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PELVE
MUSCULOS
• Região anterolateral
• Fáscia – formação fibrosa que rodeia estruturas anatômicas, podendo formar grupos ou separa-
las
• Longitudinal e superficial
• Cintado, situado lateralmente a linha medial e se estende da parte anteroinferior do tórax até o
púbis (entre a espinha e a sínfises)
• Inserções: 5,6,7 cartilagens costais através das linguetas (lateral, media, medial,
respectivamente); apófise xifoide e corpo do púbis
• Apresentam interseções tendinosas (por isso é um musculo poli gástrico – várias divisões) – 2
acima do umbigo, 1 na linha do umbigo e 1 abaixo do umbigo.
• Vascularização: artéria mamaria interna (torácica interna) e pelas artérias epigástricas superior
e inferior e de forma acessória recebe ramas da A. Ilíaca Profunda e Epigástrica Superficial.
• Inconstante
• Inserção: na cara lateral da linha alba e no corpo do púbis entre a sínfises e a espinha
• Situado na frente do musculo reto, sua cara posterior é separada por uma folha fibrosa delgada
e sua cara anterior é separada da pele e do tecido subcutâneo por uma capa anterior da vaina
do musculo reto do abdômen.
• Fascículos: superiores são horizontais, inferiores e posteriores são verticais e médios são
oblíquos.
• Inserções: borde inferior das 7 ou 8 ultimas costelas pelas digitações que formam uma linha
dentada que se entrecruzam com os músculos serrato anterior e dorsal ancho; ½ anterior da
crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba.
• Inervação: através da cara profunda pelos 2 últimos nervos intercostais e pelos nervos
iliohipogastrico e ilioinguinal.
• Fibras: se cruzam em X com as do musculo externo do abdome; suas fibras são obliquas até em
cima, a frente e lateralmente.
• Inserções: apófises espinhosas das últimas vertebras costais (L2 – L5); ¾ da crista ilíaca; EIAS;
1/3 lateral do ligamento inguinal e 3 últimas costelas e 10º cartilagem costal.
• Inervação: através da cara profunda pelos 2 últimos nervos intercostais e pelos nervos
iliohipogastrico e ilioinguinal.
• Vascularização: 6 ultimas artérias intercostais e as artérias lombares
• Inserções: cara medial das 6 ultimas costelas; apófises transversas desde a T12 até a L5; ¾
anteriores da crista ilíaca e 1/3 lateral do ligamento inguinal.
• Inervação: através da cara superficial pelos 2 últimos nervos intercostais e pelos nervos
iliohipogastrico e ilioinguinal.
• Linha alba: é um cordão fibroso aponeurotico que vai da apófise xifoide até o a sínfise
púbica e se forma pelos entrecruzamentos das aponeuroses dos músculos anchos.
• Linha de Douglas (linha arcuada): linha de transição entre a parte abdominal e inferior
do abdômen.
• Abdominal: a) anterior: ap. do obliquo maior e folha anterior do obliquo menor; b) posterior:
ap. do transverso e folha posterior do obliquo menor.
*LINHA DE DOUGLAS*
DIVISÕES DO ABDOMEN
Supramesocólico
Inframesocólico
CAVIDADE ABDOMINAL E SISTEMA DIGESTIVO INFRADIAFRAGMÁTICO
• Sistema Digestivo: esôfago abdominal, estomago, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) e
intestino grosso (cego, colón, reto e canal anal)
PERITONEO
• É uma membrana serosa que tapiza as paredes da cavidade abdominal e os órgãos que contém.
• Essas folhas se continuam sem qualquer marco de diferença, entre elas existe a cavidade
peritoneal.
• Importante para definir intra ou extra-abdominal
FORMAÇÕES PERITONEAIS
• MESO: une órgão a parede, formado por 2 folhas, contém vasos, nervos, linfáticos e tecido
adiposo. Exemplos: Mesocolontransverso, Mesentério do Intestino Delgado (é só 1 em forma de
leque), Mesoapendice, Mesociego e Mesosigmoideo. Todo órgão que meso é MÓVEL.
• Ligamento: une órgão a órgão e órgão a parede, não contem vasos, pode ser 1 ou 2 folhas, é um
meio de fixação do órgão. Exemplos: falciforme do fígado, frenocólico, hepatogástrico,
esplenocólico.
• Eplipones/omento: une órgão a órgão, formado por 2 folhas e contem vasos. Exemplos: Maior
(curvatura maior do estomago até colón transverso), Menor (une fígado a estomago) e
Gastroesplênico.
• Fondos de saco: pontos mais declives da cavidade peritoneal. Exemplos: vesico-uteral, útero-
retal em mulheres e vesico-retal (Douglas) nos homens.
AORTA ABDOMINAL
• É a parte mais distal da aorta propriamente dita, começa na altura do diafragma, junto ao borde
inferior da T12 e termina nas artérias ilíacas comuns, ao nível da L4.
• Suas ramas são: colaterais parietais – A. Frênica Inferior, A. Lombar, A. Sacra Média
(inconstante); colaterais viscerais – Tronco Celíaco, A. Suprarrenal Média [irriga rim e glândula
suprarrenal], A. Renais, A. Mesentérica Superior [todo intestino delgado mais metade direita do
intestino grosso – cego, apêndice, colon ascendente e ½ do colon transverso], A. Gônadica
(testicular/ovaria), A. Mesentérica Inferior [metade esquerda do intestino grosso (colon
descendente, metade esquerda do colon transverso, colon sigmoide e reto]; terminais – A. Ilíaca
Comum, Ilíaca Externa e Interna.
TRONCO CELÍACO
• Se origina na cara anterior da aorta abdominal, por baixo da sua travessia diafragmática
• Suas ramas terminais são: A. Gástrica Esquerda (ou Coronária Estomáquica) que irriga o
estômago e o esôfago; A. Esplênica que irriga o baço, pâncreas e estômago e a A. Hepática
Comum que se bifurca em: Hepática Própria (Gástrica direita) e irriga fígado, vias biliares e
estômago e A. Gastroduodenal que irriga pâncreas, duodeno e estômago.
• Termina no átrio direito onde possui uma válvula insuficiente, a Válvula de Eustáquio
• Seus afluentes são: viscerais – V. Hepática, V. Suprarrenal direita, V. Renal, V. Gônadica direita;
parietais – V. Frênica Inferior e V. Lombares.
• É o maior sistema porta do corpo e transporta o sangue dos órgãos abdominais para o fígado.
• O retorno venoso do intestino é feito por duas veias, a veia mesentérica superior que drena o
intestino delgado, estomago e parte do cólon e a mesentérica inferior que drena o intestino
grosso. A mesentérica inferior reúne-se com a veia esplénica (veia que vem do baço) antes desta
se anastomosa com a veia mesentérica superior para formar a veia porta. Esta veia, por sua vez,
recebe a veia gástrica e a pré-pilórica pouco antes de atingir o hilo hepático. No fígado a veia
porta ramifica-se em vénulas e posteriormente capilares que se continuam por uma outra rede
de capilares que se reunindo vão formar vénulas e veias para terminar na VCI.
• Veia Esplênica + Veia Mesentérica Inferior = Tronco Esplenomesaraico
ESTÔMAGO
• Configuração externa: porção vertical, porção horizontal, dois bordes e dois orifícios: o cárdias e
o pilórico.
• Porção vertical: a) fundus gástrico – ou tuberosidade maior, em seu interior apresentar ar,
sendo assim chamado de bolsa de ar gástrico. É a parte mais alta e larga do estomago, a parte
mais elevada recebe o nome de fornix gástrico (polo superior); b) cuerpo gástrico – tem forma
cilíndrica, aplanado da frente até atrás e bem limitado por seus bordes; c) extremidade inferior
– ou tuberosidade menor.
• Curvatura menor: é mais grossa que a maior, por ela chegam os vasos e nervos mais
importantes, podemos considera-la como hilio gástrico.
• Piloro: marcado pelo esfíncter pilórico (anel de musculo liso que abre ou fecha o orifício)
• Muscular: grossa, com três planos de fibras musculares lisas: superficial ou longitudinal,
média – circulares e profundas – diagonais ou obliquas;