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12/05/2019 Transtorno de personalidade antissocial (TPAS) - Transtornos psiquiátricos - Manuais MSD edição para profissionais

MANUAL MSD

Versão para Pro ssionais de Saúde


Profissional / Transtornos psiquiátricos / Transtornos de personalidade

Transtorno de
personalidade
antissocial (TPAS)
Por Lois Choi-Kain, MD, Assistant Professor of Psychiatry,
Harvard Medical School; Medical and Program Director,
Gunderson Residence of McLean Hospital; Director, McLean
Borderline Personality Disorder Training Institute

Transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por um padrão generalizado de


descaso com as consequências e direitos dos outros. O diagnóstico é por critérios clínicos. O
tratamento pode incluir terapia cognitivo-comportamental, medicamentos antipsicóticos e
antidepressivos.

(Ver também Visão geral dos transtornos de personalidade.)

Pessoas com transtorno de personalidade antissocial cometem atos ilegais, fraudulentos,


exploradores e imprudentes para ganho pessoal ou prazer e sem remorsos; eles podem fazer
o seguinte:

Justificar ou racionalizar seu comportamento (p. ex., achar que perdedores merecem
perder, tomar cuidado com o número um)

Culpar a vítima por ser tola ou impotente

Ser indiferente aos efeitos exploradores e prejudiciais de suas ações sobre os outros

A incidência relatada varia, mas provavelmente é de 1 a 3,6% da população em geral. É mais


comum entre homens do que entre mulheres (6:1), e há um forte componente hereditário. A
prevalência diminui com a idade, sugerindo que os pacientes podem aprender ao longo do
tempo a mudar seus comportamentos mal-adaptativos e tentar construir uma vida.

Comorbidades são comuns. A maioria dos pacientes também apresenta abuso de drogas (e
cerca de metade das pessoas que usam drogas atende os critérios para transtorno de
personalidade antissocial). Pacientes com transtorno de personalidade antissocial muitas

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vezes também têm transtorno de controle de impulsos, transtorno de déficit de


atenção/hiperatividade ou transtorno de personalidade borderline.

Etiologia
Tanto fatores genéticos como ambientais (p. ex., abuso durante a infância) contribuem para o
desenvolvimento do transtorno de personalidade antissocial. Um mecanismo possível é
agressividade impulsiva, relacionada com o funcionamento anormal do transportador de
serotonina. Desprezo pela dor dos outros durante a primeira infância foi associada ao
comportamento antissocial durante a adolescência tardia.

O transtorno de personalidade antissocial é mais comum em parentes de primeiro grau de


pacientes com o transtorno do que na população em geral. O risco de desenvolver esse
transtorno aumenta tanto em filhos adotivos como biológicos dos pais com o transtorno.

E se transtorno de conduta acompanhado por déficit de atenção/hiperatividade se


desenvolve antes dos 10 anos de idade, o risco de desenvolvimento do transtorno de
personalidade antissocial durante a idade adulta é maior. O risco de transtorno de conduta
evoluir para transtorno de personalidade antissocial pode ser maior quando os pais abusam
ou negligenciam o filho ou são inconsistentes quanto à disciplina ou em estilo parental (p. ex.,
alternar entre cordial e apoiador para insensível e crítico).

Sinais e sintomas
Pacientes com transtorno de personalidade antissocial podem expressar seu descaso pelos
outros e pela lei destruindo propriedade, assediando outros ou roubando. Eles podem
enganar, explorar, fraudar ou manipular as pessoas para conseguir o que querem (p. ex.,
dinheiro, poder, sexo). Eles podem usar um pseudônimo.

Esses pacientes são impulsivos, não planejam com antecedência e não consideram as
consequências para a segurança deles mesmos ou dos outros. Como resultado, eles podem
de repente trocar de emprego, casa ou relacionamento. Eles podem dirigir em alta velocidade
e embriagados, às vezes levando a acidentes. Eles podem consumir quantidades excessivas
de álcool ou usar drogas ilegais que podem ter efeitos nocivos.

Pacientes com transtorno de personalidade antissocial são social e financeiramente


irresponsáveis. Eles podem trocar de emprego sem um plano para conseguir outro. Eles
podem não procurar emprego quando as oportunidades estão disponíveis. Eles podem não
pagar suas contas, empréstimos, ou pensão alimentícia.

Esses pacientes são muitas vezes facilmente irritados e fisicamente agressivos; eles podem
começar lutas ou abusar do cônjuge ou parceiro. Nas relações sexuais, eles podem ser
irresponsáveis e explorar seu parceiro e não conseguirem permanecer monogâmicos.

Não há remorso pelas ações. Pacientes com transtorno de personalidade antissocial podem
explicar suas ações culpando aqueles que eles prejudicam (p. ex., eles mereciam) ou a forma
como a vida é (p. ex., injusta). Eles estão determinados a não serem intimidados e fazem o
que eles acham que é melhor para si mesmos a qualquer custo.
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Esses pacientes não têm empatia pelos outros e podem ser desdenhosos ou indiferente aos
sentimentos, direitos e sofrimento dos outros.

Pacientes com transtorno de personalidade antissocial tendem a ter uma opinião elevada de
si mesmos e podem ser muito teimosos, autoconfiantes ou arrogantes. Eles podem ser
charmosos, volúveis e verbalmente superficiais em seus esforços para conseguirem o que
querem.

Diagnóstico
Critérios clínicos (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition
[DSM-5])

Para o diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial, os pacientes devem ter


desprezo persistente pelos direitos dos outros, como mostrado por ≥ 3 dos seguintes:

Desprezar a lei, indicado por atos repetidamente cometidos que são motivo de detenção

Ser enganador, indicado por mentiras repetidas, uso de pseudônimos ou enganar os


outros para ganho pessoal ou prazer

Agir impulsivamente ou não planejar com antecedência

Ser facilmente irritado ou agressivo, indicado por brigas físicas constantes ou agreção a
outros

De forma imprudente desprezam sua segurança ou a segurança dos outros

Agir consistentemente de forma irresponsável, indicado por deixar um emprego sem


planos para outro ou não pagar contas

Não sentir remorso, indicado pela indiferença ou racionalização da agreção ou maus-


tratos de outros

Além disso, os pacientes devem ter evidências de que um transtorno de conduta está
presente desde os 15 anos de idade. O transtorno de personalidade antissocial é
diagnosticado apenas em pessoas ≥ 18 anos.

Diagnóstico diferencial

O transtorno de personalidade antissocial deve ser diferenciado do seguinte:

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Transtorno por abuso de drogas: determinar se a impulsividade e irresponsabilidade


resultam do uso de drogas ou do transtorno de personalidade antissocial pode ser
difícil, mas é possível com base em uma revisão do histórico do paciente, incluindo
histórico inicial, para verificar se há períodos de sobriedade. Às vezes, o transtorno de
personalidade antissocial pode ser diagnosticado mais facilmente após um transtorno
coexistente de uso de droga ser tratado, mas transtornos de personalidade antissocial
podem ser diagnosticados mesmo quando o transtorno de uso de drogas está presente.

Transtorno de conduta: transtorno de conduta tem um padrão generalizado


semelhante de violação de normas sociais e leis, mas o transtorno de conduta deve
estar presente antes dos 15 anos de idade.

Transtorno de personalidade narcisista: pacientes são igualmente exploradores e não


têm empatia, mas eles tendem a não ser agressivos e enganosos como ocorre no
transtorno de personalidade antissocial.

Transtorno de personalidade borderline: pacientes são igualmente manipuladores,


mas fazem isso para que sejam cuidados, em vez de para conseguir o que querem (p.
ex., dinheiro, poder), como ocorre no transtorno de personalidade antissocial.

Tratamento
Em alguns casos, terapia cognitivo-comportamental, estabilizadores do humor e
antidepressivos

Não há evidências de que qualquer tratamento específico resulte em uma melhoria de longo
prazo. Assim, o tratamento visa alcançar outro objetivo a curto prazo, como evitar
consequências legais, em vez de mudar o paciente. Manejo de contingência (i. e., dar ou
recusar o que os pacientes querem com base em seus comportamentos) é indicado.

Pacientes agressivos com impulsividade proeminente e afeto variável podem se beneficiar do


tratamento com terapia cognitivo-comportamental ou medicamentos (p. ex., lítio, valproato,
ISRSs). Antipsicóticos podem ajudar, mas há menos evidências para sua utilização.

Última revisão/alteração completa janeiro 2016 por Lois Choi-Kain, MD

© 2019 Merck Sharp & Dohme Corp., subsidiária da Merck & Co., Inc., Kenilworth, NJ, EUA

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