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Texto Áureo
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da
escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce
por amargo!". Is 5.20
Verdade Aplicada
CONCLUINDO
Os Seis Ais. Esses "ais" aplicam as ideias da parábola que aparece nos
vss. 1-7. O profeta mostra aqui como Judá pôde ser comparada a uvas
venenosas, ou seja, frutos maus. Entre o segundo e o terceiro "ais" (vss.
13-17) é descrita a consequência desses pecados. Perversões, rebeliões,
omissões, negligência em fazer o bem óbvio, violência, injustiça
flagrante — essas eram as coisas das quais o povo de Judá
habitualmente se ocupava. Em outras palavras, a massa inteira estava
pútrida.
O Primeiro Ai (5.8-10)
5.10 E dez jeiras de vinha não darão mais do que um bato. Além
disso, outro julgamento divino pesaria sobre aqueles judeus
gananciosos. Suas terras produziriam pouquíssimo, porquanto Yahweh
não lhes permitiria um lucro decente. Um vinhedo com dez jeiras de
vinhas produziria a minúscula produção de um bato (menos de 23
litros) de vinho. Ademais, um ômer de sementes produziria um efa de
grãos, ou seja, cerca da décima parte da quantidade de sementes
plantadas. O ômer tinha cerca de 370 litros, e o efa cerca de 37 litros. A
colheita das uvas e dos grãos não compensaria o trabalho investido, e
isso seria uma reprimenda divina contra a maneira ilegal e gananciosa
pela qual as terras tinham sido adquiridas.
O Segundo Ai (5.11-12)
O Terceiro Ai (5.18-19)
O Quarto Ai (5.20)
5.20 Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal. Os que
chamavam ao mal bem, e ao bem mal, não poderiam escapar à
retribuição divina por estarem andando no teto, de cabeça para baixo.
Eles chamavam a luz de trevas, e as trevas, de luz. Também pensavam
que o doce é amargo, e que o amargo é doce. Eram esses que removiam
os marcos da terra e mudavam os sinais de beira de estrada para que
apontassem na direção errada, a fim de confundir os viajantes e assim
fazê-los viajar por longo tempo na direção errada. Este versículo aborda
a depravação de homens que perderam sua compreensão moral,
tornando-se especialistas em perverter as coisas. Naturalmente, a
legislação mosaica era o guia dos homens (ver Dt 6.4 ss.), mas aqueles
homens há muito tinham abandonado a lei.
Existem indivíduos tão saturados pelo mal que são apenas isso,
perversos. São cínicos acerca de qualquer coisa realmente boa. Para
eles, o que funciona é que é bom. São ateus práticos ou, talvez, ateus
tanto práticos quanto teóricos. Na vida deles não há lugar para Deus. E
por certo Deus nunca os orienta. A consciência deles está fora das
"influências divinas". As dez tribos do norte chegaram a preferir a
adoração aos ídolos no território de Dã, ao culto a Yahweh em
Jerusalém. Judá, bem na cidade de Jerusalém, à sombra do templo de
Salomão, seguira curso semelhante.
O Quinto Ai (5.21)
O Sexto Ai (5.22,23)
5.22,23 Ai dos que são heróis para beber vinho. O profeta deu uma
lista representativa dos tipos de pecadores que controlavam as coisas
em Judá e em Jerusalém. Ele proferiu seis "ais" contra os beberrões,
que aceitavam suborno. Já vimos como ele repreendeu os beberrões nos
vss. 11 e 12. Esses, em sua maior parte, faziam parte da classe dos
alcoólatras, que viviam festejando. Mas aqui temos governantes, juízes e
príncipes bêbados, que se envolviam em suborno e traição. O profeta,
usando de forte ironia, chamou-os de "heróis da garrafa", conforme se
diria hodiernamente. Eram homens fortes, bem entendido, fortes na
bebedeira, e não em atos heroicos de qualquer sorte. Não eram heróis
de um bom governo nem homens valentes nos campos de batalha, que
estivessem combatendo pela pátria. No entanto, ocupavam posições de
mando que usavam para tornar-se cada vez mais ricos. Receber
suborno era o principal meio de iludir seus semelhantes.
- A família rica, não importa o quanto seus membros sejam depravados, vencerá
todos os desafios.
- Ninguém precisa trabalhar, todos podem ficar dentro de casa o dia todo
transando ou tramando golpes.
Não perca mais esse trabalho social da Rede Globo, já na telinha da TV, todos os
dias após a nova novela das 20:00, onde uma mulher de meia idade transa sem
compromisso com vários homens e a madrinha de casamento já está cometendo
adultério com o noivo da amiga, como forma de promover a luta social contra o
adultério pré-nupcial.
Nos sentimos menores, quando vemos nos locais de trabalho, aquele colega que
nada faz ou faz apenas a sua obrigação é promovido por conta de outras coisas,
como agrados, mexericos, usar um trabalho ou ideia sua como dele, isto é
perceptível no trabalho, estes funcionários que seriam maus exemplos, passam a
ser "seguidos" ou copiados por outros funcionários, que também querem
alcançar um posto mais alto na hierarquia da empresa e passam a se utilizar dos
mesmos expedientes, antes condenados e agora aceitos como parte do "jogo".
O bom funcionário será "capacho do chefe" e o negligente será exemplar. O
cônjuge infiel será bem-visto e o fiel será subestimado.
Os valores cristãos estão sendo cada vez mais esquecidos pela sociedade
brasileira. Um dos maiores desafios da igreja em nossos dias é viver os valores
que estão na Bíblia. Percebemos que com o passar do tempo os inimigos de
Deus crescem e como não podem mais atacar e matar a Jesus Cristo que
ressuscitou, eles atacam aquilo que o Senhor nos deixou como herança, que são
seus ensinamentos, Palavras e até mesmo suas atitudes pessoais que ficaram
guardadas na memória daqueles que testemunharam os fatos históricos e
marcantes que estão narrados na Bíblia.
1. Lei/referência básica.