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O que é um disjuntor e como ele funciona

O disjuntor é um dispositivo eletromecânico que tem a função de


proteger as instalações elétricas em casos de pico de corrente,
sobrecarga e curto-circuito.

Basicamente, o disjuntor monitora e controla a corrente elétrica,


interrompendo imediatamente sua circulação em caso de picos que
ultrapassem o considerado adequado.
Uma característica do disjuntor, é a sua capacidade de poder
ser rearmado manualmente, depois de interromperem a corrente em
virtude da ocorrência de uma falha.

Para que serve o disjuntor na instalação elétrica

O disjuntor serve para proteger os elementos existentes no circuito


caso ocorra uma corrente de pico maior que o limite suportado pelo
mesmo.

Uma falha na eletricidade de uma casa ou apartamento, pode colocar


todos os circuitos em perigo, ainda que eles não façam parte do
mesmo ambiente.

Uma das formas mais simples de evitar esse problema


é organizando a rede elétrica em circuitos e com a colocação de
disjuntores nos circuitos.

Como funciona o disjuntor

Todo disjuntor possui uma corrente máxima suportada, e passando


dessa corrente eles interrompem a passagem de corrente no circuito.

Assim que a corrente elétrica que passa por ele ultrapassa o seu valor
nominal, ele interrompe o circuito impedindo o fornecimento de energia
para as cargas do circuito.

Além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de


dispositivos de manobra.

Eles funcionam como interruptores normais que permitem interromper


manualmente a passagem de corrente elétrica.

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Os 3 tipos de disjuntores mais comuns em
instalações elétricas

Antes de falar sobre os tipos de disjuntores, gostaria de abordar algo


importante sobre a classificação dos tipos de disjuntores.

Em uma instalação elétrica os disjuntores podem ser classificados


como disjuntor unipolar, para circuitos que são de uma única fase,
como tomadas e iluminação em circuitos com 127 V ou 220 V.

Temos também o disjuntor bipolar para circuitos que são de duas


fases, usados em torneiras elétricas e chuveiros com 220 V.
E por último, temos o disjuntor tripolar que é usado em circuitos que
são de três fases, como usado em motores com 220 V ou 380 V.

Agora, nós iremos conhecer outros tipos de disjuntores muito usados


em instalações elétricas residenciais e comerciais que são o térmico,
magnético e termomagnéticos.

Disjuntor térmico

O disjuntor térmico tem como função principal a de proteger os


condutores contra os sobreaquecimentos provocados
pelas sobrecargas prolongadas na instalação elétrica.

Esse tipo de disjuntor é bastante utilizado como precaução


contra incêndios, e é acionado de uma maneira diferente em relação
aos demais componentes.

Em contrapartida, não é muito preciso e dispõe de um tempo de reação


relativamente lento, não sendo possível o seu uso para proteção
contra curto circuitos.

Disjuntor magnético

O disjuntor magnético funciona baseado no eletromagnetismo, onde


uma variação de corrente elétrica que atravessa as espiras de uma
bobina, assim, gera o campo magnético.

Esse campo magnético, quando atinge uma determinada força, atrai


magneticamente um contato que interrompe o circuito.

Assim, quando a corrente passa do máximo do disjuntor, a bobina cria


um campo magnético que desarma o disjuntor.

A grande vantagem é a velocidade de interrupção instantânea, que


permite esse disjuntor na proteção de curto circuitos.

Disjuntor termomagnético

O disjuntor termomagnético conhecido também como magnetotérmico,


é uma junção do disjuntor térmico e magnético.

Esse é o dispositivo mais seguro e mais usado hoje em dia nas


instalações elétricas residenciais e comerciais.
Este tipo de disjuntor atua com a função de manobra para abertura e
fechamento voluntário do circuito.

Nele contém a proteção contra sobrecarga que atua como no disjuntor


térmico, e a proteção contra curto-circuito, que atua como no disjuntor
magnético.

Este disjuntor possui duas funções importantes, e ainda se torna mais


barato quando comparado ao disjuntor magnético.

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Curva de disjuntores na instalação elétrica

Já que estamos falando de disjuntores, não poderíamos de deixar de


falar sobre um elemento importante que é a curva de disparo.

A curva de disparo ou ruptura do disjuntor é o tempo em que o


disjuntor suporta uma corrente acima da corrente nominal por
determinado tempo.

Os disjuntores têm uma margem de tolerância para esse pico, e para


cada tipo de carga foi estipulado uma curva de ruptura para o disjuntor
e essas curvas foram separadas em categorias.
Podemos classificar os disjuntores pelas suas curvas de desarme ou
disparo, e essas curvas são: B, C e D.

Disjuntor de curva B

Estes disjuntores são utilizados para realizar a proteção de


equipamentos que possuam alguma característica resistiva.

Alguns exemplos são os aquecedores, chuveiros elétricos, fornos


elétricos, tomadas, lâmpadas incandescentes, entre outros.

A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua corrente de


ruptura está compreendida entre 3 e 5 vezes a corrente nominal.

Neste caso, um disjuntor de 10 A nesta curva deve operar quando sua


corrente atingir entre 30 A a 50 A.

Disjuntor de curva C

O disjuntor de curva C é ideal para as cargas de característica indutiva,


ou seja, máquinas de lavar roupas, lâmpadas fluorescentes, motores
elétricos, entre outros.

O disjuntor de curva C tolera de 5 a 10 vezes a mais em relação à


corrente nominal, e o disjuntor para ar-condicionado é um exemplo
desse tipo de variação.

Neste caso, um disjuntor de 10 A nesta curva deve operar quando sua


corrente atingir entre 50 A a 100 A.

Disjuntor de curva D

Já o disjuntor de curva D é mais indicado para as cargas que contam


com grande corrente de partida.

Um grande exemplo da necessidade desse tipo de disjuntor é para


os transformadores de baixa tensão.

O disjuntor de curva D, no entanto, tolera de 10 a 20 vezes a mais em


relação à corrente nominal.

Normalmente, os disjuntores residenciais não são de curva D, pois


esses são mais comuns em indústrias, lembrando que essa tolerância
é para o pico de corrente e não para o uso contínuo.
Na dúvida sempre consulte os catálogos dos fabricantes para
características próprias das marcas.

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Como fazer o dimensionamento do disjuntor


passo a passo
Para que possamos fazer o dimensionamento dos disjuntores
no projeto elétrico, é preciso que a instalação já tenha sido
devidamente dividida em circuitos de utilização.

Neste caso abordado, nós iremos aproveitar o mesmo projeto de uma


residência que foi publicado em um artigo aqui no blog.

No artigo, nós ensinamos como fazer a correta divisão de circuitos


elétricos em uma residência, se você ainda não viu, peço que leia este
artigo.

Calculando a potência total de cada circuito

O primeiro passo que fizemos para o dimensionamento do disjuntor foi


o levantamento da potência total de cada circuito da instalação.

Nossa residência, tem dois circuitos de iluminação, sendo social e de


serviço, sete circuitos de tomadas de uso geral e três circuitos de
tomadas de uso específicas, um total de 12 circuitos.

A previsão de cargas da instalação, foi feita conforme a norma NBR


5410, com a descrição dos equipamentos básicos usados na
residência.
Veja na tabela abaixo como ficou os circuitos e a previsão de cargas
nos circuitos de iluminação, tomadas e tomadas de uso específico.

No circuito 3 para tomadas de uso geral (TUG’S), a potência total, ou


seja o somatório de todas as potências foi de 900 VA e assim por
diante.
Agora nosso próximo passo é fazer o cálculo de corrente elétrica de
cada circuito da nossa residência.

Calculando a corrente de cada circuito

A fórmula P=UxI permite o cálculo da corrente, desde que os valores


da potência e da tensão sejam conhecidos.

Para achar o valor da corrente, basta dividir os valores conhecidos, ou


seja, o valor da potência pela tensão.

Veja neste exemplo, no circuito 3 temos a potência total do


circuito de 900 VA e a tensão no valor de 127 V.

Substituímos os valores da tensão e da potência na fórmula, temos


que a corrente deste circuito será de 7,1 A.
Para facilitar o entendimento, realizamos todos os cálculos na tabela
abaixo, veja só como ficou o preenchimento da nossa tabela.

Dimensionando o número de circuitos agrupados

Para descobrir os circuitos agrupados, consultei a planta com a divisão


dos circuitos elétricos, e o caminho que cada circuito percorreu.
Por exemplo, no circuito 3 nós agrupamos três tipos de circuitos,
sendo eles o circuito da sala, o circuito do dormitório 1 e o circuito
do hall.

Esses circuitos agrupados representam uma potência de 900 VA,


dentro do limite da norma NBR 5410, que seria no máximo de 1270
VA por circuito.

Este método é mais fácil para determinar o dimensionamento de


disjuntores em instalações residenciais, veja como ficou a tabela
resumida.

Calculando a corrente nominal do disjuntor

Já temos o valor da corrente de cada circuito e já sabemos o número


de circuitos agrupados, nosso objetivo agora é conhecer o valor
da corrente nominal do disjuntor.

Para descobrir qual o disjuntor correto para o circuito, basta relacionar


na tabela abaixo a coluna de circuitos agrupados por eletroduto e qual
a corrente do circuito.

Por exemplo, no circuito 3, nós encontramos a corrente no circuito


de 7,1 A e ele possui 3 agrupamentos de circuito.

Consultando a tabela acima, vimos que o disjuntor mais apropriado ou


próximo a este valor, será o disjuntor de 10 A.
Agora veja em uma versão resumida, como ficou o dimensionamento
dos disjuntores e as seções dos condutores conforme a tabela.

Correção do dimensionamento dos condutores

Todo os disjuntores já estão dimensionados corretamente, porém


precisamos revisar com a NBR 5410 e verificar para cada circuito,
a seção mínima exigida para os condutores.
Observe na tabela abaixo sobre descrição dos tipos de circuitos de
iluminação e dos circuitos de força, há algo importante que
precisamos abordar sobre a seção dos condutores.

A NBR 5410 estabelece que a seção mínima para condutores de


circuitos de iluminação deve ser de 1,5 mm² e a seção mínima para
condutores de força deve ser de 2,5 mm².

Neste caso, todo os circuitos de força da nossa instalação devem ser


corrigidos para 2,5 mm² e não 1,5 mm² como está na tabela, essa é
uma exigência da norma.

Os circuitos de iluminação permanecem inalterados, pois já estão


adequados, conforme a norma, e o circuito 3 até o circuito 10 serão
corrigidos para 2,5 mm².

Mas, o que fazer quando a seção encontrada na tabela for superior a


da norma?
Neste caso, deve prevalecer o maior valor de seção mínima, assim
como fizemos no circuito 11 e o circuito 12.

Agora veja na tabela abaixo como ficou a correção dos condutores


conforme exigido pela norma NBR 5410.

Tabela dimensionamento dos disjuntores

Fizemos as correções dos condutores com as seções corrigidas


conforme a exigência da norma.
Agora veja como ficou a tabela de dimensionamento com os tipos,
curvas e quantidade de pólos de disjuntores.

Para os disjuntores dos circuitos de iluminação foi adotada a curva C, e


para os circuitos de tomadas nós iremos utilizar curva B.

Nos circuitos de tomadas de uso específico como o chuveiro


adotamos a curva B, por ser um circuito resistivo.
No circuito 11 para área de serviço será utilizado disjuntor com curva
C, como exemplo a máquina de lavar, e no circuito 12 da torneira
elétrica temos o disjuntor de curva B.

O tipo de disjuntor adotado foi disjuntor termomagnético para proteção


de curto circuitos e sobrecarga com IDR, que falaremos mais adiante.

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Como dimensionar o disjuntor aplicado no
quadro medidor

Para que possamos dimensionar o disjuntor do quadro medidor, é


necessário saber a potência total instalada e o tipo de sistema de
distribuição da companhia de eletricidade.

Nós já iniciamos este passo no artigo anterior sobre divisão de


circuitos elétricos, se tiver alguma dúvida, leia o artigo novamente.
Fazendo a soma da potência de iluminação social (620 VA) com a
iluminação de serviço (480 VA), teremos uma potência total de
iluminação de 1080 VA.

Fazendo o somatório com todas as tomadas de uso geral, teremos


a potência total das tomadas no valor de 6900 VA.

Para as tomadas de uso específico, a potência total é de 12100 W,


contabilizando o valor da potência da geladeira (não esqueça).

Levantamento da potência total

Para obter a potência total da instalação é necessário calcular a


potência ativa e somar as potências ativas.

Aplicando o fator de potência 1,0 a potência de iluminação temos a


potência ativa de 1080 W e aplicando o fator de 0,8 a potência das
tomadas de uso geral temos a potência ativa de 5520 W.

Por último, temos as tomadas de uso específico, neste caso não é


necessário aplicar o fator de potência, pois este já tem uma potência
ativa de 12100 W.

Ao realizar o somatório das potências ativas de iluminação, tomadas e


tomadas de uso específicas, teremos a potência ativa total da
instalação de 18700 W.

Dimensionando o disjuntor do medidor


Para dimensionar o disjuntor aplicado no quadro medidor, nós iremos
utilizar a potência total instalada e o tipo de sistema de distribuição da
companhia de eletricidade.

A nossa potência total instalada é 18700 W e segundo a tabela abaixo


da norma NTU-1 da concessionária ELEKTRO, o sistema de
distribuição será estrela com o aterramento do neutro.
Consultando a tabela 1 da NTU-1, vimos que a nossa potência da
instalação de 18700 W ou 18,7 KW está na faixa entre 15<C<20.

Como 18,7 KW é maior que 15 KW e menor do que 20 KW, então a


corrente nominal do disjuntor será de 70 A.

O tipo de fornecimento, conforme o valor da potência total instalada,


será bifásico a três fios, sendo duas fases e um neutro com tensão
127 V e 220 V.

Lembrando que as normas das concessionarias, o nome ou até as


categorias da instalação são revisadas e alteradas constantemente,
procure a última versão no site da empresa.

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Como dimensionar o disjuntor geral

Para dimensionar o disjuntor geral do nosso projeto


elétrico corretamente, nós criamos um passo a passo para facilitar o
entendimento.

Passo 1

No passo 1, temos que para calcular o circuito de distribuição, é


necessário somar os valores das potências ativas de iluminação e
tomadas de uso geral.
A potência ativa da iluminação é 1080 W somado com a potência ativa
das tomadas de uso geral que é 5520 W, teremos um total de 6600 W.

Agora, vamos recorrer a tabela abaixo de fatores de demanda para


iluminação e pontos de tomadas de uso geral.
Observando a tabela, vimos que a potência encontrada de 6600 W
está compreendida entre 6001 a 7000, logo o fator de demanda deverá
ser 0,40.

Este cálculo serve para dimensionar o disjuntor para uma corrente


mais próxima da média de utilização, garantindo assim uma melhor
proteção e seletividade.

Lembrando que os fatores de demanda que estão sendo usados


nestes cálculos, foram disponibilizados em tabelas
pelas concessionária ELEKTRO, em suas normas de distribuição.

Passo 2

No passo 2, fizemos a multiplicação do potência ativa de iluminação e


tomadas de uso geral (6600 W), pelo fator de demanda encontrado
que é 0,40, o resultado foi 2640 W.

Passo 3

No passo 3, nosso objetivo é encontrar o fator de demanda para as


tomadas de uso específico, por isso vamos recorrer a outra tabela
específica a esse tipo de circuito.

Nossa instalação possui quatro circuitos de tomadas específicas,


sendo o chuveiro, torneira elétrica, geladeira e máquina de lavar.

Analisando a tabela abaixo, vimos que uma instalação de tomadas de


uso específico com quatro circuitos, deve ter um fator de demanda de
0,76.

Aplicando o fator de demanda de 0,76 sobre a potência ativa total


dessas tomadas específicas (12100 W), encontramos o valor de 9196
W.
Passo 4

No passo 4, depois que já fizemos a correção das potências ativas


com o fator de demanda, basta somar todos os valores encontrados.

A soma da potência ativa de iluminação e tomadas de uso geral (2640


W) com a potência ativa das tomadas de uso específico (9196 W),
será 11836 W.

Passo 5

Nosso último passo agora, será dividir o valor obtido de 11836 W


pelo fator de potência médio de 0,95, obtendo assim o valor procurado
da potência do circuito de distribuição que será 12459 VA.

De posse da potência do circuito de distribuição, nosso objetivo agora


é calcular a sua corrente.

Cálculo da corrente do circuito de distribuição

Para encontrar o valor da corrente do circuito de distribuição, basta


usaremos a seguinte fórmula P=UxI.

Neste caso, temos o valor da potência de distribuição de 12459 VA, e o


valor da maior tensão que temos na instalação, que é 220 V.

Substituindo os respectivos valores na fórmula, iremos encontrar


a corrente do circuito de distribuição no valor de 56,6 A.

Observando novamente a tabela com os disjuntores, nosso disjuntor


geral será provavelmente de 70 A, ou próximo encontrado no
mercado.

A classe do disjuntor geral será a maior classe entre as mencionadas,


neste caso, será classe C.

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Como dimensionar o interruptor ou o disjuntor
DR no projeto elétrico

Dimensionar o dispositivo DR é determinar o valor da corrente


nominal e da corrente diferencial-residual nominal de atuação.

O objetivo é garantir a proteção das pessoas proteger pessoas e


os animaiscontra os efeitos do choque elétrico seja por contato direto
como indireto
Estes dispositivos diferenciais são obrigatórios segundo a NBR 5410,
mas infelizmente não é do conhecimento de todos os profissionais de
eletricidade.

Diferenças entre IDR e DDR

Primeiro, gostaria de responder a uma dúvida muito comum sobre a


diferença entre o IDR e o DDR.

O IDR é a abreviação de interruptor diferencial residual ou


popularmente chamado de apenas DR.

Este interruptor é conectado junto ao disjuntor do circuito, e atua


somente em casos de corrente de fuga, e não de curtos circuitos.

Se houver uma corrente de fuga superior a 30 mA na


instalação elétrica, o circuito será desarmado automaticamente.

E o DDR é a abreviação de disjuntor diferencial residual, uma versão


mais completa que funciona como disjuntor e também atua em casos
de corrente de fuga.

Qual escolher DDR ou IDR para o nosso projeto elétrico

Dando prosseguimento ao dimensionamento


desse dispositivo DR nosso projeto elétrico, temos que observar
alguns detalhes.

Em nosso projeto, não será permitido usar um disjuntor DR de 25 A,


por exemplo, em circuitos que utilizem condutores de 1,5 mm² e 2,5
mm².

Nossa solução será utilizar uma combinação de disjuntor


termomagnético com o interruptor diferencial residual.

Mas o que diz a norma sobre o IDR

A NBR 5410 estipula as condições mínimas necessárias para um


funcionamento adequado e seguro das instalações de baixa tensão.

Neste caso, mais especificamente no item 5.1.3.2.2 é discutido sobre


a obrigatoriedade do uso de IDRs nos seguintes casos:

 Em circuitos que sirvam de ponto de utilização situados em


locais que contenham chuveiro ou banheira.
 Em circuitos que alimentem tomadas situadas em áreas
externas à edificação.
 Em circuitos que alimentem tomadas em áreas internas que
possam vir a alimentar equipamentos nas áreas externas.
 Em circuitos que sirvam de pontos de utilização situados
em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagem e
demais dependências internas molhadas ou sujeitas à lavagem.

Por fim, a NBR 5410 não especifica a obrigatoriedade deste dispositivo


por ponto, por circuito ou por grupo de circuito.

Mas vale lembrar, que não é recomendada a utilização de apenas um


IDR para toda instalação elétrica residencial.

Dimensionando o IDR passo a passo


Para escolher o interruptor diferencial residual (IDR) corretamente,
devemos observar a corrente nominal dos disjuntores
termomagnéticos.

De um modo geral, as correntes nominais típicas disponíveis no


mercado, seja para disjuntores DR ou interruptores DR são: 25, 40, 63,
80 e 100 A.
Veja como ficou a tabela abaixo com os respectivos valores
da corrente nominal do disjuntor e a corrente nominal mínima do IDR.

Por exemplo, no circuito 1 nós dimensionamos um disjuntor


termomagnético com corrente nominal de 10 A.

Neste caso, conforme a tabela, nós usaremos um interruptor


diferencial residual com corrente nominal de 25 A.

Por fim, fizemos uma tabela resumo com o dimensionamento dos


interruptores diferenciais residuais dos circuitos do nosso projeto
elétrico.

Classe de dispositivos DR

Pra fechar com chave de ouro, precisamos agora definir a classe do


nosso dispositivo DR, mas precisamos saber qual é a ideal.
Existem 4 tipos de classes para dispositivos DR, e todos eles são
interruptores diferenciais exclusivamente para instalações de corrente
alternada.

A diferença encontra-se no tipo de correntes de fuga que são capazes


de detectar.

Os dispositivos de classe AC, são capazes de detectar apenas fugas


de corrente alternada e são utilizados em instalações elétricas
residenciais, comerciais e prediais.

Mas também podem ser encontrados em instalações


elétricas industriais de características similares.

Já os dispositivos de classe A, são capazes de detectar fugas de


corrente alternada e correntes alternadas com componente contínua
(contínuas pulsantes).

Geralmente geradas por cargas não lineares, como por


exemplo, retificadores de onda (tipo Ponte de Wheatstone).

E os dispositivos de classe B, são capazes de detectar fugas de


corrente alternada, corrente alternada com componente contínua
(contínuas pulsantes) e correntes contínuas puras.

Esse é o tipo de dispositivo ideal para


variadores trifásicos, inversores, ascensores, equipamentos médicos e
UPS.

Por fim, temos a classe SI, para corrente alternada e contínuas


pulsadas super imunizado.

Essa classe foi concebida para manter uma rede de segurança e


uma continuidade de serviço ótima nas instalações com perturbações.

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