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FACULDADE PIAGET

Curso de Nutrição

Ana Karen Machado Amancio


Deise Cristina Munhoz Gomes
Hector Ferri Barradas
Karla Grazyelle
Nilma Aparecida Machado
Rita de Cássia Alves da Rocha
Tamires Ramos Barbieri

POLÍTICAS PÚBLICAS – VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Suzano-SP
2019
FACULDADE PIAGET
Curso de Nutrição

Ana Karen Machado Amancio


Deise Cristina Munhoz Gomes
Hector Ferri Barradas
Karla Grazyelle
Nilma Aparecida Machado
Rita de Cássia Alves da Rocha
Tamires Ramos Barbieri

POLÍTICAS PÚBLICAS – VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Trabalho solicitado pela Faculdade


Piaget, dentro do Curso de Nutrição,
como exigência parcial para aprovação na
matéria de Políticas Públicas, ministrada
pela Professora Ms. Angélica Freitas.

Suzano-SP
2019
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

OBJETIVO 5

METODOLOGIA 7

RESULTADOS 8

DISCUSSÃO 10

COMPETÊNCIAS DOS NÍVEIS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL 11

CONCLUSÃO 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
4

INTRODUÇÃO

A Vigilância Sanitária (VISA) é a forma mais complexa de aplicação e


entendimento da saúde pública, pois suas ações, de origem preventiva, ultrapassam
todas as práticas sanitárias: Promoção, proteção, recuperação e reabilitação da
saúde. A vigilância sanitária atua sobre fatores de risco associados aos produtos,
insumos e serviços relacionados com a saúde, com o ambiente em que se está
inserido e o local de trabalho, com a circulação internacional de transportes, cargas
e pessoas. Os conhecimentos e práticas da Vigilância Sanitária se situam num
campo de integração com várias disciplinas e áreas do conhecimento humano, como
química, farmacologia, epidemiologia, engenharia civil, sociologia política, direito,
economia política, administração pública, planejamento e gerência, biossegurança,
bioética entre outras. (ROZENFELD, 2000).

No Brasil, até 1988, o Ministério da Saúde definia a vigilância sanitária como


"um conjunto de medidas que visam elaborar, controlar a aplicação e fiscalizar o
cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário relativo a portos,
aeroportos e fronteiras, medicamentos, cosméticos, alimentos, saneantes e bens,
respeitada a legislação pertinente, bem como o exercício profissional relacionado
com a saúde." (MS, 1988)

A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, chamada Lei Orgânica da Saúde,


organiza o Sistema Único de Saúde e definiu a Vigilância Sanitária como "um
conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir, ou prevenir riscos à saúde e de
intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de ser viços de interesse da saúde."
(ROZENFELD, 2000).

A VISA se encontra, portanto, no âmbito da colaboração e integração das


relações sociais de produção-consumo e tem sua atuação vinculada ao
desenvolvimento científico e tecnológico e a um conjunto de processos que
ultrapassam o estado, o mercado e também a sociedade. (COSTA, 2009).
5

No Brasil, diversas cidades e regiões já contam com um serviço de vigilância


sanitária bem organizado e responsável por ações de rotina para proteger e
promover a saúde da população (BRASIL, 2002).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, realiza a gestão de todo


serviço de vigilância sanitária, que atua no nível federal (BRASIL, 2002).

O Ministério da Saúde, dentro da sua área de atuação, ao elaborar as


portarias 1428 de 26/12/1993 e 326 de 30/7/1997, estabelecem as orientações
necessárias para inspeção sanitária por meio da verificação do Sistema de Análise
de Perigo e Ponto Crítico de Controle (APPCC) da empresa produtora e de serviços
de alimentos e os aspectos que devem ser levados em conta para a aplicação de
boas práticas de fabricação (BPF). (AKUTSU ,2005)
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OBJETIVO

O principal objetivo desse trabalho é destacar e contextualizar os principais


programas e ações no âmbito nacional, estadual e municipal na área da vigilância
sanitária, elaborando uma análise crítica sobre essas ações, destacando os pontos
positivos e negativos a serem melhorados.
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METODOLOGIA

Neste trabalho foi realizado um estudo do tipo exploratório-descritivo, através


de levantamento de dados nas bases eletrônicas como LILACS, BIREME, SCIELO,
entre outras bibliotecas virtuais, buscando artigos originais, referente ao período de
2000 até os dias atuais, sendo encontrado mais de 20 artigos científicos. Após
realizar uma leitura prévia, foram selecionados 5 artigos que condiziam realmente
com o assunto pesquisado. Além dos artigos científicos, foram consultadas as
principais legislações e portarias vigentes no âmbito da vigilância sanitária.
8

RESULTADOS

O profissional nutricionista é responsável em autorizar a abertura de


empresas de serviços de alimentação, sendo um profissional específico para atuar
nas áreas que envolvam alimentos. Possui a função de fiscalizar e inspecionar os
estabelecimentos de serviços que trabalhem e possuem contato com a alimentação,
seja no âmbito municipal, estadual ou federal (BOOG, 2008). Por exemplo, os
principais treinamentos e cursos de boas práticas e manipulação de alimentos, são
liderados por um nutricionista, para todos aqueles que são responsáveis ou
comercializam alimentos na cidade de Suzano.

Atuando na área da Vigilância Sanitária, utiliza-se normalmente as diretrizes


da ANVISA, código sanitário estadual 10083/98, portaria CVS5/13, decreto-lei
1026/69, e portarias municipais.

Na resolução CFN nº 600 de 25/02/2018, consta que é de responsabilidade


de um profissional em nutrição, a elaboração de um Procedimento Padrão de
Higiene Operacional (também conhecido pela sigla PPHO), cuja implantação e
coordenação deve ficar a cargo de um profissional registrado. Este é, por exemplo,
que define onde, como, quando e quem executará cada uma das ações designadas
na unidade que está sendo atendida.

É possível observar que quando o poder público adota uma nova norma ou
lei sanitária e fiscaliza a sua aplicação, está praticando a ação de implementar o
poder da vigilância sanitária, afetando as regiões, gerando impactos municipais,
estaduais e nacionais (ANVISA, 200). Principais riscos que ANVISA toma conta no
âmbito federal:

 Riscos ambientais: água (consumo e mananciais hídricos), esgoto, lixo


(doméstico, industrial, hospitalar), vetores e transmissores de doenças
(mosquitos, barbeiro, animais), poluição do ar, do solo e de recursos
hídricos, transporte de produtos perigosos, etc.
9

 Riscos ocupacionais: processo de produção, substâncias, intensidades,


carga horária, ritmo e ambiente de trabalho;

 Riscos sociais: transporte, alimentos, substâncias psicoativas, violências,


grupos vulneráveis;

 Riscos iatrogênicos: (decorrentes de tratamento médico e uso de serviços


de saúde) medicamentos, infecção hospitalar, sangue e hemoderivados,
radiações ionizantes, tecnologias médico-sanitárias, procedimentos e
serviços de saúde

 Riscos institucionais: creches, escolas, clubes, hotéis, motéis, portos,


aeroportos, fronteiras, estações ferroviárias e rodoviárias, salão de beleza,
saunas, etc. (ANVISA, 2002)

O governo, segundo a constituição, possui o objetivo de promover e proteger


a saúde da população. Para isso, ele define quais serão as regras, as normas e
procedimentos que devem ser considerados e respeitados na produção, uso e
circulação de produtos que apresentam algum tipo de risco para a saúde das
pessoas. (BRASIL, 2002)

O transporte de alimentos, por exemplo, deve ser feito em tais condições que
protejam o produto de deterioração ou contaminação e, por conseguinte, protejam a
saúde daqueles que vão consumir. São muitos os riscos que devem ser controlados
e considerados pela Vigilância Sanitária. (COSTA, 2009)

Segundo OLIVEIRA e DALLARI (2011), um fator extremamente importante na


aplicação e desenvolvimento da vigilância sanitária tanto na esfera federal, estadual
quanto municipal, são os grandes conselhos ou conferências participativas
desenvolvidas com a população. Essas reuniões são realizadas com a população
normalmente e representantes dos principais órgãos responsáveis pela saúde em
geral, onde a sociedade pode sugerir ideias e estratégias que abordem qualquer
assunto relacionado ao estado de saúde do meio inserido. Através dos discursos
analisados por esse estudo, os conselheiros (representantes da população, no caso)
10

reconheceram a importância do processo de formulação da Política Municipal de


Vigilância Sanitária.

Com a formulação dessa política, as aplicações e atuações da vigilância


sanitária começariam a ter mudanças primariamente nos municípios, como uma
espécie de teste, sendo aprovado, seguiria para a esfera estadual, e assim para a
federal, caso tenha sucesso, para a aplicação em todo o território nacional.
(OLIVEIRA e DALLARI, 2011)

Segundo MARINS e ARAÚJO (2016), uma das estratégias que podem ser
utilizadas para uma maior divulgação sobre a vigilância sanitária é a elaboração de
materiais educativos. Com uma ampliação do conhecimento da sociedade no
assunto, as chances da participação social aumentam bastante, e como já foi notado
nos estudos avaliados, essa participação é essencial na evolução e aprimoramento
do setor.

Buscar essa interação com a população atualmente é algo que está mais
simples do que antigamente, pois vem-se observando um crescente interesse
público nos temas relacionados a alimentação, nutrição e saúde, principalmente.
Com isso, as mídias ampliam as divulgações sobre as informações de possíveis
doenças crônicas não transmissíveis. (DCNTs) (SANTOS e FILHO, 2002)

DISCUSSÃO

A vigilância sanitária, principalmente no âmbito municipal, precisa se apropriar


dos conselhos de saúde como espaços públicos capazes de legitimar e dar
transparência às suas ações, discutindo as necessidades da coletividade
democraticamente com a sociedade, sendo possível, dessa forma, construir a
cidadania ao mesmo tempo em que se assegura o direito à proteção da saúde,
contando diretamente com a participação pública, que assim, gerará potenciais
melhorias direcionadas para as principais áreas e populações.

No Brasil, as atividades de vigilância sanitária são competências do SNVS –


O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil, que se encontra ligado ao
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Sistema Único de Saúde (SUS), atuando de maneira integrada e descentralizada em


todo o território nacional, desenvolvendo ações estratégicas no sistema de saúde,
regulação sanitária das atividades relacionadas ao ciclo produção/consumo de bens
e serviços de interesse da saúde, da esfera privada e pública.

Mesmo com consideráveis avanços, a Anvisa e o SNVS necessitam passar


por avaliações constantes em relação a eficácia de seus fundamentos teóricos e
práticos de seus modelos; do mesmo modo que precisa ser planejado e estruturado
minuciosamente, tendo como referência básica o SUS, para que possa superar as
dificuldades e deficiências existentes.

A Vigilância Sanitária (VISA) tem como objetivo promover e proteger a saúde


da população e serem capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e
interceder nos problemas sanitários consequentes do meio ambiente, da produção,
da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

Temos em discussão que a vigilância sanitária só não tem um trabalho tão


completo, que englobe mais suas funções que está ligada completamente a saúde
pública e todos os seus aspectos, por conta da falta de recursos no setor.

COMPETÊNCIAS DOS NÍVEIS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL EM


RELAÇÃO À VIGILÂNCIA SANITÁRIA

A Lei Orgânica da Saúde, Lei Federal 8.080, estabeleceu, no artigo 15, as


atribuições comuns da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, entre essas
pode-se destacar a elaboração de normas técnicas específicas, de normas
reguladoras de atividades do setor privado e de normas técnico-científicas de
promoção, proteção e recuperação da saúde, implicando o uso das competências
das entidades estatais para legislar sobre as atribuições informadas anteriormente.
Combinando-se as competências atribuídas a União, Estados, e Municípios com as
atribuições comuns e os objetivos gerais do SUS, enunciados na Constituição
Federal e na Lei Orgânica da Saúde, e levando em conta o esquema de limites para
o exercício dessas competências pelas entidades estatais. (ANVISA, 2002)
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Em relação a vigilância sanitária, incluindo o poder de polícia administrativa, chega-


se ao consenso que:

 A União se limita a expedir normas gerais sobre o sistema nacional de


Vigilância Sanitária, definindo-o e coordenando-o em todo o território
nacional;

 Os Estados têm o poder-dever de coordenar e, em caráter


complementar, executar ações e serviços de Vigilância Sanitária e de
saúde do trabalhador, suplementando, nesses setores, a legislação
sobre normas gerais expedidas pela União;

 Os Municípios podem, na medida dos interesses predominantemente


locais, suplementar a legislação federal e estadual no tocante à
aplicação e execução de ações e serviços de Vigilância Sanitária.

Principais pontos positivos observados: O interesse da sociedade nos


assuntos que englobam a vigilância aumentou atualmente, gerando uma maior
participação; Integração multidisciplinar e multisetorial para o desenvolvimento de
estratégias e políticas públicas na área da vigilância sanitária; Aumento da
preocupação por parte dos governos e municípios para garantir uma saúde primária
digna.

Principais pontos negativos observados: Falta de recursos impactam


diretamente nas políticas desenvolvidas, que acarreta uma defasagem em sua
cobertura, seja em âmbito municipal, estadual ou federal; Grande parte da
população ainda não tem noção da importância da vigilância sanitária na prevenção
e manutenção da saúde, levando um descaso indireto, que prejudica o setor saúde;
Dificuldade na hora de executar as estratégias elaboradas, pois após desenvolve-las
é necessário que passe por diversas aprovações e mudanças que ás vezes acabam
sendo barradas, ou até mesmo totalmente modificadas, perdendo seu real sentido.
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CONCLUSÃO

Após as leituras dos artigos e legislações chega-se à conclusão de que para


exercer com maestria a vigilância sanitária, são necessárias diversas ações
multidisciplinares (Química, Nutrição, Engenharias, Farmácia, Biologia, Geografia e
etc.) e multisetoriais (Municipal, Estadual, Federal),

Através de um conjunto de ações direcionadas, é possível eliminar, diminuir


ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do
meio ambiente, produção, circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde abrangendo o controle de bens de consumo que direta ou
indiretamente se relacionem com a saúde, compreendendo todas as etapas e
processos de produção ao consumo.

O controle das prestações de serviços que se relacionam direta ou


indiretamente com a saúde, são fundamentais na saúde pública e epidemiológica,
sendo assim, um trabalho em conjunto de ações para principalmente a prevenção
primária à saúde.

Finalizamos assim que o trabalho abordado colaborou muito para termos um


olhar diferenciado e entender como a vigilância sanitária trabalha e impacta na
saúde pública, englobando assim um aspecto diferenciado e inovador para esta
área.
14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AKUTSU, R. C; BOTELHO, R. A; CAMARGO, E. B; SÁVIO, K. E. O; ARAÚJO, W. C.


Adequação das boas práticas de fabricação em serviços de alimentação Revista de
Nutrição, Campinas, 18(3):419-427, maio/jun., 2005.

BOOG, M. C. F. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da


alimentação saudável. Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 33-42,
jan./jun. 2008

BRASIL, ANVISA. Cartilha de vigilância sanitária, cidadania e controle social.


Brasília, agosto de 2002

COSTA, E. A; AITH, F; MINHOTO, L. D. Vigilância Sanitária: temas para debate -


Salvador: EDUFBA, 2009.

MARINS, Bianca Ramos; ARAUJO, Inesita Soares de. “Materiais educativos de


vigilâncias sanitárias: perfil de produção e circulação no tema dos alimentos. ”
Trab. educ. saúde, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 137-154, mar. 2016. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-
77462016000100137&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 17 abr. 2019.

OLIVEIRA, Ana Maria Caldeira; DALLARI, Sueli Gandolfi. “Vigilância sanitária,


participação social e cidadania. ” Saúde soc., São Paulo, v. 20, n. 3, p. 617-624,
set. 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
12902011000300008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 17 abr. 2019.

ROZENFELD, S. Fundamentos da Vigilância Sanitária. - Rio de Janeiro: Editora FIO


CRUZ, 2000.

RESOLUÇÃO CFN Nº 600, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2018.


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SANTOS, Karina M. O.; FILHO, Antônio A. B. “Fontes de informação sobre


nutrição e saúde utilizadas por estudantes de uma universidade privada de
São Paulo. ” Revista de Nutrição, Campinas, v. 15, n. 2, p. 201-210, 2002.

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