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(Produzido pelo grupo de Físico-química do Depto.

de Química do CCEN/UFPA)

JNTRODUÇÃO

O estudo dos fenômenos naturais pela elaboração de modelos matemáticos e a medida de sua
adequação à realidade é a finalidade das aulas práticas de ciências naturais, que constituem, na
realidade, o efetivo exercício do método científico. Durante as aulas práticas o estudante
aprende a reduzir a oposição entre o real e o possível e encontrar a região mista, a
chamada região do provável: medida de uma grandeza e teoria das incertezas, por exemplo.
Tal é a função específica das aulas práticas no desenvolvimento do pensamento científico do
estudante.

AULAS PRÁTJCAS: OBJETJ OS

Para possibilitar as operações do experimentado r sobre o real, um mínimo de aquisições


tecnológicas é necessário. O estudante deve se familiarizar com os aparelhos de medida, as
unidades, as ordens de grandeza, etc.

Para alguns dos fenômenos o estudante já possui modelos adquiridos durante os estudos p ré-
universitários: tanto a adequação dos modelos à realidade como o "campo do possível",
acessível a partir dos mesmos, serão estudados na medida das possibilidades oferecidas pelos
equipamentos disponíveis nos laboratórios.

O caráter transmissível do conhecimento científico bem como o aspecto gregário do trabalho


científico serão postos em evidência por meio de experiências realizadas em grupos.

MEDJDAS

3.1. Jtrodução à oção de medida

Fazer uma medida é comparar duas grandezas de mesma espécie, uma sendo conhecida e a
outra desconhecida: medida de comprimento com uma escala, por exemplo. Geralmente esta
comparação consiste em associar o conjunto de grandezas da mesma natureza a um espaço
vetorial unidimensional. A escolha de uma unidade corresponde à defi nição do número que
mede uma certa grandeza deste conjunto não é outra coisa que a determinação da componente
(na verdade componente contra variante) de um vetor particular do espaço considerado.

A comparação direta não é sempre possível; em conseqüência deve-se considerar uma relação
(lei física) entre a grandeza a ser medida e outras grandezas conhecidas ou mensuráveis
diretamente. Fazer uma medida consiste em "cercar" um valor verdadeiro Vv. Assim se pode
entender porque um valor medido só tem sentido qu ando acompanhado de sua incerteza que
representa o intervalo de confiança que se pode atribuir ao resultado.

Antes de fazer uma medida, é necessário questionar sobre:


a natureza da grandeza a ser medida.

a escola dos métodos e aparelhos, em função da precisão desejada.

Para isso é importante falar sobre a natureza da grandeza física, os métodos de medida e as
qualidades dos instrumentos de medida.

A atureza da gradeza física

Antes de começar uma medida, é importante conhecer bem a grandeza cujo valor é pr ocurado
(unidade, ordem de grandeza, estabilidade no tempo e no espaço, etc.) Essa grandeza pode ser
mal definida em função de um parâmetro exterior que varia:

Gradeza física mal defiida por atureza: A espessura de uma tábua de madeira não é tão
bem definida como a espessura de uma peça metálica retificada. A medida, com precisão, do
volume de um sólido de forma qualquer nem sempre é possível com um instrumento que
permite a medida das dimensões (paquímetro, por exemplo). Em certos casos é inútil procura r
medir com uma precisão melhor do que permita a definição da grandeza física considerada.

Gradeza física fução dos parâmetros exteriores: Chama-se "parâmetros exteriores"


qualquer causa (temperatura, pressão, campo elétrico, campo magnético, tempo, tipo de
aparelho utilizado, etc.) que pode afetar o valor da grandeza física. Por exemplo, uma variação
de temperatura de 50 ºC produz uma variação de valor de uma resistência. Um amperímetro e
um voltímetro introduzidos num circuito perturbam os valores das c orrentes e das d.d.p.

Os métodos de medida

Quando uma medida relativa (comparação de uma grandeza desconhecida com uma grandeza
conhecida da mesma espécie) é impossível, deve -se usar uma relação entre a grandeza estudada
e outras grandezas mensuráveis, isto é uma lei física.

Definir um sistema de unidades consiste em escolher um certo número de grandezas básicas


materializadas por padrões físicos. As outras unidades são determinadas a partir de leis, uma
vez fixado o valor dos coeficientes numéricos ainda n ão determinados pela experiência. O
sistema mais utilizado no mundo é o Sistema Internacional de Unidades, estabelecido em
convenções internacionais.

O sistema internacional (SI) tem 6 unidades fundamentais: o metro, o quilograma, o segundo, o


ampère, o kelvin e a candela.

Qualidades dos istrumetos de medida

Para se utilizar um instrumento de medida algumas de suas características podem ser


importantes, como, por exemplo, seu peso, seu volume, o tipo de alimentação, o princípio de
funcionamento, a facilid ade de instalação, a confiabilidade, etc. Mas as características mais
importantes são aquelas que definem os vínculos entre o instrumento e a grandeza que ele
mede.

O itervalo de mesuração: Um termômetro clínico, por exemplo, possui um intervalo de


mensuração entre 34 e 52 ºC. Este intervalo pode ser limitado por causa das "grandezas de
influência" que modificam as características do instrumento e que são geralmente mencionadas
pelo fabricante (temperatura, campo elétrico, campo magnético, etc.)

Sesibilidade: Quanto mais facilmente um instrumento detecta pequenas variações da


grandeza que ele mede tanto mais sensível ele é. Exemplo: se uma balança só for
desequilibrada com uma carga maior ou igual a 0,01 grama, sua sensibilidade é 0,01 grama.

Fieza: A fineza se refere à influência do aparelho de medida sobre a grandeza sendo medida.
Exemplo: A resistência interna de um voltímetro produz um desvio que modifica a d.d.p.
medida. A fineza de um instrumento é boa quando sua reação sobre a medida é pequena, isto é,
despezível em comparação à precisão da medida.

Rapidez de resposta. A rapidez de resposta de um instrumento de medida é a qualidade que


expressa sua aptidão de seguir as variações temporais de um grandeza física medida. Esta
rapidez é limitada pelas massas, momento de inércia, viscosidade dos fluidos, capacidades
caloríficas e elétricas, indutância e as correntes induzidas.

Fidelidade: A fidelidade de um instrumento é caracterizada pela reprodutibilidade de suas


medidas.

4. UTJLJAÇÃO E ESTUDO DAS MEDJDAS ATRA S DE PROCEDJMENTOS


ESTATÍSTJCOS.

A execução de uma série de medidas constitui o primeiro passo no exame de um determinado


fenômeno natural. A seguir os resultados obtidos devem ser organizados, interpretados e
criticados a partir de um tratamento estatístico. Este geralmente permite a extração de maior
número de informações e de conclusões mais realistas sobre o fenômeno estudado. Desse
modo, são apresentadas a seguir, algumas noções elementares sobre o tratamento estatístico dos
dados experimentais.

Algarismos sigificativos

São os algarismos necessários para expressar os resultados obtidos, durante um experimento


científico, com a mesma precisão que as medidas realizadas.

Algarismos exatos

Constituem os algarismos de uma leitura que estão isentos de qualquer dúvida ou estimativa.

Algarismos icertos

Constituem-se, os algarismos de uma medida que estão sujeitos a estimativas. O último


algarismo significativo, e apenas ele, deve ser incerto. A soma, divisão ou multiplicação de um
algarismo incerto com algarismos exatos é um algarismo incerto.

5. OPERADOR SOMATÓRJO SJMPLES

É uma forma prática de se abreviar expressões matemáticas, com um número muito grande de
termos.


±      
 


±       
 


, sendo C uma constante.


   

±       ±   ±   ± 
   

Ë. ERROS

A análise do erro num resultado numérico é fundamental. Os dados disponíveis são raramente
exatos, pois são baseados em experiências ou estimativas. Os processos numéricos empregados
na obtenção dos resultados, introduzem erros dos seguintes tipos:

Erro sistemático

É devido, principalmente, a fatos independentes do operador, por exemplo, um aparelho com


escala mal padronizada. Os erros sistemáticos são constantes em grandeza e sinal, nunca se
compensam e podem ser eliminados, em parte, usando -se um aparelho de boa qualidade e
padronizando-o da melhor maneira possível.

Erros acidetais ou idetermiados

É o erro devido ao operador. Estes erros são variáveis em grandeza e sinal e se compensam
quando o número de medidas é grande. Quando se repete uma medida os erros acidentais
geralmente não conservam a mesma magnitude e o mesmo sinal. Em conseqüência, com a
ajuda de cálculos aproximados, de informações suficientes sobre as características dos
instrumentos utilizados e de métodos adequados, é possível então obter para uma grandeza um
conjunto de valores no qual se admite encontrar o "valor verdadeiro".

Erros semi-acidetais

São devidos à maneira de trabalhar ou devidos à aparelhagem. Por exemplo, o esvaziamento


incompleto de um béquer. Estes erros são constantes em sinal, mas de grandeza variável.

Erro verdadeiro

É a diferença entre o valor medido de uma grandeza e o valor real

f    

Erro aparete, afastameto, discrepâcia ou resíduo

É a diferença entre o valor medido e o valor mais provável.


f     

. CUR A DE DJSTRJBUJÇÃO DE ERROS

Quando se dispõe de uma série muito numerosa de medidas de uma grandeza, pode -se
construir uma curva de erros ou curva de probabilidades de Gauss.

A curva de Gauss resulta do registro dos valores das medidas Xi na abscissa, enquanto na
ordenada se assinala a freqüência Ni em que o mesmo resultado ocorre.

No caso de um instrumento de medida cuja precisão não permite detectar as flutuações da


grandeza medida (instrumento sensível às flutuações) basta levar em conta a precisão do
instrumento para determinar a incerteza na medida. No caso contrário é preciso efetuar várias
medidas e calcular o valor médio provável. O valor médio da grandeza X possui um domínio
de incerteza u X > 0 chamado de INCERTEZA ABSOLUTA e determinado a partir da
precisão dos instrumentos ou a partir das medidas repetidas.

Seja um gráfico (figura acima) da probabilidade de se obter o valor verdadeiro de uma


grandeza . Obtém-se uma curva em forma de sino e simétrica em relação ao valor verdadeiro
de  indicado por  na figura (isto para um grande número de medidas e só considerando os
valores aceitáveis). Mostra-se que a probabilidade de se obter um valor Xe exterior ao intervalo
   e    é dado pela razão entre a área cinza na figura e a área total sob a curva
da mesma figura.. É determinando um valor considerado para esta probabilidade (em geral
10%) que se escolhe . Deste modo, o valor Xe medido se encontra entre    e
  , com uma probabilidade igual a 90%.

A incerteza absoluta permite então a definição do conjunto de valores entre os quais se encontr
o valor verdadeiro, pois         .

A incerteza absoluta não ressalta a perfeição de uma medida pois medir um comprimento de 1
metro com incerteza de 1 centímetro não apresenta a mesma dificuldade que medir um
comprimento da ordem de 10 km com a mesma incerteza: este última medida requer uma
aparelhagem muito mais precisa, por isto introduz-se a incerteza relativa que é a razão entre a
incerteza absoluta u X e o valor absoluto X da medida. Ela caracteriza a precisão da medida, é
independente das unidades escolhidas e é sempre positiva.
Nos exemplos citados no parágrafo anterior temos as incertezas relativas de -1/100 e
1/106 respectivamente. Diz-se que a segunda medida é 10,000 vezes mais precisa que a
primeira.

Postulados de Gauss:

A probabilidade de se encontrar ou cometer um erro compreendido entre os valores  e


   é uma função de .

Entre os espaços de  a  a probabilidade de se cometer um erro é igual a 1, isto é, existe


a certeza do erro.

O valor mais provável (VMP) de uma grandeza medida N vezes é a média aritmética das
medidas realizadas.

São iguais as possibilidades de se cometer erros com o mesmo valor absoluto desde que sejam
de sinais contrários.

Com base nos postulados acima e traçando-se um gráfico no qual as abscissas sejam
proporcionais aos valores das medidas Xi e a ordenada proporcional às frequências, obtém a
curva em forma de sino. A expressão analítica da referida curva é:

     !"!
e

onde K e h são constantes a determinar. Nota-se que quando x é igual a zero, tem-se F(x) = K
ou seja, K é ordenada máxima, a qual representa o número de medidas que não diferem do
valor mais provável.

Freqüêcia e probabilidade - Teorema de Berouille

Freqüêcia: É a razão entre o número de vezes que um evento determinado ocorreu pelo
número de vezes que poderia ter ocorrido.

Probabilidade: É a razão entre o número de eventos favoráveis pelo número de eventos


possíveis.

Teorema de Berouille: Quando o número de eventos tende para o infinito a freqüência tende
para a probabilidade

8. PARÂMETROS ESTATÍSTJCOS

Uma série de dados contém informações que podem ser traduzidas através de alguns
parâmetros classificados abaixo:

Medidas de dispersão - Desvio padrão e amplitude

Medidas de situação - Média, moda, mediana

Medidas de simetria
Medidas de achatamento

Média aritmética simples.

Quando o número de medidas da mesma grandeza é grande, o resultado mais comum de tais
medidas, isto é, a tendência "central", é dada pela média aritmética das medidas.

    
 
‫ܯ‬±  #±#    
$

Média aritmética poderada

&   &   & 


& 
‫ܯ‬±  #±# %$     
$

onde & é o "peso" ou número de vezes que ocorreu o resultado observado

Mediaa

É o valor de variável que divide o conjunto de observações em duas partes iguais.

Moda

É o valor da variável que corresponde à observação mais freqüente, isto é, o valor da variável
cuja freqüência é máxima.

Erro absoluto e erro relativo

Numa medida expressa na forma 7,25 V 0,03, o valor V 0,03 representa o erro sobre o valor
absoluto da medida. Esse erro é independente do valor absoluto da medida.

O erro relativo é definido como sendo a fração do erro cometido na medida. Ele depende do
valor absoluto da medida.

Exemplos: ¢  ' ( ( f  ( (¢  )((  ( )*

Combiação de erros

Quando uma quantidade de "a" pode ser somente medida indiretamente a partir de medidas "b"
e "c", uma boa aproximação dos erros sobre "a" é dada por:

Se   + '  , o erro absoluto sobre "a" é a soma dos erros absolutos sobre b e c.

Se   + ou   + o erro relativo sobre "a" é a soma dos erros relativos sobre b e c.

alor mais provável de uma gradeza

É a média das medidas encontradas , desde que mereçam a mesma confiança. Mesma confiança
significa execução de medições pelo mesmo observador, mesmo instrumento e mesmo método.
Qualificação das medidas:

Exatas: Quando o erro sistemático é pequeno. A exatidão da medida indica quão próximo o
valor médio experimental está próximo do valor verdadeiro.

Precisas: Quando o erro acidental é pequeno. A precisão de uma medida tem duplo
significado; referindo-se à reprodutibilidade de uma medida e ao número de algarismos
significativos envolvidos com segurança na referida medida.

A exatidão de um método científico será tanto maior quanto menor o erro constante.

Uma vez calculadas as estimativas dos parâmetros estatísticos necessários para caracterizar a
exatidão e a precisão, é necessário ainda saber interpretar os dados colhidos a fim de poder
esclarecer certas questões como as enumeradas a seguir. Assim, se a média de uma série de
observações diferir algo do valor verdadeiro, será necessário verificar se a di ferença
simplesmente reflete a flutuação dos erros indeterminados ou deve ser atribuída a um erro
constante.

Desvio e erro médio

Como o erro de uma medida é difícil de ser determinado, porque o "valor verdadeiro"
raramente é conhecido, é necessário definir um erro de tal modo que não seja necessário o
conhecimento desses "valores verdadeiros". Isto é feito utilizando -se o conceito de desvio.

Quando se toma a média aritmética como valor real, pode-se fazer um exame crítico dos
resultados, começando pela verificação do desvio Di ou pelo afastamento que cada medida
apresenta em relação à média aritmética. Assim:

Onde X barrado é a média aritmética.

O erro médio u desvio médio, Dm, é a média aritmética do valor absoluto do desvio. Para N
medidas:

,Ÿ -    ,Ÿ - ,Ÿ -


Ÿ   
$

Desvio -Padrão e Erro Provável

A qualidade de uma medida é dada conhecendo-se o desvio-padrão, Ds, que dá uma idéia de
quanto a medida difere da média, e o erro provável, P, que são definidos pelas relações:

Ds = V  n D2

N e P = Ds / N

Para um número de medidas igual ou superior a cinco:


Ds = V  n(Xi - média)2

Para um pequeno número de medidas, inferior a cinco:

Ds = V  nDi2

N-1

O resultado das medidas é dado por:

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