POLÍMEROS

PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
 A técnica usada para o processamento de um polímero depende
basicamente:

1. Do material ser termoplástico ou termofixo;

2. Da temperatura na qual ele amolece (no caso de material

termoplástico);

3. Da estabilidade química (resistência à degradação oxidativa e à

diminuição da massa molar das moléculas) do material a ser processado;

4. Da geometria e do tamanho do produto final.

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 Os materiais poliméricos normalmente são processados em temperaturas
elevadas (> 100 ºC) e geralmente com a aplicação de pressão.

 Os termoplásticos amorfos são processados acima da temperatura de

transição vítrea e os semicristalinos acima da temperatura de fusão.

 Em ambos os casos a aplicação de pressão deve

ser mantida durante o resfriamento da peça para que
a mesma retenha sua forma.

 Os termoplásticos podem ser reciclados.

PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
 PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
 O polímero termoplástico é aquecido, próximo ou acima da temperatura de
fusão, de modo que ele se comporte como borracha ou líquido, é então
introduzido em um molde ou em uma matriz, para se produzir a forma
desejada.
 Elastômeros termoplásticos podem ser conformados do mesmo modo.
 Nesses processos, as rebarbas e sobras podem ser recicladas e o desperdício
é minimizado.
 Um menor número de técnicas é utilizado para os termofixos, uma vez que a
reticulação tenha ocorrido eles não podem mais ser moldados.
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TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO
 Processos Contínuos
 Extrusão de filmes, extrusão de fibras

 Preenchimento de molde
 Moldagem por injeção, moldagem por compressão

 Moldagem de pré-forma
 Sopro, conformação térmica

 Moldagem gradual
 Revestimento, moldagem por rotação
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EXTRUSÃO
 Fabricação contínua de tubos, lâminas, bastões e filmes, inflados ou não, isto é,
artefatos que apresentam perfil definido. Consiste em fazer passar a massa
polimérica moldável através de matriz com esse perfil, solidificando a peça
extrudada progressivamente, por resfriamento.
 Aplicável a termoplásticos e termorrígidos. Ex. Tubos de PVC.
Extrusão de filmes

 O tubo produzido é
insuflado com ar e ao
mesmo tempo estirado
para cima em um
processo contínuo.
 O filme expande 3 vezes o
seu diâmetro original e ao
mesmo tempo é estirado
na direção longitudinal.
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INJEÇÃO

 Consiste em introduzir a composição

polimérica moldável fundida no molde,
por intermédio de pressão, fornecida
por um êmbolo.
 É o mais comum dos processos de
moldagem
 Termoplásticos. Ex.: utensílios
domésticos de PE e PS.
 O molde é fechado, a válvula é
aberta e o polímero é empurrado
para dentro do molde, pela rosca
que serve de êmbolo.

 Após a infeção, uma grande

pressão é aplicada para
compensar a retração no molde
por resfriamento
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 PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
Co-injeção
 Injetoras para co-injeção e sobreinjeção
(métodos de injeção de peças compostas
por mais de um material)
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SOPRO

 Obtenção de peças ocas através da insuflação de ar no interior de um tubo

termoplástico amolecido pré-formado (parison).

 Equipamento: extrusora ou injetora + ferramenta de sopro

 O processo consiste em expandir o parison por meio de ar comprimido ou

vapor dentro de um molde fechado, de modo que a superfície externa do
parison entre em contato com a cavidade do molde, tomando sua forma.
 Ex.: frascos de polietileno, garrafas PET, tanques de veículos
PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
 PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
Moldagem por Termoformação
 Consiste em submeter placas de materiais termoplásticos ao calor até
amolecimento, aplicando-as sobre moldes contendo orifícios nos quais se aplica
vácuo. Conforme a peça, pode-se ainda sobrepor pressão. Utilizado na
fabricação de peças descartáveis ou de grandes dimensões, pois permite o
emprego de moldes de baixo custo.
 Ex.: copos de café.
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Fiação (sem aquecimento)
1. Seca
 Obtenção de fibras partindo de solução altamente
concentrada do polímero, que é passada através de
orifícios da fieira. Formam-se filamentos viscosos que se
solidificam pela evaporação do solvente e são enrolados
em bobinas para o processamento geral de fibras.
Ex.: fibras de poliacrilonitrila.
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2. Úmida
 Obtenção de fibras partindo-se de solução aquosa alcalina do polímero que se
solidifica em meio ácido, após passar pela fieira. As fibras obtidas seguem o
processamento usual.
Ex.: fibras de rayon viscose.
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Imersão
 Obtenção de peças ocas por imersão do molde em solução viscosa ou em
emulsão de polímero.
Ex.: luvas de borracha.
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Vazamento: processo rotacional (sem pressão)

 Os polímeros podem ser vazados em moldes e solidificados neles. Os moldes

podem ser de vidro para produzir grossas chapas ou correias móveis de aço
inoxidável para o vazamento contínuo de chapas mais finas. A moldagem
rotativa é um processo especial onde a ação centrípeta força o polímero
contra as paredes do molde, produzindo uma forma fina.
Ex.: toldos.

 Nos casos em que as peças são ocas e devem ter espessura uniforme, o material
viscoso é submetido a movimentação dentro dos moldes, em máquinas próprias
processo rotacional
Ex. bolas de PVC).
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Moldagem por Compressão

 A maioria dos termofixos é formada colocando-se se o material sólido antes

da reticulação em uma matriz aquecida. A aplicação de alta pressão e o
controle da temperatura fazem o polímero fundir, preencher o molde e
endurecer.
 Ex.: pára-lamas e paineis de automóvei
 Bibliografia de polímeros
 André Lourenço Nogueira, Ricardo Antônio Francisco Machado, Rodrigo
Schlistin. Apostíla de Polímeros e Reações de polimerização. Laboratório de
Controle de Processos, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.