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Nº11
Ano: 12º
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Agradecimentos
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Indice
Agradecimentos………………………………………………………………..Pág.
Introdução……………………………………………………………………....Pág.
Fundamentação e objetivos…………………………………………………..Pág.
Conceitos
Turismo/tipos de Turismo…………………………………………………………..Pág.
Legislação………………………………………………………………………………Pág.
Projeto Prático
A região do Alentejo……………………………………………………………………Pág.
A vila do Alandroal
História…………………………………………………………………………………..Pág.
Restaurante………………………………………………………………………………Pág.
Onde Ficar…………………………………………………………………………………Pág.
Castelo do Alandroal…………………………………………………………………….Pág.
Castelo de Terena……………………………………………………………………….Pág.
Castelo de Juromenha…………………………………………………………………..Pág.
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Introdução
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Fundamentação e Objetivos
Eu escolhi fazer o meu projeto sobre a vila do Alandroal pois acho que é muito pouco falada e
visitada pelos turistas, mas no meu ponto de vista, é uma bela vila que merece ser mais
divulgada, pois possui ricas tradições, como os cantares dos reis e as peças de artesanato em
madeira de alandro e um vasto património histórico, religioso e cultural. Acredito que se isso
acontecer irá trazer turistas e muitas vantagens para a vila, contribuindo para o seu
desenvolvimento.
A vila tem os seus pontos fracos, mas se for trabalhada e desenvolvida acho que vai ficar com
mais pontos fortes do que fracos. Tem uma história antiga, pois possui numerosos vestígios
megalíticos e um templo gótico do século XIV, o Santuário de Nossa Senhora da Assunção da
Boa Nova, que está classificado como monumento nacional. O Alandroal foi elevado à
categoria de vila em 1486, por uma carta de foral atribuída pelo rei D. João II de Portugal.
Recentemente foi descoberta uma lápide com o nome do cronista Fernão Lopes, na entrada da
igreja matriz.
Os pontos fortes da vila do Alandroal são sem dúvida os seus 3 castelos. No século XIX foram
anexados ao Alandroal os antigos territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha, as
outras duas vilas deste município, cada uma com os respetivos castelos, tendo todos eles uma
história a ser contada e ainda a ser descoberta.
Este Projeto tem como objetivo dar a conhecer a vila do Alandroal e elaborar um roteiro, que
denominei “Roteiro dos três castelos” , e que pretendo apresentar ao Posto de Turismo local, à
Junta de freguesia e ao posto de turismo de Évora, apelando aos turistas em geral e aos
amantes dos castelos em particular, para visitarem a vila, tentando mostrar o que ela tem de
melhor.
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Conceitos
Turismo
Tipos de Turismo:
✓ Turismo de Negócios: Neste tipo de turismo implica que a motivação do turista seja
apenas para tratar de negócios ou que implique algo com o seu trabalho, como por
exemplo a sua participação em congressos/conferências/reuniões, cumprir
determinados deveres associados à sua profissão, entre outros, sem no entanto, visar
a obtenção de lucro com tais atividades;
✓ Turismo de Lazer: Este está associado ao Turismo de férias, o individuo procura uma
pausa ou quebra na rotina. O principal objetivo será obter um período de descanso
para repousar e recuperar energias. Exemplos: praia, termas, campo, entre outros;
✓ Turismo Misto: O Turismo Misto está envolta das viagens, cujas razões e motivações
estão relacionadas com atividades de ócio e/ou de negócios/trabalho. Isto é, utilizar
uma viagem de negócios/trabalho como impulsionadora de um período contíguo de
férias ou lazer. Exemplos: congressos, salões de vendas, feiras, incentivos entre outros;
✓ Turismo Religioso: Tal como o conceito indica, são todas as deslocações que se
baseiam em motivações associadas às crenças e necessidades religiosas dos viajantes.
Exemplos: peregrinações, promessas, retiros espirituais, entre outros;
✓ Turismo Cultural: É um tipo de Turismo que é caracterizado pela deslocação de
pessoas cujo objetivo se centra no conhecimento e contacto com um conjunto de
determinados elementos do património histórico, cultural e de identidade de um local
ou população em particular. Exemplos: museus, locais arqueológicos, monumentos,
locais ou edifícios históricos, gastronomia, tradições, entre outros.
✓ Turismo Ecológico: Ou Ecoturismo é um recente segmento dentro do Turismo de
Lazer, onde o principal propósito é desenvolver atividades em áreas naturais,
promovendo e estimulando a preservação da natureza. Exemplos: caminhadas,
exploração da fauna e flora de determinado local, entre outros;
✓ Turismo de Saúde: Cada vez mais se assiste, a deslocações humanas aliadas a
motivações de regenerar, recuperar ou melhorar a saúde e bem-estar. O conceito das
Termas voltou a estar em voga, não só através da recuperação de inúmeros hábitos e
estruturas termais mas também com a introdução de um conceito mais sofisticado do
bem-estar, os SPA’s.
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Animação Turística:
Tipos de Atividades:
✓ Percursos Pedestres
✓ BTT
✓ Canyoning
✓ Roteiros de Jipe
✓ Cano-Raft
✓ Passeios de Moto
✓ Rafting
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Perfil do animador Turístico
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Legislação
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Projeto Prático
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A região do Alentejo
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A vila do Alandroal
História
Nas terras deste concelho crescem aloendros, ou alandros, cuja madeira é usada
no artesanato local, e daí a origem do topónimo.
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Descrição
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As principais atividades do Alandroal
O alandroal nos últimos tempos tem-se destacado pela sua peixaria sendo muito
famoso o “peixe do rio” tendo havido na vila muitas amostras gastronómicas com este
peixe e também se tem destacado pela exploração de suínos que é onde se procura
mais pessoas para se trabalhar.
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Competências do Município de Alandroal na área da Educação:
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Restaurantes:
✓ A chaminé
✓ A Maria
✓ Adega dos Ramalhos
✓ Arco-íris
✓ O Central
✓ Herdade dos Barros
✓ Hortelã da Ribeira
✓ O choupal
✓ O mercado
✓ O Paraíso
✓ O quartel
✓ O tarro
✓ Pata larga
✓ Pateo de Cascalhais
✓ Pirâmides de S.Pedro
✓ Recanto do Fado
✓ Sentinela do Guadiana
✓ Zé do Alto
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Onde Ficar:
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Imagens Apelativas da vila aos Turistas
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Pontos Turísticos
✓ Castelo do Alandroal
✓ Pedra Alçada
✓ Santuário do Endovélico
✓ Pelourinho de Terena
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Ermida de Nossa Senhora da Consolação
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Alandroal: “Um conselho, três castelos”
Castelo do alandroal
Em estilo gótico, o castelo apresenta uma planta oval (na qual se inscreve um
pequeno bairro intra-muros), reforçada por três torres de planta quadrangular,
nos ângulos, e uma sólida Torre de Menagem adossada à cerca. O portão
principal (Porta Legal) é ladeado por duas torres quadrangulares, ligeiramente
avançadas (para permitir o tiro vertical sobre a entrada), ligados por uma
cortina e encimadas por ameias de remate piramidal. A Torre de Menagem, de
planta quadrangular, divide-se internamente em três pavimentos. O acesso ao
seu interior encontra-se, atualmente, entaipado. A esta torre, adossou-se, ainda
no século XIII, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, que alterada
posteriormente, hoje apresenta traços renascentistas, patentes particularmente
na abóbada artesoada. Em1744, o terraço da Igreja foi aproveitado para
edificar a Torre do Relógio. Ao castelo, em posição dominante, associava-se a
cerca da vila, de urbanismo muito simples, com uma única via (rua do Castelo)
no sentido leste-oeste, flanqueada por duas portas. A principal,
denominada Porta Legal, a leste, através da qual se acede ao adro da igreja, é
constituída por um arco gótico com corredor, flanqueada por dois torreões
quadrangulares ligados por cortina e encimados por ameias de remate
piramidal. Parte daqui a única rua que atravessa a vila e que termina na
chamada Porta do Arrabalde, a oeste, com seteiras em mármore e também
flanqueada por uma torre, onde no seu pé-direito, no exterior, foi gravada a
“vara”, medida padrão à época, para a aferição das medidas utilizadas no
comércio local. Os estudiosos apontam ainda, como marcas identificativas da
formação cultural islâmica de seu construtor, além da epigrafia anteriormente
citada, uma janela em forma de ferradura numa das torres e semelhanças entre
o sistema de torres deste castelo e as muralhas almóadas de Sevilha.
Castelo de terena
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As informações documentais mais antigas sobre a povoação datam do reinado
de D. Afonso III (1248-1279), quando o cavaleiro-régio Gil Martins e sua
esposa, D. Maria João, lhe passaram foral, em 1262. Embora se desconheça
uma data precisa para o início das obras de construção do castelo, acredita-se
que terá tido lugar neste período, uma vez que a fronteira do Alto Guadiana se
revestia de importância estratégica para a Coroa portuguesa, e dado o
interesse manifestado pelo rei D. Dinis (1279-1325) na consolidação desta
linde, assegurada ainda pelos castelos de Elvas, Juromenha e Alandroal.
Sob o reinado de D. Fernando (1367-1387) o castelo e a
sua barbacã encontram-se referidos (1380), o que denota que os trabalhos de
fortificação encontravam-se em progresso.
Após a crise de 1383-1385, D. João I (1385-1433) fez a doação dos domínios
da vila à Ordem de Avis, o que alguns autores compreendem como um
indicativo de obras de recuperação e modernização da sua defesa.
D. João II (1481-1495) nomeou como Alcaide-mor da vila a Nuno Martins da
Silveira (1482), nome associado a obras de reconstrução no castelo. Essa
ampla campanha de obras prosseguiu nas primeiras décadas do século XVI,
sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) vindo a ser completadas as obras
na Torre de Menagem e no paço de alcaides. Nesta fase, o castelo encontra-se
figurado por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). O risco da torre
de menagem é atribuído aos arquitectos do reino, Diogo e Francisco de Arruda.
No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, a
posição defensiva do castelo foi preterida em detrimento da fortificação
da Praça-forte de Elvas, que concentrou os esforços dos arquitetos militares.
Embora por essa razão não tenha conhecido obras de modernização no
período, mas tão somente de reforço, como o demonstra a Porta das Sortidas,
voltada para a Espanha, a sua defesa veio a sofrer estragos sob ataque de
tropas sob o comando do duque de São Germano. No século XVIII, sofreu
novos danos causados pelo terramoto de 1755. O castelo encontra-se
classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 2 de
Junho de 1946.
A intervenção do poder público no monumento, entretanto, só se fez sentir a
partir de 1937, por intermédio da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos
Nacionais (DGEMN), em campanha que incluiu a reconstrução de um pano
de muralha e a reinvenção de ameias. Mais recentemente, tendo passando
para a afetação do IPPAR, na década de 1980 foram promovidos trabalhos
na Torre de Menagem, entre os quais se destacam a reconstrução
de abóbadas. Alguns críticos notam que foram adulterados elementos
arquitetônicos originais nestas campanhas, vindo assim a descaracterizar o
monumento.
A partir do ano 2000 as dependências do castelo tem sido utilizadas como
cenário para o encontro anual da Inter-Medieval, uma associação internacional
de sociedades de recriação histórica medieval fundada naquele ano por
iniciativa Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal. Um dos pontos altos
desses encontros é a recriação de um torneio medieval.
De modestas dimensões, o castelo apresenta planta no formato pentagonal
irregular, com quatro torres de planta circular dispostas assimetricamente,
apenas uma protegendo um ângulo da muralha.
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Embora figurada por Duarte de Armas, não se conhece bem a primitiva entrada
do castelo. O seu desenho revela um acesso direto, protegido em ambos os
lados por cubelos associados à torre de menagem, a meio de um dos panos da
cerca.
A torre de menagem apresenta planta quadrangular, dividida internamente em
dois pavimentos. Cunhada em cantaria, é dotada de seteiras cruciformes, porta
de capitelação encorada e balcões manuelinos, sobrepujada pelo sino de
correr.
A defesa do portão atual, manuelino, em cotovelo, encimado por dois
grandes arcos de volta perfeita, com impostas marcadas e decoradas com
bolas e entrelaçados, é complementada por uma pequena barbacã, cujo
terraço ameado é alcançado por um adarve. A remodelação do conjunto do
portão e da torre de menagem, cujo interior foi apalaçado na ocasião, é
atribuída aos irmãos Diogo e Francisco de Arruda, por volta de 1514.
Em lado oposto ao portão principal rasga-se na muralha a Porta do Campo,
também denominada como Porta do Sol. Entaipada durante as obras
promovidas no final do século XVII, apresenta ainda a primitiva estrutura
dionisina, em arco apontado ao estilo gótico, ladeada por dois torreões de
planta circular.
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Roteiro dos três castelos
Este roteiro vai-se destinar a pessoas com mais de 18 anos de idade, cada grupo terá
no máximo 10 pessoas e será acompanhado por um guia. Terá inicio no dia 10 de
Novembro de 2019 e acabará no dia 28 de Novembro de 2019 as inscrições terão um
custo de 35€. Poderão informar se sobre o nosso roteiro nas redes sociais e pelo
nosso site oficial.
10:05 – Visita guiada aos seguinte local de interesse turistico: castelo do Alandroal
12:00 – Pausa para almoço, previamente reservado no restaurante adega dos Ramalhos
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16:00 – Visita ao castelo de Terena
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Bibliografia e Webgrafia
https://conceito.de/turismo
http://pro-thor.com/tipos-de-turismo/
http://www.cm-alandroal.pt/pt/site-
viver/educacao/Paginas/Educa%C3%A7%C3%A3o.aspx
http://www.cm-alandroal.pt/pt/site-viver/ambiente/Paginas/Ambiente-e-Qualidade-de-
Vida0306-3134.aspx
http://www.cm-alandroal.pt/pt/visitar/o-concelho
https://prezi.com/rttuervv4ftn/perfil-do-animador-turistico-e-tipos-de-animacao-
turisticaa/
http://www.cm-alandroal.pt/pt/site-visitar/o-concelho/Paginas/Hist%C3%B3ria-do-
Concelho.aspx
http://knoow.net/terraselocais/turismo/animacao-turistica/
https://prezi.com/rttuervv4ftn/perfil-do-animador-turistico-e-tipos-de-animacao-
turisticaa/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPASearch.aspx?id=0c69a68c-
2a18-4788-9300-11ff2619a4d2
http://www.amigosdoscastelos.org.pt/
https://www.google.pt/imghp?hl=pt-PT
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