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RIBEIRÃO PRETO
2008
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RIBEIRÃO PRETO
2008
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Dedicatória
Agradecimentos
Fernando Pessoa
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Resumo
A doença renal crônica (DRC) é uma síndrome clínica decorrente da perda lenta,
progressiva e irreversível das funções renais. Ao quadro clínico que se desenvolve com o
evoluir da insuficiência renal denominamos de síndrome urêmica ou uremia. São várias as
causas de DRC, sendo as mais comuns a glomerulonefrite crônica, a hipertensão arterial
grave, o diabetes mellitus, a nefropatia tubulointestinal crônica (piloniefrite), os processos
renais obstrutivos crônicos (calculose, bexiga neurogênica, etc.), o lúpus eritematoso
sistêmico e as doenças hereditárias como rins policísticos e síndrome de Alport. Mesmo que
as causa da DRC sejam removidas, pode ocorrer progressão da doença. Isso porque os
glomérulos remanescentes sofrem diversas alterações, inclusive hipertrofia, para compensar
a redução da filtração glomerular. Como se tornam hiperfiltrantes, esses glomérulos tendem
a deteriorar-se em médio ou longo prazo. O tempo para a progressão é variável e depende
de fatores, como a etiologia da lesão renal, aspectos raciais e imunitários, estado
hipertensivo, sobrecarga protéicas da dieta, entre outros. A evolução cursa com a fase
terminal da doença e conseqüente necessidade de suporte dialítico ou transplante renal. O
acompanhamento nutricional precoce, além de assegurar o estado nutricional, atua no
hiperparatireoidismo secundário e na correção da acidose metabólica, dislipidemia e
intolerância à glicose, retardando ou prevenindo a progressão da doença. Apesar das
características metabólicas da doença, da dificuldade de excreção dos metabólitos
protéicos, eletrólitos e água e dos métodos terapêuticos (mais precisamente os dialíticos), a
maioria dos doentes é conduzida com dieta oral especializada. Dessa forma, é rara a
necessidade de terapia nutricional enteral ou parenteral em pacientes com DRC primária
isolada. Portanto, serão apresentados os tipos de recomendações, segundo a literatura mais
recente, a respeito dos macronutrientes.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
QUADROS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................10
2 OBJETIVOS..................................................................................................10
3 METODOLOGIA...........................................................................................11
3.3Período de Estudo......................................................................................11
4 DESENVOLVIMENTO BIBLIOGRÁFICO.....................................................12
4.2.4.1 Antropometia........................................................................................22
Crônica.............................................................................................................29
4.2.6.3 Diálise..................................................................................................32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................41
6 REFERÊNCIAS............................................................................................42
10
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
3.3Período de Estudo
4 DESENVOLVIMENTO BIBLIOGRÁFICO
Figura 4.1 Rim direito seccionado em vários planos, expondo o parênquima, a medula e a
pélvis renal (Adaptado de Netter).
extremidades distais dos canais coletores. Estendendo-se para baixo, entre as pirâmides,
encontram-se porções do córtex, chamados de Colunas Renais ou também de septos de
Bertin. Na superfície do córtex há finas estriações longitudinais, os raios medulares (também
chamado de Ferrein) que se estendem para o córtex. Os raios medulares representam
realmente parte do córtex e são formados por segmentos retos do túbulo proximal, pelos
ramos espessos ascendentes e pelos canais coletores (GOLDMAN,2005).
A pelve renal é a dilatação saculiforme do ureter superior. Dois ou três cálices
estendem-se da pelve e dividem-se em pequenos cálices que circundam as papilas
individuais. (GOLDMAN,2005).
A unidade funcional do rim é representada pelo néfron. Cada rim possui
aproximadamente um milhão de néfrons, que por sua vez não são semelhantes uns aos
outros, pois, dependendo da posição, os néfrons apresentam pequenas variações,
necessárias para potencializar a sua função. Associados a isso, o rim possui uma reserva
funcional importante, uma vez que o mesmo pode funcionar normalmente com apenas 25%
do tecido funcionante (VALTIN; SCHAFER, 1995).
Um néfron compõe-se do glomérulo (ou corpúsculo renal), do túbulo próximal, dos
ramos finos de Henle e do túbulo distal. O túbulo coletor liga o néfron ao sistema de ductos
coletores (GOLDMAN,2005)..
Os rins têm como função excretar a maior parte dos produtos finais do metabolismo
orgânico, controlar a concentração da maioria dos líquidos corporais, manter a composição
iônica do volume extracelular, participar na regulação do equilíbrio ácido-básico do
organismo, além de sintetizar hormônios e enzimas como a eritropoetina, a 1,25-
diidroxivitamina D, a renina e outros (STANTON, 1996). Por exercer todas essas funções, o
rim é considerado um órgão vital. A redução ou a perda total da função renal acarreta em
uma série de distúrbios metabólicos importantes, que podem comprometer o estado
nutricional do paciente com DRC (WILLIAMS, 2004; GARIBOTTO, 2004; WANNER, 2004).
A doença renal crônica é uma síndrome clínica causada pela perda lenta,
progressiva e de caráter irreversível das funções renais. Por muito tempo considerado como
insuficiência renal crônica, no entanto, atualmente, após a elaboração de guias de condutas
sobre aspectos relacionados com a doença renal crônica feita pelo National Kidney
Foundation/Clinical Practices Guidelines for Chronic Kidney Disease (NKF/DOQI)
recomendou o uso do termo doença renal Crônica (DRC) (NATIONAL KIDNEY
FOUNDATION, 2002).
De acordo com o NKF/DOQI, a DRC é caracterizada pela presença de dano renal ou
redução das funções renais dentro de um período igual ou maior que três meses sem
relação com qualquer outra etiologia. A presença de anormalidades estruturais e funcionais
no rim por mais de três meses, acompanhadas ou não de uma redução da função renal, ou
taxa de filtração glomerular < 60mL/min por mais de três meses, mesmo que não haja piora
da função renal são critérios adotados pelo NKF/DOQI para diagnóstico da DRC(NATIONAL
KIDNEY FOUNDATION, 2002).
Doenças como hipertensão arterial mal controlada, o diabetes mellitus, a
glomerulonefrite crônica, a nefropatia túbulo-intersticial crônica (pieloniefrite), os processos
renais obstrutivos crônicos (calculose, bexiga neurogênica), o lúpus eritomatoso sistêmico e
as doenças hereditárias como rins policísticos e síndrome de Alport, são algumas das
causas mais freqüentes de DRC (DRAIBE, 2002).
Qualquer que seja a causa da DRC, a conseqüência desta doença inclui redução
progressiva das funções renais até o estágio em que será necessária a instituição de uma
terapia renal substitutiva, seja ela diálise ou transplante renal. O desenvolvimento de
doenças cardiovasculares também constitui um outro importante desfecho de pacientes com
DRC, uma vez que atualmente essa é a principal causa de mortalidade nesses pacientes
(SHLIPAK et al. 2005).
Com evolução da DRC há redução das funções renais com acúmulo de toxinas ou
de produtos tóxicos que deveriam ser excretados na urina. Os produtos que se acumulam
no organismo há destaque para os compostos nitrogenados como a uréia, creatinina, ácido
úrico e outros, além de eletrólitos e minerais. O desenvolvimento deste quadro clínico de
DRC é chamado de uréia ou síndrome urêmica. A palavra uremia é proveniente de duas
palavras gregas: ouron que significa urina, e haima que quer dizer sangue. Desta forma,
esta terminologia uremia significa “urina no sangue” (FOLEY et al., 2005). Os principais e
mais comuns sintomas clínicos da uremia está descrito na Tabela 4.2. associado a isso,
com a perda das funções renais também se observa desenvolvimento de distúrbios no
18
ClC (mL/min) = [ Creatinina urinária (MG/dL) x Volume urinário (mL)] ÷ [ tempo de coleta
(mim)]/ creatinina paslmática (mg/dL)
Onde:
ClC: clearance de creatinina;
Crp: creatinina plasmática
Para homens, multiplicar esse resultado por 1
Para mulheres, multiplicar esse resultado por 0,85
comum iniciar uma terapia renal substitutiva, que pode ser a hemodiálise ou a diálise
peritoneal, ou ainda o transplante renal (AVESANI; KAMIMURA, CUPPARI, 2008; DRAIBE,
2002).
4.2.4.1 Antropometia
Circunferência do braço,
circunferência muscular do X ou
braço, área muscular do braço, conforme o
área de gordura do braço e necessário
prega cutânea
Composição Corporal X
Albumina
X ou
Tranferrina, creatinina,
conforme o
colesterol e uréia
necessário
X
Equivalente protéico do
(conservador X
aparecimento de nitrogênio
e diálise (hemodiálise)
(PNA)
peritoneal)
X e conforme
Consumo Alimentar
o necessário
Avaliação Global Subjetiva
X
(AGS)
Fonte: Adaptado da National Kidney Foundation.
como qualitativo. Para esse tipo de avaliação métodos como recordatório alimentar de 24
horas, o registro alimentar de 3 a 7 dias e o questionário de freqüência alimentar são
bastante utilizados. Os critérios de escolha, a forma de utilização desses métodos e suas
vantagens de desvantagens para aplicação na população de pacientes com DRC são
semelhante aos de outras populações. Entretanto, em função de peculiaridades do
tratamento de paciente com DRC, alguns cuidados devem ser tomados, especialmente na
escolha dos dias a serem avaliados. No quadro 5 estão descritos os principais aspectos a
serem considerados.
Quadro 5 – Aspectos a serem considerados na utilização de métodos de avaliação do
consumo alimentar em pacientes com DRC:
- A entrevista pode ser feita durante a sessão de hemodiálise para
recordar o consumo alimentar do dia anterior. Porém, dessa forma o dia
Recordatório
da diálise não será incluído. Para incluir esse dia, o entrevistador pode
24 horas
recordar com o paciente o que ele já ingeriu até aquele momento e
terminar a entrevista ma sessão seguinte de diálise.
- O período de tempo do registro deve ser no mínimo 3 dias e no máximo
5 dias. Para paciente em hemodiálise, pelo menos um dos dias da sessão
Registro
de hemodiálise deve ser incluído.
Alimentar
- O registro detalhado da quantidade de líquido ingerido é particularmente
importante para esses pacientes.
- É muito útil para avaliar a freqüência de consumo de grupos de
Questionário
alimentos fonte de nutrientes importantes na dieta de pacientes com DRC,
de freqüência
tais como fósforo, proteína, sódio e potássio. Porém, não existe até o
alimentar
momento instrumento validado para essa população de pacientes.
2,14]
Hemodiálise
PNA do início da semana
PNA (g proteína/dia) = NUS pré-diálise ÷ {[36,6 + (5,48 x Kt/V)] + (53,5 ÷ Kt/V)} + 0,168
Em que:
NUS – Nitrogênio Uréico Sérico (mg/dL) = uréia sérica (mg/dL) ÷ 2,14
Para pacientes com função residual significativa, o nitrogênio uréico sérico pré-diálise
(NUS) deve ser ajustado (NUSa):
NUSa = NUS {1 + [0,79 + ( 3,08 ÷ Kt/V)] x Kr/V}
Em que:
Kr = Clearance de uréia em mL/min
V = Volume corporal em litros
Cálculo do Kt/V
Kt/V = - Ln(R – 0,008 x t) = [ 4 – (3,5 x R)] x UF ÷ P
Em que:
Ln = Logaritmo natural
R = NUS pós-diálise ÷ NUS pré-diálise
T = Duração da sessão de HD em horas
UF = Volume de ultrafiltração em litros
P = Peso pós-diálise em kg
Vale mencionar que o PNA deve ser interpretado com autela. Algumas condições
prejudicam o seu uso na estimativa da ingestão protéica. Assim, deve-se estar atento para
as seguintes situações:
diagnóstico nutricional é feito a partir de uma classificação global nessa mesma escala,
sendo 1 e 2 desnutrido grave, 3 a 5 desnutrido leve/moderado e 6 e 7 bem nutrido. Por
conseguinte, com esse novo modelo de AGS é possível detectar mais precocemente
pequenas mudanças no estado nutricional do paciente.
Como já foi abordado no tópico anterior sabe-se que na DRC os portadores desta
doença são propensos a apresentar desnutrição. São vários as causas desta alteração no
estado nutricional. Um dos fatores adicionais, portanto é a alteração no metabolismo dos
macronutrientes.
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4.2.6.3 Diálise
A hemodiálise tem sido descrita como um evento catabólico, que se manifesta com
aumento do aparecimento de uréia durante o procedimento. Os pacientes encontram-se em
BN negativo nos dias de diálise,a despeito da ingestão de proteínas (GUTIERREZ;
BERGSTRÖM; ALVESTRAND, 1994). A perda de aminoácidos durante a sessão (9 a 13 g),
associadas à resposta inflamatória decorrente do processo dialítico, é um fator adicional
(GUTIERREZ; BERGSTRÖM; ALVESTRAND, 1992).
Outro fator associado ao catabolismo protéico pode ser a perda de glicose (25 a 30g)
que ocorre durante a hemodiálise com dialisato sem a sua adição (STEINMAN, 1992; LIM,
et al 1993). Nesse caso, há estímulo para o aumento na produção de glicose esplâncnica
com finalidade de manter os seus níveis séricos. Em indivíduos alimentados, a glicose pode
ser gerada a partir dos carboidratos da dieta ou pela gliconeogênese hepática. Porém, no
jejum há necessidade da mobilização de aminoácidos das reservas musculares para a
glioconeogênese. Alvestrand et al 1994 investigaram os efeitos metabólicos da hemodiálise
com ou sem adição de glicose ao dialisato, medindo as perdas dialíticas de uréia e
aminoácidos e a perda ou captação de glicose. Os autores observaram que a diálise sem o
uso de gliocse foi associada a uma perda de 8 kg de aminoácidos livre para o dialisato e
diminuição acentuada da concentração arterial de aminoácidos. A liberação de aminoácidos
musculares teve um aumento de 3 vezes durante a hemodiálise. Porém, não houve
diferença significativa entre o uso de glicose ou não.
Lim et al 1993, relataram redução da síntese protéica corporal total e oxidação de
leucina em indivíduos urêmicos durante a hemodiálise de alta eficiência em que foram
utilizadas membranas de cuprofane (bioincompatíeis). Não houve alterações na taxa de
degradação protéica.
É um grupo de paciente com DRC avaliados 3 meses após o início da diálise
peritoneal ambulatorial contínua (CAPD), a oxidação de aminoácidos em jejum, estava
reduzida, e havia tendência a diminuição das taxas de degradação protéica quando
comparados a indivíduos normais. (GOODSHIP, et al 1987).
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PTH (KAUTZKY-WILLER et al 1995).). O próprio PTH e outras possíveis toxinas têm sido
associados às alterações no metabolismo de carboidratos induzidas pela uremia. A di·lise
também tem efeito benéfico, com melhora da sensibilidade à insulina, que também é obtida
com um programa de exercício aeróbica. A maioria dos indivíduos não diabéticos não
desenvolve hiperglicemia, a não ser que haja predisposição à doença. No entanto, a
hiperinsulinêmica contribui para a elevação dos níveis de triglicerídeos e para alterações na
fibrinogênese. Em fases avançadas de DRC, com a redução da depuração de insulina,
haver· menor necessidade de insulina ou hipoglicemiantes e maior risco na ocorrência de
hipoglicemia (HONG; YANG, 1994).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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