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13/07/2018 Satisfação do credor - Artigos - Conteúdo Jurídico

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Artigos
Quinta, 09 de Janeiro de 2014 08h

LTAS JURÍDICAS LINCOLN NOLASCO: Procurador Federal na Procuradoria Secional Federal em Uberlândia/MG. Bacharel em Dire
Universidade Federal de Uberlândia/MG. Pós graduando em Direito Previdenciário pelo Instituto Renato Saraiva e em
Público pela Universidade Federal de Uberlândia/MG.
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Conteúdo Jurídico -
1984-0454
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ho Editorial
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tivos Temáticos
Satisfação do credor
udências
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s de Contratos
afias/TCC/Teses
Jurídicas RESUMO: O presente trabalho possui o intuito de analisar as formas e meios para satisfação do credor
ções Oficiais
processo executório e expropriatório. Para tanto, tal artigo, primeiramente, procederá à uma análise da na
s Organizadas
jurídica da expropriação, para, após, analisar os institutos da adjudicação, alienação por iniciativa par
ecum Brasileiro
alienação em hasta pública e usufruto de bem móvel. Por fim, imperativo tratar sobre o efetivo pagame
ecum Estrangeiro
credor.
RSOS PÚBLICOS
as e Resumos
Palavras-chave: Satisfação do credor. Meios de expropriação. Efetivo pagamento.
de Questões

es Comentadas ABSTRACT: The present work aims to analyze the ways and means for the satisfaction of the credit
OS enforceable after the expropriation process. For both, this article, first, proceed to an analysis of the legal na
SSINANTE expropriation, for, after analyzing the awarding institutes, disposal by private initiative, by public auction and
e o portal moveable enjoyment. Finally, we must deal with on the actual payment to the creditor.
o Portal

teis Keywords: Satisfaction of the creditor. Means of expropriation. Payment.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho possui o intuito de discorrer a respeito da satisfação do credor a


processo executório e expropriatório, analisando legislação e doutrina relevantes sobre o tema.

Ademais, tal artigo tratará de todas as formas expropriatórias, tema este que necessaria
acompanha o tópico principal do trabalho ora em tela, tendo em vista ao final o efetivo pagamento ao credor.

1. Natureza jurídica da expropriação.

A alienação judicial tem natureza processual e constitui forma derivada de aquisiç


propriedade. Por meio da expropriação, o Estado aliena bens do devedor ou de terceiro responsável ou li
exercício de alguns poderes sobre tais bens, no caso do usufruto, no intuito de satisfazer o crédito exig
execução.
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É formado assim por um procedimento complexo, formado por dois atos, um do Estado
do adquirente, prevalecendo o ato jurisdicional, por ser a causa eficiente da alienação.

2. Formas de satisfação do credor.

Após a penhora e a avaliação, não impetrada qualquer forma de defesa do executa


qualquer delas já tiverem sido julgadas improcedentes, volve-se à expropriação do patrimônio penhorado, pa
o exequente satisfaça o seu crédito.

Salienta-se, que mesmo no caso de pendência de embargos, poderá ocorrer a exprop


caso não for caso de manifesto prejuízo ao executado ou no caso de o exequente prestar caução idônea.

Nos termos do artigo 647 do Código de Processo Civil, a expropriação poderá ocorr
seguintes formas:

“I - na adjudicação em favor do exequente ou das pessoas indicadas no § 2º do art.


desta Lei (§ 2º Idêntico direito pode ser exercido pelo credor com garantia real, pelos cre
concorrentes que hajam penhorado o mesmo bem, pelo cônjuge, pelos descendent
ascendentes do executado);

II - na alienação por iniciativa particular;

III - na alienação em hasta pública;

IV - no usufruto de bem móvel ou imóvel.”

Apenas no caso do inciso IV é que não há transferência da propriedade do bem penh


A transferência neste caso é da renda advinda do bem.

Na adjudicação, a transferência é feita ao próprio credor com o abatimento do


correspondente ao bem do débito executado, enquanto nos demais casos a alienação se dá a terceiro,
revertido o dinheiro para o pagamento do exequente.

Vale lembrar que em se tratando de penhora de dinheiro não ocorrerá nenhuma d


opções, o juiz apenas se limitará a autorizar o exequente a levantar o montante devido.

2.1. Adjudicação.

É o recebimento do bem penhorado pelo exequente, descontando-se o valor da execuç


valor da coisa.

No sistema processual vigente, a adjudicação tem preferência sobre os demais mecan


expropriatórios. No regime anterior, com exceção da execução fiscal, a adjudicação somente poderia ser req
se frustrada a alienação judicial, por não ter nenhum interessado oferecido lance válido para a aquisição do b

A adjudicação se dá por preço não inferior ao da avaliação, sendo que tal direito po
exercido pelo exequente, pelo credor com garantia real, pelos credores concorrentes que hajam penho
mesmo bem, pelo cônjuge, pelos descendentes ou ascendentes do executado. Assim, somente pod
requerida após a avaliação.

No caso de penhora de quota realizada por exequente que não faça parte da socie
esta deverá ser intimada, assegurando-se a preferência aos sócios para a adjudicação. No caso de aliena
que é vendido é o aspecto patrimonial da quota, ou seja, o correspondente percentual que a quota represe
valor patrimonial da empresa. Por isso, a alienação da quota social, seja por adjudicação, hasta públ
particular, o adjudicante ou arrematante não terá direito de se tornar sócio da empresa, mas apenas de rec
direito de receber o dinheiro relativo à quota.

Se o valor da avaliação for superior ao do crédito, deverá o adjudicante de


imediatamente a diferença. Caso o valor do crédito seja superior, o adjudicante poderá prosseguir a execuçã
crédito remanescente.

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Caso o requerimento de adjudicação seja feito por cônjuge, ascendentes ou descend


estará condicionado ao imediato depósito do valor integral da avaliação do bem.

Havendo mais de um interessado na adjudicação do bem, entre eles será realizada lic
de modo que o bem seja entregue a quem oferecer o maior preço. Inexistindo proposta vencedora, estando
as propostas em igualdades de condições, a preferência pela adjudicação se dá na seguinte ordem: cô
descendente, ascendente, sendo que nos dois últimos casos os de grau mais próximo preferem aos de gra
remoto e, após, ao credor com garantia real e o credor com penhora sobre o bem. Entre credores com pe
prevalece a ordem da anterioridade da penhora.

A adjudicação se materializa através de auto de adjudicação, que é lavrado e assinad


juiz, pelo adjudicante, pelo escrivão e, se tiver presente, pelo executado. Assinado o auto, ao adjudicação se
perfeita e irretratável, só se desfazendo por vício de nulidade ou por insubsistência da execução.

Após o auto de adjudicação, será expedido em favor do adjudicante a carta de adjudi


no caso de bens imóveis, ou o mandado de entrega da coisa, no caso de bens móveis. A carta de adjud
deverá conter a descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros, a cópia do auto de adjudicaç
prova de quitação do imposto de transmissão.

Caso após a adjudicação seja julgada procedente alguma impugnação do execut


exequente deverá devolver a propriedade do bem adjudicado ao executado, como ocorre também e
exequente tiver recebido qualquer valor em razão da adjudicação, tem o dever de devolvê-lo.

2.2. Alienação por iniciativa particular.

A alienação por iniciativa particular é instituto novo, introduzido pela Lei nº 11.382/06.

Trata-se de forma de alienação que, ao contrário do procedimento da alienação em


pública, é confiada a um particular, cuja atividade é controlada pelo juiz. A iniciativa de venda se dá pelo p
exequente, ou por intermédio de corretor credenciado ao juízo. O corretor, para se credenciar, deverá es
exercício de sua profissão por mais de cinco anos.

O requerimento deve ocorrer após a avaliação do bem e antes de eventual arremataç


hasta pública.

Após o requerimento, o juiz deverá fixar o prazo em que a alienação de se concret


forma e a extensão da sua publicidade, o preço mínimo para a alienação, este nunca inferior ao pre
avaliação, as condições de pagamento e as garantias exigidas. Se for através de corretor, deverá também a
a comissão.

A venda deve corresponder ao melhor para os interesses do credor e do devedor.

Efetivada a alienação, será formalizada por termo nos autos, a ser assinado pelo jui
exequente, pelo adquirente e, se estiver presente, pelo executado. Concluída a alienação com as assinatu
termo, expedir-se-á em favor do adquirente carta de alienação ou mandado de entrega, conforme se trate d
imóvel ou móvel, respectivamente.

Para proteção de terceiros de boa fé, no caso o adquirente, caso haja procedên
impugnação do executado, não afetará a venda ocorrida. Neste caso o executado terá direito a indenização
o exequente.

2.3. Alienação em hasta pública.

A arrematação judicial é o caminho mais comum à satisfação do credor.

Os grandes problemas desta forma de satisfação do credor são a sua demora e


extremo formalismo. O detalhamento do procedimento de alienação, o excesso de cautelas adotadas e
elevado custo tornam a hasta pública desinteressante diante das outras opções hoje existentes.

Poderá ocorrer através de leilão público ou praça pública. A praça se destina à alienaç
bens imóveis, enquanto o leilão se dirige aos bens móveis. O leiloeiro é indicado pelo exequente, enquanto a

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é realizada por serventuário da justiça. Ainda, a praça ocorre no átrio do fórum, enquanto o leilão pod
realizado no lugar designado pelo juiz, preferencialmente onde estiverem os bens. O gênero é denominado
pública.

A hasta pública se inicia pela convocação pública de interessados em concorrer à aqu


dos bens penhorados, que se dá através de edital.

Nos termos do artigo 686 do Código de Processo Civil, o edital de hasta pública d
conter:

“I - a descrição do bem penhorado, com suas características e, tratando-se de imó


situação e divisas, com remissão à matrícula e aos registros;

II - o valor do bem;

III - o lugar onde estiverem os móveis, veículos e semoventes; e, sendo direito e aç


autos do processo, em que foram penhorados;

IV - o dia e a hora de realização da praça, se bem imóvel, ou o local, dia e hora de real
do leilão, se bem móvel;

V - menção da existência de ônus, recurso ou causa pendente sobre os bens a


arrematados;

VI - a comunicação de que, se o bem não alcançar lanço superior à importância da ava


seguir-se-á, em dia e hora que forem desde logo designados entre os dez e os vint
seguintes, a sua alienação pelo maior lanço (art. 692).”

Tratando-se de bens que possuam cotação em Bolsa de Valores, deverá também cons
edital o valor da última cotação.

O edital deve ser afixado no local usual, geralmente nos corredores do fórum e pub
pelo menos uma vez, com antecedência mínima de 05 dias, em jornal de ampla circulação local. Nos termo
2º do artigo 687 do Código de Processo Civil, atendendo ao valor dos bens e às condições da comarca,
poderá alterar a forma e a frequência da publicidade na imprensa, mandar divulgar avisos em emissora
adotar outros meios eletrônicos para divulgação. Recomenda-se, ainda, que a publicação da hasta de
imóveis se dê preferencialmente no espaço reservado à publicidade de negócios imobiliários. Ainda poderá
para aumentar a visibilidade da propaganda, reunir vários editais, alusivos a mais de uma execução, man
elaborar lista para ser publicada.

Se os bens penhorados tiverem valor inferior a sessenta salários mínimos, será dispe
a publicação de editais. Neste caso, diante da falta de publicidade a alienação é feito por preço mínimo
avaliação.

Caso o exequente seja beneficiário da justiça gratuita, a publicação poderá ocorrer a


no órgão oficial.

O executado deve ser cientificado na pessoa do seu advogado ou, caso não tenha adv
constituído nos autos, por meio de mandado, carta registrada, edital ou outro meio idôneo dirigido à sua pess

Deverão também ser cientificados por meio idôneo da data, local e hora da hasta p
com antecedência mínima de dez dias, o senhorio direto e o credor com garantia real ou com pe
anteriormente averbada, que não seja de qualquer modo parte na execução. Caso não ocorra, o intere
poderá postular o desfazimento de eventual arrematação ou manter a sua garantia sobre o bem, não obst
transferência de titularidade havida.

Tratando-se de bens imóveis, é necessário intimar o cônjuge do executado da data p


para a hasta pública, independentemente do regime de bens do casal.

Quanto à legitimidade para arrematar, a princípio qualquer pessoa com capacidad


plena pode oferecer lanço nas hastas públicas. Nos termos do artigo 690-A, estão excluídos:

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“I - dos tutores, curadores, testamenteiros, administradores, síndicos ou liquidantes, q


aos bens confiados a sua guarda e responsabilidade;

II - dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação e


encarregados;

III - do juiz, membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, escrivão e d


servidores e auxiliares da Justiça.”

A lei não exclui nem o exequente e nem o executado, mas ressalva-se que o executad
tem interesse na participação, que caso tiver interesse, deve pagar a dívida. Salienta-se que a possibilida
adjudicação pelo exequente não tira sua legitimidade para arrematar.

Durante a hasta, os bens devem ser oferecidos um a um, até que se obtenha o
suficiente para saldar o crédito executado e os demais valores referentes à execução. Entretanto, se h
diversos bens e mais de um lançador, terá preferência o que se propuser a arrematá-los globalmente, ofere
para os que não tiverem interessado o valor igual ao da avaliação e, para os outros, o maior lanço.

No caso de imóvel que admita divisão, o executado poderá requerer a alienação de p


do bem, no limite suficiente para satisfazer o direito de crédito.

Se a hasta demorar e sobrevier a noite, será suspensa e recomeçada na mesma hora


útil seguinte, independentemente de novo edital.

Na hipótese de bem imóvel, o interessado em adquiri-lo poderá oferecer proposta por e


mesmo antes da data da hasta, pleiteando o pagamento em prestações, com oferta de, pelo menos, trin
cento à vista e o resto garantido por hipoteca sobre o próprio bem, não podendo o total ser inferior à avaliaç
propostas apresentadas serão juntadas aos autos e, nada data da praça, o juiz decidirá entre elas e os lanç
forem oferecidos no momento.

O licitante vencedor deverá depositar o valor de seu lanço imediatamente ou no pra


quinze dias, desde que preste caução suficiente. A caução poderá ser real ou por meio de fiador judicial. Tra
se de garantia fidejussória, se o fiador do arrematante pagar o valor do lanço, poderá requerer que o bem lh
entregue, de forma a tornar-se o arrematante. Requerendo-se o pagamento em quinze dias e não sendo o
depositado neste prazo, o juiz imporá a perda da caução em favor do exequente, voltando os bens para alie
em hasta pública, caso em que o procedimento de expropriação deve ser repetido. Na nova hasta, não po
participar o arrematante e o fiador anteriores, que são considerados remissos.

Não sendo os bens alienados na primeira hasta, serão oferecidos novamente, n


marcada no edital para segunda hasta pública, a ocorrer entre os dez e os vinte dias seguintes, em que se a
a alienação dos bens por qualquer lanço, desde que não seja considerado vil. Em regra, para presumir o
como vil, toma-se como parâmetro a metade do valor atualizado da avaliação.

Concluída a arrematação, será lavrado imediatamente o auto de arrematação


assinado pelo juiz, pelo arrematante e pelo serventuário da justiça ou leiloeiro, com a indicação das con
pelas quais o bem foi alienado. Efetuado o pagamento do preço, à vista ou a prazo, ou prestadas as ga
necessárias, será determinada a entrega do bem ao arrematante ou a expedição da carta de arremataçã
termos do artigo 703 do Código de Processo Civil, a carta de arrematação deverá conter:

“I - a descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;

II - a cópia do auto de arrematação; e

III - a prova de quitação do imposto de transmissão.”

Com a assinatura do auto de arrematação, considera-se perfeito e irretratável o ato, qu


poderá desfazer-se nem mesmo se acolhida impugnação do executado. Se julgada procedente a impugnaç
executado, o executado terá direito ao preço pago pelo arrematante, ainda que superior ao da avaliação do
No caso contrário, sendo o valor da arrematação inferior ao valor do bem, terá o executado direito de rece
exequente a diferença e também a ser ressarcido pelo dano que sofreu em razão da perda do bem.

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Há situações que impõem a insubsistência da arrematação, descritas no § 1º do artig


do Código de Processo Civil:

“I - por vício de nulidade;

II - se não for pago o preço ou se não for prestada a caução;

III - quando o arrematante provar, nos 5 (cinco) dias seguintes, a existência de ônus rea
gravame (art. 686, inciso V) não mencionado no edital;

IV - a requerimento do arrematante, na hipótese de embargos à arrematação (art. 746, §


2o);

V - quando realizada por preço vil (art. 692);

VI - nos casos previstos neste Código (art. 698).”

No caso de bens com cotação em Bolsa de Valores, o procedimento da aliena


diferente. A negociação deve ocorrer pelas regras que regulam a venda em bolsa, podendo o credor esco
corretor que fará a transação.

No caso de imóvel pertencente a incapaz, o valor mínimo para venda em segunda hast
oitenta por cento do valor da avaliação.

2.4. Usufruto de bem móvel ou imóvel.

Através deste instituto não se expropria o bem, mas apenas o direito de fruir do be
determinado período de tempo.

A sua constituição independe de registro na matrícula do imóvel.

Somente o exequente pode requerer que lhe seja atribuído o usufruto do bem penhora

Requerido o usufruto, o executado terá oportunidade para se manifestar, podendo aleg


o usufruto não é idôneo a satisfazer o crédito, ou que existe outro meio igualmente idôneo, mas que lhe traz
gravame.

Em sendo viável o usufruto, o juiz nomeará perito para avaliar os frutos e rendimentos
bem pode gerar, bem como para estimar o tempo necessário para a quitação da dívida executada, compost
principal, juros, custas e honorários advocatícios. O laudo do perito poderá ser impugnado pelas partes em
fixado pelo juiz.

Deferido o usufruto, em caso de imóvel mandará o juiz expedir carta para a averbaç
usufruto na matrícula do imóvel. Devem constar da carta a identificação do imóvel e as cópias do laudo pe
da decisão. Porém, os efeitos do usufruto perante terceiros são produzidos antes mesmo desta averbaçã
tem validade a partir da publicação da decisão que concedeu o usufruto.

Ao decretar o usufruto, o juiz nomeará administrador, que será investido de todos os po


que concernem ao usufrutuário da coisa, podendo este administrador ser o próprio credor, desde que
concordância do executado.

Os frutos e rendimentos do bem serão entregues ao administrador que repassará ao


até a satisfação do crédito.

Quitada integralmente a dívida, seus acessórios e os consectários processuais, exting


o usufruto, restituindo-se todos os poderes sobre a coisa ao respectivo titular.

3. Efetivo pagamento a credor.

Ocorre com a entrega do dinheiro ao credor. Limita-se à expedição de alvará autoriza


exequente a levantar o valor depositado.

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Ants de deferir o pedido de levantamento do valor, deverão serem reservados da q


depositada, os valores referentes a outras despesas que a execução deve saldar, como custas process
honorários de sucumbência ainda não percebidos. Deverá também ser atualizado o crédito executado,
credor tem direito a receber a importância acrescida de juros e correção monetária até a efetiva da
pagamento.

Efetuado o levantamento do valor devido ao exequente e havendo saldo remanescent


deverá ser restituído ao executado. Restando saldo em favor do credor, retomam-se novamente os a
satisfação, com nova penhora, avaliação e alienação de bens, até que a integralidade do crédito seja satisfei

No caso de concurso singular de credores, ou seja, quando vários credores bus


produto da alienação de um bem específico do devedor, o Código de Processo Civil, em seu artigo 711, esta
uma ordem de preferência: a satisfação se dará segundo o grau de preferência legal de cada crédito. Não ha
crédito privilegiado, o pagamento será efetuado de acordo com a ordem das penhoras.

O crédito real preferirá sempre ao crédito pessoal; o crédito pessoal privilegiad


precedência sobre o simples; e o crédito com privilégio especial prefere ao crédito com privilégio geral. O C
Tributário Nacional também confere preferência para os créditos tributários, excetuando os decorrent
legislação do trabalho ou de acidente de trabalho.

Assim, é possível sintetizar os créditos privilegiados da seguinte maneira:

I. Créditos oriundos da legislação do trabalho, limitados a cento e cinquenta salários m


por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho.

II. Créditos tributários.

III. Créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado.

IV. Créditos com privilégio especial.

V. Créditos com privilégio geral.

Havendo credores dentro da mesma categoria de privilégios, haverá rateio do


depositado entre eles, caso o montante não seja suficiente para saldar todos os créditos.

Assim, em regra ocorrerá a reserva de dinheiro, no montante suficiente para sal


créditos privilegiados apresentados, atribuindo-se o restante aos credores quirografários, na ordem de
penhoras.

5 CONCLUSÃO

A guisa de conclusão, entende-se que para a satisfação do crédito existem diversas f


peculiares, explicitadas no presente trabalho, para a expropriação de bens do devedor.

Após a expropriação de bens, parte-se ao efetivo pagamento ao credor.

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Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve s
da seguinte forma: NOLASCO, Lincoln. Satisfação do credor. Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 09 jan. 2014. Disponiv
<http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.46654&seo=1>. Acesso em: 13 jul. 2018.

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