FICHA DE AVALIAÇÃO 4 – GEOGRAFIA A – 10.

º ano

VERSÃO 1

ESCOLA __________________________________________________________________________
ANO LETIVO 2016/17
O/A Professor/a
Cuso científico humanístico de ____________________________________
___________________
Nome ________________________________________________________________ N.º___ T.ª___

Data ___/___/____ Duração: 90 minutos

Nota Prévia:

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

É permitida a utilização de régua, de esquadro e de transferidor.

Pode utilizar régua e máquina de calcular do tipo não alfanumérico não programável.

Não é permitido o uso de corretor.

Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

Na resposta aos itens de escolha múltipla (Grupos I, II, III e IV), selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvam a produção de um texto, a classificação tem em conta a organização dos conteúdos e a
utilização da terminologia específica da disciplina.

Nos Grupos V e VI, nos itens em que é pedido um número determinado de elementos:

 se a resposta ultrapassar esse número, a classificação é feita segundo a ordem pela qual estão apresentados;

 a indicação de elementos contraditórios anula a classificação de igual número de elementos corretos.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

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Geografia A – Ensino Secundário
 FICHA DE AVALIAÇÃO 4 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

GRUPO I

A variação anual da radiação solar recebida e da temperatura registada nos diferentes lugares do planeta é o resultado
do movimento representado na figura 1.

Figura 1

1. O

movimento representado na figura 1 é o movimento…

(A) de translação da Terra.
(B) de rotação da Terra.
(C) anual aparente do Sol.
(D) de translação do Sol.

2. No movimento representado na figura 1, …

(A) na situação D, nos lugares situados a norte do Círculo Polar Ártico, a noite é inexistente, ocorrendo um
fenómeno curioso, que dá pelo nome de «sol da meia-noite».
(B) na situação C, os raios solares incidem na vertical sobre os lugares situados no Trópico de Câncer e a duração
do dia natural é inferior à da noite, pelo que é verão no hemisfério sul.
(C) na situação B, os raios solares incidem na vertical sobre os lugares situados no Equador e a duração do dia
natural é igual à da noite, pelo que é primavera no hemisfério norte.
(D) na situação A, os raios solares incidem na vertical sobre os lugares situados no Trópico de Câncer e a duração
do dia natural é superior à da noite, pelo que é verão no hemisfério norte.

3. O dia natural e a noite têm exatamente a mesma duração nos lugares situados…
(A) na linha do Equador e também nas situações A e C.
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(B) na linha do Equador e também nas situações B e D.

(C) na região intertropical e também nas situações B e D.
(D) na região intertropical e também nas situações A e C.

4. A maior quantidade de energia solar recebida na superfície terrestre, no hemisfério norte, durante os meses de
Junho, Julho e Agosto, deve-se a uma…
(A) menor massa de atmosfera atravessada pelos raios solares e a uma menor duração do dia natural.
(B) maior massa de atmosfera atravessada pelos raios solares e a um menor ângulo de incidência desses raios.
(C) menor duração do dia natural e a um maior ângulo de incidência dos raios solares.
(D) maior duração do dia natural e a uma menor massa de atmosfera atravessada pelos raios solares.

5. O ângulo de incidência da radiação solar nunca atinge os 90 o…

(A) na região intertropical.
(B) entre o Equador e o Trópico de Câncer.
(C) entre o Equador e o Trópico de Capricórnio.
(D) nas regiões a sul do Trópico de Capricórnio.

6. Na situação D da figura 1 está retratado o…

(A) Solstício de Junho.
(B) Solstício de Dezembro.
(C) Equinócio de Março.
(D) Equinócio de Setembro.

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GRUPO II

A figura 2 ilustra o balanço energético do sistema Terra-Atmosfera, onde, propositadamente, não foram incluídos alguns
dados.

Figura 2 – Balanço energético do sistema Terra-Atmosfera

1. O
s

acidentes de propagação da radiação solar……………………………………

Fonte: representados, na figura(adaptado)
2,pelas letras A e B são, respetivamente…
(A) difusão e absorção.
(B) absorção e reflexão.
(C) reflexão e absorção.
(D) absorção e difusão.

2. De acordo com os dados da figura 2, para que se verifique o equilíbrio térmico do planeta, o valor da reflexão de
radiação pela superfície terrestre terá de ser…
(A) 4%.
(B) 6%.
(C) 20%.
(D) 50%.

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3. O planeta está em equilíbrio térmico, uma vez que os ganhos de energia são…
(A) superiores às perdas, permitindo o sobreaquecimento do planeta.
(B) inferiores às perdas, permitindo o arrefecimento do planeta.
(C) iguais às perdas, permitindo a manutenção das temperaturas do planeta.
(D) superiores às perdas, permitindo a manutenção das temperaturas do planeta.

4. A radiação solar global é, de acordo com os dados da figura 2,…

(A) 48%.
(B) 50%.
(C) 51%.
(D) 52%.

5. Denomina-se de contra-radiação…
(A) o total de radiação solar que atinge diretamente a superfície terrestre.
(B) a parte da radiação terrestre que é enviada pela atmosfera para a superfície terrestre.
(C) o total de radiação solar que atinge indiretamente a superfície da Terra.
(D) a retenção de calor na atmosfera, pelo facto de a atmosfera ser praticamente transparente à radiação solar.

6. A difusão é um acidente de propagação da radiação solar, caracterizado…

(A) pela perda de intensidade energética da radiação incidente em contacto com determinados gases e contactos
presentes na atmosfera.
(B) pela transformação da radiação solar por parte de gases presentes na atmosfera numa forma mais nobre de
energia.
(C) pela redistribuição da radiação solar por partículas e gases presentes na atmosfera, numa única direção.
(D) pela redistribuição da radiação solar por partículas e gases presentes na atmosfera, numa multiplicidade de
direções.

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GRUPO III

A distribuição das temperaturas médias anuais na ilha de São Miguel, na região autónoma dos Açores, apresenta
contrastes espaciais, conforme está patente no mapa da figura 3.

Figura 3 – Temperatura média anual na ilha de São Miguel

1. Na

ilha de São Miguel, as temperaturas médias anuais aumentam…

Fonte: IPMA
(A) do litoral para o interior.
(B) do interior para o litoral.
(C) de Norte para Sul.
(D) de Sul para Norte.

2. Duas localidades da ilha de São Miguel que registam temperaturas médias anuais inferiores a 15 oC são…
(A) Furnas e Sete Cidades.
(B) Ribeira Grande e Nordeste.
(C) Povoação e Candelária.
(D) Furnas e Ponta Delgada.

3. As linhas representadas no mapa da figura 3 denominam-se…

(A) isóbaras.
(B) isótimas.
(C) isotérmicas.
(D) isoietas.

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4. Na cidade da Ribeira Grande, os principais fatores responsáveis pelas temperaturas médias anuais registadas
são…
(A) a maior altitude e o relevo concordante.
(B) a maior continentalidade e as correntes marítimas quentes.
(C) o relevo mais acidentado e a menor latitude.
(D) a menor continentalidade e o relevo aplanado.

5. A maior altitude é um dos fatores que justifica o comportamento das temperaturas médias anuais na
localidade das Furnas, na ilha de São Miguel. Esta afirmação é…
(A) falsa, dado é responsável por uma maior densidade do ar, que absorve maior radiação solar.
(B) verdadeira, dado que é responsável por uma maior densidade do ar, que absorve menor radiação solar.
(C) verdadeira, dado que é responsável por uma maior rarefação do ar, que absorve menor radiação solar.
(D) falsa, dado é responsável por uma rarefação densidade do ar, que absorve menor radiação solar.

6. O esquema que representa a variação da temperatura no segmento RS da figura 3 é o que se encontra

identificado pela letra...…

(A) (B)

(C) (D)

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GRUPO IV

O relevo e a latitude são dois fatores do clima que condicionam a variação e a desigual distribuição das temperaturas.
O relevo, através da altitude, da exposição geográfica das vertentes aos raios solares e da orientação das cordilheiras
montanhosas em relação à linha de costa, explica os contrastes térmicos nas diversas regiões do país.

Figura 1 – Variação anual da radiação solar em duas encostas

(milhões de joules/m2/dia) no hemisfério norte

Fonte: IAVE, Exame Nacional de Geografia A, 2007, 1ª Fase

1. A “Encosta 2”, representada na figura 4, classifica-se como vertente umbria. Esta afirmação é…
(A) verdadeira, uma vez que está voltada a Sul, estando mais exposta aos raios solares, que a atingem com maior
ângulo de incidência.
(B) verdadeira, dado que está voltada a Norte, registando, por isso, menores valores de radiação solar.
(C) falsa, uma vez que está voltada a Sul, registando, por isso, maiores valores de radiação solar.
(D) falsa, dado que está voltada a Norte, estando menos exposta aos raios solares, que a atingem com maior
ângulo de incidência.

2. Se a situação apresentada na figura 4 ocorresse em Portugal Continental, o condutor do automóvel teria mais
dificuldade em conduzir, devido ao encandeamento pelo Sol, ao...
(A) início da manhã.
(B) fim da manhã.
(C) início da tarde.
(D) fim da tarde.

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3. A exposição geográfica das vertentes é um fator regional de variação da radiação solar recebida na ilha da Madeira,
uma vez que…
(A) a parte sul da ilha regista valores de radiação solar superiores aos registados na parte norte.
(B) a parte norte da ilha regista valores de radiação solar superiores aos registados na parte sul.
(C) a parte oriental da ilha regista valores de radiação solar superiores aos registados na parte ocidental.
(D) a parte ocidental da ilha regista valores de radiação solar superiores aos registados na parte oriental.

4. No hemisfério norte, o aumento da latitude reflete-se…

(A) num aumento da temperatura, porque, ao diminuir a massa atmosférica atravessada pelos raios solares, as
perdas energéticas diminuem.
(B) num aumento da temperatura, porque, ao diminuir a massa atmosférica atravessada pelos raios solares, os
ganhos energéticos aumentam.
(C) numa diminuição da temperatura, porque, ao aumentar a obliquidade dos raios solares, a energia tem de se
distribuir por uma área menor.
(D) numa diminuição da temperatura, porque, ao aumentar a obliquidade dos raios solares, a energia tem de se
distribuir por uma área maior.

5. A influência do relevo na variação da temperatura ocorre também ao nível da sua orientação em relação à linha de
costa, quando as…
(A) montanhas concordantes possibilitam que os ventos húmidos provenientes do oceano penetrem mais
facilmente para as regiões do interior.
(B) montanhas discordantes possibilitam que os ventos húmidos provenientes do oceano penetrem mais
facilmente para as regiões do interior.
(C) vertentes barlavento possibilitam que os ventos húmidos provenientes do oceano penetrem mais facilmente
para as regiões do interior.
(D) vertentes sotavento possibilitam que os ventos húmidos provenientes do oceano penetrem mais facilmente
para as regiões do interior.

6. Dois lugares à mesma latitude no hemisfério norte registam necessariamente temperaturas idênticas Esta
afirmação é…
(A) verdadeira, porque a obliquidade dos raios solares que atingem esses lugares é idêntica.
(B) verdadeira, porque se encontram à mesma distância do equador.
(C) falsa, porque outros fatores como as correntes marítimas podem comportar-se de maneira diferente.
(D) falsa, porque o ângulo de incidência da radiação solar pode ser diferente.

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GRUPO V

A imagem da figura 5 ilustra uma das maiores centrais fotovoltaicas do mundo, localizada na Amareleja, concelho de
Moura, distrito de Beja.

Figura 5 – Central fotovoltaica da Amareleja, Moura

1.

Apresente duas características do relevo da área onde se localiza a central fotovoltaica da Amareleja.
Fonte: http://www.engenhariacivil.com/ (consultado em dezembro de 2016)

2. Refira duas vantagens da produção de eletricidade por via fotovoltaica.

3. Explique a importância de que se reveste, para Portugal, este projeto fotovoltaico, tendo em consideração os
seguintes tópicos de orientação:
 os valores da insolação média anual;
 a balança comercial energética.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

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GRUPO VI

World Travel Awards: Portugal ganha 24 Óscares do turismo

Melhor Destino de praia, Melhor Porto de Cruzeiros, Melhor

Resort de Família ou ainda Melhor Destino de Ilhas. A gala mais
importante de turismo realizou-se este domingo e Portugal trouxe
para casa mais 14 prémios do que em 2015.
São conhecidos como os Óscares do turismo e pretendem
premiar o melhor do turismo em cada país. A edição europeia
dos World Travel Awards decorreu este domingo, 4 de setembro,
na ilha de Sardenha, em Itália, e já é conhecida a lista completa
dos vencedores. Na 23.ª edição do evento, Portugal estava
nomeado em 91 categorias e saiu vencedor em 24, mais oito
comparativamente a 2015, ano em que venceu em 14.
O Algarve foi considerado o Melhor Destino de Praia Europeu.
No setor da hotelaria, foram vários os prémios europeus
atribuídos a unidades portuguesas: o Conrad Algarve foi
considerado o Melhor Resort & Spa de Luxo da Europa.
Fonte: Ana Luísa Bernardino, 05/09/2016, NIT, em http://nit.pt/ (consultado em dezembro de 2016) (adaptado).

1. Indique duas características do turismo balnear.

2. Mencione duas medidas capazes de atenuar a sazonalidade associada a este tipo de turismo.

3. Equacione a importância do turismo balnear em Portugal, tendo em consideração os seguintes tópicos de

orientação:
 as vantagens económicas;
 a proteção dos recursos endógenos.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

FIM

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COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)

1. a 6.
I
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
II
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
III
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
IV
6 × 5 pontos 30

1. 2. 3.
V
10 10 20 40

1. 2. 3.
VI
10 10 20 40

TOTAL 200

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