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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
QUÍMICA INDUSTRIAL
RELATÓRIO FINAL
Umuarama
2018
SUELLEN DE CAMPOS PEREIRA
Lista de Figuras....................................................................................................1
1) Resumo............................................................................................................2
2) Objetivos...........................................................................................................3
3) Introdução.........................................................................................................4
4) Metodologia....................................................................................................13
4.1 Recolhida de amostra da farinha de carne e ossos......................................13
4.2.5 Granulometria............................................................................................16
Lista de figuras
Figura 1 – Gráfico evolução do abate de bovinos por trimestre – Brasil – trimestres
2012-2017....................................................................................................................5
Figura 2 - Tabela de produtos, subprodutos e resíduos do abate de um bovino de
400kg...........................................................................................................................5
Figura 3 – Gráfico da evolução do peso acumulado de carcaças de bovinos por
trimestre – Brasil – trimestres 2012-2017....................................................................6
Figura 4 - Fluxograma típico de uma graxaria – produção de sebo e de farinhas de
carne e ossos..............................................................................................................9
Figura 5 - Tabela de especificações de qualidade da farinha de carne e ossos da
empresa estagiada.....................................................................................................11
Figura 6 - Tabela de especificações da qualidade do sebo bovino da empresa
estagiada....................................................................................................................12
Figura 7 - Foto de um saco Bag................................................................................14
Figura 8 - Amostra da farinha preparada...................................................................14
Figura 9 - Foto do tanque de armazenamento do sebo produzido...........................17
Figura 10 - Amostras de sebo...................................................................................17
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RESUMO
O estágio foi realizado na empresa OSSOVALE COMÉRCIO DE FARINHA
DE OSSO LTDA, localizada no endereço Estrada da Fécula Km 04, s/n Lote 643-
646B-6, Cianorte – PR, no período que compreendeu de 31/07/2018 até o dia
25/10/2018, totalizando 267 horas. O setor de realização do estágio foi na área
laboratorial onde se utilizou práticas de análises da farinha de carne e ossos e do
sebo bovino derretido. As amostras eram recolhidas em sacos denominados Bag,
quando se completava um lote de vinte e quatro sacos ou eventualmente em partes
específicas da produção, quando se fazia necessário. Para análise do sebo eram
recolhidas amostras dos tanques de armazenamento posterior ao processo
completo. As metodologias utilizadas para análises da farinha de carne e ossos
foram granulométricas, de umidade, determinação do material mineral, determinação
da proteína bruta e do extrato etéreo. Para análises do sebo foram utilizadas
metodologias de determinação de acidez, umidade e impureza.
Palavras-chave: Abate. Graxaria. Farinha de carne e osso. Sebo bovino.
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2. OBJETIVO
3. INTRODUÇÃO
mistura dos materiais - ossos e outras partes - gerando-se uma massa que segue
por rosca transportadora para os equipamentos de cozimento. Na produção de
farinhas de carne e de ossos, o cozimento é a principal operação, podendo ser por
via úmida ou a seco. Por via úmida: há uma injeção de vapor diretamente sobre o
material carregado no digestor (equipamento onde se dá o cozimento), propiciando a
separação entre as fases sólida, água e sebo, após o cozimento. A seco: os
digestores carregados são aquecidos por meio de camisas de vapor - aquecimento
indireto do material. A maior parte da umidade contida na matéria-prima é evaporada
e esta operação pode ser efetuada de maneira contínua ou em bateladas. Este tipo
de operação é recomendado para o processamento de sangue (produção de farinha
de sangue) e para obter concentrados de proteína solúvel, pois minimiza a
desnaturação das proteínas. O cozimento normalmente é realizado sob pressão, em
temperaturas de 120 a 150ºC, com tempos que variam de 1 a 4 horas.
Terminado o cozimento, o equipamento é aberto e seu conteúdo é
descarregado em um tanque ou panela percoladora, aquecida a vapor, onde o sebo
separa-se dos sólidos por percolação e peneiramento e aqui se tem dois processos
distintos, um para processamento o sebo e o outro para processamento da farinha
de carne e ossos.
Após a percolação, o sebo é centrifugado e/ou filtrado, sendo enviado a um
tanque decantador, para estocagem e eventual separação final de fase aquosa
presente. Há graxarias que não centrifugam ou filtram o sebo percolado, apenas
decantam suas impurezas e eventual fase aquosa. O material sólido, retirado do
sebo nesta operação, é juntado aos sólidos da percolação. Do tanque decantador, o
sebo é retirado por caminhões. Já o material sólido é prensado a quente, gerando
mais sebo, que é juntado ao sebo percolado para a purificação. O material prensado
é moído em moinho de martelos, seguindo para peneiramento, para acerto de
granulometria da farinha. O material retido neste peneiramento retorna ao moinho.
Passando pelo peneiramento, a farinha então é ensacada e destinada ao estoque ou
à expedição.
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4. METODOLOGIA DO ESTÁGIO
As análises da farinha eram feitas cada lote fechado, este é formado por 24
sacos de farinha de aproximadamente 1300 quilos (Bag). A amostra era recolhida
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pelo o colaborador que é responsável pelo enchimento das Bag, em três partes do
enchimento, do final, meio e parte superior em um saquinho zip. A farinha dos
saquinhos então é homogeneizada e de cada saco é retirada uma amostra de 50
gramas, junta-se então todas as amostras de 50 gramas totalizando uma de 1.200
Kg que serve de base para resultados médio total do lote.
4.2.5 Granulometria
5. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. 2014.
ANUALPEC - Anuário da Pecuária Brasileira. 2015 e 2016.
BARROS, F.D.; LICCO, E.A. [2007]. Graxaria e a geração de odores. Centro
Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia. Disponível em:
<http://www.maua.br/arquivos/artigo/h/85752aaed72. Acesso em: 15/11/2018.
BELLAVER, C.; ZANOTTO, D.L. Parâmetros de qualidade em gorduras e
subprodutos proteicos de origem animal. Disponível em:
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/parametros_qualidade_gorduras
_e_subprodutos_proteicos_de_origem_animal_000fyrf0t6n02wx5ok0pvo4k33hlhtkv.
pdf. Acesso em: 05/11/2018
CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. 2015.
Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal. São Paulo: Sindirações/Anfal.
Campinas CBNA/SDR/MA. 2013.
EQUIPE BEEFPOINT. IBGE: Abate de bovinos cresceu 3,8% em 2017
[RELATÓRIO]. Disponível em: <https://www.beefpoint.com.br/ibge-abate-de-
bovinos-cresceu-38-em-2017-relatorio/> Acesso em: 31/10/2018
FRANCO, D. A. Animal disposal – the environmental, animal disease, and
public health related implications: an assessment of options. Disponível:
http://www.rendermagazine.com/industry/animal-disposal/. Acesso em: 28 set. 2018.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015 e 2017.
MALDANER, T. L. Levantamento das Alternativas de Minimização dos Impactos
Gerados pelos Efluentes de Abatedouros e Frigoríficos. Disponível em:
https://docplayer.com.br/1071835-Levantamento-das-alternativas-de-minimizacao-
dos-impactos-gerados-pelos-efluentes-de-abatedouros-e-frigorificos.html . Acesso
em: 12/10/2018
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2003.
NORMAS Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos químicos e físicos para
analises de alimentos, ed. 3, v.1, 1985. Disponível em:
http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/2016_3_19/analisedealimentosial
_2008.pdf. Acesso em: 15/11/2018
PACHECO, J. W. Guia técnico ambiental de frigoríficos - industrialização de
carnes (bovina e suína). São Paulo: CETESB (Série P+L), 2006. Disponível em:
https://cetesb.sp.gov.br/. Acesso em: 12/10/2018
PACHECO, J. W. Guia Técnico Ambiental de Graxarias.
São Paulo: CETESB (Série P+L), 2006. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/.
Acesso em: 12/10/2018
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