o crescimento quantitativo do Estado, teve uma evolução em valores correntes até o ano de 2016, quando atingiu R$ 41,4 bilhões , apesar da crise econômica nacional e da seca que assolou o estado por seis anos consecutivos, afetando atividades importantes para o estado, como o agronegócio, a agricultura familiar e a construção civil. Entretanto, em termos de participação na composição do PIB brasileiro, o Estado evoluiu, passando de 0,6% em 2010, para 0,7% em 2016 , com uma tendência de crescimento, dadas as políticas econômicas que estão sendo implementadas, ao longo do quadriênio 2015/2018. Nas atividades econômicas, o setor de serviços foi quem mais contribuiu para o PIB estadual, com uma participação de 82,3%, seguido da indústria. Além da indústria, o setor agropecuário, com menor participação em 2016 (5,1%), apresenta-se como potencialidade para alavancar o PIB estadual, com a exploração do agronegócio no cerrado piauiense. Todas as políticas dos últimos quatros anos estão voltadas para a mudança no eixo do desenvolvimento econômico, buscando descentralizar as atividades, através da política territorial, trabalhando o desenvolvimento endógeno, e também fomentando o crescimento da indústria de transformação, com atração de investimentos e dinamização das cadeias produtivas, criando assim um ambiente propício para irradiar os efeitos positivos por toda a economia como, por exemplo, a geração de mais empregos. O estímulo à instalação de novos empreendimentos a partir de incentivos fiscais tem sido uma recorrência no Estado, o que resultou ao longo dos últimos quatro anos, na geração de 16.507 empregos diretos e indiretos, por 42 empresas, que fizeram investimentos na ordem de R$ 2 bilhões, destes, 88,22% feitos no exercício de 2018, o que representa, para futuro breve, maior expansão econômica do Piauí, com expressiva ocupação de mão de obra em empreendimentos ainda em curso. Entre janeiro e novembro de 2018, conforme registros da Junta Comercial do Estado do Piauí (JUCEPI), foram criadas 5.086 novas empresas. O Estado tem atuado como um facilitador de empreendimentos privados que mudam a face da economia, pavimentam caminhos de desenvolvimento econômico e social e têm tido especial impacto sobre a sustentabilidade do Estado, como a implantação de usinas de produção de energia limpa, eólica e solar, sobretudo. O Piauí pode vislumbrar uma expansão de sua economia com a crescente exploração de energia limpa, que, somada a grandes estoques hídricos, boa oferta de terra e melhoria da infraestrutura viária, pode e deve fazer do nosso território uma fábrica de energia renovável, uma terra de sustentabilidade.