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UNIVERSIDAE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN

DEPARTAMENTO DE ENG. QUÍMICA - DEQ - CENTRO DE TECNOLÓGICO - CT


LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE – LABFT

Natal, 09/05/2017
Prof. Dr. Edson Leandro de Oliveira
Prof. Dr. Jackson Araújo de Oliveira

Perda de Carga Localizada em Componentes de tubulação

Introdução
No meio industrial os sistemas de tubulação ou linhas de transporte de fluidos são
constituídos por tubos retilíneos de vários diâmetros e de vários acessórios como conexões,
válvulas, registros, medidores de vazão, restrições e expansões, além de muitos outros
acidentes.

Objetivo
O objetivo é observar e medir a perda de carga nos vários acessórios do circuito, em
duas vazões (baixa e alta) com a finalidade de determinar/calcular o Comprimento equivalente
de cada acessório.

Descrição teórica
Para que a perda de carga seja devidamente caracterizada deve - se conhecer algumas
características:

 Tubulação: Comprimento da linha, joelhos, expansões, válvulas, restrições, tês, tipos


de tubos, diâmetro do tubo;
 Fluido: Viscosidade, densidade, que são função do fluido, da temperatura e pressão do
sistema;
 Escoamento: Velocidade.

A análise do balanço de energia mecânica entre dois pontos quaisquer de um sistema


genérico pode ser escrito, a partir da equação de Bernoulli:
P v 2
 gz    H  Weixo  0 (1)
 2
Onde: H = hl + hlm

A rugosidade do tubo também é importante como fator de contribuição do hl. Em


sistemas de pequena extensão, a perda de carga em acessórios é relativamente grande.
O escoamento num sistema de transporte de fluido pode passar por vários acessórios
como, joelhos, curvas, válvulas ou mudanças súbitas de área ocasionando perdas de carga.
Essas perdas são menores, se o sistema consistir em longos trechos de seção constante, e
denominada localizada.
As perdas de carga localizadas podem ser calculadas de duas formas:
v2
hlm  K (2)
2
Onde o coeficiente de perda, K, deve ser determinado experimentalmente para cada
componente.

As perdas localizadas podem ser desprezadas nas tubulações longas cujo comprimento (L)
exceda cerca de 4000 vezes o diâmetro (D), ou seja, L = 4000 D.

Existem na literatura vários métodos desenvolvidos para se calcular o diâmetro


economicamente ideal para condutos. Uma das primeiras fórmulas da hidráulica para o
dimensionamento econômico de tubulações de recalque, e que ainda é atualmente usada, é a
de Bresse1:
Dk Q (3)
Onde, Q é a vazão, dada em m3/s, D é o diâmetro em metros e k é um coeficiente que depende
de inúmeros fatores1. Pode-se determinar o coeficiente k a partir de uma velocidade, que seria
a mais recomendada em termos de economia e segurança do sistema (Tabela 2).

Tabela 2. Os valores dessa velocidade média e do respectivo valor de k, segundo ÁVILA (1978)

Tipo de Tubo Velocidade (m/s) Coeficiente de Bresse (k)


Tubulação de sucção em bomba 0,5 a 1,0 1,1 a 1,6

Tubo de descarga em bombas 1,5 a 2,0 0,7 a 1,0

Rede de distribuição de água

Tubulação principal 1,0 a 2,0 0,7 a 1 ,1

Tubulação lateral 0,5 a 0,7 1,3 a 1,6

Tubos de grandes diâmetros 1,5 a 3,0 0,7 a 1,0


A perda de carga localizada também pode ser expressa por (4),
Le v 2
hlm  f (4)
D 2
Onde Le é o comprimento equivalente de tubo reto.
Tabela – 3 Valores de comprimentos equivalentes em conexões
Tipo de acessórios Comprimento equivalente
Le/D
Válvula gaveta 8
Válvula globo 340
Válvula angular 150
Válvula esfera 3
Válvula de retenção: globo 600
angular 55
Válvula de pé com crivo: disco solto 420
disco articulado 75
Cotovelo padrão: 90º 30
45º 16
Curva de retorno (180º), modelo estreito 50
Tê padrão: escoamento principal 20
Escoamento lateral (ramal) 60

Equipamento e Acessórios
O equipamento foi dimensionado e montado no laboratório de Energia Alternativa e
Fenômenos de Transporte – LEAFT – (Figura 1) constituído por:
 Um tanque de aço inoxidável;
 Uma bomba centrifuga de 1 CV
 Tubo de PVC com diâmetros de 1’’, ¾’’ e ½ ’’ e diversas conexões do tipo: joelhos,
expansões, reduções e curvas;
 Válvulas de pé, de gaveta e Esférica;
 Seis manômetros de tubo em “U” (plásticos com fluidos manométricos de corante com
densidade 1);
 Balança de plataforma, termômetro, cronômetro, recipiente para pesar a água.

Figura 1. Aparato Experimental


Procedimento experimental

a) Encher o tanque com água até o nível aceitável para realização do experimento com
todas as válvulas fechadas;
b) Fechar, durante esta selagem hidráulica, todas as Válvulas de bloqueio instaladas no
topo de cada Manômetro (MU);
c) Antes de ligar a Bomba centrífuga (BC) verificar se a mesma não se encontra travada:
Fechar completamente a Válvula de Regulagem de Vazão (VRV), Verificar se a Válvula
gaveta (comporta) (VG) está completamente aberta.
d) ATENÇÃO: Esta válvula (VG) nunca deve ficar completamente fechada. Pode ficar, no
máximo, fechada pela metade, sob pena de rompimento na junção da mangueira do
respectivo manômetro, ocasionando vazamento de água e fluido manométrico.
e) Realizar o experimento definindo as medidas de vazão.

Tratamento e análises dos Resultados

 Determine a vazão volumétrica no sistema, a velocidade média e o número de


Reynolds para cada trecho da tubulação.
 Analise a Equação 3 e comente sobre sua validade com os dados da Tabela 2.
 Calcule o comprimento equivalente (para cada vazão) para cada acessório,
comparando os valores entre eles e com os fornecidos na literatura. Analise e
comente.
 Analise e comente sobre as perdas de carga específicas de cada “redução” versus a
perda de carga de suas respectivas “expansões”.
 Compare o Comprimento equivalente do Joelho 90o (16 mm) com o Tê (28 mm)
operando a 90o. Analise e comente.

Referências bibliográficas:

1. BRESSE, Jaques Antoine Charles, engenheiro francês, 1822-1883 (PORTO, 1998)


2. MOODY, L. F., Trans. ASME, 66, 641, (1944).
3. COLEBROOK, C. F., J. INST. Civil Eng., 11, 133 (1939).
4. CROSBY, E.J., Experiments in transport Phenomena, John Wiley & Sons, Inc. (1968).
5. BIRD P. B. W. E. Steward e E. Lightfood “Transport Phenomena” - Wiley, New York,
1960.
6. PERRY, R.H. & CHILTON, C.H. - Manual de Engenharia Química.
7. FOUST, A.S. et all. - Princípios das Operações Unitárias

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