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Neste momento, acho que o mais importante para cada um de nós é refletir bem
sobre estes dez anos que atravessamos com a purificação da Igreja, tentando descobrir o
quanto ficamos mais fortes, até que ponto nos tornamos pessoas realmente amadas por
Meishu-Sama, será que nos tornamos Chefes de Igreja merecedores de grande
crescimento, quanta confiança conseguimos ganhar nestes dez anos.
Se não nos preocuparmos com o nosso crescimento dentro da fé, nunca
conseguiremos definir uma meta para o nosso empenho. E se isso realmente acontecer,
talvez teremos que ter outra vez, uma nova purificação dentro de nossa Igreja Shinsei,
dentro das áreas, das igrejas, das casas de difusão, e dentro mesmo de nossos lares,
semelhante àquela que vivemos nestes últimos dez longos anos.
2.1 Eliminar o Gá
É nessa hora que você acaba sendo manipulado pelos espíritos malignos e espíritos
de animais, e quando menos se percebe já se tornou uma pessoa simpatizante dos
conflitos, que vive procurando o erro dos outros, para falar mal, julgar, recriminar, e
acabar criando um ambiente pesado ao seu redor. Num lugar como esse, não se consegue
criar ninguém. Como a Luz não consegue penetrar, o amor não cresce e a expansão pára.
É por isso que acho que todos os ministros que querem crescer querem expandir,
precisam sempre estar pensando onde e como é preciso mudar.
Existe aquela frase: “Devem ter gá e não devem ter gá; é bom que o tenham, mas
não o manifeste”. Mas como podemos nos tornar pessoas que consigam controlar o gá?
Acho que o mais importante é sempre pensar: “Não posso soltar o gá, não posso!” Outro
ponto importante é ter a firme convicção de que você é uma pessoa que está sendo
utilizada por Deus. Toda vez que receber alguma graça, basta pensar: “Meishu-Sama,
muito obrigado por mais esta graça! Realmente sou muito grato por estar sendo utilizado
por Meishu-Sama!” Assim, o gá não se manifesta. Acontece muito no relacionamento
humano: quando o gá entra em cena, um passa a recriminar o outro.
Acho que todos nós nos tornamos ministros pensando em ser realmente utilizados
na Obra Divina e na construção do Paraíso Terrestre. Por isso, precisamos nos tornar
pessoas que Meishu Sama possa utilizar facilmente. Aqueles que possuem gá muito forte
são difíceis de ser utilizados por Meishu Sama. Quando um superior \olha para um
subalterno, não acontece à mesma coisa? É difícil de lidar com pessoas com gá forte. É
preciso ter muita sabedoria para utilizar uma pessoa com gá forte. Ou seja, normalmente,
é difícil de utilizar.
Ë por isso que Meishu Sama: “A obediência em primeiro lugar”. Não é segundo
lugar. Não há nada que supere a obediência. O importante é sempre pensar no fundo do
coração com o sentimento de obediência: “Meishu Sama, me utilize, por favor! Esquecer
esse sentimento é o mesmo que um canário esquecer de cantar. Quando chegar nesse,
pode acreditar que está saindo da obra Divina e entrando na ”obra humana”.
Para eliminar o gá, é preciso aceitar obedientemente a tarefa que é dada,
empenhando todas as suas forças nela. Muitas vezes, há aqueles que olham a diretriz
definida pela sede e pensam: “Olha, acho melhor pensar mais um pouco sobre isso... Será
que realmente...” tirando suas próprias conclusões, não dando muita consideração à
Diretriz. Há ainda que diga: “Bem, os menos espertos vão pondo em prática, mas eu não:
vou esperar os resultados das outras Igrejas e depois vejo o que faço...” Essa é uma
prova clara do puro gá.
Como eu sou uma pessoa que tem o gá muito forte, passei por vários
aprimoramentos que lapidaram a minha alma.
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Quando eu tinha 25 anos, fazia difusão pioneira numa Casa de Johrei no Rio de
Janeiro. Um dia, um senhor com aproximadamente 40 anos chegou até a minha casa. Ele
veio de São Paulo, mas na verdade, estava fugindo, pois havia feito várias trapaças por lá.
Depois de fugir da perseguição da polícia, acabou batendo na minha porta e me
suplicou: “Ministro, por favor, me deixe ficar aqui!”Pensei comigo: “Quer dizer então que
ele é um trapaceiro que fugiu para cá? Mas se eu não conseguir salvar nem uma pessoa
como ele, como conseguirei salvar o mundo”? E acabei aceitando que ele ficasse em
minha casa.
Só que logo depois ele disse: “na verdade, trouxe a minha mulher e meus filhos
juntos...” e entrou com a família e tudo na minha casa.
Primeiro ele me pediu pra ensinar a ministrar Johrei e lhe ensinei o básico. Porém,
depois de uma semana, ele já agia como se fosse o chefe da casa. Talvez pelo fato de eu
só ter 25 anos e ele já ter 40 anos, estar casado e ainda dormia no quarto que ficava no
lugar mais nobre da casa, que era o dos fundos.
Quando vinha alguém para receber Johrei e perguntava qual dos dois era o
Ministro, eu respondia que era eu, mas todo mundo achava que era o outro. Assim, ele
aproveitava a situação e acabava se impondo, chegando a ponto de me mandar: ‘Ei, vá ali
ministrar Johrei!“ Pensei comigo: ”Que descarado... empresto um quarto e já se acha o
dono da casa!”
Enquanto eu ministrava Johrei, ele ficava bebendo pinga, cachaça no quarto dos
Mas eu fundos, e aquele cheiro de álcool chegava até onde nós estávamos. Perdi a conta
de quantas vezes tive que costurar o “saco da paciência”... Foi numa destas vezes que me
lembrei de um conselho que meu pai me deu antes de ir para o Brasil. “Filho, como você
tem o “pavio curto”, nunca deve chamar a atenção de alguém quando se está com os
nervos à flor da pele; primeiro aclame-se e depois procure um ponto positivo nesta
pessoa, e só então, pode chamar a atenção, dar bronca, etc.” Lembrando-se destas
palavras, não consegui falar mais nada para aquele senhor.
Mas bastava ouvir o barulho do chinelo dele, que já me dava vontade de explodir;
é engraçado, mas quando mais você procura controlar o seu ódio, mais o ódio aumenta.
Além disso, teve uma vez que ele pegou todos os envelopes das caixas de
donativos e saiu sozinho, dizendo que iria fazer uma viagem sem a mulher e os filhos.
Falar-se em “controlar a raiva”, mas isso já era demais! Foi um ano Inteiro de sofrimento
com dias infernais. Lógico que na parte da dedicação, estava alcançando muitas graças,
mas era só olhar para a cara dele, que o sangue já me subia na cabeça! Pensava: “Se eu
não conseguir salvar uma pessoa como ele, como vou conseguir salvar o mundo? ” sentia
que Meishu - Sama estava querendo que eu aprendesse sobre a necessidade de ganhar a
capacidade de suportar, agüentar, tolerar as coisas.
Assim, procurei ver as coisas desta forma até o dia em que comecei a pensar em
oferecer Johrei para ele. Na verdade, ainda queria dar um chute bem dado nele, mas
pensava: “ não posso, não devo, preciso amá-lo, preciso amá-lo... ” até que consegui
ministrá-lo Johrei. A partir daí as coisas começaram a mudar e dentro do dentro do meu
coração, passei a perdoá-lo por todas as coisas.
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Como ele só ministrava Johrei em pessoas ricas, um dia ele conseguiu um emprego
através de uma destas pessoas. Então ele veio até mim e disse: “Ministro, a partir de hoje
estou saindo de sua casa! ” , e acabou indo embora por conta própria, sem mesmo eu ter
precisado despejá-lo de casa. Só que foi embora por levando tudo da minha casa: desde o
velho barulhento ventilador até os copos que bebia água. Só porque eu falei: “pode levar
o que quiser...” , levou tudo embora e deixou a minha casa “pelada”...
Mas o bom foi que os membros vinham acompanhando tudo e quando viram ele
levar tudo embora, chegaram perto de mim e disseram: “Ministro, foi bom assim! Agora o
senhor vai ter tudo novinho em folha!” Todos os membros se mobilizaram e em uma
semana, minha casa já estava cheia de coisas novas.
Deram-me até um cofre! Aí eu pensei: “Ah, agora que chegou o cofre, o dinheiro
vai começar a entrar.” E foi exatamente o que aconteceu: o donativo foi aumentando cada
vez mais e finalmente pude merecer construir a nossa Igreja.
Pensando bem agora, se naquela época eu tivesse pensado somente de forma
humana, em um mês, eu já teria expulsado aquele homem da minha casa. Mas como eu
senti que era Meishu-Sama quem estava me dando aquele aprimoramento para me
fortalecer, para eu ter forças para tolerar, agüentar qualquer situação, realmente admito
que aprendi muitas coisas com aquele homem. Hoje sinto muita gratidão por ele.
Acredito que para sermos úteis a Deus, precisamos fazer sempre uma checagem
de alguns pontos em relação ao nosso aprimoramento, tais como estes que cito a seguir:
**
Se todos nós checamos um a um, todos os pontos que citei acima, seremos
grandes instrumentos úteis a Deus.
Se você ainda não alcançou o estado de “Hiyaku Hatten”, deve primeiro pensar
que dentro de você há algo que está errado. Entretanto, as pessoas que possuem GÁ
forte, não pensam assim. Mesmo Meishu-Sama dizendo “A obediência em primeiro lugar”,
“O homem depende do seu pensamento”, as pessoas acabam deixando as coisas
importantes de lado, não dando importância ao número um, ao número dois, ao número
três, e dão valor ao número sete, oito, nove em nível de importância, se empenhando
como se fosse o que há de mais importante, suando a camisa em coisas erradas. E vivem
pensando: “Puxa, me empenho tanto nas dedicações, mas mesmo assim, não consigo
merecer expansão”.
E se não consegue crescer, logo joga a culpa em alguém, dizendo que o problema
está na Diretriz da Igreja que não presta, que a culpa é do Chefe do Departamento de
Difusão, do Chefe da Comissão de Difusão, e há ainda aqueles que dizem que o
presidente da Igreja é que é o culpado! Para mim, o fato de não crescer está na própria
pessoa que não consegue descobrir o ponto vital das coisas.
Se observamos os locais que estão crescendo, encontraremos exatamente aquilo
que Kyoshu-Sama sempre nos falou: as pessoas são extremamente obedientes. O
empenho delas é totalmente baseado na obediência. À medida que eles vão se
empenhando de corpo e alma nas dedicações, vão ganhando também inteligência, Luz,
harmonia, força e aprendizado, proporcionando assim, um maior crescimento. Este é o
caminho da expansão!
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Creio que já tenham ouvido falar sobre “quebrar a casca”, mas na verdade, essa
casca é aquela em que estamos presos a ela. Existem vários tipos de cascas. Tem aquela
em que a pessoa teima até o fim em um certo ponto de vista, ou seja, fica prisioneiro de
sua própria casca.
Se quer crescer, é preciso quebrar a casca, mas como é penoso, dolorido, prefere
deixar como está. Mas é enfrentando aquilo que é penoso e dolorido, que se ganha
condições para quebrar a casca. O melhor é que cada um quebre a sua própria casca, mas
se não conseguir, pode pedir para outra pessoa quebrá-la para você.
Quebrar a sua própria casca não é nada fácil. Se tiver gá, ai é que não quebra
mesmo. É preciso primeiro eliminar o gá e depois tentar quebrar a sua casca. Também, só
eliminar o gá, não significa que quebrou a sua casca. Tem que eliminar o gá e quebrar a
casca. Assim, gostaria que cada um procurasse “pesquisar” a melhor forma de como se
quebrar uma casca.
Bastou o próprio supervisor quebrar a sua casca, para isto refletir na grande
mudança que aconteceu na sua área. Incrível, não acham? Imaginem a força que um
responsável possui ... é demais! Ela pode mudar uma área inteira! Será que todos aqui
possuem um superior que oriente assim, firme e forte? Se não possuírem, e acharem que
apareceu alguma casaca, podem vir pedir para mim, que eu quebro a casca de todos
vocês. É só pedir: Reverendo, quebre a minha casca, por favor!
Nos locais onde a atividade de difusão não cresce, existem sempre “profissionais”
em não deixar expandir a Obra. Pode ser Igreja como Casa de Difusão, se não está
crescendo, observem bem que vão descobrir os “profissionais” do não-desenvolvimento.
Eles ficam de manhã até à noite dentro da Igreja, desanimando as pessoas. Se algum
membro chega e diz: “Estou pensando em me despojar de tudo e fazer sacrifícios, deixe
disso...” Então vem outro membro e diz: “Estou pensando em distribuir muitos Jornais
Kômyo para as pessoas...” e novamente o “profissional” está lá para desanimar: “É melhor
não fazer este tipo de coisa...” Realmente ele acaba com o ânimo de todas as pessoas.
Fora isso, ele ainda fala mal das outras pessoas, vive fofocando, maculando o mundo
espiritual do local, desanimando todas as pessoas. Nos locais onde existe um “profissional”
como este, nunca vai haver expansão, crescimento. Mas quando vamos procurar saber
quem é este “profissional”, geralmente acabamos descobrindo que nós somos estes
“profissionais”.
Para poder expandir, é preciso aumentar o número de pessoas que conseguem
encaminhar outras pessoas. E para isso, é preciso fazer com que os membros se sintam
motivados a dedicarem no encaminhamento. São os responsáveis que precisam dar esta
motivação aos membros. Mas ironicamente, parece que a maioria dos “profissionais em
desmotivação”, são eles próprios.
Assim, nas palestras sobre donativo ou sobre expansão e desenvolvimento, quando
o ministro fala: “Senhores membros, este ano é o ano do Kiyaku Hatten (grande
desenvolvimento)! Vamos todos, cada um, procurar difundir para cem pessoas!” , ele
cansa de falar, mas os membros nem estão se preocupando com o que ele está falando.
Sabem por que? Já ouvi membro reclamar do ministro: “Se nem ele mesmo consegue
praticar, como é que ele fica mandando os outros fazerem? Outro dia, levei uma pessoa
de primeira vez na Igreja e então, solicitei uma entrevista com o ministro. Mas logo
falaram que ele não podia atender naquela hora. Depois fiquei sabendo que eu fui bem na
hora do melhor momento do jogo de beisebol que ele assistia na televisão. Por isso não
era fácil marcar uma entrevista com ele. Um Chefe de Igreja que age desta forma, pode
falar o quanto quiser, que ninguém vai querer ouvi-lo”. Na Igreja onde tem um
responsável como ele, todos os membros acabam perdendo a motivação.
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Se compararmos com oito anos atrás, já multiplicou não sei quantas vezes o
número de missionários. E isso não é nada difícil: se hoje você tem dez, se esforce para
dobrar para vinte. Quem tem vinte, em um ano, procure transformar em quarenta. Mas o
mais importante é observar bem, cada um dos membros, e quando descobrir um
elemento que tem futuro, convide-o, empenhe toda sua força nele e forme-o.
Só porque encaminhou e salvou uma pessoa, não pense que já completou a sua
missão. Na Diretriz da Igreja, tem o seguinte slogan: “Salvar cem pessoas – praticar o
Johrei – tornar-se uma pessoa que salva outras pessoas” (Nota do tradutor, este slogan
pertence à Diretriz de Difusão da Igreja do Japão). Por que a prática de falar com cem
pessoas? É porque através desta prática, gostaria que todos soubessem o quanto é difícil
encontrar uma pessoa que tenha afinidade com a gente e depois descobrissem qual o
esforço que se precisa dispor para encaminhá-la.
Se não souber dar o valor a isso, quando chegar uma pessoa na sua Igreja, você
não vai logo pensar: “Ah, ela é uma pessoa com quem eu tenho afinidade!”, ou “Ah, ela é
uma pessoa que foi enviada por Meishu-Sama!” e logicamente, não vai empenhar todas as
suas forças o sentido de salvar esta pessoa. Nem mesmo vai dar atenção aos vovôs e
vovós que vêm sempre na Igreja. Eles ficam tão carentes ...
É por isso que quero que os senhores suem a camisa para sentirem na pela que
para se fazer difusão, é preciso alegrar e agradar todas as pessoas que vêm até a Igreja,
além de proporcionar a motivação a todos que frequentam a sua Igreja.
Ele fala para o seu conhecido: “Ei, eu comecei a ir naquela Igreja. Você não quer
vir junto também?” Esta é a forma mais fácil para trazer alguém para a Igreja. Se um
membro diz: “Olha, eu sou membro da Igreja. Você também não quer ir lá?”, a pessoa
não vai. Como eu disse há pouco, “freqüentador encaminha freqüentador”. No caso dos
novos membros, é a mesma coisa: “Olha, o que eu estou fazendo agora é muito bom,
viu? Além de enriquecer meus conhecimentos, essa Igreja tem um ambiente muito alegre
e legal”, dizendo isso, o novo membro acaba trazendo uma outra pessoa para a Igreja
junto. Se esquecermos estas regras básicas, nunca alcançaremos o Grande Crescimento,
que é o Hiyaku Hatten!
Eu ainda me lembro da época em que tinha 7 anos de idade. Minha mãe sempre
me pedia para ministrar Johrei nela. Eu só tinha 7 anos e é lógico que meu Johrei não era
nada maravilhoso, mas mesmo assim, ela dizia: “Nossa, meu filho, o seu Johrei é
realmente sensacional!” E isso ficou gravado dentro da minha cabeça, acreditando
naquilo, e mesmo na escola, sempre ministrava Johrei nos colegas. Naquela época, os
membros da Igreja eram conhecidos como “Ohikari-san”, e na época do primário, todo
mundo sabia disso, e se alguém estivesse com dor de barriga, o pessoal logo dizia: “Vá lá
falar com o Watanabe, que ele levanta a mão para você, aparece uma diarréia e esta dor
passa rapidinho”. Isso aconteceu só porque minha mãe elogiou o meu Johrei, me motivou
e comecei a ganhar confiança nele.
Se conseguirmos motivar uma pessoa por dia, conseguiremos formar em um ano,
365 pessoas com plena confiança no Johrei que ministra. Em três anos, serão mais de mil
pessoas, não é?
E aquelas pessoas que foram motivadas por você e que ganharam a confiança no
Johrei, vão passar isso para outras pessoas, e assim vai aumentando o número de
pessoas motivadas. Tudo começa pequeno, motivando apenas uma pessoa por dia.
Através do empenho ao longo de três anos, você já terá conseguido formar uma Igreja
com mais de mil pessoas recendo Johrei, todos os dias. E se continuar, vai conseguir
quatro mil, cinco mil pessoas recebendo Johrei. Eu consegui isso!
Quando eu fazia difusão no Rio de Janeiro, todos os dias, eu só pensava nisso:
Quantas pessoas eu consegui motivar hoje? Quantas pessoas eu encaminhei para ser útil
à Obra Divina? Não pensava em outra coisa. Por isso que eu acho que era um “distribuidor
de dedicação”.
Uma semana depois que havia distribuído a dedicação para as pessoas, eu as
chamava para confirmar se estavam conseguido praticar ou não aquilo que eu havia
determinado. Para aqueles que faltavam um pouco de motivação, eu falava: “Por favor,
ministre-me Johrei”. Esta era uma tática eficaz, pois muitas pessoas às vezes não
ministram Johrei nos outros, porque acham que o seu Johrei não funciona. Assim, eu
procurava receber Johrei com eles, para mostrar exatamente que o Johrei deles era tão
bom, que poderia ministrar até no reverendo. É lógico que estou dizendo para motivar
uma pessoa por dia, mas isso e o mínimo, ou seja, “pelo menos uma pessoa por dia”.
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Vamos nos esforçar para motivar as pessoas. Vamos também orar, pedir a Meishu-
Sama a melhor forma de motivar as pessoas. Batendo sempre nesta mesma tecla, o
próprio Chefe de Igreja vai sentir que a sua motivação também está ficando cada vez
maior. Podem pensar da seguinte forma: no início, pode até ser que a motivação seja
pequena, mas à medida que ganhar a autoconfiança, esta motivação também vai
aumentar com certeza.
Como já disse, depois de encaminhar tem que formar este novo membro. O
importante é fazer com que este novo membro, em um ano se torne uma pessoa que
consiga encaminhar outra pessoa. Trazer uma pessoa até a Igreja, encaminhá-la para a
fé, formá-la e alcançar a expansão, tudo pertence ao mesmo plano. Assim, deixar de lado
aquela pessoa que você acabou de encaminhar, só para fazer uma outra coisa que não
tem nada há ver, está fora do ponto vital. É este ponto que gostaria que todos prestassem
atenção.