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Centro Biomédico
Faculdade de Enfermagem
Rio de Janeiro
2016
Josiana Araujo de Oliveira
Rio de Janeiro
2016
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ/REDE SIRIUS/CBB
CDU
614.253.5
Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta
dissertação, desde que citada a fonte.
________________________________________ _________________________
Assinatura Data
Josiana Araujo de Oliveira
__________________________________________
Prof. Dr. Denilson Campos de Albuquerque
Faculdade de Ciências Médicas – UERJ
__________________________________________
Prof. Dr. Ronilson Gonçalves Rocha
Faculdade de Enfermagem – UERJ
__________________________________________
Profª Drª Tereza Cristina Felippe Guimarães
Instituto Nacional de Cardiologia
Rio de Janeiro
2016
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus pela oportunidade de viver, de poder sentir a vida de uma forma
mais serena e doce, de poder desfrutar desta conquista e acreditar que dias melhores virão, de
permitir que eu seja útil aos pacientes e comunidade científica.
Ao meu esposo, Ricardo Gonçalves Cordeiro, companheiro e cúmplice fiel, que com
todo amor e dedicação dispõe do seu tempo, de sua vida e dos seus sonhos em favor dos meus
sonhos, e que me faz, a todo o momento, mesmo os mais difíceis, acreditar em mim mesma.
A minha família amada que nunca me abandona, me apoia, torce por mim, que
também sofre quando sofro, e acima de tudo, me ama incondicionalmente. Aos meus pais,
irmãos, enteada e sobrinhos, meu agradecimento.
Aos meus amigos, que com tantas mensagens de incentivo, me sustentaram nos
momentos difíceis, me deram seus ombros e braços fortes para eu me apoiar quando eu mais
precisei, á vocês minha eterna gratidão.
Ao meu orientador Denilson Campos de Albuquerque, que com tantas qualidades,
destaca-se em ter a habilidade de não perder sua essência humana, sua sensibilidade e
carisma, mesmo sendo um profissional e pesquisador renomado, pelo qual tenho grande
admiração.
Á direção e aos docentes do Programa de Pós Graduação em Enfermagem – UERJ
pelo acolhimento, respeito, compreensão e por ser um agente facilitador neste processo tão
importante da minha formação acadêmica.
Á direção geral e de enfermagem do Hospital Universitário Pedro Ernesto por mais
uma vez estar de portas abertas para realizar pesquisas, bem como à chefia da clínica de
Insuficiência Cardíaca deste hospital.
A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.
Albert Einstein
RESUMO
OLIVEIRA, J.A. Impact of telephone monitoring in the evaluation of knowledge and self-
care of patients with heart failure. 2016. 79 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de
Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
INTRODUÇÃO................................................................................................ 14
1 SITUAÇÃO ESTUDADA................................................................................ 16
1.1 Relevância.......................................................................................................... 16
1.2 Justificativa....................................................................................................... 16
1.3 Hipóteses............................................................................................................ 17
2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................ 18
2.3.1 Etiologia.............................................................................................................. 22
3 MÉTODO.......................................................................................................... 40
3.3 Amostra............................................................................................................. 40
4 RESULTADOS................................................................................................. 48
5 DISCUSSÃO..................................................................................................... 52
6 LIMITAÇÕES DO ESTUDO.......................................................................... 56
CONCLUSÃO................................................................................................... 57
REFERÊNCIAS................................................................................................ 58
INTRODUÇÃO
A insuficiência cardíaca (IC) é a via final comum da maioria das doenças que
acometem o coração, nas quais o músculo cardíaco não consegue bombear um volume
suficiente de sangue para atender as necessidades do organismo, tratando-se hoje de um
problema epidêmico em progressão (BOCCHI et al., 2012). No Brasil, essa síndrome já se
tornou a maior causa de internações em pacientes acima de 60 anos de idade e representa a
sexta causa de internação em clientes de 15 a 59 anos. Em 2013 totalizou 18.543 internações
em todas as faixas etárias, sendo 13.244 em pacientes acima de 60 anos (BRASIL, [2015?]).
A insuficiência cardíaca pode se instalar de maneira aguda ou crônica, dependendo do
tempo em que ela se desenvolve e, mais especificamente, do período transcorrido para tornar
os mecanismos compensatórios eficientes. O evento agudo ocorre quando uma pessoa, sem
anormalidades cardíacas, apresenta uma agressão miocárdica, ocorrendo uma brusca e
acentuada redução do débito cardíaco, gerando sintomas de inadequada perfusão tecidual ou
congestão aguda do leito venoso. Por outro lado, quando o paciente sobrevive a um evento
agudo, ou quando a anormalidade anatômica cardíaca se instalar gradualmente,
desencadeando mecanismos compensatórios, instala-se a IC Crônica (PADILHA;
VATTIMO; KIMURA, 2010).
O seguimento clínico meticuloso dos pacientes com IC crônica é tarefa essencial para
monitorar a evolução do quadro clínico, a resposta ao tratamento e a estratificação
prognóstica da IC. A periodicidade das consultas não é aspecto definido em estudos clínicos,
no entanto, o agendamento da consulta no período pós-alta hospitalar é marcador
internacionalmente aceito de qualidade assistencial, devido ao grande risco de reinternação
hospitalar (BARRETTO; BOCCHI, 2003). As evidências (Classe de Recomendação I, Nível
de Evidência A) têm mostrado que o seguimento dos pacientes em clínicas de IC com grupo
multidisciplinar, melhora a adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico, diminui
o número de hospitalizações relacionadas diretamente a IC com consequências diretas na
qualidade de vida e redução dos custos hospitalares (BOCCHI et al., 2012).
A base profissional da clínica de IC é constituída por médico cardiologista e
enfermeiro. Cabe ao enfermeiro coordenar a rápida resposta às solicitações e serviços para os
outros membros da equipe tais como orientação psicológica, nutricional, social,
farmacológica, assim como a educação do paciente/família e monitorização contínua destas
ações (BOCCHI et al., 2012). Além disso, o enfermeiro, através da comunicação com o
15
1 SITUAÇÃO ESTUDADA
1.1 Relevância
Cerca de 20% dos pacientes com IC reinternam em até 30 dias após alta hospitalar, e
44 a 50% reinternam num prazo de 180 dias (MESQUITA; QUELUCI, 2013), assim sendo,
este estudo selecionou pacientes com potencial risco de descompensação, reincidência de
internação e óbito, para que se inicie medidas de educação em saúde e monitoramento, para
identificação de fatores que possam levar este paciente a agravar seu estado clínico.
O questionário de conhecimento do paciente sobre a IC, validado em 2011, e o de
autocuidado, validado em 2012, foi um diferencial comparado com outros estudos que
utilizaram instrumentos próprios para o monitoramento telefônico, bem como, a descrição
detalhada das intercorrências, achados e limitações detectadas durante o seguimento dos
pacientes.
1.2 Justificativa
1.3 Hipóteses
Monitoramento de pacientes com IC, com internação hospitalar e/ou que procuraram
um serviço de emergência recentemente, através de intervenção ambulatorial convencional
associada à intervenção por abordagem telefônica.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Para o levantamento dos artigos (estudos correlatos) que serviram de base teórica para
este estudo, realizou-se uma busca eletrônica no Portal CAPES na sequência das guias: Busca
por assunto - Busca por Base - Busca por área de conhecimento - Ciências da Saúde -
Enfermagem. Foram utilizados os seguintes descritores previamente identificados na
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): "heart failure", "telephone intervention" AND nurse, na
guia Busca por assunto, no qual disponibilizou 106 artigos. Refinamos a pesquisa
considerando os seguintes critérios para seleção: apenas artigos publicados nos últimos cinco
anos; artigos em português, inglês ou espanhol; artigos que, após a leitura do resumo,
abordavam a temática referente à intervenção telefônica pelo enfermeiro para o
acompanhamento de pacientes com IC. Foram identificados 58 artigos nas seguintes bases de
dados:
a) Scopus (Elsevier) onde foram encontrados 10 artigos e selecionados 5;
b) Science Direct encontrados 33 artigos, selecionados 9 dos quais 5 eram
repetidos, restando apenas 4.
c) Além da pesquisa no portal CAPES, foi pesquisada diretamente no site das
bases de dados PUBMED e BVS:
d) Na PUBMED foram encontrados 21 artigos, selecionados 10, 1 repetido,
restando 9;
e) Na BVS foram encontrados apenas 3 artigos, dos quais todos se repetiram.
Região Óbitos
Região Norte 1302
Região Nordeste 6721
Região Sudeste 12584
Região Sul 4917
Região Centro-Oeste 1766
Total 27290
Nota: Capítulo IX - Doenças do Aparelho Circulatório, Categoria CID-10: Insuficiência Cardíaca.
Fonte: BRASIL, [2015?].
20
Estudo realizado em três Estados brasileiros (Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande
do Sul), com o objetivo de avaliar as taxas de mortalidade por IC, mostrou que esses Estados
foram responsáveis por 43% dos óbitos por IC no Brasil entre 1999 a 2005. Segundo o
Sistema de Informações Hospitalares do SUS, no município do Rio de Janeiro, 2829 pessoas
acima de 20 anos e ambos os sexos, foram hospitalizadas por IC, e no hospital onde este
estudo ocorreu, um total de 176, no mesmo ano (BRASIL, [2015?]).
O estudo BREATHE representa o primeiro registro brasileiro de IC aguda, seus
resultados apontam para uma alta taxa de mortalidade intra-hospitalar dos pacientes admitidos
com essa patologia no Brasil, e está relacionada, também, com o baixo percentual de
orientações médicas na alta hospitalar de pacientes internados por IC aguda em diferentes
regiões do Brasil. O estudo sugere novas estratégias a fim de assegurar melhoria da qualidade
do atendimento hospitalar desta doença (ALBUQUERQUE et al., 2015).
A IC, via da regra, se inicia com um evento que lesa o coração. Este processo é
progressivo e, ao surgir disfunção ventricular, uma série de mecanismos compensatórios é
21
2.3.1 Etiologia
Os sinais e sintomas são de grande importância para a suspeita clínica de IC, porém
quando considerados isoladamente, apresentam limitações de sensibilidade e/ou
especificidade para o diagnóstico, além de não permitir diferenciar o modelo fisiopatológico
da IC (GUYTON, 2010). A Figura 1 apresenta os principais sinais e sintomas para a avaliação
clínica do paciente com IC, sobretudo presentes na descompensação:
Sintomas Dispnéia, ortopnéia, dispneia paroxística noturna, palpitações, síncope, dor torácica
Fatores de risco História familiar, diabetes, hipertensão arterial, etilismo, tabagismo, dislipidemia
IV Sintomas em repouso
Cabe aos profissionais de saúde que acompanham pacientes com IC investigar, a cada
consulta ou monitoramento, os sintomas que ocorrem durante as atividades do dia-a-dia,
como subir lances de escada, caminhar no plano, realizar atividades domésticas, vestir-se
sozinho, tomar banho, alimentar-se e dormir sem restrição de decúbito (BOCCHI et al.,
2012).
Estágio A Inclui pacientes sob risco de desenvolver insuficiência cardíaca, mas ainda sem doença
estrutural perceptível e sem sintomas atribuíveis à insuficiência cardíaca
Estágio B Pacientes que adquiriram lesão estrutural cardíaca, mas ainda sem sintomas atribuíveis a
insuficiência cardíaca
Estágio C Pacientes com lesão estrutural cardíaca e sintomas atuais ou pregressos de insuficiência
cardíaca
Efeitos colaterais
Medicamentos Custo
Uso prolongado
Fonte: MESQUITA; QUELUCI, 2013.
Acompanhamento multidisciplinar
Educação do paciente
Clínicas especializadas em IC
Farmacêutico especializado em IC
a) Conhecimento da doença;
33
2.8.2 European Heart Failure Self-care Behavior Scale (EHFScBS) - Versão brasileira
3 MÉTODO
3.3 Amostra
a) Pacientes com IC em fase muito avançada sem perspectiva de vida (≤6 meses),
e/ou com outras comorbidades em estágio terminal que possam interferir na
avaliação;
b) Pacientes em estágio IV segundo a classificação funcional de IC do NYHA.
Com base na Tabela para avaliar tamanho da amostra ao usar a estatística do qui-
quadrado: Partindo de 0,25 na coluna da esquerda (menor valor entre P 1 e P2) e de uma
diferença esperada de 0,50, valor inferior para α (bilateral) = 0,05 e β =1 - 0,80=0,20 é de 18
participantes em cada grupo (N=36). Considerando casos de óbitos, abandono do tratamento e
42
A amostra foi obtida por randomização simples, isto é, randomizar números iguais de
participantes para cada grupo (HULLEY et al., 2015).
O n foi alcançado no dia da consulta médica pré-agendada, pela abordagem direta da
enfermeira responsável e colaborador. Sendo assim, foram elegíveis os participantes que
obedeceram aos critérios de inclusão e exclusão. Após sua elegibilidade, os participantes
foram automaticamente randomizados em dois grupos através de uma Tabela de
Randomização (ANEXO A), à medida que foram captados. Os grupos foram identificados
como: monitoramento/intervenção convencional (MC) - Grupo Controle, e
monitoramento/intervenção convencional associado à intervenção telefônica (MC+IT) -
Grupo Intervenção. Com o objetivo de facilitar a identificação dos participantes para a análise
dos dados, todos os participantes receberam um número de protocolo que corresponde ao
número da Tabela de Randomização, pela ordem de captação.
Uma vez identificado, o paciente elegível primeiramente teve que consentir em
ingressar na pesquisa através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -
TCLE (APÊNDICE C) com base na Resolução 466/12 que dispõe sobre as diretrizes e
normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos (BRASIL, 2012). Segue
abaixo a descrição para o seguimento dos grupos:
Após o preenchimento dos instrumentos, foi realizada uma sessão educacional com
foco nas principais dificuldades individuais apresentadas, identificando problemas da não
aderência ao tratamento, detecção dos sinais de descompensação, déficit de conhecimento do
paciente sobre a IC e autocuidado, fornecendo as informações necessárias para o
paciente/cuidador, além do fornecimento de cartilha confeccionada na clínica de IC com os
principais tópicos apresentados nesta sessão educacional em saúde.
No Tempo 2 e Tempo 4 houve o mesmo seguimento, com exceção do preenchimento
da Consulta de Enfermagem. Durante todos os atendimentos de enfermagem, os familiares e
cuidadores dos pacientes puderam participar das informações fornecidas, por desejo do
paciente e/ou por necessidade, o cuidador foi identificado para ser o representante deste
paciente nos cuidados, e, portanto, fonte de informação para esta pesquisa. Segue em Figura 3
o delineamento do protocolo do GC.
Seguindo o mesmo protocolo de MC, este grupo foi diferenciado por associar a
intervenção por abordagem telefônica (MC+IT). Esta foi realizada na clínica de IC, mediante
acordo de dia e horário estabelecidos entre o paciente e o pesquisador. As ligações telefônicas
tiveram início na semana seguinte após o Tempo 0, acontecendo semanalmente, nos dois
primeiros meses (7 ligações), e quinzenalmente nos dois meses seguintes (3 ligações),
totalizando 10 ligações telefônicas. Foram aceitas, para monitoramento dos pacientes do GI,
no mínimo sete ligações ao final dos quatro meses. O contato telefônico serviu como
estratégia para reforçar as orientações fornecidas nos contatos presenciais, além de fornecer
esclarecimentos e orientar à procura do serviço, quando se fez necessário. O Protocolo
experimental do GI é representado na Figura 4.
TCLE
Randomização
Para que todos os dados pudessem ser coletados em tempo hábil considerando os
objetivos desta pesquisa e a rotina da clínica, dois enfermeiros foram responsáveis pela coleta
de dados, sendo um deles o pesquisador principal e o outro um enfermeiro diarista da clínica
de IC do HUPE como pesquisador colaborador, executando, ambos, o preenchimento dos
questionários mediante leitura para os pacientes, a educação em saúde individualizada e as
seguintes análises:
a) Avaliação de Turgência de Jugular: A distensão das veias do pescoço traduz
alterações de volume dentro do átrio direito. Para esta avaliação o paciente foi
posicionado em decúbito de 45º com resultado positivo ou negativo para
ingurgitamento, estase jugular (BARROS, 2002).
b) Avaliação de Edema em Membros Inferiores (MMII): Foi considerado para
essa avaliação o sinal do cacifo (Godet). Esse sinal é realizado, comprimindo-
se a região prétibial com o dedo indicador por cerca de 10 segundos
observando se há formação de depressão. A profundidade da depressão pode
ser comparada com escala de cruzes, variando de + a ++++. Para efeito de
comparação, a intensidade máxima (++++) é atribuída a edemas que formam
depressões maiores ou iguais a uma polpa digital (COELHO, 2004).
c) Fadiga: Foi avaliada através do Algoritmo para Classificação do NYHA
proposto pela atualização da III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca
Crônica (ANEXO E).
d) Peso Corporal Total: Foi utilizada balança digital da marca Welmy (2-200Kg)
110 W, com selo do INMETRO.
e) Circunferência abdominal: Para avaliação do edema abdominal foi realizada
medida da circunferência abdominal com uso de fita métrica (1-150 cm),
tomando-se o cuidado para não haver compressão dos tecidos. A medida foi
obtida em nível próximo ao o umbilical, no ponto médio entre a crista ilíaca e a
última costela, direita ou esquerda. A leitura foi realizada no momento final da
expiração.
f) Índice de Massa Corporal (IMC): proporção baseada no peso corporal e altura,
amplamente utilizada através da fórmula: Peso/Altura2.
47
4 RESULTADOS
Estado Civil
Solteiro 10,5% 29,4%
Casado 73,7% 47,1%
Divorciado 5,2% 5,9%
Viúvo 10,5% 17,6% 0,38†
Etiologia da IC
IAM 36,8% 29,4%
HAS 31,6% 29,4%
Outras 31,6% 41,2% 0,82†
Escolaridade
Analfabeto 0,0% 17,6%
1 – 4 anos 36,8% 35,5%
> 4 anos 63,2% 47,1% 0,22†
Tempo de Ambulatório
< 6 meses 36,8% 17,6%
6 – 12 meses 15,8% 11,8%
> 12 meses 47,4% 70,6% 0,34†
Nota: #: Teste t independente; †: Teste Qui-quadrado; IMC: índice de massa corporal; Cir. Abdominal:
circunferência abdominal; PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica; PAM: pressão
arterial média; FC: frequência cardíaca em repouso; FEVE: fração de ejeção do ventrículo esquerdo;
NYHA: new york heart association; HAS: hipertensão arterial sistêmica; DM: diabetes mellitus; IAM:
infarto agudo do miocárdio; IC: insuficiência cardíaca; > 1 comorbidade: acima de 1 comorbidade.
índice de massa corporal (29,6±7,8 vs. 25,5±9,1), frequência cardíaca (77,7±13,4 vs.
71,2±15,7 bpm), fração de ejeção (36,3±14,1 vs. 26,8±16,9%), NYHA I (10,5 vs. 11,8%),
NYHA II (36,8% vs. 41,2%), NYHA III (52,6 vs. 47,1%), escolaridade (analfabeto= 0,0 vs.
17,6%; 1-4 anos= 36,8 vs. 35,5%, >4 anos= 63,2 vs. 47,1%) e tempo de ambulatório (<6
meses= 36,8 vs. 17,6%; 6-12 meses= 15,8 vs. 11,8%; >12 meses= 47,4 vs. 70,6%).
A figura 6 exibe a comparação do escore do conhecimento da IC entre GI vs. GC,
durante 4 meses em 3 tempos diferentes (basal, 2 e 4 meses, respectivamente). Considerando
os valores do escore de conhecimento da IC (Basal=9,6±2,4 vs. 9,7±2,4; 2º mês=12,0±1,9 vs.
11,0±1,5; 4º mês=12,7±1,7 vs. 10,8±2,2), observamos uma diferença significativa entre os
grupos (efeito grupo*tempo: F = 2,96; P < 0,05). Ao realizar a análise post hoc, foi constatada
uma diferença significativa no 4º mês (P=0,009). Já no 2º mês, apesar de haver uma tendência
elevada, não houve diferença significativa (P=0,09). Além disso, verificamos que ao longo do
período houve uma melhora no conhecimento da IC no GI quando comparado o 2º e 4º meses,
com a medida basal (0) (P = 0,001).
Legenda: * diferença significativa entre os grupos no 4º mês (P<0,05); # diferença significativa do GI comparado
tempo basal (P<0,001).
no 4º mês (P=0,04). Embora no 2º mês já observarmos uma média diminuída (quanto menor a
média, melhor o autocuidado), não houve diferença significativa (P=0,07). Além disso,
verificamos que ao longo do período houve uma melhora no autocuidado IC no GI quando
comparado o 2º e 4º meses com a medida basal (P = 0,001).
Nota: *Associação significativa (P < 0,05); GI: grupo intervenção; GC: grupo controle; T2: 2 meses; T4:
4 meses.
52
5 DISCUSSÃO
6 LIMITAÇÕES DO ESTUDO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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2003.
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Este estudo pretende comparar, através de dois grupos, o conhecimento e autocuidado dos pacientes
com insuficiência cardíaca acompanhados no ambulatório do HUPE, por meio das consultas usuais no
ambulatório OU quando este acompanhamento está associado às ligações telefônicas. Para isso, todos os
participantes desta pesquisa receberão informações sobre a doença, os cuidados que devem ter no dia a dia, e
poder tirar as suas dúvidas. Os participantes serão também avaliados, pelo enfermeiro, através de uma consulta
de enfermagem, e responderão a dois questionários, um de conhecimento e outro sobre o autocuidado na
insuficiência cardíaca.
Após a consulta de enfermagem, você será direcionado ao acaso para um grupo: um grupo que receberá
ligações telefônicas e acompanhamento ambulatorial, OU em um grupo que não receberá as ligações telefônicas
e será acompanhado somente no ambulatório. Nas ligações telefônicas realizadas pelo pesquisador responsável
por esta pesquisa, você ou seu cuidador responderão a uma ficha de acompanhamento telefônico, que aborda as
dificuldades encontradas, reforço das orientações fornecidas durante os contatos no ambulatório e novas dúvidas
apresentadas. As ligações serão agendadas de acordo com a proposta da pesquisa e de sua disponibilidade, no
total de 13 ligações em um período de seis meses. Caso seja acompanhado no ambulatório, sem as ligações
telefônicas, você responderá as questões de uma ficha de acompanhamento ambulatorial e ao questionário de
autocuidado e conhecimento sobre a IC. Vale lembrar que, os dois grupos terão assistência e acompanhamento
ambulatorial da mesma forma, não prejudicando ninguém de ter suas necessidades atendidas.
No final de seis meses de acompanhamento, todos os participantes, independente do grupo em que
foram direcionados, serão avaliados sobre o conhecimento e autocuidado na insuficiência cardíaca através dos
mesmos questionários utilizados, para comparar com os dados no início do acompanhamento.
Especificação dos riscos: Os participantes serão tratados com dignidade, respeitados em sua autonomia e
defendidos em sua vulnerabilidade, objetivando-se a garantia dos valores culturais, sociais, morais, religiosos e
éticos, assumindo o compromisso com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos; garantia de que
danos previsíveis serão evitados (não maleficência).
Garantia de Acesso ao Pesquisador: Em qualquer etapa do estudo, o participante terá acesso ao pesquisador
para esclarecimento de eventuais dúvidas, cujos contatos estão neste termo.
Direito de confidencialidade: As informações obtidas serão analisadas exclusivamente pela equipe de pesquisa
não sendo divulgada a identidade de nenhum dos participantes.
66
Despesas e compensações: Não há despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo. Também
não há compensação financeira relacionada à participação. Este termo de consentimento encontra-se impresso
em duas vias, sendo que uma cópia ficará com o pesquisador responsável, e outra será fornecida a você.
Autorização:
Eu,______________________________________________, após a leitura deste documento e ter tido a
oportunidade de conversar com o pesquisador responsável para esclarecer todas as minhas dúvidas, acredito estar
suficientemente informado. Diante do exposto, expresso minha concordância e espontânea vontade em participar
deste estudo através da assinatura deste termo impresso em uma única folha frente e verso em duas vias, uma
que ficará comigo e outra com o pesquisador responsável por este estudo.
Data:_____/_____/_________ ___________________________________________
Assinatura do voluntário ou representante legal
Data:_____/_____/_________ ___________________________________________
Assinatura do pesquisador responsável
“Caso você tenha dificuldade em entrar em contato com o pesquisador responsável ou haja necessidade de
esclarecimentos sobre os aspectos éticos desse estudo, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital Universitário Pedro Ernesto: Boulevard 28 de Setembro 77, Vila Isabel – Rio de Janeiro/RJ. CEP
20551-900. E-mail: cep-hupe@uerj.br Telefone: 2868-8253. Atendimento de 2ª a 6ª feira das 09:00-12:00h e
13:00-17:00h.
67
Nome: Prontuário:
Quem forneceu as informações? Data:
Nome do Enfermeiro: Retorno Nº
Turgência de jugular: ( ) Sim ( ) Não Circ. Abdom.: NYHA, Classe:
Edema: MMSS ( ) Sim ( ) Não Cacifo: /+4 MMII ( ) Sim ( ) Não Cacifo: /+4
PA: FC: Peso: IMC:
A) Condição atual:
1. ( ) Vivo
2. ( ) Falecido Quando?______________Onde?__________________ Motivo: ( ) Morte súbita
( ) estava internado
( ) outra causa
B) Hospitalizações e visitas ao serviço de emergência desde a internação?
1. ( ) Sim. Quantas vezes?_____________ Onde?______________________________________
2. ( ) Não
A insuficiência cardíaca, que é uma doença onde o coração não consegue mais bombear
sangue suficiente para o resto do corpo, causando acúmulo de líquido nos pulmões, fígado,
braços e pernas. Por isso, falta oxigênio e nutrientes para os órgãos, podendo prejudicar sua
capacidade de fazer as atividades do dia a dia. O Sr./Sra pode sentir falta de ar quando estiver
dormindo, estiver fazendo alguma atividade, ou até mesmo quando estiver descansando. Pode
sentir-se inchado nas pernas e barriga e sentir-se cansado também.
Tomar seus remédios todos os dias, mesmo que esteja se sentindo bem ou não veja que está
melhorando;
Diminuir a quantidade de sal de todos os alimentos, evitando deixar o saleiro na mesa e de usar
temperos prontos como os caldos, os temperos em pó, esses que são vendidos nos
supermercados;
Não beber mais do que 1 litro e meio de líquidos por dia (em 24 horas). Não esqueça que
sucos, caldos, sopas, café, e as frutas como melancia, abacaxi e laranja contém muito líquido e
devem ser contadas;
O Sr./Sra. deve se pesar todos os dias, se possível pela manhã após urinar e antes do café da
manhã, observando se aumentou 2 Kg em dois dias, ou 3Kg em uma semana;
O Sr./Sra. deve realizar atividade física do tipo caminhada em local planos. Comece aos
poucos e vá aumentando o seu tempo conforme conseguir realizar, se sentir-se mal, pare a
atividade e descanse. Utilize roupas leves, tênis confortáveis.
Data:__________________Horário:_______________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
69
Nome: Prontuário:
Tel. Para contato: Data: Hora:
Quem forneceu as informações? Ligação Nº
Meu nome é Josiana, sou enfermeira, e faço parte da equipe do ambulatório do Hospital Universitário
Pedro Ernesto. Gostaria de saber como está sua saúde no momento, e como o Sr./Sra. está se cuidando depois
que recebeu orientações pela enfermagem. Por favor, me responda algumas perguntas:
J) O Sr./Sra. faz refeições ou come alimentos fora do lar com diminuição do sal?
1. ( ) Não 2. ( ) Sim. Quais alimentos?__________________________________________
Frequência:______________________________________________
K) O Sr./Sra. atualmente tem sentido: ( ) Falta de ar ( ) Cansaço ( ) Dor no peito
1. ( ) Não
2. ( ) Sim. O que faz para aliviar?__________________________________________________
L) O Sr./Sra. presentou dificuldade para dormir ou acordou durante a noite angustiado?
1. ( ) Não 2. ( ) Sim. Frequência:_________________________________________________
M) O Sr./Sra. percebeu, nesta última semana, inchaço nas pernas, braços ou abdome?
1. ( ) Sim. Onde:____________________________________________________ 2. ( ) Não
N) O Sr./Sra. costuma fazer caminhada?
1.( ) Não 2. ( ) Sim. Frequência:____________________________ Duração:_______________
ETAPA 2: Orientações
A cada contato telefônico vou rever como o Sr./Sra. está se cuidando, e observando quais as
dificuldades que está encontrando no seu dia a dia para lidar com a insuficiência cardíaca. E lembre-se:
O Sr./Sra tem insuficiência cardíaca, que é uma doença onde o coração não consegue mais
bombear sangue suficiente para o resto do corpo, causando acúmulo de líquido nos pulmões,
fígado, braços e pernas. Por isso, falta oxigênio e nutrientes para os órgãos, podendo prejudicar
sua capacidade de fazer as atividades do dia a dia. O Sr./Sra pode sentir falta de ar quando
estiver dormindo, estiver fazendo alguma atividade, ou até mesmo quando estiver descansando.
Pode sentir-se inchado nas pernas e barriga e sentir-se cansado também;
De tomar seus remédios todos os dias, mesmo que esteja se sentindo bem ou não veja que está
melhorando;
De diminuir a quantidade de sal de todos os alimentos, evitando deixar o saleiro na mesa e de
usar temperos prontos como os caldos, os temperos em pó;
De não beber mais do que _________ml (em 24 horas). Não esqueça que sucos, caldos, sopas,
café, e as frutas como melancia, abacaxi e laranja contém muito líquido e devem ser contadas;
Que o Sr./Sra. deve se pesar todos os dias, se possível pela manhã após urinar e antes do café
da manhã, observando se aumentou 2 Kg em dois dias, ou 3Kg em uma semana;
Que o Sr./Sra. deve realizar atividade física do tipo caminhada em local planos. Comece aos
poucos e vá aumentando o seu tempo conforme conseguir realizar, se sentir-se mal, pare a
atividade e descanse. Utilize roupas leves, tênis confortáveis.
O Sr./Sra ficou com alguma dúvida? Gostaria que eu repetisse alguma orientação?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
71
História Familiar
( ) Cardiopatias, quem:______________________________________ ( ) Outros _______________________
( ) AVE quem______________ ( ) IAM quem______________ ( ) HAS quem____________________
( ) DM quem_______________ ( ) CA quem_______________ ( ) IC quem _____________________
História Pregressa
( ) HAS ( ) IAM ( ) Dislipidemia ( ) DPOC ( ) Endocardite ( ) DM ( ) IRA ( ) Doenças psiquiátricas
( ) Tb ( ) Hepatite ( ) AVE ( ) IRC ( ) AIDS ( ) Chagas ( ) Drogas Ilícitas ( ) Febre Amarela
( ) Outras: _________________________ Alergia:( ) N ( ) S
Especifique___________________________________
73
Domínio Autopercepção
Em geral como você acha que esta enfrentando esse momento na sua vida?
( ) Normal ( ) Medo ( ) Ansiedade ( ) Tristeza ( ) Dificuldade de adaptação ( ) Alegria
( ) Nervosismo ( ) Preocupação ( ) Apatia ( ) Agitação ( ) Negação ( ) Solidão ( ) Frustração
( ) Agressividade ( ) Culpa ( ) Insatisfação ( ) Desesperança ( ) Desejo de morrer
Gostaria de ser diferente? ( ) N ( ) S Por quê_________________________________________________________
Domínio da doença
Alguém te explicou o que é IC ( )N ( )S
O que você considera importante aprender sobre sua doença? ( ) Nada ( )Tratamento
( ) Como me cuidar melhor ( ) Como e porque ela ocorre ( ) Outro_____________________________
Você contribui de alguma forma para o seu tratamento? ( ) N ( )S Como?___________________________
Você sabe quais os medicamentos toma? ( ) N ( )S Você sabe para que serve? ( ) N ( )S
Faz uso diário dos medicamentos ( ) N Por que:___________________________ ( )S
Exame Físico
Estado mental: ( ) Consciente ( ) Inconsciente ( ) Orientado ( ) Sonolento ( ) Inquieto ( ) Desatento
Visão: ( ) Preservada ( ) Prejudicada ( ) Usa lente/óculos
Audição: ( ) Preservada ( ) Prejudicada ( ) Prótese auditiva
Fala: ( ) Normal ( ) Murmurada ( ) Arrastada ( ) Afasia expressiva
Perfusão periférica: ( ) Normal ( ) Diminuída Turgência jugular ( ) Não ( ) Sim
Pulso: Ritmo ( ) Regular ( ) Irregular Intensidade ( ) Forte ( ) Filiforme
Membros Superiores ( ) Sensibilidade da força motora preservada ( ) Paresia ( ) Plegia
( ) Edema cacifo___/+4 ( ) Hematoma , local______________________________
Turgor da pele: ( ) Hidratada ( ) Desidratada ( ) Fria ( ) Pegajosa ( ) Sudoreica
Respiração: Amplitude: ( )Superficial ( ) Profunda
Ritmo: ( ) Eupneico ( ) Dispneico ( ) Cheyne-stokes ( ) Biot
( ) Kussmal ( ) Bradipneia ( ) Taquipneia ( ) Tiragem
Ruídos ( ) Vesicular ( ) Sibilos ( ) Estridor ( ) Crepitação ( ) Roncos
Ausculta Cardíaca: ( ) Normofonético ( ) B3 ) B4 ( ) Atrito Pericárdio ( ) Sopro.
( ) Clique, estalido ( ) Hipofonético ( ) Hiperfonético
Abdome: ( ) Plano ( ) Globoso ( ) Escavado ( ) Flácido ( ) Distendido ( ) Peristalse ausente
( ) Resistente a palpação ( ) Indolor ( ) Hepatomegalia ( ) Peristalse presente
( ) Doloroso, região__________________ ( ) Massa palpável, região________________________
Membros Inferiores ( ) Sensibilidade da força motora preservada ( ) Paresia ( ) Plegia
( ) Edema cacifo___/+4 ( ) Hematoma , local__________________________
( ) Edema generalizado ( ) Edema em MMII ( ) Dor torácica ( )Dor atípica ( ) Dor irradiada
Promoção a Saúde
74
Domínio Nutrição
Você já recebeu alguma orientação nutricional de de algum profissional de saúde? ( ) N ( )S
Você segue alguma dieta? ( ) N ( ) S Qual? ______________________________________________________
Quantas refeições faz por dia? _____ Você costuma sentir náuseas? ( ) N ( ) S Freq.: ___________________
Quanto você costuma ingerir de líquido por dia? ________ Costuma sentir sede ? ( ) N ( ) S
Recebeu alguma orientação para o controle da sua ingesta de líquidos? ( ) N ()S
OBS: OBS.:___________________________________________________________________________________
Intervenções de Enfermagem
OBS:___________________________________________________________________________________________
Data_____/_____/_________Enfermeiro:_____________________________________________________________
76
Perguntas Respostas
1) A insuficiência cardíaca é um problema no qual: (a) existe excesso de sangue no organismo
(b) o coração é fraco e não é capaz de bombear sangue
suficiente
(c) os vasos sanguíneos do coração estão obstruídos
(d) não sabe
5) Pessoas que apresentam insuficiência cardíaca (a) seus rins produzam mais urina
(b) os vasos sanguíneos do organismo dilatem
tomam um remédio denominado digoxina, para que:
(c) o coração bata mais fortemente
(d) não sabe
(e) não se aplica
6) O acúmulo de digoxina no organismo leva ao (a) eritema (uma mancha avermelhada) nos braços e
pernas
surgimento de sinais e sintomas denominados “efeitos
(b) perda de apetite ou gosto ruim na boca
colaterais”. Você deve informar seu médico ou equipe (c) feridas na boca
(d) não sabe
de enfermagem se aparecer qualquer desses efeitos
(e) não se aplica
colaterais. Na lista abaixo, assinale um efeito colateral
comum da digoxina:
77
7) A seguir estão listados possíveis sintomas devidos à (a) falta de ar – fôlego curto
(b) inchaço dos pés, mãos ou abdômen
insuficiência cardíaca. Qual sintoma não pertence a
(c) perda inesperada de peso
essa lista? (d) não sabe
8) Pessoas com insuficiência cardíaca usam diurético (a) seus rins produzam maior quantidade de urina
(b) os batimentos cardíacos sejam mais regulados
(Lasix - Furosemida) para que:
(c) o coração bombeie mais fortemente
(d) não sabe
9) Se você tem insuficiência cardíaca e consome (a) não mais do que 1 dose por dia
(b) não mais do que 2 doses por dia
bebidas alcoólicas, tais como cerveja, vinho ou
(c) não mais do que 3 doses por dia
destilados, deve parar de beber ou ingerir: (d) não sabe
(e) não consome bebida alcoólica
13) Comer menos sal ajuda seu coração a bater (a) perder peso se estiver com excesso de peso
(b) não fumar
melhor. Que mais você pode fazer para melhorar sua
(c) tomar vacina contra a gripe e pneumonia
insuficiência cardíaca? (assinale todas as alternativas (d) não sabe
que considerar corretas):
14) Pessoas com insuficiência cardíaca podem se (a) usar pouco sal na dieta
(b) controlar o peso frequentemente
sentir melhor se seguirem o plano de tratamento
(c) não tomar os medicamentos diariamente
recomendado pelo médico ou equipe de enfermagem. (d) não sabe
Manter esse programa de tratamento é a melhor
maneira de evitar a hospitalização. Os motivos que
levam os pacientes a apresentar sintomas de
insuficiência cardíaca e voltarem a ser hospitalizado
são (assinale a alternativa correta):
78
ANEXO D - Versão adaptada dos itens da European Heart Failure Self-care Behavior Scale
(EHFScBS). Porto Alegre, RS, Brasil, 2012.
PROTOCOLO Nº_________________
SIM NÃO
Você pode subir um lance de escadas Você pode tomar banho sem parar ou:
com 8 degraus sem parar carregando
- Arrumar a cama?
peso ou:
- Limpar o chão ou lavar janelas?
- Ter relações sexuais?
- Pendurar a roupa lavada?
- Realizar tarefas domésticas (lavar
louça, varrer casa, etc)? - Caminhar no plano lentamente?
- Caminhar em passo normal no plano?
Classe III
Classe III
SIM NÃO
Classe I Classe II
Classe IV Classe III