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APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS

RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO FRAÇÕES, CONJUNTOS, PORCENTAGENS, SEQUÊNCIAS (COM
NÚMEROS, COM FIGURAS, DE PALAVRAS).
NÚMEROS RACIONAIS

Os números racionais são representados por um numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b números naturais, com
a condição de b ser diferente de zero.

1. NÚMERO FRACIONÁRIO. A todo par ordenado (a, b) de números naturais, sendo b 0, corresponde um número fracionário
.O termo a chama-se numerador e o termo b denominador.
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números
naturais como os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números racionais absolutos, ou simplesmente
conjunto dos números racionais Q.
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmente racional? A definição depende das seguintes
considerações:
a) O número representado por uma fração não muda de valor quando multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o
denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.
Exemplos: usando um novo símbolo: 
é o símbolo de equivalência para frações

b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equivalentes a uma fração dada.

Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele definido por uma classe de equivalência da qual cada fração
é um representante.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:

NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO:

NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS


a) decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de

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b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1

c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1 =

d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural =

e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção daquelas que possuem como denominador

f) frações iguais: são as que possuem os termos iguais =

g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por uma parte natural e uma parte fracionária ;A

parte natural é 2 e a parte fracionária


h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus termos primos entre si.

4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor
comum.

5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De
duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior numerador. Logo:

De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor denominador.

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OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguintes:
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras seguintes:

Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, procedemos do seguinte modo:
• adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador comum.
• simplificamos o resultado, sempre que possível.

Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual a ele.

2º CASO: Frações com denominadores diferentes:


Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores diferentes, procedemos do seguinte modo:
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
• Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior.
• Simplificamos o resultado (quando possível).

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Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos a operação.

Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:

Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma ordem:


1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses;
2º) as operações no interior dos colchetes;
3º) as operações no interior das chaves.

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NÚMEROS RACIONAIS

Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unidade dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2.
Onde: 1 = numerador e 2 = denominador

Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes achamos 2).
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Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração própria. Observe:

Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração imprópria.

FRAÇÕES EQUIVALENTES
Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma quantidade.

Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente de zero.

Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador, por um mesmo número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração é irredutível.

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COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES

a) Frações de denominadores iguais.


Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que tiver maior numerador.

b) Frações com numeradores iguais


Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que tiver maior denominador.

c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente diferentes.


Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos:

Simplificação de frações

Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador por um número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:

Fração irredutível ou simplificada.

Redução de frações ao menor denominador comum

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OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

1) Adição e Subtração
a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numeradores e conserva-se o denominador comum.

b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador depois soma ou subtrai.

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MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES

Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numeradores das frações entre si, assim como os seus
denominadores.

DIVISÃO DE FRAÇÕES
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda.

POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo:

RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES

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Extrai raiz do numerador e do denominador.

CONJUNTOS NUMÉRICOS
1. Conjunto dos números naturais

Chamamos de conjunto dos números naturais, e indicamos com lN, o seguinte conjunto:

2. Conjunto dos números inteiros


Chamamos de conjuntos dos números inteiros, e indicamos com Z, o seguinte conjunto:

3. Conjunto dos números racionais:


Chamamos de conjunto dos números racionais, e indicamos com Q, o seguinte conjunto:

Observe que os números racionais são aqueles que podem ser escritos como quocientes de dois inteiros.

Observação: Números como 5, 0,4 e 2,5 são números racionais com representação decimal finita, ou seja, podemos escrevê-los,
em sua forma decimal, com um número finito de algarismos. O número 0,333..., por sua vez, é um número racional com
representação decimal infinita e periódica, ou seja, só podemos escrevê-lo, em sua forma decimal, com um número infinito de
algarismos, embora, a partir de um determinado ponto, haja uma repetição de algarismos até o fim.
Outro exemplo de número, que admite representação decimal infinita e periódica, é 2,35474747...

Observação Importante
Todos os números que tenham representação decimal finita ou infinita e periódica são números racionais, ou seja, pertencem a Q..

4. Conjunto dos números reais:

Há números que não admitem representação decimal finita nem representação decimal infinita e periódica, como, por exemplo:
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Estes números não são racionais:


e, por isso mesmo, são chamados de irracionais.
Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que possuem uma representação decimal infinita e não-
periódica.
Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com IR, o seguinte conjunto:
IR = ( x Í x é racional ou x é irracional )
Como vemos, o conjunto IR é a união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais.
Usaremos o símbolo estrela (* ) quando quisermos indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
Exemplo: N * = { 1 ; 2; 3; 4; .. .} ; o zero foi excluído de N.
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os números negativos foram excluídos de um conjunto.
Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z.
Usaremos o símbolo menos ( - ) quando quisermos indicar que os números positivos foram excluídos de um conjunto.
Exemplo: Z- = { ... ; -2; -1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.
Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o símbolo (-) .
Exemplos

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS


1. Conceitos primitivos
Antes de mais nada devemos saber que conceitos primitivos são noções que adotamos sem definição.
Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto, o de elemento e o de pertinência de um elemento a um conjunto. Assim,
devemos entender perfeitamente a frase: determinado elemento pertence a um conjunto, sem que tenhamos definido o que é
conjunto, o que é elemento e o que significa dizer que um elemento pertence ou não a um conjunto.
2. Notação
Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a seguinte notação:
 os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ;
 os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;
 o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é indicado com x e C;
 o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é indicado mm y t C.

3. Representação dos conjuntos


Um conjunto pode ser representado de três maneiras:
 por enumeração de seus elementos;
 por descrição de uma propriedade característica do conjunto;
 através de uma representação gráfica.

Um conjunto é representado por enumeração quando todos os seus elementos são indicados e colocados dentro de um par de
chaves.
Exemplo:
a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado pelos algarismos do nosso sistema de numeração.
b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, 1, j,1, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z ) indica o conjunto formado pelas letras do nosso alfabeto.
c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos, porém apresenta lei de formação bem clara, podemos representa-
lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos elementos, intercalados por reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica
o conjunto dos números pares positivos, menores do que100.
d) Ainda usando reticências, podemos representar, por enumeração, conjuntos com infinitas elementos que tenham uma lei de
formação bem clara, como os seguintes:
 D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números inteiros não negativos;
 E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números inteiros;
 F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números ímpares positivos.

A representação de um conjunto por meio da descrição de uma propriedade característica é mais sintética que sua representação
por enumeração. Neste caso, um conjunto C, de elementos x, será representado da seguinte maneira:
C = { x | x possui uma determinada propriedade }

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que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui uma determinada propriedade:
Exemplos
a) O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: A = { x | x é algarismo do
nosso sistema de numeração }
b) O conjunto G = { a; e ;i; o, u } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: G = { x | x é vogal do nosso alfabeto }
c) O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: H = { x | x é par positivo }

A representação gráfica de um conjunto é bastante cômoda. Através dela, os elementos de um conjunto são representados por
pontos interiores a uma linha fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a esta linha representam os elementos que não
pertencem ao conjunto.

Por esse tipo de representação gráfica, chamada diagrama de Euler-


Venn, percebemos que x C, y C, z C; e que a C, b C, c
C, d C.
Exercícios resolvidos
Sendo A = {1; 2; 4; 4; 5}, B={2; 4; 6; 8} e C = {4; 5}, assinale V
(verdadeiro) ou F (falso):
a) 1 A ( V )
b) 1 B ( F )
c) 1 C ( F )
d) 4 A ( V )
e) 4 B ( V )
f) 4 C ( V )
g) 7 A ( F )
h) 7 B ( F )
i) 7 C ( F )
l) 1 A ou 1 B ( V )
m) 1 A e 1 B ( F )
n) 4 A ou 4 B ( V )
o) 4 A e 4 B ( V )
p) 7 A ou 7 B ( F )
q) 7 A e 7 B ( F )
Represente, por enumeração, os seguintes conjuntos:
a) A = { x | x é mês do nosso calendário }
b) B = { x | x é mês do nosso calendário que não possui a letra r }
c) C = { x | x é letra da palavra amor }
d) D = { x | x é par compreendido entre 1e 11}
e) E = {x | x2 = 100 }

Resolução
a) A = ( janeiro ; fevereiro; março; abril; maio ; junho; julho ; agosto ; setembro ; outubro ; novembro ; dezembro ) .
b) B = (maio; junho; julho; agosto )
c) C = (a; m; o; r )
d) D = ( 2; 4; 6; 8; ia )
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e) E = ( 10; -10 ), pois 102 = 100 e -(-102) = 100 .

4. Número de elementos de um conjunto


Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de elementos deste conjunto, e indicamos com n lcl, ao número de
elementos diferentes entre si, que pertencem ao conjunto.
Exemplos
a) O conjunto A = { a; e; i; o; u } é tal que n(A) = 5.
b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que n(B) = 10.
c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n (C) = 99.

5. Conjunto unitário e conjunto vazio


Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que n (C) = 1. Exemplo: C = ( 3 )
E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que n(C) = 0.
Exemplo: M = { x | x2 = -25}
O conjunto vazio é representado por { } ou por . 
Exercício resolvido
Determine o número de elementos dos seguintes com juntos :
a) A = { x | x é letra da palavra amor }
b) B = { x | x é letra da palavra alegria }
c) c é o conjunto esquematizado a seguir
d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
e) E é o conjunto dos pontos comuns às relas r e s, esquematizadas a seguir :

Resolução
a) n(A) = 4
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas entre si.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: c e C e d e C

d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo

98 = 2 . 49 é o 49º par positivo


logo: n(D) = 49
e) As duas retas, esquematizadas na figura, possuem apenas um ponto comum.

Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.

6. Igualdade de conjuntos
Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e indicaremos com A = 8, se ambos possuírem os mesmos elementos. Quando
isto não ocorrer, diremos que os conjuntos são diferentes e indicaremos com

7. Subconjuntos de um conjunto
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Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, também pertencer a B.
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B:

Indicamos que A é um subconjunto de B de duas maneiras:


a) A B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou A está contido
em B ou A é parte de B;
b) B A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A.
Exemplo
Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = {x | x é brasileiro} ; temos
então que A B e que B A.
Observações:
Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A B ou B
A.
Admitiremos que o conjunto vazio está contido em qualquer conjunto.
8. Número de subconjuntos de um conjunto dado
Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n elementos, então este
conjunto terá 2n subconjuntos. Exemplo
O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo, ele terá 22 = 4
subconjuntos.

Exercício resolvido:
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = la; e; 1; o; u ) .
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos
seus subconjuntos será 25 = 32.
Exercícios propostos:
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
Resposta: 1024
3. Determine o número de subconjuntos do conjunto

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

1. União de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião de A com B, e indicamos com , ao conjunto constituído por
todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a interseção dos conjuntos, temos:

2. Intersecção de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interseção de A com B, e indicamos com A B, ao conjunto constituído por todos os
elementos que pertencem a A e a B.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a intersecção dos conjuntos, temos:

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Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no exemplo a, dizemos que os conjuntos são disjuntos.

Exercícios resolvidos
1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t), determinar os seguintes conjuntos:

2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos:

Resolução

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3. No diagrama seguinte temos:

Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30 elementos de B, estaremos considerando os 5 elementos de A n B duas vezes; o que,
evidentemente, é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair uma vez os 5 elementos de A n B; teremos então:

4. Conjunto complementar
Dados dois conjuntos A e B, com B A, chamamos de conjunto complementar de B em relação a A, e indicamos com CA B, ao
conjunto A - B.
Observação: O complementar é um caso particular de diferença em que o segundo conjunto é subconjunto do primeiro.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras o complementar de B em relação a A, temos:

Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f}


Observação: O conjunto complementar de B em relação a A é formado pelos elementos que faltam para "B chegar a A"; isto é,
para B se igualar a A.
PORCENTAGEM

1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas, frequentemente se vê às voltas com expressões do tipo:
• "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
• "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de 18,55%."
• "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351.
• "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um
estudo organizado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferramenta indispensável para a maioria dos
problemas relativos à Matemática Comercial.

2. PORCENTAGEM

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O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números usando a proporção direta. Só que uma das razões da
proporção é uma fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação em que você tiver de calcular 40% de
$ 300,00, o seu trabalho será determinar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resumido na
proporção:

Então, o valor de x será de $ 120,00.


Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer
problema dessa natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.

3. TAXA PORCENTUAL
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recurso que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o
único caminho possível e nem sequer o mais prático.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um
exemplo.

Exemplo:
Calcular 20% de 800.

Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8,
então 20 dessas partes será 160.
Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de porcentagem.
Temos, portanto:
Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100 partes do principal até conseguir a taxa.

A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma porcentagem de um principal conhecido, não é necessário
utilizar a montagem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos tantas destas partes quanto for a taxa.
Vejamos outro exemplo.
Exemplo:
Calcular 32% de 4.000.
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos
32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o problema.
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por

ou 0,32. Vamos usar esse raciocínio de agora em diante :


Princípio fundamental da contagem (PFC)
Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras diferentes e um segundo evento, de k maneiras diferentes, então, para
ocorrerem os dois sucessivamente, existem m . k maneiras diferentes.
Aplicações
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos distintos ela pode se vestir?

Solução:
A escolho de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de uma saia, de 3 maneiras diferentes.
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e saia. Podemos resumir a resolução no seguinte esquema;

2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e 5 caminhos ligando os pontos B e C. Para ir de A a C, passando pelo ponto B,
qual o número de trajetos diferentes que podem ser realizados?
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Solução:
Escolher um trajeto de A a C significa escolher um caminho de A a B e depois outro, de B a C.

Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5 possibilidades para ir de B a C, o número de trajetos pedido é dado
por: 4 . 5 = 20.
Esquema:

3) Quantos números de três algarismos podemos escrever com os algarismos ímpares?


Solução:
Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9. Existem 5 possibilidades para a escolha do algarismo das
centenas, 5 possibilidades para o das dezenas e 5 para o das unidades.
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125.

4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados três letras e três algarismos para a identificação de um veículo?
(Considerar 26 letras, supondo que não há nenhuma restrição.)
Solução:
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posição a ser preenchida por letras. Por outro lado, como
dispomos de dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para cada posição a ser preenchida por
algarismos. Portanto, pelo PFC o número total de placas é dado por:

5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3 e 4?


Solução:
Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo e, para cada uma delas, 3 possibilidades para o segundo, visto que
não é permitida a repetição. Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
Esquema:

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6) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?


Solução:
Existem 9 possibi1idades para o primeiro algarismo, apenas 8 para o segundo e apenas 7 para o terceiro. Assim, o número total
de possibilidades é: 9 . 8 . 7 = 504
Esquema:

7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos?


Solução:
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 possibilidades para a escolha do primeiro algarismo, pois ele não pode
ser igual a zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades, pois um deles foi usado anteriormente.
Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois dois deles já foram usados. O número total de possibilidades é: 9 .
9 . 8 = 648
Esquema:

ARRANJOS SIMPLES

Introdução:
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com 1, 2, 3 e 4. Os números são: 12
13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do agrupamento (12  21) ou pelos elementos componentes
(13  24).
Cada número se comporta como uma sequência, isto é :
(1,2)  (2,1) e (1,3)  (3,4)
A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.

Definição:
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples dos n elementos de /, tomados p a p, a toda sequência de p
elementos distintos,
escolhidos entre os elementos de l ( P  n).
O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é indicado por An,p
Fórmula:

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,
Aplicações
1) Calcular:
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4

Solução:
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840
2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2.
Solução:
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) 
 x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0
 x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0

Solução:
Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o principio fundamental da contagem. Utilizando-se a fórmula, o número de arranjos
simples é:
A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números
Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos simples usando apenas o principio fundamental da contagem.
FATORIAL

Definição:
 Chama-se fatorial de um número natural n, n  2, ao produto de todos os números naturais de 1 até n. Assim :
 n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n  2 (lê-se: n fatorial)
 1! = l
 0! = 1
Fórmula de arranjos simples com o auxílio de fatorial:

Aplicações
1) Calcular:

Solução:

20
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2) Obter n, de modo que An,2 = 30.


Solução:
Utilizando a fórmula, vem:

3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.


Solução:

PERMUTAÇÕES SIMPLES

Introdução:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus elementos. Cada número é chamado de permutação simples,
obtida com os algarismos 1, 2 e 3.

Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples dos n elementos de l a toda a sequência dos n elementos.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .
Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?

21
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e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoante?

Solução:
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis.
Assim:

b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7 posições, Então:

c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restantes em 5 posições. Então:

d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos permutar entre si 6 elementos,

e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo considerado as letras T, R, E como um único elemento:

Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada a ordem :

Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6 agrupamentos, temos:
P6 . P3 anagramas. Então:
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas
22
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f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim:

PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS REPETIDOS,

sendo ainda que: e indicando-se por o número das


permutações simples dos n elementos, tem-se que:
Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos algarismos 2 e 3 de maneira que cada um apareça duas vezes
na formação do número.

Solução:

A quantidade desses números pode ser obtida por:

2) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra AMADA?


solução:
Temos:

,
Assim, temos:

23
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS

COMBINAÇÕES SIMPLES

Introdução:
Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a figura.,

Só temos 6 retas distintas porque


representam retas coincidentes.
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do conjunto formado por A, B, C e D.

Diferem entre si apenas pelos elementos componentes, e são chamados combinações simples dos 4 elementos tomados 2 a 2.

O número de combinações simples dos n elementos tomados p a p é indicado por


OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p.
Fórmula:

Aplicações
1) calcular:

a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4


Solução:

24
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2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um conjunto de 5 elementos?

3) obter n, tal que

Solução:

Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em três padrões quanto ao luxo, três tipos de motores e sete
tonalidades de cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro?
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o prédio é dotado de 4 elevadores e que cada apartamento
possui uma única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador pode chegar à rua?
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distintas de se entrar nele e sair do mesmo por uma porta diferente da
que se utilizou para entrar?
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A á cidade B, e 4 outras ligando B à cidade C. Uma pessoa deseja viajar de A a C,
passando por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem de ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma
linha?
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de um veículo se forem utilizados duas letras e quatro
algarismos? (Observação: dispomos de 26 letras e supomos que não haverá nenhuma restrição)
6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados 4 letras e 2 algarismos?
7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?

11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com os algarismos ímpares?

25
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12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com o nosso sistema de numeração?
13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos formar com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7, sem os repetir?
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7? E quantos
ímpares?
16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhidos entre os elementos do conjunto (1, 2, 4, 5, 9), que contêm 1
e não contêm 9.
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escrever com os algarismos ímpares, sem os repetir?
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero como algarismo de dezena?
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero como algarismo das dezenas e começam por um algarismo
ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da unidade de milhar igual a 2?
21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpares, sem os repetir, que estejam compreendidos entre 700 e 1
500?
22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o ônibus. De quantas maneiras diferentes elas podem ocupar os
lugares?
23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quantas formas se podem obter os três primeiros colocados?
24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um número de quatro algarismos. Com as letras A e R e os
algarismos pares, quantas placas diferentes podem ser confeccionadas, de modo que o número não tenha nenhum algarismo
repetido?
25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distintos podem ser formados com 2, 3, 4, 6 e 9.
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos distintos que podem ser formados com os algarismos 1, 2,
3, 4, 5 e 6.

Exercícios

1) Calcule:
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4

2) Efetue:
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 - A 10,2 b) 1 ,102 ,54 ,72 ,8AA A A 

3) Resolva as equações:
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x - 1)
Exercícios
1) Assinale a alternativa correta:

a) 10 ! = 5! + 5 ! d) = 5 !2 ! 10
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
c) 10 ! = 11! -1!
2) Assinale a alternativa falsa;

a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)!


b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)!
3) Calcule:

26
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4) Simplifique:

5) Obtenha n, em:

Respostas:

27
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Exercícios
1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
b) quantos anagramas começam por C?
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nesta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoante?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam por vogal?
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as vogais e consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da palavra ESPANTO, de modo que as vogais e consoantes apareçam
juntas, em qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da palavra REPÚBLICA nas quais as vogais se mantenham nas
respectivas posições.
Respostas:

Exercícios
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da palavra ARARA é:

a) 120 c) 20 e) 30
b) 60 d) 10

2) o número de permutações distintas possíveis com as oito letras da palavra PARALELA, começando todas com a letra P, será de
;

a) 120 c) 420 e) 360


b) 720 d) 24

28
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3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os algarismos 3 e 4 de maneira que o 3 apareça três vezes em todos
os números?
a) 10 c) 120 e) 6
b) 20 d) 24

4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições
apresentadas?

a) 120 c) 20 e) 6
b) 24 d) 12

5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela sílaba MA?

a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320


b) 10 080 d) 5 400

Respostas:

Exercícios
1) Calcule:
a) C8,1 + C9,2 - C7,7 + C10,0
b) C5,2 +P2 - C5,3
c) An,p . Pp

2) Obtenha n, tal que :


a) Cn,2 = 21
b) Cn-1,2 = 36
c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3

3) Resolva a equação Cx,2 = x.

4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui um conjunto de 8 elementos?

5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas podemos formar?

6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2 elementos. Obtenha o número de elementos de A,

9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos distintos. Obtenha:


a) o número de retas distintas que esses pontos determinam;
b) o número de triângulos com vértices nesses pontos;
c) o número de quadriláteros com vértices nesses pontos;
d) o número de hexágonos com vértices nesses pontos.

10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 diretores brasileiros e 4 japoneses. Quantas comissões de 3 brasileiros e 3
japoneses podem ser formadas?

11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas pretas. De quantos modos é possível tirar 5 bolas, das quais duas sejam brancas
e 3 sejam pretas?

12) Em uma prova existem 10 questões para que os alunos escolham 5 delas. De quantos modos isto pode ser feito?

13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser dividido em 3 grupos contendo, respectivamente, 5, 3 e duas
pessoas?

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14) Quantas diagonais possui um polígono de n lados?

15) São dadas duas retas distintas e paralelas. Sobre a primeira marcam-se 8 pontos e sobre a segunda marcam-se 4 pontos.
Obter:
a) o número de triângulos com vértices nos pontos marcados;
b) o número de quadriláteros convexos com vértices nos pontos marcados.

16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, estão alinhados. Quantos triângulos distintos podem ser
formados com vértices em três quaisquer dos 12 pontos?

17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pretas e 4 azuis. De quantos modos podemos tirar 6 bolas das quais:
a) nenhuma seja azul
b) três bolas sejam azuis
c) pelo menos três sejam azuis

18) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 elementos?

19) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 elementos, de modo que o 2 e o 6 não
estejam no mesmo conjunto?

20) Dentre 5 números positivos e 5 números negativos, de quantos modos podemos escolher quatro números cujo produto seja
positivo?

Respostas:

RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO: PROPOSIÇÕES, CONECTIVOS, EQUIVALÊNCIA E IMPLI-CAÇÃO LÓGICA,


ARGUMENTOS VÁLIDOS.

COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS

INTRODUÇÃO

30
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Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a
CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos estão tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTIVOS.

ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira.
Premissa : "Todo homem é mortal."
Premissa : "João é homem."
Conclusão : "João é mortal."
Esses argumentos serão objeto de estudo neste roteiro.

ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.
Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."
Premissa : "Está chovendo."
Conclusão: "Ficará nublado."
Não trataremos do estudo desses argumentos neste roteiro.
As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que o argumento possa ter
uma análise lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de análise serão tratadas no decorrer deste roteiro.

UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA


LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilidade, não será abordada neste roteiro.
LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em:
• LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE PREDICADOS
DE 1a ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas. Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica:
da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante.
• LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio.
Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc.
• LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS: Assim caracterizadas por derrogarem algum ou alguns dos princípios da lógica clássica.
Exemplos: para completas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro excluído); para consistentes (derrogam o princípio da
contradição); não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da contradição); não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade);
probabilísticas, polivalentes, fuzzy-logic, etc...
"ESBOÇO" DO DESENVOLVIMENTO DA LÓGICA
• PERÍODO ARISTOTÉLICO (390 a.C. a 1840 d.C.)
A história da Lógica tem início com o filósofo grego ARISTÓTELES (384 - 322a.C.) de Estagira (hoje Estavo) na Macedônia.
Aristóteles criou a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogismo (certa forma de argumento válido). Seus escritos foram
reunidos na obra denominada Organon ou Instrumento da Ciência. Na Grécia, distinguiram-se duas grandes escolas de Lógica, a
PERI-PATÉTICA (que derivava de Aristóteles) e a ESTÓICA fundada por Zenão (326-264a.C.). A escola ESTÓICA foi desenvolvida
por Crisipo (280-250a.C.) a partir da escola MEGÁRIA (fundada por Euclides, um seguidor de Sócrates). Segundo Kneale e
Kneale (O Desenvolvimento da Lógica), houve durante muitos anos uma certa rivalidade entre os Peripatéticos e os Megários e
que isto talvez tenha prejudicado o desenvolvimento da lógica, embora na verdade as teorias destas escolas fossem
complementares.
GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ (1646-1716) merece ser citado, apesar de seus trabalhos terem tido pouca influência nos 200
anos seguidos e só foram apreciados e conhecidos no século XIX .

PERÍODO BOOLEANO: (1840 a 1910)


• Inicia-se com GEORGE BOOLE (1815-1864) e AUGUSTUS DE MORGAN (1806-1871). Publicaram os fundamentos da
chamada Álgebra da lógica, respectivamente com MATHEMATICAL ANALYSIS OF LOGIC e FORMAL LOGIC.
• GOTLOB FREGE (1848-1925) um grande passo no desenvolvimento da lógica com a obra BEGRIFFSSCHRIFT de 1879. As
ideias de Frege só foram reconhecidas pelos lógicos mais ou menos a partir de 1905. É devido a Frege o desenvolvimento da
lógica que se seguiu.
• GIUSEPPE PEANO (1858-1932) e sua escola com Burali-Forti, Vacca, Pieri, Pádoa, Vailati, etc. Quase toda simbologia da
matemática se deve a essa escola italiana.
- PERÍODO ATUAL: (1910- ........)
• Com BERTRAND RUSSELL (1872-1970) e ALFRED NORTH WHITEHEAD (1861-1947) se inicia o período atual da lógica, com
a obra PRINCIPIA MATHEMATICA.
• DAVID HILBERT (1862-1943) e sua escola alemã com von Neuman, Bernays, Ackerman e outros.
• KURT GÖDEL (1906-1978) e ALFRED TARSKI (1902-1983) com suas importantes contribuições. Surgem as Lógicas não-
clássicas: N.C.A. DA COSTA (Universidade de São Paulo) com as lógicas para consistentes, L. A. ZADEH (Universidade de
Berkeley-USA) com a lógica "fuzzy" e as contribuições dessas lógicas para a Informática, no campo da Inteligência Artificial com os
Sistemas Especialistas.
Hoje as especialidades se multiplicam e as pesquisas em Lógica englobam muitas áreas do conhecimento.
CÁLCULO PROPOSICIONAL
Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o CÁLCULO PROPOSICIONAL ou CÁLCULO SENTENCIAL
ou ainda CÁLCULO DAS SENTENÇAS.

CONCEITO DE PROPOSIÇÃO
PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas afirmativas (expressão de uma linguagem) da qual tenha sentido afirmar que seja
verdadeira ou que seja falsa.
• A lua é quadrada.
31
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• A neve é branca.
• Matemática é uma ciência.
Não serão objeto de estudo as sentenças interrogativas ou exclamativas.

OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PROPOSICIONAL


• VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas p,q,r,s,.... para indicar as proposições (fórmulas atômicas) .
Exemplos: A lua é quadrada: p
A neve é branca : q
• CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas atômicas podem ser combinadas entre si e, para representar tais combinações usaremos
os conectivos lógicos :

Exemplos:

 A lua é quadrada e a neve é branca. : (p e q são chamados conjuntos)

 A lua é quadrada ou a neve é branca. : ( p e q são chamados disjuntos)

 Se a lua é quadrada então a neve é branca. : (p é o antecedente e q o consequente)

 A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. :


 A lua não é quadrada. :
• SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem para denotar o "alcance" dos conectivos;
Exemplos:

• Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua não é quadrada. :

• A lua não é quadrada se e somente se a neve é branca. :

• DEFINIÇÃO DE FÓRMULA :
1. Toda fórmula atômica é uma fórmula.

2. Se A e B são fórmulas então também são fórmulas.


3. São fórmulas apenas as obtidas por 1. e 2. .
Com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela direita.

AS TABELAS VERDADE

A lógica clássica é governada por três princípios (entre outros) que podem ser formulados como segue:
• Princípio da Identidade: Todo objeto é idêntico a si mesmo.
• Princípio da Contradição: Dadas duas proposições contraditórias (uma é negação da outra), uma delas é falsa.
• Princípio do Terceiro Excluído: Dadas duas proposições contraditórias, uma delas é verdadeira.
Com base nesses princípios as proposições simples são ou verdadeiras ou falsas - sendo mutuamente exclusivos os dois casos;
daí dizer que a lógica clássica é bivalente.
Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposições compostas (moleculares), conhecidos os valores das proposições
simples (atômicas) que as compõem usaremos tabelas-verdade :
1.Tabela verdade da "negação" : ~p é verdadeira (falsa) se e somente se p é falsa (verdadeira).

2. Tabela verdade da "conjunção": a conjunção é verdadeira se e somente os conjuntos são verdadeiros.

32
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3. Tabela verdade da "disjunção" : a disjunção é falsa se, e somente, os disjuntos são falsos.

4. Tabela verdade da "implicação": a implicação é falsa se, e somente se, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso.

5. Tabela verdade da "bi-implicação": a bi-implicação é verdadeira se, e somente se seus componentes são ou ambos verdadeiros
ou ambos falsos

Exemplo: Construir a tabela verdade da fórmula : ((p  q)  ~p)  (q  p)

33
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• NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE: Cada proposição simples (atômica) tem dois valores V ou F, que se
excluem. Para n atômicas distintas, há tantas possibilidades quantos são os arranjos com repetição de 2 (V e F) elementos n a n.
Segue-se que o número de linhas da tabela verdade é 2n. Assim, para duas proposições são 22 = 4 linhas; para 3 proposições
são 23 = 8; etc.
Exemplo: a tabela - verdade da fórmula terá 8 linhas como segue:

CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE

1. TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA


Dadas várias proposições simples p, q, r,..., podemos combiná-las pelos conectivos lógicos:  ,  , V ,  , 
e construir proposições compostas, tais como:
P (p, q) =  p V (p q)
Q (p, q) = (p   q) q
R (p, q, r) = ( p   q V r )   ( q V ( p   r ) )
Então, com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas fundamentais:  p, p  q, p V q, p q, p  q é possível
construir a tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta dada, tabela-verdade esta que mostrará exatamente
os casos em que a proposição composta será verdadeira(V) ou falsa(F), admitindo-se, como é sabido, que o seu valor lógico só
depende dos valores lógicos das proposições simples componentes.

2. NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE

O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do número de proposições simples que a
integram, sendo dado pelo seguinte teorema:
A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes contém 2n linhas.
Dem. Com efeito, toda proposição simples tem dois valores lógicos: V e F, que se excluem. Portanto, para uma proposição
composta P(p1, p2, ... pn) com n proposições simples componentes p1, p2, ... pn há tantas possibilidades de atribuição dos
valores lógicos V e F a tais componentes quantos são os arranjos com repetição n a n dos dois elementos V e F, isto é, A2, n = 2n,
segundo ensina a Análise Combinatória.

3. CONSTRUÇÃO DA TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA

Para a construção prática da tabela-verdade de uma proposição composta começa-se por contar o número de proposições
simples que a integram. Se há n proposições simples componentes:

34
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No caso, p. ex., de uma proposição composta com cinco (5) proposições simples componentes, a tabela-verdade contém 25 = 32
linhas, e os grupos de valores V e F se alternam de 16 em 16 para a 1ª proposição simples p1, de 8 em 8 para a 2ª proposição
simples p2, de 4 em 4 para a 3ª proposição simples p3, de 2 em 2 para a 4ª proposição simples p4, e, enfim, de 1 em 1 para a 5ª
proposição simples p5.

4. EXEMPLIFICAÇAO
(1) Construir a tabela-verdade da proposição: P ( p, q) =  (p   q)
1ª Resolução - Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas proposições simples componentes p e q.
Em seguida, forma-se a coluna para  q. Depois, forma-se a coluna para p   q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores
lógicos da proposição composta dada.

2.ª Resolução — Formam-se primeiro as colunas correspondentes às duas proposições simples p e q. Em seguida, à direita, traça-
se uma coluna para cada uma dessas proposições e para cada um dos conectivos que figuram na proposição composta dada.

Depois, numa certa ordem, completam-se essas colunas, escrevendo cm cada uma delas os valores lógicos convenientes, no
modo abaixo indicado:

Os valores lógicos da proposição composta dada encontram-se na coluna completada em último lugar (coluna 4).

35
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Portanto, os valores lógicos da proposição composta dada correspondentes a todas as possíveis atribuições dos valores lógicos V
e F às proposições simples componentes p e q (VV, VF, FV e FF) são V, F, V e V, isto é, simbolicamente:
P(VV)=V, P(VF)=F, P(FV)=V, P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = VFVV
Observe-se que a proposição P(p, q) associa a cada um dos elementos do conjunto U — { VV, VF, FV, FF } um único elemento do
conjunto {V, F} isto é, P(p, q) outra coisa não é que uma função de U em {V, F}
P(p,q) : U  {V,F}
cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:

3ª Resolução — Resulta de suprimir na tabela-verdade anterior as duas primeiras colunas da esquerda relativas às proposições
simples componentes p e q que dá a seguinte tabela-verdade simplificada para a proposição composta dada:

(2) Construir a tabela-verdade da proposição:

36
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Portanto, simbolicamente:
P(VV)=F, P(VF)=V, P(FV)=V, P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = FVVV
Observe-se que P(p, a) outra coisa não é que uma função de U = { VV, VF, FV, FF} em (V, F} , cuja representação gráfica por um
diagrama sagital é a seguinte:

(3) Construir a tabela-verdade da proposição:

37
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Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = F, P(VVF) = V, P(VFV) = F, P(VFF) = F
P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(FFF) = F
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FVFFVVVF
Observe-se que a proposição P(p, q, r) outra coisa n~o é que uma função de U = {VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF} em
{V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:

38
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Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = V, P(VVF) = V, P(VFV) = V, P(VFF) = V
P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(FFF) = V
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = VVVVVVVV
Observe-se que a última coluna (coluna 4) da tabela-verdade da proposição
39
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P(p, q, r) só encerra a letra V(verdade), isto é, o valor lógico desta proposição é sempre V quaisquer que sejam os valores lógicos
das proposições componentes p, q e r.
(5) Construir a tabela-verdade da proposição:

Note-se que é uma tabela-verdade simplificada da proposição P(p, q,


r), pois, não encerra as colunas relativas às proposições componentes p, q
e r.
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = F, P(VVF) = F, P(VFV) = V, P(VFF) = F
P(FVV) = F, P(FVF)= F, P(PFV) = F, P(FFF) = V
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FFVFFFFV

5. VALOR LÓGICO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA


Dada uma proposição composta P(p, q, r,.. .), pode-se sempre determinar
o seu valor lógico (V ou F) quando são dados ou conhecidos os valores
lógicos respectivos das proposições componentes p, q, r .
Exemplos:
(1) Sabendo que os valores lógicos das proposições p e q são respectivamente
V e F, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:

Resolução Temos, sucessivamente:

Determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:


P(p, q) = (p q) (p p q)
Resolução As proposições componentes p e q são ambas falsas, isto
é, V(p) = F e V(q) = F. Portanto:
FV(P) = (FF) (F F F) = V (F F) = V V = V
(3) Sabendo que V(p) = V, V(q) = F e V(r) E, determinar o valor lógico
(V ou F) da proposição:
=P(p,
( q, r) = (q (r p)) V ( ( q p) r)

Resolução - Temos, sucessivamente:


V(P)( = ( F ( F V)) V (( F V ) F) =
= ( F ( F F)) V ((V V ) F) =
= ( F V)) V (( V F ) = F V F = F
(4) Sabendo que V(r) V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: p q V r.

40
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Resolução Como r é verdadeira (V), a disjunção  q V r é verdadeira(V). Logo, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu
consequente é verdadeiro (V).

(5) Sabendo que V(q) = V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:: (p q) ( q p).


Resolução Como q é verdadeira (V), então q é falsa (F). Logo, a condicional q p é verdadeira(V), pois, o seu antecedente é
falso(F). Por consequência, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu consequente é verdadeiro(V).

argumento toda a afirmação de que uma dada sequência finita P1, P2, ... , Pn ( n 1) de proposições tem como consequência ou
acarreta uma proposição final Q.
As proposições P1, P2, ... , Pn dizem-se as premissas do argumento, e a proposição final Q diz-se a conclusão do argumento.
|Um argumento de premissas P1, P2, ... , Pn e de conclusão Q indica-se por: P1, P2, ... , Pn | Q
e se lê de uma das seguintes maneiras:

se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn são verdadeiras.
|Em outros termos, um argumento P1, P2, ... , Pn | Q é válido se e somente se for V o valor lógico da conclusão Q todas as vezes
que as premissas P1, P2 ,..., Pn tiverem o valor lógico V.
Portanto, todo argumento válido goza da seguinte propriedade característica: A verdade das premissas é incompatível com a
falsidade da conclusão.
Um argumento não-válido diz-se um sofisma.
Deste modo, todo argumento tem um valor lógico, digamos V se é válido (correto, legítimo) ou F se é um sofisma (incorreto,
ilegítimo).
As premissas dos argumentos são verdadeiras ou, pelo menos admitidas como tal. Aliás, a Lógica só se preocupa com a validade
dos argumentos e não com a verdade ou a falsidade das premissas e das conclusões.
A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Portanto, afirmar
que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão de tal modo relacionadas com a conclusão que não é
possível ter a conclusão falsa se as premissas são verdadeiras.

3. CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO


Teorema
| Um argumento P1, P2, ... , Pn | Q é válido se e somente se a condicional:
(P1 P2 ... Pn ) Q (1) é tautológica.

|... , Pn | Q é válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que a proposição P1 P2 ... Pn é verdadeira, ou
seja, se e somente se a proposição P1 P2 ... Pn implica logicamente a conclusão Q:
P1 P2 ... Pn Q ou, o que é equivalente, se a condicional (1) é tautológica.

também é válido, quaisquer que sejam as proposições R, S, T, ...


41
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|Exemplificando, do argumento válido p | p V q (1) segue-se a validade dos argumentos:
(~p
| r) | (~ p r) V (~ s r );
(p| V s) | (p r V s) V (~ r s)

têm a mesma forma de (1).

Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu conteúdo ou da verdade c
falsidade das proposições que o integram. Argumentos diversos podem ter a mesma forma, e como é a forma que determina a
validade, é lícito falar da validade de uma dada forma ao invés de falar da validade de um dado argumento. E afirmar que uma
dada forma é válida equivale a asseverar que não existe argumento algum dessa forma com premissas verdadeiras e uma
conclusão falsa, isto é, todo argumento de forma válida é um argumento válido. Vice-versa, dizer que um argumento é válido
equivale a dizer que tem forma válida.

4. CONDICIONAL ASSOCIADA A UM ARGUMENTO


Consoante o Teorema anterior (§3), dado um argumento qualquer: P1
P2, ... , Pn |— Q
a este argumento corresponde a condicional:
(P1  P2  ...  Pn )  Q
com antecedente é a conjunção das premissas e cujo consequente é a conclusão, denominada “condicional associada” ao
argumento dado.
Reciprocamente, a toda condicional corresponde um argumento cujas premissas são as diferentes proposições cuja conjunção
formam o antecedente e cuja conclusão é o consequente.
Exemplificando, a “condicional associada” ao argumento:
p  ~q, p  ~ r, q V ~ s |— ~ (r V s) é
( p  ~q)  ( p  ~ r)  ( q V ~ s)  ~ (r V s)
e o “argumento correspondente” à condicional:
( p  q V r )  ~ s  ( q V r  s)  ( s  p V ~q )

é
p  q V r , ~ s, q V r  s |— s  p V ~q

5. ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS


São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso corrente) os constantes da seguinte lista:

42
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A validade destes dez argumentos é consequência imediata das tabelas-verdade.

6. REGRAS DE INFERÊNCIA
Os argumentos básicos da lista anterior são usados para fazer “inferências”, isto é, executar os “passos” de uma dedução ou
demonstração, e por isso chamam-se também, regras de inferência, sendo habitual escrevê-los na forma padronizada abaixo
indicada colocando as premissas sobre um traço horizontal e, em seguida, a conclusão sob o mesmo traço.

43
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Com o auxílio destas dez regras de inferência pode-se demonstrar a validade de uni grande número de argumentos mais
complexos.

7. EXEMPLOS DO USO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA


Damos a seguir exemplos simples do uso de cada uma das regras de inferência na dedução de conclusões a partir de premissas
dadas.
1. Regra da Adição - Dada uma proposição p, dela se pode deduzir a sua disjunção com qualquer outra proposição, isto é, deduzir
p V q, ou p V r, ou s V p, ou t V p, etc.

44
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II. Regra da Simplificação — Da conjunção p  q de duas proposições se pode deduzir cada uma das proposições, p ou q.

III. Regra da Conjunção -- Permite deduzir de duas proposições dadas p e q (premissas) a sua conjunção p  q ou q  p
(conclusão).

IV. Regra da Absorção Esta regra permite, dada uma condicional - como premissa, dela deduzir como conclusão uma outra
condicional com o mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p  q das duas proposições que integram a premissa,

isto é,

V. Regra Modus ponens - Também é chamada Regra de separação e permite deduzir q (conclusão) a partir de p  q e p
(premissas).

45
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VI. Regra Modus tollens - Permite, a partir das premissas p  q (condicional) o ~ q (negação do consequente), deduzir como
conclusão ~ p (negação do antecedente).

VII. Regra do Silogismo disjuntivo — Permite deduzir da disjunção p V q de duas proposições e da negação ~ p (ou ~ q) de uma
delas a outra proposição q (ou p).

46
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VIII. Regra do Silogismo hipotético Esta regra permite, dadas duas condicionais: (premissas), tais que o
consequente da primeira coincide com o antecedente da segunda, deduzir uma terceira condicional (conclusão) cujo
antecedente e consequente são respectivamente o antecedente da premissa e o consequente da outra premissa

IX. Regra do Dilema construtivo — Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção dos seus antecedentes, e a
conclusão é a disjunção dos consequentes destas condicionais.

X. Regra do Dilema destrutivo Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção da negação dos seus consequentes,
e a conclusão é a disjunção da negação dos antecedentes destas condicionais.

RAZÕES Grandeza: é tudo aquilo que pode ser medido.


Razão: é a relação entre duas grandezas.

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DEFINIÇÃO
1) Achar a razão entre dois segmentos de 1dm e 25cm
"Chama-se razão de duas grandezas da mesma espécie, ao respectivamente.
quociente da divisão dos números que medem essas
grandezas numa mesma unidade. Este quociente é obtido, Resolução:
dividindo-se o primeiro número pelo segundo". Como é necessário medir as duas grandezas com a
mesma unidade, vamos reduzir as duas medidas a cm, para
Conforme a definição, para determinarmos a razão obter a razão.
entre duas grandezas é necessário que sejam da mesma
espécie, e medidas com a mesma unidade. 10
cm2
L
o
g
o
, s
i
m
pl
i
f
i
ca
n
d
o
-
s
e o
u
2
:
5
a 25
cm5
A razão é representada sob a forma b ou a : b (que se lê "a Assim: 1 dm = 10cm
está para b"), sendo a e b dois números racionais, com b
0. 2) Em uma competição esportiva participam 500 atletas,
sendo 100 moças e 400 rapazes.
Exemplo 1: a) Qual a razão do número de moças para o número de
Num exame há 1200 candidatos disputando 400 vagas. Se rapazes?
compararmos esses dois números através de uma divisão, b) Qual a razão do número de rapazes para o número de
obtemos: moças?

1200 Resolução:

 =3 a) Dividindo-se o número de moças pelo número de rapazes,
400 100
1
Dizemos que há 3 candidatos para cada vaga ou que a =
razão entre o número de candidatos e o número de vagas é encontramos a razão: 400
4
de 3 para 1.
400
1 400
4

= b
) ==
4
1200
3 100
1

Dizemos que para cada vaga há 3 candidatos ou que a 1 5


razão entre o número de vagas e o número de candidatos
3) Determinar a razão entre 2 e 6
é de 1 para 3.
Resolução:
Quando comparamos dois números através de uma
divisão, o resultado obtido chama-se razão entre esses 1
números.
2166 3
= ==
Exemplo 2: 525 10
5
Admite-se como ideal, numa cidade, a existência de 1
médico para cada 5000 habitantes. Nessas condições, 6
quantos médicos deverá ter uma cidade com 50.000
habitantes? PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS RAZÕES
De acordo com o problema, a razão entre o número de
1 "Multiplicando-se ou dividindo-se os termos de uma razão
por um mesmo número, diferente de zero, obtém-se um
médicos e o número de habitantes é 5000 .
razão equivalente a uma razão dada".

Número de habitantes Número de médicos


5.000 1 
3
3 9
10.000 2 E
x
e
mp
l
o: =
15.000 3 
3
5 15
...... ......
50.000 10
RAZÕES ESPECIAIS
A cidade deverá ter 10 médicos. VELOCIDADE MÉDIA

1 10
"Denomina-se velocidade média a razão entre a
Verificamos que as razões destacadas, 5000 e 50000
distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la".
são iguais.

Exercícios Resolvidos
48
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P1) A soma de dois números é 54 e a razão 7/11. Calcular os dois
DistânciaPercorrida
V elocidadeM édia= números.
Tempo Gasto
P2) A diferença entre dois números é 15 e a razão 8/5. Calcular os
dois números.
Exemplo:
Vamos determinar a velocidade média de um trem que P3) Num ginásio há ao todo 540 alunos distribuídos em classes. A
percorreu a distância de 453km em 6 horas: cada classe de 45 meninos corresponde uma classe de 30 meninas.
Calcular o número de meninas do ginásio.
d453
V
m
= ==7
5
,5
k
m/
h P4) A razão entre a base e a altura de um triângulo é de 5 para 2, e
t 6 a área do triângulo é de 45m2. Calcular a base e a altura.
Resposta:
A velocidade média do trem foi de 75,5 km/h P5) Uma barra feita com uma liga de ouro/cobre tem a massa de
513g. Achar a massa de cada metal sabendo que estão na razão
de 11 para 8.
ESCALA
P6) Um trapézio é isósceles. A base menor está para a base maior
na razão 2:5. Determine a área, sabendo que:
"Denomina-se escala de um desenho a razão entre
o comprimento considerado no desenho e o correspondente 1º) A altura do trapézio vale 12cm.
comprimento real, medido com a mesma unidade". 2º) A altura está para a base maior na razão 4:5.

P7) Qual a razão entre as áreas de dois círculos se o raio de um


Compriment
o Desenho deles é o quádruplo do raio do outro.
Escala =
Compriment
o Real
P8) Numa prova de matemática, um aluno acertou 12 questões
As escalas têm grande aplicação nos esboços de sobre 20 que foram dadas. Qual a razão entre o número de
objetos (móveis, automóveis, etc), nas plantas de casas e questões que ele acertou para o número de questões da prova?
terrenos, nos mapas e cartas cartográficas.
P9) Uma mercadoria acondicionada numa embalagem de papelão,
Exemplo1: possui 200g de peso líquido e 250g de peso bruto. Qual a razão
Em um mapa a distância entre duas cidades é de 3 cm. entre o peso líquido e o peso bruto?
Sabendo-se que a distância real entre as cidades é de 300
km, qual a escala utilizada no mapa? P10) Um retângulo A tem 10cm e 15cm de dimensões, enquanto as
dimensões de um retângulo B são 10cm e 20cm. Qual a razão
Resolução: entre a área do retângulo A e a área do retângulo B?
Comprimento do desenho: 3 cm
Comprimento real: 300 km = (300 x 100.000) cm =
P11) A razão entre a altura de Tarcísio e sua sombra, em
30.000.000 cm
determinada hora do dia é de 3 para 2. Se a sombra mede 1,2m,
qual a altura de Tarcísio?
Desenh
o 3 1
E
sc
al
a = = = P12) A razão entre a velocidade de 2 móveis, A e B é de 3/8.
Real 30000000
10000000
Encontre a velocidade do móvel A, quando a velocidade do móvel
Resposta: B for igual a 20m/s
A escala utilizada foi de 1:10.000.000
P13) A razão entre as massas de enxofre e de ferro que se
Exemplo2: combinam para formar o sulfeto de ferro é de 4,7. Calcular:
Ao desenhar a sua sala de aula, Paula traçou um segmento a) A massa de ferro que deve combinar com 32 gramas de enxofre
de 12 cm, que corresponde ao comprimento total da sala. para formar o sulfeto de ferro.
Sabendo-se que a escala utilizada foi de 1:60, qual o b) A massa de enxofre que se deve combinar com 1,12g de ferro
comprimento real da sala? para formar o sulfeto de ferro.

De12 P14) Para pintar uma parede, um pintor deve misturar tinta branca
1
senh
o
E
s
c
a
l
a==x
=
7
2
0c
m com tinta cinza na razão de 5 para 3. Se ele precisar de 25 litros
Rex
60
al dessa misturam, quantos litros de cada cor irá utilizar?

Logo, o comprimento de 12 cm no desenho corresponde a P15) Qual é a escala de um desenho em que um comprimento de
um comprimento de 720 cm ou 7,2 m do real. 3m está representado por um comprimento de 5cm?
Resposta:
P16) A largura de um automóvel é 2 metros, uma miniatura desse
O comprimento real desta sala é 7,2m.
automóvel foi construída de modo que essa largura fosse
EXERCÍCIOS - RAZÕES representada por 5cm. Qual foi a escala usada para construir a
miniatura?
49
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P17) Em um mapa, a distância entre duas cidades é de 3cm. O desconto será de R$ 5,00
Sabendo-se que a distância real entre as cidades é de 300km. Qual Nesta tabela podemos destacar:
a escala utilizada no mapa?
1
P18) A distância entre São Paulo e Rio de Janeiro é de
vRazão entre desconto e litros: 10
aproximadamente 408km. Qual é a escala de um mapa onde esta
distância está representada por 20,4cm?
5
P19) Numa escala de 1:50, qual o comprimento real em metros, vRazão entre desconto e litros: 50 .
correspondente a 8cm.

P20) Uma fotografia aérea mostra parte de uma região cuja área é 15
V
e
r
i
f
i
c
a
mo
s
qu
e
a
s
r
a

e
s
es
ã
oi
g
u
a
is
(
o
ue
q
u
i
v
a
le
n
t
e
s
).
480m2 (área da parte fotografada). Sabendo que a foto tem 8cm 10
50
por 15cm, qual foi a escala da foto.

GABARITO - RAZÕES DEFINIÇÃO DE PROPORÇÃO

P1) 21 e 33
P2) 40 e 25 "Proporção é a igualdade entre duas razões, ou seja,
P3) 216 quando duas razões apresentam o mesmo quociente,
P4) 15m e 6 m sendo, portanto iguais".
P5) 297g e 216g
P6) 126 cm2 Quatro números racionais a, b, c, d, diferentes de zero,
1 nessa ordem, formam uma proporção quando a razão do
primeiro número para o segundo é igual a razão do terceiro
P7) 16 para o quarto.
3
P8) 5 ac
=
4 bd
P9) 5
Ou, ainda, podemos escrever:
3 a:b=c:d
P10) 4
P11) 1,80 que se lê:
P12) 7,5 m/s
P13)a) 56,00g b) 0,64g "a está para b assim como c está para d"
P14) 15 litros de tinta branca e 9 litros de tinta cinza
P15) 1:60 Os quatro termos que formam a proporção são denominados
P16) 1:40 termos da proporção. O primeiro e o quarto termo são
P17) 1:10.000.000 chamados extremos da proporção. O segundo e o terceiro
P18) 1:2.000.000 são chamados meios.
P19) 1:3000
P20) 1:200 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS PROPORÇÕES

PROPORÇÕES "Em toda proporção o produto dos meios é igual ao produto


dos extremos".
INTRODUÇÃO ac
 a
.d=b
.c
Um posto de gasolina oferece um desconto de 1 bd
real para cada 10 litros completos de gasolina. Se uma
pessoa colocar 50 litros de gasolina no carro, que desconto Exemplo:
irá obter?
65
Com os dados do problema, podemos montar uma 
6x
15=
5x1
89
0=9
0
tabela: 18
15
Litros Descontos (em R$)
10 1 RECÍPROCA DA PROPRIEDADE FUNDAMENTAL
20 2
30 3 "Quando o produto de dois números é igual ao produto de
40 4 dois outros, os quatro números formam uma proporção".
50 5
Observação:
50
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O 5,60,
84 2
Para verificar se quatro números formam uma proporção, 1.M
o
do
:  5,
6x=
(0
,8
4)x
=0,
126
efetuamos o produto do número maior pelo menor e 0,
84 x
verificamos se esse produto é igual aos outro dois. Assim, os
quatro números 4,10,16 e 40 formam uma proporção, pois
os produtos 4 ´ 40 e 10 ´ 16, tem como resultado 160.
O 0
,845,
6 2
QUARTA PROPORCIONAL
2.
M o
do
:  0
,
84x
=(5
,
6) x
=37
,
33
5,
6x
"Chama-se Quarta Proporcional a três números dados, um
quarto número que forma com os mesmos uma proporção". Se, contudo, a média for previamente fixada, só haverá uma
das resoluções.
Exemplo:
2) Achar a terceira proporcional a 3 e 9, sendo 9 a média.
Vamos encontrar a quarta proporcional aos
números 16, 12 e 48. Resolução:
Representando por x o termo procurado, veremos
que o problema admite três soluções, correspondentes às
proporções, pois a posição do número x é arbitrária. 39
 3
x=8
1x
=27
9x
1216
I-)   x
1=64 PROPRIEDADES GERAIS DAS PROPORÇÕES
48 x
1
PROPRIEDADE 1
12 x
II-)  2x
2=36 "Em uma proporção, a soma dos dois primeiros termos está
1648 para o primeiro termo, assim como a soma dos dois últimos
termos está para o terceiro termo".
12 48
III-)   x
3=4
x 16 a c ab cd
3   
b d a c
Só há três soluções porque em cada solução o produto de
um dos números dados por x é igual ao produto dos outros PROPRIEDADE 2
dois. Em geral, considera-se a solução obtida, conservando
na proporção a ordem dos números dados, e considerando "Em uma proporção, a soma dos dois primeiros termos está
como incógnita o último termo. para o segundo termo, assim como a soma dos dois últimos
está para o quarto termo".
PROPORÇÃO CONTÍNUA

"Proporção contínua é aquela em que os meios e os a c ab cd


extremos são iguais".
  
b d b d
46 PROPRIEDADE 3
E
x
e
mp
l
o:(o
s
me
io
s

oi
gu
ai
s
)
69 "Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos
Na proporção contínua, o termo igual é denominado está para o primeiro termo, assim como a diferença dos dois
média proporcional ou geométrica, e qualquer um dos outros últimos termos está para o terceiro termo".
termos (4 ou 9) é denominado terceira proporcional. No
exemplo acima, 4 é a terceira proporcional entre 9 e 6,
sendo 9 a terceira proporcional entre 4 e 6. a c ab cd
  
b d a c

Exercícios Resolvidos PROPRIEDADE 4


"Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos
1) Achar a terceira proporcional a 5,6 e 0,84. está para o segundo termo, assim como a diferença dos
dois últimos termos está para o quarto termo".
Resolução:
Observando que, se a média não for previamente a c ab cd
  
fixada, haverá duas soluções: b d b d
PROPRIEDADE 5

"Numa proporção, a somados antecedentes está para a

51
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
soma dos conseqüentes, assim como cada antecedente
x y x 20 x
está para seu conseqüente".   x=6

373 103
a c ac a ac c
   e  logo, y = 14
b d bd b bd d
Resposta:
Os antecedentes procurados são respectivamente 6 e 14.
PROPRIEDADE 6
PROPORÇÃO PROLONGADA
"Numa proporção, a diferença dos antecedentes está para a
diferença dos conseqüentes, assim como cada antecedente Proporção prolongada é a sucessão de três ou mais
está para seu conseqüente". razões iguais.

a c ac a ac c 2 6 8
   e  Exemplo:  
b d bd b bd d 4 12 16
PROPRIEDADE 7
PROPRIEDADE DAS PROPORÇÕES PROLONGADAS
"Em toda proporção, o produto dos antecedentes está para
o produto dos conseqüentes assim como o quadrado de "Numa proporção prolongada, a soma dos antecedentes
qualquer antecedente está para o quadrado do respectivo está para a soma dos conseqüentes, assim como qualquer
conseqüente". antecedente está para seu conseqüente".

a c a  c a2 a  c c2 2 6 8 268
   e  Exemplo:   
b d b  d b2 b  d d2 4 12 16 4  12  16

Exercícios Resolvidos Exercício Resolvido

1o Exercício a b c
A diferença entre os antecedentes de uma proporção é 10 e  
1) Achar a, b, c na seguinte proporção 3 4 6
os conseqüentes 9 e 7. Achar os antecedentes.
sabendo-se que a soma é a + b + c = 26.
Resolução:
Representando por a e b os antecedentes, formamos a Resolução:
a b Aplicando-se a propriedade das proporções prolongadas
 temos:
proporção: 9 7 aplicando-se a propriedade relativa à
diferença, vem que: a b c a  b  c 26
    2
3 4 6 3  4  6 13

aba 10
a
 2
a=
9
0a=
45 Logo,

979 29
logo, b = 35 a
 =
 2a
=6
Resposta: 3
Os antecedentes são, respectivamente 45 e 35. b
 =
 
2 b
=8
2o Exercício 4
c


 =2c=
12
x  y  20 6

Resolver o sistema  x y
 3  7
NÚMEROS PROPORCIONAIS
Resolução:
Aplicando-se a propriedade relativa à soma, vem: NÚMEROS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

"Duas seqüências A e B de números reais, não nulos, são


diretamente proporcionais se, e somente se, a razão dos
termos correspondentes são todas iguais entre si".
52
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS

Exemplo: 20 25 40 50
   =k
1 1 1 1
Sejam as seqüências: (2, 5, 6, 9) e (8, 20, 24, 36). Essas
seqüências são diretamente proporcionais porque: 10 8 5 4

2 5 6 9 Logo 20, 25, 40, 50 são diretamente proporcionais aos


   =k 111
1
8 20 24 36 ,,,
números: 10
85
4
1
O
v
a
l
o
r
c
o
mu
m
da
s
r
a
z
õ
e

k
=,
u
m
ac
o
n
s
ta
n
t
e
n
ã
on
u
l
a
.DIVISÃO PROPORCIONAL
4
DIVISÃO ENTRE AS PARTES DIRETAMENTE
"K é denominado fator constante ou coeficiente de PROPORCIONAIS
proporcionalidade".
Exemplo:

Exercício Resolvido Vamos dividir o número 32 em parcelas que sejam


diretamente proporcionais aos números 3, 5, 8.
1) Dada as seqüências proporcionais (3, 5, 7, y) e (6, 10, x,
8). Determine o coeficiente de proporcionalidade e os Resolução:
valores de x e y. O problema consiste em encontrar três parcelas
cuja soma seja 32, e que sejam proporcionais aos números
Resolução: 3, 5, 8.
Chamamos essas parcelas de x, y e z temos:
3
57y
1 1

C
o
m
o
:
=
,
l
o
g
oo
c
o
e
f
ic
i
e
n
t
e
d
ep
r
o
p
o
rc
i
o
n
a
l
i
d
ad
e
é
. x y z
6
10
x8
2 2x+y+z=32e  
3 5 8
Então:
Pela propriedade da proporção:
71


=x=
1
4 xyz
x
yz32
x2  = =2
358
3
5
8 16
y
1
=


2
y
=
y
8=
4 substituindo os valores:
2
8
x
 =
 2x
=6
Resposta: 3
O valor de x é 14 e o valor de y é 4. O coeficiente de
y
1  =
 
2 y
=10
5
proporcionalidade é 2 .
z


 =2z=
16
NÚMEROS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 8
"Duas seqüências A e B de números reais são inversamente
Exercício Resolvido
proporcionais, quando o produto entre qualquer termo da
primeira seqüência e seu correspondente na segunda, é
1) Dividir 153 em partes diretamente proporcionais aos
sempre uma constante k não nula".
2 3
Exemplo: 4.
números 3 e
Sejam as seqüências: (20, 25, 40, 50) e (10, 8, 5,
4). Essas seqüências apresentam números inversamente Resolução:
proporcionais porque o produto dos termos correspondentes Neste caso, o número 153 deve ser dividido em duas
é sempre 200. parcelas, x e y:
Observe: 20 ´ 10 = 200; 25 ´ 8 = 200; 40 ´ 5 = 200; 50 ´ 4 = x y x  y 153 153 15312
200.      = 9  12 k =108
O produto k = 200 denomina-se coeficiente de 2 3 2 3 89 17 17
proporcionalidade. 
Podemos escrever esses produtos, também, da
3 4 3 4 12 12
seguinte forma: Uma vez que encontramos o coeficiente de
proporcionalidade:

53
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
14.
x 2
 x
108=.
10
8x=
72
2 3 x y z
 
3 P3) Calcular x, y e z na proporção 2 3 4 sabendo que
y 3 2x + 3y + 4z = 58.

 y
108= 1
0
8y=
81
3 4 P4) Calcular x, y e z sabendo que 2xy = 3xz = 4yz e que x +
y + z = 18.
4
P5) Determinar o coeficiente de proporcionalidade entre os
Resposta:
Os números procurados são 72 e 81. 2 5 8 1
, , ,
seguintes grupos de números proporcionais: 14 35 56 7
DIVISÃO ENTRE AS PARTES INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS P6) Verificar se as seguintes seqüências (45, 60, 75) e (3, 4,
5) são proporcionais.
Exemplo:
Vamos dividir o número 273 em partes inversamente P7) Achar x nas sucessões proporcionais (2, 8, 3) e (4, 16,
112 x).
, e.
proporcionais a 347 P8) A grandeza x é diretamente proporcional a y. Quando a
O problema consiste em encontrar três parcelas grandeza y tem o valor 8, x tem o valor 40. Determinar o
cuja soma seja 273, e que sejam inversamente valor da grandeza x, quando y vale 10.

112 P9) Em 18 gramas de água, há 2 de hidrogênio e 16 de


,,.
347 oxigênio; em 45 gramas de água há 5 de hidrogênio e 40 de
proporcionais aos números oxigênio. Verificar se há proporcionalidade entre as massas
Chamamos essas parcelas de x, y e z temos: de água e hidrogênio, água e oxigênio, hidrogênio e
oxigênio. Em caso afirmativo determinar os coeficientes de
x y z proporcionalidade.
x+y+z=27
3e  
3 4 7 P10) Dividir 180 em três partes, diretamente proporcionais a
3, 4 e 5.
2
note que invertemos os número, no denominador das P11) Três sócios querem dividir um lucro de R$ 13.500,00.
razões. Pela propriedade da proporção: Sabendo que participaram da sociedade durante 3, 5 e 7
x y z x yz 273 273 273  2 meses. Qual a parcela de lucro de cada um?
       K  26
3 4 7 7 14  7 21 21
3 4 P12) Um prêmio de R$ 152.000,00 será distribuído aos cinco
2 2 2 2 participantes de um jogo de futebol de salão, de forma
inversamente proporcional às faltas cometidas por cada
Substituindo os valores: jogador. Quanto caberá a cada um, se as faltas foram 1, 2,
2, 3 e 5?

x P13) Distribuir o lucro de R$ 28.200,00 entre dois sócios de



=2
6x
=78 uma firma, sabendo que o primeiro aplicou R$ 80.000,00 na
3 sociedade durante 9 meses e que o segundo aplicou R$
y 20.000,00 durante 11 meses.

 =2
6
y =
10
4
4 P14) Um comerciante deseja premiar, no primeiro dia útil de
z 7 cada mês, os três primeiros fregueses que chegarem ao seu

 =2
6 z=.2
6
z = estabelecimento com a quantia de R$ 507.000,00 divididas
7 2
2 12
2,1
9
1 em partes inversamente proporcionais a 43e
EXERCÍCIOS - PROPORÇÕES 1,2. Nessas condições, qual o prêmio de menor valor a ser
pago?

x y P15) Uma pessoa deseja repartir 135 balas para duas


 crianças, em partes que sejam ao mesmo tempo
P1) Calcular x e y, na proporção 4 5 , sabendo que x + y diretamente proporcionais a 2/3 e 4/7 e inversamente
= 45. proporcionais a 4/3 e 2/21. Quantas balas cada criança
receberá?
x y
 P16) Um pai distribuiu 284 bombons entre os filhos Hudson,
P2) Calcular x e y, na proporção 5 3 , sabendo que x - y =
54
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Larissa e Carol, em partes diretamente proporcionais à nota
de Matemática e inversamente proporcional a idade dos Sobre uma mola são colocados corpos de massa
filhos. Calcule o número de bombons recebidos de acordo diferentes. A seguir, medindo o comprimento da mola, que se
com os dados: modifica com a massa do corpo colocado sobre ela, pode-se
Hudson: 10 anos e nota 7; organizar a seguinte tabela:
Larissa: 12 anos e nota 5;
Carol: 8 anos e nota 10.
Massa do corpo (em kg) Comprimento da mola (em
GABARITO - PROPORÇÕES cm)
10 50
P1) x = 20; y = 25 20 100
P2) x = 35; y = 21 30 150

P3) x = 4; y = 6; z = 8 Pela tabela pode-se notar que:


Se a massa do corpo duplica, o comprimento da mola
P4) x = 8; y = 6; z = 4 também duplica.
Se a massa do corpo triplica, o comprimento da mola
1 também triplica.
P
5
)k
=
7
Note que a massa do corpo e o comprimento da
mola variam sempre na mesma razão; dizemos, então, que
P6) Sim, k = 15 a massa do corpo é uma grandeza DIRETAMENTE
PROPORCIONAL ao comprimento da mola.
P7) x = 6
"Quando duas grandezas variam sempre na mesma razão,
P8) x = 50 dizemos que essas grandezas são diretamente
proporcionais, ou seja, quando a razão entre os valores da
2 primeira é igual a razão da segunda".
P
9
)
Si
m,
k=
5
Veja outros exemplos de grandezas diretamente
P10) 45, 60, 75 proporcionais:

Quando vamos pintar uma parede, a quantidade de tinta


P11) Sócio1: R$ 2.700,00; Sócio2: R$ 4.500,00; Sócio 3: R$6.300,00
que usamos é diretamente proporcional à área a ser
pintada duplicando-se a área, gasta-se o dobro de tinta;
P12) R$ 60.000,00; R$ 30.000,00; R$ 30.000,00; R$ 20.000,00; triplicando-se a área, gasta-se o triplo de tinta.
R$12.000,00 Quando compramos laranjas na feira, o preço que
pagamos é diretamente proporcional à quantidade de
P13) R$ 21.600,00; R$6.600,00 laranjas que compramos; duplicando-se a quantidade
de laranjas, o preço também duplica; triplicando-se a
P14) R$ 120.000,00 quantidade de laranjas, o preço também triplica.

P15) 27 e 108 GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

P16) Hudson: 84; Larissa: 50; Carol: 150.


Consideremos a seguinte situação:

A professora de Português da 6ª série tem 48 livros para


distribuir entre seus melhores alunos. Vamos observar que:
Se ela escolher apenas os dois melhores alunos, cada
um receberá 24 livros.
REGRA DE TRÊS Se ela escolher os quatro melhores alunos, cada um
receberá 12 livros.
É uma técnica de cálculo por meio da qual são Se ela escolher os seis melhores alunos, cada um
solucionados problemas sobre grandezas proporcionais. receberá 8 livros.
Estes problemas são de dois tipos:
Vamos colocar esses dados no quadro seguinte:
1) Regra de Três Simples: quando se referem a duas
grandezas diretamente ou inversamente proporcionais. Número de alunos Número de livros
escolhidos distribuído a cada aluna
2) Regra de Três Composta: quando se referem a mais de 2 24
duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais. 4 12
6 8
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
Pela tabela podemos notar que:
Consideremos a seguinte situação:
55
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Se o número de alunos duplica, o número de livros cai 180 15
pela metade. 210 x
Se o número de alunos triplica, o número de livros cai
para a terça parte. Na coluna "litros de álcool" vamos colocar uma flecha
apontada para o x.
Usando os números que expressam as grandezas, temos:

1-) Quando o número de alunos passa de 2 para 4, dizemos Distância Litros de álcool
2 180 15
que o número de alunos varia na razão: 4 . Enquanto isso, 210 x
o número de livros passa de 24 para 12, variando na razão:
Observe que aumentando a distância, aumenta também o
24
consumo de álcool. Então, as grandezas distância e litros de
12 . álcool, são diretamente proporcionais. No esquema que
estamos montando, indicamos isso colocando uma flecha no
Note que essas razões não são iguais, elas são inversas, ou mesmo sentido da anterior.
2124
2 Distância Litros de álcool
=e=
seja: 4212
1 180 15
210 x
Nessas condições, o número de alunos escolhidos
e o número de livros distribuídos variam sempre na razão 180
15615
inversa; dizemos então que o número de alunos escolhidos  6
x=
10
5x
=1
7,
5l
é INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao número de livros 210
x 7x
distribuídos.

"Quando duas grandezas variam sempre uma na razão Resposta: O carro gastaria 17,5 litros de álcool.
inversa da outra, dizemos que essas grandezas são
inversamente proporcionais, ou seja, quando a razão entre 2º) Um avião voando à velocidade de 800km por hora vai de
os valores da primeira é igual ao inverso da razão entre os São Paulo a Belo Horizonte em 42 minutos. Se voar a
valores da segunda". 600km, por hora em quanto tempo fará a mesma viagem?

Veja outros exemplos de grandezas inversamente As duas grandezas são: velocidade do avião e tempo de
proporcionais: vôo.

Quando vamos fazer uma construção, o tempo que se Observemos que, se a velocidade do avião aumenta, o
gasta nessa construção é inversamente proporcional ao tempo de vôo diminui, logo a velocidade e o tempo são
número de operários que se contrata; duplicando-se o grandezas inversamente proporcionais.
número de operários o tempo cai pela metade.
Quando fazemos uma viagem, o tempo que se leva é Chamando de x o tempo necessário para voar de São Paulo
inversamente proporcional à velocidade do veículo à Belo Horizonte a 600km por hora, temos:
usado: dobrando-se a velocidade do veículo, o tempo
gasto na viagem cai pela metade. Tempo de vôo Velocidade
42 800
X 600

42
600
42
3
 3
x=
16
8x
=5
6m
i
nut
os
REGRA DE TRÊS SIMPLES x800
x4

Consideremos as seguintes situações:


Resposta:
1º) Um carro faz 180km com 15 litros de álcool. Quantos
litros de álcool este carro gastaria para percorrer 210km? O avião vai de São Paulo a Belo Horizonte em 56 minutos,
voando a 600km/h.
O problema envolve duas grandezas: distância e litros de
álcool.
Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser REGRA DE TRÊS COMPOSTA
consumido.
A regra de três composta se refere a problemas que
Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma envolvem mais de duas grandezas. A grandeza cujo valor
mesma coluna e as grandezas de espécies diferentes que procuramos pode ser diretamente ou inversamente
se correspondem em uma mesma linha. proporcional a todas as outras, ou até mesmo diretamente
proporcional a umas e inversamente proporcional a outras.
Distância Litros de álcool
56
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
1O) Em quatro dias oito máquinas produziram 160 peças. Em peças também aumentará; logo, as grandezas B e C são
quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras produzirão 360 diretamente proporcionais.
dessas peças?
Fixando a grandeza B, vamos relacionar as grandezas A e
Resolução: C, se aumentarmos o número de operários, o número de
peças também aumentará, logo, as grandezas A e C são
Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as diretamente proporcionais.
grandezas de mesma espécie em uma só coluna, e as
grandezas de espécies diferentes que se correspondem em Então, a grandeza C é diretamente proporcional às
uma mesma linha. grandezas A e B; logo seus valores são diretamente
Na coluna "dias" coloquemos uma flecha apontada para x. proporcionais aos produtos dos valores das grandezas A e
B, ou seja:
Máquinas Peças Dias
400 5 6 400 5 2 40 1
8 160 4 =   =   = 
6 360 x x 7 9 x 7 3 x 2
Comparemos cada grandeza com aquela onde está o x.
1
40

=
x
=
40
.
2
1x
=
8
40
As grandezas, peças e dias são diretamente x
21
proporcionais. No nosso esquema isso será indicado Resposta:
colocando-se na coluna "peças" uma flecha no mesmo Produzirão 840 peças.
sentido da flecha da coluna "dias".

Máquinas Peças Dias


8 160 4
6 360 x EXERCÍCIOS

As grandezas máquinas e dias são inversamente P1) Um automóvel gasta 10 litros de gasolina para percorrer
proporcionais (quanto maior o número de máquinas, menos 65km. Quantos litros gastará num percurso de 910km?
dias para se efetuar o trabalho). No nosso esquema isso
será indicado colocando-se na coluna "máquinas" uma P2) Qual o tempo gasto por 12 homens para executar um
flecha no sentido contrario na coluna "dias" trabalho que 8 homens nas mesmas condições executam
em 9 dias?
Máquinas Peças Dias
8 160 4 P3) Um fonte dá 38 litros de água em 5 minutos; quantos
6 360 x litros dará em uma hora e meia?

Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que P4) Para tecer 19m de um tecido com 50cm de largura são
gastos 38kg de lã. Quantos metros serão tecidos com 93kg
4 da mesma lã, sendo a largura de 60cm?
contém o x, que é x,como o produto das outras razões,
P5) Numa transmissão de correia, a polia maior tem 30cm de
obtidas segundo orientação das flechas:
diâmetro e a menor 18cm. Qual o número de rotações por
minuto da menor polia, se a maior dá 45 no mesmo tempo?
160
8
44
43
41
14
1


==


=

=P6) Com 9 há de gasto podem ser mantidas 20 cabeças de
x
360
6x
94
x3
1x
3 gado. Quantos há serão necessários para manter 360
 x = 12 cabeças?

Resposta: 12 dias. P7) Uma máquina, que funciona 4 horas por dia durante 6
dias produz 2000 unidades. Quantas horas deverá funcionar
2º) Trabalhando durante 6 dias, 5 operários produzem 400 por dia para produzir 20.000 unidades em 30 dias?
peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão produzidas
por 7 operários trabalhando durante 9 dias? P8) Um automóvel, com a velocidade de 80km por hora,
percorreu certa distância em 6 horas. Que tempo gastará
Resolução: para percorrer a mesma distância se reduzir a velocidade
Inicialmente vamos organizar os dados no seguinte para 50km por hora?
quadro, indicando o número de peças pedido pela letra x.
P9) Um automóvel percorreu certa distância em 4h, com a
Operários Dias Peças velocidade de 60km por hora. Qual o tempo que gastará
5 6 400 para percorrer a mesma distância com a velocidade de 90km
7 9 x por hora?
A B C
P10) Se três homens podem arar um campo de 8 há em 5
Fixando a grandeza A, vamos relacionar as grandezas B e dias, trabalhando 8 horas diárias, em quantos dias 8 homens
C, se aumentarmos o número de dias, o número de poderão arar 192 há trabalhando 12 horas diárias?

57
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
teve de reduzir o sue gasto diário médio?
P11) Com 16 máquinas de costura aprontaram-se 720
uniformes em 8 dias de trabalho. Quantas máquinas serão P20) Alguns operários devem terminar certo serviço em 36
necessárias para confeccionarem 2160 uniformes em 24 dias, trabalhando 8 horas por dia. O encarregado, após 20
dias? dias, verifica que só 0,4 da obra estava pronta. Para
entregar o serviço na data fixada; quantas horas por dia
P12) Se 54 operários trabalhando 5 horas por dia levaram 45 devem os operários trabalhar nos dias restantes?
dias para construir uma praça de forma retangular de 225m
de comprimento por 150m de largura, quantos operários GABARITO - REGRA DE TRÊS
serão necessários para construir em 18 dias, trabalhando 12
horas por dia, outra praça retangular de 195m de P1) 140 litros
comprimento por 120m de largura?
P2) 6 dias
P13) Para construir um canal de 104m de comprimento por
5m de profundidade e 7m de largura, 100 operários, P3) 684 litros
trabalhando 7 horas por dia, levaram 2 meses e meio.
Aumentando de 40 o número de operários e fazendo-os P4) 38,75 metros
trabalhar 10 horas por dia, pergunta-se: em quanto tempo os
operários construíram um segundo canal, com o mesmo P5) 75 rotações
comprimento do primeiro, porém de profundidade e largura
duplas da do primeiro? P6) 162 há

P14) Se com 1000 litros de água se rega um campo de 450 P7) 8 horas por dia
há durante 20 dias, qual é a quantidade de água necessária
para se regar outro campo de 200 há durante 30 dias? P8) 9 horas e 36min

P15) Para o piso de uma sala empregam-se 750 tacos de P9) 2 h e 45min
madeira de 5cm de comprimento por 3cm de largura.
Quantos tacos de 40cm de comprimento por 7,5cm de P10) 30 dias
largura são necessários para um piso cuja superfície é dupla
da anterior? P11) 12 máquinas

P16) Se 10 operários, trabalhando 8 horas diárias, levantam P12) 39 operários


em 5 1/2 dias uma parede de 22m de comprimento por 0,45
de espessura em quanto tempo 16 operários, trabalhando P13) 5 meses
também 8 horas por dia, levantam outra parede de 18m de
comprimento, 0,30 de espessura e de altura duas vezes P14) 666,666 litros
maior que a primeira?
P15) 75 tacos
P17) Um bloco de mármore de 3m de comprimento, 1,50m de
largura e 0,60 de altura pesa 4350kg. Quanto pesará um P16) 3,15 dias
bloco do mesmo mármore cujas dimensões são:
comprimento 2,20 largura 0,75m e altura 1,20? P17) 3190 kg

P18) Um navio tem viveres para 20 dias de viagem. Porém 1


um imprevisto deixou-o ancorado em alto mar durante 10
dias, onde o comandante do navio foi avisado da previsão P18) 3
do atraso. Em quanto se deve reduzir a ração diária da
tripulação, para que não faltasse comida até o fim da 1
viagem?
P19) 6
P19) Uma pessoa calculou que o dinheiro que dispunha seria
suficiente para passar 20 dias na Europa. Ao chegar, P20) 15 horas
resolveu prolongar sua viagem por mais 4 dias. A quanto

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