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25 DE DAyd

jm 1810-1910

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yS^p.M]RAcvy
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Charles Heidsieck

^¿¿z^
Cómo se proveyó de ropa y víveres el Ejército de los Andes
1:1 céSe^rc ' ' bntán '

rUln. cu ircri(V./.a,
y M c n d o / a . I'm' s u
ult.i*livü dcsile cu-
ÍUUCCS. El sr.l!:o do agua riuc suministró la fuerza para mover el «Ijatán))
1
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•• -iiC-^&-• '•S-.íf <--í;«:/ ^^-C- •íi^tJZ' c-íV-'-Tíi-

-LiH céloLn'O ])Je(U"a volante del ^•locitán»,


dcspuéñ molino do don Aa?cl Correas
s'scribia INis;^ o r.í) lia-o á ii..tr(l
(h'scaiisaniio í n s u l a , cu iiuc h a -
b r á a ! < ' a i i z a < i ' i ;i (••-Mii.r ü \ ' a s r r i ' s ' * ; i s n,
sutil "XiH'i s i i H ! íiUt' I I " p e n e i r a In^;
\ i T í l ; i ( | c i ' ( < s Jji-;i|i(',.-ilns í U ' l l l a i l K U i t c •¿,y\-
iM'riiMil-'M' i i i l ' ' n ( | M n l c .
M i M H l n z u Cu.' l a l i a s r (\v \•^ , , f - a n i -
/.aci-'iii ( I d t ' . i i ' r r i t o y ri;in j , ; ; i s y S;iii
-ínan s u s .-i u x i l ia r e s m á s i iimtMÜ.a t o s .
A l l í h u b i ) (h- iiu!»riiv!:sai-ln í o d u . d^-sdc
d c j í ' - i v . i t u í i : i s ! ; i J:!!s i T i i h i s ( ¡ n c h a b í a n
) l f s n s l / ' U ' l í ü . [lUi^S s i h i i - h ;il |-t'cÍl)¡¡--
M- fh.'l i i i ; n : ( ¡ o l a s c n t i ' a ' i n s a i c a n / a b ; M ] \
á l>S(!.()(!i) pcsnK Pii i s l - l , L-n d a ñ i .

l a M - n i H i i i i s l a ' <lr C h i l e p o r I n s . ' s p a f i n - !


b ' s . (|i!i; i i n p - ' . h ' a e l t r á t i c o p o r l a ('••v- \
( H i l e r a , ba,j;HMn á i n t u i o s d e l a tor^au-a \
•^ 0 - í ^ f - * * ^ ¿ 2 . - / ) '^c/^p¿¿-i-^-^.o //^/¿-^
p a i M c , (.'on l a ( u i a ! s u m a , e r a i i u p ' i s ü i l c I
a h u i í b T s i ( i u i c r a á ! a s m ' ^ c s i d a i l c s i\c
bis s : T \ ! r i i . s piiblinis. I ' r l ' n . c u n í . la
iuvasióu ib' Chile y s u recdiHiuisí t \
c u n s ! iíu íau su i ' h M ííja. (lióse á ( N U Í - -
l a r i'U l a s i ' o r n i n s <b: o b t ( . u i t ' v cnaiU*»
n c r e s i t a b a . n ^• í b ' s d c r s u n i o i n c i i i o C u -
y o (uniHVa;! á s u d a r d i n e r o p a r a l a r o i b - m - i ó u d e l a Aun''- c u a h [ u i t ' r iiis!L;ai¡!''-an('ia d e ( r a u ' a ó f r a / a i d a v i e j a , q u n
r i e a t n i - i i d i o n a l i>. aquellos i|Ue ohleu-,! b b a u ' - u I e p r e ! lunl íau silbad i'aei-sc á
M T i U i d li("j.'ó á f ' / r n i a í ' n q u f d (.•.¡('-•riito (b> ñ . O i ) ' ) h . o n i - l a í o r u u u d ó n d i ; u n ••[.'.¡•i-iío q u e ia.'¡»u,uaiaba á s u s m i r a s
b r r s , á p r o v e e r l e ' | e a ruianmr.[;i, d e eafiones, d(' m u u i - eouio esi)año!es heles á su \ v \ . Ksl.ibleeiú u n a eoiUrilni-
c i o u e s . d e r i l p a , d " v í \ - i ' r ( . ' S :" eióii dii'eela s o b r e e a p ¡ ; : : U'S, m a n d a n d o ( ¡ n e e a d a !ia i d -
1'uyo roníaba ajienas e e n u n a ])'d;iaeuMi ( b : -lO.lüHl 1 a n l e ib-ebira^e i : di' s u |íVopie(¡ad \ ' :j.u'a\a') I T H I r u a l r I
h a h i i a r d e . s y i j u e í b ' d e e i r s i í ¡ ( u e r> i u n o s ñ p . de,i('i d e e o n - r e a l e s c a d a m i ! )-es'ís d e e a p i l a i . c n n lo q u e o b t u v o , e n
1 vi b u i r e n a l - u u a í o r n u í á ! a r e a l i z a e ; ú n C\\' h i s p b t n e s e l s e . i ^ i n n i o s e m e s I la- ib^ .1 -Si ."i, 1 : ; . !;¡ 1. p e í - . o s c o n 7 ',^
dei .general. ('ria'i impuesbis nimvos. inipr')\-i>('> r^ub^- i'ea l e s .
c i a p c i o n e s i)atri<')',icas. i d e ó i ; é n e r í ' fb' i h i n a r i ( ; j n ' s ::ra- YX ^ - o b i e r n o <b> bi r e i r á b l i c a c o n I ; i t e j í a « a m : . < l l ) i ) p - ' -
e j u s í m a s , e n q u e s e n . e a b a (d s e u i i m i e u l o d e l a s , í ; e : . l e s sos n)ensU:des. p , ro á iner/a d e s ¡1 !••: í n ( b ' s y <!•. (,!i-
paa-ii p r o v e e r d e t a ! ó e u a l a r ü e i i l o ! ( e r e s : i r ; o á b i s s o b r i u s e n ( [ u e liLieía u s a i i a r ( u i e . - l a >.•><.•-A^'-'/. d e u u u r r a -
dad'.ts. y si al;;uiei; s e e x c l u í a d í l d - u i a i i v o . b ' ib.ivíau l i o e i m i p r o m e l e \\\ s i i e r i r d i - e s t a p r o v i u e i a > > . c n s i t i u i ó
m-uilas d e l a l umiiera ( | u e m á s .u'TJiaijan l ' i s q u e á r e - a - (jU" a ( i u e n a c n u ! ri b u e i ó u subi-^ra. eti l o s ú i u n i ^ . s seis
hadieutes — siendo e(mírar:i,. á 5a e : K ! - a — d ' m a b a n m ^ s e : , d e 1 S U i . á i:u.(.Mj|| p e s o s .
V el p u e b b . l i e -

i r a r s e (!,• i a ! m i <b.
de l o s all'is hi es
q u i í i i i s ]i i r a b 1 n
l a l e s e X 1 r e \\\ i s .
( | u e e n n t r i b \\ í 1 U
volunlariamenl ' a
las s u i í s c r i ¡i e o-
lies, dmuib'an •o-
pas, vine, a b m •n-
ios. ó. a ' i u e l ! O S
{\\\ e n 0 p o ti í t u
111 r a e o s a . o í • e -
eíau s u I r a b i ,i "
sni r e u i u n e r a e on
a'LLuna. A s í e n 'd
d 0 e u. m e u 1 o 1 i;e
1 e l ' r o d u í d u i o s i ;j V
(junuus s e s u ;S-
e'-ilieij e o n c u a
r e a b--. u u ' u s u a e s
WíV (d t i e m p o ( l U -
d u r e l a U'U e r l a :
l a s 111 u ,! e r e s
sían l a r o \)\\
T'S
1 yo p e r o s e o i ; ! n -
<d.an c c r a f u U a m •n-
teli.s meia-ader as
V eleíneiilos p ira
id eboTiiO de
i'jueu'.s A: r e s j
h o y u n a rlt-a finca del d e p a r t a m e n t o d e L a s l l e r a s . Si^ruiú s i e n d o
mclinii de dü;i A u ^ e l C o r r e a s , p a s ó l u o ^ o á p r o p i e d a d d^ d o n C a r -
l u s G o n z á l e z y p e r t e n e c e en la i i c t u a l i d a d á !a s e ñ o r a E l i n a Gon-
7.:\]P7. de Gr\vc\n.
Kn la d i l a t a d a v i ñ a , d o n d e o] f r u t o m a d u r a b a c u a n d o la v i s i t a -
m o s y el fresi.-fir del z u m o ali<;eró n u e s t r a fatií;;i, c o n s é r v a s e el
s a i t o d e ;\uua (Uie uiovier.-i el |j;itán. e x i s t e n r u i n a s de lo q u e fuT-
di^in'isito y en el s i t i o .-iquel se l e v a n t a u n r n n r l i o o n u p a d o p o r P1
iM)n¡ra;isi;i d e la uva, u n i t a l i a n o cojo á (¡uieu jied irnos r e fe ron-

C i r í a c o D í a z , q u e ív.é p e ó n d e d o n Á n -
gel C o r r e a s , y q u i e n r e c o n o c e ia a u -
tentícicíacl de la p i e d r a d e l n b a t á n j i ,
u t i l i z a d a e n el m o l i n o e n su é p o c a

l a s m a l r o lia-S. en un ras'j;.i üc iTil-le


])alriot.ism(i, dciJi-siíalnin i-n lu.'in-^s del
;;r)!jÍoriio s u s a l l u i j a s ¡Kirn [\uv. su ¡/ru-
d u c t o c o n t r i b u y e r a á al;aii7,ar l;i l i b e r -
t a d del s u e l o df s u s p;td!•(-•«, Í\Q SUS
m a r i d o s , de sus hijos.
Y a u n a s í y t n d o , el iiondo pi->>l)Io-
lua lio i's!ab;i rcs'.n'lío.
•itn i i u p r u v i s i Los terrenos del ((baSánn, hoy plantados de viña

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sus rursiís. esi>eiamos su ly;
ihi y p: s a m o s \' I S1 -
costosos panos para vi'snr tar señnr íiiibi-
á l o s soidiidos, p e n s ó cu v é n . ^ - u a r d a d o r d e ¡a pie-
e s t a b l e c e r u n brttán á l'tu <¡ra dei n b a t á u ) ) . iOs u n an-
d e a])r(ivcc!i;ir bts t e j i d o s c i a n o fuei-te, erfiuido, de
ípic bis ab(n¡2;enes fabri- ojos v i v a c e s , á q u i e n un
c a b a n , s o b r e Iodo en S a n amiíTo s e r v i c i a l , en su a f á n
Tiuis, s i r v i é n d o s e d e me- a m a b l e de d a r n o s n o t i c i a ' ,
d i o s t a n p r i m i t i v o s eí)nii> b a c í a pnseeclor d e iiii r e -
el t e l a r q u e r e p r o d u c i m o s t r a t o de San M a r t í n .
íMi las i ) r e s e n t e s ] i á s ' n a s . — Xos han dicho que
(^;in u n D á m a s o I l e r r e i - a u s t e d posee un r e t r a t o au-
nliro n i e e á n i e o . c o n v i n o en téníico de S a n Martín,
a i i r n v e e l u t r <d m o l i n o d e también.
'l'cjiMbí p a r a eonv e i-1 i r 1 o — Xn sé si s e r á . D i c e n
cu «iliatáu». D i s p u s o , en eso. k\\\ lo f e n - o . P a r e c e
c u a n t o e s t u v o se,::nro de q u e u n d í a se e n c o n t r ó
s u s r 1' s u 11 a d o s, q u e b i s r o n u n p o r d i o s e r o , y en la
coniribiiciones é impues- íiííura a p a r e c e al e n t r e c ' a r -
t o s ]>ud¡eran 7")aííarse en le la m i t a d d e la c a p a .
t e j i d o s , y o l i t u v o a s í lo — ¡ A h •! •— e X c 1 a m ó
q u e n e c e s i t a b a , y con si- n u e s t r o amic;o, y no se lia-
finió holí^ar la vida, d e m u - b l ó m á s del r e t r a t o .
c h a p o b r e frente á q u i e n e s A u n a s d o s le^xuas d e
l a s exi'^TiiciaR en me1á]i- "M endoza' ' e n c o n t r a n u r s u n a
co ahoíi'iiban ya. de l a s p o c a s t e j e d o r a s o u e
L a s r u d i n u u i t a r i a s leí ;s aún q u e d a n p o r estas tie-
se a h a t a n a r o n allí h a s i a r r a s . A l m o r z a b a en el c(.-
d a r l a s la índi s ji e u s :i b 1 e r r e d o r en u n n m e s i t a t a n
c o n s i s t e n c i a , y allí m i s m o m a l t r a t a d a p o r el u s o co-
se t e ñ í a n d e a z n b ÍJO de- mo los v e s t i d o s d e a q u é -
m á s lo h a e í a u los misun^s lla : uu t r o z o d e z a p n l b ! ,
soldndos y las diimas men- M a c h a c a n d o m a í s e n el m o r t e r o . — . ' : LUÍ T.íartín ritilizó la u n c h o c l o y u n zoquet'^ d e
docinas. hnrina proveniente para p.^pavai ei. a l i m e n t o d e sr.s carne pncbovn.
Kl h i s t ó r i c o nb-atítn,» '"•-' F'ildados ]Cs u n a i n d i a paiup^t ca-
Kosano ci^merdal. — Los grandes almacenes de la casa Zamboni

IiGs dcnaríamenícs de tienda, mercería y confecciones, que dan


á la calle Córdoba
d i n a r i o y c o n t i n u o . T-a c a s a Z a n i b o n i e.\{¡i'n(le la ó r b i t a d e s u s
a c l i v i ü a ' l e s iiu s ó l o al l i o s i i r i n ib* S a n i a i''e. en c u \ a c i u d a d -ix-upa
e! p r i m e r ])ueRto e n t r e I n d a s las ,^•ran^b•s c a s a s , s i n o (pie e n v í a
s u s m e r c n d e r í a s á t o d o ei inl e r i d r (!c S a n i a l-'e y á l a s j i r u v i n -
c i a s d e C ó r d o b a y T n c u n i á n . l í a s t a (b-cii- p;ira a p r e c i a r la imi)Ov-
t a n c i a d e e s a casa o n e oila es nna de las inás j j o d e r o s a s de la
i'epi'iblica.
FuO. f u n d a d a , c o m o ]ie7nos di<ho, el a ñ o ] S 9 4 p o r el s e ñ o r
A n g t ' l Z a m b o n i , en el l o c a l d e l a ealle S a r m i e n t o , 8 4 7 . L a s c o n d i -
c i o n e s l i b e r a l e s y v e n t a j o s a s de s u s v e n t a s , a s í c o m o la a c e r t a d a
y l a b o r i o s a d i r e c c i ó n d e su d u e ñ o , q u e l o s p r o g r e s o s fuesen
a u m e n t a n d o d í a p o r d í a , al p u n t o d e e x i g i r n u e v o s y p e r e n t o r i o s
e n s a n c h e s . E n la a c t u a l i d a d o c u p a los l o c a l e s S a r m i e n t o . 8-17. S a n
M a r t í n . 8:!0 y (.'órdoba, lOtilJ, t o d o s los c u a l e s s e c o m u n i c a n ,
Kn 1 9 0 0 , p a s ó á f o r m a r p a r t e d e la firma el s e ñ o r d o n KniiUo
U n a d e l a s e n t r a d a s d e la c a s a Z a m b o i ü , por TlQv. e s f o r z a d o é i n i e l i . ü e n t e c o l a b o r a d o r d(d s e ñ o r Z a m b o ni, gi-
la calle S a n M a r t i n r a n d o la firma, á p a r t i r d e 1 9 0 9 , b a j o el r u b r o d e Zaniljoni y Kt-y.
L a c a s a p o s e e v a r i o s a s c e n s o r e s e l é c t r i c o s y u n a u s i n a d e luz
Kn ];i p r o s e n t e p á g i n a l í u b l i c a i n o s u n a h r o v c e l é c t r i c a p r o p i a . E n t r e el p e r s o n a l d e la c a s a lígui-an 12 c o r t a d o -
ñ o l a <ii;'i:¡i-a úv Id.s a l m a c e n e s d e v e n t a de la r e s , e n t r e ellos, 2 m<Klistas, 4 8 oficiales d e a m b o s s e x o s q u e t r a b a -
ac-rcdUiula rjisii Z;im!K)uÍ, e s t a b l e c i d a e n el
l i o s i t r i o (ío Sai;!;i !''e (I('^;de el a ñ o ] 8 0 4 . j a n d e n t r o d e I a c a s a,
n i d i a {-asa iibafea a n a n i i n i e r u s a s e r i e de 1 9 0 oficiales e,\'ternos
r.'iuuis t_-ni re los cnjiics !;;:'ntan los de s a s t r e - y 2 1 0 e m p l e a d o s veii-
ri:\. roii s e e e i ú n d e n i e d i ' l a s y (.•onfeeridniíS; <ledores, caje.rds y <!e-
•ría. soinbi'ei-ei'ía, p e r fu nici-í a. c o i ' b a i e - p e n d i e n t e s , i'uii'e I o s
rui. . g u a n í e s y cor b a l a s , ai i ¡ c u l o s ¡jara \ ' ; a i c , c uales se e n c o e n t l a n
/ . a p a í e i ' í a . c o n f e c c i o n e s ¡i;iia s e ñ o r a s y n i ñ a s , 18 s e ñ o r i t a s (pie a t i e n -
ni (idas. 1 e j i d o s . Tnnntelería, t a p i c e r í a , m e r c e - me^reería y l a s
r í a , b j r í a r y m e n a j e , .iiifiíietería, d e s p e n s a do lijas s e c c i o n a l e s .
c o m e st ib i es y Ijebidaí;. e l e . e t c . asa Zamlioni y
Kn lina, v i s i t a (|ue b i i d i n o s á Ley. envía á todos
p o r t a n re r a s a , ijudinios a(i\-erl ir l^-da su (•• u n e lo solicifon su ini-
DViu ncia >• su líi'uii
iil. ]•;] nioviniietiío d(- v e n t a s es ali

La sección de almacén y despensa, situada en el lado do la calle Tiau La fachada de la casa Samboni que da
Mnrtin á la calle Córdoba
GRAN HOTEL ITALIA

i\i

La casa cuenta actualmente con 200 tiabitaciones, Zi departamentos ricamente amueblados cada uno cam-
pcastfl de sala, pieza equipaje, baños caliente y frío y pieza dormitorio, calefacción d vapor, ventiladores, etc.
Única casa en el Rosario q u e cuenta con v e r d a d e r o s departamentos
OR0UESTÍ DE 14 PROFESORES DURUNTE ALMUERZO V CEHR - M.BINO PAGLIANO

C/ '^.
7/ errí-i.

ar ¿ib'í 6oQtú: Ú! ífívt^-

. Jbímiz. fr/f^. Snm. Cfípk ffifip/-.


i
d¿>^¡^ffi,r,.ljf/r'/r^r ¿///c/r...., S A ' Val..'..."/l -"'^ '^'^•
á). Tire c/Jn'fi^m'í'. ViP7yT(y'ci . „ „ ..-„--„ . ...... -. 6-
i3. TnKn fc/f c< enfli/- „ . .. // - -/,
S- d.í^n''n'¿/ Cí/n^ - --.-..„ _--»./,...,/..„ . . .„ .
UuP^Js Ci^l">'t"'f •'. «7 „ . . . „ • „ - - .,.
'r • C
/ er/rri-rv ¿íT-rríll ,,. _ ^ . „ . . . , . - . , , . - , . . . ,.,
±J^
Dice el cnca'bcsr.iniento: allasón de las especies que lian clonado algunos vecinos de Mendosa, y las que, son iire-
cisas se depositen en los almacenes para las urgencias del ejército. A saber:»

gi'oju^^:' i CffxSa^'at i }M,, J'-/'f7 JC-U :t-ej ^-ttn tf Á'ff^"'j''^>

J^crm-ft^'^T' flS'^&„ a. ^n.


^jiíff*"'»^'^ j ^ J>' y^ pxí¿t.&jt*t » en ¿f -rn^tm.^ /a-ftfniT7-^ ,,^«//„
A^ L ^^ ctnxeí a>ti^'^ Sc.^afr.rf^T'-^^^'" ¿íH/iU»'
rÁ'lfin'iíi'^Oíínl'i wS. ScIStí"
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y'%•;(,„,.„.-f..,o. i U.U'.
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Cuatro anotaciones ontresacaclas do la "üasón do los i-istros y pcnclioi-í gno ci'.lraror- en estoy almacenes para au-
xilio de la tropa, y pasaron á la Provocaiuiaj)
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A
yf/íTr- v~^ •
^ ^,' . / r ^';.^^.. «.^íl.-.^•: - - ^ ^ — ^'^^<

"i?"'

IL.
iJna lista de subscripciones

El telar primitivo exactamente igual al cjue se empleaba en !.a época ele la lurtepoudcncia

Pasando la aguja por la urdimbre


PIANOS
Tenemos un grandioso surtido en autores^
modelos y precios. •<*« -.^8 ^x „•« .,^ ^

Pianos de estilo de diferentes maderas.


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Borgarelío & Obíglío


A. DE MAYO, 839.
1 u li i 1"- I ) ( ) 1 ! I n I i
dLSLii\ nJl'ii I \ m i II iiuL
faL CUn }lcLlUl l i n t l(i l I 1^
( MíítMK US (It [ i] I( pfi n
biii decii una palabi.i J i
nidio, en tanto, junto A 11
< ama •\ haio ol alcio (don
do dueimeu oii \eiano \
iMi invierno, por temor ú
los terremotos), nos mira-
lía r-on ciertii expresión,
jio sabemos si de celo ó
de recelo.
íToy estas tí-jedoras, íjue
lantü valieron á Han Mar-
tín, no tienen easi a']) lira-
( ion r ¡1. b ri c a o imn <iue
otio poncho qac nii jiui-de
(om])( ttr en ])aratui'a, con
1 i nuiíislria alemana.

1 UL también objeto de
siibscí ipciones la ]) r o v i -
sión de maíz y trigo y la-s
ii mccallaíioras de éste y
ma( iiuadoras d e a í i u é l ,
]ja¿.iion ])arte de sns ti'i-
Imtos t;ou la harina ijro-
veniente.
En víspera de la cam-
paña de los Andes, Saa
-Martín, á fin de evitar 1 .s
JI. con venientes del trans-
]),)rte de los víveres (.'al-
I alados para 15 días, ima-
:;tnó nn alimento que lle-
naba á la vez las necesi-
dades del organismo de sns
hombres y ocupaba rodii-
CKIO espacio. So trató do
nna mezcla de carne seca
])nlvevizada, h a r i ñ a de
maíz, y celmlia, á la. f[ne
se a^re^aba en el momeii-
10 de jn^-erirse nn ]i()co
di> aü'im ealienle.
Tales fueron, á í:ran'les
Apretando con la pala G1 tejícTo rasgos, los medios de qui'

POLVOS, ÜABON

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mo, Qneniadu¡'as, Sabañoites, idc.
Bronce y Barniz jiaia d.o-ai- marciis.
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gráfico para el bolsillo de ratones, laucha-, cucarachas. IS'o
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escribir para el bolsillo i
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máticos. cióii de piezas. lanas. t
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Secando carne al sol para convertirla en cliarnui

Se oneiita que San Martín exi-


mió de pena á una chacare-
ra que gritó ¡Alhajo la pa-
tria!, mediante la entrega de
10 docenas de zapallos que
Aírt. í < ^ iü<u / n a , . C ' > O Í Lo^U
-o-"ttJ necesitaba para el rancho
¿:>L)0~ Jtbolla /i a ¡JXÜ xáo-< se valiú San Martín ]>ara pro-
í\ooeoLa.c.,Hy'M;e, a c 4 ' » ^ l " ^ ' ^ ' ^ ' ^ - ^ ' = ^ s ^ ^ = - c v o ^ . veer de ropa y víveres á sii
ejército; y si las gentes do en-
tonces, á pesar de los sacrifi-
("iüs que les exigió, adoraban
á su gobernadi)r intendente y
A, esta í'an disijnestas nün á ma-
yores sacrificios en caso de des-
gracia, bien se explica la sim-
patía de sus hennnnos argenti-
nos á esta Menddza de hoy,
rica. pi"óspora y llena de pro-
mesas grandes.
VA cronista I:imenta que la
viña haya borrado casi tudós
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ los rasgos de aqiieila época, pe-
ro ha comido uvas y ha bebido
vinos que no salen á Ui venta
y sí Tiólo S5 coiisumi^n en las
mismas vi-íus de familia, donde
se fabrica.
¿'íT ¡mcslros cn'.-iüilos cspccialc¿'. Docuinciiljs del avcliii-o de Mendoza. llcudoza, mar;íf) 17.
t i arte loíograíico esi "saeMos irires. —wiia visita a lá iMfi&fálSá M
los señores Garro y Merlino

Señor Carlos Murliiiü, prupietario del importante


estableciniiento fotográfico cie la calle Areiialea
Señor Francisco Garro, otro de
los propieSarios de la irisma
casa
Eí arte futográfico ha uicanza-
do on Buenos Airüs un alto gra-
do de progreso. Bueiui parte de
ese triunfo le pertenece, sin duda
alguna, á ]a aí'amada casa de; ¡us
señores Garro y Merlino, (¡ue h;iu
elevado ei oficio de la íotograíin
á un lU'te distinguido.
T-.OS señores Garro y Merlino,
anibi'.s personas de temperamento
de artistas, lian log'rado íilí^anzur
'Ijucna popularidad como í'otógra-
l'os, recompensa justa sí se pien-
sa que desde muchos años á est?i
parte dedican todos sus esfuerzos
iii perfec:cionauiiento del reti'uto.
Kn una visita que hemos teni-
do ocasión de hacer á la suniuo-
sa casa y talleres que tienen es-
tablecidos en la calle Arenales,
i 140, hemos podido advertir la
importancia de sus instalaciones
y el valor estético de lus tr:iba-
jos realizados.
Hay retratos que hacen recor-
dar por su expresión y sus luces
á las figuras de liemljruudt.
La casa íué establecida eu el
año 1904, con un personal redu-
cido, formado por los señores Ga-
i-ro y Merlino y un solo emplea-
do que hacía las veces de ayu-
dante y de portero.
Al poco t i e m p o de comenzar
sus trabajos, se empezó á Sentir '
la nec-,;sidad de un ensanche.
Cada fotografía (jue s a l í a de
sus tallert'.s era una nueva victd-
ria que alcanzaban. A s í , á los
SíMS meses de abiei'la la casa, el
p<írsonal aumentó á ocho perso-
nas. Ei local que antes ocuparan
en la calle San Juan, 21()4, á
pesar de ser bastante amplio, ICÍ: i
resultó pequeño para dar cumpii-/
mirnlo á sus tareas y progresos.
l'^lsto hizo que se trasladaran íi
la casa propia que hoy ocupan en
el aristocrático barrio del norte. ^
Acliialiiiciilc, b;^ SI ñores Ga-
i::;t;ritoriü y hall uc la íolografia xro y i.lLaiiuu ii^-^^u uu personal
Una aalita de espera de la casa
XVI, destinada para exposición de fotografías
^•vfilicti. Dichii i;;il('ría es Tina de las incjoTcs que cxlsíeu cni la f^'^T*",?«í
rcpúlílicn. } f fin
Como datos rcvoladorcs del progreso alcanzado por el establee" T S / w
miento, damos aquí las cifras do los nfígatívos impresionados y qu ^^^Í^l /^
existen en los archivos: año 1904, 2.2G7 negativos: 1905, 5.4B3;
190fi, 7.976; 1907, 1Ü.32G; 1908,11.409, y 1909, 15.034.
i;;urantc el presante año, 1G;S señorfrs Garro y Merlino calculan en
22.000 los negativos qne impi'csionarán.
Nuestra sociedad aristocrática ha desfilado por la fotografía de los
señores Garro y Merlino, atraída por la admirable perfección artística
de 1(}S trabajos une ojeenínn.

ijl pcrtionai interno de la fOLOgraíía


^o¡. Garro y Merlino,
lias M\ñ ü'áfísas e¡i la RepáliliGa SPOB
UN ESTABLECIMIENTO MODELO

Está, fuera ilo toda «huía y so


halla ])]pnamrMite veeonoeido,
p¡ lipelio de qup una de ¡af? más
valiosas nia:nifestac¡oiies del p r o g r e s o
moral y material de nuestro país, radica
en el estado do perfección y desarrollo
alcanzado por Jas artes gráficas nacio-
nales.
La intensidad y desenvolvimiento ad-
quiridos en la época presente, las des-
tacan sobre las demás iniciativas de or-
den industrial; y tal vez más que su
avance prodigioso, llame la atención el
corto espacio de tiempo, en
?^. término relativos, que ha si-
y^.,^^;iv do suficiente á esta noble ra-
\ í^íN nía do la industria jiara lle-
crav ni grado de esplendor y

llssriícrlos paniciií.irc
Prensas litográficas ' •' Taller ele áilji'.jo
ajiogoo que en la aetnaliilail ostenta. Como signo de su progreso y síntesis ile su
evolución, liasta traer á la memoria, como pnato do partida, el primer taller de
fotograbados de la América del 8ud, que en el año 1SS5 fundara don Fausto Orte-
ga; y desde entonces seguir su marelia ascendente, hasta verle convertido en el
magnífico establecimiento heljogváfico que actualmente gira en plaza bajo la
razón social de Ortega y Radaelli.
Salón principal de niáaninaH
L a nio(lf";|-T c i s i oiigiiiaria de
ayer, ilosap iiO( KI |I n I sor siistituí-
il:i |ioi' el snlitiliio (il.ii III propio
]iny, Icvíiutailo 0]\ el Pasño Co-
lón, llí(!(i, iloiiile ociiprindo una ox-
teiisión siiporficial de 4.233 metros
cuadrados, se hallan instalados los
talleres gráficos do esta importante
casa que, rindiendo honor á la verdad, cone-ep-
tnamns eonio una de las más importantes do
Sind-Aniérica. El edificio, expresamente cons-
truido al efecto, consta de tros grandes pisos
T amplios sótanos; y lo primero que se ha teni-
do on cuenta para todas las instalaciones y de-
¡leiidoncias, lia sido la liigipne y comodidad del Eotativa á colores
obrero. En los sótanos, divididos en tres secciones, están los depósitos de papel, los talleres í
mecánicos de fundición, etc. L a fuerza motriz se distribuye con motores independientes,
ubicados en el subsuelo, p a r a evitar el inconveniente de las trasmisiones. E n el local de la
maquinaria existe u n ' t ú n e l de 3S metros de lai-go por 4 do ancho, destinado á la eoloca-
g;^^
n
í 7'

•pcc"l
i.«*L i1 ^^^^it^^^a^S^^B^m ^..^S^^^^^^ST' "^KL'' 9 f ^

, '• , , Galerías para reproclucciones en tricromía


cióii (lo Hiotores eléctricos, cuñerías tío g::s, obras do salubridail, carboneras, etc.
Una parte ilol piso bajo se halla ocuijaila por los gramles salones' ele máquinas
y rotativas; y el resto, dividido en departamentos, está a]ilicado á escritorios,
depósitos-de carga y descarga de jj'ipel, sal<5n de pxonsas litográficas, depósitos
•na piedras y ponceadores, estereotipia, gályauo, liarnizaje, engomado y perfo-

ración. Kl papel, distribuido en un departamento especial, se envía á las máquinas


por medio do zorras qnc corren sobro vía, férrea. %
El primer piso está destinado jjor entero á la tipografía y máquinas de ]inoti]io.
lOii el segundo y tercer piso se hallan instaladas la sala do dibujo, la fotogra-
fía con 9 laboratorios', la carpintería y montaje de clisés, los talleres do grabado y
Ja- eucuadernación, •, •;

Sala do graljadoa Taller do uioutujo do :íial)ados


tlii servicio completo ¿lo
ascensores establece la co-
municación en todos 1 o s
departamentos; y ios pisos
donde descansan las má-
.|UÍiias e s t á n sostenidos
;'or columnas apoyadas so-
)ro la tosca y por una pla-
taforma de tirantes y ce-
mento armado, que evita
las trepidaciones de las pa-
redes y cimientos.
II e a q u I , deseripto á
grandes rasgos, un estable-
cimiento que hace honor
á Buenos Aires y que jior
sí solo evidencia cumplida-
mente la altura envidiable
á (|ue han llegado las artes
gi'áíií-as en nu.estro país.
Cuando ' ' C a r a s y CJare-

TaDcr de estereotipia

Prensa hidráulica ', ;.


i s " p a s ó á imprimirse en-esta casa, recibieron sus talleres un impulso considerable que
liizo necesaria una ampliación general del establecimiento.
La índole de los numerosos trabajos que esta casa ejecuta, y sobre todo, la impresión
de esta revista que, debido á su gran tiraje y al poco tiempo de que se dispone parü su
^

\ Taller :nccánico Ponceadores


couleccióii, rerjiucre iiuuiiuiius rápi-
das y espccialps, liizo que los sefio-
res Ortega v l-ÍUflaclli. en im viaje
reali/.aile á Kurnpa, estudiasen dete-
iiidameute los últimos aiielaiitos ea
la materia, y sin omitir esfuerzo al-
guno, dotaran su cstalile'.-iniieuto de
la maquinaria más novísiuui y per-
fecta que se eor.oi-e en nuestros días,
lo eual viene á eonstituir'uii señala-
do triunfo para las artes gráficas
del país y un notalde éxito indus-
trial ¡lara sus ]>ro¡)¡etarios, á cuyas
i'í liccs iniciativas se debo tan plau-
I^H"Esc.ilcra prir.cipal
sible obra.
L®s grandes facieres de la industria siacioi^al

cigarrillos, nmrca " C e n t e n a r i o " ; propiedad de los


señores Alvarez y Compañía.
En11-e l o s Instados por (d vivo interés" que, como argentino?.
más importan-
tes estableci-
mientos fabri-
les que repre-
s o 111 a n l a s
í'iioi-zas vivas
del ijaís y constitu-
y e n la l i o n r o s a
V a. 11 g u a r d ' i a ríe
n u e s t r a ijídtistria,
que ]niyiia por .al-
i'inizar para la'Rc-
])ú)) 1 ic a A ryeiit in a
el n i V e1 11 e l o s
grandes centros de
jirodiu'fiión univer-
sal, ligilra en pri-
mera linea, ()eui)an-
d(i (d lugar (lue cu
jnstii'ia le cíirres-
pondéji i auto p o r
su importancia co-
mercial como por
ios no\'isimos .pro-
e e d i m ieiii os em-
ploado.s eii su' no-
t a b l o inst',a!'niMÓii.
la magiíííica .fábri-
ca dojide so elalío-
rau ios e.N'-'-l 'iites
Caja
(_'niii|):iu!;i 'nwÍLÚn-
(loiios á visitar su
casa; y allá acudi-
mos il t' s c o sos (ic
constatar una vez
más ol avance pro-
(]io-ioso qno en to-
dos sc'iitiilos d o s -
plio-ia la a^-1 ¡\"idad
aacional o ii s u s
]iiálti|ilos y ilivor-
s a s manitVstaeio-
nos, poro solirosa-
licndo muy luarca-
damoDití'' cu io quo
al campo de la in-
dustria se refiere.
Al Hogar á la ca-
sa señalada con el
número 753 de la
calle Perú, nos .ha-
llamos frente á nn
soberbio edificio do
a r q u i t e c t u r a mo-
derna, c o m p u e s t o
de tres c u e r p o s ,
sótanos, pilanta ba-
j a y piso superior,
Ventilación de la lioja antes de entrar en máciuiíia recientemente
nos produce siempre to- construido con arreglo á los últimos progresos
do aquello que signifique de la edificación y ocupando ima extensión su-
jirofjreso y adelanto pa- licrfieial de mil quinientos metros cuadrados.
ra el país, aceptamos, y Allí se alza la fábrica que nos ocupa, nsten-
no liav (]ue decdr (luocuu taudí) en sus nunu'rosos dcpintaiuentos y sec-
s'.nno a^Tado de nuestra ciones tollos los adelantos nmderuos conocidos
jiarte. lá amalilo indica- en materia de elaboración y maquinaria, como
ción que nos liicieran los' igualmente las más felices disposiciom;s en

Ká^ninas para picar


p o r los a n u i l i o s só-
t a n o s in un ciad os de
luz m e r e o d á su es-
liocial d i s p o s i c i ó i i
y d(>stinados á de-
p ó s i t o do l u o r e a d e -
r i a s . !•; ii o l i o s s e
j u e i e r i ' a u <• o n s i d e -

c i u d i b l o s (11 los y r a i
I)¡i-ha t'áiirifa, qi
con t a n
liraih), tiic l u n d u í l a c
nnol M a. I a o-r i ,1
q u i e n t o d a v í a foi'ni,
p a r t e do l a s o c i e d a í
e o h s t i t n í d a en Ifld?
]ioi' los sonoros .lo-
só A l v a r e z , A i - t u r o
V i ad e r , Francisco
D a l m á n y el r e f e r i -
do s e ñ o r M a l a g r i d a .
D e s d e l a f e c h a de
sn f u n d a c i ó n , e s t a
a c r e d i t a d a casa ha
voniílo s i g u i e n d o
una marcha progre-
s i v a en sn d e s a r r o -
llo, h a s t a l l e g a r al
g r a d o de a p o g e o que
hoy ostenta y q u e
sólo a l c a n z a n l a s
grandes e m p r e s a s
q u e a c t ú a n con é x i -
to c o n s t a n t e , g r a -
c i a s á u n a liábil di-
rección. U n a vez
f r a n q u e a d a la v e r j a
d e a c c e s o y al p e n e -
t r a r en el i n t e r i o r
doi edificio, se r e c i -
lie b i e n p r o n t o n n a
agradable e la ridad
y frosr-ni'a de l í n e a s Depósitos de tabaco pronto para la elaboración
que o-i go.noral en t o d a s l a s d e m á s s e c c i o n e s del do t a b a c o , c u y a m a y o r p a r t e p r o c e d e de las a f a -
(staldi>ciu!Íonto; olisorvándose por donde quiera n i a d a s i i l a n t a c i o n c s c u b a n a s . i\llí, en piiM'fectas
nna acert:!da distribución en las reparticiones y coiidici(Oios ¡lo c o i j s e r v a i d ó n . v i m o s g r a n d e s ]d-
diqieudoncias, sislonia f r a n c a m e n t e e n c o m i a b l e y l a s do f a r d o s de e s t a codiciiid a ] d a n t a , a g u á r d a n -
c|ue h a c e -\-ordadoro h o n o r á las f e l i c e s i n i c i a t i v a s do las m ú l t i p l o s niani|)ulacio]i os á (pío d a r á biü'ar
de sos c o i i s t i a i c t o r e s . A c o n q i a ñ a d o s ]ior l a d i r e c - su e l a b o i a ' / 11, a n t e s d |i'i' lli'giioii a. ("(on'ortirse
ción téi-iiica (lo la f á b r i c a , q u e a t e n t a m e n t e h u b o en p e q u e ñ o s ('; i u i n a c u os c i l i n d r o s do a r o m á t i -
de s a t i s f a - o r n u e s t r a c u r i o s i d a d c o n p r o l i j o s d e t a - e o s efluvios.
llos y e x p l i c a c i o n e s , c o m e n z a m o s n u e s t r a v i s i t a E n el p i s o b a j o , d e n o t a n d o n n a c e r t a d o c r i t e r i o
Pii la (lisnosii'iúii, s?
liullau ul)!c;i(líis las
s a l a s ilí' máiiunias,
laliei'cs (lo ciii]iaqií(',
<lo]) a r t amentos do
eiiibalaje. dospadios
y ]iartc de las ofici-
nas; Jlaniando cspe-
oialmcnto n u e s t r a
atención la sección
destinada á la.s ins-
talaciones de la ma-
qninavia.
Cnavvii excelentes
máquinas i n g l e s a s ,
de lo más motUM-no
que so conoce en la
m a í ci' i a , iiican el
tabaco necesario pa-
ra la fabricación dia-
ria, y otras veinti-
ilós nKÍc|uniaS, once
de las cuales son de

Sala de máquinas aBonsach))


la acreditada m a r e a En el piso alto, y observando la
' ' Bonsacli'', f uiieioü an- misma acertada distribución que se
do con nna exaetitnd maravillo- nota en las demás dependencias de
sa, que actisa el grado de perfec- la fábrica, se encuentran instalados
alcanzado por la nn'cánica industrial, los talleres de los mecánicos, de los
[in los eigavrilos, los cnigargolan sin pe- operarios montadores y electricistas,
iento y, eit nna palabra, completan el los secadores, prensas, carpintería
ajo efectuando nna elaboración verda. y escritorios.
mente escrupe.losa é higiénica y en la Todas las instalaeiones de esta
mi intevvienen más pl'ooodimientos que casa, de las que sólo pueden dar una
uiranuMile antonuitieos. ligera idea las vistas fotográíicas

¿aia de milqulnas eugargoladoras de los cigarrillos do 30 y 50 centavos


q u e piiblii-amos c'.i e s t a s n i i s i u a s |iáj;inas, fiiciitaii
con ain]ili.os y cóiiKiilos s a l o n e s , ]IOIK)S d e luz,
j j o r l a ' e t a n i c i i t e v'i>ii( i lailos y c o n s t r u i d o s con a r r e - r"
.üiií á las n'.M-csidaili's ,\' i'xiiíiuicias do Ja i n d u s t r i a
¡lai'a (]in' l'üci'on tlesl i n a d o s . '^'•i
l ' u v e r d a d c i ' o e i i j a u d u ' o di' o|ioia i'ios l)ulle cu
ellos, desple.nfindii en furnia niel úd ica il c a u d a l
d e sus a c t i v i d a d e s . Ileiiius v i s l o m á s do t i - e s c i i n -
t e s eni}i|eados de a n d i n s s e x o s , siunei
á la fiel i i l ) s e r \ a n e i a de la a l i s o h i t a lini-
jiio/a ó h i g i e n e i|ue ri^e lui l e d a la ca-
sa, laliui-ai' la.s f a l e i l n s a s c a i n i d a d e s di
cifjai'i illos ni.arca ' • ( ' r n i e i i a i io " , (|ue a
ju'ecio de l'O, oO y olí e e i d a \ a ) S , d i a r i a -

Taller ele empactiietado

co v e r d a d e r a m e n t e h a l a g a d o r y , como no p o d í a mo-
nos de suceder, esto h a obligado á sus f a b r i c a n t e s ,
en .justa r e c i p r o c i d a d h a c i a (d c o n s u m i d o r , á sclec-
(Monar, con (d. m á s r i g u r o s o escrú[)ulo, l a s m a t e r i a s
j i r i n i a s e m p l e a i l a s es los p r o d u c t o s de su c a s a , cle-
b i é u d o s e ñ t a i i p l a u s i b l e nieilida Ja fama, e n v i d i a b l e
de (pie .goza su niai'i-a y Ja. e v i d e n t e e.xi-elencia do
su c a l i d a d .
A m á s d e e s t o , niia de l a s j i e c u l i a r i d a d e s do l a
mente se c o i i s u - r-asa, q u e h a c o n t r i b u i d o eu n o p e q u e f i u e s c a l a a l
mcoj, t a n t o en l a é x i t o alcanzai.io ])or el c i g a r r i l l o " C e n t e n a r i o " , con-
capital federal, como s i s t e en la c o n s e r v a c i ó u y m a n t e n i í n i c n t o c o u s t a u t e
en pi- o \- i \\ c i a s y ex- de nji t i p o u n i f o r m e de f a b r i c a c i ó n p a r a c a d a u n a
d e i a s t r e s c a t e . g o r í a s d e c i g a r r i l l o s tne.ncioujuias;
l''sta n o t a b l e marea- n o r m a (pie .jiizganuis de c x c e p i d o n a l 1 r a s c e n d e n i d i ' ,
d e cigai'rillos, c u y a p r i n c i p a l ))or l a i a n t o el v e r d a d e r o f u m a d o r , lo ju'iniero (pui
c a r u c t c r í s t i c u es la r a p i d e z ; e x i g e es q u e siemi)re s e a l a m i s m a l a calirlad de l a
con que so a c r e d i t ó e n t r e l o s marca que consum(\
uiailores. .ahi'iéndose aUídiii .Ija f a b r i c a i d ó i i n n i f o r m e - y c o n s t a n t e , q u e respe+a.
ias ; ' la condición ó p a r t i c u l a r i d a d esencial del producto,
a m e eeii q u e l a es, á n u e s t r o .¡nicio, el ú n i c o m o t i v o de p r e p o - n d e r a n -
dieron á conocer los señores c i a de u n a r t í c u l o ; % . - en ello l i n i e a m e i i t e so- basa, (d
A l v a r p z j ^ C o m p a ñ í a , en(>uta c r é d i t o d e u n a n m r c a y l a c o n f i a n z a h a c i a el faljri-
h o y con im . f a v o r i t i s m o p ú b l i - e a n t o . E s t e es el p u n t o d e v i s t a c a p i t a l í s i m o d e s d e
r-nnstituíiiii pm"
los obrovos <io
la pasa y p a r a los
que a c t ú a cjov-
(•¡omlo su a c e i ó ü
lionpficiosa. ''"II
Salón de ouipruiue m o t i v o (|pi f a u s t o
a I- u o t o e i m ii'utii
el cual los si-ñoi'cs Al- <pic cu la a c l i i a l i d a . l coniurr.íora t o d a la rcpi'ilili-
v a r o z y <'oiiiiiaruacoa- ca, los s c ü o r c s AI\-avo/. >' Comiiafiía, i m p u l s a d o s ]iov
sidcvaii el ó x i í o y des- u n sioit iiiiiiínto ilo ¡jatviotis , doi-idicrou asociai'-
i r r o l l o do la iiidustvia (pío so p o r su p a v t i ' á la s i ' ' " ' íiostii n a c i o n a l de u u c s -
"pvceii 0(01 iiotalilo a c i e r t o t r o i-oiit oiiai'io, luunhi'o (|Uo ea ciio'to m o d o les
P,„,||,,.,.|;i|. o b l i ^ a l i a , p o r ser (dios los a f o r t niiados p r o p i ( d a r i o s
l')n t o d a s l a s r e ] i a r t i c i o n e s (1(4 de esta m a r c a d(> fáVirica (jiie lia lle\-ado al ('xi-
e s t a l i l o c i n i i e i i t o se o b s e r v a á. sim]ile v i s - t(( m á s c i o u p l e t o á ios ( d o a r r i l l o s de esta cías,-,
til lililí a d m i r a l i l o orií'aiiizacióu i n t e r i o r Al ofoido, y t;uiad(is por nna f e l i z i u i c i a t i \ - a ,
,|ii,. rev(da ia pori(da de la. dirccídioi t u v i e r o n la s i m p á l ica y o r i » i n a l i d e a (l(> a l i r i r iiu
li'. lo la f á b r i c a . I)(d t r a l i a j o , h á b i l m e n t e c o n c u r s o a r t í s t i c o , t i t u l a d o " C e n t e n a v i o A r g o u t i-
s u l i d i v i d i d o V (oicaiizado (Oi su i n a n - h a . sur.í^'o u n iio de -líHI)", (ui id c u a l se i n s t i t u í a n v a l i o s o s pi'e-
cou.'piutd ariiu'.nico y sfoicillo oii uioilio d(' la a p a - uiins p;ira los V(mc(>(loros; y del (|Uo o p o r t u a a -
r e n t o c o u i p l e j i d a d <\i' las t a r e a s . C a d a a c t i \ - i d a d u i e n t e p u b l i c a m o s las b a s e s y c o n d i c i o u e s á que
i n d i v i d u a l a p o r t a su coiit i n s ó l i t o á la (diva cíonúii d e b í a n sujetars.e los eoiicurr(Uit es.
con u n a p r e c i s i ó n m a t e m á t i c a y u n a f a c i l i d a d ad- Kn ('d, los s(>ñores A h ' a r e z y ( ' o m ] i a ñ í a , i n v i l a -
i n i r a l i l e s , sic:n(lo e s t e el s i s t e m a q u e m á s p r o v e - b a o á t o d o s los a r t i s t a s iia(d(Oialos y oxtra-njeros.
d i o s o s r e s u l t a d o s vieiio i d i t o n i e n d n loi la f a b r i c a - r e s i d e u t e s (Oi la ü e p i ' i b l i c a A r g e n t i n a , á t o m a r
cii'ui m o d e r n a . jiaidc cr. el loiaieo. o n \ ' i a i i d o los d¡S(o"í()s ('i d i b u j o s
' r a m b i ( ' n m e r e c e | d á c c m e s la or5í'auiza(d('m q u e jiara la construcci('m de un c a r r o aleoí'irico (U> la i n -
el i-uovjso d(^ o p e r a r i o s que t r a b a j a , en la. f á b r i c a d o p e u d e n c i a a v s e j i t i u a ; y el j i r o y o c t o p r e m i a d o ]ior
o s t e n t a como entifbad s o c i a l . Kn su f u n d a c i i i i i . la m á s fiel ó i n s p i r a d a i n t e v p r e t a e i í ' n i del t e m a ,
c u e n t a con m e d i d a s de pvpvisi(iii tab^s couui l a circula, luyv t r i u i n f a n t o , c o n v e r t i d o e n o b r a d e í i n i -
creaci('>u de una, SiKoedad de S o c o r r o s , ^ i u t u o s , t i v a , p o r las ca lies de n u e s t r a , ren'ocijada m e t r ( i p o l ¡ .

rai'dos de tabaco lialiano. depositados en los sótanos do la fáln'ica


Los establecimientos de los señores Csirí Berg'er y Cía.
VA considerable desarrollo de las diversas
actividades del comercio .metropolitano, en
general, revela al cumplirse la p r i m e r a cen-
turia de n u e s t r a independencia, un p r o g r e s o
envidiable }' sólido. Desde cualquier p u n t o
de mira que se observen los adelantos comer-
cialcs. ya sea en su expansión, en su capi-
tal, en su
tráfico
incesan-
te ó en
el p e r f e c c i o n a -
m i e n t o de sus
operaciones, po-
dráse a d v e r t i r
una .n'randcza económica a s a z
!>rec(}Z para un país joven como
nuestro.
C o n j u n t a m e n t e con las victo-
rias económicas alcanzadas por
n u e s t r a s industrias a g r o p e c u a -
rias y con el evidente a r r a i g o de
las instituciones b a n c a r i a s , el
comercio s e ñ a l a c o n legítimo
orgullo una inmensa ruta reco-
rrida en triunfo . en un espacio
de tiempo relativamente breve.
La viva expresión de lo que
dejamos escrito se ve en los en-
sanches periódicos r e a l i z a d o s
por la casa de los s e ñ o r e s Curt
líerger y Cia., establecida en el
año 1894.
Las artes gráficas, en pleno
perfeccionamiento p o r a q u e l l a
época, suscitaron e n el s e ñ o r
B e r g e r un deseo de emplear sus
actividades en la explotación de
artículos relacionados con la ci-
tada industria y otras afines.
E n un principio, las propor-
ciones de la casa, como es de
Fachada de la casa matriz de los señores Curt
Berger y Cía., situada en la calle 25 de
Mayo, 382' al 392
suponer, no fueron nada e x t r a o r d i n a -
rias. Ocupaba un l o c a l e n la calle
Chile, n ú m e r o ,326. Sus ventas se re-
ducían á tinta de i m p r e n t a y litogra-
fía y á d e t e r m i n a d o s utensilios inhe-
rentes á trabajos tipográficos. A esta
m o d e s t a cantidad de artículos se aña-
día el personal reducido, que ascen-
día á tres personas, inclusive el señor
Merger. E s t o s datos servirán de p a u t a
para c o m p r e n d e r los e x t r a o r d i n a r i o s
p r o g r e s o s de la casa los cuales ire-
m o s r e s e ñ a n d o en el curso de este ar-
tículo.
Coincidía con la fundación del ne-
gocio vina visible tendencia p r o g r e s i s -
ta é i n n o v a d o r a en las a r t e s gráficas
de la capital y aun del interior. L a
casa, después del primer s e m e s t r e de
su apertura, desarrolló sus operacio-
nes de una m a n e r a considerable, al
p u n t o de sentir una inmediata necesi-
dad de ensanche. E s t o hizo que del
pequeño local ya citado se trasladara
á o t r o m á s amplio, situado en la calle
Balcarce, 696.
A partir de este paso de p r o g r e s o ,
efectuado en el año 1893, 1^ ó r b i t a
mercantil del negocio se fué e x t e n -
La Cüs.1 do corjpras calatlecida er. ijoipzis, cnilo Ivlüiilgass diendo p a u l a t i n a m e n t e y a l i a r c a n d o
m a y o r e s rranas de
los a r t í c u l o s de
imprenta, litogra-
fía, etc.
Bien proitto, el
progreso a p u n t a -
do en el párrafo
a n t e r i o r , fuese
a c e n t u a n d o más
f i r m e m e n t e . La
casa de Curt Bcr-
ger y C í a . t u v o
necesidad de rea-
lizar o t r o s ensan-
ches para p o d e r
abastecer los pe-
dido.s y las ven-
tas, de stierte qui
sus a d e l a n t o s se
producían en for-
ma geométrica.
Asi, d e l l o c a l
ú l t i m a m e n t e nom-
brado, se t r a s l a -
daron á o t r o ma-
yor situado en la
calle Balcarce, 4Ó0
al 470, en el cual
las o p e r a c i o n e s
comerciales y las
ventas d i e r o n á
la casa el carácter
dopartamer.io ae ijapoieria y exposición permanente de muestras
de una firma res- Casa matriz.-
petable. l'"iié en este local cuando los señores Curt
B e r g e r y Cía. se asociaron í n t i m a m e n t e á los p r o g r e -
sos realizados por las a r t e s gráficas del país.
La .esfera de comercio fué ampliada. A los artículos
primos, como tintas, papel y tipos, añadieron las g r a n -
des m á q u i n a s de imprenta, y e x t e n d i e r o n en mucn.o

alón destinado para depósito de máquinas de imprenta


Frente de los edificios situados en e! Paseo Colón, 1380 al 1400, ocupados por los
talleres mecánicos y depósitos generales
la .-iriividad Hciici-al do nliiniladns para lus salones de venta al niis-
!a casa. mo liem]jii ¡¡uv toni.aban otros dos, situados
J'ocos meses dcspnés de ocii- en los m'nnei-os ^4J y dyG de la m i s m a ca-
par el local e l e g i d ( . ) p a r a dar ¡le, y el de l ' e n i . 1,^75 al 1,185, .ambos desti-
In.yar ,á lus ensanches, éstos re- n.ados par:i dejiúsiiíis de iiii'readerias.
snll.aron también as.az redncidos, l\n la misma fecha, establecían en la ca-
cos.a (|ne l o s obliii'i'i á b u s c a r lie lialearce, J70 al 280, un taller mecánico
o í r o s n n e \'o s i|ne i)ermitieran de rc.^nlar \asteda(l }' etju iin personal téc-
cnmplir con las necesidades del nico a^•ezado 3' de primer orden.
Comercio. \ :i en esta .altnr.a, la casa .asnmié) el ca-
icos .amplios locales de la c.a- ráeler de nna e m p r e s a ini])ortante y e n t r ó
'le iíalcarce, 4.42 y 470, fnerr)n á desple.iíar con brío tm:i mieva .serie de
Vista parcial de los talleres mecánicos
actividades mercantiles. E l mucho' éxito que m i s m o que la
liis señores Curt Berger y Cía. alcanzabau de papel p a r a
con el r a m o de artículos y maquinarias i)a- diarios y r e \ i s -
ra imiM'eutas, y las m u c h a s vinculaciones tas, á p a r t i r de
adíiuiridas con los princi])ales establecimien- 1905. c r e c i ó
tos de a r t e s graneas de la república, no les c o n s i d e r a b l e m e n t e , A mu-
prohibió ampliar la esfera de sus negocios, chas e m p r e s a s p e r i o d í s t i c a s
a n t e s por el c o n t r a r i o les dio ánimos para les s u r t e n el pajiel, llgurarido
ein|)render nuevas empresas. entre ellas C.\UAS Y CAKt;'t.\s,
í^ienilo r e p r e s e n t a n t e s exclu.-.i\-os de los (|ue cmisnuie ,50.24,? kilos se-
eimocidos cuellos, imños y pecheras de nianalmcnte, i) sean 1.572 t o -
-Mey, t u v i e r o n una feliz iniciativa al querer n.eladas por año.
i m p o n e r l o s eu toda la repidilica, una ve/, E a casa d e l o s s e ñ o r e s
que se t r a t a b a de artículos de utilidad y Cm't B e r g e r y Cía. vende y
ccjuvcniencias generales. J'ara eso i'undaron coloca las afamadas mád.tiinas
una casa para venías al m e n u d e o en la ca- de Aug'sburg, de las c u a l e s
lle E s m e r a l d a , i8-|, casa que aun e.xiste y han instalado una gran "Sex-
que tiene un i m p o r t a n t e m o v i m i e n t o de t u p l e " que i m p r i m e " L a N a -
ventas. Baste decir que los cuellos, p u ñ o s }' ción'', y otras m á q u i n a s para
pecheras de ]\Iey tienen en la actualidad tni ilustraciones cpie l l e v a n las
ci^nsumo e.\li';iordinario en t o d o el país. m a r c a s de Isrause, B r e h m e n Rocl<s
C o n j u n t a m e n t e con la fundaciíni de la casa trok y Schueider, Schmiers. XVerncr
de la calle E s m e r a l d a , iS.\. establecieron y Stcin, E o r s t e y 'i'ronini y otras ven-
ima sucursal en el R o s a r i o de S a n t a l""c, la t a j o s a m e n t e acreditadas.
cual ftmciona con buen pie. E n t r e las mác[uinas que venden figuran
E s t o s datos p e r m i t i r á n "\cr á mtestros la d e n o m i n a d a " T i p o g r a p h " m á s sencilla
lectores los crecieittcs p r o g r e s o s y las mu- aun que el linotipo y que es especial para
clias iniciativas afortunadas tenidas por la revistas, diarios y obras.
casa. Son r e p r e s e n t a n t e s asimismo de la g r a n
El m o v i m i e n t o incesante de sus ventas y fábrica de tintas y colores de i m p r e n t a d
las í r e c u e n t e s necesidades sentidas p a r a B e r g e r y W i r t h , de reinitación universa
realizar inmediatas operaciones con E u r o - E n cuanto á los tipos de i m p r e n t a , ador-
pa, hicieron que fundasen una casa de com- nos, viñetas, etcétera, el establecimiento tie-
])ra3 en la i m p o r t a n t e ciudad de Alemania,, ne una variedad extraordinaria de todo lo
Leipzig, calle IMüthgassc, 2 y 4, y la cual m á s moderncj >• práctico <pae existe en l:is
efectt'ia negocios de proiiorciimes respeta- artes grálicas. l-^sie material iirocede de his
bles. fundiciones a l e m a n a s de Selielier j - (•iesecío
E m p e r o , la linea <!e pro,grcsos no se de- y DVirnemann y Cía. I,a casa es-
tuvo aquí. Si.c;;:ió desarrollándose con in- tá en c o n d i c i o n e s , dados los
variable seguridad. gr;;!u]es e l e m e n t o s con que cuen-
E a venia de m á q u i n a s para i m p r e n t a s , lo ta, de iiistalar la i m p r e n t a m á s
completa que se pueda necesitar, desde Ins las artes g'^áficas del pnís, edi-
utensilios m á s insignilicantcs hasta las má- tan desde hace cinco años una
quinas m á s p o d e r o s a s y perfeccionadas. publicación m e n s u a l denomi-
Tiene también una sección especial desti- nada " É x i t o Gráfico''.
nada para la v e n t a de las riiáquinas de es- E s t a revista, considerada desde el
cribir " L a Continental". Dicha sección ha p u n t o de vista de la estética tipo-
sido instalada en un amplio local situado gráfica, puede m o s t r a r s e como un
en. la calle Suipacha, 526, donde se venden apreciable ejemplar.
al m e n u d e o y se dan lecciones g r a t u i t a s de A p a r t e de la perfección con
aprendizaje. que está compuesta y editada,
Bueno es a p u n t a r también la importancia ella t r a e una información p e -
del d e p a r t a m e n t o de papeles, cartulinas y riódica acerca del movi-
cartones, cuyo surtido tiene una intermina- m i e n t o universal de las
ble variedad. artes gráficas.
L o s talleres mecánicos de la casa son Debiólo á esto, " É x i t o
igualmente i n i p o r t a n l e s y ellos pueden m o s - Gráfico" ha a l c a n z a d o
trarse como modelfi de organizacicSn téc- ima c o n s i d e r a b l e difu-
nica. Se bailan instalados en el P a s e o Co- sii'm en toda la repú-
lón, 1.184, y cuentan con t o d o el personal y blica.
materiales necesarios para reformar, a r r e - P o r todos l o s datos

mniii.-aiBwaiu5,¿i^'^;;KmjM'mii«Mu«>.¿i»t»t4a^^'jMm!^

Los depósitos generales.—Fotografía tomada desde la calle Garay y Paseo Colón


glar y ajustar m á q u i n a s tipográficas, lito- que dejamos reseñados y por los foto-
gráficas, engranajes, etc. g r a b a d o s que ilustran la p r e s e n t e nota,
F i n a l m e n t e y p a r a c o r o n a r esta ligera se p o d r á tener una impresión de la
crónica, d a r e m o s algunas noticias acerca del vastedad é importancia mercantil que
nuevo y s u n t u o s o edificio tpie c o n s t r u y e r o n tiene en la actualidad la casa Curt Ber-
en la calle 25 de M a y o , 382 al 392, en un g e r y Cia.
t e r r e n o de 1..S00 v a r a s cuadradas, y el cual Y, dado el giro que lleva hoy, es
fué hecho para realizar un nuevo e n g r a n d e - fácil j)resumir , que al correr del tiem-
cimiento exigido por el creciente d e s a r r o - po los g r a n d e s edificios destinados pa-
llo comercial de la casa. E s t e edificio tiene ra las ventas, talleres y depósito de
dos s ó t a n o s y tres pisos y es de ima ar- m e r c a d e r í a s resulten reducidos para las
quitectura sobria y de buen gusto, como necesidades comerciales.
p o d r á verse en uno de los g r a b a d o s que T a l e s son los p r o g r e s o s
ilustran estas páginas. realizados por los señores _
E s t á n einpleados en la casa, l i o emplea- Curt IJer.ger y Cia.. después
dos y alrededor de 120 operarios, n ú m e r o s de una labor inteligente y
que, dada la índole del establecimiento, son metódica de diez y siete
asaz considerables. años, á través de los cua-
les han conquistado triunfo
L o s señores Curt E e r g e r y Cía., tras' triunfo, y inuy legíti-
p a r a evidenciar el p r o g r e s o de mos, por cierto.
®' '8
COMO ESTE NÚMERO OE
CARAS Y' CAEETAS
C I R C U L A R Á POR ^ L MUSIDO ENTERO
I_» -A-
CASAVACCARD
e^exio^e^ di/í>€^niiyriOLcLaí) p<n
todxx ^ '^bmjux
<^ p¿¿¿/^iúmoAz 2^mcií¿Mce JC¿¿

Jú: ma¿áon éipá¿é Áe¿m¿¿óe^•áipMmpütta^ "é^oé/z/^

^4e Moa¿^n^miz¿e ésá^/f

0
&ZM/L^ ciOí^mMÁz^ ^2^0-^

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t /A

f ^"^^^

CAL.LE FLORIDA

BUENOS A I R E S REPÚBLICA ARGENTINA


La fábrica de billares de los señores Francisco y Alfredo Conté

Señor Francisco Conté, fun-


dador

En la p r e s e i . t e página
presentamos á nuestros lec-
tores una ligera descripción
de la importante fábrica de
billares de los señores Fran-
cisco y Alfredo Conté, indii';-
triales ventajosamente cono
cidos en psta plaza.
Dicha fábrica es, sin du
da alguna, uno de los más
importantes establecimientos
del ramo que existen en el
país.
Señoi- Francisco T. Oonte, propietario Fundada en el año 1S60 Señor Alfredo Conté, propietmiii
por el laborioso i n d u s t r i a l
iuii Krauciscu Contó, ha venido alcanzando triunfo tras triuni'o, merced á la perfección de sus billares. Kl ui-u.
bre de Conté goza de crédito no sólo en la capital federal, sino que también en toda la república. Los biüart-^
'lUC llevan ese nombre se hallan en todas partes y son usados preferentemente por los particulares y el públicn
i'osa esta que revela la excelencia de su calidad.
Los muchos esfuerzos realizados por el fundador de la casa para perfeccionar todos los procedimientos inheren
tes á la fabricación de billares obtu
vieron en diversas épocas j u s t a s .'
honrosas recompensas.
En la primera exposición obrera it:i
liana del año 1881 obtuvieron un i?raii
premio y diploma de honor. En la es
posición Continental del año 1882 ob
tuvieron también medalla de oro, ¡J'
cual fué rechazada, doclnriindose bi '••'
sa fuera de concurso.
Hacia la misma época constniyerun
un billar con incrustaciones do carey
que despertó gran interés y admira
ción del público, pues era una obr;'
de arte no superada por ningún esta
blecimiento similnr del pnís ni del o\
tranjero.
También llamó justamente lii aten
ción un taco de billar fabricado pc"
don Francisco Conté, que era una obv¡'
de arte. Dicho taco fué regalado pOT
el señor Conté al entonces presiden!•
de la república general Julio A. ROCÜ
Los diarios metropolitanos hiciei'o»'
juicios elogiosos sobre l o s b i l l a r e a
Conté, figurando entre ellos ' ' L a Tam

Uno de los departamentos de la fábri-


ca de bulares de los señores Conté
Patria Argentina' 'La
T r i b u n a ' ' , etc.
Sus actuales propietarios, s e ñ o r es
L''rancisco y Alfredo Conté, s i g u e n
la tradición del fundador y despliegan
en la fábrica encomiables actividades
para la buena fabricación de los bi-
llares. Los talleres de la casa están
instalados de acuerdo con los últimos
progresos. Poseen máquinas de primer
orden para la carpintería y el tor-
neado.
En sus talleres trabaja constan te-
mente un numeroso grupo do opera-
rios.
Debido á la crecida cantidad de bi-
llares que los señores Conté hermanos
ium tenido que e n t r e g a r p a r a dar
abasto á los p e d i d o s , no tienen un
•^alón de exposición, pues el tiempo les
ha f.iltado para ello.
L;i fábrica so halla establecida en
ia calle r.ei'nnrdo de LMgoycn. 2GG. El taller de carpintería y torneado
tJééAA^
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"La batalla criolla'

El campo de la batalla de Tucumáii


" L a batalla criolla " contingente respetablí .
• leuomir.a el doctor Vi- y con ella hacía su apa-
i-cnte F . López á la bri- rición en la escena re
llante acción del 24 do volucionaria la caballt-
septiembre de 1812, en ría g a u c h a q u e t a n
la que sin plan y sin buenos servicios debía
disciplina, en medio de prestar á la patria.
una confusión enorme, ai*^--' 'GíiM,^^:,
Decidido Belgrano á
se impusieron el valor •^^ ^r*rJl ^ , 4ÍJ. í . ^
librar batalla al enemi-
V la astucia de los na- go, d e s o b e d e c i e n d o al
tivos sobre las fuerzas
icalistas, en el " C a m - f '-r gobierno que le ordena-
ba continuar su retira-
po de las C a r r e r a s " d.-; da, había situado sus
•Pucumáii. fuerzas al norte de la,
Belgrano, cumpliendo ciudad, esperando allí
•h'dencs superiores ve- 0 C-r. ' al ejército de Tristán
nia siguiendo la retira- '/ que venía de Salta. E.'
da iniciada en Jujuy, general realista esquí -
pero al llegar á Tucu- vó el encuentro por ese
niáu, alentado por el lado, presentándose por
;>atriótieo e n t u s i a s m o el sudoeste de Tuou-
• |ue encontró en los ha- mán. Hacia allí hizo
bitantes de aquella no- q?? •.^-•^•*/»»i. C^-i
evolucionar sus tropas-
ble p r o v i n c i a , pensó ]3olgrano, produciéndo-
que era llegado el mo- se el encuentro en el
mento do hacer pie fir. l u g a r d e u o m i n a d 1'
inc resistiendo al ene-
" C a m p o d e l a s Ca-
migo que al mando de
rreras ' ' .
Tristán le perseguía. ti*X^
Los tucumanos, enca- El choque fué recio,
Ijozados por las ]icrso- rivalizaron en desplie-
nas más caracterizadas gue de v a l o r a m b a *
y de apellidos tradicio- partes, y parecía que la.
nales, habían tomado superioridad del núme-
las armas, f o r m a n d o ro y la organización y
una columna do volun- disciplina de las ague-
1 arios que se puso bajo rridas tropas de Tris-
las órdenes de Balear- tán ponían de parte éc!
le. Esta fuerza patrio-, enemigo la v i c t o r i a ;
ta, sin ningún asiiccto Borrador del parte de la batalla de Tucitmán escrito al fué entonces cuando la
dorso de una carta, que se conserva en el archivo de
militar, f o r r o a l m mi aquella provincia caballería t u e u m a n a.
INHALADOR
CURA
EL RESFRÍO

ALIVIO
INMEDIATO

CIZEK y Cía.
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- -*Za^f7.A^fi¡aa' ce

r i

.Z
xclr?i

a
i r t ^H^ / /
io co9>sZce^f-tc€a,
d, f f - "
'hoa^oíe-rye? cU iré-*-
, f^yri^x^cy-hj^

}fia^ ^'Joi^ 0^t.^yt^ U^'a^.'i;'^''"^

Nota del Cabildo de Bnencs Aires al de Tucnmán después de la victoria

finos hechos especial-


mente para su vista
que será examinada
cor nuestro especia-
lista

H. Morris Liion
(diplomado an Londres)

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I. RILLO
matriz: Cali© CArsiGAL-LO, 6 4 5
ANEXO: C A L L E CANGALLO, 858
ileSL'iupeñó su gran pa-
peí. Había estado des
lie que empezó la liicíu!
oculta entre mía arbo-
leda, y cuando su jefe.
Balcarcc, dio la seña i
de ataque, llevó una
carga tendida, dando
espantosos alaridos y
golpeando con las rien-
das y rebenques sus
g u a r d a m o n t e s , con 1^
cual producían un rui-
do extraño y siniestro,
que unido al aspecto
que con su rara indu-
mentaria p r e s e n t a b a : ; ,
sembraron el e s p a n t o
entro el enemigo. Los
jinetes ] ) a t r i o t a s se
mezclaron con el ene-
migo en un desorden
completo, corriendo en
todas direcciones y acu-
chillando á cuanto rea-
lista encontraba á ^u
paso. La línea de Tris-
tán quedó así destroza-
da, teniendo que retro
gradar á pesar do los
denodados esfuerzos do
su jefe.
Fué un momento de
La imagen de la Virgen de las Mercedes á la cual Be confusión e s p a n t o s a , El bastón que Eelgrauo
grano entregó su bastón después del triunío has fuerzas de infaute- entregó á la Virgen

EL
mVEriClBLE
((
SCHACHT 9»

AUTO
Mecanismo Prácíico, Fusrte
y Económico
Da un resultado magnífico, cruzan
do los campos, el barro, la arena
y las cuestas.
MOTOR de 20 caballos de fuerza,
con dos cilindros.
EJES: Forjados del sólido, 1 —}4 "
cuadrados.
RUEDAS: de Hiclíory, 3 8 " de di.á-
metro y rayos de 1—J4 ' '•
GOMAS: Las mejores, de 1 —M "
de sección, de base plana, no jicr-
forables.
DISTANCIA ENTRE EJES: 7 1 '
TROCHA: 0 0 " .
VELOCIDAD: Hasta 4r, kilómetros
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PESO: 500 kilos.
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GREBE Y DIEBEL, BUENOS AIRES
í'anteria sobre la ciudad. Tristán,
envuelto por sus tropas fugitivas,
había tenido que retirarse }' como
consecuencia de todo esto, pudo
deducirse recién que las armas de
la patria habían obtenido una vic-
toria.
Gomo este triunfo había tenido
lugar el 24 de septíemlíre, día de
Nuestra Señora de las Mercedes,
so atribuyó el buen resultado á su
in-fluencTa divina, y el general Bel-
grano, que era un fervoroso cre-
yente, la hizo nombrar Generala
del Ejército, entregándolo en pú-
blico, durante la procesión que St-

Belgrano entregando sil bastón á la


Virgen. (Cuadro existente en la igle-
sia de la Merced de Tucumán)

1 ía p a t r i o t a q u e u n m o m e n t o a n -
t e s s e c o n s i d e r a b a n d e r r o t a d a s se
eiicontrarou do improviso dueñas
del campo; el general Belgrano,
bin noticias do las diferentes sec-
ciones de su ejército, so eneontió
i¡n momento aislado, y nadie sabía
i|iiienes eran los vencedores ni
quienes los vencidos, Poco á poco
pudo restablecerse la calma, so
juntaron los dispersos de la caba-
llería alrededor del general, Do-
irego, Bíaz Vélez v Tovest habían
conseguido icplog.ii^e con la in- La calle hoy denominada 24ciudad
de Septiembre por donde entró Belgrano á la
de Tucumán

Bomba automática
Bomba automaticn con mátiuina
sin mácinuia M|j¡PñüFM EFECTUQOfl EN Eli RCPOCIFICa ';

^ yi \ 1
Hj^pk^'^^l^^

^ .

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contrado la solución del problema para extraer agua de cual-
quier profundidad y elevarla á cualquier altura sin usar !a
electricidad ni motor alguno, usando el último invento de las
bombas EMEBSON, sumamente sencillo, como puede verse por
los modelos que presentamos y que estarán en exhibición en
la Exposición Agrícola, que se alimenta tan sólo con un mí-
nimo consumo de vapor. Son especiales para irrigación, cons
trueciones ferroviarias, establecimientos industriales, (ete. Muy
económicas y de grandes rendimientos, sin descomposturas, no
hay piezas movibles exteriormente, no necesita cuidador y se
garante su buen funcionamiento. Estas bombas se construyem
de todos los tamaños, desde 25.000 á cinco millones de litro--
por hora. Es la única bomba que no deja de sacar agua ó
barro aunque admite por el caño de succión el 90 % de aire.

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De punto de lana gris, Wolsey 6.50 con revés escocés, con ó sin caperuza ó escla-
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MEDIAS tipos, tamaños y colores, $ 8.—, 5.50, 4 —,
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1.90 y $ 1.50 REBOZOS
De algodón, caladas ó sin calar, negras ó co- De tejido afelpado, coloros surtidos, tamaños
lores lisos, $ 1.20, 0.90, 0.75, 0.60, 0.50 y grandes 14.90
pesos 0.35 ESCLAVINAS
De hilo, lisas ó caladas, negras ó col )res li- De punto de lana, colores surtidos,
sos, $ 3.50, 3.—, 2.50, 1.90, 1.50 y $ 1 . 3 5 4.50 y
De hilo, negras ó colores lisos ó fantasía, c:i- 3.90
iadas y bordadas con seda, $ 5.—, 4.50, 4.—, ECHARPES
n.50, 2.90, 2.50 y . $ 1.90 De punto de lana, colores lisos ó fantasía,
De seda, blancas ó negras, caladas ó lisas, pesos 2.25 y $ 1.50
pesos 4.80, 3.50 y $ 2.50 ESTOLAS (tapa-bocas)
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De punto de lana Pirineos, colores surtidos, lores lisos, .f 6.90, 5.—, 4 . — y . . . $ .T.50
pesos 14.90, 12.90, 7.50 y $ 5.50 De vicuña ,, 9 . 5 0
De punto de lana tejido grueso, colores surti- CUELLOS
dos, $ 17.50, 15.—, 13.90, 1 1 . — y . . $ 9 . 9 0 De hilo, para planchar, lisos, bordados ó o n
De punto Pirineos, colores surtidos. ,, 3 . 9 0 encajes nmy finos, á elegir ,$ 0 . 3 0

toHh Q^yf^ll aX 5bl ,eAj[^ j ^ ' c c d . x 1^ J.^OATV., - R.i»->aa«


la en aquella ocasión soleiiiue. XI misuio temphi
hizo donación Belgrano do dos banderas de la?
tomadas al enemigo en Salta y que allí se guar-
dan con toda veneración.
Pocas cosas ó lugares que recuerden el combate
jlorioso pueden lioy ser fotografiados, porque la
evolución progresista de Tucumáu va transfor-
mando rápidamente el aspecto de aquella ciudad
y sus alrededores.
Edificios y cultivos cubren ei " C a m p o do las
C a r r e r a s ' ' y la casa que o c u p a r a B e l g r a n o .

Casa en que estaba instalado el hospital del ejército de Esquina de las calles Muñecas y Las Heras, donde
Belgrano funcionaba la maestranza del ejército

Una fotografía an- f r e n t e á la pía


tigua de la plaza za, que a p a r e
de Tucumán. (1)
La casa que ocupó ce en la f o t o -
Belgrano; (2) la grafía a n t i g u : '
casa en que man- que reproducimos
dó Tristán se le
preparara aloja- ha sido reempla-
miento para Ir zada por un edi-
allí después de la ficio de tres pi-
victoria que creía
segura sos.
Como documen
realizó después do to curioso se con-
la batalla, su bas- serva en el biei'
lón de mai.do. organizado arohi
En la i g l e s i a vo de la provin-
de la M o ]• c e d cia que iiirigc '"I
! e T u c u m á n se seilor G u i l l e r m o
i.-onserva, c.on !.i Araoz, el borra-
imagen de la Vir- dor del parte i'c
gen, el bastóu de la batalla, escrito
marfil que Bel- al dorso de iw»
-inno le entrega- La cindadela carta particular-

CHAMPAGNE JSa^ OPORTO ffA COGNAC

^^<X.
DEL B¿CK_^^JBRA6A]|ZA3^^J^
1M PO R T A DO R E s T l j ^ [ r D E ~ & ' O r ~ B U E N OS~ATREST
iuprema distinción del Instiluto Internaciona!
de fliimentacipn é Higiene de París

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Casa principal: Calle RIÜADAÜIA, 1992. - Buenos Aires.

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ción Internacional de Hi- Internacional de Higiene,
giene, París, 1909. Paris, 1910.

G r a n premio. Exposi- Fuera de concurso. Ex-


ción Internacional de Hi- posición Internacional do
giene, Londres, 1909. Higiene, Paris, 1910.

S U C U R S A L E S . ^ C e n t r a l : Eivadavia, 1456; Oeste: Entre Ríos, 724; Norte: S.inta Fe, 1880; Sucl: Bernardo d«
Irigoyen, 1117.
NOTA.—Pidan Catálogo y comparen precio y calidad; así les será fácil comprender que las recompensas olí-
tenidas por esto» productos son bien merecidas.
Un guerrero de la independencia
Don Kut'rjisiü V i de I a es u n to los cien, y recupero mi actiuid
viejo aito, finco, nudoso, erguido. de moderno inquisidor.
Ciisi tan erguido como los álamos —I Treinta y ocho nada más.
<iue cortan las perspectivas cu los don Eufrasio ?
¡ilfedodorcs de Mendoza. Sus labios mascullan un ''cien
Apenas un saludo y le espeté t o ' ' y sale de nuevo, bien nítido,
mi invariable pregunta: el ' 'treinta y ocho''.
—I Cuántos años ? Ahora me parecen muchos los
—Treinta y ocho. años, mas no me detengo á acia
— j N a d a más? i.ir el punto y prosigo el interro
Kl viejo sonríe, baja la cabeza ^atorio, haciendo que repita l;ts
para detener la mirada eii el som- respuestas dos y tres veces, — \
brero do anchas alas, color te hasta cuatro y cinco,-—á fin df
con leche, al que sus dedos re- ¡ilcanzar su sentido, pues resu!
torcidos como sarmientos h a c e n tan ininteligUs la mitad de las
girar con porfía. Pienso en que palabras en el lento balbucir de
eW pobre hombre ha perdido i i sus l a b i o s . Dijéi'oumo que fué
noción del tiempo, que desvaría so'dado de San JTartín, pero no
su cabeza, quo' su memoria, niá ^ e s t u v o en el Plumerillo, ni se
flaca que su cuerpo, yace tendida acuerda del general.
bajo la nieve de muchas décad'is. —-Yo estaba en San Juan, en
porque me dijeron (lue don Eu- toucí s. c u a n d o ilocian qu e en
frasio es lioml^re nwo h.i tra.sp'.us- .Mendoza se formaba el ejército, y

Don Eufrasio Videla

pasamos por ahí urrilja, pur


ÍJUS Patos.
—gP'eleó usted?
—i Y cómo no ? Ahí. en
el Zanjón de Maipo, cuando
ya no quisieron pelear más.
— ¿ P e r o se a c u e r d a de
Maipo?
—Sí que me acuerdo. Fué
allí, pues, la última batalla,
donde se rindieron.
—¿ Y c ó m o e m p e z 6 ! a
cosa?
• —Unos cuantos días an-
tes yo había llegado con los
que salimos de San J u a n .
Después fueron, v i n i e n d o
otros grupos de prisioneros
y así se fué f o r m a n d o el
ejército. (Pudiera el relato,
muy bien, referirse á la, lle-
gada de dispersos de Can-;
cha R a y a d a ) . Nosotros está-
bamos de la parte de aquí,
—prosigue don Eufrasio, y
al hacerlo sale al descanso
de la escalera, poniendo ca-
ra á los Andes,—y como en
la parte de allí enfrente, en

—En el Zanjón de Maipo, pues Así, como allá al frente, estn-


Aüí fué la última b a t a l l e . ban los españoles en un ce-
Clónele se rindieron los godo^ rrillo blanco
lili cerrito blanco, cst.ib ni i El viejecito Videla vive en la
gndos. casa del ingeniero l^ossati en la
—Flojanazos, l verdad ' calle San Martín, 1778. Nos di
—Hura . . . ¡ Fieros h a b í a n jo este caballero, que Videla rn»
sido! Peleamos y peleamos > conserva papel alguno, y qu*"
lu) aflojaban.. . D e s p u é s no las medallas que poseyó en un
quisieron pelear mAs c u a n d o ticnipo las ha. perdido ó regaln
vieron que nosot i'os t a m ]"> o c o do, según relato del mismo do'i
aflojábamos. Entonces corrimos Eufrasio, y qne el coronel Mor
;itrás pa que se rindieran. gado, guerrero del Paraguay, li'
—¿Y se rindieron? conoció en el ejército y de ¡is
— ¿ Y cómo no? &'i ya no te pecto casi tan viejo entonces
nían más ganas de pelear. ciimo ahora.
:—lY se entregaban? Kl gobierno de M e n d o z a 1^
—M uclios so e n t r e g a b a n imsa una pequeña pensión, que
otros querían escapar. Pero nos le alcanza para cubrir sus ni"
otros los alcanzábamos. destos gastos. Lo demás se b'
—¿Y no decían nad:i. los es- otorga la caridad de las porso-
tiañolrs? mis que le recogen en su casa.
—; Quiénes, los gndos? Sí, de- No podemos e s t a b l e c e r á
cían: ' ' ¡ N o nnle. c o r c h o , no ciencia cierta si ha sido ó no
mate ! ' ' , cuando los alcanzába- guerrero de la i n d e p e n d e n c i a -
mos. porque ni s i qiii c r a la edad
Brillaron un punto sus pupi- consta por documento público
las, las arrugas dibujaron con pero si los 138 años son mu-
gran esfuerzo una sonrisa y lue- chos años, es en cambio verdad
-o enmudeció el hombre, bajó oue por estos pagos no son es-
la cabeza, y el sombrero retor- 1 asos los hombres de 110 ^
nó á gii-ar entre los dedos. l\3 años, y Videla bien puede
Lo demás que nos contó for- oscilar entre estas dos últimas
ma un maremagnum de hechos cifras y h a b e r pertenecido ^
y episodios confundidos, on que alguna de las milicias ó c i v
se m e z c l a n sin distinción de nos auxiliares del ejército de
épocas, Rozas y Quiroga y las ^an Martín.
montoneras y la guerra del Pa- En la casa de la calle San Martín, 1778, donde
1 agua y. vive Mendoza, niaivo 2'2.
ÉXTñSIS
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Adapte á su fonógrafo de púa, el célebre Diafragma Patlié, y podrá escuchar los ex-
traordinarios Discos Pathé sin Púa, sin perjuicio de seguir utilizando cou su iliafragma
respectivo los discos de púa que ya tuviere.

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La conquista de las Indias
Cronología ilustrada.— (Grabados hechos á principios
del siglo XVI.)

Don Antonio do ITcri'era, que,—al decir de sus bitjgra-


fos^ — " e s t u d i ó con mucho aprovechamiento", llegó,
por ello, á ser, en el reinado del " p r u d e n t e " Felipe I I ,
primer historiógrafo de las Indias Occidentales y cro-
nista mayor de Castilla, " g o z a n d o de una pingüe pen-
s i ó n " . A él se debo la obra monumental — dividida en
cuatro décadas, — " H i s t o r i a de los hechos de los caste-
llanos en las islas y tierras firmes del mar oceánico", y
Hernando V de Aragón, «La Católicas I s a b e l , cuya obra, dedicada al " i n d o l e n t e y d e s c u i d a d o " rey
(^el Católico», rey de reina propietaria de
Castilla y León, por Castilla y León, que Felipe I I I , sucesor de aqu(51, vio,
su enlace con la rei- emprendió el descu- por primera vez, la luz de la pu-
na propietaria brimiento de América
blicUlad en 1601,
por la i m p r e n t r i
Bea], á c a r g o dtr
J u a n (le la Cueva,
con relativo extra
ordinario l u j o en
su i m p r e s i ó n j
más extra o r d in a
rias i l u s t r a c i o n e s
(le retratos " v e i í
(heos " , conquistas,

El almirante sale á descubrir de Palos, villa del conde El almirante descubre las islas de los Lucayos, que fue-
Miranda ron las primeras de Indias

El almirante descu-
bre, con g r a n d e s
tormentas, la isla
El almirante descubre la de Veraguas
isla de la Trinidad y la
tierra firme El almirante se despide del Cuando vuelve el a l m i r a n t e ,
rey Guacanagavi, llalla quemada la torre de
después de edifica- N a v i d a d y los castellanos
da la torre de Na- muertos
vidad

batallas, costumbres, ídolos y demás hechos


notables, — grabados en planchas de cobre,
— que ocurrieron desde la salida de las tres
carabelas del puerto de Falos, — " v i l l a del
conde de M i r a n d a " , ^—hasta los cuarenta
años que precedieron al descubrimiento del
Nuevo Mundo.
Del original de uno de los rarísimos
ejemplares de esa impresión, — que existe
en nuestra biblioteca nacional, y en la co-
rrespondiente á la que donara la sucesión
del jurisconsulto y estadista doctor don
Amancio Alcorta,— hemos reproducido, aui-
pliándolos en lo posible, esos grabados que
Los indios procuran derribar damos en esta nota como verdadera cu-
La gran batalla que tuvo el riosidad del arte gráfico en los principios
almirante con el rey Guaca- y quemar la Cruz de la Ve-
nagavi y cien mil indios en ga, y el primer adelantado, de su nacimiento; como oportuna ocasión
la Vega Real Bartolomé Colón, pelea con de rememorar aquellas asombrosas jornadas
ellos
•~~Y-X~r~
Lon ino/j'vo del Cenienario de Si/
GlorJosa Independencia,
L GR/^N PUEBLO / A R G E N T I N O
i SALUD '
Adelantados, gobernadores y justiciamayores

t o n las m á s a v c i i t u r a i l a s hazaña.^,
que t u v i e r o n su g é n e s i s y é x o d o
He^•allas á eabii p o r u n a r a z a fie
(•oiiq\iistailoro?, v a l i e n t e h a s t a l:i
fuM'eza >' j i r e i l i s p u e s t a . ]"tor lo t a n -

ti o n Bartolomé Colón, Dor, Diego de VeLazco Don Basco Núñcz


h e r m a n o del almi- de Cnellar, descu- de Xerez de Ba-
rante y primer ade- briáor d e N u e v a dajoz. desculirí-
lantado de las Indias España dor de la Tierra
del Sur

Don Juan Pou Don Pedro Alvara


ce, descubri- do de Badajoz
dor de la Flo-
rida

to, p a r a la r e a h -
z a e i ó n ile ' ' s u e -
ños i m p o s i b l e s ' - ' ;
torca ó empecina,
lia p a r a la i m p o
s i c i ó n iliseiplina
ria de las ' ' leyes
do I n i l i a s " , q u e ,
á. v e c e s y a u n con
frecuencia, rebe-
l a r a , p o r la ingé-
n i t a c o n d i c i ó n di*
El licenciado don Gonzalo Ximcnez su m i s m a t o r t a
de Quesada, que d e s c u b r i ó el le'/.a y c u y a a l m »
¡STuevo reino de Granada nos jesjai'a ]>ar.i
Don Sebastián de Benalcáz.ir independiza r n o «
d e s p u é s , no con

Escudo de don L u i s d e
Velasco, m a r q u é s de
Salinas, y primer pre-
sidente del Consejo de
Indias
ñ a m i e n t o de ia i n f a n c i a ó p a r a los h o m -
b r e s c o n q u i s t a d o s , s e g ú n la é p o c a ; p e r o
y a iimpropias y a u n r e p u g n a n t e s p a r a
los h i j o s , " m a y o r e s de e d a d " , d e los Teniente general don Juan El licenciado Pedro de la Gasc»
mismos conquistadores! de Garay, f u n d a d o r d e
E l l o no o b s t a p a r a q u e d e j e m o s d e ad- Buenos Aires y Santa Fe.
{Retrato h e c h o al óleo
mirar aquellos hechos, aquellas estupen- mucho después)
l^ü una escuela de uu puelilo, era notabilidad,
(cu3'o nombre, nos da igual, en cambio, en otras materias,
porque nada nos importa es un perfecto animal.
para lo que he de contar),
entro todos los alumnos,
había uno llamado dnan, L'na tarde, al profesor
que siempre se distinguía, se le ocurrió preguntar
entre todos los demás, á .luanito sobre Historia,
en sumar y dividir, y le dijo:—Vamos, duaii,
restar y multiplicar, á ver si nos dices algo,
siendo admiración de todos que no has debido olvidar,
por su cortísima edad. sobre la historia argeiitin:i. . .
—¿Cuántas son—le preguntaban,- Por ejemplo; sobre la
diez y siete y nueve más?. . . victoria de C h a c a b u e o . . .
Y antes de que terminasen A ver, ¿qué nos dices, d u a n ? . . .
siquiera de preguntar, Kl muchacho quedó mudo.
el muchacho contestaba:
sin saber qué contestar. , .
— Diez y siete, y nueve más,
soD ventiseis—sin que nunca
—¿Victoria! ¿De Chacabueo'?..
le vieran titubear.
—Si, señor.
Pero, es el caso, que en todo,
—Pues, la verdad;
duanito no estaba igual.
de Chacabueo y Victoria,
Porque así como á Juanito
sólo recuerdo que está
le daba por estudiar
ubicado en esa esquina
la aritmética, y en esto
" A l Palacio de C r i s t a l " .

La casa más importante en confecciones y artículos para niños, la que vende más barato
y la que presenta los surtidos más completos en toda la República. " A l Palacio de Cris-
t a l " , Victoria, esquina Chacabueo, Buenos Aires. Pidan nuestro gran Catálogo Ilustrado,
que se remite gratis y franco de porte.
Don Hernando El capitán Die-
Magallanes, ca- go de O r d a s ,
hal 1 ero portu- del r e i n o d€
gués, descubri- León
dor del estrecho
ele su nomlíre

El m a r q u é s don Fué el mismo Cristóbal Colóu,


Francisco Piza- primer almirante y descubridor
rro de Truxillo de Indias Occidentales, el que
tuvo que batallar primero,— iél,
tan pacificador y humilde!—con
el rey Guaeanagavi, en la Ye
Don Hernando El maese de cam-Eeal. Siguió su hermano, — el
Cortés, mar- po don Cristóbal
primer adelantado, — don Barto-
qués del Val- de Olid de Ube-lomé Colón, y así sucesivamente
le, natural de da, pacificador
Medellin de Mechoaca se manifestaron los Hernando
Cortés, Basco Núñez, Juan Póli-
ce, Alvarado, Benalcázar, Valdivia, Almagro, Soto, Grisalua, Sando-
val, Orgóñez, Pizarro, Ordas, Centeno v los abnegados v sacrificados
Magallanes, Mendoza, So-
lís, Garay y tantos otros.
Se les increpa á los con-
quistadores que hubieran

convertido
en r u i u a ü
El general Pedro Alfon- a q ue1 1os
so de Hinojosa, caba- monum e lí-
llero de Truxillo
tales edifi-
cios de los tiempos primitivos; aquellas
incuestionables bellezac de la arquitee Magallanes descubre el estrecho d*
tura india. . . su nombre
El mariscal Alonso de Alva-
Acaso, nosotros, raza de la moder- rado
Se ha dado comienzo á la entre-
ga de las 1500 obras pedidas al

Entendemos realizar una obra de alta cultur»,


propiciando, por un sistema liberal de ventas en
Pequeños pagos periódicos, la difusión de los gran-
última oferta.
des libros, tales como la HISTORIA UNIVERSAL
de CESAR CANTU, que por su importancia excep-
cional y su elevado costo, estaban hasta ahora ex-
cluidos de innumerables hogares.
t Limitada á 2 0 0 o b r a s .
O
Y nos congratulamos que este propósito pueda ser O
realizado gracias á la excelente organización y á la
'lábil dirección del BANCO PROVEEDOR DEL RIO o GOliDIGIOtlGS DE PAGO:
•^E LA PLATA, la honorable institución argentina, o
á cuyo cuidado confiamos, á través del Océano, la o 1.° Entregamos ios 11 gruesos
Parte financiera de nuestra oferta.
o volúmenes, ricamente encuaderna-
Merced á esfuerzos comunes y á no haber escati- o
mado género alguno de sacrificios, ofrecemos llenos
de confianza al público una nueva edición de la o dos, que componen la HISTORIA
HISTORIA UNIVERSAL de CESAR CANTU, como o UNIVERSAL, por César Cantú, SIN
la mejor y más completa de todas las conocidas. o NINGÚN DESEMBOLSO INME-
Impresa con sumo esmero en hermoso papel, rica-
líiente encuadernada, adornada con preciosas láminas,
DIATO.
muchos retratos y mapas, tampoco deja nada que 2.° El pago se efectúa en 10
desear respecto de la parte material.
París 1910. GARHIER FRÉRES, Editores.
cuotas mensuales de $ 10 cada
O una, desde el mes siguiente de la
Iios pedidos deben dirigirse así:
o entrega.
<> 3.° La entrega se efectuará en
Señor Gerente del Banco Proveedor el próximo mes de Julio 1910.
del Rio de la Plata.
Reconquista, 327. - Buenos Aires.
Sírvase
VNIVESSAÍ
ordenar
de César
se me envíe
Cantil,
7a HISTORIA
avisándome las
^ 5 V , ilesGoento
formalidades á llenar.
^'OMBRE Y APELLIDO
DOMICILIO
_
por üaQO al conlado.
lia civilizaeióu, liemos prooe
diilo (le distinta manera eoD
lo " n u e s t r o " ?
Es esta gran capital ilel
SLid aquella " a l d e a " ' que no^

^a batalla de Utlatlanes, que dio


don Pedro Alvarado á los indios
legaron nuestros mayores?
También teníamos r i q u e z a s
inapreciables para el recuerdo y
para la historia en la antigua For- Diego de Ordas. reconoce el volca»
taleza,— vivienda de los adelanta- de Yascala
<los, gobernadores y virreyes; casa
Uf^^ ¿^ de gobierno de nuestro gobierno pa
trio; — en la morisca recova vieja;
en el colegio de San Carlos; en el
cuartel de granaderos, allá en el lla-
mado entonces liueco del Retiro, y

líOS de Tiinibez, debajo di


seguro, dan en loa cas
tellaiios

en tantos otros " m o n o


m e n t o s " que han dea
aparecido por la irapo
sitiva exigencia de la
estética arqniteotóniea'
¡Gran l i b r o el qu >
nos dejó doE
Diego Herré
ra, e r o n i s t H
mayor de In
di ag en 1 o •
reinados de lof-
Felipe de Aus
t r i a ! . . . En éí
lian bebido lo?
más autoriza
líos iiistoria
llores, d e s d e
su propio coe
táiieo. el píi
d r e Mariana,
hasta el mis-^
nio Lafueute'
lili ese libro
se encuentran
detallados.
Batalla de Abancay con minuciosa
laridad y una
síntesis admirable, los hechos más asombrosos que produjeron aque
líos gigantes de armadura y espada de acero cuando, como mare
magnum que rompe todo dique arrasándolo todo, conquistaron laf
islas y tierras firmes del mar oceánico.
Es bueno recordar con él y sus raras ilustraciones cómo peuetró
en estas tierras el valor hispano, en la fecha gloriosa'del centenario
Sitio del Cuzco
Representamos las fábricas más importantes del mundo en todo lo que
se relaciona con el desarrollo físico de los niños. No reconocemos compe-
tencia en los artículos ilustrados más arriba.
Escríbanos ó háganos una visita hoy.

FEENEY & Co.


537, CANGALLO, 547. BUENOS AIRES.
Batalla de Pocona Batalla fle Chuquinga Batalla de Panamá
Emperadores, reyes y p r í n c i p e s indios

de nuestra Ee-
V o 1 u c i ó u de
Mayo.
Que de aque-
lla raza do tita-
nes que escala-
ron las más ai-
tas m o n t a ñ a ;
del mundo,enai-
bolando en ellas
el p e n d ó n dc
Castilla, — vii:-
torioso en Gra-
nada, Cerinola y
San Quintín, —
después de ha-
ber vencido en
los llanos las
f or m i d a b 1 es
huestes de los
incas; de bata-
llar con la mis-
ma n a t u r a l e z a
de la tierra con-
Maytacapac, cuarto quistada, reco-
inca
Popayno Yupangiii, Pachaniti Yupangin, rriendo, sin más
Ciiayncapac, duodéci- undécimo inca décimo inca locomoción que
mo inca
la férrea voluntad de su espíritu indomable y sus nervios de acero,
millares de leguas; alimentándose sólo con el producto de la incul-
ta vegetación; que de aquellos mal llamados aventureros, que hi-
cieron de este suelo, el suelo
codiciado por todas las demás
naciones que enviaron á él
sus flotas y sus ejércitos, sus
filibusteros y recouquistado-
res para encontrar aquí, no 'a
raza de los vencidos incas, si-

Ejército real, rebelde en Xac[uixa-


guana

no la de aquellos gigantes que


supieron rechazarlas y escar-
mentarlas; ¡de ellos, venimos! Prisión de Atahiialpa, rey del Perú
¡De ellos, que si enriquecieron á los reyes de España y al opresor
Consejo de Indias con los tesoros descubiertos también por ellos en
las entrañas de la tierra conquistada, volvieron los que volvieron
allá, para morir obscurecidos, legándonos su sangre batalladora!
Por ellos protestamos contra aquellas iuvasiouos exóticas; p ir ellos Batalla de las Salinas
Co^í^o. JB^osL^O-irxy P E R Ú ESQUINA R I V A D A V I A
FLORIDA, 8 4 / 8 8
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V^ Los pedidos del Ini£/ior de'oerán venir acompañados de su importe en giros ó 'bonos postales
Urco, noveno inca Viracocha, octavo inca Capaoyupanqlli, quinto Yuparoca, sexto i
inca

Yaguarguacoa Ynpanqui,
séptimo mea
Qos alzamos eoiUia l.i
imposición napoli óiiica
y nos liicimob libios an
tes que accptaila. Fué
el pretexto; pero pre- Fuerte de Santiago de Chile
texto al fin que colni'i Batalla del campo de Guarina

Fundación de Buenos Aires, por Pedro de


Mendoza
los líeseos de los hijos " e n su mayo-
ría de e d a d " : la independencia. Tam.
bien nosotros batallamos, antes y des-
pués do conseguirla, no por la implan-
tación de sistemas opresivos, sino por
el triunfo de las grandes institucio-
nes, por la solución de los más bellos
problemas político-sociológicos. Bata-
llamos contra el desorden, contra la
horrible anarquía, contra los tiranos,
contra la guerra civil, ¡pero al fin
vencimos!
Sí, vencimos y bien podemos decir
á lai-.madre patria, señalándole nues-
tros progresos;
— ITc ahí nuestra obra. Destrucción de Buenos Aires por los indios guaraníes
Festeje usted con este vino delicioso el
gran Centenario Argentino y beba siempre
"EL ABUELO" si quiere festejar su propio
centenario.

Riquísimo vino — tipo O p o r t o — suave y puro.


Ideal para postres, pic-nics, fiestas y visitas. ~"
E L A B U E L O representa en el hogar el júbilo y
ia alegría.

el COGNAC D O M E C Q
TIPO F I N E - C H A M P A G N E
Obtenido por destilación de los vinos olo-
rosos de Jerez, no tiene ningún similar que
lo supere ni lo iguale.
Es el único de España que puede ostentar,
por Real O r d e n , el escudo Nacional como
marca de fábrica.

Pidan estas bebidas en todas las confite-


rías, almacenes, bars, hoteles, restaurants etc.

Únicos importadores: G O N Z A L O S f l E N Z y Cía.


sucesores de LflCLfiUSTRñ y SflENZ

nfllPÚ 41-43 Buenos ñires


Los últimos virreyes

va o ]i o r-
-nidad p a r a
r e p e t i r la
ejemplar e j c -
cución!
—Pues, no,
que tocóle ha-
1 famoso alcalde
m e r v o t o , don
n de A l z a g a ,
^ ^^ quien, con su rectitud
wy inquebrantable, conten-
—^ tose con que aquellos
«relapsos» y a u t o r e s
Don Gabriol de Aviles y de Fierrn, que fuera comandíuiíe eriminajles de lesa pa-
de anuas del P e r ú ; don Joaquín del Pino y Rosas, mariscal tria fueran... j pasea
de campo; don Rafael, marqués de Sohrem;)iÍte, que de gober- dos en burro y con co-
nador de Córdoba pasó á serlo de Montevideo y de aquí, por roza por la plaza Ma-
muerte de aquél, y don Santiago Liniers y Bremont y don Bal- yor y plazoleta de la Fortaleza, con
tasar Hidalfro do Cisneros, enmaradas ambos en la gloriosa de- el aditamento de algunas azotainas,
rrota do Trafalgar, fueron los iiltimos virreyes que actuaron solemnizadas con tí correspondieutí-
pregon I
en el Río de la Plata (179Í) á 1810).
Nos vino el primero del Cuzco, donde, como ya dijimos, Don Gabriel de Aviles y do Fierro»
desempeñaud'i el importaute empleo de comandante de armas, gobernó intranquilo, receloso, siem-
locóle ser .iucz cuando la patriótica rebelión de la desgraciada pre en ascuas, pues sabía instintiva-
familia de los Tuyac Amaru y autor de la más bárbara de las mente que la sangre de aquellos
eente-icias contra osa familia, presenciando, con frialdad es- mártires tarde ó teuiprano fructifi-
toica, las más feroces ejecuriones que registran los anales del caría ; que la semilla de la inde-
refinamiento cruel. ("Era virrey del Perú el liorripilante don pendencia vegetaba latente y que
José Antonio Áreclie). algún día fiorecería ro-
Naturalmente, á los pa- busta á la luz de la li-
cíficos y bonachones habi- bertad.
tantes de las c o m a r c a s , Dos años gobernó así,
donde venía á sentar sus con sombras y trampan
reales el señor don Gabriel tojos, hasta que vino á
de Aviles y de Fierro, — subrogarle el excel en t e-
sabedores de «aquello»,— mariscal de campo don
no les liizo mucha gracia Joaquín del Pino, pro-
tener que habérselas con bado como militar espe-
cialmente á las órdenes
un «visor» que gastaba de de aquel otro noble y
tales humores, cuando de valiente virrey don Pe-
castigar se trataba. dro de Ceballos, antece-
¿Qué h u b i e r a sido de sor del mexicano Juan
aquellos franceses — cor- José A ' e r t i z y Salcedo,
sarios, mercaderes, nobles el más progresista de to-
y aventureros •— que en el dos los virreyes, gober-
eobiernn de don Podro Mo- nadores y adelantados,.
lo de Portugal y Villena, quo fundó el célebre Co-
llegaron aquí, dándose ín-
fulas de personificar las
reformas fundamentales de
la Revolución Francesa y
que metieron tanto ruido,
regalando m e d a l H t a s de
plata con efigies «profa
ñas», dando al fin que sos-
pechar en lo cierto, pues-
to que se complotaron en
la retirada quinta del con-
de de Liniers, h e r m a n o
del que fuera después «re-
oonquistádor» y «defensor»
de la capital del virreina-
t o ? . . . i Qué hubiera sido
de ellos si en tales manos
y con tales humores, hu-
bieran caído al sor descu-
biertos—como lo fueron—
y al ser juzgados los que
cayeron en el g a r l i t o ?
Don Joaquín del Pino (1801-1804)
LA MEJOR PRUEBA
De la bondad del S E G U R O D E
V I D A consiste en los cientos de
miles de pesos pagados anualmente
á las familias de los asegurados - -
o

LAS PÓLIZAS DE
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LA EQUITATIVA •í^j»^ EN 1S97

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Y LE R E M I T I R E M O S T O D O S LOS D A T O S N E C E S A R I O S
Nuestra tradicional "Li

Papelería

Reproducimos algunas ris-


4as quG ofrece hoy esta casa
fundada en tiempo de -Riva-
daviü, en la esquina de las
Ues de Alsina y Bolívar.
Ahora que toda la atención del
público vuelve la vista hacia aque-
lla época, nos ha parecido lógico y
hasta de justicia, echar una mirada á
esta casa, por donde han desfilado to-
dos los alumnos de nuestras escuelas
y desde cuyo recinto colaboraron á la
^^ii^:

Sección Religión
brería del Colegio
uní,I.es luiKiniijín en (.•] Sud de Amé
rica.
Shi do.scendur á oti-o& detalles, bíis
tiiii los pocos ínitecedoiitos expuoslos }
las notas í^Táficas que los ncompaüau.
para poder furinar conc-cpto de lo que
es y J'epi-csentii esta antij;'aa casa en
el centenario de nuestra índepen
delicia.
Réstanos snlanienle congratular é
ios actual es propietarios
scñojes Cñbaut y Cía., por
el est'uerzn nne este ina
¿xT^-^c^^ pulso representa.

gran obra nacional los más


i l u s t r e s intelectuales del
país.
Allí donde en 1S30 se esta
ciera la hv.niilde y reducida
brería, levántase hoy n ú e s
primera casa editora, con 'vr
sin}o local, periectamente m o n t a d o ,
gubdividido en secciones, y, tanto por
los valiosos elementos y adelantos que
ha llegado á acumular, como por la
períección, novedad ó importancia del
número de obras que publica, es hoy
Ja ca?a más importante de cuantas si- Importación
gran estratégico mi
tar, porque habiéndo-
lo enviado el mariscal
del Pino á rechazar
una invasión p o r t u-
guesa ésta huyó an-
tea ae que él llegara.
iVro cuando la pri-
mera do los ingleses
en 1S06, el abravo»
ina r q u é s de Sobre-
monte, que esa tarde
se solazaba en el tea-
tro, siéntese, tan atri-
bulado que mientras
ios demás se arnum.
él se refugia en Cór-
doba donde a g u a r d a
á que otros defiendan
el virreinato. Y cuan-
do le llega la noticia
del triunfo, se i^re-
senta en litera á asu-
mir de nuevo el man-
do; pero el pueblo de
la capital lo amenaza
y lo destituye, nom-
brando en su lugar al
victorioso general don
Santiago L i n i e r e y
Bremont. p r o d u c i é n -
dose así el p r i m e r
acto de soberanía po-
pul;ir en el virreinato.

asarán muchos a ñ o s tal


antes que el fallo de la
storia se produzca «impar-
al» sobre la actuación del
«virrey mártir»,—francés de
nacionalidad y «español de co-
razón», cuyas cartas á Cisne-
ros y su levantamiento contra
la Junta de Mayo, dieron pot-
resultado su fusilamiento en
Cruz Altii. Un siglo ha trans-
currido y ya su patria adop-
t i v a , — España, —mandó bus-
car sus cenizas «arrojadas á
la posteridad»; ya la capital
do la República Argentina in-
mortalizó su nombre dándose-
lo á pueblos y calles; y, ya
se dice, que en el pueblo de
Don Santiago Liniers y Bre- su nacimiento, en Francia, se
mond, conde de Buenos Ai- le levantará un monumento. . .
res (1807-1809) En cuanto á la actuación
de! último virrey, don Balta-
legio de San Carlos, introdu- sar Hidalgo de Cisueros. es
ciendo aquí la imprenta. E bien conocida. Sin prestigio
hizo y propuso tales mejoras, alguno ni entre metropolita-
que aun se recuerdan cuando nos ni entro los criollos, fué
de hacerlas se trata. Don Joa- víctima de sus mismos proce-
quín del Pino, mariscal, era dimientos; su propia acción lo
el reverso do su a n t e c e s o r . hizo desaparecer del mando.
Entroncado en nobles familias
del virreinato, su casa, que
aun existe, era uno de los lu-
gares más frecuentados por la
gente de pro. Fué á princi-
pios de este virreinato que se
fundó el «Telégrafo Mercan•
til», primer periódico de es-
tos países y un año después
el «Semanario de Agricultu-
ra)). Tre.s años duró el gobier-
no del mariscal del Pino, hasta
el 11 de abril de 1S04, en que
dejó de existir, viniendo de
Montevideo, su g o b e r n a d o r ,
Sobremonte, á j-eemplazarlo.
•Había hecho éste algunas
mejoras en Córdoba, dándole
su nombre á un paseo y dán-
doselo también, al reedificar-
se, al antiguo teatro de ¡a
Uanchería. Se las echaba de
Don Baltasar Hidalgo de Cisne:os (1809-1810)
<&

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probado en lodos los países ciullizados del
mundo eniero.
La faja con la firma de " J o h n G o s -
nelV SL C O . L t d . " , de Londres, con que
vienen cerrados los tarroí es GAKANll.^
DE ORIGEN LEQÍTIMO.
DE VENTA EN TODÍS PARTES
De palacio á conventillo
r* it p s, imagínese,
lector, el efecto que
les p r o d i i e i r í u á
an » e 1 lo s que nos
dieron patria, si le-
vantaran cabeza y
vii'ran esta transfor-
m íi c i ó n urbana,—
que de la rural nada
le p r e g u n t a m o s . —
[ Fifíúrese, oh lector,
á JMoreno buscando
la casa de Belgra-
no; á Belgrano que
quisiera ir á la de
Rodi-ígiiez Peña:
que Rodríguez Peña
se empeñara en vi-
sitar la del a u t o r
del li i nin o nacio-
n a l ; que el autor
dol himno nacional
quisiera ir á la de]
brigadier -Azcnéna-
ga; que los niiem-
bros de la Primera
Junta buscaran la
historien mansión de
los virreyes y gobier-
no patrio; que aque-
llos nue se educaron
én f'l célebre colegio
de San Carlos fue-
ran á él y se encon-
traran con nn mon-
tón de r u i n a s ! . . .
Es que ya no nos
va q u e d a n d o más
Converhida en casLX de vecindad por obra y gracia de la renta

IIue el recuerdo de lo que fui-


mos, — urbanamente h-i l-l-imic,
que de lo d e m á s . . . «nequá-
quam», — ó poco, muy ixico y
entre ese poco la tradicional ca-
sa de la virreina viuda, — q;ii'
lio debería llamarse así. puesto
que vino otro mote á suplantar
ese con tanta ó mayor populari-
dad dado á esa memorable vi-
vienda de la calle de l'en'i es-
quina de la de Bclgrnno. hoy
convertida, — por obra y gra-
cia de la renta, — en casa de
vecindad. . .
Es cierto, sí, que en ella ha-
bitaran los Del Pino y Rosas,
desde su ffibricación, que fué á
mediados del siglo x v i i i — ¡un
siglo y medio, con su cola y
allí la tienen ustedes «como si
tal cosa»! — por un discípulo
del jesuíta Bianchi,— ¡gran ala-
rife ! — 6 del jesuíta Prímoli,—
I otro alarife grande I—y no hay
duda de que uno de los entron-

En la oficina de tasación cuan-


do era montepío municipal
cados en la muy linajuda fami-
lia de los del Pino y Rosas,—
don Joacjuín, nue tenía tres pi-
nos en su escudo, además del
de su apellido y que añadió á
l;i Del Pino y Rosa los apela-
tivos Jímncro y Negrette y ma-
riscal de campo de los ejércitos
reales, — llegó á ser nada me-
nos que el noveno virrey del
Río de la Plata en 1801, cuan-
do ya hacía rato que se había
unido con la no menos noble se-
ñoras doña Juana ó doña Inés
Baíbastro, — hermana ó prim»
de la que fuera desgraciada ma-
dre del que llamóse don Carlos
de Alvear y Balbastro. Pero re-
sultó que el ]}obre señor.— don
•Toaquín, •— á los cuatro años
de su virreinato dejó de exis-
(ir, quedando su viuda en pose-
si.''u de la referida casa y de
a h í . . . Válganos Dios, I q u é
i-ambio! . . . i Cuántos acontecí-
Depósito de máquinas en la pieza que habitara el obispa Medrano
Exposición Nacional, en Córdoba, 1871. — Primer premio, medalla de oro,
y desde esa fecha liasta la Exposición de París, de 1878, cinco más.
Exposición Continental, en Buenos Aires, 1882. — Primer premio,
medalla de oro.
Exposición en Bremen, 1881. — Primer premio, medalla de oro.
Exposición en Mendoza y San Juan, 1885. — Primer premio, medalla de oro.
Exposición de Berlín, 1886. — Diploma de honor, primer premio,
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inientos ([lu' se s i i c e d i e r ü n en
esa liisturica vivienda! i Si las
paredes liablaran cuántas COSEIS.
nos contarían.' . . . Recordarían,
por de pronto, los magníficos
lapices ([lie las cubrían, las al-
fombras de Persia de sus sue-
los, las colgaduras de damasco^
i'on cenefas de brocatela en sus.
puertas, las sillas y sillones de
ébano con incrustaciones dora-
das, las mullidas « marquesas »
de bronce con mosquiteros de-
rico hilo festoneados con enca-
jes de V a l e n c i a . . . Y también
recordarían los venerables retra-
tos de los nobles descendientes
de los dueños de casa, con su
gesto de propotencia, su ademán
Eijtivo, su mirada imponente I...
Y temblarían al narrarnos el
asalto que allí dieron los ingle-

ses cuando la "defensa» del año


7. . . ^rompiendo las cojtas de
barro \-idriado que eoronalian el
balausíre muzárabe» que aun
adorna el frente del edificio y
que aun se conserva, como se
conservan muclias otras cosas
que aun le dan carácter de casa
solariega de los tiempos cnlo.asi-
les. Como por ejemplo, el escu-
do que se llalla sobre la puerta
y que algunos liistoriiidores se
lo dan á los Del Pino. . . Tate,
señores, que el escudo de
Del Pino, como ya llevamos di-
cho, tiene tros pinos de gules en
la ventana de la virreina hoy campo de plata y ese que ahí En vez de los antiguos blasones, cha-
plancha á gas y otros excesos veis todavía, está formado por pas de los nuevos inquilluos
dos pp entrelazadas por una i í .
Claro que no es el de los Del Pino porque es el de los Medrano. Kl Ue los Del Pino desapareció de ahí cuando lo
dispuso así )a Primera Junta que no reconoció blasones, ni escudos... Y luego dirán que no fué revolucionaria!... Sí,
señor, de los j\[edrano, porque además de un virrey y luego la virreina, vivió allí el ilustrísimo señor doctor en cá-
nones don Mariano IVfedrano, obispo de Buenos Aires desde el año ¡832, el que se espaciaba en aquel primer patio,
cubierto de flores y solfa subir á la magnífica terraza con su f a m i l i a r . . . Y cuentan que desde allí conversaba á voz
en cuello,—á pesar de ser sordo como una tapia,--con el no menos ilustrísimo restaurador de las leyes, don Juan
Manuel de Kozas,—de esquina á esquina, puesto que éste tenía su casa (de gobierno) en la de P e r ú V Moreno, do-
blando por ésta hasta la de P.olívar. . . Y cuentan también que en una de aquellas tardecitas y en una de aquellas
conversaciones preguntóle el reverendísimo por la ini])ortante salud de «misia Josefita» y que el ilustrísimo le
contestó tal disparate, que dejó pasmado al reverendísimo cuando se lo transmitió su familiar.
Pero todo esio no tiene que ver con el otro mute, aunque sí tiene, puesto que el otro mote fué el de «la

«Bl patio de los señores», que, después de haberlo sido de remates, es hoy cocina de la vecindad
T
ÜA BRASIüEfiA BJWtW tPffSWJWkWM

1. J)
^

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El día de! Csníenario se empezará en iodos los hogares en la


forma de siempre: con una taza de nuestro café sin igual. —
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Martin, 40; B, de Irigoyen, 1090; Riva-
Exíjase sieimpre / /
davia, 2400; Mar del Plata ( R a m b l a ) . esta marc;
\ :
cusa del obispo». — Y pa-
saron los tiempos y COL^
ellos la desaparición de los
Del Pino y de los Medra
nos, — herederos directos,
—para ser polvo delezna -
h\(>, mientras el v e t u s t o
edificio aun subsiste erguí
do ó inconmovible corao Is-
encina secular. . . Y pasa
ron los tiempos para quf^
lo poseyera doña J u a n a
Cazón de Almeida y de
ahí lo heredara la Cofra
día del Santísimo Rosario
dividiéndose su renta en-
cinco partes, como ya es sa
bido. . . Y aquella austera
mansión, donde, en sus ju
veniles a ñ o s se descuií
rían y resolverían seria?
cuestiones de estado; don
de tantas pláticas y homi
lías se pronunciarían cuan

Este fué el patio de la ser-


vidumbre en tiempos de
la virreina viuda, y hoy
sirvo para refocilaniien-
to de muchachos
do la habitaba su reveren-
disiüio, con su séquito de
familiares;—donde se ha
representado con todo pro-
piedad la clase dominante,
—nobleza y clero,—con la
clase dominada,—la servi-
dumbre esclava,—llegó á
ostentar otro escudo que re-
cubrió en un tiempo el del
reverendísimo; ¡Monte de
Piedad! [Y aquellos exten-
sos salones, y aquellos pa-
rios. — el primero de los
AFilores y el segundo de
los criados, — se convir-
fieron en depósito de ob-
jetos simbólicos de la mi-
seria humana!... Y salió de El patio de los sirvientes convertido en taller de escultura

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RELOjeS
ARTÍCULOS DE
C U E R O FINO
U]Nr

MISTERIO IIEVEL
En esta época de grandes descubrimientos no podríamos ofre
cor á nuestros lectores una noticia más sensacional y que en-
cierra algo de prodigioso. El descubrimiento que hoy asombrí
al mundo, es la clave de solución para tos problemas más im-
portantes de la vida,
¡ P o r qué tantas personas, sin gran inteligencia ni aptitudes
especiales, prosperan y acrecientan su fortuna: en tanto que
otras, con más estudio y múitiples conocimientos, vegetan en
la miseria y no pueden salir de la indigencia^ ; Por qué hay
individuos que tienen el poder de dominación sobre los demás,
y conquistan ia simpatía de aquellos con quienes traían? i Por
qité hay seres extraordinarios que curan las enfermedades sin
necesidad de drogas ni medicinas?
Un sabio ilustre ha descubierto las fuerzas ocultas y mis-
teriosas que causan esos hechos sorprendentes: y ha querido
1 *• velar su secreto pura beneficiar á la humanidad, escribiendo un libro, que es un verdadero tesoro,
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allí el ]\foníe de r i c d a d i)arii i-oiivertirse en un laitii'i IMIUUÍÍ». — luililando t'oii v\ respeto debido, — donde
hay de todo, como en botica: pesas y medidas, agencias 'le v;irias clases, iioteles, zapaterías, taller de escultura,
talleres de planchado á m;uiuina y á la mano y hasta sospechamos que hay un « c i n e » . . . sí, !u hay, un «cine»
al natura!. . . con canto, pues allí so escuchan, en vez de aquellas
plañideras salmodias de los tiempos del ohispo, las jacarandosas se-
guidillas, peteneras ó vidalitas de l.is alegres m e n e s t r a l e s . . .
Témporas niuiantuT . . y la casa d(_ la c i n e m a \iuda también. . .

En ocupaciones domésticas
— [Quién lo di lora' — , Si ;\ a
piK-o nos va cpiedando de lo que
fuimos!
Y_ nada tendrá de extr.iño que
•siguiendo á «menos», la veamos el
día menos pensado convenida en
depósito de embutidos ó en otra
rosa peor.
_—Así es la vida —nos dei ía un
viejo filósofo que en otros tiempos
brilló y que ahora v n e dol «pe
cho)>.
Afortunadamente para ella, — la
casa, — lio la veremos lleg-jir á ese
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Las cartas de ciudadanía bajo el gobierno revolucionario

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' l a r íSíy-" ¿^^-J J'^v -

I ¿XC
V-Z. •íir¿¿l —

Piiineía carta de ciuclaclauía oíoigada poi el triunviiato en 1811


l-;i L'li'iiiL'Utd ('\ti ui|cio que había de luntubu-ii t i l n i í n l c en M.ildonado cuando estallo la re\ o-
!nás larde, tan podeiobamente, á la maielia i)io- Intion, se mcoipoió á las fueizas que se suble-
^resista ilc la nación, , tuvo desde los comienzos varon en la Banda Oriental, asistiendo después
de la lucha por la libertad de esta parte de Anié- al ataque do Santa Teresa y batalla de las Pie-
riea dignos leprcsentautes q.ue unieron sus es- dras, lira un decidido admirador del almirante
fuerzos á los nativos y, como si en los albores Brown, y cuéntase que al arribo de éste, después
de nuestra nacionalidad de una de sus grande?
se diseñara el porvenir victorias marítimas, el
de esta tierra en que se señor Billinghurst, que
confunden con los na- era de una musculatura
turales los hijos de to- atlética, tomó por las
dos los pueblos del glo- varas un tilbury y en-
bo, muchos de los ex- tró con él, á manera de
tranjeros que asistieron carro triunfal, al r í o .
y contribuyeron á l o s para conducir á tierra
sucesos de mayo quisie- al héroe.
E e p r o d u c i m o s una
ron identificarse con los
copia fotográfica de la
naturales del e s t a d o
carta de c i u d a d a m í a
que n a c í a . Y fué así
otorgada al señor B¡
que inmediatamente do Uinghurst, agregando á
lanzarse el grito revo- esta un facsímil de un»
lucionario cuando toda- carta extendida por la
vía no existía una na- Asamblea General Cons
ción indeiiendiente, ya tituyente á f a v o r de
existían ciudadanos na- don Antonio Olavarria,
turalizados. La prime- padre del valeroso mi
ra carta de ciudadanía litar que tanto se dis
extendida p o r el pri- tinguió en la guerra de
mer triunvirato lo fué la independencia.
á favor de dou lioborto
Billinghurst, comercian- Desde entonces nu-
te i n g l é s n a t u r a l del merosos e x t r a n j e r o s
condado de Surrey, que han tomado carta dr-
había venido muy jo- ciudadanía a r g e n t i n a ,
ven al Río de la R a t a . g^.^^. ^^^^^^^ Billinghurst, ^ . , y entre ellos figuraron
a favor de quien otorgo el •' . , °,
Encontrándose aceideu- primer triunvirato la carta de ciudadanía ú l t i m a m e n t e alguno?
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unidas del Ilio de la Plata. &c,'

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SABed: _ -natural de
los Reynos ds España, después de reunir á satisf :ion de esta Asam-
blea todas las calidades acordadas para la iiaturalizacion de !os in-
dividuos naciíios en la Península, ha protestado de nuevo sus ar-
dientes deseos de ser.in:orporádo en la sociedad americana , recono-
cer la Soberanía de las provincias, cuyo cxercicio reside en esta
Asamblea, r o obedecer otras Autoridades que ¡as que emanan ' de
ella, y resistir co'n las armas qüalquiera agresiones q u ; se inten-
ten contra la patria por los españoles, ó qualesquiera otra nación
cxtrangera; por tanto y. queriendo e^ta Soberana Corporación dar-
le un testimonio del aprecio que le merecen los europeos viríuofos,
que se han decidido inequivocamcnre por la libertad v fciicidad de
la América, ba venido en declarario , como lo declara, Ciudada-
no americano de las Provincias unidas del Fio de la Plata, y cons-
tituirlo, como lo constituye, en perfecta posesión de los dereeLos
que son consiguientes a^.este carácter; ordenando á toda Autori-
dad civil . militar, y eclesiástica, y a todo ciudadario , y habitante
en e! territorio del Hitado le guarden y cumplan, y le basan guar-
dar y cumplir todas las exénciorjss; y prerogativas que por ei ore-
sente despacho !c corresponden. Para todo lo qual le mandó ex-
pedir este título fiririado de . ni:estro Presidente en turno, sellado
con ci icllo grande, y refrendado por nuestro Secretario : tomándo-
se r.izon en el libro de registros cívicos de la Municipalidad res-
pcctlva, E ^ o en la Sala de sesiones en Bucn05>Ayres a ¡ye,.-^ár-^,—
j,, ^, ,/!^ '¿.Y''de.mil ocriocicntos.'rxti^ '

j ^ .

^.í€^^~y/'^'T:yo/¿^~eft,.-^

Vuestra Sober aaía concede título de Ciudadano de las Provi icHs de


de la P h t s a

Carta de ciiidjidania extendida por la Asamblea Gencr,al Constituyente de 1813

japoneses. El hecho es auspicioso, pero es sensible celler de derecho la ciudadanía que de hecho tic
que la ley que rige la materia uo haya previsto nen. Este es un punto que fué tratado hace po
i-iertos casos, como el ríe militares con alta gra- co en un libro, por un interesado.
• huTcióii en ol ejército, á quienes sería .justo con-
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Cómo triunfa un deporte

boy, el patín, empuñando el cetro, se alza vic-


torioso ostentando su indiscutible supremacía so-
bre cuanta clase de sport cultiva la sociedad por-
teña.
Y no es solamente esto, sino que á juzgar por
el creciente ardor que anima á las compactas fi-
las de sus adeptos, entre los que descuella una
aristoi-rática falange femenina, el imperio del
eporte que nos ocupa promete subsistir entre
nosotros por tiempo indefinido, puesto que lleva
todas las trazas de quedar definitivamente arrai-
gado en nuestras costumbres sportivas.
lOntretanto, los teams bien organizados alean
zan la perfección en sus ejercicios, adquiriendo
alguiHJS do ellos prestigios <le invencibles; y ya
sean las incidencias de la lucha en un partido
de hockey, ó ya el despliegue de habilidades so
bre el ring, son puntos que reclaman á la con
currencia el obligado comentario de ailmiración,
en medio de uu ambiente de animado colorido,
lleno de vehemencias y entusiasmos.
Después de todo, este simpático deporte puede
Ante todo debenids confcs.'ir que cii.Tiiilo liaeo
justamente considerarse como uno de los más
poco tiempo, refiriéiulonns á la ¡iiatiguraeióii de
higiénicos y agradables ejercicios, y es de de-
la temporada de patinaje en el Pabellúii de las
sear que [)erdurc eirtre nosotros, puesto que él
Rosas, augurábanlos ilcsde estas luisnias páginas
da Huili\o á que gran número de distinguidas fa-
e) éxito que este año aguai'daba al patín, está-
milias concurran á las sesiones, comunicán<lole3
bamos muy lejos de sospechar que su triunfo,
con su presencia el carácter y brillo de nuestras
aunque descontado de anteinaiio, llegase á alean-
glandes fiestas sociales, donde se destacan el
zar las colosales proporciones que ostenta en la
actualidad. buen gusto y la elegancia porteña.
Otra faz simpática ofrece este sport, revelada
Varias son las causas á las cuales so debe la
cuaiulo la beneficencia ha requerirlo su concurso
aceptación y entusiasmo que este deporte ha
logrado conquistar entre nosotros, y entre las para fines hniuanitarios, en cuyas ocasiones fué
<)ue acaso sea la más importante la elevada ca- un poderoso auxiliar de la filantropía, y así se
tegoría social á que pertenece el núcleo que le evidenció durante los brillantes festivales orga-
presta su apoyo y concursi d(>ri(lidos; pero sean nizados en el Pabellón de las Eosas, los cuales
aquellas cuales fueren, es lo cierlo i]!ie. hoy por fueron corona.los por el más completo éxito.
, ^ ^ ^ ^ ^ J ^ Toóos los paquetes de

0.20
llevaráo S i e m p r e el cartoociío coiTeájíoo-
dieoíe, que se caojeará jDor los arííccilos que
expooenoos y qae 5etallaiT)0s er) ouestros
prospectos; y esto se efectuará sien^pre y
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BUENOS AIRES R0SAR10-S.-\NTA FE
c— - BATALLA DE SALTA —.—o

I
El campo de Castañares, si-
tuado al norte de Salta, siei'ras y desHladeros pe.
donde se libró la memora- ligrosüs, y ríos crecidos
ble batalla del 20 de fe- formaban una barrera
brero de 1813
ante la cual debía tietc-
Tristún, (.'ou los rpstd.s nerse cualquier ejército,
del ejército saivailo en y en esto depositaba su
Tucumáii, habín iilo á re confianza el general rea-
í'ugiarse en Salta, y allí lista para permanecer en
pensaba reponerse ilel de- Salta, reforzando su ejér-
sastre cansado en sus fi- cito con los elementos
las por las fnerzas ¡la- que venían del Alto Perú.
triotas. Contaba con un Pero no restaba de sus
aliado: la naturaleza. Era cálculos un factor: la
la época de las graiides energía que animaba á
lluvias, esas lluvias pe- los heroicos cruzados de
riódicas d e l n o r t e que la libertad para la cual
transforman en torrentes no había obstáculos in-
impetuosos los modestos salvables.
ríos de aquella región En efecto, el ejército
montañosa. Caminos ma- La hacienda de Castañares, donde se detuvo Belgra- de Belgrano había encon-
no con su ejército la noche anterior del 4ia de la
los, solvus iinpenetralili'K, batalla trado el medio de salvar

El Porteauelo situado al suñoste cíe Salta, que íué artillado por 'í'ristán, siincniondo iir. ici^rano llGvaria aii ata-
(lue por ose lado
servicio especial para íraDajos cíe aiioO'
nados fotógrafos; reuelación de placas y pe-
iícolas en el día.
-» »•
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los Sj para sus

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El cerro de San Bernardo, que limita
la ciudad de Salta por el este, posi-
ción sotare la cual se apoyaba el
ala derecha del ejército español,
que fué la última en retirarse

Casa desde cuyo balcón observó el general Tris- Lomas de Mcdeiros, por donde apareció doña Martina Silva,
tán el campo de Castañares al frente de muchos paisanos, contribuyendo con su presen-
cia, tomada por la de un ejército de refuerso, á la fuga del
enemigo

La Borrachera no Existe ya.


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El polvo GOZA produce el efecto maravilloso de. disgus-
tar al bürriicJio del alcohol (cerveza, vino, ajenjo, etc.)
Obra tan silenciosamente y con tsnta seguridad, que la
mujer, hermana ó hija del bebedor, pueden administrárselo
sin saberlo él y sin que se necesite decirle, lo que deter-
minó su cura.
El polvo 0 0 2 A ha reconciliado millares do füraüias, ha
salvado millares de hombres del oprobio y del deshonor y
les ha vuelto ciudadanos vigorosos y hombres de nesocios
muy capaces; ha conducido á más de un joven por el camino
derecho de la felicidad: y prolongado muchos aüoa la vida
de ciertas personas.
La casa que posee este polvo maravilloso, envía gratui-
tamente, á quien lo pida, un libro de testimonios y una
muestra.
El polvo Coza e.s ^;arantido inofensivo.
El polvo CüKa se encuentra en todas las farmacias y en
los depósitos ai pie indicados.
Los depositarios no dan muestras, mas dan gratuitamen-
te el libi;- 4 . testimonios á loa que so presenten eu &u
farmacia.
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F.WOLFF&SOH En Buenos Aires: Farmacia Americana, de Bottlni y Chial-
vo, Charcas, 1371.
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Rúa do Ouvidor, 1-12.
KARLSRUHE ^/k En Bogotá: Droguería del Comercio, de Samper üribo y Cía.
En Caracas: Farmacia de F. Lairet, Oeste 2, núm. 9.
En Montevideo: Farmacia de Surraco y Ferrua, Reconquis-
ta, 228, esquina Juncal.
En Valparaiao: Dauho y Cía.
En Santiago de Chile: Daubc y Cía.
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a-jüe! í:i csf i.1 n ;-:u t- i a
"le la i-iial (iiUNlali t"-
<la\'ia NTí^i i*;.'n)s i'ii lo
q u e es iioy poscsióii
lio Ortif:, p a s ó la iio-
elic el g e n e r a l B e l -
g r a n o , li a c i e ii 11 o
a c a m p a r su e j é r c i t o
eu Jos t e r r e n o s q u e
la r o d e a n .
A m a n e c i ó el d i a
¿11 (le f e b r e r o y e!
ueiieral r e a l i s t a se-
i^uía con sus l i ' o p a s
i'U el i ' o r t e z u e l o i-s-
p e r a m l o el ataque
])or ese lailo. C u a n -
do sus s u b a l t e r n o s
]e t r a j e i ' o u la sov-
]>rend(Uite n u e v a de
(|ne los p a t r i o t a s e s .
í a b a i i al n o r t e |iroii-
t o s á c a e r sid)vc l a

La antigua catedral fle Salta, (loiv.le so rofusiavc;! las tixpas realistas


ciue huían del campo de Ijatalla
t o d a s l a s difícultailes y el IS de f e b r e r o de tSl.'l c i u d a d , S(í
l l e g a b a á ias puei-tas do la c i u d a d do iSalta por resistió á
<d s u d e s t e , s i g u i e n d o el c a m i n o (pie v a de 't'u- c r e e ría,
cu]iián. al e g a n d o
Apresur(')se (d g e n e r a l e s p a ñ o l á (•••liar el paso de (¡ue no
e r a n Jiája-
á. las f u e r z a s p a t r i a s a r t i l l a n d o el P o r t e z n c d o , es.
r o s pa ra
1ve(dio c a m i n o a b i e r t o e n t r e l a s r o c a s d e la nioii-
1aña, HUÍ' d o m i n a l a r u t a q u e i>arecia d e b í a u s e - v o l a r por
a r r i b a de
jí'uir a í p o d l a s y al m i s m o t i e m p o llevalia s o b r e (ísrj
j a d o i a m.ayoria do sus t r o p a s . I'ero f u é t i e m p o las monta-
jierdido. ñas.
tira (lcinasi;id(i \-(mta.¡i)sa la- ]iosición del ejér- I'ero hu.
(dto r e a l i s t a para, (piC l>(d.ur¡uio se d e c i d i o r n ú b o d e con-
l l e v a r l e el a t a ( p i e , y u n a o ) i o r t u n a i n d i c a c i ó u (bí Vencer s e
un criollo s a l t e ñ o vino en a y u d a del J e f e r e v o - asomando,
luci(uiari(.), s e á u II o
D o n A ] ) o l i n a r i o S a v a v i a , c a p i t á n del e¡('rcito de los ])o-
p a t r i o t a que t a n t o s s e r v i c i o s p r e s t ó á, l.-i c a u s a cos lialco.
d e la r e v o l u c i ó n en la g u e r r a d e reoiirsos, era un n e s (| u e
c o n o c e d o r p e r f e c t o de su t i e r r a v se o f r e c i ó ¡i e n t o nc e s
B e l g r a n o p a v a con-
d u c i r al e j é r c i t o p o r
Piiipito de la catedral,
un camino descono- desde el c u a l doña
cido p a r a los d e m á s Pascuala B a l h a s t r o
inciíaba á los realis-
que le permitiría tas refugiados d e n -
llevar un a t a q u e á tro del templo á sa-
S a l t a en c o n d i c i o n e s lir á c o n t i n u a r el
combate
mucho más ventajo-
s a s , s o r p r e n d i e n d o al
e x i s t í a n en S a l t a , y
enemigo. (pie es (•] de la casa,
P o r d e t r á s d e los q u e t o d a \ - í a sojiorta
?erros que limitan á el p e s o de los a ñ o s
S a l t a p o r el e s t e os. á m e d i a c u a d r a al
t a b a ese c a m i n o n o r t e do l a p l a z a
o c u l t o e n t r e las sel- liriiieipal. D e s d e a l ü
v a s y p o r él e m p o z ó se d i v i s a b a el c a m -
á m a r c h a r el e,jérci. po d e C a s t a f i a r e s y
to d e B e l g r a n o el IX p u d o v e r las t r o p a s
de f e b r e r o , :il a n o - de -Belgrano cjue se
c h e c e r jiara e n c o n - m o v í a n r u m b o á la
t r a r s e al (lía s i g u i e n - ciudad.
t e , s a l i e n d o p o r la 111 m o m e n t o del
qu.c'brada de ('ha- c o m b a t e que d e b i e -
cha[)aya.s, á una Ic- r a i n m o r t a l i z a r s e en
gr.a al n o r t e de la Iglesia de la Merced, primera posición tomada por las fuerzas pa- la h i s t o r i a a r g e n t i -
c i u d a d d e Salta, en triotas dentro do í . ciudad, y en cuya torrn se en.^r'-o'ó un pon- na haliía llegado.
cho del coronel Supini, de coloie.s azul y blanco, á taita de otra
la h.".cienda de C a s . tandera 111 sitio en que de-
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]io poilía sor mejor pai'a una ba-
talla franca y decisiva: u n a lier-
mosa llanura que se extiende al
norte de Salta entro el corro de
San Bernardo y las lomas do
Medeiros.
El general Tristáu dispuso cjno
las fuerzas que se encontraban
al sud se corrieran inmediata-
nietne hacia el norte costeando
el cerro de San Bernardo que,
como una enorme paredón, se le-
vanta sobre la misma ciudad de
Salta hacia el este.
Serian las diez do la mañana
del 20 de; febrero, cuando Bel-
grano, que momentos antes se en-
contraba enfermo, m o n t a b a á

Sitio en donde están enterrados Ln cruz que fué colocada en


los muertos do amljos tandos, 1813 en el sitio en que fue-
caídos en la batalla ron enterrados los que caye-
ron en el combate de Salta,
y que hoy se encuentra en Ja
caballo para arengar las tro- catedral de la misma ciudad
pas que debía conducir á la
victoria. Desplegó el ejérci- plegarse acosado por la ca-
to de la patria eu línea do ballería realista; p e r o fué
batalla, estando on la dere- breve la retirada para car-
clia el bravo Dorrego que gar en seguida con más bríos
fué el primero en cargar so- y poner en dispersión al
bre la izquierda enemiga. enemigo.
Adversa fué la suerte al va- Dominada la izquierda del
liente jefe que tuvo que re- Casa aue ocupó Bclgrano en Salta después de la
tatalla ejército realista, el centro y

Insuperable para conservar la hermosura dé íá piel!


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y Cía., Maixú, 417. todo lo que hay de más atractivo
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La misma casa, en la actualidad
lii ilci'ccha hicieron grandes esfuor^.os para seguir
el combate, pero todas sus energías se estrellaron
fOn la bravura de las tropas revohicionaria.i.
Dorrego, Huperi y Forest, al frente de la iaían-
tería que había quebrado el ala derecha del ejér.
cito español, empezaron á internarse en la ciudad
avanzando por la actual calle 20 de Febrero hasta
llegar á la iglesia de ]a Merced, que dista dos
cuadras de la plaza principal. Se posesionaron del

INCOMPARABLE
"LR COüD.OmrNE-"

, 1^ >-V.
31 moniunonto á 1^ vicíori?, de Salts. que se construye
iLCtuaimt;¡;e c:: el c;-.L::po ds ¡a acción
EL VÍCTOR
La voz más inspirante del mundo

Tal vez Vd. no ouede ir á menudo á Milán, ó París, ó


Viena, ó Lon Jres, ó Madrid, ó Nueva York con el objeto de
oír los famosos artistas de la ópera.
Pero ¿porqué tiene q i e ir á aquellas ciudades? Vd. |3uede
permanecer en su mism^) hogar senlado en su sillón ó tendido
cómodamente en su hamaca, oyendo las obras maestras de los
insignes compositores, cantadas por Tamagno, Caruso, Constan-
tino, Batíistini, Caíuc, Parrar, Melba, Scotti, Tetrazzini, Titía
Ruffo y otros célebres cantantes del mundo en el X ^ I < : : ^ ' r o i * ,
la más inspirante voz de todas las voces.
Sírvase acudir en una de mis casas en Buenos Aires ó Rosa-
rio, para oir algunos de los famosos discos del Sello Rojo y otros
discos por artistas del país.

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LA v o z DEL AMO
BSSSKf

Bastón obsequiado al
general Eelgrano por
el Cabildo de Bue-
¿ la acción para bus-
car asilo en la .ciu-
nos Aires al cono- dad. La derecha rea-
cerse el resultado de lista so batió eou de-
la batalla de Salta
nuedo hasta el últi-
templo y como señal
qiio pudiera distin-
guirse del campo de
i
• ) • • ' . . ''•" '•••/"''"'-•• • ..-:&:U
mo momeuto favore-
cida por su buena
.>*..- /X ,. ..Si^S ])osiciün junto al ce-
^-^ /.e.^^^^V •-.•' -j P.- .Víí.^ '^f-
•0.'.-.
, . . , i A..,
-
batalla, á falta de .¿/...^,.. A , ' * £ *-' V,,-. /.V,¿!Í;,¿7.,/.
.-.-»-.-r-« •- •-•«
rro de San Bernar-
otra bandera, enar- •yi^^^^n do, pero todo fué en
bolaron en la torro vano.
un poncho del coro- En tres horas y
•',<--'n
nel Superi de color ÍAA
' - ' • " '
media que había du-
azul y blanco. rado la acción, que-
Los dispersos del .V^v.w , ^IM-v ,.V í •1-. a.._.
-,..,. :,.,.. r •• .;.,
daron más de mil
.;• rf-¿f tí.- .-'.Wt :.--- íí- ¿f Á-V/.í .u„
ejército español que " • ' • ; - < • ••
-...,« ^ hombres entre muer-
n /^ f^fUii.' .t<r'- <»' '-•<•--« '•"- u~ CÍ-ÍÍA J •'- « ,
"••;»
fueron cediendo en 6?í«.. ^ í t tos y heridos de uno
c! campo de batalla ,_<• ••'•- /•„,!;.
y otro bando.
al empuje de las tro-
C4Í(«tl/lWj'«í' rt 'rt i'¿i'»"I.'~
; • ' /.:=*.,..,;.,,;í
Tristán mandó su
pas patriotas, bus-
'..,, -"-.,«ail.. Ay. f' • .'.•'• . V , . . • >,.;,..'-,•% ,.,. / - í l -
' - ^ . .

xu ,; ;i^..?„/^ „ *, < . . « . " / j -


/.,.*C « , • * . . . . - „ J j ,T- parlamentario al ge-
caron refugio en la neral Belgrano, que
antigua catedral de A»',.,; .¡r.^í^.A• " ? > • " ' ••' .¿/.. A':;,.^&
'•*'•'•" fué el coronel Feli-
Salta. pe de la Hera, y en-
Entretanto en el /•__ .-iC:?^ tre ambos se firmó
Z^.^- la capitulación de las
campo de batalla la
suerte seguía favo-
reciendo á las armas
-4... fuerzas realistas en
la forma que podrá
revolucionarias y verse en la reproduc-
bien pi-onto los rea- ción fotográfica del
listas a b a n d o n a r o n Nota ele agradecimiento ele Belgrano, al reciloir el 'bastón, que lle- original que aparece
en tropel el campo de gó á s;i poder en un momento de aciago: entre las derrotas de en estas páginas.
Vilcapugio y Ayohuma

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Cupido manda

Después de los cien afioK transcurridos, nuesti'os antepasados — si volvieran á la


vida — se maravillarían de los progresos enormes que hemos llegado á alcanzar.
En aquellos tiempos el Dios Cupido sólo se ocupaba de los corazones, ahora. . . va
los veis: El amor es más práctico, hace " r e c l a m e " de los excelentes cigarrillos Vuelta
Abajo.
¿fi/na.H-</a;-it.H- ác-Á.'' ¿''^''"^ ' i^f^
' '^''^• ^^4.
Á:.-T.t
i.^^r^ / y-?-*? í^-i^x^'^' ••-Sta-..-

'Z
,-<;-
í*vi,.
..'a?z
¿i? )í*»-*? ^A-ze» '/*^t^.^fT<-^.- f'rs.,t..y^e.
/

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^.^Vf.íÍK'X-f?'
/fl.A-SrrírW ^ • í ' * í4«».- 1 * w - « r ^ ^
í7 •' , ;<5 - - / •

4 . / ^ LTti/íxji^

<~A--¿*- c^^Hi t^¿íi^í'>^9-^^^^^- í-'»í*^

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Original déla capitulación de Salta


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0/ LífH^c- i^e^^ 'P ;t'z^ z^^tí-x-^fY >á^<--*ít^ í^í^y^c^ '•^^^&c^


Aifig. ^ .4,í^^év. ' '¿^-*'-í' é^-»*<» it'Vc^
éyVurv, í^iyzX^^'^iyC.

•¿a^á «^ p-X^/f" <V «;« <^,r^£¿v . - ^ J A . ' - cty-.-füryt-íi yz


¿íW? ífeíí ¿«I' e í « i ( i . <;-*=»»« A S < í v ' '¿^^•/•j,.,tr ^y. ^ •^'ur.^Tf ^j>. í^S»*^

.¿? Mic<'^í <»-' ^ • ^ a í » ' ^ »


.'^^
Si' iMya.^y:!^o£^zay
r-¿^-X-^ ^i<í!^¿, ''

^^7 " í ^ Ca^iJ-t^yCt f^^^íciz^f ^p-UyÉ^^iXyy,^ ^^--^-^^i^.T^^ ^


yy'- 'íZfeW • Í_<2Í^Í

r'of. cíe iiiícjíftíí Í-IIT'ÍÍK/OJ csj'pciiilcs. Orig-inal do la Cíipit'ilación de Snltq.


CURR el 98 por lUO de los enfermos del Esiúmaoo É lílíGSÍinOS; recétanlo
los principales médicos de las cinco partes del mundo, flyíllla á laS ÚlpSÍlO-
nes, obre el apetito, quito el dolor y todas las molestias de la digestión y
tonitica. — HURA las acedías, aguas de boca, el dolor y ardor de estómago,
los vómitos, vértigo estomacal, dispepsia, indigestión, dilatación y úlcera del
estómago, liipercioridria, neurastenia gástrica, anemia y clorosis con dispepsia,
mareo de mar, íiatuiencias, etc.; suprime ios cólicos, quita la diarrea y
disentería, la fetidez de las deposiciones, ei malestar y los gases y es
antiséptico.
GllRB las diarreas de los niños, incluso en la época del destele
y dentición, hasta el punto de restituir á la vida á enfermos
irremisiblemente perdidos. Vigoriza el estómapo é Inlestlnos,
la digestión se normaliza, el enfermo come más,
digiere melor y se nutre, aumentando de peso
si estaDa enflaquecido.
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Un italiano que hace honor á su patria, — Visita a! inventor
75
!C5niana 24 h o r a s , p o reine esto es
Ha llegado á ser tan formi-
dable la cantidad de antnicios h u m a n a m e n t e imposii>le. Kl
con que diariamente se nos pelo necesita un tiempo pru-
acosa de todas partes, ponde- dencial para criarse : necesita
rando las infalibles virtudes im tratamiento. Lo fpie han
terapéuticas de tal ó cual es- buscado los doctos, es un re-
pecifico, cuyas maravillosas medio enérgico y á la yez in-
liondades no aparecen ILIC.LÍO ofensivo liara combatir la cal-
ptu- ningún lado, fine, á decir vicie; una composición qui-
verdad, ]a enunciación de un un'ca á base de vegetales, re-
nuevo preparado químico, só- ducida la dosis á m í n i m o s
lo alcanza ya á producir en términos, de fácil aplicación,
nuestro ánimo la más comnlc- que obre en el menor tiempo
t.a indiferencia, cnmo resulta- posible, y sobre todo, de rnl
do lógico á C[ue dcbia llegar precio c[ue esté al alcance de
el abuso intolerable que se cuaitpiiera.
ejerce en la reclame. Pues bien : el específico de
Sin embargo, hemos de con- mi in\-ención reúne todas es-
fesar sinceramente que en es-
la ocasión, nuestra curiosidad
fué despertada, influidos, ante
todo, i)or la ijropaganda seria
IT* tas cualidades. Está compues-
to de esencias vegetales, á ba-
se de alcohol puro de triple
r e c t i f i c a c i ó n , no contiene
y documentada que. en su ca- agua, y es preparado con pa-
rácter de concesionaria e.Kclu- ciencia, higiene y proligidad :
síva en Sud-América, ha ve- siendo tan inofensivo que el
nido haciendo del especifico mismo Departamento Nacio-
"Riciuiana", la sociedad "The nal de Hi.giene. que lo tiene
Paloml)o Company Limited'', aprobado, lo considera como
cuyo director general es el se- un artículo de tocador, según
ñor Domii^üo Terrarossa. uno lo comprueba el testimonio
de los mieuujros n.iás caracte- ijue me ha sido otorgado y
rizados de la laboriosa colonia que pongo á la disposición de
ifaliana. y también presidente usted. Son varias las plantas
del banco. "Tesoro A m e r i - l¡;dsámica5 de América y de
cano''. Asia, que aportan su contin-
i''.mpujados. pues, por nues- .gente á mi invento, el cual
tra misión, decidimos inqu'rir tiene la propiedad de destruir
algunos datos acerca del refe- en 24 horas la caspa, fortifi-
i;ido especifico, á cuyo efecto encaminamos nuestros car el cabello y hacerlo crecer aún en los casos de
pasos hacia la cabe Cevallos número 20Q, donde se calvicie más crónicos.
halla instalado el consultorio del señor Eugenio Pa- Pero la base científica y esencial en que descansa
lonibo, autor de la "Riciniana". mi "Riciniana" es el sulfato de fiuinina. y como
Annnei.'ida ([iie í\]c nuesfr.a visita, salió á recibl^!- quiera que este producto químico es insoluble en

La señora Mercedes C. de García, antes de usar La misma señora, ai ciiiupiir un mes de nsar el
la "Riciiiiaua" especifico
nos el señor Palombo, cuya amabilidad y gentileza alcohol, de aquí que constituyan mi secreto los pro-
nos animó á entrar de lleno en el asunto. cedimientos especiales de que me valgo para disol-
—¿Qué hay de positivo con su especifico?—pre- verlo. Cada frasco contiene unos cien gramos del
.r^untamos.—¿Cree usted haber resuelto el problema específico y esta cantidad es suficiente para devolver
de la calvicie, que tanto tiempo ha preocupado á los el cabello á la persona más calva. Su aplicación, íjire
hombres de ciencia ? consiste en imas cuantas gotas por la mañana, dura
— Si, señor,—conlesló. — Creo finiiemcnle haber !;u] sólo ociu) (lias. .Su perfume es a.gradable : no en-
resuelto el probleam de la calvicie, que hasta lioy se grasa y conserva por muchos años el color naturtal
consideró insoluble. del cabello.
Y con un calor en la frase y una vivacidad en el Al Ueg.ar á este punto, un inqiulso mralicioso llevó
gesto, marcadamente meridionales, continuó diciendo: nuestra vista á escudriñar la cabeza del señor Pa-
—Los hombres de ciencia no han buscado, segus lombo, creyendo hallar, en una oronda calva, el có-
ramente, un suero que, con una ó dos inyeccion'cs." mico contraste que ofrece la generalidad de estos
Dor e.iemplo, se pueda hncer brotar el cabello en casos; p e r o . . . hubimos de equivocarnos. I^a pelada
que ejperabatnos encontrar, estaba convertirla en una Ilustración n a d á v uigar. iWÍ'áfío"<i' •• ' '. nt'u. "seuint—
a b u n d a n t e y r e n e g r i d a cabellera ciue atestiguaba, con "dijimos ai x'rincipio de esta cróni' ', pr.u^tle de u n a
silenciosa elocuencia, la eficacia del invento. distinguida familia, cuyo jefe fué el e m i n e n t e médico
El señor Palombo, d e s c u b r i e n d o n u e s t r a oliscrva- cirujano doctor Genaro Palombo, quien ejerció la me-
cion, sonrió con a i r e de triunfo, dicina d u r a n t e cincuenta y cinco años. Su abuelo
- - H a c e catorce años.—nos dijo,—que yo t a m b i é n liaterno, don Agustín, fué u n rico c o m e r c i a n t e y su
empece á p e r d e r el cabello y los p r i m e r o s e x p e n ' - abuelo m a t e r n o , el barón don Pascual Gerbasio. jefe
meníos hube de practicarlos en mi propia cabeza. de la c o m a n d a n c i a militar de M o n t e s a n o . Sus tíos,
H e aqui el resultado, don Liborio y don F r a n c i s c o , fueron tamVnén dos
— Y del éxito del negocio ¿<|ué nos dice? i'ximios médicos cirujanos, el p r i m e r o de los cuales
- - Q u e estoy c o m p l e t a m e n t e satisfecho. Crea, señor, prestó asistencia, d u r a n t e 4 años, al rey de I t a l i a ;
que ha sido necesario dividir el trabajo porque era y su otro tió don V i c e n t e un buen arquitecto ; y p o r
imposible a t e n d e r todos los pedidos. La acreditada filtimo, sus h e r m a n o s don ¡Miguel y don Pascual, far-
farmacia N c i í o n . Carlos Pelle.ijrini, 17S, se ha hecho macéutico y médico, r e s p e c t i v a m e n t e .

1.700 cartHs de pedidos y consultas recibidas cu ini mes Encomienda post:.l conteniendo " K í c i n i a n a " , devuelta
y medio por iiahor fallecido el destinatario
car.go de la v e n i a en la capital, n i i e n t r a s l a " T h e P a - Kl s e ñ o r P a l o m b o cjite, como se ve-, creció entras
le.)mbo Company Limilcíi" se fiedica :\ las expediciones c á t e d r a s de medicina, cursi'., ei bacliillerafo, sirviendo
del interior, además de e s t a r n o m b r a n d o continua- después en el ejército italiano, o s t e n t a n d o en su foja
m e n t e depositarios exclusivos en m u c h o s puelilos de de servicio la nietición de que " d u r a n t e el tiempo-
provincias. H a s t a los seres al liorde de la tumba piden pasado bajo las a r m a s , ha tenido buena conducta y
" R i c i n i a n a " p a r a r e c u p e r a r el cabello perdido : vea ha servido con fidelidad y h o n o r " .
esta encomienda (|ue ha sido devuelta ]K>rque, cuando Su residencia habitual es Montevideo, donde ac-
llegi'i. había fallecido el d e s t i n a t a r i o . K.stos legajos t u a l m e n t e es m i e m b r o activo de atiuella C á m a r a de
de corresp.'jiidencia contienen 1.700 c a r t a s r í c i b i d a s Comercio italiana, socio i^undador de la Sociedad de
en mes y medio y baste decir (|ue la Compañía se Socorros "Mtituos, socio hcmorarío del Centro P i e -
ha visto obligada á suspender t e m p o r a l m e n t e el a n u n - m o n t e s X X de Septiembre, vicepresidente del Circulo
cio en la g r a n revista C.MÍAS Y C.VRETAS ( m o d e s t i a L e g i o n a r i o s Garibaldinos y m i e m b r o activo del Cen-
a p a r t e ) porc|ue no habla tiempo de fabricar el espe- tro Recreativo Atlético Í t a l o - U r u g u a y o y de la .So-
cífico pedido, ni de a t e n d e r los millares de c o n s u l t a s ciedad de Beneficencia Cristóbal Colón,
recibidas, á las cuales se contesta g r a t u i t a m e n t e .
A d e m á s el señor Palombo también es i n v e n t o r de
.\i|ui tiene usted, nos dijo el señor P a l o m b o m o s - un sistema de m a r e a s para el ganado vacuno y caljia-
t r á n d o n o s un álbum de .grandes dimensiones, un testi- llar, privilegiaflo por el .gobierno del D n i g u a y y pre-
monio irrefutable ipie comprueba lo que es la "Ricinia-
miado con dos medallas de oro y tres diplomas de ho-
n a " . Y e n t r e las n u m e r o s a s fotografías coleccionadas
n o r en las exposiciones de Milán, P a y s a n d ú , M i n a s
en sus pá,ginas. nos llamó
.grandemente la atención V Mercedes, y de una sa-
el r e t r a t o de la señora livera de b o l s i l l o p a r a
M e r c e d e s C. de García, tuberculosos, p r e m i a d a
domiciliada en la calle con gran diploma de ho-
P a r a g u a y niun. I O T 5 . E s - n.or en la exposición in-
ta señora, según h e m o s ternacional de higiene de
podido c o n s t a t a r por una Buenos Aires, privilegia-
c a r t a dirigida al s e r l o r , da por los gobiernos de
Palombo, estuvo d u r a n t e Italia, Austria, I n g l a t e -
once años completamen- r r a y F r a n c i a y aprobada
te calva : y al cabo de un por el Consejo Superior
mes j u s t o de u s a r la " R i - de Sanidad de Roma, Y
ciniana", se cubrió su ca- por último, fabricante de
beza t o t a l m e n t e de cabe- la ya famosa agua " N i n -
llo. Ide aqui, nos decía fa", del doctor P a l o m b o ,
el s e ñ o r Palombo, u n a que es una maravilla pa-
curación notable, alcan- ra el tocador de s e ñ o r a s ,
zada sin h a b e r llegado á á juz.gar por los n u m e r o -
.gastar siquiera un fraseo sos certificados que ofre-
de especfico. a d c i u i r i d o ció á n u e s t r a vista,
p o r la ínfima s u m a ' d e Y dando por termina-
cinco pesos m o n e d a na- da nuc-^tra v i s i t a , nos
cional, que es su precio despedimos del señor Pa
c o r r i e n t e . libre de p o r t e , lorabo, llevando la im-
en euahiuier punto de la presión de su exfjuísito
repúldíca. t r a t o y convencidos de
P e n e t r a n d o en la vida que es u n a persona alta-
íntima del señor P a l o m - m e n t e simpática y un lu-
bo nos encontraiTios u n , chador de filira, que es-
temperainento c o m p l e j o
y vario, de un;i ;ictí\idad L a expedición dn itn solo día, dispuesta en l a \ á b r i c a , conde energías cxceocio-
s o r p r e n d e n t e y de u n - uara ser enviada al iuterior de la república nales.
|i!yyi?^g!jg!«;¡yj!q';

E LA VEhTA DE ChACPAS Eh
EL ÉXITO
LACoLONiAl3ANRArAEI: PROVmCIA DE MEnDOZA
POR MES «í^.

Sin iHTeijFs
Yo le ofrezco á Vd. chacras
5ll1COM|5,Qj^ de diez hectáreas á $ 5 por mes cada chacra,
^n 120 m^ses, sin comisión ni interés, ^n la

Colonia

"SAN RAFAEL
jy

El secreto del éxito de la Co- «


lonia "San Rafael", está: Situada en una de las regiones más densamente cultivadas de la provincia de Mendoza, río por medio con
'Os inipurtantes establecimientos agrícolas de L. Suárez, V. Segura, A. Aronas, S. Fá, Maure, Zapata, Ma-
yorga y otras. La producción exuberante de esas chacras' vecinas, con la misma calidad de tierra y de agua,
E N LA CALIDAD DE SU TIEREA, la más f é r t i l de toda la Hepública Argentina; 'e demuestra á usted lo que coa toda seguridad tienen que producirle las chacras que hoy le ofrezco.
E N MENOS DE 22 HORAS puede usted llegar desde la capital á la Colonia " S a n R a f a e l " para ius-
E N SU SITUACIÓN EXCEPCIONAL, en medio de la región más densamente cultivada, en Peccionavla. Si usted no puedo ir, pregunto sobre la calidad de sus tierras al Banco Anglo Sud-Americano
el centro do todos los recursos comerciales, industriales y bancarios y en conuinicaeióu directa co" (ilutes Tarapacá), en Mendoza; á los señores Bustelo Hnos., importantes estancieros, en Mendoza; á Elias
toda la rein'iblica por líneas principales del ferrocarril del Pacífico, en especial con los grandes m d ' Villanúevá é hijos, célebres bodegueros, en Mendoza; á los señores Cantizani y Urizar, fuertes comerciantes,
cados do consumo y puertos de exportación de productos; eu San Luis, y al Banco de Galicia y Buenos Aires, en. Buenos Aires.

E N QUE y o PUEDO PROBAR HASTA LA EVIDENCIA cuanto digo y afirmo con informe^
jiericiales y análisis químicos de primer orden, que pongo á disposición del público cou las íirmii'
auténticas; S^pa Vd. qu^ 1^ ofrezco la m^jor tierra d^ la
E N QUE PUEDO REFORZAR MIS AFIRMACIONES con el testimonio insosiiecliable de Banco; República Argentina.
y firmas comerciales de alta reputación;
'Y en que si todo eso no bastara. Y una vez comprobado que todo lo que digo y afirmo es exacto, usted debe comprar con fe y entusias-
TODOS PUEDEN VER POR SUS PROPIOS OJOS la Colonia 'San R a f a e l " v verificar lio t a n t a s chacras de diez hectáreas como sus medios le permitan en la seguridad plena de haber realizado
mismos sus ventajas; el viajo es rápido, cómodo y ' barato. por al comprarlas un negocio que represente para usted la fortuna.
Vendo tierra de primera calidad, en la mejor ubicación y toiJografía, con todas las ventajas qu»» Dirija toda comunicación á
aseguran la riqueza y el bienestar. Por oso tengo especial interés en facilitar á los compradores tod"*;,
los elementos de juicio y todos los medios de asegurarse por sí mismos de la verdad de mis afirmaci"";
nes. Es el mejor negocio de colonización que se lia ofrecido hasta la fecha, y los que no sepan aproví^' ;
charlo lo lamentarán toda su vida. ñ. L. LEGRflNb i
Fíjese en la página referente á los 50 VALIOSOS PREMIOS oue se sortearán. Banco Industrial ñrgentino - San Martín, 128 - Buenos ñir^s.

Fíjese en la página referente á los 50 VALIOSOS PREMIOS que se sortearán


Con el objeto de facilitar la formación
de granjas-modelo, he decidido sortear
entre los c o m p r a d o r e s de la Colonia
m SAN R A F A E L , 5 0 premios.
Consiste cada premio en un plantel completo
para la instalación de una granja-modelo.

UU u i ie los §0 Dremlos ii compone de (oio lo sigiileníe;


Í'N'A CASA, f-nrisinicción luerie y sólida ru- iHis caballos de tiro pcsatlo
mo so estilan en estii región, compuesta tle í-na vaca lechera con cría.
B piezas. \'n casal de chanchos de ra za.
ALAMBKADO completo de la chacra, do W i "n jíhmter de ovejas cruza.
hectáreas. í'n y;aI]o y dos gallinas de raza,
UN POZO con su molino correspondiente y Cien árboles frutales sui'tid os.
funcionando. ^lil sarmientos de viña.
Ün arado " D A H L I N G " fítJLKY, impuríacióu L'ii surtido de semillas do legiinilircs y lior-
de la veputadií casa Zimmermaun, ^'oc y lalizas.
Compañía. C i Vic ut' n III k i l o s d e s f n i i 1 i;i ;¡c ¡ilfalí.'L.

5 0 premios iodos iguales


C'nda comprador rec¡ljir;i un Tiúii;ei-o p ir rada chacra y oportuiiaiiionle se avisará la jugad:>
de lij ijoteiia Nación a i á t|ue correspondí ei sorteo.
IJOS premios se entregarán á los agraciados ai tornar posesión do sus chacras cori'cspon
dientes.

Son 50 premios valiosos que harán 50 hogares felices


CALCULE USTED
cuál será su suerte si llega íi ser nno de los cincncnin afortunados que se eu^'on-
trarán do wn día al otro propietai'ios de una ,í;ran,i a modelo completa, con todií In
necesario para vivir y prosperar. Y aun en el caso quií no le tocai'u la snerte.
usted tiene siempre la ventaja de establecerse en una colonia adonde sabe con cer-
teza que e.Kisten .50 gi'anjas-modelos, las cuales pueden procurar á iisted lo necesario
para vivir mientras organiza y construye su casa eu sú chacra propia. Todo este
porvenir risueño y lleno de esperanzas para su felicidad y la de su familia, lo con-
sigue con un pequeño sacrificio de cinco pesos al mes (17 centavos diarios). los
cuales con segui'idad repi'csentan una mínima pai'te de lo que gasta usted en gastos
sujierfluos.
NO DEBE PERDER ESTA OCASIÓN.
Usted puede cotnpr; más cimeras, las (lur- usted quiera, niienti'as haya. lOri
caso do cítmprar más (\(- una, se las elegiré todas juntas. Compre lodo lo (¡uo SUÍ
fuerzas le jierniitan. en la seguridad de que cada peso que usted emplee en esta
eompi-a. se le cuiivcrl irá en breve tiempo en itn billete de cien pesos. Dirija la co
TVPspondencía á \ . h. jjcgraud, Banco Industrial Argentino. Ünn rvlartín, l'JS. J-lue
nos AííH'S.
Colonia RñFñEL
VENDO LAS CHACEAS DE DIEZ HECTÁREAS C/U., ó SEAN 133.000
VARAS CUADRADAS (ciento treinta y tres mil varas cuadradas) en la
Colonia SAN HAI'AEL, provincia ele Mendoza, junto á las estaciones La
Dormida y Tnmiyán del F. C. Pacifico, á $ 5.— por mes la chacra, eu
120 niensiialidades, sin interés y sin cobrar comisión.

cuDon
La venta es iihoj'al y doy opción, de manera que puedo comprarse una
cnacra ó todas las que se quieran. Tomando más de una, se ubican las
ciíacras juntas, formando un solo cuadrado: Los títulos se garantizan per-
fectos y se otorgarán ante el esci'ibano señor César Petrachi, Avenida de
Mayo, 676, Buenos Aii-es, una vez abonadas 25 mensualidades. 8e e.\igen
<'inco mensualidades, ó sean, 2.5 pesos por chacra, y se entreg-an ó remiren
títulos pi'ovisorios al percibir ó reeibii* dicho valor de 25 pesos.
La. posesión de la tierra se da una ve/ pagadas las 2.5 nnnisnai¡dades que
se exigen para la escrituración.
No demore su pedido. Escriba hoy mismo, si no le es posible venir, y
personalmente haré para usted la mejor elección.
KEGALO LOTES de 1.300 v/c. cada uno en la VILLA KAFAELA
rodeada de la Colonia SAN RAFAEL, la cual está junto á las estacioiies La
Dormida y Tunuyáu de la poderosa empresa del F. C. Buenos Aires al Pa-
cifico. Los agraciados tendrán que abonar solamente los gastos de escritura-
ción, los cuales se han fijado en la ínfima suma de S 30.— por lote, que se
podrán pagar en cuotas de S 15.— cada una.
La ' ' V I L L A R.4FAELA'' será dentro de poco nn emporio de riqueza y
el centro social de la colonia más importante de la República Argentina,
Se están haciendo gestiones para la constrncción de nn ramal con estación
en el centro de la Villa, y dada la importancia y el gran impulso de eo-
ionizaeión que tendi'á ia colonia ''SAN RAF.\F.L'', es seguro que se ha de
conseguir el ramal y la estación deseada.
SE REGALARÁN LOTES solamente á los compradores de chacras y á
razón de un solo lote por cada chacra.
Todos los giros deben venir á la orden de A. L. LEGRAND.
Dirigir la correspondencia á A. L. LEGRAND, Banco Industrial Argentino
"Sección Tierras y Colonias", SAN MARTÍN, 128, Buenos Aires.

POR CADA CHACRA QUE


QUIERA C O M P R A R , DEBE
REMITIR S 25 Ó SEA E L
IMPORTE DE 5 M E N S U A L I -
DADES,

C U P Ó N D E COMPILA
5r. ñ, L. LEGRf^Nb, "BanQO Industrial ñrgi^ntino", Sección Tierras
y Colonias — San /Martín, 128, Buenos flirts.
Adjunto pesos moneda nacional oara que me sean acreditados en la compra
de chacra . de 10 hectáreas cada una, situadas en la colonia " S A N L ' A F A E L " , prouincia de
Mendoza, junto á las estaciones La Dormida, Tunuyán, Pichi-Ciego, Kil. 54 y Comandante Salas del F. C. del Pa-
rifico, la.... cual he comprado á $ 5 mensuales en 120 meses cada chacra, sin interés y sin comisióni
".ntendiendo que se me otorgará titulo definiíjuo una ve¿ abonadas 2S mensualidades.

NOMBRE

DIRECCIÓN

LOCALIDAD F. C.

NOTA.—Si usted ouiere obtener gratis un lote de terreno en Villa " R A F A E L A " •— remita conjun-
tamente con el valor de la compra de chacras la primera cuota de S 1 5 . - - á cuenta de la escrltuia-
ción de dicho lote. Se regalarán los lotes únicamente á los compradores de chacras.
de tarde. La blusa rusa es her-
mosa, sobre todo de terciopelo;
á veces suele ponerse encima
de un traje de paño, pero rara
vez se hace esa blusa también
de paño. Su guarnición do pie!,
que le da lindo aspecto de abri-
go, no e's indispensable; pue-
de reemplazarse más modesta-
mente con ancha trenza de
seda ó galón bordado; pero
ja piel no acarrea grandes gas-
tos cuando se escoge con cui-
dado.
Los modelos creados son ver-
daderamente airoso?. La toqui-
lla apañada del cuerpo amolda
los homliros y se termina en el
corselete bordado, cuya línea
es muy original y graciosa. Sin
duda alguna, la elegancia sen-
cilla es la que agrada á las se-
ñoras de gusto. jS'ótese que esa
linda forma conviene de igual
modo al traje negro <le una
abuela que al traje azul real ó
verde pavo real de una señori-
t a ó de una señora joven. Es-
tos trajes son más costosos <1P-
bido á la guarnición bordada
que ribetea la túnica de la fal-
da. Dichas guarniciones pue-
den simplificarse poniendo úni-
camente, en lugar del ri-
bete, un ornamento bor-
dado en el bajo de la tú-
nica, d e l a n t e . P a r a un
traje de señorita, eso se-
rá más bonito y el pre-
cio disminuirá proporcio-.^
nalmente.
., El figurín que adorna
esta página es un sun-
tuoso traje confecciona-
do en libert.v color paja,
recubierto de tul «poin
d'esprit». Un corselete de
terciopelo negro ciñe e!
talle y remata el busto
dando reaKe á los am-
plios pliegues de la cola
y un elegante voladón de
ricjuísimo chinil. El mo-
delo se completa con un
p r e c i o s o manteaux en
meteor paja, a d o r n a d o
c'o n finísimo encaje de
Venccia.
L a creación del modelo
que describimos, es obra
de los reputados talleres
de la gran casa Gatb y
C h a v e s , cuya originali-
dad y refinado buen gus-
to son tan apreciados
por n u e s t r a s elegantes.
Las señoras que deseen
Lo? trajes con blusa rusa, son una novodad. re- lucir en estas fiestas trajes verdaderamente ele-
trospectiva y, en cuanto á los trajes de visitas, gantes deben visitar la casa Gath y Chaves, en
nn féüz compromiso entre la sencillez clásica del la seguridad que quedarán complacidas de sus
traje sastre v I"!. pl"»i7ancia señalada de nn traje compras.
AGUAS PURAS I
Ningún conocedor de las condiciones sani-
tarias de las aguas ordinariamente expen-
didas en los sifones comunes, discutirá las
V E N T A J A S H I G I É N I C A S del Sifón

'PRANA" SPARKLET
Este ingenioso aparato una vez adquirido
(á $ 2 . 5 0 I^/N.) queda de su propiedad y,
por consiguiente, bíijo su absoluío COntroI.

El agua con que Vd. mismo prepara su Soda es la que consume en su casa
y por tanto reúne las condiciones higiénicas exigidas por su criterio y previsión

De venta en todas las Droguerías, Faimacias, Bazares, etc.

El librito «HiGiEXE Y COMODIDAD» remiten G R A T I S los únicos depositarios


EN LA REPÚBLICA A R G E N T I N A :

718 - ALSINA - 724


GOMPANIA DELLAZOPPA LIMITA!
EN LA REPÚBLICA O R I E N T A L DEL U R U G U A Y :
BUENOS AIRES

T K A B ü G A l l & Cía. — MONTEVIDEO


ün precursor de ios modernos aviadores. Recuerdos de una centenaria
I 1] (.; ii i r i cu il 1) il'il )s, — He eso u> puedo
luu'g'aiiilo cu los ri'ciu'i'- darle nncN'as. pero .'lili
(los (ip i-uantM pprsnna pii ¡la.x- una \i( ja: doña
estado lio vffcriv algo J'ai f'i'asia. \'i\" :- allí del
i'iiconti'ó 011 mi i-ainii!o, otro lado ilo la plaza.
yemlo y viniendo en — HueiHis días, seño-
Jioras de sol por entro ra. /,l'sted es doña Ka-
luibSíi de polvo que lia. frasia?
oon creer que la felici- — í'ara ser\-¡rlo.
dad mayor (-onsiste cu Sale la \'icjeci1a de
\ivii- sumergido en uii.i pieza al corredoi
]ds<diia, lip recorrido lic arrimándose á las pare-
sur á norte 3' de este n des y á las sillas.
oeste gran parte <IP L I S — Usted es muy vie-
Heras. Buscaba yn ¡ is ja, señora.
y viej'o?. — Y-a lo ve. p o . . .
Los inocfftones ndius- — ¿Cuántos años';
fos. — al cruzar por las — Pero, pero tomen
viñas,—erguían el cuer- a-siento, que han d e v e -
po para curiosear el fá- nir cansaos, po. . . se-
rrago de máquinas y tenta y cuatro. . .
depósitos fotográficos y • — iAh! pero es muy
Jas morochas de rojos joven.
mofletes y ojos negros,
encendían el alma con Doña Estaníslada Videla de Viiiegas, á íjiUen se le calcu- — A (_l i ó s, s e ñ o r a .,'
su. leve mirar, juzgan- lan más de 105 años de edad
muchas gracias,
do por laS e'xclamacioiies de mis acompañantes — ¿, Y gracias de qué, si no lis hi hecho ningún
— ¡Vea, vea qué chinita! c a r i ñ o ? . . . Porque usté- les 110 querrán comer fru-
— Chinita y joven, ¡hum! V pa
seaba tai Indiferencia ante um ^
y otras, con el olímpico oigu
lio de un catador de lo aüe.io
Viejas quería yo, .que no jóvenes
— Sabe, señor, donde vi\ e ])oi
aquí algiJn viejo 6 alguna \ i e | 3 ?
— Haljemos ranchos, señor En
esta tierra todos nos volvemoo
viejos.
— Es que necesito viejos bien
viejos. Viejos que hayaíi conocido
á >San J t a r t í n .

— val, me acuerao üe iojeua. jira un viejecíto picaro».


ta, ahora, tan de m a ñ a n a . . . Y á caza de viejos di-
mos por fin con doña Estanisíada.
Yive en una casa ¿e adobes, como la mayoría de los
edificios <le los alrededores de Mendoza. Una quintit;;
de frutales entre los que aparecen las rojas granadas
madurando, nos brinda su sorafera. Allí conversamos con
la viejecita toda arrugada y de inteligencia más des-
arrollada y viva de lo que pudiera imaginar.
— Fíjese si será vieja — nos dice su hijo, — que soy
el meno)' ile doce y tengo ^H años.
— fíntoni'es conoció usted el Batán cuando era de
Te.ieda?
— ¿Y cómo no.' A don Andrés lo conocí que era hom.
bre viejo. Sí, me acuerdo de Tejeda, era un viejito
picaro.
— -,\^ e's cierto que en la época de San l í a r t í u , había
querido volar?
— Así le oí decir á mi madre. Píaljía querido volar
con umis :.iaies ataos con correas conm si jueran alas,
y (|ue Iialjíu de \-olar. pues. Iv-os eran cuentos.
Y soltó la risa dofia l'/stanislada y añadió:
— Allí, en mi época, se .juntaba á las muchatdias e:i
el molino y les quería (uiseñar á volar. ¿No \'o? jvi'aa
PROBLEMA RESUELTO...
Para festejar el Centenario, el Superior Gobierno ha
declarado feriada una semana. ¡Soi) ocho días de fiesta!
Tendremos que ponernos, por lo menos, dos cutUos
diarios para podernos presentar en cualquier parte.
Las lavanderas y planchadoras, si no estaráo ei}
huelga, demoraráp una eternidad; por consiguiente, si
no queréis perder tiempo y economizar, comprad los
de NEY.
Aceptaremos la respuesta del niño é ¡remos pre-
surosos á comprar CUELLOS MEY, y durante esos
días tendremos cuellos limpios, elegantes y económicos,
demonstrando así á nuestros visitantes extranjeros que,
á más de nuestro amor patrio, tenemos elegancia chic.
Probar nuestros cuellos, es adoptarlos para
siempre.
Cada cuello, etc., debe llevar en su interior estampado el nombre de
los fabricantes MEY & EDLICH.

EN VEHTA:
A La Elegancia Económic
184, ESMERALDA, Í84. Buenos Aires.
cuentos, no más. El
decía que h a b í a
volao.
La instamos á que
nos refiriera recuer-
dos de la época, del
campamento, de los
soldados.
— No lo he alean.
zao á San Martín,
('uando me acuerdo
del campamento ya
no había más tropa.
¡Pero qué me he de
acordar! El año pa.
sao, sí, me acordaba
todito, todito! Aho-
ra tengo la cabeza
como un mate. A ve-
ces veo las cosas
patentes y de ahí,
nada, como si nada
t u v i e r a en la ca-
beza.
— Su esposo, ¿no
fué soldado de San
Martín?
— No, señor. Mis
tíos Mauricio y Bo-
nifacio, sí, fueron.
Mi tío Alauricio mu-
rió en Chacabuco.
Bonifacio volvió.
— Si t e acordás,
mamá, deciles aque-
llos versos. San Bru-
no, San Bruno.
Y doña Estanisla-
da, tocando el resor-
te de su admirable Don Andrés Tejeda, largándose á volar desde el teclio de su cas
mcmorin, recitó de un tirón, tres estrofas de las
cuales liemos retenido, dos solamente A San Bruno lo trajeron
con gran triunfo y alegría,
-aquellas estrofas las cantaba su madre acom- á morir en la batalla,
pauuu.lohi cu la - u i t a r r a su tío Bonifacio E r a que aEonizando gemía.
una canción muy Unga, que referia siicedidos de Eran lionil)res que dormían
con íierro, luego y sin agua
Ja p e r r a , muy bien concertada—dice doña Esta- y con su vida patraron
nisUida—muy linda: lo que hicieron en Hancacriia.
iíeudií/a- mayo de 191

Los canos del fusil de chispas Doña Estauislada con su lujo Mauricio, de 58
y de la carabina años de edad Dona Antonia Hamos de Bene-
Fot. de nuestro enviado especial. gas, que también conoció á
Tejeda
LA CENTECSABIA

Ün país a p e n a s ha
nacido cuando c u m p l e
100 años, m á s una per-
sona sueie representar-
los a n t e s de tenerlos, á
no s e r que sepa con-
servar s u s f u e r z a s y
reavivar constantemen-

HBST
te su espíritu, .s^- «sa^ .«a/
-E* Eso e s fo que hace

El Extracto
de Pabst"
FAKMACIAS Y ALMACENES tí»
Bibliografía. — Honor y respeto
¡Dcsgracrados los piieb'us que ciblo instinto de justicia, profe-
olvidan! Infortunados aquellos san los pueblos á sus recuerdos
do cuyo corazón desaparece la y a tristes, ya gloriosos, pues la
memoria de sus bienlieohores, co- existencia se compone de notas
mo inscripciones sepulcrales que melancólicas y alegres y los ma-
borran los vivos al pasar. tices sombríos permiten apreciar
Demos gracias al cielo porque mejor los tonos más luminosos,
sabemos glorificar la memoria creándose así el claro obscuro
de nuestros liér(jes que tanto se que da vigor y belleza al cua-
saeriücarou por la emancipaciún dro. Ni es jnsio tampoco afectar
de la patria, la (pu^ con litiuní' v indií'erciK-ia hacia los hombres
respeto conmeiuoi'a hoy un siglo de inteligencia, jtoderosa, gran.
tle vrda piropiia. Corazón y firnu^ voluntad que
El pueblo argor^tiuo, justamen- supieron, á la vez, ennoblecer
te orgulloso y agradecido, hace su pro¡)ia vida é influir favora-
la apoteosis do sus patricios. He blemente en la suerte de su pa-
ahí la filosofía del espectáculo Eerna-clino Távadavia tria, dando muestras de ener-
confortador y hermoso que estamos pi'(>seuc!aüdo. gía, valor ó abnegación que les hizo descollar
Anunciiimos eón verdadera complaci'iu-iti. la entre sns rontcnqyoráneos. i^a ]iiisteridad debo
aparición de la obra. " J l o n o r y resj)eto", ]ior rcs|)eto á esos hombres excepcionales, porqtu\
llduardo Ganna Vélez, bella iniciativa intelectual aun prescindiendo ile la deuda de gratitud que
y ])atriótica escrita no para enfatuarnos j rodear- con ellos se ha contraído, fueron ejemplos vivos
nos del ambiente de petulancia, que, en vez de fecundos ile grandeza y es bueno que los demás
hacer amar nuestro nonibrc de argentinos, es t r a t e n — hasta donde sus esfuerzos ¡leguen — de
motivo de desdén, sino para sacar los hechos do inspirarse en osos buenos nuxielos para elevarse
la penumbra del ¡jasado y ofrecerlos á la admira- sobre la vulgaridad de una vida maquinal, sin
ción de los alumnos de nuestros centros de ense- mañana ni ayer. No se puede cerrar el libro de
ñanza, p a r a que sepan las rela- la historia p a r a sustituirle "con
ciones que deben existir entro un libro do caja sin atrofiar el
la patria y sus hijos. e.'^]iíritu y el corazón de las nue-
vas generaciones.
VA me.jor elogio que pudiéra-
mos hacer de esto libro, de la- Ksta convicción es la. que nos
conismo expresivo, coherente y ha llevado á e.~cril)ir el presen-
terso, es dar por nuestras las si- te librito, en que iníduinms \:\-
guientes líneas que el autor es- rins composiciones que pueden
tampa á guisa de prólogo. I ser utili'zadas por los maestros
" U n ]iu('blo que no cultivara ' de las escuelas de la República
con amor sus tradiciones y que Argentina en la conmenniración
no i'odeara de prestigio á los de las fiestas patrias y de las
lionibres ilustres (pío le han da- solemnidades cívicas. A los pro-
do grandeza y gloria, iría per- fesores, encargados de transmi-
diendo la conciencia de sí mis- tir á las nuevas generaciones el
mo y extingui'endo su personali- tesoro inapreciable de los cono-
dad. Porque no se vive sólo del Mariano ]\íoreno cimientos acumulados hasta el
])resente, este es un momento indivisible, se \'wc presíMite, corresponde :isiinisnio (<n gran ])ai-te
sobre todo do espeíanzas y éstas son recuerdos la honrosa misión de mantener viva en los puros
transformados, proyecciones idealizadas de lo pa- é ingenuos corazones de los niái^s la llama dcí
sado sobre el porvenir. La situación de un país amor patrio, que insnira ideas generosas y .nobles
que dejase nioiir en el olvido sus orígenes, sus accionis'-'.
i_sfuei'/.os pai'a ir conquistando y consolidando Kl libro " H o n o r v r(>s])eto" debe ser saluda-
su derei-ho á la \ i d a de la independencia y la li- do con aplauso por la tendencia que inicia y los
bertad, sería la de un individuo piávado de me- señores i.!abaut y (-'ía. son ilignos de alabanza
moria. por la publicación de obra tan sana y patrió-
(!aon, pues, en el nn'is funesto do los c n o r e s los tica.
que mii'au con desvío el culto que por un inveu-

Coi'nslio Saaveilra Llanuel Eclgranr


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(ARASvCmnAS
25 óe nayo - 1910
\ ^ ^ SE ASOCIA CON
TARGCAS LA PUBLICACIÓN
V ^ -^ DE ESTE NÚMERO
A LA FECHA QUE HOY SOLEMNIZA TODA
LA REPÚBLICA. - - - - _ _ - -
Dib. de Cao
2t^^l^ ú

Dib. de Cao.
La Semana de Mayo
(Reconstrucción fotográfica)

Día 20. ( " E n la quinta de clon Nicolás Rodríguez P e ñ a " ) - — B e c i M d a s las deplorables noticias de la metrópoli, el
virrey Cisneros publica un cxuejumljroso manifiesto el día 18, cuyo manifiesto es la causa ocasional de la Eevo-
lución. Los iniciados en ella se reúnen el día 20 en el comedor de la quinta de don Nicolás Rodríguez P e ñ a (Ca-
llao, entre Paraguay y Charcas), cuando ya lo liat)¡an hecho en la casa del coronel don Martin Rodríguez (Can-
gallo, entre San Martín y Eecouciuista), y allí, declara el doctor Manuel Belgrano que, dejando á un lado toda
clase de consideraciones, era llegado el caso de ir á la revolución. Saavedra no lo cree. Los jefes' acuartelados
allí presentes,—que ya han pedido al Cabildo una asamblea de notables,—proponen que se le exija á Cisneros
su renuncia indeclinable. Así se resuelve y se nombra para ello al doctor Castelli, acompañado de los coroneles
Rodríguez y Torrada, comandante este último de las fuerzas que guardan la Fortaleza.

Día 2 1 . ( " E n la F o r t a l e z a " ) . — R e s u e l t a la convocación de un Cabildo abierto para que los altos funcionarios y
primeras personalidades del país, puedan deliberar sobre sus propíos destinos, el virrey Cisneros consulta á
los jefes de las tropas acuarteladas, ante oidores de la Audiencia, si puede contar con ellos. — Por mi parte,-—
le contesta el jefe del Fijo, coronel Meló, — estoy dispuesto á sacrificarme por el señor virrey. — " E s o " , — le
replica Saavedra,— " l o veremos mañana, después de la asamblea."
Día 22. ( " £ u la plaza
Mayor de la Victo-
r i a " ) . — M i e n t r a s la
asamblea de notables
se reúne en el local
del Cabildo, el patrio-
t a Freneh i n c i t a á
los grupos reunidos
en la plaza Mayor de
la Victoria, á aue no
se acepte otra reso-
lución que la de n ' m -
brar una J u n t a for-
mada por hijos del
país. Esta es la opi-
nión de todos los pa
triotas y ella circu
la en los corrillos y
en los c u a r t e l e s
donde las fuerzas es
peran órdenes de sus
jefes para proceder
inmediatamente á la
imposición, y con es-
pecialidad, el bata-
llón de p a t r i c i o s á
las órdenes exclusi
vas del coronel don
Cornelio Saavedra.

17^
MJj L Excmo, Cabildo con-
vocará \''. j)ara que se sir-
va asistii- precisamente maña-
na ? 2 deí •corriente a las i^
sin etiuuera alguna, y en cía-
oc de vecino a! Cabildo abier-
to , que, con anncncia del
,£xcmo. Sr. Virey J.a acorda-
do ccfchrar, debiendo mani-
ícstar esta esquela a las T r o -
pas que guarnezcan las ave- ( " E n el Cabildo a b i e r t o " ) . — T i e n e lugar la asamblea de altos
funcionarios y personalidades notables del país, en la que.
nidas de esta i'iaza , para que por inmensa mayoría, se depone á don Baltasar Hidalgo de
Cisneros del mando y título de virrey, pasando su autoridad
se le pennira pasar libremen- al ayuntamiento, el que debe nombrar, " á la brevedad posi
b l e " , una J u n t a gubernativa.
te.
Esquela original de cita-
ción á los magiSüra-
dos y más altas per-
s o n a l i d a d e s de la
ciudad para asistir
al Cabildo a b i e r t o ;
se repartieron c u a -
trocientas y t a n t a s ;
pero sólo as-'stió á la
a s a m b l e a ropular
poco más de la mi-
tad de los citados y
en su inmensa ma-
yoría los ya comple-
tados para la depo-
s i c i ó n del v i r r e y .
Mu d i o s de los co-
merciantes metroBo-
lítanos y entro ellos
el acaudalado vizcaí-
no d o n M a r t í n de
Alzaga, enemigo de-
clarado de los " c r i o -
l l o s " desde que en
el año anterior le bi-
cieran f r u s t r a r la
conspirac-'ón de onc
era jefe contra el vi-
rrey Líniers, se .''^es-
tuvieron de asistir.
L o s q u e asistieron
la presentaban á la Día 23. ("Cesación del virreinato en el Río de la P l a t a " ) . — E n consecuenc'a de lo resu3'.-
guardia de l.^s ave- to por la asamblea el día anterior, una compañía de patricios, al mando del comandante
nidas por donde en- don Eustoquio Díaz Vélez, acompaña al pregonero que lee el bando por el cual se de-
traban á la p l n z í t . clara que don Baltasar Hidalgo de Cisneros cesa en el mando del virreinato.
Día 24. ( " P r o t e s t a del pueblo contra la junta isresidida por Cisner'os"). — El ayuntamiento se ha reunido de
nuevo y, cumpliendo su mandato, ha nombrado la J u n t a gubernativa, imponiendo á Cisneros como presidente
de ella; pero el patriota French se presenta y allí, con asombro de los que le escuchan, les dice: — " E l
pueblo no quiere la J u n t a que habéis nombrado, y si persistís en sostenerle, estad seguros de que unida á la
protesta vendrá la sublevación."—El patriota French se retira. Los cai'ildantes auxíTados por el obispo Lué,—
que va y viene de la Fortaleza al Cabildo,—se encuentran perplejos ante la imposición de otra junta. — Los
unos persisten en que debe subsistir la nombrada por ellos, que es sólo una junta provisoria hasta que se reú-
nan " l o s representantes de todos los p u e b l o s " ; ¡los otros temen una asonada en la capital que puede ser de
muy deplorables resultados. Tanto más cuanto que los dos vocales más prestigiosos,—Castelli y Saavedra,—y
especialmente éste, se asegura que renunciarán á formar parte de la junta nombrada, presidida por el depuesto
virrey don Baltasar Hidalgo de Cisneros.

Y ya en la plaza y con objeto de que se reconozcan los unos á ios otros como verdaderos patriotas, el mismo
French, acompailado por el capitán don Luis Antonio Beruti, reparte el distintivo azul y blanco, colores del
nniforme de los patricios que tanta gloria obtuvieron cuando las invasiones inglesas.
¿flKl^Ék, -

F''**!!

Oisueros, muy ajeno á la protesta del pueblo,


juega á las cartas, cuando le anuncian la lle-
gada de Rodríguez y Castelli.

Castelli manifiesta á Cisneros que debe renun-


ciar á la presidencia de la J u n t a

- " ¿ D ó n d e está el p u e b l o ? " — p r e g u n t a en voz alta, uno de


los cabildantes asomándose al balcón, desde donde mira
irónicamente pequeños grupos que chapotean en el barro
que forma la incesante lluvia. — ¿Dónde? — le grita desde
la plaza el patriota French. — Tocad la campana y lo verás
congregarse. Y si persistís, nosotros tocaremos generala, y
ya veréis dónde está el pueblo. (El cabildazite que ha nota-
do en el gesto de los que en la plaza se encuentran la de-
cisión de cumplir la amenaza, vuelve á la reunión del ayun-
tamiento, acompañado por el coronel Saavedra, que va á pre. "Cisneros se enfurece; pero al notar la actitud
sentar la renuncia indeclinable de la primera j u n t a ) . decidida de Castelli y Rodríguez, se resigna,
diciendo: — " P u e s t o que el pueblo no me
quiere y el ejército me abandona, renuncio."

-El coronel Rodríguez, en unión del doctor Castelli, se presenta ante los miembros del Cabildo y obispo Lué.
llevando la renuncia de Cisneros. Los demás miembros también han renunciado. Debe, pues, precederse al nom-
bramiento de una nueva Junta, de acuerdo con la volun tad del pueblo.
Día 25. C ' S e nombra la J u n t a gubernativa impuesta por el p u e b l o " ) . — " P o r una inspiración del m o m e n t o " , el
capitán clon Luis Antonio Beruti, hace la lista de las personas que deben formar la Junta gubernativa y, en la
plaza Mayor de la Victoria, la distribuye á un grupo de patriotas que la aplauden y la imponen al Ayunta-
miento. Se compone del coronel del batallón de patri cios, don Cornelio Saavedra, como presidente; doctor don
Mariano Moreno, secretario de guerra y relaciones ex teriores; doctor don Juan José Passo, secretario de ha
cienda; doctor don Manuel Belgrano, doctor don Juan José Castelli, presbítero don Manuel Alberti, coronel don
Miguel de Azcuénaga,—todos criollos,—agregando á ell os los comerciantes don Juan Larrea y don Domingo Ma-
tlieu, españoles ambos, a u n q u e . . . " m u y p a t r i o t a s " Esta lista llega al Cabildo, conjuntamente con las voces
del pueblo que en la plaza Mayor de la Victoria pide que sea esa la junta. El ayuntamiento resiste aún; pero
ante la imposición que puede producir la temida aso nada, entra á deliberar y resuelve por unanimidad que,
en vista de la renuncia del virrey, se nombra la junta aclamada popularmente.

Día 25.—Nombrada la J u n t a gubernativa por el ayuntamiento, llama éste á los miembros que la componen los
que, ante un crucifijo y el libro de los Santos Evangelios, prestan juramento. Desde ese instante, queda con
sagrada la independencia de nuestro país.
Doctor Mariano Moreno (atogado de
la Eeal Audiencia), secretario de Doctor J u a n José Passo (abogado de
las secciones de guerra y relacio- la Eeal Audiencia), secretario de
nes exteriores la sección de hacienda
Coronel don Coruelio S a a v e d r a
(jefe del batallón de yatricios),
presidente de la Primera Junta
gubernativa

Dr. Manuel Bel g r a n o Boctor Juan José Cas-


(abogndo s e c r e t a r i o telli (abogado de la
del primer consula- Eeal Audiencia), pri-
do), v o c a l , y más mer delegado de la
tarde delegado de la J u n t a en la expedi-
J u n t a ante las pro- ción á provincias y
vincias del Paraguay Alto Perú
y Urugury

Coronel Miguel de Az-


Presbítero don Manuel cuénaga (que tomó
Alberti (cura de I? parte en las campa-
iglesia de San Nico- ñas de la Reconquis-
lás de B a r i ) , vocal ta y de la Defensa),
vocal

Día 25.—Aclamada la nueva J u n t a gubernativa por los pa-


triotas reunidos en la plaza Mayor, el presidente, coronel
don Cornelio Saavedra, se presenta en el balcón del Cabil-
do é incita á la unión y fraternidad de criollos y metropo-
litanos. Esa misma tarde el Cabildo ordena que se hagan
grandes fiestas. Las iglesias y conventos echan á vuelo las
campanas, y por la noche se ilumina la ciudad
Don Juan Larrea, vocal
Don Dom'ngo Matheu.
vocal
ESPAÑA
En el centenario de nuestra independencia
Un alma común, la misma idealidad, y los lazos
de una santa lengua que ha sido y es instrumento
de civilización y de cultura en la Tierra, unen á Es-
paña, y á las naciones hispanoamericanas con unión
eterna é indisoluble. Por eso, en el día en que nues^
tra hija la República Argentina celebra con grandes
fiestas la fecha de la afirmación de su personalidad
en el nuevo continente, y tiende sus brazos en amo-
roso anhelo de estrechar entre ellos á su madre, nues-
tra patria se regocija y se complace en rendirle ho-
menaje.
La embajada extraordinaria que ha de representar
á Espaila en esas fiestas, embajada presidida por S.
A. la Infanta Isabel, excelsa dama encarnación á la
vez de los augustos prestigios de la familia reinante
y de las virtudes y cualidades ejemplares del pue-
blo español, embajada compuesta de ilustres per-
sonalidades, honor y gala de la intelectualidad hispá-
nica en el arte y en la ciencia, expresará con pala-
bra conmovida y en términos elocuentes lo que el
gobierno quiere, lo que la Patria siente.
Profundamente convencido de que se va á inau-
gurar con letras de oro el comienzo de una época
en que se acentúen más y más las cordialisimas re-
laciones existentes entre España y la Argentina, en-
vío á ésta el testimonio de mi intenso afecto y admi-
ración asociándome al himno glorioso que en hon-
ra de la raza se ha de entonar allende los mares
por millones de seres, sangre de nuestra sangre.

Presidente del Consejo de Ministros.

Don José Canalejas, presidente del consejo de ministros Madrid, abril de 1910.

La T i e r r a se e n s a n c h ó por el esfuerzo de los españoles


que realizaron una epopeya sin ejemplo en la H i s t o r i a con
el descubrimiento, conquista y civilización de América.
Desde entonces hay dos E s p a ñ a s : la que se encierra en
la península y r e p r e s e n t a en E u r o p a la g r a n herencia de
una literatura y de un arte que tal vez no tienen p a r en
los anales de la H u m a n i d a d ; y la que se dilata m á s allá
de los m a r e s y en un nuevo m u n d o e m p o r i o de riqueza,
de p r o g r e s o , de maravillas de la voluntad, p r o c l a m a el
poder i n m e n s o de esta raza inmortal. L a plena reconci-
liación de estas dos E s p a ñ a s que se c o m p l e t a n es lo que
se va á solemnizar con el centenario de la constitución
de la A r g e n t i n a , de su llegada á la m a y o r í a de edad. L a
li^spaña de aquí saluda y abraza y reverencia á la E s p a ñ a
de allá y se complace en a m a r l a y bendecirla c o m o á una
de sus hijas predilectas.

Don Fernando Merino, conde de Sagaa-


ta, ministro de la gobernación

Ministro de la Gobernación
Madrid. 8 de abril de igro.

Paz y cordialidad de relaciones son lioy las reglas n o r m a l e s


de vida e n t r e los pueblos que f o r m a n la graii c o m u n i d a d civi-
lizada; paz, cordialidad y a m o r deben ser los i m p e r i o s o s prin-
cipios que á la familia m o r a l que constituj'en E s p a ñ a y las
Naciones h i s p a n o a m e r i c a n a s , dicten su conducta p a r a el m a y o r
e n g r a n d e c i m i e n t o de esta alta personalidad que se llama raza Don Manuel García Prieto, mi^
española en el m u n d o . nistro de estado
A la Nación A r g e n t i n a tan culta y tan p r o g r e s i v a , tan unida al viejo solar de la comiiu Patria-
van n u e s t r o s sinceros saludos de r e s p e t o y de h o m e n a j e , n u e s t r o s c l a m o r o s o s votos por su pros-
peridad a s o m b r o s a y creciente.

Madrid, 6 abril de ryio.

Ministro de E s t a d o .

Siempre que en el m u n d o se habla de raza española hay que


referirse á la vieja y gloriosa estirpe que vive en u n e x t r e m o
de E u r o p a y á la nueva y pro.gresiva casta de h o m b r e s v a l e r o -
sos, esforzados y e m p r e n d e d o r e s que piensan y quieren valién-
dose de la lengua de Castilla en veinte N a c i o n e s a m e r i c a n a s .
Ellos, n u e s t r o s hijos de A m é r i c a que h o n r a n y enaltecen á la
m a d r e Espaiia, p r u e b a n con sus hechos, con su civilización m o -
ral y jurídica que n o se puede extinguir n u e s t r a historia en el
planeta m i e n t r a s haya millones de seres, que cada día se acre-
cientan, p a r a p r o c l a m a r el c o m ú n origen, la identidad de s a n g r e ,
de genio, de virtudes. E n . l a h o r a solemne de celebrar el cente-
nario del nacimiento de esa nacionalidad p o r t e n t o s a que se lla-
ma la A r g e n t i n a , el corazón de E s p a ñ a vibra de orgullo y de
Don Trinitario Rniz Valarino, mi-
nistro de gracia y justicia placer por haberla e n g e n d r a d o .

Madrid, 8 de ab;il de igio.

Ministro de Gracia y Justicia.

•f¿ 'yun Loj'A


(/.

fc¿7-?A</^-HAi tJTyLe-7 ¿iM^M^^lf^O í-í'ÍC'uCo H -e/

.11/ _
uc d¿^a-i^^a3~!lh--^J<n~¿
El general Agustín Luque, ex ministro de guerra, / Uf // J P
escribiendo el autógrafo para CARAS Y CARE-
TAS, en su despaclio del ministerio

^i^'í{^í^ ^ ¿. /Ly-z¿/¿^ ¿í^^^^í^

V-/J/^ Í5
P o r ser E s p a ñ a la Nación que tuvo en su t i e m p o m á s g':a:idfs
é insignes n a v e g a n t e s , pudo realizar la e m p r e s a m a g n a de la
invención del N u e v o M u n d o / I n v e n c i ó n , fué, puesto que r e d o n d e ó
la T i e r r a y dejó tan altas como las c u m b r e s de los A n d e s las
figuras i n m o r t a l e s de Colón, los P i n z o n e s , E l c a n o , Solis y t a n t o s
otros. A ellos rinden culto en las dos E s p a ñ a s , en el de este
y el otro lado del Atlántico, y al c o n m e m o r a r la fecha del naci-
m i e n t o de la A r g e n t i n a , tejen coronas i n m o r t a l e s á la g r a n d e z a
de la raza hispanoamericana.
A'íadrid, 15 abril igio.

Don Diego Arias de Miranda,


nistro de marina Ministro de Marina.

í.a conquista de América por los españoles es lina gran epopeya" de


valor y de heroísmo que no tiene igual en la historia. Sus hombres serian
hombres de leyenda, tan extraordinarios son sus lieclios, si no estuvieran
alli pregonando las realidades de sus hazañas heroicas y seniidivinas.
sus cenizas y sus huesos con que fueron fecundadas las tierras del
vnslO'Continenle. Gran Nación y gran Raza la raza y la nación española,
puesto que cuando terminó en el tiempo la oljra grandiosa de su dominio
material empieza la conquista moral de las almas, la reconciliación de
ima familia única, de ha familia hispanoamericana que proclama hi
eternidad de nuestro nombre y fama en el planeta. En la portada de
ese colosal edificio, reconstrucción del hogar español en ambos mundos,
se inscribirá con letras de oro la fecha del centenario de la Argentina
en que madre é hija se han de dar im abrazo de amor y vm ósculo
tle paz.
.\Iadrid, 15 de abril de 1910.

y^^a^^:2i
Cíeneval Aznar, ministro de la
guerra
.Uinistro de la guerra.

La lierra americana está llena de los imperecederos recuerdos de las


hazañas inmortales de los españoles que hicieron algo más que conquis-
tarla, que le dieron su„ sangre, su alma, su civilización. Ríos, valles,
montes, ciudades proclaman con sus nombres y con su historia que
vive aun, en ese nuevo mundo tan portentoso, otra España que honra
á nuestra España, que perpetiia en el tiempo las virtudes y cualidades
singulares de la raza. Y al registrar la prosperidad económica de esas
Naciones, el emporio de riqueza que es ya la Argentina, y que lo será
aún más en lo futuro, el corazón se dilata de júbilo pensando que al
cabo y en intercambio de frutos intelectuales, morales y materiales, la
patria común, la madre amada y bendecida por sus hijos, recogerá l;i
semilla que sembró, sennlla fecundísima de bienes sin cuento y sin
medida.
Madrid, 15 abril lyio. ¿í^-?'^-<í«^-

Don Edttardo Cobián, ministro de Ministro de Hac¡en<la.


hacienda

La fraternidad de los españoles y de los americanos de raza y sangre


espailola, es una ley riue imponen la Naturaleza y la Historia; pero es
además de un supremo interés htimano para que se conserve y acre-
ciente en la Tierra la lengua de Castilla, la familia inmortal de los
hispanoamericanos, único valladar para otras conquistas é intromisiones.
Y si por la intelectualidad, por el arte, por todas las magnas expre-
siones del espíritu se atan cada día más estos vínculos seculares que
nos unen, es bien que se afiancen por el comercio, por la industria,
por el trabajo. A ello debemos dirigir nuestros esfuerzos los españoles
de allá y los españoles de aquí, viendo en la poderosa Argentina el mayor
iitstrtimento y heraldo de nuestra civilización en el Nuevo Mtmdo.'
Madrid, 15 de abril de igto.

stro de Fomento. Don Fermín Calbetón, ministro de


fomento
El general don Marcelo de Azcárraga, pre-
sidente del senado

El presidente del congreso de los diputados,


don Eduardo Dato
Rotos los a n t i g u o s lazos materiales que unían á E u r o p a con América, la obra civilizadora y
progresiva del t i e m p o ha f o r m a d o o t r o s vínculos m á s fuertes. L a s frágiles carabelas que descu-
brieron m u n d o s ignorados, se han convertido en p o d e r o s o s t r a s a t l á n t i c o s que establecen hoy
entre el N u e v o y Viejo C o n t i n e n t e sólidas r e l a c i o n e s comerciales.
Felicitémonos todos de una t r a n s f o r m a c i ó n q u e ha creado pueblos tan g r a n d e s , tan p r ó s p e r o s ,
tan ricos, c o m o la Repiiblica A r g e n t i n a . Y m á s que nadie h e m o s de c o n g r a t u l a r n o s los españo-
les, p o r q u e ese pueblo que despierta la a d m i r a c i ó n del m u n d o , es hijo del genio a v e n t u r e r o de
nuestra raza y vivirá p e r p e t u a m e n t e unido á n o s o t r o s , como una p r o l o n g a c i ó n del viejo solar
castellano, en la H i s t o r i a de la I-Tumanidad.
P o r eso irá E s p a ñ a á la A r g e n t i n a á celebrar sus p r o g r e s o s , á contribuir á la g r a n d e z a de esa
h e r m o s a fiesta de la paz y del trabajo, y c u a n d o se j u n t e n las b a n d e r a s de a m b a s naciones má^
que el a b r a z o de dos pueblos esa unión ha de simbolizar para a r g e n t i n o s y españoles la íntima
compenetración de dos almas.

Madrid, niarzi:i (!i_- KJIO.


t y ^ i ^ ¿í <S¿£Í,-X^^

El capitán general marqués Ca-


milo G. de Polavieja
Hace cien a ñ o s , después de una lucha fratricida, recobró
la A r g e n t i n a su I n d e p e n d e n c i a ; el t i e m p o pasado o b r ó
sob:-e los que pelearon y E s p a ñ a hoy celeb-a con la Repú-
blica A r g e n t i n a el centenario de su Independencia, sin
o t r o s recuerdos del p a s a d o que la admiración por los que
pelea on, los de un campo por deberes de patriotismo, los
de o t r o , e m u l a n d o los que á principios del siglo diez y
nueve d e r r a m a b a n su sangro g e n e r o s a defendiendo la in-
tegridad de la tierra española.
Sea p e r m i t i d o con tales r e c u e r d o s á un viejo soldado
que a d m i r ó en las páginas de la historia las h a z a ñ a s de
aquella epopeya, elogiar el valor y el c i u n p h m i e n t o de sus
deberes en todos, y enviar en n o m b r e de esta vieja y que-
rida E s p a ñ a un a b r a z o entusiasta á n u e s t r o s h e r m a n o s de
la A r g e n t i n a .

El capitán general señor López Do-


mínguez

<~^e Aiu^ ¿t^

Don Cristóbal Co:ón de !a


Cerda, duque de Vera-
gua y almirante hono-
rario de la marina es-
pañola

¿£^!¿¿-,

Qu^u^ fi^y^^
P ü r altos designios de la Providencia, cupo á la raza
hispana la misión gloriosa de esparcir a b u n d a n t e y gene-
r o s a m e n t e por los á m b i t o s del M u n d o , cuanto constituía
esencia de su vida, en aquellos v e n t u r o s o s siglos, en que
¡a disfrutaba vigorosa y espléndida.
P o r su vasta y h e r m o s a obra civilizadora, ocupará E s -
paña e t e r n a m e n t e puesto señalado en la historia de la
humanidad, y como descubridora y c o n q u i s t a d o r a del nue-
vo M u n d o , llevará para siempre su n o m b r e indisoluble-
m e n t e unido al de esas bellas repúblicas americanas, á las
<iue legó con su idioma, su religión y sus virtudes, el ger-
men de la g r a n d e z a que nadie osará h o y disputarlas.
Con orgullo y e n t u s i a s m o contempla E s p a ñ a el vertigi-
noso desenvolvimiento de esas Naciones latinas, á las que
inició en la vida de los pueblos m o d e r n o s , que cimentan
su prestigio y poderío en el culto ferviente del t r a b a j o ;
con r e s p e t o y gratitud miran esas repúblicas, cuya vida
nacional-aun .impulsa s a n g r e española á la P a t r i a antigua, El general don José Marina, coman-
que con t a n t o cariño como acierto guiaba sus p r i m e r o s y dante en jefe de las fuerzas del
ejército de operaciones en Melilla
\ a c i l a n t e s p a s o s ; afecto, simpatía y amor, unen con inma-
teriales é indisolubles enlaces, cada día m á s fuertes, á la vieja E s p a ñ a con las jóvenes repúblicas
del sur de América, entre las cuales destácase a r r o g a n t e la Nación A r g e n t i n a , emporio de ri-
<|ueza y majestad.
La suerte caprichosa, hace coincidir esa gran fiesta que la república del P l a t a organiza al
cumplir el primer centena'-io de su independencia, para p r e s e n t a r s e ante el m u n d o como pueblo
cultísimo y p o t e n t e , p r o c l a m a n d o con ello lo espléndido del fruto de la labor hispana, con otra
r-aliente y gloriosa para n u e s t r a P a t r i a , la conquista para la civilización de los t e r r i t o r i o s del
Rif. oh-a bicnhochorn felizmente iniciada por el ejército español.

Don Antonio Maura

^^^^^^ ^^^k^^^^ ^^^f---^

. ^ - ^ ^ : ^
Escribo cstíis lineas uaju la impresión que ha dejailu
en mi espíritu la conferencia del señor don Belisario RoK
dan, en el Ateneo. Honda ha sido la que me ha producido
su elocuencia sin par; honda la que me ha dejado el amor
á España que constantemente brotó de sus labios y el
progreso extraordinario que dio á conocer realizado por
la República Argentina; pero más honda es la experimen-
tada al oirle afirmar y enaltecer el valer y los destinos de
nuestra raza.
Alguien ha dicho que la raza ''latina" era la de ayer, la •
''germana" y "anglo-sajona" la de hoy y la "eslava" la
de mañana. Error: los pueblos pueden morir, pero las razas,
que han sido órganos activos de la Humanidad y coope-
radores eficaces de la civilización, no.
Lo que pasa es que su misión cambia con los tiempos,
y por eso importa que la latina, en general, y dentro de
ella la hispanoamericana, se aperciban á desempeñar la
El sabio catedrático de la universidad que al presente les corresponde.
Central, y diputado repuljlioano, don
Gumersindo de Azcárate Por ello interesa que nos desprendamos del prejuicio
consistente en suponer que, una vez rotos los lazos polí-
ticos entre la madre patria y las que fueron sus colonias, poco ó nada se puede hacer. Mucho
hizo Roma, sometiendo á su imperio, primero, y á su derecho, después, los pueblos conquis-
tados; pero Grecia, sin imponer su poder, pobló el Mediterráneo de colonias, en las que flore-
ció la cultura helénica. Lo que entonces hizo no el Estado, sino el pueblo griego, pueden ha-
cerlo hoy España y las repúblicas hispanoameri canas, encaminándose al establecimiento de una
federación espiritual, que sirva á la cultura y al engrandecimiento de todos, y, en consecuencia,
al progreso de la civilización en el seno de la H umanidad.

( Y ^ 'jln^^yut^

España entera se asocia llena de júbilo á las fiestas con


que Buenos Aires rememora hoy su independencia.
A nadie extrañará semejante regocijo. En esa floreciente
República Sud-Americana que asombra al mundo entero
|jor su actividad y por su riqueza, perdura todavía el espí-
ritu vigoroso de nuestra raza sin que hayan logrado debi-
litarle otras influencias étnicas que la ola incesante de la
inmigración arroja á diario sobre aquel pueblo cosmopolita.
Su grandeza actual es una supervivencia feliz de nuestra
grandeza pasada Su poder es como un eco de aquella
indomable pujanza que en otro tiempo hemos tenido. Has-
ta su mentalidad un tanto idealista y soñadora parece una
vibración lejana de nuestro carácter aventurero y román-
tico. Y por eso España al verse reproducida espiritual-
mente en las orillas del Plata, siente á la par que orgullo
lie sí misma cierta inefable admiración ante el triunfo gi-
gantesco de uno de sus hijos predilectos,
¡Qué nadie intente hoy en esta hermosa fiesta de la li- El diputado republicano é insigne ora-
bertad y del trabajo recordar con enojo agravios pasados! dor don Melguíades Alvarez
¡Qué nadie pretenda tampoco con resabios de una política
\íeja mil veces maldita encender otra vez el odio en el corazón de ambos pueblos!
Sería inútil y á la vez antipatriótico. El tiempo que es el mejor sedante de las pasiones apago-
para siempre el fuego de aquellos rencores y u na secreta pero irresistible comunión de las al-
mas ha ido tejiendo lazos de amor entre la que fué un día nuestra colonia y su antigua metrópoli.
No duden pues nuestros enemigos que tal armonía precursora de bienandanzas futuras, será
tan perdurable como la vida misma.
Al fin no hay que olvidar que esa gran República se nutrió en sus comienzos con la savia
fecunda de la tradición gloriosa de esta pobre España, tradición inmortal, poética, henchida de
libertad y democracia, mutilada y hasta escarnecida aquí por la política funesta de los Austrias;
y de los Borbones, pero tradición que por una especie de palingenesia resurgirá de nuevo y
consolidará eternamente la amistad de ambas naciones en la santa convivencia de aquellos re
dontores ideales.
Señor Carlos Prast, diputado á cortes y presidente de
la Cámara de Comercio, Industria y Navegación de
Madrid

y / /

.y ^í«í
<'.A-

4^.^J(^ ^ ^ ^ U ^
^

El ayuntamiento de Madrid, en el salón de sesiones, en pose para CARAS Y CAEBTAS, después de firmar el
mensaje de simpatía que, por conducto de nuestra revista, dirige á la ciudad de Buenos Aires, en nomiJre del
pueblo de Madrid, en ocasión del centenario de la in dependencia argentina
beuüi' presidciitt: dignidad de la patria de origen, ha sabido con-
La celebración del Centenario de la Indepen- servar también el sagrado tesoro de su idioni.i
dencia de la República Argentina, constitu3'e y de sus costumbres.
para España una página de su Historia y sien- Do quiera se hable en alemán está la patria
te la necesidad de asociarse á ella con sincera .'Vlemana: dijo Bismark como fórmula de en-
alegría. grandecimiento de su patria.
Luchaba la península ibérica por arrojar de Do quiera se hable en español allí está la
su suelo al invasor. Oprimida, ensangrentada patria Española; decirnos los que habitamos la
por los ejércitos del emperador Napoleón cum- tierra que sacrificó durante tres siglos sus ener-
plía entonces con el sagrado deber de arrojar gías, para hacer surgir á la vida 18 nuevas na-
al extranjero, y dejó abandonadas á sus pro- ciones, que hoy emancipadas constituyen en
pias fuerzas, á sus hijas; las colonias de Amé- el mundo moral, la gran patria española.
rica. Sintiendo de esta manera y hallándose eu
El período de su emancipación había llegado; esta ciudad un distinguido periodista bonaeren-
y en 1910, la República Argentina apareció co- se, nos es muy grato á los que firmamos, re-
mo una nación nueva, joven y débil aún. presentantes del pueblo de Vigo en las dife-
En los cien años que han transcurrido, la in- rentes órdenes de su vida social, rogar al Re-
mensa labor realizada por sus ascendientes re- presentante Consular de la República Argén
presenta para los Argentinos de hoy, la seguri- tina en Vigo, que haga llegar á su destino este
dad de un porvenir próximo de grandezas y de mensaje, de cordial y cariñoso saludo que en
gloria. víamos á todo el pueblo Argentino dignamente-
Para España los cien años transcurridos re representado por V. E.
presentan en su orgullo de madre, la satisíac-
ción de admirar á un pueblo, que conservando Casas Consistoriales ele Vij; o á r4 de ninvzi
las caballerescas ideas y el sentimiento de la de 1910.

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..^•x M^^
Texto y Armas del mensaje enviado por el Ayuntamien to de Vigo al presidente de la República Argentina
_ ^ /T.-í<jiyá'<Sfi .e-í^^í^fíti? -p^t^tM-ít.^ -Tjuhh

lí»-^ ,^

Don Santiago Ramón y Cajal

EL DIRECTOR

oJl <^^tAk.V

^<I-^'-> •"e,QK-»-^'-e_,

í7r

a_A CL-<rOa A/v^A./>-A o(-.A_ou^^—oLo

El pintor don José Villegas, director del Museo


Nacional

/A¿uc(.A/vo»^ ~j ^arr^MT^
-4^^v' /^^^^/

El presidente d e j a Asociación de la
Prensa, de Madrid, D, Miguel Moya
El ejército y sus tradiciones

J.ds suklailus :irgviitiiiuM (juu en ol ceiiteiiyiio dr


la p a t r i a presentarán sus armas á la augusta
enseña azul y blanca, en el instante en que
un millar de cañones de mar y tierra saludaráu sn
ascensión al tope de mástiles y astas, pueden co-
mo sus ilustres antepasados ostentar el sello de
un mismo origen: el pueblo en armas, lucliandd
entonces horoieamente en los campos de batalln
para conquistar la independencia de la naciente
república, y la nación armada hoy, mediante la mirriaii todos los ciudadanos, do igual índole que-,
institución del servicio militar obligatorio y per- el actual servicio obligatorio y personal, saneio
sonal, que trae á las filas á todos los ciudadanos nado por el congreso argentino en el año uno del
para cumplir el deber sagrado de preparar la de. presente siglo.
íensa nacional. Podemos así mostrar al mundo que una joven
Los jóvenes conscriptos de hoy, después de dos república de cien años de vida, tiene dentro>
lustros que se renuevan dentro del complejo or- de sus propias, ricas y nobilísimas tradiciones^
ganismo de una armada y un ejército modernos, los elementos necesarios para legar á las ge-
han revelado sus sobresalientes aptitudes para el neraciones quo se han ido y se irán sucediea-
servicio militar, poniendo junto á cada arma una ilo en el desarrollo sin fin de nuestra naciona-
conciencia y haciendo vibrar bajo cada uniforme lidad, los ejemplos " f u n d a m e n t a l e s " de organi-
la paljiitaeión de un entusiasmo generoso y pa- zación de sus fuerzas armadas, sin necesidad de
triótico, como para evidenciar que antes como importarlas de afuera.
ahora—sea en los días luminosos de Tucumán ó Un pueblo que puede ostentar grandes y glo
Maipo, de Ituzaingó ó Tuyutí, ó en las sombrías riosas etapas en su vida de nación, pergaminos-
noches de Cancha Rayada ó Curupaytí—el alma conquistados con la pericia y la sangre de sn.s¡.
del ejército es realmente el alma de la nación. guerreros en luchas titánicas por la libertad de-
Los ejércitos de la independencia, fueron, pues, uu continente, hazañas inmortales como el pasir-
í-onstituíilos por un servicio .general, al que eon- lie lo.s; .A]idps—quo los más renombrados ojéf-í -
lus de Jiuropa tcndriau á orgullu si piidierau ex Kucurdunius eu fin, cómo el más ilustre de
hibirlo en sus anales—constituyen una herencia luicstros generales contemporáneos, en un día de
bien preciada, que al par que nos da el legítimo gratas emociones al patriotismo, después de pre-
derecho de mostrar al mundo que este país y es- sidir en el Campo de Mayo la imponente cere-
te ejército tienen grandes abuelos, nos obligii monia del juramento de la Ijandera por 8.000 eons-
también á imitarlos, respetando la idiosincrasia i-iiptos, expresaba su admiración por el " e x t r a -
de la nación que fundaron con su sangre y sus liidinario progreso de este joven ejército, que al
sacrificios; perfeccionando y modernizando " t a n - par que poseído de los principios modernos de la
to como sea n e c e s a r i o " su ejército y su armada, milicia, lo veía educado—como dijo en un ins-
pero guardando con religiosa devoción sus tra idiado documento, escrito bajo las impresiones
dieiones, que no solamente fueron de las más recibidas.—en las tradiciones del viejo ejército,
nobles y leales, sino que debieron ser también do con el espíritu, la unción militar, la instrucción,
las más científicas y adelantadas de su época, la disciplina, el culto á sus tradiciones y el amoi
puesto que con ellas los ejércitos de la jiatria á su bandera, que constituyen los factores fund:i-
legaron á la historia el paso de los Andes y cie.n mentaleg en que reposa el poder de un gran ejér-
victorias, como las de San Lorenzo v Salta. Cha cito".

<íabuco y Maipo, Ituzaingó y el Juncal, Tuyutí y l>e modo, pues, que todo nos indica, no sólo
Lomas Valentinas. " c o m o un deber de alta necesidad m o r a l " sino
Y si el deber de oso culto no fuese suficiente, basta de propia conveniencia, respetar lo que en
ahí está para robustecer este llamado al respeto todas las naciones bien organizadas constituye un
<ie nuestras tradiciones, recordar que el ejército objeto de legítima veneración; pudiendo agregar,
de hoy, organizado á base de las reservas de para concluir, cjue es justamente por haber guar-
nuestros conscriptos, pero manteniendo incólume dado el culto á las tradiciones de su viejo ejérci-
el noble espíritu del pasado, ha demostrado condi- to, batallador, esforzado y abnegado por la liber-
ciones tan excelentes que arrancó más de nn elo- tad de pueblos hermanos, que la república por
gio entusiasta á los huéspedes ilustres que lo vie- ellos fundada ha constituido como un ideal de
ron trabajar, con aire inteligente y marcial, en honor de su bandera, que la hace respetable y
los campos de maniobras ó haciendo funcionar, respetada en el mundo: " e l amor á la justicia y
con mano firme, semejantes á los viejos marinos el respeto á la integridad, tradiciones y derechos
sus antepasados, el complicado mecanismo de los de cada n a c i ó n " ; cimentando tan nobles anhelos
poderosos acorazados que eon el pendón de mayo en un ejército y una armada, cuyos corazones la
al tope surcan hoy los mares. Kecordemos los ten al unísono de su pueblo, representando 1»
aplausos de propios y extraños, el entusiasmo de fuerza armada puesta al servicio de ese ideal de
los inteligentes, cuando e.n los gr.andes días nacio- justicia y de paz, pero prontos también á mante
nales le veían desfilar bizarramente delante de i.er incólume el pendón inmaculado que le lega-
la efigie de nuestros proceres, dejando la impre- ron sus mayores, si hubiera quien intentara man-,
sión consoladora de que saben comprender su ciliar su honra ó atentar á su integridad.
fljemplo y medir su gloria, como sabrían, si fuese
necesario, agregar nuevos laureles á la epopeya
Pablo KICCHERI.
nacional.

mi', dr Prior;!. . " rr,iniierley, mayo de lnin.


Qj^*—»l>Jf

La organización masónica
en la independencia americana

afiliados de un grado ignoraban cuales eran los afilia-


dos de los grados superiores.
Dado los serios peligros que entrañaba el pensa-
miento de la independencia de América, el nombre de
Sin :ib a n d o n a r los afiliados era confiado principalmente á la memoria.
s II ]) r o p ó s i t o de y los trabajos se hacían verbalmente, cuidando de no
iiSGgurarse el con- dejar constancia escrita. La más mínima imprudencia,
curso de I n g l a t e - cualquier delación podía hacer fracasar los trabajos y
rra, Miranda -pensó
que la o r g a n i z a- comprometer la vida y' la libertad de los afiliados.
cion masónica se- Por lo general las tenidas, en las que se empleaban
ría la más adecuada para unir en sn empresa á todos los signos, toques y señales sólo conocidas por los afi
los americanos. liados, habiéndoles comunes para todos los grados y
Al efecto constituyó en Londres una asociación ma- otros especialmente para cada grado, se celebraban con
sónica denominada "Sociedad Lautaro ó Caballeros lia asistencia de un número de hermanos que, i'avamcntc
cionales" compuesta de americanos y de altas perso- pasaba de siete y en diversos lugares, para no lla-
nalidades inglesas, entre las que se cuenta á Lord Mac- mar la atención de los formidables y terribles enemigos
dnff, conde de Fií'e, descendiente de aquel héroe de de la institución.
Shakespeare, que mató con sus propias manos al asesino En el Gran Oriente de Londres fueron afiliados las
^íacbeth y legó este lema 6. sus descendientes: principales personalidades ]) olí ticas y literarias de bi
''Empuñemos más bien con mano firme la espada nía Ann'rica Española, que se hallaban en Europa.
ladora, y como hombres buenos defendamos resuelta
mente nuestros nativos derechos desconocidos". Primercs proyectos de independenc'a
El gran Oriente de la masonería de la independencia
.'unericana quedó establecido en Londres. En Cádiz se El Gran Oriente de Londres creyó posible obtcncr
fundó una Gran Logia para la península, con logias; ('! concurso de Inglaterra y de los Estados Unidos par;i
en todo el país. Las comunicaciones con los sudamei i- alcanzar la independencia.
'•anos las mantenía especialmente el Gran Oriente de En 1797. Miranda solicitó por intermedio del gran
I,ondres. ministro Pitt y del célebre Hámilton el concurso de l:t
Los americanos que llegaban al continente eran ob- Gran Bretaña y de los Estados Unidos, sobre la base
jeto de cautelosas investigaciones respecto á sus ideas de una alianza ofensiva y defensiva, ofreciéndole una
políticas y, después, de terminadas aquellas y cnaiulo compensación de 30 millones de libras esterlinas y al
v\ resultado había sido favorable, eran invitados á afi- gunas ventajas comerciales.
liarse á la Sociedad " L a u t a r o " . Igual procedimiento Pitt acogió la idea, sobre la base de una expedición
se seguía con los criollos, que descollaban on América. de 10.000 hombres de los Estados Unidos protegida por
por su inteligencia. una escuadra inglesa. El presidente Adams no se deci-
La "Sociedad Laiitaro ó Caballeros TíacionaUs ó dió á prohijar el proyecto y éste fué aplazado.
Oran Tíeuuión Americana", que tambiÓJi así fué deno- En 1801, antes de firmarse la paz de Amieus surgió
niinada la institución creada por Miranda, iniciaba pau- de nuevo el provecto y eu 1803 fué sometido por se-
latinamente á sus afiliados en los grandes fines qne gunda vez al gobierno inglés por intermedio del Yiz
perseguía. A este efecto los trabajos masónicos se conde de Melville, primer lord del Almirantazgo y sir
dividieron eu cinco grados. Home Pophaní; este x'iltimo redactó una mcmor'a ai--
En el prim-.n- grado el afiliado se CDmprjmetía con d i ente al ministro Pitt. En diciembre de 1804 quedó
su vida y bienes á trabajar por la independencia ame- convenido que siv Home Popham acompañaría á Mi
ricana. randa con la fragata ' ' D i a d e m a " , de 64 cañones, á fin
En el segundo grado, hacía su profesión de fe de- de cooperar á sus planes.
mocrática—jurando que " n o reconocería por gobierno Rusia medió entonces para que se aplazara la reali-
I'-gftimo de las Américas síuo aquel que fuese elegido zación del proyecto y so accedió diferentemente á esto
por la libre y espontánea p e d i d o, por mo t i v o s dp
voluntad de los pueblos, y ])olítica europea,
de trabajar por la funda- Eu todas estas negocia
ción del sistema republí- ^- cienes la Logia L a u t a r o
cano". había establecido la con-
En el tercer grado, se dición e x p r e s a que " l a
e M c o m eu daba al afiliado intervención de la Grait
t V a b a j os de propaganda Bretaña y de los Estados^
civil en favor de los nue- Unidos sería s ó l o p a r a
vos ideales. a s e g u r a r la independen-
En el cuarto grado, el cia, sin pretender uingn-
nfiliado era comí s i o n a d o 7ia soberanía, ní tampoco
para influir en la admi- mezclarse en nada de sus
nistración en favor de la privilegios ó derechos po-
causa y para i n t e r e s a r , líticos, c i v i l e s ó milita-
manteniendo una extraor- res.' '
dinaria reserva, á los fuu-
'•ionarios piíblicos que, en La Logia Lautaro
el momento supremo, de- en América
bían secundar la acción
de la revolución.
El Gran Oi'iente de Lon-
Eu el quinto grado, los dres veía postergado nue-
trabajos versaban sobre la vamente su plan.
i'cción militar de la revo- Aquellas negociacio n e K
lución, sobre las institu- no habían d e t e n i d o \o^
ciones que debían implan- trabajos de p r o p a g a n d a
tarse y sobre los ciuda- en toda la extensión de
danos á quienes convenía la América.
confiar el gobierno de los Xo pasaba día sin c]\\('
pueblos. algún americano de noto-
Los hermanos del lilti- riedad fuese iniciado en
• jno grado podían trabajar los propósitos de la logia
en todos y cada uno de y se constituyera en cen-
los g}'ndos anlei'inres. Los tro de una asociación, en
'I lugar de su resitleiiciu ; sin niu- ;ily:ún iiiiciadn lli'vase intermedio de Saturnino Pona, con quien se comunica-
una misión, disimulando su carácter. Bajo la modesta bu por correo especial.
«ondiciún de un marinero; la indiferencia de un comer- Todas las energías de Miranda se hallaban consagra-
<-iantG; la insospechable condición de eclesiástico: de das á la realización del pensamiento de la independen
turista, etc., se ocultaba la de un afiliado encargado de cia de América, y. mediante su extraordinaria actividatV
llenar una misión, más ó menos importante. pudo iniciar, en brevísimo tiempo, dado los medios de
La Logia Lautaro consideró que la difusión do las comunicación de la época y la reserva con que debía
'ibras de Volt aire, Montesquien, J. J. Rousseau, la proceder en su vasto plan, á las principales inteiectua
I*3uciclopedia, contribnirja eficazmente al despertamient-j lidades y hombres de acción americanos.
<ii! los pueblos de América. Su previsión era exacta. Acogieron con entusiasmo la idea de alcanzar la in-
üelgrano, en sus memorias, dice: "Como en la época dependencia, ocupando su puesto de labor, entre otros
de 1789, me hallaba en España, y la revolución de la muchos: Servando Teresa Mier, en Méjico; Simón Bo
I''rancia hiciese también la variación de ideas, y parti- lívar, Andrés Bello, Santiago Marino, José Antonio
cularmente en los hombres de letras con quienes tra- Páez, Antonio Ricaurte, José Cortoz Madariag.i (chile-
taba, se apoderaron de mí las ideas de libertad, igual- no), canónigo de Caracas, Francisco Javier Ustaríz,
dad, seguridad, propiedad, y sólo veía tiranos en los .Tasé Félix Rivas y el doctor Briseño, en Venezuela;
que se oponían á que el hombre, friese donde fuese, dis- Francisco de Paula Santander, Francisco José Caldas,
frutara de unos derechos el primer matemático, as-
<IUG Dios y la Naturaleza trónomo y naturalista de
le habían concedido, y que Bogotá, y Antonio Nariño,
aun las mismas sociedades en Nueva Granada; el co
habían a c o r d a do en sus ronel Antonio Baraya del
establecimientos indirecta- A^'alle de Cauca, el poeta
mente' '. .Tose Joaquín Olmedo, Juan
Era preciso s a l v a r la Pío Montufar y Rocafiier-
severa vigilancia q u e l a s if'. en Quito: José Ángulo,
autoridades e s p a ñ o l a s y el poeta Mariano Melgar y
eclesiásticas ejercían para José Caro (cubano), en r!
impedir la circulación de P e r ú : los doctores Manut-t
los libros p r o h i b i d o s . Y y Jaime Zerdáñez. el co
aquella fué fácilmente bur- ronel José Antonio Alvarez
lada. de Arenales y B í ^ r n a r d o
Monteagudo, en Charcas y
Los curas tenían el per- Chuquisaca: rl doctor Juan
miso p a r a introducir or- Martínez de Rozas, el doc-
namentos y vasos sagrados tor Juan Egaña, el padre
sin pagar derechos, y por Camilo Henríquez y FAer-
tanto sin abrir sus cajo- nnrdo O'Higgins, en Chile
es, sii^o en la sacristía.
Rousseau, Voltaire, la En-
liclopedia, Montes q u i e n , Expedición de Miranda
eran a c o n d i c i o n a d o s , por
manos amigas, entre aque- Cuando Miranda se con-
llos ornamentos y vasos, y venció de que el concurso
manos, también a m i g a s . ib' Inglaterra y de los Es-
(os recogían al abrirse los tados Unidos, para obte-
<MJones. Por medio de es- n"r la i n deto PTi flencia de
te ardid, los autores fran- América, quedaba p o s t e r
'•eses eran leídos con avi- gado indefinidamente, r e
<1P2 y ocultamente en to- solvió acometer la empre-
das las ciudades de Amé- sa, confiado en la grande-
rica.
za de su causa y el emiieño
Cuando, alguna vez, se que sus compatriotas pu-
sorprendía la e x i s t e n c i a sieran por ser libros. Al
de aquellas obras, la au- efecto, pasó á los Estados
toridad se apoderaba de Unidos, donde algunos co-
'•lias y, con gran solemnidad, las hacía devorar por las merciantes norteamericanos le proporcionaron los r((ur-
llamas en los atrios de los templos. sos necesarios para proveerse de dos corbetas y otras
Cada ano de esos autos de fe, solo servía para des- naves menores.
pertar la curiosidad de los hombres y los más intelec- El 3 de agosto de 1806, Miranda, con quince buques
timles se afanaban para obtener algunos de aquellos y quinientos hombres, desembarcaba en el puerto de
misteriosos libros, que no tardaban en obtener. Vela y ocupaba el puerto de Coro; pero los habitantes
Los más valientes y anlorosos hombres de América, del país no le secundaron en su acción, viéndose obli-
fueron iniciados en el colosal proyecto de independi- gado á retirarse á la isla de Oruba y á disolver sus
^ zarla. fuerzas. Miranda volvió á Inglaterra desengañado de sn
Las comunicaciones entre Buenos Aires, Santiago de pueblo; pero resuelto á esperar una nueva oportunidad
Chile, Chuquisaca, Charcas, Guayaquil, Bogotá, Caracas para repetir la invasión.
eran difíciles y tardías. Con excepción de Chile, lo son
todavía. Los ingleses en el Plata
_ Sin embargo, en poco tiempo el pensamiento, que ha-
bíu inspirado la fundación de la Logia Laxi+aro, S9 ha- Poco tiempo antes, el gobierno británico se había
bía difundido en toda la América, no obstante la cántela liropuesto asegurar su comercio de las Indias Orienta-
con que debía ser comunicado y la imposibilidad de les, para lo cual resolvió apoderarse de la colonia ho-
hacer uso de los muy deficientes y escasos medios de landesa del Cabo de Buena Esperanza.
publicidad de la época. -^Esta empresa fué llevada á cabo con toda felicidad
La acción de la logia, por medio de emisarios que por una expedición de la que era jefe naval sir-Home
recorrieron todo el continente y depositaron en todas Popham y el general David Baird, que tenía por segun-
partes la semilla de la i'evolución, hizo posible el ad- do al brigadier Guillermo Cari Beresford.
mirable sincronismo do 1-is primeros movimientos de Popham era militar y político; habíase distinguido en
independencia, demostrando, una vez más en la histo- todas las guerras marítimas de la Gran Bretaña en los
ria, que nada puede impedir el avance de las grandes Estados Unidos, en la India, en Egipto y en Europa.
conquistas del derecho humano.
El éxito de la expedición Popham, las confidencias
Sir Home Popham. valiéndose de las informaciones de Pitt. las conferencias con Miranda y el proyecto de
que había requerido del" americano Guillermo V. White, expedición, concertado por estos personajes en 1703.
establecido en Buenos Aires, á quien había conocido liara promover la independencia de América, desperta-
íiUimamente en la India, donde aquel tuvo importantes
í'stablecimientos comerciales, pudo suministrar á Miran- ron en el jefe británico la ambición de gloria y de for-
da datos de mucha importancia sobre los crioUns más tuna y, por sí y ante sí, resolvió apoderarse del Río de
importantes de la sociedad porteña, en la que "White la Plata é implantar la soberanía británica, creyendo
gozaba de verdaderas simpatías y contaba o n buenas que esta empresa le sería fácil.
amistiídes. El 10 de junio de 1806, la expedición Popham se ha-
Entre los criollos sindicados, por sus ideas progre- llaba en las aguas del Río de la Plata. Las tropas de
sistas, para servir de punto de concentración de los desembarco, al mando de Beresford, entraron triun-
''lenientos americanos propicios á la idea de la inde- fantes en la ciudad de Buenos Aires, el día 27 de ju-
liendeucia, figuraban Manuel Bel grano, Mariano Moro- nio de 1806, tomando posesión de la ciudad.
no, Juan Martín Puoyrredón, Manuel Arroyo, el doctor Las proclamas de Beresford revelaron á los patricios
Juan José Castelli. Francisco Antonio Escalada, Pedro que la expedición inglesa tenía por objeto la conquista
Cervino y Tomás Fernández. y no la independencia, como se había concortado ante-
Miranda trasmitía sus imnresiones y proyectos sobre riormente con Miranda.
la independencia, á los iiatriotas de Buenos Aires, p i r El cambio de bi política británica, respecto á los
aim-iiyaiiüs, so tjxplicit püi- la mutrte del miiiistjo Piti. Lus criollos de uiuyor intelectualidad y energía est.i
acaecida el 23 de enero do 1806. A haber vivido el gran bao afiliados á esos cenírjs, cimo ser, Manuel Belgra
ministro, la expedición habría servido para producir la no, Mariano Moreno, Nicolás Rodríguez Peña, CorncUo
Índ'>;)ondeneía de las colonias españolas! Saavedra, Juan José Castelli, Bernardino Rivadavia.
Lus patriotas habían reclamado de Berresford, por Domingo Matheu, Agustín Donado, J u a n Martín Puey-
intermedio del doctor Castelü, el cumplimiento del pac- rredón, Esteban Romero, José Domingo Urién, Juan
to de Miranda; pero el jefe inglés, infatuado por su José Passo, Plipólito Vieytes, Slanuel Alberti, José Da-
victoria, tan fácilmente alcanzada, rechazó de plano rragueira, Feliciano Chiclana, Miguel Irigoyeu, D.'min-
aquella exigencia. go Erench, Antonio Luis Beruti, Juan José Viaraont,
Entonces la idea do la reconquista nació inmediata- José Tomás Guido, Francisco Antonio Ocampo, Martín
mente y fué madurjida en varias reuniones secretas, Rodríguez. Supori. Lucas Vivas, Bustos. Juan Floren-
celebradas en la Plaza de Toros y en casa de Senteuac cio Torrada, Martín Thompson, Matías Irigoyen, Juan
y del librero Valencia. Ramón Balcarce, Nicolás de Vedia, Cosme Argerich, Jo-
Los conjurados adoptaron la organización masónica, M' Antonio Escalada. Kustoquio Díaz Vélez, Antonio
que era para algunos de ellos conocida, puesto que González Balcarce, Vicente López, Enrique Martínez,
era la que servía para los trabajos que se hacían por Juan Larrea, Saturnino Seguróla, Alejo Castex, Miguel
la causa de la independencia, i'e Azcuénaga, Rocha, Buenaventura Arzac, Félix Car-
AI principio se designaron cuatro jefes principales; doso, Mariano Orma, Francisco Planes, Julián Segun-
cada JG:e designó cinco cabos; cada cabo debía reunir do Agüei'o, Pedro Cerviíío, Tomás Fernández, Cornelio
cinco hombres, formando un total de 500 hombres. La Zelaya, Rubio, Mendizábal, . Juan José, Andrés Domín
divisa adoptada por los conjurados era blanca y roja. guez, Seide, José Mellas, José Moldes, José M.'^ Alba-
Santiago liiniers fué hablado para que se pusiera al riño, Gregorio Gómez, Fr. Francisco Chambo y los
frente de los conjurados, que habían tomado noticias padres Grela y Cayetano Rodríguez, Manuel Arroyo.
exactas sobre los elementos de que contaban los con- Enrique Martínez, Voizo, Víctor Fernández, Fontuzo,
quistadores y le atentaban con la perspectiva do un Luis Balbín, Cavia, Juan Ramón Rojas, Grimau, So
éxito seguro. malo, Tagle, Echevarría, doctor Grigera, J u a n Madera,
El número de los conjurados llegó rápidamente i\ Juan Antonio Escalada, Andrés Domínguez.
dos mil. Las reuniones se celebraban en el local de la Socie
dad Argentina, en c a s a d e
Bel grano, en la de Pueyrre-
dón, en la quinta de Orma.
en la de Rodríguez Peña, en
la fábrica de Vieytes, en la
de Martín Rodríguez y en los
cuarteles mismos. Los inicia-
dos mantenían corresponden-
cia secreta con numerosos na
ti vos esparcidos en todo oT
continente. Los coroneles Pi-
no y MurguJondo en la Banda
Orióutnl y el Deán Punes en
Córdoba, eran los que estaban
más c o m p r o m e ti dos en los
trabajos por la independencia.
Toda oportunidad era apro
vechada pai'a los fines de la
asociación secreta.
Unas veces se organizaban
partidas de pelota en la can
cha do Sotoca entre arribeños
y vizcaínos. Los p r i n c i p a l e s
paisanos pelotaris eran Blan-
dengue, Cabecitas y Falucho,
y los vizcaínos. Manopla, el
Toro y Narigueta. Se arma-
ban allí g r e s c a s infernales,
en las que los criollos, debido
al impulso y organización que
recibían en sus tenidas, sa
caban siempre la mejor prtrto.
En la chacra de Perdriel, situada á tros leguas de 1Ü quedando dueños del campo á los gritos d e : ¡Viva Bue-
ciudad, bajo la dirección de Juan Martín Pueyrredón. nos Aires libre! ¡Viva la patria!
so reunían y disciplinaban los conjurados. El coman
dante don Antonio Olavarría se Incorporó á aquellas
fuerzas con el regimiento de Blandengues. Martín Ro- José de San Martin en Londres
'li'iguez se hizo cargo de las fuerzas de avanzada.
Knti-etanto, en la ciudad los conjurados t r a b a j a b a n ' Lord Alacduff ó conde de Fife, iniciado, como ya lo
Hctivamente en la recolección de armas, municiones y liemos visto más arriba, en los propósitos de la Logia-
Lautaro, se había alistado como simple voluntario en
domas elementos de guerra, que eran remitidos á la cha- las filas de la insurrección española contra Napoleón.
cra de Perdriel, que pertenecía á la familia de Bol- alcanzando el grado de general español.
grano. El conde de Fife se hizo el confidente de José de San
Sin que fuesen notados, los conjurados abrieron bo Martín y cuanelo llegó á España la noticia de la vevo
cominas contra la fortaleza y'el cuartel de la Ranchería, lución do Buenos Aires, mediante su influencia, San:
cuyos hornillos fueron descargados después de la re Martín obtuvo del agente diplomático de Inglaterra en
conquista. Fspnña un pasaporte para pasar ocultamente á Londres
Liniers, alentado por los conjurados, obtuvo dol go en el año 1811.
hernador Pascual Ruiz Huidobro, de Montevideo, una San Martín llevaba, del conde de Pife, cartas de
columna de 1.000 hombres para emprender la rccon recomendación para Andrés Bello, Servando Teresa Mier
•luista de Buenos Aires. afiliados á la Logia Lautaro de Londres y para otras
El 12 de agosto de 180G, el ejército de la recon- altas personalidades inglesas.
quista compuesto de 4.000 hombres atacó á las fuerzas El teniente coronel de caballería. -Tose de San M a r t í n ;
inglesas, que en número de 1.200 hombres so rindie- el alférez de carabineros, Carlos María de Alvear Bal-
ron á las doce del día. bastro; el capitán de caballería, Francisco de Vera: eí
La conquista británica había durado cuarenta v cinco alférez de navio, Martín Zapiola, el capitán de milicia.
días. Francisco Chilabert. el subteniente de infantería, Anto-
nio Arellano y el teniente coronel de guardias Wallonas,
Logias masónicas en Buenos Aires barón de Holmberg, fueron iniciados en la Logia Lauta-
ro, prestando el juramento de luchar por la indepen-
_ La historia de las asociaciones secretas no ofrec- im flencia de América.
tipo superior á las logias establecidas en Buenos Aires En enero de 1812. los nuevos afiliados se embarcaban
y que como éstas hayan desarrollado con jnás inteli- en la ''George C a n n i n g " para Buenos Aires para sentar
gencia, sagacidad, previsión, actividad y eficnc'a un
plan revolucionario, cuyas bases de éxito se han ido pinza en el ejército de la revolución.
estableciendo sin impaciencias y con una seguridad
admiralde. Fundación de la Logia Lautaro en Buenos Aires -
Las logias tenían el cnrácter civil unas, y las otras
el esencialmente militar ó ambos caracteres' á la vez. San Martín dióse cuenta inmediatamente do las nece-
de modo que la división del trabajo se hacía en divpr- sidades de la época,
íiOR talleres, según su naturaleza é importancia. Compi-endió que era necesario satisfacer las legítí-
mente por ef
•^as aspirado doc t o r B e r •
lies del parti nardo Mon
t e a g u d o , quf
d o demócrata era gran t r i -
ó liberal, que liuno y g r a n
T e e l a m a b a la escritor.
•c on v o c a t o r i a Pocos
•<le un congre- meses has
i-io c o n s t i t u - turón para
jH^nte; que ha- que la logia
•bía q u e favo- se adueña
! «-'cer las evo- ra del go
bierno.
' l i c i o n e s del El S df
''H^íritu públi- o c t u b r e el
f'i^ I i a c í a uiiii partido liberal d i r i g í
"i:tyor a c t i v i - do por Monteagudo y
•<iad d e m o c r á - apoyado por la fuerzíi
tica, pero quo armada, hizo cesar en
•estos trabajos sus funciones al Triun
ipnían que ser virato; creó en su lu-
•orientados y gar nn " P o d e r Ejecn
tivo P r o v i s o r i o " , c o n
fiianejados por uii núcleo dirigente, re- la obligación de convo
•íiucido en número, pero grande por Í;t car inmediatamente un
•í-xperiencia, el conocimiento de la cien- congreso general.
cia del gobierno y la intuición del fu- El Cabildo p r o c 1 a
1uro de sus miembros componentes. mó como miembros del
José de San Martín, Carlos María de nuevo gobierno al doc-
Alvear y Matías Zapiola constituyeron tor Juan José Passo. Nicolás líodríguez Peña y Anto
•el triángulo masónico, que denominaron iiio Alvárez Joiiite.
" L a u t a r o " , como homenaje á la logia
madre de Londres y al liéroe araucano,
que Ercilla presenta con la aureola do La asamblea del año XIII,
un Ayax, cu su heroica resistencia la dominación
"^ extranjera. 1'JÍ nuevo gobierno dictó un régimen electoral que
En junio do 1812 el triánjünlo había afiliado ya h )>erniitía, en cuanto era posible entonces, constituir una
•Gnido, Mnrguiondo, Zufriategui, Malther, M. S. Ancho- asamblea general, que fuese la gcnuina expresión de
ris, Monteo-gudo y algunos masones más y constituyó la voluntad del pueblo.
•definitivamente la Logia Lautaro. El 30 de enero de 1813 se celebró la primera sesiúji
Para ser presentado á la logia se reriuería ser ame- preparatoria de la memorable asamblea do ese año, que
ricano y haberse distinguido por " l a liberalidad de las señalaba el nacimiento de la vida democrática del país
ideas y por el fervor de su celo p a t r i ó t i c o " . El neó- y en cuyos debates brillaron, Bernardo Monteagudo,
•fiío debía j u r a r que pondría su vida y sus bienes al Pedro José Agrelo, Carlos M." de Alvear, Valentín Gó
•servicio de la independencia de América y de su bien- mez, Vicente López, Fr. Cayetano Rodríguez, P. Per
estar y que, como ciudadano y como masón, procedería driel, Luis José Chorroarin, Er. Ignacio Castro Barros
siempre con justicia y con honor. Se obligaba á guar- Vieytes, Sarratea, Moldes y Posadas.
dar el más absoluto secreto sobre lo que se deliberase ó El 31 de enero se instaló solemnemente la asamblea.
resolviese en la logia, sobre los signos, toques y se- denominándose "Asamblea General Constituyente". For
ñales adoptadas para el reconocimiento de loa herma- maban parte de ella veintiséis afiliados de la Logia
nos y sobre la existencia misma de la logia, bajo " p e n a Lautaro, que le imprimieron el carácter, los principios
de muerte por los medios que so balltise por conve- y la orientación que aquella institución quiso.
niente". La Ijogia Lautaro se propuso quo el mando de los
Las deliberaciones de la logia debían ser ejecutadas ejércitos esttiviese confiado á sus afiliados.
•por todos y cada uno de sus afiliados. San Martín se hizo cargo del ejército del norte:
El lema de la logia era: " U n i ó n . Fuerza y V i r t u d " , Vlvear del de la Banda Oriental.
que, en abreviatura se representaba así: Para asegurar la unidad cíe unión del poder ejecutivo,
U . •. P . •. y •\\ • . la logia decidió obtener de la asamblea que lo hiciese
En las comunicaciones entre hermanos la Logia Lau unipersonal, con el título de director supremo do las
taro se representaba por este signo: Piovlncias Unidas. Gervasio Antonio Posadas fué el pri-
0 — 0 nn-r director.
Cuando la comunicación emanaba de las autorida San Martín obtuvo del gobierno que fuese trasladado
•lies de la logia, e! signo era á Mendoza para preparar y organizar el ejército que
debía independizar á Chile y al Perú. San Martín fundó
0 — 0 en Mendoza una lo.gia, que también denominó ' 'Lan
Los elementos más valiosos de la sociabilidad porté- t a r o " y de la que formaron parte Zapiola, Guido, E^
ala se afiliaron á la Logia Lautaro, de las que se hicie- pejo. Las lleras, O'Higgins y que tenía los mismo-
iron arbitros San "Martín y Alvenr ayufliulo.'i poderosa ¡ivi>pnsitos qne la fie Bueno.^; Aires y de la qnc se había
desvinculado y en la que predominaba en absoluto Al- greso de 1811, que se instaló bajo el régimen del go-
\ear, que se enconti-aba distanciado de aquel. bierno parlamentario.
En 9 de enero de 1815, Posadas renunció el cargo de Los patriotas chilenos no tardaron en ser atacados
director, Alvear que contaba con la asamblea y la Lau- por las disensiones internas, lo que permitió á los rea-
taro, fué designado director supremo. listas vencer la primera revolución chilena y restable-
El 15 de al)ril del mismo año estalló una revolu- cer el dominio español en todo el país, en el año 1814.
ción en la ciudad de Buenos Aires, que depuso al La Logia Lautaro, fundada por San Mart'-n en Men-
director Alvear y disolvió la asamblea. Este movimiento doza, agrupó en su seno á los patriotas chilenos, en
rontaba con las simpatías del ejército del Perú y del tre los que estaban O'Higgíns, Mackenna, Alcázar y
de Mendoza. Con los sucesos del 15 de abril 1815, que- Preyre, y dedicó todos sus esfuerzos á preparar la re
dó disueíta la Logia Lautaro de Buenos -Aires, pues conquista de Chile.
sus miembros principales fueron desterrados, como ser; San Martín estableció en Chile un-servicio de agen
V^ieytes, Monteagudo, Posadas, Valentín Gómez, Alvear, tes secretos, que es el más vasto y mejor organizado
-N'icolás Rodríguez Peña, Nicolás Herrera, Antonio Alva- que recuerdan los anales de la guerra; cada agente te-
rez J o n t e ; á otros se les confinó en el interior, co- nía un distrito señalado y se entendía directa^menre con
mo ocurrió con Agustín Donado, y el doctor Pedro José él. Organizó en Mendoza el ejército expedicionario en
\gve\o. forma tal, que coloca á San Martín en el número de los
La Logia Lautaro, fundada por San Martín en primeros guerreros del mundo.
Mendoza, so hizo el centro Con su ejército y las ra-
dirigente de la política de mifi cíi ci on es de su logia,
la revolución; respondiendo San Martín libertó á Chile
á sus inspiraciones se exi- de la dominación española
gió del general R o n d e a u , y proclamó su independen-
que sucedió á A l v e a r , la cia.
convocación de un congreso
general, que debería reunir-
se en el interior del país. La Logia Lautaro de
La influencia de esa logia Chile
se extendía á las provin-
cias de Cuyo, Córdoba. Tu-
cumán y Salta, al Alto Perú l^ara ejercer el gobierno
y á Chile, y contaba con el de Chile y la prosecución
concurso de Belgrano. el del del plnn de San Martín, que
director puprnmo y p] de los consistía en libertar al Perú
que servían su política. y completar con Bolívar la
S'an Martín y B e l g r a n o , independencia de A m é r i c a .
de común acuerdo, i n fluye- O'Higgins fundó en Santia-
ron poderosamente sobre el go de Chile la Lo^ia Lau-
'OngV'Bn gpuernl reunido en taro con 1 o s m i sm o s pro-
Tucumán en ISIG para que pósitos y organización de la
proclamnse la i n d e p e n d e n - de Mendoza, Buenos Aires y
'•ia. Belgrano. personalmen- Londres. Be esta logia for-
te, y San Martín, por me- maron parte todos los pn
dio de los diputados de Cu- triotas argentinos y c h i l e -
yo. TnmAs ( x o d o y C r u z , nos de importancia, de aque
francisco Narciso Laprida. lia época.
P. Justo de Santa María de La L o g i a L a u t a r o de
Oro y Maza. Santiago con el concurso di'
Fn In Pí'sión del 9 de ju- la de Mendoza y de Buenos
lio de IfilG, el congreso ge- Aires venció las dificultades
neral reunido en la ciudad de todo g é n e r o que obsta
do Tucnnián nroclamó solem- culizaban la expedición ."'1
nemente la independencia de norte; obtuvo r e c u r s o s de
las provincias U n i d a s d e Chile y del gobierno d*» Bue-
Sud-América. nos Aires para o r g a n i z a r
San Martín y B e l g r a n o una escnnrlrilla, que al man-
obtuvieron del congreso de do de Guillermo Brown puso
Tucumán oue designnse co- en serios peligros á Ins fuer-
mo director supremo á Juan zas españolas en el Pacífico
Martín Pueyvredón. y, más tarde, preparó la es- -
Snn Martín tuvo una en- cuadra con que Lord Oochra-
trevista secreta con Pueyrre- o ne dominó a n u p l océinn y
• lón. en Oñvloba, el 15 do aseguró la invasión del Pe-
, julio de 181G, en la que el rú por el ejército al mando
primero convenció al director de la necesidad de inde- de San Martín.
pendizar á Chile, y de la conveniencia de reorganizar Tomás Guido era la persona con quien San Martín
en Buenos Aires la Logia Lautaro, á fin de presti- hacía plantear en las logias Lautaro de Santiago, Men-
giar aquel plan y obtener los recursos necesarios para doza y Buenos Aires los problemas, cuya solución le
realizarlo. preocTipaban y buscaba con firmeza inquebrantable.-

Masones chilenos 'Los l a u t a r o " en España y en el Perú

La Logia Lautaro de Londres había conseguido in- La Logia Jjautaro de Buenos Aires estaba en co-
feresar á muchos americanos de Chile en pro del plan municación con los liberales españoles de la península,
de independencia. El doctor Juan Martínez de Kozas, siendo tres sus principales agentes secretos en Cádiz,
argentino, nacido en Mendoza, fué el precursor y prin- -Juan Lagosta, Andrés Arguibel y Tomás Antonio Lezica.
cipal factor de la revolución chilena. Era respetado co- todos argentinos. Desde el año 1814 hasta 1819 se pro-
mo un maestro por su vasto saber. Seguían sus inspi-
raciones y constituían una asociación secreta, que fun- dujeron seis revoluciones en España movidas por las
i:ionaba en Santiago en casa de José Antonio Rojas, el sociedades secretas en comunicación con la Logia Lau-
doctor Bernardo Vera, argentino, que fué el poeta do taro de Cádiz y que impidieron que el gobierno español
la revolución chilena; Bernardo O'Higgins, que se ha- pudiese enviar al Río de la Plata su proyectado ejér-
bía iniciado en la Lautaro de Londres: Hipólito Vi- cito expedicionario para reconquistar esta comarca.
llegas, Juan Mackenna (irlandés), Camilo Henríquez, La Logia Lautaro de Buenos Aires, desde los prin
Juan Pablo Frotes (paraguayo), José Gregorio Argo- eipios de la revolución se ocupó en preparar la insurrec-
medo, José Miguel Lifante y el doctor Santiago Mar- ción en el Perú.
dones, Castelli fué encargado de mandar emisarios secretos
Esta asociación mantenía comunicaciones activas con á Lima para establecer allí centros de conspiración.
ios patriotas de Buenos Aires por intermedio de emisa- Tacna fué el primer pueblo que se insurreccionó mo-
rios. Desempeñaron esta función delicada, entre otros, vido por Francisco Antonio Zeb y Mateo Silva, que pa-
José Antonio Alvarez y Gregorio Gómez. garon con su vida el amor por la independencia de "su
El 18 de septiembre de 1810. el pueblo de SantiTgo, país (20 de junio de 1811).
á semejanza de lo ocurrido en Buenos Aires, constituyó Sigiiió á Tacna, el pueblo de Huánuco, acaudillado por
una junta gubernativa, de la que Rozas debía ser uíio J u a n José Castillo, José Rodríguez v Juan de Haro (13
de los vocales y el arbitro, hasta la reunión del con- de febrero de 1818).
En el Cuzco se produjo uu movimiento revolucionario A Las Heras le confío el mando del Ejército Unido y
en 1S14, que es conocido con el nombre de "Rebelión á Riva Agüero la jefatura de Lima.
de P u m a c a h u a " . Fueron principales actores, Mateo Pu-
maeahua, José Ángulo, el obispo José Pérez y Armen-
daris, el cura Ildefonso Muñecas, argentino, el poeta Masonería venezolana y colombiana
Mariano Melgar y constituyó el más grande esfuerzo
peruano para alcanzar la independencia.
El 11 de marzo 1815 la insurrección del Cuzco quedó A fines de ISIO Miranda y Bolívar fundaron en Ve-
dominada. nezuela una loí;ia á imitación del club de los giron-
dinos, que so liizo el centro de los patriotas de ideas
En Lima los patriotas Riva Agüero, Francisco de Pau- avanzadas y con el fin de propender á la independencia
la Quirós y Fernando López Aldana, constituyeron una de América. Iniciaron el movimiento revolucionario, que
asociación masónica para nreparar el espíritu público proclamó la independencia de Venezuela en 1 8 1 1 ; pero
en favor de la independencia. después de grandes dificultades militares, Miranda tuvo
Ese taller se puso en comunicación con la Logia que capitular y hecho prisionero murió en las mazmorras
Lautaro de Santiago de Chile. de las Cuatro Torres, el 14 de julio de 1816.
San Martín se propuso preparar en el Perú centros La idea de revolución no desapareció por eso; emi-
masónicos como los que le habían asegurado la recon- nentes patriotas de Nueva Granada, Venezuela y de
quista é independencia de Chile. Bajo el pretexto del Quito trabajaron sin cesar por la independencia, como
canje de prisioneros con el virrey del Perú, San Mar- el matemático Caldas, el canónigo José Cortés Mada-
tín comisionó al mayor argentino Domingo Torres para riaga (chileno), el gran jurisconsulto y escritor Juan
ponerse al habla con los patriotas de Lima, llevarles re- Germán Rosiro, hombres de pensamiento como Martín
cursos y examinar las condiciones públicas y militares Tobar Ponte, Andrés Bello, Cortés Madariaga, Simón
del país. Rodríguez, Manuel Rodríguez Torices y hombres de ac-
101 res por intermedio de la patriota limeña Brígida ción como Antonio Nariño, José Félix Rivas, Camilo
Silva, pudo ponerse en comunicación con Riva Agüero, Torres, Vanario Girardot, Luciano D'EIayar, José Anto-
López Aldana y Quirós, quienes con sus poderosos me- nio Páez, Antonio Ricaurte, Antonio José de Sucre.
ilios de a c c i ó n secretos. Se m ui t i p l i carón las
!e pudieron s um i n is trar asociaciones secretas, que
los datos más completos prepararon el terreno par;i
y exactos de las fuerzas una nueva i n v a s i ó n de
terrestres y n a v a l e s del Bolívar, con q u i e n S a n
Perú y de los planes se- Martín se pviso al h a b 1 :i
cretos del mismo virrey, para que su acción r e s -
•pues contaban con afilia- pectiva, del n o r t e y del
dos en la misma secreta- sud les permitiese concluir
ría de aquel. con el poder español en o!
Torres pudo de esa ma- Perú.
nera dejar establecido un La L o g i a L a u t a r o
plan completo de señales en Londres, á instancias^
y las claves combinadas de la de B u e n o s Aires,
para entenderse c o n l o s inició una propaganda ac-
conspiradores. Se puso de tiva para alistar volunta-
¡Lcuerdo con Remigio S'il- rios ingleses, para coope-
va y José Bevnáldez Po- rar á la expedición de Bo-
lledo p a r a q u e situados lívar.
i^n la c o s t a desierta .de El venezolano Luis Ló-
Huarmey r e c i b í e s en las pez "Méndez se ocupó en
toninnieaciones p a r a l o s Londres d e d a r f o r m a
patriotas de Lima, que les práctica á esa idea. Lo-
serían trasmitidas por las gró formar una d i v i s i ó n
claves y señales conveni- de 1200 ingleses ni man-
das desde buques mercan- do del g e n e r a l English:
tes que surcarían aquellos un bntallón de .SOO hom-
mares. bres al mando del coronel
El doctor Alvarez Jon- Elsom: una legión alema-
te de la L o g i a L a u t a - na al mando del c o r o n e l
ro de S a n t i a g o fué en- Uzlpr y unn legión de 800
cargado especialmente por hombres dirigidos por el
San Martín de entender- general Mac Gregor. Estas
se c o n l o s conspiradores fuerzas auxiliares r e p r e-
del Perú para preparar la insurrección. Desde Chile sentaron un aporte militar sumamente importante para
Bolívar,
se enviaron numerosos agentes secretos para ponerse
al habla con los patriotas peruanos y llevarles las ins- San Martín había conseguido auxiliar al general Sucre,
trucciones de San Martín. Muchos de ellos fueron des- que entró triunfante en Quito, quedando realizado, con
cubiertos y ejecutados como el oficial peruano José precisión matemática, el plan de campaña continental
García y el coronel Melchor Lavin, argentino, natural que había concebido.
de Entre Ríos.
La expedición libertadora del Perú al mando de San
Martín quedaba lista en 1820 y los trabajos de las lo- Síntesis
gias masónicas habían conmovido el poder español, que
representaba una fuerza cinco veces mayor que la de Tal es, á grandes rasgos, la influencia que ha des-
los invasores, pero que se sentía minado por las ma- arrollado la organización masónica en la independencia
quinaciones de los patriotas. de América y de la que ha sido su mejor exponente bi
El 20 de agosto de 1820 la expedición zarpó del Logia Lautaro fundada por San Martín en Buenos Ai-
puerto de Valparaíso y desembarcó en Pisco el 7 de res y extendida, sucesivamente, á Mendoza, Chile y
septiembre del mismo año. El 10 de iulio de 1821 San el Perú.
Martín tomó posesión de Lima y el 28 del mismo mes La Ijogia Lautaro ha sido el fruto de la soberbia
proclamaba la independencia del Perú. concepción de un carácter fuerte y altivo, de un alma
Juan Gregorio Las Heras, Juan Antonio Alvarez de llena de anhelos de libertad y dotada de una profunda
Arenales, Tomás Guido, Bernardo Monteagudo, Juan sagacidad política; la acción que ha desarrollado re-
(Jarcia del Río, Pedro Conde, Enrique Martínez, Rude- presenta la historia misma de la independencia del Río
'indo Alvarado, Mariano Necochea, Mariano Larrazábal, de la Plata, de Chile y del Perú y es, sin controversia,
líamón Dehesa, José M. Borgoño, José Santiago Sánchez, la más vasta y más completa, que registran los anales
Santiago Aldunte y otros patriotas fundaron, bajo la de las asociaciones masónicas.
uresidencia de Las Heras, una logia Lau'aro para el Las logias fundadas por Miranda, San Martín y Bolí-
Perú, á la que se incorporaron muchos patriotas perua- var han hecho concurrir á una misma obra, los más
nos entre los cuales el sabio ünanue, y que tenía los grandes y expertos capitanes, los más elocuentes tribu-
mismos objetivos que la de Chile. nos, los héroes y mártires más admirados, los mejores
La logia consideró que San Martín debía ponerse al estadistas y los más grandes demócratas de la América
frente de la administración del país para evitar la anar- española.
quía. Cedió á las exigencias de sus compañeros y aceptó
i'l cargo de protector del Perú designando como minis- Emilio GOUCHON.
tros al doctor ünanue. á García del Río y á Monteagudo. r>í7'. (!c Zaz-affai'c
policial
de cien anos

I.a suprema autoridad > cho esmero y uiuchu \igoi


nniplísimas facultades con- á los principios, después
íVvidas á la junta de go cierta especie de mediocri
bierno ([ue cii ISIO sucedió dad ó llamémosle tibieza,
al viri'einato, comportaba y últimamente ciorla es
como de más inmediata ur- pecie de cansancio que poi
iíenci;i!;Í • ;ulministr;u'i'')ii de la po precisión trac siempre consigo cua!
iicía. quier ocupación fatigosa. Así, pues,
' ' L a muy noble y muy leal ciudad ios alcaldes do bai-rios sirvieron con
de la Santísima Trinidad, puerto de mucho tesón uno y otro a ñ o ; pero no
se les daba relevo aunque lo pidie
Santa María de Buenos A i r e s ' ' , con r a n : eran hombri. s y al fiíi se can
raba en ese año, seg:ún unos y otros, saron''.
i'ospectivamentp, 45,000, 5 5 . 0 0 0 y
70.000 habitantes. Acaso no llegaron Faltaban dos cosas; sueldo y ley
•á la primera de csías cifras. de jubilaciones. Porque, con la "alta
Se extendía su ejido desde el 1¡ estimación entre sus convecinos'' y
mite natural dvl río por el Este unas ' ' u n bastón de puño de marfil" que
'luinco cuadras hasta donde es ho.\ • llevaban como único distintivo de su
la calle líodríguez Pcila-Solís, y unas autorid:id,—no era fácil retenerlos al
veintiocho desde la altura del actual sereno y al peligro de un mal golpe.
hSatisfecha la vanidad de haber man,
líetii'o—entonces Campo de Gloria— dado á los demás, los hombres nece
liasta lo que ahora se denomina lira sitaban de otros estímulos más arrai
sil. Unas cuatrocientas y pico de gados. Siempre han sido lo mismo.
manzanas, pero do una demografía Y sino véase como tratan general
muy diluida en las zonas suburbanas. mente, por no decir siempre, las ta
Estaba diviiüda en veinte barrios, reas honoríficas que no dejan algún
•íuya policía de seguridad y munici- provecho.. .
pal correspondía (i ctios tantos co-
misarios ó alcaldes, llevados á ese Las instrucciones dadas por el vi-
•número por el virrey Arredondo. rrey Arredondo llaman realmente la
Esta entidad había sido croada en Alumbrado colonial atención por la actualidad vii'tual que
conservan, y en sentir de H. A. Pe
jliza, ' 'forman un contrasté con el
número Je i(j pur a ¡.lando nu y atraso administrativo do la época colonial-
su antecesor Ver- Hoy mismo—agregaba en 1889—después de lo que he-
liz en 1780, por- mos progresado, las instihiciones policiales y municipa
cino á c a u s a dv les f|uc rigen en la ciudad no dicen on sustancia nada
no ser sino de los más fundamental que las modestas instrucciones del
jueces que corre año 1 7 9 0 " .
gían á, los aten Además de minuciosa.s indi ene ion es sobre higiene,
t a d o r o s, ' ' p o r conservación de la vía púl.'liea, persecuciúji do animales
muy celosos que sueltos, se les señalaba por misión la vigilancia de las
anduviesen en el construcciones que debían ser precedidas de una a pro
desempeño de sus bfición do bi oficina técnien r-on espondientn. 1;Í ilumina-
cargos no podían
en todas p a r t e s
llenar sus respec
ti vas obliga c i o -
nes, y los mavd
res delincuent e s
l o g r a b a n con l;i
p r o '11 a fu,<;a ]•.<
inipLuiidad de su
c r i m e n (á los
ciento y t a n t o -s
a ñ o s todavía se
e s c a p a n a 1g u
nos...) y otros
desórdenes no se
c o r r e g í an p o r
i g n o r a r l o s los
m i s m o s que de-
"b í a n r e p r i m i )•
los''.

lümpeiu el re
medio no resultó
bizarro sino por
poco tiempo, pues
Alcalde de 1780 las personas ele
gidas para comí
*.iiius por Yértiz " s e desempeñaron ú los principios y
algunos contiimos años con un celo digno de mayor elo-
^\o, haciendo rondas todas las noches, con los cuales
vivía el pueblo lleno de seguridad y confianza; pero
:sucedió con este establecimiento lo que es muy común En 1812 se usaba la horca para «corregiij) á los
¿ fodas las cosa"^ de In?; lümibres. mufha nctividnd mu- cacos
i;iúu di; latí calles eu que !ü '-pungueen
los tiempos y horab el reloj cuando ingí'
establecidas, s o f o c a r nuamente levanta la
los incendios, hacer visual hacia los cuar
de jueces en t o d o s tos pisos en busca de
los asuntos particula- ¡ ' 'el globo' ' 1 q u e
res de poca truscen a c a b a de vociferar
dencia, perseguir las un ' 'espaíí'o'' habili-
casas de juego, soco- doso para facilitar la
rrer (?) á los verda- operación, á la que
deros m e n d i g o s y por otra parte suele
perseguir á los que se estar tentando la do-
finjan de tales pjua rada cadena colgante.
explotar la c a r i d a d Así como según ol
pública; vigilar á los aforismo popular " n o
vagos, tomar r a z ó n hay como p e r d e r s e
de los forasteros, es para hacerse baquea-
tableccr un registro no' ', no hay c o m o
de vecindad, aprehen haber corrido un pe-

Don Joaquín de Achával, primer Don Marcos Paz, nombrado j-efe de


jefe de policía (1821) policía en 1880, iniciador de la
moderna organizació n
dei- á los delincuentes, et ligro para tenerlo presen
cétera, etc. te como provechosa expe-
Sin embargo, en 1809 c¡ riencia. En este sentido,
virrey Cisneros m o d i f i c a determinadas formas de la
esas instituciones — no er delincuencia profe s i o n a 1
el fondo que se consei\aíi prestan en cierto modo \iu
idénticas — y entre otia-- servicio educativo. Espe
cosas hace alusión ''al M cialmente los ' 'schacado
CÍO dominante que inscnsí res de o t a r i o s " ó cuente
blemente se ha ido i.tdi ros, que no sólo reprimen
ab initio al candidato á
cando en gentes ociosas > defraudar, sino que por l.-i
díscolas, de censurar j cu repetición y diversidad de
t i c a r l a s providencias y estilos usados cuyo cono
disposiciones del gobierno, cimientos f á c i l monte s r
exceso que sobre ser tan propaga, despierta el aler
r e p r e n s i b l e , ocasiona la ta de no pocos espíritus-
ílesconfianza pública de iidnrmecidos.
gando al extremo de in- En algiin caso, sin em
i'undir recelos en el pueblo bargo, el virus es tan vi -
interpretando malignamen- goroso que la vacuna pro
te las noticias que publica duce la viruela... Hace al
relativas á la metrópoli". gunos años llegaba á núes
Pelliza dice que ese vicio tras playas un l a b o r i o s i ^
dominante "fué el que un toriués recibido do botica
rio y lastrado c o n u n a s ;
año después engendró la siete mil liras que le per
gran revolución". (Trasla mitirían establecer un bo
do á mi jofe el corou <' 1 lidie de drogas y mcnjun
Oel-IepianeJ. jes, .negocio que pai-ece ha.
gozado de merecida fama
Entre los varios facturt'.- de lucrativo. Llegar y ha
que contribuyen á la segii cer el c u e n t o en pl en •»•
ridad y á la tranqnilidat' puerto tres de sus propio-
públicas, figura en primera Un sereno de 186ü conterráneos, fué todo uno
linea la luz. Cuando se ve í*ero había buena materi
claro, el peligro desconocido ÍH i u aupáoslo, que según prima en el hombre. í|Ue se dio á buscarlos por can ti
el caso cohibe el espíritu, magulla la integridad física, ñas y ristorantcs hasta que días después logra encoíi-
ó__altera los términos del haber pecuniaiío, es más fá- trarlos. Pretenden huir, mas la decidida actitud, del bra
cilmente combatido y vencido, sobre todo cuando se zo armado de un revólver los detiene y compele á parla
traduce á formas simples y brutales como fueron los mentar, Kmpiezan con los prolegómenos de una segunda
atentados de la vida primitiva. La civilización ha com- edición de cuento destinada á suavizar las medidas rei-
portado paralelamente á sus progresos el de la delin vindicatorías del damnificado, pero éste los detiene y con
i'uencia, que es una manifestación permanente de activi- las satisfacciones que es do imaginarse, les díce: que lo
dad social de determinadas psiquis,—y hoy, y más lo pasado pisado, pero que desea lo inicien en ese "modus
será mañana—ni con el radio podremos salvarnos dt'I operandi", que tan eficaz bahía sido con él. Engrosó así
la larga lista de cuenteros. Un día hablábamos con, él y
calote de guante blanco, hábil y eficaz del schacado'r conociendo el caso no pudimos menos que interrogarlo.
profesional y hacendoso. ¡ Qué quiere!, nos dijo, y nos agregó algo así como el
Pero, en fin, la luz sirve en lo general para alejar d'.' <ii''ho en CARAS V CARETAS del inolvidable Fray Mocho:
sí la puñalada ó el garrotazo con que ol salte:idor acecha • El vivo vive del zonzo y el zonzo de su t r a b a j o " , . .
como las fieras en las sombras. Es entonces interesante
saber que, según todos los indicios, por esa época la No obstante la bondad de las instrucciones dadas por
iluminación urbana—donde la había—se hacía con can- Arreflondo y nuevos bandos siicesiros, en 1811 los lun
dilejas ó mechas puestas en tarros de lata alimentados fardos habían ei-eado una situación tal para la seguridad
con aceite del país, vulgo grasa de potro. Do 8 á 12 p. m. individual y la propiedad, que el gobierno presidido por
cuando no había luna. Es de imaginarse que el parpa- tlon Eeliciano Antonio Chiolana y acompañado por don
'leo luminoso apenas si laermitía distinguir bultos á cor- Manuel de 8arratea y don Juan José Passo. se vio obli-
ta distancia. Pero ya era bastante. No Iiaya cuidado, gado á dar otro bando pnr el que, quien "perpetrase un
que cuando cada uno sabe que sólo tiene que atenerse robo calificado con violencia, escalamiento ó falseando
á su propia ayuda si quiere que Dios lo ayude, ya se puertas- de cualquier tnodo y por cualquier cantidad que
hace más precavido y menos calavera. fuese, era condenado á la horca 1 Si no concurrían los
Hoy las luces deslumhran hasta enceguecer en las agravantes de calificación, pero lo robado llegaba á ios
calles con más transeúntes y apostados que los que ca- '•ien pesos, " ¡ á la h o r c a " también!
ben, y ya por^eso hay quien cree que el vigilante, el En todos los demás pequeños casos no se les aplicaba
agente de investigaciones ó P1 í-nniisnvio deben pvilav más que diez años de presidio en obras públicas. . .
Cualquiera crüería que la caüdacl de la pena impuesta nos ha acompañado
_%• las condiciones establecidas por el mismo bando del hasta el año 1878.
''cabal y pronto efecto de sus sanciones con derogación Con la federnli-
(ÍG todo fuero, privilegio, etc., etc., y que los reos fuesen nación de la capital
juzgados niilitarmcnte y sentenciados en diez días im- y la designación do
prorrogables''—hizo apostatar á los sCruschantes, ina- don Marcos Paz en
(Irug-nistas, biabistas y etc.—I Cualquier día! Como saria diciembre de 1880.
í 1 entusiasmo lunfardo que en abril del año siguiente, q ^1 e d u r ó h a s t a
('! gobierno compuesto por Sarratea y Rivadavia daba 1S85, de ¿efe de po-
un decreto creando una comisión de justicia "conside- licía, se i n i c i a la
) ando comprometida la tranquilidad y el orden público verdadera reorgani-
zación de n u e s t r a
en la escandalosa multitud de robos y asesinatos que á policía, que al com-
todas horas y diariamente se cometen en esta ciudad y pás de los progre-
sus e x t r a m u r o s ' ' . sos que en todo or-
Esta comisión compuesta del intendente de policía, den ba venido rea-
el agente de la cámara y otio miembro, debía proceder lizando el país, ha
privadamente en todo delito contra la propiedad cuyo llegado hasta su si-
in-oceso estuviese pendiente y los que se produjera4i tuación actual que
le asigna un puesto
sustanciarlos sumariamente y ' 'en el menor término distinguido y hon-
posible juzgar, sentenciar y ejecutar, sin demora y de roso entre todas las
un modo que sea capaz de contener y escarmentar á similares del mun-
los fascinerosos" á cuyo fin se les habilitaba con fa- do.
cultades omnímodas! . . .
No cabe en los
limitados p r o p ó s i -
El 22 de diciembre de esc año 1813 se creó por vez tos de este boceto.
primera el cargo de intendente general de policía y se —ya abusivo de la
reglamentó amplimente las funciones de su dependencia, amable hospitalidad
qUQ lo eran tres comisarios, los alcaldes y una fuerza discernida — d e t a -
uniformada y armada llamada partida celadora, compues- llar su estructura,
(a de cien hombres para el cuidado de la ciudad y sus articulaciones, pre-
arrabales. paración p r o f e s i o -
El primer intendente lo fué el coronel don José nal y e s t a d í s t i c a s
Moldes. de su acción. Ko&
c o n f o r m a m o s con
Este título de intendente se cambia por el de regidor dejar constancia de
juez de policía en 1821 y en el mismo vuelve á canibiar- que sus servidores
KG por el de jefe de policía, cargos que ocupó don Joa- grandes y c h i c o s , Uniforme usado en la actualidad
<iuín de Achávai. se sienten honrados con su misión altruista,—que la irra-
No cuenta la crónica si los pesquisantes de aquella diación de la policía de la capital va hacia todos los
rpoca estaban en cordialidad con la gente de sotana. ámbitos de la república, con cuyas autoridades está en
í,o cierto es que por decreto del 23 de marzo de 1813 la más cordial y unida acción de cooperación, con el
rl doctor Tomás Yiale, suprimió la inquisición decla- pensamiento de una policía nacional grande ó ilustrad;!
rando devuelta á los ordinarios eclesiásticos su primi- para aumentar los prestigios que determinaron á las
íivu "facultad de velar sobre la pureza de la creencia demás policías sudamericanas á honrarla con sus visitas
de estudio y á la adopción de su organización,—pensa
por los medios canónicos que únicamente pueden confor- miento aquel que ha de realizarse apenas las continuas y
mar al espíritu de Jesucristo, guardando el orden y absorbentes tareas diarias permitan la celebración de un
respetando el derecho de los c i u d a d a n o s " . . . i Si no congreso de policías argentinas.
i'ucra el secreto i^rofesional!
Y, si hoy por hoy, nuestra institución adolece todavía
de algún defecto de preparación, explicable por otra
Con el tirano Rozas la policía desaparece sustituid;! parte por razones obvias, tiene virtudes muy sólidas
Ijoi" una horda de fascinerosos. que la han de llevar en su constante progreso á la per-
Este noble i n s t i t u t o fección ideal : su altruísnio v sobre todo, su inmaculada
de amparo y paz social, lealtad.
el día que por cualquier José G. EOSSI.
motivo se la supedita á Dib. de Villalobos.
i n t e r e s e s personales ó
políticos con pi-ioridad á
sus funciones de justicia
y fuerza del derecho, se
torna un peligro y un
factor de malestar agu-
do para la c o m u n i d a d .
Con la tiranía no puede
haber policía regular.
A la caída de aquella
su resurgimiento d e b i ó
ser ver g o n z a n t e é im-
pregnada t o d a v í a con
los hálitos deletéreos de-
jados por las orgías de
sangre de esa larga y
obscura noche de nues-
tra vida institucional.
La condición b á s i c a
de toda policía organiza-
da es la salud moral de
sus hombres. Tira impo-
sible c o n s e g u i r l o s . El
ambiente mismo — que
con su cultura, sus ob-
s e r v a c i o n e s , críticas y
sus estímulos, ayuda á
conformarla á su adap-
tación deb i d a , — t e n í a
que serle fatal.
Restablecido el orden,
por lo menos en sus al-
teraciones más bravias,
hi policía militar cedió
su p u e s t o o t r a vez al Señor José S. Alvarez, fundador de la comisaría
Agente policial de 1890 c o n s t a n t e sereno, que de investigaciones
'BATALLA DE AYACUCHO

Dibujo de J. HOHMANN
UN MINUÉ

Cuadro al óleo de A. GIMÉNEZ


diencia y muy afecta á novedades", según manifesta-
ba otro funcionario del rey. Y todavía á principios
del siglo pasado se mandaba que cualquier impreso
(íue contuviese cosas concernientes á la América se
1 emitiese al Consejo de Indias "para que otorgue ó
no 'a licencia y exija los derechos impuestos á la
ubUcación, de acuerdo con la ley i.-', título 24, libro i."
de la Recopilación de Indias".
no fué, pues, poca suerte iiara estos ¡laíses que
nase en ICspaña -don Carlos iJJ cuando el virrey, don
Juan Jsoé de \'értiz y Salcedo impetró de sti rey autori-
zación para establecer en líuenos Aires una casa de expó-
La prensa periodística ' sitos y ií>ia iini>rcnta para ayudar á costear dicho estable-
miento. Don Carlos I I I , cuando expulsó de sus dominios
de la Revolución de 1810 á los jesuíta?., disjiuso que los bienes de que diclmí padres
disponian deberían aplicarse á la creación de establecí^
niientos de beneficencia y al fomento de la educación. Kn-
tre estos bienes s^ contaba la imprenta del Colegio de
. A pesar "de que J'.uenos Aires liabia i>rov¡sto de cereales .Monserrat, en Córdoba, la cual fué trasladada á Buenos
^^ la península española durante la guerra con la Gran Aires. F,sa imi'.renta fué la de Niños Expósitos por dondt-
l'.etaña; á pesar de que había recobrado con la sangre se editaron los r<vimeros imiiresos y los primeros periódicos
de 5!us nativos la Colonia del Sacramento que detentaban que circularon en esta ciudad.
los nrtngueses, y de que don Félix de Azar^ había cor,, .. He aquí como el inismo virrey N'érti/: da cuenta de ese
municstjo á los ministros de la corona que con el produ- hecho inicial á su suct<;or el Marqués de Loreto en su
cido de'-los cueros, sebo y huesos de los ganados en la Memoria de 12 de marzo ¿^ 17S4: "Uno de los estableci-
Pampa de Buenos Aires, ella liabiia mayores recursos que mientos que en los pueblos s-^ jia conceptuado por muy
los que proJncían las minas del Perú,—el menguado or- [ireciso y de los más luimanos e^ el de la Casa de CUUÜ
ganismo colorAal en -\ Rio de la Plata no era, á fines ú Hospital de niños expósitos, por ü gg evita nuiclias ve-
del siglo xviii ni stcuiera^q prolongación 'del organismo de ces la muerte de un inocente y el delití>-iiiás abominable á
la nietróiioli, el cual pálidamente refleialja los grandiosos la deshijada madre que le dio el ser, y st consigue tam-
contornos del tiempo de OÍQ de la legislación dada al bién que estos Iiijos ilegítimos puedan educar.-.^^ llegando
mundo por el rey don Alfonso -.] Sabio, y del gobierno que á ser miembros útiles á la sociedad. Por estas con^j^g^.^.
ejem]ilarÍ2aron los hombres buu^og ,;le Castilla v el rev ciones entré en la justa deliberación de exigirla desde iv^,
ciudadano don Pedro de Aragón, (j^,¡en i rotestándo su's go, y en el concepto de que esta misma prontitud llenaba
respetos á las libertades públicas, t instruido en el ideal más cabalmente la piadosa intención de su majestad, la
generoso que siglos después caractcrg¿ ]a gestión poli- junta de aplicaciones señaló á este fin con mi aprobación la
tica de Washington y de Moreno, tíc^laró en un mo- casa que en tiempo de los expatríados servía para los
mento solemne que ¡irefería ser rey de r-yes á ser rey de cicrcicios espirituales de mujeres, y aplicó absolutamente
esclavos. algunas otras de los mismos ex jesuítas cuyos arrenda-
Era im organismo,—si de tal puede caíficarse,—calcu- mienLu= •¿Húan contribuir en parte á la subsistencia de los
lado para mantener á los colonos en el tnietismo y la mismos expósitos; y~aun después se compró y puso co-
sumisión, sin visiones res] ecto de si niisnioí-, aislados Í\V\ rriente una imprenta que en el Real Colegio de Monserrat
resto del mundo, envueltos en la ignorancia y el atraso. estuvo abandonada muchos años, que"" por lo mismo á
íCl colono se distinguía del. esclavo en que no'iera impor- más de su i)rincii>al precio, fué muy costosa su recompu-
tado de Guinea ó de Angola como el negro, en en'pmienda: sicióu; arbitrio que, á más de rendir algunos impresos á
la encomienda estaba ahí, y se sucedía de padreí á hijos esta casa también proporciona al público los lítücs efectos
desde hacía dos y medio siglos. Las Leyes ilc Iniii,^ y lo= de la prensa" ( i ) .
celosos dignatarios de la corona eran los conscientesguar- La fundación de la casa é Imprenta de Niíios Expósi-
dianes de este estado de cosas cuyo final fué el esta>ido tos fué aceptada por real cédula de 13 de septiembre de
de 1810 que sepultó la monarquía en América. A mediá-|ps 17S3; I^i"o la im])renta funcionaba antes de esa fecha en
del siglo xvni un consejero de la corona, aludiendo á Ici; una de bs casas de Temporalidades de la esquina, hoy,
esfuerzos inútiles de los ingleses para comerciar en estos de Perú y Moreno, y por algunos años desde entonces
países, sentaba en un memorial que "el comercio con los
colorados era un arbitrio inventado X-OY el mismo demonio."
r,a introducción y lectura de libros estaba prohibida en ^,(1) Revista dü Archivo G 264 á 476-
Rueños Aires, cuya i)oblRCÍón era "inclinada á !a desobe- i'ianuel Ricardo Irelles. To"
enemigos y dar una n u e v r»
vida á las provincias, I;s preci-
so, pues, emprender un nue\*o
camino en que, lejos de hallar-
se alguna senda, será necesario
practicarla por entre los abs-
táculos que el despotismo, la
venalidad y las preocupaciones
han amontonado después de si-
glos ante los progresos de la
f e l i c i d a d de este continen-
te". (3)
El primer número de úLa Gaceta Mercantil» V estas ideas en su acepta-
ción más radical y más cienti-
gozó Jel derecho exc!usi\'o de iin]iríi¡iir y ¡lublicar todos hca. Licicron (!iar¡a;nente en La Gaceta como esperanza
los papeles oficiales. "La üteraturn, la geogi-aiia y In ecú- que alentaba los corazones disipando las brumas del pa-
nomía ¡i-jlitica, eí>CJ"ibe el evudito don luán fijaría Gutié- sad'.). 15n tan sentido La Gaceta que Moreno redactó desde
rrez, hacen sus primeros ensayos en las páginas populares el 7 de junio hasta el 18 de diciembre de 1810, es una tri-
de periódicos desde el primer ano del presente siglo mer- buna desde la cual se exitó al pueblo á usar de ios de-
ced á la benéfica institución de Vértiz. Y cuando es nece- rechos que le ¡.crtcnecen, y se exaltan las libertades que
sario levantar el espíritu público en defensa de! territorio deben lucir en cabeza de todos para alejar la tiranía y
invadido, vemos que entonces se -^luieven con desusada asegurar los progresos y. el engrandecimiento de la patria.
actividad ios brazos de los huérfanos para que circuleni Con fe profunda y visión clarísima, -Moreno dio desde
por todas partes las proclamas de los jcf(.s militares y los esa hoja progran^a, nervio y vida á la Re\olución de iSro
cantos de nuestros i-oetas, cele!)rando el Triunfo Argen- empujándola á la realización de sus ideales. "Estaba re-
tino" ( I ) . servado al doctor Moreno—escribió su contemporáneo e)
P.ien c¡ue sometidos á ia vigilante censura de b s funcio- después ilustre general don Tomás Guido—simbolizar en
narios del rey, desde el año de iSoí hasta el de TSIO la su persona el espíritu de una grande regeneración. Elo-
hnprcnia de Niños Esfósitos imprimió el Telégrafo Mer- cuente como .Mira[)eau, ardiente como Camilo Desmoulíns,
cantil. Político • Económico c republicano como Junio Eruto,
Historiógrafo de Buenos Aires, gozaba de una facilidad sor-
que dirigía el peninsular don prendente, j^ara la expedición
Francisco Antonio Cabello con de los negocios de la adminis-
la colaboración d e l d o c t o r tración. Luz del gabinete, acla-
Juan M a n u e l L a v a r d e n . raba todas las dudas y forniu-
laba sin hesitación las más atre-
don Manuel Belgrano, el Deán
vidas reformas. La prensa, ba.
F u n e á (Patricio Salliano),
jo la dirección de su sobresa-
Araujo y Cervino; el Semana-
liente talento y copiosa ins-
rio de AsricHÍtufa, Industria y trucción, derramaba i j r o f u s a -
Comercio, que se suspendió du- merifí principios elementales so-
rante la invasión de los ingle- bre todos Voc "-qmos á que \o^
ses y mereció que Iviaiers ]mi- pueblos de América crsn ]]n-
diera al redactor don Hlpólilo mados á inter\'enir al desligar-
\'ieytes que continuase la pu- se del dominio español: co^n-
blicación en términos que hon- prendió su misión sublime, y
raban al periodista y al gober- con firmeza incontrastable
nante ; la Gaceta de Gobierno arrostró las preocupaciones, ata-
que publicaba los documentos có los abusos y echó ^ s bases
oficiales y el Correo de Comer- de la Re])ública Argentina". (4)
cio, redactado por don Mapnel La acción polítiAi del doctor
i-íelgrauo y el mismo \"i¡.yte?. Moreno se ti'adn^e en práctica?
hcrn-^sas qv^ la Gaceta enco-
11
Fragmento de la primera prensa de la Imprenta mia ¡lara esomular nuevQs y ma-
de Niños Expósitos yo-es esfuerzos. Con ocasión de
Con la rev'ución del año .\ fundar la Biblioteca pública de Buenos Aires, en días en
se ronn)e'- ¡as vetustas ligaduras y luce la virtud del pensa- que, si se exceptúan dos •> tres pequeñas colecciones en
mier-'-'- ^^ secretario de la Junta Gubernativa, don Maria- manos de particnaires, a-enas si existían en algún conven-
-u Moreno, funda la Gaceta de Buenos Aires {2) y la to reunidos ejen-.plarepde la índole de las obras del padrt-
precede con las siguientes palabras de Tácito que reflejan i'eijoó. las Confcsiov-s de San Agustín, la Siimnia Teoio-
la vida nue\a que él inicia para la ¡latria y la esperanza gíae de Santo Tonas, medio apolülados por el inhumano
en la República que sustenta en su corazón lleno de fuego: olvido á que erai^ condenados,—el doctor Moreno escribía
Rara teinponnn felicitóte ubi sentiré quae vclis et quac magistralmente; ''Toda casa de libros atrae á los literatos
sentías di cera licct. "ha variación 1 resente, había dicho con una fuerza irresistible; la curiosidad incita á los que
Moreno al comunicársele su nomlíranílento de secretaT'o no han nacido con positiva resistencia- á las letras, y la
de la .Tunta, no, dvbe limitarse á suplantar lo? funcionarios concurrencia <e los sabios con los que desean serlo produce
públicos é imitar su corrupción y su indolencia, lis necesa- una manifesación reciproca de luces y conocimientos' que
rio destruir los abusos de la administración, des])legar una se aumenta- con la discusión y se afirman con el registro
actividad que hasta ahora no se ha conocido, promover el de los libr-JS, que están á mano para dirimir las disputas.
remedio de los males que afligen el estado, excitar y diri- ICstas seíuras ventajas hicieron mirar, en todos tiempos,
gir el espíritu público, educar el pueblo, destruir sus las bibliJtccas públicas como uno de los signos de la ilus-
tración (^le los pueblos. Reiuitese enhorabuena un rasgn
de Ir-a-vanidad la numerosa biblioteca de Ptolomeo Fi-
( I ) Orígenes del arte de imprimir en la America Espa- ladfifo: .'setecientos mil libros entre el edificio antiguo de
ñola. Introducción á la Bibliografía de Miíios Expósitos.
publicado en la Revista de Buenos Aires. Tomo Y^l, pá- Pulomeo Soter y la nueva colección del templo de Se-
gina 206 y siguiente. ,apis, no se destinaron tanto á la ilustración de aquellos
(2) Desde c! año de 1812 hasta el de 1815 e.'^e periódico pueblos cuanto á ser una demostración magnífica del
bisemanal se llamó Gaceta Ministerial; pero f-^spués del
molin de Fontezuelas C1815) volvió á tomar ¿i' lu-imitiv»
-título que mantuvo hasta el 21 de septiemb'^ '^íe 1S21. Se
«•'e Oii'ínjtrritln^TnipreULade los Espóiiíos -• después por Ir <^) í'ida V Memorias del doctor Mariano Moi-eno,
completa que exísTe^"'"'"' '"-'^'"'^^'^ '*i co^^cción quizá in:)s su hermano don ^Manuel Moreno.
" " suplemento. pues ú?]lcamentp faltan 3 númeru'
(4) Reseña histórica de los sucesos de Mayo.
clan bUíí discursos ¡.or la agradable impre-
sión que causan naturalmente, i^ero recelan
en ellos un funesto presente rodeado de in-
n-inentes peligros en cada paso que desvia
de la antigua rutina. Jamás Iiubo una sola
preocupación popular que no costase muchos
mártires para desvanecerla y el fruto más fre-
cuente de los que se projionen desengañar á

^s^
1,)S pueblos, es la gratitud y ternura de los Iiijo^
|^^S_—ta?'^C"' de aquellos que los sacrificaron. Los ciudada
nos de Atenas decretaron estatuas á Pliocion

é JKL^H después de haberlo asesinado: hoy se nombra

¡^^
con veneración á Galileo en los lugares en qut-
••m— -S^Scí^^^HHHBK lo \ieron encadenar tranquilamente; y nos
otros misnms habríamos liecbo guardia á los-
1 i'L'sos del Perú, cuyos injustos padecimientos

V
llorarían nuestros hijos, si una revolución fe-
liz no hubiese disuelto los eslabones de la gran
cadena ipie el déspota concentraba en su per-
sun.-i". (3)
circunstancias en que el Deán Funes y
Fragata «La Fama», á cuyo bordo mu- los amigos del presidente Saa\-e-
rió el doctor Mariano Moreno dra fraguaban contra él la intriga
de palacio incorporando á la Jun-
püíler y sabiduría de los reyes que Ins ta como miembro del Poder Eie.
habían reunido. . . Las naciones verda. cutivo á los diputados del inte-
deramente ilustradas se propusieron y rior (4) Moreno le ofrecia al
lograron frutos muy diferentes en sus Deán la redacción de La Gaceta
hibliotecas públicas. Las treinta y siete en una preciosa carta, á raíz de
<"iue contaba Roma en los tiempos de su un pasco á ¡a bjisenada en com-
mayor ilustración, eran la verdadera es- pañía de este último. Tín e?a car-
cuela de los conocimientos que tanto ta se adelantó á todos nuestros
distinguieron á aquella nación célebre, estadistas ponderando las venta-
V las que son boy día tan comunes en jas y los beneficios de la construc-
los pueblos cultos de Luropa. son mira- ción del puerto de la Ivnsenada
rías como el mejor ajioyo de las luces que babia i;aI)¡Iifado desile fines
-d.? nuestro siglo", ( i ) de octubre para los barcos de
rCstas ideas y estas reformas [penetra- ultramar.
ron en el cora;íón del pueljlo que con Nombrado ministro cerca dc-í
^M apoyo consagró la prcjiotencia del gobierno de su majestad británica,
ifn-en y ardiente secretario en las gestio- Doctor Pedro José de Agrelo, sucesor embarcóse el 25 de enerode iSii
de Moreno en la dirección de <iLa Ga-
nes de la Junta Giibernatk'O. Resucito ceta de Buenos Aires )> en la fragata inglesa La Fama.
á romper con el p r i n c i p i o s e c ti J n r A! (lia siguiente su jo\"en esposa
'ine resumía el gobierno y la autoridad en cabeza dtd vi- rceil)ii') un cofrecillo dentro el cual había un abanico ne-
rrey, y que el partido- conservador ó pelucón en más de í i o , un pañuelo de luto y un papel anónimo en el que
un sentido .quería continuar en cabeza del presidente de terribleniente se le anticii)aba que debería usar esos objeto?
la Junta, ]\Toreno se propuso sentar por la primera -^'cz ( . s ) . . . h'l 4 de mayo de 1811 murió en alta mar después
i'ii Tiucnos Aires el principio contraiio, humanitario y re- de haber tomado un medicamento que le suministró el
publicano, de que el nuevo Gobierno erigido por la Revo- comandante del barco. ¡ Tanta agua era necesaria para
lución estaba constituido por todos los miembros de la ai'agar tanto fuego, dijo á guisa de epitafio el Deán Fu-
Jiinfa, que ésta actuaba en rejírcsentación del pueblo y que nes cuando él y los que contribuyeron á la retirada de
no tenía más prerrogativas que las indispensables para .Moreno comenzaban á ver de cerca los inconvenientes y
desempeñar sus funciones delegadas. Un oficia! brindó en !(is peligros que presentaban los gobiernos instables que
un banquete por el presidente Saavedra en términos tales se sucedían, divorciados del pueblo cuyos ideales cohones.
como si fuese subdito de un monarca y para que el beclu» taban. y sin las energías democráticas, las visiones admi-
fuese más sugerente pretendió colocar una corona en la rables, las virtudes austeras y los talentos singulares deJ
cabeza de ese funcionario. Moreno redactó é hizo firmar doctor ^Moreno, inmortal en la memoria de los argentinos
un reglamento por el cual se abolía todo honor al presi- ;uuu[ue el bronce ó el mármol de otros héroes de conven-
dente de la Junta que no fuese extensivo á todos sus miem- ción ¡layan ocu¡iado el lugar que únicamente San Martin
bi-QS. l'J artículo 11 estaba así concebido: "Habiendo poilria dispiUaide.
í'cíindo un brindis don Atanasio Dnarte con que ofendió
l'i ¡irobidad del presidente y atacó los derechos de la pa- Til
ír:a, debía perecer en un cadalso: por el estado de eni.
bringuez en que se hallaba se le perdona la vida, pero se A Moreno sucedió en la redacción de La Gaceta de Bue-
'e destierra perpetuamente de esta ciudad, porque un ha- nos Aires el Deán don Gregorio Funes. A pesar de sus
bitante de Buenos Aires ni ebrio ni dormido debe tener ideas igualitarias y de sus tendencias un tanto levantisca?,
impresiones contra la libertad de su país"l (2) el Deán Funes,—que tenia sobrada habilidad para acomo-
darse á todas las circunstancias,—era uno de los dirigen-
V véase en que términos se levantaba sobre los que tes del partido que re[iresentaba Saavedra frente al par-
ni?draban contra su fecunda gestión gubernativa y (\uv tido reformador y republicano que seguía el programa
tomaron pie en esa acta del 6 de diciembre para anular filosófico y político, trazado por Moreno. Como tal, el Deán
^u influencia: *'No tienen los pueblos mayor enemigo de interpretó en La Gacela las tendencias y los propósitos
In libertad que las preocupaciones adquiridas en la escla- del gobierno, sin perjuicio de abrir de vez en cuando vál-
•\itud. Arrastrados de la casi irresistible fuerza de la cos- vulas que ponían de manifiesto principios y convicciones.
tumbre, tiemblan de lo que no se asemeja á sus antiguos
usos; y en lo que vieron hacer á los padres buscan la
mera regla de lo que deben obrar ellos mismos. Si algún'
{3) Gaceta de Buenos Aires del 15 de noviembre de
genio felizmente atrevido atacó sus errores y les dilíujn iSi o.-~-Xúm. 24.
el lisonjero cuadro de los derechos, que no conocen. a;>rc- (4) Acta de 18 de diciembre de iSio. •
(".O Fot a referencia que la hizo el hijo del i)rócer. el
coronel don INÍariano INÍoreno, profesor de matemáticas,
en su casa de la calle Piedad (hoy Piartolomé Mitre) a)
(1) Gaceta de Buenos Aires, número 15 del 13 de sep- liegar á Florida y en el escritorio que cuadraba e! primer
tiembre de iSio. l^atio y que el coronel conservaba tal como cuando ahí tra
{2) Gaceta B.vlraordinaria del S de diciembre de iSio. liaiaba su ilustre ¡)adre.
que reñían con sus opiniones oficialistas. Pero ese íobierno trucción i>oco común en esa época, y que desjaiés se dis-
tuvo que ceder bien jironto ante las exigencias de un tinguió por notaiiles tralinjos liternriii^. Monteagudo tonn^
orden muy superior á los medios con que contaba para La Gaceta como Dantón tomaba la tribuna,—como fuerza
inantenerse. Cuando este momento llegó, fué necesario demoledora para que de los escombros, azotados por aires
•'dar á la opinión satisfacciones de • esas que no llcijan al sanos, surgiesen bienes de los cuales todos aprovecliasen.
corazón del ¡aieblo pdrcfúe la espontaneidad no los inspi- iCra conducido por las con\-icc¡o:^es ardientes de ciertas
ra, ni el ijropósito de ser\-ir los altos intereses rcsuit.-i almas en ebullición. Creía en la alta virtud de la idea que
patentizado. r,a Junta dirigió los ojos al doclor don Pedro derrumbaría hasta las montañas, aunque hiciese correr
José Agrelo. sangre, muclia sangre, en holocausto á un bien futuro de
Agrelo era un es])íritu selecto y cultivadísimo. Sentía (|Ue gozarían ¡os hijos regeneradns. t'i-eía en Morenn y tT
en su corazón exuberante y en su cerebro ])oderoso un eco su esfuerzo, y por ende en una patria suya, rei'ublicana.
que entre remotas armonías le confirmaba la ilusión jiatri- grande, venturosa. Y esta visión de su alma adquiría co-
cia de que la Re\oUición no era el canibio de amo con los loridos de apocalipsis en sus ensueños de adolescente, en
festones más ó menos carnavalescos de la monarquía, sino que vírgenes y niños envueltos en gasas azules y blanca-.
la emanci]}aciün, para ¡lasar á una vida nueva; la regene- y guerreros •irillantes, y hombi-es fuertes arniados de los
ración política y social del cuerpo abyecto durante c! co- iiisirumc üirs (!el trnliajo en (odas sus nobles manifestacio-
. loniaje, la verdadera in.depcndLUcia ])ur el ejercicio del nes, deponían la ofrenda de su amor en aquel nue\o
dereclio y el predominio de la libertad. l.Cn este sentido altar de gloria (lue entre fruiciones atlorables le arrancaba
era el adeiíto más ferviente de Moreno, como que con las lágrimas más tiernas que había derramado en su vida
Montengudo fueron los continuado- de romances y a\*entiiras. . .
res Uiás brillantes y más eficaces de Desde mediados del año de ISI.Í
ese iniciador. Pero el goliierno del ¡lasta el de 1S20, La Gaceta de Hue-
Trittjiviraio sintiéndose más entonado nos .\ires siguió rumbos completa-
que el de la Junta, quiso dar satisfac-
mente distintos de los que habíamai-
ción de otro orden á sus partidarios.
cado. ^'a no fué tribuna enseñadora
que á su vez, i'eclamaban de los es-
ni Jiandcra repu!)lieana. Fué órgano
tragos que producía la pluma inmode-
rada del doctor Agrelo; y con tal ol)- p;.e¡enie y soporífero de los Directo,
jeto descartó por un acto ¡lúblico su res cuya poli tica,—vinculada á la
responsabilidad de la-íjue únicamen- gucrr;t por la emancipación de hií-
te incumbía á ese escritor. l'iovincias L'nidas,—giraba alrededor
de las negociaciones que, para traei
ICI misino doctor Agrelo refiere e! al monarea cp.-.e debía regirías, mante-
incidente asi: " . . . yo no podia nían cu Rio Janeiro, iladrid. Roma.
obrar á medias: esto era inconsis- Londres y l'arís, Pjelgrano Sarratea.
tente con mi carácter, y (¡recisado Ri\ adavia. García y Gómez; ya ese
á hablar sobre libertad é indepen- monarea fuese el Inca, el bastardo dr
dencia contra un gobierno iliberal y Ifuayna Capac, como decía el iiadn.-
niezquino, no pude liaccrlo sino con Castañeda, ó el Cholo á quien li;i
todo fl calor y la franqueza natura- bría que sacar borracho de alguna
les de mi genio y con la honradez eliicliería, como decía don T o m á =
y decisión CJUG era propio de mi JManuel de .\nchorena; ya el infan-
modo de obrar. Vo creí además es- te don :\ligue! ó el infante doit
to necesario para inflamar los áni- l-'ranciseo de Paula hijo del rey
!nos y poder inducir á los pueblos Doctor Bernardo Monteagudo, s u c e s o r don Carlos \ ' l , j^ara cuyo liso Del
á menospreciar los peligros que i^or del doctor Agrelo en la dirección de
«La Gaceta o grano ha!)ia elaborado una constitu-
instantes se producían... ción con coros de Marqueses y di-
La contestación del gobierno á mi renuncia indica bas- Condes; ya el príncipe de Luca con su trono de cuatro
tante el objeto que se tenía de alejar la idea, por todas labias de pino y colgajos de a. como decía Du-
¡lartes, de que los conceptos de La Gaceta fuesen del cgo, y cuya majestad ini|;n?o egociador un anén-
gobierno, y por alguno de los artículos editoriales rpie dice indumentario que los laljuclos de Puenos Aires glu-
dejo entre mis ]iapeles, se verá en todo tiempo si hatiia sal.-an así;
algo, en punto á re\olución de que pudiese desdeñarse
el gobierno procediendo ne buena fe" ( i ) . Tal es el con "Mamá \'a!eiitina . ''
eepto de la nota redactada por don Bernardíno Rivadavia. Se puso peluca
^ccretaiio del Triunvirato de Chíclana, Sarratea y Passo. Cuando fué á ti'aernos .
la cual reza así: "Impuesto el gobierno de la representa- Al duque de Luca". (3J
ción de usted en que indica haber hecho dimisión reite-
rada del cargo de editor de La Caceta, ha acordado admi-
tírsela en consideración á los apuros en que se halla el Cuando don N'icente Pasos KanUi dejó la redacción de
erario 3^ á que no debiendo tenerse por Gaceta ministerial, L<¡ Gaceta fundó El Censor donde trascribió y conientó
-i'no por un pajicl particular, se lian ofrecido ^•arios pa- el auto del gobierno en la causa del obispo de Córdoba.
triotas á desempeñar este trabajo" (2). don Rodrigo de Orellana, el único que se salvó de ser
fusilado enire los cómplices de la eontrarre^•olución que
"Teniendo ]iresente este gobierno, que generalmente se encabezó el desgraciado Liniers. .\ este periódico siguie-
crc^e. ([ue la gaceta de esta capital es un periódico minis- ron el Mártir ó Libre y El Grito del Sud, en cuyas hojas
terial, por el que explica el mismo gobierno sus princi- Monteagudo prosiguió con \-alentía y con talento su obra
pios: ha venido en declarar, que no es el citado periódico comenzada en La Caceta. I^esdc mayo de 1812 hasta fe-
más que un papel particular. Y así para remover equi\'o-
brero de 1S13 su p!-oi»aganda no declina en fuerza persua-
caciones, en el articulo de Iluenos .Aires cuando haya de
siva para atraer les sentíniientus del imelilo, ni en elocuen-
publicarse algo del gobierno, se le pondrá la nota fie ofi-
cia vibrante jiara que penetrasen las ideas fundaméntale.-
cio.—líuenos Aires, 2 de octubre de 1811.—Feliciano An-
tonio Chiclana, ^Manuel de Sarratea, doctor Juan José (¡ue lo conducían. Robusteciendo su doctrina con ejemjilos
Passo, Pcrnardino de Rivadavia, secretario. liamati\ os acompañó con elogios ¡n-opios de un estadista
el disciu'so que jironunció AVáshington el 4 de julio de
Si el Triunvirato quiso en efecto sah-ar de las brasas 1777 con moti\ o de la declaratoria de la independencia
separando al doctor Agrelo. cayó en verdad en las llamas de los Instados Unidos; y i)rescntó á la consideración pú-
designando redactores de La Gaceta al doctor Per nardo blica á aquel general Francisco de Miranda, el verdadero
de jMonteagudo y á don N'icente Pazos S i h a ó Kanki precursor de la emancii)aciün de nuestro continente, y a
mestizo incano que á una inteligencia vivaz unía una ins-
quien las ciudades de Sud-América le deben todavía el
desagravio de no haberlo conocido, aunque su nombre está
( I ) Autobiografía del doctor don Pedro José Agrelo.
I-'ragmento de iSio-¡Si6.
(2) F;n La Gaceta de Bncnos Aires del 3 de octubre-
de 1811 (número 69) se registra el siguiente decreto so- (3) \'éase mi Evolución Republicana durante la Revolu-
fera el particular. ción Argentina.
fscrito entre l o s inmorta- gún el ductor i'edro ,io-é
les del Arco de la Estre- Agrelo, el origen de la céle-
lla como vencedor en las bre ley de la Asamblea sr»-
lides de la República Fran- bre acuñación de nue\ a mo-
cesa. neda de oro y plata: " . . . se
quitó la efigie de los reven-
de Kspaña de la moneda,
mandándola acuñar bajo un
T,a re\oliición del 12 de nuevo tipo patriótico ¡lor
octubre de 1812 llevó a! go un decreto eminentemente
bierno al elemento radical -obcrano que me c u p o la
V reformista que h i z o la suerte de redactar y firmar,
Revolución de Mayo. Afii en el mes de mi presiden
• nados en el gobierno estn- cia, des)més de haberlo yo
hoinbres esforzados se ]in mismo dispuesto, ]>rcsenta-
T'usieron quemar las nai'i s ílo y ¡lecho adojtlar por mo-
rn frente de las escuadras ción mía especiar'. ( i )
íie la Península que ocu- P c s d e el año de J S M
1-alian el Plata é intercep- hasta el de 1819 ó st:a bajo
taban los ríos P a r a n á y los dii'ectorios monarq'.istas
Uruguay; cuando el eiéi- desvincubtdos políticamente
cito realista victorioso mar del elemento p o p u l a r , la
chaba sobre T u c u m á n \ lirensa periodística, si se ex-
tuerzas numerosas aumen- cejítúa La Crónica, de Da-
taban el ejército de la pla- rrego, permanece cst;:cÍOT^a-
gia de Montevideo. Al efec- ria, contemporizado; a, ar.»-
to convocaron á las jiro- dina en Buenos Aii'es. r o
Mucias á la reunión de im obstante que á cs'.e :cutro
congreso que debia dar la Edificio fle la Imprenta de Niños Expósitos, donde se guerrero y Ic.ijí^'ad.or co-
imprimía c.La Gaceta» (hoy calles de Moreno y Perú) menzaban á Ci -.../.nír las
constitución al país. Ksta
fué la famosa Asamblea General Constituyente del año innucneias benéficas de Inglaterra, de Portugal, de I*>-
•;¡e 1813, la cual, si no dio una constitución para ser taduá Unidos y de Francia. Fué necesario, que se pro-
muy lueiio recliazada ú olvidada como la que dieron los dujese eí tremendo sacudimiento del Año XX que dio en
congresos subsiguientes, en cambio sancionó una larga tierra con el directorio y el congreso; que el Cabildo y las
serie de leyes orgánicas iniciales que posteriormente fue- fracciones federales llenasen la escena política con el cla-
ron incorporadas á la constitvición vigente boy en la Re- moreo de sus soberbias intuiciones convertidas después
pi'iblica. en hechos irrevocables, para que la prensa cobrase pro-
Be todo ello ba dejado interesantísima memoria en su porciones que no fueron superadas en razón de la pabla
periódico Redaetor de ¡a Asamblea, fray Cayetano Rodri- ción, de los recursos y de las prácticas del gobierno propio
iiucz. rector jubibido de! convento de San Francisco y durante épocas posteriores. Veinticinco periódicos se pu-
•^luien desde el claustro, en la tribuna y en estrofas ins- blicaban en Buenos Aires en los años de 1820 y principio-
piradas alentó el movimiento revolucionario que operó la del 21: este número aumentó durante los años 1826 á 1828
emancipación Sud-Americana. I,os doctores Bernardo de y alcanzó la mayor cifra en los años de 1831 á 1S33, esti>
Monteagudo y Pedro José .\grelo fueron las personalida- es, 49 periódicos.
•les salientes de esa memorable .\samblea, por el valor El Buenos Aires de hoy 1910 no !ia excedido esta c u r a
cívico y'la elocuencia con que iniciaron é bicíeron preva- en proporción de sus cuantiosos recursos y de su millón
lecer principios de ciencia política que por entonces no y medio de habitantes. En cambio, la modestísima im-
practicaban las naciones más civilizadas de Knropa im- lircnta de Niños E-\-t>ós¡ios que hizo funcionar X'értiz, po'-
buidas en los que prevalecieron en la Sonta AHanaa, y una serie de evoluciones progresistas, ha llegado á crear
que ilustraron el espíritu, condujeron las miras y encen- en esta ciudad colosos cuyos únicos similares se encuen-
dieron los nobles estímulos del naciente pueblo argentino. tran en Inglaterra y Estados Unidos, y que conducen
Desde luego la Asamblea asumió franca y solemnemente el pensamiento por más de cien mil hojas diarias.' Si
¡a soberanía de la nación, hecbo inicial que dejó oficial-' bien no se puede afirmar que Vértiz previese este milagro
mente consignado el voto por la emancipación de la co'- de la civilización, su esforzada iniciativa muestra que
rona de Kspafia, cuyos derecbos á estos territorios babían grande virtud le asignaba al poder de la palabra escri.
caducado; y el nuevo poder ejecutivo actuó en nombre ta. aunque fuese en sus secretas querellas con el atraso
de tal soberanía, en vez de hacerlo en nombre de! rey á cuya con=crvac¡ón concurría el gobierno de quien de
don Fernando VII como basta entonces. TCn setruida la pendía. .Por eso cualquiera de esos grandes conductores
Xsamblea abolió y mandó bajar de todos los cdiñcios pú- del jiensamiento celebraría dignamente el Centenario de
í"ilicos el escudo de armas de los reyes de ICspaña. y san-
iSio erigiendo en su frente un busto en mármol al intro-
cionó el nuevo escudo nacional formado tior el gorro
ductor de la primera imprenta en Buenos Aires.
f''igio en una iiica sostenida pov do? manos entrelazadas,
>obre cam]io blanco y azul celeste, Y entre el asombro ADOLFO S . M V D I A S .
que estas radicales reformas ]>roducian. la Asanriilea por 25 de Mayo de 1910.
^uia serie de leyes que llevaban nueva \ida y nuevas lu-
ces á los últimos confines del raís, abolía las vinculacio- Dib. de Felaes.
nes, los mayorazgos, los títulos de nobleza y otros resavios
del feudalismo; extíaiguió todos los recursos ante las auto- ( I ) Esta ley de 1.1 de abrí! de 1813 establece que la
TÍdades de la metrópoli; modificó fundamentalmente la casa de Moneda de Potosí, bajo la misma ley y peso que
<-'onst!tuc¡ún de la Iglesia Cntóiica c-n las Pr(nincias Vu¡- tpvo la moneda de oro y plata en los reinados de don
das, atribuyendo á los obispos de las misuias toda la ple- Carlos IV y don Fernando V i l , esculpa nuevos sellos en
Tiitud de facultades que les correspondía por derecho, y el orden siguiente: "La moneda de plata que de aquí en
que los regulares no dependerían en lo sucesivo del Co- adelante debe acuñarse tendrá, por una parte, el sello
misario de Indias que residía en Madrid sino del Comisio- (las armas) de la Asamblea General, con todo el sol qur
•nado que nombraría el Poder Iviecutivo: abolió la incjuisí- lo encabeza y con vn letrero alrededor que diga: PIÍOVIN
'-lon y el tormento, mandando quemar en ¡a plaza los ins- ci.^s DEL Rio DE LA PLATA. En el reverso un sol que ocupe
trumentos de que se servían para consumar esa barbarie; todo el centro y alrededor la inscripción siguiente: EN
UNION Y EIRLRTAD". Ea moneda de ovo era igual á la ('. •
declaró la libertad de vientres, prohibiendo la intro- plata con la diferencia de que al pie de la pica y bajo
ducción de nuevos esclavos; sancionó el himno nacional de las manos que la sujetaban se esculpieron trofeos mi
<li-ie era como el sello épico de la emancipación; ratificó litares consistentes en dos banderas de cada lado, dos
y amplió eí decreto sobre libertad de imprenta. \'éase, se cañones cruzados ^• un tambor al yí\(::.—Autobiografía del
doctor don Pedro José Agrelo.—Redactor del Congreso.
1 ^
El baile que acabó á cañonazos
(Tradición)
¡•';ic¡i¡uhi <Ui aiili.^iia c;i-sa coluuial, obscur.iri tüjiis ásen- último alférez real. Destinado luego á alfimiljra. al pie
la das en ílui-;is iiin(leras del Paraguay, que muy poco del estrado, cubrió el centro de esta con un paño blan-
lince cayó bajo el martillo del rematador, y casa de co para no pisar las armas de su casa.
remates en sus postrimerías, de uno de los descendi<'n- Este salón fué como su ancho comedor, de mant'.-l
tcs de su fundador tan lionoral)le y activo como el si.'- lai'go permanente, frecuentado á diario por los últimos
fior Tjlamljí. era la penúltima en la se.^'unda cuadra de la conspicuos del virreinato y los primeros prohombres
<-alle San Jíartín. nombre que conmemora cl l^atrono de la nueva época, agasajados con igual cortesía de la
•(le esta ciudad, y casa qne recuerda al general de esc alcaldesa, coadyuvada por la primogénita de su marid^^;
íiombi'e. En {>lla encontró su cara mitad el gran capi- el señor don Antonio Escalada, á quien nunca trotó
tán, aunque no allí anidó, que las águilas sólo so de- como hijastra.
tienen en las más altas cumbres. De aquí salió don Mariano Moreno para su destierro
Llamaba la atención el anclio balcón saliente snbvi' disimulado, y Jiiás tarde Rivadavia á su proscripción
amplia puerta do escalón alto, dando paso al zaguán, sin término, y del umbral del frente saltó al caballo de
á cuya derecha abría puerta de igual umbral, I'or am- guerra el que fué dejando girones de gloria en las ma-
bas penetraron ¡o más notable y granado, así en damas lezas de los campos de San Lorenzo, de Chile y de!
como caballeros, que en cien años pisaron las ealb s P e r ú : como en ese balcón asomaba odiando bendicio-
de nuestra ciudad. Esta salita ó antesala á media h u . nes á sus vecinas y cuantos pasaban, iirbis et orbi, el
recibía la suya del interior de las del gran salón si- primer arzobispo, antes de serlo en la Metropolitana
guiente, y al exterior de ventana á la calle de alta argentina. Y estadistas, militares, sacerdotes, patri
reja, todo ferretei-ía de Vizcaya, como las de grandes cías y patriotas innúmeros. Más breve enumeración se-
casas del sefjor Del Sar y el consulado, siguientes lia ría la de los que no pasaron, que de los que eu hogar
cia la Piaza Mayor. tan hospitalario, nacionales y extranjeros, estrecharon
¡Cuántas veces los niños que concurrían á la escuela sus nvmos y sus afectos en la antigua y honrada man-
de don Fíufino Sáncliez en la vieja casa de la vuelta, sión de los dos hermanos Escalada.
en cuyos sótaiios se estableció luego la Eogia Lautarn, En cuanto á bellezas de la época, parece que la due-
una de las tantas del señor de Velazco (la manzana ña de casa no admitía feas ó medias tintas, sobresa-
boy do los doscientos millones, y por entonces del rico liendo entre las flores más donosas, como los pirapollop
padre de Madama Thompson), se detenían erabobitdos de bouquct de primavera, las niñas de la casa, que
sin (jue el negro esclavo consiguiera hacerles s e g u r , ei-an tantas, que sólo con las de la familia podía for-
contemplando con la boca abierta tanto lujo! marse baile de primas y primitos.
En ese largo y angosto salón profusamente ilumina- Estrado frecuentemente concurrido i)or las señoras
do, á ventanas abiertas, y en el gran comedor que en de líiglos, Irigoyen, Igarzábal. Pueyrredón, Sáenz Va-
cuadraba el patio, bajo artístico artesouado ostentaba liente. Lasala. Ibarrola. del Pino, Castelli. Tellechea.
el esplendor de una antigua familia, profusión de ador- Sánchez, de la Quintana, bajo de él, diseminábanse en
nos de buen gusto y maciza vajilla de plata del Perú, corrillos, sotiovoce, á lo largo de la sillería, en hilera
trabajada á martillo por hábiles coyas en Potosí. arrimada al muro, las señoritas de Rubio, Ororaí, Bal-
Desde aquel improvisado mirador de escueleros, al itas tro, Barquín, De María, y Encarnación, Trinidad,
pasar divisábanse espejos venecianos sobre pequeñas >raría Nieves y Remedios Escalada: las niñas en las
mesas doradas pata de cabra; tapices de damasco de sillas más bajas; los caballeros en las de más altos
.'^[•da color do oi-o {como los cortinajes) cubrían todos i-espaldos.
tos muros; gran araña central de cri:stal pendía del alto Esta última había dicho en noches anteriores al salir
fcehí). y en repisas y rinconeras, perfumando con las los contertulianos de malilla: "No olvide decir á su
exquisitas pastillas (confección de las monjas vecin.-is), hijo que no falte el quince. Después del rosario daremos
pebeteros y sahumadores del mismo labrado metal, ele- unas v u e l t a s . " Y es por tal secretito conspirador, en
vándose el estrado dos t-rainos en el testero principa!, confidencia, á cada uno de los qiie salían, que los tiesos
y á su frente en gran cuadro la Pura y I/unpia de la señorones de todas las noches. Escaladas, Azcuénagas,
<_;oncepción. Descollaba en el escudo el guerrero que. Larrazábal. Casamayor, Luca, Aguirre, rodeados se en-
<'spada en mano, escalaba el castillo del Moro, excla- contraron de jóvenes que iban entrando. Olazábal, Rti-"
nnijulo: *' ¡ Escalada está la t o r r e ! ' ' , de cuyo grito de bio, Rezával, Kecochea, Riglos, Oronií, Barquin, pa-
triunfo tomó c\ nombre su descendencia,—primoro.-^a- si'áudose impacientes por el pntio, mientras concluía el
mente bordado en rico tapiz, enviado de Cataluña al interminable rosario, cuyas jóvenes devotas, al través
líe las rejas de la ventana del ¡iposonto, furtivas niir i-
•ias con mayor devoción - dirigían á los percundantes.
por descubrir cada una si llegaba su cada cual.
Más de una noche de infaltable malilla, en que l;i
juventud bostezaba por los rincones, mientras viejos
alegaban su tresillo, había acabado por baile improvi-
sado al volver did café de la vuelta algunos jóvenes.
pero aquella noche estab_an _en auge sala, salones y co-
medor, por más que no se trataba de un gran baile,
pues que los más entusiastas seguían la danza y con-
tradanza por Cotagaita y Suipacha.
De blanco y celeste ellas, vestidos de medio paso, y
filos pantalón corto ajustado, no en los estrechos jiros
del vals agitado, sino en ceremoniosos saludos del ri-
godón, apenas los caballeros tocaban dos dedos de la
parte contraria, al compás del clavicordio tocado por
Thompson, más hábil aficionado, mientras iban á lla-
mar al maestro Parcra á Catalanes, café ÍIG 1 i esquina.
Y pasada la primer contradanza de respeto en que
tomaban parte personas mayores, en vueltas y revuel-
tas, paseos y paradas, desgranábanse jóvenes parejas
diseminadas en alegre charla por las salas y comedov.
El rigodón no había llegado á su última figura, cuando
á un I cataplum! estrepitoso, si no cayó cada dama en
brazos de su pareja, sin duda porque el bien parecer
sobrepuso al terror, sí se estremecieron fuertemente
todos los cristales y hasta las bngías de. cera tembla-
ron en la araña por estruendo espantoso al que siguie-
ron otros cuarenta. _. -
Al segundo cayó de bruces el" negrito que entraba
ai salón con la bandeja de plata, rodando á media sala
jícai'í^o y plíitillos, que si no dejaron todos los ruedos
color chocolate, íue poique se nsaoan f^mLO.-. -rr^sfuios
para lucir zapatito liliputiense y entrelazadas cintas
sobre la media calada.
Al tercer estampido no faltó timorata que exclaman-
do " ¡ J e s ú s M a r í a ! " corrió á hincarse en oración f Í r-
TÍente al pie del gran cuadro de la Virgen de Belén,
que adornaba el dormitorio de madre señora, cuadro
que también tenía su historia.
Y como los cañonazos seguían, refugio fué esto a!
que acudieron agrupándose danzantes, arrodilladas al-
rededor de la tarima de la cuja, cuyas anchas cortinas
recogidas dejaban ver abrigos y tapados revueltos y
amontonados sobre el amplísimo lecho.
Y para no dejar en Belén á curiosa lectora, como Uis
•del baile improvisado, rezando el trisagio ante la Vir-
gen de ese nombre, referiremos su origen, cuyji tradi-
-ción ha continuado hasta nosotros, sino el cañoneo del
'oaile del susto.

Años atrás, con malos vientos, navegaba el señor don


Ignacio Bustillos Ccballos (abuelo de doña María Ger-
trudis P. Ceballos, madre ésta del futuro arzobispo de
ese nombre), cuando mandando arrojar la carga al
mar para aligerar la nave, lo único que por su persis-
tencia consiguió salvar fué la caja que contenía artís-
tico cuadro, copia de la milagrosa imagen " N u e s t r a
Señora de Belén", venerada en el hospital de Antón
Martín (corte de Madrid). Colocada ésta como piedra
•ingular de la iglesia del Susto (San Telmo, en el alto
lie San Pedro), que por el susto de inminente naufra-
gio fundó ese caballero montañés, vecino de esta ciu-
dad, la familia de Escalada tenía en gran venerncióu
una copia; como antiguo cuadro de familia venerado en
tres generaciones.

Cuando la mayor zozobra y tribulación acrecía, en-


tró el negi'o del farolito para la retirada, á aumentarla
todo azorado, gritando:
•—1 No es nada, mi amita, son los godos que están
•desembarcando!
Militares y ciudadanos salieron apresuradamente al
!"'uerte y cuarteles inmediatos.
Los dueños de la casa, San Martín, hoy número 195,
mandaron apagar luces y trancar puertas y ventanas,
!io fuera á filtrase algún godo exaltado de los que ha-
brían puesto señales á la escuadrilla do la otra banda,
y las empiringotadas á quienes no indigestó el choco-
late del baile que acabó á cañonazos, siguieron rezand i
trisagios, Pater noster y Ave Marías, haciendo coro á
la devota patricia, que fué sin duda la que más pronto
8e repuso en época de sobresaltos continuos. l>uesto, buscando la salvación en los campos vecinos,
El cronista verídico agrega : Kn las calles todo era confusión y alboi'oto, hasta que-
' "En la noche del 15 de julio de 1811, los vccint)S cesó el fuego, bombardeando abiei'ta ciudad indefensa,,
^^ esta capital sufrieron los estragos de un bombardeo, sin proceder intimación, con( i'ario á todos los procedi-
dirigido desde el canal interior ijor cinco barquicliuelüs mientos de la g u e r r a . ' '
a órdenes del comandante Michelcna, arrojando cua- Así acabó á cañonazos el baile en la histói-ica ca.=ía
i'onta bombas y algunas balas rasas, que ocasionaron ilel señor Escalada la noche triste del 15 de julio-
•deiígrncias y estragos consiguientes. de 181].
''Algunos vecinos, asustados por tan furibundo ata- Pastor S. OBLIGADO,
Que, salieron con sus familias á medio vestir ó con ln Dib. de Cinicucs. 1
Las mujeres salíeñas en la guerra de la independencia

p€'7::cl--i. con tudas .su« fuerzas f.n Salta v su cuartt;!


Fí>..-í-..).cit Jujuy, su ejicontraba como u<^.r!¡f|jj y s^i-jot,)
fU aquellas dos plazas sin roder dar paso, iñ tenüi des-
canso sus fatigas, ni poseer medios y recursos para nu- noíLa Tu aun iviartmez Silva
(i-ir sus liombrcs que iban acabándose en un diario refíir.
I'^i Iiambre, en efecto, comenzaba á su turno á hacerse seducir oficiales; y si lo eran de la plebe, para hacer
sentir de modo alarmante, y á desconsolar su gente, desertar soldados ó tomar revelaciones.
las enfermedades á subir la merma de sus tropas y el Fué resultado de todo esto que se adueñaran de lo^
pí'mico que hora por hora iba apoderándose de ellas con planes y acuerdos del enemigo, porque, á la manera
esta guerra extraordinaria y nunca vista que se les ha- de los jesuítas, estaban al cabo de lo que pensaba hast;»
cía, volvía desesperada ya su situación. en su lecho el general. Así sus avisos partían sobr^
Vino á desconsolar más aun el espíritu de Pozuela verdad sabida y averiguada. Sospechada fué doña Juana.
y á hacerlo hasta desesperar de la campaña, el haber i\[oro de espionaje. No se le hallaron pruebas — y jac
•.:aído recién en la cuenta, después de buen espacio co- tábase ella, después de la guerra, por la habilidad qu'
rrido en la ignorancia, de que las mujeres que permane- supo emplear en todas las invasiones que ocurrieron,
'•ían en las ciudades do Jujuy y Salta, aunque en ellas de no haber sido jamás descubierta. Esta vez, sin em
se contaran muchas realistas hasta el furor, eran las bargo, con sospeclias vehementes de su conducta, y con
ntras decididas patriotas y, por consiguiente, mortab a In que se decía ocurrido con el marqués do Yávi el añn
enemigas suyas; las cuales tenían á sus padres, á sus interior, determinaron los españoles en su furor inco
maridos, á sus hijos, á sus hermanos sirviendo en el niunicarla, mas de tal manera, que le fuera con ello la
ejército patriota, circunstancias todas que dieron por vida. Emparedáronla en su propia casa, cerrándole con
resultado el que se convirtieran en espías constantes y nniralla la puerta de salida, á fin de que así quedara
celosas, con un sistema organizado de información inte- más segura y pereciera de hambre. La familia citlin-
rior y de comunicación con los sitiadores de la plaza. dante, dolida de su suerte, aunque r e a l i s t a , — c o m o en -^
Las principales de ellas se habían quedado deiUberada- las ciudades reducidas todo gira sobre vínculos de pn
rnente en la ciudad, desafiando todos los peligros y t<i- rentesco y a m i s t a d , — h o r a d ó la pared medianera, fa
lias las penalidades que eran propias de una ciiidad si- voreció por allí sus necesidades y le salvó la vida.
finda, á fin de practicar el espionaje en el mismo cuartel Otras ocasiones hubo así en esta época, como luego
t'n,migo. Este arriesgado oficio subía cada día en celo en las invasiones subsiguientes, en que bajo el disfraz
y rmptño por la ruin;i y destniceión de Pezuela, hasta de gaucho joven é inocente, penetraba en las plazas de
focar on un fanatismo extraordinario y sorprejidente. Jujuy y Oran, ocupadas por el enemigo, llevando parles
Contábanse estas mujeres en todos los rangos socia- y trayendo nuevas.
les: hallándose en la intriga desde la negra esclava Cosa igual practicaba doña Jfaría Loreto Sánchez de
hasta iJa matrona de más viso. Con las realistas reñían Peón. Era también esta señora de las que corrían de
por la ¡latria en las calles y hasta en los temólos, á las Salta á Jujuy, y de Jujuy á Oran, empleando para ello
venes: y labraron recuerdo imperecedero algunas de los mil recursos de su vivísimo ingenio, y llevatido ocul
ellas ])nr ios padecimientos y extraordinarios servicios tos los papeles de las comunicaciones en el ruedo d'-
que prestaron. Hacían parte del grupo principal doñi sn pollera.
•Tuana Moro y las López, sus cuñadas; doña Celedonia En Salta, vio que era de necesidad una comnnic.nción
Pacheco y Meló, mujer hermosa, y notable á la vez por casi diaria de las ocurrencias de la plaza: y p i r a que
^us enormes y largas orejas; doña Magdalena Güemes, resultase fácil y más segura, se ideó establecer una
doña Loreto Peón, doña Juana Torino, doña !María Pe- estafeta ingeniosa. Fué el caso qne, do acuerdo con lop
írona Arias, joven muy de á caballo, á quien llamaban la sitiadores, en el tronco de un árbol corpulento que cre-
CJñnn. y se ocupaba de llevar c )rresi>ondencia secreta, cía en la ribera del río de Arias, en las goteras de la
y doña Andrea ¿enarniza, mujer de L^riondo. Al mismo ciudad, se abrió un espacio lo suficiente como para in
tiempo que ésta, figuraba doña Toríbia la Linda, llama- troducir la mano en la cavidad, á muñera de buzón, l;j
da así por .'iu pspléndir?n belleza. cual quedaba invisible cubier\'i con la tapa qne se le
Kstas señorils, que constituían lo descollante en el formó con la misma corteza. Era costumbre por enton
'j'rnpo de las patriotas exaltadas, corriendo con ellns el ees enviar las criadas al río p:ira el lavado de la ropí
¡rbundante número de las mujeres de la plebe, se habían ó para conducir el agua para el servicio doméstico.
'•onsliíuído ^^ou psiifns piintualos y vigilantes (fpara tras- Pues estas criadas, fieles con amor á sus señoras y
m i t i r — decía e! mismo P e z u e l a — l a s ocurrencias más entusiastas patriotas, conducían con la ropa ó el cán-
diminutas del ejército real», para atizar la anarquía taro los papeles de la correspondencia, los cuales eran
y desconfianzas entre los oficiales españoles y los ame- echados en el árbol sin ser vistas. El jefe patriota.
ricanos, y para envolverlo todo, personas, "sucesos é Burela, que tenía su gaucho instruido en el secreto,
invenciones, en la rnd. de una intriga enorme. No había recogíalos con idéntica solicitud, y colocaba allí los de
reunión, ni visita, ni parte alguna donde trataran con su lado para sus averiguaciones, qne las mismns cria-
los individuos del ejército ó con las familias realistas das introducían luego á la ciudad.
de su confianza y amistad donde no se infiltrí^ra su Pero ocurría a las veces que era necesario conocer el
espíritu minador y atrevido, tratando de robar ios se- número de tropas con que contaba el enemigo en Jujuy.
cretos ó de formar alarmas; llegando algunas hasta el Entonces, una mujer de talla elevada, do formas finas,
extremo de entrar en pendencia de amores, aunque con de cabello castaño y ojos azules, de un cutis blanco
la discreción necesaria si eran gente de calidad, para apagado, vestida con traje de gente humilde y meneste-
r t í s a , npaiecia pul- y amables ÍÍU gra-
l a s Cíilles de Jujuy, •-•^^ y su franqueza
haciendo de vivan- ao alDia y mucliu
dera. Llevaba asen- •^11 vivacidad, arran-
rada sobre la cabe- caba por tales ex-
ra un g r a n c e s t a p e d i e n t e s cuanto
^-ítrgada de pan, fa- secreto miJiíar guar-
I j r i c a c i ó n do sus daban los españoles
propias manos. Cou en la plaza.
ella péneti-aba liol- AgregarumoM, pa-
: ; a d a m e n t e á Ins ra concluir, que fué
cuarteles d e l r e y . s i e m p r e la espía
"buscando s i e m p r e que tuvieron los es-
do hacerlo á la li i- pañoles cuantas ve-
ra de lista, y su-
íriendo con risa y ces bajaron á l a s
^ u e n humor las provincias argenti-
L'hanzas y las inso- nas d e s d e 1 8 1 4 .
lencias de ia solda- llalla era quien más
íesca. Era doña TJ'¡- particularmente ios
reto Peón, que iba v e n d í a , valiéndose
á tomar c u e n t a y de t o d a s l a s cir-
'•azón do las fue;'- cunstancias, cuales
'.as de P e z u e 1 a ó eran, v e r b i g r a c i a ,
«de Lascrna. las conversaci o n e s
de sociedad ó su-
íío siendo diestra artes; y si llegaba
-en contar, y p a r a por este m e d i o á
uo ser interrumpi- d o s c u b r i r alguna
da, l l e v a b a en el novedad intercsanle
bolsillo de la pollc y tan urgente que
•ra porción c o n \ c iiü hubiera tieuijio
niente de m a í ? — IKira común i c a r i a
•nue tal era el sistc p!'r escrito, aguar-
ma de contabihd i 1
'Hie usaban poi < i dando que venga il
•ronces las mujeiLS tlía, cual era, por
rjemplo, la s a l i d a
— y dos b o l s i t is lie una expedición
v a c í a s y colgad.is al amanecer, ell.>,
••ie la cintura. Sen rL-tirándose disinur-
Tada a l l í con s n 1 a d á m e n t e d e la
pan en el patio d( i reunión, se disfra
-uarttíl, ó en la c i
V,e si convenía il i zaba, m o n t a b a á
- c b a n d o un rn u caballo, y á veces
'MI ia bolsa d^ PII A pie, salía de la
derecha p o r ca d n ciudad á eso de la*
«"¡dudo que respon- dos de la mañana.
<lta: tí presente)-), a! «^ y se e n c a m i n a b - a
, - u r r e v s e la lista, hacia el c e r r o d e
iiaeiendo cosa igual San Bernardo, que
se alza al or i en i P-
'•oa la otra do su izi]UUMda c;ida WA que -se respüjidía : 'iü la población, y, ascendiendo en altura, llegaba hasta
''lüiisente)). Lograba do esta mantjra saber el número !a guardia que el comandante de Güemcs y jefe inme-
e.xaeto de enemigos existentes én aquella plaza; opera- diato del sitio tenía puesta constantemente en la mon-
re ion que repetía cada vez quo llegaban refuerzos del
Pei'ú, comunicando el resultado en segnida al jefe pa- laña, y daba el parte.
triota de Salía. Su pasión por la patria queda con todo esto pintatla
Su víctima ]irincipa! habría de ser Ola neta: pero no en el grado superior á que había alcanzado: y como no'
P'ir eso descuidaba de envedür en sus cuentos y arte- pudiera apagarse en ella á través del tiempo, fué de lo
r i a s á los demás principales oficiales parn perderlos. más notorio en Salta cómo esta ilustre patriota, hasta
V así como en la generalidad de sus compañeras en esta los ciesto' cinco años de edad á que alcanzó á vivir.
" rí)bra de destruir y perder á los tiranos que se habían aun se prendía en el peinado, totnlmente blanco, los
pi'opxiesto, hasta solía engañar con esperanzas amorosas, moños celestes de la patria, en los momentos de su
niustrándosele coqueta al que lo veía flaco por este lado chochez. Fué de este modo ella la última que ostentara-
*• invulnerable por otro, sirviéndole aquellas mismas aquellos distintivos de guerra que cara eterizaron por
•sus dotes distinguidas para no ultrapasar del límite largos años la pasión política en Salta, mereciendo que-
ín-rniit ¡(lo ; y como fuer;] su tr:ito agradable en extremo. :il2unos de sus eonciuiladnnos le dieran el nombre d'-
madre ib- la patria.
Su padre había sido un es-
\' itañol de las Asturias, Sánche^í:
de Peón, qnc tenía por Amé-
rica el cargo de situadista, qui-"
•^ ? fMy era el encargado de conducir
los caudales del comercio hasta.-
Buenos Aires, y los correspon-
dientes al rey hasta "España.
Eíabía logrado con las ganan-
cias de este empleo formar una
furtuna. Habiendo e n v i u d a d o
cuando su hi.ja era sólo de sie-
te años, la dejó al cuidado d e
una tía materna, y emprendió
sn viaje á España, conduciendo
el tesoro, del rey y toda su for-
iuna, con el pensamiento de
volver muy luego para llevar
á su hija. En el trayecto falle-
ció repentinamente, y el rey
cargó con todo, pues la huér-
fana no tuvo, á tanta distan-
cia, quien g e s t i o n a r a á su
favor.

Bernardo FRÍAS.

Pih. (Ic Fortiiiiy.


ÜPIMONES EUROPEAS
Enquéte sobre !a independencia argentina

—Cree usted qiu l i Rcpiblí ca fe en los


ca Argeiitm i e'b toiiocitli en ! de los ilus-
Eiir()pa ? tres personajes nos dan, convie-
;Más de mil vez iiu Inn Iiedi > ne agradecerlos. Hay razones de
esta pregunta. A veces he res- estética. Estética s e n t i m e n t a l .
jiondido que sí. Otras, que no... ero, he aquí las cuatro pregun-
Y en ambas situacio]ios he di- guutas de mi ' ' e n q u é t e " :
cho la verdad. Un país con solo 1." ¿Cuál Gs su opinión sobre
cien años de existencia, no tiene nin;jún dere^h') la independencia de la América española y en par-
para creerse o Tendido porque en muchas ciudades ticular sobre la República Argentina?
europeas de diez siglos de edad se ignore su exis- 2.^ ¿Cuál podrá ser dentro de las ideas que us
tencia. Tampoco es justo que en estas mismos ciu- tod cultiva, el porvenir de nuestro país?
dades tan doctas, se dé poca importancia á las na- 3." ¿En qué forma podrán desenvolverse y con
ciones que, cual hi nuestra, se levantan y brillan qué resultado las ideas que le son más queridas?
detrás del h o r i z o n t e . . . Sin embargo, todo eso es 4.a ¿Tiene usted algo personal ó aneedotico que
realidad. AnaÜzar.do en Kuropa el cunociniiento quL'

I
pueda contarnos sobre la República Argentina 1
a!lí se tiene de la América latina, tropiézase á nic- Tales fueron las cuatro preguntas que, escritas
uudo con sorpresas curiosas. En Italia, por ejem- en francés, envié á todos los países europeos. Ja-
i'lo, la gente obrera, la que no lee, la que no estu-
\ dia, cinto Benavente protestó en " E l I m p a r c i a l " , d*
es la que conoce inás profundaiiioníe á la Kejiii- Madrid, porque mi circular estaba escrita en fran-
'•iica Argén tilia. En cambio, los liombres de eneumb ru- cés, idioma que, según su propia confesión, el ilusírt-
da posición — tanto pecuniaria como intelectual — lia- dramatnrgo desconoce por completo. Decía Benavente
blan de nosotros cual nosotros hablamos de C a l c u t a . . . que el idioma en que debí formular mis preguntas era el
¿ilalo? ¿Bueno? ¡Qué se y o ! . . . Solo sé que es ver castellano, nuestra lengua patria. Confieso que no quise
liad. Pero se explica. La gente pobre está bien informa- ofender mi propio i<lÍoma. Slucho menos á lOspaña . . . Si
da porque de aquí le enseñan geografía todos esos mi- recurrí al francés fué portpie siendo lengua universal,
llones de emigrantes que han venido á enriquecer bi podía con ella hacerme entender de rusos como Máximo
Tierra y que escriben cartas todas las semanas. . . ^-^'i frorki y Sienkiewicz, de polacos como Paderewsky. de
l-'rancia son los escritores, los banqueros y las niu- inglesf>« cnnio Wells, y hasta fie los mismos sabios fran
jeres quienes saben de nosotros algo más que los inÍ.->- ceses. Si les escribo en español, ninguno de ellos hubiera
nios hombres de estado. Pongo como prueba á Clemen- c i i i p rendí do. Desgraciadamente en l^luropa el castel lan-
i-eau que nos desconoce amablemente. En cambio, con ío hablan solo algunos españoles. . . La abundancia de
• pedantería, Paul Adaní no ignora nuestra historia y respuestas francesas, italianas, suizas é ibéricas, obligó
sabe nuestra fuerza. Y así, muchos. . . iiio á reducir el número de las que debía publicar á fin
Ahora bien: ¿cómo reunir las opiniones claras y con de que aparecieran representadas en síntesis todas 1 ag-
cretas de los iirincipales hombres eurojíeos sobre la Ke- nación es del continente europeo. Así veréis figurar á
pública Argentina? Para íngrarlo contaba con un medio: Francia con personalidades multicolores como Bourget.
la " e n q u é t e " . Aunque el sistema es vulgar por ser an l'aul Adam, el ex capitán Alfredo Dreyfus, la víctima dt-
ligno no deja de ser cómodo por lo que tiene de efi- la isla del Diablo; León Bourgeois, el célebre x>!icifista
caz. Aproveché la ocasión del centenario de la indepen- de La H a y a ; Max Kordau, Jules Lemaitre, el Sar Pela
cia, é inicié la campaña. En cuatro preguntas logré dan. Paul Reelus, el vizconde Melchor de Yogue, fallecí
condensar todo mi cuestionario. Lo distribuí entre los do ¡lOcos días después de entregarme personalmente su
literatos, sabios, políticos, poetas y mi'isicos que encon- respuesta; el conde Roberto de Moutesquieu. el gene-
tré más próximos á mí. Cien fueron las respuestas reci- ral Picquart, Jorge Ohnet, E. Levasseur, del Colegio
bidas. Dada la CXIL-JIMUH utl cun,iunto, seleccioné las qiu- de Francia; Víctor Margueritte, Hanotaux, etc. De
mejor interpretaban el pensamiento de cada país, de l-^spaña, figura el ministro de instrucción pública con-
cada religión y dp cada ramo del arte. Esas son las tle de Romanones. De Portugal, el jefe del republi-
que publico. Mi deseo, ó mejor dicho, el deseo de canismo, Magalhaes Lima. De Italia, el conde An-
CARAS Y CARETAS es altamente patriótico. Quisiéramos gelo de Gubernatis, Guillermo Ferrero, etc. De In
sintetizar en estas páginas todo lo que se piensa de la glaterra, el célebre novelista Wells. De Rusia, Máximo
Argentina en las naciones europeas. Todo lo que se pien- Gorki—que es la primera vez que da una colaboración
sa, he dicho. Sí. Todo lo que se piensa, con errores y inédita para la América del Sur—además el autor de
con franquezas. Con suaves galanterías y con ásperas •'Quo Y a d i s ? " , Enrinue Sienkiowicz y el famoso mú-
críticas que por ser justas serán tal vez benéficas. sico polaco Paderewsky, etc. De
Suiza, sabios como de R e i s s .
Rossier, Perrier, etc. De Bélgi
en. el diputado y fundador de la
Casa del Pueblo, Emilio Van
dervcrle. Hay católicos también,
como un ex ministro belga que
fué la última celebridad que ob
tuvo el premio Nobel: hablo del
diputado Beermaert. Como veis.
desfilan hombres de todas las
ideas y de las tendencias cien-
tíficas más contradictorias. Nin
gúii prejuicio guió la eleción
de las respuestas. En muclias
do estas o p i n i o n e s notaréis
errores que con doble intención
he conservado. Conviene que alii
queden para realce de las otras
respuestas donde se dicen ver
dadrs amargas y mentiras du!
ees. Reunid estas hojas cual si
fueran las varillas dispersas de
un nbanico japonés y tendréis
iinte vuestros ojos nacionales uri
liaisaje lleno de sol y sombra.
Es el paisaje que los europeos
ven en la República Argentina
cuando la miran por encima del
111 nr . . .

Autógrafo del ministro de instrucción pública de España, señor conde


_ - de Romanones Juan José SOIZA KEILLY.
De GUILLERMO FERRERO
I de la navegación aciM'cau más
La inde p e n d e n c i a do la cada día la Argentina á Eu
América del S\ul, igual que ropa, facilitando á la pri]m*-
la del Norte, fué la condición ra la venta de sus productos
necesaria para el desenvulvi- y una mayor inmigración.
mieiito rápido del Nuevo Mun- Paréceme a s i m i s m o que hi
do. A permanecer bajo el do- República Argentina — como.
minio de los estados europeos pt>r lo demás, toda la Anuh-ica
el continente descubierto por meridional—puede coiUai' con
Colón, aquellos habrían siem- un nuevo motivo de progressi»
pre limitado y circunscrito su y de prosperidad en el des-
desarrollo, en forma de evi- arrollo del continente africa-
tar que el Nuevo Mundo lu- no. Se da poca importancia á
ciese demasiado pr(jnto y dv- este hecho, que yo juzgo de
masiado nociva competencia ;il capital i n t e r é s ; p o r q u e el
viejo. No se me cite, como África podrá llegar á ser par;i
aiguniento en contrario, la Sud-Auíérica una segunda Lti-
política inglesa en el Canuda. ropa como mercado de mulli-
Esta no opone grandes obs- I lid de productos.
táculos al desarrollo de su La situación, iJiU'S. no pm-
colonia, hoy, á causa de la ile ser para ht A i ' g e n t i n a
emancipación do los Estüdos más favorable y, si he de
Unidos. (iccir todo lo que siento, creo
La independencia de Sud- !|Ue lo es hasta en demasía.
América fué, por lo tanto, un i.,a historia me h a e n s e ñ a -
acontecimiento felicísimo pa- do que hay dos cosas igual-
ra ella. Con su cuenta y ra- mente nocivas ])ara los pue-
zón, los pueblos del n n e v o Guillermo Terrero ¡)!os: las demasiadas dilicnl-
mundo empezaron á datar su tades y las facilidades exce-
verdadera historia desdo la proclamación de la in- sivas. Incumbe é interesa á los argentincs, con una vi-
dependencia, considerando el tiempo que la precetliera i-il y reposada educación de las futuras generaciones,
(•onio una preparación dolorosa. Desde el punto de vis- abroquelarse contra las lisonjas, demasiado "péj^fidas á
ta europeo, por el conti'ario, el criterio debía ser opnes- veces, de la caprichosa fortuna. Y por reposada y viri!
I", [)oi- lo menos teniendo en cuenta el interés inmedia- educaeion no entiendo la (¡uc consiste en Imitar todos
to, único que influye en la política. esos estúpidos juegos y sports con que I n g l a t e r r ^ o ' a
Las clases que en Europa gobiernan, especialmente volviendo imbéciles las nuevas generaciones; entien^<i
ia aristocracia y la monarquía, liabrían necesitado con- una educación que, de la compleja mezcla de razas
servar la América un par de siglos todavía; se encon- inmigradas en la Argentina. logro sacar una clase di-
trarían hoy mucho más fuertes en la lucha contra las i-ectora (lue comprenda á fondo la situación de su país,
ideas liberales, democráticas y socialistas. en el mundo, sus ventajas y sus incoJívenientes, sin.
La independencia de los países americanos fué un inmoderado é irracional orgullo y sin espíriiu de imi-
Kolpe rudo asestado á la realeza europea do derecho tación pin- los viejos puebbts de Euroiia.
divino. III
II leal más (picrido f.-s la unión de todos los hijuK
Yo sny liistorlador, y en mi carácter de tal, coin Mi
prendo lo difícil que es investigar el pasado, para Koma, de todos los pueblos que de Roma heredaron
arriesgarme á vaticinar el porvenir. Las predicciones la 1 engua, la cultura y las tradiciones de la civilizii-
sobre el futuro de un pueblo no pueden ser sino con- eiOn. No os posible dudar que los progresos de la Amé-
jeturas más ó menos probables, á condición de que no rica del Sud en general y los de la Argentina en par-
ocurran acontecimientos extraordinarios y explosiones ticular podrán servir de mucho en esta gran empresa.
de fuerzas desconocidas. Quien hubiera profetizado so En una de las conferencias que di en Buenos Aire.<
bre el porvenir de Europa en 1780. habría podido pre- en 1907. dije yo que el desarrollo de Sud-América
verlo todo, t o d o . . . menos aquella formidable explosión debía restablecer en el mundo el equilibrio, un poco
de fuerzas desconocidas que l'uc la revolución francesa. uirbado en provecho de los anglosajones. Sigo pensan-
es decir, la tínica cosa (lue importaba prever, ya que do lo mismo; pero pienso también que, para que esto
de ella tomaron los sucesos forma é impulso. suceda, importa que se umntenga viva en la Argentina
la conciencia del origen y de la civilización, comunes
Descartada, pues, la posibilidad de hechos extraor con los hijos de Roma que viven en Europa.
diñar ios é imprevistos, pa réceme que la Argentina de- Sometida como está la Argentina á influencias cosnio
bería llegar á ser un país de enorme desarrollo econó- políticas, lo mismo que todos los países nuevos, m.-
mico, quiero decir, un país destinado á influir, sobre ha parecido observar que esta convicción se nubla al-
todo, en la vida económica del mundo entero, en los gunas veces en la Argentina y que lato en no pocos
mercados y en toda clase de valores, y á ser uno de los una visible tendencia á i'cnegar casi del origen de su
elementos esenciales de la prosperidad matei'ial del pío ])rogreso. No quiero dar á estos síntomas importanci;i
greso moderno. Cuenta para ello con todos los re(ju¡si- mayor de la que tienen, pero no creería ser leal y sin
tos indispensables: extensión y fertilidad de territorio, cero si dejase de señalar el hecho, si bien expresando
dulzura y salubridad de clima, situación en una zona mi firme esperanza de que en esa tierra fecunda fruc
que permite todos los cultivos y las industrias todas. tüicarán un día gallardamente los gérmenes más bellos
Una de las razones que explican lo relativamente lento de la civilización latina.
del desarrollo de la Argentina es. sin duda alguna.
su gran alejamiento de En ropa; hoy ya los progresos Guillermo Fcrrero.

Del conde ANGELO DE GUEERNATIS


Roma, 20 de enero de 1910.
Estimado colega:
Puesto que en idioma francés y desde París me hacéis el
honor de enviarme vuestro interesante cuestionario, supongo
que esperaréis mi respuesta en francés, aunque según tengo
í-ntendido, la lengua que más so habla en Buenos Aires, des-
pués de la española, es la italiana. Imaginándome que vuestro
''i^feréndum debe tener un carácter internacional y como par
el momento la lengua más i^opular en los pueblos latinos si-
gue siendo la francesa, procuraré contestaros como rae sea po-
sible á las cuatro preguntas que me formuláis:
1." Todo acto que se realice en pro de la libertad resulta
siempre benéfico para cada puebb), pues con ella adtiuiere su
independencia. Así como el hombre emancipado, salido de la
esclavitud, despliega energías y talentos extraordinarios que
son á menudo tan inesperados como maravillosos, cada pueblo
que sacude el yugo de una dominación extranjera, centuplica
sus fuerzas, cesa de ser una masa estéril y además inerte,
y desarrolla una actividad desconocida. Ija historia de los
pueblos tiranizados por largo tiempo, es la misma en todas
partes. Una nación tiranizada carece de color y de alma.
La verdadera historia de un pueblo no comienza sino el
día de su independencia. Antes de tal día, no es más que un
relato de la tiranía v de la esclavitud. En efecto: ¿qué se Conde Angelo de Gubernatia
Kiibía del ]JI-ÍISÍ1, <.lel l'oni, de Chile, dt CUIOMIIMÍL y de se intenta liucer arte, se cae, á ntenudo, en lu grotesco.
la Argentina antes que esos países se lil)evtLise;i de ios Sí algunos sabios ó grandes artistas italianos, hubieran
yugos portugueses y españoles? Nada, ó casi nada, á podido establecerse en la Argentina y hacer escuela,
excepción de algunas repi-esiones tenebrosas, infamias quizás vuestro pueblo en l:i hora presente y desde e!
y pillajes insolentes que empobrecían, brutatizaban y punto de vista artístico y científico, podría ocupar un
reducían los pueblos á la ruina. puesto más elevado del alto que lio y ocupa. Pero, lo
La Independencia, con la responsabilidad del lionibre que le faltó en el pasado, lo tendrá seguramente en un
ubre y consciente, ha dado á cada ciudadano la con- cercano ])ürvi>:i¡r.
ciencia de su propio mérito y ha sido oí acicate de to- í.a h^ispitalaria. República Argentina ptíseo una gran
dos sus progresos. i> '.•eptiv¡d;ul. Sin esfuerzos difíciles, lo será fácil es-
Las insurrecciones de los puebh)s de la América la- coger en E u r o j i a , — F r a n c i a ó Italia especialmente,—
tina contra su madre España, han tenido un contra- los elementos que puedan desarrollar su progreso moral
efecto bienhechor para el mismo país de los dominado- é intelectual ..dentro de la misma medida y con el mismo
res. De igual nuinera que la independencia de los Esta- entusiasmo con que se ha obtenido su progreso materia!.
dos Unidos preparó la República Francesa de 1789, En Buenos Aires se paga bien caro pura escuchar
puede decirse que la revolución de 1810 cu la Argenti- nna bolla voz italiana, y se paga mucho más si esa voz
na preparó la constitución liberal de España en 1812. está de moda. ;, Por qué, pues, encontrar que son dema-
2.» y 3." j L a s ideas que yo cultivo con preferenci', siado subidos ios honorarios que pudieran exigir los
pueden dar fruto provechoso en la Hepública Argenti- sabios que fueran á la Argentina para crear allí labo-
na? Yo soy un idealista incorregible. Pertenezco á nna ratoriorj científicos, ó los grandes artistas que abrieran
antigua civilización que ha vivido y vive todavía de la en líucnos Aires, escuelas de bellas artes?
luz. Pus bien: temo que cada argentino ó cada extran- 4." Lo que podría contaros de personal respecto á l;i
jero que emigre á vuestra patria, se apresure demasia- República Argentina, ya lo dije en mi volumen ' 'La
do á enriquecerse, acumulando una fortuna que le (piite Argentina'', publicado hace trece años. Lo que puedo
el tiempo necesario para cultivar su personalidad mo- añadir hoy. es que mi libro debería rehacerse, teniendo
ral é intelectual. Un hombre que se enriquece de re- en cuenta que la Argentina, y sobre todo Buenos Aires,
pente, lo primero que hace es vestirse con distinción y marchan á paso de gigantes hacia un porvenir glorioso.
hasta con cierta coquetería rebuscada, creyéndose un No quisiera ser tan vie.io para volver á ver á ese grnn
* 'gran señor'' cuando gasta fastuosa y pomposamente país; admirarlo de nuevo; estudiarlo de más cerca; es-
su fortima, ostentando con vanidad sus lujos, y mi- cuchar todas sus voces, explicarme sus nuevas hazañas,
diendo sus méritos según la riqueza rjue p isee. Poco y darme cuenta de sus nuevas maravillas, que día á dí^i
ó nada se hace por la educación interior y por la ele- me sorprenden nu'is. M\ deseo constante os ver de cerca
vación del espíritu. todos los grnndes movimientos del alma de cada pueblo.
Los millones de italianos que llegan á vuestro país ].rro aproximándome al puerto de la eternidad, sería
desde la Italia Meridional y Septentrional, os llevarán (] 11 izas imprudente lanzarme en el vasto Océano; m*^
sin duda, una febril actividad y una vigorosa fuerza tendré que contentar con que mis amigos de la Argén
do trabajo, que son preciosos y esenciales element )s í':in. me den alguna vez noticias de lo que ocurre de
más interesante en ese país de progreso que la Provi-
para la constitución del bienestar material. Pero la ma- f^encia ha creado adrede para el desahogo y el renaci-
yor parte son emigrantes. No han hecho nada, ó casi miento de la raza latina.
nada, para desarrollar el amor á la Ciencia y el amor
(\ las Artes. Cuando un rayo de ciencia llega & la Ar- Conde Angelo de Gnhernatts.
centinn, se le e.'íagera la importancia que tiene. CuaJido (Do la Universidad de Roma).

De PAUL ADAM
Cuando los argentinos sustituyeron, el poder latino de idomaban b'K euerpf>s fusiladns <le sus cania i'ad;ts. I'.sto*
la ley al poder germánico de! i*ey feudal, desde la tierra liéroes liubiesen renunciado tiuizás á la lucha, si el ejom
do Magallanes hasta el P e r ú ; cuando el ilustre San IMar- pío de la epopeya realizada por San Martín y Bolívar
tín después de milagros de valor con sus tropas abso- contra los generales de Fernando V i l , los ^lonteverdi
lutistas y victoriosas se reunió con Bolívar y con los y los Morillo, no hubiese reconfortado los corazones.
venezolanos asegurando la niisnuí justicia filosófica dws- En París los elegantes jóvenes liberales se calabari
Ao el mar Caribe hasta el golfo de Guayaquil: cuando nn sombrero ' ' á la Bolívar*'. sombrero de copa altn
argentinos, chilenos, peruanos y colombianos, de conn'm con bordes curvados, con cu>'a ostentación miinifest;!
acuerdo, d e rrola- han sus opiniones en la calle. En contradicción. \<^f
nm á los soldados dandys realistas enarboiaban e! fieltro do bordes plan^;-
<le la Inquisición, de Morillo. En nuestro Douh-rard de Cand. nucí-tros p;i
fué entonces que sean tes se desuñaban para el ennibate que se desenea
en los campos de donaba á lo largo de las cordilleras.
.•\yacucho se con- Gracias á esta emoción bis ideas liberales sobre vi
í| u i s t a r on p ara vieron, se exaltaron on las discusiones de nuestros ca
siempre la admi- fes, de nuestros teatros, de nuestras universidades. d<-
ración y reconoci- nuestros salones. Talos ideas so encarnaron on b"is ora-
miento de IM i-'iu- dores y poetas oue predicaron on favor de los iinebb*
ropa republicana. cilios griegos, sublevados contra la opresión de los tur
Esta lucha t e - eos. San Martín y Bolívar merecieron ser cantados pnr
rrible—emprendí- Ijord Byron, yendo á morir en la tierra que sitiaban
«la en la jn-iniavc- los Pachas.
ra de 1810 y ter- El viento de lie roí sino ([uc se levantó en los A'-'-d-'S
minada en el ve- ó la voz de San Martín, avivó la fuerza de nuestro^
rano de 1824 . — Pemi-Soidcs. de nuestros liberales y de sus jefes, el
lanzó el grito de coronel Faí-uer. el general liamarqne. de Lafíitte y Í]Í-
t ri un f o (¡ue ha Thiers. E! viejo Lafayette recobró la energía que en
d a d o lilxTtad al nombre do la Enciclopedia hab'an libertado los ameri
mundo latino, ser- canos del Norte entre Washington y Rochamboau. E!
\ilizado de nuevo nmrqués—que en 1790 había presidido In fiesta de la
ñor el despotismn Paul Adam Federación, en el Campo de Marte encumlírado de de-
de Napoleón, y en legaciones provinciales—supo organizar una vez un'is la
I81Ó por los monarcas de la Santa Alianza. ínútihnen- élite constitucional en los salones' del Hotel de Vill»^
le en Ñapóles y en Madrid, los liberales de 1S20 ha- reconquistados por los' parisienses sobre la guardia rea!.
i'ían proclamado la constitución. El duque de Angule- b.TJo oí sol do julio do 1830.
ma, en 3 823 acababa de rechazar liasta el Trocadero
de Cádiz—según las ói'denes de los enmeradores rusos Es pues á los argentinos y á su ejemplo á quienes
\ austriacoK—á los contradictores de Feí-nando V I L nosotros los franceses debemos la república. La estatua
de San Martín, 'erigida en una plaza de Boulogne-sur-
Las llamas de! " A u t o de F e " , pronto iban á enro- iner. es también la de un restaurador de nuestra über
.iccer otra vez el destino de I'lspaña. La causa de la re- tad francesa y de toda la libertad latina.
volución parecía perdida. El porvenir de la Repi'iblica Argentina está fijadr»
En vano de Jeunnapes á Moscou nuestros jacobinos claramente por su presente prosperidad. Competidora
liabían corrido durante veinte años con la bayoneta ca- de los yankees por los algodones, los cereales y por la
lada, abatiendo los estandartes de la tiranía germánica exportación de carnes, no puede faltar en sus cálculos.
y eslava. En todas partes los príncipes bárbaros vol- la idea de posesionarse de los mercados de ambos m u n -
v'eron é empuñar sus cetros sobre sus tronos jadeantes dos, útiles á su opulencia si los emigrantes italianos.
un momento merced el espíritu romano de sus munici- rasos, españoles y franceses multiplican suficientemen-
iialidades, de sus villas y de sus provincias, de sus ar- te sus fuerzas de producción. El coutiíuio aumento do
ii sanos, de sus abogados y de sus patriotas. estos emigrantes Índica la probibilidad de esta esperanza.
Cari» on arios, fransm asónos, iluminados y Dcmi-Sol- Rica, activa, dotada marav'liosamente de todas las
i.'s. se dispersaban lejos de los cadalsos y bastiones. cualidades lafina^- muy pnrecida á la aristocracia indi-
'Ionde rod.-iban las cabezas de sus jefes, donde se des- vidualista y combativa del Renacimiento italiano, la
¿ l i t e ;ii-g(.'ntin;i dvht- c r e a r n i i t c s d e p u c o obi-as lili'rn- licn la h e r i d a b i e n h e c h o i - a del a r a d o , n o h a y s u e ñ o so-
i-ias y ; i r t í s t i i - a s i n s i g n e s . S u s p o e t a s y s u s e s c r i t o r e s cial (lue n o p a r e z c a r e a l i z a b l e .
ñus s e d u c e n d e s t l e y a , i n f i n i t a m e n t e . E s n e c e s a r i o q u e IJOS f r a i l e s d e S a n B e r n a i ' d o , d u r a n t e o c h o s i g l o s h a n
a r t i s t n s y l i t e r a t o s b u s q u e n dentr-i de l a s c a r a c t e r í s t i c a s llenado E u r o p a de conventos c o m u n i s t a s en regiones
<le s u t e m p e r a m e n t o n a c i o n a l , do l a s c o s t u m b r e s a m e - m e n o s f é r t i l e s q u e e s t a b a n e n m a n o s d e l o s s e ñ o r e s feu-
r i c a n a s y d e la d e c o r a c i ó n a r g e n t i n a l o s m o t i v o s d e s u d a l e s . Q u i z á s r e c a i g a s o b r e la A r g e n t i n a la g l o r i a iie
i n s p i r a c i ó n . V i n c i , D a n t e y i l a q u i n v e l o s o n iiiinortale.s i n a u g t t r a r s o b r e s u s u e l o v i r g e n la c i u d a d f u t u r a d e
p o r q u e c x p r e s n i ' o n la p o t e n c i a esiiecial d e s u ] ) a t r i a . I \ a r l M a r . \ ó la d e K r o j i o t k i n e .
S h a k e s p e a r e y ("íoetbe. p o r l a s m i s m a s ¡•a/oncs m e r e - K\ m i l a g r o d e f r a t e r n i d a d (|uc b e a g u a r d a d o d u r a n t e
c i e r o n la u n á n i n u ' d e v o c i ó n d e l a s leti-as. l-'aastn es el t o d a mi vida y q u e a u n en mi a g o n í a dcseai"é se r e a -
tipo c o m p l e t o d e ! a l e m á n p e r f e c t n , c.imo I l a m l e t es el lice, e s t o m i l a g r o se c u m p l i r á m á s f á c i l m e n t e e n e s a s
t i p o c l á s i c o del i n g l e s s u p e r i o r . tierras libres p r ó x i m a s á ciudades activas, consumido-
D e l a m i s m a m a n e r a M o n t a i g n e , Tlugo, F l a u b e r t : el ras y productivas, capaces de favorecer las p r i m e r a s
p r i m e r o c o n s u l e n g u a j e i m b u i d o d e g r i e g o y d e la- tenia t i \ a s de u n c o m u n i s m o científico, P a r é c e m e t a m -
t í n , y c o n s u s r a z ó n aitii en t o s d e d i a l é c t i c a a ten i pn se i)ién (|ue f u n d a r m a ñ a n a u n a c i u d a d s e g ú n l a s e s p e -
y r o m a n a ; el s e g u n d o , e u n s u a d m i r a b l e c o n c e p c i ó n del r a n z a s m á s ai'dientes de l a s naciones i n d u s t r i a l e s , q u e
-Meditei'ráneo, m a d r e del g e n i o h u n n i n o ; el t e r e c r n . r o n f a v o r e c e n el t r a b a j o y l o s g o c e s . — r e g l a m e n t a d o s s e g ú n
su e v o c a c i ó n d e S a n A n t o n i o , e s c é p t i c o a n t e t o d a s l a s los g r a n d e s u t o i j i s t a s c o n t e m p o r á n e o s . — s e r í a u n m e d i o
religiones y reducido á p a l a b r e a r oraciones i n s í p i d a s : d e a t r a e r á la A r g c i i t i n a ¡as m a s a s o b r e r a s tle los p a í s e s
con s u e v o c a c i ó n d e B o u v a r d et P e c u c h c t ; e s c é p t i c o a n -
t e t o d a s l a s c i e n e u i s y leiím-ido á c o p i a r i n s ! ] ) i d a s f ó i -
n I n í a s . D e la m i s m a m a n e r a e.stos I r o s autnro.s simb.jli-
. zan c l a r a m e n t e el e s i i í r i t u c r i t i c o y m e d i t e r i á n e o , s u
(•scepticismo a n d ü z . Te c u n d o en v e r d a d e s s i e m p r e m á s
n u e v a s y s i e m j i r e m á s d i v e r s a s . S h a k e s p e a r e r o n ct c o n -
<'ept(> d e m o r a l i d a d . ( í o i ' t b e can el c o n c e p t o d e m e t a f í -
s i c a y M o n t a i g n e cmi el cnnc(>pto d e i^scejiticismo. ci'ea- s a t o v.< ,€=^«1 V>-;Í r ^ «-T- •"'i'T-"'"^'^ .•,.>•-- '-'¿"^
r o n m i l a g r o s a m e n t e e s l a s t r e s 1i<i-nras ti]-)ieas d e la vie-
ja K n r o p a .
A bi A m é r i c a di-l S u i ' f á l l a l e liusca r la l.n lle/.a en
ella iiiismn. l \ d g a r l ' n e la c n i r e v i ó (piizás en '')-!nre-
l-;a''. W a l t Wbj-fmnn en ' " [ ' n a m u j e r m e e s l i e r a ' " .
¡.-Vun se p u e d e b u s c a r ! •
A e s t a é l i t e a r g i - m i n a — i n d i v i d u a l i s f • ( . e n é r g i c a , einii-
b a t í v a . o p u l e n t a y b r i l l a n t e — e s á q u i e n iierte?iiM-e for-
m a r (I e s p í r i t u c o l e c t i v o ; e s p í r i t u (•()te<-tÍvo (¡ue u n
D a n t e d e l R o s a r i o y (|iie u n Y i n e i d e ÍiiieiU)s .\ ¡res
i n s c r i b i r á n en lus s í m l i o l o s d e ' s u s p o e m a s ó ile s u s
ruhdroK,
k'l s i g l o .\x a s i s t i r á s p í r n r n m e n t e á e s t a g l o r i a .
P a r a a U ' a n / . a r i a . ci"eo q u e i s c o n v e n i e n t e q u e los a r -
, g e n t i n o s p e r m a n r / t M i i tieb s á la c n l t n i ' a b t t i n a . I'!s lici-
to s e a p a r t e n d e l a s i n t l n e n c i a s e s c a n d i n a v a s y gcvniá-
n i c a s . c o n t r a r i a s á su n a i u r a l e z a . p n e s un si r s o c i a l
d e b e p e r s e v e r a r en la í u e r z a di' s u s t r a d i c i ' u i e s ori.i:'i-
n a l e s . L a s a n t i g u a s i ricas. s<m ú n i c a m e n t e noMliti,'!-! á-
iieas. E l l a s ])]-oceden ú n i c a m e n t e del a r t e y d e ! p e n s a -
(MÍento do B i z a n c i n . a p e n a s m o d i f i c a d o s p o r l o s á i ' a b e s .
• r a n s p o r t a d o s p<ir l o s m o r o s á la casi isla i b ó i ' i c a : d e s -
iiués. a m a l g a m a d o s a l l á , p o c o á IMKM». ctm l o s s o b r e v i -
v i e n t e s d o la c i v i l i z a c i ó n r o m a n a y c l i í b e r a . Iri líonia
'íc los S é n e c a y T r a j a n o . la Oórdob-i d e A v e r r o e s , y
l í i z a n c i o : b e a q u í l a s c i t n l a d e s dondi- s e e l a b o r a r o n bi^ .;.( ¡~ •^^«•tm¿tc|(^-'
n i c a s (¡ue l o s Dítw. d e fe'oüs a g i t a r o n eji l a s r i b e r a s di 1
i í í o d e la P i a f a , y q u e un'is t a r d e bis Krcilbi y Z ú ñ i g a
u n i e r o n con l a s i m i i r e s i o n e s s u g e r i d a s á su e s p í r i i n p o r
'•! a l m a d e l o s qn i c i m a s , d e I 'S (di a r r ú a s , d e l i s a r a n -
<• l u o s y d e los g u a r e n í e s . ile a c u e r d o eftn l n s jiriiicijiMis
K • jt'<»
d e la l e y d i v i n i z a d a p o r l o s j u r i c o n s u l t o s d e R o m a y
-^i"y
e n s e ñ a d a iior l o s j e s u í t a s m i s m o s en s u s colegiíis d e
b u e n o s l a t i n i s t a s . L o s a r g e n t i n o s se r e b e l a r o n con(i-a la
p r o l i i b i c i ó n del c o j u e r c i o d i r e c t o e n t r e la .Améi'ica y l a s
o t r a s n a c i o n e s , t a l c u a l la p r o n u n c i a r o n l o s s o b e r a n o s
.,i,j¿^-'-km •Ji:-^

«b' M a d r i d <-n det i-imento d e s u s c o l o n i a s d e A m é r i c a . Ultima página autógrafa de la respuesta de M. Paul


He e s t a rev(duc-ión p e r m a n e n t e , i'ealizada p o r l o s con- Adam
í r a b a n d i s f a s en t o d a s ¡ l a r t e s . d e b í a n a c e r el gustít p o r
l a s i d e a s enciclo])édLeas. a n t i g i m s y r e v o l u c i o n a r i a s 'le l a t i n o s y s u s e n e r g í a s n e c e s a r i a s á s u d e s a r r o l l o eco-
l-'rancia. l-"n ] SOí?. d e f c n d i e n d f t con h e r o í s m o á la ciu- n ó m i c o y s o c i a l , p u e s s ó l o l a s m u l t i l n d e s en l a b o r fer-
d a d d e Píuenos A i r e s d e l o s a t a q n i ' s d e la a r n s a d a di 1 viente e n g e n d r a n l a s fuerzas de ideas, de e n t u s i a s m o s
i-fY d e T n g l a l e r i ' a . y si'giin ios c o n s e j o s d e n t i i ' s t r o coiii- y d e a m o r (|ue los g e n i o s g l o r i o s a n i e n h . ' u t i l i z a n y di-
p a t r i o t a . l a c q u e s d e L i n i e r s . l o s a r g e n t i n o s . c»ni sn o n - \ulgan.
V'cción t r i n n l ' a n l e . s i g n i l'ir-aron la f i r n n ' z a d e esta fe X i n g ú n p a í s m e p a r e c e m e j o r d e s i g n a d o q u e la Rei)ú
Muc e s t a l l a r í a i l 'J.') d e niayo d e I S I O . La i n d c p e n d e n - lilica A r g e n t i n a , p a r a t a n m a g n í f i c a e x p e r i e n c i a d e equi-
' i a a r d í a d e s d e tli'nipo a t r á s en el f o n d o d e l o s c o r a - d a d , en bi v i d a f u t u r a . L a r i q u e z a , la i n t e l i g e n c ' a y el
z o n e s , c u a n d o si- iuliaUió p o r t o d a s l a s b o c a s y p o r t o - v i g o r d e sii j i u e b l o son m e d i o s eficaces. Y s e r í a e s p l e n d í
«los s u s g e s t o s . C e s t o s y g r i t o s (]\U' s a l n d a i ' o n la victo- do, tiue hi p a r á b o l a dtd E v a n g c l i > r e a l i z a r a el m i l a g r o
r-in d e la l e y r o m a n a s o b r e l o s h i j o s d e l o s in\-as()rcs so])re esa tiei'ra d o n d e t(»dos los m e s e s d e s e m b a r c a n l o s
g o d o s y f r a n c o s , (¡ne en la vieja E u r o p a e r a n d c s i leo- p u e l d ü s d(d M e d i t e r r á n e o , en b u s c a d e la d i c h a p r e v i s t a
n a d o s p o r l o s j a c o l d n o s d e P>oíiaparte y p o r s u s oticia- en b i s d i s c u r s o s d e su D i o s .
b'S. cbi'ios d e l a s d o c t r i n a s p r o c l a m a d a s en i l l'^ornin.
por los Gracos y p o r los B r u t o . i)ur;i!ttf' el m e s d e a g o s t o d e 1 9 0 8 , i b a yo e a a u t o m ó -
vil jior l o s Pií-ineos, h a c i e n d o e s t u d i o s g e o l ó g i c o s , c n\ u n
i n g e n i e r o a m i g o m í o . C i e r t o d í a lle:.;ábann)s á la e t a p a ,
E s n e c e s a r i o tjue" los a i ' g e i i t i n o s ]liilan á esta'í i\nr- !•!!•.ici.jhados .-lún p o r l a s m a g n i f i c e n c i a s del s o ! ]>onieni.'
1 r i ñ a s la s n e i l e d e s u g l o r i o s o iifirvenii'. E l e s t o i c i s m o q u e eniiMiriJTiraba l o s i ) a l s a j e s e s c a l o n a d o s d" la m Mtíaña,
•<k' S é n e c a y el s o c i a l i s m o ' d e -Tesús s e r á n s i e m ] i r c los t-'n t'l m i s m o m í i m e u t o en q u e .vo p " n c t r a b a en el ho1{'',
• los c o n s e j e r o s i m p c c a b b s d e l o s i n d i v i d u o s y d e bis \\\.\\ a d m i r a b l e s e ñ o r i t a , v e s t i d a d e b l a n c i . v i n o li-:c¡:i m í .
p u e b l o s . C r i s t o p r o m e t e á bts p u e b l o s la j u s t i c i a futu- M e Ilam 'I. 1 f a b í a m e r e c o n o c i d o p o r a l g u n a s f o t - i g r a f í a -
ra del s e ñ o r , (¡ue p a g a con el m'ismo s-ilario á los o b r e - v i s t a s en B u e n o s A i r e s . E s t a ir>ven s e ñ o r i t a r e c o n o c í a al
! n.s d e la ] i r i m e r a y d e la ú l t i n m h o r a , p o r q u e si s u s a u t o r d e ' T . a l ' u e r z a " I n j » (1 t r a j e p d v o r o s o d 1 via-
Mi^cesidades s o n l a s m i s m a s , sn ti-abajo es d i s t i n t o . Xe- j e r o . E n c a n t a d o r a y t í m i d a , la n i ñ a m e r o g a b a q u e le
n ó n y ^Tarco A u r e l i o l e s i n d i c a n los m e d i o s d e v i \ i r e s c r i b i e r a a l i r u n a s f r a s e s s o b r e su á l b n m , e n g a l a n a d o d e
• •••'\ h e r o í s m o , á fin fie i'or.'ar en sí l a s f u e r z a s d e la hrnias ibisir^'s.
s a b i a v i r t u d , y la m a n e r a d e e n c o n t r a r iior m e d i o (!e D e b o á e s t a j o v e n a r g e n t i n a u n a di> l;is c u a t r o dicb.-is
' H a s los m a n a n t i a l e s c n r i í i n e e e d o r e s d e la n a t u r a l c / a . v e r d a d e r a s (¡ue la snei-tu m e h a a c o r d a d o en l;i v i d a . IJO
P a r a u n a é l ' t e <'Sloica y u n i i r e e c p l o c r i s t i a n o , n o sé ahor.-i. .Mi esfuer:ío n o es a b s i i l u l a m e n í e v a n o , jjue.'^to
b a y ambiclí'in i m i n i s i b l e . nun u n a niña c a n d i d a y sublime, venida d e allende los
Pn e s e p a í s n u e v o d o n d e , s e g ú n b i s e s t a d í s t i c a s , eien- m a r e s h a s t a n u e s t r o viejo m u n d o con la i l u s i ó n d e a m a r
í'1 c u a t r o m i l l o n e s d e liectái-eas i n i e d e n sei- c u l t i v a d a s e! nue^"o p e n s a m i e n t o d e l o s l a t i n o s , se l a n z ó d e rejie t e
i n m e d i a t a m e n t e . c n : i n d o t rece inillotu-s s o l a m e n t e r(M-i- liaeia m í r e p i t i é n d o m e d e m e m o r i a u n a i m p e r f e c t a e p o -
pe.vn on la cua! canto el triunfn Í}C la ley romana, fion.'- l'or un Ínstame sentí el orgullo de creer que esta figu
r^ÍGiite entre las banderas tle la Revolacion Francesa. ra \'¡rginai, era el joven mundo audaz de la América que
Xo Imbiendo estado jamás en las márgenes del Río de venía hacia In tranquila y formal madurez de los anti-
la Plata, y aunque sólo conozco aquel país por los grn- guos p u e b l o s . . . Y por primera vez sentí que los pasos
hados, esta p:raciosa señorita conservaba mi imagen en Je la gloria sonaban en mi oído.
su espíritu de manera tan sincera, que, hermosa, ligera
y candida, con el alma en los ojos, se lanzó hacin P1 Via- Paul Adain.
jero deslninbrado . . . P a r í s , f e l ; r e r o do 1 9 1 0 .

De MELCHOR DE VOGUE
Disíiii^niido señor:
-Muy á pesar mío, carezco de conocimientos personales sobre
la República Argentina. Los amigos míos que la han visitada
recientemente — entre ellos el historiador Guglielmo Fcrrcro
— me dicen que el prodigioso desarrollo de vuestro país du-
rante estos últimos años, lo señalan como uno de los grande.s
h.eos de traba;o y de riqueza del mundo de mañana. Foco in-
telectual, añadt-n vuestros editores cuando me hablan de las
continuas demandas de libros franceses, que aumentan diaria-
mente en la Argentina. Y es de creer que, en efecto, estos
liljros se leen con entusiasmo, pues cada correo me trae mu-
dios pedido.s de graciosas señoritas, que reclaman pensamien-
tus autógrafos.
Pueda el genio latino brillar con fulgor rejuvenecido en
el vasto mundo de la América del Sud; tal es el deseo que
como .cahido ns dirijo en el aniversario de vuestra Xndepen-
dencia.
E. M. de Voguc.
De la Academia l'^rancesa.

De JORGE OHNET
Muy señor mío y cofrade.
Considerando los resultados obtenidos por el esfuerzo na-
cional en un solo siglo, es indudable que la liepública .Vrgcn-
tina está llamada á cumplir muy hermosos destinos.
Su población.—notablemente refinada en las ciudades y qd
niirablemente laboriosa en los campos.—cultiva en ^^móricit
Vizconde Melchor de Vogue, fallecido á los po- las más bellas cualidades de la civilización europea.
cos días de enviar su respuesta Desde el punto de vista económico y financiero, su porvenir
es inmenso,
La riqueza fundada sobre la cultura de su suel , irá sin cesar en aumento. Y su gusto por las letras y laf-
^rtes, la colocará á la cabeza did movimiento intelectual *le la América del Sud
Crea, .señor y querido colega, cu mis sentimientos nu'is distinguidos.
París, Ui enero 1910. Jar Oliiu-i.

De MAX NORDAU
Kstimado cofrade: cularidad condicional de todo.s los progresos ¡ntelectua
Desgraciadamente, no habiendo ido jamás á i a Amé- les. Ella es menos esclava de la rutina y está menos
rica del Sud, no tengo de la República Argentina más paralizada dentro del formalismo tradicional que nu s
que el solo conocimiento dado pjr los libros. Pero este tra vieja Europa, abierta á todas las innovaciones.
conocimiento me basta pnra afirmar que el día que ella Ella tiene el territorio, el clima, la abundancia de lai?
nació, es una fecha memorable en la ITistoria Univer- costas, las vías navegables, es decir, todo lo necesario
sal, y que toda la humanidad al llegar su centenario. para servir de base material á una gran nación, nume-
tiene sus razones para festejarla. rosa, fuerte y próspera, llamada á muy altos destinos.
La Argentina es un ]")aís de libertad y un foco de Cuanto acabo de deciros, lo deseo de todo corazón,
alta cultura. Ella ha creado una metrópoli admirable ¡nies estoy convencido de que la Argentina tendrá siem-
ofreciendo un centro propicio á la eclosión y fomento pre la ambición do ser contada entre las colaboradoras
<le todas las Artes, Letras y Ciencias. Ella da liospita- más eficaces de la civilización universal.
Üdad á todos aquellos que le ofrecen un talento, nnn Créame, estimado cofrade, su devoto
fuerza, una virtud. . . Ella prodnce riquezas, — parti- T\Trís, enero 22 de 1910. Max Noyd,ni.

De VÍCTOR MARGUERITTE h
Passy, febrero 24 de 1910.
"Mi querido colega: Con todo
mi corazón asistiré al glorioso
aniversario de vuestra indepen-
dencia celebrado en un magní-
fico florecimiento de nación ca-
balleresca, trab aj a d o r a y he-
roica.
Vosotros habéis hecho en cien
años muchas cosas y sobre todo,
habéis realizado cosas muy be-
llas. Creo firmemente que en
mucho menos tiempo, conquista-
réis en el futuro una prosperi-
dad que asombre al mundo ente-
ro, Y lo conseguiréis por vues-
tra fe en vosotros.
Conozco á ese simpático pue-
blo y me ligan á él preciosas
amistades; conozcít lo valiente
cjne son sus hombres y lo be-
llas que son sus mujeres.
Yo saludo la ascención lenta
y segura de la República Ar-
gentina en donde nuestra Repú-
blica Francesa tiene una fiel
hermana latina.
Víctor ¡\íar;iiicriffc. Víctor Margueritte *
De PAUL EECLXJS
Soñur: que trnbiernan vuestra nación. Xo es imitando ¡i Rusia
Si V ivierii Eli son Rceins respondería á vucsti-as pve- y á Kspaña. como la República Argentina debe festejar
¿runtas exteriorizandi) todas sus espeiMnzns ea ol porvo- el Centenario glorioso de su Independencia.
nir radioso de la bella patria de los argentinos, peri así Reciba, señor, mis vespectunsas salutaciones.
ínmbión reprobaría que de allí se expulsara á todos
;ifiiiellos ciudnibinos que no piensan como los linml-n- s Paul Rcdus.

De LEÓN BOURGEOIS
Aprovecho complacido esta ocasión que se me ofrece para envinr un
rordial saludo á mis queridos colegas, señores Sáenz Peña, L. M. ])ra
Í:O y Rodríguez Larreta, que con tanto lucimiento representaron ñ In
República Argentina en la conferencia de La Haya. Sus nombres que-
darán inscritos entre los de los amigos del derecho y de la paz que
más útilmente han trabajado por preparar la "unión de las naciones".
León Bour"cois.

Del ex capitán ALFREDO DREYFUS


Parí marzo de 1910.
Después de las heroicas luchas sostenidas por los habitantes de Bue-
nos Aires contra los ingleses á princiiiios del pasado siglo, la revolu-
ción contra ol dominio español estalló en ese medio en fermentación,
dando por resultado la proclamación de la República Argentina, curo
desenvolvimiento durante estos i'iltimos años ha adquirido un vuelo m i-
vnvilloso, que desde aquí seguimos con la más iirofunda simpatía.
Saludo al par que vosotros la fecha glori isa cuyo Centenario os pre-
paráis á celebrar y que fué para la Arg-enti?ia la aurora do una era «le
tiljertad y de progreso.
Alfredo Drcyfus. León Eourgeois

Del conde ROBERTO DE MONTESQUIOU-FEZENSAC


nistinguido señor: fe en mis obras y su amis-
Mis conocimientos etuogi-áficos y tad y afección á mi perso-
tnis ideas sociológicas, no me per- na, con ingenioso cuidadla
miten dar más qiíe contestaciones casi genial; G a b r i e l d e
<le muy poca importancia á las Tlurri me ayudó en todas
tres primeras preguntas de su en- las dificultades, y me ha
cuesta. No será así por cierto res- s o s t e n i d o en inda'; ] n s
pecto á la cuarta. ¡ Ah, no! Perso- pruebas por las cuales he
nalmente, tengo algo que decir tle tenido que pasar.
bi República Argentina. El apoyo que mi familia
Ya que usted me quiere recono- me negó y la comprensiór,
cer algún prestigio, y cierto lugar que me r e g a t e a b a n mi»
en el pensamiento contemporáneo, amigos, todo lo encontré
creo sería justo restituir la parte en este extranjero; él me
que lo corresponde, á quien duran- protegió sin una duda, sin
te veinte años vino de esas lejanas un desfallecimiento duran-
riberas argentinas, á asistirme y te veinte años, al cabo de
protegerme con su espíritu vivaz, los cuales, la desaclimata-
con su celo maravilloso y con su cióii y la vida de fiebre
radiante cordialidad. Quiero hablar cu un centro que nu era el
•de Gabriel de Ittirri, tueuniann de suyo — París, — lo usur-
origen, y perteneciente á una fami- paron á mi corazón y al
lia muy conocida y apreciada. La cariño de todos lo.-! que le
suerte, ó me.ior dicho, la providen- cinocieron y trataron. En
cia de un encuentro mundano, me i-anibio de lo que él hizo
ío hizo conocer en 1885; y cú'sde por mí, y en recouociiuien'
entonces no cesó de prodigarme su to (que esta palabra se»
'licha), en reconocimiento
á sus favores, yo no deseo
nada con t a n t i ardor como
alcanzar nu día ol tr'unfo
de mis obras. Y " q u i e r o
que triunfen no por el re-
n ombre qn o el I a s pu cd an
traerme, s i n o p a r a q u e
Aquel que fué mi col abo
rador ocupe en la historia
literaria tle l'b-ancia el si-
tio que le cori-esponde.
Conde Roberto de Montesquiou-Fezensac Fiíitonces será conocido
el Libro que he consagra-
do á la memoiia de Gabriel de Iturri, y del cual hice imprimir un re-
ducido número de ejemplares, distribuidos entre escaso número de
amigos cual conviene á una sincera conmemoración funeraria.
Ya vendrá el día de la justicia. Entonces este libro servirá para que
se dé á cada uno lo que le corresponde: á vuestro compatriota el Ho
menaje; y al escritor, el mérito de la Fidelidad.
He aquí, señor Soiza Reilly, lo que creí deber deciros en vuestra
casa y ahora por escrito. Os adjunto un artículo consagrado al libro d e
(|ne os habió. Pertenece al sabio profesor Alberto Robín, y fué publica-
do en el ' ' H e r a l d ' ' del 15 de noviembre de 1908.
Con los mejores afectos, os saluda.
Gabriel de Iturri E! Conde Roberto de Moiitcsqiiion Fecensac.

Del general PICQUART De PAUL HERVIEU


La grandeza de la República Argentina se debe en París, 1 mars 1910.
su mayor parte á los heroicos guerreros que la civili- Pour C.'\RAS Y CARI:T.\S:
zaron. SaUu et souhaits de gloire a la République -Arcputine.
Picquart. Paul Her:-ieu.
Del SAR PELADAN
Querido cu!t-¿,M : tima y mucho más profunda que en cualquier otra par-
i Os parece increíble que un escritoi* francés pueda te. Esto constituye una originalidad, á base latina, que
tener ideas bien definidas sobre la RepúbUcü Argentina? más tarde dará bellos frutos estéticos.
Xosotrüs los latinos, estamos confinados dentro de la Si las Américas llegan á tener alguna vez un arte
zona mediterránea. Solamente la arqueología nos empuja propio, ese arte nacerá en la América del Sud. No hay
más allá, y entonces nos vamos hacia el Oriente. (lue preocuparse de cómo el universo se interese en ef
Pero niniQ;úu hombre reílexivo puede sentir indiferen- llorecimiento del hispano-americano junto al anglo-sajón,
cia y frialdad frente al progreso de la América del Sud, E\ hispano-americano es el que más fielmente respeta
y en particular menos aun frente al progre-
so de la República Argentina. El espíritu
bárbaramenle práctico de la América del
Norte sería nna amenaza terrible y cons-
tante para la verdadera civilización si la
.-Vmérica del Sud no fueía un cojitrupeso
providencial por los elementos latinos qne
la constituyen, y sobre todo por su menla
Hdad. La importancia del Uruguay y d)'I
Paraguay, escapan á mis lecturas. De tu
dos modos, creo que el descubrimiento di I
estuario del Plata por Díaz de Solís, tiene
importancia del descubrimiento de un se-
gundo P.rasil, destinado en el porvenir á
contrabalancear la preponderancia maliirna
del yankee.
Lejos estoy de hablar mal del espíritu
anglo-sajón, pues esta raza posee brillan-
tes cualidades prácticas y administra-
tivas. |)t-V() yo pertenezco con todas mis
fibras á la raza latina. y no puedo crecí
que sea un bien para la Humanidad que
los ' ' p o s i t i v i s t a s " dominen y triunfen S(i-
bre los " i m a g i n a t i v o s " . Xo puedo creer
tampoco que el Norte pueda llevar á cabo
obra.« tan jn-ofundamenli' lunnanas coino el
Sud.
En Occid.'nte liemos visto desaparecer
las bellas artes y liemos visto que las cos-
tumbres perdieron todas sus alegrías cuan
do el elemento germánico levantado por
Liitero, se opuso al admirable Kenacimíen-
to. Eii América del Norte asistimos á la
más sorprendente desproporción entre e!
progreso material y la medianía intelec-
tual.
Las mejores revistas norteamericanas
parece que estuvieran redactadas por jó-
venes inocentes para deleite de los niños
candidos. Por mi parte yo no me pondría
á discutir jamás sobre simples ideas ge- J. Peladan
nerales con ningún americano ÜL-I norte, á
menos que éste no fuese profesor de filosofía. y (luiere his tradiciones de la vieja Europa. Por lo tan-
La América del Sud. por el contrario, nos mués ira to yo creo que ningún pensador de cultura clásica de
corrientemente el tipo del lumibre civilizado que com- jará de hacer votos por un país que como la República
prende con faciiidad todas las sutilezas y todas las abs- Argentina llegará íi ser una columna espiritual del cla-
tracciones. -sicismo.
Existe otra razón tiue no carece de importancia y
que favori'ce mucho á los argentinos: baldo de la mezcla Peladan.
de la raza española con la iii(ii;t, (pie lia sido más ín- i'arís, 19 diciembre 1910.

De HBNEI DE REGNIEE
París, febi-ero de 1010. patía por la República Argentina, cuyos escritores di-s-
Estimado seilor y colega: l>iscúli)enie uslii! si no gracindamente no pueden ser juzgadtis (^n Francia de-
respondo á las preguntas que me hace usted el honor bido á que de ellos se conocen muy escasas traduc-
de formularme, pero yo, como poeta, me siento inca- ciones.
paz de tratar de los asuntos americanos (¡ue me indica Con mis mejores sentimientos y ¡la cien do votos de
en su enquéte, pues conozco muy poco a su país. prosperidad por su pnís, quedo de usted atte. S. S.
Todo lo que yo puedo manifestarle es mi gran sim- Hcuri de Rcgnicr.

De FRANCISCO DE NION
La carta que usted, estimado cfdega, rae ha dirigido, ; Por qué ?
me es profundamente grata, por cuanto la Argentina es. La contestación á esta pregunta servirá al mismo
después do la Francia, el país del cual más á menudo tiempo de respuesta á las cuestiones planteadas en vues-
se acuerda mi corazón. Cuento allí con los amigos que ti-a circular:
más quiero; soy el corresponsal de uno de sus más VA día que la América espafnda sacudió el yuirc
grandes periódicos, y en fin, á vuestra amada patria de ia metrópoli y, proclamó su independencia, será" una
he confiado el porvenir de mis dos hijos. YA maA'or. <U' ¡as fcchíis más culminantes y bellas de la Humani-
— Antonio, — ahijado de vuestro gran compatriota dad. Todo el porvenir de las razas latinas se condensa
td general Lucio' V. Mansilla. tan pronto como cumpla til esa epopeya que pi-esto al mundo entero recursos in
su mayor edad irá á la Argentina jiara ensayar sus ener- iiniíos de aetivi(lad, de riqueza y de sangre. Unidos á
gías, contribuyendo con su labor y con sus fuerzas á Madrid por el hilo lejano,-—que no era telegráfico,—d.-
ia prosperidad y grandeza de vuestro país. Su hermano la colonización de viÜa.s como lUienos Aires, los crio-
Luis le seguirá. Si mis deseos no fueran como son de llos no habrían conquisiado jamás el ¡irogreso qu*-' ^''
un buen francés, desearía que ambos se instalai-an allá inició poco después de la fecha cuyo centenario vamos
sin esperanza de retorno, á fin de poder reunirme yo á celebrar.
con ellos (una vez concluida mi labor), y dormirme al El sorprendente y anijilio desarrfdlo obtenido por la
anochecer bajo -os últimos resplandores de vuestro her- Argentina, os encamina hacia una superioridad y una
moso so!. potencia universal que llenará de sorjiresa al mundo en-
¿Por f[ué pienso así? tero. Está próximo el día en el cual la vieja P^uropa se
No suiíondi'éis. sin duda, que (piiei'o h.-iceros una adu- doblará bajo el i)eso de. sus deudas y bajo la abundan-
iación. cia desenfrenada de sus armainenios, y quien sabe si
bajo los veinte millones de annirülus. que tan pueril- la noble lengua castellana que os legaron vuestros abue-
é imprudentemente h eraos aiuuido y disciplinado par a los, se adapta hoy de me.ior manera á las nuevas cos-
la victoria. . . tumbres, necesidades é imágenes de nuestra vida. Esta
Entonces (y aquí mis caras ideas vuelven á sonreír lengua — creo estaréis de acuerdo conmigo para de-
á mi esperanza), entonces, mientras el industrialismo ó cirlo — se aproxima dentro de sus formas y dentro de
ia barbarie—formas distintas de un mal igual—adquie- su ambiente general, á la francesa, y diríase que está
ran incremento d< 1 otro lado del Océano, en vuestro teñida de galicismo, y que participa del genio de Cer-
país, que está á la misma latitud que en el hemisferio vantes ó de espontaneidad de Voltaire.
Sud corresponde á la ciudad de Atenas, reinarán las Kn este solo hecho hay toda una indicación del por-
artes, la poesía y esa intelectualidad ideal que debe so- venir reservado al radioso país argentino.
V!revivir á todas las revoluciones y perpetuarse de mn- Cierto día hablaba yo con uno de vuestros hombres
nera inmortal por encima de todos los desastres, puesto de estado que á un profundo saber une el don precioso
que ella - es la que representa el espíritu eterno de la (le la intuición de lo futuro y le dije:—Creo no ha-
tierra. berme engañado al sintetizar mi pensamiento en est;i
líe leído fi vuestros po'jtas y prosistas y sé con qué Ti-ase un tanto familiar, pero que tiene el mérito de la
llama nyeva y ardiente mantienen entre vosotros el fue- sinceridad: ' ' L a República A]-gcntina es el último car
tro del alma siempre más vivo y puro. Sé tiunbién en tucbo de la TUunanidad civilizada.''
qué sentido evoluciona vuestro idioma, que sin Mlíerai' Fraiigois de Nion.

De J. H. EOSNY

Los hermanos J". H. E-osny

Las revoluciones, que dieron la indi-pendencia á la La Argentina, paréceme, ocupará el primer lugar en
América Española, fueron necesidades inevitables. esta grandiosa lucha económica, y la creo además desti-
España gobernaba sus colonias de la manera más in- nada á un bello porvenir, literario, artístico y científico.
coherente y más insoportable. Sin duda, que con una Sólo tengo una idea muy vaga de la forma, ó mejor
luadre-patria más previsora, la separación era también dicho, de las formas que tomarán mis más queridas.
iiievilable. aunque seguramente más lejana. ideas. Estas ideas seguramente sufrirán profundas me
Tengo sólida confianza en el porvenir de la Repúbli- tamorfosis, como las sufrirían también en mí mismo,
ca Argentino. Es lógico suponer que en el siglo xxi si yo pudiera llegar á vivir — sin vejez — cincuenta
será uno de los países más poderosos del globo. La años más.
era industrial que comienza y que reemplazará el vapor Contestando á sus dos primeras preguntas, creo ha-
por la electricidad, es muy favorable á las repúblicas lu'r sido tan profético como puede serlo un pequeño y
bispano-americanas y al Brasil, y les permitirá soportar jiobre ser humano.
victoriosamente el choque de las repúblicas del Nnrt*\ F. H. Rosny nhié.

De E. ROSSIER De H. G. WELLS
Son necesarios muchos años y á veces muchos si- Señor:
glos para que un pueblo pueda acostumbrarse á su li- Todo lo que yo puedo decir en contestación á sus
bertad política y utilizar los bienes que ella trae consigo. amables preguntas es que los ingleses vemos cun pía
La Kepública Argentina ha triunfado de prueba tan ccr el progreso de la Reptíhlica Argentina que pone
difícil, librándose de las guerras civiles y asegurándo- sus bellezas morales, intelectuales é históricas á la al-
se una paz de las más perfectas, al mismo tiempo que tura de sus bellezas geográficas.
ofreciendo á todos los extranjeros una tierra fértil, sin Mis más cordiales saludos á la República Argentina..
que la influencia de tanto espíritu exótico le haga per- Londres, marzo de 1910. H. G- IVcUs.
der al jiaís su descollante individualidad.
Por estas circunstancias creo que la Argentina sabrá De SIENKIEWICZ
utilizar cada vez coii más ingenio, los recursos n:itu-
rnles de su- inmenso territorio. Su. prosperidad reposa Cien años de existencia libre, son en realidad una
sobre bases nmy sólidas para que las crisis económicas obra grandiosa para una nación que ha vivido casi' ocul-
'••ue no pueden dejar de acaecer de tiempo en tiemp i. ta frente al estruendo progresista de las viejas nació
la preocupen demasiado. Esas crisis serían úiiicamente ncs europeas. Hacer que Europa se preocupe de un país-
las crisis naturales de todo país en plena juventud. tan lejano, es prueba de que vale. La conmemoración
La Kepública Argentina tiene ante sí un brillante patriótica que celebráis es una enseñanza cívica que la
porvenir. Con fe en sus propias fuerzas ])uede afruiitar Kepública Argentina ofrece al mundo entero, pues n o
nn segundo,, siglo de existencia. so sabe que admirar más, si el mérito de conservar bu
/•</. Rossicr. patria cien años libre, ó el nu'rito de sostenerla cad:i.
d ¡a más v.rande.
Lausatine íSuiz;!). 10 <U. febrero de 19in. Sicnkifivicz.
Del SAR PELADAN
Querido cult-^jíi : tima y mucho más profunda que en cualquier otra par-
I Os parece increíble que un escritor francés jiueda te. Esto constituye una originalidad, á base latina, que
tener ideas bien definidas sobre lu República Argentina? más tarde dará bellos frutos estéticos.
Nosotros los latinos, estamos confinados dentro de la Si las Américas llegan á tener alguna vez un arte
zona mediterránea. Solameiile la nrqui?oli»gía nos empuja propio, ese arte nacerá en la América del Sud. No hay
más allá, y entonces nos vamos liacia el Oriente. (jue preocuparse de cómo el universo se interese en ef
Pero ningún hombre reflexivo puede sentir indiferen- liorecimiento del hispano-americano Junio al anglo-sajón.
cia y frialdad frente al progreso de la América del Sud, El hispano-americano es el que más fielmente respeta
y en particular menos aun frente al progre-
so de la Kepública Argentina, El espíritu
bárbaramonte práctico de la América del
Xorte seria nna amenaza terrible y cons-
tante para la verdadera civilización si la
América del Sud no ftiei-a un eo^itrupeso
providencial por los elementos latinos qne
la constituyen, y sobre todo por su menta-
lidad. La importancia del Uruguay y del
Paraguay, escapan á niis IcctuTas. De to-
dos modos, creo que ei descubrimiento del
estuario del Plata por Díaz de Solís, tiene
importancia del descubrimiento de un se-
gundo Pivasil, destinado en el porvenir á
c-.intrabalancear la preponderancia maligna
del yankcc.
Lejos estoy de hablar mal del espíritu
anglo-sajón, pues esta raza posee brillan-
tos cualidades prácticas y administra-
tivas. ]K-i'o yo pertenezco con todas mis
fibras á la raza latina, y no ¡juedo creei
que sea un bien para la Humanidad que
los " p o s i t i v i s t a s " dominen y triunfen so-
bre los ' "imaginativos*'. No puedo creer
tampoco que el Norte pueda llevar á cabo
obras tan iirüfuiulameiUe Innnanas conio el
Sm!.
En Occidi-nte hemos visto desaparecei-
las iH'llas arles y hemos visto que las cos-
tumbres perdieron todos sus alegrías cuan-
lio el elemento germánico levantado por
Lutero, se opuso al admirable Kenacimíen-
ío. En América del Norte asistimos íí la
más sorprendente desproporción entre el
progreso material y la medianía intelec-
tual.
Las mejores revistas norteamericanas
parece que estuvieran redactadas por jó-
venes inocentes para deleite de los niños
candidos. Por mi parte yo no me pondría
á discutir jamás sobre simples ideas ge- J. Peladan
nerales con ningún amei-icano ULI nofte, á
menos que éste no fuese profesor de filosofía. y ([uiere las tradiciones de la vieja Euro])a. Por lo tan-
La América del Sud. por el contrario, nos raucí^tra to yo creo que ningún pensador de cultura clásica de
corrientemente el tipo del hombre civilizado que com- jará de hacer votos por un país que como la República
prende con facilidad todas las sutilezas y todas las abs- .\rgentina llegará á ser una columna espiritual del cla-
tracciones. sicismo.
Existe otra razón que no carece de impoi-tancia y
que favoicee mucho á los argentinos: hablo de lu mezcla Peladan.
de la raza española con la india, que iia sido más ín- i'arís, 10 dicieinbre 1910.

De HENRI DE REGNIER
Pai-ís. febrero de lOlO. patía por la Kepública Argentina, cuyos escritores des-
Estimado señor y coieg;i : Discúlpeme iisli-d si i'.o graciadamente no pueden ser juzgados en Francia de-
bido á que de ellos se conocen muy escasas traduc-
respondo á las preguntas que me hace u.sted el honor ciones.
de formularme, pero yo, como poeta, me siento inca-
paz de tratar de los asuntos americanos íjue me indica Con mis mejores sentimientos y haciendo votos de
en su enquéte, pues conozco muy poco á su país. pi-osperJdait por su país, quedo de usted atte. S. S.
Todo lo que yo puedo manifestarle es mi gran sim- Hcari de Rcgnicr.

De FRANCISCO DE NION
La carta que usted, estimado colega, me ha dirigido, / Por qué ?
me es profundamente grata, inii- cuanto la Argentina es. La contestación á esta pregunta servirá al mismo
después de la Francia, el país del cual más á menudo tinnpo de respuesta á las euchtiones planteadas en vues-
se acuerda mi corazón. Cuento allí con los amigos que tt-a circular:
más quiero: soy el corresponsal de uno de sus más El día que la América española sacudió el \\^^{>
grandes periódicos, y en fin, á vuestra amada patria lie la metrópoli y proclamó su independencia, será* un;i
he confiado el porvenir de mis dos hijos. El nia>-or. ('e las fechas más culminantes y bellas de la Humani-
— Antonio, — ahijado de vuestro gran compatriota dad. Todo el porvenir de las razas latinas se condensa
el general Lucio' V. itansilla. tan pronto como cumpla til esa epopeya que prestó al mundo entero recursos in
su mayor edad irá á la Argentina para ensayar sus ener- finitos de actividad, de riqueza y de sangre. Unidos á
^'ías. contribuyendo con su labor y con sus fuerzas á Madrid por el hilo lejano,—que no era telegráfico,—d.-
la prosperidad y grand(-za de vuestro país. Su hermano la colonización de villas comii J.Suenos .liros, los crio-
Luis le seguirá. Si mis deseos no fueran como son de llos no habrían coníjuisiado jamás el progreso que sr
un buen francés, desearía que ambos se instalaran allá inició poco después de la fe ella cuyo centcnaj'io vamos
sin esperanza de i-etorno. á fin de poder reunirme yo á celebrar.
con ellos (una vez concluida mi labor), y dorniirme al
anochecer bajo <os úllimos resiilandorrs de vuestro her- El sorprendente y ani]í!io desarrollo obtenido por ht
moso .sol. Argentina, os encamina hacia una superioridad y uiui
potencia universal que llenará de sor|3rcsa al mundo en-
¿Por qué pienso así 1 tero. Está próximo el día en el cual la vieja Jvluropa se
No su]iondréis. sin duda. ([Ui.' i|UÍi'i-o liaeeros una adu- doblará ba.io el ¡jcso de, sus deudas y bajo la abundan-
íación. cia desenfrenada de sus armamentos, y quien sabe si
bajo los veinte millones de nrnarillos. que tan pueril- ¡a noble lengua castellana que os legaron vuestros abue-
é imprudentemente hemos arm:ido y disciplinado pnr:i los, se adapta lioy do mejor manera á las nuevas cos-
la victoria. . . iuml)res, necesidades é imágenes de nuestra vida. Esta
Entonces fy atiuí mis caras ideas vuelven á sonreír lengua — creo estaréis de acuerdo conmigo para de-
á mi esperanza), entonces, mientras el industrialismo ó cirlo — se aproxima dentro de sus formas y dentro de
la barbarie—formas distintas de un mal igual—adquie- su ambiente general, á la francesa, y diríase que está
ran incremento dt! otro lado del Océano, en vuestro teñida de galicismo, y que participa del genio de Cer-
país, que está á la misma latitud que en el hemisferio vantes ó de espontaneidad de Voltaire.
Sud corresponde á la ciudad de Atenas, reinarán las l-'n este solo hecho hay toda una indicación del por-
artes, la poesía y esa intelectualidad ideal que debe so- venir reservado al radioso país argentino.
brevivir á todas las revoluciones y perpetuarse de m:i- Cierto día hablaba yo con uno de vuestros hombres
nera inmortal por encima de todos los desastres, puesto de estado que á un profundo saber une el don precioso
r¡ue ella es la que representa el espíritu eterno de la de la intuición de lo futuro y le dije:—Creo no ha
Tierra. Iiei'me engañado al sintetizar mi pensamiento en esta
He leído á vuestros p c ' t a s y prosistas y só con qué frase un tanto familiar, pero que tiene el mérito de la
llama n^yeva y ardiente mantienen entre vosotros el fue- sinceridad: ' ' L a República Argentina es el último car
so del alma siempre nii'is vivo y puro. Sé taniliión en tiu'ho de la TTumanidad civilizada.''
qué sentido evoluciona vuestro idioma, que sin alterar Fraiiíüis de Nioit.

De J. H. BOSNY

Los htermanos J. H. Rosny

Las revoluciones, que dieron la indt.'pendenc¡a á la La Argentina, paréceme, ocupará el primer lugar en
América Española, fueron necesidades inevitables. esta grandiosa lucha económica, y la creo aderjuis desti-
España gobernaba sus colonias de la manera más in- nada á un bello porvenii-, literario, artístico y científico.
coherente y más insoportable. Sin duda, que con una Sólo tengo una idea muy vaga de la forma, ó mejor
inadre-patria más previsora, la separación era también dicho, de las formas que tomarán mis más queridas,
inevitable, aunque seguramente más lejana. ideas. Estas ideas seguramente sufrirán profundas me
Tengo sólida confianza en el porvenir de la Repúbli- taraorfosis, como las sufrirían también en mí mismo,
I-a Argentina. Es lógico suponer que en el siglo xxi si yo pudiera llegar á vivir — sin vejez — cincuenta
será uno do los países más poderosos del globo. La años más.
era industrial que comienza y que reemplazará el vapor Contestando á sus dos primeras preguntas, creo ha-
por la electricidad, es muy favorable á las repúblicas ber sido tan profético como puede serlo un pequeño y
liispano-americanas y al Brasil, y les permitirá soportar pobre ser humano,
vi('torÍosame?ite el chnciue de las repúblicas del Norte. F. H. Rosny mnc.

De E. ROSSIER De H. G. WELLS
Son necesarios muchos años y á veces muchos si- Señor;
glos para que uii pueblo pueda acostumbrarse á su li- Todo lo que yo puedo decir en contestación á .'^us
bertad política y utilizar los bienes que ella trae consigo. amables preguntas es que los ingleses vemos con p!a
La Kepública Argentina ha triunfado de prueba tan cor el progreso de la República Argentina que pone
difícil, librándose de las guerras civiles y asegurándo- sus bellezas morales, intelectuales é históricas á !a al-
se una paz de las más perfectas, al mismo tiempo qne tura de sus bellezas geográficas.
ofreciendo á todos los extranjeros una tierra fértil, sin r^Iis más cordiales saludos á la República Argentina^
que la influencia de tanto espíritu exótico le haga per- Londres, marzo de 1910. H. G. WcUs.
(ier al país su descollante individualidad.
Por estas circunstancias creo que la Argentina sabrá De SIENKIEWICZ
utilizar cada vez con más ingenio, los recursos natu-
i"ales de su inmenso territorio. Sn prosperidad reposa Cien años de existencia libre, son en realidad una
sobre bases nuiy sólidas para que las crisis económicas obra g)'andiosa para una nación que ha vivido casi' ocul-
'aie no pueden dejar de acaecer de tiempo en tiemp i, ta frente al estruendo pi'ogresista de las viejas nació
ia preocupen demasiado. Esas crisis serían únicamente nes europeas. Hacer que Europa se preocupe de un país
las crisis naturales de todo país en plena juventud. tan lejano, es prueba de que vale. La conmemoración
La Kepública Argentina tiene ante sí un brillante patriótica que celebráis es una enseñanza cívica que la
)K)rvenír. Con fe en sus propias fuerzas puede afrontar República Argentina ofrece al mundo entero, pues no-
un segundo^ siglo de existencia. se sabe que admirar más, si el mérito de conservar l;k
P.A. Rossicr. p:itría cien años libre, ó el mérito de sostenerla cad;:^
d ía más grande.
LaUsaiM (Sui/.a), 10 de f e b r e r o de 19Ü). Sicnkicivirz.
De J U L E S LEMAITRE
l'iirís. ] marzo iniO. la República Argentina. Lamento que en Francia se co-
Señor: nozca muy poco la energía de ese pueblo de guerreros
Le confieso, querido colega, que soy incapaz de res- pacíficos.
ponder útilmente á la " e n q i i é t e " que tiene usted la iíuegí). señor, acepte mis homenajes.
bonflart de dirigirme. Solamente puedo manifestarle mis Jales Lcniaitrc.
simpatías y IOK votos de prosperidad que fonmilo por (De la Academia Francesa).

De HANOTAUX
l'iirÍK, ¡0-2-10. — Distinguido se-
ñor.—Sería necesario un volumen pa-
ra contestar á vuestro cuostionarii».
Permitidme que os maniíieste tan
sólo la satisfacción que experimenta
ia Francia, ante el magnífico des-
arrollo de la República Argentina.
La revista del comité «Francia-
América» no dejaríí de insertar todo
lo concerniente ú las fiestas del Cen-
tenario, y el mismo comité se preo-
cupa en este momento, de la desig-
nación de un delegado encargado do
rejirescntarle-en estas fiestas. [Qué
prueba de simpatía y de unión os
lifulríamos dar mejor?
Qnodo vuestro afmo., etc.
a. 7-Janntuux.
ÍT)e !a Academia l-'rnnccsa)
De H E N E I POINCAFvÉ
'J'cniro in mayor confianza en el
porvenir de la República Argentina:
!n5! ludias internas qne retardaron
.'=u desenvolvimiento y motivaron la
desconfianza de Fnropn, parecen ha-
ber cesado; y los inmensos recursos
del jiaís empiezan á ser valores co-
fiznbles.
S i en í o n o po der decir a 1 go más
original, pero, después de todo, poco
valor tendría, desde qiie no he teni-
do nún ocasión de visitar el país. Henri Foincaré, de la Academia
Hanotaux, de la Academia Francesa Poincnrr. Francesa
íT)e la Academia 1-^rancesa)

De E. LEVASSEUR, del Colegio de Francia


'l'engo i'l placer de contestar d las cuatro preguntas y por atraei'se más tar{li_' una inmensa emigración de
i\\iQ usted me hace: I r;:Íjajadores.
1." La independencia de la América española rs uno 2.-' y 3." Teniendo una población que aumenta rápi-
<le ios sucesos más considerables del siglo xix, A ¡lesar llámente, una agricultura <iue aumenta más aun, y un
(.le lo aislados que estaban los inmensos territorios qui' comercio próspero que da movimiento á los negocios y
I'.spaña poseía en América, la independencia americana á la banca, la República Argentina será un foco de es-
bis colocó dentro del mundo civilizado y de las cori-ien- tudios y publicaciones económicas que le darán, como
tes económicas. ;'i los Estados Unidos, un lugar eminente dentro de laa
En las dos extremidades de esos territorios, se en ricncias sociales.
cueutran Méjico y la República Argentina, que han sido 4." Kada puedo contar de anecdótico. O, sí. Sólo pue
ios dos estados que mejor supieron aprovechar sn liber- <!o recordar tiue á principios del siglo xviii, después
tad, sobre todo cuando salieron de las numerosas crisis que el nieto de [-.uis >ÍTA' subió al ti'ono de Fspaña, la
revolucionarias que turbaron su período de formación. marina francesa fué la más favorecida por Buenos Aires.
La República Argentina ha sido particularmente fa- F,s(e ]ieríodo, desgraciadamente no fué largo.
voi-ecida. por tener una gran extensión de territorio Le Kalnda afectuosamente
<lentro de la zona templada, por poseer grandes colorien- E. l.c'casseur,
tes de agua f|ne terminan en un magnífico estuario, jior (Administrador del Colegio de Francia)
ser dueña de nn suelo fértil, por estar formada de Ibi-
nuras que lian facilitado la construcción de vías férreas, París, 19 diciembre 1909.

De E. DECOMBES

París, .5 de enero de Ií)10. rritores, grandes músicos, i;randes artistas, darán A


Mny señor mío : esto bello país, la gloria ijiteleclual sin \-A cual ninirnnri
Tengo el bonor de contestar á las cuestiones (|ue lia nación puede ser grande.
fiMiido á bien exponerme, en ocasión del centenario de 3.'> Son muclias las ideas que más quiero, entre otra»
!a independencia de la República Argentina. rl desarrollo de la instrucción. Instruid á vuestros ni
1." Los estados de la América latina tuvieron sus ños. Dadles una educación que haga de ellos hombres
razones lógicas para librarse de la dominación espa- sanos y fuertes, capaces de toda iniciativa saludable.
ñola. Si los españoles hubiesen conservado el poder, la Xo olvidéis la educación física.
América del Sud, y en particular la República Argeuti Qne en las escuelas, ann en las más modestas, los ni
na, que aumenta su población tan de prisa, hoy sería ños aprendan los primerfís elementos del dibujo. Pre
un país muy poco adelantado donde algunos gobernado- parad y vulgarizad el estudio de la música y del solfeo
ves y aventureros tratarían do hostilizar lo más posible I)ase importante de toda educación musical, de manera
á los pobres indígenas, para más tarde disfrutar en Es- que. dentro de pocos años nadie pueda pretender el jiro
paña de una fortuna adquirida por medios nada es- fesorado si no se siente capaz de enseñar á sus dis-
<-rupulosos. cípulos, los primeros elementos de la música y del can-
2." La República Argentina tiene nn gran porvenir to. No hubiéramos conocido al divino l\lozart, si su f.'i-
•iníísíico. El pueblo que la habita es una mezcla de ra- milia no le enseñara la música. Su inmortal ''chef d'o:-n
zas numerosas, todas latinas, es decir, artistas todas. v r o " (Don J u a n ) no existiría. Y las admirables pintu-
Si la república atin no ha dado á luz maestros de uni- ras de los grandes maestros Rafael. Miguel Ángel y .
versal repntarióu. es que todas las fuerzas vivas de bi Rubeus í líís tendríamos en los museos si sus aui.nres
nacitin están reconcentradas en la organización inte- durante la infancia no bubiesen aprendido el diiuiju!
rior. Foro a llora que la paz es un hecho, grandes es ; V las inmortales sin fonías de Peetboven. y tanta?
'jtl'íis obras imperecederas que lian hecho y hacen aún Desan'uliud el couicJ-ein aumentando ias vías dt: conm-
la gloria de las naciones? Por consiguiente creo necesa- ni<'ac¡nn. Perfeccionad la ii\;lusiria.
rio enseñar el dibujo y la música á los jóvenes y á los Haced buenos obreros amantes del trabajo y sobi'i-
niños, pues si entre mil de ellos hay uno solo (|ue po- todo, por encima de todo, consevvatl la paz.
sea cualidades de maestro ¿que ma^^níiica esperanza no Con el corazón asistiré á esta fíesta memorable de
tiene derecho de abrigar el país que lo haya visto nacer? 1910. Deseo para vuestra patria un porvenir y UUH
Propagad, vulg-arizad y favoreced cuanto os sea po- prosperidad sin límites.
sible el gusto de la música en el pnoblo. por medio
de * 'cursos gratuitos'', de ' 'orfeones y sociedades co- B. Dccombcs,
ruies''. (Del Cunserviitorid de P a r í s ) .

De Mme. GABRIELE R É V A L
Mirasol, Cap d'Ail, 17 diciembre 1900. que los Kstados Unidos representan en el Norte.
iluy señor mío: Jja iiulependejicia de !a América del ;, Si deseo í|ue mis ideas feministas tengan aplica-
Snd es uno de los fenómenos más culminantes de la ción en la Argentina ?
historia de la civilización contemporánea. \o.
Los amantes de la libertad no pueden menos tpie Elias no corresponden á las necesidades de la vida
congratularse de una revolución que emancipando á femenina do allá.
ia Argentina de la dominación española, le ha darlo con- iris novelas y mis artículos periodísticos han deTtMi-
'iencia de sí misma, de sus fuerzas y de su espléndid > dido siempre la causa de las mujeres laboriosas, yn
porvenir. sean proletarias ó intelectuales.
Nuestros padres asistieron al glorioso nacimiento dr Pero las ideas fenirnistas sólo servirían en la Argen-
esa nacionalidad. Nosotros seguimos el curso de su rá- tina para luchar con molinos de v i e n t o . . .
pida evolución y veremos su triunfo. La República Ar- Las mujeres son dichosas cuando se sienten amadas
i^entina, por su pensamiento y por sus energías, se ha y cuando las protegen sus padres ó maridos que es lo
conquistado la más rica tierra del mundo; tierra que f]ue aeoTiteco en la Argentina. A lo sumo yo quisiera
heredó el alma de los latinos y que mañanii heredará ver en vuestras mujeres, tan bellas y tan encantadoras
su genio. Mal es su reputación en P a r í s ) , yo quisiera ver, re
El vigor de la nación Argentina, su audacia juvenil, ])ito, un poco de mayor cultura literaria y artística.
su perspicaz espíritu de asimilación y de progreso, le Ya vivan en una república ó en una monarquía, ¡u^
han dado la virtud de beber en todos los manantiales, mujeres debieran aspirar siempre á conquistar una rea-
logrando que las razas todas del universo se unan s >- li'za: la aristocracia del espíritu. . . Supongamos que
bre su territorio, fundiéndose en un enorme pueblo ho- las francesas sean en este orden de ideas, las "Reinas-
mogéneo. m a d r e s ' ' . . . i Cuántas de esas caras hermosas qxie
Sus múltiples riquezas, siempre crecientes y su per- publica CARAS Y CARKTAS, pudieran sin duda, sor " P r i n
sistencia en consolidar una verdadera organización de- cesas-reales!''
nierrática, indican f|uo efite nuevo país está llamado á Cnhriclh' Rcrnl.
desempeñar en los Kstados del Sud. el mismo papel {De la Sociedad de Escritores de l'^rancia).

De POMPEYO GENEE
1." Es uíia ley histórica el que todo gran imperio todo lo (pie t iende á suprimir ó coartar ó á desviar l;t
originado por la conquista, más ó menos tarde didja des- e.spresión natural superior de la vida, y á reconocer
integrarse. <-í)mo ' ' b u e n o ' ' todo lo (¡uo tienda á superiorizarla, i'i
2.'^' Yo creo que en el orden de ideas que yo cultivo, exaltarla y á extenderla, puede tener encarnación ade-
es decir, las ideas científicas y filosóficas obtenidas por cuada en las leyes y en las costumbres eii ese país libre
el método inductivo, ó sea la observación, la experi- y fecundo en el cual pronto arraiga y florece todo li>
mentación y la serie, han de hacer grandes y provecho- grande y todo lo nuevo. Creo que no es difícil ver en
sos progresos cual en Europa. Pondré un ejemi>lo: dos la cai)ital del Plata realizarse el gobierno de una aris
vasos comunicantes, el uno lleno de un líquido y el tarqui;i del intelecto, llegando á alcanzar una República
otro vacío. Si se abre la comunicación por la parte ba- libeial magnífica cual la de Atenas durante Pericles.
ja, el líquido del lleno irá entrando en el que está va- Y. aun(jue sea esto sueño ó pi'ofecía, yo ^eo ya á
cío hasta alcanzar igual nivel. La independencia fué la tal República futura, progresando IR ciencia y las con-
abertura de comunicación para América; las leyes libe- diciones de la vida superior hujnana, adí[uirir espléndi-
rales de la República Argentina. las que han suprimi- da personalidad consciente y diferenciarse su lengua del
do en ella los obstáculos de la enti'ada; el líquido es antiguo castellano de que procedía, cual los idiomas
la coi'riente científica de la cual emergt-rá la Filosofía neolatinos se difereiiciaron del latín que los Iiabía ori-
como la rior suprema. ginado. Y al tener ya idioma propio, veo k las letras
3." Las ideas que me son caras, las que con otros adquirir, en ella, fornias sublimes de expresión adecua-
pensadores europeos yo profeso y propago con todas da del pensamiento que surja majestuoso, cual en el
mis fuerzas, las cuales vienen resumidas en !a ''ten- líen a cimiento las tuvo España é Italia. Y osa energía
dencia á la vida superior intensiva", lo mismo en lo Motante, en esa ciudad inmensa, irá creciendo, desari-o-
tísico y en lo moral que en lo intelectual, en lo indivi- Uáiidose en lo superorgánico, y pondrá grandes conjun-
dual que en lo colectivo, tendencia que en la práctica tos, abocetará artos é ideas, y después de haber pía
-se traduce por la desaparición de todas las vallas, de neado los totales, ajustará las formas cual artista ate-
niense y cincelará los detalles cual artífice florentino.
todas las trabas, de todos los moldes y de todos los Y el gi'ito de independencia de esa tierra nueva de
dogmas, como obstáculos á la evolución superhiimana, promisión habj'á sido similar al de un héroe de trage-
creo yo que esta tendencia puede alcanzar gran des- dia griega, pues habrá hecho surgir la forma bella ex
arrollo en su planteamiento en ese país en que las ra- teriorizando el intelecto justo, dando como armonía su-
ías que á él han convergido son europeas superiores, en prennr la ley de vida.
general, y además desprovistos de los prejuicios socia-
les que aun en ciertas naciones, especialmente en Es- Y la l^spaña futura se enorgullecerá al contemplarla,
paña, aun existen cohibiendo la libre expansión del pen- \ dirá al mundo ; '" ¡ Ks mi hija I ' '
samiento superior moderno. ¡Sí! Yo creo que esta ten-
dencia que inforTua todos mis actos, juzgando "malo"' Poiiif^eyo Ceui'r.

De J U L E S BOIS
Tengo la nuiyor c:onüauza en los destinos de la Amé- No deja de proclamarse continuamente !a suprenuieía
rica española y particularmente en los de la República de los anglosajones. De allí viene la decadencia de la
Argentina. raza latina, y son los mismos latinos, los apóstoles de
Conquistar su independencia es para los pueblos, co- este nuevo credo. Me parece que se calumnian.
mo para los individuos, la característica de una con- Ija Italia está en su primer desarrollo; España en
ciencia que se despierta con fiei'eza y de una voluntad parte, duerme sobre sus laureles; Francia vive en per-
vigorosa que se afirma. Servirse inmediatamente de esta Ijetua evolución sirviendo de ejemplo al mundo. Pero
independencia, para adquirir la fuerza, la riqueza y el es allá, en América, en esas tierras vírgenes tan licas
amor á las artes, es anunciar y preparar para el porve- de savia y en las que los viejos atavismos y los errores-
nir una era magnífica de evolución y de progreso. Un seculares aun no echai'on raíces, es allá donde los pue-
siglo ha bastado á los argentinos para atraer hacia sí blos latinos asistirán á un renacimiento formidable.
!a atención del mundo, pero eso es poco cuando se pien- Una lionm nueva es esperada en la América del S u d ;
sa en las numerosas dificultades que han tenido qiu' una Roma como la antigua, compuesta de elementos di-
vHueer para triunfar. vei-sos en donde predominará la raza nn'diíerránea que
sieinpi-p a.sonihró a! niinulü. Ci'i-'O KO- un b u e n ¡irofiM;) y, Me p a r e c e , p u e s , q u e d e u n a m a n e r a ó d e o t r a — q u i -
s o b r o t o d o , u n p r o f e t a s i n c e r o ni aíírinjir q u e p r n n i o zás a u n p o r m e d i o d e In g u e r r a — l a u n i d a d d e la A m é -
\ (.'remos ia s u p r o n i a c i j i l a t i n a s o b r e el r e s t o del u n i v e r - rica del S u d . en v i s t a d e su g r a n d e z a f u t u r a , es i n e v i -
s o ; s u p r e m a c i n qut- l e n d r á s u c e n t r o en la A m é r i c a del tiiijlc y p r ó x i m a . N a d a d e b e d e a h o r r a r s e p a r a l o g r a r
Sud. Yíi a l i e n t o e s t a e s p e r a n z a b i e n f u n d a d a . S i n em- t a n Itello fin. Xo h a m u c h o , h a b l a b a y o d e la e d u c a c i ó n
finrgo. y.] i-;i q u e se r e a l i c e n c o n t e e i m i e n t o t a n g l o r i o s o . l i i s t ó i i c a . I-a e d u c a c i ó n m o r a l es quizíts m á s necesai"ia
snn j i c c f s a r i n s é i i n p r e s e i n d i b i c s c i e r t a s c o n d i c i o n e s . q u e e s t a . E n t i e n d o p o r e d u c a c i ó n m o r a l el a p r e n d i z a j e
P r i m e r a m e n t e se r e i j u i e r e u n a s ó l i d a e d u c a c i ó n . Ks m e t ó d i c o del e s p í r i t u en la d i s c i p l i n a y en el d e b e r . H e
p r e c i s o i n c u l c a r al p u e b l o el patriotismo I n ti no. pei'o n o a q u í io q u e d e b i o r a n p r o c l a m a r los c o n f e r e n c i a n t e s q u e
un p a t r i o t i s m o i d ó l a t r a y c i e g o , s i n o u n p a t v i o t i s i t u ) lú- l l e v á i s d e E n r o p a . señoi-es a r g e n t i n o s . Si es v e r d a d qu<-
c i d o y s o b r e t o d o c o n s c i e n t e . Yo d e s e a r í a q u e t o d o a m e - ' l i o s os q u i e r e n , d e b i e r a n h a c e r eso, en vez d e e x c i í a i
r i c a n o del S u d c o n o c i e s e á fondo la h i s t o r i a d e l a s pe- en v o s o t r o s el e s p í r i t u d e i n d e p e n d e n c i a y d e i n d i v i
(¡ueñas r e p ú b l i c a s i t a l i a n a s , q u e f u e r o n g r a n d e s p o r su r l u a l i s m o , q u e s e g u r a m e n t e p o s e e s u s b e l l e z a s , p e r o qu^-
• n e r g í a . b r i l l a n t e z y f u e r z a do e x p a n s i ó n , d e b i l i t a d a s ya r e s u l t a e x c e s i v o en l a s r a z a s l a t i n a s con m e n g u a pa-
ra o t r a s e n e r g í a s i n d i s p e n s a b l e s á í a s l u c h a s p r e s e n -
nu'is t a r d e p o r l a s d i s c o r d i a s í n t i m a s , p o r l a s e n v i d i a s
t a s y v e n i d e r a s . Kl m á s f u e r t e y el m á s a f o i - t u n a d o —
p a l a c i e g a s y p o r el o d i o A s u s v e c i n o s . el s o b r e v i v i e n t e — s e r á en el p o r v e n i r q u i e n d o m i n e y
D e n a d a s i r v e t e n e r e s t a e x p e r i e n c i a p r e c i o s a ile ¡a a t e en un a b r a z o de a m o r á t o d o s s u s h e r m a n o s d«
b i s t o r i a . q u e c o s t ó f\ los a b u e l o s t a n t a s l á g r i m a s (!-• sangre.
s a n g r e , si i n c u r r i e n d o en i d é n t i c o s e r r o r e s no s a b e n los
nietos aprovecharla. Y o v i s l u m b r o u n a Tedei a c i ó n d t i i ' p u b l n as l a t i n a =
1JI\ a v e n t u r a v a l e la p e n a d e i n t e n t a r l a . &'e t r a t a d e diuide los g r a n d e s pi m c i i j i o s tleniocí á t n o s se t r a n s f ' o r
la t o t a l i d a d del m u n d o y no d e u n p e q u e ñ o r i n n ' i u del inen en r e a l i d a d e s f e c u n d a s 1 s t a í e d e i a c i ó n r e s p l a u d o -
u n i v e r s o . }, Q u é r a z a t r i u n f a r a ? }. C u á l es la qu'- p o d r í a e e r á s o b r e el m u n d o ]ioi su J n e i / a \ ¡icn s u b e l l e z a .
a f i a n z a r nu'.ior s u s i d e a b ' s . l l e v a n d o i r a s su b a n d e r a al
r . ' s l o de la liuniani<lad í París. 'uU s- B.^is.

De L E Ó N DIERX

.\1 e m n p l i r el c e n t e n a r i o d e s u g l o r i o s a liboj-tad, la R e p ú b l i c a A r g e n t i n a pu
(' en o riiu 11 ecevse de si r par-a ICnropa. bi p r i m e r a n a c i ó n s u d a m e r i i - a n ; i .
'rt>us m e s K o n b a i t s les jilus s y n i i i a t b i q u e a la l í é p u b l í q u e A r g e n t i n e !

Lcoa Dicrx.

De BOURGET

Suiza. 5 de marzo de ini.,0


l.a I''rani-ia a m a á la líe p ú b l i c a A ri::enl i na porquí- g r a n n ú m e r o d e s u s h i ]
" n c u e n f r a n en ella u n a s e g u n d a ] ) a i r i a .
M u c h o s c o m p a t r i o t a s r'p a m o r a d o s ile la .Vrgontina, se li.in t r a n s f o r m a d o i
i-i'iollos. sin o l v i d a r poi' eso á la t i e r r a q n c les \'i('i na<'er.
Bflurzcí. Paul Eonrget

/y^^^^T^C^i
¿/¿^^^^

^y^ e'^-^^i-c-c^i^

^>tU-l

iXuJítyi-^-'*^'-*-

El s a b i o d o c t o r Roux A u t ó g r a f o del d o c t o r R o u x

De E M I L E PEEEIER

1 n s p i i ada pur la b i l l a d i v i s a ' 'Tiiliertad y . T u s l i c i a ' ' . la j o v e n Rejn'i-


M i c a .-\rgentÍMa ha c a m i n a do d e i)rogr(íso en p r o g r e s o y ha a d q u i r i d o
un ]iUL.'s!o c n v i i l i a b l e en el m u n d o . \¡;\ vieja Uei">úbIÍc.'i 1 I r l v é r i e a con
iiozo s a l u d a s u s t r i u n f o s .
P o r i n t e r m e d i o d e la gi"an r e v i s t a sn<liimericana C A R A S V C A R I ; T A S .
los a m i g o s m a n d a n sui^ v o t o s á ese bello p a í s h o s p i t a l a r i o , y se as-^ician
-á la di el! a q u e s i e n t e el p u e b l o a r g e n t i n o en o c a s i ó n d e ! Con temí rio d e
>u I n d e p e n d e n c i a .
E l l o s a c l a m a n los n o m b r e s g l o r i o s o s d e S a n ? J a r t í n , i i i v a d a v i a , V c -
í e z S a r s f i e l d , A l b e r d i , ;\Iitre, S a r m i e n t o , C a l v o , P i l l e g r i n i y Q u i a t a n n ,
• i u i e n e s . por su \'ida y s u s e j e m p l o s , ti en (ni d r r e c b > a! rtu'ouoci m i e n -
to d e t o d o s los pa.íses.
A p r o v e c h o est.i c i r c u n s t a n c i a p a r a t r a s m i t i r u n c o n ü a l s a l u d o á t o d o s
j n i s c o m p a t r i o t a s s u i / o s . i'nti-e los c u a l e s si' c u e n t a n t a n t a s f a m i l i a s
•de mi c a n t ó n de F r i b u r g o .
Emile Pcrrier.
P r e s i d e n t e del T r i l n u i a l ]'\Mleral S n i z >.
L a n s a n n e . el l.*)-2-!fi. Emile Perrier
Del doctor BIELEE
Jjniisaiine (Suiza), 9 de febrero de 1910.
Distinguido señnr :
La "Escuela de A g r i c u l t u r a " que dirijo, ha sido invitada á la bella.
F.xiiosicióii Intorn ación al que se orgnuiza i'ii coiiuienioracióu del cente-
iwiiio de la líepúblia Aríj;t.Mitina.
l'or desgracia luiesti'O jiaís, tan pequeño cu medio del cautinenu'
eiiv.qno, casi no puede tomar parte aeíiva en esa hermosa fiesta á ¡M
riial foiu U! riráu rt; as uacioncs que gozan de fáciles medios de traiis-
]>iirit' y snijrc todo de navegación.
l'ero enmo los sulzits somos republicanos de vieja estirpe, formulare-
nins votos ardientes para la prosperidad do vuesiro país.
Xadie ignora aquí los esfuerzos que esa nación hace para arreccu-
t:ir su poderío material y 'comercial. >' especialmente pava reformar
sus esíal)lecimlentos científicos. Establecimientos de los cuales la Ar-
gentina tiene derecho á envanecerse.
I'nr u'i liarte formulo n i s votos n-jis sinceros ])ara qne esas be-
nri'icas instituciones ejerzan acción directa sobre las ¡loblaciones rn
i-a'es. Con. mucho dinero no es difícil obtener colecciones ricas y sa-
l>Íos i)roresores. Pero id concurso de los hombros doctos no es sufi-
i-ienlr. Se necesita abnegación, quo es lo (lUe no ]) iseen la mayor parte
de los hombres inteligentes.
Doctor S. Bieler, director de la Acá Mi mayor deseo sería qne la República Argentina p'iseycva batallo
demia real de Suecia ni-s enteros (le sabios abnegados (¡uc se enrisngravan á !a educación y
á la instrucción de los baiiitantts de la caminiñ;!.
Tal c 1.1 coroiKi íx Sil que deseo para la líei)ública Argenlin;i.
de usted u\'(. S. S. Pr. Bic'Irr.

De MÁXIMO GORKI
Capri (Italia), enero de 1010. Creo que este proci'so de absu-ción i¡ne i-jevcevá ei
con ti o ente americano, vaüéndose del capital de los lis-
FA aumento del imperialismo en los Estados Unidos tados Unidos di' América, principiará, sin duda, tan
• la América Septentrional, traerá para la América del lívonto como comience á ejecvitavse el proyecto del canal
11 r una grave invasión política y económica. La Repú- de Nicaragua.
Üca Argentina no podrá evitar de ningún m(jdo una Desde el punto de vista de los intereses del Capital,
ílisión, — tal v<>z un fuerte choque bélico, -— i-on bis ¡as naciones son los mercados libres de la tierra donde
•ridencias imperialistas de los yanquis. tiene derecho á proveerse toda la I inmanidad. Frente
á esto, la independencia de xtna nación, su cultura y
los esfuerzos que el!a des])lioguo para desarrollar sn
i'si)íi-iun carecen por c<Mnpb to de valor.
J-"stoy persuadido de (¡ne en nn porvenir nu'ts ó nien s
cercano, — tal ve/, en el siglo x x . — l o s españuU's de
la América tendrán cpu' sopoi-tar un vivo ataque, jiuni •
ble y hostil, del capital de la América del Norte.
Xo es necesario ser profida \)i\i:i emitir esta ojiinitiii.
pues ella surge de loda ui a serie de hechos reales y
«le cargos concretos. Adiuiás, está basada en la in-ccsi
dad histórica que tiende síemure á encadenar el hoin
hve con las Tuerzas ciegas y terribles del o r o . . .
; Qué nu'is podré deciros?
Agradezco, con infinito reconocimiento, á la Hieralu
va española, lo mucho que le debo. Sus maestros han
tenido una influencia muj- grande rn la vida de mi co-
razón. Especialmente y sobre todos, Miguel de Cer-
vantes, cuyo "Don Quijote" tan querido tiene un alma
tjue se aproxima mnciio á nuestra alma i-usa.
Siento gran estimación i)'>r las obras de rérex Gal-
dos, Blasco Ibáüez y Echegaray. Dosgraciadam ni",
sólo he podido leer estos autores vn traducciones rusas
y francesas. Siento sinc^ramente no conocer otros mu
ches talentos españoles y sudamericanos cuyos libms
están publicados únicimrnte en í-u lengua nataL
De todo lo que sé sobre b-i América Españída. y de !".•-
últimos aconteeimientfis ocurridos en España cou el
asunto Ferrer, saco en consecuencia que están muy
próximos los días del Renacimiento de todas las fuer-
zas que constituyen el Genio Nacional Español.
i Qne lleguen pronto tan hermosos días!

tV^-G 1
El célebre novelista Máximo Gorki

De ERNESTO LEHR
La usan ne, -Jü enero 1010. IIKIO^ los (dcnientos necesarios para nn espléiulido des-
arrollo y excepcional prosperidad.
J[uy seniu' mío Pevo en cali<!ad de viii<i jurista fi anees desde lia-
<•;• treinta años, be tenido r\ jtrivilegio de corresponder
Me es muy difícil contestar particularmente á la cir- y i'fdaciona rnie con muchos jui'iconsultos argentinos:
cular que usted me hace el honor de remitirme. Larlos Calvo. Anumcio .\lcorta, Estanislao Zeballos, Al-
Yo no poseo ni del pasado ni del presente de la Re- berto Gucsalaga, etc., (¡ue se en en en ti an. á mi manera
i'ñbüca Argentina más que pocos documentos y reseñas de ver, entre los más distinguidos de la época i)vesente.
ñ)rccisas para podei' expresar mi pensamiento sobie las ÍJÍI legislación argentina, (puí he estudiado de cerca pa-
<-ui'Stiones que usted me indica. ra mis trabajos de derecho comparado, es una de la.*
Todo lo (¡ne yo puedo decirle es que desde largo tiem- mejores de entre las legislaciones modernas.
po abrigo una viva simpatía por su país, cl cual posee
Profesor E. Lchr.
Del profesor R. A. KEISS, de Suiza
1.-'* Admiro sinceramente la independencia de la América la-
tina y admiro el adelanto económico que experimenta la Repú-
blica Argentinn. pero desconfío de su política.
^.i La Rei)ública Arííontina será con el tiempo un país com-
pletamente civilizado cuando no haya sitio en él para los de-
lincuentes.
3.^ Las ideas que cultivo podrán dar resultado en la Argen-
tina si se_ adoptan los métodos modernos de Iii policía técnica
y si el público se habitúa á ver en la policía un amigo que
eslá siempre en pie de guerra contra el ejército del crimen,
dispuesto siempre á proteger los bienes y la vida de los ha-
bitantes honestos.
4.'' A la cuarta pregunta, nada puedo contestar.
Profesor R, A. Rciss,
(Director del "Iiistiíuto do Policí.i Científica" de Suiza).

Del diputado hcl^ a, leader del catolicismo en Alemania,


M. C. BEERNAERT
Muy señor mío.—Xo he estado jamás en la América del Sud
y sólo conozco vuestro país por sus hombres de valía y poj-
ias encantadoras niñas argentinas que la ocasión me ha Iiecho
encontrar por Europa. Comprendo que esto no es suficiente
para hablar do una nación, y de la importancia que representa
su papel en i.l mundo, y del que está llamado á desempeñar
El célebre músico polaco Paderewski en el futuro.
Pero permitidme que aplauda las relaciones intensas—(ii
aumento siempre—que existen entre nuestros dos países. Tantt»
De PADEREWSKI ustedes como riosoti'os hemos conquistado nuestra indepen-
rlenciri.
Rion-Büson-Suissc. Los dos amamos la paz—{y la Argentina lo ha probado en
A los ¡u'gentinos: actos memora 1)1 es)—los dos nos hemos consagrado á mejorar
I'i'onto celebraréis el centenario de vut'stra in- la suerte de las nmsas, los dos procuramos hacer caminar aí
''ieiiendeiicia. mismo paso el progreso material y el desarrollo de las artes
; Cien años de Libertad! y ciencias.
A nosotros, los polacos, eso nos pone tristes, lis uno de nuestrt)s escultores el que en este momento tienp
Miuy tristes y muy n:elancülieüs. Hace diez y seis ei Iionor de ejecutar el monumento jubilai'.
íiños que conmenuíramos tristemente el centena- Pueda esta buena armonía durar siempre para nuestro bien
rio de nuestra esclavihnl. ¡Pobre Poliuiiii! conuin, y que líeles a l a libertad, no olvidemos nunca que no
se ia quiere verdaderamente hasta cuando no se la desea para
Sin embargo, no somos envidiosos. De todo los demás, tanto como para sí mismo.
corazón, con toda el alma, felicitamos al valero- Beernacrt,
so pueblo argentino que gracias á su trabajo, á (Diputado belga y ex ministro).
•^u eneigía y á sus propios méritos conquistó su
libertad: y es también de todo corazón que lia-
remos votos fervientes para que nadie turbe vues- De EMILIO VAKDERVELDE, ilustre hombre político de
tra dicba, vuestro progreso y vuestra gloriosa Bélgica
independencia durante mucbos siglos venideros..
Xunca he ido á la República Argentina, por lo cual no
J. ;. Padcrcwski. tengo desgraciadamente nada personal que contaros. Nada me
l-'e)irero 9 de 10 10. interesaría tanto como ir á vuestro país para comparar de i-istt
la América Intiua con los ]^]stítdos Unidos del Norte que visité-
en 190r>.
En ciertos centros enrope:is estaba de moila entonces, oponer los magníficos resultados obtenidos por los anglo-
sajones en el norte, á la anarquía política y económica QUe reinaba en el sud. j, Quién osaría sostener de nuevo
esa tesis ? l Quién se atreve á negar que en el Prasil ó en In República Argentina las revoluciones libertadoras
que han marcado los prir.cipios del siglo xix sean menos fecundas: en resultados bienhechores que la insurrección
triunfante que separó los Estados Unidos de Inglaterra ?
.Mientras que España y Portugal hacen esfuerzos inútiles para desembarazarse del grillete de las tradiciones ni'i-
liárquicas y clericales, el'Brasil y la Argentina progresan á paso de gigante y dan en esto momento al mundo hi
prueba decisiva de que el admirable desarrollo de las dos Américas no es debido á las cualidades especiales de
una raza determinada, sino á las cualidades naturales de que todus las razas europeas saben sacar provecho.
Xo necesito agregar que como socialista ó como intemacionalista, longo la convicción de que la misma rapidez
con que el capitalismo ha i)rogresado en la Argentina, tendrá por competidora la rapidez con que adelanta li
joven organización socialista que ha dado ya tantas pruebas de entusiasmo y de vitalidad.
En el "Centro Tníernaci:>nal" de Bruselas, seguim'S con el más simiu'itico interés el esfuerzo de nuestms.
compañeros los socialistas argentinos que luchan para emancipar la clase obrera de su país del "confnsionisnn>
anárquico-comunistii" : y es con el mayor placer, que citándoles para nuestro próximo congreso de Copenhague,
aprovecho la ocasión de mandarles un saludo fraternal.
Eiiiilio Vandcrvclde,
(Diputado belga y fundador de Iri "Casa del P n e b l e ) .

De RUBÉN DARÍO
niadj-c i)atria ; y los dos más grandes.
San Martín y Bolívar, sirven en su jn
La Independencia de la América Es- veutud en el ejército español.
pañola fué hecha por los esp6:'::'i*-s.
por los criollos, y tuvo mucha culpa la La gente lee: aunque lleguen pocos,
literatura. ejemplares de los libros, éstos pasaii
Cierto que hubiera desde fines del de mano en mano. Y luego sí. «c'est
siglo xviri sublevaciones de negros y !a faute á Voltaire,—c'est la faute á
mestizos como la de Coro, en Venezue- Rousseau», á los enciclopedistas, y á
la, en 1795, y otras. Pero esto ha pa- la eterna novelería humana. Y p ó n g a s e ,
irado siempre en todas partes en don- fuego á tanta pólvora concentrada co-
de el caballo se encabrita, la lla- mo había en los nacidos en aquel sue- -
ma se echa, ó el asno se planta. 1.a lo, de padres españoles, y que se sen-
idea revolucionaria, la que había de en- tían más papistas que el Papa, est<>-
cender la guerra separatista contra Es- es, más americanos que América. Como
paña y crea r las nuevas nacionalida- los criollos de ahora, y con un alma
des, llegó en los libros, que leían los romántica. Mestizos, mulatos, zambos-
blancos, los peninsulares trasplantados y negros engrosarán la fiesta de la
y sus descendientes. Casi todos U'S li- sangre y del heroísmo por la libertad.
ijei-tadore.^, si no son nobles, pertene- Después hay que contar también con
cen á familias con parentela en la Rubén Darío el concurso de tales ó cuales extran-
jcros limantes do hi aventura tiue encui'ntr¡ni propicio así. nos encontraríaiivis á estas liaras, con niuciiu. co
el Ínstame para giieiTcar contra el español, el «infame ino hoy se encuentra Ksiiaña. Y no digo más.
upresori), el «León Ibérico». ; El porvenir de la lieptiblica Argentina! ,Se ha repe-
Los ejemplos tle la América inglesa y de Francia resol- tido va mucho lo del crisol, lo de la li'irnalla. Lo más
vieron los gloriosos delirios. La independencia estaba reciente es lo de Anatole France; el granero del muiidu.
madura. Era íatal. No podía ser de otro modo. Tero por V la comparación con el Egipto antiguo. Todo eso está
Jiiadiira que estuviese, haljía que sacudir muclio el árliol. laiiv bien: el granero y la despensa. Pan y carne para
f.nego, una de las causas principales, la causa económica. la humanidad. Mucha gente que siembre trigo, mucba
España fué, como siempre, mala administradora. Los gente que cuide ganados, mucba gente que baga negocios.
iV después» Brotará también de allí la luz de las
!;eriíaltes de Heredia, multiplicados en nuestras Indias, naciones astrales. Se s a b r á — ; y pronto!—cómo piensa,
hicieron cosas muy épicas y muy heráldicas, pero qu" cómo siente, cómo sueña ese vasto pueblo. No hay com-
tuvieron las más deploraliles consecuencias. paración mejor que con los Estados Unidos. Como allá,
Yo me imagino una nación que hubiese, después de las razas se mezclan, la fiebre de trabajo se propaga, la
hecha la conquista de América, dominado el continente conquista de! oro se agranda, el progreso material cre-
V las islas, como Inglaterra sus colonias. Sacar tribu ce, la lucha por la vicia intensa, aumenta; y todo eso
tos, imponer virreyes; no tocar los cultos autóctonos. sirve para que bajo el imperio del guarismo, la labor
é ti suprimiendo poco á poco aquellos que chocasen de- del espíritu llegue á considerarse también en su calidad
masiado, como los sangrientos de Méjico. Y tener á 1 s de valor. Así la Argentina total entrará en la inmensa
Incas y á ilotezuma y sus gentes, como la Gran Breta- conmunidad del mundo. El trigo do líusia: sí; pero
ña ha hecho con los maradjahs y demás príncipes raros (ambién Tolstoi. Las carnes, los granos y las má<|ninas
de sus dominios. La famosa ley del progreso hubiera yanquis: sí, pero también Whitiuan.
hecho lo demás. TTI
;Oro! Perfectamente. Pero en esas rapiñas ilustres, Que la cultura sea una de las grandes miras del esta-
el viejo León, crinado de romances, no supo nunca em- do. Que, pues, se ha tenido para la formación del espí-
plear las garras como un hábil Leopardo que se respeta. lilu nacional una universal contribución, se proyecte la
Virreyes, oidores, adelantados, encomenderos y todos obra de la Nueva y Gloriosa Nación, por todas partes.
esos señores que tan admirablemente conoce el argentino Que la riqueza material valorice y sostenga y propague
.Inan Agustín García, no habían sino preparado la obra la riqueza mental. Que se haga como en los Estados
de los insurgentes. Y, cuando llegó el instante, la lite- Unidos: que se exporten dignamente los elementos inte-
ratura fué la mecha que hizo estallar la mina. Sin los lectuales propios, los buenos, los mejores, y se bagan
libros europeos no se exaltan aquellas fantasías, no se valer en los centros docentes europeos.
pronuncian aquellas arengas, no se escriben aquellas Que á la .xeiiofilia, muy natural en una nación que se
proclamas, ni se comprende bien lo que han llevado á forma con tanto conglomerado extranjero, se agregue una
cabo en 1770 los colonos norteamericanos, y en 17S9 buena dosis de chauvinismo y de jingoísmo. Ayudar con
los ciudadanos franceses. Y 1-is españoles mismos, con el puño y hombro á todo lo argentino. Con puño y hom-
espectáculo de su bravo patriotismo en 1808, contra la bro, quiere decir en yanqui, con mucho dinero. Ya se
invasión napoleónica, esto es, por la libertad y por la tiene, para comenzar, una prensa ene está entre las dos
independencia, no acaban sino de dar la viva lección á ó tres primeras del mundo. Es un buen comienzo. Pero
los hispanoamericanos deseosos de gobernarse por sí que se vea más en Europa esa prensa, y los libros, y
mismos. los cuadros, y las estatuas argentinas. (Jue no se sea
Que la independencia ha sido un bien, con todas las «yauquin sólo por Sarmiento y por Drago: que es'>s
abominaciones y terriblezas que se han sucedido en las señores millonarios bn-.-m algo de lo que hacen los mi-
repiiblicas bispanoparlantcs, es innegable. T')e no ser llonarios del Norte. Riibcn Darío.

De MAGALHAES LIMA
Uespuesta á la cnquétc hecha por la revista C,\u.\s v C,\RI;-
TAS de Buenos Aires, con ocasión de la independencia do la
República Argentina. , .
La proclamación de la independencia de la -\mérica espa-
ñola constituye un acontecimiento tan trascendenlal como el
.lescubrimiento mismo. Ha dado origen á una civilización nue-
va, cosmopolita é inagotable, y provocado una amplia expan-
sión espiritual, ardiente y fecunda, consagrando la inniortali-
<l:id del genio latino.
Así como el porvenir de Portugal está en el B^rasil, el por-
venir de España está en la América española. Es la "lucha
por la v i d a " , transformada en una verdadera " b u e n a armonía
para la v i d a " . , ,
La República Argentina, en particular, nos demuestra que
la raza del Cid no ha fenecido: lo que hace es renovarse. So
brevivieudo á las catástrofes de la madre patria, logra impo-
nerse á todos los países del universo, por su iniciativa admi-
rable, por el desenvolvimiento de sus industrias y por la soli-
daridad intelectual—de que ha dado concluyentcs pruebas—
con los grandes pensadores europeos. Efectivamente, en los
dominios del pensamiento es donde se afirma con mayor inten-
sidad el internacionalismo. T I .
Buenos Aires ha llegado á ser una gran ciudad internacio-
nal Su población va de año en año en aumento en tina pro-
porción asombrosa. Participa de todos los defectos y de todas
las virtudes que forman los rasgos característicos de semejan
tes ciudades Un gran porvenir le está reservado en ella, a mi
parecer, ft las ideas socialistas. Y, en consecuencia, esa repú-
blica será socialista ó dejará de ser tal república.
Entre la América del Norte y la República Argentina existe
una profunda diferencia: los habitantes del Norte quieren una Doctor Masalhaes Lima, jefe del repuhlicanismo
-Vmérica para ellos solos, una república para los americanos, portugués
en tanto que los habitantes del Sud quieren una republici
abierta á la blnnauidad, una .Amé
•"^ Y^iie -"quT'por qué el Centenario del 23 de Mayo de 1810, constituye nn.i
fiesta universal. En el participar todas las ideas, ya que la República Argentina
hoy. por su espíritu proselítico, el punto de conílu II de todas las raza
todas las lenguas y de todas lai civilizaciones,
Es la hnmanidad en su marcha ascendente y jirogresiva!
^íaíialh^lcs Jjnui.
iboa. abril de 1010.

Del doctor MARC D ü F O U E , de Lausanne

Lausanne (Suiza), 18 de marzo de IfllO.


C o n o z c o á la l í e p ú b l i c a A r g e n t i n a s ó l o p o r la g e o g r a f í a y p o r lüs_ c o m p a t r i n -
t a s q u e v i e n e n de a l l á . D e s d e e s t o s d o s p u n t o s d e v i s t a , t e n g o la m a s a l t u op •
n i ó n d e v u e s t r o p a í s y c r e o q u e él e s t á l l a m a d o á o c u p a r u n s i t i o c u l m i n a n t e ci.
la h i s t o r i a del s i g l o p r e s e n t e . . , , ,i, vi
L a m e n t o no h a b e r e s t a d o allí n u n c a , p e r o no p i e r d o las e s p e r a n z a s a .
=''*••>'•'"• Mr.rc Dnfour.
( D e la E a c n l t a d d e M e d i c i n a d e Suiza),
Doctor Marc Dufour
Cuatro iniciativas financieras

CÜERD93 H!J>TOf?ICQJ)
Con la revolución ile -\Jayo se produjo la gue- libro que aun hoy subsiste. La segunda, encargada
rra de ¡a independencia, y con la deficiencia de los de efectuar el servicio de intereses y amortización
elementos de la nueva sociabilidad, la anarquía y de la misma deuda inscripta, asignando á esta rama
todos sus horrores. El año 20 setiala el principio del recursos suficientes.
caos. Un paso más y la sociabilidad argentina, pro- Podemos decir, pues, que el departamento de cré-
bablemente, luibiera desaparecido, ahogada por la dito pttblico que actualmente funciona en la calle
barbarie para caer en seguida bajo el poder extran- San Martín, es sucesor directo del fundado en 1821.
jero. Nuestro crédito público interno ha pasado por
Felizmente la naturaleza moral como la física tie- niuchisimas vicisitudes al través de la anarquía, de
ne sus bruscos cambios. A la obscura noche la luz las revoluciones y de toda clase de conmociones in-
del día, á la impetuosa borrasca la tranquila calma, ternas y externas ; pero podemos a.firinar, con justa
y á la crisis de desorganización social y política, el satisfacción, que aun en las peores épocas, los go-
gobierno memorable del año ->i. Si la divina Provi- biernos de la provincia de Buenos .Aires con los
dencia se dignara obsequiar ó favorecer á este país de la nación han cumplido sus obligaciones con toda
en ocasión del centenario que festejamos, le roga- religiosidad. No ha habido ejemplo de haberse sus-
ríamos que nos deparara en el porvenir, gobernantes pendido el sevicia de la deuda interna.
como Martín Rodríguez y estadistas corno Bernar- Presupuesto.—Hasta 1828 no se conocían presu-
dino Rivadavia y Rafael S. García. puestos en la forma de los actuales. Los gobiernos
¿ Qué no hizo este gobierno á favor del orden, de se servían de simples planillas mensuales de en-
!a civilización, del progreso de la provincia de Bue- tradas y salidas. En algunos casos ni leyes hubieron
nos Aires, y como derivado, de lo que hoy se llama (jue autorizaran los gastos y el cobro de los recurso,-
nación Argentina?. . . Larga seria la lista de todas E:r la sesión del 18 de septiembre de 1822 Rafael
sus iniciativas políticas, educacionales, administra- J. García decía : "Sí esta prerrogativa (la de votar
tivas, económicas, edilicias, etc., etc. Los estrechos anualmente el ])resupuesto) se afianza por la con-
límites de un artículo no me permite hacerlo. solidación del sistema representativo, si llega á ser
En el orden financiero baste recordar cjue lo me- entre nosotros una costumbre sagrada, entonces la-'
jor de la organización actual fué iniciado y funda- libertades y con ellas la prosperidad progresiva en
do por aquel gobierno. Conladtirla, tesorería únic.t. nuestra patria tiuedarían garantidas, y esta noche
dirección de rentas, contabilidad, régimeit rentísti- en que por primera vez se realizara tan grande acH'
co, reconocen su origen en leyes y resoluciones dic- en las regiones meridionales de la América, sería
tadas y ejecutadas desde 1821 á 1824. marcada como una época célebre entre las naciones
Siempre hemos creído fpie el señor Rafael S. Gar- que se levantan al calor de la independencia".
cía, ministro de hacienda en el gobierno de Martin En efecto, la costumbre se ha mantcn.ido sagrado
Rodríguez y de su sucesor l,as Heras, ha sido y á pesar de la vida borrascosa que lientos llevado.
sigue siendo el primer financista argentino, por su ¡Hasta Rosas tuvo su presupuesto!... Cierto es
saber, su espíritu esencialiriente práctico y por sus que muchos no han sido de verdad, pero siempre
iniciativas. Las cuatro siguientes que estudiaremos se ha respetado la forma y se ha salvado el prin-
someramente, lo demuestran. cipio del voto anttal.
Crédito público Inlcrno.—Fué fundado por ley de Primer empréstito e.víerno. — La idea encontró
1821 comprendiendo dos ramas. La primera, de ins- fuerte oposición en la legislatura.
cripción de toda deuda pública y fondos piíblicos El proyecto disponía que se levantara, dentro ó
autorizados por ley, á cuj'o efecto se abrió el gran fuera del país, un empréstito de tres ó cuatro raí-
cienda del gobierno de la provincia. R e s u m i e n d o ,
dice eí señor P e d r o Agole, resulta qne $ 5.000.00^
ó sea libras i.000.000 f r e s t a d a s p o r el comercio
inglés k la provincia de B r e n o s Aires, h a c e 57 año^.
costaron á la nación que los reconoció la cantidad
de pesos 22.j24-7^^ V el espacio de tiempo de t r e -
c u a r t o s de sií>lo p a r a pagarlos.
Así se inició el crédito público e x t e r n o a r g e n t i n o .
L a historia de este empréstito nos revela que nues-
tros- gobiernos, en m a t e r i a de crédito pViblico, siem-
pre h a n procedido h o n r a d a m e n t e , desde que har.
r e a n u d a d o el cumplí miento de sus oljligaciones en
ci mom.ento que les ha sido posible y d e s d e que al
t r a v é s de t r e s c u a r t o s de siglo los a c r e e d o r e s h a n que-
dado c o m p l e t a m e n t e chancelados. sin p e r d e r un cen
lavo ni por intereses ni por a m o r t i z a c i ó n . N o s re-
vela algo más, que todo empréstito siempre es pecu-
n i a r i a m e n t e perjudicial, á no ser que el producido
se dedique á obras s a t i s f a c t o r i a m e n t e r e p r o d u c t i v a s .
Banco de descuentos.—La idea de establecer una

¡Iones de pesos, valor real : que la negociación se hn- casa b a n c a r i a se inició por p r i m e r a vez en I 8 T I , sin
>ría ad r e f e r é n d u m y que sn producido se dedrcaría resultado alguno. Volvió á surgir en 18.-^2 por ini-
á la construcción del puerto de^ Buenos Aires, fun- ciativa del m i n i s t r o de hacienda, señor García, acom-
dación de aguas c o r r i e n t e s en esta capital y estable- pañado por un grupo de c o m e r c i a n t e s y capitalista'^.
cimientos de pueblos en la nueva f r o n t e r a y de t r e s !,a causa inmediata fué la escasez del medio circu-
ciudades sobre la costa Sud. lante h a s t a el e x t r e m o que las casas de comercio
El señor Gazcón se opuso fundándose en que el emitían vales y discos de latas con su sello particu-
•erario no estaba en condiciones p a r a c o n t r a e r se- lar y el interés c o r r i e n t e era de 6 y 7 por ciento
m e j a n t e conpromiso y que fnsarian muchas centu- mensual.
f'ics oi'.fcs fjiic liis obrns públicas indicadas llenaran En la legislatura, p r o p i a m e n t e hablando, no hubo
c} scyi'-icio del cuiprcstiio. discusión. Eí señor García fundó eí proyecto v en-
El señor Gascón debió agregar, cjue el puerto re- tre otras cosas r e c o r d ó que los peligros á señalar
cién se h a r í a y se conclniría á ñncs del siglo con jiara todo Banco eran, la influencia de los gobiernos
im costo seis y siete veces mayor que el total de! que podrían constiíiiirse en fucrlcs deudores de!
•empréstito d i s c u t i d o ; que las tales ciudades nunca cslablcciinicnto. y en la emisión e x a g e r a d a de bille-
'C f u n d a r í a n , á no ser La P l a t a ; que las aguas co- tes bancarios, d e s p r o p o r c i o n a d a á su encaje metálico.
r r i e n t e s recién los nietos de aquellas g e n e r a c i o n e s El Banco de d e s c u e n t o s se fundó á m e d i a d o s de
I'odrian b e b e r í a ; y por último, que no. siempre el 1S22 con un caiiital de un millón de pesos, dividido
:producido de los e m p r é s t i t o s se ha aplicado á los ob- en acciones de mil peso.= . con la facultad de emitir
jetos ciue la ley d e t e r m i n a . billetes pagaderos al p o r t a d o r y á la vista y con los
Después de allanadas algunas dificultades, el em- siguientes p r i v i l e g i o s : 20 años de exclusiva acción
préstito se contrajo en L o n d r e s p o r i n t e r m e d i o de h i p o t e c a r i a ó pignoraticia sobre los bienes de los
•la casa de B a r i n g en el a ñ o de 1824, por un mi- d e u d o r e s y goce de los depósitos judiciales.
llón de libras esterlinas al seis por ciento de inte- En septiembre de 1S22 inició sus operaciones con
r é s y medio por ciento "de a m o r t i z a c i ó n anual. El un capital realizado de 2.39.000 pesos y su m a r c h a
líquido p r o d u c t o recibido por el gobierno fué de d u r a n t e los dos p r i m e r o s años fué p r ó s p e r a y be-
570.000 libras ó sean, más ó menos, de 2.872.000 néfica para el comercio. Las necesidades gubernati-
pesos fuertes, r e s e r v á n d o s e la casa emisora en su vas á consecuencia de los p r e p a r a t i v o s p a r a la guerra
!Poder 130.000 libras para el servicio de i n t e r e s e s y con el Brasil, obligaron al d i r e c t o r i o á solicitar el
a m o r t i z a c i ó n d u r a n t e dos años, ó sea hasta el 12 de curso forzoso para los billetes e m i t i d o s ; y las exi-
•enero de 1827; el producido fué dedicado al des- gencias del gobierno presidencial concluyeron con
-cuento de l e t r a s de comercio, m i e n t r a s no Ge ini- la refundición de este Banco en el Nacional de las
e.aran las obras, y r a s ó en seguida, ya m e r m a d o , á P r o v i n c i a s U n i d a s del Río de la P l a t a , 1S26.
f o r m a r p a r t e del capital del Banco Nacional. T r a n s -
*'urridos dos y medio años se suspendió su servicio. Buenos Aires, m a r z o de l o i o .
E n 1S44 y 1S4S k o s a s formalizó arreglos p a r a la
e n t r e g a periódica de una suma fija, y por fin en J. A. TERRY.
''\S7 se le regularizó definitivamente por i n t e r m e d i o Dih. de llohinann.
<iel señor N o r b e r t o de la Riestra, m i n i s t r o de ha-
La enseñanza pública hasta 1810
Enseñanza primaria. — El P. J. A. tie San Alberto. — V é r t i z y la reforma de 1778. — Colegios de íMonserrat y San
Carlos. — Universidades coloniales, — L a década revolucionaria
Enti-e Ins principales quejas que los pueblos de Amé-
ricíi tenían contra el gobierno de su metrópoli jieninsxi-
iar, se ballnljíi el abandono de la enseñanza pública, en-
tendida en el sentido que corresponde á toda sociedad
i.ivi]Í7.ada, esto es, la instrucción gejiei'al de la masa.
N'ing:una historia especial se ha escrito sobre este aspec-
to de la vida de la colonia del Río de la Plata, y si alf;o
se conoce de concreto son las referencias dispersas en
¡as crónicas políticas ó eclesiásticas do diverso orij;eri.
objeto y méritos.
¿Dónde aprendían ¡í leer los niños que después con-
currían á los colegios secundarios 6 nuTximos, y a l i s uní
tersidades, que bien sabemos que en esta parte de Vm
rica, eran sólo la-í de Córdoba, de Charcas, de S m r i l i ] c
de Santiago de Chile y de San I^farcos de Lima est i MÍ
rima ya muy lejana? Lo que sabemos para contestn t>
muy poco, y acaso sea todo, y es que las enseñanzas p
marias se daban: L" en bis jiropias casas de las famili is
acomodadas, ricas ó ' ' n o b l e s ' ' como se las Ilnmiba jxn
maestros sostenidos por ellas, ó por miembros de h s
mismas: 2." por los conventos de religiosos, p n t i e u H i
ni en te los fj-an cisca nos, dotuinicos y jesuítas, quienes
desde muy antiguo obtenían permisos por reales cédulas
y órdenes, para enseñar primeras letras, y para extender-
las hasta un ciclo más elevado, con l:i condición única de
que esas letras, ]3riniiii"ias ó secundarias, habían de ser,
naturalmente, inspiradas en ia doctrina, inteiTses y ne-
cesidades de bi Iglesia Católica, y sujetas á todas las li-
rnifaciones y prohibiciones canónicas y especiales del c;!-
Ko. que las leyes de Indias se encargaban de sancionar,
confirnmr y hacer cumplir; 3." en las casas parroquial! s,
anexas á las iglesias de los pueblos, por lo general, por
clérigos ayudantes, por sacristanes ó sei-vidores de los
Hiismos templo.i. quienes hacían aprender el abecedario
precedido por la cruz ó Cristo, como se le llamaba, pues
todo alfabeto debín empezar por ahí, y encomendarse á
la memoria del escolar, que pasaba muchas veces años
enteros repitiendo, sin comprender su sentido, el más
que recitado, rezo de Cristo. A. B. C. D 4," por fin,
y en escasísimos casos, desde muy transcurrido el siglo
xvii!, en escuelas que llamaríanse fiscales, sostenidas p(n-
la renta del pueblo ó de la comuna; y decimos escasí'Si-
mns, porque apenas se hallan referencias á ellas y por-
que, siendo la enseñanza primaria un cómodo nieno])olio
lie las iglesias y conventos, las autoridades civiles píx-o
ó nada se preocupaban de fomentar esta rama de su
gobierno, del cual apenas tenían una idea.
Conocido el sistema cerrado y prohibitivo de la España
en América, desde su siglo xvi nasta fines del xviii se
explica la causa de tamaña mezquindad, en la convenien
cía de mantener á las nacientes poblaciones en la ii^no
rancia más general, primero, poi-que así aseguraba i I
monopolio de la iglesia favorita y dominadora, no so'o
en, creencias, sino en el comercio accesorio de librte^ \
útiles de religión, y el cual se hallaba garantido con los
siete S(dlos del Có„dígo de Indias: segundo, para que c-t s
gentes, pudiendo informai'se de las cosas del mundo, n<»
concibjescTi intentos subversivos contra los derechos di
vinos y luiTiimios de sus reyes, como se probó poco des
|iu''s de la rebelión desesperada de los indios encabeza
dos por Tupac Ainarú. que provocó una terrible r a c c i ' n
prídiibieionista en el líío de la Tlata, después del refiío
del glorioso virrey Yértiz, en cuya época fué especial ' ite(iuismo í utili/at ion d< 1 indio. Sin deiconm ei 1 i
mente condenada la lectura de los Coju'Snfarios del IiKa obr.i { i\ ilizadoi a (.h,pe(. ilua de las Jíisiones, en ottus SLII
r^arcilaso y la Historia Geitemi de Robert.son, li prime a tidos, en el de uu género de " e d u c a c i ó n " práctica de
porque sugeriría regresiones de raza, y la segonda por ios indígenas, un hecho final y probatorio se produjo.
el descarnado análisis (¡ne hace de la tloniiniuión LSija- que aún no tiene de parte de sus defensores una expli
ñnla en Améric;i. fación suficiente: y es que habiendo fundado, uiantenid<i
Pero no quiero apartarme de mi sencilla exposición, y y desarrollado por cerca de dos siglos los padres jesuítas-
continuando con el estudio de la enseñanza primaria, re .•:.a repLiOliCiL üeinocrática de las f i s i o n e s ; que siendo
((»rdaré que ella se reducía, como decíase en la éjioca. fxacto lo que refiere el R. P. Cappa sobre la enorme
á tres fücultailcs, es decir, leer, escribir y contar,—á bis i'xtensióu que alcanzó la cultura intelectual y artística
cuales haiiría que añadir una cuarta. la de rezar.—y cía de esas comunidades, á su disolución después de 1778.
opinión corriente que los hijos de criollos americanos nn no quedara rastro de ellas en las regiones circundantes,,
necesitaban más que esta instrucción, seeriín uno cürt > por osa inevitable difusión que todo foco de enseñanza
que cita don .Tnnn ^da rín Gutiérrez, del P. Iturri al P. y de saber realiza en su ambiente, en su región, en su:
Maciel. eu 1777. liii'u entendido que estas escuelas eran medio. La ruina de las Misiones extinguió todo en torno
¡as destinadas á la gente del pueblo, á los pobres, que suyo, hasta la menor luidla de la cultura intelectual que
iin podían costear su residencia ni obtener becas de pr¡ tanto se les encomia y que fuera la base de su a-ccióu
vilegio en colegios máxinns y consistorios de estudios sobre los pueblos indígenas.
superiores dirigidos á la carrera sacerdotal, la única de En resumen, la enseñanza primaria, como sistema de_
valer en aquella larga época, hasta cerca del final del iicbier'iio. no exi:-stía sino en )<n'ma negativa, y consistíii
sialo xvm, en que se habilitó la de leyes, que pasó poi- en dejar á los particulares, conventos y parroquias. \\l
tan curiosas alternativas y mereció tan extraños juicios cuidado exclusivo de este oficio. Esto ocurría eu toda l:v
á los sucesores del viri'ey '\'értiz. América española, sin duda alguna, pero en cuanto al
¿Acaso puede contarse como un sistema de instrucción interior del país comprendido en el Virreinato d' 1 Río
popular la que daban los padres jesiiítas de las Misiones de la Plata, su lastimosa situa'-ión nos la describe un
del Paraguay? Por más conciliador que sea nuestro crite- lirelado, un gran corazón humanitario, más vnlinso acasii
rio, no le es jiosible decidirse por la afirmativa eu esta que su fama misma, que en frente de la decadencia inri-
cuestión. Aquel también ei'a un régimen exclusivo, propio lectuai de las poblaciones de su diócesis, se consagr;u
y limitado á un fin y á una clase, una especie de ' ' h o r í u s como á impulsos de una superior inspiración, al aposte-
cf)nclusus'' de la ilusfrnción, concui'renf e al sistema de lado de la enseñanza de las clases inferiores y de toí!:./
••^^'^¡í«,-lLL.Jm^SS^SBS^m

rondiciún social. Xos referimos al obispo del Tucumán de! secundo virrey, que ya hemos ní>mbrado, cmicebía,
soñor Josoph Antonio de San Alberto, que luibía sido ar- pues, al expirar el siglo colonial, un tipo do escuela conión
zobispo do In Plata, donde dejó una brillante historia, i;ue hoy todavía constituye la preocupación de muchos
<inien. dedicado con especial empeño á atender la refor- ed.ucadores públicos. la escuela útil de la clase popubir.
ma moi-iil do .sn grey, se coloca, aun dentro de su inves- (|ue instruye lo suficiente la inteligencia como para mar-
tidura, on la línra de los más .preclaros reformadores car rumbos en la vida, y dota de las ajitiludes manuales
de la i'poca colonial. bastantes par;^ iniciarse en las industrias que le con
Como todas las cosiis mejores que mandaban los reyes quisten la fortuna personal y le hagan un factor eficiente
r^n favnv de las gentes de América, las reales cédulas so- rii el ti'abajo jirtiductivo de la comunidad. Su espirito
bre creación de escuelas en todos los pueblos de sus do- democrático y bumanitai'io resulta jnás definido aún,
niinioK. eran lelrn nniería; y así no es extraño que el se- cuando habla de ia influencia social que por su propia
íior de San Alberto encontrase en tan Insliniosn eptallo \irtud expansiva tendría la educación de la mujer, en
la iiistrufcióu en toda la diócesis del Tucumán. De la vi- cuyo favor p\iede considerarse en el Río de la Plata.
sita que liizo á ésta, adquirió la certidumbre de (¡ue, el primer apóstol, y el precursor de la gran educación
[inrn el eslablecimienlo de escuelas en los pueblos de !as igualitai'ia que—sin sentido alguno feuiinista,—constitu-
<-nmpañas. habría tres invencibles dificultades: I.-' la fnl- yó una de las fases de la civilización de nuestro siglo
Tn de preceptores ''con aquella ciencia, conducta y cali- X1N-. ' ' D e aquí es fácil infeiir, dice en su célebre pasto
<lades que son tan precisas pnra enseñnr á n i ñ o s ' ' . De ial de abril de 17S4. lo mucho que sahi'án estas niñas.
bis íToníes del mismo campo era imposible hallar quien y el gran bien que podrán hacer, cuando después de ha
ber vivido seis ú ocho años en estas casas, salgan á to-
supiese lo bastante, y aun cuando lo supieran, iiinguno mar aquel estado á (¡ue las Uaine Dios, ó les proporcione
'iuerría ahnndonar sus casas y haciendas por una ocupa- su fortuna, .r se derramen por ¡as ciudades y por los cam-
^•ión tan afanosa ó im]iroductiva. ' ' L o s extranjeros, n^re- pos. . , Podemos sin duda prometernos qnc cada una de
ca, que fagan por c! campo, ó viven avecindados en él. no ellas sea capa.-: de instruir, enseñar, y aún reformar iodo
**t.¡enen este embarazo y suelen ser nu'is hábiles; pero un partido; y cuando menos, que serán unas maestras
también es ciei'to que suelen ser menos inocentes y por bábiies de sus propios hijos, si los tuviesen, á quienes
In coiñún. de unas costumbres licenciosas y e s t r a g i d n s ' ' : enseñarán lo mismo que ellas saben, ó los enviarán ;il
y tiene saboi- de época y de oficio, admirable, este párra- colegio á aprender lo mismo que ellas aprendieron, y
fo final del virtuoso pastor: ''Poner, pues, á su vista y lie aquí en pocos años remediada la ignorancia que tan-
dirección una tropa de inocentes niños, sería lo mismo to cunde en los c a m p o s . . . "
nne poner un rebaño do tiernos corderos á la frente y
í^nidado de un lobo cubierto con piel de o v e j a ' ' ; 2." l-i Tanta fué la pasión educadora de tan ilustre persona-
falta de dineros para señalar un salario suficiente al ]>re- je, y tan íntegro el concepto que tenía de su misión de
ceptor que se hallase por ahí como un diamante entre las edticador y reformista, que no se contentó con propagar
;irenas; d.^ " e s la del lugar ó paraje donde haya de es- ' ' l a necesidad de la enseñanza" como un beneficio para
tnblecerse esta escuela con alguna pro]iorción y como- todo ei pueldo y todas las clases, que él mismo redai-ii'^
didad para que puedan concurrir diariamente los niños". (1 catecismo cívico, con arreglo'al cual se educaría á los
V.^tív era una tarea impracticable por causa de In e7ior- niños de ambos sexos en los deberes de la sociedad cí
me extensión despoblada de los curatos, de veinte y vil y ]ioiít¡ea. Descontadas, desde luego, las ideas de
treinta leguas á lo largo y ancho, de manera que ninírn- esta última categoría, y la forzosa é inevitable sujccióri
na escuela distaría menos de cinco leguas de la residi^n- íiue las de orden político se hallaban con respecto á las
<ia de los niños, y ''desde luego, se deja entender que de orden i'cligioso, el catecismo constittiía un gran pro-
t'ío hay fuerza-en la tierna contextura de un niño, pnr.i creso en los nUMlios disponibles de la época, porque sa-
"^ufrir y hacei" esta caminata todos los días, solo, con caba la enseñanza del capricho, el mecanismo y la ruti-
fríos, con soles, por montes, por ríos, por riuebriidiis y na verbal de preceptores sin escrúpulos y en su mayo
sierras''. ría ignorantes y repetidores autómatas de Asteto y Fleu-
vy. para inteicalar. aunque fuese en medio de los pre
No queda más remedio, que acudir á his que él llama ccptos i-eligiosos. con nociones de puro carácter civil ó
''escuelas p ú b l i c a s ' ' , y cuya enseñanza y misión descri- liolítico que podían caber en una constit\ición monárqui
be en este intei'tsante párrafo: ' ' d e esta niíinera. á más '•a absoluta como la cjue regía á las colonias americanas.
de instruir A todos en cuanto pertenece á la religión y Dentro de estas prevenciones, un pedagogo moderno no
piedad, si es casa de niñas, se les enseña á tejer, coser, hablaría de otia suerte que él lo hace en este liermoso
bordar y en todo género de labores de manos; y si os párrafo de su pastoral, refiriéndose al catecismo, que él
de niños, se les im])one en leer, escribir, contar y en titula. Instrucción: ''Como ella principalmente se diriíre
todos aquellos ejercicios liberales y mecánicos, propios á la enseñanza de los niños, hemos tenido que acomodar
de su sexo, todo con el objeto de que estos y aqiiellas se nos á su edad y á sit condición en muchos casos, tanto
formen y salgan del talleí". hombres y mnjei-es tales, que en. el estilo como en el mjétodo. procurando on éste y en
líuedan ser útiles á la religión y al e s t a d o ' ' . Refiere có- a(iuél toda !a dulzura, claridad, corrección y sencille?..
oío en ITSO no luibía en todo el Tucumán una sola es- que sin desdecir de la digaiiclad y gravedad de los asun-
cuela de esta clase, razón por la cual se decidió á fundar tos que se tratan, les facilite y les suavice la natural
f'n 1782 la qtie ntin subsiste en Córdoba con (d nombre repugnancia que todos tienen al estudio'', Como Sar-
y fines que él le diera: "destinada principalmente para miento, y como todos los iluminados de este género,
'i i ñas nobles huérfanas, se extiende también á los que piensa, predica y ejecuta su idea, y hallándola buena se
no lo siendo, quieren vivir y educarse en ella sin otra sacrifica por ella. En San Alb&rt-o, se descubre que el
paga que la de muy cortos alimentos". Quisiera el buen ¡íensamiento y la pasión dominantes son la educación
í'bispn ffue escuelas como esa se extendieran por fodas del pueblo, el relevamiento moral de la masa deshere-
• as ciudades del interior, y aun pudo ver la iniciación dada y excluida. Ningún otro ejemplo semejante aparece
de algunas en las principales de su vasta jurisdicción. en esta parte de América hasta Vértiz. y más allá. ha!=-
Este hombre extraordinario para su tiempo, oue puede ta la época en que. inflamado ya el ambiente por la p;i-
inmortalizarse sin reparo en bronce ó mármol, al lado
r i m d e la J u v e n r u t l á ¡ ¡ n i s a r . e s t u d i a r y e s c r i b i r cin-
áiiiíiiu de d a r al p ú b l i c o s u s e s c r i t o s d e t o d a d a s e .
E s r e a l m e n t e c u r i o s o y d e d i f í c i l e x p l i c a c i ó n el p o r -
q u é la l e g i s l a c i ó n p o l í t i c a d e K s p a ñ a . se s i n g u l a i ' i z a b . i
y e x t r e m a b a en s u s p r o h i b i c i o n e s y p e r s e c u c i o n e s r e s
p e c t o de B u e n o s A i r e s , p u e s d e s d e los p r i m e r o s a c t o s
d e s t i n a d o s á I n d i a s , s u b s i s t e la c l a u s u r a d e e s t e p u e r t o . .
a s í . p a r a e¡ c o m e r c i o c o m o iiai'a a s u n t o s d e o r d e n e s p i
r i t u a l . Ya es c o n o c i d a la m a n e r a c ó m o e s t a p r ó s p e r a ]•<•-
g i ó n se v e n g ó s i e m p r e d e t a n a b u s i v o r é g i m e n ; p u e s , .
con el c o a t i ' a b a n d o t a n t o e n m e r c a d e r í a s conio en l i b r o s :
y a s í s o l a m e n t e se c o n c i b e c ó m o á p e s a r d e t a n s e v e r a s
j i r o h i b i c i o n e s , fuese e s t a c i u d a d d e B u e n o s Aii'cs y su
c a m p a ñ a , la q u e al c o m e n z a r el s i g l o x i x se h a l l a b a
m á s a v a n z a d a en u n o c o m o en o t r o r a m o , e s t o es. con
nn volumen comercial efectivo s u p e r i o r á las o t r a s , y
Clin su e s p í r i t u p ú b l i c o t a n d e s a r r o l l a d o y d i s p u e s i o
])ara la r e v o l u c i ó n l i b e r a l , c o m o q u e en ella t u v o su ini
c i a d ó n >• p u n t o d e p a r t i d a el m o v i m i e n t o e m a n c i p a d o r .
.S<'rá s i e n i p r e en la h i s t o r i a l e g i s l a t i v a d e l a s n a d u m ' s
coloniales una p á g i n a digna de r e c o r d a c i ó n esa f a m o s a
ley -l.i', t í t i i l o '-*3, l i b r o T, d e la R c c o i ) i l a c i ó n d e I n d i a s ,
q u e d i c e : " P o r q u e d e l l e v a r s e á l a s I n d i a s l i b r o s d e r >-
m a n e e q u e t r a t e n d e materias pyofo¡\as y fabulosas y his-
ior-as iiii,^{<¡t!S: se s i g u e n m u c h o s i n c - t n v e u i e n t e s , m a n d a -
m o s á l o s virrey-es. a u d i e n c i a s y g o b e r n a d o r e s , q u e ce
les consientan imprimir^ i-enJer, tener, ni llevar á sus-
(¡isiritos, y procuren qne ningún español ni indio los h-a".
B i e n e n t e n d i d o , e n t o n c e s , q u e t o d o o t r o l i b r o q u e n o f;:e
se " ] ) r o f a n n , f a b u l o s o ó fingido", t e n í a q u e s e r del g u s t o
y a g r a d o del S a n t o OPcio y did C o n s e j o d e T n d i a s . ^
p a s a d o en f r a n c o m o n o p o l i o ]ior el t a m i z d e l a c e n s u r a ,
a n t e s d e s u e x p e d i c i ó n á A m é r i c a , ya fuese d e niateri^ts
geriorales, dogmáticas, j u r í d i c a s , h i s t ó r i c a s ó eclesiásti-
c a s , y a d e r e z o s , s o b r e l o s c u a l e s p r i v e e con g r i n d e t a l >
el m i s m o C ó d i g o d e I n d i a s . Kn 11;82 se n e c e s i t ó \ina cé
d u l a ¡-eal jiara p e r m i t i r q u e se i m p ' r i m i e s e n en I.lina c a r
t i l l a s e s c o l a r e s , y en r e a l n r d " n d e 1 0 d e a g n s t i d e 1 7 8 . 5 .
la re:icciói] a n t i l i b e i - a l d e K s p a ñ a calificó d e ' ' m u y i r r e
g u i a r ' ' el n u e en la U n i v e r s i d a d de T^ima se iiui)riniie
s(-n los t r a l ) ; ! j o s d e s u s e s t u d i a n t e s y m a e s t r o s en l a s
aulas.

P o r lo n u e se refiere al l í í o d e la T^lata. en pai-ti.-n


l a r . el im])nlso q n e d a t a del g o b i c r u o d e A'"érli/.. t a n t o ,
en lo e c o n ó m i c o c o m o en lo m o r a l é i n t e l e c t u a l , es i')
o r i g e n m á s i n m e d i a t o d e la c u l t u r a d e s a i ' r o l l a d a despué-^-
en t o d o lo q u e v i n o á s e r T í e p ú b l í c a A r g e n t i n a . Kn I G " ! '
el C a b i l d o d e B u e n o s A i r e s b a h í a ñ j a d o n n s u e l d o al
piirn- ] Tt l e s t r o d e e s c u e l a p ú b l i c a ; en 1 7 7 3 u n a r e a l
o i d e n d,s¡)uso n u e c a d a c a b i l d o s o s t u v i e s e u n a en sn
lespictMO d i s t r i t o : y éstas, unidas á las que ma'iteníarp
íb'-dL n u n a n t i s u o los c o n v e n i o s d e t o d a d e n o m i n a c i ó n ,
dit 1 111 ])oi r e s u l t a d o t o t a l (;ue 011 e s t a izarte del v i r r e i
n il o Kubn se q u i n c e mil iier,^'>iias de d i s t i n t a s ^ clft-'s' s
s i K i i b s q u e s a b í a n l e e r y e s c r i b i r . Ksi-o vev(;I-, a d e m á s .
(l'ie O Í jiosilde Olio nn n ú m e r o c o n s i d e r a b l e de-^óvenes^
p 1^ iS( n á los c o l e g i o s p r e p a r a t o r i o s d e h u m a n i d a d e s ó
Ifti s s'iT' i d a s , de d o n d e 'b->u al síu-crdocio y á la a b o
giMí ó á las siimiles esferas sociales, sostenidos p o r
su í01 t u n a s h e r e d i t a r i a s , u n o s en la U n i v e r s i d a d (]••
C ó i d o b a o t r o s á C h a r c a s y no p o c o s á Chile, c u y a U n i -
\ t I sid 'd i n s t i t u i d a p o r re.-il ci'fluía d(> 2H de f e b r e r a
d e 17'»8, g o z ó d e u n d n r a d e r ) p r e s t i i r i o . y l l e v ó á sus*
biun !(. \ ülut l o n a i 1,1 ,ip u oceii Jus .u (! i( nt L-J in I|J i^ ul 11 s lul is \ a i i o s j ó v e n e s a r g e n l i n o s q u e d e s e m i n ' ñ a r o n des-
<!e la 1 t'foi in,i .SUM,I1 \ poli t u .1 (\ua pi e t t d i o } l u o l.i p u é s i>:ipel d i r e c t i v o ó p r o m i n e n t e en aoiieUn n a c i ó n he'"
t a r e a m á s i n t e n s i i de la g'unorafiíin d e M a y o . . . m a n a y e n la n u e s t r a , e n t r e l o s c u a l e s d e b e c i t a r s e a l
P o r tiiiicliü (\\ie íH g r a n A'értiz h i c i e s e p o r la cultur.-i r-anónigo d o c t o r J u a n I B a l t a s n r ^ l a c i í d . d e ilusti-e m e m o -
m o r a l y p r o g r e s o s g e n e r a l e s d e la coló n í a r i o p l a t e n s e , rial d u r a o t r ' e] g o b i e r n o d e A'értiz y a! f r e n t e del R e a l
iiasta n u n i t c i u T r e i a e i o n r s d i r e c t a s con los u i á s l e j a n o s C o l e g i o C a r o l i n o , al s e ñ o r J u ' n i l^Fartínez d(> "Rozas, c u y a
In.^ares ilrl i n t e r i u r , s o b r e e n l t i v o s , c r í a s y o x p l u t a i - i o n r s accii'm en la r " v o l u c i ó n de C h i l e es h a r t o c o n o c i d a . >
i i i d u s l v i a l t ' s . la a c c i ó n e d u c a t i v a ^v c u n c r e l a do pr^'l'orcn- o t r o s de íi.íi'uración m e n o s p r o m i n e n t e .
<ia ú los c i c l o s s e c u n d a r i o y s u p e r i o r , en los c u a l e s se
c o n c e n t r a b a t a m b i é n la a t e n c i ó n d e l a s a l t a s c l a s e s sú- l-!n u n s e u j i d o m á s p r e c i s o , d i ' b e s e ñ a l a r s e la influen-
d a l e s . J^a d i f u s i ó n s i s t e m á t i c a de la e s c u e l a p r i m a r í a no cia en la c u l t u r a i n t e l e c t u a l d(d R í o de la P l a t a , de' do?i
f r a un c o n c e p t o de) a n i b l e n t t í . si b i e n se r e c o n o c i e s e la fneos p r i n c i n a l e s de e s t u d i o s : id c o l e g i o d e T\rouserrat >"
n e c e s i d a d do su m a y o r iiri>])aiíación. P o r eso, a c a s o , s u s T'i)iv(>rs¡(l;id en C ó r d o b a , y el eoleír-o d e S a n C a r l o s , d'-
i n i c i a t i v a s il)!in d i r i g i d a s á los m e d i o s m á s d i r e c t o s , pal- Píllenos A i r e s , "He t i p o y e s i j í r i t u d i f e r e n t e s , á p e s a r di*
p a b l e s é i n m e d i a t o s de c u l t u r a puBTica, c o m o el t e a t r o , la s e m e i a n z a de s u s do<'ti'inas. e l l a s c o n c u r r i e r o n en a c -
la i m p r e n t a y los a l t o s insfitutoK d e l o t i ' a d o s y p r o f e s i n - ción ii,-ir"l;']a a) d e s ' T r o l l o d e nn tenijile m o r a l y p a t r i ó -
iiak'S. T.a a p l i c a c i ó n d e los f;)ndos p r o c e » l e n t e s d e la coii- 1 ico a r m é n i c o . en c! s^-oitido d e l a s a s n i r a c i o n e s n a c i o -
íisca('¡>)n d e l e s b i e n e s j f s u : ! icos á j i r o m o v c r y s o s t e n i ' r n a l e s concr(>tadas en i-\ d e s p e r t a r p o l í t i c o d e m a y o d e
c a s a s d e e s t u d i o s ó s i m i l a r e s . I^a f u n d a c i ó n d e l colef^io d e U'^IO. Pi bii'u en los c l a u s t r o s <le C ó r d o b a , se h a b í a for-
S a n Caldos, b a s e d e la u n i v e r s i d a d (|ue tiuiso ya e s t a b l e - j a d o u n a L^enr^ración l u á s c o n s e r v a d o r a y a f e r r a d a al p;i
cer, son los dos l i e d l o s m á s c u l m i n a n t e s con los c u a l e s s a d o r l i n á s t i c n y Teli'jií>KO, p a r c c p i n d i i d a h l n o u e el s a c u
r s i e h o m b r e h a g a n a d o la g r a t i t u d di' la p o s t e r i d a d a r - d i u i i e n t o q u " n a r t i e r i d e B u e n o s M r e s d e s d e 177.S. hizfv
i : e n t i n n . Consectienci;i de a ( ¡ u d l a m i s m a a p l i c a c i ó n de l l e g a r s u s o n d a s b e n é f i c a s á a q u e l l a s s e c u l a r e s a u l a s , nrv
b i e n e s d e los e x p u l s a d o s , fué la t i a s l a c i ó n á B u e n o s s ó l o ])or esa i n v i s i b l e a u n f | u e p o d e r o s a influencia a m -
. ^ i r e s d e b'i impi-cnta n u e é s t o s t e n í a n en la U n i v e r s i d a d b i e n t e d e las i d e a s , o u e eníi'eudi'a u n g é n e r o e s p e c i a l d e
fie C ó r d o b a , en la c u a l i m p r i m í a n l i b r o s r e l i g i o s o s , folle- e u l l u r a q u e algnií'u l l a m a ' ' m n ' los ] ) o r o s ' ' . s i n o p o r -
tos de p r o p a g a n d a y de disciplina i n t e r i o r ; y su adjudi- (iue v a r i o s m a e s t i ' o s de la « a p i t a l v i r r e i n a l p a s a r o n á I.»
c a c i ó n á s o s t e n e r con o! j u v u l u c t o la " C a s a d e N i ñ o s de C ó r d o b a : y a s í se oxiiÜca q u e no jiocos j ó v e n e s qu,*
K x p ó s i t n s " . e n t e n d e m o s m á s b i e n duo fuese c o m o n n d e s t i n e s e j e r c i e r o n m u c h a influenci.a en la r e v o l u c i ó i ;
m e d i o d e * ' h a c e r p a s a r " la i m i o v a c i ó n p o r la api-oba- civil y militar-, ha^'an s a l i d o d e aíjindias v i e j a s e s c u e l a s .
r i ó n s u p e r i o r . (]ue á los ol»iet<;s iiue s e e x p r e s a n . D e i ( n n o el g e n e r a l J o s é u f a r í a P a z . c u y a filiación i n t e l e c -
t o d a s m a n e r a s , p o r m á s cjiío t u v i e s e el m i s m o c a r á c t e r lual sería materia de un vasto estudio retrospectivo, y
r e l i g i o s o , l i t ú r g i c o ó d e v o e i o n a l la g r a n m a y o r í a d e e s a s nt ros m u c i i o s q u e ya const i t u y e n nn núcdeo d e m a s i a d o
i m p r e s i o n e s , ello d i o o c a s i ó n p a i a quQ. m u c h a s p r o d u c - |n o m í n e n t e en los d e s t i n o s d e la r e p ú b l i c a p a r a q u e I O P
c i o n e s d e los i n g e n i o s n a t i v o s , f u e s e n i m p r e s a s y c i r c u - m t u i c i ó n e m o s en e s t a s l í n e a s . P u e d e a c a s o dist i n t u i r s e
l a s e n con r e l a t i v a p r o f u s i ó n , y e s t i m u l a s e n a s í "id es))í- á los dos (•oleíi-i(.s d i c i e n d o (|Ue el de r ^ l o u s e r r a t inirabik
en su e n s e ñ a n z a m á s hacia d i n t ru d e la U n i vor.•^idad.
ouiím un organismo prepiíraturio de la misma, que no plü de una acción más decisiva y rái)ida (jue la des
hínia un inílujo social más directo, mientras que el de arrollada por el colegio Carolino de Buenos Aires i n
Son Carlos, Jio teniendo por encima un ciclo universita- el corazón y en el destino colectivo del importaute nú
rio iuniediato miraba con preferencia y se dirigía sin cko social y político que en ella se agrupaba y expan
solución de continuidad al espíritu, al carácter, á la di- día. Puesta de pronto esa alma en contacto con las eo
rección de la sociedad de su tiempo, y á las necesidades rrientes inteb-f.<-ua-les. que en haces poderosos 1 legaba.i
urgentes de cultura que en ella se advertían. di' lüiropa, y con las vibraciones revnhudonarlas de
Es uniforme, con raras excepciones, el criterio rei listados Unidos y Francia, con las teorías liberales di
liante entro \oa tiistoriadorcs y ei'íticos argentinos de la gobierno social y político de Locke, Monlesquien, Rous
t-iiseñanza superior del período colonial, y entre ellos sean, la Enciclopedia, y más directamente c m los d s
menciiinarcnios á Maciel, Deán Funes, Gutiérrez, Estrada cursos, arengas y escritos de los convencionales del -i''
y líam ts ivle.iía (J. M.), respecto al carácter exclusiva- y 0,j, tales ideas, como semilla viva, germinaron en sui
mente teológico, escolástico y dialéctico de t idas las dis <• 's ya fecundados por el rioíío de una antiiiua cultur i
'•iplinas, incluso aiiuellas que,de índole científica más o n - clásica; y así, cuando la invasión inglesa, en el breve
creta, como las matemáticas y la física, se mantenían c- • y jiroveclios;) régimen de sus franquicias, derramó en
mo partes integrantes y consubstanciales con el sistema nuí'stro suelo y en nuestro medio moral la amplia ense
q\ie informaba las doctrinas católicas. No negamos ese fianza y exp^ívieneia de las libertades intimamente anhe
¡lostulado, y creemos que así eran, en realidad, en cuauío i a das por la gente nativa, ésta absoibió con avidez
á su filiación filosófica, y e:i cuaiito al método seculai'c n aouellas influencias, las asimiló y cínivirtíó en fuer/ i
•¡ue eran tratadas en las clases. Creemos más. y es (¡ue colectiva, y ya en los citmienzos d ' 1810, la condens i
mucha ]);t]'tf de la tarea docente era mecánica, nmemó- ción y el estallido eran iraposterirables.
nica, forzada, y más hecha para fastidio que para solaz í-:i prueba del hierro y del fuego de las jornadas d*-
:le !r.s alumnos: ]HM¡samos míe se dalta importancia prin- 1800 y 1807, del temple cívico y militar de la masa
cipal á lo accesorio, y valor de precepto funcbímental la situación política producida de súbito en España con
á lo superfino, de.iando a.'-í ]>;is:ir inadvertidas las hon- la invasión francesa, la deposición del rey y reasunción
ti;is iufluencias Índirect-is ó nsediatas de a([uellas nocin- I'" la soberanía i>or las urovincias y colonias; la api
iHs. Informaciones, deuni-ciuiies. coi'olarios y ejemplos, ri ción de un pueblo donde antes hubiera sólo subditos

ejercicios ó lecturas complementarias, actuales ó retros- y vasallos, y el hecho comprobado y actual de la ex.s
pectivas, ó del espíritu de las grandes épocas antiguas, lencia de una milicia nativa, popular y veterana, llena
viviente en las virtudes y calidades de la lengua ni:-iter¡i;i, de brío, heroísmo y glorias recientes; todas estas c r
en el alma de sus escritores, reproducida como la savia cunstancias reunidas determinaron el instante matemá-
o.ue se difunde en una vasta selva, en los que de ge- tico del grande é imperecedero suceso que hoy connic
iieracion en genei'ación vinieron perpetuándola y ri-ju- mora la América con nosotros los argentinos.
v( neciéudola. Y luego, la influencia de la disciplina obli- Y bien, alumnos directos ó indirectos de Córdoba >
gatoria y del dojíuui. incrustad,i á martillo eu las jóve- de San Carlos futr,)n los prjmotores, apóstoles, actoies,
nes conciencias, no podía sobreponerse jamás á la lil)r ' y inbunos, estadistas y guerra r.is de la Revolución di
esiJontánea y ciuigénita de las ideas, sentimientos y su- Mayo: y la pasión patriótica que los mov.ió y mantuvo
gestiones reflejas y ambientes, que nacían y se adtie- en tensióri vibraute hasta su triunfo final, tenía la do-
ri;iban de aiiuellos al contacto del calor y de la !u/ in- ble raíz en el suelo y e:i el espíritu, en el nacimiento
manentes, y de la agitación general del momento histó- y en la tradición, en la antigüedad de la raza y en la
rico; y así hemos podido explicarncíS la aparicióa repen- cultura adquirida en la cuna materna y en los informes,
tina de inteligencias emancipadas y rebeldes, de uatu- l)albncientes, pi^r.) al fin ft cu:;das enseñanzas de sus
vrilezas literarias tan sueltas y vigorosas como la d'd ge- pobres escuelas; frutos tardíos, tn verdad, pjro infali
neral Paz, qíie nada revela del tiempo y del mcd o en liles, pues el régimen de la (d>scuridad, la clausura, e!
que se formara, así c;imo hemos podido compr nder las di's;>otisuio. la inhibición y la ce-isura perpetU'i, además
rebeliones intelectuales del ¡iropio !\Iaciel. del Dvún Va- ilr ser inaplicable en absoluto, tiene si-mnre ."U desen
nes, de Itui'ri y algunos más. dentro del gremio satcr- lace violento. España comprendió tarde su viejo error
ílotal. ¿Además. conocemo.s todo el material liistórico ne- c ilouial, y sus int-n-mitenclas liberales como las d -
cesario para un juicio concluyente? Nos atrevemos á Carlos TTT. que debieron ser su política permanente,
afirmar lo cmtrario, portpie aparte de los vacíos biblio- só'o !iroduj"von ronipimicníos y desmembrncionfs i r r e p ' -
•-[•áficos. biográ icos y didácticos de las obras de histo- raldi s. cuando pudieron ser la causa de !a duración inde-
ria relativas á esos asuntos, c(nn) las de l'unes. Garro, fieifla del más grande imperio del mundo. Pero el u i-
fViistos. y dil misuT» eximia bÍl)liógrafo doct r Gut'é- \i vso m a t e r i a l como el m o r a l es t n n b i é n r n VQSI'O s i s t e ^
rrez, que no diei-nn lo que no podían dar, aparecen ca- ma lie comneusr-ciones y reproducciones infinitas; y así
da día. descubiertos entre los escombros do los viejos es cómo el sol de Carlos V, que no se pou'a en ho i ;o ' e
c 'uventos. i'i entre las ignotas arcas de las antiguas fa- algn;ui de sus dominios, para consumar su inm irtulidad.
11: i lias disiudtas, nu( vos documentos inéditos, litn-os de engendró en el continente quD sus a-itepas idos alum
textos y i'elatos de vidas, que modifican las referencias braron para la civilización y expansión del género lin-
más antorÍ7.iidas: lo one induce á i)ensnr que, por lo mano, otros soles numerosos que. como en constelación
menos, es inoportuno formular afirmaciones irrevocables gigantesca, animados de su calor originario, continúan
respecto al contcniílo i-eal y alcance verdadero de las V siíruen la ruta abandonada, del gran astro primitivo,..
f""-"fianzas .universitarias ene mantuvieron por tres dé-
«adas en Córdoba, alzado el eefro ,de la influencia y del
prestigio en tan extensa región del Virreinato. Joaauín V. GONZÁLEZ.

imposible será señalar, si no es en los tradici'uiab's niienos Aires, mayo de 1010.


colc:rios ingleses que sirvieron de cimiento á sus ve-
nerables universidades de Oxford y Cambridge, ejem- Dib. de Giinénes.
Las letras argentinas en el período de la Revolución
" L a ¡tui'cira de M a y o " . " E l pueblo de J l a y o " . r i f a - otrcjs, casi toda la literatura destinada á vivir más allá
ras, expresiones literarias que parecen responder tan del día, está limitada á la poesía; en ella está nues-
sólo á esas poéticas analogías y relaciones en cuya gen- tra historia, en ella nuestras costumbres, en ella nues-
til idealización taiiío se complace el espíritu, y 'QUÜ en tras creencias, ideas y esperanzas. Lo demás que ha
presencia de la realidad de los hechos observados en producido el genio americano, lia pasado como el l>',imu
ísu sentido inoi-al, os decir, en sn real valor histórico, de los combates qu{' han constituido nuestra ocupación
rcrolan una conesiiondencia de verdad efectiva que las y nuestra existencia".
<-iinvíerIp en simples califieacionos de esos heclms.
Aurora: momento inicial de un período de viiIa tras
un período de >"a<'encia obscura, de sueño, de siloucio: Ls que con la Revolución había surgido una nueva znu
difusión de luz, despertar de espíritus; eso, real, ofec- , reconocida en su influjo divino por Fray Cayetano:
rivairípnte fué, mirada en sus rasgos—podría decirse Patria.
u! aterí al es—de fenómeno histórico, de hecho social, la La Patria fué, en efecto, la musa á cuyo conjuro
Revolución de Mayo. Como la entidad política y social lanzaron revoloteando en bandada sonora la canción.
cine con ella surgió, entidad nueva, á un tíempí) mis- himno y la _oda dormidas durante la siesta colonial
mo agente y resultante de ese hecho de Mayo, fué, des- 1 oí alma nativa.
de IMayo y por Mayo, ' 'pue- Hasta el histórico día d--
b l o " , cosa distinta de la ''po- ^iayo, el labio criollo había
b l a c i ó n " que había sido du- permanecido mudo, como sr
rante el coloniaje, al adquirir Hado por la clausura de \u'.:\
la conciencia de su personali- existencia limitada é inern
dad y el dominio de sus des- que en su opaco sopor apare
tinos, ce como inmóvil mar muerto
Nada, quizás, da tan clara entre desoladas riberas.
osta noción de algo que des- La piedra que en 1806 y
pierta, de algo que nace de 1807 arrojara Inglaterra, ha-
sí mismo en un momento de- bía despertado ya, con sn gol
terminatlo, como In manifesta- pe en aquellas aguas, débiles
ción litera3"ia de esa nueva ecos de lira; un estremeci-
personalidad en ese momento miento en los esiJÍritus que
histórico. por primera vez se tem])Iaban
Como las avt'S al amanecer, en el combate por su suelo y
aquel pueblo euij)ezó á cantar en el ejercicio de la vida po-
á la primer radiación de la l í t i c a . Ese estremecimienfII
nueva época; á cantar con c o n c e r t ó los ritmos de los
•'(••os dispersos y tímidos jiri- " C a n t o s " de Prego, )os hu-
tnoramente, ensayando voces mildes " R o m a n c e s " de Ri-
que, aquí y allá dejaban adi- varola y ' ' KI triunfo arireati-
vinar aleteos, manifestaciones n o " de don A'ícente Li/pez,
fie un estremecimiento general primer vibración de las cuer-
de vida que despierta en la das en que dormía i ¡morado
penumbra; con mayor ampli- el ' 'Himno nacional''. Des-
tud y rnhustez de notas luego, pués volvió á reinar el silen-
í'stímuloK d(d momento y del cio, pero ya inquieto, vaga-
m'imero á la proj>ia osadía; en mente estremecido como por
profuso y sonoro y nutrido un batir de alas en la sombra.
'•oncierto ])or fin, en el des- Kra ' 'la nueva M u s a ' ' que
lumbramiento de la Inz plena. iba abriendo la noche y que
en la embriaguez de arrogan- rasgó BU último velo snlu-e un
cia que proclamaba con nji océano de luz poblado de can-
gi-ito al sol cada una de las tos.
victoi'ias anunciadas por bis
retumbos del cañón patriota. Porque un océano de luz
La Patria, en nuestro suelo, es, ..Qu efecto, Mayo surgiendo
nació cantando. Y se nuti'ió de pronto en la colonia crio
, y se forta 1 eció y se historió Ha inerte y cerrada, y así se
con cantos. explica ese romper de voces
Esta es una de las carac- que cm])iezan á cantar con
fprísticas más peculiares de la Lójiez, Ijuca, Rojas, Fray Ca-
tevoUición argentina conside- yetano, Molina, Lafinur y ^'e-
rada en sus rasgos espiritua- ra los entusiasmos y gozos
les. A la inversa de la fran- del alma nacional, sin tiempo
í'psa. en que el torrente de la para imprimir el sello de una
1 ira t ori a avasalló y anuló to- fórmula propia, nacional tam
llas las otras manifestaciones bien, á esos cantos de la li-
literarias, irguiéndose íinica y bertad argentina que fueron
«oberana en las épicas sesio- geuuinaniente españoles; por
nes de la Asamblea y de la V^^~ _ _y el modo de sentir y de ex-
^^onvención, la revolución ar- •• ^ """""""—- in-esar la poesía; por la es-
i^'entina no tuvo ol verbo ful- cui-da y la forina : por el se-
srnrante de la tribuna, y el pa- llo de dominio mental que en
so por ella de IMuren-) y Mon- (.-líos (inedó imi>reso.
K'agudo es un incidente singular del conjunto en escuela do la colonia hacía sus ejercicios de re-
• •'•ro clamoroso do los himnos y las odas debilita 1 tórica y poética presidida por la rígida presencia de
c(>s, por lo demás no muy robustas, de Passd Ai-istófeies, y se pensaba y se admiraba con el criterio
f"a",fe!Ii. y con el gusto do la metrópoli: el criterio y el gusto
fja misma prosa escrita estuvo solo un niome I t o de la decadencia literaria del síglo xviii español, es
i a ctíspide de la literatura revolucionaria con la 'Re- decir, de la época de renunciamiento á la originalidad
¡•rHsentación de los Hacendados" y con el programa de libre del siglo de oro ante las aras del clasicismo fran-
l.i nueva era. Verdad es que fué el momento inicial, el cés, sobre el cual forjó Lspaña una preceptiva, un gus-
•^^díunne momento en que la prosa firnu\ neta y osada to y un espíritu literario que dieron á la Colonia su
de ^JTariano Moreno fundía en sus períodos el pensa- fórmula poética inviolable, su molde hecho y cerrado.
iTiicnto de la Revolución. Y la i-evolución, no sólo no rompió la férula al romper
Después, la prosa fué (apuntamos las grandes líneas el cetro, sino que adoptó con entusiasmo y idgidez auto-
perceptibles á la ojeada) fué docunuuito y fué la "Ga- ritaria la doctrina, proclamada después ley de la con
í-eta'' ; es decir: 7ieriodÍsmo, elemento de propaganda cepción y del juicio por Rojas en el progranm de la
y aun quizá más de combate en el terreno de la polí- ' • Sociedad del buen gusto en el t e a t r o ' ' , que todavía
tica interna, sobre todo cuando á las inspiraciones d(d en 1817 calificaba de absurdos góticos las producciones
rilto espíritu batallador do Moreno sucedieron las d<d de Calderón, Montalván y Lope, y recomendaba como
espíritu sombríamente apasionado de Monteagudo. .\" únicos modelos dignos de imitarse las tragedias de Ra-
ai enérgico pero amplio brío del estilo de aquél. la ícu cine A' las comedias de Moratín, Pirón y Moliere.
sa agresividad aforística de la retórica de éste.
Pero, enti'G tanto, el verso fué, á la vez. no só'o el
natural medio de expresión y comunicación del espí-
ritu de la época, sino también el instrumento p o l í t i o Por lo demás, el clasicismo, con sus evocaciones út
''p exaltación patiúótica y el veiiículo de las ideas, y la la antigüedad republicana y con su grandilocuencia he-
hisinria y el futuro; y lo fué todo en tal medida, q roica respondía bien á las necesidades inmediatas de
Florencio Tárela pudo decir en su tiempo 'Lnti- la ti-ibuna y de la poesía revolucionarías; lo había pro-
lj>i>lii la l-;(í\'ohn.-i('iii l-'i-itiicesa. y en hi ¡Oid. múflales, el grito sagrado;
nuestra representaba quizás, por i'l {::> Libertad, libertad, libertad!
;ti-'M[üininio del múdelo extranjcr >.
uiLii singular furnia de hostilidad
al espíritu genuino español. Y así, Y los libres del mundo responden:
en el mismo moldo en que había ;A1 gran pueblo argentino, salud!
vacindo Labardén su ' 'Oda al Pa-
r a n á ' ' , siguieron vaciando sus ins- ;i aliento de la libertad había eiuMintrado
piraciones los poetas de Mayo, til- su vibración lírica, su verbo pviético, su
da 'ina escuela que había de tener inesía, en !ln.
su más íntima personificación li- Porque la demás po.esía de la iieviducióu,
teraria en Juan Cruz Várela, el ea cual sea la belleza que se le reconozca,—
clásico por excelencia, escultor de belleza de nobleza, de grandeza '
la forma, artista de I;i oda, amplio ó de asociación á memorables
en el vuelo dentro del compás in- hechos y altos ideales,—es poco
salvable, rico en las frías alego- poética. F e n ó m e n o
rías mitológicas y en los amanera- aparentemeute para-
mientos y el énfasis sentimental en dójico que ya ha se-
Qioda cuando canta á Del i a ú á ñalado Guyau en la
diosas sin sangre del altar paj;ano: im- poesía del siglo de
pregnado de Virgilio hasta el renuncia- Vi Luis XIV, modelo de
miento de toda originalidad espontánea, nuestra poesía de la
pero fuerte y duradero en ' ' L a batalla de I n de p en dencia. Es
ftuzaingü'', su documento para la poste- poco poética, por de-
ridad. masiado formal y
concreta, i'orque lo
Junto á él, por el valor representativn poético radica en la
de escuela, aparece Fray Cayetano Rodí'í- sugestión indeterminada
guez, el fray Luis de la época, el más (¡Uti " d e t r á s de cada pa
pulcro en la forma propia para hacer ju- laljra puede hacer apare
guetear el céfiro de Horacio, quizás el m:is cer un m u n d o ' ' .
poeta del grupo desde el punto de visla Bonghi ha hablado de un
de la sensibilidad íntima, y el tínico ' 'iníinito poético'' qite ni>
que en su famoso " S u e ñ o de Eulalia está precisamente en el ver-
contado á F l o r a ' ' supo llevar á \\\ so, sino en el largo estre-
poesía de la Revolución, sin perjui- mecimiento que el verso ge-
cio de la distinción del verso, un de nera en eh ''lago del c o r a z ó n ' ' .
jo de la picardía popular, un cierto Y bien; inútil sería buscar es-
olorcito á vulgo patriota que sGríii te infinito poético en la lírica
inútil buscar en la magnilocuencia argentina de la Independencia,
declamatoria de la época; poeta de fja fórmula y el mismo sentir
Mayo por las convicciones y la pré- de aquella generación nutrida
dica, pero sin el aliento robusto de en la fría Castalia clásica baj >
la virilidad impettiosa qite el momen- tutela de dómine; la fórmula y
to histórico reclamaba y que en va- el mismo sentir formales y am-
no quiso desplegar dando ecos á Cha- pulosos, sin " m á s a l l á " evo-
cabuco en tina oda casi puramente cador, cuando mucho animado»
formal, y estímulos al ardimiento li por la sonoridad de la hincha-
bertador en himnos y cancio- zón declamatoria, reducían al ele-
nes que á veces recuerdan mento verbal é intelectual sus inspi-
por el movimiento y el nt'i raciones, i cómo hacer sentir á tra-
nlero, la familiaridad pr<is:iica vés de estos elementos artificiosos y
ó infantil • de íriarte en abstractos el calor directo y natura)
fábulas. de la emoción íntima ?
"Verdad es que no menrs
pueril se revela ti nob'i' Por otra parte, la patria, cuando
Luca en s u s m a r c h a s no es precisamente el sentimiento ori-
patrióticas, cuya vnlga- ginado por la vinculación afectiva
ri d n d embri on a ri a d er i - (¡ue crean el ambiente, las costum-
vada de Arriaza lo acer- bres, los recuerdos y la naturale-
ca á Vera y Pintado, el za del suelo natal, es una musa
de las canciones patrióti- por demás austera, un sentimien-
co-p op ul a r e s de ritinn to en cierto modo abstracto, más
carnavalesco que hoy hi- rico en fuerza ó en grandeza q i e
cen sonreír y que, sin en emoción sensitiva; más cere-
embargo, pudieron ser. bral que emotivo.
sin mucho desarrollo ge-
nial, el himno nación ni Y este es el caso de Mayi.
de Chile. La patria fué entonces sentida como
entidad política, como anhelo revn
Pero es que el dosen- Iticionario de personalidad á formar-
V o 1 V imiento intelectual se después con caracteres distintivns.
de !a Revoltición fué tan ráijído, que esenciales, y tenía que faltarle á sus
esos primeros ecos de sti infancia, de vates aquella sensibilidad íntima, aque-
las horas iniciales en que la inspira- lla emoción honda y poética de la pa-
ción niña buscaba para manifestarse for- tria natural que balbucea tímida y dul-
nias y entonaciones propias de la niñez, cemente en la poesía de Hidalgo, pre-
no tuvieron tiempo de caracterizarse co- cursor embrionario de la originalidad ar
ntó la expresión poética de tal monienln gentíua que había de reclamar luegO'
histórico; en el voraz avance de b)s PK formas más libres y lenguaje más X)rit-
píritus, ese momento había quedado mu pió á la espontaneidad del sentimienio.
lejos del nuevo presente, que recl A'.;i'éguese que la literatura de la Revolución
otra poesía. Y no fué, ciertámenle, el careció siempre de ese desinterés del arte que
^'Spíritu de íctica sordo á esos reclami)S. pues bien es una de las condiciones de superioridad en él.
luego su estro se dilataba en las nnblos atnplitn- La poesía lírica ó dramática fué entonces—ya.
des del "Canto lírico á la libertad de Tnma" y enms señalado—un instrumento político ante
en las versiones progresistas señaladas por su ín-
dice de vate civil " A l pueblo de liuenos A i r e s " .
El teatro se inició como repercusión del paso de
is Andes y del triunfo de Chacabuco con una ftm-
ción patriótica, el 7 de m.arzo de 1S17. Se dio " L a
Tero, digámoslo ya: la verdadera y única cnl- jornada de I d a r a t ó n " , pieza abundante en conceptos
_ni i nación brillante de la lira patriótica, la sül:i patrióticos v en arranques contra los tiranos, y Ift
interpretación directa del sentlmierto de la libeitad y Te traducción del '"Felipe T I " de Alfieri, hecha por ímca
'a gloria, es el " H i m n o nacional'' de López, momento de revela muy bien los fines políticos de la "Sociedad <Xy}
íiobre heroica que hierve en el molde donde Ins otras l)uen g u s t o " , en que figuraban el mismo Luca, don \ ' -
inspiraciones de la musa de Mayo ctiajaban en frío. cente López, Putjas, Camilo Henríqnez, Vélez, los gran
Así, como " Ú n i c a canción de las Provincias U n i d a s " des propagandistas de la Revolución.
la consagró la Asamblea de 181^ y la adoptó para siem- El espíritu de ésta, orientadas todas sus potencias-
pi"e el pueblo. El fuego sagrado de Mayo había infla- luicia el objetivo político, estaba en el mismo caso y
mado por la primera vez con llama viva ó infundido aplicaba el mismo criterio de l^Iazzini, que proponi;i
ardor de sangre heroica al muñera patrio, inspiránd de la poesía de Hugo Foseólo como ejemplo á los jóvenes
bi fórmula solemne y definitiva: " p a r a que aprendieran en ella el fin y la dignidad de
Juan C. Várela Bernardino Rivadavia Esteban Echeverría

las l e t r a s y la v i r t u d de ¡ n d o ] ) e n d e n c i a . d e v a l o r y d e r í s t i c o s d e la g a m a p o é t i c a de J í a y o . L a oda, o r g n l l o s a .
-•irnur p a t r i o q u e p o r sí s o l a s c o n q u i s t a n á los e s c r i t o - n o b l e y h o n r a d a con c-1 h o m e n a j e p a t r i c i o , n o l i a b í a sen-
res fauía d u r a d e i ' a ' ' . t i d o s i q u i e r a .iunto á sí a q u e l c a n t a r p l e b e y o q u e . s m
Y, a p a r t e d e s u s e f e c t o s a r t í s t i c o s , es u n o J e l o s e m b a r g o , se i d e n t i f i c a b a m u c h o m á s í n t i m a m e n t e con la
Timbres d e h o n o r d e n u o s l i ' a R e v o l u c i ó n d e la I n d e p e n - i m a g i n a c i ó n , con el t e m p e r a m e n t o y con la s e n s i b i l i d a d
d e n c i a e s t a fe en la v i r t u d d e ias f u e r z a s m o r a l e s p u e s - a r g e n t i n a , y q u e , c o m o ella, t a m b i é n r e s p o n d í a con u n
i;is al s e r v i c i o d e hi a c c i ó n p a t r i ó t i c a . E s a fe, q u e e r a a r m o n í a <le g u i t a r r a á i'aila ¡la dr lii p a t r i a , á cad;i
I a i n b i é n e n t u s i a s m o y ]-es]teto, a g r u p a b a en los ' ' r e c i - v i c t o r i a d e la l i e v o h i e i r m . y cada ¡lalabra de
l ) 0 s " á l a s p a t r i c i a s , los t r i b u n o s y los g u e r r e r o s en Fernando Vil.
i()r)io del p o e t a , l i a c i e n d o i i o g a r a f e c t u o s o á la p o e s í a L a f a l t a <le t r a d i c i ó n ¡ii'opii de l e yenda histórica.
• *ii ia t e r t u l i a p o l í t i c o - s o c i a l . Ora en el s a l ó n de J o a q u i f u e n t e s d e i n s p i r a c i ó n p a r a e! •guil< n a c i o n a l , d e q n n
na I z q u i e r d o , — l a j o v e n m a t r o n a " d o t a d a d e la c u a l i d a d s(> a l i m e n t a la p o e s í a p o p u l a r . r e t a i ' d a r o n el dr'.senvol-
de l e e r el v e r s o d e u n a m a n e i ' a e s p e c i a l , d á n d o l e la vi m i e n t o d e e s t e génci'o p o é t i c o en q u e d e b í a I1(M-ec<r
f u e r z a , el s e n t i m i e n t o y el r e a l c e q u e s u s m i s m o s a u t d - (I e s p í r i t u a r g e n t i n o .
r e s n o a c e r t a b a n á d a i d e ' ' . — s a l ó n d o n d e se c e l e b r ó . L'ero, a u n d e s p u é s d e r e a l i z a d a la l e y e n d a p o r l o s
• •on p o e s í a s i e m p r e , !a v i c t o r i a de M a i p o , — o r a an- liéroes. h u b o q u e e s p e r a r . P o r q u e n o e r a el g r i t o r e v o
d a n d o el t i e m p o , en el ' " r e c i b o " do d o n E s t e b a n de l u c i o n a r i o d e M a y o lo q u e p o d í a g e n e r a r la v e r d a d e r i i
l i U c a . — e l c a n t o i ' d e v i s i o n e s d e p r o g r e s o q u e el t i e m j í o p o e s í a a r g e n t i n a , la m a n i f e s t a c i ó n g e n u i n a y cai'act>--
fia r e a l i z a d o , d o n d e e! m i s m o IVuca y D a r r a g u e l r a ro- r i s t i c a del s e n t i r y el e x p r e s a r na( !\-os e n el s e n o dn
• i í a b a n l a s o d a s do -Tuan C r u z "\'arela, y d o n d e el " l o - la n a t u r a l e z a p r o p i a .
c o " ' T a r t a z , e n s e ñ a d o p o r F r a y C a y e t a n o q u e con él se VA g r i t o d e jMayo. f u n d a m e n t a l m e n t e p o l í f i c o . d' s
d i v e r t í a en s u c e l d a f r a n c i s c a n a , r e c i t ó p o r p r i m e r ; i p e r t ó el e s p í r i t u d e l i b e r t a d , el a n h e l o d e p e j ' s n n a í i d . i d
vez el " S u e ñ o d e E u l a l i a c o n t a d o á F l o r a ' ' . Y e s t e es- p o l í t i c a . El d e la p e r s o n a l i d a d ü t e i ' a r i a t u v o q u e es]"-
i j e c t a c u l o d e c o m p l a c e n c i a é i n t e r é s y r e s p e t o p o r ias r a r , p a r a d e l i n e a r s e y d e s p l e g a r s e , a q u e l o t r o g r i t o o.
i f ' t i a s h a b í a d e p r e . s e n t a r t o d a v í a el c u a d r o d e J u a n r e v í d u c i ó n y e m a n c i p a c i ó n q u e se I b i m ó l i o m a n t i c i s m "
C r u z V á r e l a l e y e n d o su " D i d o " , — i a t r a g e d i a no y.i l'^se. l i b e r t a n d o la g e n i a l i d a d c r e a d o r a d e l m o l d e d e l-i»
más ó m e n o s p a t r i ó t i c o - p o l í t i c a , sino p u r a m e n t e 1 itera- f o r n m s i n m ó v i l e s y el c r i t e r i o ú n i c o , q u o íijnban- h to-
r í a . — e n la casa d e d o n F i e r n n r d i n o l ' í i \ ' a d a v i a . en \)vv- d a s las i n s p i r a c i o n e s u n t i p o u n i f o r m e d e s e l e c c i ó n BU-
í^'iicia d e l o s m i j i i s t r o s y d e l o s p a t r i c i o s d e 1 3 2 3 . pei-ior. g e n e r a l i z a d o á r i g o r d e d o g m a s ( c a s o do d e s p o -
t i s m o i g u a l i t a r i o q u e en b u s c a d e lo e t e r n o b o r r a b a
t o d o lo a c c i d e n t a l , es d e c i r : lo local, lo p e c u l i a r , In
c a r a c t e r í s t i c o c i r c u n d a n t e ) , a b r i ó ia v i s i ó n y el e s p a
V s i n e m b a r g o , osa s o n o r a p o e s í a d e ese\iida t a n b o n - CÍO d e t o d o s l o s h o r i z o n t e s al g e n i o i n d i v i d u a l d e eftd:t
r;ii!a p o r la p a t r i a n a c i e n t e , y á j u s t o t í t u l o , p u e s q u e r a z a y d e c a d a p u e b l o , s u s t i t u y e n d o un a r l e vivo dt-
vi\ s u s v e r s o s m a g i s t r a l e s ( ¡ u e d a r o n t o d o s los e c o s d e t o d o s al a r t e m a r m ó r e o d e los s e l e c t o s ; u n a r t e l i b r e
. sa m a r c h a á p a s o r e d o b l a d o q u e iba m a r c a n d o con vic- y a c c e s i b l e á t o d o s los p e r f u m e s d e la c o m a r c a y á to-
Uü'ias l a s e t a p a s d e u n a g i g a n t e s c a m a r c h a d e la idi';i d o s los a r d o r e s del sol n a t i v o , cu ve/, dtd a r l e o l í m p i c o
n u i ' v a en t o d a bi e x t e n s i ó n del c o n t i n e n t e , n o e r a la d e la f o r m a s o b e r a n a c u a j a d a en el e s p a c i o sin vien
I ' o e s í a a r g e n t i n a , la del s u e l o , la del c o r a z ó n g e n u i n o , l o s d e lo a b s t r a c t o u n i v e r s a l .
la dei p u e b l o <iue iba á f o r m a r la e n t i d a d n a c i o n a l in- E n t o n c e s fué c u a n d o , e n v u i d í o t o d a v í a en las r á f a -
'imfnndilile. g a s d o la t e m p e s t a d r o m á n t i c a , l l e g ó E c h e v e r r í a y se
i''-ntre a l g u n o s e n s a y o s d e i n l r o d a c c j ó n del s e n t i i n ü n - p r o d u j o esa c o n v e r g e n c i a f e c u n d a d e la libi-i; f o r m a ai'-
to d e la n a t u r a leza local ú del s e n t i m i e n t o a m e i ' i c a n o t í s t i c a — r e c l a m a d a p o r la i>rimitiva ])nesí:i de l l i d a l g "
' n l a s f o r m a s c l á s i c a s . <iue d i e r o n á la h i s t o r i a l i t e r a - y del " c i e l i t o " , — c o n <d s e n t i m i e n t o d e la n a t u r a l e z a
ria la " O d a al P a r a n á " y el " S i r i p o " d e L a b a r d é n . n a t i v a , — q u e b u s c a b a , sin e n c o n t r a r l o , L a b a r d é n . — Y esa
I iri m e r a m e n t e : m á s t a r d e " ' L o s A r a u c a n o s ' ' y ' ' T u p a c c o i n c i d e n c i a s e ñ a l ó , con ' ' L a C a u t i v a " , el e.\:tremo de
A m a r ú ' ' , t r a g e d i a s d e M o r a n t e en q u e , c o m o en- la u n a e t a p a en c u y o j i r i n c l p i o a p a r e c e , c o m o un b l a n c o
' O d a " y el " S i r i p o " , el é x i t o del i n t e n t o se r e d u c í a ' ' t e m p l o c l á s i c o e n t r e b r a v i a v e g e t a c i ó n c r i o l l a , el f a l l i d o
á ía e l e c c i ó n del a s u n t o . — u n l i u n i ü d e i-etoño de p o e s í a ; a n h e l o p a t r i o d e la " O d a al P a r a n á " .
p o p u l a r , designes d e i n s i n u a r s e en l a s t i o v a s d e Tí i da 1-',
go. h a b í a florecido m o d e s t a m e n t e e n el " c i e l i t o " . Arturo GIMÉNEZ PASTOR.
l-'^l " c i e l i t o " y la oda s o n l o s d o s t é r m i n o s c a r a c t e - Dib. de Fricdrich.
EL PUEBLO FRENTE AL CABILDO (22 DE MAYO DE 1810)

Cuadro al 6leo de J. PELAEZ


"LA ARGENTINA" EN LAS ISLAS SANDWICH

Cuadro al óleo de J. PRIEDRICH


El espíritu de Mayo en la poesía popular

A. fines del siglo xviii y principios del siglo xix dador luego de nuestra prensa nacional; los sacer-
la cultuia publica empezaba á desarrollarse en el dotes Juan Baltasar Maciel y fray Cayetano Rodrí-
Rio de la Plata, a favor de lecturas casi furtivas. guez, cuyas hermosas biografías escribió el liberal
Es cierto que los clásicos corrían en las manos de don Juan María Gutiérrez y otros. En Montevideo
los elegidos, pero la obra moderna, especialmente la colmena literaria estaba formada por don José
'a de los filósofos del siglo xviii, estaba vedada por Prego de Oliver, administrador de aduana por el
la censura oficial Los libros sospechosos eran prohi- rey; los hermanos Araucho, don Francisco, alto
bidos V secuestrados los que por acaso llegaban, magistrado y don Manuel, poeta y escritor de com-
como sucedió con la famosa "Historia de América", bate ; Ángel Ella, fundador de una familia de gran-
de Robertson, en la ciudad de Mendoza, donde la des ramificaciones en el Plata ; el popular Bartolomé
traducían á la lengua castellana dos hombres, inte- Hidalgo, Ensebio Valdenegro, Domingo Suárez y va-
ligentes. De Madrid vinieron órdenes de allanamien- rios.
to y de envío del manuscristo !. . . La censura oficial y la falta de periódicos man-
El gusto por las bellas arles y por la literatura tenía estos ingenios en actividad níixta, es decir,
clásica había formado, sin embargo, una colonia in- pública y privada. Imprimían en la Casa de Niños
telectual distinguida en Buenos Aires y en Montevi- Expósitos de Buenos Aires las poesías inofensivas,
deo. Eran sus principales cultores en la capital del amorosas y de fin especialmente literario ; pero la sá-
virreinato los señores don José Joaquín de Araujo, tira política y social era esgrimida en reserva, impla-
fundador de la honorable familia de la Avenida cablemente los unos contra los otros, porque había
Quintana y autor de la primera guía del Río de la dos bandos. Entre las dos capitales del Plata cru-
Plata, publicada en 1803; d doctor don Domingo zaban también su fuego los ingenios ; y el grupo ar-
de Azcuénaga, de la casa solariega que ocupa hoy gentino disparaba dardos contra el de Montevideo y
el Nuevo Banco Italiano ; don Juan José Castelli, viceversa.
procer de la revolución ; don Pedro Andrés García, Prego de Oliver, Azcuénaga y Cabello se dirigie-
"iilitar que se distinguió por sus expediciones á ron con frecuencia sátiras de carácter personal y
•-•aliñas Grandes y contra los indios ; el doctor Juan político, que circulaban en la intimidad y Cjue he
Manuel de Labardén, cultor de las musas é intro- recogido y publicado en mi "Cancionero Popular".
ductor de los primeros merinos, á fines del siglo (Tomo I, edición de Peuser).
'fvui, en el Río de la Plata; el insigne ingeniero Las invasiones inglesas dieron desahogo al fervor
espaiiol, don Pedro Antonio Cervino, antecesor de de la musa menor del Plata y salieron á luz numero-
las familias de Bilbao, de Chile y de la Argentina, sas composiciones, que también he compilado en el
que se había atraído la mala voluntad real, porque se citado "Cancionero", imitando la lira andaluza y de
permitió sostener en el Cabildo de Buenos Aires la cuya métrica son modelo las boleras de la Recon-
libertad del comercio, combatida por algunos de los quista :
criollos, de quienes proceden grandes familias de
la actualidad, cuyos nombres callo; el reverendo pa- Puesto que quieres -cante
dre Juli an Perdriel; los doctores de campanillas Lei- Bolera alegre,
va y Medrano ; el coronel Juan Ramón Rojas, que Escucha la derrota de los ingleses !
tan brillante, papel hizo después de la guerra de la Vé repitiendo :
'"aependencia ; don Francisco Antonio Cabello, fun- Avancen ! Fuego ! A ellos ! que van huyendo I
El sentimiento patriótico autónomo empezaba ya reprodujo "La Lira Argentina", publicada por Nú-
á diseñarse y á pensar en distintivos populares como ñez el año 1824 : .
lo prueba esta otra bolera :

Si quieres alistarte
En mi bandera,
Pedirás al Dios Marte Snd Americanos
La escarapela. Mirad ya hicir
D E LA DULCE PATRIA
La aurora felia.
Fundóse entonces el primer periódico del Rio de
la Plata, precursor de nuestro periodismo actual. La La América toda
portada en facsímile que se acompaña puede com- Se conmueve al fin,
pararse con el diario "La Prensa", para marcar el Y á sus caros hijos
extraordinario camino que hemos recorrido en un Convoca á la lid,
siglo. Cabello fundó "El Telégrafo", que alcanzó á A la lid tremenda
2.36 subscriptores en todo el virreinato, produciendo Que va á destruir
quinientos pesos oro al mes. Es entendido que se A cuantos tiranos
fundó con licencia del rey y bajo la censura colonial. Osan la oprimir.
Los asuntos públicos fueron tratados, por consi-
suiente, sin libertad de ideas. La poesía de los gru-
pos de Montevideo y de Buenos Aires, se desbordó España fué presa
en sus páginas, interesando la chismografía social. Del Galo sutil,
.Al mismo tiempo se iniciaba en Buenos Aires, alre- Porque á los tíranos
dedor del periódico, la primera Sociedad Literaria, Rindió su cerviz:

en que ingresaron los ingenios de la colonia. El Si allá la perfidia


coronel Mesa, que era también abogado, tomó la Perdió á pueblos mi:
iniciativa con una circular pedantesca, gongórica y Libertad sagrada,
con ortografía de arrabal, de la cual es modelo intere- Y unión reine aquí.
sante el párrafo que sigue : "Como ami toca haora,
príbatibamente nombrar los individuos y oficiales que
han de componer y regir la "Sociedad patriótica li- La patria en cadenas
teraria" que con sabiduría y permiso de la gover- No vuelva á gemir,
nación superior de estas provincias, intento estable- En su auxilio todos
cer ; las recomendables prendas que como natibas, La espada ceñid ;
brillan y resplandecen en la muy erudita é ilustrada El padre á sus hijos
persona de V. me ejecutan á proceder tan sin liber- Pueda ya decir ;
tad para elegirlo por uno de los socios que deben Go^ad de derechos
contribuir su primera y sublime clase, que entiendo Que no conocí.
que mi elección, no solo es acatadísima sino que no
pitdiera yo hacerla sin clara inspiración del mayor
numen". De la patria al seno
Tal era el ambiente intelectual y literario cuando Volando venid.
estalló la revolución de Mayo. Perdidos los respetos Que el sol os preside
á la censura real que legalmente subsistía, los poetas De su alto zenit:
de Buenos Aires, á los cuales se había incorporado Bellas Argentinas,
don Esteban de Lúea, escritor, músico y artista, es- De gracia gentil.
cribieron con desenfado, como si se tratara de una Os tejen coronas
verdadera campaña de Independencia y no de un De rosa y jazmín.
cambio transitorio de régimen metropolitano. El
pueblo enardecido necesitaba expresar sus senti-
mientos en las reuniones públicas y privadas en la
forma poética, tan armónica con la imaginación sen- La música que se le aplicaba era, á lo que parece
cilla de las muchedumbres ; y don Esteban de Luca la de una canción que todos hemos escuchado de
se apresuró á escribir, á fines de mayo de 181 o, la niños, imitando la de Luca y compuesta por los uni-
primera canción que fué entonada por civiles y mi- tarios en la campaña contra Rozas en la provincia
litares y que contiene las ideas germinales de la de Corrientes y que comenzaba así:
INDEPENDENCIA NACIONAL.
La composición comienza con un coro y siguen
<inco estrofas de arte menor. Hela aquí como la A la lid! A la lid!. correntinos!
m§mm^MB

El mismo autor tuvo que interpretar el sentimiento Su gloriosa memoria


?iopular componiendo al año siguiente, en 1811, la Nos recuerda un blasón
Mue llamó "Marcha Patriótica", para definir mejor Que él ennoblece sólo
la lucha con España, no ya con la autoridad de los Al suelo en que nació.
virreyes. Esta composición tiene ideas políticas, pre-
í^ursoras y más acentuadas que la primera.
Su talento, sus luces,
Su noble corazón.
Todo dice á la patria
El gran bien que perdió.

Que 't'iva la palria


Libre de cadenas,
Y vivan sus hijos
Para defenderla.
Después de este homenaje del arte menor r. la
PATRIA en su concepto soberano é independiente,
La América tiene vinieron las canciones de circunstancias, cantadas
Ya echada su cuenta t:i:iiliicn por el pueblo y por los militares. Desde
Sobre si á la España luego, el pueblo identificaba el hermoso sol del mes
Debe estar sujeta. de mayo con su destino. El sol de mayo fué por eso
como su primer escudo, cuando aun no lo tenía:
y los poetas pulsaron la lira en su honor para que
Esta lo pretende, las masas repitieran sus composiciones. Numerosas
Aquella lo niega. son ellas: pero citaré dos poesías como ejemplo y
Porque dice que es porque no carecen de belleza literaria. Reprodiízco
Tan libre como ella. en facsímile los grabados del sol de mayo que acom-
pañan la impresión de estas poesías menores.

Si somos liermanos El primer himno al Sol, compuesto por don Fran-


Como se confiesa, cisco Araucho fué cantado por los niños de las es-
Vivamos unidos, cuelas, que se habían dirigido á la plaza el 25 de
Mas sin dependencia. mayo precedidos de dos jóvenes que tocaban tambor
y pito diestramente, según testigos oculares. Un es-
critor del tiempo, Nuñez, dice que llevaban todos
gorro encarnado (de la Libertad), vestido cívico (el
de la milicia^ y bandera tricolor. No conozco los an-
La inspiración de los poetas y del pueblo de Bue- tecedentes de ella: pero supongo serían celeste, blan-
'los Aires proclamó, pues, en los primeros días de co y rojo, aquellos por la escarapela de 1810 y éste
"inayo ideas de INDEPENDENCIA de España y cantó el por la guerra.
<^o_ncepto de una nueva PATRIA, anticipándose así
*sis años á las sanciones políticas de Tucumán. Es
"na nueva prueba de ello el himno que compuso
^^3y Cayetano Rodríguez á la muerte del doctor don
-^'ariano Moreno y del cual tomo algunas cuartetas".
Al sol que brillante
Y fausto amanece,
Aromas y cantos
América ofrece.

O nobles conifaíriotüs. LA PATRIA despierta


Cantemos á ima voz Y su rostro hermoso
Al héroe de la patria Baña luminoso
La más dulce canción. El rayo solar

Cantemos nuestra gloria.


Cantemos nuestro honor,
Pues que Grecia no tuvo Otro himno al sol de mayo, anónimo, venido tam-
Ni Roma otro mayor. bién de Montevideo, es este:
Viva América libre,
, Triunfe nuestro valor.
Al sol refulgente
Que brilla este día; Parece ser ella la fuente de inspiración de la
Jazmines y Rosas canción citada :
América envía.

A la lid! A la lid. . .
Salve Veinticinco
de Mayo grandioso, .
Día venturoso La canción habla en otra parte de la independen-
De la Libertad cia en estos términos :
Tu SOL fué propicia
Al americano,
Que ciñó ufano El soberbio edificio
Laurel inmortal. De nuestra redención.

La última estrofa termina así :


El gran día de mayo
Las glorias cantemos ; Al arma, pues, soldados;
Y heroicos juremos Repita nuestra voz :
Libertad ó morir. ¡ Viva América libre !
i Viva la dulce unión !

De Luca estaba vinculado á todo el elemento más


Entre las composiciones que tuvo mayor favor fué distinguido de la revolución de Mayo y formaba
la que Luca escribió para despedir el regimiento 9 de parte de la "Sociedad Patriótica", que le daba sus
linea, que salía en 1814 de Buenos Aires, en marcha inspiraciones políticas é intelectuales. Sus versos
para Chile y el Perú. Esta canción proclama abierta- son el exponente de las tendencias íntimas que los
mente la guerra de la Independencia. Se compone de proceres tenían, aun cuando en sus documenLOS pú
tin coro y doce oc-tavas, que están publicados en mi blicos invocaban y acataban la autoridad del rey.
"Cancionero". La primera estrofa comienza así: En las canciones políticas precedentes palpitan
tres sentimientos cardinales, que eran el numen de
la revolución de Mayo desde sus primeras horas:
El ideal de la LIBERTAD política y civil; el senti-
El regimiento nueve, miento de la iNDF.PENDENCu de España; y la UNIÓN
Digno de eterno honor, de los pueblos del Rio de la Plata en una sola
A ganar nuevos triunfos, nacionalidad.
Al Perú marcha hoy ; El primer aniversario de la revolución, es decir,
Y de ti, Buenos Aires, el 25 de mayo de i S i i , fué celebrado por fray Ca-
Con aquesta canción yetano Rodríguez con un himno que comienza así :
Se despide diciendo :
Buenos Aires á Dios.
Aiplaudid la aurora
Del día glorioso,
Que al pueblo animoso
Dichas anunció.
i A la guerra, á la guerra, soldados!
Muera el usurpador. Esta composición fué ampliada por fray Cayetano
y cantada al pie de la pirámide de la plaza de la Si buscas al patriotismo
Victoria en los años subsiguientes. El más fino y acendrado
Kl Cabildo, el gobierno y la comunidad religiosa Aquí está todo esmaltado
de Santo Domingo eran objeto también de los cum- En un insondable abismo ;
plimientos ardorosos de la musa popular. El estado en parasismo
Una loa al Cabildo, atribuida á fray Cayetano Ro- Por los males más furiosos,
dríguez, dice : Unos héroes reMgiosos
A su alivio se dedican
Y la libertad predican
Al que es de estas virtudes ornamento, De la patria victoriosos.
Y padre de este pueblo tan glorioso.

En :8i3 quedó sancionado el Himno Nacionai,


Otra octava real dedicada en iSii á los jefes de cuya historia é interpretación he escrito por primera
las tropas que apoyaron la revolución de Mayo, de- vez inspirándome en datos tomados de los labios del
cía ; ilustre hijo del autor, del doctor don Vicente Fidel
jLópez, en la "Revistn de Derecho, Historia y Le
La p.M'Ki.-\ espera quede vindicada tras". He publicado también su música primitiva,
Por el noble furor de vuestra espada. como se conserva en papeles de la época. El congre-
so del año xiii había encomendado la canción nació
nal al doctor López y á fray Cayetano Rodríguez.
Preferida la canción de López, la de fray Cayetano,
El primer aniversario de la junta de gobierno fué que era de arte menor, fué, sin embargo, adoptada
saludado con una décima de V. López : popularmente y cantada en las reuniones iuibücas.

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Señor, la dulce memoria La composición de fray Cayetano anuncia audaz-
De aquel memorable día mente que iia terminado la ;
Que fijó nuestra alegría.
Reproduce vuestra gloria :
El es una ejecutoria Dominación del hispano.
Del fiel y constante anhelo
Con que labra vuestro celo
Nuestia común libertad; y dirigiéndose al pueblo le señala la nueva forma
Señor, la dicha fijad democrática de gobierno ;
De este venturoso suelo.
Vive, vive, soberano
Y reina por años mil!
Otra poesía anónima dedicada á la junta dice :
El coro de esta composición decía:
A una voz rendiiüos revereiues
A la Junta Suprema que gobierna
Nuestros votos de amor. Salve, patria dichosa
O dulce patria salve
Y por siglos eternos
Se cuenten tus edades.
Los dominicos, que gozaban del favor popular des-
de las Invasiones Inglesas, eran también objeto de
décimas y canciones. He aquí una décima atribuida
á Araujo : Fray Cayetano que tanta influencia ejerció en la
política de su tiempo, habla sin cesar de la TATIÍIA: Compañelo di candombe
Pita pango e bebe chicha,
Ya le sijo que tienguemo
LIBRE E INDEPENDIENTE. No se puede sé cativa.

El culto de la Libertad, del Honor y de la Gloria


NACIÓN AI, están expresados en una de sus estrofas,
que dice : Ma luego ne solisonte
Lo Sol Melicano blilla
La Libertad fué siempre Alojado dése Oliente
Tu numen adorable. Len caleña le Mandinga.
El Honor y la Gloria
Tus géhios tutelares.

Es también digno de recuerdo, como una revela- En Montevideo, dependencia de Buenos Aires en
ción de la comunidad de las ideas y formas litera- aquellos tiempos, vibraba también el sentimiento
rias dominantes en la época, y del amor propio na- patriótico del grupo intelectual, al unísono con e]
cional naciente, que los dos "himnos coincidan en de la "Sociedad Patriótica", de Buenos Aires.
el concepto de la admiración del Mundo por 1-a Na- Emilio Valdenegro fué el primero que habló de
cionalidad Argentina vislumbrada. En la de López Patria en 1811, en una d'écima que los sitiadores de
lo dicen estos versos : Montevideo colocaron en una bandera blanca y rain
al frente de la ciudad sitiada. Por medio de esta ban-
dera pudieron introducir sus ideas en la plaza. La
y los Ubres del Mundo responden décima exhortando á los sitiados de Montevideo a
Al gran pueblo argentino ¡Salud! la libertad, decía : .

Fray Cayetano Rodríguez expresa el mismo con- El blanco y rojo color,


cepto en esta estrofa ; Con que la PATRIA OS convida.
Es para que se decida
Vuestro aprecio en lo mejor.
Si las naciones cultas Si al rojo, nuestro valor
Miraron vacilantes Breve os sabrá castigar;
Tus nativos derechos, Y si al blanco queréis dar
Justos é incontestables, Discreta y sabia elección,
Ya es tiempo te saluden Contad con la protección
O pueblo libre, salve! Del Ejército Auxiliar.-

Siendo como es defectuosa la canción nacional de


López, su metro, su aire, su concepto y su mérito Los subrayados pertenecen á la composición ira-
literario son superiores á la de fray Cayetano Ro- presa en "El Parnaso Oriental", y revelan el origen
dríguez. Esta es más bien un juguete de arte menor, de los distintivos políticos blanco y colorado, que
rica en gongorismos, con abuso de las alusiones mi- ya han cumplido su misión en la república vecin-a y
tológicas, tan usuales entonces, y más apropiada para deben dejar el campo llano á organizaciones insti-
el canto de las rondallas die los mozos, que para la tucionales, pacíficas y libres.
canción solemne de un estado político. El mismo concepto de una patria nueva de Val-
No está demás decir que los negros tuvieron su denegro aparece en la primera "Marcha Oriental",
marcha popular, ya que tan importante fué su acción compuesta en el año iSii por Bartolomé Hidalgo,
en las guerras. He aquí un homenaje á la asamblea cuvo coro comienza ;
del año xni.
Orientales, la patria peligra...

y concluye exhortándoles á defender su libertad :


Lingo, lingo, lingo,
Linga, linga, linga.
Que ne tiela den balance LIBERTAD entonad en la marcha
Se cabo len dipotima Y al regreso decid, EIBEKTAD.
Don Francisco Araucho publicó en 1S12 una oda vibrante composición celebrando el aniversario. En
titulada "A la libertad de la patria", en que los con- ella encontramos el concepto de la nueva patria en
ceptos políticos adelantan, pues ya no se trata sola- estos términos :
mente de independizarse de España, sino de esta-
blecer la libertad civil: Saludaré á mi i-ATiífA enajenado...
La rápida' reseña literaria de las canciones de
Serán cuanto al heroico sentimiento mayo que he escrito para corresponder al honor
De libertad civil enajenados de una invitación de CARAS Y CARETAS, prueba que
Los corazones con ardor provocan... la revolución de iSio no fué un incidente ocasional
contra las autoridades locales. El pensamiento inten-
so de la INDEPENDENCIA y de la organización de la
Ea. pues, valerosos argentinos, NACIONAEIDAD fluye de una manera indiscutible de
Si tal resolución hemos fijado, las estrofas que he analizado. Ellas expresan en for-
Coustaiiteinente unidos conspiremos ma de cantares las ideas de la "Sociedad Patriótica"
A realizar un voto tan sagrado. y de los hombres dirigentes de la época.
La poesia en este caso, como en los tiempos del
romance, fué la reveladora del pensamiento revolu-
Nuestra causa no puede ser más justa : cionario, que las circunstancias obligaban á disimu-
Los recursos están en nuestros brazos ; lar en los actos oficiales de la Junta. Aquella prepa-
Purguemos de rivales á la patria ró el alma del pueblo de Buenos Aires y del virrei-
Y para siempre libres nos hagamos. nato jjara sus grandes destinos futuros.
E. S. ZEBALLOS.
El coronel don Juan Ramón Rojas, que el 25 de 25 de mayo de 1910.
mayo de 1S13 se encontraba al frente de Montevideo
entre las tropas sitiadoras argentinas, compuso una Dib. de IIoltiiKinii.

[%• ' Núm. I . , é

-• "I" TELEGRAFo'^EaCANTIL I
.•V-..., ^
• i!: RVRÁ.L POLÍTICO E C O N Ó M I C O , E HISTOKIOGRAFO 4-
• iy ' del Rio de la Plata. ^

t '.•»iiyása>:-¿i:
Miércoles i . de Abril de i 8 o i .

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*^^ ^ , Admiranda tibi U'v'nnn speclacuid rcriim. _ . ^
'^'''m^^^'*i^,im'ei4ah'drTWl¿nulí non gloria; íi quiín Vit^g.Lib.4.^>
*h.^. Numinj Lci'j siraint, (luditqac voCiUus ylfv'j. G-o-y, >
Spes ítlvn valid.2 soLunr compídi vhíüiim. Tibul. Lih. n.
cnirá sanan! ferro , su cdnü inur opa Elcg 6.
Al inocente asido á \A cadena,
. !n esperanza consuela , y a o a n c i í .
Suena c-1 hierro en los pies , v d.ile nena;
mas canta corií,idü en la Justici.!.

L p a t r i o t i s m o , p r i n c í p)io el mas f:;.i¡-i<io de g'-j-.^uifos


_„.,Í!cch05 y q u e , tal vez 5e convierte eti p.ií.iun , recpri-t recurre x,! \i-,-
- d o género J e medios pars alcansa' ?'-i-; fines. No _MÍ>..;..:» .c
requieren,sacrificios , ni heroycidadc;, para m i n i h ' t s r l o % y
quizá está menos expuesto á la sosp^ch.i d-; ost;ntacion . o
,vaRÍd.ii , q i i a n d 5 . son mas humildes siH'eíectus. R^^a rele-
vante prenda aue,con alguna propiedad,puede Üain.it-e vtr-
" tiid , e^. Kvque' exilie aCinalmcnte , la atccioi^ en tod.r- as
'«r.cioncs, para reglar sus m.'.xima' á la ccnitinKion qn • ca.la
uii.i ><íellas tiene:"y e.> también la q u " ("qn-.l Á- 1 i a-
t, 1-
ii!,i qu2 tocando en U 'l\:.i\ arde ma- -; 11 t > i
tan a p a i a r l a ) int1.im in lo el peth») di f UK z
no cedió .^ ni p u d o ctdcr J sus n-iiclc- ' i< -'*
K'o picliercri rendirmí ..i-o; pciu iw^ L 1 qi
tinuada Lid , aniürtiguaion rr(ii~ku-i7ii , ú i.- c^,..rc r n
brios , y aun q'iíbr.mtaron mi sahii n t a i •• ) - 1
( Cí.imo >•,;'•"•? l ¿ i i : - ; '; f i : ; f'''-''i'--„£ !£ -. TC
El clero de Mayo
Por qué y cómo fué revolucionario

hi70 por la libertad americana el clero argentino? ¿Cuál


fué su influencia como estímulo, como adhesión y como
fuerza? ¿Su acción lúe el soplo de un instante ó se pro-
longó más allá en efectos trascendentales que vi veo
en el civismo de su posteridad? Felizmente no se trata
de caminar sobre senderos desconocidos, ni de entrar
en profundidades históricas donde se imponga, para el
éxito de la jornada, la luz superior del estudioso y el
acopio doctrinal del erudito. Así como es claro nuestro
dogma de Mayo, así como ya no se discute la justicia
de una causa que con el andar del tiempo parece que
creciera en la razón social de su filosofía, así ya no
se discute, ni se duda de la influencia precursora del
clero en la obra de la revolución. Todos los hombres
del movimiento son católicos, tienen por divisa el credo
del apostolado, viven de la fe que hiciera del catolicis-
mo la religión más pujante, y se inclinan á ella para
ser más sinceros, más justos, al levantar en alto el signo
•?-5í:.í_S"<i.*^» innovador de una bandera.

Negarle á la revolución el prestigio sacerdotal que La revolución, podemos decirlo, salió de los claus-
la acompaña sería desconocer en absoluto la filosofía tros, tuvo sus conciliábulos en las sacristías, se preparó
histórica de ese acontecimiento que ha impreso un sello lentamente con las enseñanzas que se dispensaban en
de virilidad á la América y de trascendencia incalcu- los conventos, y fué toda una alborada de mañana eman-
lable á los destinos políticos del nuevo mundo. cipadora, cuando antes de estallar, en sus clases, fray
La obra de Majo no ha sido la obra de un día, ya Cayetano, que tenía por alumno á Moreno, á Belgrano.
sea que esta consideración ó carácter se juzgue en á Eguía, á Barcena y á otros muchos, cuyas memorias
sus prolegómenos — tan misteriosos como ignorados — hánse esfumado en las brumas del tiempo, decía, para
ya sea que so intente circunscribirla á un ciclo ó á un que recogieran como un evangelio sus alumnos: " ¡ Xo
conjunto de años,, en los cuales podrían haber llegado sé qué presagios advierto de libertad, pero es necesario
á su consunción fuerzas más ó m«nos potentes en el formar h o m b r e s ! ' ' El presagio del fraile profeta, si to-
desenvolvimiento escalonado de los sucesos. mado aisladamente aparece como un suspiro personal.
Si por algo la emancipación de las Provincias Unidas surge con las vibraciones de un suspiro colectivo, y cuan
del Río de la Plata no fué un mito, sino una realidad, do se explaya la visual histórica por el coloniaje y en
es precisamente porque no era una revolución de cuar- los días más cercanos á los que forman el ocaso de .su
tel, sino de ideas, porque no se sustentaban caprichos, decadencia, se descubre á toda la juventud americana,
sino principios, y porque, en el fondo de todo eso. de recibiendo su modalidad intelectual bajo un profesorado
ese entrevero de cosas, de ceti'os que se caían y de eclesiástico, que, lo mismo en Córdoba que en Chuqui-
repúblicas que se levantaban, dejaba asomar su verbo saca, en el convento de la Observancia franciscana de
redentor y brilbmte la conciencia sacerdotal, el alma Buenos Aires ó en el de la Recoleta de Cataraarca, no
dí> esa casta privilegiada que desde Leví hasta Jesu- hacía otra cosa que cultivar esas inteligencias para
cristo y de Jesucristo hasta el más obscuro párroco de emanciparlas de la ignorancia, ya que la ignorancia es
nuestros días, tiene poder de sobra para cambiar los la causa generatriz de todas las esclavitudes.
destinos de los pueblos, transmitir empujes de libertad Esos sacerdotes, esos frailes, esos ungidos para la
á las multitudes y ¿L los muros más altos, á las fron- oblación del altar y para las fulguraciones del verbo,
teras más sindicadas para albergar á sus sombras las ante sus contemporáneos gozaban de un justiciero pres-
tiranías, barrerlas, pulverizarlas, sin exigir á la sangre tigio, que la misma posteridad se apresuró á reconocer.
el contingente de su tributo, ni á la democracia que se A decir verdad no eran tan sólo los poseedores de un
recluta en su torno abdicación alguna en. el culto de caudal teológico que si podía bastarles para el desem-
sus derechos. peño de su ministerio, difícilmente los habilitaría para
Asentado este principio, podemos preguntarnos: ¿Qué intervenir con provecho en un acontecimiento que, una
vez planteado, reclamaba para su sulución un acopio de Iriarte, de los Navarro, de los González y de los Acheg»
'(leas supei'ior en niiielio al de las inteligencias vulg'a- se dejaba oir en forma tan viril y magnífica que, á,
fes. Para adlierii'se á osa campaña, cuyo principio podía pesar de gravita]" sobre sus memorias el peso de lós-
•Señalarse, pero desconocerse en absoluto el fin al que anos, son sus oraciones, sus arengas, sus proclamas.
'OS sucesos la empujarían, el sacerdote debía ofrecer lanzadas desde tanta altura en alas de los vientos, ver-
como contingente, á parte de las virtudes que forman daderas entonaciones guerreras, verdaderos alegatos de^
la vestidura inmaculada de su carácter, un vasto domi- jurisprudencia internacional, dignas exposiciones de una^
nio de la historia, un conocimiento cabal en el dereclio causa defendida con los elementos más poderosos de hh
internacional y político de la ñpoca, base indispensable religión, del derecho, de la filosofía y de la historia.
Para hacer de la ciñan cipacíúu un pi'incipio indiscuti- ¡Cuánto de grande y de sublime se dijo entonces T
ble de docírin_a y un ijesto de noble altivez al alma de ¡cuánto se agigantó el pensamieiito para demostrar á
•lupstras viejas democracias. la faz del mundo que América sólo podía ser depen-
Regularmente, cuando se estudia la revolución de diente de sí misma! Í,Qué se exageró un tanto el yugo-
^íayo, los 0,108 de la inteligeni-ia, como fascinados por político de la metrópoli ? i Qué la verba candente de-
fil brillo de ios aceros deslumbrantes que principian á la elocuencia cayó muchas veces como tizón de luego
s^gar cabezas en Coiaenita y concluyen por derribar sobre la frente secular de la madre patria? ¡Oh! ¡ s í !
virreyes «^n Lima, sólo se detienen en su forma militar, ¿Cómo desconocerlo? Pero vaya, y vaya como causa
en sus hechos de armas, y se olvidan ó se hace de lado histórica y social de esos desbordamientos el saber
'a parte no menos meritoria que al pensamiento lia- que la hora aquella no fué para unir con un sólo in-
•^lado y escrito le corresponde en su principio y en su cendio dos astros sino para separar con sacrificio cruento-
' fin en esta jornada gloriosa. Y por fortuna, por suerte dos mundos. Pensar que la separación podría llevarse'
nuestra, la revolución tiene sus mejores filoso:os, sus á cabo sin trágicos desgarramientos en las horas crí-
•nás brillantes apologistas, sus más entusiastas tribunos. ticas del suceso sería desconocer el ai"raigo con qu*-
^íi esos sacerdotes que, con los nombres de fray Ca- España vinculaba gloriosamente á su seno todas sus con-
yetano. Castañeda, Valentín Gómez, Gorriti, Deán Fu- quistas y <'l temple cié viril entereza que por leyes de
^Gs y oti'os mxichos la caracterizan ante el concepto raza tenía que transmitir á los descendientes de los
^e los propios y la dignifican ante el criterio de los cont|uistadores en las tierras del nuevo mundo. "Una
•extraños. evolución pacífica, un cambio fundamental sin ayes
por una parte y sin protestas por otra, sólo podía con-
^0 hay — y yo no conozco — una causa histórica sumarse en otro ambiente, en otro suelo que el ambiente
más defendida, mejor prestigiada desde la cátedra ó y el suelo hispanoamericano. El que sus hijas, la5 co-
desde la tribuna sagrada que la causa de la emancipa- lonias, las que hoy son estados republicanos cada cual
ción americana (no digo sólo argentina porque nues- con su estrella polar en la marcha triunfal de sus des-
^'"os proceres, en su pensamiento emancipador, fueron tinos, haj'an luchado tanto, batallado tanto, clamado
continentales), cuando todavía el cetro peninsular pe- tanto, en cambio de amenguar la gloria hispánica, con-
saba sobre el Plata, y era un problema de complicadí- tribuye á que ésta, de^^puós de un ocaso pasajero, de
siiria solución el romper los vínculos que á estos pueblos un nubaí ron que reni;\ que ser fugaz, porque nada
'os ataban con la metrópoli. Entonces, mientras las son diez años, veinte años, en la cadena de ios siglos, se
t'xpediciones iniliíares extendían sus tiendas por el vi- acreciente indefinidamente, viva con más prestigio en
'Teinato, entonces, mientras las bayonetas de Belgrano los pueblos uiodernos, y fi.ie su progreso mayor en las
^'•í entreveraban con ;r> de Tristán, y los granaderos de ascensiones del porvenir. Si ia gloria de los hijos es
^an Martín con los bravos de Marcó, entonces mien- gloria lie los padi'es. too<< lo que es y significa América
^i'as se sangraba el patriotismo para imprimirle á la en el concepto mundial de la civilización, genesiásica-
nueva nacionalidad un rasgo de gloria que por fuerza niente. en su primer punto y en su mejor apoyo, habría
fíisma de su heioieida i 'a hacía más digna de respeto que descubrirlo en esa España generosa y altiva que
^nte el concepto de las generaciones, en los pulpitos de si en sus naves conquistadoras dejó que muchas veces
nue.'^tras catedrales, de nuestras iglesias y ermitas de ei corazón de la codicia atravesara los mares, muchas
pámpana, la elocuencia de los Funes, de los Gorriti, veces también— y :ü.^'-:n las más — impulsó á estas
"^ los Castañeda, de ios Castro Barros, de los Pacheco. playas caravanas de colonizadores ecuánimes y expedí-
""' 'os García, de los Zavaletas, de los Xeirot, de los
í. ^ p.j
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/í->»ríA i'-*.'-' fr>-tl/T! e.i'-0-7 ¿C-X.JI{fiia'jci ;

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Je. -yy^-e^ h-oí. d(cJ-.r,, a• G-.

Ifuv^a^íxL

V- eyy,9^J3-M^eyn<^
•-yí<?L -^


Carta autógrafa del padre Fray Pedro Luis Pacheco, dando cuenta al gobierno de Buenos Aires, de sus gestiones
en Europa, para que se reconozca la independencia americana. (Original existente en el Archivo Franciscano
del convento de Buenos Aires)

y^ je¿hA? í/^^íA^ J^

La firma autógrafa ele Fray Pacheco

ciones de evangolizudorcs sin mácula. De estos, (lo es-


tos que iiuijlantaron la cruz en nuesti*as selvas vírgenes
y el altar de líi redención en las tolderías indómitas,
proceden nuestros sacerdotes X'íitriotas, aquellos nues-
tros ungidos de Mayo que tanto brillo trasmitieron á
la causa de la emancii^ación, no desatendiéndose de la
causa de la Tglesia.

Sin esa herencia intelectual que supo acrecentar dig-


namente con su propio trabajo, el sacerdote america-
no, en lugar de haber sido un impulso hubiera sido una
Nuestros sacerdotes buscaban la emancipación, la pro-
clamaban á todos los vientos, porque por el camino de
%e/o la libertad veían que América saldría de su letargo,
sus campos se llenarían de pobladores, llegarían á ser
grandes capitales sus aldeas sin ruido, y tras de este
progreso material, descubrían el de la inteligencia, lan-
zándose por caminos desconocidos, alcanzando en este
ambiente, una altura no lograda jamás, mientras los
moldes de viejas instituciones no cayeran en pedazos,
como á los primeros empujes, caían los del monopolio
comercial tan ingeniosamente combatido por Moreno.
Con otros principios y con otras esperanzas, la par-
ticipación del sacerdocio en el movimiento de Mayo hu-
biera sido contraproducente, sino totalmente ineficaz
hasta en sus primeros ensayos. No hay que olvidar que
si las ideas definen á los hombres, las ideas también se
dignifican si las personas que las incuban se prestigian
á sí mismas por el cortejo de las virtudes. ¿ Y quién
puede dudar que fueron virtuosos los sacerdotes de la
revolución? El culto á la patria no los separó del cultn
á su ministerio, y si uno que otro aparece envuelto por
el turbión de la lucha, por el entrevero y el choque de
los aceros cabalgando corceles como Aldao ó capitanean-
do compañías como Monterroso, expliqúese todo esto
por sacudidas psicológicas que si las tienen las multi-
tudes cuando se desgastan en la marcha ascendente de
las lides, las tienen también los individuos cuando se
desorientan en la conciencia de sí mismo.
Por tales motivos el molde monástico agrietóse un
tanto, asomaron sobre su supei^cie algunas hendiduras:
pero éstas no fueron nada ante los ejemplos de los que
salieron á defender á la revolución sin claudicación al
guna á sus espaldas ante los estrados d(d mundo. Cu
bierto con su mortaja, fray Cayetano supo salmodiarla

fragmento del manifiesto dirigido por el padre Pacheco


al congreso de Perusa, en pro de nuestra indepen-
dencia
i'émora en la hora solemnísima de la explosión revolu-
cionaria. Los sacerdotes del Río de la Plata en modo
íilguno podían obrar fascinados por los oropeles del filo-
sofismo.
Así como estaban geográficamente lejos de todos los
corifeos que encendían en Francia la llamarada d(?l
ateísmo, lo estaban también en el sentido moral y filo-
sófico de sus principios demoledores. Por otras causali-
''¡ides, por otros motivos muy distintos de los que lle-
gaban al regicidio á los revolucionarios de París, fueron
•'evalucionarios y se presentaron como tales desafiando
í^I reproche de muchas g-entes nuestros clérigos y nues-
tros frailes, frailes y clérigos que parecen tallados en el
"ii*ide de la audacia, tal es el temple de valor y de inte-
ligencia que revelan al exhibirse como patriotas en los
t-'íimpamenlos, en los sacros recintos, en las asambleas
populares. L 7%>-«¡¿í-f déée-3^ / ¿¿r>-»'A^^-^
/ .Z
Los derechos del hombre proclamados por el sacerdocio
'•'^vohicionario de Mayo, no eran los derechos á que se
creían llamados los sostenedores del principio brutal.
Mientras que por aquellos mundos se estimaban como
tnáximas de alta filosofía moral la negación de Dios, la
destrucción de la autoridad, la ninguna remora para
1"e las x^asiones se satisfagan en sus caprichos más exi-
^•^ntes; mientras que por allá se demolían altares, se
'•'ausuraban santuarios y se victoriaba á la apostasía,
l'"r estas tierras, por estas playas, los hombres civiles
>• eclesiásticos que vivificaron con sus almas nuestro
'novimiento, reducían su credo político y democrático á
'•nscar el engrandecimiento de su nación por la separa-
'•'ou política de la metrópoli, no desdeñando, para eso,
'a religión de sus mayores, ni haciendo de lado un credo
•^ una moral que era el encanto de sus hogares, y lo Autógrafo del obispo Molina, secretario que fué del
^«HM'a en el porvenir cualesquiera que fueran las vicisi- congreso de Tucumán, en que hace constancia honro-
íwdes sociales y políticas de estos mundos. sa de la muerte de fray Cayetano, uno de los sacer-
dotes patricios. (Original en poder del R. P. Otero)
La em a n eipa-
cion fué estimada
por el sacerdocio
como uu deber, co-
mo una necesidad
•social y política á
la cual no era po-
sible s u b s t r a e r l e
el contingente que
p u ede proporcio-
n a 1" i e c o n s u s
iipóstoles la reli-
gión. De este prin-
cipio no se apar-
taron en su pro
p a g a n d a. y poi-
(so en todas las
.ictuaciones c í v i-
(as de a q u e l l o s
(lí is los hombres
más eminentes del
(.leí o ocupan un
sitio de preferen-
(la en las asam-
bleas, se convier-
1 en en redactores
de sus acuerdos,
definen con inte-
ligencia clarísima
las rutas á seguir
en las vicisitudes
más amargas de
1 i política, y cuan-
do llega el caso
de obrar, de de-
íir la verdad en
toda su desnudez
de proclamar á la
laz de todo el uni-
veiso, sin reticen-
cias, sin f r a s e s
cíiuívocas, sin am
bigüedades casuís
ticas que las Pro-
^Incias U n i d a s
del Río de la Pin-
ta deben emanci-
¡)aise de la me
tiúpoli y que la
independencia de
be ser un dogma
(orno el de la li-
bel tad ya lo era
])or la v o l u n t a d
de los cabildantes
de Slayo, quince
sacerdotes se po-
nen de pie, y en
Tucumán, con la.
pluma de fray Oa-
\ e t a n o, p l u m a
bendita que tan
tas líneas de oro
e s c r i b iera, para
con sus notas poélicts; y en pleno congreso, señalarle prestigio del patriotismo argentino, lanzan este voto so
el cíimino de la república el P. Oro. lemne y pasan á incorporar al cortejo de las naciones
El gesto de este fraile dominico es de los que pasan del mundo á la que. sin ese acto de arrojo, se hubiera
á la historia; y en la nuestra ésta lo recuerda como muerto en el incendio anárquico de aquellos días. De
la culminación de un esfuerzo sobre cuya cima gravita este modo la revolución argentina quedó en salvo, y de
nuestra forma de gobierno. Por íimor á esta causa, los este modo también el clero patriota se ligó más estre
frailes se expusieron á todo, y antes que claudicar, chámente á su destin'o, y en alguna forma vinculó so
que condescender con las pretensiones realistas, prefirie- solidaridad á la solidaridad de un estado que tenía en
ron, el ostracismo conventual, que entregar al naufra- él uno de sus más firmes ó inconmovibles cimientos.
gio do las instituciones el caudal redentor y patriótico
de sus ideas. "Vayanse con sus matreros los gauchos",
les dijo Elío, á los franciscanos que moraban á la som-
bi-a de los muros montevideanos: y IOG franciscanos
optaron por esa exclaustración forzosa de sus personas á Proclamada ya nuestra independencia, exteriorizarla
subscribir una demanda., para sus almas criollas, anti- ante Europa, hacerla consagrar por los estadistas de!
patriótica. Frailes de esa talla no son frailes vulgares, mundo, era una diplomacia á seguir por los hombres
como no pueden serlo tampoco los que como fray Luis más eminentes de la revolución. En este terreno, en
Meltrán, después de encender su iragua de vulcano ar- rste orden de ideas, la acción de nuestro sacerdocio no
gentino on el Plumerillo, le dice al general San Martín es menos simpática é interesante.
antes de cruzar los A n d e s : — "¿Quiere alas para los Seguramente que para muchos de los argentinos es
c a ñ o n e s ? " Pues bien, " s e las p o n d r e m o s " . El fraile un misterio, una verdad histórica desconocida, el pape!
meuflocino aguzó poderosamente S'i ingenio, y los carros desempeñado por el padre Pacheco, y la actitud asumí
militares del ejército libertador rodaron por las que- da por Castañeda para que Europa y la Iglesia Romana
bradas andinas con desastroso resultado para la tirnuía. reconocieran nuestra independencia.
El padre Pacheco rocorrió las cortes del viejo mundo y la capitalización de Buenos Aires concluida la guerra
como heraldo de nuestras libertades políticas, y en mo- fratricida del ochenta.
mento oportuno redactó un elocuente manifiesto para ¿Quién predicó la sumisión más absoluta á todos los
dirigirlo al congreso de Yerona, á fin de que los esta- artículos de la constitución el 9 de Julio del 53 en la
distas de esa famosa asamblea recogieron un roto que Matriz de Catamarca, sino la palabra subyugadora del
en la pluma de un fraile refleja todas las esperanzas padre Esquiú ? ¿Quién sino su verbo se remontó hasta
demócratas de un estado. las cumbres de la elocuencia, al hacer la psicología de
Para su empresa, para su propaganda, Castañeda no nuestros desastres, de nuestros entreveros, de nuestros
se separó de su celda; pero desde ella, desde las pági- largos días de sufrimiento bajo la mano opresora de
nas de sus periódicos, vibró con su pluma ingeniosísi- una formidable tiranía? ¿Y quién sino su sombra augus-
ma, redactando unas exposiciones donde le hacía saber á ta, vino á decirnos, desde el pulpito de nuestra vieja
Pío V I I que debía reconocerse como independiente el catedral que la República no podía permanecer decapi-
''imperio a r g e n t i n o " . tada, y que Buenos Aires, " l a grande y la ínclita Bue-
En las dos fases, pues, con que supo presentarse la nos A i r e s " , era la llamada á aceptar ese honor, honor
revolución, en sus luchas para constituir un estado que que se lo discernían sus glorias, sus triunfos, sus ri-
se gobernase por sí mismo, y en los esfuerzos diploma- quezas, el sitio mismo donde la colocara la Providen-
(icos para que no cayera en menosprecio ante las otras cia para extender sus manos á las demás naciones del
naciones del mundo, el clero la secundó con su inteli- mundo? Sí, el sacerdocio abre y cierra el ciclo de nues-
gencia, con su celo, con su heroísmo y con su propa- tra vida política. En el principio y en el fin de nuestra
ganda, i Qué no hicieron para salvarla de la anarquía nacionalidad se destaca él, y querer prescindir de su
social ? Léanse los periódicos de la época, las páginas pensamiento y de su acción, de su prestigio y de su
donde el padre Rodríguez y el padre CasLaüeda demos- fuerza, de su virtud y de su orgullo, al hacer el es-
traban toda su fe y toda su democracia, y se verá cómo tudio de nuestras revoluciones republicanas, sería lo
esos excelsos varones, mientras que con una mano pelea- mismo que prescindir de las causas para estudiar los
han para barrer al adversario, con la otra reconstruían efectos, que intentar la reconstrucción de un gran todo
los muros de la fortaleza asediada, y salvaban la repú- sin tener en cuenta para la armonía absoluta á cada
blica, salvando de la anarquía filosófica los dogmas de una de sus partes.
Mayo. La sinceridad de esos liombres y de ose clero, el La revolución de Mayo en sus proyecciones y en su
arrojo de sus convicciones y el empuje viril con que se trascendencia, más que militar, fué democrática; y es
lanzaron á la lucha es todo un timbre de gloria para la precisamente en este ambiente, en este rasgo primordial
Iglesia argentina, para esa Iglesia argentina que puso al de nuestra vida libre, donde el clero católico tiene
servicio de la causa de la.libertad sus oraciones y sus asentadas sus bases, bases que le permitirán gozar de
presbiterios. un perdurable prestigio, cualesquiera que sean entre
Sin las espirales del incienso y sin las entonaciones nosotros las vicisitudes políticas de los partidos.
del "Tedeum', El no se des-
nuestro día de gastó para He-
Mayo no se ex- nar ambiciones
plica, áPor qué? para servir de
Senci l l á m e n t e apoyo á doctrl
porque si fren- lias bastardas ó
te al Cabildo el deletéreas. Bajó
grito p o l í t i c o á la lucha, se
de libertad re- hizo conibatien-
c i b i ó s u t i ui- te del p e n s a
bve de democra- miento y de la
cia, en el tem- palabra, porque
plo, á la luz de tenía la visión
los cirios y en- de una; p a t i ' i a
tre las elocuen- grande, y con
cias de la cáte- sujeción á ese
dra, la emanci- ideal fué sem-
pación fué un- bi-ando el civis
g í ^ con el óleo nio en todos los
sa^*rado y la s u r c o s que se
causa de nues- abrían á su pa-
tra libertad, por so, y llegada la
tal motivo, ele- hora del triun-
\'ada á la más fo, durmió tran-
sublime de las quilo porque el
causas. porvenir ya es-
1^1 g é n e s i s , taba per fe c t a -
pues, de n u e s - mente diseñado
*^i'a vida políti- en e s t e c i e l o
ca, sus prolegó- azul que extien-
'^ e n o s en l a s de s u m a n t o
'loras sombrías turquí desde el
del coloniaje, su Andes al Plata
estabilidad y su La p r e d i c a -
'narcha expansi- ción del Evan-
^'n á través de gelio tiene que
períodos angus- recoger su fru-
t i o s o s , en liig to ; y este nO
<^"ales á la lu- será otro que la
5* h a co n t ra el m a r c h a ascen-
i'ivasor se mez- dente del pue
cló l a 1u c b a b 1 o de i\I u y o
contra el cnndi- h a c i a Jesucris-
'líije, reelamnn t o, p u n t o de
iniperiosaraen te atracción en la
la e v o c a c i ó n historia y úni-'
'histórica del sa- co sol de irra
cerdocio, coni o diación para la
ííi reclama t;im- vida social y
¡^ión U obra de política en to-
''^s constituyen- do el universo.
tes del cincuen-
tíi y tres, des- Fray Pacífico
pués de Caseros OTERO.
^ib. de Hollina
El proletario en la víspera de la revolución
T'is only by thonght tliat la- ción de la filosofía moderna que
bor can be made happy atul en el último siglo ha hecho an-
t'is only by labor that thonglit dar á la humanidad, en sus sec-
can be made healthy,— RUSKIN.
ciones más avanzadas, desde la
esclavitud á las pensiones obre-
Las dos más grandes calami- ras. Para todas las religiones-
dades de la época colonial fue- medioevales el hombre era ani-
ron el desprecio al trabajo, con- mal si no militaba en las mismas
siderado como un castigo im- filas, y peor que animal, esto es,
puesto por el pecado, y el miedo hereje, si militaba en las opues-
al saber, considerado como uo tas.
peligro para la salvación del al- Para el hombre acomodado el
ma. Sobre esas dos premisas los ideal deseado en el resto de la
unos consumen en razón inversa especie era una combinación del
de lo que producen, y los otros ave de corral y el animal de la-
producen en razón inversa de lo branza ; el individuo inhabilitada
que consumen, y la sociedad se para prosperar por la ignoran-
compone de trabajadores embru- cia y las iniquidades sociales, y
tecidos por la miseria y de haraganes ingeniosos en adaptado para el servicio de los otros por la disci-
invernáculo de comodidades. plina civil y la resignación religiosa, y hoy mismo,
Las leyes de Indias descalificaban el comercio y el eterno tema de conversación de las seiioras de
prohibían la industria en el nuevo mundo, y la in- cabeza desierta, es la gente de servicio, cada vez
teligencia humana así apartada de estos campos de más echada á perder con relación á sus obligacione5
aplicación, se consagró al servicio de Dios y del cardinales, consistentes en abundar, trabajar mu-
rey, con lo que, faltando el empresario, el brazo cho, ganar poco y aguantarlo todo.
del obrero quedó estéril. Mirando siempre las calidades ajenas á la luz de
La imbecilidad es el producto de la inteligencia las conveniencias propias, se llega en seguida á esa,
humana que se paga más caro, y ésta la pagaron maldad ingenua del niño cazador, que se quejalj.!.
inmediatamente los indios sometidos con su vida de que "las perdices se estaban poniendo muy ma-
y en seguida los negros y después los criollos con ñosas y ya no querían dejarse matar", no distinta,.
su miseria, y finalmente la misma metrópoli, venida por cierto, de la de un profesor muy religioso, que
á menos por mirar en menos lo que lleva á los in- ponía el grito en el cielo porque tenía que pagar
dividuos y á las naciones á más: la inteligencia y hoy un peso por ocho horas de trabajo á los peones-
el esfuerzo aplicados á la invención de herramien- en su villa, cuando antes les pagaba medio peso-
tas y á la producción de utilidades. por diez y seis, encontrando muy justo el aumento-
La idea de que el hombre es hombre es una crea- de precio en la uva porque esto entraba en su pecu-
lio, y muy injusto el aumento de precio en el peón montaña, y la limosna no se daba por un senti-
porque esto salía de su bolsillo. miento de condolencia, sino por un sentimiento de
Fué asi como el cristianismo, que empezó siendo temor por su omisión y de interés por su comisión,
la religión de los humildes, se convirtió en religión desde que los desheredados de este mundo serían
de los poderosos, cuando el pastor se transformó los pudientes del otro.
en potentado y no pudo ya ver las necesidades de En consecuencia, los donativos piadosos se hacían
ios dirigidos sino al través de las conveniencias de á los muertos en santidad de preferencia á los vi-
los dirigentes. vientes en necesidades, que se encontraron induci-
Según la teoría de la moral colonial, el hombre dos á solicitarlos en nombre de aquellos, lo que
había nacido para sufrir en este mundo y disfrutar originó el tradicional pordiosero de caballería, con
en el otro. Con esto, la horrorosa crueldad del ré- un santo de barro cocido en la mano, que iba en
gimen tutelar, procedente de los instintos naturales, las campañas de casa en casa, haciéndolo besar por
había obtenido sanción religiosa, y ya no podía ser todos los inquilinos, y difundiendo así las enferme-
disminuida sino más bien agravada por el pastor de dades que se contagian por la boca.
almas, que arrancaba á latigazos al hambre de los Esto no era "el mal y el remedio" ni siquiera el
indígenas los tributos para la iglesia, y que á lati- paliativo, pues el paliativo es el trabajo bien remu-
gazos los hacía ir á la misa y al rosario : la degra- nerado y no vergonzoso, y el remedio es la educa-
dación del hombre para la glorificación de Dios. ción y la dignificación del trabajo, dos cosas que
Poniendo un premio al sufrimiento, la fe había faltaban por completo y en las que nadie pensaba,
anonadado todos los motivos humanitarios que po- porque todos tenían el pensamiento en el infierno
dían inducir á los pudientes á y en el cielo.
suprimirlo ó disminuirlo para los Por el contrario, el trabajo
impotentes, desde que era un que en la Europa medioeval era
medio de redención adoptado, simplemente humillante descen-
practicado y recomendado como dió algunos grados más y llegó
la cosa "más grata á Dios" por á ser vergonzoso en la América
los que sabían unir para sí los española, porque estaba abando-
goces de la cuchara á los delei- nado á los indios y á los negros,
tes del dolce far niente, en espe- apresurándose los plebeyos que
ra de la gloria eterna. La mise- llegaban de la península á com-
ria ajena tenía preasegurada una prar peluca y espada para echár-
compensación tan bastante para selas de fidalgos, y vivir de e.x-
desalentar todo sentimiento de pedientes más ó menos inicuos.
eonmiseración, que las caracte- "En el Norte, dice Tocquevi-
rísticas de la vida colonial fue- Ile, los pobres han encontrado
ron la crueldad y la caridad, los medios de ganarse la vida
procedentes de un mismo egoís- sin desdoro". En el Sud, no po-
'1^0, pues los infelices eran los dían ganársela sino á precio de
''ienaventurados del sermón de la su degradación social y de su
agotamiento siguiente, y bajo una organización del trabajo que
fisiológico. gastaba las energías naturales del pobre en lo su
Estos antece- perfluo para el rico, hasta el agotamiento cuotidia-
dentes síqui- no, la vida del proletario era un rosario de penali-
cos de que la dades, al que la superstición había agregado el terror
h i s t o r i a no crónico del infierno y del diablo, siendo así impe-
se ocupa, tu- lido por la dureza y la tristeza de su existencia á
vieron más ahogar momentáneamente sus penas en la alegría en
trascendencia botellas, para obtener algo semejante á un respiro,
que todos los y la embriaguez dominical era la única vacación
acontecimien- [leriódica de esa monótona y pesada existencia sin
tos políticos programa, sin goces y sin horizontes, y la causante
y militares de de nuevas y mayores miserias.
que está lle- Se castigaba la ebriedad en el pobre con trabajos
na. Los mis- forzados en las calles, que aniquilaban los últimos
mos m a l o s restos de dignidad humana y sin ningún resultadf-
gobernan t es útil, porque sólo se suprime lo que se reemplaza, y
importan po- los moralistas patronales proponían, entonces, la re-
ca cosa cuando la masa de la población tiene las po- ducción del salario al equivalente de la mera sub-
sibilidades de prosperar por si misma, y bien poco sistencia, á fin de que el excedente no pudiera ser
pueden hacer los buenos cuando no las tienen. La invertido en la bebida, enmienda peor que el soneto,
Inglaterra del self help, como dice Macaulay, ha pues siendo ya esta una necesidad tanto ó más
alcanzado su mayor prosperidad bajo los reyes más imperiosa que las otras, se abstenían del alimento
imbéciles, pero en la España del régimen tutelar antes que del vicio.
todo se venía al suelo desde que la imbecilidad Sudando para otros y no para sí en grado exte-
subyacente de la organización social era doblada por nuante, el indio y el negro eran forzados á trabajar
la imbecilidad sobreviviente de los monarcas. á latigazos, como las bestias. Degradado con esto el
El trabajo forzoso é. inremunerado del indio y del trabajo y desprovisto del aliciente del lucro, el blan-
negro degradó el del hombre libre y rebajó su re- co en la miseria trabaja sólo para no morirse de
muneración, á términos de que no fuera solicitado hambre, y cuando puede no morirse de hambre sin
por el aliciente de la ganancia sino' por la sola ne- trabajar, no trabaja, sobreviniendo entonces de lo
cesidad de vivir, á impulso del instinto de conser- ingrato del trabajo la haraganería y la indolencia,
vación, y la degradación y la esclavitud abierta de que Unamuno atribuye á "lo grato del sol" y que
los unos engendró la degradación y la esclavitud sobreviven á la causa que los ha engendrado, como
encubiertas de los otros, forzados por la ley á vivir los hijos al padre.
conchavados y por el hambre á trabajar como bestias, Levantado el estandarte de la vida y de la capa-
de sol á sol, por el importe de la manutención y cidad nacional por la instrucción pública y los terro-
los harapos. carriles; más considerado, menos penoso y mejor
En el indio y en el negro aprendieron los patro- remunerado el trabajo, el ocioso hijo del sol ca-
nes á menospreciar y á explotar al trabajador blan- liente empieza á tornarse laborioso y progresista en
co, como á bestia de labranza. "Ninguna diferencia su propio suelo, como el inmigrante que levanta si;
se hacía entre un negro y un animal cualquiera, dice
Romero. Era una bestia de carga de que el dueño
podía disponer en cualquier momento, como de una
muía". En los primeros periódicos eran frecuentes
los avisos de este tenor :
"VEKTA.—Quien qtiisicre comprar una criada pre-
ñada en diez días de parir, bozal, reformada, ocurra
á la calle de Bodegones la primera casa, donde fué
café. Arriba en los altos vive su ama en la segunda
mampara''. Diario de Lima, mayo i6 de 1792.
En uno de Buenos Aires :
"Se vende una criada sana y sin vicios, en canti-
dad de .300 pesos. En esta oficina darán razón."
"Se vende una mulatilla sana, sin vicios, prime-
riza, con leche de cuatro meses. En la Casa de Ex-
pósitos darán razón". (B. MosES, South América 011
the Eve of the emancipation).
En la inteligencia de que los unos habían nacic'o
para servir y los otros para ser servidos, por pre-
destinación providencial, los conventos de fraiUs
compraban y vendían esclavos y prosperaban con su
trabajo. Era humillante servir á los pequeños y era
honroso servir á los grandes, de modo que los ser-
vidores de Dios y del rey estaban en el más alto
rango de la sociedad y los enfermeros y las nodri-
zas en el último. Sobre ese plan el individuo re-
sultaba humilde con los poderosos y altanero con
ios humildes, y correspondiendo la mayor carga y
el peor trato á los más débiles, eran la mujer y el
niño los más maltratados en su respectiva clase
social. La educación del niño de las mismas clases
acomodadas se realizaba casi exclusivamente por el
Játigo aun en la escuela conventual donde imperaba
«1 aforismo : "la letra con sangre entra".
En la perpetua incertidumbre del pan para el día
espíritu al mejorar de ambiente eran despojados, dice Mr. Alo-
porque á nadie le gusta lo malo ses, por un concesionario adver-
y á todos les gusta lo bueno. tido.
Y es muy probable que si Dar- No era mejor la condición de
win volviese á crvazar la provin- los arrendatarios, que un comi-
cia de Buenos Aires no encon- sionado del gobierno describe asi:
trase ya á aquel grupo de gau- "Mide sus labores por los frutos
chos ociosos en la pulpería, que que pueden sólo desempeñarle de
le dijeron que no trabajaban por- su contribución anual con una
que las horas eran muy largas y triste y muy escasa manutención
los salarios muy cortos: 14 á 16 de su familia, ciue tal vez está
lloras diarias por 5 á 6 pesos por en cueros, sin trato civil, ni sa-
mes á los hombres y 2 ó 3 á las lir á luz pública por su extrema
mujeres. Y si fuese en domingo, desnudez."—(J. A. G.-\i;ciAj Cien-
podría encontrarlos no ya alre- cias Sociales)
dedor de un frasco de ginebra Proletario quiere decir enjen-
sino frente á un fonógrafo, y na- drador de prole, porque los hijos
da le sorprendería tanto como son el capital del pobre, los t^ni-
el saber que en la época de las cosechas suelen ga- Je (¡uienes puede esperar amparo cuando las
nar en 10 horas lo que hace un siglo ganaban en 200 abandonen y el último patrón lo despida
horas de trabajo. por in Por manera que, en las condiciones del
Cuando no hay justicia para el pobre, el pobre no si.glo y princpios del xi,x, el proletario sólo

puede salir de pobre y es inútil que gane más de podía mejorar su condición individual empeorando
'o que consume, porque será despojado del excedente la de su clase social, al acrecentar el número de los
por angas ó por mangas. Las testamentarias de los concurrentes en la oferta de trabajo.
desamparados quedaban íntegras en manos de los "Nada es más común, dice de Salus, citado por
curiales, y el alcalde, el subdelegado y el juez de Barros Arana en su Historia general de Chile, que
Ptiz no han sabido nunca hacer justicia al pobre ver á los mismos trabajadores que han levantado
contra el rico. una abundante cosecha de trigo mendigando en el
La consideración social era sólo para los funcio- mismo sitio un pedazo de pan, que allí mismo se
narios y los propietarios que podían beneficiarse con vende á muy bajo precio. La solución de este enig-
^1 Sudor ajeno, y la tierra era sólo concedida á los ma la encuentran los observadores superficiales en
hidalgos con padrinos. Los proletarios animosos que la indolencia ciue unos atribuyen á la abundancia y
no podían obtenerlas, ni avenirse á ser dependientes otros al clima. Pero yo mismo he visto á robustos
perpetuos de un patrón, se marchaban á poblar las labradores ofreciendo sus servicios por mercaderías
'ierras desiertas afrontando los peligros de la ve- altipreciadas ó mendigando casa por casa una ocu-
cindad con los salvajes, y una vez superados estos. pación que les era rehusada, y para no despedirlos.
les he ofrecido un real de plata á los adul-
tos y un medio á los niños por un día de
trabajo".
"El proletario, dice J. A. Garcia en La
ciudad indimia, lleva una vida miserable,
en pobrísimos ranchos edificados en terre-
nos baldíos, simple ocupante de los huecos
de la ciudad donde arma su choza. Come
los restos del matadero, la limosna de la
casa solariega. No tiene la menor idea de
un posible mejoramiento social. En su con-
cepto su situación es deñnítiva, como la de
sus compañeros de miseria, indios y negros.
El trabajo es inútil y se resigna ayudado
por su temperamento hereditario", nombre
(|ue se da al efecto producido por la edu-
cación tradicional, que enseña á oprimidos
y opresores que el numdo es así porqtie asi
lo quiere y así lo ha hecho Dios, quien se
enoja con los que se rebelan contra su vo-
luntad y les manda castigos terribles, por
añadidura á los que les impone el rey.
En esa condición y en ese estado mental
lo sorprende la revolución encabezada por
los propietarios excluidos de los honores y
de los provechos del poder, y que él no
puede explicarse como un cambio de condi-
ción política sino como un cambio de con-
dición social, porque nunca ha sentido la nece- tricio entendía mantener sus ventajas de nacimiento
sidad de gobernar y ha estado siempre urgido por y reservarse la exclusividad del poder arrancado en-
la necesidad de vivir. En esa ilusión suministra la tre ambos al despotismo secular; el propietario pa-
masa, la tropa, es decir, la fuerza con que se hace triota era ante todo patrón interesado en tener el
la guerra de la independencia, que fué para los ple- peón barato, abundante y sumiso, y el chasco del
beyos lo que habían sido para los patricios las inva- proletario, que había adciuírido en aquella la oo-n-
siones inglesas : la ocasión de actuar, de mostrarse ciencia de su valer y de su poder, nos costó treinta
y medirse en el mismo terreno con los mejores: el años de guerra civil, por añadidura.
clarear del alba en la noche medioeval.
AGUSTÍN ALVAREZ.
Se habían bañado juntos en la gloria, pero el pa- Dib, de Gimcnes
Las primeras víctimas
I,os padres de la Patria Y a 1 d e n e g r o , Elias Gal
ílocretaron la erección dv boen, Vicente Dupuy. . .
lina pirámide en la plaza Y fué entonces que la
principal de la Victoria, Junta Revolucionaria, ha-
para que en sus lienzos so biendo ya mandado á su
¿rabaran los nombres de vocal Castelli á Córdoba y
los primeros que cayeron al Alto Perú, para exten-
en holocausto de la Inde- der los principios procla-
ipend encía. mados en la Revolución
Fueron estos Manuel Ar- de Mayo, resuelve que el
tigas y Felipe Pereyra Lu otro v o c a l , don Manuri
•cena. El primero ante las Belgrano, v a y a al Para
- t r i n c h e r a s de San Jos»' guay, cuyo gobierno se di--
(Banda Oriental del Uru- rlaraba rebelde contra la
guay), el 20 de abril dr referida J u n t a . Belgrano
1811. El segundo, en el l)idió y obtuvo que pusie-
reñido combate de Jura i- ran á sus órdenes al ca-
Curagua (Alto P e r ú ) , el liitán Artigas ' ' p a r a obje-
18 de junio del mismo to del real servicio". Se
año. lleva á cabo la desgra-
Manuel Artigas, primo ciada e x p e d i c i ó n ; pero,
hermano del célebre gue- véase lo que su general es-
rrillero José Gervasio, na- cribe r e f i r i endose á la
ció en la Banda Oriental, ' 'acción'' del Riachuelo:
y, como la mayor parte de " E l bravo Artigas, lu-
los jóvenes de aquella épo- chó en el bote de cuero
ca, se dedicaba al comer- contra el remanso del vU>
cio cuando llegaron á la {|ue lo arrastraba y des-
\ñpital del virreynato del embarcó con cinco hom-
Kío de la Plata fatales no- bres, á la salida del bos-
ticias de la metrópoli. Capitán don Manuel Artigas que del Riachuelo, donde
había pisado ya Elguera con dos patricios. No estaba
Ya iniciado en los secretos de la revolución por sus aún la gente reunida y sólo se encontraban con el ma-
particulares amigos French y Beruti, no tuvo inconve- yor Macluiin unos pocos y dos ayudantes. El valien-
niente &n incorporarse á los *'chisperos" y en procla- te Artigas se empeñó en atacar á los paraguayos y
mar, conjuntamente con aquellos, á la Junta del 25 de tuvo palabras con el mayor general; al fin, llevado ile
^fayo. Manuel Artigas se hizo militar y con tal éxito su denuedo, seguido de Espinóla el menor, Elguera y
<iue al poco tiempo lo ascendieron, " p o r sus condicio- de los siete hombres que pasaron en el bote de cuero
nes y excelentes conocimientos" á capitán de la 6." y una canoita, avanzó hasta los cañones de los pai-a-
compañía del 1er. batallón del regimiento Estrella que
guayos, que, después de haberle hecho siete tiros, sin
formara y adiestrara el patriota French y en cuyo ba-
tallón figuraron valientes como Marcos Prudant, sacri- causar el más leve daño, corrieron vergonzosamente y
ficado voluntariamente en el sorteo de Maturana, Enri- abandonaron la artillería, una bandera y algunas muni-
que Martínez, el más bravo entre los bravos, Ensebio c i o n e s " . Y agrega luego Belgrano: " L o s oficiales nom-
brados son dignos fie
elogio por el solo atre-
vido paso del Paraná
en el modo como lo hi-
cieron' ',
Belgrano t o m ó t a l
predilección por Arti-
gas que en todos In^
m o m e n t o s difíciles !e
confiaba sus órdeues„
mandando la vanguar-
dia exploradora cunn
do a q u e l pensó sor-
prender al ejército p.i-
raguayo en Tibicujiiy,
En cuantos coraba-
tes tuvieron lugar esta-
ba Artigas y su nom-
bre siempre sonó ret-o
mondado.
C u a n d o volvió d'-r
Paraguay y se inici'>
el levantamiento de la
campaña Oriental d'-F
Uruguay, Manuel Arti
gas fué mandado allf
para vigorizar, organi-
zándola, la tropa revo-
lucionaria.
En seguida consiguió
atraer al bando de los
patriotas los vecinos de
Casupa y otros puntos
En carta de uno de
esos vecinos, don Da-
niel Wilson, dirigida á
don A t a n a s i o Kodrí
guez, y publicada en
«En lo más recio de la pelea cayó mortalmente herido el capitán don Manuel Artigas» " L a Gaceta", cuando
la toma de MaUlonado, Tocóle marchar cun la
Roch.L y Pando, por Pa- primera expedición dpi
blo Pérez, se lee: " E l ejército auxiliar del Al-
patriota Manuel Artigas to Perú á las órdenes del
solo bastaría para aca- vocal Castelli.
bar la LUierra en JÍOCO Al despedirse de cu
t i e m p o " . Y dice un his- padre, éste le dijo:
toriador a u t o r i z a d o : — "Marcha, hijo mío,
" D e todos los jefes de con mi bendición y soco-
milicias sublevados que í're á tus hermanos de
entonces secundaban á la causa y por ellos mue-
Tunta Gubernativa, IMa- res, si es preciso, en
nuel Artigas era el úni- el campo de la l i b e r t a d " .
co encuadrado en los 11- Y tal fué su compor-
neamientos de un mili- tamiento que pronto se
tar de esperanza y dt» vio ascendido á capitán
un patriota de miras ele- y segundo jefe de la ar-
vadas. Desgraciadamen- tillería volante. Felipe
te fué el primero de ios Pereyra Lucena dedica-
"evolucionarios de Mayo ba cada vez más su ahin-
que dio á su causa el sa- co á la organización y
crificio de su v i d a " , ca- disci])lina de su arma.
yendo moribundo en ol ' 'Por causas que no
asalto de San José, que deben recordarse — dice
él dirigía con valor es- el autor á que nos refe-
toico. rimos—el jefe de la ar-
tillería fué separado del
mando después de la ba-
El comandante don Felipe Pereyra Lucena talla de Suipaclia y en-
Nació el 26 de mayo tró á sustituirlo pi'oviso-
de 1789 Felipe Poreyra riamente Lucena. Castel-
Lucena, siendo sus padres don José de Pereyra de Lu- li no se atrevió á proponerlo como comandante efec-
cena y doña María Inés ue Pelliza. tivo; iiero la Junta Gubernativa, que lo rex^utaba tan
No contaba aún diez y siete años cuando Felipe — l)ueno como el mejor, lo confirmó en el empleo.'' En
que tenía afición decidida por la ca"rera militar—liizo junio de I S l l tenía á sus órdenes más de doscientas
sus primeras^ armas contra los ingleses en la memora- plazas y 18 piezas de distinto calibre. Cuando el ejér-
ble " D e f e n s a " de 1807, llamando la atención del mis- cito se movía en Huaqui para avanzar sobre el eneini-
mo Liniers por su arrojo al par que su admirable se- go, Pereyra Lucena comandaba la fuerza de artillería
renidad para el,combate. que entró primero en la acción del sangriento combate
Dedicóse luego á la cai'rera de su predilección, sien- de Jura ico ragua. Atacado por la fuerte columna del
do ya teniente del batallón de artillería volante cuando realista Ramírez, Pereyra Luceua la hizo retroceder
se produjo la Revolución de Mayo. con sus certeros tiros de obuses y cañones, ganando un
seno próximo de la
sien-a donde se em-
peñó la más biza-
i'i'a y sangrienta de
las acciones.
A la tienda del
general Viam on t e
llegó en t on ees la
noticia de que el
valiente comandan-
te, jefe de la arti-
llería, F e l i p e Pe-
reyra Lucena había
c a í d o gravemente
herido y se hallaba
a b a n d o n a d o . Ela
necesario sacarlo de
allí para salvar, si
p o s i b l e fuera, su
preciosa vida y un
amigo íntimo de él,
el comei'ciante don
Felipe Miquilini y
un sargento, lo Iii-
cieron, tvanspoi'tán-
dolo á brazo hasta
el pie de la sierra,
desde donde lo con-
du:e]'on á una po-
blac'ón distante del
enemigo; pero to-
dos los c u i d a d o s
fueron inútiles: Pe-
reyra Lucena expi-
ró en el viaje á
dos leguas de Ma-
chaca, el 20 de ju-
nio de 1811. Sus
amigos ^liquilini y
capitán M a r i a n
Casas, t r a n s p o r t a •
Xn el combate de Jnraycora.—"Después de inutilizarse dos culebrinas y un obús, cayó heri- ron s u cndáver
do el jefe de artillería, comandante Pereyra Lucena» una cureña hasta
La primera colocación de la pirámide de Mayo en la plaza de la Victoria. (Cuadro de Pellegrini)
Viafha y nllí le dieron —Antonio Olmos.—Miguel
piadosa sepultura. Ignacio ^Foliiia. — D o c t o r
l^a -Tunta Gobernntiva. José García Cossio.
2JX decreto de 31 de ^ulio Y en una hermosa pro-
del mismo año, orilenó que clama dice la Junta al pue-
" e l iifiTubre de aquel jefe blo, refiriéndose á las Tr\-
de los ejércitos de la Pa- -•^i il'^l'^ meras víctimas sacrifica-
tina' ' fuera inscripto en das en combate por la li-
la columna de Mayo y pa- bertad de la p a t r i a : " E t
só el siguiente oficio de último período de sus vi-
•vluelo Tvl padre de Lucena : das fué bien corto; pero
'Por la sensible impre- -sobrado para que descu-
sión con que ha sido toca- brieran los talentos, el ce-
do este gobierno en la lo y I s virtudes de unos
ilustre muerte del hijo de liéroes. Acercaos, vosotros.
usted el comandante don mmMmiiimmmmmmiMmmmMtimimimm padres y madres de fami-
T'elipe Pereyra de Lucena. lia, á sus cuerpos ensan-
t a llegado á calcular la grentados; llamad á vues-
aflicción y descoiisuelu que tros liijos y contadles la
•iebe haber cabido á sus historia del desastre; y,
padres y ú toda su familia, Placa de bronce colocada en la pirámide en 1891, por cuando se inflamen sus ojos
y r:iu embargo, cuando es- iniciativa popular y sus frentes se pongan
te suceso desgraciado no torvas y amenazantes, en-
ha hecho otra cosa que influir en el modo al común des- señadles la casa tutelar en que lian vivido, dadles armas.
tino de los hombres, tiene usted motivos muy poderosos abrazadles y que partan para que vuelvan vencedores ó
para mitigar su dolor y acaso puede decirse que debe para qae mueran como Manuel Artigas, Lucena, Vélez y
apreciarse la vida en cuanto ella pueda presentarse en Bozo en los brazos de la gloria y de la l i b e r t a d " .
sacrificio ante las aras de 1?, patria y en la terrible La Junta Gubei'nativa encomendó al Cabildo de Bue-
freeisión de morir, nada hay más digno de la atención nos Aires que hiciera grabar en la pirámide de Mayo
<le los mortales que obligar cori el último acto de Ui ' 'á la brevedad posible'', los nombres y apellidos de
^'xisteneia el reconocimiento eterno de sus semejantes. Artigas y Lucena, ' ' á fin de hacer inmortal su fama en
tjas generaciones nacientes leerán, cou respetuosa gra- el corazón de los a m e r i c a n o s " ; pero el Cabildo de
titud, el nombre de uno de Süs primeros y más intrépi- aquellos tiempos no lo hizo. En 1812, el triunvira-
*íos de sus libertadores. Una sola cosa debe enjugar las to ordenó que, "también á la brevedad p o s i b l e " ,
Hgrimas de su familia en la pérdida del mejor de sus hi- fuera colocada en uno de los lienzos de la pirámide
^os y Gs que cualquiera que haya sido la desgracia de los una lámina ' 'con ios nombres, GÍempre gratos, de
Que sienten su temprana Artigas y Pereyra í-iuce-
muerte, él ha concluido su n a " . En 1S5G volvióse á
carrera llena de giori.i con reclamar el cumplimiento
" n mérito comparable al de de esa disposición, que só-
nuchos años de relevantes lo j u d o cumplirse en 1881.
servicios. La Junta acep- por la i n i c i a 11 va de un
ta su dolor como una de- grupo ,de ciudadanos que
fiiostración expresiva de su costeó la chapa de bronce
'Uterés por la justa causa que ccntiene los dos nom
y como tal le protesta por bres de e j e m p l o " p a r a
ello su reconocimiento á combatir por la libertad
nombi-e de ia Patria. Dios c"e ia patria ó morir por
;uard-^ á usted m u c h o s ella en brazos de la glo-
anos. ?^ueiios Aires, agosto ria' '.
3 de 1811.—Cornelio Saa- ¡La única!
vedra.—Juan de Alagon.—
Juan Francisco Tarragona. Medallas conmemorativas de la colocación de la placa Luis RODRÍGUEZ.
en la pirámide
Dih, de Fortuny.
Asalto y toma de San José
(24 de abril de 1811)

Monumento al general Artigas en la plaza Don Ensebio Vidal, capitán de dra-


de San José, donde se dio la batalla gones del ejército español, fun-
dador de San José
"Con la tomu de Sau Jo-
• sú—que preparó el triunfo
de las Piedras—la dominu- patria, á morir «.justiciado sobro un patíbulo.',—
ción monárquica sintió en viendo desmoronarse su carcomido poder había
sus flancos los primeros ras-
guños de la libertad." declarado la guerra á la J u n t a de Buenos Aires,
y desdo Montevideo enviado tropas á la campa-
El seutimieiitd do la indepoiulencia, ilesdc el ña oriental con el propósito de contener la re-
uno al otro confín del territorio uruguayo, hervía belión.
en. las comarcas campessinas y Venancio Benaví- Pero la chispa prendida en Santo Domingo de
dez y Pedro Viera, alzaindo pendones contra Es- Soriano había caído sobre un vastísimo reguero
paña daban en «Asencio» el grito de la emnnci- de pólvora, y nada ni nadie, era ya capaz de po-
pación. der contener el incendio y general conflagración
E l gobernador Elío,—cuyas ciegas intemperan- que á su contacto iba á producirse.
cias habían de llevarlo más tarde, en su propia Don José Artigas, desde E n t r e Ríos, desembar-
có en la costa de la
Colonia, siendo acla-
mado en la C a l e r a
délas Huérfanas co-
mo jefe l i b e r t a d o r
do los orientales.
U n a de sus prime-
ras disposiciones fué
mandar á operar ea
San José á su ayu-
dante el capitán Ma-
nuel Artigas, quieu,.
do acuerdo con don.
Joaquín S u á r e z , de
Canelones, d e s p u é s
de sublevar los ve-
cindarios de Casupá
y S a n t a L u c í a en
conocimiento de que
p o r l a s alturas de-
Chamizo y á las ór-
denes de los corone
les B u s t a m e n t e .
Sampiere y D i e g o -
H e r r e r a acampab:*
Artigas convoca á los orientales en la Cabra de los Huérfanos. (Cuadro de Diógenes
un destacamento es-
Heguit)
Batalla y toma de San José, por los orientales al mando de Manuel Artigas y Venancio Benavídez

p a ñ o l , con ea
líos cañones OS
y ciento se- un
senta vetei'a
nos (le las tres nial, y al re
armas, solici- ventar, u n o
tó la aynila de de sus cascos
Balta Vargas, estrozáudole
ilel distrito de un pie, hiere
Porongos. do m u e r t e al
Una vez in- brillante capi-
c o r p o r a dos tán de los ejér-
ambos capita- citos de la pa-
La plaza de San José, en su estado actual
nes, formaron tria, don Ma-
una dix'isión como áe 400 milicianos, con los cua- nuel Artigas, que cae á tierra sin sentido dorriba-
les resolvieron atacar á los realistas, que, al sen- ilo del caballo.
tirlos, habíanse parapetado en el Paso del Iie_y, Puesto así el jefe fuera de combate, su segun-
des-de cuyas barrancas encajonadas, y después de do. Bartolomé Quinteros, asume el mando, y, á
un fuerte tiroteo, fueron al fin desalojados y obli- lluras penas, conteniendo el ardor de sus so!d;ido?
gados á refugiarse en el pueblo de San José. suspendo el combate, aguardando para el atacpie
-acantonados en el Cabildo y en la Iglesia, pre- decisivo la llegada de Benavídez.
parándose á la defensa los realistas solicitaron -Vqucl no se hizo esperar. Y en las últim.Ts
ajircsuradamente auxilios del gobernador Elío,que horas de. la tarde del siguiente día, al fronte ile
en su protección, y aunque con escasas fuerzas, seiseientos voluntarios, á marchas forzadas desde
niandó á su edecán el preboste don .Tose Accvedo el Colla que acababa de rendírseles, llegaba á las
y Salazar. orillas de! pueblo, formando con su gente en el
Kl capitán Artigas, deseoso de completar la vic- camino de los Capitanes, á unas 20 cuadras do la
toria ¡qué tan cara debía costarle! á su vez lia- ])laza. Allí y después de vivarlo con entusiasmo,
oía oficiado á Benavídez para que viniera á unirse saliéndose de las filas lo abrazó Quinteros; acon-
a él con el fin de tomar al pueblo por asalto. gojado, dándole la triste nueva de la herida ile
Durante dos días se repitieron las escaramuzas su jefe; y, desde aquel momento, poniéndose con
y los combates parciales. Al aclarar el 22 de abril, s\i división bajo sus órdenes.
«lespués de fuertes guerrillas sostenidas durante Durante la noche, mientras los realistas, refor-
toda la noche, los patriotas, por el nordeste y ba- zados desde el día anterior con la gente del pre-
.10 la metralla y las descargas de la fusilería ama- !)Oste, se aprestaban á la defensa foseando sus
gando un ataque general avanzaron hacia la plaza improvisadas trincheras, en el campamento revo-
y hasta colocarse á poco más de tíos cuadras del lucionario se tomaban las disposiciones del caso
enemigo. Pero al llegar al ángulo que forman las })ara llevar el ataque al amanecer, quedando aeor-
calles de Solís y la que lleva hoy el nombre de ilado que Quinteros con su compafiero Vargas co-
-•> de Mayo, una granada disparada por los ron''" rriéndose con Benavídez ilcl camino en que acnm-
ilercedes á ]a uiiiór'
y á la fraternidad
esperando desde lue
go rendirán Vs. Ms,
inmediatamente sus
armas, en la inteli-
gencia, señores, que
si rebeldes á e s t a
intimación t e m e r a -
riamente se resisten,
sin dar lugar yo á
otro p a r l a m e n t o
a b a n z a r é con mi
ejército pasando á cuchillo in-
distintamente á todos los habi-
tantes de ese pueblo Ad-
vierto á A's. l i s . que para su
contestación tienen de p l a z o
únicamente doce minutos. —

Paraje donde estaba situada la anti-


gua iglesia, último baluarte de los
realistas

paban, atropellarían por las calles


paralelas que convergen con los
dos extremos del costado norte de
la plaza (Artigas y 25 de iVIayo),
mientras que Pancho Biendo y los
blandeugues, después de fraccio-
nar sus caballerías, bajarían por
el sur á fin de estrechar á los si-

Calle que conduce á la


iglesia, por donde las
Oí tropas patriotas en-
traron en la plaza
tiados e n t r e u n
círculo de chozas.
D i o s guarde á Vs.
Al a m a n e c e r
del día 24 asomó el Ms. muchos años.—
sol esplendente y Cuartel General fren -
v i n o á alumbrar te á San J o s é y a b r i !
con s u s r a y o s á 24 de 1811.-—Benan-
aquella hueste cío Benavídez.»
curtidos rostros y El coronel Busta-
extraña c a t a d u r a , mante contestó en el
que, á los cuatro acto, con un lápiz y
vientos, jinetes so- apoyando el p a p e l
bre sus potros cu- sobre la trinchera:
lebreaba por 1 o s «Teniendo jurado
alrededores d e l a Cantón y trinchera de González, donde los realistas se sostuvie^ fidelidad á nuestro
ron hasta el último momento. (Existe como entonces)
población c a s i sin d e s g r a c i a d o Rey
más armas que sus lanzas de moharra, sus faco- Fernando V I I (y no ser otro el motivo que me
nes, sus trabucos de cazoleta y algunos sables y obliga á defenderme) contesto su oficio que aca-
fusiles viejos. bo de recibir, manifestándole: que no rendiré las
A las siete de la nuiñana, el coronel Bustaniante armas que tengo el honor de mandar hasta que la
—que en aquellos momentos, con cuerdas,y sobre suerte me obligue á ello. — Dios guarde á V. S.
una zorra de madera se ocupaba afanosamente de muchos años — San José, abril 24 de 1811. —
hacer amarrar el cañón de á 24 sobre su cureña Joaquín Gallón Bustamante. — Al señor Coman-
improvisada—recibía la intimación de rendir la dante de las fuerzas á mi frente.»
plaza, en un oficio cuyos párrafos principales van
á leerse: Recibida en el campo de los patriotas la altiva
«Señor Juez y Comandante de San José. — respuesta del jefe realista, Benavídez y Bartolo-
Comisionado por la Excelentísima J u n t a de Bue- mé Quinteros, en dos palabras llenas de ardimien-
nos Aires para libertar estos pueblos de la es- to proclamaron á sus soldados: «¡Viva la p a t r i á i s
clavitud que hasta ahora han sufrido bajo el Los criollos, entonces, repitiendo aquel gritii
insoportable yugo del tirano Gobierno de IMon- que estaba en todos los corazones, desde el nor-
tevideo paso á exortar á Vuestra? deste, y entrando por las calles ante dichas, avan-
zan hacia la pin-
za 1-odea(1 a ya
por las partidas
concentradas so-
bre ella con el fin
de e s t r e c h a r á
los sitiados.
L o s rayos del
sol c e n t e l l e a b a n
sobre los cascos y
las b a q u e t a s ; el
roneo estampido
del cañón y el vi-
brante e s t a l l i d o
de la fusilería los
saluda. Pero 1 o s
gauchos.sin arre-
drarse n i dispa-
rar un sólo tiro,
i m p e r t é r r i t o s si-
guen al g a l o p e
avanzando b a j o

Casa frente á la cual cayó Manuel Artigas' el 'J4 de aliril de


1811, y en la que falleció
mas y de negro humo iluminado á intervalos por los fo-
1 i i—' r I I—' gonazos de los disparos que sobre los bisónos soldados
campesinos hacen los aguerridos " v e t e r a n o s de Ma-
d r i d " , quienes, como leones que defienden sus cacho-
rros, reconcentrados en el atrio de la iglesia ¡el últi-
mo baluarte! formando cuadro alrededor del cañón de
á 2'4 defienden la bandera rojo y gualda, que flamea
al viento altiva y orgullosa, clavada en el campana-
j,J*J«líJ í—J—i -™-J —I . .-i>J-—'—U — í —1 rio. . .
Pero los gauchos volcándose á tierra, envueltos por
el humo, como una ola avasalladora saltan las zanjas,
rompen y pasan por encima de todos los obstáculos y
cruzando la plaza á la carrera bajo la metralla y de una
granizada de balas que de todas partes llueve sobre
ellos, llegan al íin hasta la misma boca del cañón, á
lanza y á faconazos postrando sobre la pieza á los arti-
1 —!_> _J._j ^ LJJJJ— .J_1, J;JJJ lleros que ]a sirven.
El honor estaba satisfecho. Los soldados levantan la
culata de los fusiles; los oficiales presentan sus espa-
das; á un redoble de tambor se apagan los últimos
fuegos de los cantones y el oriflama realista es arriado
al fin.
Entonces (nos lo contaban nuesti'os mayores), en me-
••-" j ;
dio de un indescriptible vocerío, dentro la iglesia llena
de humo, en espantosa confusión mujeres, viejos y ni-
ños que durante el fuego y temiendo la venganza de
los asaltantes se han refugiado allí, aterrorizados abrá-
zanse á las rodillas de los gauchos, implorando su cle-
LSplda conmemorativa colocada en la casa donde miencia. Pero los vencedores tienden la mano á los ven-
murió Manuel Artigas
cidos, que al fin eran sus padres; y en sus nervudos bra-
el fuego del cañón de á 24 colocado frente zos, en alto y besándoles, levantan á sus h i j o s . . . en
al atrio de la iglesia, diezmados por las tanto que de lo alto del campanario de la vieja iglesia
descargas que les hacen desde los cantones colonial arriado el estandarte de Castilla y saludada por
en las azoteas, guarnecidas de soldados. las dianas de la victoria, se levanta la bandera de la
En la esquina que lleva hoy el nombre de división del glorioso capitán, caído en el asalto.
18 de Julio detiénense los asaltantes ante
la barrera foseada que se les opone, insal-
vable para la caballería, frente á las casas
<le Alonzo en la esquina 2.5; de Vidal en la -A-SÍ fué tomado San José el 24 de abril de 1811, pre-
fi'iquina de los Treinte y Tres, y de Baillo parando con su caída el triunfo de las Piedras que abrió
^'n la de A r t i g a s ; formadas sus trincheras los horizontes y franqueó el camino por donde había de
con cadenas, carretas volcadas, sacos detie- lanzarse la revolución americana á conquistar la inde-
••i'a y fardos de pasto. pendencia y la liliertad del continente; y así murió el
Los realistas han abandonado ya aquellas capitán Manuel Artigas, valeroso soldado ciudadano en
H'incheras para replegarse á la otra esqui- cuyo honor, como primero de los patriotas caídos en
na de la plaza,-frente á la iglesia; poro an- defensa de la independencia, la J u n t a de Buenos Aires
tes, y tratando de detener y sofocar á sus ordenó que su nombre fuese inscripto en la pirámide
enemigos, han prendido fuego á los fardos de Mayo.
«e pasto apilados á los costados del bastión.
Brotan de la trinchera, torrentes de 11a- í Eafael SIENRA.
Empcznlia á tañer Joatamoiitc el toque ilo vís- pillueliis, p.'irdiis y nu)reuüs, se encaramaban hasta
peras en las campanas de las iglesias, en la tav- en las piedras del muelle, en parto dorrumbado,
ile estival Jo] 18 do febrero de 1811, cuando el l)aia proseuciar la partida.
vecindario patriota so dio cita en la alameda y La escuadrilla, compuesta de la goleta " I n -
ribora para despedir á su primor escuadrilla, vencible de Buenos A i r e s " , del bergantín "1ó
Modesto arniameuto, por cierto, era ol que en- de M a y o " y balandra " A m e r i c a n a " , montaba
comendó la Junta gubernativa a! patriótico es- en todo treinta y tres bocas de fuego, de los ca-
fuerzo lie don Francisco Gurruchaga, teniendo libres de 3, G, 8 y VI; tripulados por cerca de
por objeto, enviar socorros y remonta al ejército doscientos hombres, tiró pieza de leva y zarpó
de Belgrano, en el Paraguay, pues la incomuni- lie balizas interiores, llevando la marcha la " l u -
cación fluvial en que se encontraba, obligaba á v e n c i b l c " en la que flameaba la corneta del co-
remitir hombres y pertrechos por tierra, andando mandante Azoparilo.
más de trescientas leguas d'e mal camino, lo que Las velas do la primera flotilla argentina, do-
era oneroso y lento. radas por los rayos del sol poniente, fueron per-
Por vez primera, iban á afrontar los patriotas diéndose hasta desaparecer del horizonte.
el poder naval español, que tenía tranquilo y Poco después supo la junta, por informe de un
seguro asiento bajo el cañón de San Felipe, en patrón de lancha, que una división naval espa-
la plaza fuerte de Montevideo, poderoso baluarte ñola, salida, ile Montevideo, había entrado al Pa-
ilonde vigilante j ' activo, imperaba el odiado raná, con el decidido propósito de perseguirla
Elio. y apresarla.
Concurrieron á la alameda los miembros de la Siete buques españoles, los bergantines " C i s -
junta. Rodríguez Pona, Larrea, Matheu, Alberti n e " y " B e l é n " , Sumaca, " A r a n z a z ú " , falu-
y Passo, á cuya firmeza se debía la realización chos " S a n M a r t í n " y " F a n u í " , la balandra <le
del armamento, acompañados por ol infatigable gavia " C a s t r o " y un lanchen, n-.andados los pri-
Gurruchaga y también por toila la juventud pa- meros por tenientes y los demás por alféreces de
triota reunida momentos antes eu el café de Mar- la real armada, todos bajo la dirección diel capi-
cos en la calle de la Universidad. tán de fragata don Jacinto de Eoniarate, se
L a ribera y casas inmediatas viéronse de pron- creían pocos para medirse cou nuestra débil es-
to cuajadas de espectadores, que, llenos de emo- cuadrilla!
ción, hacían votos fervientes para el mejor re- El <lía 25 enfrentaba Azopardo á San Nicólái?
sultado de la empresa. de los Arroyos, á doudo supo la persecución de
Se veía gente eu la playa, damas en las azo- que era objeto, por esto resolvió continuar su
teas, mujeres (Ui las toscas <lc las lavanderas, y ruta inmediatamente, pero la falta de viento lo
obligó á largar anclas dos leguas más arriba. A Al llegar gente armada de tierra el enemigo pren-
las pocas horas tuvo aviso de que se avistaban dió fuego á ¡os buques y los abandonó.
los buques españoles; conociendo la superioridad Hubo tiempo sin embargo para salvar gran
<lel enemigo, resolvió arribar á San Nicolás en número de heridos, entre ellos el valiente A^.o-
donde aprovechando las estrechez del canal que pardo, cuyo nombre honra nuestros recuerdos de
forma la isla enclavada frente al pueblo, ordenó la armada.
acoderar á vanguardia la " I n v e n c i b l e " , con nn La enorme superioridad del enemigo, la ven-
rezón que le permitiese presentar sus flancos fá- taja que le proporcionaba su mejor armamento,
cilmente. La " A m é r i c a " , casi desartillada, por el hecho de ir mandados todos los buques por
haber desembarcado sus carroñadas, fué situada oficiales expertos de una marina veterana, explica
á retaguardia, en el paraje donde dobla el canal, el contraste sufrido por nuestra primer eseuadri-
quedando ambos buques con la proa aguas abajo lia en las aguas de San Nicolás á pesar de los
y al costado de la barranca. El " 2 5 de Ma5'o", heroicos esfuerzos de Azopardo.
fondeado por la popa con el objeto de resguardar Los pilludos de Montevideo cantaron en segui-
los costados do los buques menores paralelos con da por la calles las décimas siguientes, que no
la costa, fué arrimado á la banda opuesta. carecen de originalidad: Aunque se rompan lo?
Se hizo bajar á tierra cuatro piezas de artille- sesos allá en el café de Marcos—No evitarán que
ría de calibro 8 con las que se armaron dos ba- los barcos—Zozobren ó sean presos—Gaste mi-
terías en la quinta de don José Manjuach, cuyo llones de pesos—Ija Eepública Argentina—Agote
mando fué dado á don Ángel Hubac. de F a m a t i u a ese mineral tan vasto—Que á pesar
El día 2 de marzo la escuadra española, al man- de tantos gastos no puede tener marina.
do del capitán de fragata don Jacinto do Eoma- Esa goleta que armaron titulada la " I n v e n c i
rate, atacó y abordó con intrepidez á los buques b l e " y ese " P a r a n á " terrible jQué se hicieron?
de Azopardo. Sin dar tiempo á que fueran soco- Lo tomaron ¿y quiénes? Los que estudiaron. Otni
rridos por la gente de tierra. L a resistencia y la más sana doctrina. Los que mejor disciplina reci-
lucha'iué en extremo sangrienta y heroica y cuan- bieron en la mar. Pero un gobierno vulgar no
do Azopardo' bajaba desesperado á poner fuego puede tener marina.
• K. la Santa Bárbai-a fué alcanzado y deiTÍbado El deslastre de San Nicolás no desalentó á la
por un sablazo, en la puerta misma del depósito. j u n t a que deseosa de vengarse no omitió esfuer-
zos para crear y equipar una nueva flotüla, sino Esta pequeña escuadrilla operó eu las aguas
igual, al menos capaz de disputar al español el del P l a t a y rechazó un ataque dirigido contra
dominio de los ríos. Buenos Aires. En la mañana del 19 de agosto
Quedaron listas para operar á principios de la escuadra española al mando del capitán de
agosto de mil ochocientos once, los siguientes navio don Juan Ángel de Michelena, se puso al
buques: bergantín " H i e n a " , trece cañones y alcance de nuestros buques que recibieron el ata-
cien hombres, comandante Taylor, segundo don que con firmeza.
Tomás Jones. Sumaca " S a n t o D o m i n g o " , do- Una inmensa cantidad de espectadores se agru-
ce cañones de á doce, noventa hombres, coman- pó eu la ribera, atraída por un cañoneo atrona-
dante Bouchard. Goleta " N u e s t r a Señora del dor que parecía iba á sepultar en las olas á nues;
C a r m e n " , ocho cañones de diez y ocho, coman- t r a frágil escuadrilla. Mas uo sucedió así, demos-
dante Ángel Hubac, segundo comandante José traudo los enemigos el poco ó ningún deseo que
i í a r í a Echanti. Además un ehanpan de dos caño- tenían de experimentar el calibre de nuestra arti-
nes, una cañonera, una falíia y un lanchón, mon- llería á despecho de las demostraciones y hur-ras
tando por todo treinta y ocho cañones, dos pe- de las tripulaciones patriotas.
dreros, tres esmeriles y trescientos treinta hom- Un falucho y una cañonera fueron los (ínicos
bres. que se aproximaron algo, los que después de cam-
biar algunos disparos con nuestros buques se in- cuadrilla llegaba á desplazar unas quinientas to-
corporaron á Ins suyos continuando sin embargo neladas á lo sumo y su valor militar ora inferior
el cañoneo hasta muy avanzada la tarde. al de una simple corbeta de la armada española.
Tenemos abí en pocas palabras lo ocnrri.lo en Actualmente la escuadra argentina tiene un
esta escaramuza naval en vista de la que ganó desplazamiento más ó menos igual á la flota <le
sobre manera el espíritu público testigo de tanta la madre patria superándola por el hecho de po-
indecisión por parte del enemigo. seer buques más modernos y mejor armados.
Como se ve, nuestra armada no alcanzó gran Una vez incorporadas las nuevas unidades cu
nombradla en los primeros años de su eren- construcción para Las dos flotas, es decir, para el

ción pero no por eso dejó de influir su sola exis- año mil novecientos doce, la escuadra argentina
tencia sobre la actualidad política de la época. tendrá un desplazamiento de ciento veinticinn»
f-1 triunfo de Eomarate en 1811, prolongó la re- mil toneladas y la espaJioia un poco menos. Núes-
sistencia del enemigo, pero las jornadas de Martín tros dos Dreadnoughts de 28.000 toneladas en
García y 17 de mayo de 1814, en que asomaron carga, desplazarán ll.QOO toneladas más que los
ya los primeros rayos de gloria, de nuestra joven tres acorazados de quince mil en construcción pa-
warina á las órdenes de Brown, pronto dieron el ra España, quien verá sin duda alguna, con or-
golpe de muerte al dominio hispano en ¡as aguas gullo, florecer dignamente, eh nuestros mares, la
31'gentinas. herencia de su poderío naval, y desmentido el
cantar de los pilluelos de Montevido.
Es del caso considerar el camino andado en el
Manuel J. GAECÍA MANSILLA.
'^'glo transcurrido para poder apreciar cuan gran-
"6 es el progreso realizado. Nuestra primer es- Díh. lie Fvicdyich.
í
NOTA BIBLIOGRÁFICA SOBRE

En uno de los priiiioros días del mes de enero del año


1S9S, el señor Serafín Livacich, secretario entonces del
íjeneral Mitre, encontrábase con éste en la biblioteca ro-
vTS'ando el contenido de un cajón compuesto de docu-
Mj»i**'«Hárn«liii<I \iilts di c^
tnentos manuscritos é impresos, folletos, etc. Aquél tomó conilfTse t'l so! vii Q[ hoi i/onlL \a JI iii tú i bt itanicj
un grueso legajo y notando lo que era se dirigió al gene- que liabia saluiiadu t;! trii rifo ÜL stis lompiluoUH-,
ral dicióndüle: Mo abalÜBS lus baudcias qiiu Inbian luli^jajosu--
— Estos son los originales del primer tomo de la ter- eiperaniaa^y reptegurat, íerfidai la* culumna del
nura edición de su «Historia de Belgrano». Norte tllí wiHeiiüByr)ii>-rf(r]rrfnto--s&ítdi»A:i-foii
díi ÜL. UKIWV foa-Gtx-rfíoiitís, Mltidu-esito-Hieuiiínto
Mitre le contestó, proponiéndole con indiferencia qxio
bublmie, umiprado con !a -Mngca gciierfl&a tie-to»
li>s destruyese, «puesto que la obra estaba ya imijresa»:
pero el señor Livacich trató de disuadirlo de ello, en- ^ l o i tngic$e% liabtaa perdido cu el (taque mas
careciéndole el valor extrínseco que, como autógrafo, te- de mii pnsioneroi, mrca do doa mil lioinbres enlre
nía el contenido de aquel legajo. Como el señor Liva- miiertoi ) heridofi| {tero niiii se iiinotcnia bajo Ia3
cich insistiera, Mitre, que de todos modiis no quería (inlenf B de WbUetocVc tina I ^ ^ Í M de cioeó'mít
<'onservar osos papeles, arregló pronto la dificultad, re- li inilire*. ijuc iio liabtn tomattit ^r-lc^ji ei-oowW-^,
galándolos ú su secretario. le Lii lali-a gircwntlancías I iniirs se tiispoiiia a
proponer a! general iuales !H divdlucioii dt. to-
Desde aquel tiempo el señor Livacich guarda en su
dos sus prisiiontiros, ofrcciéitdolc el libre reeinlnr
poder tan preciosa reliquia, la que hoy iitilizamos para co del resto de sus tropas, cuando ae presí-ulü e¡
ofrecer esta nota bibliográfica de la obra, con los corres- Alcaide D Martin .Miaga opontuulo su'o'.o a estas
pondientes facsímiles del original. propo"iicionf 5, que cstcriUiab,iu la vlclona tn
«La Historia de Belgrano» se publicó por jívimera vez cambio cxijiO ijiic se le ofrenese eso mismo, pero
en gran folio en el año 1858, en la «Galería de Celebri- d COIMIICÍAQ de evacuar Ja plaia de Montevideo.—
dades Argentinas», quedando interrumpida la historia "Oh*" dJi» ü u i c w , "eso uo es del caso, eeo per-
vn el año 1812 por falla de espacio, supliendo esta de * judicaría «I oesccit»."—"PMiaaii«»lof imitíié
e! enérgico AtcaUs, f ü «A t» JKBO 1 «•* «OMl-
ficiencia por medio de un breve epílogo sobre la carrera
posterior y muerte de Belgrano. Esta jiarte ])ublicada. El «anorte ^íB-»»oo»4-«oo iiewo-eocortnsa-
•«'omprendía la materia contenida en el ¡¡rimer tomo de
la segunda edición.
La segunda edición se publicó en 1R5S y 1859 en
dos vohlmenes en 8." de 600 páginas m. o. m. cada una.
quedando también interrumpida la historia con la de;'!a-

Una prueba de impienta de la prime-


ra edición, con conecciones de Mitre

ratoria de la independencia argentina


y\w 18IG. De esta edición se hicieron
'^^S^- más de 1.200 ejemplares, los que se
^^^^^^^^K^^ agíítaron muy pronto, al punto que un
año después no se encontraba un solo
ejemplar en las librerías, pagándose
hasta 500 y 600 pesos moneda corrien-
te por los pocos que aparecían en ei
comercio.
WH|HB Desde entonces, una nueva edici('>n
que satisfaciese la demanda creciente
del libro era reclamada por todos. Cau-
1 sas políticas alejaron al autor de los
estudios históricos y le impidieron du-
rante quince años contraerse al trabajo
(¡ue demandaba el complemento y revi-
Manuscritos de la uHistoiía de Belgrano» sión de su obra.
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Prefacio manuscrito de la segunda edición El capítulo I, autógrafo

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Carátula de la tercera edición Prólogo de la misma


Eii este intervalo,
y á los seis afxos
de publicado el li-
bro, aparecieron en
1864 tinas «Rectifi-
caciones H i s t ór i -
cas» escritas por el doctor don tablecida en la calle Potosí.
Dalmacio Veloz Sarsfield, im- núm. 189 (calle Alsina). Fué
pugnando algunas aserciones impresa en el año 1876. E'
„e la «Historia de Belgrano.» éxito de la venta fué como el
El autor de este libro salió á de la segunda edición, lo quf
su defensa, demostrando con obligó al autor, diez años raá^
nuevas pruebas y documentos tarde, á imprimir la cuarta 7
lue, cuando había dicho que definitiva edición, á cuyo efec-
« en su páginas no se nari-aba to en el año 1886 celebró UD
« un. solo hecho, no se indíca- contrato con el señor Félix
« ba un solo gesto, ni se avan- Lajouane, cediéndole los dere-
« zaba una sola opinión que chos por la cantidad de sei^
<( no pudiese ser documenta- mil pesos nacionales de curso
da B y se había en realidad legal, debiendo efectuar el pa
preparado seriamente á la ta- go de la cantidad expresada
rea, compulsado todos los tes- en tres plazos p o r p a r t e s
timonios históricos, maduran- iguales. El editor entregaba a'
do sus juicios y formándolos autor á más del precio conve
con verdad y equidad y con nido, cierta cantidad de ejeiH'
perfecto conocinjiento de cau- piares comunes, uno impreso
sa. Esta discusión histórica sobre papel del Japón y u"'^
ontribuyó á dar mayor auto- sobre papel Whatman, Hola'^'
ridad al libro, demnpívnnrlo da y Velin satinado, destín!^"
la solidez de sus fundamen- dos por el autor para obse-
tos, como tuvo que recono- quiar á sus amigos del exte-
<,'erlo el mismo im]»ugnadür, rior. La edición se hizo en
dando á la vez ocasión para París y todos los gastos era"
ilustrar algunos de sus capítu- de exclusiva cuenta del señor
los con documentos hasta en- Lajouane, quien quedaba i'*^'
tonces desconocidos. L o s es- cuitado para imprimir la ca^'"
'•ritos del autor en tal motivo tidiid de ejemplares que esti-
fueron reunidos en un volu- mase conveniente, tanto de lu-
men de 364 páginas en 8.'\ ba- jo como ordinarios, no puuieu
,10 el título de «Estudios His- do, sin embargo, exceder el nu-
fóricos sobre la R e v o l u c i ó n mero de «cinco mil». El auto
Argentina», insertándose en ua no podía publicar ni veiideT"
npéndice las «Rec- el derecho de otr;'
tificaciones» de su edición mientras no
contendor, y deben estuviese agotada la
por lo tanto consi- m e n c i o n a d a en. el
derarse como un contrato; pero, Be
complemento ó eo- reservaba los dere-
i'olario de la «His- chos futuros de U
toria de Belgranoi). obra y quedalja po*"
SI editor de la lo tanto de su pro-
tercera edición de piedad e x c l u s i í ^ a
?sta o b r a , c u y os una vez agotada 1*
f a c s í m iles de los edición.
LA CABALLERÍA GAUCHA

Estudio para el cuadro " B a t a l l a de Suipacha", de M. ZAVATTARO


SALIDA DE MISA. (1810)

Cuadro al «leo de A. GIMÉNEZ


De aquellos recios varones que, nacidos en España, es de todos los españoles''. Allí las cosas ó se hacen
^fs reclama la Argentina por héroes de su indepen- por todos ó no se hacen. Es de la entraña misma del
üencia, quisiera decir ante todo cual debió ser su esta- pueblo que debe brotar lo que én España como defini-
*'o de alma en tan rudo trance y cuales los motivos que tivo se intente.
'iieiéronles abrazar la nueva causa. Pueblo más español que sus gobernantes, contra la vo-
i Contendieron contra su propia patria ? Huyamos de luntad de éstos levantóse en Madrid el 2 de mayo de
^ e d i r los hechos pasados con el criterio del presente. 1808 y contra la de su mismo rey á quien aclamaba,
^1 concepto de ' ' n a c i ó n ' ' es tan moderno, que no apa- alzóse en todos los ámbitos de la Península, con el su-
j"6ció hasta fines del siglo xviii, y nuestro pueblo premo goce del que vuelve á encontrarse á sí mismo,
'^Ji resistido al llamar "•nación" al extranjero, sobre Pero—y aquí entra el concepto de ' "tierra''—la pelea
todo al francés, ó por más frecuencia de trato ó por era. de inmediato, la defensa del respectivo t e r r u ñ o ;
haberse enamorado Francia del nuevo concepto y po- como en la guerra siete veces secular contra los mo-
lerlo en boga. La voz " p a t r i a ' ' es sólo en .apariencia ros, cada región volvió á batallar por su propia cuen-
'yias antigua, y el concepto que de ella tenemos hoy, ta, c<m sus propios recursos y sin esperar más que
<.'omplejo y probablemente por largo tiempo definitivo, aleatoriamente el ajeno auxilio. Así salvóse España del
"o es por cierto igual al que moviera á Guzmán el potente enemigo; más que eso: cinco años de gueri-a
_ ueno á tan gran atrocidad como la de tirar ' ' s u ' ' pu- sacudieron la podre y el moho de dos siglos de modo-
'|*^í á 1-os verdugos d-e ' ' s u ' ' hijo, enemigos de " "su'' rra nacional. De este modo y creyendo tan sólo defen-
J^y (tres " s u s " , cada uno de los cuales indica órde- der á su tierra contra el invasor de ella, levantaron los
les de ideas muy distintos, el primero de guerra, el hombres de 1808 á la patria, y tan en alto la pusieron,
Jutimo de lealtad feudal, los dos aplastando al segun-do, que desde entonces para todos sus hijos, para todos
Piiro sentimiento y lioy para nosotros el más valedero nosotros, quien la hiere ó quien solamente la veja, es
.^ más potente). El concepto de " p u e b l o " , como el de nuestro enemigo declarado, irreconciliable.
tierra n a t i v a ' ' , ya son más viejos, como que son En 1810. para la América española, si ya no había
•^s naturales y la base de cuantos más tarde ha ido ' ' n a c i ó n ' ' y si todavía no había ' 'naciones'', había
^/ hombre creándose, vacilante é inseguro, hasta lle- " t i e r r a " y había " p u e b l o " . Un pueblo amante de su
'^^^' á los nobilísimos principios de solidaridad humana tierra, que vióse á sí propio solo y á ésta en peligro.
que ya tardan en descender de las cumbres espirituales Hubo entonces que hacer aquí lo que el otro pueblo
*• ^ filósofos é iluminados, para tender al través de las allí también hacía: defender lo suyo. Ante la Francia
' "TP^^ ^^^ redes sutiles de paz y de amor. invasora de la Península, y posible, segura, codiciadnra
En 1310 la nación española casi no existía: las Cor- de la América, ante el mundo entero, afirmóse el pueblo
^^ que Cádiz disponíase á albergar, como la misma Re- argentino y proclamó su derecho á vivir; la forma pu-
«•^ncia que las convocara, tenían tan' mermada su efec- do ser balbuciente, pero la voluntad era firme.
'^'a soberanía, que desligado de ellas, quizás ignorante Al 2 de mayo de 1808 responde el 25 de mayo de
/^ que existieran, el pueblo español luchaba decidido 1810: Buenos Aires y Zaragoza cantan la misma estro-
joiitra los franceses. Porque, eso sí, pueblo lo había, lo fa de independencia; el pueblo argentino, como el pue-
ubo siempre y lo habrá en España. No es ésta, oligar- blo -español, se reconoce á sí mismo y dice que de sí
íí,*^'^. ^^ poderosos viviendo sobre la miseria y la igno- mismo es y no de pueblo ó persona algunos.
'}ii(í¡a de los desgraciados: en ella " D e l rey abajo Invocaron uno y otro el nombre de Fernando. Cuan-
l^'^guno" y en cierto alto sentido es algo más que un do la guerra acaba en la Península y el ^'Deseado"
íUiua ire popular el dicho de que " l o que hay en España vuelve á España, desátase su odio contra los que fueron
tan audaces que no se humillaron como él ante las bo- de condición social precaria. Eran tan ' 'de pi i:!iti a
las del conquistador, y los cadalsos se erigen y los pre- a g u a ' ' como los más altos héroes de la revolución.
sidios se llenan. ¿ Qué había de hacer con América ? Don Ángel Román de Monasterio, ilustradísimo é in-
M para él eran traidores los que al grito de " V i v a signe español (Pueyrredón) Arquímedes revolucionario
F e r n a n d o ' ' resistieron en la Península al invasor i có- (Mitre) ingeniero militar de gran mérito, reconocid;) en
mo ?io habían de serlo los que por su esfuerzo ayudado Madrid primero, más tarde en el Plata.
por la distancia habían logrado liacerse más fuertes Don Domingo Matheit, fuerte comerciante, hombre de
ove su cólera? consejo y acción: puso su posición y su crédito al ser-
Kl ultraje hubo de pareoerle is'nnlm'^"tn i^u^íblp df>s- vicio de la causa.
'U> que, en su nombre, por la inexcusable ley de la con.- Don Juan L/irrea, comerciante rico y considerado, co-
rinuidad histórica y diaria, se proclamara la ruptura mo el anterior,* se empobrece al entrar en el movimien-
del lazo colonial en todo el continente, siguiend t el ejrm- to con todo lo que tiene y posee.
[ilo provechoso de las Proviiicias Unidas del Sud. Más Don Antonio Alvares de Jonte, abogado de méritn;
• ^rde, si su despotismo se ve quebrantado ?, no se debe hombre de ideas y de resoluciones como lo demostró,
á la decisión de los soldados, qvie en Cabezas de Sa i diplomático de 1811, triunviro en 1812, secretario de
Juan, en vez de embarcarse para reprimir lo que él la escuadra en 1817 y auditor de guerra con San Mar-
«•eq-n-íi llamando insurrección, capitaneados por Riego, tín en 1818.
proclaman el imperio de la Constitución de 1812? Don Juan A. Alvares de Arenales, militar de escutílaj.
Entretanto la desviación histórica seguía su curso y en Chile, en el Alto y el Bajo Perú, conquistó los más
si la nación española se vigorizaba al través de revo- altos grados militares.
luciones y despotismos, por la razón del impulso que

.ú--^y^c^

había puesto de pie al pueblo, las naciones americanas, Don Pascual Ruis J-Inidobro, marino de guerra de gran
al tríivés de otras luchas no menos difíciles, se conso- cultura, que entró en la revolución con su prestigio de
lidaban y constituían: allí y aquí la obra del pueblo teniente general.
se imponía y la tierra, el amor á la tierra, familia, Y tantos otros que brillan menos ó para quienes la
bienes, duelos y esperanzas, la vida toda, reclamaba su historia no fué tan solícita, empezando por esa alma
imperio y triunfaba: el concepto político, entre mil cho- tierna, soñadora, de Blas Parera que vibra un momento
ques internos y externos, asegurábase como nación. Y en su himno para desvanecerse en las lejanías de lo des-
el concepto de patria, al fin restaurado ó por fin asegu- conocido y muere sin saber quizás de su renombre y
rado, levantaba en una y otra banda del Atlántico alta- de la seguridad de su futura gloria.
res indestructibles. ¡Contra España! j P o r qué lucharían contra España?
Pero_ en 1810 fué lo más urgente lo que se inipuso. Si por el lado de la región, buscáramos el por qué de
Y aquí lo apremiante era no esperar con los brazos su consagración á la nueva, causa, nada nos diría (ni
cruzados el resultado, que aparecía tan incierto, de la entonces ni ahora, pero desde luego no entonces), la
guerra con Napoleón. Así lo vieron los que en momen- española Cataluña y su siempre culta ciudad de Mata-
tos supremos se sintieron cerebros directores de una ró donde nacieran Matheu y L a r r e a . Parera, cata-
obscura tendencia y marcaron rumbos. Nacidos en tie- lán también, no arrancaba por cierto su inspiración de
rra americana, sentían más de cerca el peligro. Los que, la vieja canción de los ' ' S e g a d o r s ' ' , con sus notas
hijos de la Península, al lado del criollo se pusieron, re- anti-castellanas, pero que entonces era desconocida y
velan en la decisión del movimiento una tal fuerza de que no pudo conocer Parera en cuya obra riiejor halla-
sinceridad que sí, vencedores, no fuesen tenidos por ríamos reminiscencias de las dulces canciones gerun-
héroes, vencidos, hubieran merecido el respeto de la his- denses y barcelonesas del siglo xviii.
toria, la atracción seci-eta de las almas escogidas. Por- Kiüjano era Monasterio como castellano Arenales;
que no calcularon las dificultades de la empresa ni bus- oriundo de Galicia Ruiz Huidobro y madrileño Alvíircz
caron la posibilidad de una retirada. Con alma y cuerpo de Jonte. Todas las regiones están representadas en la
se lanzaron: la vida y cuanto la hace amable pusieron pléyade revolucionaria española como todas batallaba"!
en la incierta balanza. No discutieron, marcharon: no en la Península: el incendio de las almas era tar»
dudaron, se lanzaron denodados á la pelea. Es la raza. vasto que á todas aquellas alcanzó.
El mismo empaje fiero hacia adelante demuestra que Menos cabe hallar una explicación eii los antece-
acababan de romper un lazo interior de fuerte contex- dentes personales, ideológicos diríamos, de educación y
tura pero con tal ímpetu sacudido que al quebrarse pre- de ambiente, pues ricos ó simples intelectuales, hombres
• tipitolos hacia lo desconocido. de letras y de espada, marinos y comerciantes, profe-
No eran, por cierto, hombres de l)aja extracción ni sores y abogados, todos en revuelta confusión, coma
torios los argentinos y como allí todos—ó ¡uy! casi to- el cumplimiento de altos destinos en que una rnza y
<los—los españoles, con el piioljlo se juntaron porque un continente se confunden y forman la más sólida tra-
pueblo se sintieron, parte del demos, masa amorfa; la bazón de la historia que está por hacerse!
nebulosa se deshizo en mundos á condición de que " i n Y al llegar á este punto, la piedad, el orgullo y la
p r i n c i p i o ' ' toda ella fuese puros átomos. esperanza que iban Irguiéndose sucesivamente, recobran
No era contra España ciertamente que aquí se levan- su actitud hierátiea y recogida, y surge de pronto en el
taron estos pueblos al afirmar su propia personalidad, espíritu, al fin aquietado, esta rotunda afirmación:
aunque sin España y fuera de ella colocáronlos desde España es Atnérica: América es España.
luego la lógica del movimiento y la voluntad de esas Nos lo dicen una y otra á voces pero ¡qué voces!
grandes cimas históricas que se llaman Moreno, Cas- Las voces más severas y armoniosas que la humanidad
telli, San Martín. ha conocido (para hablar con Dios, decía Carlos V ha-
Cumplieron su deber de soldados y de españoles los berse creado) las de la lengua castellana, la altiva, la
(lue contra la revolución lucharon; cuantos por ella pro- noble y á la vez la tierna, la íntima; la que sirve lo
pugnaron cumplieron también el altísimo deber que á mismo á bis más hondas disquisiciones del amor de los
fií mismos se h a b í a n impuesto. amores que á las más precisas aplicaciones de la vida
Y á los cien años de distancia contemplamos lo que l)rúctica.
liicieron aquellos hombres y variados sentimientos agi- Y si la p a l a b r a e s el a l m a m i s m a d e l h o m b r e social,
tan nuestra alma. Primero el de la " p i e d a d " , por la y el i d i o m a el a l m a m i s m a d e l o s p u e b l o s , m i e n t r a s
consideración de las luchas internas que en unos y otros h a y a en E s p a ñ a y en A m é r i c a quienes h a b l e n u n a mis-
debieron preceder á sus opuestas resoluciones: unos m a l e n g u a , e s n e c i o p e n s a r q u e p u e d a n s e p a r a r l o s el
pensarían quizás en la tierra lejana, invadida, pisoteada, m a r con s u s v a s t a s soledades y los organismos políti-
en lucha, imagen de lo que á la presente amagaba; cos c o n s u s n e c e s a r i a s s o b e r a n í a s y a u n el r e c u e r d o d e

^' deber n u e v a m e n t e elegido al a h o g a r h á b i t o s m e n t á - las mismas luchas s a n g r i e n t a s de otros tiempos, que en


i s , modos hasta entonces indiscutidos de v e r las cosas e s t o s m á s b e n i g n o s y t r a n q u i l o s p o d e m o s a l fin con-
j como h o y d e c i m o s , d e p e s a r v a l o r e s , h u b o d e d e s p e r - t e m p l a r en s u s e x a c t a s p r o p o r c i o n e s , g r a n d e s los ven-
a r en s u s a l m a s a t o r m e n t a d a s , olas de indecisión, vien- cedores, no menos g r a n d e s los caídos.
os d e b o r r a s c a . Y l o s o t r o s , l o s q u e s i g u i e r o n el Somos sus hijos y aclamamos s u p a t e r n i d a d , p a r a que
J^'jniino m á s c o r t o , el d e l a o b l i g a c i ó n m i l i t a r , el d e l n u e s t r o s h i j o s y l o s h i j o s q u e d e ellos n a z c a n , s i g a n l;i
^í'gimen l e g a l , el d e la o b e d i e n c i a á l a j e r a r q u í a s o - s e n d a d e l u z q u e y a p a r a n o s o t r o s n o es d u d o s a , p u e s
iTi' ^'. p o l í t i c a , n o l o h a l l a r í a n t a m p o c o m u y fácil, si l a t r a z ó el v a l o r , l a h a e n s a n c h a d o u n a m a y o r con-
l^ues si p o r el l a d o d e l o s a f e c t o s , h o n d o s l o s h a b í a n ciencia q n e de sí m i s m o s h a n alcanzado u n o s y otros
n .'^^. '^^'^^'^o, p o r el d e l a s i d e a s m u c h o l e s d a r í a q u e p u e b l o s y m á s a m p l i a la a n u n c i a el p o r v e n i r q u e h a r e -
b r " ^ ^ ^ Eiciuel l e v a n t a r s e d e t o d o u n p u e b l o . Y u n a d e n s a s e r v a d o á la r a z a d e l q u e r e r h o n d o y d e l p e n s a r a l t o ,
^ 'Urna e s p i r i t u a l m á s e s p o s a q u e la d e l h u m o d e la p ó l - las m á s bellas regiones del planeta, sin d u d a p a r a q u e
T^ h u b o d e c e r n i r s e s o b r e l o s c a m p o s d e b a t a l l a . en ellas t e n g a n cabal realización los ensueños de los
Ji-n s e g u i d a u n s e n t i m i e n t o d e " o r g u l l o " . S a n g r e e s - poetas y d e los j u s t o s .
gl^^\°'"^ l a t í a e n u n o s y o t r o s b r a v o s c o r a z o n e s ; l a m i s m a Que u n a t i s b o no m á s d e esto que y a n o s o t r o s te-
^finta t e r q u e d a d d e Z a r a g o z a y d e C á d i z h a c í a a l ejér- n e m o s poi" s e g u r o , h u b i e s e c r u z a d o p o r el e n a r d e c i d o
de'^f"^ S a n M a r t í n s a l v a r l o s A n d e s y á l o s g a u c h o s e s p í r i t u de los e s p a ñ o l e s de la I n d e p e n d e n c i a Argen-
^, Q u e m e s i n m o r t a l i z a r s e e n p r o e z a s : l a c a b a l l e r o s i d a d t i n a y .sil r e s u e l t a a c t i t u d d e b e r í a h a l l a r e n t o d o c o r a -
lo^í 1 ^''^''^ ^^^^ a l t e r n a t i v a m e n t e s a c u d í a n l a s a l m a s d e z ó n e s p a ñ o l , e c o s d e s i m p a t í a . P e r o a u n q u e s ó l o á lo
d .^^'hadores, eran aquellos mismos sentimientos que i n m e d i a t o m u c h o s m i r a r a n ; si solo p o r el f u e r t e i m p u l s o
^^süe a n t e s d e R o m a , al t r a v é s de i m p l a c a b l e Reeon- fie t o d o u n p u e b l o e l l o s s e m o v i e r o n , si es v e r d a d q u e
' ista, en los cien c o m b a t e s del p r e d o m i n i o imperial ú n i c a m e n t e el a n á l i s i s d e t e n i d o d e m e d i o s a m b i e n t e s
^ Topeo, f o r j a r o n a l p u e b l o e s p a ñ o l c o m o f u e r z a p o d e r o - y condiciones e x t e r n a s p u e d e e x p l i c a r los m o v i m i e n t o s
/ ' ,*^^Píiz d e t a n g r a n e m p e ñ o c o m o d e s c u b r i r á e s t a d e l a l m a , n o e s e n la E s p a ñ a de h o y , n o e s e n t r e l o s
^ "lerica, poblarla, civilizarla, y a u n h a c e r l a indepen- e s p a ñ o l e s q u e s e d e s c o n o c e r á el v a l o r m o r a l y el r e l i e v e
^"ente. histórico de los h o m b r e s qne u n d í a p a s a r o n p o r este
í O - '^^^P'^^s uri a l t o s e n t i m i e n t o d e "esperanza". trance a m a r g o : crearse un deber nuevo para servirlo
Olí i'aza es e s t a r a z a n u e s t r a q u e t a n f o r m i d a b l e s r í g i d a m e n t e y s i n v a c i l a r , a h o g a n d o el d e b e r v i e j o . Cosa
-f J P ^ ' ^ s a s h i s t ó r i c a s s a b e a c o m e t e r y s a l i r d e e l l a s t r i u n ; es é s t a q u e s ó l o es p e r m i t i d a c u a n d o h a y n o b l e z a d e l
« n t e ? ¿ Y n o es p o r v e n t u r a e s t a t i e r r a a m e r i c a n a ía^ : i m p u l s o y e l l o s la t u v i e r o n , r e s o l u c i ó n h a s t a el s a c r i -
la ^ ^í^'^'i*^ c o n el e n c a n t o d e l o d e s c o n o c i d o á l a flor d e ficio y e l l o s l a m o s t r a r o n .
' e s t i r p e e s p a ñ o l a q u e v o l c ó e n ella s a n g r e , n e r v i o s , p u - P o r m i p a r t e los r e v e r e n c i o c o m o p r e c u r s o r e s d e u n a
"u*^^' iclealidad, y t o d o s i n p r e v i s i ó n n i c á l c u l o s , c o m o G r a n E s p a ñ a q u e el s e g u n d o C e n t e n a r i o v e r á l i b r e , p o -
. len c u m p l e u n a l e y f a t a l n o b i e n c l a r a m e n t e p e r c i - d e r o s a , feliz, v i v i e n d o e n t o d a s y c a d a u n a de l a s n a -
« a y q u e t a m p o c o n e c e s i t a p a r a s e r c u m p l i d a q u e al- c i o n e s s o b e r a n a s é i n d e p e n d i e n t e s qiie e n u n a s o l a y
^ ^ l e n l a defina y p r o c l a m e ? v i b r a n t e l e n g u a c a n t a r á n el h i m n o d e l a j u s t i c i a y d e l
1 lliS l a e s p e r a n z a d e q u e a h í s e e n c i e r r a u n h o n d o trabajo.
" s t e r i o h i s t ó r i c o y d e q u e el p o r v e n i r e n e s t n q u e Carlos MAIiAGARBIGA.
^ n o s o t r o s t o d a v í a es c o n f u s o , l e e r á c o n t o d a c l a r i d a d
Dib. de H oh Illa ¡tu.
La rendición del Callao
Cómo se despide el valor español de la América del Sud
asonibrav al mundo por su tenacidad empecinadora, por
Ciiaiiílo ia tradi-
ción de aquellos he- su indómito valor solo comparable al de aquel otro
chos heroicos de la héroe legendario de Tarifa. . . ¡Mas!—que aquel espe-
independencia sean raba socorros que le fueron de su rey y éste no tenía
otra esperanza que la di» sucumbir con g l o r i a . . . ¡Qui-
jote al fin I
Y ya colgaba sus armas,— ¡sus gloriosas armas! —
el vencedor de la Florida y Pasco; el sin igual hé-
roe de la Sierra; el invencible brigadier general de
las Provincias Unidas del Río de la P l a t a ; mariscal
de cauípo de Chile; gran mariscal del Perú,—conde-
corado con la Orden de gran caballero del Sol y
legión de mérito, don Juan Antonio Alvarez de
Arenales, cuando, surgía el «realista» don
,món Rodil, el que, hasta entonces,
orno un militar de escuela, como «uno
e tantos», sin que su nombre desta- -
ara, como destacó después, sin em-
argo de haber peleado, con recomen-
able denuedo, en la guerra de la indc-
¡)endencia de su patria contra la?
huestes napoleónicas y de oster-
tar, con justo orgullo, en el pevb
de. su uniforme, las cruces, por
acciones de guerra, de Somorso,
Espinosa de los Monteros, San
Payo, Tumamos, Medina del Cam-
po, Tarifa, Pamplona y C a n c h . ^
Rayada.
Fué en el Callao;—en aquella
inexpugnable plaza, c a p i t u l a d a
por el caballeresco ecuatoriano,
general La Mar al general San
Martín, y entregada después á 1 s
«realistas» por la ciega traición
de tres S a r g e n t o s . . . ¡que Dios
los Iiava perdonado!
Y filé el 1.» de mayo de 18-24
cuando el ya general donJoséKa-
món Rodil, entró allí á reempla-
zar en el mando civil y militar al
El general don J u a n Antonio Alva- coronel Casariego, con dos mil
rez de Arenales, del ejército li ochocientos veteranos, entre los
bertador El general don José Ramón Rodil y Gayo- que se hallaba su querido bata-
so, al servicio del rey en la guerra de llón «Arequipa»,—formado y di^-
leyendas de los tiempos venideros la independencia sudamericana ciplinado por él.
á fe que no han de pasar inadver- Muy luego. Rodil, se vio hos-
tidos los que produjeron aquellos dos heroicos campeo tilizado por tierra y por mar, día y noche, con incesante
nes que lidiaron.—el uno por la libertad, á todo trance; tiroteo dé las fuerzas liberales al mando del valiente co-
—el otro á todo trance por su
J'ey,—y ambos, sin embargo, de
pura cepa española.
Se llamaba el primero J u a n
Antonio Alvarez de Arenales,
que por urgarle la paciencia sus
mismos paisanos, avasallando la
ley y cometiendo toda clase de
atrocidades, «lo hicieron» aquel
famoso Alvarez de Arenales, que
más fuerte que Roldan,—el de
Roncesvalles, — empuñfiba, — á
falta de doble espada,—en el
fragor de la batalla, al enemigo
que le iba á la siniestra para
a pías tai" con él, como masa de
armas que se arroja, al más
reacio de sus numerosos contra-
rios; aquel á quien nuestro gran
capitán, singularizándose, llama-
ba :—«¡ Compañero de armas I >»
—coincidiendo en que si fueron
famosos castellanos, los valien-
tes conquistadores de las Indias
Occidentales, castellano él era
por los cuatro costados que ín-
<lependizaba la tierra conquista-
da con sus famosas hazañas y
con su pi'opia sangre. . .
—Y el otro. . . ¿quién era el
otro ?
— Se llamaba José R a m ó n
Rodil, el que, en las postrime-
rías de la dominación, en los úl-
timos momentos, cuando ya no
quedaba ni la mínima esperan-
za de recuperar lo perdido; cuan-
do ya el bravo coronel Olañeta
sucumbía en el Alto Perú y el
atemorizado Gizeta. al mando
de la es(;uadra realista, huía
con rumbo hacia el grande océa-
no ; cuando se daba la última
batalla, — Ayacucho, — y se
rendían en ella los más encum-
brados generales del e j é r c i t o
realista, al mando del último vi- contimió defendiéndose de los asaltos
rrey, él se erguía gigante para
ronel S:ilom y con uiui escuadra que liacía funcionar su dad, su astucia sin límite una energía incontrastable
poderosa artillería compuesta de ciento setenta cañones para sofocar complots.»
•tle gi'ueso calibro. Es que su resolución era irrevocable;—todo lo tenía
Pero, Kodil, no les iba en zaga para replicarles, con dispuesto para resistir el asalto de una manera ejem-
!as leng.-uas de fuego de los artillados castillos, al plar, cuando en los primeros días del mes de enero de
niEindo do sus íntimos amigos, ios comandantes Kiera 1826,—después de trece meses d^ continua lucha titá-
,v Punce de León, en quienes él depositara, desde el pri- nica,—una noticia para él anonadadora llegó á su cono-
mer momento y hasta el último trance, toda su con- cimiento : — sus dos íntimos amigos, sus dos tenientes
fianza y todo su plan de defensa. de mayor confianza; aquellos que hasta entonces le ha-
Y así transcurrieron ocho meses,—sin mayores venta- bían dado pruebas remarcables de lealtad,—los coman-
j a s para sitiados y sitiadores, cuando Rodif llegó á sa- dantes Ponce de León y Riera,—que mandaban los cas-
ber que el virrey Laserna, con todos los demás jefes tillos más foimidables, se habían pasado al enemigo con
y oficiales que lo acompañaban, había rendido sus armas armas, subordinados y fortalezas. «.Ambos poseían el se-
en^ Ayacucho, reconociendo, por medio de una capitula- creto de las minas que debían explotar cuando los si-
ción, la independencia del Perú, embarcándose á expen- tiados emprendieran el asalto general.»
-sas de los independientes para irle á contar á la madre Ellos conocían, en sus mínimos detalles, todo el plan
patria el desastre de aquella última batalla. La plaza de defensa imaginado. . .
fuerte del Callao también entraba en aquella capitula- La resistencia, entonces, hubiese rayado en lo ri-
ción; pero, cuando se lo comunicaron. Rodil, Heno de dículo, pues no era posible hacerla.
colérica indiíi'nación, replicó: líodil se vio obligado á aceptar la capitulación; pero
—«Para defenderla me mandaron v no para entre- después de haber dado pruebas de una bravura sin
Karla al insurgente mientras tenga armas y s o l d a d o s . . . límites.
A r r e . . . «ayacuchos!» — terminó, con sublime despre- —Cuando so procedió á los trabajos de aquel tratado,
<^io, mandando hacer fuego contra el campamento de Mi- t inii)UcMo • ii-]'( niisiliiMnente, por la fuerza de las cir-
rafloros y contra la es- cunstancias», se vino á
' uadra. que fué contes- dar cuenta exacta de
tado, por tierra y por los terribles é impon-
Juar. . . Desde entonces derables estragos que
^ii plaza fuerte se con aquella' resistencia pro-
virtió en un v o l c á n . . . dujera.
i en cien volcanes (jue De los dos niil ocho-
arrojaban i n e e s a n t e - cientos s ó i d a dos con
luente humo y f u e g o que contaba R o d i l sil
'"tronando los aires con piincipio del cerco, só-
ti retumbo de los pt o lo restaban trescientos
yectiles, cuyas lengua'^ setenta y seis. El resto
serpeaban con ahuuh>s había s u cu m bido pe-
precursores de m u e i leando y al 1 igor del
'e! . . . Lios soldados \ hambre y de la peste.
3<!fes corrían de u n p u n De los ocho mil asila-
^o á otro y él, Kodil dos y partidarios que
incólume t a m b i é n \o allí quedaron sólo res-
"acia semejando, aque taban s e t e c i e n t o s . . .
^íos y éste, salaman-
<^ras en la hoguera' Y para d a r s e u n a
idea de la defensa y el
Todos los que podían ataque el li i s toriador
^•argar un fusil ó se3\n Cambas manifiesta que
<Je algo estaban allí durante aquel sitio de
Las mujeres, los ui trece meses los fuertes
uos y los ancianos m del Callao dispararon
titiles, poseídos por el s o b r e el campamento
Pánico terror, buscaban de Bella Vista, donde
-i'efugio en los cóncavos se encontraba el gene-
máíí profundos de los ral Salom y sobre la
'locares. . . escuadra r e p ú b l i c a
V ese incesante atio na, « s e t e n t a y nue-
'\ar de los cañones, con- ve mil quinientos cin-
tinuaba así cuando >a cuenta y tres tiros de
^t>a faltando el alimen-
'-o para los soldados, y '&''^'^m'm^''0 cañón, c u a t r o c i e n t a s
cincuenta y c u a t r o
Para los d e m á s habi- b o m b a s , novecientas
tantes. . . Don José Ramón Rodil y Gayoso salió de la plaza al frente de los ocho granadas y trein-
Era necesario llegar pocos soldados que aun le restaban. . . ta y cuatro mil sete-
extremo y Rodil or- cientos trece tiros de
denó que las mujeres metralla, o c a s ionando
.^\ niños fueran expulsados de la plaxu; pero, cumpren- solamente á los sitiadores, entre muertos y heridos trece
•^lendo el general Salom que aquella expulsión benefi- oficiales y ciento setenta y cuatro individuos de tropa...
*^''iba al sitiado, rechazó á aquellos infelices que se vie- Por su parte los patriotas, lanzaron, por mar y por
'tín obligados á v o l v e r . . . tierra, veinte mil trescientos veintisiete balas de ca-
J-as súplicas, las lágrimas, las plegarias no conmovie- ñón, trescientas diez y siete bombas é incalculable
'on ú Rodil. cantidad de metralla . . .
"—-«Pena de la vida á todo el que fuera expulsad:) y La capitulación ya firmada, se resolvió por los jefes
^•olviera.» del ejército patriota, rendirle honores á aquellos glorio-
~—i Pena de la vida! -— repitió el general Saloni,—á sos vencidos y con especirtlic>ad al general que los man-
iodo '(inútil» que salga de la plaza. dara, presentándole las" armas.
Y ^i'i conmiseración alguna, mujeres y niñ :s fuei'on Y así se hizo.
fusilados por realistas y liberales! Rodil, al frente de los pocos soldados oue aun le
Los cuadros que día á día se presenciaban en la qupdaban, salió de la plaza, ornando su pecho las nu-
plaza fuerte eran terribles. merosas condecoraciones, que, con verdadera justicia,
. Allí desaparecieron familias enteras de lo más dis- había adquirido y llevando, por honrosa concesión del
l'J^guido, como la do Bedoya y Torre-Tagle, al rigor del eneiiiigo, la bandera del i'egimiento «Arequipa», — de
lambre y do las terribles represalias; fulminadas tam- aquel cuerpo que él formó en la solitaria isla del Ala-
ben pul- i£i peste de aquella atmósfera mefítica prjdu- crán y que llevó luego á las batallas de Talca, Cancha
Rayada, Maipo y que en el sitio del Callao sucumbió
í^ida por los cadáveres i n s e p u l t o s . . . Y Rodil «firme é hasta el último de sus soldados, sin faltar á la disci-
Jiipasible en medio de aquel vasto cementerio», sin otra plina y sin defeccionarle uno solo.
"speranza que la de sucumbir gloriosamente, llegó á des- El geneí'al se embarcó en im buqiie inglés; llegó á
^Ubrir que se conspiraba para entregar la p l a z a . . . la metrópoli y allí obtuvo los más elevados puestos en
j Entregar la plaza I . . . el ejército, en el gobierno y en la política.
¡Conspirar! . . . Y aseguran graves ei'onistas de la época que fué él,
Los autores de tan temeraria tentativa, encabezados. el general don José Ramón Rodil y Gayoso, el único
'a menos que por su secretario, por militares allega-
do;. j ' por los pocos representantes, que aun quedaban vencido á quien el pueblo españf)! no aplicara el des
pieciativo epíteto de:—«ayacucho.))
. '^1. de las nobles familias metropolitanas, fueron fusi-
lad. «sin más trámite.»
, Aquel acto de extremada crueldad «lo rodeó de terro-
rífi <^o y aun de supersticioso respeto.» Rafael BARREDA.
^ liodi! «siguió despiígando su niaravillusa Dib. lie Fortmiy.
Los italianos en la Argentina

Revolviendo p a p e - pre un buen lugar cnando, des-


les en la Biblioteca pués del hosanna, un pueblo
Nacional para e s t u - ha tenido que pronunciar el
diar la formación de la indus- ' ' erucifige".
tria ganadera y agrícola en la La revolución argentina ha
Eepúbliea Argentina, encontré sido hecha por los argentinos.
en los Anales de la Sociedad La afirmación es superfina por
-Rural Argentia (núm. 3, mar- sí misma. Liniers, como es-
zo 31 de 1868,,año I I , pág. 79) cribe Pablo Groussac, á des-
una descripción de la Pampa pecho de su larga carrera es-
hecha por J. V. Lastarria, en pañola, nunca se despojó del
la que con tristeza se narraba ' ' hombre v i e j o ' ' el cual era
la leyenda de las águilas que esencialmente un noble fran-
vivían sobre el robusto tallo cés del antiguo régimen; y
de un áloe lleno de flores, en Castelli, el funesto procónsul,
Cabeza de Tigre, en el mismo como, por la retórica del con-
lugar donde fueron fusilados traste, es llamado por el mismo
los generales Liniers, Concha escritor, era hijo de don Ángel
y sus compañeros. Castelli, " g e n e r e v e n e t u s " ,
como decía Pedro Mártir de
Hice una copia de todo eso
Caboto.
y la di á mi hijo, que tiene
verdadera afición á esta cla- Un e m i g r a d o italiano de
se de composiciones históricas, aquellos tiempos p e r t e n e c í a
p a r a que leyera. Mas, un buen siempre á la categoría de los
día, el muchacho me hizo esta que el doctor don José Ramos
pregunta: ¿Por qué todo un Mejía clasifica de " h o m b r e -
hombre como Liniers, el héroe c a r b o n o " ; ser italiano, si hoy
de la Reconquista, el símbolo en día significa ser trabajador,
de la fuerza ai'gentina frente entonces significaba ser hom-
á frente de la fuerza española bre de acción, ser revolucio-
representada por EIío en la nario, porque en la península
otra orilla del Plata, un hijo las generaciones crecían y se
de Francia, el país tic las re- seguían entre las guerras que
voluciones, ha sido de hecho las ciudades hacían á las ciuda-
el primer enemigo de la inde- des, que las provincias movían
pendencia argentina, mientras á las pi'ovincias; se educaban
Castelli, un hijo de italianos, entre las revoluciones y las
fué llamado á hacer cumplir la •conjuraciones y el odio claro
sentencia? ú oculto que todos alimentaban
en contra de los opresores que
Recuerdo ahora esta pregun- eran siempre extranjeros. Era,
ta, ingenua si se quiere, que pues, muy natural que en Bue-
encierra el génesis de todo el nos Aires los hijos, como obede-
poema escrito con sangre ,y he- ciendo á la herencia do todo un
roísmo en todos los territorios pueblo, se volvieran rebeldes y
del nuevo mundo, sumisos á justicieros para dar la inde-
la dominación española, pare- pendencia á la propia tierra
eiéndome que las generaeiojies que p a r a ellos era la verdade-
posteriores no han contestado ra patria y por los españoles
todavía á este interrogante que tierra de conquista.
tiene detrás casi una lej^enda,
sahumada con flores amargas, Del conjunto de la historia
robustecida por melancolía de se desprende un hecho constan-
águilas, que se asoma á la te que denuncia este fenóme-
fuente de la epopej^a argenti- no de psicología. Los franceses
na con los caracteres de la in- han sido siempre revoluciona-
justicia y de la ingratitud que rios en la propia casa y con-
en la historia encuentran siem- servadores, o c u p a d o r e s , con-
quistadoros de
j;i a j e n a ; l o s g e n t e liumilde
i t a l i a n o s , al pero generosa,
«-'ontrario en t a n t a gente po-
su patria y fue- bre pei'o llena
ra de ella, han de b u e n a vo-
luntad para to-
s i d o sieiiipi-'.'
das las formas
revolucionarios,
del trabajo, á
ya que t o d a s cuya obra acti-
las vibraciones va d e b e m o s
p o l í t i c a s acu- esas verdes cin-
"uiladas duran- t u r a s que ro-
te siglos de lu- lle a n t o d a s
lilia, no podían nuestras ciuda-
ser cortadas de des á lo largo
un día á otro. del l i t o r a l , y
Y no hay que aun esos mis-
olvidar que la mos o a s i s de
«"migración ita- trigo, de maíz,
liana de antaño era de lino y ar-
t'-'í elusivamente emi- bolados q u e
gración política bajo rompen la mo-
C u a l q u i e r coneeiito n o t o n í a de la
<pie se mire. p a m p a inculta
Por esta misma ra- — c o m o decía
zón la estirpe italia- ante el Senado
na c o n t r i b u y ó para Bartolomé
preparar la R e v o l u - Mitre el 24
ción de Mayo con Be de septiem-
g r a n o , organizador del bre de 1870
c o n s u l a d o de Buenos — á cuyas
Aires, d e s e m p e ñ a n d o familias se
después una parte im- debe la ma-
p o r t a n t e en el g r a n yor parte de las in-
acontecimiento con Be" d u s t r i a s que la na-
grano, con Castclli, con ción, con orgullo, lla-
Alberti y o t r o s , c u y o ma argentinas.
apellido recuerda la re-
dondez do La semilla de todos
esos sentimientos que
'-''idioma gentil sonante t i e n e n ya sus esta-
[o puro tuas en las plazas de
Estudiando la histori i las ciudades y do las aldeas argentinas, que
ds^l d e s c u b r i m i e n t o de los tratados consagran con el voto de los con-
-América, de los hechos gresos de dos naciones, que en el día de con-
"iismos relatados con t a n t a sencillez en las eró- goja ó de júbilo llegan á producir verdaderas
"icas, sobresale la lucha encarnizada y sorda tra- manifestaciones nacionales, ha sido desparrama-
bada entre dos elementos, — el uno, que adi- da desde un principio por Caboto, por Pancaldo,
}^na lo que no so ve y es misterioso con ¡a por Gribeo; ha hecho brotar leyendas grabadas
•'ispiración genial — y el otro, que quiere sacar en la misma tradición argentina; florecen cada
todo el provecho de lo que se descubre, se ocupa año más con los trigales, se multiplican de padres
y se gana; lucha que se parece mucho á las dcs- á hijos en la labor pública.
•^^'•iptas en los poemas homéricos, en las que to-
'uan parte los hombres y los dioses, el cielo y la Cuando, después de las primeras luchas é in-
tjerra. Es esta otra razón histórica que explica certidnmbres, un raj^o de sol resplandeció en me-
^-1 reticencias la participación que han tenido dio de las negras nubes amontonadas en el hori-
'os italianos en la revolución argentina del 25 de zonte de la vida argentina, océano tempestuoso,
•^syo de 1810, en contra de los españoles q.ue en
reverberando como si fuera una visión el gran
''' mediodía de Italia y en Lombardía mandaron
porvenir de esta tierra, la cual, según las pala-
''•'Si por dos siglos y que á Nápolos y Sicilia re-
S'ilaron los Borbones que llegaron á ser, según bras de Koebel, puede ser comparada á las tie-
a íórmula inglesa, la negación de Dios. rras lanzadas por los volcanes, vinieron á estas
playas los maestros de Italia, llamados por Ei-
bon estas afinidades, cristalizadas en forma vadavia que había comprendido las esperan-
'G dominaciones y de injusticias, aquí y en Italia, zas de su patria y con ahinco quería proveer
'^'ijo el mismo yugo político, las que han servido todo lo necesario para dejar paso á la civili-
de" cimientos á las simpatías entre argentinos é zación.
1 ^'ianos, antes que la corriente caudalosa de la Vinieron Pedro Carta—«le rigide» Carta—como
"migración trajera á estas playas hospitalarias le llamó su amigo y compañero de lucha Carlos;
3utos trabajadores, tantos agricultores, t a n t a Enrique Pellcgrini; Carlos Eerraris, Oetaviano I'\
Mossotti, que inauguraron la Universiilad de Bue- res á la voz de la paz. Sembraron y la tierra fe-
nos Aires, hija dilet-ta y predilecta de la Revo- cunda dio fruto abundante; los ranchos humildes
lución de Mayo; y revolnciunarios eran todos es- se transformaron en aldeas; en todos lados se des-
tos maestros de las gloriosas jornadas itálicas de pertaron las industrias, j las locomotoras, que an-
1821; habían eiStreehado amistad con Eivadavla tes silbaban en los desiertos, eseucliaron el silbido
en Londres ó en París y el hijo de que salía de los talleres, saludo de pueblo, júbi-
Una nueva y gloriosa nación lo de riqueza, eeo de civilización, cuya voz se va
los llamaba para que, creada la Argentina, í'orm:i- lobusteciendo cada día más y despierta las tierras
ran á los argentinos. que están todavía dormidas, que quedan todavía
Vinieron los primeros periodistas extranjeros: ilesiertas. La estadística, con palabras de números,
los italianos Caries Mora y Pedro De Angelis; vi- advierte que desde el año 1857 vinieron 1.900.000
nieron Carlos Enrique Pellegrini y Meólas Des- inmigrantes italianos, 3' añade que los inmigran-
calzi, ingeniero el uno, hidrógrafo el otro, italia- tes de las otras nacionalidades, todos juntos, uo
nos los dos, todos llamados por Rivadavia, todos alcanzan á esta cifra. Koebel dice en su gran libro
emigrados políticos, cuya misión era consolidar «La Argentina Moderna» que todo el desp&rtar
la obra de la Revolución de Maj'o por medio de de la tierra argentina á las faenas agrícolas se
la educación científica, por medio de las obras debe al capital inglés y á los brazos italianos. El
públicas, por medio de la inmigración. comentario es inútil. Cierto, hay mucho sembra-
Mas aquel rayo de sol de pronto fué obscureci- do italiano en esta pródiga tierra argentina: de
do por las negras nubes de las luchas internas; los trigo y de costumbres; hay muchos nombres de
maestros se fueron, desaparecieron perseguidos ciudades que recuerdan á los italianos las glorias
ellos también por los hombres y por la adversa y los amores de la patria, mientras en esas ciu-
fortuna. En lasi tinieblas de la tiranía que' sobre- dades los hijos de italianos nacen argentinos;
vino, un sabio, Pedro De Angelis, que la Icj^euda hay muchas esperanzas itálicas entre todas las
perfila como la sombra del tirano, humanista ne esperanzas del pueblo argentino, son las esperan-
la liistoria, levantó el mejor monumento que en zas que los padres formulan por los hijos, son las
esta rama de la literatura posea hasta ahora la ^esperanzas de las familias que traducen en la
Eepvíblica Argentina. práctica las esperanzas de la nación, son las espe-
Abatido el tirano, los discípulos de aquellos ])ri- ranzas de la «gran madre autica» que grita:
meros maestros, llamaron á otros maestros itaJia- Al gran pueblo argentino salud!
nos. Vinieron Moneta, Eossetti, Speluzzi, Eamori- Porque este pueblo tiene mucha sangie y mucha
no, Mantegazza por iniciativa de J u a n María Gu- gloria de su familia.
tiérrez, mientras tanto otros emigrados políticos en
las horas de angustia para destruir lo más pronto Semilla fecunda ha sido la que el pueblo ita-
posible la obra funesta de la tiranía organizaban liano desde los primeros días del descubrimiento,
la Legión Italiana, que ha desparramado sobre la
Luis C. C'aronti, llama tierra argentina y han
«primera manif esta c i ó n brotado simpatías, amis-
del sentimiento extran- tades, familias, hijos, pue-
jero en nuestro país, que blos y hoy comparten la
por los trinufos alcanza- "loria do la primera cen-
dos en largo período, se turia de la independencia
hizo digna de la causa (pie daba la patria á un
que defendía y de la co- nuevo pueblo; y sobre
lectividad de que prove-
ellos, como simbolizando
nía.»
siglos victoriosos, se es-
Silvino Olivieri, Eduar- trechan las manos M i t r e ,
do Cleriei, J u a n Bautis- y Garibaldi, los compañe-
ta Ciarlone, Juan Penna, ros que sintieron en los
José Giribone, Pedro Sa- días de luchas todas las
gari, Mariano Barilari, aspiraciones de los dos
J o s é Muratori, Eomolo pueblos, todas las palpi-
Giuffra, Pelipe Caronti, taciones de la liumanidad.
Serafino Eodino, Greni, Hoy en día, como can-
Daniel Cerri, Nicolás Le- taba el poeta:
valle y, tantos otros, en
Buenos Aires, en los te- del soberbio Plata las
rritorios del Sud, en el [olas encrespadas
P a r a g u a y , en cualquier liarece que m u r m u r a n
parte, por la libertad é [también entusiasmadas:
independencia argentina " A l fin llegó á mis pla-
escribieron sus nombres [yas la ansiada l i b e r t a d ' ' .
con letras de oro en las
páginas gloriosas de la y de la vetusta Eoma, la
historia nacional. patria del «carmen secu-
Y por fin, á los días lar», llega el grito de ¡Vi-
de luclia y de guerra su- va la Argentina!, grito
cedieron ios días def cons- de pueblo, palpitación de
t a n t e trabajo y á esta madre, el grito y el sen-
tierra de promisión acu- timiento más liermoso.í,
dieron las multitudes de más fecundos del género
labradores; y como los hé- humano.
roes habían aparecido á
la voz de la libertad, apa- E. ZUCCAEINI.
r e c i e r o n los trabajado- lUb. de Ciinciicz.
San Lorenzo

El campo de batalla y la uCancha de tSan Lorenzo», donde fondeó la escuadrilla española, vistos desde la torre
del convento
Kl progreso, que con tíiiitii i-aijidez viene trans- tierra, y es San Lorenzo uno de los pocos sitios
íorniando la faz del territorio nacional, ha hecho en que se pueden recoger impresiones del pasado,
i'u alto alrededor del lugar histórico que sirvió un siglo después del aeoiitecniíicnto quo lo in-
'le escenario para el debut del primer capitán de mortalixó.
América en la lucha por la independencia de su La misma comunidad de San Francisco que te-

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°ÍUis del combate de San Lorenzo, origmal de San Maitin con algunas anotaciones en mgles por el general
Miller
encuentra todu lo que componía el antiguo
monasterio. En primer término, la caj)¡11a
en que se rezaron las misas por los caídos
en la batalla al día siguiente de ésta y
en la que se cantó el solemne Tedeum en
acción de gracias, pocos días después de
la victoria. A la derecha está la escalera,
cuyos peldaños de toscos ladrillos carco-
midos están diciendo su vejez, que eon-
dueo al campanario y qne es por la que-
ascendió San Martín hasta la torre en la
madrugada del 3 _de febrero para obser-
var los movimientos del enemigo. A con-
tinuación de la iglesia los claustros y cel-
das del antiguo monasterio en dos alas que
. forman ángulo recto y detrás de esto una
gran huerta en cuyo fondo se destaca el
pino famoso. J u n t o á los muros del monas-
terio, del lado sud, estaba el cementerio,
hoy reemplazado por una hermosa arbo-
leda.
Este monasterio existía desde mediados
del siglo x v u i y nada había turbado su
paulfica existencia hasta el día en qne
una flotilla española armada en guerra
echaba anclas en la ' ' cancha de San Lo-
r e n z o " , á corta distancia de él. Ocurría
-esto el 30 de enero de 1813. Cien hombres
desembarcaron y por una senda que trepa-
ba aquellas altas barrancas del P a r a n á lle-
garon á la planicie superior para dirigirse
al convento, distante algo más de tres
Claustro del antiguo monastei-io que se conserva tal como estalla cuadras de la costa. Gente de paz habi-
en 1813.—La primera puerta corresponde á la habitación en
que se alojó San Martín durante su estadía en el convento taba allí y tras una exigencia de contri-

El huerto del convento, donde se ocultaron los Grana-


deros á Caballo, antes del combate.—Al fondo se ve
el pino famoso

nía su asiento en el monasterio de San Carlos en


1813, signe allí y propiedad suya es el campo
que se extiende al frente del convento hasta el
río que es donde se libró el combate y que la
comunidad no ha querido enajenar para edifica-
ción, hasta la fecha.
Con posterioridad al día de la acción de San
Lorenzo se han hecho nuevas construcciones en
el convento, pero no se ha destruido nada de lo
qne en aquel momento existía.
Al fondo de la iglesia y claustros nuevos se Parte posterior del convento
guerra y por lo limitado del contingente que man-
daba el jefe rosarino, que tuvo que retirarse. Pero
este ataque había sido un preludio de un combate
más grande que debía realizarse poco después.

En la noche del 2 de febrero, protegidos por las

El campana, lu , [ueita de la escalera qne cLMULULf n él


bución que sólo pudo ser satisfecha en gallinas
,y melones, aquellos guerreros volvían á sus bu-
ques. No fué tan tranquilo el regreso como la
ida, p u e s debie-
i'Oin r e p e l e r el La escalera ciue con-
a t a q u e q u e les duce al campanario
llevara la peque-
r a fuerza m a n - sombras, e n t r a -
dada p o r el e o - ban sigilosamen-
'nandante militar te al huerto del
del Rosario, don convento dos es-
Celedonio E s c a - c u a d r o n e s de
lada, que h a b í a granaderos á ca-
Venido p er s i- ballo, al m a n d o
gniendo la floti- del jefe del cuer-
lla , ataque que no po, el e n t o n c e s
1' r o el u j o m u eho c o r o n e l José de
efecto por la pro- San Martín. Loa
tección que á las frailes d e l c o n -
tropas do desem- vento p r e s t a r o n
liarco p r e s t a r o n benévola acogida
los b u q u e s d e á los n o c t u r n o s

El antiguo cementerio del convento y tapia del huerto de


donde salió el capitán Bermúdez con su escuadrón

^^ senda por donde escalaron las barrancas las fuerzas Las escarpadas tarrancas del Paraná, aue limitan el cam
españolas, hoy destruida casi completamente po de batalla.—Por ellas se despeñó el teniente de
granaderos Manuel Díaz Vélez, al perseguir á los
realistas
visitaiitt^s y Iji pieza que ser- jando el mando del otro al
vía de recibimiento fué rápi- capitán Bermúdez.
damente arreglada para alo- Los enemigos habían avan-
j a r al coronel qne en ella pa- zado y se emeontraban ya á
só la noche. unos doscientos metros de la
Al amanecer del 3 de fe- plaza. Sonó el clarín de los
brero se notaron signos in- granaderos y por derecha é
equívocos de que las fuerzas izquierda del monasterio sa-
de la flotilla intentaban ui. lieron los dos escuadrones sa-
segundo desembarco, y adver- ble en mano.
tido el jefe de los granaderos, Las cargas fueron irresisti-
se preparó á que éste no fue- ¡)Ies y las cabezas de las co-
ra tan cómodo como el ante- lumnas españolas desorgani-
rior. zadas tuvieron que replegar-
Hizo f o r m a r sus fuerzas, se sobre las mitades de reta-
ocultas siempre detrás de las guardia, rompiendo en segui-
arboledas y muros del con- da un nutrido fuego contr,-. -
vento y subió en seguida á los agresores y recibiendo á
observar al enemigo desde la varios de ellos en las puntas
torre del campanario. Pudo Alférez Hipólito Eoucliard, después coronel, de sus bayonetas. San Ma»--
que arrelDató la bandera al enemigo en
ver en seguida que por la el combate de San Lorenzo tín, al llegar á la línea reci-
senda qne subía bió á quema ro-
de la playa á la pa una descarga
parte superior de de fusilería y un
la b a r r a n c a , as- cañonazo que mu
cendían t r a b a j o - tando su caballo
samente, por las le derribó en tie-
dificultades que rra, t o m á n d o l e
el terr&no o f r e - una pierna en la
c í a , las t r o p a s caída. Fué entou- .
r e a l i s t a s y que ees, en el comba-
u n a v e z en la te que se empeñó
planicie s u p e r i o r á su a l r e d e d o r
formaban dos co- que se produjo el
lumnas para diri- a c t o de abnega-
g i r s e h a c i a el ción de B a i g o -
c o n v e n t o . Era a rria y de Cabral
unos d o s c i e n t o s que costó la vida
c i n c u e n t a hom- al último, logran-
bres. do sacar á su je-
fe de a q u e l l a
Eápidam e n t e comprometida si-
d e s c e n d i ó paia tuación.
colocarse al freii
te de uno de los E s fama que al
e s c u a d r o n e s de Lalacapilla del monasterio en la que rezaron las misas por los caídos en caer el c o r o n e l
batalla y el solemne Tedeum en acción de gracias pocof días después San Martín, es-
g r a n a d e r o s , de- de la victoria
quivó á duras po-
nas un t e r r i b l e .
sablazo á la ca-
beza, a l c a n z á n -
dole sin embarg')
el ai'ma á rozar
la m e j i l l a é hi-
riéndole en for-
ma que conservó
una pequeña ci-
catriz durante el
resto de su vida.
El c a p i t á n
Bermúdez h a b í a
conseguido t a m -
bién hacer retro-
ceder la column.a
que encontró á su
frente; el alférez
Bouchard a r r a n -
caba en seguida
la bandera ene-
miga, de m a n o s
del que la lleva-
ba, y en menos
de un cuarto de •
hora las fuerzas
realistas abando-
naban el campo,
r e p l e g á n d o s e so-
bre la barranca
para ponerse a!
El histórico pino á cuya sombra Armó San Martin el parte de la victoria
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Carta dirigida por San Martín al superior del convento de San Lorenzo, desde Buenos Aires
granaderos tuvieron 15 muertos y vein-
tisiete lieridos. Los muertos fueron en-
terrados delante de la capilla que a n -
tes hemos mencionado.
A la sombra del pino que todavía
se conserva vigoroso, e.n el ángulo sud-
oeste del huerto, firmó San Martin el
parte de la victoria.
Como reliquia c o n s e r v a n hoy los
frailes franciscanos la carta de agra-
decimiento que San Martin dirigió a!
superior de la comunidad al llegar á
Final de la carta Buenos Aires y en el libro de actas

CaC(y¡.(/(-a/n-
Asientos del libro de actas de misa del convento de San Lorenzo, correspondientes á febrero de 1813, en el que
constan las misas oficiadas por el soldado Franco y dos cantadas en el entierro y honras fúnebres del capitán
Eermúdez

/ÁyO'UaA -

: JLÍ^*- iffS—•—»• I I —•-••••„ ,—., • ..••...••^••••I

Asientos del mismo libro referentes á las misas en acción de gracias por la victoria
abrigo del fuego de los buques. L a escuadrilla de misas se pueden leer los asientos del mes de
inició u n incesante cañoneo para protejer la r e - febrero de 1813 en el que constan las misas ofi-
tirada de los dispersos y una de sus balas hirió ciadas por el eterno descanso del capitán Bermú-
niortalmente al capitán Bermúdez eu momentos dez en el día del entierro de este valeroso jefe,
que llevaba una carga final. y el Tedeum en acción de gracias por el triunfo
Loa vencidos lograron embarcarse dejando en que ha hecho pasar á la historia al modesto con-
el campo su bandera, dos cañones, cincuenta fu- vento de San Carlos de San Lorenzo.
siles, cuarenta muertos y catorce prisioueros. Los Convento de San Lorenzo, marzo de 1910.

El convento de San Lorenzo, en la actualidad, visto desde el campo de la batalla


Dociiincntos iiit'ditos de! archivo tic San Lorenzo.—Fot. de nuestro enriado especial.
El primer ejército y la primer victoria de la revolución

Don Juan José Castelli, que reemplazó


á Vieytes en el cargo de represen-
tante de la junta en el primer ejér-
cito expedicionario al Alto Perú

En la petición que el pueblo ele-


vó al Cabildo el 25 do mayo, so
pedia que la j u n t a gubernativa Litografía de la liatalla de Suipaclia, deUneada y dirigida por el ingenie-
ílebía establecerse " b a j o la ex- ro Nicolás Grondona
días una expedición de 500 hombres para auxiliar
á las provincias interiores, la cual debería mar-
char á la mayor b r e v e d a d " .
Poco tardó eu cumplirse tan previsora y jus-
ta petición y á los doce días de estallar la re-
volución en Buenos Aires partía el primer ejér-
cito destinado á promover y ayudar el levanta-
miento de los pueblos del interior.
Don Francisco Ortiz de Ocampo mandaba aque-
llas fuerzas que alcanzaban á 1.1.50 hombres, vo-
luntarios todos, siendo costeados los gastos por
donativos espontáneos de los patriotas. Cozno re-
presentante de la J u n t a marchó con la expedieió.i
don Hipólito Vieytes 3' el doctor Vicente López y
Planes llevaba el cargo de sceretai-io.
No habiendo procedido con la energía que la
.Junta deseaba con los reaccionarios qus encabe-
zados por Liniers se habían levantado en Córdo-
ba y habían sido dominados y hechos prisio-
neros, Ocampo y Vieytes fueron reemplazados
por Balcarce y Castelli. Dominada la reacción d(í
Córdoba, á la que pusieron fia los famosos fusi-
lamientos de Cabeza de Tigre, Balearco emprendí >
marcha hacia el Alto Perú. Rechazados por los
realistas en Cotagaita, las fuerzas argentinas re-
trocedieron hasta Tupíza.
En su nuevo avance, costeando el río Suipaeha.
las fuerzas patriotas encontraron el 7 de noviem-
éíl<5í^ ¿ ^ á á . -^ái^ Q^^^ bre á la división española mandada por el coro-
Kota de la junta referente á la bandera tomada por el nel Córdoba. Rápida fué la refriega y el enemigo
ejército patriota en Suipacha abandonó el campo dejando en poder de los pa-
triotas una bandera, 150 prisioneros y toda la ar-
presa y precisa eondieión <le que una vez instala- tillería. Fué la de Suipaeha la primera batalla en
da, se había de preparar en el término de quince que triunfaron las armas de la revolución.

Lugar donde se libró la batalla de Suipaeha

Paso del rio Suipaeha, por donde se retiraron los restos del ejército español, después de la batalla
fmf^cm
De estos, varios son los que se
ilustraron de veras. La mayor
Sí^^~
parte, es cierto, ouedaron en Chile y
Perú, pues á S't llegada, 1816 y 17,
el c j t i t i l ) victorioso ya había pasado los An-
des A allí, después de la guerra, fundaron
Í10.Í1U& 1 espetados, como el capitán Beauchef,—
un nombre predestinado,—Raulet, que se había
distincuido eii Caserío del Toro, y otros. Sin embar-
go, el más célebre de todos, el coronel Brandzen.
capitán en 1820, en el combata de Nazca (Perú)—vol-
vió á la Argentina tomando parte en las luchas que si-
guieron á la guerra de la independencia, muriendo en el
campo de honor, al cargar, en Ttuzaingó, contra un cua-
dro de alemanes al servicio del Brasil (1827). Sus res-
tos descansan en el cementerio de la Recoleta, donde
dispuso el gobierno argentino que se le erigiese un mo-
numento en agradecimiento de sus grandes servicios.
Otro francés célebre de aauella época gloriosa fué el
marino Hipólito Bouchard (Buchardo), quien, en su cor-
beta la «Argentina» paseó por medio mundo la bandera
bicolor, desconocida todavía, haciéndola á menudo temi-
ble á los españoles, en sus campañas de corsario.
X,> discutiremos aquí si St-biistián Galjotu ú Ciibut, de La legión francesa del coronel Thibaut. más tarde, en
origen veneciano, naeido por easujiiidad en Inglaterra y 184n. renovó la tradición militar de Francia en el Plata,
primer poblador de lns orillas del Paraná por cuenta de coadyuvando con la legión italiana de Garibaldi, bajo el
España, era francos, como lo aseguran varios autores. . . comando del general Paz, á defender á Montevideo sitia-
franceses y como fácilmente, por lo demás, lo podría ha- do por Oribe; y nunca han dejado desde entonces de fi-
cer suponer su apellido; no necesitamos retroceder tanto gurar en las listas del ejército y de la armada argentina
en el pasado para encontrar nombres franceses en cada numerosos oficiales de apellido francés, celosos guar-
pá?ina de la historia de la República Argentina. Milita- dianes de la bandera á la par que estudiosos é ilustrados
res y marinos franceses han combatido y también han propagandistas de la ciencia militar.
muerto gloiiosamente bajo su bandera; hombres de cien-
cia la han hecho conocer en Francia bajo todos sus as-
pectos, después de recon-er y estudiar sus tierras, sus
ríos, sus montañas y sus bosques; exploradores osados se ]>e 1820 á 1852, hubo, por supuesto, en Francia, va-
atrevieron ,á ad^^Iuntarse en sus partes más desiertas, ex- rias revoluciones, derrocamientos y cambios de gobierno,
poniendo y perdiendo algunos en la empresa la vida : edu- pero si bien las luchas causaron víctimas, no hubo per-
cacionistas de primer orden ilustraron las cátedras de sus secuciones y de ahí que casi el único movimiento emi-
colegios y facultades; artistas de talento fijaron en sus gratorio francés fué entonces el de los Vascos que, en
telas preciosos recuerdos de su naciente sociedad; nume- 1826, fundaron aquí el Tandil, cara á cara con los in-
rosos ingenieros la dotaron de grandiosas y fitiles obras; dios, se puede decir.
arquitectos de renombre enriquecieron su capital con her- La miseria no era entonces mayor que hoy en los Pi-
mosos monumentos; escritores ilustrados y sinceros pro- rineos, pues el cultivo del maíz suplía las necesidades de
pagaron el conocimiento de su feí-tilidad, de su clima sa- la población y sería difícil hallar otro origen á dicho mo-
no, del espíritu de hospitalidad de sus l^ijos, de las ex- vimiento que la repulsión del vasco al servicio militar, ,
traordinarias esperanzas de riqueza que podían abrigar cierto espíritu atávico de aventuras de que siempre ha
los que quisiesen probar allí la fortuna ; industriales de sido poseído.
felices iniciativas y constante labor le enseñaron á pro- La emigración de los vascos fi-ancesos al Plata duró
ducir ella misma artículos de primera necesidad que an- hasta 1848, año en que se desvió hacia California,
tes tenía que importar; comerciantes sin mimero le tra- ati-aída por el descubrimiento de las minas de oro.
jeron sus capitales y obreros hábiles prestaron á sus ade- De iSKi á 1852, no dejaron de venir á la Argentina,
la^ntos materiales la efix'az ayuda; después de la ola de militares de que hemos hablado,
Otras naciones pueden parecer haber hecho más que sino muchos, por lo menos algunos franceses de valer y
Francia á favor de la Argentina y nos guardaremos muy que han dejado en la Argentina brillante huella.
bien de valemos, para ensalzar su mérito, del medio algo Rivadavia fué el primero que insistió, en Europa, acer-
rancio, aunnue sieniDre mnv en boga, de rebajar el qne ca de ciertas notabilidades para decidirlas á atravesar el
puedan haber tenido las demás. Pero Francia insufló Atlántico, para que conocieran y sobre todo dieran á co-
en ella el gran soplo vivificador del amor á la libertad; nocer allá á la Argentina y sus maravillosos recursos.
fué la gran maestra de su espíritu, la educadora de su El más célebre de estos intelectuales fué Amado Bon-
giisto, la directora de su alma compleja. pland, ex intendente de la emperatriz Josefina, compañe-
ro de Humboldt con quien, en 1803, había estudiado el
Menos que aquí, se podía, en Francia, prescindir del voilcán mejicano Jomllo. Llegó aquí en 1817, con dos mil
nombre de Liniors, al referir los orígenes de la revolución plantas y numerosas semillas y se estableció para cixlti-
de Mayo; y del conocimiento de sus brillantes hechos de varlas en Corrientes. En 1821, arrebatado de su institu-
guerra surgió la satisfacción de ver que á un oficial to agrícola de Santa Ana por soldados del tirano del .
francés debía aquella de haberse conocido á sí misma en Paraguay, Francia, fué internado durante nueve años en
todo su valor moral, en toda su fuerza viril. No diremos aquel país. En 1830 volvió á Corrientes donde siguió
que no se lamentó la muerte tráeica del vencedor de los sus provechosos estudios hasta su muerte en 1858. Te-
ingleses, pero de buena fe se le buscaron excusas, dema- nía entonces 85 años y había sido nombrado cuatro años •
siado fáciles de encontrar Üondc el suelo tantas veces antes director del Museo de Historia Natural de Co-
fué regado con la sangre de contrarios nolíticos, cuyo rrientes. Otro de los franceses que vinieron entontes á
crimen fué sólo, casi siempre, como el de Liniers, de ha- Buenos Aires, en ese período de 1821 á 26, fué el in-
ber servido con fidelidad al régimen vencido. geniero-arquitecto Pellegrini quien ha dejado una nume-
rosa colección de retratos de las notabilidades sociales
de entonces, la cual constituye hoy un documento de
Cada vez aue en Francia, en estos últimos cien ;iños. inapreciable valer sobre la vida porteña de antaño.
se ha producido algún cataclismo nolítico seguido de per- Citemos también á Antonio Cambaceres, químico fran-
secuciones más ó menos agudas, los fugitivos que se di- cés, traído en 1825 por un estanciero para estudiar la
rigieran á la KeDÚblica Argentina encontraron en ella la elaboración de sebos y grasas y que fundó el primer
más amplia hospitalidad. En 181 fi, se desparramaron por saladero modelo en la Argentina.
el mundo algunos ex funcionarios del imoerio y muchí-
simos oficiales de Napoleón, que habiéndole, quedado fie-
les después de la primera restauración de los Borbones,
en 1814, fueron excluidos del ejército, después de la Rivadavia también había fomentado la propagación
caída definitiva del emperador. de los lanares franceses en la república mandando aquí
cien carneros Rambouillet comprados á Termaux-Com-
p;ins. Jill resultudo fué que ya en 1842, apai'ecieron los rada por él, constituye uno de los más originales teso-
ptimeros compradores de lanas argentinas; pero tuvie- ros del museo.
1 on que desistir de su propósito, pues el gobierno de Cuando, en el mismo año de 1852, deja él de oprimir
liosas era poco favorable á los extranjeros en general y á este desgraciado pueblo y se apodera Napoleón I I I
en particular á los franceses. de! poder supremo en f'rancia, mandando á presidio ó
Asimismo Kivadavia había creado con esa iniciafv.i, desterrando á todos los hombres de opinión liberal, la
un maravilloso vínculo más entro Francia y la Argen- Argentina por fin libertada, brinda á su vez la más ge-
tina, pues la lana extranjera fué siempre para Francia, nerosa hospitalidad á los que la alentaron en medio de
desde ya remotos tiempos, un gran elemento industrial sus sufrimientos.
y lina poderosa fuente de recursos; y cuando, por esto, ¡ Qué bien caía en la Argentina convaleciente de la
on 1515, los ministros del rey Francisco I le aconse- tiranía esa semilla de noble propaganda liberal arrojada
jaban de no prohibir I;i entrada al reino de lanas sucias con terror de su tierra natal por el sable asesino y el
de otros países, no podían pensar, por cierto, que jus- hisopo triunfante!
líimente entonces, estaba fundando Garay el puerto de ¿Quién, en la Argentina, no ha oído hablar con elo-
Buenos Aires de donde, cuatro ^siglos más tarde, saldrían gios y gratitud del filósofo Amadeo Jacques, ex alumno
para Francia las tres cuartas" partes de las lanas ex- de la Escuela Normal Superior de Francia, que supo
tranjeras necesarias para alimentar sus fábricas de pa- señalar con mano firme y espíritu elevado al colegio na-
lles y bonetería, cuidadosamente elegidas, cada año, por cional sus verdaderos rumbos de enseñanza secundaria:
«ai'tistas» franceses. de Alejo Peyret, profesor, primero, de fisolofía en el
l']n 187G, tuvo lugar el primer ensayo con el vapor famoso colegio del Uruguay donde estudiaron juntos casi
«FrigorifiquG)) de Tellier, ensayo renovado y perfecciona- todos los que más tarde han ocupado los más altos pues-
do después por los sonoras Jullien Carré, con el «Para- tos de la república, y después inspector general de colo-
guay», el cual llevó al Havre 15,000 carneros congela- nia:?; del doctor Larroque profesor y jurisconsulto, de
• dos en perfecto estado do conservación, á pesar de los Lavcrgne, de Quentin, del doctor Bronques, médico y
mil contratiempos que tuvo que sufrir el vapor. Otro agricultor, iniciador de la colonización en Entre Ríos, y
francés, el señor Sansinena, estableció en seguida ea de muchos otros?
i'arís la primera carnicería de carne argentina.
Los primeros frigoríficos eu la república también fue- Augusto Bravard, naturalista y paleontólogo distingui-
lon fronceses: el de Sansinena, en Barracas, el de Ter- do, vino también en 1852, con el objeto de estudiar los
ra sson, en San Kicoh'is. yacimientos fósiles de la república, ya céJebres en Euro-
pa. En 1801, estando en Mendoza, anunció como proba-

Doctor Alberto Larroque


Amadeo Jacques
La tiranía de Kosas todo lo había lile para el 20 de marzo un temblor de
paralizado y de aquella éiJoca luctuo- tierra y demoró su salida de la ciudad
sa quedan apenas algunos nombres; Alejo Peyret jjara poder estudiar el fenómeno. Tuvo
nombres de víctimas, casi siempre. Xos la desgracia de ser una de sus innume-
contentaremos con citar el del pintor rables víctimas. El gobierno del gene-
ilonvoisin, de quien existe en el museo ral Urquiza, en 18G0. también encargó
de Bellas Artes un espléndido retrato al doctor Víctor Martín de Moussy
del tirano, retrato que según lo que se una «Descripción geográfica y estadís-

JS
contó después, fué causa de que el ar- tica de la Confederación Ar<rentiua".
tista tuvo que huir á toda prisa basta Pocos trabajos, creemos, de este géne-
Chile. Efectivamente, el cuadro, que re- ro, serán los que hayan llenado mejor,
presenta á Rosas vestido de poncho y cu su conjunto y en sus detallos, las
con la cabeza descubierta, le pareció condiciones requeridas de proporción,
irreverente, y avisado Mouvoisin que de e-xactitud y de información sincera,
se le iba formando sobre la cabeza una imparcial y completa.
tormenta que podía sor de resultadjs por De la misma época datan los estu-
lo menos desagradables, huyó. La pre- dios hidrográficos y los mapas del Eío
ciosa tela, milagrosamente salvada en de la Pinta levantados por el almirante
1870, de la mano de los prusianos que francés Mouchez.
iban á prender fuego con ella, en la
misma casa de la familia de Monv.oisin, Muchísimos libros se han escrito_ en
filé adquirida en Francia, hace pocos ^ ^ francés, el idioma de mayor vulgariza-
años, por el s e ñ o r d o n E d u a r d o ción, sobre la República Argentina, y
Schiaffino, y cuidadosamente restau- Augusto Bravard si uo se la conoce ó, más bien dicho.
si se l a c o n o c e dent ( 1 8 8 3 ) , al
mal, es qu e au s nC oiirrier fran-
progresos han si- gais» y á nEc Frun-
do t a u r á p i d o s gais» _(19UU) que
que s i e m p r e l a se le incorporo.
realidad del d í u
p a r e c i ó dar u n La terrible cii
mentís al libro de sis de 1870-71, >
ayer. especialmente las
Lia misma per- persecuciones que
fección de la obra s i g u i e r o n á la
de M a r t í n de «Comuna», e c h a
Moussy ha contri- ron á las plajas
buido á desorien- a r g ó n t i n as otia
tar á los educa- oleada de d e st e-
cionistas y publi- rradüs. A l g u n o s
c i s t a s franceses. salieron muy bien
-Allá, efectivamen- en la empresa y
te, pareció, como á más de uno he-
lo era, tan bue a mos couocido que
que todos los tra- se habían vuelto
Francisco Boeuf tados y manuales pequeños co m er- Alfredo Cosson
escolares de geo- ciantes ó indus-
grafía tomaron de ella sus datos, y como eran datos triales y cuyos negocios prosperaban. Otros, bastantes,
exactísimos, los dejaron inconmovibles. Desde 18ü5, lus se dedicaron á dar lecciones de francés ó de cualquier
copian y vuelven á copiar sin descanso. Sin embargo, otra cosa, para ganarse el pan cuotidiano, mientras va-
«•i'ccraos que ya han empezado á rectificar a-lgunas cosi- rios fueron poco á poco cayendo en la última miseria,
r.i.-. y V vr mejor informados, no tardarán en ponerse al día. la peor, la de los haraganes y de los viciosos, llegando
Ya i/.ie hablamos de libros en francés sobre la Argen- á formar, en Buenos Aires, el principal núcleo del as-
tina, corroboraremos lo que dijimos con algunos títulos y queroso clan de los «atorrantes».
fechas para que vean que no es tan pobre esa bibliogra- En 1905, otra crisis ha sufrido Francia: crisis de
fía como lo piensan, puesto que debe de haber otras dos reacción enérgica contra la invasión exagerada del sec-
ó tros_ veces más libros que los que aquí apuntamos. tarismo clerical. La separación de la Iglesia y del Es-
Alcide D'Orbigtiy, geógrafo, publicó en 1830, más ó tado y la disolución de las congregaciones tuvieron por
menos, entre otros libros, la interesantísima relación de resultado el destierro voluntario de muchos religiosos
sus viajes en Misiones. que se desparramaron por todos los jiaíses que consintie-
De 1835, existe «viaje á Buenos Aires» de un señor ron en admitirlos; y, como siempre, la República Ar-
Arscne Isabelle, viajante de comercio, libro sincero y lle- gentina, ciegamente hospitalaria, se ha vuelto para ellos
no de detalles curiosos y verídicos sobre la vida porteña una verdadera tierra de promisión. Las ideas profesa-
durante los principios de la dictadura de Rosas. das por estos nuevos huéspedes son algo diferentes de
Kn 1850, publica el señor Alfredo dn Brossard un libro las que propagaron en las clases ilustradas de la Argen-
de «consideraciones diplomáticas» sobre las relaciones, tina sus antecesores liberales de 1852, y es probable,
algo turbias entonces, de las repúblicas del Plata con que diferentes también serán los resultados. Esperemos
Francia é Inglaterra. siquiera que no llegarán á hacer borrar el francés de
En 1858, don Alfredo M. du Graty, belga, coronel de los programas de enseñanza.
artillería al servicio de la República Argentina, escribe
«La Confederación Argentina» libro bastante completo Pero siempre, al lado de los que se vienen aquí como
para dar una idea del país, de sus recursos y de su marchitas hojas impelidas por los huracanes de la polí-
porvenir. tica, llegarán de Francia hombres empeñosos, de espíritu
En XQÍ^'V, Benjamín Poncel relata en un libro muy cu- sano y de buena voluntad; exploradores como los Tho-
rioso: «Souvenirs de l'Amérique du Sud» los terribles uar, de Brettes, Charcot, el malogrado Crevaux y tantos
sufrimientos impuestos á los «rehenes del Durazno», in- otros; hombres más modestos, pero de ciencia más pro-
glt'scs y franceses, por Oribe. Su lectura lia de haber funda, como Btieuf, el fundador del Observatorio de La
dado pocas ganas de venir á cuidar ovejas en el Uru- P l a t a ; Cosson, que fué rector del Colegió Nacional, en
guny. 1874; Ebelot, ingeniero distinguido á la par que escri-
En 1876 ve la luz una «Historia de l'Amérique du tor de primera fila, en ambos idiomas que dirigió los tra-
Sud» del señor Alfredo Deberla, muy bien hecha. bajos de la famosa zanja de Alsina contra los indios;
En 1877, y bajo el título d e : «Buenos Aires, la Pam- Sourdeaux que cavó en Barracas el primer pozo semi-
pa et la Patagonie», junta en itn tomo el doctor Emilio surgente en la república; Mme. Frébourg en cuyo cole-
Daireaux, varios artículos que ha'feían llamado la atención gio se educaron tantas generaciones de argentinas;
en la ((Revista de arabos mundos». Groussac, el erudito director de la biblioteca nacional;
En 1878, C. Hippeau, profesor de la Facultad de Pa- Ringuelet, administrador del primer ferrocarril argenti-
rís, publica, á piulido del gobierno argentino, sobre «la to ; los Lacroze, promotores de los primeros tranvías de
Enseñanza en la República Argentina» un estudio exce- Buenos Aires; Thays que hizo de la triste capital de an-
lente, cuya oportuna vulgarización hubiese dado á la taño una canasta de ñores; eil calumniado Cassafouts,
Arirentina verdadero renombre de país altamente culto. constructor de esa maravilla: el dique San Roque, ¡y
En 1879, Eugenio de Robiano dedica á los varios esta- cuántos más 1
dos de la América del Sud, datos muy superficiales de
trnnseunte. El comercio francés ha sido, durante un tiempo, muy
En 1888, sale la segunda obra del doctor £mí7ío Dai-'- importante en la Argentina. Llegó, en 1874, á sobrepa-
reaux: «La vie et les mceurs á la Plata», en dos tomos ' sar al inglés; pero las crisis financieras que costaron a)
copiosamente sentidos de interesantes datos y justas capital francés muchas pérdidas, la filoxera en Francia^
apreciaciones sobre la vida política, social, rural, co- los progresos de la producción viñatera en Mendoza y
mercial é industrial de la República Argentina y su mag- azucarera en Tucumán redujeron en grandes proporción
nífico porvenir, libro que á más de ser de amenísima nes la importación del vino y del azúcar é hicieron de-
lectura y de poder todavía consultarse con provecho, for- caer mucho las cifras.
ma, lo mismo que el de Martín de Moussy un documento
de indiscutible valor. El capital francés es muy miedoso; no por esto evita
En 1S90, Alfredo Ebelof da un tomo de trozos litera- los cataclismos, de vez en cuando, pero se retira por
vi-^'S en francés, titulado: «La Pampa», sobre costumbres mucho tiempo de donde recibiera golpes. Muchos pe-
y tipos originales de la llanura. queños rentistas franceses fueron arruinados, por lo
Hoy, la Argentina, por su producción creciente de menos en parte, por el derrumbe de las cédulas hipote-
carne y de cereales empieza á interesar de veras á los carias; y esto, hasta hoy, ha bastado para tenerlos ale--
estómagos hambrientos de las poblaciones europeas, y jados del mercado argentino.
cualquier suelto en un diario de París tiene ya más re- Ya empiezan esos capitales á buscar otra vez su co-
percusión allí que anteriormente el mejor de los libros locación en la república, en empresas de aliento.
que hemos citado, lo que no les quita, por lo demás, La población francesa actual en la Argentina, aunque
nada de su mérito. aumente poco, no deja por esto de sostener en excelen-
Además de los libros en francés publicados sobre el te situación de prosperidad su hospital, fundado en
país, á cuya lista conviene agregar «l'Argentine au 1832, su orfelinato, su asilo para la vejez y otras insti-
XXéme siécle», publicado en 190G por don Alberto B. tuciones de caridad. Numerosas sociedades, entre las
Martille:; y Mauricio Lezvandowsky, los diarios y perió- cuales figuran en primer rango el Club Francés, «Les
dicos franceses han sido bastante numerosos en la Ar- Enfants de Béranger», «La Minerve», «Patrie», etc.,
gentina, pero su resonancia en Europa fué siempre poca. ofrecen á sus numerosos socios todas las comodidades
En 1819, «.rindcpendantfí, de Charles Robert, no tuvo posibles en espaciosos locales, con bibliotecas, salones
más que seis números. aL'Echo fran-íaisí), de Juan Eas- de lectura y las mil diversiones que acostumbran pro-
serre, padre del futuro almirante y explorador argenti- porcionar esos centros de reunión.
no Augusto Lasserre, salió en 1826. Duró poco; y en El Banco Francés del Río de tía Plata prospera á la
1827, lo reemplazó aVAbeilley), seguido en 1828, del par de las demás instituciones similares, y es de espe^
<iCcncettry> y del aSpectateur)), en 1829. De 1831 á 4 1 , rnr que la línea de vapores franceses pronto recuperen
liul'O varios, de corta vida. El aCourrier de ¡a Plata», l:i superioridad que so dejaron arrebatar por los ale;
fundado por A. Bernheim en 1865, sobrevive solo, ac- manes.
tiuilmente, á «/' Union frangaise» (1880), á tí.rIndépen- Godofredo DAIREAUX.
Montevideo en 1810
Recuerdos pintorescos y reminiscencias históricas

Un " V e r d e " y
[uno del Fijo a otra
me declararon su 'Victo-
[amor; itora'',
al Fijo le di esperanzas, n sus
y al " V e r d e mi corazón. Vigo-
det, cierta noche que el
Estas y otras coplas adusto gobernador reco-
que muchas veces oí ta- rría las explanadas del
rarear á mi abuela eran r e c i n t o donde dice la
las que cantaban las ni- tradición que hizo colo-
ñas de Montevideo en el
paseo del Recinto cuan- car las famosas candile-
do hacían la rueda de jas para alumbrar el fn-
San fíeverín. E n to n c es Plano do Montevideo á principios del siglo xix Ru ñor la, noche.

Vista de Montevideo en 1810


lus liumüdcs casas La patria tiene un cañón
de techo de teja de Que se llama "boca n e g r a ' '
canalón en que vi- Tuand^o el cañón hace fuego
vi e r o n patriarcal- TJOS godos caen por tierra.
m ente n n Ps t r n s

Don Francisco Xavier de Elío, go- Las armas ae Montievi-


bernador de Montevideo y vi- deo durante la domi-
rrey del Río de la Plata nación española
a])iie]os llegaban apenas hasta el Parque de Ingenieros y la
Recova, frentfi á la calle de San Diego, algo más allá de las
fortificaciones que arrancaban de la actual plaza Independen-
cia, y unos metros más afuera de aquella famosa calle de los
Judíos, cuyas tiendas y platerías se extendían desde las Bó-
vedas hasta el café de San Juan, sobre la plaza Matriz,
d:)nde durante cincuenta años hizo la tertulia de la tarde
la ñor y nata del calzón corto y la peluca empolvada.
Kn aquella época no se había escuchado todavía en la
traTiquila ciudad colonial aquella otra copla que los oficiales
de Artigas venían á cantar con guitarra por la noche del
otro lado del foso, á un paso de la guardia del Portón de
San Pedro, sentados sobre la contraescarpa ó el brocal de
la fuente de Elío.
Dicen que los godos tienen
Murallas de cal y canto,
''l'ambién nosotros tenemos Portada de la Cindadela que se alzaba en la plaza
Cañones de á veinticuatro. Independencia, actualmente en la escuela de artes
licia las avengas con
que don L u c a s Obes,
don Nicolás Herrera y
el doctor M a g a r i ñ o s
agotaron la casuística
forense en las agitacio-
nes populares de 1808,
p a v a sostener aquello
de que la orden del vi-
rrey Liniers debía obe-
decerse pero no cum-
plirse.
M o n t e V ideo era en
aquel año de gracia de
1810 la pequeña villa
colonial encerrada den-
tro de su c i n t u r a de
murallas y d e f e n d i d a
por la poderosa Cinda-
dela, el fuerte de San
José y la fortaleza del
Cerro. La ciudad medía
9 cuadras de Este á
antiguo Fuerte de San José, construido en el sitio que ocupa la universidad Oeste y 6 de Norte á
Sud y estaba limitada
por las calles de San
Telmo (Bartolomé Mi-
^ ^ I re), San Miguel (Pie-
d r a s ) . San José (Maciel) y San R:imón (Reconquista).
La Ciud^adela edificada en la actual Plaza Independen-
cia, cerraba la ciudad por el Este y tendía sus murallas
al Norte y al Sud hasta las Bóvedas y el Cubo de Elío,
^.donde es fama que los " e m p e c i n a d o s " de 1814 iban
á mirar el horizonte en espera de i't fantástica escuadra
de Cádiz que no llegó nunca.
Las pequeñas viviendas de ladrillo y teja se agru-
paban alrededor de la Plaza Mayor y se e.vtendían ha-
cia el " F u e r t e ' ' y el muelle en busca de abrigo con-
tra los vientos del Sud. Sobre aquel mezquino conjun-
to de rojos tejados se alzaban ya algunas casas de azo-
tea, adornados con los balcones volados y las rejas de
pecho de paloma aue tan sabrosas páginas han llenado
en las crónicas galantes de antaño. Además del palacio
de dos pisos del portugués Meló, construido en la calle
de San Pedro, se levantaban en aquel tiempo, la casa
de Kuiz Huidobro, la esquina de Cué, la de los Lamas, la
casa de Balvín Aallejo, la de Roque Gómez y el mirador
de Illa en la plaza, las de Chopitea, Pérez, Yilardebó,
Juanicó, Gestal, Vidal y algunas otras, todos edificios
suntuosos al lado de lo que hasta entonces había sido
considerado como morada señorial de la que fué tipo
La plaza Matriz en la época colonial 1,1 casa solaiiega de los Llanibí que habitó más tai de el
tiPiiPral líe^ es

La famosa > e s q u i n a d e l á n i m a o, e n l a s calles La a esquina del h a c h a n calles R e c o n q u i s t a y


Wásliingtoit y Maciel Maciel. Todavía existe
Y por cierto (lue estos cañones dieron bastante que
l)ensar á los bizarros subditos de Fernando VII, como
i ue desde entonces quedó consagrado aquel grito:
" ¡ a g a c h a que viene la b o m b a ! ' ' con que los transeún-
tes se defendían contra los cañonazos del sitio, anun-
ciados con tres tañidos por el vigía de la Matriz. Cla-
ro que no era todavía campanero aquel famoso moreno
' 'Misericordia campana'' que más tarde se hizo céle-
bre en Sun Francisco con sus toques favoritos " l a ga-
rúa' ' y ' 'tonuí vintén"".
De aquel ' 'boca negra' * de que habla la copla, sa-
lió la bomba que mató á una niña en plena reunión
de familia en el cíuuedor de don Mateo Magariños. pro-
cer á quien sus convecinos llamaron por su opulencia
y prestigio ' 'el rey chiquito''.
Pero nada de esto había aún sucedido en la peque-
fra ciudad de San Felipe donde en las veladas en que
se leía " L a G a c e t a " de Madrid, se sorbía rapé y se
'ugaba á la malilla, solamente se narraban las proezas
de Balvín y ^alvañach en la Reconquista y las tristes
hazañas de Sobremonte que perdió la peluca "cuando lo
o r r i e r o n los ingleses: ó se rec:)rdal>an con cierta ina- El Cabildo construido por los realistas en 1808
Líi ndininiüt ración cülüniíil no había sido íanipocO'
muy suntuosa en sus construcciones civiles, y fuera
del Cabildo, el Fuerte y la Iglesia Matriz, reservó todos
sus recursos para emxilearlos en las formidables fortifi-
caciones que con la Cindadela y las Bóvedas que cons-
truyó el brigadier Lecoq no tuvieron igual en los do-

Donde lioy existe la Bolsa de Comercio, se levantaba el El hospital de Caridad en 1810


antiguo convento de San Francisco, de donde fueron
arrojados los frailes artiguistas que conspiraban con-
tra España. (Demolido en 1863)

minios de España en esta Amé-


rica.
La acción municipal fué m u y
débil y aparte del concurso que
prestó á la construcción de San
Francisco, el H o s p i t a l y la-
Iglesia Matriz y de la forma-
ción del Paseo de la Alameda,
tendido fuera de muros, desde
el Portón de San J u a n hasta-
el Cementerio Nuevo, sólo se
preocupó de discutir y defen-
der sus fueros, pasear el estan-
darte real, prescribir las so-
lemnidades de corte, r e m a t a r
on almoneda el alumbrado de
grasa de potro y demás servi-
cios públicos, fijar el arancel
del pan y de la carne y regla-
mentar el precio de las aposen-
tadurías de la Casa de Come-

El antiguo desembarcadero y la
«peña del bagre», al fondo de
la calle Treinta y Tres
Hacia el Sur, el recinto amu-
rallado y reforzado con las ba-
terías de la pólvora y del Sud,
cerraba los solares apenas po-
blados que un tiempo formaron
el ' 'barrio del peligro'', donde
el Hueco de la Cruz, la ' ' e s -
quina del á n i m a ' ' y la del " h a -
cha' ' perpetuaron t r á g i c o s y
s a n g r i e n t o s recuerdos, como
aquel de que hablaba la ins-
cripción que d u r a n t e 1 ' r g o s
años ostentó la cruz de la ca-
lle del Mercado:
Aquí mataron á un hombre
Con un acero cruel
Que el corazón le partió
Roguemos á Dios por él. La puerta de Montevideo sobre la actual plaza Independencia

Don José de Bustamante, «El Fuerte», morada de los gobernadores españoles, donde se celebraba los saraos
5." gohernador español oficiales
en Montevideo
por las calles de la ciudad sus clion-eras de espumilla,
Il-^il sus uniformes y sus hebillas de plata.
Con el gobierno civil vino el florecimiento social á
fines del sigla xviii. En 1800 la ciudad conoció sus me-
jores días de prosperidad bajo el gobierno de don José
de Bustamante y Guerra, famoso general y hombre de
mundo que dio un barniz de elegancia y buen tono á
la vida política colonial.
Fué entonces que los saraos, las fiestas y las solem-
nidades que ya habían preocupado al gobernador del
Pino, llegaron á su apogeo. Se alhajaron los salo:ies del
Fuerte, se formó en la plaza de armas del mismo el
j'irdíu que los soldados de Otorgues destrozaron más
tarde por no querer flores de ' ' g o d o s ' ' , se sustituyó
la guardia del cuerpo del Fijo, por alabarderos y las
candilejas y bujías hicieron resplandecer frente á los
bailarines de coleta y peluca empolvada, las galas de
nuestras abuelas ataviadas con las ropas abultadas dtl
directorio que preludiaban ya la época de la crinolinn
y el miriñaque.
I^a tradición doméstica ha trasmitido la crónica de
aquel legendario sarao en que el gobernador Bustaman-
te hizo pareja con doña María Josefa de Elizondo, la
noble esposa del procer Yallejo. cuyo hijo el bizarro
Un baile en el Cabildo, en la oficial don Luis bailó allí su primer i-igodón y dirigió
época de la primera patria los pasos de minuet en que fueion tan diestros el mi
u i s t r o del
dius. Es verdad que la indi- Santo Oficio
ferencia del Cabildo llegó en don Juan de
ciertas épocas á tal punto, ]^í 11 a u r i, el
que cuando se terminó el a s e s o r don
primer libro de actas, no fué Francisco de
pt)sible en algún tiempo ad- l o s Angeles
{¡uirir otro donde estampar i\í u ñ o z , el
las r e s o l u c i o n e s de aquel c o mandante
ilustre cuerpo. de los e r i o -
A pesar de sus adustas líos don Pru-
murallas erizadas de caño- d e n c i o de
nes, era risueña y pintores- Murguiondo,
ca aquella pequeña ciudad el m a e s t r e
construida sobre la penín- don Francis
sula. Sobre los rojos tejados co Juanicó,
se levantaban las líneas so- el a l f é r e z ,
brias y elegantes de la Ma- real de 1801
Don Juan Luis González triz apoyada en sus contra- d on M a t e o
Vallejo, veterano de la fuertes, frente al C a b i l d o "\M d a 1, e l
Reconquista, d i p u t a d o cuya masa a r q u i t e c t ó n i c a opulento don
por Soria en 1810 vale mucho más que el ve- Pascual P a -
tusto convento de San l'ran- rodi, el alcal-
cisco de que ya no se guarda memoria, ó la Capilla d,^ de don Anto-
la Caridad á la que tan mal lote tocó cuando el bom- nio Pereira,
bardeo británico. el brigadier
Denti"o de muros no era gi'an cosa lo que había que O r d u ñ o , el
ver después de salvar el Portón y discurrir á lo largo a dm inistra-
de la calle de San Pedro famosa por sus tiendas, co- dor don José
Prego de Olí-
ver y el lina-
j ud o minis-
tro de la Real
Hacienda
d o n Jacinto El mariscal Orduño, frente á la Cinda-
Acuña de Fi- dela de Montevideo, cuyas obras di-
gueroa rigió
Fl rapó, los panales, los bollos, la menta, el licor de
rosa y la caña de Portobello no eran cosa para hacer
perder la cabeza á los que frecuentaban el ambigú. Asi
ej'a felizmente, pues los bailarines necesitaban toda su
serenidad para conducir luego á las damas á través de
calles lóbregas y desiertas, donde á no ser por las lin-
ternas de mano los viandantes se exponían á estrellar-
se contra las rejas salientes ó caer en algún bacbe de
la calzada.
Pero no era solamente en estos grandes saraos con
que se festejaban los días del rey ó el santo del gober-
nador que lucieron su cortesanía los ' ' d a n d y s ' ' pa-
rroquianos del aristocrático café del tuerto don Adrián
más famoso por
la f a l t a de s u
ojo q u e p o r el
La tertulia en la época del delegado Barreiro c h o c o l a t e que
servía.
mercio aristocrático que no desdeñaron los proceres co-
loniales desde Chopitea hasta Carreras y desde don La tertulia de
Pulías Gil hasta Gayoso, el Regidor de los tiempos de familia incorpo-
Lecoq. rada á las cos-
Las calles eran estrechas y el descuido municipal de- tumbres colonia-
jaba amontonar frente á las viviendas los desperdicios les d e s d e los
de la población que periódicamente se arrojaban en los tiempos de Via-
solares- baldíos; los animales discurrían á la ventura na era el teatro
por la ciudad, los carreteros desuncían sus bueyes en diario de la so-
la Plaza Matriz ó en el despoblado de Sostoa, donde c i a b i 1 i d a d de
la vara del alcalde á menudo tuvo que intervenir para Montevideo. Allí
apaciguar las reyertas de la gente de bronce. los jóvenes ha-
Sin embargo, en aquella humilde aldea con visos de cían mú s i c a y
plaza fuerte se desarrollaba una sociabilidad incipien- se g a l a n t e a b a n
te pero llena de carácter. Más de 80 años habían pli- en medio de la
sado sobre la ciudad que fundó Zabala y si la cultura danza, mientras
ambiente fué en un principio i)recaria, al extremo que los viejos juga-
los cabildantes de 1730 no conocieron la camisa plan- ban á la malilla
chada, ya bajo el gobierno del benemérito don Xavier ó al solo y las Don Roque Antonio Gómez, cabil-
de Viana, los funcionarios civiles y militares pasearon matronas hacían dante de la época colonial
La Casa de Comedías eii 1812, donde después se levantó el tea- Una función en la Casa de Comedias, en la épo-
tro San Felipe ca colonial, según un dibujo de Bernardo Iri-
goyen
hidalga y allí se realizaron memorables justas
de elegancia y buen tono. F n cuanto á los pe-
chercis. asistían á la galería donde se acumula-
ba el humo de las candilejas.
Allí la sociedad colonial se deleitó durante
largos años con el antiguo repertorio en que
los aparecí d o s ,
r a p t o s , estoca-
d a s , puñales y
venenos d i e r o n
sus mejores
triunfos á Rosi-
lía Velazco. Pe-
t r o n i l a Rodrí-
guez, E s t r u m e-
ra. Cubas. Rol-
dan, fa Paca, la
Serrano y t a n -
tas otras intér-
pretes de ''doña
TnésdeCastro''.
• "La c'indesa de
Castilla". --La
huérfana de Bru-
selas' ' y tambi 'n
La plaza de la verdura en la época colonial del saínete * 'San Don Jaime Illa, c a b i l d a n t e
Tristezas" que español y jefe de artille-
tanto regocijó á ría realista en Las Pie-
aquellas buenas gentes. dras
calceta coniontando el líltiino sermón del Padre Ortt'gu l'\iera de estas diver-
ó el nuevo privilegio concedido á las liermanaH de l.i siones elegantes, la po-
Cofradía. blación dividía su tiem-
Famosos tiempos coloniales a<[uelU>s de las tertulias po eijtre las prácticas re-
de Cliopitea, Godefroid, Vidal, Maturana y Pagóla, don- ligiosas, de que fué muy
de damas y caballeros se reunían los domingos después celosa, las tareas domés-
del paseo do la tarde á lo largo del Recinto y de la vi- ticas y el trabajo de m is-
sita á los candombes de los negros benguelas. trador ó de oficina. Las
En aquellas reuniones alternaron la severa hermosura damas, después de la mi-
de Cipriana Herrera, la futura baronesa de la Laguna sa del alba en la Matriz
con el donaire de las Mentasti; Ja gracia criolla de las ó San Francisco, reco-
Magariño-s con la belleza del norte de las Obes; el tipo rrían, seguidas de la fiel
virreinal de las Reissig con liis finas siluetas de las esclava, Ins puestos de la
Maturanas y las delicadas figuras de las Pozo, Gar- Recova y la plaza de la
cía de Zúñiga, Mas de Ayala, Oribe, Bianchi y mucbas verdura, p a v a terminar
otras cuyo recuerdo mantiene la tradición doméstica y en la tienda de Pexjillo
perdura en esas frágiles miniaturas engarzadas en re- de la Plaza ó en la pul-
licarios cincelados con que se adornaron nuestras abuelas. pería de Juan Soldado. -p j ^ g ^ (._ Moiiterroso,
Los saraos del Fuerte y las tertulias de familia no Los caballeros, que revé- célebre franciscano, se-
fueron las únicas reuniones elegantes de la sociedad de cretario de Artigas
antaño.
También cu la humil-
de sala de la Casa de
Comedias se c o d e a b a
la prez del coloniaje:
en el palco del gober-
nador, Junto á Soria ó
Vigodet, se sentaba en
las noches de gala el
alcalde de primer voto
Salvañacii y sus regi-
dores, incluso don Jai-
me Illa, quien, en 1811,
abandonó su vara y la
tertulia de su tienda
para hacerse artillero y
vérselas con Artigas en
Las P i e d r a s ; también
iba allí el oidor Aceve-
do, el secretario Cavia
y algún otro magnate Fray José Benito Lamas,
del virreinato. Los pal- fraile pfatriota expulsado
o s y la platea estaban por Elío, c a p e l l á n de
destinados á la gente Casa que ocupó el Café de San Miguel, donde se reunían los Artigas y después prela-
patriotas en 1810, esquina Piedras y Misiones do de la Iglesia Oriental
reneiaron á estas da- y el Cabildo, despidieron co;i cajas destempladas al
mas, empuñaban du- doctor Passo, que vino de Buenos Aires á pedir la
rante el día la vara adhesión de Montevideo á la junta de mayo.
de medir, manejaban He acabaron los saraos del fuerte, las tertulias, los
la balanza y volcaban paseos del Recinto y las noches de la Comedia, pero en
fardos, p o r q u e esas cambio tuvimos la sorda conspiración de los patriotas
modestas tareas eran que se reunían en el convento de San Francisco y en
entonces compatibles el Café de San Miguel. En aquellos momentos la revolu-
con la peluca, el ea- ción que se incubaba en los claustros franciscanos con
sacón y el calzón ni)r- Montorroso, Lamas, Pacheco, Faramiñán, Posse v demás
to que por la Carde frailes patriotas, pudo tener su caudillo civil en el
lucían ou la reunión doctor íjucas Obes, ' ' l e a d e r " de la Junta de Mayo en
del Cíifé do la Alinn- ]nR (';i.bildos abiertos de .iimio df; 1810. poro ño fia In

El doctor don Lucas Obes, quien


debió ser el caudillo civil d é l a
revolución oriental

za, punto de cita de los mozos de


comei"cio.
Por lo demás, la vida deslizaba
tranquilamente, sin más aconteci-
mientos que las procesiones de Cor-
pus, las proclamas de los reyes de
armas, los paseos del pendón real,
la llegada de alguna fraii'ata es])a-

Los frailes franciscanos son expulsados de Montevideo por el


virrey Elío, durante el asedio (1811)

Presbítero d o c t o r Santiago Doctor don Valentín Gómez,


Figueredo, capellán de Ar- c a p e l l á n d e Artigas en
tigas en la batalla de Las Las Piedras
Piedras, más tarde rector
de la universidad de Bue-
nos Aires
deportó á la Habana después de la sublevación militar de Va-
llejo y Murguiondo, quienes, á la cabeza de los patricios, casi
dan por tierra con el gobierno colonial.
El gobernador A'igodot. y Elío. con sus insignias virreinales.

El general Artigas, héroe de la inde-


pendencia uruguaya

ñola con pliegos del virrey \- ejem- p


piares de la ' 'G-aceta''. el cambio de
gobernador y la mutación do Cabildo.
SoTjre esta pequeña ciudad que ya
tenía su Romancero heroico con la
Reconquista y el asedio de 1807, y
(lue había sentido impulsos rovolucio-
narios en las asonadas de s e p t u m b i e
de 1808, que dieron por resultad i la
creación de la primera junta de go
bierno propio en esta América, cajo la
noticia de la Revolución de ÍI n o co
mo una chispa incendiaria.
Desde el principio, los criollos nue
ya conspiraban, se separaran de los
españoles, y si aquéllos se em])iñai )n
en reconocer la junta de Buenos Vnes Final de la batalla de Las Piedras.—El jefe español Posadas rinde su es-
éstos, encabezados por el gobeioadoi pada al presbítero don Valentín Gómez, capellán de Artigas. (Cuadro
don Fernando de Soria y Santa Cruz de Blanes)
Don M i g u e l Barreiro, de- Don J u a n Benito Blanco,
legado de A r t i g a s , en procer y cabildante del
1816 año 1815

vinieron á cortar de raíz El general Rivera, delega- El general Lavalleja, quien través de la campaña des-
aquella " m a l a c i z a ñ a ' ' , do de Artigas en 1816, en 1811, iba á cantar vastada en a q u e l é x o d o
como llamaban los empe- y uno do sus jefes más ccplas al pie de los mu- legendario en que todo eí
cinados á los p a t r i o t a r-. ilustres ros de Montevideo pueblo oriental siguió de-
Con el rudo y leal virrey trás de su héroe.
español vino aquel famoso Fueron cinco años de-
fray Cirilo con su ''Ga- amargura para los orien-
c e t a " , y se levantó la hor- tales los que mediaron en-
ca para los rebeldes fren- tre la i n s u r r e c c i ó n de
te á los muros de la Cin- 1811 y la entrega de la-
dadela, y se arrojó á l;is plaza al delegado de Ar-
frailes franciscanos fuera tigas en 1815, después del
de portones, y se Uenarou gobierno porteño que si-
de p a t r i o t a s las crujías guió a la capitulación rea-
del Cabildo, y nadie chis- lista del año 14.
tó durante algún tiempo
en la p e q u e ñ a c i u d a d , Guerra, batallas, derro-
puesta en-" pie do guerra tas, peligros, h a m b r e y
para s o m e t e r Él BuerniK frío, traiciones é injuri:is
Aires y resistir el asedio El padre Larrañaga, secre- Don J u a n María Pérez, re- fué el lote de aquel pue-
artÍ2;uista. tario de Artigas gidor del c a b i l d o arti- blo errante, e s t r e c h a d o -
guista entre dos fuegos, que al
Pero si la revolución fin, después de titánicos
urbana estaba conjurada, la e:r.n- esfuerzos, recobro su s o b e r a n í a , .
paña, catequizada por el clero pa- abrió las puertas de Montevíde ',
tricio, se estremecía esperando á clavó en la Cindadela la bandera
Artigas, que llegó al fin en febre- tricolor y esculpió en la clave del
ro de 1811, convocó á los orienta- arco las armas orientales.
les en la Calera de las Huérfanas, Con la patria llegaron para bv
envió á su hermano Manuel á eiudad días mejores; nuevamente
batir á los realistas en San José, aquellos buenos vecinos, que bajo
marchó sobre los españoles forti- el amparo del rey nuestro señor,
ficados en Las Piedras, obtuvo l;i don Fernando VII, habían vivido-
victoria más resonante de 1811 y felices durante la época colonial,
fué en seguida á vivaquear en (. I recobraron la perdida alegría; y si
Cerrito y á intimar á EIío la en- aun algún empecinado iba por his
trega de la plaza. tardes al Cubo del Sud á mirar
i'né una triste odisea la de aquel el horizonte y soñar con la fan-
ejército de Artigas, que á no ser tástica flota de Cádiz, no por eso
por la intriga, la deslealtad y la dejaron de reanudarse las tertu-
ingratitud, debió entrar triunfan- lias del café, las caminatas de la
te en la ciudad paterna en 1811. Alameda, las ruedas de San Se-
Tendido primero frente á los mu- vorín, los galantes paseos por la
ros de Montevideo, peleando á dia- calle de las tiendas y las famo-
rio contra las fuerzas realistas, sas veladas de la Casa de Come-
alegrando la melancolía de las no- tí i as.
ches del sitio con las trovas de
Hidalgo y los himnos guerreras c'.e Eaúl MONTERO
Araucho y Valdenegro, tuvo que El escudo oriental en tiempos de Artigas BUSTAMANTB.
marchar por fin hacia el norte á

Montevideo visto desde la actual calle 18 de Julio, Ruinas del baluarte del norte de la cindadela (actual.
después de la independencia plaza Independencia, donde solían reunirse las fami-
lias después de la independencia)
Actuación de los residentes británicos en la república

En estos días de prosperidad nacional y progreso Martín García, fué Sebastián Cabot, inglés de naci-
comercial, cuando la República Argentina extiende miento, el primero que remontó el río hasta el Pa-
tan rápidamente sus relaciones económicas con las raguay en el año 1526.
principales naciones del mundo, presenta algo más Antes de la Revolución de Mayo, los .extranjeros
que un interés pasa- no podían entrar en
jero el recordar cuan el país sino estaban
estrechamente se han munidos de una licen-
identificado los ingle- cia del gobierno es-
ses con la evolución p a ñ o l : pero en los
del país. fastos del p e r í o d o
que c o r r e d e s d e la
Es oportuno obser- Reconquista hasta el
var, en primer lugar, año 1810, se encuen-
que la p a l a b r a "in- tran los nombres de
glés" t i e n e algo de numerosos i n g l e s e s ,
sobrenombre. En los escoceses é irlande-
t i e m p o s pasados, im ses, y es presumible
inglés era un hijo de que muchos de ellos
Inglaterra ; pero hoy formaran parte de la
<lía Inglaterra ya no expedición in.glesa y
está separada. Forma que prefiriesen q u e -
parte de una podero- <"-•-^ e.:r' iX/.- JÍ.Í,
dar en el país cuando
sa nación c o n o c i d a las fuer:ías i n g l e s a s
c o n el n o m b r e de se retiraron definiti-
Reino U n i d o de la vamente del Río de la
Gran Bretaña é Ir- Plata.
landa, en la que fi-
guran ingleses, esco- Entre los años 1810
ceses, irlandeses y .ga- y 1825 la venida de
lenses, y m i e n t r a s británicos fué consi-
que todos estos con- derable, y parece que,
servan su identidad, en su mayoría, se es-
se designan colectiva- tablecieron en el país
mente como " brit.á- de un modo d e f i n i -
nicos" y el país como tivo.
Oran Bretaña, aunque En el año de 1811
á todos se da el nom- los intereses británi-
bre de "ingleses". cos tenían suficiente
importancia como pa-
Desde los primeros ra asegurar la funda-
tiempos se e n c u e n -
tran huellas de colo-
-tf¿:„../ £^T^^^-*i-^' X4,^v^- ción de la " B r i t i s h
Commercial Rooms"
nos liritánicos en el (cámara c o m e r c i a l
Río de la Plata y mu- británica) en la calle
chas de las principa- de los T r e s R e y e s
les familias de la ac- (hoy 25 de M a y o ) .
tualidad d e s c i e n d e n Esta instí t u c i ó n era
de antiguos poblado- una especie de club y
res británicos. lugar de reunión pa-
Mientras la h i s t o - ra los c o m e r c i a n t e s
ria nos dice que don ^^ presentación de los ingleses residentes en Mendoza, en la que británicos, abundante-
Juan Díaz de bous maniflestau (jue están dispuestos «á tomar las armas y á derra- mente provista de li-
descubrió la emboca- mar la última gota de su sangre en defensa de la independen- bros, diarios y revis-
d u r a del Río de la cia», y se ofrecen para formar una compañía tas, mientras que por
<IeI esíatio de perfección á que ha llegado actualmen-
.yy^± te la cría de ese ganado en este país.
Pero, sobre todo lo demás, la Argentina debe su
9J0 rápido progreso al ferrocarril. ]jor(|ue, sin esa ayuda
moderna de la civilización el pais jamás habría lle-
gado á su desarrollo actual. El primer ferrocarril
del país, desde Buenos Aires hasta los suburbios
de Flores, fué construido para el gobierno por un
inglés, y ese fué el modesto comienzo de la linc.i
conocida como Ferrocarril Oeste de Buenos Aires,
propiedad actual de accionistas ingleses. Esta línea
pronto fué seguida por otras, y puede afirmarse con
toda seguridad que la envidiable situación actual del
pais se debe al empleo del capital británico en ¡a
extensión de la red de líneas al norte, al sur y al
oesite de la capital federal. El monto de capitales
británicos invertidos en ferrocarriles en la Repúbli-
/:3 ca Argentina pasa de ciento sesenta y siete millones
de lí))ras esterlinas, lo que. por si sólo, es suficiente
i;ar;- indicar la participación (|ue ha tenido en el
progreso del pais.
Si dirigimos ahora la atención al monto del cajñ-
lal británico en otras aplicaciones argentinas coti-
zadas en la Bolsa de Londres, encontramos bajo ese
encabezamiento (¡uc alcanza á unos treinta y cuatro
millones de libras esterlinas, correspondiendo la ma-
yor cantidad invertida por una sola empresa, á la
,^^
>;^íí*» compañía de tranvías Anglo Argentino limitada,
mientras que el resto de la lista comprende unas
treinta y cuatro empresas que incluyen frigiorificos,
compañías de tierras, ingenios, corporaciones finan-
cieras, compañías de gas y luz eléctrica.
De tientpo en tiempo se oye tiii mundo de cos-as
respecto del producidlo- del dinero británico colocado
en Sud-América : pero, en lo que se refiere á la
República Argentina no puede haber vacilación para
decir (|ue los tenedores ingleses han realizado y rea-
lizan grandes beneficios, porque, en conjunto, son
más tiue satisfactorio^'.
Además del total invertido en ferrocarriles anglo-
argentinos y en conipañías diversas, á lo cjue nos
iiOs mismos presentan al general San Martín la distri- hemos referido anteriormente, se han aplicado no
bución cZe los cargos de oficiales, figurando á la cabe- menos de ochenta millones de libras esterlinas en
za, como capitán, don Juan Young
títulos nacionales y provinciales, cuya mayor parte
gana intereses de 4 y 5 por ciento al año, existiendo
medio de buenos teiescopio.s estaban á cal)o ,le todas una pequeña proporción (pie recibe 3 y .3 Vi por
las entradas y salidas de los buques ; porque en esa ciento, mientras que sólo un ocbentésimO' {r/80) de
época Buenos Aires no tenía docks que más tarde
fueron construidos por ingenieros y contratistas bri-
tánicos. Solamente los residentes británicos podían'
ser miembros de este club, que ditró hasta 1829, en
cuyo año fué sustituido por otro de proyecciones
más amplias. L !: "•••'•' • * '
El primer Banco de Buenos Aires fué fundado ..». /•,.
{•.-•.', . V . ' <«,. .„.-.-;; , - , i . ^ ' ,'/;>.'"••-/• .'•'•'
por ingleses en 182.^, jiero tvt^o que cerrar sus puer- .. • y. , . , . , , t,',.:!.,:i .-/¡.-•--•^-•i-J'-''--
tas, debiéndose el fracaso á su excesiva liberalidad
con el gobierno.
El primer empréstito, por un millón de libras es-
."••-.•I- y / ';. .•; J-j'.J,!'-
terlinas, fué negociado en Londres jjor Baring Bro-
thers en 1824. .,.y. ir-./):.::....?^y-
En 1825 se firmó el tratado con la Gran Bretaña,
y puede decirse que, desde entonces, data el infltijo ., ¿VA í- A.->.:Í
real d'e los británicos. -},,.., !•.•.•.•,•.„, .t^y.i-•i.'-
-Al siguiente año, 1826, llegaron al pais y funda-
ron una colonia en Monte Grande unos trescientos
escoceses, hombres, mujeres y niños. Constituyeron ' / ' - • • ^ • ' • " • ; ^ . - . - ^
el núcleo de la actual comunidad escocesa en el pais, í;..í,.í,>...,..^.......v—
que ha conservado siempre £>u reputación de pobla-
? , , ; . . , / • .•/ ','y^ •• •
dores ideales.
En la época de la declaración de la independencia , . , ,-.;.-. ,', . . . , • / • - . , / ,.,.•,.'.-.,••, /•.•/.•..•-.•,;/•.

había comparativamente pocos irlandeses en el país,


y su llegada, en una forma importante en el sentido í < .
de cantidad numérica, sólo comienza diez años des- /;:• ,-•.•.7-..^;•^^,v,/'
pués de la formación de la primera colonia escocesa. ^4-V--.í- X
En la actualidad existe un número considerable de
familias hiberno-ar.gentinas extremadamente r i c a s ,
descendientes de aquellas frugales familias irlande- ;
sas que. establecidas en la vecindad del Salto, en la
provincia de Buenos Aires, dedicaron con éxito su
actividad á la cría del ganado lanar, que hoy cons-
tituye una de las principales fuentes de riqueza ele
la nación.
Es oportuno recordar aipií <|ue \n Ar.gentina debe
en gran parte su situación actual como país criador
V ^''*' • - • :

de ganado lanar á los primeros ensayos de un tal Oficio del superior gobierno en el que se comunica el
Peter Shecridan, irlandés, ayudado por un inglés envío de los despachos de oficiales de la compañía
llamado Haunah, que sin duda fueron los iniciadores de voluntarios ingleses
la svmia total invertida gana un interés menor de criadores de ganado fino de la Argentina han fun-
3 per ciento. Se verá entonces cjtte. en cuanto se dado sus rebaños y tropillas con animales británicos
refiere á aplicaciones del capital británico en accio- de pura sangre y el cruzamicntu con padres británi-
nes del gobierno argentino, el producto es perfecta- cos ha tenido un éxito incalificable.
mente adecuado. Xo es por espíritu egoísta que se afirma que la
Además de lo cjue precede, debe agregarse una Argentina debe mucho á las empresas británicas,
cantidad que corresponde al capital de los bancos porí|ue también ha de recordarse riue las empr'esas
británicos y compañías de navegación que, en la ma- británicas deben mucho á la Argentina,
yoría de ios casos, no obstante llevar á cabo gran- Este país ha ofrecido oportunidades á la Gran
des operaciones en otros países, obtienen una pro- Bretaña para extender su comercio de ultramar. La
porción muy elevada de sus beneficios de las "ue Argentina se ha convertido en importante mercado
realizan en este país. para las manufacturas inglesas, y, como se ha afir- •
Los intereses británicos en esta nación han avtmen- mado anteriormente, ha abierto ancho campo al ca-
tado rápida y sólidamente desde los primeros tiem- pital británico. La Argentina ha agradecido á la Gran
pos hasta la actualidad, calculándose (¡ue la Gran Bretaña la participación que ha tomado en el des-
Bretaña ha invertido en la República .Argentina, arrollo de este país ; pero la Gran Bretaña queda igual-
incluyendo las empresas que no se cotizan en la mente grata á la Argentina por el quid pro quo. La
Eoisa de Londres algo más de trescientos millones Argentina, destinada á convertirse en el granero del
de libras esterlinas, mientras cpie algunos peritos mundo, ha provisto á la Gran Bretaña de carne, tri-
finanoieros elevan el total á trescientos cincuenta go y lana, y ha suministrado fletes a sus buques para
millones, ó sea cuatro mil millones de pesos pap,el, un tonelaje que aumenta siempre.
suma colosal que, por si sola, indica ampliamente la La Argentina es hoy un país rico, y ya ha sonado
extensión de la vinculación de los intereses de la para ella la hora de pensar con seriedad en hacerse,
Argentina con los de la Gran Bretaña. desde un punto de vista comercial, más independiente
La edición de C.AIÍ.-\S V C.MÍETAS en que aparece del capital extranjero para el desarrollo de sus in-
esta rápida reseña, es un número especial en honor dustrias. Se presentan ocasiones espléndidas para las
del glorioso centenario de la República Argentina, empresas inclustriales, bastando que sus hijos quie-
foco de grande interés por las fiestas que actualmen- ran tomar una parte más activa en el desenvolvi-
te se celebran. Como es bien sabido, la comunidad miento industrial sin conlrar tanto en el capital ex-
británica, procurando conservar .su reputación de tranjero.
gente práctica, ha regalado una magnífica torre-re- Hay abundancia de dinero en el país; pero una
loj como recuerdo británico al centenario. Esta mag- parte considerable está ociosa. Los grandes terra-
nifica construcción debe levantarse en el sitio que tenientes son una remora para el país. Si las inmen-
hoy oeitpan los talleres de la compañía Primitiva de sas propiedades que pasan de padre á hijo se divi-
Gas, frente á la estación Retiro, y, sin embargo, por dieran en tenencias pequeñas y se estimularan los
hoy, sólo representa, hablando comparativamente, una cultivos intensivos, las vastísimas extensiones de
muestra secundaria de la participación de la comuni- tierra que se encuentran positivamente despobladas
dad británica en las fiestas del centenario. se llenarían de familias que ganarían la vida con el
En la exposición internacional de ferrocarriles y sudor de su frente, aumentaría la inmigración, se
transportes terrestres, la Gran Bretaña ocupa con multiplicarían las líneas férreas y también, propor-
creces el mayor espacio y ha contribuido así con su cionalmente, las exigencias de los habitantes.
cuota al éxito de la exposición. El capital británico Habría un campo dilatado para las empresas in-
ha sido el genio que ha presidido en este país á las dustriales á las que podría aplicarse ventajosamente
empresas de ferrocarriles, y es simplemente natural el dinero que existe en el país. Está muy bien que
que lo que exhiba esté en proporción con el impor- el país se felicite del incremento anual del capital
tante papel que ha representado en el desarrollo na- extranjero que aquí se aplica, pero debe recordarse
cional. que una cantidad considerable de las ganancias obte-
En la e.xiiosición de arte internacional, el número nidas por las otras naciones pasa á los bolsillos de
de objetos que se ex- los accionistas del ex-
ponga no iSerá compa- terior y no ofrece al
rativamente tan creci- país el beneficio total
do ; pero el arte britá- que se obtendría si se
nico estará valiosamen- fundaran compañías lo-
te representado por las c a l e s , con capital ar-
mejores piezas accesi- gentino, invirtiéndose
sibles de la escuela mo- af|uí los dividendos.
derna británica. El ptieblo argent i n o
No hay duda de f]\\Q celebra hoy el primer
una de las exposicio- centenario de su inde-
nes más a t r a c t i v a s y pendencia, y se despier-
.genuinamente i n t e r e - ta como nunca el inte-
santes para la generali- rés de todo el mundo
dad del púlilico será la por el espléndido por-
e-xposición internacio- v e n i r de esta nación.
nal agrícola de Paler- Bui;pies de g u e r r a de
mo. En ella, que será todos los países, e s o s
inaugurada d e n t r o de coadyu\"antes indispen-
p o c o s d í a s , la Gran sables para la conser-
Bretaña s o b r e s a l d r á \-ación de la paz, tribu-
del resto. No es una tan su parte de home-
jactancia o c i o s a , por- naje á este glorioso 25
que la i n f l u e n c i a del de Mayo, y 'entre los
ganado fino b r i t á n i c o que ofrecen sus mejo-
es dominante en la Re- res deseos, felicitacio-
pública Argentina. nes y afectuosos senti-
¿ Qué seria la exposi- mientos ett este auspi-
ción a g r í c o l a sin las cioso día, ningunos más
clases de ovino de la cordialmente sinceros
raza Lincoln, de bovi- y francamente espontá-
no de las clases Shor- neos que los del gobier-
thorn y Hereford, y de no británico, del pue-
equino de l a s c l a s e s blo británico y de los
C l y d e s d a l e , Shire y residentes b r i t á n i c o s
Hackney? en la República Argen-
La m a y o r í a de los X:_lf^ tina.

Dib. de Friedyich. PEKCV H O W A R D .


El último combate por la independencia sudamericana

Campo de Ayacucho
E n la llanura que se
extiende desde el pie del
Condorkanqui l i a s t a el
valle ó pampa de Aya-
ciiclio, chocaron por últi-
ma vez el jueves 9 de di-
ciembre de 1824 los dos
bandos que durante ca-
torce años de luchas he-
loioas habían ensangren-
tado los campos de Sud-
América.
Al general Suero le cu-
po el honor de dirigir al
e j é r c i t o unido que en
aquel combate debía se-
llar la independencia de
los p u e b l o s sublevados
en 1810. Se componía es-
te ejército de 4.500 co-
lombianos, 1.200 perua-
nos, cuyos cuerpos esta- General José Antonio Sucre, jefe de las fuerzas liberta-
ban mandados en p a r t e doras en el combate de Ayacucho
por jefes argentinos, y 80 argentinos, último resto del glorioso ejér-
cito de los Andes. La derecha, mandada por Córdoba, un general que
sólo contaba 25 años, se componía de cuatro batallones colombianos.
El centro, bajo las órdenes de MlUer estaba formado por los escua-
drones peruanos Húsares de Junín, los regimientos de Granaderos y
Húsares de Colombia y el escuadrón de Granaderos á caballo de Bue-
nos Aires. A la
izquierda, á l a s
ó r d e n e s de La
Mar, estaban la
legión peruana y
los batallones nú-
meros 1, 2 y 3
del Perú.
Catorce gene-
rales e s p a ñ o l e s
con el virrey La
Serna á la cabe-
za, c o m a n d a b a n
las fuerzas rea-
l i s t a s formadas
por españoles y
peruanos. Por es-
to la batalla de Coronel Isidoro Suárez CoronelJosé Olavarría
Ayacucho fue Jefes argentinos que se distinguieron en la batalla de Ayacucho
• ^ na. E l v i -
r rey m ar-
ehaba á p ¡ •
Oí^f-?^ á la cabeza
del centro.
El encueii
tro bravo y
sangrient"
no tardó en
produeirst',
^''^^O/í^-a/ rií^'^JásííK^ j5¿^>'áL<ái iáS^ ^íZi'^yi^^- favorecien-
do desde un
principio la
suerte á las
^O'^
armas repu-
blicanas con
el éxito d"
Córdoba s >
bre la dÍA
sióu del g-'-
n e r a l V a l - General José de la Serna, último virrey
,lfs del Perú y jefe superior de las fuer-
Wi zas realistas en Ayacucho
^ ^ / ^ . Otro con-
traste sufrió en seguida la división Monet y fué
entonces cuando el virrey La Serna se lanzó va-
lerosamente MI medio de sus tropas desbaratadas
con ánimo de renovar la pelea; pero derribado de
su caballo con seis heridas, fué hecho prisionero
Documento en que se hace constar el comportamiento con más de 1.000 de sus soldados.
del coronel Olavarría en el combate de Ayacucho
Valdés, que había rehecho algunas fuerzas vol-
vió á la carga amenazando destruir la división
llamada en América la batalla de los generales, peruana al mando de La Mar, pero entonces acu-
á semejanza de la de los soberanos en Europa. dieron los Húsares do Junín mandados por el
Al amanecer del día memorable de la batalla, coronel argentino Isidoro Suárez, sostenidos por
Sucre recorrió á caballo la línea del ejército, pro- los Granaderos de Buenos Aires que decidieron
clamando á los soldados en alta voz: «¡De los el último combate.
esfuerzos de este día depende la suerte do la Kva la una del día y la batalla estaba ganada

General José Canterac General Andrés García Camisa General Jerónimo Valdez
América del Suri». eu toda la línea.
A las nueve de la El general Can-
mañana los fuegos t e r a c a s u m i ó el
de las guerrillas y mando de los úl-
algvínos cañonazos timos dispersos
disparados de par- del ejército realis-
te á parte, dieron ta que habían que-
la p r i m e r a señal dado huérfanos de
del combate. A las su virrey y gene-
10, los e s p a ñ o l e s ral en jefe, y ca-
avanzaban de fren- pituló con el ven-
te en masa con sn cedor que le con-
izquierda y centro, cedió g e n e r o s a -
ocultando el movi- mente condiciones
miento de su de- honrosas.
recha, destinada á Con el triunfo
f l a n q u e a r la iz- de A y a c u c h o la
General Antonio Monet
quierda ropublica- guerra de la inde- Ger.eral José Carratalá
Kn la lumiosa
. • capitulación con-
I '
cedida á los ven-
cidos se estable-
i ^ ció que los Jefes
y o f i c i a l e s qnc 4 s,&-5 %t«,5' *;%?fv,\:'^-*i*5i
q n i s i e r a n retoi
nar á la iiiadie
/ patria lo haiían
á expensas de 1 s
•>
patriotas.
/' ^ J. X Este c o m p r o
' , ^ -- ^ -^ /?*— Z'^- miso se euni])lió
*- ' ^/ ^ al j)ie de la letia
c
Todcs los geneía
• les, cuyo g r a d o
% dio nombre á la
1
última b a t a l l a ,
optaron por em-
barcarse. 'i^'f
Llegaron á la
'- metrópoli -r- que Casa en que se firmó la capitulación
de Ayacucho
aun no había po-
- / dido sustentar la paz, tan ansiada, después de tan-
e,..< ,ví- v-Z-JJ- tos años do continuos combates y tumultos san-
s -;,.',-í3^-^.- grientos; liberales y realistas la amenazaban con
éiííi/ ,W «'¿í'iS- la guerra civil que, desgraciadamente, vino des-
pués.
Pero, el pueblo español, al tenor conocimiento
~^r de que todos aquellos encumbrados generales
buscaban " r e l i a b i l i t a r s e " en el campo menos
^ Q/,:-¿¿'Í^
••• <•-<
peligroso de la política, les llamó " a j ' a c u c l i o s " ,
/ sintetizando con el apostrofe el recuerdo despre-
Nota del general Sucre á Bolívar, acompañándole el ciativo de los vencidos en el campo de batalla.
texto de la capitulación de Ayacuclio Seis años después, el vencedor en aquella bata-
lla, el que, como .jefe del glorioso e.i'ército patrio-
pendencia de la América meridional estaba ter- ta, aseguró en el campo de Ayaeucho la indepen-
minada y su emancipación por siempre asegu- dencia sudamericana, el general Sucre, movía
rada. asesinado en un motín militar.

tíPe^..B^^

A,.^.^ eií^^. ^ ' S w íií^j/"•••-'T^J^^^ .^"fe™^—


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'y''^Q<a^¿Zf^,^
^^^ • ^ ' -

CVÍ?J t S ^ í t a

i--íí*e-&- ^'5fc*>isAi>

Algunos artículos de la capitulación de Ayacuclio


EL JURAMENTO DE LA BANDERA (Í813)

^á'.'\\mU!t...l^^l, m: m^

Cuadro al óleo de J. PELAEZ


EL PASO DE LOS ANDES

Cuadro al óleo de A. VACCARl


La Carta de la República

Fragmento de uu mapa de la América meridional, publicado en 1599


Una buena carta, que contenga todos los accidentes son los que sirven de apoyo á la confección del rele-
del terreno, como montañas, ríos, lagos, etc., y que vamiento topográfico.
represente los medios de comunicación, es de elemental En la triangulación de primer orden se mide un lado
necesidad para todo país. La administración, Jauto civil de uno de los triángulos por los procedimientos más
como uiilitar, necesitan esta representación gráfica para exactos de la técnica moderna, que permiten medir un
proyectar obras de importancia económica como canales kilómetro de distancia con un error inferior á su millo-
y otras vías de comunicación, para la subdivisión terri- nésima part-e, ó sea de ' ' u n milímetro''. El lado medido
torial administrativa y con fines rentísticos, así comu en esta forma se llama ' ' b a s e ' ' y sirve para calcular
para proyectar obras de defensa, estudiar la movilización los lados de los demás triángulos. Se establecen proce-
de las reservas y preparar la defensa de las fronteras. dimientos de control entre los lados calculados y las
La necesidad militar ha primado en todos los países mediciones directas.
S')l)re las demás, dado que era una especie de garantía Las triangulaciones de diferentes órdenes necesitan
de la integridad territorial fuertemente sentida por los estar unidas entre sí por una ó varias nivelaciones que
militares, lo que ha hecho que en Europa la confección determinan la altura relativa de los diferentes puntos y
(le las cartas de los Estados haya estado y está general- esto se efectúa ejecutando operaciones de precisión á lo
mente en manos de los militares; y de estas cartas han largo de las vías férreas ó caminos carreteros para te-
derivado las de otros servicios, como las catastrales, de ner así puntos de referencia altimétricos.
comunicaciones, de minas, geológicas y otras. Estos serían, en breves palabras, los delineamientos
Las exigencias de la ciencia y técnica moderna han que dan el marco definitivo para el levantamiento topo-
lu'cho qne hoy en día se requieran cartas de una gran gi'áfico qne sigue á estas operaciones que podemos lla-
'.'Xactitud para que en ellas puedan el ingeniero ó el mar preliminares, levantamiento que una vez dibujado
militar proyectar directamente las obras que necesitan. é impreso habilita para el estudio de las mejoras, comu-
Pero, una carta exacta que represente fielmente todo lo nicaciones y defensas sobre la carta, con la misma faci-
t\iie existe en el terreno, tanto la distancia entre los di- lidad que si se tuviera el terreno por dolante.
ferentes accidentes como sus diferencias relativas de ni- Para dar una idea del costo y del tiempo empleado
vel, es labor de mucha precisión, que requiere á la vez en estos trabajos citaremos á Francia, que invirtió en
mucho tiempo, mucho esmero y mucho dinero. Pero á la la confección de su carta 120 años con un gasto de
verdad, este último factor no ha sido tenido muy en 1.000 francos más ó menos por kilómetro, relación que
cuenta por los estados que han gastado y gastan in- es aproximadamente la^ de otros estados europeos.
gentes sumas en conseguir sus propósitos y en mantener En nuestra patria, con un vasto territorio que abarca
al día las referencias obtenidas. zonas y terrenos de todo carácter, desde el enmarañado
La ejecución de la carta de un país puede brevemente bosque tropical á las áridas estepas y fértiles comarcas
caracterizarse en la siguiente forma: lie una mesopotamia, desde las cimas elevadas de cor-
Primero se hace una triangulación, con triángulos de dilleras cubiertas de nieve eterna á los glaciales dfiords»
lados grandes, 30, 40, CO. SO y aun más kilómetros, del sur, con su población poco densa y las dificultades
pnia fijai- la posición relativa de los puntos principales. ¡iolíticas inherentes á una nacionalidad en formación,
Estos pueden ser puntos i^otables del terreno, como to- poco se ha hecho aún para llegar á este desiderátum de
rres de iglesias, de chalets, ó torres artificiales do m^- una buena administración. Sin embargo, los cimientos
dei a construidas con este propósito. Estos puntos for- psián preparados y con el concurso de sabios hombres
mim el marco principal del relevamiento y se llama-i de gobierno, es de presumir que en ésta, como en las
" p u n t o s trigonométricos de primer o r d e n " . Uno de ellos demás iniciativas del esfuerzo progresista, la República
debe ser determinado astronómicamente y sirve para la .Vrgentina conserve su puesto en la vanguardia mora!
orientación de la red. Dentro de estos puntos, que es- y material entre los países sudamericanos y encare oí
tán demasiado distantes entre sí para ser vistos por los Ijroblema en la forma resuelta que requiere la niagiii-
filie hacen el relevamiento del detalle del terreno, se in- tud do la empresa.
tercalan otros triángulos más pequeños auxiliares de Naturalmente que no es el caso de pedir para todo
dil'erentes órdenes, con el objeto de cubrir toda la co- el país una carta de detalles como la que tienen Francia
marca con nn canevás de puntos fi.ios de referencia, que <) Alemania. T^a población no es aún densa; las neccsi-
liKil de nuestro í>ueK>
empiezan con la era de
I u s exploradores, e n
que nombres i 1 u s t r e s
se han ligado á la ex
ploracióu geográfica d.
la república, D a r w i n.
Fitz líoy, Burmeister.
ílumboldt, B o m p l a u d .
Munsters y posterior
mente Moreno e n t v i-
otros argentinos.
La segunda época es
la de las grandes men
suras de los territorios-
nacionales, el estudia
de las grandes líneas-
de los ferrocarriles, que
son otras tantas contri
buciones al conocimien
to del suelo y su repre
sentación geográfica. 1.a
mensura de la Pampa
de partes del Keuqucn
y liío Negro han des
pejado muchas incógni
tas geográficas y á es
ta época puede agre
garse como trabajos d<-
importancia los de. Ih
comisión demarcad o r n
de límites con el Bra
sil, que han puesto on
claro muchas incógni
tas de la hidrografía
de Misiones y regione-'-
limítrofes. La tercera
época puede caracteri
zarse por los trabajos.
de la comisión demar-
cadora de límites con
Chile en lo relativo al
conocimiento de núes
tra frontera andina, po;
las operaciones do re
conocimiento de la mis
ma zona efectuadas por
la 1.'^ División técnica
del Estado Mayor del
Ejército, la cual taní
bien emprende los Irn
bajos de c i m e n t a c i ó n
de una caiia i'c preci
sión del país. Esta Di-
visión del Estado Ma-
yor, transformada más
tarde en 3.^ D i v i s i ó n
del mismo ó Instituto
Geográfico Militar, ha
llevado á cabo, por me-
dio de deterniinaciones
geográficas de precisión
y de triangulaciones y
nivelaciones de preci
sión, la obra de funda
mentar los trabajos d».
relevamientos sobre IJM
ses científicas inconmu
vibles, prepar a n d o el
terreno para el desarro
lio técnico de los mis
mos, pnes en la época
de las mensuras el le-
vantamiento t opográfi
co de precisión se des-
cuidaba á causa de dar
(1 agrimensor importan
cía á la superficie y no
al detalle topográfico.
Réstanos llenar co
liui complemento u n o
de los principales ob-
jetivos q u e e s el de
formar escuela de to
pógrafos y de o])erndn
res geodestas.

En vista de e s I ¡i ?
bases educativas la 3.*
Hivisión del E s t a d c
Un mapa moclenio de la República Argentina Mayor debe poseer ins
lalaciones para ejercí
f •!!• SU ¡lersonal, pan.
ihidfS ik" las dit'üi'eiilcs comarcub no ÍSÜII aún tan apre- ensayar sus métodos de cainpaña, para hacer, en una
miantes respecto de la carta; pero on las partes pobla- palabra, ejercicios, que permitan operar en el terreno
das y sobre todo en las partes donde la propiedad se con rapidez y exactitud, en relación con las exigencias
ha subdividido y se hace agricultura intensa, así como de la ciencia de observación moderna, que mide el kiló-
en los parajes en que por razones de defensa haya quo metro con la exactitud del milímetro y busca en los ole
estudiar el terreno, se impone tener una carta exacta. montos astronómicos el décimo de segundo en latitud y
T.ns trnbnjos que nos han llevado ni conocimiento ac- el centesimo rn la louEíitnd,
Lu-:s J, DELLEPIANE
El primer fusilamiento
Moreno, desde lo alto de la junta, tronaba entonces; "Ki
escarmiento debe ser la base de la estabilidad del nuevo sistr
m a . . . » (iDon Santiago Liniors es uno de los principales cui
barazos á la tranquilidad de las provincias. . . )i
La tragedia se esbozaba cu este choque de inmutables prin
ripios: de nn lado la fatalidad revolucionaria impelida P":
Moreno; del otro ía fatalidad do la ley jurada, del honor mil.
tar simbolizado en Liniers.
Era gobernador de Córdoba el brigadier don Joan Gulii''ri\'/
(le la Concha, compañero de Iñniers en la Reconquista, cuya ?•
jiM-nadas diéronic merecimientos para su actual posición," la
(¡UG desempeñaba tranquilo, compartiendo en solem
nidad con don Victorino Rodríguez, teniente letrad..
(¡el gobierno é intendencia, con don Joaquín Moreno
ministro tesorero; con el coronel de ejército y tlrl
regimiento provincial, don Santiago Alejo de AUon
de; con el ilustrísimo señor obispo, don Rodrigu (!••
Orellana, y hasta con el deán doctor don Gregon-
Funes, amén de otros dignatarios, la mansa y ruli
V naria vida de la ciudad colonial, en qne lo más ini
portante desde hacía años era la llegada é instala
Santiago Linier ción de Liniers, el ex virrey, á tiempo de interrnuí
y Brémoiit, conde unas curialescas querellas entre el grupo tl<
Buenos Aires los Funes, privados de autoridad, y el de los qui
ésta ejercían.
Un escopetazo en estrado ceremonioso, no produL^
agitación más retumbante que la noticia del 25 eii
Córdoba. Los ecos debían durar largo tiempo, y pm
lo pronto, reunidos el 30 en casa del gobernador
formuló éste su credo político en términos que fue
ron cabeza del proceso: «Mi firme resolución e-
Brigadier don Juan Gutié-derramar hasta la última gota de mi sangre por d-.-
rrez de la Concha, gober-fender, , . los derechos de la nación y autoridad
nador de Córdoba que están á mi cargo»; acentuándose su enérgic"
dissusto en la reunión del 7 de junio: «Jamás re
onoceré una autoridad tan ilegal como la del nuevo g o b i e r n o , . , » ^
jiniers por su p a r t e ; «La conducta de los de Buenos Aires para coi>
a madre p a t r i a . . . es igual á la de un hijo que viendo á su padre en
c r n i o . . . le asesina en la cama para h e r e d a r l o » . — A lo que respondí;.
el d e á n : — M e recordáis «aquel piloto que en una grande borrasca
disputa á otro el timón, y no se ocupa del peligro que amenaza á su
bajel. No son las leyes, ni los derechos los que deben salvar esta Re
uililicn. sino las fuerzas reales. . . La causa de que se t r a t a . . , debe
discutirse en un cabildo a b i e r t o . . . »
El gesto furibundo de los circunstantcí^
imbuidos de tradición absolutista, rocha
zó al demagogo é irre
V e r en t e deán , quien
El obispo don Eodrigo debió retirarse, a b r a
de Orellana zando d e s d e entoncrs^
abiertamente la cau^;.
r e v o l u c i o n a r i a , y ba
ciéndose, con su hcr
mano A m b r o s i o , jefi-
de la oposición local,
é indispensable factoi
do la junta en la pro
viueia. El 20 de junio
c o m u n i c ó á é s t a I.i
acordado en ambas rcn
niones. «La G a c e t a "
p u b l i c ó su c é l e b r í
«Parecer» el 7 de agns
to, y al saberse la de
nuncia, tachóse á Fu
nes de traidor, llegan-
do algunos á decir que
Doctor don Gregorio Don Ambrosio Funes su nombra m i e n t o de
Funes, deán de la diputado fué el precid
c a t e d r a l de Cor- de la venta. ¡ E r r o r
del) a manifiesto, ¡latente
o f u s c a c i ó n , hija di'
o t r a s pasiones poli ti
casi El deán, como conspirador y conm miembro lU
•lixiicraLle revuelta'), «obra de iniquidadj), cuyus _au partido, no pudo, ni debió hacer, sino lo que hizo, con
tures acreditan su inepcia, i^rnornucia y presunción, fundiéndose en ésta, como en otras opiniones, el carácter
pensando que los demás pueblos del virreinato y del intrigante y egoísta del personaje, su «independencia
continente seguirán sus criminales h u e l l a s . . . Montevi- del corazón», puesta cu evidencia más tarde, con el mó
deo y Córdoba se han explicado con energía en contra; vil de un acto tan justificado en sii esencia por la fata
M e n d o z a . . . ha abjurado nn error momentáneo y se ha lidad revolucionaria, L-onut la misma horrenda ejecución
'"eunido á la buena cansa; á Salía le sucede lo mismo; de Cruz Alta. . .
Tucumán y Santiago del E s t e r o . . . anuncian igual arre-
Pontimient'o; Potosí, Chuquisaca, Cochabamba y La Paz Por esos días llegó á Córdoba, como confidencial en-
íiprestan fuerzas armadas, á las que se reunirán las del viado de la junta, ])ara tentar uu arreglo, el doctor don
Cuzco, Arequipa y todo el Alto P e r ú . . . » Mariano Irigoyen, cuñado de Gutiérrez de la Concha.
Tal era la situación, y así juzgaba don Santiago Li- «El presidente Saavcdra dirigió cartas amistosas á don
"iers á la revolución de Mayo en julio de 1810: Li- Santiago Liniers explicando con franqueza y candor
lúers, el libertador, el ídolo de Buenos Aires; la vícti- los mismos sentimientos é interesando la amistad y los
ma del odio y de la intriga españolas, y, por lo mismo, títulos más sagrados, para desviarle del errado camino
^1 elegido dci pueblo para acaudillarlo en la Emancipa- en que le veía empeñado. Iguales oficios iiracticaron
ción, como lo había acaudillado en la Reconqnista y varias personas recomendables, ligadas con estrechos
fn la Defensa. vínculos á aquellos jefes. Estas cartas expresivas y
Humano era que los criollos contaran con él. Su ne- enérgicas, que por las cualidades de las personas que
gativa, entonada y sonora, brotando de su labio bonda- las escribían y por el interés de las relaciones de
^^oso, apesadumbró primero, indignó después, y tro- sangre ó amistad íntima, debían merecerles crédi-
cándose el amor antiguo en ira y en desprecio, empa- to V aceptación, f nerón desatendidas con ultraje; y
cóse para siempre la imagen del libertador, desviándo- cuando esperábamos que los esclarecimiento?, cense-
se el jnif^in de la historia. jds .' insinnaciíuies reprimiesen ó moderasen el empe
ñu (le los conspirantes, no sirvieron m;is que de irritar A fines de julio, su millar de combatientes, se había
bii obstinación». reducido á menos de ia mitad, y el ejército revolucio-
A este lenguaje de Moreno contestaba Liniei-á en nario estaba cerca. ¿Qué hacer? Es permitido imaginarsr-
términos, ya llanos como en el caso del «respetable cu- el dolor con que aquella alma grande aceptó los he-
lücrciante» («¿Quién le habrá dicho á ese pulpero que chos consumados y emprendió la fuga al Perú con snsí
iDü ha de uar á mí consejos?»), ya elocuentes como en inseparables Concha, Allende, Orellana, üodríguez y
l;i respuesta á Sarratea («¿Quiénes son los a'jtores de Moreno, seguidos de un puñado de futuros desertores,
semejante novedad? Frailes f a n á t i c o s . . . que abusan de dispuestos desde luego á sacrificar á sus jefes.
.sti ministerio para seducir los hombres sencillos; abo-
gados cuyo único estudio es el de embrollar las verda-
des más claras, y fundan su mayor gloriii, al abrigo de La petición al Cabildo del 25 de Mayo contenía al
sus sofismas, en confundir el buen derecho y hacer pre- final la cláusnla de enviar la expedición auxiliadora a
valecer la iniquidad»), ya, por último, impregnados de los pueblos del interior. El ejército debía componerse de
liumana ternura, jugosos de la divina savia que niitio 500 hombres y salir al cabo de quince días; salió á los
las raíces profundas de los grandes caracteres predes- trece (el 7 de julio) con doble número de soldados. ^
tinados para el martirio, romo en esa misma respuesta su marcha fué una marcha triunfal — la que soñar.i
á su padre político («¿Quisiera usted que en el último Liniers para los s u y o s , — e s c o l t a d a por las simpatía-
tercio de mi vida me cubriese de ignominia, quedand > de todos los pueblos, ya enardecidos con el ideal revo-
indiferente en una causa que es la de mi rey: que pnr lucionario. Mandaba las tropas el general don Francis-
esta infidencia dejase á mis hijos un nombre hasta el co Antonio Ortiz de Ocampo, hijo de La Rioja, cono
presente intachable con la nota de t r a i d o r ? . . . El señor cedor de las provincias, negado más tarde por Belgrann
que nutre á las aves, á los reptiles, á las fieras y á v por otros, pero sin duda hombre do grandes condi
los insectos, proveerá á la subsistencia de mis hijo^, IJS clones. Era su segundo don Antonio Balcarce, patriota
fiue podrán presentarse en todas partes sin avergoii/.-ir- de abolengo militar, y acompañaba á las tropas COUM
sn de deber la vida á un padre que fuese capaz p tr representante de la junta don Hipólito Vieytes, llevan
üingún título de qiiebrantar los sagrados vínculos del do de secretario á don Vicente López y Planes, el fu-
honor, de la lealtad y del patriotismo, y que "si no les turo autor del himno nacional.
i'.eja caudal, les deja á lo menos un buen nombro y Todo el objetivo de la expedición se concentraba en
buenos ejemplos que imitar» — agregando: —«Comuni- Córdoba. En las instrucciones y circulares redactada =<
por Moreno, los nombres de los «cons-
piradores» eran un leitmotif. «Remitir
con seguridad la persona del excelen-
tísimo señor don Santiago Liniers»,
decía el 16 de junio. «El gobernador
de Córdoba completado con Liniers y
el obispo de aquella ciudad, expide cir
culares. . . provocando una división
entre esta c a p i t a l . . . y las provincias.
Este hombi'e i m p r u d e n t e . . . prefiera-
una general disolución del estado j'i
toda i n n o v a c i ó n . . . » , escribía el 27.
lluego, el mismo día, hablaba á _bi^
cabildos de la «insurrección promovid;<
por el gobernador de Córdoba» y de
los arbitrios para contenerla, agregan
do: «En todo se le debe tratar come
á un enemigo público del estado». Los
cabildos de Mendoza, San Juan, San
Luis, Santa Fe, Salta, Tucumán, Ju-
jny, tenían orden de «atajar el paso»
á ios conspiradores. Imposible que es
tos escaparan á la poderosa garra de
Moreno, si por acaso eludían la perse-
cución de Ocampo. «Irremisiblemente
deben venir presos, con segura custo-
dia» (julio 13). «En orden á la p r -
sión de estos sujetos, no debe oirse la
voz de Funes, la del pueblo, ni reía
ción alguna» (julio 16).

Documento del presbítero Gadea. A medida que los informes de


que atestigua haber sido éste el Córdoba (trasmitidos por Funes)
confesor de Liniers y Gutiérrez se hacían más alarmantes, en aque-
de la Concha llos días del optimismo y activi-
dad de Liniers, eran más premiosas
que usted la presente á cuantos é irritadas las órdenes de la junta.
pregunten por mí, que quiero que La creciente obsesión estaba á pun-
lodo el mundo conozca mi modo de to de crisis. Por fin, el' 28 de In-
¡jensar, en la inteligencia que con lio, fulminó la aterradora senten-
el dogal al cuello, ni con la cuchilla cia: «Ija junta maiuLi que sean
sobre ¡a garganta, desmentiré esos a r c a b u c e a d o s . . . En el momentn
sentimientos. . . ») que todos ó cada uno de ellos sean
¡Pobre esclavo del deber! Otro pillados. . . se ejecutará esta re-
esclavo del deber sería su verdu- solución, sin dar lugar á minutos
go. . . Corriendo ciego á su desti- que proporcionasen ruegos y reía
no, del que ya nada ni nadie po- cienes capaces de comprometer el
día apartarle, acepta los poderes cumplimiento de esta orden y e!
de Cisneros, el virrey destituido y honor de V. E . . . . »
de insignificante figuración, y ape- El 10 de agosto el general Ocauí-
lando á su actividad de mejores po recibe el documento, y horrori-
tiempos, pónese al habla con Abas- zado por los males que prevé, é
ral y Groyeneche, remueve á Cór- inducido por el deán que ahora
doba, improvisa soldados, restaura desespera de su causa,'con el con
< añones, instruye, ordena, fabrica Presbítero don Lázaro Gadea, capellán senso de Vieytes y de López, iu
bombas con sus propias manos; y del ejército libertador voca las consecuencias que traería
mientras Concha en el Cabildo, y Allende y Moreno el fusilamiento del obispo, para no ejecutar la sent.nciá.
su lado, cooperan en la obra, él, sonriente optimista, La respuesta de la junta no se hizo esperar, como siem-
fiado en su esti-ella, no ve sino imágenes de triunfo; la pre concisa é inexorable. Sin embargo, el obispo fué
gloria conduciendo á sus mil soldados de victoria en exceptuado.
victoria, hasta afianzar para siempre el predominio es-
pañol en América, una vez abatida y deshecha la qni- '• Entretanto, l qué era de los fugitivos ?
merñ. revolucionaria. La noche del mismo día que salieron de Córdoba, de
i Pobre Liniers! A su lado, en la sombra, están Vu- sertaron cincuenta hombres. Noventa horas después rin
nes. el astuto fraile, y su hermano, sembrando gérme- les acompañaban sino algunos oficialas. lia Cümp:4ñía di'
nes de desorción en las bisoñas tropas. La obra se veteranos so rebeló íntegra al mediodía, gritó é insultó
deshace A ojos vistas, y á la franca alegría del princi- á los jefes, y casi mató al obispo, á quien le fuero:i
pio sucede el desaliento. La última esperanza, Luis Li- disparados tres tiros mientras estaba en oración. V
niers en Montevideo buscando socorros y armas, se así, sin soldados, sin municiones, sin cabalgaduras, si:i
desvanece. La junta le ha hecho prender en San Nicolás más que lo- puesto, perdida ya toda idea de gloriof^a
de los Arroyos. ? Qué hacer? campaña, los que ])udiernn mediante una pa'abra df
' _ ^i'iJ^WJUX giu'z, pero todu's despojudiis de
sus efectos, sin abrigo en las
crueles noches de agost<j, y casi
sin comer, marcharon por aque-
lla senda de dolor hasta Los
Ranchos, en que permitióse al
o 1) i s ]) o oficiar una m i s a , y
Urien, el verdugo, fué sustituida
por el capitán Manuel Garayo,
digu;» de (]ue la posteridad ar-
'^/j< gentina le consagre un voto de
gratitud, por haber salvado con
su humana conducta el buen
nombre de la causa indepen-
diente.
Desde el 19 hasta la tarde
'/ del 25 de agosto, en que llega-
ron á la desde entonces lúgu-
bre posta de Gutiérrez, el viaje
fué agradable, puede decirse.
fjos anuncios eran excelentes:
]íuenos Aires se ofrecía al tér-
ée mino de las jornadas con pro-
/ X, mesas de reparación para su
héroe predilecto y para su com-
jiañero en la feliz campaña; pa-
ra el obispo, á quien los fieles
abrirían, sin duda, amorosa-
nionte los brazos;, para Moreno,
cuyo desfalco de 30.000 pesos»
siendo él depositario legal, no
l)#ídía sustentarse; para Rodrí-
giiez, catedrático antiguo de la
universidad, y, por lo mismo,
prestigioso á la cultura por te-
í7- íc-^^-fe-fz^ f
ña. La proverbial nobleza de al-
ma del grupo selecto del virrei-
nato, restituiría la paz á los
^¿/^^ ^ -í bogares estremecidos de espan-
• ^
*^^,
^ • ^

/ L-^e^ ^^^A^^^oó^^riff^ to, y la vida, el honor, la li-


bertad quizá, después del des-
tierro, á los ilustres vencidos en
¿ ^ £-C^ una empresa no deshonrosa.
Pero llegó el anochecer del
2ó. Castelli, á quien no en va-
y .,¡^^
íh-í^ Á.í^ár~£^ !Á^:^-<^ no se ha comparado con las fe-
roces emisarios del Terror fran-
cés, ya estaba por allí, con el
coronel French, bajo cuya cus-
todia marcharían al día siguien-
te hasta encontrar á Balcarce,
y, luego, al monte de los Papa-
gayos, dos leguas distante de
l;i posta llamada de la Cabeza
del Tigre. . .

(Hasta aquí las v e r s i o n e s


•J£^^ consagradas. Un afortunado ha-
llazgo, cuyas circunstancias no
Testamento dictado al presbítero Gadea por el brigadier don Juan Gutiérrez de la corresponden á este lugar, me
Concha la víspera del fusilamiento. (Copia protocolizada ante el alcalde de permite introducir, en este últi-
Mercedes (R. O.), don José González, el 22 de noviembre de 1858) mo acto del sombrío drama, uii
personaje cuya ausencia oficial
sumisión, regresar sin mengua á compartir con los per- en tanta tinta corrida desde entonces, se debe á una cu-
seguidores.— amigos personales los más de ellos,— riosa omisión de los cronistas. El presbítero, doctor don
horas gratas, de satisfecho orgullo quizá, en la tarea di- Lázaro Gadea, capellán del ejército de Ocampo, hijo de la
i'ectriz de fuiídar una nueva nación,—prefirieron reti- República Oriental, donde el año 2S fué miembro de la
'•'Trse á lo desconocido, á la derrota, por caminos ex- Asamblea Constituyente y senador en 1862, nos ha de-
íi'aviados, llevando por toda fuerza el ideal que les jado, por intermedio de don José Eduardo González, á
•Repulsaba, ya seguidos de cerca por los 75 soldados de cuya deferencia debemos estos datos, el documento ca-
••^ulcarce qr.e corrían á ultimarles, después de la denuu- pital que modifica la leyenda: es él la memoria testa-
t^ia de don Ambrosio Funes y de don E^austino Allende, mentaria del brigadier don .Tuan Gutiérrez de la Concha
(Cercano pariente del coronel. . . dictada por el presbítero Gadea la víspera del fusila-
, El 5 de agosto, á media noche, dormía Liniers KU miento, y que por primera vez se publica).
"Ifimo sueño de hombre libre, malamente alojado en un Reanudemos eJ relato: La comitiva hizo noche, no en
i'ant-ho. El ex virrey, el gentilhombre francés, modelo de la esquina de Lobatón, como se ha dicho, sino en Cruz
'•jiballems corteses, que había dado tono á la sociedad Alta, en la posta de Gutiérrez. Ya desde temprano, por
de Buenos Aires, y que por darlo aún más, hasta tuvo esos mil indicios con que se deslizan é insinúan las ma-
Jaleantes y ruidosos amoríos, noblemente clausurados las noticias, tuvieron los prisioneros la horrenda reve-
Y"i L'l desfierro de la Perichon, merecía, sin duda, caer lación de su destino, y Gutiérrez de la Concha, quien
UG otra manera y en otras manos. Aquel monstruoso ca- conservaba en Córdoba «papeles de suma gravedad que
l'il;in Uricn que tuvo la barbarie de atar codo cou codo correspondían al servicio de su rey», y vastas propie-
I*' prisionero ilustre, con tal crueldad que ale reventó dades con ajeno nombre (el de don Gaspar Sanz Ro-
ii sangre por las yemas de los dedos», no era digno de sas, cuyas diligencias para devolver esos bienes conti-
'i^ misión. El miserable no ahorró delito en la tremen- tuyon una historia aparte y de interés sumo), «pidió al
''•1 marcho, desde el robo á la violencia, y aunque proce- capellán del ejército expedicionario», que le auxiliara
sado más tarde, aquella hora histórica, tan dolorosa para «hacer su testamento».
^'Uonees para los verdaderos patriotas, sigue siendo una Apresuróse el padre Gadea á cumplir la voluntad del
^ota de v e r g ü e n z a . . - «reo de lesa patria», previa la venia indispensable del
? Para qué referir los vejámenes, las humillaciones, el general en jefe, quien la otorgó «como gracia especial
'Hilor de la vía crucis? Liniers era tan grande, que tan- y bajo el sigilo de la confesión».
deando el cordel con que fué atado, dijo: «Lo apreciaré Y en el tétrico atardecer de agosto, mientras un vien-
Siempre como una señal gloriosa de mi fidelidad á la na- to glacial ra-^aba la llanura, se celebró «la misa de or-
ción esiKiñola. . .» den», fervorosamente oída por los prisioneros, á onie-
Y mientras Buenos Aires decretaba iluminaciones por nes.,el capellán administró los santos sacrajneptqs. Lue-
'^' magno suceso, maniatado su libertador, herido y go, separados á conveniente distancia, «pero á la vista
**rread') á latigazos el caballejo que montaba Orellana, de los centinelas», el brigadier y el sacerdote, procedió
^npvillMilt) Moreno, no tal mal tratados Concha y Rodrí- éste á escribir la memoria que aquél, con grave acento y
siau una h o r r e j i d a pesa
•^' dilla; y no habría trans
currido entera, cuando las
infelices víctimas de la ra-
zón do estado—ineludible
i&Z- esta vez—debieron ejecu-
./avvíí'i^o'" ^''/^A ;fáTl^Y'-••/•'•"/
tar la marcha suprema al
/-/" lugar del suplicio. . .
Castelli esperaba. Cua
-rj^aif-- renta húsares mostraban
sus rígidas siluetas,—ver-
daderas máquinas de des-
./.,•. t r u c c i ó n , — y algunos de
ellos, al descender los pri
jst», í^. &Yí•^'^•T
sioneros, tomaban á éstos
/.- '-y ¿,y (— de los brazos, atándoselos
después sólidamente por
'"'. ::.'.':. r, 7. (í detrás del cuerpo. Liniers.
que conservaba el cordel
ÁVv .•r;~" ''J ' de Urien, lo ofreció para
ser atado con él, diciendo:
í',. '. / «que el quo;empezó mi ig
nominia la concluya».
a^-, . ^ / • /
/'•'
Y el inexorable Castelli.
con voz firme, dejó caer
jí/4.rA f'L ^; la fulminadora sentencia :
J í^ «La Junta manda que sean
•Mí- '~^ i r' '•'V ,V/ , .•;..yV-/-/;'-'í','^-^--'''í' ' ' ^ei^f-i ^ / o
arcabuceados...»
/
y-r »A<íí-< Cuatro horas t r a n s e n
r-^- >.^/ K tfí > •

rrieron, febriles, ansiosas.


quizá no dando crédif'>
t-i-t »t'/\ ./ü sá. "> < f / /
aún á lo que no ignoraban
los reos desde la víspera.
f -¿fl / í t y - . í í ' V ' í " ^ - ' ' ' Y al fin, á las siete y me-
•'.}-•'^•~í- e-^'A> £ 777', dia de la mañana, cumplí
das las ceremonias religio
sas, y alejado el obispo.
<, 4-lt'<^'<'-: ',•' / ' ' ' ' • ' ' ^ V se consumó el desenlace
de la tragedia. Nobles pa-
labras que la t r a d i c i ó n
guarda confusamente dije
.'l fiuj fí t^Ttj '
ron los condenados para
trasmitir á los seres que
ridos. á la patria lejana y
al país donde vivieron día?
de gloria en las turbulen
cías de la guerra y en las
vicisitudes de la política.
y horas íntimas de paz en
el hogar ya desolado. . .
Por orden j e r á r q u i c o
alineáronse los reos en un
claro del bosque y ya ven-
dados los ojos, sin que un
gesto de flaqueza traicio
nara la carne débil, escu-
c h a r o n . . . Balcarce levan-
tó la espada: «¡ Fuego 1»
La detonación retumbó en
tve los árboles y los cinc'>
cuerpos cayeron. . .
Al siguiente día los ca
dá veros, en un principi"
echados á una zanja ve
ciña al templo de Cruz Al-
ta, recibieron cristinna se
pultura.
Sobre el tosco símbob»
de madera con que fué co-
ronada, la piadosa ninno de
un fraile de la Merced
grabó las iniciales de las
víctimas, en esto orden :
L R C M A. Años de?
./:'//• 4-Jf r'.^ pues, algún soñador anóni-
mo piiso en circulación lo
-'••/ ^'^íy í ^ v - ^ g > - í T , ^ j
leyenda de C L A M O R ,
palabra formada con esas
/i:,. mismas letras.
No hubo tal clamor, ni
necesitaron de él, quienes.
Segunda página del testamento como el héroe de Buenos
Aires, cuya rehabilitación
•iL-iitud sombría empezara á dictar. El breve papel no es ya un hecho, han sujorido este profetice arranque á
fucíorra frase alguna, pomposa ni declamatoria. Es una un ilustre historiador:
simple explosión de cariño á la mujer y á los cuatro «Miraremos alzarse en una plaza de la ciudad recon
ligns, y una sumaria manifestación de bienes. Con todo, Quistada, la estatua de Liniers junto á la de Belgrano.
un vaho sutil, algo como partículas de aquella inena- como se han alzado en otra parte, á impulso de un solo
rrable angustia, parecen desprenderse del amarillento patriotismo, las de Hoche y Rochejacquolein. . .»
manuscrito que tengo á la vista; y la sensación se tor- El centenario era la ocasión proiiicia para erigir el
na aguda, violenta, insufrible, cuando los ojos se con- monumento, ya que también es justa, ni par que bella,
(raen á la concisa «Nota» del capellán: «En esto día la otra sentencia:
veinte y seis do agosto, á las siete y media de la ma-
ñana, fueron pasados por las armas todos los reos Rue- «Gloria es debida al héroe franco-hi.spauü-argentini
<ro á Dios por sus almas. (R. I. p . A m é n ) . . . » do la reconquista y de la defensa de Buenos Aires. S"-
bre su tumba pueden darse el abrazo do fraternidad es-
pañoles y argentinos, y honrar juntos la memoria «I"
Veso, pues, que durante esa noche de la víspera, la heroica Francia«.
^'•i ap.icihlc sueño» n"'* supnne algún nutnr. no fué Carlos CORREA LUNA.
Reconstrucciones históricas

-V fines de 1814 por el general Pe-


1-ljtuvo San Martín zuela al ejército del
A puesto de gober- Alto Perú que man
lador ín t e n d e n t e daba Rondeau, San
de Cuyo, Dióse des- i l a r t í n comunicaba
de el p r i m e r ino- á sus oficiales su
oiento á la tarea idea fija, a q u e l l a
harto difícil de im- l)or la cual había
provisar un ejérci-
to, que, conforme á
su plan, que maii-
:2 puesto á contribu-
ción el patriotismo
y la hacienda de los
t u v o en s e c r e t n mcndocinos: el pa
liasta fines de 1815, so de los Andes.
fuera capaz de tras- Dueños los espa-
poner los Andes y fo c<-^ i-
batir á los españo- ñoles de Chile tras
les en Chile para rula nt^ce I i'cínD cU íac^i/t,
Cfx/t? ¿,;,, la batalla de Ran-
caer luego sobre el c a g u a , perdido el
Perú y afianzar la C»,.,,>«»,r.a,'. , ^ ' á . Qx,y,ci\^íf„J^,„^^^^,;,^^^^ J^G, Alto Perú, que los
l i b e r t a d de Amé- patriotas i n v a d i e-
rica. ron por tercera vez.
dominada la insu-
Y p r e c isanientü rrección del Cuzco
cuando la mon a r- llfJO y aisladas las Pro-
quía hacía entonar vincias del Río de
unTedéum en todas la Plata, juzgó Es-
p a ñ a terminada ó ,
las catedrales y fes-
tejaba en fo rm a
•[esusada ilesde la
l'X^^^^^^ poco menos la gue-
rra. Cundió el des-
I) a t a l l a de S a n aliento, y no atina-
'Quintín la derrota b a n l o s espíritus
•ie Sipe-Sipe, el 29 j_ sobrecogidos á na-
•le n o v i e m b r e del da práctico. Para
•I ño 15, infringida Bando de San Martín San Martín en cam-

Los granaderos en columna


Una carga de caballería

Instrucción de servicio de avanzada


" i Por la primera bala que > e
dispare contra los opresores-^4el
otro lado d^ los A n d e s ! " .
Los hombres que le escucha-
JuiWt ^ ^ cÁSic. ^^fS.S'^-- ban eran hojnbres templados para
la acción y es indudable que vis-
lumbraron en aquellas palabras
~^.mir£ZJ grandes empresas, y con ia espe-
ranza en altos destinos, pusié-
ronse con su general á la ca-
bera á la obra, de organizar y
aumentar el ejército, que tuvo
por base definitiva aquel famo-
so regimiento de granaderos á
C^í^14>^ ... caballo, cuyos escuadrones dis-
p e r s o s consiguió reconcentrar
en Mendoza tras reiteradas ins-
tancias, de acuerdo con la dis-
posición del gobierno en abril
de 1816.
Con la exaltación al ppder de
don Juan Martín de Pueyrrc-
Í„¿Ufit S^. dón, con la conferencia secre-
ta con éste, en Córdoba, y con
la reinstalación de la logia Lau-
taro, el plan del paso de los
Andes quedó aceptado como ob-
jetivo y convirtióse en aspirn-
eión general.
Uno de los documentos en que se da cuenta al general Desde ese momento la activi-
San Martín de los criados y esclavos poseídos por las dad del parque y maestranza,
familias, á fin de liberar á los que estuvieran en e i a d donde se hallaba el fraile Bel-
de tomar las armas trán y de la fábrica de pólvora
de Alvarez Condarco se redobló.

,r.
• '^'icVion Jf Ái'' l'arA'Jtííi, ¿ k w ÍL (Wizíirt q.JÁr, ecjlllnar.

/4V-"•=•-•^'íi=::p-y-^

" ^ « 3 ^ ^ ^ ^ ^ ^ ¿ 7 >'*.-*••*/? íjí^tó"*-* •^/í^^o« * ^ ? - ^ .i-*S„


- ^ -

¿^•t
t Ay^/jx/f^fiit'S^f'^*^^ •

Comienzo de la lista de asignaciones dejadas en caja


por los sargentos, cabos y soldados, para auxiliar á
sus madres y mujeres
bio. aquel desastre significábala realización de su sueño.
Kl camino á Lima por el norte resultaba impraeti
cable según lo había predicho y á raíz de la noticia
clel desastre, del cual apenas 1.500 hombres de 4.000
se habían salvado, el general invitó á los jefes y ofi
cíales del pequeño ejército de Mendoza á un banquete,
durante el que estuvo, según la crónica, mÉis decidor y
íimable que de costumbre. Levantóse al final y dijo
con voz entera, en alto la copa, el famoso b r i n d i s : Una leva en la campaña

^ : ; ^ ^ . ^ -

Instruyendo á los granaderos en la esgrima del sable


La despedida de San Martín al pueblo de Mendoza La capilla del Plumerillo, frente al campamento, donde
oía misa el general San Martín, hoy propiedad de la
señora Quesada de Zapata

Casa del señor Villafañe, reconstruida en el sitio de la tiue fvo-


cuentaban San Martín y O'Higgiiis, para tomar mate

al p u n t o de
que el mismo
general, á fin
de entregarse
por entero á la
t a r e a militar,
delegó el mnii-
do político en
la^persoiia di 1
coronel Lu'/.u-
riaga. Detalle del sauce que dicen centenario, y \
El c a m p a - bajo el cual es fama que se sentaban los i
mento, que es referidos personajes á la hora del mate i
hov una gran
mancha de despoblado, en el rico departamento de La Horas,-
debido á la condición salitrosa del suelo, estuvo sit\uiLlo á-"
cosa de una legua al N. E. de la ciudad de Mendoza. Con vis
tas al naciente se construyó una línea de cuarteles de tapial,
dejando á su freuto una gran plaza,—cinco ó seis manzanas en-
conjunto,—destinada á los ejercicios doctrinales. Los aloja-
mientos de jefes y oficiales estuvieron & retaguardia de esta
linea. A la derecha de la serie de galpones se acuarteló el
batallón de artillería, los números 8 y 11, tan famosos después,
ocuparon los sucesivos y quedó un espacio vacío para otro
cuerpo que debía crearse más tarde. Con frente al norte y
formando martillo, eleváronse los galpones para el cuartel ge-
Otra silla de San Martín, que conserva el señor neral y estado mayor y con frente al sur y en igual .li^posi
Villafañe en su casa del campamento eión, los de los escuadrones de granaderos á caballo.
SI paso á nivel del ferrocarril circuito Guaymallén, que Carreta de la época de San Martín, que se.guarda en la
atraviesa el campamento ñnca de la señora Quesada de Zapata

Levantóse c o m u tres á cuatro liaras


rumate de la plaza por la m a ñ a n a y
m i r á n do al oeste otras tantas por la
un largo paredón tarde, hasta que el
Je doble espesor de corneta de órdenes
tapial para ejerci- del estado mayor
rar á la tropa en el t o c a b a retirada".
tiro al blanco, ejer- " E l general salía
cicio que se repetía. de su rancho á re-
oontinuamente. AI correr los grupos
apuntar la aurora d i s e m i n a d o s en
se disparaba un ca- aquel campo, en es-
ñonazo en la guar- pecial los de reclu-
ilia de prevención tas que todos los
lie la artillería, to- cuerpos tenían en
L'aban dianas en los aprendizaje'', ' 'En
cuerpos y la pinza ocasiones liacía sa-
se p o b l a b a ' ' d e lir un recluta de
grupos que se mo- la fila para aleccio-
vían en d i v e r s o s narlu, e x p 1 i c ando
sentidos, unos ocu- con paciento minu-
pados del manejo ciosidad la posición
'!e las diferentes ar- del cuerpo que da
mas y otros en la osa gallardía aca-
escuela de guerri- démica que tanto
!Ia, la de campaña distingue al solda-
ó de batallón, sc- do; en otras iba á
2:ún el grado de dis- los que se ocupa-
•• i p I i n a de c a d a ban del manejo del
i'ual''. " E s t a ocu- sable, desenvainaba
pií'-i'ui duraba do oí suvo y hacía de
Calle de tamarindos que da actualmente nombre al campamento

Depósito de basuras en el sitio que fué Qarapamento


El paso de los Andes

El camina en la montafia
Vadeanao el río Mendoza
Un piquete de avanzada poco antes de llegar á la cumbre
ügurante, demostrando con explicaciones claras el efecto en defensa de la invasión; engañaba á sus propios aiui
de los movimientos hasta hacerse comprender de los más gos, para conseguir armas, hombres y dineros inventan
remisos". Inspeccionaba además, día por día, el runcho, do peligros; conferenciaba con los indios de la cordi
el aseo de las cocinas, cuarteles y cuadras; visitaba el llera para que transmitieran, vendiéndose, noticias cal
• ' b a t á n " donde se preparaba el tejido para los unifor- culadas, é intervenía en tan grandes y pequeñas cosas,
mes; echaba un vistazo á la fábrica de pólvora y á la que no parecía sino que tuviera cien ojos para ver, cien
de armas, cañones y municiones; infundía por medio de brazos para obrar y cien cabezas para pensar.
correspondencia abundante un hálito de política necesa- Faltaba pues á mediados de 1816 solo tener en detn
fia á sus planes; establecía el sistema de espionaje más lie el plano de los pasos de los Patos y Uspallata, ele
vasto que se conozca, en el s e n o ' del propio enemigo; gidos entre los cuatro practicables para operar la inva
'inventaba mil ardides para engañarle, para tenerle en sión y ?, qué podía ocurrírselc á San Martín para obte
continuo sobresalto y no atinar á cual punto acudir nerlo? Enviar á su ayudante de campo el ingeniero Al-

La entrada de un desfiladero
Bajando cañones desde un peñasco al camino practicalDle
\ attíz Coiidarcu poi- tos Putos con comunicaciones al de los Andes, dar una idea pálida de lo que significó !;i
presidente Marcó, entre las que figuraba copia, nada empresa. Asombra pensar como se han podido conducir
menos, del acta de la independencia. por entre precipicios inmensos, desfiladeros luivürosos >
Tal como lo había imaginado, Alvarez Condarco ape- montañas que aplastan por su magnitud, pesadas piezas
'las lleg-ado á Santiago — con la vida en un tris — fué de artillería, centenares de miles de municiones, armas
<^lespedido por el camino más corto, Uspallata, y sin y víveres, sin que se perdiera ó so destrozara un solu
haber tomado un solo apunte, dibujó en Mendoza el elemento de guerra. Y el 12 de febrero el ejército
plano que sirvió para la marcha de ambas columnas. triunfaba en la cuesta de Chacabuco.
El 13 inicióse la marcha de los cuerpos y el 25 esta- La importancia y trascendencia del paso de los Andc^
ban ya, 5.000 y pico de hombres montados en otras ha sido reconocida unánimemente por los escritores >
tantas muías, mil y tantos caballos, y las muías de car- militares americanos y en cuanto ú los españoles, el ge
ga y bueyes necesarios para conducir á través do las neral Mitre hace constar el leal homenaje del genera'
montañas más altas, los víveres, cañones y bagajes de Camba actor cu la guerra on el ejército) dol Perú y á
níquel ejército que realizaba la más grande proeza mili- quien pertenecen estos párrafos:
inr de América. ''I^as tropas realistas componían entonces una fuerz.i
Hemos rnicridn. ;i] roconstniii' fuiográficaniente el pas.i de 7.000 hombres; i^ero el íisluin enemig" sui")n di'iiraei
Los cargueros con pertrechos de guerra y provisiones, descendiendo de la cumbre al territorio chileno
(le tal modo la atención del general Marcó del Pont, que lo hizo incidir en el gra- imparcialidad exige confesar, que la pronta organización de su ejército en Men-
vísimo error de pretender cuhrir una línea de muchas leguas de extensión, que- doza, con las dificultades que ofrece el país, la iuvasióu de Chile y su entendida
dando por consiguiente débil en todas sus partes. Obtenido este deseado resultado, ejecución, recomiendan el mérito de San M a r t í n " .
se puso San Martín en marcha con 4.200 hombres de línea y 1.200 milicianos. La Rodolfo ROMERO.
..». Vocumentos del archÍTO ile Mendoza.—Fot. de nuestro cmiado cs¡'ecial .
EL TIMBRE POSTAL ARGENTINO
ALEGORÍAS
EL TIMBRE POSTAL ARGENTINO
PROCERES DE LA INDEPENDENCIA

General D. José de G e n e r a l D. José General D. Grego- D. Vicente López Almirante Guiller- Deün D. Gregorio
San Martin. (Li- Eondeau. (Dírec- rio AráoE de La y Planes. (Autor mo B r o w n . (Ir- Funes, (Miembro
b e r t a d o r de la tor s u p r e m o de Madrid. ( D e n o del H i m n o Na- landés al serv.icio representante de
indep e n d ó n e l a las P r o v i n c i a s dado capitán de cional, presiden- de las Provincias la p r o v i n c i a de
'iidanierlcana, XTtüdas, goterna- los e j é r c i t o s li- te interino de las Unidas del Plata. C ó r d o b a en la
1812-1822) dor de! E s t a d o Ijortadores. 1813 Ps. Us. dol P. y 1814-1854) J u n t a Eevolu-
Oriental y gene- á 1 8 4 1 ) g o b e r n a d o r de cionarla é histo
ral en jefe de loa BnenoG Aires. riador argentino.
e j ércitos patrio- 1810-1852) 1810-1829)
tas 1811 1830)
E W O S ^ K l Q.E.*
El p r i m e r estado a r g e n t i n o , al llegar la glo-
riosa fecha de n u e s t r o centenario, entra á lle-
nar un ciclo i m p o r t a n t e en el p r o g r e s o general
de la república. Su poder agrícola y g a n a d e r o
va desarrollando una órbita extraordinaria de
engrandecimiento. C o n j u n t a m e n t e con esas dos
iucntcs de riqueza, créanse y se desenvuelven otras actividades in-
dustriales cuyas p r o p o r c i o n e s permiten vaticinar bellos porvenires.
La población crece p a u l a t i n a m e n t e . El cultivo de la tierra se hace
m á s intensivo dia p o r día, la producción sigue una r u t a ascendente.
E s t o , añadido á la a r m o n í a de trabajo (|ne reina en todo el vastí-
simo territorio de la provincia, concurre á impulsar su dorccín.iiento.

El coronel Jose Inocencio Arias,


gobernador de la provincia de ''^^ Coronel Ezequiel de la Serna,

^^±15 ^ ,
Sueños Aires cego]3ornad.or

^ ^
El estado linaneiero
n o puede ser m á s li-
sonjero. Merced á ki
riqueza de la p r o d u c -
ción y al c o n s t a n t e
p r o g r e s o de las activi-
dades generales el go-
bierno ha podido ini-
ciar o b r a s públicas de
importancia c o n s i d e -
r a b l e , que a p o r t a r á n
níüchos beneficios.
L o s síntomas de es-
tos p r o g r e s o s se pue-
den advertir en la m a -
yor p a r t e de las ciuda-
des b o n a e r e n s e s y es-
pecialmente en la ca-
pital de la provincia.
R e c i e n t e m e n t e se
i n a u g u r a r o n las o b r a s
de s a n e a m i e n t o que
fueron c o n t r a t a d a s en
Doctor Juan Cecilio López Euoliardo, Doctor José Tomás Sojo, ministro de
ministro de hacienda el año 1906 y las cua- obras públicas
les constan de 15.946 m e -
t r o s lineales de albañile-
i'ia, 555 m e t r o s de caños
de acero colocados sobre
bridas y que se internan
en el Río de la P l a t a y
1Ó6.001 m e t r o s l i n e a l e s
de caño de material vi-
treo. A d e m á s figuran las
siguientes construcciones
para conductos de a g u a s
lluviales: 10.283 m e t r o s
lineales de albañilei-ia y
14.127 m e t r o s de caño de
material vitreo.
A esto hay f|ue a g r e -
gar 31.800 m e t r o s linea-
les que tienen las cctnalcs
laterales del c o n d u c t o
m a e s t r o de aguas pluvia-
Señor Luis M. Doyhenard, üiteiiclente les. E s t a obra i m p o r t a n - Doctor Juan A. Taquini, jefe de policía
miuiicipal de La Plata tísima, desde el p u n t o de de la provincia

Señor Manuel María Oliver, prose- Doctor Ricardo Eunge, secretario de Señor Julio A. Arias, secretario pri-
cretario de la gotiernacióu la gobernación vado

La casa de gol>ierno dp la piovii^c.a de Buenos Aires


El palacio de la legislatura
vista de la higiene pública, exigió b u e n o s es- la pavimentación con afirmado de g r a n i t o de
íuerzos al estado. Kl costo total de ella fué cin- n o v e n t a y siete cuadras, con una superficie de
co millones seiscientos n o v e n t a y cinco mil pe- 157.011 m e t r o s , veinticinco de afirmado de m a -
sos m o n e d a nacional. dera, con una superficie de 47.163 m e t r o s cua-
E n la actualidad está en vías de rcalií^ación d r a d o s y cuarenta }' cinco cuadras de asfalto
Vista TDanorámica tomada desde la calle 54 y 6
con una superficie de 80.937 m e t r o s cua- tencia en materia de justicia, obras públicas
drados. y finanzas son notorias, para que como m i -
C o m o es sabido, ocupa la primera magis- nistros secretarios de estado, colaboren con
t r a t u r a de la provincia, desde el 1." del co- el gobierno que m e toca la h o n r a de presi-
rriente mes, el coronel J o s é Inocencio Arias, dir y bien p r o n t o solicitaré del h o n o r a b l e
sucesor del senador por la misma, don I g n a - senado se digne p r e s t a r s e el acuerdo p a r a
cio D. Irigoyen. A c o m p a ñ a n en sus altas que puedan t o m a r posesión del cargo".
t a r e a s al coronel Arias, además del vicego- El actual g o b i e r n o se ha trazado un pro-
b e r n a d o r , coronel Ezequiel de la Serna, los g r a m a de trabajo de m u c h a amplitud y tiene
doctores E r n e s t o F r c n c h , L ó p e z Buchardo el propósito de realizar reformas administra-
y J o s é T o m á s Sojo, ministros de gobierno, tivas que sirvan de provechosa utilidad para
hacienda y obras públicas, respectivamente, la provincia.
sobre cuyas personalidades se expresó en la El doctor F r e n c h se preocupa con espe-
siguiente forma el coronel Arias al leer su cial detenimiento en perfeccionar el sistema
p r i m e r mensaje á la h o n o r a b l e l e g i s l a t u r a : carcelario de la provincia, el servicio de p o -
" H e solicitado el concurso de tres distin- licía de c a m p a ñ a y otros que están ligados
guidos ciudadanos cuya honorabilidad, ilus- e s t r e c h a m e n t e á los intereses de los habi-
tración é inteligencia, además de su c o m p e - Ei departamento de policía tantes.
Instrucción Pública

Escuela de la calle 8, entre 57 y 58

Palacio de la escuela situada en la calle 12 y 60


P a r a ocupar la jefatura de po-
licía fué designado el d o c t o r
J u a n A. Taquini.
P a r a d e s e m p e ñ a r el cargo de
c o m i s i o n a d o municipal de L,a
P l a t a fué n o m b r a d o e l , s e ñ o r
Luis M. D o y h e n a r d , ex jefe p o -
lítico y caballero e x t e n s a m e n t e
vinculado á los círculos sociales
de aquella ciudad.

L a instrucción pública en la
provincia tiene una organización
excelente. L a s escuelas se ha-
llan diseminadas por t o d o el te-
rritorio y ellas están d o t a d a s
de un personal técnico en su ma-
Otro edificio-escuola do la provincia yor p a r t e diplomado. .,,„, , .
D u r a n t e el año inoS fun-
cionaban 1.375 e s c u e l a s
entre las primarias, com-
plementarias, de adultos,
etcétera, n ú m e r o que au-
m e n t ó á 1.609 en el año
p r ó x i m o - p a s a d o . Con ese
a u m e n t o de 244 e s c u e l ^
se ha p r o p o r c i o n a d o ense-
ñanza á más de doce mil
niños.
El personal docente de
• las escuelas se-'halla com-
puesto de cuatro mil cin-
cuenta y tres m a e s t r o s , de
los cuales 3.710 p e r t e n e c e n
á colegios primarios.
'. E n ios g r a d o s de prime-
ras letras recibieron edu-
cación d u r a n t e el año 1909
144.Í48 escolares. E s t e nú-
m e r o se divide asi; radio
u r b a n o , 79.077; radio sub-
u r b a n o , 31.823, y radio s u b -
i"'il, 33.148, y su total csta- ua nueva easa-haljitación del gobernador de la provincia

El palacio de la municipalidad
blece un a u m e n t o de 22.58S ni-
ños sobre el total de 1908.
H a c e breve t i e m p o se t e r m i n o
la construcción de o c h e n t a edih-
cios u r b a n o s y rurales que costa-
ron un millón quinientos pesos.
E s t o s datos revelan con am-
plitud el g r a d o de adelanto en
([ue se e n c u e n t r a la instrucción
pública.
L a sanidad es o t r o de los ser-
vicios que satisfacen r e g u l a r -
m e n t e las necesidades públicas.
R e c i e n t e m e n t e se ha dado fin ^
la construcción de varios pabe-
llones m o d e l o s en el hospital de
niños y se han hecho reformas
y ensanches Considerables en bi
colonia de alienados M e l c h o r
Entrada de la plaza Moreno Romero. .
Progresos ediücios

El elefante
O t r a de las g r a n d e s o b r a s que
actualmente construye el gobier-
no es el ferrocarril á Meridia-
'10 V, llamado á p r e s t a r i m p o r -
tantes utilidades.
Al g u n a s e m p r e s a s insinuaron
al í o b e r n a d o r , coronel Arias, el
Jaula ele los leones
El lago del TJOSÍIUO

deseo de adquirir la obra, de


la cual están construidos é
i n a u g u r a d o s cien kilómetros,
pero éste manifestó inmedia-
t a m e n t e su opinión contraria.
El g o b i e r n o del señor Arias
se p r o p o n e c o n t i n u a r l a s
o b r a s p a r a luego explotarlas
en beneficio exclusivo del es-
tado.
P a r a evitar en m u c h o los
incalificables abusos que sue-
len cometer con f r e c u e n c i a
los m a l h e c h o r e s en las pobla-
ciones rurales, el g o b i e r n o
piensa ampliar el servicio de
g e n d a r m e r í a s volantes. E n la
actualidad existen n u m e r o s o s
d e s t a c a m e n t o s que r e c o r r e n
la linea de Meridiano V, lle- Uii paisaje dol Jardín zoológico
El muEOO, visto desde el jardín zoológico

El hospital do niños

La casa-aOmlnlstraclón del hospital Kolcüor Eoino;-o


gando hasta las fronteras
de las provincias de Santa
P'e y Córdoba y de la go-
bernación de la P a m p a .
Esos destacamentos for-
man un cordón de vigilan-
cia bastante severo y lo-
gran impedir n u m e r o s o s
delitos de abigeato, la for-
ma más frecuente de los
atentados contra la pro-
piedad que se cometen en
la campaña.
Hasta el presente ya se
ha hecho mucho c a m i n o
en ese sentido, pero el go-
bierno se preocupa de me-
jorar en todo lo posible el
servicio de gendarmerías.
Los caminos ferrovia-
rios existentes en la pro-
vincia alcanzan á una ex-
tensión de 8296 kilómetros.
El ferrocarril á Meridiano V Asilados del hospital Melchor Romero, en faenas agrícolas

Vista de los talleres del ferrocarril á Meridiano V, que aportará grandes beneficios á la provincia

Pot. dti CARAS Y CARI;TAS. Galpones y \LÍ^ iniciales del m.cmo


I ^ L A CIUDAD HE NECOCHEA

^^^^^^^^K^&'

Necoohea es uua ilr en el Quequén, han im-


las ciudades de la pro- pulsado c o n s i d e r a b l e -
vincia de Buenos Aires mente á los progresos
que mayores progresos de la población.
lia realizado en los últi- Los servicios munici-
mos años. A parte de
la importancia que le
da su g r a n balneario,
próximo á la c i u d a d ,
tiene o t r o s atractivos
i r ii II pales y policiales de la
localidad han sido ele-
vados á s e r v i c i o s de
primera categoría. Por
otra parte, es s a b i d o
que le señalan un por- que el balneario allí es-
venir envidiable. tablecido tiene a s e g u -
El proyecto del ferro- rado un éxito completo,
carril d e l S u r p a r a aumentando temporada
unirla, por medio de un por temporada la con-
ramal directo, con Mar currencia de familias.
del Plata, y el otro pro No c a b e d u i l a q u e
yecto del futuro puerto aquella pbiya dentro (h'
'. palacio de la miuúcivialidad de Necochea

t.1 bulevar Alsíns


ija plaza Dardo Kocíia
breve tiempo adquirirá la
fama que mereceu sus be-
llezas.
La edificación también
aumenta en buena escala,
cosa que ha hecho valori
zar los t e r r e n o s . Eu las
presentes páginas irablica-
mos las fotografías do va-
rios chalets construidos re
cientemente y de diversos
edificios públicos, todos los
cuales evidencian los pro-
gresos alcanzados por No-

Uno de los muchos chalets construidos


en las proximidades del balneario
cochea. Figuran también las foto-
grafías del salto del Quequén, poé-
tico y delicioso paisaje local; de
la gruta, que tanto interés des-
pierta en los tauristas; del palacio
municipal, recientemente inaugu-
rado; de la plaza Dardo Rocha,
Hospital Díaz Vélez y bulevar Al-
siua, etc.
Los paisajes de Necochea.—La gruta

fjiia casa particular El salto del Quequén


ROSARIO

La casa de los señeres Luis Colombo y Cía. ^^]


ím
Representantes
de la bodega de Domingo Tomba.

Vista general del gran establecimiento vitivinícola de Domingo Toñita, de Godoy Crnz (Mendoza), del cual son
representantes exclusivos en la repútüca los señores Luis Colomlio y Cía., sucesores de José Pifieiro y Cía.,
del Rosario de Santa Fe

La casa de los s e ñ o r e s
LuiS: Colombo y Cía., suco-
sores do José Piñoiro y Cía,
es lina de -las más impor-
tantes y prestigiosas del Ro-
sario. Sus operaciones co-
merciales no se radican en
la provincia de Santa Fe si-
no que se extienden á va-
rias provincias del norte y
aun á determinadas regio-
nes de la de Buenos Aires.
Fundada en 1875 por el
señor Manuel F . González,
en proporciones nada más
que r e g u l a r e s , lia. sufrido
evoluciones y ensanches da
mucha importancia.
Arlos después de su fun-
dación la firma cambió pa-
ra girar bajo el nombM de
Fachada exterior del estaloleciniiento, lado Oeste

González, Piñeiro y Cía., á


la que sucedió más tarde
José Piñeiro y Cía., quienes
ampliaron en mucho los ra-
mos de la casa, el capital y
las operaciones comerciales.
Al iniciarse, la casa sólo
t&^-f-^Sssi explotaba la venta de vi-
nos, azúcares, harinas y co-

fÜW
-*}Í^ misiones y consignaciones,
])ero los señores José Piñei-
ro y Cía. agregaron á su
jiegocio el ramo de almacén
por mayor y empezaron á
importar g r a n d e s partidas
de mercadoi'ias del extran-
jero.
Una buena a d m i n i s t r a -
ción y muchas iniciativas
tenidas por el señor José
Pifieiro permitieron á la ca-
sa desenvolverse con pleno
éxito hasta alcanzar la res-
La fachada del lado Sud
l)etabi]i(Ui(l y firmeza quo tiene lun'. P a r a
que nuestros lectores puedan darse cuen-
t a de la importancia de esta casa diremos
que durante el año 19ü'J ha vendido la

Uno de los flepósitos de la bodega del señor


Domingo Tomba
casas del ramo establecidas en el Eosario.
Actualmente, como lo hemos dicho, con-
tinúan la honrosa tradición los soñov-es
Luis Colombo y Cía., reputados snbvadu-
mentc en el comercio de la república.
A parte de la iinpurtancia que tiene el
almacén por mayor, establecido en los
amplios locales de la calle ¡áannientu, 057
al Í)S7, los señores Luis Colombo y Cía.,
son representantes exclusivos de la bo-
dega de Domingo Toniba, uno de los esta,
blecimientos vitivinícolas más importan-
tes del país y del extranjero.
La bodega Tomba ha tenido la siguien-
te progresión en el espcndio de sus acrc-
Interior, visto del costado Esto
suma de doce millones de pesos moneda
nacional.
A partir del 1." de enero próximo pasa-
do se han hecho cargo de la casa los se-
ñores Luis Colombo y Cía., cuyo titular
acompañó en las tareas durante doce años
al señor José Piñeiro, el cual falleció en
la ciudad de Vigo el 1° de diciembre de
Í9Ü9. El señor José Piñeiro e r a uno de
los comerciantes y hombres de negocios
más expectables del Rosario, en cuya im-
]iortante ciudad gozaba de grandes con-
Kideraeiones.
Durante su vida desplegó grandes acti-
vidades mercantiles al punto de haber co-
locado á su .casa en el primer puesto ele las

Patio interior, lado Este


ditados vinos: años 1886, 1.000 hectolitros; 1SS7
2.000; 1S88, 3.000; 1889, J.OOO; 1890, 5.000; 1891
9.000; 1892, 9.000; 1893, 9.000; 1894, 10.000;
1895, 30.000; 1896, 45.000; 1897, 50.000; 1898,
50.000; 1899, 60.000; 1900, 71.000; 1901, 78.000;
1902, 85.000; 1903, 106.000; 1904, 140.000; 1905,
167.000; 1906, 188.000; 1907, 220.000; 1908,
260.000; 1909, 334.000, cifra esta última qne la
coloca en primera línea eijtre todas las grandes
bodegas del mundo.
Estas cantidades se refieren á la producción
de vinos elaborados con uvas de cosecha propia.
Los señores Luis Colombo y Cía. vendieron el
año próximo pasado 167.000 bordalesas de vino
Tomba.
L a excelencia de este pToducto está abonada
por el crédito que goza en todo el país, la de-
Uno de los grandes salones destinados á la conservación manda que tiene y las numerosas recompensas y
de los vinos Tomba triunfos que ha obtenido en diversas exposiciones
nniversaies y piitrt' L a casa de los s..'-
los cuales se hallan ñores Luis Colombo
•os siguientes: y Cía. son agentes
1892, gran meda- generales de los vi-
lla ríe plata en la W dK nos Toniba para to-
exposición Colombia I I^^^^B da la república.
na de Genova; 1893, Asimismo expen-
me<lana de plata en de en todo el litoral
la celebrada en Chi- y en la región de
cago ; primer premio C'uyio el azúcar de
consistente en una la i m p o r t a n t e y
medalla de oro en la acreditada refinería
exposición nacional de Tueumán " B e l l a
de Buenos Aires de otro departamento destinado para depósito.—Los toneles que se A'ista", d e l s e ñ o r
1898: en el mismo ven son de 220 hectolitros cada uno Manuel García Fer-
año, gran diploma nández, que es una
(le honor en Asti; de las más perfec-
1898, medalla de oro cionadas de aquella
en la exposición de provincia.
Turín; 1905, g r a n I^a casa tiene en-
dij)loma de honor en tro sus artículos di-
la e x p o s i c i ó n uni- versos especialida-
v e r s a l de P a r í s ;
des que i n t r o d u c e
1905, medalla de oro
en la de Londres, y d i r e c t a m e n t e del
190U, gran prix de la viejo mundo y entre
celebrada en Milán. los cuales figura el
En el año 1906, la aceite puro de oliva
cámara de comercio marca ' T o c a " , muj'
de Milán le otorgó excelente, y la yer-
otra gran medalla de oro, ba-mate "Foca",
ou mérito á la pure7,a del también de gran acepta-
vino Tomba. ción y consumo.
Los comestibles de esta
Los productos que lle- casa, lo mismo que los vi-
van la marea " T o r a b a " nos Tomba y el azúcar
g o z a n de extraordinario " B e l l a V i s t a " tienen bue-
na fama en las colonias
La acreditada agrícolas de la provincia
marca de los
vinos Tomba, de Santa Fe, en las cua-
cuyos agen- les, desde liaoe muchos
tes exclusivos años, operan en grande
son los seño-
res Luis Oo- escala los señores Luis Co.
lombo y Cía., lombo y Cía.
del Rosario
En el presente año t-1
giro de' la casa ha aumeu-
tado considerablemonte, extendiemlo en
mucho el radio de sus actividades,

I^a finca Valdaño, del señor Domingo Tom-


ta, situada en el departamento de Mai-
Pü.—Vista parcial de los viñedos
crédito en Buenos Aires, Santa Fe y
*'órdoba, y año por año la demanda
fie ellos crece visiblemente.
L a bodega del señor Domingo Tom-
iza se halla instalada de acuerdo con
Un plan científico de primer orden.
Sus maquinarias, vasijas, piletas ,v
salones de fermentación y conservación
tienen proporciones poco comunes.
El establecimiento posee vastos vi-
ñedos en los departamentos de Godoy Otra de las grandes y valiosas prop':ed.\rtes del señor Tomba, llamada
<^ruz, Lujá.ti de Cuyo y Maipú. Eecoa.'o, de Lujan de Cuyo
J' ele saluil, harto agotaila por ta.
reas titánicas y continuas.
En uno de los patios centrales
de la bodega, un busto del escul-
tor Somadossi eterniza su memoria
y prolonga aún las bondades que
Je cai-aoterizaron en vida.

Su actual propietario es don Do^


mingo Tomba, digno sucesor de
don Antonio y también espíritu
emprendedor y laborioso.
El rey de Italia, conocedor de
las altas virtudes que adornan al
señor Domingo Tomba, lo distin-
guió en dos ocasiones con los tí-
tulos de caballero de la orden del

Carros cargados do uva, en uno de los patios


interiores del estaUlecimionto
El establecimiento vitivinícola que re-
presenta esta casa, como queda diclio, es,
dada su enorme capacidad productiva,
uno de los más importantes del mundo.
Ocupa la bodega un área do cuarenta
y tres mil seiscientos metros cuadrados
y se llalla situada en la ciudad di»
Godoy Cruz, antes Bclgrano, que dista
sólo diez minutos de la capital de la pro-
vincia.
El salón centra] tiene veinticinco me-
tros de ancho por setenta y cinco de largo

Un salón destinado para la fermentación de los vinos


trabajo y de la corona de Italia, condiecoraciones
honrosas á las que se ha hecho acreedor.
El aspecto de la bodega es imponente. Nume-
rosos' y vastos edificios dejan vef sus-fachadas
exteriores. , E a s diversas entradas d'el, estableci-
miento presentan nn cuadro de extra'ordinaria ac-
tividad. E n ' t i e m p o de cosecha y en el resto del
año centenares de carros entran y salen condu-
ciendo uvas en canastas y bordalesas especiales.

Toneles de 220 liectolitros


y está situado en una vasta superficie
cuadrada.
L a bodega fué fundada por el labo-
rioso industrial don Antonio Tomba,
natural de Valdagno, provincia de Vi-
cenza ( I t a l i a ) .
Dicho señor bregó durante muchos
años por el engrandecimiento de su ca-
sa y por el adelanto de la industria
vitivinícola de Mendoza.
Espíritu activo, emprendedor y en-
tusiasta, realizó grandes inicintiv.-.s de
trabajo.
En la provincia gozaba de la consi-
deración general y tanto la gente del
pueblo como los hombres dirigentes_de
la política, el comercio y la banca te-
nían en él un amigo y nn consejero.
Murió á los cincuenta afios de edad
mientras realizaba un viaje á Europa,
donde se dirigía en procura de reposo Cira do las secciones do conservación do vi;:os
otro dei3ai*Lamciito de conservación

viadas ú todos los centros de con-


sumo de la rejíública.
Existe un ramal ferrocarrilero
en el interior de la bodega que la
liga directamente con Ja estación
Godoy Cruz, del ferrocarril Bue-
n o i Aires al Pacífico. Dicho ramal
consta de dos binarios de más de
seiscientos metros de largo, con
los cuales so evita el trabajo del
transporto en carros y permite en-
viar los cascos de la bodega direc-
nicrnte al comprador.

Depósito de vinos Tonitía


Tiabajan cu los trapiíhi-S y en los !n-
nieníiOs salones de fermentación una res-
petable cantidad de obreros.
En los talleres de tonelería, instalados
•'on amplitud, so arman millares do bor-
dalosas <lcstinadas i ara «er llenadas y en-

Una de las secciones de grandes piletas para


conservar los vinos
E l señor Domingo Tomba, á fin do dar
•abasto al constante crecimiento de sus ne-
gocios', ha implantado varias reformas y
ha hecho ensanches de consideración en la
mayor parto de las reparticiones del esta-
blecimiento.
. Los salones de fermentación han sido
aumentados en relación al aumento de las
ventas de vino.

Los viiledoR de propiedad del señor


Tomba son muy extensos y contienen una
ílíeras de fermentación
perióUicamouto toilos aquellos ailplaiilns
realizados por ]a mecánica industria), á
fin de que la elaboración de sus vinos se
haga de la manera más conveniente po-
sible, i
En las presentes páginas publicamos
diversas fotografías del vasto estableci-
miento que representan los señores Luis
Colombo y compañía. Por ellos se podrá
ver la importancia de las instalaciones y
la notable preparación de todas sus de-
pendencias.
L a bodega tiene una administración
técnica especial qne inspecciona severa-
mente la labor que efectúan los opera-
rios.
También existe una enfermería desti-
nada p a r a los casos de accidentes é in-
fortunios del trabajo.
El señor Doniina'o Toniba tiene al fren-
Piletas para el orujo
valiosa variedad de
cepas. Están cultiva-
das cuidadosamente
y de acuerdo con los
sistemas científicos
más usuales en los
centros vitícolas de
I t a l i a y Francia.
Los del departa-
monto de Maipú se
hallan plantados en
los terrenos mejores
y más propicios que ci-istcn en la provin-
cia de Mendoza para el cultivo de la vid.
Igual cosa podemos decir de los de Lu-
jan de Cuyo, los cuales, tienen fama de
inmejorables.
L a excelente calidad de los viñedos es
nna de las cansas de que el vino Tomba
sea insuperable y goce del crédito que tie-
La sección de alambiques y prensas
te de la bodega en calidad de
gerente al seíior don Santiago
Gripa.
Tal es deseripto á grandes
rasgos uno de los estableci-
mientos vitivinícolas más im-
portantes del país y el cual, da-
da su importancia y su asom-
brosa producción de vinos, hon-
ra con largueza á la industria
nacional.

El depósito de bordalesas
ne en el país. A la bondad de la materia prima
se agrega la elaboración que se hace en una for-
ma admirable desde el punto de vista .científico é
higiénico, pues la bodega cuenta con un numeroso
personal técnico traído de Europa por el señor
Domingo Tomba.
Además, las numerosas maquinarias instaladas
son perfeccionadas y modernas en grado sumo. Su
propietario, hombre progresista y culto, implanta Vista parcial de los talleres de tonelería
/\ TKAVÉ5 ptMEMPOlA

l a s obras de irrigación en la pro-


vincia.—Costado sur del malecón
del dicir.c del río Mendoza
legitimo orgullo al cumplirse la
primer centuria de nuestra vi-
da independiente.
Tanto la capital como todos,
los departamentos ofrecen ' eu'
la actualidad un aspecto de la-
bor extraordinaria.
Conjuntamente con el creci-
miento de la industria vitiviní-
cola, fuente y riqueza principa.

Compuerta del canal Zanjón


Entre los estados argentinos que han llega-
•Jo á colocarse en una altura de progreso envi-
diable, figura la proviucia de Mendoza. Los
adelantos industriales, el aumento de la po-
' ación y las buenas administraciones de los
'''timos gobiernos la han colocado en una si-
tuación de bienestar quü putídc señalarse con Toma general del canal del mismo
Plano de las obras de riego del río Diamante y zona de regadío
les lie aquella privilegiada región, han venido des- hace algunos años, y día por día se cultivad
arrollándose otras actividades no menos impor- extensiones considerables. En páginas sucesivas
tantes y que han deparado á la provincia nuevos nuestros lectores podrán apreciar toda la impor-
caminos de victoria económica. tancia que tiene la industria vinícola. En las es-
L a extensión de tierra en producción ha t r a s - tadísticas que publicamos se ve que la extensión
puesto el límite reducido en que se encontraba de los viñedos do Mendoza alcanzan á t r e i n t a mil
Diciue del río Tumiyán.—El canal matriz San Martín, primer salto

Vista general del mismo canal


lioscieutas hectáreas, cifra que, según datos últi- fomentar la agricultura y el cultivo de la tierra,
Mamcnte obtenidos por nosotros en la direccióa beneficiando á los projjietarios con leyes de irri-
general de industrias, aumenta á cuarenta mil. gación fundadas en principios científicos y equi-
El anterior gobierno dei señor Emilio Civit tativos. De esa suerte, la provincia ha entrado en
marcó desde su principio una firme tendencia á un pleno florecimiento y ha encontrado la ruta de

Una toma del canal San Martín


un porvenir fabulosa,
cuya riqueza es difícil
calcular.
Las obras do irriga-
ción que existen en la
provincia aseguran so-
bradamente cí riego de
las tierras cultivadas y
otras en condiciones de
cultivo.
L a provincia de Men-
doza, colocada geográ-
íicamente en el centro
de un continente y en
una latitud igual á la
tle una gran parte del
tcrrritorio de la repú-
blica, ijor sus condicio-
nes do altitud, exposi-
ción da terrenos y la
vecindad de la gran
cordillera de los Andes;
por la excelente cali-
dad de sus tierras y el Vista parcial de las compuertas del dlaue del rio Tumiyán
acertado régimen de riego, so encuentra en la ver- la sequedad de su clima la inmuniza y asegura á
dadera región de la vid. sus cosechas y á sus vinos el éxito de recolección
El aire seco de su atmósfera defiende de por si y elaboración más lialagüeño.s.
á las plantaciones de todas aquellas enfermedades E l cielo está generalmente libre de nubes, cosa
criptogámieas que son el flagelo más terrible que que constituye un clima luminoso, con días cáli-
tiene la vid y que obliga á la mayor p a r t e de los dos y noches templadas, condiciones que agrega-
países vitícolas á grandes desembolsos y gastos das á la ligera inclinación de los terrenos hacia
para emplear tratamientos preventivos que, la el noroeste, le permiten acumular calor desde los
mayor parte de las veces resultan ineficaces. Men- últimos días de invierno, con lo que se conjura el
doza no se ve' amenazada por tales flagelos porque peligro de las heladas tardías, otro de los temores

^
i reSi.lS,, !!il!<X>

I PLñiSlMerRifl GENERAL
I Z O N ,#v

B" .c D

Plano de las obras de riego del río Atue)


El señor Eufino Ortega (hijo), gobernador dé lá pro- Doctor Silvestre Peña y Líllo, vicegoTiernador
vincia ¿e Mendoza

Señor Belisario CiK. vo, ministro de


hacienda

más graves de los vitipultores.


•Doctor Eduardo Piie'!:Ia, ministro de Las lluvias son escasas y es- Doctor Manuel Lemos, ministro do
gobierno t a n distribuidas en la época del industrias y obras pública»
período activo de la vegetación, siendo
muy excepcional si que llueva durante

Señor Arturo ?."RV1O, jefe de po- Señor Félis C. Eriliuega, subsecreta- Doctor Leopoldo Frías, intond?n-
licía rio de obras públicas te municipal
la niadui'ación del fruto, .r nunca ha pasado de un seis
que asegura la buena cali por ciento.
liad de éste y los rendimien- Los terrenos, constituidos
tos regulares. por aluviones antiguos y mo-
L a caída de piedra se pro- dernos, son profunilos, jier-
duce en poca proporción v meables, sanos .v en su nia-
aunque bien es cierto qut vnría aereables, Tienen tam-
ella puede destruir en oca- bién mucha riqueza de cal,
siones hasta el 50 por cien- ;!:-ido fosfórico, potasa y
to de un viñedo, considera- oíros activos para la nitri-
dos BUS perjuicios en el to- licación, notándose una ve-
tal ele la superficie cultiva- Señor Juan Or.rlos Al- 3oñor V i c e n t e -•:"i, getación hebásea muy abuu.
. mandos, subseo;eta- subsecretario de ha-
da, en los años extremos. rio de gobierno cienda dante y que permite cargar
Riqueza productiva de ¡as t i e r r a s de M e n d o z a
) is plantas al máximo, Iiastn tc- ])or su situación geográfica apartada el privilegio
ncisc ¡jrocliurfiones extraordiiia- del cultivo de la vid )• del olivo, JMendoza ad-
3 11S de mil düseientos quintales quirió prácticas culturales de aquella planta que
(lo uva por hectárea; esta canti- so generalizaron en sus habitantes, dándoles cier-
(lacl, natiiralmento, es excepcio- t a predisposición técnica que les ha ])ermitido
jial. El término medio de la pro- más tai'tle entrar fácilmente en el cultivo de
ducción para la misma superfi- las vides francesas, adoptando las prácticas mo-
cie es de trescientos quintales, dernas en grado t a l que nada tienen que envidiar
cantidad mny superior á los má- á las prácticas seguidas p a r a el cultivo en los
países europeos.
Estas c o n d i c i o n a s
maravillosas de laS' tie-
rras de Mendoza, aña-
didas al espíritu t r a b a -
jador de aquel pueblo
f^É'tt^M y al valioso contingen-
•B^HLmÉKf^ i^^Éra
te aportado por el in-
migrante y el capital
extranjeros han hecho
de la provincia un cen-
tro poderoso de pro-
HH^^ '*¿^^^^^ ducción.
Los gobiernos ante-

yfl^H M^^^BB
riores de la proviilcia
l|p^/ se preocuparon de t o -
mar medidas de fomen-
to .y previsión que hoy
dan resultados inmejo-
rables.
Kxisten plantaciones
Una finca de nueve hectáreas en Godoy Cruz. — Vista de los Viñedos que producen "«délos. Cuenta la pro-
anualmente 2.250 quintales de uva, ciue importan, á O.50 el quintal, 7.875 pesos vmcia con las me.ioros

Huerta de la misma finca.—Produce la cantidad necesaria para el consumo de una


familia de siete personas y da un producto de venta de 600 pesos anuales

xímum que obtienen los viñedos de los países vi- variedades de cepas y produce, por lo tanto, ma-
tícolas de Europa y América. terias primas do muy buena clase.
Bueno es advertir que las' tierras de Mendoza, Los establecimientos vinícolas están montados
formadas, como hemos dicho, por aluviones, tie- en una forma cuya importancia apreciarán nues-
nen una buena reserva de minerales para ayudar tros lectores en las presentes páginas. Y hoy, que
á producir buenas cosechas por un determinado ya es un centro preponderante de la industria na-
número de años, cosa esta que agregada á ias
cional, cabe vaticinar á Mendoza un porvenir que?
aguas que se emplean para e l regadío asegura
una producción excelente. Las aguas son turbias acaso la lleve á ocupar uno de los primeros pues-
y llevan un diez y siete por mil de materias utili- tos entre las regiones vitícolas y vinícolas del
zables por los vegetales, lo cual constituye un globo.
abono, a b u n d a n t e y garantiza asimismo la fertili- El actual gobierno del señor Rufino Ortega, hijo,
dad de las tierras de la provincia. tiene la firme y patriótica tendencia de ejercer
Vecina del antiguo virreinato de Chile que obtuvo un severo control en la elaboración de vinos á fia
áe ' que éstos salgan á los mer-
cados de consumo en forma de
calidad é higiene incontroverti-
blgs, cosa que redundará no sólo
en beneficio de la provincia, si- ;_^^ r^:
no que también en el de los indus-
triales.

En los callejones y en los extremos de la viña existen 400 plantas de


duraznos, que producen de 16 á 20.000 docenas ele duraznos, valuados
en 3.500 pesos

Tiene un corral y un trecho sembrado de alfalfa para tres bueyes y un caballo


Hi 1 a o i) r a la suerte de su provincia, el señor Ortega ha en-
eueomiable del trado con un tino excelente á regir los destinos
Ejemplares de uva de la finca ex g o b e r n a d o r do su gobierno.

íJl gallinero de la finca.—La industria avícola produce Modelo de casa-babitación y jardín, usados por los pe-
rendimientos muy apreciables en el interior de Men- queños propietarios
doza

ilon Emilio Civit ha sido fecunda Comenzando por apartarse de


y provechosa p a r a la provincia, toda política ha consagrado su
la que ha empezado á poner en tiempo al estudio de las necesi-
práctica el primer mandatario dades agrícolas, proyecto y ad-
actual, don líufino Ortega, hijo, ministración de la irrigación y
lio es menos plausible y acertada. á fomentar francamente el des-
Espíritu laborioso, creado en arrollo de la industria.
«i brega diaria, conocedor ave- Uno de los mejores propósitos
zado de los secretos de la indus- que tiene el señor Eufino Ortega,
tria vinícola por ser él uno de hijo, es que la propiedad territo-
^os principales bodegueros de rial se subdivida en la mayor
Mendoza, progresista y celoso de p r o p o r c i ó n posible. Cree que
L a inEtriscción p ú b l i c a

amenguándoselo-; La c l a v e d e l
latifundios, la co- p o r v e n i r puede
l o n i z a c i ó n y el e n c o n t r a r s e en
cultivo de las tie- a q u e l l a región
rras sería más in- con mayor facili-
• íensivo é inte- dad que en cual-
gral y redunda- quier otra, pues
ría lógica me'n t e es sabido que ia
en bien del en- viña produce ma-
grandeeimient yores beneficios
de ;la provincia que c u a l q u i e r
otro producto
Este propósito
agrícola.
tiene un funda-
mento autorizado En una finca
por la práctica y tle ti i e z á d o c e
la e x p e r i e n c i a . . liectáreas, una f a.
Hemos te'nido riiilia puede cul-
ocasión de visi- t i v a r excelente-
tar en diversos mente un viñeilo
puntos de Men- de buena exten-
doza varias fin- sión, nna quinta
cas d e o c h o á 31 Kindengarten, una de las escuelas construidas por el gobierno en oca- de árboles fruta-
sión del Centenario

1^

Escuela Presidente Quintana Escuela Arístides Villanueva y biblioteca San Martin


quince hectáreas plantadas con vides, árboles les, una pequeña huerta, un solar de alfalfa des-
frutales y pequeños huertos que dan una produc- tinado para tres ó cuatro animales y, finalmente,
ción valiosa en cantidad y calidad. puede tener una casa-habitación con su jardín y
En las presentes páginas publicamos una nota un gallinero destinado para explotar la v e n t a de
gráfica de una finca de nueve he'otáreas situada aves y huevos.. El producto de la finca, siempre
en Godoy Cruz, la cual puede servir de modelo que se cultive con regular dedicación es consi-
p a r a demostrar la riqueza productiva de la tierra derable, pues se calcula en más de 10.000 pesos
y el bienestar que pueden conquistar sus habi- anuales, una vez que la tierra esté en plena pro-
tautesi y todas aquellas personas que animadas ducción.
por un espíritu de trabajo quieran radicarse en P a r a permitir y facilitar que se creen este gé-
Mendoza para conseguir una independencia eco- nero de pequeñas propiedades, el gobernador don
nómica. Eufino Ortega, hijo, prestará toda su atención y

l ^ . ' • • • II
i . 1
i „
La escuela m o mi mental Federico Moreno, en construcción
estudiará, los medios
de ponerla en prác-
tica.
Kl p r o g r e s o ds
Mendoza se ha ma-
nifestado en todas
sus a c t i v i d a d e s .
J u n t o con el gran
c r e c i m i e n t o de la
producción vinícola
han adelantado las
obras de irrigación,
puentes y caminos, obras sanitarias y la.
instrucción pública sobre todo.
El señor Ortega, secundado por sus mi-
nistros doctores Puebla, Cuervo y Lemos,
de gobierno, hacienda y obras públicas,
respectivamente, tiene un vasto plan de
obras á realizarse en toda la provincia.
La ciudad es una de las más hermosas
Escuela Mitre

o:f^.\'u^^

K^^ -fe-í 1 -- * ^

•^«•wPsíaRsww^ax*^"'*3r'*&»'K»rf^ -;iv»-^:?íír.^ *-»•»-

Tachada de otra de las escuelas monumentales que se construirá en la calle Suipaclia

Escuela Tiburcio Benegas La escuela Manuel E. Sayanca, del departamento


Guaymallén
que cuenta la república. A sus extrardinarios zadas en la forma,
paisajes naturales agrega el gran parque del excelente que rese-
Oeste y el gran lago de regatas emplazados am- ñáramos oportuna-
bos al pie de la gran cordillera de los Andes. En mente en números
lo que se re- anteriores.
fiere á pro- Damos aquí las
gresos odili- cifras que arrojan
cios se han la población de la
efectuado ciudad y los de-
p r o g r es os partamentos en el
muy ostensi- censo levantado en
bles. junio de 1909, las
Las repar- cuales revelan el
t i c i ó n poli- aumento n o t a b l e
cial y muñir lie l a c i u d a d y
cipal se ha- los d e p a r t a m e n -
llan organi- tos:
Los p r o g r e s o s edilicios de la ciudad de Mendoza
ciativa ,y de labor, se preocupan de preparar leyes
especiales destinadas á estimular la formación de
grandes olivares, una vez que la experiencia ha
demostrado la bondad de las tierras mendocinas
para ese cultivo.
La remolacha también está cultivándose en re-
gular escala annque, hasta hoy, ese cultivo itó
pasa de la vía de ensayo, como el olivo, pero tiene
por delante un porvenir sonriente.
La fruticultura es otra industria que ya tiene
un arraigo valioso.

Grupo escultórico, ubicado en la entrada del partiue

Departamentos Varones Mujeres Totales


Capital 25.594' 24.855 50.449
ÍTOdoy C r u z . . . . 5.271 4.908 10.179
Guaymallén. . . . 9.154 7.421 16.575
Junín 4.459 4.102 8.561
La Paz 2.523 1.989 4.521
Las Heras . . . . 4.344 3.667 S.Oll
Lavalle 2,717 2.623 5.340
Lu.ián 9.002 6.554 14.556
Maipú 11.127 9.509 20.636
Kivadavia 5.947 5.517 11.464
San Carlos. . , . 2.26B 2.283 4.549
San Martín . . . . 8.192 7.065 15.257
San Eafael. . . . 15.426 10.785 26.211
Santa Rosa . . . 3.045 1.761 4.806
Tuniiyán 1.804 1.596 3.400
Tupungato . . . . 1.062 816 1.878
110.942 95.451 206.3 93 Una avenida del magnifico parque del Oeste.—A la de-
recha se ve el hospital provincial
Mendoza, al llegar al pri- L a uva que exporta la provincia para el litoral
mer centenario de nnestra Ji- equivale á un capital respetable, como podrán ver
bortad, presenta un estado nuestros lectores en las estadísticas que publica-
próspero y fecundo que per- mos más adelante.
mite mostrarla como una pro- Existen numero.sos establecimientos que explo-
vincia argentina cuyo pueblo tan diversas frutas como ser duraznos, ])eras, etc..
ha conquistado grandes vic- y las expe^nden como conservas. L a calidad y el
torias industriales. sabor del durazno mendocíno son infinitamento
superiores á los que tienen los duraznos del litoral.

Otra de las industrias que


con el tiempo ha de tener
un desarrollo considerable es
Ja de los olivos y la fabrica-
ción del- aceite, que ahora es-
t á en sus comienzos.
El gober-
nador Or-
tega y sus
ministros,
todos hom-
bres de ini.
otra escultura del paseo

Un fliosóflco habitante del jardín zoo- Casa de los leones y lago de los cisnes
lógico
El gran lago artificial del parque del Oeste, orgullo del pueblo mendocino
Merece seüalarss de una manera especial el va- El progreso de la provincia ha sido general,
lor ascendente que día por día adquieren las tie- tanto en la capital como en sus depEu-tamentos.
rras do Mendoza. Esa valorización es asaz sinto- Maipú, Lujan de Cii^yo, Godoy Gniz, Guayma-
inática y revela la benignidad y el poder produc- llén, Eivadavia, San Martín, San Rafael, etc., son
t o r que tienen los terrenos. centros industriales do mucha vastedad.
•A su valor intrínseco, ya reseñado, debe agre- En estos departamentos encuentran ocupación,
garse la bondad del clima, que los hace aptos p a r a durante la época de la cosecha, alrededor de
el cultivo intensivo de las plantas, cuyos rendi- 14.000 trabajadores.
mientos son valiosísimos para el propietario. E l Los diez y sois departamentos de la provincia
i'éginien del regadío, por otra parte, asegura con se encuentran ligados profusamente por numero-
amplitud la regularidad de los cultivos y la ex- sos trenes locales. E s t a facilidad en las vías de
celencia de las cosechas, cosas que ejercen una comunicación da impulso al intercambio y expen-
gran atracción sobre el hombre y que lo obligan dio de los productos y evitan las molestias y los
^ radicarse definitivamente. gastos que ocasiona el transporte en carros.
Por eso es fácil ver numerosos artesanos y Existen bodegas que poseen viñedos á buena
obreros que después de tres ó cuatro años de es- distancia del establecimiento y que transportan
tadía adquieren fracciones de terrenos sin ciüti- la uva en trenes de carga especiales.
•^ar de 8 á 15 hectáreas, con las cuales, á los cua- Las municipalidades de los departamentos es-
dro ó cinco años, se hicieron ricos. tán organizadas regularmente y prestan importan.
Además, no es extraño á la valorización cons- tes' servicios. Godoy Cruz, Maipú, Lujan de Cuyo
tante de la tierra el buen sistema de protección y Guaymallén son cuatro ciudades do mucho atrac-
agrícola que ha puesto y sigue poniendo en prácti- tivo. Durante la estación veraniega las familias
ca el gobierno del señor Enfino Ortega, hijo. de la capital las eligen como sitios de reposo.

Esplanada y kiosko de la banda de música


moliólos y el matadero regional
central. Ksta última obra benefi-
ciará notablemente á la ciudad,
)ues ella será hecha de acuerdo
con un plan que cumplirá de un
El cuerpo fle bomberos de Mendoza. — Haciendo maniobras en la plaza modo satisfactorio con las más exi-
Independencia gentes necesidadeis de la higiene.

Un destacamento de la guardia de se-


guridad
. Lujan lie (.'ayo, circundada pni'
paisajes bellísimos, lia tenido iiu-
uierosos adelantos edilicios. Cuen-
t a en la actualidad con luz pléctri
ca, instalación que en buena par-
te se debe á los esfuerzos reali-
zados por el .¡efe político de la
localidad, señor Adargas.
Igual cosa puede decirse de los
demás departamentos, que mar-
(diau, en cuanto ú. ]>rogveso se re.

Plano de los nuevos mataderos regionales de Mendoza

fiero, para-
lelan! e n t e
á la capi-
tal.

Entre las
o b r a s qn e
se construi-
lán próxi-
ma m e n t e
en Mendo-
za, figuran
tres gran-
d e s edifi-
cios desti-
nados para
Paisaje de los alredeaoios de la ciudad e s c u e l a s Ctro paisaje
= E-n 5 [ ^ n DRPP^EL-
Síin Kat'ael es indiseutibleiueiite
vina de las zonas agrícolas más va-
liosas de la provincia. En pocióS
años aquel departamento ha pro-
gresado, de .una manera extraordi-
naria y, en la actualidad, encuén-
trase en un estado de pleno en-
íívaiidecimiento industrial. Sus tic
rras pueden calificarse, con mucha
justicia, de promisión, pues el pro-
ducto que rinden tanto en la vid,
como en los árboles frutales, huer-
tas y viveros, supera, por lo gene-
ral, al producto que dan otaras tie-
rras ubicadas en otras regiones de
la provinria.

tina plantación de duraznos del de-


partamento San Kafael, región de
M e n d o z a , cuyo florecimiento es
''xtrp ordinario

Cosecnando la uva de un viñedo del doctor Serú.—Las tierras de San Rafael


han producido en el presente año 320 quintales ele uva por hectárea

'^n vivero de casuarinas, cipreses y pinos, en ios aire- ' F.l olivo en Mendoza. —Arljol de 6 años, de una quinta
ledo'es de Sar Eafael n^ píir'%v Tfselim
Vista general do la Graiíja-Escuela, fiuulada por el gobierno de Mondo
Ijorinitiendo á las familias a,grícülas for-
marse fincas, viñedos, huertas y quintas
de extensiones pequeñas y qne cultiván-
dolas intensivamente dan pingues be-
neficios.
Día por día la tierra adquiere mayor
valor,
Kxiste allí una granja-escuela niüdelo
que presta servicios educacionales agro-
nómicos y agrícolas á numerosos alum-
nos.
Ki goíncrn;) instalará otros estableci-
mientutí suniejanles en el presente año.

El chalet de la dirección
San Rafael cuenta hoy co conn más
mas do 25.000 habí-
tantos.
Está ligada por numerosas líneas férreas l a Cla-
dad do Mendoza y al resto de la república.
Dentro de breve tiempo la irrigación asumirá allí pro-
porciones colosales, pues el gobierno ha con tratado
obras por valor de seis millones de pesos.
Dichas obras, consistentes en varios diques fueron pro-
yectadas por el ex gobernador don Emilio Civit, y serán
ejecutadas por el gobierno actual del señor Kufino Or-
tega (hijo), de acuerdo con la ley respectiva. La sub-
división de la propiedad se efectúa en buena escala, Uno de los talleres mecánicos de la Granja-üscueia

ün paisaje pintoresco de las sierras de fían Eaiael.^Corral abrigado


\ husmw VITIVINKOL\ENAENDOZA
Al c u m p l i r s e el primer aumentó, la ciencia vinícola se fué extendiendo,
centenario de nuestra inde- estableciéronse bodegas de acuerdo con planes
pendencia, la industria viti- prácticos y modernos y el progreso no se detuvo.
vinícola a r g e n t i n a se en- Grandes capitales fueron destinados para la ex-
cuentra en un e s t a d o de plotación de esa industria. Los gobiernos se pre-
extraordinario progreso. Por su producción, sus ocuparon de facilitar los medios necesarios para
•capitales y su incesante florecimiento, ella figura el aumento de la producción, de suerte qvie hoy,
•entre las más importantes actividades del país. Mendoza es un centro industrial cuya imjjoi'tan-
•Si bien ha pasado en años anteriores por diver- cia cpieda evidenciada con los datos estadísticos
sas alternativas y vicisitudes, ocasionadas la ma- que publicamos en seguida.
y o r parte de las veces por falta de capitales que Revela eficazmente el rápido ascenso de la pro-
Je dieran expansión, en la actualidad ha quedado ducción el dato sugestivo siguiente: en el año
1885, s ó l o e x i s -
tían alrededor do
2.000 h e c t á r e a s
de viñedos, suma
q u e actualmente
se eleva á 30.215
en los diez y seis
departamentos do
la p r o v i n c i a , á
saber:
M a i p ú , 8.459
hectáreas; Guaj'-
mallén, 4.605;
Lujan de Cuyo,
4.225; San Mar-
t í n , 2.415; S a n
Rafael, 2.260; Ri-
v a d a v i a , 2.067;
Belgrano, 1.600;
Junín, 1.580; Las
H e r a s , 1.324;
Ciudad, 550; San-
ta Rosa, 349; San
Carlos, 223; Tu-
n u y á n , 198; La-
v a l l e , 165; La
P a z , 151, y Tu-
La provincia de Mendoza tiene 30.215 hectáreas de viñas, avaluadas en 105.752,500 pesos puugato, 34, que
moneda nacional suman en conjun-
to 30.215 hectáreas, justipreciadas en 105.752.500
definitivmenle cimentada. Su riqueza presente, pesos moneda nacional.
y a de por sí muy valiosa, hace prever que tiene
por delante un porvenir envidiable. El señor Ricardo Palencia, presidente de la
Le ha tocado en suerte la supremacía produc- Bolsa Vitivinícola de Mendoza, en la interesante
tiva á la provincia de Mendoza, centro principal monografía publicada en el tomo I I I del ' ' Censo
<le la vitivinicultura nacional, que cuenta con Agropecuario N a c i o n a l " , abunda en datos cientí-
establecimientos de primer orden y con una ex- ficos y estadísticos, que ponen de relieve sobra-
tensión de treinta mil hectáreas de viñedos. damente el magnífico florecimiento de la industria
En el presente número nuestros lectores vitivinícola argentina 3^ el maravilloso porvenir
•drán advertir la que le está des-
vastedad d e a l - tinado, p a r t i c u -
gunas b o d e g a s lai'mente á la es-
i u e n d o e i n a s por tablecida en Men-
las notas gráficas doza.
•que publicamos. «Mendoza.— di-
La vitivinioul- ce el señor Palen-
' t u r a comenzó á cia — con su cli-
•desarrollarse en ma s e c o y tem-
Mendoza hacia el plado, si bien in-
•año 1870. El des- constante á veces,
•envolvimiento no obstante sus
inicial fué lento heladas tardías y
y tuvo las oscila- algún granizo,
ciones inherentes ofrece, al i g u a l
'^ todo principio que San J u a n ,
- n d u s t r i a l . Sin condiciones ópti-
embargo, año por mas para la vitii
cultura. A su tem-
' o la extensión Mendoza exporta anualmente para el litoral 6.640 toneladas de uva, qne peratura m e d i a .
"e los v i ñ e d o s representan un capital de 547.000 pesos
Producción v i n í c o l a anual del c o n t i n e n t e americano
que oscila entro la escasez de las lluvias que haríau imposible
18 y 19 grados, aquella.
suficiente p a r a Si tanto esta provincia como la de San J u a n
el d e b i d o des- adoptaran el sistema de diques cié represas pa
arrollo de la vid ra los sobrantes de sus ríos en las creces del
V la uiailuvpz de verano, las zonas de sus cultivos respectivos
podrían extenderse aún á muchos mi-
más de liactáreas.»
Mendoza cuenta con 910 bodegas
en pleno funeioníimieuto. Alguiias,-
por las g r a n d e s proporciones de
s u s e d i f i c i o s , maquinoarias é insta-
mes, p u e d e n equipararse á los
establecimien-
tos similares del'
viejo mundo.
Ocho de e l l a s
están avaluadas

Eepútlica Argentina; 3.171.000 hecto- Estado.? U n i d o s de


litros Chile: 2.700.000 Norte -América Brasil: 320.00ei
1.600.000
la uva, debe agregarse la cu un costo no menor á un millón de pesos;,
sequedad del clima, que da doce cuyo valor oscila entre 500.000 y 700.OOO-
lina media anual de 179.6 pesos. Existe asimismo una considerable can-
milímetros de lluvia. Su sue- tidad cuyo valor está justi-
lo arenoareilloso, por o t r a preciado e n t r e 100.000 y
parte, es rico en j i o t a s a , 200.000 p e s o s moneda na-
<-al y ácido fosfórico, en los cional.
ilepartamentos del oeste y Por la demostración grá-
algunos del sud, y arenoso, fica que figura en estas pá-
rico en materias orgánicas,
sales y humus, é igualmente Perú: Méjico: ginas, se verá que la Repú-
18.000 blica Argentina o c u p a e t
feraz, aunque algo húmedo, primer puesto entre los paí-
en los del norte y este. ses productores de vino del continente america-
Con mayor caudal de agua que San Juan, que no. De los 3.171.000 hectolitros que produce el
le proporcionan sus cuatro importantes ríos: Men- país, corresponden á la provincia de Mendoza
doza, Tunuyán, D i a m a n t e y 2.300.000 hectolitros, cuyo va-
Atuel—sin contar sus numero- lor alcanza á la suma de pe-
sas vertientes — reparte ésta, sos 38.4ÜÚ.000 moneda nacio-
por 141 canales principales y nal.
169 secundarios, con una exten Existen anexas á las bode-
sión total de 1.90S kilómetros, gas 352 destilerías que elabo-
que benefician una superficie ran 2.872.853 litros de alcohol
cultivada de 300.000 hectáreas, y flegmas. L a exportación de
de propiedad de 10.601 veci- la uva para el litoral alcanza
nos. asimismo á una cantidad im-
L a provincia lleva invertida portante: 6.640 toneladas. Es-
hasta la fecha, en sus obras hi- te comercio vitícola aumenta
dráulicas, diques, docks distri- considerablemente cosecha por
buidores, etc., más de dos mi- cosecha.
llones seiscientos mil pesos mo- Con respecto á los tipos de
neda nacional (2.600.000 $m|u.), vino que produce la industria
é invierte anualmente, en la vinícola de la provincia, publi-
administración y sostén de las camos aquí los i n f o r m e s de)
mismas, más de un millón de pe- etnólogo, señor Falencia:
sos moneda nacional (1.000.000 Mendoza, elabora una ereci-
pesos moneda nacional). lia variedad de tipos de vinos,
La irrigación constituye en aunque su m a y o r prod-ucción
esta zona la base esencial de La uva destinada á la vinicultura meudo- puede e n g l o b a r s e en los si
la agricultura, debido á la ex- ciña asciende
importan - 287.782.900
"='' •"•"
27.539.319
kilos,
'--'— que
"""moneda
pesos
„,,;p,,tpc tinos bien d e f i n i -
na- guíenles tipos Dien u e r m í
cesiva sequedad del clima y á cional dos: el «criollo», producto de-
la uva de vi- Bs, además,
ales de origen recomendable
español, dege- y d i g n o de
iieradas, tiene d e s x ) e r t a r el
iiu color dudo- e s p í r i t u de
so, que oscila emulación no-
entre el paja ble, la elabo-
V el rojizo; es ración d e v i -
<-asi s i e m p r e nos tipo Cliani-
abocado y bas- p a g n e , que,
t a n t e aleolió- con el elemen-
lico. E l t i p o to de la uva
<lenominado Pinots, fabri-
« f r a n c é s » , En la provincia de Mendoza existen 910 bodegas en pleno funcionamiento, gue can hoy en la
<omprende el elaboran, anualmente, 2.300.000 hectolitros de vino, valuados én 38.400.000 provincia dos
pesos
p r o d u c t o de establecimien-
uvas negras de las variedades de las vides de tos de importancia, cuyos productos van adqui-
1-iroeedencia francesa, predominando el de la uva riendo renombre, tanto por sus cualidades intrín-
Malbeck, de cualidades recomendables por su fir- secas, cuanto por sus condiciones perfectas de
meza, color vivo, franco paladar y de presentación al mercado.
bastante buena guarda. Sobresale tam- Terminaremos estos datos estadísti-
bién, el de tipo Cabernet, vino de ex- cos señalando el precio subido que pa-
•qnisito color, sabor y bouquet, y de con-
gan los vinos de la región andina por
diciones excepcionales para su añeja-
iniento y expendio en botellas. el flete de traslado á Buenos Aires.
Entre los vinos blancos, se distin- Son precios que evitan todo género de
guen el Semillón y el Sauvignou, que comentarios: una tonelada de vino pa-
lian adquirido ya justo renombre y son ga, desde cualquier puerto de Francia,
tipos que por sus b u e n a s calidades España ó Italia á Buenos Aires, 12 pe-
pueden competir en el consumo en no- sos moneda nacional, y desde San Juan
ble y franca lid con el similar eu- ó Mendoza al mismo punto, 36, es de-
ropeo. cir que calculando la tonelada en cinco
El tipo italiano Barbera, que tam- bordalesas de doscientos litros, cada
bién se elabora, tiene muy buena aco- una de ellas, desde Europa al puerto
g i d a en el comercio, lo cual alienta su Madero, abona 2.40 pesos moneda na-
producción. cional de flete, mientras que desde
L a industria mendocina, aunque en
cualquier estación de las provincias de
<'antidades limitadas por ahora, libra
y a al consumo y con cierto éxito alen- IMendoza y San J u a n debe pagar 7.20
tador, vinos similares á los tipos Mar- pesos.
éala, Jerez y Oporto. Esta tarifa, á todas luces, poco equi-
Sus vinos licorosos, tipos moscate- tativa, perjudica sensiblemente la
les, tienen franca aceptación por sus industria vinícolíi argentina.
particularidades de delicadeza, finura
•de paladar y aroma exquisito.
L a elaboración de vinos gasificados
< á base de vinos blancos, t e n d r á u n
buen consumo, una vez que la actua- El capital invertido en
la totalidad de las
•ción comercial con ellos sea más ac- bodegas a l c a n z a a
*iva. 34 500 000 pesos

"^ liordalesa de vino transportada desde Ñapóles, Barcelona ó Burdeos Las 352 destilerías anexas & las bode-
* Buenos Aires, paga de flete $ 2.40, y desde Mendoza al mismo punto gas elaboran por año 2.872.853 li-
paga 7.20 tros de alcohol y flegmas, que pagan
alrededor de 650.000 pesos de im-
puesto
Las grandes industrias argentinas. —El establecimiento vitivinícola
de Honorio Barraquero en Mendoza

BOPE^A

El señor Honorio Barraquero, fundador de la bodega El señor Honorio Barraquero, hijo del anterior, actual
que lleva su nombre y prestigioso ciudadano que dio propietario del establecimiento
impulso á la vitivinicultura del país en el año 1870
Por lo general, el informe que tienen el público y el quistado la industria. En este número, dedicado á I»
comercio de la importancia industrial de la provincia conmemoración del primer centenario de nuestra glorio-
de Mendoza es asaz precario y desfavorable para aquel sa independencia, hemos de reflejar mediante la pre-
Estado. '•'•' sente exposición gráfica el grado de adelanto que ha-
La persona que no haya visitado los departamentos alcanzado la industria vitivinícola en la república, in-
de la provincia y sus grandes bodegas no podrá hacerse dustria que á todas luces tiene más importancia de } ^
una' cuenta cába'l de la ostensible grandeza que ha con- que á primera vista parece y que podemos ensenarl»
Vista exterior de la 'bodega
con orgullo á los países extranjeros seguros don Honorio Barraquero, padre del actual
de lioiirarnos sobradamente. propietario. Dicho señor fué uno de los que
lucharon con mayor entusiasmo por el fo-
Iniciamos la exposición gráfica de las mento de esa industria en la región de Cuyo
grandes bodegas con una de las más anti- y uno de los que mayor penetración tuvieron
guas y acreditadas y que tienen en su histo- al presentir el porvenir que le estaba depa-
ria una envidiable tradición, la del señor rado á la elaboracióii de los vinos nacionales.
Honorio Barraquero, distinguido ciudadano Nacido en 1842, de una familia patricia de
que une á su cultura una vasta preparación viejo abolengo, nieto del general Gutiérrez
técnica de vinicultor. que ayudó al libertador San Martín á reali-
Este gran establecimiento fué fundado en zar su magnífica campaña de Los Andes, des-
el año de 1870 por el prestigioso industrial de su temprana juventud comenzó á señalar-

Uno tle los sótanos de conservación de vinos


Vista parcial de otro de los grandes departamentos de conservación de vinos y piletas de corte

por su espíritu eaiiprcndedor y la sereni- de la Nación y ocupó otros puestos no menos


dad de su pensitiniento. importantes, que desempeñó con elevado pa-
A los veintidós años, después úo iiaber lio- triotismo y que le hicieron tener una gran in-
cho largos y detenidos estudios sobre la vitivi- fluencia en los destinos públicos dentro y fuera
nicultura, fundó en pequeña escala la bodega de la provincia.
que hoy figura con urgullo entre los estableci- En el año 1892, cuando la bodega ya tenía
mientos más importantes de América. proporciones considerables, una lamentable
La fe firme en el porvenir, su tesón en la la- catástrofe vino á destruirla por completo. Los
bor diaria, sus esfuerzos denodados y sus ex- grandes depósitos, vasijas, maquinarias y de-
celentes condiciones de organizador," hicieron más instalaciones, fueron reducidos á cenizas
que la bodega fuera ensanchando sus dominios por un formidable incendio. Mendoza entera
en forma considerable. Los grandes impulsos que presenció consternada el siniestro.
diera al esta-
blecimiento se
revelaron año
p ü r a ñ o en
p ro g r e s os e v e-
cif'utes.
Las tareas ' i n -
dustriales, recias
y continuadas co
ni o ningunas, ii o
le prohibió pres-
t a r s u s patrióti-
(•i;s servicios á la
jiríivincia. Duran-
te su vida, llama-
do por las autori-
dades y e l e g i d o
por el pueblo, so-
l.i-e el cual ejercía
mucho prestigio y
• utoridad, ocupó
diversos é impor-
tantes cargos pú-
blicos. Entre és-
1 os citaremos a l
])asar la presiden-
eia de la legisla-
tura en dos oca-
¡íiones, y la de la
JTunicipalidad,
Fué, además, con-
sejero del Banco

Contaduría de la bodega
Fachada de la destilería del señor Honorio Barraauero
a Ese incendio redujo á la nada un estableci- romo una obra que desafiaba la fatalidad
j miento modelo formado á fuerza de grandes que destruyó la obra anterior.
P sacrificios y que valía dos millones de pesos.
I ¡Y no estaba asegurado 1 En 1898, fallecido el señor Barraquero, con-
5 El señor Honorio Barraquero, xíüdi'e, lejos tinuaron al frente del establecimiento sus he-
' de abatirse para siempre, emprendió la reedi- rederos, hasta que en 1906 se hizo cargo del
; ficación de la bodega, y un año después ésta mismo su actual propietario y director don
!• se levantaba más suntuosa, más importante, Honorio Barraquero, digno sucesor de su ilus-

Los talleres de tonelería


Calle central del estalolecimiento
Lado izquierdo de la usina de luz eléctrica y fuerza motriz

pni.si!)' íi ijriinera vista en una orga- TJOS túneles de roble, brillantes y


!iiz;u:ión perfecta. olorosos á vino puro hacen gj'ata la
permanencia frente á ellos. ,
EN LA BODEGA Nuestros lectores podrán advertir
por las fotografías que ofi'ocemos en
Acompañados por el señor Hono- las presentes páginas toda la impor-
rio Barraquero, que tuvo la deferen- tancia y toda la perfeeeión del esta-
cia de dispensarnos una grata y cor- blecimiento.
dial acogida, visitamos detenidamente to- La bodega Honorio Barraquero tiene
do el gran establecimiento. un desvío ferrocarrilero propio. Crira un
Llama la atención la manera admi- capital de tres millones y medio de pe-
rable con que están hechas todas las ins- sos moneda nacional.
talaciones. Los grandes departamentos Tiene en sus salones de maquinai-ias
destinados á la fermentación y conserva- un motor eléctrico de 200 caballos de
ción de los vinos tienen aspecto de enor- luerxa que da luz y fuerza motriz á la
mes y agradables catacumbas. bodega.
Se agrega á todo esto que cada uno de La elaboración y venta realizada en
ios salones parecen habitaciones suntuo- 1909 alcanzó á 10.000.000 de litros ó
sas aptas para habitarse. sean 50.000 bordalesas.
Patio y cuerpo de galpones para la expedición

, Mientras visitamos I:i bodega tuvimos oca- táreas eu plantación. La bodega tiene para yu
^ sión de probar el vino marca ' ' l i a e o ' ' , que uso particular 100 carros y 500 muías que
es, por cierto, excelente é insiiperablí*. transportan los productos del establecimiento.
En tiempo de cosecha el señor Honorio Interrogados por nosotros, el señor Hono-
Barraquero ocupa en el trabajo á setecientos rio Barraquero nos dijo que la producción
hombres, número que se reduce en tiempo de sus vinos ' ' B a c o " sigue aumentando pro
normal á ochenta. gresivaniente, calculando en 00.000 bórdalo-
El señor Barraquero posee doscientas hec- sas la producción del presento año.
táreas de viñedos en plena producción en el El lector juzgará por los datos que deja-
departamento de Maipú, el mejor de la pro- mos escritos, de nna rigurosa exactitud, la
vincia para la producción y el cultivo de las importancia del establecimiento vitivinícola
viñas. Además de esto, tiene otras cíen hec- del señor Honorio Barraquero.

Bordalesas del excelente y acreditado vino marca 'Baco '*, de! señor Honorio Barraquero, listas para ser envi?-^^^
al litoral
Departamento de prensas
En ''El Trapiche".—La bodega délos señores Benegas Hnos. y Cía.

O t r o (le l o s
í-'S t a b lecimien -
- tos vitiviníoolíis
q u e se destaca
visiblemente en Mendoza,
es el d e n o m i n a d o ' 'El
Trapiche'', nombre m u y
conocido en el país por figuración x'olíti-
ser el mismo que distin- cu y social en el
gue á los vinos embote- país é industrial
llados que produce. que dedicó b u e -
La bodega de los seño- n o s a ñ o s d e su
res Benegas Hnos. y Cía., se vida al f o m e n t o
ha especializado desde hace mu- y al estudio de la viti-
chos años en la elaboración de vinicultura argentina.
vinos de mesa finos. Comparada Actualmente f o r m a n
con la generalidad de las bode- la razón social los seño-
gas mendocinas, ésta se carac- res Pedro, Alberto y Ti-
teriza y se señala porque destina sus burcio Benegas, hijos y
grandes instalaciones á la conserva- dignos sucesores del fundador.
ción de vinos añejos. La marca "'Tra- La dirección técnica del grjin
piche' ' está acreditada en toda la le- establecimiento está á cargo d( 1
pública y puede competir con largueza señor Pedro Benegas, avezado
con .otras marcas de vinos extranje- vinicultor y uno de los hom-
ros. bres de mayor preparación in-
El establecimiento que nos ocupa El señor Tiburcio Benegas, fundador del dustrial de la provincia.
fué fundado por el señor Tiburcio Be- establecimiento vitivinícola ' 'El Trapi- Las tareas comerciales y ad-
negas, ciudadano que tuvo una gran che" ministrativas están á cargo de
los señores Alberto y Tiburcio
Benegas.
epoca en que comenzaron á expender
inos blancos y tintos embotellados con la prestigiosa

En un departamento de conservación.—Embote- El salón de envases


llando vinos "Trapiche"
marca " T r a p i c h e " , los señores Benegas Hnos. y Cía. h;in
seguido una línea de progreso continuada. Todos los años la
producción y el consumo de los vinos ha aumentado conside-
rablemente, merced á su excelente calidad y pureza.
Los extensos viñedos que posee el establecimiento son unos

Sala de expedición de vinos embotellados Uno de los departamentos de vinos añejos


(le los más antiguos y mejor cultivados de Cuyo. Esto, añadido
á la sabia elaboración y á la antigüedad que tienen los vinos
al ser librados al público, ha hecho que sean solicitados con
preferencia y que gocen de nn crédito indiscutible.
La bodega que nos ocupa expende los siguientes productos:
Champagne " T r a p i c h e " , importado, de excelente calidad.
y procedente de la región más propicia para la producción
de ese vino, región que ha sido elegida personalmente por e!

Algunos de los productos que expende la Ijodega de los seño-


res Benegas Hnos. y Cía.

Calle de grandes toneles


señor Pedro Benegas durante sus estadías de
estudio en las regiones vitivinícolas de Francia.
Vinos blancos y tintos viejos, de excelente
sabor y calidad, cuyo precio, puesto en Buenos
Aires, no pasa de veinte pesos el cajón de do-
•ce botellas enteras.
Vino ' ' R e s e r v a ' ' , tinto, especial para mcsi.
" S a u v i g n o n ' ' , blanco.
Cachet Vert.
Además de los productos citados, los señn-
i'es Benegas Hnos. y Cía. elaboran con gian
éxito el jugo de uva " T r a p i c h e " , bebida sa-
na, fresca y medicinal que han aceptado nues-
tros principales facultativos como un regene-
i'ador activo del estómago.
En una visita que hicimos al establecimien-
to de los señores Benegas Hnos. y Cía., tuvi-
"n^os ocasión de observar su gran importancia
y su admirable organización.
Por las fotografías que ofrecemos á nuestros
lectores en las presentes páginas, se podrá ad-
vertir la vastedad de la bodega y los enormes
depósitos donde se hallan los vinos destinados
^ la conservación y que se venden al público á
'ííiedida que cumplen la edad señalada por la
•^'loncia vinícola para que adquieran calidades
"ie primer orden. Vista parcial del laboratorio químico de " E l Trapiche'
^oí. de C:\R.\s Y CARETAS.
El gran establecimiento vitivinícola de los señores Qiol y Gargantini

LA COLINA PE ORO

Uno de los orgu- t^^^^Á apacible y lleno de


llos m á s legítimos ^g^^hm •''Ol nos dirigimos á
de la Mendoza in- ' ^mm lí^ bodega de refe-
dustrial lo c o n s t i - rencia.
tuye, sin duda al- —Va usted á vi-
guna, el s u n t u o s o sitar el e s t a b l e c i -
establecimiento vitiviníco- m i e n t o vitivinícola m á s
la "La Colína de Oro", de grande del m u n d o — nos
los esforzados y a c t i v o s decía con firmeza nuestro
industriales señores G i o l acompañante.—Verá usteil
y Gargantini, situado en el mía b o d e g a instalada de
departamento de Maipú. acuerdo c o n u n p l a n de
Conocíamos el prestigio extraordinaria armonía y
y la resonancia comercial que prodvice 150.000 bor-
que ese establecimiento ha dalesas de vino por año, es
logrado alcanzar en pocos decir, 300.000 hcctolitro.s,
años, p e r o , francamente, ¡ cantidad suficiente para
todos los cálculos que nos saciar en un día la sed y
hiciéramos sobre su gran- poner un poco alegres a
deza y poderío resultaron 30.000.000 hombres!
pequeños. — ¡Una fábula maravi-
Aceptando una afectuo- llosa !
sa invitación del estimable En la b o d e g a f u i m o s
caballero mendocino, d o n amablemente r e c i b i d o s y
Prudencio Capetillo, jefe agasajados por uno de sus
político de ]Maipú, un día Ui'.o de los salones de conservación de vinos propietarios, el señor Gar-
gantini, quien nos permitió
visitar t o d a s las reparti-
ciones del establecimiento,
dándonos al propio tiempo
los datos históricos sobre
su fundación, desarrollo y
trabajos actuales.
A primera v i s t a , ' ' L a
Colina de O r o " produce la
impresión de un vasto es-
tablecimiento. Todo, desde
su entrada principal, hasta
las obscuras c a t a c u m b a s
que atesoran millones de
itros de vino genuino y
generoso, dan la sensación
de una enonne grandeza-
Antes de n a r r a r aquí las
innumerables instalaciones
de "La Colina de
Oro", b u e n o es
/^'^A¡X Que hagamos co-
S^Aiimt nocer á nuestros

W>^\ lectores t o d a la

s e r i e de esfuer-
zos y actividades
que sus propieta-
rios han realiza-
do d u r a n t e lar-
gos años para
conseguir la bri-
llante posición in-
dustrial que ocu-
p a n en el p r e -
sente.
Los señores
Giol y Garganti-
ni l l e g a r o n á
IMendoza sin más
fortuna q u e s u s
brazos, muclia fe
en el porvenir y
siis robustas in-
teligencias p a r a
las empresas co-
merciales.
En el a ñ o d e
1898, después de

5
haber luchado Una sección de las grandes piletas de
cemento

con b r a v u r a
c o n t r a todo
género de ad-
versidades, se
conocieron y ambos lie
garon á pensar en u n a
unión social como prin-
cipio de victoria. El se-
ñor Giol, activo, posee-
dor de un temperamento
propicio p a r a l a c o m -
prensión de las grandes
operaciones y de un ta-
lento práctico p r o b a d o ,
se unió al señor Gargan-
f^ini, trabajador incansa-
ble y diestro, espíritu se-
reno y batallador.
Rstalilccida la sociedad
Otro de los patios de la bodega
cu el año citado,
comenzaron s u s :
trabajos con una
bodega d e p r o -
porciones r e d u -
cidas y una pro-
ducción de v i n o
también limitada.
Año por a ñ o ,
siempre en la bre-
g'a diaria, s a c r i -
ficando instantes,
hurtando momen-
tos á las afeccio-
nes de cada uno,
t r a b a j a n d o a la
par de s u s e m -
pleados y des-
afiando todo gé-
nero de incomo-
didades y desaso-
siegos, los señores
CTÍOI y Garganti-

Departamento de fermentación
QM

t
ni fueron ensan-
Peones del estaljlecimiento de los señores Giol y Gargantini, cargando bordalesas

hm , .. .
jíf^yC extensión c o n s i -
chando con paso
N j ^ y derable en el de-
firme y paulati-
namente la órbi-
t a d e l establecimiento.
V "^ parlamento Mai-
pú, v e c i n o á la
capital de la provincia.
El vino marca TORO,
acreditado hoy v e n t a j o - Tiene amplios s a l o n e s ,
samente en toda la repú- destinados á la fermen-
blica, desde el año 1899 tación y conservación de
e n q u e f u é registrado, los vinos: Hay alrededor
siguió teniendo g r a n d e s d e u n a cincuentena d e
demandas m e r c e d á su departamentos, entre los
c l a s e excelente y á su cuales figuran ocho gran-
pureza innegable. des salones subterráneos
con g r a n d e s vasijas de
Así, de p r o g r e s o en cemento y toneles de ro-
progreso, el modesto es- ble de una capacidad de
tablecimiento fué ensan- 300 á 550 hectolitros ca-
chando sus instalaciones, da uno.
vasijas, d e p ó s i t o s , ma- Dichos s u b t e r r á n e o s ,
rjuinarias, etc. desde todo punto de vis-
"La C o l i n a d e Oro" ta constituyen un esfuer-
ocupa actualmente u n o zo y una honra para -la
de los primeros puestos industria argentina. E s -
entre los establecimien- tán construidos con a r r e -
tos vitivinícolas del país. glo á planos arquitectóni-
La bodega ocupa una Trasegando vinos en uno de los depósitos cos severísimos.
Los señores Giol y Gargantini poseen en Maipú y en Ri-
vadavia centenales de hectáreas de viñedos en plena pro-
ducción.
El progreso productivo de la bodega ha ido aumentando
rápidamente. De 10, 15, 20, 25 y 30.000 bordalesas que ela-
boraban en Jos primeros años, han dado un salto fonnidable
á las cifras de 80, 90, 100, 120 y 160.000 bordalesas que ela-
boraron y vendieron durante el año 1909.
Estos simples datos, cuya exactitud hemos podido compro-
bar debidamente, nos evitan hacer comentarios sobre la po-
tencialidad de "La Colina de Oro". En la bodega existen
todas las instalaciones mecánicas inherentes á un enorme es-
^ tablechniento. Las maquinarias, las vasijas, el taller
VV^ de tonelería, el orden que reina én todo el funcio-
'^•^ namiento de la casa, dejan advertir una direc-
^^(Tty_ _ ción sabia.

I Subterráneo de toneles

Los depártame]) • j ^ O o
tos q u e contienen ^*** cj^
los grandes toneles •"• "
d e s t i n a d o s á la
c o n s e r v a c i ó n de
los vinos parecen salas de
recibo, tal es la h i g i e n e
que se ve por todas par-
tes.
Mientras visitábamos la
bodega, nos llamó la aten-
ción una enorme montaña Vista parcial del gran salón de fermentación
de bordalesas desarmadas, en atados de diez, que se encontraban en imo de los patios laterales.
Interrogado por nosotros, el señor Gargantini nos dijo:
— Son 70.000 bordalesas que acaban de llegarnos
3^¿, de Norte-América. .. Mañana esperamos otra re-
( / < 0 mesa.—"La Colina de Oro" aumenta su producción
¿) año por año. Sus progresos no se detienen. El vino
marca TORO tiene tanto crédito en el pais, que los

Entrada á otro de los subterráneos Uno de los ocho sótanos de conservación


^ v i s t a parcial de uno de los extensos viñedos de Jos lalooriosos industriales, señores Giol y Gargantinl

? Bl departamento de prensas.—Vista parcial Molino y tanque de 56.000 litros


de agua

El taller de tonelería
señores Giol y C.argamiiii se ven
en serios apuros para dar cum-
plimiento á los pedidos que les
h a c e n s u s representantes en el
Rosario de Santa Fe y en Buenos
Aires.
En uno de los costados de la
bodega, los señores Giol y Gar-
gantini han construido reciente-
mente dos hermosos chalets, des-
tinados para viviendas particula-
res.
Salvo una sociedad a n ó n i m a
italo-suiza de California, que ela-
bora 120.000 bordalesas anuales,
en el mundo no hay una bo-
dega que alcance la producción
de la de los señores Giol
y Gargantini.
<-)'0 Dentro de poco tiem-
Cj^A PO ''La Colina de Oro"

tendrá un tranvía eléctrico pro-


pio que unirá á la bodega con
las estaciones General Gutiérrez
y Maipti. El desarrollo mcesante
del establecimiento obliga á sus
propietarios á ensanchar periódi-
camente sus medios de trabajo y
de transporte. El tranvía de re-
ferencia simplificará m u c h o el
servicio de expedicii)n q u e a c -
tualmente h a c e n 350 c a r r o s y
I.-400 muías.
La expansión comercial de los
señores Giol y Gargantini les ha
obligado á construir im galpón
propio con capacidad para 10.000
bordalesas en la estación General
Gutiérrez.
Están encargadas do v e n d e r
los vinos marca TORO en el Ro-
sario de Santa Fe, las reputadas
firmas de Santiago Pinasco y C",
, Blas Gallo y Pablo Sardino; y
en Buenos Aires, las de Stampa-
noni y Panighctti, Risso Hnos.
y Cía. y Fratelli Nardin, todas
bien (onocidas v acreditadas.

ite-'
&l

*.te^-«

^r.o áe los suntuosos chalets de los señores Giol y Gar- Otro chalet de los mismos
gantini, edificado junto á la bodega
P"'. Je C A R . \ S V- C A R I Í T A S .
En el establecimiento vitivinícola "Santa Ana
Quaymallén. (Mendoza)

rasso poseen en el departamento


de Guaj'mallén, vecino á la capi-
tal de la provincia.
Su importancia hace que rese-
ñemos en las presentes páginas
algunas de sus valiosas instalacio-
nes.
L-a industria vinícola argentina La bodega «Santa Ana» se ha
no se reduce á la- producción del distinguido en la industria vitivi-
vino común de mesa, tan genera- nícola por la especialidad de una
lizado en todo el país. Es creen- buena serie de productos finos.
«ia general que las bodegas de la Desde liace muchos años gozíi
Ijrovincia de Mendoza no están de gran fama en el comercio y
en condiciones de elaborar vinos en el público, merced á la exce-
finos que se igualen á los de Eu- lencia caracterizada de sus vinos.
ropa. Sin embargo, esa creencia es La bodega «Santa Ana» no es
<le todo punto antojadiza y erró- por cierto la más g r a n d e q u e
nea. Existen establecimientos que Uno de ellos es existe en cuanto á capacidad pro-
poseen grandes y suntuosos depar- el d e n o m i n a d o ductiva, pero en cambio figura en
tamentos a b a r r o t a d o s de enor- «Santa Ana» que primera línea en lo que se refiere
mes toneles de vino en conserva- los laboriosos in- á vinos puros y finos de mesa y
•ción d e s t i n a d o para embotella- dustriales s e ñ o - de postre.
miento. res Kalless y Ti- Desde su fundación (1891), lías-

Tachada principal de la bodega "Santa Ana", en el departamento Guaymallén, de los señores Kalless y Tirasso
Uno de los grandes departamentos destinados para la conservación de vinos
ta la fcelia, el importanto'
establecimiento de los se-
ñores Kalless y Tirasso h a
logrado i m p o n e r sus ar-
tículos debido á las cuali-
dades inmejorables que los;
distinguen.
La bodega se halla es-
tablecida sobre un^a vasta
superficie de terreno. Las-
instalaciones han sido he-
chas de acuerdo con un ex-
celente plan científico. ETÍ
una visita que t u v i m o s ^

Otra sección de grandes toneles para los vinos viejos de mesa

Toneles de cemento armado.—Cada uno tiene una capacidad de 500 hectolitros (50.000 litros) y son de los más
perfectos instalados en el pais
ocasión de hacer, advertimos la adiiii-
rable organización que reina en todas
«US numerosas reparticiones.
Los señores Kalless y Tirasso, vini-
cultores de amplia preparación, etnólo-
gos distinguidos, tienen á su cargo la
dirección técnica de la bodega. Amlios

El salón de embotellamiento del acreditado champagne "Kalless" y de los vinos finos


manifiestan un celo y un mbrados industriales^
pulosidad extraordinarias haber sido i)remiados
elaboración de sns vinos ante engrandecimien-
nes marca «Águila» j en cial, han sido hon-
de clase fina que expen n numerosas distin-
embotellados. Entre ellas citare-
Los esfuerzos realiza medalla en la Ex-

Sótanos para depósito de champagne y vinos de reserva


posición de Higiene celebrada hace poco. A esta justa recompensa se añaden
otras de mayor mérito. En la exposición industrial del año 1903 obtuvieron una
medalla de oro y catorce de plata, y en la celebrada en Mendoza en el año 1905 ^'
fueron los únicos que alcanzaron la honrosa victoria de dos grandes medallas do
oro y otras tantas de plata. Estos testimonios expresan vivamente el grado de
perfección en que se encuentra la bodega «Santa Ana» y la inmejorable exco-

Sala de expedición de vinos.—Eordalesas destinadas á Buenos Aires y Eosarlo de Santa Fe


bora, además,
anualmente la res-
petable c a n t i d a d
de 35.000 bordale-
sas de vino común
marea «Águila».
A los vastos vi-
ñedos que los se-
ñores Kalles Y Ti-
rasso p o s e e n en
Guaymallén se aña-
den otros extensos
d e 1 departamento
San Rafael.
Los señores Ka-
lless 7 Tirasso tie-
nen establecida en
Buenos Aires
una casa para
la venta y de-
pósito de sus
productos. Se
halla situada

Un rincón de la sección maquinarias


leneia de sus productos vinícolas. Los señores Kalless
y Tirasso han dado un señalado impulso á la viti-
vinicultura argentina.
L a bodega tiene nn departamento especial desti-
nado á la elaboración de vino Champagne marca «Ka-
lles», que hemos te-
nido ocasión de pro-
bar y de constatar
Su excelente c a l i -
llad. Figura al fron-
te d e e s e departa-
mento un competen-
te « c l i a m p a ñ e r o »
contratado en Reims.
El c h a m p a g n e
«Kalles» ha logrado
acreditarse en diver-
sos puntos de la re-
pública.
Entre los vinos fi-
'los de m e s a y de Charcas nú-
postre, la bodega do mero 4030.
'os señores Kalless y En el Rosa-
Tirasso expenden las rio de San-
^iguientes c l a s e s : t a F e , ven-
*r«'^''oe, Sauterues, den l o s vi-
«ousillon, B r a n e n - nos de la bo-
berger, Pinot, San- dega «Santa
ternes y Medoc Re- Ana» los se-
serva, Moscato Pósi- ñores Gonzá-
to, Málaga, J é r e z, lez y Bottex,
a p o r t o , etc. calle Córdo-
A estos productos ba número 1038.
"^•y que agregar el Este e s t a b l e c i -
preparado e s p e c i a l miento, tanto por
'lenomiuado Jugo de sus i n s t a l a c i o n e s
^'va, de condiciones como pos sus pro-
«Mativas y que ha ductos, es uno de
^ « 0 recomendado co- los que expresan
'^P m e d i c i n a l por vivamente el pro-
^istinguidosmédicos greso a l c a n z a d o
argentinos. por la vitivinicul-
El cstablecimien- tura argentina.
''o «Santa Ana» ela- Lado izquierdo del departamento de alambiques
"'• de C.\B.\s Y CARETAS.
El establecimiento vitivinícola de la Sociedad Anónima
" Bodegas Arizú "

líuceiiKis (MI e s t e iiúiiierii ii¡i!i ligera e x p ü s i c i ó i t


g r á f i c a (1P1 ¡ m p o r t a n t o cstableL-imioiito vitiiviní-
c o l a lio la s o c i e d a d a n ó n i m a " B o d e g a s A r i z ú ' ' ,
u n o d e los q u e m a y o r c a p a c i d a d p r o d u c t i v a t i e -
El señor Ballaino Arizú, presidente de la sociedad anó- nen en la p r o v i n c i a de M e n d o z a .
nima "Bodegas A r i z ú " P o r las f o t o g r a f í a s q n e o f r e c e m o s á n u e s t r o s

Entrada principal del establecimiento

Uno de los patios del mismo Cuerpo de grandes toneles destinados pp.ra la conserva
ción de vinos
lectores se podrá advertir
la vastedad
y la ejempla
lú úo
)lar
s;dü
de lala bode;
bodega
(irganizac
)lai- (u-ganización
instalad
«lúe lian sido instaladas sus
-ym
con
^^SHrlWr
/^Vicí/v
r/Sí^^^
Juimerosas reparticiones
El establecimiento pe rt(Miei-e C//>- ^A M
«letiialmente á una sociedad a n j -
r^-ina formada en el año 1907. Ante-
rior á esa fecha era propiedad de los
<'ouocidos hombres de negocios señores
líaibino Arizú y Hnos., extensamente viu-
<'uladQS á la industria viti\-inícola argen-
tina.
Fundado el estableciniicinto en el año
1884, en proporciones reducidas, con un
•capital de cinco mil pesos, fué desarro-
llándose poco á poco liastn ali-anz:ir un
Otro de los mismos • ^

triunfo (•()in))leto, fruto in-


discutible de largos años de
ruda labor.
U^f^ El directorio de la soeie-
^^^•SZJÍJ dad está formado por las si-
U(__J ¡ ^ guientes pei-sonas: señor Balbi-
ü " " Arizú, presidente; señor Ra-
fael M e r c a d o , vicepresidente;
señor Solero Arizú, secretario-tesore-
ro; señor Jacinto Arizú, vocal-geren-
t e ; señor J u a n L. Narbondo, vocal; se-
ñor Ángel Martínez, síndico; señor Leon-
cio Arizú, síndico suplente; señores Fran-
cisco Mercado, Manuel Mercado j Gau-
deneio Hngakle, vocales suplentes.
La sociedad está constituida con un
capital de dos millones de pesos mone-
da nacional.
Cuerpo de, conservación Cuando se constituyó la sociedad, los
liennanos Arizú aportaron
solamente el capital forma-
do por las bodegas, reser-
vándose cada uno do los tres-
sus fincas y viñedos.
Don Balbino Arizú posee
l o s f a m o s o s denominados
" X u e v a N"avarra", en el
departamento Maipú, consis-
tentes en 235 hectáreas. A
esto se agregan otras lOO
que tiene en San Rafael. E l
señor Sotero Arizú es pro-
pietario de los viñedos ' ' La
F e r i a " , de 230 hectá-
reas en plena produc-
ción, situadas en Lujan-
do Cuyo, y de otra,
finca ele 200 hectá-
reas en San Eafael.
Finalmen-
t e el señor-
t?^?^ Jacinto Ari-
zú es dueño
de los vine-

Galpones destinados para el depósito de cascos vacíos


""""^ dos " V i l l a C l a r a " , de ISO hectáreas. Son repre-
''^fvvvvv sentantes de las " B o d e g a s A r i z ú " en esta capital
)S\^^; los señores Mercado y Cía., y en el Eosario,
^'A^fJ^^iJ]^2-\ ^°^ señores Copello y Berlengieri.

l i a U3in5,
Sección de prensas
En el establecimiento vitivinícola de los señores Tomba Hnos.

Luían de Cuyo es fica y dirige la elabo-


uno de los departa- ración de los vinos.
mentos más privile- La bodega de refe-
siados de M e n d o z a . rencia ha cobrado bue-
A la riqueza vitícola na fama en la repú-
de su suelo y á su mcrced á la excelencia
(••lima benigno une la mag- de los productos que expen-
nificencia de sus paisajes, de. Hasta el año 1909 su pro-
hermosos por las montañas ducto esencial era el de vino
coronadas de nieve que le de mesa común, del cual han
sirven de marco y las gran- llegado á vender hasta 24.000
des alamedas que dan som- cascos anuales. Sin embargo,
'^''a apacible á sus caminos el progreso creciente del es-
y á sus calles. tablecimiento por un lado y
Acompañado por el dis- la antigüedad adquirida por
tinguido señor Vargas, je- sus vastos viñedos por otro,
^e político del departamen- ha llevado á los s'eñores Tom-
to, tuvimos ocasión de reco- a joven gene- ,. ba hermanos á la elaboración
i'i'er los sitios más poéticos de ' ración, los seño de vinos finos de mesa embo-
Lujan de Cuyo. res Medardo, Bi- i m I tellados, con los cuales des-
Es evidente el aaelanto edili- xio y Silla Tom- M \ J arrollarán la ó r b i t a de sus
<^io y administrativo a l c a n z a d o ba, t o d o s e l l o s "—^v*, empresas.
por aquella localidad. El señor familiarizados con El- establecimiento se levanta á
Vargas, durante su administra- la c i e n c i a vitivinícola y pocos pasos de la estación. Un edi-
ción ha llevado á cabo una bue- que llevan sobre su apelli- ficio amplio, construido con opulenta
na serie de obras tendientes al do un envidiable abolengo solidez y confort, alberga las nume-
embellecimiento de su departa- industrial. rosas é importantes instalaciones de-
cuento. El señor Medardo Tom- la bodega.
Durante nuestra breve estadía ba tiene á su cargo la di- En los grandes departamentos de
^n Lujan, tuvo la deferencia de i'ección técnica de la bo- fermentación, conservación y trasiego-
invitarnos á visitar la bodega de dega, y sus dos hermanos de vinos, existen doscientos enormes
'os señores Tomba Hermanos, una asumen la d i r e c c i ó n co- toneles y vasijas de roble. Las sec-
de las más importantes de Lu- mercial y administrativa. ciones de prensas, recepción de la
jan de Cuyo. Tienen además un dis- uva, tonelería y expedición, e s t á n
tinguido e t n ó l o g o , d o n instaladas con amplitud y con má-
Dicho establecimiento pertenc- Emilio Goupille, que veri- quinas de primer orden.

i;

'i -

Vista general del establecimiento vitivinícola de los señores Tomba Hnos.. en Lujan de Cuyo (Mendoza)
Patio de expedición y galpones destinados para el descargue de la uva
En el establecimiento vitivinícola "Las Flores' del señor
Ramón Manen
Lujan de Cuyo (Mendoza)

nes modernas y una organización de 10'¿


primer orden. Desde su iniciación pe
)ia notado un progreso incesante tanto
en la producción como en todas sus
vastas instalaciones y maquinarias.
La bodega " L a s F l o r e s " se lialla
ubicada en uno de los mejores y más ricos parajes
vitícolas de la provincia. Todos sus cuerpos y ma-
quinarias se encuentran situados á la cabecera de
los vastos y líennosos viñedos, de propiedad del
mismo señor Manen.
La producción y venta alcanzadas por el esta-
blecimiento vitivinícola que nos ocupa durante el
año próximo pasado fué de treinta mil hectolitros,
calculándose en 40.000 la producción del presente
año. La marea " L a s F l o r e s " registrada para dis-
tinguir los vinos que elabora la bodega del señor
Kamón Manen, goza do buen crédito en los cen-
tros de consumo principales del país. Esto se debe,
sin duda alguna, á que los productos de referencia
son de primer orden. Hemos tenido ocasión de
constatar en la bodega que los vinos " L a s Flo-
r e s " son de un sabor y de una pureza exquisitas.
En cuanto á la gran cantidad de cubas, vasijas
y demás envases para la fermentación, conserva-
ción y trasiego de los vinos, podemos decir cpie
son la última ¡palabra del progreso industrial.
El estnl)lociiiiioiito vitivinícola " L a s F l o r e s " , Igual cosa podemos afirmar con i-elación á las
Jel señor Eamóu Manen, situarlo en el floieeientcr- maquinarias que dan fuerza motriz y luz al vasto
y próspero departamento de Lujan de Cuyo, pue- establecimiento.
de ciíarse eorao uno de los que tienen por delante En las presentes páginas ofrecerao.s á nuestros
nn sonriente porvenir industrial. lectores una serie de fotografías tomadas en la
Fundado en el año 1907 por el laborioso hombre bodega, lamentando que la falta de espacio no nos
de negocios don Eamóu Manen, posee instalacio- permita publicar otras.

Vista parcial del cstal:ieciinienlo


El departamento de las raáciuinas
F^t- de CARAS Y CARETAS.
En la región de la caña. — La indusíria azucarera
ñaña otoñul, en busca de nuevas iuipresioiif^s y de un-
vedosas perspectivas, después de 30 y tantus horas de
traqueteo sobre los rieles inhumanos del Central Argen-
tino, CLutndo una alta cUlmenea, irguiéndose en niedií»
de la amplia llanura y destacándose sobre el fonda
verdinegro dé la sierra, parece advertirnos, de pronto,
que entramos á la región de las ' 'chancacas'' y e!
' 'molao'', Segundíts después, la locomotora desfila p j r
entre innumerables tablones de cañu-azúcar, simétrica-
mente trazados ú ambos lados de la vía.
Kl inachete de las peonadas hállase en plena activi-
dad. .Surcos enteros van cayendo bajo el afilado tajo.
Et'ectnado el despunte en dos ó tres golpes m;iestros,
lo.s tallos pasan á las carretas y las carretas emprenden
hi tarda marcha runiljo al trapiche.
De trecho en tretího, una, dos, tres nuevas chimeneas
vuelven á interponerse entre nosotros y la distante se-
rranía - ^ semejante á un espe.'ío nublado, próximo á
descargar en vendnbal Ijravío, con toda la ' 'mise en
escene" de las grandes borrascas tropicales. Ks que
ntravesamos el departamento de Cruz Alta, con sus ca-
torce ingenios y sus 2íi.000 hects'ii'eas de caña, en plena
madurez. Ifa jjrincipiado la zai ra y c;)n (-Ha la cam-

11^ ^^'^^l^
-^¿J^

^ai'a quien visita ])or vez primera el forritorio tu


^5'^tmann,—-sea que le lleven simples aíiciones do ton
'5'^a, sea que le guíen fines comerciales, sea que viaje
_ ^tudiando el- país, sus progresos, sus costumbres. —
:^^ es la preocupación dominante: conocer los inffe-
^_'^s azucareros, internarse en los cañaverales que los El obispo Columbres
j^|l''<'unda;i. masticar un trozo de sabrosa caña y atur-
i,"^^e por linos instantes con el ruido ensordecedor de pina está de fiesta.
bjR Vemos allí las primeras manifes-
trapiches, mientras éstos engu-
1rr'^'i.
1 con fauces de m o n s í r u o s a s taciones del desarrollo extraordina-
•'''^'ganíúas. millares y millares de rio alcanzado por la industria nacio-
'ínpíaclas de la dulce gramínea. nal en la más pequeña y tal vez la
p.,Sa.io el acicate de esa preocupa- ]nás rica de las provincias argenti-
. I^^. llegamos á la floreciente ca- nas, desarrollo que, á decir verdad,
''^al (i,j] Xorte. en una alegre ma se debe tanto á las bondades clima-
téricas de la región, cuanto al es-
fuerzo de dos generaciones de hom-
bres laboriosos, inteligentes y llenos
de fe en el porvenir, dedicados con
todas sus energías á cimentar un
factor de progreso, que ha llegado
á ser uno de los mejores exponen-
Íes de nuestra grandeza agrícola y
fabril.
Apenas llegados á Tucumán, ho-
jeamos sus estadísticas, y ellas nos
hacen saber que sus usinas y ane-
según la valuación fiscal de 1907,
rcpi-esenlan las siguientes cifras: terre-
nos. .? 1.^.003.055: plantaciones, pesos
5.04.'í.500: maquinaria. $ IG.075.000; edi-
ficios, $ n . 0 0 9 . 8 5 0 . Total $ 40.994.005.
Ahira bien, desde entonces acá esos
íruarismos, eran crecidos, y una estadís-
tica más reciente nos dice que ascienden
á sesenta y dos millones de nacionales
los invertidtjs. sólo en Tucumán, en la
industria del azúcar, sin contar el capi-
tal de los cañeros.
El mismo año de 1907 la estadística
daba á Tucumán 57.000 hectáreas de ca-
ña: 7.300 á Salta y Jujuy y 2.700 al
Chaco y Corrientes.
También esas cifras son hoy mayores,
puí's los plantíos han crecido en iguales
proporción es que los ingenios.
La ftctunl industria azucarera^—según
(Ja trapiche nna memoria de la introducción de la
mas. El comercio provin-
cial, que representa un ca-
pital en giro de 22 millo-
nes (datos de 190S), debe
su existencia ñor ecí ente á
aquella próspera industria,
bien digna, por cierto, de
que se la estimule, como uu
í'actor indisputable de bienestar econó-
mico en una extensa zona del país.
En la presente edición de C.\R.-\S Y
CARET.^S, destinada á exhibir ante pro-
pios y extraiíos todo lo que importa
un exponeute del progreso nacional, no
podía faltar la descripción de los prin-
cipales ingenios azucareros, acompaña-
da íle notas gráficas que den idea más
perfecta de lo que ellos significan, hoy
por hoy, para hi Argentina.

Casa del obispo Coiombres, donde tuvo origen ia industria


aüucarera
ciña íL Tiieumán y su propíisritción, pulili La industria azucarera merece ser
por el señor Emilio J. Schleh, — inicióse considerada como una de las más serias
o))ispo, doctor José Kusebio Colnmbrcs. tan I'' importantes de la república.
la como benemérito hombre TJOS grandes capitales que
de labor y de estudio. Pero, invertidos en los ingenios, la
á principios del sig'Io xvii, considerable cantidad de obre-
luibían hecho un ensayo los ros que ocupa en sus faenas,
jesuílas, en sn convento de lo mismo que las enormes su-
Lnles. mas que proporciona al era-
De 1827 á 1859, — año es- rio público con el importe de
te último en que fnlleciü Co- los impuestos — ¡ algunos mi-
iombres, ™ se multiplicaron llones! — son c a u s a s h a r t o
los trapiches, pero en forma poderosas para que el go-
primiíivn. bierno la estimule y le brin-
En 1872, la producción de de franquicias de todo gé-
n.7úenr aU';inz;ib;i á 12ft.0()() nei'o.
arrobas. Desde ese ¡iño ¡irran-
c!), puedo decirse, la íírnn evo- En la actualidad un estado
lución de la industria, con la arí';t?ntino ha adquirido su fn-
importiieión de m ;i qn i n a r i a ma (;on la f a b r i c a c i ó n del
nn)derna. y la modificación na- azúcar.
tural y lógicii que ello im- Y cabe pensar que. prote-
portaba en los prncedimien gida, la industria de i'eforeu-
tos fabriles. cia alcanzaría de tiempo en
Kn 1890, TucumAn alcan- tiempo grandes p r o g r e s o s T
zó á producir 141.000 tone- evoluciones favorables para P^
ladas de azúcar, siendo la país.
tiroducción de todo el país
de IfiS.OOO. Ese año se bn- En las páginas sucesivas^;'
tió el ' ' r e c o r d " . no habién- ésta, nuestros lectores podrán
dose obten i d(^ n u e v a m en t e apreciar la incal c ul a bl e ''i'
nna cnsochíi de tal müprnitnd, queza de los ingenios tucumn-
por circunstaueias múltiples, nos, algunos de los cuales ex-
qnc no ps del caso analiznr. ponemos gráficamente.
Distintas causns híin influf- Se podrá advertir que tnu-
ílo rtara ono la i'i'lnslria az"- to las maquinarias como 1"°
carera sufriese hon- ediíicios de los ingenios sf"^
das crisis, que más de xma p r o p o r c i ó n respfif*''
de una vez pusieron I ble.
f'u alarma íi nuestros ^i^á A esto hay aue agregar líi^
e s t a d i s t a s , ya ouc
írntábase de la prin- grandes extensiones de tieri'f^
cipal r i q n p 7 a del Tipo de grúa que se usa en los inge- cultivada con el clásico caño-
Xorte arp^entino: pf>- nios para levantar la caña.—Tiene vera!, ensalzado muchas vece^
í-o en la actualidad un poder de cinco toneladas por la musa a r m o n i o s a <^^'
no se puede poner Martí, y las cuales represen-
en duda su estabili- tan nú capital valiosísimo.
dad, ni siqniera su
constante progreso.
Las usinas azuca-
reras, con his mcioras cos-
tosísimas i n t r o d u c i d a s de
nñn_ en año en sus maqui-
narias, con los nuevos mé
todos de cultivo de la ma- / V s i . ) ¥ p X
teria prima, con los abonos í V r v J |
artificiales e n s a y a d o s con \ . \ \ J
éxito y. sobre todo, con las X ^ ^-*<s,__^
obras de irrigación, que per- fV,»
mitirán ensanchar la zona í j
cultivable y aumentar con- \«^^
s^derablemente la p r o d u c -
ción, estará en condiciones de abastecer
por sí sola nuestros mercados, pues se
cüicula nue en norvenir no muy remoto
su cosecha anual podrá exceder' con mu-
cho do 200.000 toneladas.
Como un anexo de las usinas existen
otras tantas destilerías de alcohol, que
en 1909 han producido 12.000.000 de li-
tros de ese líquido, abonando al fisco.
por concepto de impuestos internos, casi
igifal número de pesos nacionales.
Actualmente, funcionan en Tucumúu
treinta ingenios, de los cuales vive una 1 Convento y capilla de los jesuítas en San José de Liiles, donde s^
población obrera no inferior á 180.000 ai- hizo el primer ensayo de fabricación de azúcar
Ingenios "Sania Ana" y "Lules

Kl nombre de Hiíeret so
halla tan vinculado á la grau
industria del Norte, que pro-
nunciarlo importa mencionar
á hi industria misma,
Don Clodomiro Hileret, cu-
ya, reciente desaparición cons-
tituyó en Tucumán un duelo
pública, era considerado como
el industrial más competente
de la región, habiéndose des-
tacado en todo momento por
la claridad de sus vistas, en
cuanto problema azucarero se
presentaba á estudio de su
jrremio, como por sus desco-
llantes dotes para la organiza-
ción de los ingenios " S a n t a
A n a " y ' ' L u l e s ' ' , que fueron
de su pertenencia, coasociado
en el primero con otro entu-
siasta " p i o n n e r " , también de
r e m a r c a b l e s cualidades: su

Señor Clodomiro Hileret Señor Emilio Eodríguez


'lerniano político don Emi- magnífica posesión de los
lio Rodríguez. señores Hileret, s i t u a d a
-t'allecid;) el señor Hile- frente al macizo principal
^'9^ sus herederos han con- del Aconquija,—cuyo pico
^ji^Uado los negocios, cons- de 5.000 metros de altura
"•^'tuídos en sociedad anó- nos presenta todos los co-
iiima, que gira bajo la íir lores del iris, al quebrarse
•^a de Hileret y Cía. los rayos solares sobre sus
l^oco después de nuos- nieves eternas.
tra llegada á Tucumán, Un pequeño tren, i^ro-
'^"iprendimos viaje á ' 'San- piedad del i n g e n i o , nos
^^ A n a " , por el ferroca- condujo hasta éste, desdo
^•i"il N. O. A., desde r-;iyos la estación Río Chico.
^^•gones tuvimos oc a s i ó n El administrador de la
•^c admirar los bellísimos fábrica, ingeniero José G.
Panoramas que ofrece la Sortheix, nos facilitó nues-
fierra vecina, cubierta de tra tarea, permitiéndonos
^'erdura. El viaje es deli- observar hasta los detalles
''loso, no obstante ser bas- más minuciosos de hi fá-
tante deficiente el servicio brica.
*^f ti'enes que se liaeo por Aetualmenlo se está ter-
minando la instalación dn
l-'i'es horas largas tar- la- refinería. Su capacidad
uanios en ponernos en la Chalet Santa Ana será para cuarenta mil fo-
La f:iiirifa puede producir
3S.U0Ü toneladas de azúcar,
anua'.meiut!, teiiiendo luuttriíi
prima.
En 1909, uno de los años
de menos producción, '" Santa
A n a ' ' pagú por. jornales peso.-5
; Í 7 9 . 4 1 0 . La fábrica ocupa más
de 70U obreros y en los traba-
jos agrícolas y de campo lia-
Uan oi-upación 3.000 hombres,
í-asi todos con famili:i numero-
sa. YA dato basta par_t d i r idea
del personal que vive directa-
mente de la industria, en toda
la provincia.
Él ingenio '"Santa A n a ' ' fué
fundado en 18S9, por los se-
ñores Hileret y Rodríguez. Ac-
tualmente jjerteneee á este i'il-
linu), á los lujos del señor Hi-
leret, Edmundo, Rene y María
Luisa y á los señores Federico
y Carlos Portalis y Vidor Xe-
gri.
En las habitaciones del enn-
fortable chalet, en !a grandio-
sidad y lieilezn, del soberbio
]>arnue,—sin igual en el norte
de la república,—en las como-
didades de la casa destinada
al administrador y rn todo
aquello que puede poner de ma-
Vista general ele la refinería en consti'iicción

neladas de azú/ar, pn nue-


ve meses de laboi-. Más dn
fjuinientos wagones han si-
do necesarios para trans-
portar la maquinaria. Cua-
trocientos olíreros traba-
jan activamente.
El costo de la obra está
calculado en un millón de
pesos. Se moverá todo á
electricidad, niediante un
dinamo poderosísimo.
" S a n t a A n a " es el más
importante de los ingenios
nrgen tinos. Puede moler
diariamente, con sus dos
colosales trapiches, 2 mi-
llones 500.000 kilos de ca-
ña, fabricando en el día
'^.000 bolsas de azúcar de
70 kilos cada una.
Posee you.ÜOu surcos de
c a ñ a p r o p i a, correspon-
diendo 50 surcos á cada
hectárea y un obrero á ca-
da una de éstas. Casi to-
da la caña que se muelo
es cultivada en terrenos
del establecimiento. Vagones descargando niáriuinas para la refinería

iifieslo IfS
r e f i uamien-
tos de un es-
píritu supe-
i"i o r se ha
dejado sen
tir en ' 'San-
ta A n a " f^'
gusto exquisito de
sus propi e t a r i o s ,
tan vigorosos tra-
Itajadires en la la-
bor diaria y nula.
com o inteligentey
apreciadores de I*'-'
u.iejores bálagos de
i vida, denfrj del
nrte y el confort
moderno. ,
"Sant.a Ana
deja en todo el Q^^
la visita, una sov^e
de hon-^iao impre-
siones, á cual n:aB
grata.
" I m l e s " , el nfyn
ingenio f u n d a d o
rif^v "'' señor Hü*'"
rot, hállase con P"^
Salón de máquinas ele triple expansión trapiches silencia-
Vista posterior do la refinería

sos, hace varios años. Xo trabaja.


Ha sido " j u b i l a d o " , como estable-
^rCo**^^- ÍZ^SS)' Hoy se encuentra al frente
del establecimiento el señor Ed-
<^ini¡ento industrial. Sus amplios mundo Hileret, secundado eñ-
t'uñaverales, que cubren una extensión de 1.200 cazmente en sus tareas pur el
hectáreas, surten á los trapiches de " S a n t a señor Eduardo Duharí.
-^na", proporcionando fletes considerables al Los datos que dejamos escritos eviden-
ferrocarril N. O. A. Pertenece exclusivamente cian sobradamente el poderío industrial de
á los lierederos del señor Hileret. la sociedad anónima Hileret y Compañía.
Situado junto á la quebrada de Lulos, gran parte Sería tarea un poco difícil describir con minucio-
^e sus tierras han sido destinadas al cultivo de fru- sidad las múltiples actividades que se observan du-
tas tropicales y anualmente salen de allí, para el Hto- rante las faenas cotidianas del ingenio «Santa Ana».
i'al, seis mil canastos de naranjas mandarinas, chi- Baste decir que en. él los obreros se mueven en,
i'imoyas, cakis, aguacates y melones. Para el cultivo una constante brega, mientras que las poderosas
^^e estos últimos se está construyendo mil invernácu- máquinas mueven sus ruedas y engranajes en un
los, que permitirán surtir á los mercados de Buenos vértigo estruendoso y continuo.
Aires en el mes de septiembre. La enorme chimenea del ingenio lanza, como sí
Kl ingenio Lules fué fundado en 1872, pudiendo estuviera orgullosa, perpetuas y densas boconadas do
•^^ecirse que allí tuvo su origen la fortuna del señor
Híileret, la más cuantiosa del Norte, en la actualidad.
a))
liur.io que forman, en la muerte del sol, graciosas es-
pirales bajo ei cielo diáfano de Tucumán.

El ingenio Lulcs
Ingenio "Mercedes"

Señor Isaías Padilla, functacloi' del Señor Isaías Pad:illa (hijo), adminis- Señor José Padilla, otro do los
ingenio tr.ador fundadores
3íl ingenio " M e r c e d e s " , perteneciente á los so- questación maravillosa el conjunto encantador
ñores Padilla Huos., ocupa una posición bellísima, que por doquiera ofrece aquel pedazo de paraisu
frente á la famosa quebrada de Lules, — uno do terrenal transportado á la tierra tucumana.
ios sitios niá* pintorescos y atrayentes de Tucu- Encontramos en el ingenio " M e r c e d e s " franca
mán. El visitante admira alli los esplemiores do y caballerosa acogida. E s tradicional allí la gen-
lina naturaleza subtropical, exuberante de vida, tileza. La practicaron los fundadores del estable-
y los frutos sazonados del trabajo del hombre, cimiento, señores Isaías y José Padilla, desde que
también pletórieos de savia vital. se echaron los cimientos de la gran usina, y la
Al oeste, la pétrea barrerá de los corros, cor- practican hoy los continuadores de la magna
tando-el horizonte; á su pie los extensos cañave- obra, entre los cuales ocupa el primer puesto, co-
rales que han trepado las primeras lomas, inva- mo sucesor de su inolvidable señor padre, al fren-
diendo el dominio de' la selva virgen; y en la lla- te de la administración del ingenio, el señor
nura inconmensurable, •— que va á perderse hacia Isaías Padilla, hijo.
el naciente, sin que se adivino su termino lejano, Hablamos, naturalmente, del objeto de nuestra
— la mole de la fábrica, la silueta elegante del visita: la fábrica, el cañaveral, la gran industria.

Vista general del ingenio tomada desde el mirador del chalet


chalet, ocupado por la administración, y el blanco Y, cartera en mano, íbamos haciendo anotaciones'
caserío de la peonada, repleto de criollos t r a b a - El ingenio " M e r c e d e s " fué fundado en ISüS-
jadores y honestos, desde el actogenario, con la Desde 190(5, constituyóse en sociedad anónia'^''
p i e í curtida por los soles de enero, en el surco del presidida por don José Padilla, con un capital '_""
cañaveral, hasta el " h u a h u a " que gatea eusa- tres millones. Los terrenos abarcan 4S.0Ü0 hectá-
yando su primer mordisco en ¡a caña que consti- reas, de las cuales tres mil están sembradas d'
tuye su manjar predilecto. caña, yendo las plantaciones en aumento constan-
Y junto al chalet, el parque artísticamente tra- teniente. L a sociedad cuenta, además, con valiosa
zado y repleto de árboles frutales, de esbeltas fincaa, entre las que merecen ser mencionada
palmeras, de innumerables variedades de plantas San Bafael, administrada por el doctor Julio r';
de adorno y de toda una población de habitantes Padilla, y Montegrande, cuya administración est'
alados, cuyos trino*fiííWpteBi.feBÍMiftcoa. una or- á cargo del ingeniero José Padilla, hijo, dos jó^'*^'
El chalet de la administración
l e s uiiivprsitanoñ qiio viren eiiivegados de lleno cilindros, de presión n i ú l t i ] i l i ', que es toi la una cu.
íi las tareas rurales, sin ilescuidar por eso el pro- riosidad. Sólo existe n sciiu',]. mtes en ahíunas usi-
pio enitivo intelectual. lias del Egipto.
Losi señores Pa Por lo demás, el ingenio Mercedes' tiene una
tensos b o s q u e s
'lo q u e b r a e h o,
laurel, cedro y
otras ricas ma-
lleras; como
también potreros, mai-
^.ale», alfalfares, etc.,
ipie representan eapi-
tale.s cuantiosísimos.
L a población obrera de este
ingenio es una de Jas mási ade-
lantadas de la región, pues una
'le las características del establcT
''¡miento es el mayor bienestar do
sus trabajadores, — dato digno de
eonsignarse, por no ser común, por
'lesgracia, en el país.
Se está instalando un nuevo tra-
piche, último modelo, do dos me-
tros de largo por uno de ancho, el
lne, por sí solo, puede moler
^•Í^OO.OOfl kilos de caña, diarios.
-'Vdeniás, llama la atención de los
entendiilos un ti';i|i¡(die de ocho La sección de los trapiches

organización interna á todas


luces encomiable.
líl señor I s a í a s Padilla,
hi.i'ü, hombre progresista y
amigo del progreso, ha dota-
do al gran ingenio de todos
los adelantos alcanzados por
la mecánica industrial.
En las presentes páginas
publicamos una vista gene-
ral del ingenio tomada por
nuestro fotógrafo desile el
mira.dor del hernioso chalet
del señor Padilla.
Asimismo insertamos una
fotografía de la sección rra-
l)iches, y dos más del inge-
nio y del chalet antes nom-
brado.
Vista dol ingenio
Ingenio "San Pablo"

Ingeniero Luis F. Nougués Doctor Juan Caries Ncugiiés Doctor Ambrosio Nougucs

p ir it u s
f r a n c a-
m e n t e
progresistas
íe h a n e n c a r -
g a d o de i m -
primirle v i g o r ,
sin r e t a r d a r s e
un i>aso e n el
camino á recorrer.
L a fábrica primiti-
v a levantó sus muros
en 3 826. S u f u n d a d o r
don J u a n Ñ o n g u e s . —
d e s p u é s (le c u b r i r s e
de g l o r i a en el r e g i m i e n -
to de ' ' G r a n a d e r o s á ca-
b a l l o " , f o r m a n d o en e!
e j é r c i t o de los A n d e s á
las ('irdenes del g e n e r a l
San M a r t í n , hasta alcan-
z a r p o r su a r r o j o y b i z a -
r r í a los g a l o n e a de t e n i e n -
Caserio de los obreros y entrada al ingenio t e , — ra(lic('ise en T u c u -

El os-
t a li 1 o i- i -
m ie nt o
a z 11 c a r e -
ro (le los
señorea
Ñ o n g u e s ir¡ios.,
es 11 n o (le l o s
m á s c011 o e i líos
en B u e n o s A i r e s ,
p o r q u e r a r o es el
viajero flistinguidí
que ha llegado á Tucu-
m á u , sin h a c e r l e u n a
visita. La hospitalidad
de los d u e ñ o s d e c a s a ,
la p r o x i m i d a d - á la c i u -
d a d y la b e l l e z a del pa-
r a j e o c u p a d o p o r la f á b r i -
ca, d a n la c l a v e de aque-
lla c i r c u n ? t a : n c i a .
E s " S a n P a b l o " u n o de
los i n g e n i o s m á s v i e j o s de
T u c u m á n ; pero todo tiene
allí a s p e c t o de j u v e n t u d ,
p o r q u e n a d a li n q u e d a d u
e s t a c i o n a r i o , c o m " " ' " ^ Í>~ et do i«í!í Kcño-Oo Kcr.^iiés
L u i s ,P.
JN'oiigués
y (lo I-to-
ros Juan (.'arlos
y Ambrosio, los
cuntin ua íl o r - s
TSh ''^ J'i obra. Las instala-
f/^ eioiies del ingenio " S a n
P a b l o " son Ja última
pa labra <le la mecáuica moderna,
y en cuanto á la importancia
de sus i)lautíos de caña-azúcar,
baste decir que casi toda la que
se muele en el establecimiento
es eosecdiada eJi los terrenos que
lo circundan,—propiedad, tam-
bién, de Ñongues linos. Y bue-
no es hacer constar qno diaria,
mente pasan por sus trapiches
más de un millón do kilos do
caña y salen do la fábrica 1.000
bolsas de azúcar, ó sea alrede-
dor de 70.000 kilos, elaborando
su destilería, en el mismo tiem-
Li sección de máquinas de triple expansión po, 6.000 litros de alcohol.

"ia.n poco antes


''s a q u e l año,
'•edieándose al
^'iltivo de la ca-
" 3 . con éxito f e l i z .
'j ranees de nacionali-
''od, no regresó á su
patria y formo su ho-
SJíi' en aquella provin-
''^^; teniendo o r i g e n
'p'i su unión con doña Josefa
">mero las tres ramas de su
apellido que más tarde habían
'.<' actuar en la política, la so-
'-'edad, la industria y los nego-
''"''í. en forma honrosa por lo
'^heiente y por lo honesta.
J^esapareciilo el señor Non-
'^"í's, su iniciativa q u e d ó en
'"anos de sus hijo? don Juan
-'.-' don Miguel y don Ambro-
' "^j que diéionle vuelo amplís'-
/•"• A su vez, los hijos paga-
^Pn su tributo á la naturalez.-i,
""2n(]o iioy los ¡nietos, ingeniero La represa, en el parque
Ingenio '^San Juan"

.[>i>s tucuiii;ino,s ciiy''>i n uní I j ros i-c azúcar, anuales. I va des rilen'a proUucc
eurdará .siempre (-oii i'."speto su pueblo Señor Ramón Paz Posse 400.000 litros de alcohol.
juitíil, abrieron los cimientos del in- El capital social de $ 2.500.000.
genio " S a n J u a n " , situado en el departamento de Cruz Los tres trapiches pueden moler hasta 500.000 kilos
Alta, cerca del río Salí: los señores Juaíi Fosse y Leo- de caña, diariamente, la que se carga con asombrosa
cadio Paz. facilidad, como en los demás ingenios, mediante una
Actualmente, la fábrica y SUR terrenos pertenecen á poderosa grúa.
la sociedad Paz y Posse, comandita por acciones, forma- La sociedad posee, además, dos hermosas estancias,
da por el señor Ramón Paz Posse, como socio respon- denominadas ' 'Sauce-Yacu'' y ' ' R a c o ' ' , pobladas fl<?
sable y administrador general, y por las señoras Anídela abundantes bosques de quebracho y tipaz con riquísi-
Colombres de Paz, Carmen Coloml)res dy Pusse y la mas canteras de cal hidráulica.* El señor Ramón Pa^7,
señorita María Elvira Posse. Posse es el alma del establecimiento, desde el año 1S95.
IJOS cañaverales del establecimiento ocupan una ex- en cuya fecha asumió el cargo de gerente, habiendo in-
tensión de 1.200 hectáreas. gresado á la sociedad como socio capitalista y director
La posición de la fábrica es excepción alm en te favo- general üf^ los negocios en 1904. Laborioso á carta en-
rable, pues dista apenas nna lo^ua de la plaza princi- bal, ha marchado de éxito en éxito, siendo citada su
pal de Tucumán y se halla en el centro mismn de sus fábrica, ,iusticieramonte, como un modelo do buena ad-
cultivos, todo lo cual hace que aquellas tierras estén ministración.
valuadas en más de 2.000 pesos la cuadra. Los obreros se hallan alojados en casa cómodas é hi'
La capacidad de la usina es de 3.000 toneladas de giénicas.

Vista del insenio


Compañía Azucarera Tucumana.—Ingenio ' X a Florida"

El ingenio "La Florida'


Ksta so c i odar! con elementos propios, y que elaboradas eonjun-
filé fmidiida cu ei tamente con otras adquiridas de pequeños cañe-
año 1SÍ)5 por el señor Er- ros, dan casi la tercera parte de la producción
nesto T o r n q i i i s t con nn total de azúcares de la provincia.
eapital de pesos 3.000.000 La capacidad total de sus cinco fábricas per-
oro sollado, y su primer mito una molienda diaria de 5.000 toneladas de
directorio lo c o n s t i t u y e - caña con una producción de más ó menos 400
ron, con el fundador, los toneladas de azúcar y 25.000 litros de alcohol.
señores T. de Bary, Do-
mingo Méndez, Pedro (i. Además de los edificios de las fábricas y des-
Méndez y C Carranza. tilerías, ro<lean á los ingenios las casas del per-
El) los quince años que la eom- sonal superior, edificios para, los empleados y
])añía lleva de existencia lia segui- obreros, _y los ocupados ¡lor hoteles, escuelas, al-
do una marcha constantemente as- macenes, etc. Entre éstos 3' los que están disenii-
ondente, habiendo contribuido en primera lí- nado.s en las colonias, cuenta la empresa con 2.58(1
nea el desarrollo y perfeccionamiento de hi edificios grandes y pequeños.
.industria azucarera en el país. L a compañía aporta anualmente á las arcas fis-
Posee actualmente cinco ])oderosas fábri- cales, en término medio, la suma de $ o.800.000
cas: " L a F l o r i d a " , " L a s t e n i a " ' , " S a n An- curso legal, por concepto de impuestos nacionales
drés", "Nueva. Baviera" y " L a Trinidad", y provinciales.
perfectamente montadas y dotadas do los úl- El directorio actual de la sociedad lo compo-
timos perfeccionamientos en materia de fabri- nen los señores Teodoro de Bary, presidente; J a -
cación de azúcares. El ingenio " L a s t e n i a " cobo Ivade, vicepresidente; M. Hageinann, ad-
posee una refinería propia. ministrador delegado; C. Carranza, tesorero, y E.
Estas gra.ndes usinas están rodeadas de po- Berduc, voeaL
blaciones florecientes, calculándose en 40.000
almas las que directa ó indirectamente viven
al amparo de la actividad de dichas fábricas,
que á parte de su personal superior de admi- Los datos escritos más arriba revelan á pri-
nistración y técnico, ocupau perniancntemoutc mera vista toda la importancia y el poder indus-
unos 10..500 obreros, en la fabricación y en los trial que tiene la Compañía Azucar(>ra Tucu-
Cultivos. mana.
La compañía es dueña, de 47.000 jiectáreas
de tierra en diferentes zonas' de la provincia (Sus más grandes ingenios " L a • F l o r i d a " , del
de Tuciimán, de las cuales 10.000 si)n do caña- ciial publicamos una vista en la presente página;
verales, 1.200 de alfalfares, y los restantes, "'Kan A n d r é s " , " N u e v a n a v i e r a " , " I j a s í e n i a " ,
campo de pastoreo y montes. y " L a T r i n i d a d " cuentan con ma<piinaria.'; ó
(.Vmio exponente <le su potencialidad agrí- instalaciones "de jirimer oiden.
cola é industrial basta decir que la compa- La industria azucarera argi'iitina jiuede seña-
aía posee la cuarta parte de todos los plan- lar con satisfacción la vastcilad de estos iiig(>-
tíos de caña existentes en la provincia, ca- nios, que expresan el grailo de adidanto que ha
'ias que son cultivadas y cosechadas todas alcanzado el trabajo en la república.
ingenio '' La Corona^^

• . • ' ' Vista parcial del ingenio


A pocas cuadras de la floreciento villa de Concepción lia levantado su fálorica el i^g-^nio
''Ija Corona'', de la Compañía Azucarera Argentina, forraad:i por los señores S:iniu 1 Car-
lisie, Hugo y Andrés Wilson, Roberto Motliven, R. Ine,iis Runciniíin y Roberto Begg.
Su capacidad es de 1.200.000 toneladas de caña diarias, y ocupa hasta 2.000 obreros en
época de cosecha.
Anualmente consume hasta 15.000 toneladas de leña. Posee 1.500 hectáreas de c:iñ-.i, cu-
ya producción normal es de 5Ó.000 toneladas. Compra caña, además, por otras 2.500 hectá-
reas, más ó menos, ó son, 75.000 toneladas.
Se halla á carg'O de l:i administración de "T^a Corona" ^Ir. Síwart vShlpton, hombre oom-
petentís'nio en asuntos azucareros y uno de los principales factores de progreso de la ve-
cina villa de Concepción.

Ingenio an'

El ingenio , ' "•


liOS propietarios del ingenio " L u j a n " , — f u n d a d o en 1S5S, en el departamento de
f n i z Alta, — son actnalmeiite los señores Carlisle y Cía., domiciliados en Buenos
Aires; pero éstos lo han arrendado á una sociedad formada por los señores Fran-
cisí-o L. Tirbutt y Enrique Gerstrom, inglés el primero y dinamarqués el segundo,
la que gira bajo (I nombre do Tirbutt y Cía.
Hombres emprendedores, inteligentes y do cualidades descollantes para los ne-
gocios, los señores Tirbutt y Gerstrom han triunfado fácilmente, imprimiemlo á
la fábrica que nos ocupa im vigoroso impulso y dándole una organización ejemplar.
" L u j a n " da trabajo durante ]a zafra á 1.200 obreros, les que gozan de extraor-
dinarias consideracio.nes, ]ireocupándose los arrendatarios, con eneomiablo celo, de
proporcionarles todas las mejoras coni¡)'ritibles con su modesta condición social.
El capital social esi de dos millones de pesos.
La produeciúu de " L u j á u " es do 6.000 toneladas de azúcar y 500.000 litros de
ali-í.hol.
/^I

PERÜ Y VICTORIA
PARA LAS FIESTAS MAYAS
Y la temporada de la 0PER3 V el COliÓil acabamos de recibir
ííS-Sv-
//^ DE iliEGMIES
CRME5 para 50IRÉE, LINDISI-
MH5 SHIilDHS de TEATRO, n-
PflDOS de PAÑO y PIEL, flDElYIHS
MAGNÍFICAS eOKFEEeiONES
para CALLE v PASEO.

TOPADOS DE PIEL PflRfl 5EH0RH


TAPADO (le Loiitrc, cuello, puños
y una tira al nieilu du skung
natural. Largo 120 ecü-
fínictros, á $
LINDO TAPADO de marta de Gu-
ra!, con corbata de riquísimo en-
caje y cinturón de seda. JITC
Largó Í15 ctms., á . ,$ " r l Ü
L I N D Í S I M O T A P A D O de Loutre,
gran cuello de Renard. CQffl
Largo 130 ctms., á . $ Ü<JU
TAPADO D E LOUTBE, cuello,
puños .y ancha tira de sknng.s
al ruedo. Largo 130 cen- 7 Q f 5
tímeti'os, á $ I Oü
R I Q U Í S I M O T A P A D O de Loutre
de Honduras, cuello y ¡¡uño? de
skunss. Largo 130 centí- Q R Q
metros, á $ ÜtSV

/ ] SOLICITE
NUESTRO

CATÁLOGO
Ge eral l u i ' i a o
Con muchos
cimbados que
remitiinos
franco (lepor-
tea eiiíilqiiier
punto (¡el in-
terior y ex-

J
ío:r.;oso tr-ijé de "drr.p nobuloiso", cntorar-ientc cutiovto con una túnica terior (lo la
de tul bOi-dr.do con perlaS'y canutillos; en el polo y las m^ingas un lin- Kepública.
do galón fantasía y ílcccs'cTo canutillo plateado
coninnoraiiilo el Olorioso Cenleiiarie de la Reuoluciiin de Ulap.
Desde, el I." de Mayo entregaremos al Comercio en general

lia cantidad de 316 PICHAS, ó sean 18 PICHAS CON CADA


&BOTELLA, , • r^r: :-•
I Todo consumidor de "Hesperidina" debe exigir del expen-
i dedor la entrega de UNA FICHA con cada copa de "Hesperi-
dilia" que consume ó 18 ñchas con cada botella y aró ñchas
•con cada cajón' *
° GoriDiGioriES:
I Bl Concurso sera por el mayor número de ñchas cntrega-
f.úasfin la Administradonlf^e esta Qompañía, Avenida Montes
íícde Oca, 205; entre el 1." de Diciembre de 1910 y el 24 de Di-
gindefectibiemente el Concurso.
I A cada persona que entregue las ñchas se le entregará
un recibo oñcial numerado, en el cual constará la cantidad
í:de ñchas¿ entregadas y el nombre, apellido y dirección del
depositante.
Dentro del más corto plazo- posible después de cerrado el
¿Concurso, se publicará una lista completa de los ganadores
ly se pagarán los premios en esta Administración, Montes de
Oca, 205, previa entrega dé nuestro recibo oñcial correspon-
diente.
;í: Los premios se otorgarán de acuerdo cQn el número de ñ-
|c/ia^ 9«e consta en el recibo entregado poí-ééta Administra-
mgwn en el acto'de depositar v ,

.j
DISTRIBUeiÓrí DE PREMIOS

K lAc/^-m /Í:*^'
i ^^•^K^i
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"••«RíSIMO»!».!!', - - = : sí 11 i^t ^^^^¿^a^^^^^

H » i • ísm U^mB 1w ^ ^ ^ y j
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1 Premio de ?>"", 3.000.-
í » 1.000.-
>
$ 500.- 1.000.-
> » n 100. 1.000.-
> : • / • • . • » • • . .
„ 25.- 1.250-
• • • : ^ » ' ' - „ 10.- ;; 1.750.-
2 0 0» i# o. — 1.000.-
Total í-^/^ 10.000v

No d e j t d^ exigir una ficha por cada copa que


consum^.

M. 5. Bagley V Cía. Lda.


Yaíasto. — La casa del encuentro

La «casa del altillon, donde se encontraron San Martín y Belgrano, para asumir aciiiél el mando del ejército
del norte, después do ]as derrotas de Vilsapugio y Ayoauma

Regalo á los lectores de CARAS Y CARETAS


700.000 relojes se distribuirá"
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llos alrededores de-
nominan la " c a s a
h i s t ó r i c a " ó la " c a -
sa del a l t i l l o " .
Don Pastor Obli-
gado ha escrito la
tradición de la ' ' e a .
sa del a l t i l l o " y el
general Mitre, en su
" H i s t o r i a de San
M a r t í n " , narra el
acontecimiento q u e
ea acpiella casa, hoy
modesto puesto do Corredor y puerta de la habitación ciue ocuparon los proceres
estancia, tuvo lugar. Allí se dieron estrecho abra- deducir de lo que de ella ha respetado el tiempo.
zo, el jefe que había iniciado recientemente su Los árboles y malezas han borrado el antiguo
carrera de ti-iunfos en San Lorenzo, y el general camino del Alto Perú por el que tantas veces pa-
Belgrano que volvííi triste y abatido con los res- saron victoriosos ó en derrota las fuerzas de!
tos de su ejército derrotado en Vilcapngio y ejército del norte, y sobre el cual la casa fué edi-
Ayohunia. ficada, y hoy los raros curiosos que hasta ella
Debió ser en aquellos tiemi)os mansión de im- llegan deben hacerlo por una estrecha seiida
portancia la " c a s a del a l t i l l o " , según so puede abierta en el bosque.
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cho a n t e s , v e n í a
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restos lie su ejército.
Al saber Belgrano
que era San M a r t i n
(|uien iba en su ayu-
da, siguiendo la re-
lación epistolar que
habían t r a b a d o , pues
personalmente no se
conocían, le escri-
liía: " N o sé decir
á usted cuanto me
alegro de la disposi-
ción del gobierno
para que venga de
jefe del auxilio con
que se t r a t a de re-
hacer este ejército;
¡ojalá que llaga otra
cosa más que le pi-
do, para que mi gus-
to sea m a y o r , ¡si
puede serlo! Vuele,
si es posible; la pa-
lüscripción gratada en la puerta de la «casa d»l altillo», do la época de su construcción, tria necesita de que
agosto fie 1704 se hagan esfuerzos
singulares, y no dudo de que usted los ejecute se-
Según la iiii'cripcióu gruliruln en r] iiiarco de la gún mis deseos, y yo pueila respirar con alguna
p u e r t a principal data la oonstvucción <!e la casa confianza, y salir de los graves cuidados que me
ilel año 1784, pero se maTitiene bien y posibleme'n- agitan incesantemente. "
t e resistirá mnelios años más.
El general San M a r t í n , designado p a r a reem- Ya al encontrarse más próximo de San M a r l í n .
plaííar á Belgrano en el mando del ejérelto ilel le decía en otra c a r t a : " Mi corazón toma alien-
norte, al llegar á Yatasto se instaló en la casa qni< to cada i n s t a n t e que pienso que usted se acerca.

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contar los vastos sótanos, donde están estacionados largo tiempo los principales productos,
que adquieren, por este solo medio, el grado de vejez que los liace insuperables. Tiene los me-
jores sistemas de alambiques y todos los elementos más modernos de la industria licorera.
Se halla unida á, ¡os grandes centros de la Capital federal, con los servicios más perfecciona-
dos de tranvías eléctricos, y con una línea especial de ferrocarril desde sus mismos depósitos.
Jiste establecimiento modelo, exponente de la industria francesa en el Río de la Plata, fué
fundado por los señores FRANCISCO y J U A N CLARAC, quienes con la experiencia adqui-
rida en más de 30 años de trabajo, y previendo el gran desarrollo que experimentaría nuestro
país en todas las esferas del progreso, no escatimaron sacrificio alguno hasta obtener tal
grado de perfección en sus renombrados licores, conocidos en toda la República.por "PRO-
DUCTOS CLAEAC F R E R E S " , que hoy en día éstos no admiten competencia por su inme-
jorable presentación y calidad y por el mismo motivo son siempre una gran barrera á la
expansión de los productos de nl'trumar.
(Véase "LA NACIÓN", Marzo 7 de 1910).

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a
San Martín so presentó á Bel-
grauo pidiéndole órdenes como sn
subordinado. Belgrano lo recibió
como al salvador, al maestro y de-
bió ver en él un sucesor.
Empero á aquél le repugnaba
asumir el mando en ,iefe, humi-
llando á un general ilustre en la
desgracia y sólo ante las repeti-
das órdenes del gobierno se hizo
cargo del comando del ejército.
Belgrano se puso á sus órdenes
en calidad de simple jefe de re-
gimiento, y dio el primero el ejem.
pío de ir á recibir liumildemeutc
¡as lecciones de táctica y disci-
plina que dictaba el nuevo ge~
neral.

El campameato de Yatasto, junto al


río del mismo nomlsre y sobre el ca-
mino del Atlo Perú, donde acampa-
ron los restos del ejército de Bel-
grano
Animados de estos geiiovoíos
sentimientos — dice el general Mi-
tre — se dieron por jjriinora vez
en Yatasto el abrazo liistórico de
licrmanos de arma?, el vencedor (i?,
Tuennu'ui y Salta recientemente
derrotado en Jas batallas de Vil-
capugio y Ayohiima, y el futuro
vencedor do C'hacabnco y Maipú,
libertador de (.'hile y el Perñ, quo
por entonces sólo podía ostentar
el modesto laurel de San Lo-
renzo. Paso del río Yatasto

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Loicnzo funciona una modesta es-
cuela que celebrará su centenario
en el mismo año que la p a t r i a .
Fué fundada en dieie->-»bre de 1810
y en su larga existensia. ha pres-
tado importantes servicios, princi-
palmente en aquellas é p o c a s en
que era única en toda una exten-
sa eoraares'., habiendo egresado de
elia muchos alumnos que después
han alcanzado figuración en ia vi-
da pública.
Actualmente se piensa dotarla
de un edificio propio de grandes
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Aula de la escuela cjue funciona en el convento de San Lorenzo desde ol
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QuEEiDO L E C T O R : — j Os habéis detenido alguna vez á pensar por qué razón
llgunas personas tienen t a n " buena s u e r t e ? " ¿ P o r qué ©a que todo lo que tocan
áe convierte en oro? ¿ P o r qué adquieren riquezas, posición, poder ó influencia, sin
que al parecer hagan gran esfuerzo de su parte ? Talas personas están siempre
rodeadas de amigos, son distinguidas y respetadas en sus comunidades; la sociedad
las b u s c a ; ganan prominencia y honores sin que al parecer t r a t e n de hacerlo. ¿ Ha-
í)éis pensado en esto3 ¿Sabéis por q u é ? ^
No ha sido por su rudo trabajo, porque los poTires trabajan mus fuerta que los ricos. Ni por su
naciraieuto, puesto qne muclios áe nuestros lioni'bres eiuiuentes son hijos de padres humildes. No
es suerte, porque muchos de los hombres dichosos htin pasado á la otra vida sin
LOQME amigos y pobres. Lo diremos por qnó. El Secreto dol buen éxito tío es más quo
ilitiuencia personal—la habilidad de hacer quo otros piensen como Vd.; el captarso
TRAE EL BU confianza y amistad y en hacer que le ayuden. "Hay una potencia secreta por
medio de la cual puede Vd. ejercer n n a inliuieucia personal irresistible, vencer
BUEN obstáculos, encantar y fascinar á quién quiera, curar toda enfermedad conocida y
ÉXITO. los malos hábitos sin el auxilio de drogas, modiAinas ni escalpelo. Se llama Mag-
netismo personal ó Hipnotismo. Es la^'base del iVnen éxito en los negocios y en las
profesiones. Es un don del Creador que heredan tanto ios pobres í'.umo los ricos. Es la maravillosa
ciencia de esta época. Considere lo que es el poder convencer á un hombi-e que sus mercaderías son
las mojores del mercado, que sus servitdos son inapreciables, que le está Vd. ofreciendo nna buena
liy nnU empresa en que invertir su capital, que él necesita lo que Vd. quiero venderle; quo
UN UUN Enjuicio es exacto, que debo sogiiir su consejo y mil otras cosas por el estilo!
npl Considere cuan grande es la ventaja para V'd. teniendo tal poder. ÍSi desea Vd.
"El» obtener u n a -Dosición ó empleo lucrativo, un aumento de sueldo ó de sus rentas,
CREADOR ^^ alguna mañera, el Hipnotismo será de un valor inestimable. En centenares do
VIKhMkfUBia casos ha sido el punto de transmutación en las vidas do aquellos qiie se hubinran,
rendido hnmildG y desesperadamente; para quienes el futuro nada halagüeño encerraba.
Acabamos de publicar la obra m^s notable del mnüdo, que explica todo lo concerniente al Hip-
uotismo, Magnetismo personal, Curaciones Magnéticas, etc., en lenguaje tan sencillo yclaro quo cual-
quier niño puede entendorio. Su autor e s e l D r . X. La Motte fcage, A. M. Ph. D. LL. D., el más
JIDSCUnCn *^^'^^^® y eminente hipnotÍ?.ta moderno. Eevela los nuevos é instantáneos métodos
prnCiiUbU que proporcionan á cualquiera persona inteligente el medio de aprender esta misto-
E N GAStA riosa ciencia, en su casa, en pocos días y servirse del poder en sus amigos y cono-
C n wHw«o cidos enteramente sin quo ellos lo sepan. Garantizamos el buen éxito absoluta-
mente ó perderemos $10,000 en oro. Muchos están hoy ganando de $'2,OüO á $5,000 anuales, resultado
de io que han aprendido en esta útil obra, mientras que otros se han hecho sumamente ricos.
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tan religiosamente cuarüadüs en pasados siglos, y quo ios pobres tanto coma ios ricos han de gozar
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,2,VDO. T?AUl. W E L L E R , Gorham, K. Y.
La creación de la bandería

Ecsarío.—Sitio contiguo al aue ocupaba la batería «Libertad)) (hoy plaza Brown), donde Belgrano enarboló por
primera vez la bandera azul y blanca el 27 de febrero de 1812
L a impaciencia de Belgrano por dotar á las d e l a s d e l p o d e r r e a l , se p u s o d e m a n i f i e s t o iles-
f n e i ' z a s q u e h i c l i a b a i i por la i n d e p e n d e n c i a d e es- de la iniciación de la lucha e n c u a n t a s o p o r t u n i -
te t e r r i t o r i o d e n n p a b e l l ó n q n e l a s d i s t i n g u i e r a d a d e s se p r e s e n t a r o n p r o p i c i a s a l v e n c e d o r d e

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mj^^SS^SSStSS^Sm fosos de la batería " L i b e r t a d " , y frente á él í3e
•.'.ivisa la isla en que se cnoontraba la batería
" Indepciidenííia " .
Eligió Belgrano á un .¡oven rosarino, don Cos-
nio Maciel, para que fuera éste quien tuviera el
insigne honor de ser el primero en sostener en
sus mauos el nuevo pabellón, viviendo todavía en
^ B i P ~ ^ ^ í r 5 l « j R r ..1ISDAMEMT.:-. -' "^^1
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^ ^ H ^ , . - í,j»si.»*ir,i5-'A-,,i:>,"--"-

La piedra finidamental del monumento á la bandera (lue


debo erigirse en la plaza Browu, de Eosario

Tueumán. Cuando le confió el gobierno la defen-


sa de las baterías del Eosario, no pudo contener
ios impulsos de sus deseos y aun cuando en los
hombres del poder dominaban ideas distintas á
las de su general, por creer aquellos demasiado
prematuro é impolítico proceder radicalmente á
borrar los símbolos del antiguo régimen, liizo fla-
mear al viento la primera insignia de la patria
nueva quedando desde el momento creada la ban-
dera azul y blanca. Señora Salomé Maciel de Freyre ( X ) , hija de don Cos-
Una plaza ocupa hoy el lugar, situado detrás me Maciel, primer abanderado que izó la nueva enseña
en las barrancas de Rosario. Dicha señora, que vive
de la iglesia do Eosario, en donde el 27 de febre- actualmente en Kosario, aparece en la fotografía con
ro de 1812 hizo formar Belgrano sus tropas para su esposo el doctor Marcelino Preyre (fallecido) y los
presentarles la enseña bicolor. Al lado de este descendientes de ambos, señoras Manuela Freyre de
Lomas, Maria Elena Lejarza de Fidanza, señor Luis
sitio se coasoivabaa hasta hace algún tie;rpo los Lomas y la niñita Maria Elena Fidanza

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Rosario una liija de aquel primer
abanderado, la s e ñ o r a S a l o m é
Maeiel de Freyre, simpática an-
ciana que conserva en su memo-
ria los recuerdos de un largo pe-
ríodo de nuestra historia.
£1 gobierno, como era de espe-
rarse, desaprobó la conducta de
Belgra.no, quien tuvo que recoger
y guardar la p r e c i o s a insignia,
]>ero l a ' i d e a , como tema fijo en
el cerebro, vivi(5 invencible en él,
y en 1812, estando en Jujuj', vol-
vió á tentar darla á su ejército.
Celebrándose el 25 de Mayo de
1S12 el segundo aniveisario de la
lícvolución, presentó nuevamente
á las tropas su bandera, que fué
llevada con la debida ceremonia
basta la iglesia matriz, donde fué
l)endecida por el canónigo Gorriti,
quien en seguida, ante las tropas
formadas, pronunció una de sus
niás elocuentes oraciones.
La bandera que ese día paseó
üelgrano i)or las calles, recibió el La bandera enarliolada por Eelgrano en Jujuy el 25 de Mayo de 1812,
bautismo del fuego en la batalla t¡ue se conserva en la casa de gobierno de aquella ciudad
rar ante ella, obediencia al nuevo gobierno cons-
tituido por la Asamblea General Constituyente,
en la costa del río que desde entonces tomó el
nombre de aquel inmortal juramento.

Atrio y plazuela de la misma iglesia, donde, ante las


tropas de Belgrano formadas, pronunció su famosa
oración de la bandera el canónigo Gorriti

Interior de la iglesia matriz de Jujuy, donde fué ben-


decida la bandera con asistencia de Belgrano
de Salta, y después fué donada á la ciudad de
Jujuy como recompensa de su patriotismo.
En la casa de gobierno de aquella provincia
liemos fotografiado esa reliquia.
Nuevamente fué observada la conducta de Bel-
grano, quien se vio obligado á ocultar otra vez la
bandera, reservándola, decía, para el dia de una
gran victoria.
No tardó en llegar éste, oí de la bat;rlla de
Salta, pero antes pudo enarbolarla ya sin los te-
mores y preocupaciones anteriores, al hacer ju- nio Pasaje, donde juró la biidora el cjérciio de Eo;granp

Lomcjór .para enibelléccr el CUTuliS


Residencia de S. A. R. la Infanta Isabel
(Mansión del Sr. De Bary)

>S^Í:^ií'«^.ÍA^
El Fuerte de Buenos Aires

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Plano del Fuerte.—A. y B., Contaduría y Tesorería del Virreinato, cuya entrada es D. — C , Cuarto de Caudales.
Sobre esto piso se halla la Sala de Armas, á la que se llega por la puerta s. que sale á la muralla y paso de
ronda R. E. — F., Oficina y habitaciones del armero. — F . y G., Almacenes subterráneos de Eeal Hacienda á los
que se desciende por F . G. Son inservibles, — H., Corral de servicio de la casa del virrey. — Y., Rampa que
sube al baluarte K. — V., Rampa que baja á la puerta del Socorro. — Z., Escalera que sube á la Maestranza de
Herrerías, situada en el edificio m. m., cuya puerta es a. — d. d., Oficina de los Armeros de Maestranza. — h,
Parque de Real Artillería. — f., Lugar común g e n e r a l . — S - , Rampa que sube al baluarte O. — P., Almacén de
Real Hacienda y Artillería. Se entra por p., y al piso alto por q. — J., Rampa que sube al baluarte T. — t..
Cuarto de los mozos del Almacén. — W., Oficina y vivienda del Guarda Almacén General. — e., Oficina del In-
terventor de Maestranzas. — f. f.. Maestranza de Carpintería. — r.. Lavatorio. — i., Cuartel de granaderos en
lo que fué presidio, y después Capilla de Real Audiencia. — Y., Paso de rondas por encima de la puerta princi-
pal. — 1., Cuerpo de guardia del Virrey.—2., Cuerpo de guardia del Capitán.—3., Calabozo. — 4., Iglesia antigua.
— 5 . , Sacristía.—D., Sala de Real Audiencia.—L., Sala de acuerdos. — M., Escribanía de Temporalidades. —
N. N. N., Escribanía del Gobierno. — 6., Eeal Almacén de Azogue. — 7. 7., Escribanía de Real Hacienda. — 8.,
Capilla oratorio de la Eeal Audiencia. — Q., Puerta pr incipal y puente levadizo. — 9., EeboUín que cubre la
puerta.

L a R e a l F o r t a l e z a , i-esidencia d e l o s r e p r e s e n t a n t e s d e l p o d e r r e a l , d e -
molida p a r a l e v a n t a r en el mismo sitio l a a c t u a l Casa Rosada, f u é uno d e
los m á s a l t o s s í m b o l o s d e l s i s t e m a c a í d o e l 2 5 d e M a y o .
P u e d e decirse que f u é don J u a n de G a r a y quien inició l a construcción
del F u e r t e , encerran-
do d e n t r o d e l p e r í m e -

Llamador del Fuerte La cerradura


t r o r o d e a d o p o r u n a z a n j a y t e r r a p l e n e s f o r m a d o s con l a t i e r r a e x t r a í d a d e
ella, l a c a s a d e l g o b e r n a n t e , c a p i l l a y g u a r n i c i ó n . E s a s p o b r e s d e f e n s a s d e
t i e r r a suelta fueron g r a d u a l m e n t e convirtiéndose en murallas y b a l u a r t e s . Lá llave
Tonten siempre

Poderoso reconstituyente
Estimula el apetito
Facilita la digestión
Las personas que toman TEINCHIEKI todos
los días, adctuieren un Ijuen apetito y digieren
perfectamente bien.
Tomando TKINCHIEEI no se tiene dolor de
cabeza ó del estómago causado por la mala di-
gestión..
Con ima eopita diaria de TKINCHIERI, los
padres de familia mantendrán á sus hijos en cons-
tante y perfecta salud.
El aperitivo-digestivo TRINCHIEEI es el más
agradable al paladar.
Su venta colosal en esta Eepública es la mejor
prueba de su bondad.

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Tomando mate por la mañanita y Trinchieri antes de las comidas no hay peligro de enfermarse.
El Trinchieri es nn poderoso reconstituyente. Estimula el apetito. Facilita la digestión.
Todas las iiistaiieias que en di-
versas épocas se dirigieron al rey
]¡i(]ieiido la constrncción de un
buen edificio, obtuvieron poco éxi-
to, resultando por consecuencia,
(¡uc on Buenos Aires no fué nnn-

Interior del Fuerte.—Puerta del Socorro


ea castillo ni palacio, la residencia de las autoridades colo-
niales.
Después d e . G a r a y , todos los gobernantes que le sucedieron
Siieieroa algo por mejorar la construcción, pero sin mayor efi-
eaeia. Recién en 1803 se proyectó y edificó la pared con poyos
de ladrillos que se construyó sobre la ceja del foso.
E l primero de nuestros grabados es un plano que d a t a de más
de nn siglo y puede considerarse como el último trazado de la
eonstrneción del Fuerte.
Otro de los grabados representa la salida á la puerta del Reja que estuvo en el portón de la For-
Socorro, dentro de murallas, correspondiendo los edificios visi- taleza y que hoy se encuentra en la
QUluta de don Policarpo Coulin, Pa-
bles á lo que fué maestranza de herrerías y oficina de los ar- vón, 4050

'•>is£>

íe) <3!
PflRfl HWTE5 DEL DESTETE ?
Cuando un niño pequeñito sufre de desarre- época de crecimiento. Inútil es decir que de
glos iltl intestino ó de diarreas, sobre todo de igual suerte conviene su uso á las señoras
diarrea verde, que t a n peligrosa os, aconse- en estado interesante y á las nodrizas, que
jamos siempre y con pleno conoeiniiento de tanto han de influir en la salud del niño.
causa á las madres, á quienes tanto preocupa De un modo también especial está la T I S -
la salud del bebé, le hagan tomar la T I S - P H O E I N B indicada, para los convalecientes,
PHOKINE. para los anénidcos, para cuantos sufren de
Y la principal razón que nos guía al reco- sübreexceso de actividad intelectual ó físico
mendar este producto, es que la T I S P H O K I - que la vida moderna exige; para las ancia-
NE, á diferencia de otros, es un alimento nos debilitados por la edad ó las enfermeda-
completo á base de fosfatos, fáculas, cacao des, y, por último y en general, p a r a todas
y leche para cuya preparación se hace uso aquellas personas en quienes, á causa de un
de los procedimientos más perfeccionados estómago delicado, las digestiones se efec-
conforme á los últimos descubrimientos de túan difícil y penosamente.
la ciencia. Es enteramente asimilable, faei-
Léase sobre la caja la manera de usar la
lísülia de digerir y de un sabor delicioso, lo
T I S P H O R I N E . De venta en todas las bue-
cual hace que los niños, aun aquellos más nas farmacias.
desconteutadizos la tomen con verdadero
placer, y que la acepten aun los estómagos Nota.—A fin de evitar toda confusión, no
más delicados. Es, en fin, un polvo que sirve olvidarse nunca de exigir el que sobre la
para preparar sopas y papillas verdadera- banda de papel que cierra la cubierta en
mente nutritivas y saludables; por lo cual derredor de la caja, figuren las palabras si-
está s^lmameute recomendada p a r a los niños guientes: T I S P H O E I N E . Maison L : Frére,
durante la lactancia, en los períodos de la
dentición y del destete, y lo mismo en la
19, rué Jacob, Paris, impresas en tres coló
res: violeta, verde y encarnado.
í
&
r5> <5^ _
•JHWWJW. LH«»gt*jaiUKM.»<M

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S¡N RIVAL EN EL MUNDO
- - - PARA e L CUTIS - - -
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Pecas, Maocbas, Graoos, Pun-


ios Neg:ros, Paño, Mancbas
de viruela, etc., etc., 5e la cara.
Hermosea y conserva la
limpidez y frescura del cutis.

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El muralldn sobre el río
meros. La cerradura, llave y llamador que tam- Son estos los únicos recuerdos que se conser-
bién reproducimos, pertenecieron al portón que van del pobre edificio que sirvió p a r a residencia
durante la administración de Rivadavia, se puso de los gobernantes españoles hasta el día en que
en lugar del rastrillo que antes existía. Y por úl- los representantes del pueblo exigieron allí mis-
timo la reja del portón, es la misma que todavía mo la renuncia del último de los virreyes, y en
sigue en pie en la quinta del señor Coulín en la el que también se instaló la primera autoridad
callo Pavón, 4050. del nuevo poder.

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Médico, jefe de la Oficina Química Municipal.
Buenos Aires.

Único introductor: J O S É F E B E T T I - Buenos Aires •Montevideo.


Reliquias históricas
La bandera de los A n d e s . — La p a t r o n a del ejército

dama chilena emigrada eu 1814, doña Dolores


Prast de Huysi, interviniendo en la obra, entre
otras mendocinas, las señoritas Mercedes Alva-
rez, M a r g a r i t a Corvalán y Laureana Ferrari (des-
pués esjjosa del coronel Manuel Olázabal).
F l escudo y partes adj^acentes fueron bordados
con sodas do colores é hilos de oro—dicen los
frailes franciscanos—de la casulla de San Anto-
nio. La borlita del gorro y los ojos del sol lleva-
ron diamantes y el resto del dibujo fué orlado
también por piedras preciosas donadas por las
damas indudablemente, pues consta por documen-
tos que halló don Elias Godoy en 1878, que el
costo de la bandera fué de 140 pesos fuertes, en
la cual suma no puede estar incluido el valor de
las piedras.
Poco después y en j u n t a solemne de generales
y jefes eligióse patrona del ejército á Nuestra
Señora del Carmen.
El general Espejo testigo presencia] del home-
naje rendido á la patrona y de la jura de la ban-
dera, refiere la ceremonia en estos términos:
" L a callo que en ese tiempo se llamaba de la
Cañada por su ex-
tensión y anchura y
La bandera de los An-
des, gue se conserva ,• /' e r a p o r d o n d e el
en la casa de gobier- (•/¿w/. í." ejército debía tran-
no de Mendoza. sitar desde el cam-
Hasta f i n e s d'ol pamento, se cubrió
a ñ o 16, s a l v o la / toda de grandes y
enarbolada s u b r e p - ,-..,,,/,. .... 2f. .^£ Jíi.=. caprichosos arcos' de
ticiameiitc por Bcl- ' ' ; - / • '
las más vistosas te-
graiio eu el Rosario las y cintas, follajes
y la del mismo de -í.^v..' ,;.,.,.„„f.-c. y ramilletes de flo-
1813, ningún cuerpo res artificiales y na-
de e j é r c i t o t u v o turales, como que se
bandera con los dis- estaba en plena pri-
tintivos nacionales. mavera.
•\.S.,
En lesa fecha San A las 10 de la ma-
M a r t í n resolvió que
se hiciera una ban-
a ñ a n a a p a r e c i ó el
ejército en u n i f o r -
dera con los colores •(.í, me de parada, man-
celeste y blanco tal •K,..
dado por el mayor
como lo dispone la general Soler, acom-
resolución del Con- / . pañado del e s t a d o
greso de Tu c u m á n mayor, á caballo,
de 24 de julio, trans- recorrió esa a n c h a
cripta en la circu- ..üo calle e n t r e l o s vi-
lar que con la firma vas y aclamaciones
a u t ó g r a f a del di- del pueblo entusias-
r e c t o r d o n .Tuan mado y del estruen-
Martín de Pueyrre- do de las campanas
dón, h e m o s encon- de ocho iglesias que,
trado en el archivo á un mismo tiempo,
de Mendoza, rr/.*-;-* repicaban.
Fué encargada
del bordado del es-
J¿ La columna hizo
alto al llegar á la es-
cudo constituido por quina del convento
un óvalo que encie- de San F r a n c i s c o
rra l a s d o s m a n o s (noroeste de la pla-
unidas, la pica y el '-'^ el za), p a r a e s p e r a r
g o r r o f r i g i o , coro- que saliera del tem-
nado por un sol na- La circular de don Juan Martín de Pueyrredón, existente en el plo Nuestra Señora
ciente, y orlado por Archivo de Mendoza, en la que se da cuenta de que el congreso del Carmen. S a l i ó
con fecha 24 de julio ha instituido como distintivo de la bande-
ramas dé laurel, la ra nacional, los colores celeste y blanco la procesión encabe-
La carga es excesiva
Los extraoi-aiuarios esfuerzos que tienen que em-
plearse en la lucha por la existencia afectan los ríño-
nes y causan nueve décimas partes de los achaques y
sufrimientos de la humanidad.
L a gente ocupada, aquellos que trabajan mucho y
descansan poco, que piensan mucho y duermen poco,
sen los que atarean más los ríñones.
Atarear demasiado á los ríñones, es' congestionarlos
y tupirlos; perturbarlos é impedirles en su gran obra
de liltrar la sangre.
L a gente ocupada, tanto hombres como mujeres, sue-
len abandonarse y no se aperciben de que sus ríñones
están enfermos. A pesar de achaques y dolores y des-
órdenes urinarios, continúan en sus excesivas tareas
hasta que los ríñones tienen que rendirse.
Toda vacilación ó aplazamiento para los que sufren de
los ríñones es de malas consecuencias. Deben, ó proceder
á curarse los ríñones ó seguir en decadencia h a s t a la fa-
tal Diabetís ó el Mal de Bright. Los primeros síntomas
si se descuidan se irán haciendo cada día más graves.
Las Pildoras de Foster para los ríñones le curarán
á Vd. Este gran especifico ha devuelto la salud de un modo completo y permanente á miles de
pacientes, como lo comprueban sus declaraciones.

Obsérvense los síntomas de las enfermedades de los ríñones. Eeconózcase en el dolor de espalda, lo-
mos ó cintura, una señal de peligro. Examínese la orina. Ayúdese á los ríñones á desempeñar sus fun-
ciones. Curadlos cuando estén enfermos.

Otros síntomas manifiestos de que los ríñones están enfermos son: dolores reumáticos y neurálgicos
en los músculos: los síntomas de la orina, unos bien patentes y otros investisables, mediante simples
experimentos, recrecimiento de las orejas, hinchazón, palidez ó color encerado, falta de energía, visión de
olas ó puntos, etc.
Al sentir cualquiera de estos síntomas no debe usted aplazar, sino recurrir en el acto á las Pildoras
de Foster para los ríñones.

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000033
o o
Q El señor líamón S. González, de 3.5 años de edad, con domicilio en la cali'? ^Maza número 14S1, ^
Q Buenos Aires, una de las tantas personas á quienes han devuelto su salud las Pildoras de Foster S:
Q para los ríñones, nos escribe una sencilla manifestación de gratitud, de la cual extractamos los Q
Q siguientes párrafos: "Empezai-é por decirles que en los cinco años que he sufrido los crueles Q
Q padecimientos que trae consigo la enfermedad de los ríñones, dtffciue era víctima, me hice cuanto Q
Q remedio casero me insinuaron, bebí cuanta tisana se me indicó y me apliqué cuanto parche y un- Q
O tura me aconsejaron, no consiguiendo en ningún caso una mejoría permanente. Entonces me decidí Q
O á escribir á ustedes solicitando una muestra de sus Pildoras de Foster y dándoles datos sobre o
O mí enfermedad, y al recibir su contestación, junto con una muestra de sus pildoras, emprendí o
O el tratamiento, teniendo por recompensa un alivio inmediato y más tarde una completa curación, o
O encontrándome hoy gozando de perfecta salud. Quedan ustedes autorizados á hacer uso de este O
O testimonio en sus avisos y prospectos, en beneficio de los que sufran de igual dolencia, á quienes, O
O por mi parte, aconsejo tomar dicho remedio, asegurándoles desde ya completa cura. También les O
O diré que si hay algún interesado en tener más datos, puede dirigirse á mí, bien personalmente ó O
O por correspondencia. O
O O
oaooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooao

Las Pildoras de Foster


FABrA LOS B } ÍVONES
De venta en las boticas. Se enviará muestra gratis, franco porte, á quien

_J
la solicite. Foster-McClellan Co., Buffalo. N. Y., E. U. de A
zada por el clero .se- mar la bandera y la
cular y regular, pre- Virgen los cuerpos
s i d i é n d o l a el capi- presentaron las ar-
tán genera), a c o m - mas y batieron mar-
p a ñ a d o del gober- cha. Al subir la ima-
nador i n t e n d e n t e , gen p a r a colocarla
del Cabildo, los em- en el altar, el capi-
pleados, los más dis- tán lo puso su bas-
tinguidos c i u d a d a - tón, en la mano de-
nos, s i g u i e n d o mn- recha, y luego, to-
j e s t u o s á m e n t e la m a n d o la bandera,
m a r c h a h a s t a la se a c e r c ó al perfil
iglesia Matriz, don- de la p l a t a f o r m a ,
de en un sitial cu- donde en alta y com-
bierto con un tape- p r e u s i b l e voz pro-
te de damasco, es- n u n c i ó las siguien-
taba doblada la ban-
tes palabras:
dera en una bande-
ja de plata. En este "Soldados: E s t a
m o m e n t o entró al 1 s la primer bande-
templo una guardia ra que se ha levan-
'le honor al mando lado en A m é r i c a "
de un capitán. la batió por tres ve-
ces cuando las tro-
Así que se cantó pas y el pueblo res-
la tercia y al entrar pondían con un ¡Vi-
al altar los celebran- va la patria!, rom-
tes, el general San pieron d i a n a s las
Martín se l e v a n t ó bandas de m ú s i c a ,
de su asiento y su- de cajas, clarines y
biendo a! presbite- la a r t i l l e r í a hizo
rio acompañado de otra salva de 25 ca-
sus edecanes, tomó ñonazos."
la b a n d e j a con la Después de escol-
bandera y la pre- tar á la imagen has-
sentó al preste. Es- t a su iglesia, regre-
to liPiidiin P11 líi fnv- ^^ imagen de la Virgen del Carmen, patrona del Ejército de los só la tropa al cam-
iL ui,uuiju Lu ÍCIJ.U1 Andes, en su altar del templo de San Francisco

El 1)astán de mando de San Martin


ma de ritual, bendi- |;araento, donde, por
ciendo t a m b i é n el la tarde, y con gran
bastón del general, pompa también, se
que era de un her- juró la bandera, ini-
nioso p a l i s a n d r o , ciando la ceremonia
con puño de un to- el general San Mar-
pacio como de dos tín, quien formando
p u l g a d a s de tama- cruz con su espada
ño, acto que fué sa- y el asta, pronunció
ludado con una sal- estas palabras:
va de 21 cañonazos.
El g e n e r a l por su
^ /-o . , °^ " J u r o por nii ho-
nor y por la Patria,
mano amarró la ban-
defender y sostener
ilera en el asta y co-
locándola de nuevo con mi espada y con
en el sitial, volvió mi sangre, la bande-
á tomar su asiento. ra que desde h o y
Siguió la misa has- cubre las armas del
^ ¿y / r^ . „ A / Ejército de los An-
ta el Evangelio.
Terminada la mi- d¿s."
sa con un Tedeum El terremoto del
1 ladeamus, la proce- 61, s e p u l t ó en Las
sión volvió á salir ruinas de San Fran-
con el mismo corte- cisco la bandera }'
jo h a s t a u n a l t a r el bastón que San
que se había prepa- Martín había dona-
rado sobre un tabla- do, así como la ima-
do al costado de la gen de la Virgen del
iglesia que m i r a b a C a r m e n y allí hu-
á la plaza, y al aso- bieran q u e d a d o , si
Carta en que consta la donación del bastón de mando
EL PALACIO REUTER

Todo el mundo industrial se afana en estos momentos por exteriorizar en las exposicio-
nes de Mayo, la bondad de sus artículos de venta, por medio de llamativas instalaciones,
que hablen con su lujo ó su oportunidad á la imaginación del pueblo.
El jabón Eeuter es el único que no ha pensado en tal cosa. j P o r quél
Porque el jabón Reuter no tiene necesidad de la materialidad de las suntuosas instala-
ciones, para acreditarse y popularizarse en la conciencia pública.
Cada habitante de este país que lo usa, lo conoce y lo aprecia, le alza en su imaginación
un monumento.
Todos arman un andamio, levantan una piedra, pulen una moldura ó un adorno, Siguiendo
el plano de un afanoso arquitecto que es su propio buen concepto, y ya el pintor se enca-
rama ¡sobre todo esto para estampar en letras colosales

R E XJ T E R
que quiere decir: pureza, higiene, suavidad, juventud, frescura y perfume.
d o n d e se a s i l ó ea
aquellos tristes días,,
y l u e g o al n u e v o
t e m p l o , donde auu
hoy se guardan el
b a s t ó n y el a u t o
grafo d e l g e n e r a ]
en el que consta la
donación y donde la
Virgen posee un al-
tar c o n c u r r i d o por
gran número de fe-
ligreses.
E s c u r i o s a la
aventura que llevó
por fin á manos del
gobierno de Mendo-
za, la histórica ban-
dera.
Allá por el año 7S
ó 79, bajo la gober-
nación de Villanue-
^'a, segx'in parece, se
hicieron g e s t i o n e s -
hasta o b t e n e r de
1 o s franciscanos 1»
cesión de la bande-
ra á fln de c u b r i r
Las ruinas del templo de San Francisco, destruido por el terremoto del 20 de marzo de ISGl los r e s t o s de Sait
—como nos lo ha referido don Luis Carlos Lago- Martín, en Buenos Aires, en la ceremonia de la
maggiore — un viejo conocedor de cuanto caso reimpatriación. La bandera fué llevada á Bue-
sucedido ó leyenda corre por estos pagos, un pa- nos Aires, sirvió á su objeto y desapareció sin-
dre Ventura amigo de él, gran devoto de la se- que nadie volviera á ocuparse de ella hasta el
ñora, no hubiera ido al siguiente día á revolver año 87 en que un señor Kesnel, establecido en I»
las ruinas hasta dar con la " p o b r e e i t a v i r g e n " , esquina de Cangallo y Florida, escribió una carta,
con la bandera, y con el bastón. en que decía más ó menos: " T e n g o una bandera
El devoto fraile condujo las reliquias á la casa con encargo de ponerle un marco y como nadie ha

REUMATISMO GOTOSO
Cuantos sufren de dolores ó tienen las articulaciones deformadas, ó en-
corvados los dedos poi el mal, adelgazadas sus manos y recubiertas por una
piel pálida, rugosa, hagan uso del OMAQIL.

I
Tomado, en efecto el OMAGIL (en licor ó en pildoras) en la mitad de
la comida, y á la dosis, el licor de una cuchara-
EFECTOS DEL TRATAMIENTO
da sopera, bien las pildoras, á la dosis de 2 á 2,
l)asta para calmar prontamente los dolores reu-
máticos, aún aquellos más crueles y antiguos y
por rebeldes que sean á otros remedios. Asimis-
mo calma las neuralgias más dolorosas cualquie-
a que sea su asiento, las costillas, los ríñones,
os miembros ó la cabeza y alivia los sufrimien-
íos tan penosos de los ataques de gota.
Creatlo el OMAGIL conforme á los últimos
Antes Dospiieo
c'-'cuíjrimientos de la ciencia, no contiene subs-
t a n c i a a l g u n a n o c i v a , ni su uso pre.=eiri:; el menor peligro para la salud. Es
a d e m á s el licor d e u n s a b o r a g r a d a b i l i s i m o .
G e n e r a l m e n t e el a l i v i o se p r o d u c e y a d e s d e el p r i n '" d i a del t r a t a m i e n -
to q u e sólo c u e s t a a l g u n o s c e n t a v o s c a d a v e z .
De venta en las Droguerías y Farmacias, mas para evitar todo error, téngase el cul.lido
de exigir en la etiqueta la palabra OMAGIL, así como las señas del Depósito Gene-
ral: WAISON L. F K E E E , 19, Ene Jacob. Parí*
Cuide a los nmos.
Impida qi|e eIlo$ sufran.
Tengan muy presente las madres que el polvo Vasenol para los niños es un producto
insuperable, que jamás podrá ser sustituido por polvos de talco y boratos que se venden
en el comercio.
La eficacia del Vasenol es decisiva para impedir que las criaturas sufran de escoria-
ciones de la piel, escaldaduras, picazones, pruritos, sarpullidos y todas las afecciones
de la epidermis que pudieran dañar á los niños.
LA PASTA VASEÍTOL, también para criaturas, se empleíi cuando son demasiado in-
tensas y dolorosas las escaldaduras y afecciones del cutis.
CREMA VASENOL, para señoras. Embellece y satina el cutis en muy breve espacio
de tiempo. Da á la epidermis una blancura rosácea y natural que encanta y embelesa.
Las pecas, barros y granos desaparecen prontamente con las primeras aplicaciones.
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ciones, urticari,a y espolvorear la piel después de afeitarse y del baño:. El cutis queda
fresco, seco y suave aplicando estos polvos de'-^l'an impalpabilidad.
Pídanse estos excelentes productos en todas las peluquerías, perfumerías, tiendas,
farmacias y droguerías
tamcnte de recibida la mandó colocar en el salón
de recepciones, donde hoy se guarda.
Eeclamaron y protestaron los frailes francis-
canos al enterarse de lo acontecido, pero como no
conservaron el documento que atestiguara la do-
nación se quedaron sin la bandera y el gobierno
con ella

Mendoza, marzo de 1910.

La iglesia actual frente á la plaza San Martín

vuelto á llevársela y pasa el tiempo, y como ade-


más alguien me ha dicho que pertenece á la pro-
vincia de Mendoza, deseo saber que hago con la
b a n d e r a " . Supo la noticia el gobierno y ¡mande ^a silla «ue ocupó San Martin en el Cabildo, existente
la bandera! rué lo que hizo contestar e mmedia- en el museo de Mendoza

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SUIPACHA, 88
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"La Reunión Americana"

El general Francisco Miranda, organizador cíe «La Eeu nión Amevicana.^ en el presidio español en que terminó
sus días
Los hijos de las distintas re- paz de centralizar y dar oljjetivo
giones de la América latina que á sus ideas.
residían en E u r o p a á Por iniciativa de Mi-
principios del siglo xix randa se fundó en Lon-
y en cuyas mentes ger- dres la primera asocia-
minalja la idea revolu- ción política á cjue se
cionaria, encontraron en afiliaron los criollos re-
el general venezolano sidentes en el v i e j o
Francisco Miranda, ar- m u n d o y cuyo objeto
diente apóstol de la li- era preparar la empresa
bertad humana que ha- de la e m a n c i p a c i ó n
bía combatido por ella sudamericana.
en Norte - América y Esta asociacién fué la
i'ranci;i. eí ( ^píritu c ! que recibió el nombre

General Simón Bolívar, uno


de los juramentados de «La
Eeunión Americana», para
luchar por la independencia
de América

de «Reunión Americana».
Era una asociación se-
creta por su carácter, te-
rrible por sus compromi-
sos, forraidal)le por los me-
dios que podía disponer ;
como todas las sociedades
secretas un juramente gra-
vísimo unía á sus miem-
bros sobre la fidelidad de
su compromiso. Su primer
objeto y primer eslabón de
Doctor Manuel Moreno aquel juramento, era traba- General Josú Matías Zapiola
Todos los m siiíren de lielire deben leer los siguientes líneas
« T e n g o 32 años de edad, escribe el señor M a r - <( Diez días después me hallaba c o m p l e t a m e n t e
« tín, rico l a b r a d o r de I g r a n d e ( F r a n c i a ) . E n los « m e j o r a d o y desde entonces no me lie s e n t i d o
« veranos a n t e r i o r e s he padecido algunos accesos « j a m á s afectado de fiebre. Yo no puedo sino
« de fiebre que han cedido al uso del sulfato de « r e c o m e n d a r este vino á todos cuantos sufran
<i quinina. E n el mes de agosto último me volvió « de fiebre.»
« á a c o m e t e r la m i s m a fiebre i n t e r m i t e n t e , p e r o El uso del Q u i n i u m L a b a r r a q u e á la dosis de
« e s t a v e z el sulfato de q u i n i n a n o uno ó dos vasitos de los de licor
« produjo el efecto de costumbre, después de cada comida basta
c c a u s á n d o m e , en cambio, vivos p a r a d o m i n a r en poco tiempo la
" dolores de estóma^ío y, por con-' fiebre más rebelde y m á s anti-
« secuencia, una repugnancia in- gua. El alivio obtenido por el
« vencible. E s a fiebre que yo pa- vino de Q u i n i u m L a b a r r a q u e es
« decía a u m e n t ó y se me p r e s e n t ó más radical y seguro que si se
« una repugnancia e x t r e m a d a h a - emplea la quinina sola, á causa
« cia los alimentos y u n g r a n de- de los d e m á s principios activos
« b i l i d a d . Pasaba las noches de de la quina, que p r e c i s a m e n t e
« un modo espantoso y no podía van contenidos en el Q u i n i u m
« s a b o r e a r ni u n solo m o m e n t o L a b a r r a q u e y que son los que
« de reposo. completan la acción de la quini-
(( D e p e n s a r que no podía ya na, pues en la p r e p a r a c i ó n se
« s o p o r t a r el único r e m e d i o que en:plea u n e x t r a c t o completo de
« hasta entonces me había cura- quina que lleva consigo todos los
« do, llegué á sentir u n a tristeza principios útiles de la preciosa
ft profunda, y, desesperado ya, corteza disueltos en vino gene-
t< sólo esperaba la m u e r t e . Señor MARTIN roso de las m e j o r e s m a r c a s de
« Mi médico me prescribió en- E s p a ñ a . E n los países en que
« lonces vino de Q u i n i u m L a b a r r a q u e á la dosis la fiebre es endémica y el e n f e r m o se ve obli-
« de dos vasitos de licor á cada comida y las pri- gado á p e r m a n e c e r en medio de los miasmas que
« m e r a s dosis provocaron ya un vivo dolor en el le p r o d u j e r o n la e n f e r m e d a d , es p r e c i s a m e n t e
« estómago, seguido de vómitos biliosos. Al cabo de donde el vino de Q u i n i u m se manifiesta con i m a
« c u a t r o ó cinco días me desapareció la fiebre y superioridad indiscutible sobre cualquier otro re-
« logré conciliar el sueño, el apetito y la alegría. medio.

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con todos los adelantos conocidos hasta la feclia, de fácil
manejo y movimiento rápido y suave. Cualquier persona
por poco inteligente que sea adquiere perfecto conoci-
miento de ella con sólo el auxilio de su libro de instruc-
ciones, hasta el punto que los niños pueden manejarla
con facilidad. Sirve no sólo para uso doméstico sino que
también para fines industriales. Proporciona ocupación
agradable y al mismo tiempo lucrativa á las familias»
produce artículos de gran consumo como medias, calce-
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tines rayados y sin costura en 35 minutos. La casa vendedora de la máquina compra el trabajo, pagando por
hechura de los calcetines % 0.35 el par y por medias de señoras $ 0.40. Así que una persona puede ganarse de
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j a r por la independencia americana
y por el gobierno democrático, con-
cluyendo por obligar á no recono-
cer por gobierno legítimo de las
'' A m é r i c a s sino á aquel que fuese
elegido por la libre y espontánea
voluntad de los pueblos.
F i g u r a r o n e n t r e los afiliados de
«La Reunión Americana)) O'Híg-
gins y C a r r e r a , de Chile ; N a r i n o ,
de N u e v a G r a n a d a ; Caro, de Cuba ;
M o n t u p a r y Rocafuerte, de Quito,
y los a r g e n t i n o s A h e a r , Moldes,
Guido, Zapiola y Manuel M o r e n o .
A n t e ella p r e s t a r o n j u r a m e n t o de
hacer t r i u n f a r la causa de la eman-
cipación de la A m é r i c a Meridional
Bolívar y San M a r t í n .
La «Logia L a u t a r o ó Sociedad
de Caballeros Racionales)) que se
estableció poco después en E s p a ñ a
General Tomás Guido
dependía d i r e c t a m e n t e de la aso- General Bernardo O'Higgins
ciación de L o n d r e s .

«La R e u n i ó n A m e - T r a s una expedi-


ricana») prestó indis- ción desgraciada ca-
cutibles beneficios á la yó en poder de sus
causa de la libertad, enemigos y en 1813,
dando cohesión conti- es decir, el m i s m o
nental por la solida- año en que u n gran
ridad de causa á los afiliado de «La Reu-
esfuerzos de t o d o s nión A m e r i c a n a » ,
los que en los domi- S a n M a r t í n iniciaba
nios españoles, s e p a - su c a r r e r a de t r i u n f o s
rados unos de otros en A m é r i c a cubrién-
por las distancias, se dose con los laureles
r e v e l a r o n c o n t r a el de la victoria en San
poder real. L o r e n z o , llegó cauti-
La e x i s t e n cia de vo á Cádiz y m u r i ó
« La R e u n i ó n A m e r i - en la m a z m o r r a de las
cana » explica así la C u a t r o T o r r e s de la
simultaneidad de los l ' a r r a c a , siete días
p r i m e r o s estremeci- despviés de declarada
mientos r e v o l u c i o n a - la independencia ar-
rios á pesar del aisla- El general Carlos M. de Alvear, José Miguel Carreras gentina.
m i e n t o de 1 a s colo- en 1809 P'ué tan injusta con
nias. él la f o r t u n a que en-
A M i r a n d a no le fué dado recoger el fruto de su tre los que c o n t r i b u y e r o n á p e r d e r l o figuraba su ex
esfuerzo ni palpar la realización de sus sueños. c o m p a ñ e r o S i m ó n Bolívar.

San Martín jurando ante la logia de Londres, luchar por la independencia de Sud-América
La Levadura de Frutas

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i ü s géu, 1 mi
A los que están prematuramente viejos. Los que han perdido la fuerza
vital, la fogosidad de la juventud. A los que las indiscreciones tempranea
los ha robado los encantos venturosos de la vida. A todos los que por
cualesquiera causa han perdido el derecho de llamarse hombres, ofrezco
encarrilar y poner otra vez en posesión de los atributos de hombre per-
fecto. Hace ya 40 años que á diario estoy tratando continuamente casoc
como el suyo. He aquí uno;

Ahora está fuerte y vigoroso


Señor doctor Sauden.
l í u y señor mío:
Le diré á usted que he iisado su FAJA ELÉCTRICA, y puedo
asegurarle que estoy completamento satisfecho de sus resultados.
U'un es así, que yo mismo me desconozco. Hacían ya seis años que
estaba sufriendo de dolores de cabeza y espaldas, y desle el día
en que me apliqué su H E R C ü L E X empezaron á desaparecer, en-
contrándome hoy. fuerte y vigoroso.
Jamás hubiera creído que usando su marvillnso invento pudiera
devolverme una salud tan completa, y una nueva ,íuve:ilud, como
lu ha lj.echo, y por lo que doy gracias á Díos y á usted.
Agradeciéndole nuevamente _ por sus buenos y sabios consejos,
autorizo á usted para que haga de esta declaración lo que croe
nuTS Conveniente en bien de la humanidad doliente.
Sin más, me es grato suscribirme S. A. y S. S.
I-Firmado: Santiago Corvetto.
IJO que he herho por otros, puedo luu'cr por usted. Si no pucdt-
visitarme, mande buscar mi libro VIGOR, escrito espocÍa!niente
para los hombres débiles.

H O R A S P E C O N S U L T A : D e 9 a. m. á 6 p. m . — D O M I N G O S : de 10 á 12 m.

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Preocupaciones, Un purgante sin igual \ \


Fastidio, Pesares lo os sin duda el Polvo Eogé, pues hace
desaparecer inmediatamente el estreñi-
miento por tenaz que sea, aloja la tris-
Muchas son las personas que & causa teza y hace desaparecer las jaquecas y
de sus negocios ó por otras causas, se ven congestiones consiguientes á ese estado
constantemente asaltadas por preocupa- particular. El sabor agradabilísimo que
ciones y pesares que no tardan en arreba- posee es' causa de que las mujeres lo mis-
tarles el sueño, llevándoles á un estado mo que los niños lo tomen hasta con gus-
nervioso, hasta que concluyen por caer to, signdo en una palabra, el más seguro,
enfermos; lo cual aumenta su desgracia. agiíKtable y rápido de los purgantes co-
P a r a casos tales, ningún remedio mejor nocidos.
que tomar, al acostarse. J a r a b e de FoUet. De aquí el que la Academia de Medi-
El uso del J a r a b e de Follet á la dosis cina de París, no haya vacilado en apro-
de una ó 2 cucharadas soperas basta, en bar este m,edicamento (honor que rara
'efecto, procurar al paciente una noche vez acuerda), á fin de que sirva de ga-
rantía á los enfermos. Viértase el con-
excelente y, en todo momento un sueño
tenido del frasco en media botella de
tranquilo y reparador, pues por crueles
agua. P a r a los niños, mitad del frasco.
que sean los dolores, los calma y adorme-
El polvo se disuelve por si mismo á la
ce. Las personas mayores pueden sin el
media hora; después no hay sino que be-
menor inconveniente tomar hasta tres cu-
ber el líquido resultante. Si os ofrecie-
charadas soperas en las 24 horas. P a r a sen tal ó cual limonada purgante en lu-
los niños bastan cucharaditas de las de gar del Polvo Rogé, desconfiad del con-
café. El saborcillo acre que el jarabe sejo; es interesado. En cambio, exigid
deja, desaparece inmediataan.ente con un sobre la envoltura encarnada del producto
sorbo de agua. B e venta en todas las las señas dpi Lallioíatorio. Casa L. Frere,
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Fray Luis Beltran

Es una de las fi- ues lleven alas pa-


guras más simpáti- ra v o l a r ? P u e s
east de cuantos con- las tendrán!
tribuyeron á llevar Y lo cierto fué que
:á término la expedición mediante las zorras y
de los Andes. las j)eTchas de su in-
E r a luendocino, hijo vención, los cañones si-
de francés y había pro- no volaron pasaron sin
fesado muy joven, en mayores t r o p i e z o s la
un convento de Santia- accidentada cordillera.
go. L a r e v o l u c i ó n de E n n o V i e m b r e de
(Jliilo, despertó sus ar- 1816 se ]0 ascendió á
dores patrióticos y si- teniente 1.° de artillo-
,,guió á los Carrera en ría con el grado de ca-
clase de artillero. pitán y sueldo de 25 pe.
Tras el desastre de sos mensuales. Desde
Rancagua que puso de ese día colgó los hábi-
nuevo á los esiJañolcs tos y vistió el uniforme
•en posesión del " r e i n o de artillero.
de C h i l e " , fray Luis Un resumen de su fo.
Beltrán echó al hombro ja de servicios dará cía.
•su bolsa de herramien- ra idea de los que pres-
t a s y traspuso los An- Retrato alegórico de fray Luis Beltrán, ciue se guarda tó hasta los tiempos de
en la iglesia de San Francisco
des, viniendo á Mendo- Junín y Ayaeucho.
za, donde' San Martín lo encontró niardián de Gomo jefe de la maestranza y parque, preparó
'un convento. todo el armamento, municiones y bagaje para la
Era el hombro que más falta hacía en aquellas campaña de Chacabuco y condujo siete cañones
•circunstancias. Su ingenio, su capacidad indus- de á 4 de batalla y dos obuses de 6 pulgadas, ro-
triosa, su tesón y su espíritu templado para los dando en zorras por la cordillera.
sacrificios más grandes, hiciéronse visibles en el Habiendo perdido el ejército unido todo el par.
establecimiento del parque y maestranza que se que y la mayor parte de la artillería en la des-
inició á principios de 1815. graciada sorpresa de Cancha Rayada, el 19 de
Es fama que bajó las campanas de San Fran- mayo de 1818, pues solamente se salvaron cinco
'Cisco para fundir cañones con ellas, y que á fuer- piezas inutilizadas, montó 22 cañones y fundió
.za de gritar en el taller donde tuvo 300 operarios las balas y preparó las municiones que presentó
•en constante labor, quedó ronco para el resto de listas para la batalla que se libró á los 17 días
•sus días. en el llano de Maii^o, en que se salvó la libertad
Fabricó cañones, balas, fusiles, fornituras^, etc., de Chile.
;y se cuenta que en vísperas de emprender, el paso El 20 de agosto de 1820 se embarcó en Valpa-
de los Andes tuvo una conferencia á puerta cerra- raíso, después' de haber construido y embarcado
rla con San Martin y al t r a t a r de las dificultades todos los pertrechos que el ejército llevó para su
p a r a el transporte de los cañones por los desfila- campaña. En marzo de 1822 fundió en Lima 24
deros, exclamó fray Luis: ¿Quiere que los caño- piezas de á 4.

Cañones del Ejército de los Andes, existentes en el museo de Mendoza


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i,(/^,y3Í0L)/> A «/-^^

Apresto eiia- tloza, g ü i a d o á


'tro e x p e d i c i o - por la descrip-
nes: La que eu ción de sus ras-
1821 marclió EO- 9in M. -.V gos fisonóinieos
hrs l e a bajo las / ^^ 'r / que andan por
<5r(leues del bii- las h i s t o r i a s ,
.gadier Domingo - / han hecho dibu-
T r i s t á n ; la qno h^-/7^a.-n, /• jar el que re-
-en 1822 marchó p r o d u c i m o s eu
á " p u e r t o s in- estas páginas.
t e r m e d i o s " eoii ilcndozíi, marzo
<lo!i Eudecindo Recibo y firma autógrafa de fray Luis Beltráu. (Arcliivo de Mendosa) de 1910.
A 1 V a r a d o ; la
<jue en 1823 marchó bajo las órdenes del genera!
Andrés^ Santa Cruz; y la que en el mismo año fue
á Arequipa con el general Antonio José de Sucre.
A consecuencia do la sublevación de las trojws
<!ol Callao, en 1824, se retiró á Trujillo con la
maestranza y compañía de obreros, y continuó
allí los trabajos p a r a pertrechar el ejército que
bajo las órdenes de Bolívar alcanzó los triunfos
<le J u n í n y Ayaeuelio, que afianzaron la libertad
del Perú y terminaron la guerra de la indepeu-
-dencia. Fué, pues, su actuación de las más salien-
t e s é importantes, aunque por el mismo carácter
de ella, su figura quedara modestamente en plano
secundario.
JSTO se conserva, á lo que parece, retrato autén-
tico del ilustre fraile y los franciscanos de Men-

V /

./..i/!'-»! '-'•' •'•''•-'.'í. , ,v .v.>.. /v!, ..','• ."f.fjv.t^x. .y


.7 C-
/TV^'

Oficio cíe San Martín, de 1818, en el cual comunica haberle asignado 30 cuadras de tierra
en Mendoza
POLVOS de TALCO BORATADO de MENNEN
Estos polvos absolutamente pnrosyclelamejOTeaUdaíl,
lio soliuiii'uie Siuiiiii lii i'iel, feiiio quo la suavizan, no
solamente Oüiütaii las irrUiícioues ds la piel, sino que
lu?- .satian.
Los Polvos deilennenaliviauéimpiden el sarpullido,
las (lesolladuras, las-tqueinadiiras de sol y todus las
at'ncciones de la ]ñel. Los niejoies facultativos y
eüferireras los recumieiidan por ser los polvos de
*.ocii:l.»i' más i)ei'füftaineute higiénicos.
Uu lujo para después do afeitarse, deliciosos para
desjmés del baño. No coiitieneii almidón, ni polvo de
arroz wí otros materiales irritantes que se encuentran
Q- neraiuiente eu polvos de tocador.
Para lu'otección de V. los legítimos se ponen en cajas
tjuo no pueden llenarse de nuevo. Esia caja tiene en
la lapa eí retrato de jMennen.
La mujer que compre Jos Polvos de Menniía para
CtSQ ffei tocndor ó para cu Iquiev ciro uso puede
c^iar segura de que compra los polvos si áspuros
y más perf dos que los conochnieníos químicos
pueden originar y que la habilidad puede producir.
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Una rectificación á la "Gaceta Ministerial'

úi ' ^ I •'

bó^/ít^u-c

'juntada. «1* ííií^M-^ jí íiíM7/r«3u f:ü(,^»mi. t^

I ' '2 I
OUíTta- iíaéíoA, <j. Max- la J: ti Aiiv ^ g/J^ /,'¿^ ¿,.^,^

f-H^ -h¡ht, /n CoiHfloA^ai'^ <j /i 'incido^H S*npiitit*i

..-1 , Í..I1 . t / ^/t',y-,í. ^ . 4-;> ,^


.¿V ^íá?!-» -n » » * » ( « le. .\^a«^^ihí,\ f^ im-Éiik^^

Nota de Belgrano al cabildo de Jiijuy, para rectificar una noticia de la «Gaceta Ministerial» de Buenos Aires.—
(Documento existente en el archivo provincial de Jujuy)

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Las escuelas de Belgrano
'h.U , '

•'. h L ,-4,„„.,í",/.•„-. .4/

- '..- ..r : - . , ' , . , , . . ,. • , , , • . . , ^ 1 ';í.,;, ,-_,„^. -_

Páginas primera y última del original del reglamento redactado por Belgrano para las cuati'o escuelas que fundó,
con el premio que le acordó el goTíierno por la victoria de Salta

En el Sillón de la casa podía aplicar desde seis


de goljierno de Jujuy, so- hasta doce azotes cuando
bre e! marco en que se más, pero previniendo que
guarda la bandera donada el alumno fuese «separado
por Belgrano, se ve un mo- de la vista de los demás
destísimo escudo que os jóvenes», disposición est»
una reliquia, que recuerda bastante rara en el mismo-
uno de los actos más no- hombre que en el siglo an-
bles del vencedor de Salta terior había prohibido e3
y Tucumán. castigo de los azotes para
Es el e s c u d o mandado los niños, en las escuela»
colocar por éste en la es- del consulado.
cuela que fundara en Ju- Es digno de mencionar-
juy, una de las cuatro con se especialmente el artícu-
que se propuso favorecer á lo 18 del reglamento que
las ciudades del norte con dice: «El maestro procura-
el premio de cuarenta mil rá con su conducta, y en
pesos que le o t o r g ó la todas sus expresiones y
asamblea constituyente co- maneras, inspirar á s u s-
mo premio por la victoria alumnos amor al o r d e n ,
de Salta. respeto á la religión, mo-
En el archivo de la pro- deración y dulzura en eí
vincia nombrada se con- trato, sentimientos de ho-
serva también el original nor, amor á la virtud y á
del reglamento que redac- la ciencia, horror al vicio,,
tó Belgrano para regir en inclinación al trabajo, des-
las esT3uelas. Hemos foto- pego del interés, desprecia'
grafiado la primera y la , de todo lo que diga á pro-
última páginas de ese cu- fusión y lujo en -el comer^
rioso documento que aquí vestir y demás necesida-
reproducimos j u n tamente des de la vida, y un espí-
con el escudo. ritu nacional que le haga
Según las disposiciones preferir el bien público ai
del donante se acordaba la privado.»
suma de diez mil pesos á D e s g r a ciadamente l o s
cada una de las escuelas á nobles deseos de Belgrano-
fundarse en Tnrija, Jujuy. no tuvieron la realizaciórí'
Tucumán y Santiago del que él ansiaba y que t.ii^
Estero, y después, en una benéfica hubiera sido p a r a
serie de artículos se enu- las poblaciones que quiso fa-
meraban prolijamente los vorecer con su despr-endf-
ramos que debían enseñar- miento. El premio que se-
se, el tiempo de los exá- le acordó fué siempre adeít;
menes, el orden externo dado, y su promesa sirvió
de las escuelas y la dis- sólo para poner de relieve-
ciplina que d e b í a obser- una vez más la generosi-
varse en ellas. Por faltas El escudo que mandó hacer el general para la escuela dad de los sentimientos de?
muy graves, el m a e s t r o establecida en Jujuy ]irócpr.
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Número suelto. . 2 0 cts. 4 0 cts. Número suelto. . 2 5 cts. 5 0 cts.
Número atrasado 40 „ 8 0 .. Número atrasado 5 0 ,, t.oo $
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á quien no la presente.
EL A D M I N I S T R A D O R .

PAF15 - L. Mavence & Cíe. - Rué de la 6range, Bateliere, 18


(venta de ejemplares v avisos.)
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I En la capital 20 centavos EDICIOM j Número suelto: En la c a p i t a l . . . 40 centavos


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