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jm 1810-1910
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Charles Heidsieck
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Cómo se proveyó de ropa y víveres el Ejército de los Andes
1:1 céSe^rc ' ' bntán '
rUln. cu ircri(V./.a,
y M c n d o / a . I'm' s u
ult.i*livü dcsile cu-
ÍUUCCS. El sr.l!:o do agua riuc suministró la fuerza para mover el «Ijatán))
1
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i r a r s e (!,• i a ! m i <b.
de l o s all'is hi es
q u i í i i i s ]i i r a b 1 n
l a l e s e X 1 r e \\\ i s .
( | u e e n n t r i b \\ í 1 U
volunlariamenl ' a
las s u i í s c r i ¡i e o-
lies, dmuib'an •o-
pas, vine, a b m •n-
ios. ó. a ' i u e l ! O S
{\\\ e n 0 p o ti í t u
111 r a e o s a . o í • e -
eíau s u I r a b i ,i "
sni r e u i u n e r a e on
a'LLuna. A s í e n 'd
d 0 e u. m e u 1 o 1 i;e
1 e l ' r o d u í d u i o s i ;j V
(junuus s e s u ;S-
e'-ilieij e o n c u a
r e a b--. u u ' u s u a e s
WíV (d t i e m p o ( l U -
d u r e l a U'U e r l a :
l a s 111 u ,! e r e s
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1 yo p e r o s e o i ; ! n -
<d.an c c r a f u U a m •n-
teli.s meia-ader as
V eleíneiilos p ira
id eboTiiO de
i'jueu'.s A: r e s j
h o y u n a rlt-a finca del d e p a r t a m e n t o d e L a s l l e r a s . Si^ruiú s i e n d o
mclinii de dü;i A u ^ e l C o r r e a s , p a s ó l u o ^ o á p r o p i e d a d d^ d o n C a r -
l u s G o n z á l e z y p e r t e n e c e en la i i c t u a l i d a d á !a s e ñ o r a E l i n a Gon-
7.:\]P7. de Gr\vc\n.
Kn la d i l a t a d a v i ñ a , d o n d e o] f r u t o m a d u r a b a c u a n d o la v i s i t a -
m o s y el fresi.-fir del z u m o ali<;eró n u e s t r a fatií;;i, c o n s é r v a s e el
s a i t o d e ;\uua (Uie uiovier.-i el |j;itán. e x i s t e n r u i n a s de lo q u e fuT-
di^in'isito y en el s i t i o .-iquel se l e v a n t a u n r n n r l i o o n u p a d o p o r P1
iM)n¡ra;isi;i d e la uva, u n i t a l i a n o cojo á (¡uieu jied irnos r e fe ron-
C i r í a c o D í a z , q u e ív.é p e ó n d e d o n Á n -
gel C o r r e a s , y q u i e n r e c o n o c e ia a u -
tentícicíacl de la p i e d r a d e l n b a t á n j i ,
u t i l i z a d a e n el m o l i n o e n su é p o c a
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sus rursiís. esi>eiamos su ly;
ihi y p: s a m o s \' I S1 -
costosos panos para vi'snr tar señnr íiiibi-
á l o s soidiidos, p e n s ó cu v é n . ^ - u a r d a d o r d e ¡a pie-
e s t a b l e c e r u n brttán á l'tu <¡ra dei n b a t á u ) ) . iOs u n an-
d e a])r(ivcc!i;ir bts t e j i d o s c i a n o fuei-te, erfiuido, de
ípic bis ab(n¡2;enes fabri- ojos v i v a c e s , á q u i e n un
c a b a n , s o b r e Iodo en S a n amiíTo s e r v i c i a l , en su a f á n
Tiuis, s i r v i é n d o s e d e me- a m a b l e de d a r n o s n o t i c i a ' ,
d i o s t a n p r i m i t i v o s eí)nii> b a c í a pnseeclor d e iiii r e -
el t e l a r q u e r e p r o d u c i m o s t r a t o de San M a r t í n .
íMi las i ) r e s e n t e s ] i á s ' n a s . — Xos han dicho que
(^;in u n D á m a s o I l e r r e i - a u s t e d posee un r e t r a t o au-
nliro n i e e á n i e o . c o n v i n o en téníico de S a n Martín,
a i i r n v e e l u t r <d m o l i n o d e también.
'l'cjiMbí p a r a eonv e i-1 i r 1 o — Xn sé si s e r á . D i c e n
cu «iliatáu». D i s p u s o , en eso. k\\\ lo f e n - o . P a r e c e
c u a n t o e s t u v o se,::nro de q u e u n d í a se e n c o n t r ó
s u s r 1' s u 11 a d o s, q u e b i s r o n u n p o r d i o s e r o , y en la
coniribiiciones é impues- íiííura a p a r e c e al e n t r e c ' a r -
t o s ]>ud¡eran 7")aííarse en le la m i t a d d e la c a p a .
t e j i d o s , y o l i t u v o a s í lo — ¡ A h •! •— e X c 1 a m ó
q u e n e c e s i t a b a , y con si- n u e s t r o amic;o, y no se lia-
finió holí^ar la vida, d e m u - b l ó m á s del r e t r a t o .
c h a p o b r e frente á q u i e n e s A u n a s d o s le^xuas d e
l a s exi'^TiiciaR en me1á]i- "M endoza' ' e n c o n t r a n u r s u n a
co ahoíi'iiban ya. de l a s p o c a s t e j e d o r a s o u e
L a s r u d i n u u i t a r i a s leí ;s aún q u e d a n p o r estas tie-
se a h a t a n a r o n allí h a s i a r r a s . A l m o r z a b a en el c(.-
d a r l a s la índi s ji e u s :i b 1 e r r e d o r en u n n m e s i t a t a n
c o n s i s t e n c i a , y allí m i s m o m a l t r a t a d a p o r el u s o co-
se t e ñ í a n d e a z n b ÍJO de- mo los v e s t i d o s d e a q u é -
m á s lo h a e í a u los misun^s lla : uu t r o z o d e z a p n l b ! ,
soldndos y las diimas men- M a c h a c a n d o m a í s e n el m o r t e r o . — . ' : LUÍ T.íartín ritilizó la u n c h o c l o y u n zoquet'^ d e
docinas. hnrina proveniente para p.^pavai ei. a l i m e n t o d e sr.s carne pncbovn.
Kl h i s t ó r i c o nb-atítn,» '"•-' F'ildados ]Cs u n a i n d i a paiup^t ca-
Kosano ci^merdal. — Los grandes almacenes de la casa Zamboni
La sección de almacén y despensa, situada en el lado do la calle Tiau La fachada de la casa Samboni que da
Mnrtin á la calle Córdoba
GRAN HOTEL ITALIA
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La casa cuenta actualmente con 200 tiabitaciones, Zi departamentos ricamente amueblados cada uno cam-
pcastfl de sala, pieza equipaje, baños caliente y frío y pieza dormitorio, calefacción d vapor, ventiladores, etc.
Única casa en el Rosario q u e cuenta con v e r d a d e r o s departamentos
OR0UESTÍ DE 14 PROFESORES DURUNTE ALMUERZO V CEHR - M.BINO PAGLIANO
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iJna lista de subscripciones
El telar primitivo exactamente igual al cjue se empleaba en !.a época ele la lurtepoudcncia
1 UL también objeto de
siibscí ipciones la ]) r o v i -
sión de maíz y trigo y la-s
ii mccallaíioras de éste y
ma( iiuadoras d e a í i u é l ,
]ja¿.iion ])arte de sns ti'i-
Imtos t;ou la harina ijro-
veniente.
En víspera de la cam-
paña de los Andes, Saa
-Martín, á fin de evitar 1 .s
JI. con venientes del trans-
]),)rte de los víveres (.'al-
I alados para 15 días, ima-
:;tnó nn alimento que lle-
naba á la vez las necesi-
dades del organismo de sns
hombres y ocupaba rodii-
CKIO espacio. So trató do
nna mezcla de carne seca
])nlvevizada, h a r i ñ a de
maíz, y celmlia, á la. f[ne
se a^re^aba en el momeii-
10 de jn^-erirse nn ]i()co
di> aü'im ealienle.
Tales fueron, á í:ran'les
Apretando con la pala G1 tejícTo rasgos, los medios de qui'
POLVOS, ÜABON
"CUMBAY"
En dos días quita los dolores
leumáticos. Artríticos y Gctosos
u s o EXTERNO
KStíAlílCtíiclO t í l l 1*!*Í!SCÍ
llssriícrlos paniciií.irc
Prensas litográficas ' •' Taller ele áilji'.jo
ajiogoo que en la aetnaliilail ostenta. Como signo de su progreso y síntesis ile su
evolución, liasta traer á la memoria, como pnato do partida, el primer taller de
fotograbados de la América del 8ud, que en el año 1SS5 fundara don Fausto Orte-
ga; y desde entonces seguir su marelia ascendente, hasta verle convertido en el
magnífico establecimiento heljogváfico que actualmente gira en plaza bajo la
razón social de Ortega y Radaelli.
Salón principal de niáaninaH
L a nio(lf";|-T c i s i oiigiiiaria de
ayer, ilosap iiO( KI |I n I sor siistituí-
il:i |ioi' el snlitiliio (il.ii III propio
]iny, Icvíiutailo 0]\ el Pasño Co-
lón, llí(!(i, iloiiile ociiprindo una ox-
teiisión siiporficial de 4.233 metros
cuadrados, se hallan instalados los
talleres gráficos do esta importante
casa que, rindiendo honor á la verdad, cone-ep-
tnamns eonio una de las más importantes do
Sind-Aniérica. El edificio, expresamente cons-
truido al efecto, consta de tros grandes pisos
T amplios sótanos; y lo primero que se ha teni-
do on cuenta para todas las instalaciones y de-
¡leiidoncias, lia sido la liigipne y comodidad del Eotativa á colores
obrero. En los sótanos, divididos en tres secciones, están los depósitos de papel, los talleres í
mecánicos de fundición, etc. L a fuerza motriz se distribuye con motores independientes,
ubicados en el subsuelo, p a r a evitar el inconveniente de las trasmisiones. E n el local de la
maquinaria existe u n ' t ú n e l de 3S metros de lai-go por 4 do ancho, destinado á la eoloca-
g;^^
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TaDcr de estereotipia
c i u d i b l o s (11 los y r a i
I)¡i-ha t'áiirifa, qi
con t a n
liraih), tiic l u n d u í l a c
nnol M a. I a o-r i ,1
q u i e n t o d a v í a foi'ni,
p a r t e do l a s o c i e d a í
e o h s t i t n í d a en Ifld?
]ioi' los sonoros .lo-
só A l v a r e z , A i - t u r o
V i ad e r , Francisco
D a l m á n y el r e f e r i -
do s e ñ o r M a l a g r i d a .
D e s d e l a f e c h a de
sn f u n d a c i ó n , e s t a
a c r e d i t a d a casa ha
voniílo s i g u i e n d o
una marcha progre-
s i v a en sn d e s a r r o -
llo, h a s t a l l e g a r al
g r a d o de a p o g e o que
hoy ostenta y q u e
sólo a l c a n z a n l a s
grandes e m p r e s a s
q u e a c t ú a n con é x i -
to c o n s t a n t e , g r a -
c i a s á u n a liábil di-
rección. U n a vez
f r a n q u e a d a la v e r j a
d e a c c e s o y al p e n e -
t r a r en el i n t e r i o r
doi edificio, se r e c i -
lie b i e n p r o n t o n n a
agradable e la ridad
y frosr-ni'a de l í n e a s Depósitos de tabaco pronto para la elaboración
que o-i go.noral en t o d a s l a s d e m á s s e c c i o n e s del do t a b a c o , c u y a m a y o r p a r t e p r o c e d e de las a f a -
(staldi>ciu!Íonto; olisorvándose por donde quiera n i a d a s i i l a n t a c i o n c s c u b a n a s . i\llí, en piiM'fectas
nna acert:!da distribución en las reparticiones y coiidici(Oios ¡lo c o i j s e r v a i d ó n . v i m o s g r a n d e s ]d-
diqieudoncias, sislonia f r a n c a m e n t e e n c o m i a b l e y l a s do f a r d o s de e s t a codiciiid a ] d a n t a , a g u á r d a n -
c|ue h a c e -\-ordadoro h o n o r á las f e l i c e s i n i c i a t i v a s do las m ú l t i p l o s niani|)ulacio]i os á (pío d a r á biü'ar
de sos c o i i s t i a i c t o r e s . A c o n q i a ñ a d o s ]ior l a d i r e c - su e l a b o i a ' / 11, a n t e s d |i'i' lli'giioii a. ("(on'ortirse
ción téi-iiica (lo la f á b r i c a , q u e a t e n t a m e n t e h u b o en p e q u e ñ o s ('; i u i n a c u os c i l i n d r o s do a r o m á t i -
de s a t i s f a - o r n u e s t r a c u r i o s i d a d c o n p r o l i j o s d e t a - e o s efluvios.
llos y e x p l i c a c i o n e s , c o m e n z a m o s n u e s t r a v i s i t a E n el p i s o b a j o , d e n o t a n d o n n a c e r t a d o c r i t e r i o
Pii la (lisnosii'iúii, s?
liullau ul)!c;i(líis las
s a l a s ilí' máiiunias,
laliei'cs (lo ciii]iaqií(',
<lo]) a r t amentos do
eiiibalaje. dospadios
y ]iartc de las ofici-
nas; Jlaniando cspe-
oialmcnto n u e s t r a
atención la sección
destinada á la.s ins-
talaciones de la ma-
qninavia.
Cnavvii excelentes
máquinas i n g l e s a s ,
de lo más motUM-no
que so conoce en la
m a í ci' i a , iiican el
tabaco necesario pa-
ra la fabricación dia-
ria, y otras veinti-
ilós nKÍc|uniaS, once
de las cuales son de
co v e r d a d e r a m e n t e h a l a g a d o r y , como no p o d í a mo-
nos de suceder, esto h a obligado á sus f a b r i c a n t e s ,
en .justa r e c i p r o c i d a d h a c i a (d c o n s u m i d o r , á sclec-
(Monar, con (d. m á s r i g u r o s o escrú[)ulo, l a s m a t e r i a s
j i r i n i a s e m p l e a i l a s es los p r o d u c t o s de su c a s a , cle-
b i é u d o s e ñ t a i i p l a u s i b l e nieilida Ja fama, e n v i d i a b l e
de (pie .goza su niai'i-a y Ja. e v i d e n t e e.xi-elencia do
su c a l i d a d .
A m á s d e e s t o , niia de l a s j i e c u l i a r i d a d e s do l a
mente se c o i i s u - r-asa, q u e h a c o n t r i b u i d o eu n o p e q u e f i u e s c a l a a l
mcoj, t a n t o en l a é x i t o alcanzai.io ])or el c i g a r r i l l o " C e n t e n a r i o " , con-
capital federal, como s i s t e en la c o n s e r v a c i ó u y m a n t e n i í n i c n t o c o u s t a u t e
en pi- o \- i \\ c i a s y ex- de nji t i p o u n i f o r m e de f a b r i c a c i ó n p a r a c a d a u n a
d e i a s t r e s c a t e . g o r í a s d e c i g a r r i l l o s tne.ncioujuias;
l''sta n o t a b l e marea- n o r m a (pie .jiizganuis de c x c e p i d o n a l 1 r a s c e n d e n i d i ' ,
d e cigai'rillos, c u y a p r i n c i p a l ))or l a i a n t o el v e r d a d e r o f u m a d o r , lo ju'iniero (pui
c a r u c t c r í s t i c u es la r a p i d e z ; e x i g e es q u e siemi)re s e a l a m i s m a l a calirlad de l a
con que so a c r e d i t ó e n t r e l o s marca que consum(\
uiailores. .ahi'iéndose aUídiii .Ija f a b r i c a i d ó i i n n i f o r m e - y c o n s t a n t e , q u e respe+a.
ias ; ' la condición ó p a r t i c u l a r i d a d esencial del producto,
a m e eeii q u e l a es, á n u e s t r o .¡nicio, el ú n i c o m o t i v o de p r e p o - n d e r a n -
dieron á conocer los señores c i a de u n a r t í c u l o ; % . - en ello l i n i e a m e i i t e so- basa, (d
A l v a r p z j ^ C o m p a ñ í a , en(>uta c r é d i t o d e u n a n m r c a y l a c o n f i a n z a h a c i a el faljri-
h o y con im . f a v o r i t i s m o p ú b l i - e a n t o . E s t e es el p u n t o d e v i s t a c a p i t a l í s i m o d e s d e
r-nnstituíiiii pm"
los obrovos <io
la pasa y p a r a los
que a c t ú a cjov-
(•¡omlo su a c e i ó ü
lionpficiosa. ''"II
Salón de ouipruiue m o t i v o (|pi f a u s t o
a I- u o t o e i m ii'utii
el cual los si-ñoi'cs Al- <pic cu la a c l i i a l i d a . l coniurr.íora t o d a la rcpi'ilili-
v a r o z y <'oiiiiiaruacoa- ca, los s c ü o r c s AI\-avo/. >' Comiiafiía, i m p u l s a d o s ]iov
sidcvaii el ó x i í o y des- u n sioit iiiiiiínto ilo ¡jatviotis , doi-idicrou asociai'-
i r r o l l o do la iiidustvia (pío so p o r su p a v t i ' á la s i ' ' " ' íiostii n a c i o n a l de u u c s -
"pvceii 0(01 iiotalilo a c i e r t o t r o i-oiit oiiai'io, luunhi'o (|Uo ea ciio'to m o d o les
P,„,||,,.,.|;i|. o b l i ^ a l i a , p o r ser (dios los a f o r t niiados p r o p i ( d a r i o s
l')n t o d a s l a s r e ] i a r t i c i o n e s (1(4 de esta m a r c a d(> fáVirica (jiie lia lle\-ado al ('xi-
e s t a l i l o c i n i i e i i t o se o b s e r v a á. sim]ile v i s - t(( m á s c i o u p l e t o á ios ( d o a r r i l l o s de esta cías,-,
til lililí a d m i r a l i l o orií'aiiizacióu i n t e r i o r Al ofoido, y t;uiad(is por nna f e l i z i u i c i a t i \ - a ,
,|ii,. rev(da ia pori(da de la. dirccídioi t u v i e r o n la s i m p á l ica y o r i » i n a l i d e a (l(> a l i r i r iiu
li'. lo la f á b r i c a . I)(d t r a l i a j o , h á b i l m e n t e c o n c u r s o a r t í s t i c o , t i t u l a d o " C e n t e n a v i o A r g o u t i-
s u l i d i v i d i d o V (oicaiizado (Oi su i n a n - h a . sur.í^'o u n iio de -líHI)", (ui id c u a l se i n s t i t u í a n v a l i o s o s pi'e-
cou.'piutd ariiu'.nico y sfoicillo oii uioilio d(' la a p a - uiins p;ira los V(mc(>(loros; y del (|Uo o p o r t u a a -
r e n t o c o u i p l e j i d a d <\i' las t a r e a s . C a d a a c t i \ - i d a d u i e n t e p u b l i c a m o s las b a s e s y c o n d i c i o u e s á que
i n d i v i d u a l a p o r t a su coiit i n s ó l i t o á la (diva cíonúii d e b í a n sujetars.e los eoiicurr(Uit es.
con u n a p r e c i s i ó n m a t e m á t i c a y u n a f a c i l i d a d ad- Kn ('d, los s(>ñores A h ' a r e z y ( ' o m ] i a ñ í a , i n v i l a -
i n i r a l i l e s , sic:n(lo e s t e el s i s t e m a q u e m á s p r o v e - b a o á t o d o s los a r t i s t a s iia(d(Oialos y oxtra-njeros.
d i o s o s r e s u l t a d o s vieiio i d i t o n i e n d n loi la f a b r i c a - r e s i d e u t e s (Oi la ü e p i ' i b l i c a A r g e n t i n a , á t o m a r
cii'ui m o d e r n a . jiaidc cr. el loiaieo. o n \ ' i a i i d o los d¡S(o"í()s ('i d i b u j o s
' r a m b i ( ' n m e r e c e | d á c c m e s la or5í'auiza(d('m q u e jiara la construcci('m de un c a r r o aleoí'irico (U> la i n -
el i-uovjso d(^ o p e r a r i o s que t r a b a j a , en la. f á b r i c a d o p e u d e n c i a a v s e j i t i u a ; y el j i r o y o c t o p r e m i a d o ]ior
o s t e n t a como entifbad s o c i a l . Kn su f u n d a c i i i i i . la m á s fiel ó i n s p i r a d a i n t e v p r e t a e i í ' n i del t e m a ,
c u e n t a con m e d i d a s de pvpvisi(iii tab^s couui l a circula, luyv t r i u i n f a n t o , c o n v e r t i d o e n o b r a d e í i n i -
creaci('>u de una, SiKoedad de S o c o r r o s , ^ i u t u o s , t i v a , p o r las ca lies de n u e s t r a , ren'ocijada m e t r ( i p o l ¡ .
mniii.-aiBwaiu5,¿i^'^;;KmjM'mii«Mu«>.¿i»t»t4a^^'jMm!^
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CAL.LE FLORIDA
En la p r e s e i . t e página
presentamos á nuestros lec-
tores una ligera descripción
de la importante fábrica de
billares de los señores Fran-
cisco y Alfredo Conté, indii';-
triales ventajosamente cono
cidos en psta plaza.
Dicha fábrica es, sin du
da alguna, uno de los más
importantes establecimientos
del ramo que existen en el
país.
Señoi- Francisco T. Oonte, propietario Fundada en el año 1S60 Señor Alfredo Conté, propietmiii
por el laborioso i n d u s t r i a l
iuii Krauciscu Contó, ha venido alcanzando triunfo tras triuni'o, merced á la perfección de sus billares. Kl ui-u.
bre de Conté goza de crédito no sólo en la capital federal, sino que también en toda la república. Los biüart-^
'lUC llevan ese nombre se hallan en todas partes y son usados preferentemente por los particulares y el públicn
i'osa esta que revela la excelencia de su calidad.
Los muchos esfuerzos realizados por el fundador de la casa para perfeccionar todos los procedimientos inheren
tes á la fabricación de billares obtu
vieron en diversas épocas j u s t a s .'
honrosas recompensas.
En la primera exposición obrera it:i
liana del año 1881 obtuvieron un i?raii
premio y diploma de honor. En la es
posición Continental del año 1882 ob
tuvieron también medalla de oro, ¡J'
cual fué rechazada, doclnriindose bi '••'
sa fuera de concurso.
Hacia la misma época constniyerun
un billar con incrustaciones do carey
que despertó gran interés y admira
ción del público, pues era una obr;'
de arte no superada por ningún esta
blecimiento similnr del pnís ni del o\
tranjero.
También llamó justamente lii aten
ción un taco de billar fabricado pc"
don Francisco Conté, que era una obv¡'
de arte. Dicho taco fué regalado pOT
el señor Conté al entonces presiden!•
de la república general Julio A. ROCÜ
Los diarios metropolitanos hiciei'o»'
juicios elogiosos sobre l o s b i l l a r e a
Conté, figurando entre ellos ' ' L a Tam
Calle Florida 4 9
w%
FliORIDA y ^mé. M I T R E
SOMBRERBRIA ikGIiSSA
Somos importadores del mejor Sombrero inglés que en el mundo se
fabrica. Únicamente vendemos la mejor calidad y á precios sin competencia,
Los pedidos del interior se atienden con
PRONTITUD y ESMERO
"La batalla criolla'
ALIVIO
INMEDIATO
CIZEK y Cía.
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P r e c i o $ 2.^°
EN TODAS DROGUERÍiS Y FARMACIAS
•tj,-c.-c,í.'<.' .fy^\T,, „ y ^ , j ,,
- -*Za^f7.A^fi¡aa' ce
r i
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xclr?i
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i r t ^H^ / /
io co9>sZce^f-tc€a,
d, f f - "
'hoa^oíe-rye? cU iré-*-
, f^yri^x^cy-hj^
H. Morris Liion
(diplomado an Londres)
I. RILLO
matriz: Cali© CArsiGAL-LO, 6 4 5
ANEXO: C A L L E CANGALLO, 858
ileSL'iupeñó su gran pa-
peí. Había estado des
lie que empezó la liicíu!
oculta entre mía arbo-
leda, y cuando su jefe.
Balcarcc, dio la seña i
de ataque, llevó una
carga tendida, dando
espantosos alaridos y
golpeando con las rien-
das y rebenques sus
g u a r d a m o n t e s , con 1^
cual producían un rui-
do extraño y siniestro,
que unido al aspecto
que con su rara indu-
mentaria p r e s e n t a b a : ; ,
sembraron el e s p a n t o
entro el enemigo. Los
jinetes ] ) a t r i o t a s se
mezclaron con el ene-
migo en un desorden
completo, corriendo en
todas direcciones y acu-
chillando á cuanto rea-
lista encontraba á ^u
paso. La línea de Tris-
tán quedó así destroza-
da, teniendo que retro
gradar á pesar do los
denodados esfuerzos do
su jefe.
Fué un momento de
La imagen de la Virgen de las Mercedes á la cual Be confusión e s p a n t o s a , El bastón que Eelgrauo
grano entregó su bastón después del triunío has fuerzas de infaute- entregó á la Virgen
EL
mVEriClBLE
((
SCHACHT 9»
AUTO
Mecanismo Prácíico, Fusrte
y Económico
Da un resultado magnífico, cruzan
do los campos, el barro, la arena
y las cuestas.
MOTOR de 20 caballos de fuerza,
con dos cilindros.
EJES: Forjados del sólido, 1 —}4 "
cuadrados.
RUEDAS: de Hiclíory, 3 8 " de di.á-
metro y rayos de 1—J4 ' '•
GOMAS: Las mejores, de 1 —M "
de sección, de base plana, no jicr-
forables.
DISTANCIA ENTRE EJES: 7 1 '
TROCHA: 0 0 " .
VELOCIDAD: Hasta 4r, kilómetros
por llora.
PESO: 500 kilos.
ESPACIO libre debajo ,lel coche;
17".
Asientos para 2 pci-soiias.
Ei mejor flulomóuil de Campaña que existe.
Únicos Agentes: V O Q E L Y K U L E N K ñ H P F F
1152 - ALSINA - 1151 BUENOS AIRES
FABRICANTES :
1 ía p a t r i o t a q u e u n m o m e n t o a n -
t e s s e c o n s i d e r a b a n d e r r o t a d a s se
eiicontrarou do improviso dueñas
del campo; el general Belgrano,
bin noticias do las diferentes sec-
ciones de su ejército, so eneontió
i¡n momento aislado, y nadie sabía
i|iiienes eran los vencedores ni
quienes los vencidos, Poco á poco
pudo restablecerse la calma, so
juntaron los dispersos de la caba-
llería alrededor del general, Do-
irego, Bíaz Vélez v Tovest habían
conseguido icplog.ii^e con la in- La calle hoy denominada 24ciudad
de Septiembre por donde entró Belgrano á la
de Tucumán
Bomba automática
Bomba automaticn con mátiuina
sin mácinuia M|j¡PñüFM EFECTUQOfl EN Eli RCPOCIFICa ';
^ yi \ 1
Hj^pk^'^^l^^
^ .
Casa en que estaba instalado el hospital del ejército de Esquina de las calles Muñecas y Las Heras, donde
Belgrano funcionaba la maestranza del ejército
^^<X.
DEL B¿CK_^^JBRA6A]|ZA3^^J^
1M PO R T A DO R E s T l j ^ [ r D E ~ & ' O r ~ B U E N OS~ATREST
iuprema distinción del Instiluto Internaciona!
de fliimentacipn é Higiene de París
CAF-ÉS Y TÉS
P. ROBERTIE
Casa principal: Calle RIÜADAÜIA, 1992. - Buenos Aires.
S U C U R S A L E S . ^ C e n t r a l : Eivadavia, 1456; Oeste: Entre Ríos, 724; Norte: S.inta Fe, 1880; Sucl: Bernardo d«
Irigoyen, 1117.
NOTA.—Pidan Catálogo y comparen precio y calidad; así les será fácil comprender que las recompensas olí-
tenidas por esto» productos son bien merecidas.
Un guerrero de la independencia
Don Kut'rjisiü V i de I a es u n to los cien, y recupero mi actiuid
viejo aito, finco, nudoso, erguido. de moderno inquisidor.
Ciisi tan erguido como los álamos —I Treinta y ocho nada más.
<iue cortan las perspectivas cu los don Eufrasio ?
¡ilfedodorcs de Mendoza. Sus labios mascullan un ''cien
Apenas un saludo y le espeté t o ' ' y sale de nuevo, bien nítido,
mi invariable pregunta: el ' 'treinta y ocho''.
—I Cuántos años ? Ahora me parecen muchos los
—Treinta y ocho. años, mas no me detengo á acia
— j N a d a más? i.ir el punto y prosigo el interro
Kl viejo sonríe, baja la cabeza ^atorio, haciendo que repita l;ts
para detener la mirada eii el som- respuestas dos y tres veces, — \
brero do anchas alas, color te hasta cuatro y cinco,-—á fin df
con leche, al que sus dedos re- ¡ilcanzar su sentido, pues resu!
torcidos como sarmientos h a c e n tan ininteligUs la mitad de las
girar con porfía. Pienso en que palabras en el lento balbucir de
eW pobre hombre ha perdido i i sus l a b i o s . Dijéi'oumo que fué
noción del tiempo, que desvaría so'dado de San JTartín, pero no
su cabeza, quo' su memoria, niá ^ e s t u v o en el Plumerillo, ni se
flaca que su cuerpo, yace tendida acuerda del general.
bajo la nieve de muchas décad'is. —-Yo estaba en San Juan, en
porque me dijeron (lue don Eu- toucí s. c u a n d o ilocian qu e en
frasio es lioml^re nwo h.i tra.sp'.us- .Mendoza se formaba el ejército, y
Adapte á su fonógrafo de púa, el célebre Diafragma Patlié, y podrá escuchar los ex-
traordinarios Discos Pathé sin Púa, sin perjuicio de seguir utilizando cou su iliafragma
respectivo los discos de púa que ya tuviere.
El almirante sale á descubrir de Palos, villa del conde El almirante descubre las islas de los Lucayos, que fue-
Miranda ron las primeras de Indias
El almirante descu-
bre, con g r a n d e s
tormentas, la isla
El almirante descubre la de Veraguas
isla de la Trinidad y la
tierra firme El almirante se despide del Cuando vuelve el a l m i r a n t e ,
rey Guacanagavi, llalla quemada la torre de
después de edifica- N a v i d a d y los castellanos
da la torre de Na- muertos
vidad
t o n las m á s a v c i i t u r a i l a s hazaña.^,
que t u v i e r o n su g é n e s i s y é x o d o
He^•allas á eabii p o r u n a r a z a fie
(•oiiq\iistailoro?, v a l i e n t e h a s t a l:i
fuM'eza >' j i r e i l i s p u e s t a . ]"tor lo t a n -
to, p a r a la r e a h -
z a e i ó n ile ' ' s u e -
ños i m p o s i b l e s ' - ' ;
torca ó empecina,
lia p a r a la i m p o
s i c i ó n iliseiplina
ria de las ' ' leyes
do I n i l i a s " , q u e ,
á. v e c e s y a u n con
frecuencia, rebe-
l a r a , p o r la ingé-
n i t a c o n d i c i ó n di*
El licenciado don Gonzalo Ximcnez su m i s m a t o r t a
de Quesada, que d e s c u b r i ó el le'/.a y c u y a a l m »
¡STuevo reino de Granada nos jesjai'a ]>ar.i
Don Sebastián de Benalcáz.ir independiza r n o «
d e s p u é s , no con
Escudo de don L u i s d e
Velasco, m a r q u é s de
Salinas, y primer pre-
sidente del Consejo de
Indias
ñ a m i e n t o de ia i n f a n c i a ó p a r a los h o m -
b r e s c o n q u i s t a d o s , s e g ú n la é p o c a ; p e r o
y a iimpropias y a u n r e p u g n a n t e s p a r a
los h i j o s , " m a y o r e s de e d a d " , d e los Teniente general don Juan El licenciado Pedro de la Gasc»
mismos conquistadores! de Garay, f u n d a d o r d e
E l l o no o b s t a p a r a q u e d e j e m o s d e ad- Buenos Aires y Santa Fe.
{Retrato h e c h o al óleo
mirar aquellos hechos, aquellas estupen- mucho después)
l^ü una escuela de uu puelilo, era notabilidad,
(cu3'o nombre, nos da igual, en cambio, en otras materias,
porque nada nos importa es un perfecto animal.
para lo que he de contar),
entro todos los alumnos,
había uno llamado dnan, L'na tarde, al profesor
que siempre se distinguía, se le ocurrió preguntar
entre todos los demás, á .luanito sobre Historia,
en sumar y dividir, y le dijo:—Vamos, duaii,
restar y multiplicar, á ver si nos dices algo,
siendo admiración de todos que no has debido olvidar,
por su cortísima edad. sobre la historia argeiitin:i. . .
—¿Cuántas son—le preguntaban,- Por ejemplo; sobre la
diez y siete y nueve más?. . . victoria de C h a c a b u e o . . .
Y antes de que terminasen A ver, ¿qué nos dices, d u a n ? . . .
siquiera de preguntar, Kl muchacho quedó mudo.
el muchacho contestaba:
sin saber qué contestar. , .
— Diez y siete, y nueve más,
soD ventiseis—sin que nunca
—¿Victoria! ¿De Chacabueo'?..
le vieran titubear.
—Si, señor.
Pero, es el caso, que en todo,
—Pues, la verdad;
duanito no estaba igual.
de Chacabueo y Victoria,
Porque así como á Juanito
sólo recuerdo que está
le daba por estudiar
ubicado en esa esquina
la aritmética, y en esto
" A l Palacio de C r i s t a l " .
La casa más importante en confecciones y artículos para niños, la que vende más barato
y la que presenta los surtidos más completos en toda la República. " A l Palacio de Cris-
t a l " , Victoria, esquina Chacabueo, Buenos Aires. Pidan nuestro gran Catálogo Ilustrado,
que se remite gratis y franco de porte.
Don Hernando El capitán Die-
Magallanes, ca- go de O r d a s ,
hal 1 ero portu- del r e i n o d€
gués, descubri- León
dor del estrecho
ele su nomlíre
convertido
en r u i u a ü
El general Pedro Alfon- a q ue1 1os
so de Hinojosa, caba- monum e lí-
llero de Truxillo
tales edifi-
cios de los tiempos primitivos; aquellas
incuestionables bellezac de la arquitee Magallanes descubre el estrecho d*
tura india. . . su nombre
El mariscal Alonso de Alva-
Acaso, nosotros, raza de la moder- rado
Se ha dado comienzo á la entre-
ga de las 1500 obras pedidas al
de nuestra Ee-
V o 1 u c i ó u de
Mayo.
Que de aque-
lla raza do tita-
nes que escala-
ron las más ai-
tas m o n t a ñ a ;
del mundo,enai-
bolando en ellas
el p e n d ó n dc
Castilla, — vii:-
torioso en Gra-
nada, Cerinola y
San Quintín, —
después de ha-
ber vencido en
los llanos las
f or m i d a b 1 es
huestes de los
incas; de bata-
llar con la mis-
ma n a t u r a l e z a
de la tierra con-
Maytacapac, cuarto quistada, reco-
inca
Popayno Yupangiii, Pachaniti Yupangin, rriendo, sin más
Ciiayncapac, duodéci- undécimo inca décimo inca locomoción que
mo inca
la férrea voluntad de su espíritu indomable y sus nervios de acero,
millares de leguas; alimentándose sólo con el producto de la incul-
ta vegetación; que de aquellos mal llamados aventureros, que hi-
cieron de este suelo, el suelo
codiciado por todas las demás
naciones que enviaron á él
sus flotas y sus ejércitos, sus
filibusteros y recouquistado-
res para encontrar aquí, no 'a
raza de los vencidos incas, si-
Yaguarguacoa Ynpanqui,
séptimo mea
Qos alzamos eoiUia l.i
imposición napoli óiiica
y nos liicimob libios an
tes que accptaila. Fué
el pretexto; pero pre- Fuerte de Santiago de Chile
texto al fin que colni'i Batalla del campo de Guarina
el COGNAC D O M E C Q
TIPO F I N E - C H A M P A G N E
Obtenido por destilación de los vinos olo-
rosos de Jerez, no tiene ningún similar que
lo supere ni lo iguale.
Es el único de España que puede ostentar,
por Real O r d e n , el escudo Nacional como
marca de fábrica.
va o ]i o r-
-nidad p a r a
r e p e t i r la
ejemplar e j c -
cución!
—Pues, no,
que tocóle ha-
1 famoso alcalde
m e r v o t o , don
n de A l z a g a ,
^ ^^ quien, con su rectitud
wy inquebrantable, conten-
—^ tose con que aquellos
«relapsos» y a u t o r e s
Don Gabriol de Aviles y de Fierrn, que fuera comandíuiíe eriminajles de lesa pa-
de anuas del P e r ú ; don Joaquín del Pino y Rosas, mariscal tria fueran... j pasea
de campo; don Rafael, marqués de Sohrem;)iÍte, que de gober- dos en burro y con co-
nador de Córdoba pasó á serlo de Montevideo y de aquí, por roza por la plaza Ma-
muerte de aquél, y don Santiago Liniers y Bremont y don Bal- yor y plazoleta de la Fortaleza, con
tasar Hidalfro do Cisneros, enmaradas ambos en la gloriosa de- el aditamento de algunas azotainas,
rrota do Trafalgar, fueron los iiltimos virreyes que actuaron solemnizadas con tí correspondieutí-
pregon I
en el Río de la Plata (179Í) á 1810).
Nos vino el primero del Cuzco, donde, como ya dijimos, Don Gabriel de Aviles y do Fierro»
desempeñaud'i el importaute empleo de comandante de armas, gobernó intranquilo, receloso, siem-
locóle ser .iucz cuando la patriótica rebelión de la desgraciada pre en ascuas, pues sabía instintiva-
familia de los Tuyac Amaru y autor de la más bárbara de las mente que la sangre de aquellos
eente-icias contra osa familia, presenciando, con frialdad es- mártires tarde ó teuiprano fructifi-
toica, las más feroces ejecuriones que registran los anales del caría ; que la semilla de la inde-
refinamiento cruel. ("Era virrey del Perú el liorripilante don pendencia vegetaba latente y que
José Antonio Áreclie). algún día fiorecería ro-
Naturalmente, á los pa- busta á la luz de la li-
cíficos y bonachones habi- bertad.
tantes de las c o m a r c a s , Dos años gobernó así,
donde venía á sentar sus con sombras y trampan
reales el señor don Gabriel tojos, hasta que vino á
de Aviles y de Fierro, — subrogarle el excel en t e-
sabedores de «aquello»,— mariscal de campo don
no les liizo mucha gracia Joaquín del Pino, pro-
tener que habérselas con bado como militar espe-
cialmente á las órdenes
un «visor» que gastaba de de aquel otro noble y
tales humores, cuando de valiente virrey don Pe-
castigar se trataba. dro de Ceballos, antece-
¿Qué h u b i e r a sido de sor del mexicano Juan
aquellos franceses — cor- José A ' e r t i z y Salcedo,
sarios, mercaderes, nobles el más progresista de to-
y aventureros •— que en el dos los virreyes, gober-
eobiernn de don Podro Mo- nadores y adelantados,.
lo de Portugal y Villena, quo fundó el célebre Co-
llegaron aquí, dándose ín-
fulas de personificar las
reformas fundamentales de
la Revolución Francesa y
que metieron tanto ruido,
regalando m e d a l H t a s de
plata con efigies «profa
ñas», dando al fin que sos-
pechar en lo cierto, pues-
to que se complotaron en
la retirada quinta del con-
de de Liniers, h e r m a n o
del que fuera después «re-
oonquistádor» y «defensor»
de la capital del virreina-
t o ? . . . i Qué hubiera sido
de ellos si en tales manos
y con tales humores, hu-
bieran caído al sor descu-
biertos—como lo fueron—
y al ser juzgados los que
cayeron en el g a r l i t o ?
Don Joaquín del Pino (1801-1804)
LA MEJOR PRUEBA
De la bondad del S E G U R O D E
V I D A consiste en los cientos de
miles de pesos pagados anualmente
á las familias de los asegurados - -
o
LAS PÓLIZAS DE
¿2\ E3T.\CLCCi:\'\
LA EQUITATIVA •í^j»^ EN 1S97
DEL PLATA
SOCIEDAD
ANCLO-ARGENTINA
DE SEGUROS
SON
• P I D A INFORr^IES P O R C O R R E O
Y LE R E M I T I R E M O S T O D O S LOS D A T O S N E C E S A R I O S
Nuestra tradicional "Li
Papelería
Sección Religión
brería del Colegio
uní,I.es luiKiniijín en (.•] Sud de Amé
rica.
Shi do.scendur á oti-o& detalles, bíis
tiiii los pocos ínitecedoiitos expuoslos }
las notas í^Táficas que los ncompaüau.
para poder furinar conc-cpto de lo que
es y J'epi-csentii esta antij;'aa casa en
el centenario de nuestra índepen
delicia.
Réstanos snlanienle congratular é
ios actual es propietarios
scñojes Cñbaut y Cía., por
el est'uerzn nne este ina
¿xT^-^c^^ pulso representa.
\ GOSNELLS
"Socicty"
Eau de Cologne
La marca de la ñ L T f l SOCIEbflb
de
INGLñTf-RRñ
Reconocida por todas las reinas de
belleza como la m.ás perfecta de todas
as aguas de colonia.
«Bl patio de los señores», que, después de haberlo sido de remates, es hoy cocina de la vecindad
T
ÜA BRASIüEfiA BJWtW tPffSWJWkWM
1. J)
^
Oaf é« -y 'Fé^.
S S a , C a l l e J^dLaifj-ú,, S S O
A I^ Iv O
484, FLORIbfl, 488. BUENOS AIRES.
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ALHAJAS
RELOjeS
ARTÍCULOS DE
C U E R O FINO
U]Nr
MISTERIO IIEVEL
En esta época de grandes descubrimientos no podríamos ofre
cor á nuestros lectores una noticia más sensacional y que en-
cierra algo de prodigioso. El descubrimiento que hoy asombrí
al mundo, es la clave de solución para tos problemas más im-
portantes de la vida,
¡ P o r qué tantas personas, sin gran inteligencia ni aptitudes
especiales, prosperan y acrecientan su fortuna: en tanto que
otras, con más estudio y múitiples conocimientos, vegetan en
la miseria y no pueden salir de la indigencia^ ; Por qué hay
individuos que tienen el poder de dominación sobre los demás,
y conquistan ia simpatía de aquellos con quienes traían? i Por
qité hay seres extraordinarios que curan las enfermedades sin
necesidad de drogas ni medicinas?
Un sabio ilustre ha descubierto las fuerzas ocultas y mis-
teriosas que causan esos hechos sorprendentes: y ha querido
1 *• velar su secreto pura beneficiar á la humanidad, escribiendo un libro, que es un verdadero tesoro,
j a I-a enseñar á todos á emplear con provecho el nuevo descubrimiento.
Diez mil de esos libros acaban de salir de la imprenta, y serán dados y remitidos GRATIS á todo
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villa: el comerciante venderá sus mercaderías con pingües utilidades: el enfermo podrá curarse, sin
gastos, sin drogas, sin consultas, en la tranquilidad de su hogar: el hombre ño negocios, el corredor,
( i militar, el empleado, el obrero, todos pueden hoy conseguir la FORTUNA, la FELICIDAD y la
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cundario y t e r c i a r i o ) . — PIDA Vd. nuestro libro " s e r i e A " y conocerá el secreto de
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VIOSO, D Í Í C A I M I E N T O P R E M A T U R O , etc.? — PIDA Vd. nuestro libro " s e r i e A " .
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CONCESIONARIO DE LOS "ESPECÍFICOS MOURA"
En ocupaciones domésticas
— [Quién lo di lora' — , Si ;\ a
piK-o nos va cpiedando de lo que
fuimos!
Y_ nada tendrá de extr.iño que
•siguiendo á «menos», la veamos el
día menos pensado convenida en
depósito de embutidos ó en otra
rosa peor.
_—Así es la vida —nos dei ía un
viejo filósofo que en otros tiempos
brilló y que ahora v n e dol «pe
cho)>.
Afortunadamente para ella, — la
casa, — lio la veremos lleg-jir á ese
t^xtremo.
El dormitorio de la virreina viuda, convertido hoy en taller de planchado
/ •r.
•i
r
/ --?..
I ¿XC
V-Z. •íir¿¿l —
DEL MISMO
MODO:
Nuestros catálogos - agentes de pro-
greso - llevan á los más lejanos hogares la última
palabra del ARTE y del CONFORT.
THOMPSON C. Pellegrini, 3 8 0
Buenos Aires.
LA .ASAMBLEA G L A E R A L CONSTITUYENTE DE LAS PROVINCIAS
unidas del Ilio de la Plata. &c,'
/
SABed: _ -natural de
los Reynos ds España, después de reunir á satisf :ion de esta Asam-
blea todas las calidades acordadas para la iiaturalizacion de !os in-
dividuos naciíios en la Península, ha protestado de nuevo sus ar-
dientes deseos de ser.in:orporádo en la sociedad americana , recono-
cer la Soberanía de las provincias, cuyo cxercicio reside en esta
Asamblea, r o obedecer otras Autoridades que ¡as que emanan ' de
ella, y resistir co'n las armas qüalquiera agresiones q u ; se inten-
ten contra la patria por los españoles, ó qualesquiera otra nación
cxtrangera; por tanto y. queriendo e^ta Soberana Corporación dar-
le un testimonio del aprecio que le merecen los europeos viríuofos,
que se han decidido inequivocamcnre por la libertad v fciicidad de
la América, ba venido en declarario , como lo declara, Ciudada-
no americano de las Provincias unidas del Fio de la Plata, y cons-
tituirlo, como lo constituye, en perfecta posesión de los dereeLos
que son consiguientes a^.este carácter; ordenando á toda Autori-
dad civil . militar, y eclesiástica, y a todo ciudadario , y habitante
en e! territorio del Hitado le guarden y cumplan, y le basan guar-
dar y cumplir todas las exénciorjss; y prerogativas que por ei ore-
sente despacho !c corresponden. Para todo lo qual le mandó ex-
pedir este título fiririado de . ni:estro Presidente en turno, sellado
con ci icllo grande, y refrendado por nuestro Secretario : tomándo-
se r.izon en el libro de registros cívicos de la Municipalidad res-
pcctlva, E ^ o en la Sala de sesiones en Bucn05>Ayres a ¡ye,.-^ár-^,—
j,, ^, ,/!^ '¿.Y''de.mil ocriocicntos.'rxti^ '
j ^ .
^.í€^^~y/'^'T:yo/¿^~eft,.-^
japoneses. El hecho es auspicioso, pero es sensible celler de derecho la ciudadanía que de hecho tic
que la ley que rige la materia uo haya previsto nen. Este es un punto que fué tratado hace po
i-iertos casos, como el ríe militares con alta gra- co en un libro, por un interesado.
• huTcióii en ol ejército, á quienes sería .justo con-
LA ARGEMTiriA
= = — CASA FUNDADA EN 1867
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BUENOS AIRES
Cómo triunfa un deporte
0.20
llevaráo S i e m p r e el cartoociío coiTeájíoo-
dieoíe, que se caojeará jDor los arííccilos que
expooenoos y qae 5etallaiT)0s er) ouestros
prospectos; y esto se efectuará sien^pre y
= « ^ rDÍeotras exista la fábrica. =^===
' EXPOSICIÓN DE PREMIOS
DEFENSA, 1278 •
I
El campo de Castañares, si-
tuado al norte de Salta, siei'ras y desHladeros pe.
donde se libró la memora- ligrosüs, y ríos crecidos
ble batalla del 20 de fe- formaban una barrera
brero de 1813
ante la cual debía tietc-
Tristún, (.'ou los rpstd.s nerse cualquier ejército,
del ejército saivailo en y en esto depositaba su
Tucumáii, habín iilo á re confianza el general rea-
í'ugiarse en Salta, y allí lista para permanecer en
pensaba reponerse ilel de- Salta, reforzando su ejér-
sastre cansado en sus fi- cito con los elementos
las por las fnerzas ¡la- que venían del Alto Perú.
triotas. Contaba con un Pero no restaba de sus
aliado: la naturaleza. Era cálculos un factor: la
la época de las graiides energía que animaba á
lluvias, esas lluvias pe- los heroicos cruzados de
riódicas d e l n o r t e que la libertad para la cual
transforman en torrentes no había obstáculos in-
impetuosos los modestos salvables.
ríos de aquella región En efecto, el ejército
montañosa. Caminos ma- La hacienda de Castañares, donde se detuvo Belgra- de Belgrano había encon-
no con su ejército la noche anterior del 4ia de la
los, solvus iinpenetralili'K, batalla trado el medio de salvar
El Porteauelo situado al suñoste cíe Salta, que íué artillado por 'í'ristán, siincniondo iir. ici^rano llGvaria aii ata-
(lue por ose lado
servicio especial para íraDajos cíe aiioO'
nados fotógrafos; reuelación de placas y pe-
iícolas en el día.
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mará ición de
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DEPARTAnENTO FOTOGRÁFICO
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FLORIDA, 171 - BUENOS AIRES
El cerro de San Bernardo, que limita
la ciudad de Salta por el este, posi-
ción sotare la cual se apoyaba el
ala derecha del ejército español,
que fué la última en retirarse
Casa desde cuyo balcón observó el general Tris- Lomas de Mcdeiros, por donde apareció doña Martina Silva,
tán el campo de Castañares al frente de muchos paisanos, contribuyendo con su presen-
cia, tomada por la de un ejército de refuerso, á la fuga del
enemigo
Criadero ^Excelsior"
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LA v o z DEL AMO
BSSSKf
Bastón obsequiado al
general Eelgrano por
el Cabildo de Bue-
¿ la acción para bus-
car asilo en la .ciu-
nos Aires al cono- dad. La derecha rea-
cerse el resultado de lista so batió eou de-
la batalla de Salta
nuedo hasta el últi-
templo y como señal
qiio pudiera distin-
guirse del campo de
i
• ) • • ' . . ''•" '•••/"''"'-•• • ..-:&:U
mo momeuto favore-
cida por su buena
.>*..- /X ,. ..Si^S ])osiciün junto al ce-
^-^ /.e.^^^^V •-.•' -j P.- .Víí.^ '^f-
•0.'.-.
, . . , i A..,
-
batalla, á falta de .¿/...^,.. A , ' * £ *-' V,,-. /.V,¿!Í;,¿7.,/.
.-.-»-.-r-« •- •-•«
rro de San Bernar-
otra bandera, enar- •yi^^^^n do, pero todo fué en
bolaron en la torro vano.
un poncho del coro- En tres horas y
•',<--'n
nel Superi de color ÍAA
' - ' • " '
media que había du-
azul y blanco. rado la acción, que-
Los dispersos del .V^v.w , ^IM-v ,.V í •1-. a.._.
-,..,. :,.,.. r •• .;.,
daron más de mil
.;• rf-¿f tí.- .-'.Wt :.--- íí- ¿f Á-V/.í .u„
ejército español que " • ' • ; - < • ••
-...,« ^ hombres entre muer-
n /^ f^fUii.' .t<r'- <»' '-•<•--« '•"- u~ CÍ-ÍÍA J •'- « ,
"••;»
fueron cediendo en 6?í«.. ^ í t tos y heridos de uno
c! campo de batalla ,_<• ••'•- /•„,!;.
y otro bando.
al empuje de las tro-
C4Í(«tl/lWj'«í' rt 'rt i'¿i'»"I.'~
; • ' /.:=*.,..,;.,,;í
Tristán mandó su
pas patriotas, bus-
'..,, -"-.,«ail.. Ay. f' • .'.•'• . V , . . • >,.;,..'-,•% ,.,. / - í l -
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La señora Mercedes C. de García, antes de usar La misma señora, ai ciiiupiir un mes de nsar el
la "Riciiiiaua" especifico
nos el señor Palombo, cuya amabilidad y gentileza alcohol, de aquí que constituyan mi secreto los pro-
nos animó á entrar de lleno en el asunto. cedimientos especiales de que me valgo para disol-
—¿Qué hay de positivo con su especifico?—pre- verlo. Cada frasco contiene unos cien gramos del
.r^untamos.—¿Cree usted haber resuelto el problema específico y esta cantidad es suficiente para devolver
de la calvicie, que tanto tiempo ha preocupado á los el cabello á la persona más calva. Su aplicación, íjire
hombres de ciencia ? consiste en imas cuantas gotas por la mañana, dura
— Si, señor,—conlesló. — Creo finiiemcnle haber !;u] sólo ociu) (lias. .Su perfume es a.gradable : no en-
resuelto el probleam de la calvicie, que hasta lioy se grasa y conserva por muchos años el color naturtal
consideró insoluble. del cabello.
Y con un calor en la frase y una vivacidad en el Al Ueg.ar á este punto, un inqiulso mralicioso llevó
gesto, marcadamente meridionales, continuó diciendo: nuestra vista á escudriñar la cabeza del señor Pa-
—Los hombres de ciencia no han buscado, segus lombo, creyendo hallar, en una oronda calva, el có-
ramente, un suero que, con una ó dos inyeccion'cs." mico contraste que ofrece la generalidad de estos
Dor e.iemplo, se pueda hncer brotar el cabello en casos; p e r o . . . hubimos de equivocarnos. I^a pelada
que ejperabatnos encontrar, estaba convertirla en una Ilustración n a d á v uigar. iWÍ'áfío"<i' •• ' '. nt'u. "seuint—
a b u n d a n t e y r e n e g r i d a cabellera ciue atestiguaba, con "dijimos ai x'rincipio de esta cróni' ', pr.u^tle de u n a
silenciosa elocuencia, la eficacia del invento. distinguida familia, cuyo jefe fué el e m i n e n t e médico
El señor Palombo, d e s c u b r i e n d o n u e s t r a oliscrva- cirujano doctor Genaro Palombo, quien ejerció la me-
cion, sonrió con a i r e de triunfo, dicina d u r a n t e cincuenta y cinco años. Su abuelo
- - H a c e catorce años.—nos dijo,—que yo t a m b i é n liaterno, don Agustín, fué u n rico c o m e r c i a n t e y su
empece á p e r d e r el cabello y los p r i m e r o s e x p e n ' - abuelo m a t e r n o , el barón don Pascual Gerbasio. jefe
meníos hube de practicarlos en mi propia cabeza. de la c o m a n d a n c i a militar de M o n t e s a n o . Sus tíos,
H e aqui el resultado, don Liborio y don F r a n c i s c o , fueron tamVnén dos
— Y del éxito del negocio ¿<|ué nos dice? i'ximios médicos cirujanos, el p r i m e r o de los cuales
- - Q u e estoy c o m p l e t a m e n t e satisfecho. Crea, señor, prestó asistencia, d u r a n t e 4 años, al rey de I t a l i a ;
que ha sido necesario dividir el trabajo porque era y su otro tió don V i c e n t e un buen arquitecto ; y p o r
imposible a t e n d e r todos los pedidos. La acreditada filtimo, sus h e r m a n o s don ¡Miguel y don Pascual, far-
farmacia N c i í o n . Carlos Pelle.ijrini, 17S, se ha hecho macéutico y médico, r e s p e c t i v a m e n t e .
1.700 cartHs de pedidos y consultas recibidas cu ini mes Encomienda post:.l conteniendo " K í c i n i a n a " , devuelta
y medio por iiahor fallecido el destinatario
car.go de la v e n i a en la capital, n i i e n t r a s l a " T h e P a - Kl s e ñ o r P a l o m b o cjite, como se ve-, creció entras
le.)mbo Company Limilcíi" se fiedica :\ las expediciones c á t e d r a s de medicina, cursi'., ei bacliillerafo, sirviendo
del interior, además de e s t a r n o m b r a n d o continua- después en el ejército italiano, o s t e n t a n d o en su foja
m e n t e depositarios exclusivos en m u c h o s puelilos de de servicio la nietición de que " d u r a n t e el tiempo-
provincias. H a s t a los seres al liorde de la tumba piden pasado bajo las a r m a s , ha tenido buena conducta y
" R i c i n i a n a " p a r a r e c u p e r a r el cabello perdido : vea ha servido con fidelidad y h o n o r " .
esta encomienda (|ue ha sido devuelta ]K>rque, cuando Su residencia habitual es Montevideo, donde ac-
llegi'i. había fallecido el d e s t i n a t a r i o . K.stos legajos t u a l m e n t e es m i e m b r o activo de atiuella C á m a r a de
de corresp.'jiidencia contienen 1.700 c a r t a s r í c i b i d a s Comercio italiana, socio i^undador de la Sociedad de
en mes y medio y baste decir (|ue la Compañía se Socorros "Mtituos, socio hcmorarío del Centro P i e -
ha visto obligada á suspender t e m p o r a l m e n t e el a n u n - m o n t e s X X de Septiembre, vicepresidente del Circulo
cio en la g r a n revista C.MÍAS Y C.VRETAS ( m o d e s t i a L e g i o n a r i o s Garibaldinos y m i e m b r o activo del Cen-
a p a r t e ) porc|ue no habla tiempo de fabricar el espe- tro Recreativo Atlético Í t a l o - U r u g u a y o y de la .So-
cífico pedido, ni de a t e n d e r los millares de c o n s u l t a s ciedad de Beneficencia Cristóbal Colón,
recibidas, á las cuales se contesta g r a t u i t a m e n t e .
A d e m á s el señor Palombo también es i n v e n t o r de
.\i|ui tiene usted, nos dijo el señor P a l o m b o m o s - un sistema de m a r e a s para el ganado vacuno y caljia-
t r á n d o n o s un álbum de .grandes dimensiones, un testi- llar, privilegiaflo por el .gobierno del D n i g u a y y pre-
monio irrefutable ipie comprueba lo que es la "Ricinia-
miado con dos medallas de oro y tres diplomas de ho-
n a " . Y e n t r e las n u m e r o s a s fotografías coleccionadas
n o r en las exposiciones de Milán, P a y s a n d ú , M i n a s
en sus pá,ginas. nos llamó
.grandemente la atención V Mercedes, y de una sa-
el r e t r a t o de la señora livera de b o l s i l l o p a r a
M e r c e d e s C. de García, tuberculosos, p r e m i a d a
domiciliada en la calle con gran diploma de ho-
P a r a g u a y niun. I O T 5 . E s - n.or en la exposición in-
ta señora, según h e m o s ternacional de higiene de
podido c o n s t a t a r por una Buenos Aires, privilegia-
c a r t a dirigida al s e r l o r , da por los gobiernos de
Palombo, estuvo d u r a n t e Italia, Austria, I n g l a t e -
once años completamen- r r a y F r a n c i a y aprobada
te calva : y al cabo de un por el Consejo Superior
mes j u s t o de u s a r la " R i - de Sanidad de Roma, Y
ciniana", se cubrió su ca- por último, fabricante de
beza t o t a l m e n t e de cabe- la ya famosa agua " N i n -
llo. Ide aqui, nos decía fa", del doctor P a l o m b o ,
el s e ñ o r Palombo, u n a que es una maravilla pa-
curación notable, alcan- ra el tocador de s e ñ o r a s ,
zada sin h a b e r llegado á á juz.gar por los n u m e r o -
.gastar siquiera un fraseo sos certificados que ofre-
de especfico. a d c i u i r i d o ció á n u e s t r a vista,
p o r la ínfima s u m a ' d e Y dando por termina-
cinco pesos m o n e d a na- da nuc-^tra v i s i t a , nos
cional, que es su precio despedimos del señor Pa
c o r r i e n t e . libre de p o r t e , lorabo, llevando la im-
en euahiuier punto de la presión de su exfjuísito
repúldíca. t r a t o y convencidos de
P e n e t r a n d o en la vida que es u n a persona alta-
íntima del señor P a l o m - m e n t e simpática y un lu-
bo nos encontraiTios u n , chador de filira, que es-
temperainento c o m p l e j o
y vario, de un;i ;ictí\idad L a expedición dn itn solo día, dispuesta en l a \ á b r i c a , conde energías cxceocio-
s o r p r e n d e n t e y de u n - uara ser enviada al iuterior de la república nales.
|i!yyi?^g!jg!«;¡yj!q';
E LA VEhTA DE ChACPAS Eh
EL ÉXITO
LACoLONiAl3ANRArAEI: PROVmCIA DE MEnDOZA
POR MES «í^.
Sin iHTeijFs
Yo le ofrezco á Vd. chacras
5ll1COM|5,Qj^ de diez hectáreas á $ 5 por mes cada chacra,
^n 120 m^ses, sin comisión ni interés, ^n la
Colonia
"SAN RAFAEL
jy
E N QUE y o PUEDO PROBAR HASTA LA EVIDENCIA cuanto digo y afirmo con informe^
jiericiales y análisis químicos de primer orden, que pongo á disposición del público cou las íirmii'
auténticas; S^pa Vd. qu^ 1^ ofrezco la m^jor tierra d^ la
E N QUE PUEDO REFORZAR MIS AFIRMACIONES con el testimonio insosiiecliable de Banco; República Argentina.
y firmas comerciales de alta reputación;
'Y en que si todo eso no bastara. Y una vez comprobado que todo lo que digo y afirmo es exacto, usted debe comprar con fe y entusias-
TODOS PUEDEN VER POR SUS PROPIOS OJOS la Colonia 'San R a f a e l " v verificar lio t a n t a s chacras de diez hectáreas como sus medios le permitan en la seguridad plena de haber realizado
mismos sus ventajas; el viajo es rápido, cómodo y ' barato. por al comprarlas un negocio que represente para usted la fortuna.
Vendo tierra de primera calidad, en la mejor ubicación y toiJografía, con todas las ventajas qu»» Dirija toda comunicación á
aseguran la riqueza y el bienestar. Por oso tengo especial interés en facilitar á los compradores tod"*;,
los elementos de juicio y todos los medios de asegurarse por sí mismos de la verdad de mis afirmaci"";
nes. Es el mejor negocio de colonización que se lia ofrecido hasta la fecha, y los que no sepan aproví^' ;
charlo lo lamentarán toda su vida. ñ. L. LEGRflNb i
Fíjese en la página referente á los 50 VALIOSOS PREMIOS oue se sortearán. Banco Industrial ñrgentino - San Martín, 128 - Buenos ñir^s.
cuDon
La venta es iihoj'al y doy opción, de manera que puedo comprarse una
cnacra ó todas las que se quieran. Tomando más de una, se ubican las
ciíacras juntas, formando un solo cuadrado: Los títulos se garantizan per-
fectos y se otorgarán ante el esci'ibano señor César Petrachi, Avenida de
Mayo, 676, Buenos Aii-es, una vez abonadas 25 mensualidades. 8e e.\igen
<'inco mensualidades, ó sean, 2.5 pesos por chacra, y se entreg-an ó remiren
títulos pi'ovisorios al percibir ó reeibii* dicho valor de 25 pesos.
La. posesión de la tierra se da una ve/ pagadas las 2.5 nnnisnai¡dades que
se exigen para la escrituración.
No demore su pedido. Escriba hoy mismo, si no le es posible venir, y
personalmente haré para usted la mejor elección.
KEGALO LOTES de 1.300 v/c. cada uno en la VILLA KAFAELA
rodeada de la Colonia SAN RAFAEL, la cual está junto á las estacioiies La
Dormida y Tunuyáu de la poderosa empresa del F. C. Buenos Aires al Pa-
cifico. Los agraciados tendrán que abonar solamente los gastos de escritura-
ción, los cuales se han fijado en la ínfima suma de S 30.— por lote, que se
podrán pagar en cuotas de S 15.— cada una.
La ' ' V I L L A R.4FAELA'' será dentro de poco nn emporio de riqueza y
el centro social de la colonia más importante de la República Argentina,
Se están haciendo gestiones para la constrncción de nn ramal con estación
en el centro de la Villa, y dada la importancia y el gran impulso de eo-
ionizaeión que tendi'á ia colonia ''SAN RAF.\F.L'', es seguro que se ha de
conseguir el ramal y la estación deseada.
SE REGALARÁN LOTES solamente á los compradores de chacras y á
razón de un solo lote por cada chacra.
Todos los giros deben venir á la orden de A. L. LEGRAND.
Dirigir la correspondencia á A. L. LEGRAND, Banco Industrial Argentino
"Sección Tierras y Colonias", SAN MARTÍN, 128, Buenos Aires.
C U P Ó N D E COMPILA
5r. ñ, L. LEGRf^Nb, "BanQO Industrial ñrgi^ntino", Sección Tierras
y Colonias — San /Martín, 128, Buenos flirts.
Adjunto pesos moneda nacional oara que me sean acreditados en la compra
de chacra . de 10 hectáreas cada una, situadas en la colonia " S A N L ' A F A E L " , prouincia de
Mendoza, junto á las estaciones La Dormida, Tunuyán, Pichi-Ciego, Kil. 54 y Comandante Salas del F. C. del Pa-
rifico, la.... cual he comprado á $ 5 mensuales en 120 meses cada chacra, sin interés y sin comisióni
".ntendiendo que se me otorgará titulo definiíjuo una ve¿ abonadas 2S mensualidades.
NOMBRE
DIRECCIÓN
LOCALIDAD F. C.
NOTA.—Si usted ouiere obtener gratis un lote de terreno en Villa " R A F A E L A " •— remita conjun-
tamente con el valor de la compra de chacras la primera cuota de S 1 5 . - - á cuenta de la escrltuia-
ción de dicho lote. Se regalarán los lotes únicamente á los compradores de chacras.
de tarde. La blusa rusa es her-
mosa, sobre todo de terciopelo;
á veces suele ponerse encima
de un traje de paño, pero rara
vez se hace esa blusa también
de paño. Su guarnición do pie!,
que le da lindo aspecto de abri-
go, no e's indispensable; pue-
de reemplazarse más modesta-
mente con ancha trenza de
seda ó galón bordado; pero
ja piel no acarrea grandes gas-
tos cuando se escoge con cui-
dado.
Los modelos creados son ver-
daderamente airoso?. La toqui-
lla apañada del cuerpo amolda
los homliros y se termina en el
corselete bordado, cuya línea
es muy original y graciosa. Sin
duda alguna, la elegancia sen-
cilla es la que agrada á las se-
ñoras de gusto. jS'ótese que esa
linda forma conviene de igual
modo al traje negro <le una
abuela que al traje azul real ó
verde pavo real de una señori-
t a ó de una señora joven. Es-
tos trajes son más costosos <1P-
bido á la guarnición bordada
que ribetea la túnica de la fal-
da. Dichas guarniciones pue-
den simplificarse poniendo úni-
camente, en lugar del ri-
bete, un ornamento bor-
dado en el bajo de la tú-
nica, d e l a n t e . P a r a un
traje de señorita, eso se-
rá más bonito y el pre-
cio disminuirá proporcio-.^
nalmente.
., El figurín que adorna
esta página es un sun-
tuoso traje confecciona-
do en libert.v color paja,
recubierto de tul «poin
d'esprit». Un corselete de
terciopelo negro ciñe e!
talle y remata el busto
dando reaKe á los am-
plios pliegues de la cola
y un elegante voladón de
ricjuísimo chinil. El mo-
delo se completa con un
p r e c i o s o manteaux en
meteor paja, a d o r n a d o
c'o n finísimo encaje de
Venccia.
L a creación del modelo
que describimos, es obra
de los reputados talleres
de la gran casa Gatb y
C h a v e s , cuya originali-
dad y refinado buen gus-
to son tan apreciados
por n u e s t r a s elegantes.
Las señoras que deseen
Lo? trajes con blusa rusa, son una novodad. re- lucir en estas fiestas trajes verdaderamente ele-
trospectiva y, en cuanto á los trajes de visitas, gantes deben visitar la casa Gath y Chaves, en
nn féüz compromiso entre la sencillez clásica del la seguridad que quedarán complacidas de sus
traje sastre v I"!. pl"»i7ancia señalada de nn traje compras.
AGUAS PURAS I
Ningún conocedor de las condiciones sani-
tarias de las aguas ordinariamente expen-
didas en los sifones comunes, discutirá las
V E N T A J A S H I G I É N I C A S del Sifón
'PRANA" SPARKLET
Este ingenioso aparato una vez adquirido
(á $ 2 . 5 0 I^/N.) queda de su propiedad y,
por consiguiente, bíijo su absoluío COntroI.
El agua con que Vd. mismo prepara su Soda es la que consume en su casa
y por tanto reúne las condiciones higiénicas exigidas por su criterio y previsión
EN VEHTA:
A La Elegancia Económic
184, ESMERALDA, Í84. Buenos Aires.
cuentos, no más. El
decía que h a b í a
volao.
La instamos á que
nos refiriera recuer-
dos de la época, del
campamento, de los
soldados.
— No lo he alean.
zao á San Martín,
('uando me acuerdo
del campamento ya
no había más tropa.
¡Pero qué me he de
acordar! El año pa.
sao, sí, me acordaba
todito, todito! Aho-
ra tengo la cabeza
como un mate. A ve-
ces veo las cosas
patentes y de ahí,
nada, como si nada
t u v i e r a en la ca-
beza.
— Su esposo, ¿no
fué soldado de San
Martín?
— No, señor. Mis
tíos Mauricio y Bo-
nifacio, sí, fueron.
Mi tío Alauricio mu-
rió en Chacabuco.
Bonifacio volvió.
— Si t e acordás,
mamá, deciles aque-
llos versos. San Bru-
no, San Bruno.
Y doña Estanisla-
da, tocando el resor-
te de su admirable Don Andrés Tejeda, largándose á volar desde el teclio de su cas
mcmorin, recitó de un tirón, tres estrofas de las
cuales liemos retenido, dos solamente A San Bruno lo trajeron
con gran triunfo y alegría,
-aquellas estrofas las cantaba su madre acom- á morir en la batalla,
pauuu.lohi cu la - u i t a r r a su tío Bonifacio E r a que aEonizando gemía.
una canción muy Unga, que referia siicedidos de Eran lionil)res que dormían
con íierro, luego y sin agua
Ja p e r r a , muy bien concertada—dice doña Esta- y con su vida patraron
nisUida—muy linda: lo que hicieron en Hancacriia.
iíeudií/a- mayo de 191
Los canos del fusil de chispas Doña Estauislada con su lujo Mauricio, de 58
y de la carabina años de edad Dona Antonia Hamos de Bene-
Fot. de nuestro enviado especial. gas, que también conoció á
Tejeda
LA CENTECSABIA
Ün país a p e n a s ha
nacido cuando c u m p l e
100 años, m á s una per-
sona sueie representar-
los a n t e s de tenerlos, á
no s e r que sepa con-
servar s u s f u e r z a s y
reavivar constantemen-
HBST
te su espíritu, .s^- «sa^ .«a/
-E* Eso e s fo que hace
El Extracto
de Pabst"
FAKMACIAS Y ALMACENES tí»
Bibliografía. — Honor y respeto
¡Dcsgracrados los piieb'us que ciblo instinto de justicia, profe-
olvidan! Infortunados aquellos san los pueblos á sus recuerdos
do cuyo corazón desaparece la y a tristes, ya gloriosos, pues la
memoria de sus bienlieohores, co- existencia se compone de notas
mo inscripciones sepulcrales que melancólicas y alegres y los ma-
borran los vivos al pasar. tices sombríos permiten apreciar
Demos gracias al cielo porque mejor los tonos más luminosos,
sabemos glorificar la memoria creándose así el claro obscuro
de nuestros liér(jes que tanto se que da vigor y belleza al cua-
saeriücarou por la emancipaciún dro. Ni es jnsio tampoco afectar
de la patria, la (pu^ con litiuní' v indií'erciK-ia hacia los hombres
respeto conmeiuoi'a hoy un siglo de inteligencia, jtoderosa, gran.
tle vrda piropiia. Corazón y firnu^ voluntad que
El pueblo argor^tiuo, justamen- supieron, á la vez, ennoblecer
te orgulloso y agradecido, hace su pro¡)ia vida é influir favora-
la apoteosis do sus patricios. He blemente en la suerte de su pa-
ahí la filosofía del espectáculo Eerna-clino Távadavia tria, dando muestras de ener-
confortador y hermoso que estamos pi'(>seuc!aüdo. gía, valor ó abnegación que les hizo descollar
Anunciiimos eón verdadera complaci'iu-iti. la entre sns rontcnqyoráneos. i^a ]iiisteridad debo
aparición de la obra. " J l o n o r y resj)eto", ]ior rcs|)eto á esos hombres excepcionales, porqtu\
llduardo Ganna Vélez, bella iniciativa intelectual aun prescindiendo ile la deuda de gratitud que
y ])atriótica escrita no para enfatuarnos j rodear- con ellos se ha contraído, fueron ejemplos vivos
nos del ambiente de petulancia, que, en vez de fecundos ile grandeza y es bueno que los demás
hacer amar nuestro nonibrc de argentinos, es t r a t e n — hasta donde sus esfuerzos ¡leguen — de
motivo de desdén, sino para sacar los hechos do inspirarse en osos buenos nuxielos para elevarse
la penumbra del ¡jasado y ofrecerlos á la admira- sobre la vulgaridad de una vida maquinal, sin
ción de los alumnos de nuestros centros de ense- mañana ni ayer. No se puede cerrar el libro de
ñanza, p a r a que sepan las rela- la historia p a r a sustituirle "con
ciones que deben existir entro un libro do caja sin atrofiar el
la patria y sus hijos. e.'^]iíritu y el corazón de las nue-
vas generaciones.
VA me.jor elogio que pudiéra-
mos hacer de esto libro, de la- Ksta convicción es la. que nos
conismo expresivo, coherente y ha llevado á e.~cril)ir el presen-
terso, es dar por nuestras las si- te librito, en que iníduinms \:\-
guientes líneas que el autor es- rins composiciones que pueden
tampa á guisa de prólogo. I ser utili'zadas por los maestros
" U n ]iu('blo que no cultivara ' de las escuelas de la República
con amor sus tradiciones y que Argentina en la conmenniración
no i'odeara de prestigio á los de las fiestas patrias y de las
lionibres ilustres (pío le han da- solemnidades cívicas. A los pro-
do grandeza y gloria, iría per- fesores, encargados de transmi-
diendo la conciencia de sí mis- tir á las nuevas generaciones el
mo y extingui'endo su personali- tesoro inapreciable de los cono-
dad. Porque no se vive sólo del Mariano ]\íoreno cimientos acumulados hasta el
])resente, este es un momento indivisible, se \'wc presíMite, corresponde :isiinisnio (<n gran ])ai-te
sobre todo do espeíanzas y éstas son recuerdos la honrosa misión de mantener viva en los puros
transformados, proyecciones idealizadas de lo pa- é ingenuos corazones de los niái^s la llama dcí
sado sobre el porvenir. La situación de un país amor patrio, que insnira ideas generosas y .nobles
que dejase nioiir en el olvido sus orígenes, sus accionis'-'.
i_sfuei'/.os pai'a ir conquistando y consolidando Kl libro " H o n o r v r(>s])eto" debe ser saluda-
su derei-ho á la \ i d a de la independencia y la li- do con aplauso por la tendencia que inicia y los
bertad, sería la de un individuo piávado de me- señores i.!abaut y (-'ía. son ilignos de alabanza
moria. por la publicación de obra tan sana y patrió-
(!aon, pues, en el nn'is funesto do los c n o r e s los tica.
que mii'au con desvío el culto que por un inveu-
5!AIBES-PABIS
Casa Matriz
Bartolomé Mitre y Flopida
Anexo
Avenida de H a y o , Perú y Rivadavia
Palacios de los Niñol'
Cuyo y Rorida
Casa de Compras en Paris,
20-22, rué Richer IXmt
t )f¡c¡na de Compras en New Ycrl<,
Dib. de Cao.
La Semana de Mayo
(Reconstrucción fotográfica)
Día 20. ( " E n la quinta de clon Nicolás Rodríguez P e ñ a " ) - — B e c i M d a s las deplorables noticias de la metrópoli, el
virrey Cisneros publica un cxuejumljroso manifiesto el día 18, cuyo manifiesto es la causa ocasional de la Eevo-
lución. Los iniciados en ella se reúnen el día 20 en el comedor de la quinta de don Nicolás Rodríguez P e ñ a (Ca-
llao, entre Paraguay y Charcas), cuando ya lo liat)¡an hecho en la casa del coronel don Martin Rodríguez (Can-
gallo, entre San Martín y Eecouciuista), y allí, declara el doctor Manuel Belgrano que, dejando á un lado toda
clase de consideraciones, era llegado el caso de ir á la revolución. Saavedra no lo cree. Los jefes' acuartelados
allí presentes,—que ya han pedido al Cabildo una asamblea de notables,—proponen que se le exija á Cisneros
su renuncia indeclinable. Así se resuelve y se nombra para ello al doctor Castelli, acompañado de los coroneles
Rodríguez y Torrada, comandante este último de las fuerzas que guardan la Fortaleza.
Día 2 1 . ( " E n la F o r t a l e z a " ) . — R e s u e l t a la convocación de un Cabildo abierto para que los altos funcionarios y
primeras personalidades del país, puedan deliberar sobre sus propíos destinos, el virrey Cisneros consulta á
los jefes de las tropas acuarteladas, ante oidores de la Audiencia, si puede contar con ellos. — Por mi parte,-—
le contesta el jefe del Fijo, coronel Meló, — estoy dispuesto á sacrificarme por el señor virrey. — " E s o " , — le
replica Saavedra,— " l o veremos mañana, después de la asamblea."
Día 22. ( " £ u la plaza
Mayor de la Victo-
r i a " ) . — M i e n t r a s la
asamblea de notables
se reúne en el local
del Cabildo, el patrio-
t a Freneh i n c i t a á
los grupos reunidos
en la plaza Mayor de
la Victoria, á aue no
se acepte otra reso-
lución que la de n ' m -
brar una J u n t a for-
mada por hijos del
país. Esta es la opi-
nión de todos los pa
triotas y ella circu
la en los corrillos y
en los c u a r t e l e s
donde las fuerzas es
peran órdenes de sus
jefes para proceder
inmediatamente á la
imposición, y con es-
pecialidad, el bata-
llón de p a t r i c i o s á
las órdenes exclusi
vas del coronel don
Cornelio Saavedra.
17^
MJj L Excmo, Cabildo con-
vocará \''. j)ara que se sir-
va asistii- precisamente maña-
na ? 2 deí •corriente a las i^
sin etiuuera alguna, y en cía-
oc de vecino a! Cabildo abier-
to , que, con anncncia del
,£xcmo. Sr. Virey J.a acorda-
do ccfchrar, debiendo mani-
ícstar esta esquela a las T r o -
pas que guarnezcan las ave- ( " E n el Cabildo a b i e r t o " ) . — T i e n e lugar la asamblea de altos
funcionarios y personalidades notables del país, en la que.
nidas de esta i'iaza , para que por inmensa mayoría, se depone á don Baltasar Hidalgo de
Cisneros del mando y título de virrey, pasando su autoridad
se le pennira pasar libremen- al ayuntamiento, el que debe nombrar, " á la brevedad posi
b l e " , una J u n t a gubernativa.
te.
Esquela original de cita-
ción á los magiSüra-
dos y más altas per-
s o n a l i d a d e s de la
ciudad para asistir
al Cabildo a b i e r t o ;
se repartieron c u a -
trocientas y t a n t a s ;
pero sólo as-'stió á la
a s a m b l e a ropular
poco más de la mi-
tad de los citados y
en su inmensa ma-
yoría los ya comple-
tados para la depo-
s i c i ó n del v i r r e y .
Mu d i o s de los co-
merciantes metroBo-
lítanos y entro ellos
el acaudalado vizcaí-
no d o n M a r t í n de
Alzaga, enemigo de-
clarado de los " c r i o -
l l o s " desde que en
el año anterior le bi-
cieran f r u s t r a r la
conspirac-'ón de onc
era jefe contra el vi-
rrey Líniers, se .''^es-
tuvieron de asistir.
L o s q u e asistieron
la presentaban á la Día 23. ("Cesación del virreinato en el Río de la P l a t a " ) . — E n consecuenc'a de lo resu3'.-
guardia de l.^s ave- to por la asamblea el día anterior, una compañía de patricios, al mando del comandante
nidas por donde en- don Eustoquio Díaz Vélez, acompaña al pregonero que lee el bando por el cual se de-
traban á la p l n z í t . clara que don Baltasar Hidalgo de Cisneros cesa en el mando del virreinato.
Día 24. ( " P r o t e s t a del pueblo contra la junta isresidida por Cisner'os"). — El ayuntamiento se ha reunido de
nuevo y, cumpliendo su mandato, ha nombrado la J u n t a gubernativa, imponiendo á Cisneros como presidente
de ella; pero el patriota French se presenta y allí, con asombro de los que le escuchan, les dice: — " E l
pueblo no quiere la J u n t a que habéis nombrado, y si persistís en sostenerle, estad seguros de que unida á la
protesta vendrá la sublevación."—El patriota French se retira. Los cai'ildantes auxíTados por el obispo Lué,—
que va y viene de la Fortaleza al Cabildo,—se encuentran perplejos ante la imposición de otra junta. — Los
unos persisten en que debe subsistir la nombrada por ellos, que es sólo una junta provisoria hasta que se reú-
nan " l o s representantes de todos los p u e b l o s " ; ¡los otros temen una asonada en la capital que puede ser de
muy deplorables resultados. Tanto más cuanto que los dos vocales más prestigiosos,—Castelli y Saavedra,—y
especialmente éste, se asegura que renunciarán á formar parte de la junta nombrada, presidida por el depuesto
virrey don Baltasar Hidalgo de Cisneros.
Y ya en la plaza y con objeto de que se reconozcan los unos á ios otros como verdaderos patriotas, el mismo
French, acompailado por el capitán don Luis Antonio Beruti, reparte el distintivo azul y blanco, colores del
nniforme de los patricios que tanta gloria obtuvieron cuando las invasiones inglesas.
¿flKl^Ék, -
F''**!!
-El coronel Rodríguez, en unión del doctor Castelli, se presenta ante los miembros del Cabildo y obispo Lué.
llevando la renuncia de Cisneros. Los demás miembros también han renunciado. Debe, pues, precederse al nom-
bramiento de una nueva Junta, de acuerdo con la volun tad del pueblo.
Día 25. C ' S e nombra la J u n t a gubernativa impuesta por el p u e b l o " ) . — " P o r una inspiración del m o m e n t o " , el
capitán clon Luis Antonio Beruti, hace la lista de las personas que deben formar la Junta gubernativa y, en la
plaza Mayor de la Victoria, la distribuye á un grupo de patriotas que la aplauden y la imponen al Ayunta-
miento. Se compone del coronel del batallón de patri cios, don Cornelio Saavedra, como presidente; doctor don
Mariano Moreno, secretario de guerra y relaciones ex teriores; doctor don Juan José Passo, secretario de ha
cienda; doctor don Manuel Belgrano, doctor don Juan José Castelli, presbítero don Manuel Alberti, coronel don
Miguel de Azcuénaga,—todos criollos,—agregando á ell os los comerciantes don Juan Larrea y don Domingo Ma-
tlieu, españoles ambos, a u n q u e . . . " m u y p a t r i o t a s " Esta lista llega al Cabildo, conjuntamente con las voces
del pueblo que en la plaza Mayor de la Victoria pide que sea esa la junta. El ayuntamiento resiste aún; pero
ante la imposición que puede producir la temida aso nada, entra á deliberar y resuelve por unanimidad que,
en vista de la renuncia del virrey, se nombra la junta aclamada popularmente.
Día 25.—Nombrada la J u n t a gubernativa por el ayuntamiento, llama éste á los miembros que la componen los
que, ante un crucifijo y el libro de los Santos Evangelios, prestan juramento. Desde ese instante, queda con
sagrada la independencia de nuestro país.
Doctor Mariano Moreno (atogado de
la Eeal Audiencia), secretario de Doctor J u a n José Passo (abogado de
las secciones de guerra y relacio- la Eeal Audiencia), secretario de
nes exteriores la sección de hacienda
Coronel don Coruelio S a a v e d r a
(jefe del batallón de yatricios),
presidente de la Primera Junta
gubernativa
Don José Canalejas, presidente del consejo de ministros Madrid, abril de 1910.
Ministro de la Gobernación
Madrid. 8 de abril de igro.
Ministro de E s t a d o .
.11/ _
uc d¿^a-i^^a3~!lh--^J<n~¿
El general Agustín Luque, ex ministro de guerra, / Uf // J P
escribiendo el autógrafo para CARAS Y CARE-
TAS, en su despaclio del ministerio
V-/J/^ Í5
P o r ser E s p a ñ a la Nación que tuvo en su t i e m p o m á s g':a:idfs
é insignes n a v e g a n t e s , pudo realizar la e m p r e s a m a g n a de la
invención del N u e v o M u n d o / I n v e n c i ó n , fué, puesto que r e d o n d e ó
la T i e r r a y dejó tan altas como las c u m b r e s de los A n d e s las
figuras i n m o r t a l e s de Colón, los P i n z o n e s , E l c a n o , Solis y t a n t o s
otros. A ellos rinden culto en las dos E s p a ñ a s , en el de este
y el otro lado del Atlántico, y al c o n m e m o r a r la fecha del naci-
m i e n t o de la A r g e n t i n a , tejen coronas i n m o r t a l e s á la g r a n d e z a
de la raza hispanoamericana.
A'íadrid, 15 abril igio.
y^^a^^:2i
Cíeneval Aznar, ministro de la
guerra
.Uinistro de la guerra.
¿£^!¿¿-,
Qu^u^ fi^y^^
P ü r altos designios de la Providencia, cupo á la raza
hispana la misión gloriosa de esparcir a b u n d a n t e y gene-
r o s a m e n t e por los á m b i t o s del M u n d o , cuanto constituía
esencia de su vida, en aquellos v e n t u r o s o s siglos, en que
¡a disfrutaba vigorosa y espléndida.
P o r su vasta y h e r m o s a obra civilizadora, ocupará E s -
paña e t e r n a m e n t e puesto señalado en la historia de la
humanidad, y como descubridora y c o n q u i s t a d o r a del nue-
vo M u n d o , llevará para siempre su n o m b r e indisoluble-
m e n t e unido al de esas bellas repúblicas americanas, á las
<iue legó con su idioma, su religión y sus virtudes, el ger-
men de la g r a n d e z a que nadie osará h o y disputarlas.
Con orgullo y e n t u s i a s m o contempla E s p a ñ a el vertigi-
noso desenvolvimiento de esas Naciones latinas, á las que
inició en la vida de los pueblos m o d e r n o s , que cimentan
su prestigio y poderío en el culto ferviente del t r a b a j o ;
con r e s p e t o y gratitud miran esas repúblicas, cuya vida
nacional-aun .impulsa s a n g r e española á la P a t r i a antigua, El general don José Marina, coman-
que con t a n t o cariño como acierto guiaba sus p r i m e r o s y dante en jefe de las fuerzas del
ejército de operaciones en Melilla
\ a c i l a n t e s p a s o s ; afecto, simpatía y amor, unen con inma-
teriales é indisolubles enlaces, cada día m á s fuertes, á la vieja E s p a ñ a con las jóvenes repúblicas
del sur de América, entre las cuales destácase a r r o g a n t e la Nación A r g e n t i n a , emporio de ri-
<|ueza y majestad.
La suerte caprichosa, hace coincidir esa gran fiesta que la república del P l a t a organiza al
cumplir el primer centena'-io de su independencia, para p r e s e n t a r s e ante el m u n d o como pueblo
cultísimo y p o t e n t e , p r o c l a m a n d o con ello lo espléndido del fruto de la labor hispana, con otra
r-aliente y gloriosa para n u e s t r a P a t r i a , la conquista para la civilización de los t e r r i t o r i o s del
Rif. oh-a bicnhochorn felizmente iniciada por el ejército español.
. ^ - ^ ^ : ^
Escribo cstíis lineas uaju la impresión que ha dejailu
en mi espíritu la conferencia del señor don Belisario RoK
dan, en el Ateneo. Honda ha sido la que me ha producido
su elocuencia sin par; honda la que me ha dejado el amor
á España que constantemente brotó de sus labios y el
progreso extraordinario que dio á conocer realizado por
la República Argentina; pero más honda es la experimen-
tada al oirle afirmar y enaltecer el valer y los destinos de
nuestra raza.
Alguien ha dicho que la raza ''latina" era la de ayer, la •
''germana" y "anglo-sajona" la de hoy y la "eslava" la
de mañana. Error: los pueblos pueden morir, pero las razas,
que han sido órganos activos de la Humanidad y coope-
radores eficaces de la civilización, no.
Lo que pasa es que su misión cambia con los tiempos,
y por eso importa que la latina, en general, y dentro de
ella la hispanoamericana, se aperciban á desempeñar la
El sabio catedrático de la universidad que al presente les corresponde.
Central, y diputado repuljlioano, don
Gumersindo de Azcárate Por ello interesa que nos desprendamos del prejuicio
consistente en suponer que, una vez rotos los lazos polí-
ticos entre la madre patria y las que fueron sus colonias, poco ó nada se puede hacer. Mucho
hizo Roma, sometiendo á su imperio, primero, y á su derecho, después, los pueblos conquis-
tados; pero Grecia, sin imponer su poder, pobló el Mediterráneo de colonias, en las que flore-
ció la cultura helénica. Lo que entonces hizo no el Estado, sino el pueblo griego, pueden ha-
cerlo hoy España y las repúblicas hispanoameri canas, encaminándose al establecimiento de una
federación espiritual, que sirva á la cultura y al engrandecimiento de todos, y, en consecuencia,
al progreso de la civilización en el seno de la H umanidad.
( Y ^ 'jln^^yut^
y / /
.y ^í«í
<'.A-
4^.^J(^ ^ ^ ^ U ^
^
El ayuntamiento de Madrid, en el salón de sesiones, en pose para CARAS Y CAEBTAS, después de firmar el
mensaje de simpatía que, por conducto de nuestra revista, dirige á la ciudad de Buenos Aires, en nomiJre del
pueblo de Madrid, en ocasión del centenario de la in dependencia argentina
beuüi' presidciitt: dignidad de la patria de origen, ha sabido con-
La celebración del Centenario de la Indepen- servar también el sagrado tesoro de su idioni.i
dencia de la República Argentina, constitu3'e y de sus costumbres.
para España una página de su Historia y sien- Do quiera se hable en alemán está la patria
te la necesidad de asociarse á ella con sincera .'Vlemana: dijo Bismark como fórmula de en-
alegría. grandecimiento de su patria.
Luchaba la península ibérica por arrojar de Do quiera se hable en español allí está la
su suelo al invasor. Oprimida, ensangrentada patria Española; decirnos los que habitamos la
por los ejércitos del emperador Napoleón cum- tierra que sacrificó durante tres siglos sus ener-
plía entonces con el sagrado deber de arrojar gías, para hacer surgir á la vida 18 nuevas na-
al extranjero, y dejó abandonadas á sus pro- ciones, que hoy emancipadas constituyen en
pias fuerzas, á sus hijas; las colonias de Amé- el mundo moral, la gran patria española.
rica. Sintiendo de esta manera y hallándose eu
El período de su emancipación había llegado; esta ciudad un distinguido periodista bonaeren-
y en 1910, la República Argentina apareció co- se, nos es muy grato á los que firmamos, re-
mo una nación nueva, joven y débil aún. presentantes del pueblo de Vigo en las dife-
En los cien años que han transcurrido, la in- rentes órdenes de su vida social, rogar al Re-
mensa labor realizada por sus ascendientes re- presentante Consular de la República Argén
presenta para los Argentinos de hoy, la seguri- tina en Vigo, que haga llegar á su destino este
dad de un porvenir próximo de grandezas y de mensaje, de cordial y cariñoso saludo que en
gloria. víamos á todo el pueblo Argentino dignamente-
Para España los cien años transcurridos re representado por V. E.
presentan en su orgullo de madre, la satisíac-
ción de admirar á un pueblo, que conservando Casas Consistoriales ele Vij; o á r4 de ninvzi
las caballerescas ideas y el sentimiento de la de 1910.
Z 7 freLí¡<ien/e
d^iYat'íieív deVi^. ¿<"/í«í= GaJ¿>i^a
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.... ,c,./i,,.-r'.:.-''
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EL DIRECTOR
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í7r
/A¿uc(.A/vo»^ ~j ^arr^MT^
-4^^v' /^^^^/
El presidente d e j a Asociación de la
Prensa, de Madrid, D, Miguel Moya
El ejército y sus tradiciones
<íabuco y Maipo, Ituzaingó y el Juncal, Tuyutí y l>e modo, pues, que todo nos indica, no sólo
Lomas Valentinas. " c o m o un deber de alta necesidad m o r a l " sino
Y si el deber de oso culto no fuese suficiente, basta de propia conveniencia, respetar lo que en
ahí está para robustecer este llamado al respeto todas las naciones bien organizadas constituye un
<ie nuestras tradiciones, recordar que el ejército objeto de legítima veneración; pudiendo agregar,
de hoy, organizado á base de las reservas de para concluir, cjue es justamente por haber guar-
nuestros conscriptos, pero manteniendo incólume dado el culto á las tradiciones de su viejo ejérci-
el noble espíritu del pasado, ha demostrado condi- to, batallador, esforzado y abnegado por la liber-
ciones tan excelentes que arrancó más de nn elo- tad de pueblos hermanos, que la república por
gio entusiasta á los huéspedes ilustres que lo vie- ellos fundada ha constituido como un ideal de
ron trabajar, con aire inteligente y marcial, en honor de su bandera, que la hace respetable y
los campos de maniobras ó haciendo funcionar, respetada en el mundo: " e l amor á la justicia y
con mano firme, semejantes á los viejos marinos el respeto á la integridad, tradiciones y derechos
sus antepasados, el complicado mecanismo de los de cada n a c i ó n " ; cimentando tan nobles anhelos
poderosos acorazados que eon el pendón de mayo en un ejército y una armada, cuyos corazones la
al tope surcan hoy los mares. Kecordemos los ten al unísono de su pueblo, representando 1»
aplausos de propios y extraños, el entusiasmo de fuerza armada puesta al servicio de ese ideal de
los inteligentes, cuando e.n los gr.andes días nacio- justicia y de paz, pero prontos también á mante
nales le veían desfilar bizarramente delante de i.er incólume el pendón inmaculado que le lega-
la efigie de nuestros proceres, dejando la impre- ron sus mayores, si hubiera quien intentara man-,
sión consoladora de que saben comprender su ciliar su honra ó atentar á su integridad.
fljemplo y medir su gloria, como sabrían, si fuese
necesario, agregar nuevos laureles á la epopeya
Pablo KICCHERI.
nacional.
La organización masónica
en la independencia americana
La Logia Lautaro de Londres había conseguido in- La Logia Jjautaro de Buenos Aires estaba en co-
feresar á muchos americanos de Chile en pro del plan municación con los liberales españoles de la península,
de independencia. El doctor Juan Martínez de Kozas, siendo tres sus principales agentes secretos en Cádiz,
argentino, nacido en Mendoza, fué el precursor y prin- -Juan Lagosta, Andrés Arguibel y Tomás Antonio Lezica.
cipal factor de la revolución chilena. Era respetado co- todos argentinos. Desde el año 1814 hasta 1819 se pro-
mo un maestro por su vasto saber. Seguían sus inspi-
raciones y constituían una asociación secreta, que fun- dujeron seis revoluciones en España movidas por las
i:ionaba en Santiago en casa de José Antonio Rojas, el sociedades secretas en comunicación con la Logia Lau-
doctor Bernardo Vera, argentino, que fué el poeta do taro de Cádiz y que impidieron que el gobierno español
la revolución chilena; Bernardo O'Higgins, que se ha- pudiese enviar al Río de la Plata su proyectado ejér-
bía iniciado en la Lautaro de Londres: Hipólito Vi- cito expedicionario para reconquistar esta comarca.
llegas, Juan Mackenna (irlandés), Camilo Henríquez, La Logia Lautaro de Buenos Aires, desde los prin
Juan Pablo Frotes (paraguayo), José Gregorio Argo- eipios de la revolución se ocupó en preparar la insurrec-
medo, José Miguel Lifante y el doctor Santiago Mar- ción en el Perú.
dones, Castelli fué encargado de mandar emisarios secretos
Esta asociación mantenía comunicaciones activas con á Lima para establecer allí centros de conspiración.
ios patriotas de Buenos Aires por intermedio de emisa- Tacna fué el primer pueblo que se insurreccionó mo-
rios. Desempeñaron esta función delicada, entre otros, vido por Francisco Antonio Zeb y Mateo Silva, que pa-
José Antonio Alvarez y Gregorio Gómez. garon con su vida el amor por la independencia de "su
El 18 de septiembre de 1810. el pueblo de SantiTgo, país (20 de junio de 1811).
á semejanza de lo ocurrido en Buenos Aires, constituyó Sigiiió á Tacna, el pueblo de Huánuco, acaudillado por
una junta gubernativa, de la que Rozas debía ser uíio J u a n José Castillo, José Rodríguez v Juan de Haro (13
de los vocales y el arbitro, hasta la reunión del con- de febrero de 1818).
En el Cuzco se produjo uu movimiento revolucionario A Las Heras le confío el mando del Ejército Unido y
en 1S14, que es conocido con el nombre de "Rebelión á Riva Agüero la jefatura de Lima.
de P u m a c a h u a " . Fueron principales actores, Mateo Pu-
maeahua, José Ángulo, el obispo José Pérez y Armen-
daris, el cura Ildefonso Muñecas, argentino, el poeta Masonería venezolana y colombiana
Mariano Melgar y constituyó el más grande esfuerzo
peruano para alcanzar la independencia.
El 11 de marzo 1815 la insurrección del Cuzco quedó A fines de ISIO Miranda y Bolívar fundaron en Ve-
dominada. nezuela una loí;ia á imitación del club de los giron-
dinos, que so liizo el centro de los patriotas de ideas
En Lima los patriotas Riva Agüero, Francisco de Pau- avanzadas y con el fin de propender á la independencia
la Quirós y Fernando López Aldana, constituyeron una de América. Iniciaron el movimiento revolucionario, que
asociación masónica para nreparar el espíritu público proclamó la independencia de Venezuela en 1 8 1 1 ; pero
en favor de la independencia. después de grandes dificultades militares, Miranda tuvo
Ese taller se puso en comunicación con la Logia que capitular y hecho prisionero murió en las mazmorras
Lautaro de Santiago de Chile. de las Cuatro Torres, el 14 de julio de 1816.
San Martín se propuso preparar en el Perú centros La idea de revolución no desapareció por eso; emi-
masónicos como los que le habían asegurado la recon- nentes patriotas de Nueva Granada, Venezuela y de
quista é independencia de Chile. Bajo el pretexto del Quito trabajaron sin cesar por la independencia, como
canje de prisioneros con el virrey del Perú, San Mar- el matemático Caldas, el canónigo José Cortés Mada-
tín comisionó al mayor argentino Domingo Torres para riaga (chileno), el gran jurisconsulto y escritor Juan
ponerse al habla con los patriotas de Lima, llevarles re- Germán Rosiro, hombres de pensamiento como Martín
cursos y examinar las condiciones públicas y militares Tobar Ponte, Andrés Bello, Cortés Madariaga, Simón
del país. Rodríguez, Manuel Rodríguez Torices y hombres de ac-
101 res por intermedio de la patriota limeña Brígida ción como Antonio Nariño, José Félix Rivas, Camilo
Silva, pudo ponerse en comunicación con Riva Agüero, Torres, Vanario Girardot, Luciano D'EIayar, José Anto-
López Aldana y Quirós, quienes con sus poderosos me- nio Páez, Antonio Ricaurte, Antonio José de Sucre.
ilios de a c c i ó n secretos. Se m ui t i p l i carón las
!e pudieron s um i n is trar asociaciones secretas, que
los datos más completos prepararon el terreno par;i
y exactos de las fuerzas una nueva i n v a s i ó n de
terrestres y n a v a l e s del Bolívar, con q u i e n S a n
Perú y de los planes se- Martín se pviso al h a b 1 :i
cretos del mismo virrey, para que su acción r e s -
•pues contaban con afilia- pectiva, del n o r t e y del
dos en la misma secreta- sud les permitiese concluir
ría de aquel. con el poder español en o!
Torres pudo de esa ma- Perú.
nera dejar establecido un La L o g i a L a u t a r o
plan completo de señales en Londres, á instancias^
y las claves combinadas de la de B u e n o s Aires,
para entenderse c o n l o s inició una propaganda ac-
conspiradores. Se puso de tiva para alistar volunta-
¡Lcuerdo con Remigio S'il- rios ingleses, para coope-
va y José Bevnáldez Po- rar á la expedición de Bo-
lledo p a r a q u e situados lívar.
i^n la c o s t a desierta .de El venezolano Luis Ló-
Huarmey r e c i b í e s en las pez "Méndez se ocupó en
toninnieaciones p a r a l o s Londres d e d a r f o r m a
patriotas de Lima, que les práctica á esa idea. Lo-
serían trasmitidas por las gró formar una d i v i s i ó n
claves y señales conveni- de 1200 ingleses ni man-
das desde buques mercan- do del g e n e r a l English:
tes que surcarían aquellos un bntallón de .SOO hom-
mares. bres al mando del coronel
El doctor Alvarez Jon- Elsom: una legión alema-
te de la L o g i a L a u t a - na al mando del c o r o n e l
ro de S a n t i a g o fué en- Uzlpr y unn legión de 800
cargado especialmente por hombres dirigidos por el
San Martín de entender- general Mac Gregor. Estas
se c o n l o s conspiradores fuerzas auxiliares r e p r e-
del Perú para preparar la insurrección. Desde Chile sentaron un aporte militar sumamente importante para
Bolívar,
se enviaron numerosos agentes secretos para ponerse
al habla con los patriotas peruanos y llevarles las ins- San Martín había conseguido auxiliar al general Sucre,
trucciones de San Martín. Muchos de ellos fueron des- que entró triunfante en Quito, quedando realizado, con
cubiertos y ejecutados como el oficial peruano José precisión matemática, el plan de campaña continental
García y el coronel Melchor Lavin, argentino, natural que había concebido.
de Entre Ríos.
La expedición libertadora del Perú al mando de San
Martín quedaba lista en 1820 y los trabajos de las lo- Síntesis
gias masónicas habían conmovido el poder español, que
representaba una fuerza cinco veces mayor que la de Tal es, á grandes rasgos, la influencia que ha des-
los invasores, pero que se sentía minado por las ma- arrollado la organización masónica en la independencia
quinaciones de los patriotas. de América y de la que ha sido su mejor exponente bi
El 20 de agosto de 1820 la expedición zarpó del Logia Lautaro fundada por San Martín en Buenos Ai-
puerto de Valparaíso y desembarcó en Pisco el 7 de res y extendida, sucesivamente, á Mendoza, Chile y
septiembre del mismo año. El 10 de iulio de 1821 San el Perú.
Martín tomó posesión de Lima y el 28 del mismo mes La Ijogia Lautaro ha sido el fruto de la soberbia
proclamaba la independencia del Perú. concepción de un carácter fuerte y altivo, de un alma
Juan Gregorio Las Heras, Juan Antonio Alvarez de llena de anhelos de libertad y dotada de una profunda
Arenales, Tomás Guido, Bernardo Monteagudo, Juan sagacidad política; la acción que ha desarrollado re-
(Jarcia del Río, Pedro Conde, Enrique Martínez, Rude- presenta la historia misma de la independencia del Río
'indo Alvarado, Mariano Necochea, Mariano Larrazábal, de la Plata, de Chile y del Perú y es, sin controversia,
líamón Dehesa, José M. Borgoño, José Santiago Sánchez, la más vasta y más completa, que registran los anales
Santiago Aldunte y otros patriotas fundaron, bajo la de las asociaciones masónicas.
uresidencia de Las Heras, una logia Lau'aro para el Las logias fundadas por Miranda, San Martín y Bolí-
Perú, á la que se incorporaron muchos patriotas perua- var han hecho concurrir á una misma obra, los más
nos entre los cuales el sabio ünanue, y que tenía los grandes y expertos capitanes, los más elocuentes tribu-
mismos objetivos que la de Chile. nos, los héroes y mártires más admirados, los mejores
La logia consideró que San Martín debía ponerse al estadistas y los más grandes demócratas de la América
frente de la administración del país para evitar la anar- española.
quía. Cedió á las exigencias de sus compañeros y aceptó
i'l cargo de protector del Perú designando como minis- Emilio GOUCHON.
tros al doctor ünanue. á García del Río y á Monteagudo. r>í7'. (!c Zaz-affai'c
policial
de cien anos
lümpeiu el re
medio no resultó
bizarro sino por
poco tiempo, pues
Alcalde de 1780 las personas ele
gidas para comí
*.iiius por Yértiz " s e desempeñaron ú los principios y
algunos contiimos años con un celo digno de mayor elo-
^\o, haciendo rondas todas las noches, con los cuales
vivía el pueblo lleno de seguridad y confianza; pero
:sucedió con este establecimiento lo que es muy común En 1812 se usaba la horca para «corregiij) á los
¿ fodas las cosa"^ de In?; lümibres. mufha nctividnd mu- cacos
i;iúu di; latí calles eu que !ü '-pungueen
los tiempos y horab el reloj cuando ingí'
establecidas, s o f o c a r nuamente levanta la
los incendios, hacer visual hacia los cuar
de jueces en t o d o s tos pisos en busca de
los asuntos particula- ¡ ' 'el globo' ' 1 q u e
res de poca truscen a c a b a de vociferar
dencia, perseguir las un ' 'espaíí'o'' habili-
casas de juego, soco- doso para facilitar la
rrer (?) á los verda- operación, á la que
deros m e n d i g o s y por otra parte suele
perseguir á los que se estar tentando la do-
finjan de tales pjua rada cadena colgante.
explotar la c a r i d a d Así como según ol
pública; vigilar á los aforismo popular " n o
vagos, tomar r a z ó n hay como p e r d e r s e
de los forasteros, es para hacerse baquea-
tableccr un registro no' ', no hay c o m o
de vecindad, aprehen haber corrido un pe-
Dibujo de J. HOHMANN
UN MINUÉ
^s^
1,)S pueblos, es la gratitud y ternura de los Iiijo^
|^^S_—ta?'^C"' de aquellos que los sacrificaron. Los ciudada
nos de Atenas decretaron estatuas á Pliocion
¡^^
con veneración á Galileo en los lugares en qut-
••m— -S^Scí^^^HHHBK lo \ieron encadenar tranquilamente; y nos
otros misnms habríamos liecbo guardia á los-
1 i'L'sos del Perú, cuyos injustos padecimientos
V
llorarían nuestros hijos, si una revolución fe-
liz no hubiese disuelto los eslabones de la gran
cadena ipie el déspota concentraba en su per-
sun.-i". (3)
circunstancias en que el Deán Funes y
Fragata «La Fama», á cuyo bordo mu- los amigos del presidente Saa\-e-
rió el doctor Mariano Moreno dra fraguaban contra él la intriga
de palacio incorporando á la Jun-
püíler y sabiduría de los reyes que Ins ta como miembro del Poder Eie.
habían reunido. . . Las naciones verda. cutivo á los diputados del inte-
deramente ilustradas se propusieron y rior (4) Moreno le ofrecia al
lograron frutos muy diferentes en sus Deán la redacción de La Gaceta
hibliotecas públicas. Las treinta y siete en una preciosa carta, á raíz de
<"iue contaba Roma en los tiempos de su un pasco á ¡a bjisenada en com-
mayor ilustración, eran la verdadera es- pañía de este último. Tín e?a car-
cuela de los conocimientos que tanto ta se adelantó á todos nuestros
distinguieron á aquella nación célebre, estadistas ponderando las venta-
V las que son boy día tan comunes en jas y los beneficios de la construc-
los pueblos cultos de Luropa. son mira- ción del puerto de la Ivnsenada
rías como el mejor ajioyo de las luces que babia i;aI)¡Iifado desile fines
-d.? nuestro siglo", ( i ) de octubre para los barcos de
rCstas ideas y estas reformas [penetra- ultramar.
ron en el cora;íón del pueljlo que con Nombrado ministro cerca dc-í
^M apoyo consagró la prcjiotencia del gobierno de su majestad británica,
ifn-en y ardiente secretario en las gestio- Doctor Pedro José de Agrelo, sucesor embarcóse el 25 de enerode iSii
de Moreno en la dirección de <iLa Ga-
nes de la Junta Giibernatk'O. Resucito ceta de Buenos Aires )> en la fragata inglesa La Fama.
á romper con el p r i n c i p i o s e c ti J n r A! (lia siguiente su jo\"en esposa
'ine resumía el gobierno y la autoridad en cabeza dtd vi- rceil)ii') un cofrecillo dentro el cual había un abanico ne-
rrey, y que el partido- conservador ó pelucón en más de í i o , un pañuelo de luto y un papel anónimo en el que
un sentido .quería continuar en cabeza del presidente de terribleniente se le anticii)aba que debería usar esos objeto?
la Junta, ]\Toreno se propuso sentar por la primera -^'cz ( . s ) . . . h'l 4 de mayo de 1811 murió en alta mar después
i'ii Tiucnos Aires el principio contraiio, humanitario y re- de haber tomado un medicamento que le suministró el
publicano, de que el nuevo Gobierno erigido por la Revo- comandante del barco. ¡ Tanta agua era necesaria para
lución estaba constituido por todos los miembros de la ai'agar tanto fuego, dijo á guisa de epitafio el Deán Fu-
Jiinfa, que ésta actuaba en rejírcsentación del pueblo y que nes cuando él y los que contribuyeron á la retirada de
no tenía más prerrogativas que las indispensables para .Moreno comenzaban á ver de cerca los inconvenientes y
desempeñar sus funciones delegadas. Un oficia! brindó en !(is peligros que presentaban los gobiernos instables que
un banquete por el presidente Saavedra en términos tales se sucedían, divorciados del pueblo cuyos ideales cohones.
como si fuese subdito de un monarca y para que el beclu» taban. y sin las energías democráticas, las visiones admi-
fuese más sugerente pretendió colocar una corona en la rables, las virtudes austeras y los talentos singulares deJ
cabeza de ese funcionario. Moreno redactó é hizo firmar doctor ^Moreno, inmortal en la memoria de los argentinos
un reglamento por el cual se abolía todo honor al presi- ;uuu[ue el bronce ó el mármol de otros héroes de conven-
dente de la Junta que no fuese extensivo á todos sus miem- ción ¡layan ocu¡iado el lugar que únicamente San Martin
bi-QS. l'J artículo 11 estaba así concebido: "Habiendo poilria dispiUaide.
í'cíindo un brindis don Atanasio Dnarte con que ofendió
l'i ¡irobidad del presidente y atacó los derechos de la pa- Til
ír:a, debía perecer en un cadalso: por el estado de eni.
bringuez en que se hallaba se le perdona la vida, pero se A Moreno sucedió en la redacción de La Gaceta de Bue-
'e destierra perpetuamente de esta ciudad, porque un ha- nos Aires el Deán don Gregorio Funes. A pesar de sus
bitante de Buenos Aires ni ebrio ni dormido debe tener ideas igualitarias y de sus tendencias un tanto levantisca?,
impresiones contra la libertad de su país"l (2) el Deán Funes,—que tenia sobrada habilidad para acomo-
darse á todas las circunstancias,—era uno de los dirigen-
V véase en que términos se levantaba sobre los que tes del partido que re[iresentaba Saavedra frente al par-
ni?draban contra su fecunda gestión gubernativa y (\uv tido reformador y republicano que seguía el programa
tomaron pie en esa acta del 6 de diciembre para anular filosófico y político, trazado por Moreno. Como tal, el Deán
^u influencia: *'No tienen los pueblos mayor enemigo de interpretó en La Gacela las tendencias y los propósitos
In libertad que las preocupaciones adquiridas en la escla- del gobierno, sin perjuicio de abrir de vez en cuando vál-
•\itud. Arrastrados de la casi irresistible fuerza de la cos- vulas que ponían de manifiesto principios y convicciones.
tumbre, tiemblan de lo que no se asemeja á sus antiguos
usos; y en lo que vieron hacer á los padres buscan la
mera regla de lo que deben obrar ellos mismos. Si algún'
{3) Gaceta de Buenos Aires del 15 de noviembre de
genio felizmente atrevido atacó sus errores y les dilíujn iSi o.-~-Xúm. 24.
el lisonjero cuadro de los derechos, que no conocen. a;>rc- (4) Acta de 18 de diciembre de iSio. •
(".O Fot a referencia que la hizo el hijo del i)rócer. el
coronel don INÍariano INÍoreno, profesor de matemáticas,
en su casa de la calle Piedad (hoy Piartolomé Mitre) a)
(1) Gaceta de Buenos Aires, número 15 del 13 de sep- liegar á Florida y en el escritorio que cuadraba e! primer
tiembre de iSio. l^atio y que el coronel conservaba tal como cuando ahí tra
{2) Gaceta B.vlraordinaria del S de diciembre de iSio. liaiaba su ilustre ¡)adre.
que reñían con sus opiniones oficialistas. Pero ese íobierno trucción i>oco común en esa época, y que desjaiés se dis-
tuvo que ceder bien jironto ante las exigencias de un tinguió por notaiiles tralinjos liternriii^. Monteagudo tonn^
orden muy superior á los medios con que contaba para La Gaceta como Dantón tomaba la tribuna,—como fuerza
inantenerse. Cuando este momento llegó, fué necesario demoledora para que de los escombros, azotados por aires
•'dar á la opinión satisfacciones de • esas que no llcijan al sanos, surgiesen bienes de los cuales todos aprovecliasen.
corazón del ¡aieblo pdrcfúe la espontaneidad no los inspi- iCra conducido por las con\-icc¡o:^es ardientes de ciertas
ra, ni el ijropósito de ser\-ir los altos intereses rcsuit.-i almas en ebullición. Creía en la alta virtud de la idea que
patentizado. r,a Junta dirigió los ojos al doclor don Pedro derrumbaría hasta las montañas, aunque hiciese correr
José Agrelo. sangre, muclia sangre, en holocausto á un bien futuro de
Agrelo era un es])íritu selecto y cultivadísimo. Sentía (|Ue gozarían ¡os hijos regeneradns. t'i-eía en Morenn y tT
en su corazón exuberante y en su cerebro ])oderoso un eco su esfuerzo, y por ende en una patria suya, rei'ublicana.
que entre remotas armonías le confirmaba la ilusión jiatri- grande, venturosa. Y esta visión de su alma adquiría co-
cia de que la Re\oUición no era el canibio de amo con los loridos de apocalipsis en sus ensueños de adolescente, en
festones más ó menos carnavalescos de la monarquía, sino que vírgenes y niños envueltos en gasas azules y blanca-.
la emanci]}aciün, para ¡lasar á una vida nueva; la regene- y guerreros •irillantes, y hombi-es fuertes arniados de los
ración política y social del cuerpo abyecto durante c! co- iiisirumc üirs (!el trnliajo en (odas sus nobles manifestacio-
. loniaje, la verdadera in.depcndLUcia ])ur el ejercicio del nes, deponían la ofrenda de su amor en aquel nue\o
dereclio y el predominio de la libertad. l.Cn este sentido altar de gloria (lue entre fruiciones atlorables le arrancaba
era el adeiíto más ferviente de Moreno, como que con las lágrimas más tiernas que había derramado en su vida
Montengudo fueron los continuado- de romances y a\*entiiras. . .
res Uiás brillantes y más eficaces de Desde mediados del año de ISI.Í
ese iniciador. Pero el goliierno del ¡lasta el de 1S20, La Gaceta de Hue-
Trittjiviraio sintiéndose más entonado nos .\ires siguió rumbos completa-
que el de la Junta, quiso dar satisfac-
mente distintos de los que habíamai-
ción de otro orden á sus partidarios.
cado. ^'a no fué tribuna enseñadora
que á su vez, i'eclamaban de los es-
ni Jiandcra repu!)lieana. Fué órgano
tragos que producía la pluma inmode-
rada del doctor Agrelo; y con tal ol)- p;.e¡enie y soporífero de los Directo,
jeto descartó por un acto ¡lúblico su res cuya poli tica,—vinculada á la
responsabilidad de la-íjue únicamen- gucrr;t por la emancipación de hií-
te incumbía á ese escritor. l'iovincias L'nidas,—giraba alrededor
de las negociaciones que, para traei
ICI misino doctor Agrelo refiere e! al monarea cp.-.e debía regirías, mante-
incidente asi: " . . . yo no podia nían cu Rio Janeiro, iladrid. Roma.
obrar á medias: esto era inconsis- Londres y l'arís, Pjelgrano Sarratea.
tente con mi carácter, y (¡recisado Ri\ adavia. García y Gómez; ya ese
á hablar sobre libertad é indepen- monarea fuese el Inca, el bastardo dr
dencia contra un gobierno iliberal y Ifuayna Capac, como decía el iiadn.-
niezquino, no pude liaccrlo sino con Castañeda, ó el Cholo á quien li;i
todo fl calor y la franqueza natura- bría que sacar borracho de alguna
les de mi genio y con la honradez eliicliería, como decía don T o m á =
y decisión CJUG era propio de mi JManuel de .\nchorena; ya el infan-
modo de obrar. Vo creí además es- te don :\ligue! ó el infante doit
to necesario para inflamar los áni- l-'ranciseo de Paula hijo del rey
!nos y poder inducir á los pueblos Doctor Bernardo Monteagudo, s u c e s o r don Carlos \ ' l , j^ara cuyo liso Del
á menospreciar los peligros que i^or del doctor Agrelo en la dirección de
«La Gaceta o grano ha!)ia elaborado una constitu-
instantes se producían... ción con coros de Marqueses y di-
La contestación del gobierno á mi renuncia indica bas- Condes; ya el príncipe de Luca con su trono de cuatro
tante el objeto que se tenía de alejar la idea, por todas labias de pino y colgajos de a. como decía Du-
¡lartes, de que los conceptos de La Gaceta fuesen del cgo, y cuya majestad ini|;n?o egociador un anén-
gobierno, y por alguno de los artículos editoriales rpie dice indumentario que los laljuclos de Puenos Aires glu-
dejo entre mis ]iapeles, se verá en todo tiempo si hatiia sal.-an así;
algo, en punto á re\olución de que pudiese desdeñarse
el gobierno procediendo ne buena fe" ( i ) . Tal es el con "Mamá \'a!eiitina . ''
eepto de la nota redactada por don Bernardíno Rivadavia. Se puso peluca
^ccretaiio del Triunvirato de Chíclana, Sarratea y Passo. Cuando fué á ti'aernos .
la cual reza así: "Impuesto el gobierno de la representa- Al duque de Luca". (3J
ción de usted en que indica haber hecho dimisión reite-
rada del cargo de editor de La Caceta, ha acordado admi-
tírsela en consideración á los apuros en que se halla el Cuando don N'icente Pasos KanUi dejó la redacción de
erario 3^ á que no debiendo tenerse por Gaceta ministerial, L<¡ Gaceta fundó El Censor donde trascribió y conientó
-i'no por un pajicl particular, se lian ofrecido ^•arios pa- el auto del gobierno en la causa del obispo de Córdoba.
triotas á desempeñar este trabajo" (2). don Rodrigo de Orellana, el único que se salvó de ser
fusilado enire los cómplices de la eontrarre^•olución que
"Teniendo ]iresente este gobierno, que generalmente se encabezó el desgraciado Liniers. .\ este periódico siguie-
crc^e. ([ue la gaceta de esta capital es un periódico minis- ron el Mártir ó Libre y El Grito del Sud, en cuyas hojas
terial, por el que explica el mismo gobierno sus princi- Monteagudo prosiguió con \-alentía y con talento su obra
pios: ha venido en declarar, que no es el citado periódico comenzada en La Caceta. I^esdc mayo de 1812 hasta fe-
más que un papel particular. Y así para remover equi\'o-
brero de 1S13 su p!-oi»aganda no declina en fuerza persua-
caciones, en el articulo de Iluenos .Aires cuando haya de
siva para atraer les sentíniientus del imelilo, ni en elocuen-
publicarse algo del gobierno, se le pondrá la nota fie ofi-
cia vibrante jiara que penetrasen las ideas fundaméntale.-
cio.—líuenos Aires, 2 de octubre de 1811.—Feliciano An-
tonio Chiclana, ^Manuel de Sarratea, doctor Juan José (¡ue lo conducían. Robusteciendo su doctrina con ejemjilos
Passo, Pcrnardino de Rivadavia, secretario. liamati\ os acompañó con elogios ¡n-opios de un estadista
el disciu'so que jironunció AVáshington el 4 de julio de
Si el Triunvirato quiso en efecto sah-ar de las brasas 1777 con moti\ o de la declaratoria de la independencia
separando al doctor Agrelo. cayó en verdad en las llamas de los Instados Unidos; y i)rescntó á la consideración pú-
designando redactores de La Gaceta al doctor Per nardo blica á aquel general Francisco de Miranda, el verdadero
de jMonteagudo y á don N'icente Pazos S i h a ó Kanki precursor de la emancii)aciün de nuestro continente, y a
mestizo incano que á una inteligencia vivaz unía una ins-
quien las ciudades de Sud-América le deben todavía el
desagravio de no haberlo conocido, aunque su nombre está
( I ) Autobiografía del doctor don Pedro José Agrelo.
I-'ragmento de iSio-¡Si6.
(2) F;n La Gaceta de Bncnos Aires del 3 de octubre-
de 1811 (número 69) se registra el siguiente decreto so- (3) \'éase mi Evolución Republicana durante la Revolu-
fera el particular. ción Argentina.
fscrito entre l o s inmorta- gún el ductor i'edro ,io-é
les del Arco de la Estre- Agrelo, el origen de la céle-
lla como vencedor en las bre ley de la Asamblea sr»-
lides de la República Fran- bre acuñación de nue\ a mo-
cesa. neda de oro y plata: " . . . se
quitó la efigie de los reven-
de Kspaña de la moneda,
mandándola acuñar bajo un
T,a re\oliición del 12 de nuevo tipo patriótico ¡lor
octubre de 1812 llevó a! go un decreto eminentemente
bierno al elemento radical -obcrano que me c u p o la
V reformista que h i z o la suerte de redactar y firmar,
Revolución de Mayo. Afii en el mes de mi presiden
• nados en el gobierno estn- cia, des)més de haberlo yo
hoinbres esforzados se ]in mismo dispuesto, ]>rcsenta-
T'usieron quemar las nai'i s ílo y ¡lecho adojtlar por mo-
rn frente de las escuadras ción mía especiar'. ( i )
íie la Península que ocu- P c s d e el año de J S M
1-alian el Plata é intercep- hasta el de 1819 ó st:a bajo
taban los ríos P a r a n á y los dii'ectorios monarq'.istas
Uruguay; cuando el eiéi- desvincubtdos políticamente
cito realista victorioso mar del elemento p o p u l a r , la
chaba sobre T u c u m á n \ lirensa periodística, si se ex-
tuerzas numerosas aumen- cejítúa La Crónica, de Da-
taban el ejército de la pla- rrego, permanece cst;:cÍOT^a-
gia de Montevideo. Al efec- ria, contemporizado; a, ar.»-
to convocaron á las jiro- dina en Buenos Aii'es. r o
Mucias á la reunión de im obstante que á cs'.e :cutro
congreso que debia dar la Edificio fle la Imprenta de Niños Expósitos, donde se guerrero y Ic.ijí^'ad.or co-
imprimía c.La Gaceta» (hoy calles de Moreno y Perú) menzaban á Ci -.../.nír las
constitución al país. Ksta
fué la famosa Asamblea General Constituyente del año innucneias benéficas de Inglaterra, de Portugal, de I*>-
•;¡e 1813, la cual, si no dio una constitución para ser taduá Unidos y de Francia. Fué necesario, que se pro-
muy lueiio recliazada ú olvidada como la que dieron los dujese eí tremendo sacudimiento del Año XX que dio en
congresos subsiguientes, en cambio sancionó una larga tierra con el directorio y el congreso; que el Cabildo y las
serie de leyes orgánicas iniciales que posteriormente fue- fracciones federales llenasen la escena política con el cla-
ron incorporadas á la constitvición vigente boy en la Re- moreo de sus soberbias intuiciones convertidas después
pi'iblica. en hechos irrevocables, para que la prensa cobrase pro-
Be todo ello ba dejado interesantísima memoria en su porciones que no fueron superadas en razón de la pabla
periódico Redaetor de ¡a Asamblea, fray Cayetano Rodri- ción, de los recursos y de las prácticas del gobierno propio
iiucz. rector jubibido de! convento de San Francisco y durante épocas posteriores. Veinticinco periódicos se pu-
•^luien desde el claustro, en la tribuna y en estrofas ins- blicaban en Buenos Aires en los años de 1820 y principio-
piradas alentó el movimiento revolucionario que operó la del 21: este número aumentó durante los años 1826 á 1828
emancipación Sud-Americana. I,os doctores Bernardo de y alcanzó la mayor cifra en los años de 1831 á 1S33, esti>
Monteagudo y Pedro José .\grelo fueron las personalida- es, 49 periódicos.
•les salientes de esa memorable .\samblea, por el valor El Buenos Aires de hoy 1910 no !ia excedido esta c u r a
cívico y'la elocuencia con que iniciaron é bicíeron preva- en proporción de sus cuantiosos recursos y de su millón
lecer principios de ciencia política que por entonces no y medio de habitantes. En cambio, la modestísima im-
practicaban las naciones más civilizadas de Knropa im- lircnta de Niños E-\-t>ós¡ios que hizo funcionar X'értiz, po'-
buidas en los que prevalecieron en la Sonta AHanaa, y una serie de evoluciones progresistas, ha llegado á crear
que ilustraron el espíritu, condujeron las miras y encen- en esta ciudad colosos cuyos únicos similares se encuen-
dieron los nobles estímulos del naciente pueblo argentino. tran en Inglaterra y Estados Unidos, y que conducen
Desde luego la Asamblea asumió franca y solemnemente el pensamiento por más de cien mil hojas diarias.' Si
¡a soberanía de la nación, hecbo inicial que dejó oficial-' bien no se puede afirmar que Vértiz previese este milagro
mente consignado el voto por la emancipación de la co'- de la civilización, su esforzada iniciativa muestra que
rona de Kspafia, cuyos derecbos á estos territorios babían grande virtud le asignaba al poder de la palabra escri.
caducado; y el nuevo poder ejecutivo actuó en nombre ta. aunque fuese en sus secretas querellas con el atraso
de tal soberanía, en vez de hacerlo en nombre de! rey á cuya con=crvac¡ón concurría el gobierno de quien de
don Fernando VII como basta entonces. TCn setruida la pendía. .Por eso cualquiera de esos grandes conductores
Xsamblea abolió y mandó bajar de todos los cdiñcios pú- del jiensamiento celebraría dignamente el Centenario de
í"ilicos el escudo de armas de los reyes de ICspaña. y san-
iSio erigiendo en su frente un busto en mármol al intro-
cionó el nuevo escudo nacional formado tior el gorro
ductor de la primera imprenta en Buenos Aires.
f''igio en una iiica sostenida pov do? manos entrelazadas,
>obre cam]io blanco y azul celeste, Y entre el asombro ADOLFO S . M V D I A S .
que estas radicales reformas ]>roducian. la Asanriilea por 25 de Mayo de 1910.
^uia serie de leyes que llevaban nueva \ida y nuevas lu-
ces á los últimos confines del raís, abolía las vinculacio- Dib. de Felaes.
nes, los mayorazgos, los títulos de nobleza y otros resavios
del feudalismo; extíaiguió todos los recursos ante las auto- ( I ) Esta ley de 1.1 de abrí! de 1813 establece que la
TÍdades de la metrópoli; modificó fundamentalmente la casa de Moneda de Potosí, bajo la misma ley y peso que
<-'onst!tuc¡ún de la Iglesia Cntóiica c-n las Pr(nincias Vu¡- tpvo la moneda de oro y plata en los reinados de don
das, atribuyendo á los obispos de las misuias toda la ple- Carlos IV y don Fernando V i l , esculpa nuevos sellos en
Tiitud de facultades que les correspondía por derecho, y el orden siguiente: "La moneda de plata que de aquí en
que los regulares no dependerían en lo sucesivo del Co- adelante debe acuñarse tendrá, por una parte, el sello
misario de Indias que residía en Madrid sino del Comisio- (las armas) de la Asamblea General, con todo el sol qur
•nado que nombraría el Poder Iviecutivo: abolió la incjuisí- lo encabeza y con vn letrero alrededor que diga: PIÍOVIN
'-lon y el tormento, mandando quemar en ¡a plaza los ins- ci.^s DEL Rio DE LA PLATA. En el reverso un sol que ocupe
trumentos de que se servían para consumar esa barbarie; todo el centro y alrededor la inscripción siguiente: EN
UNION Y EIRLRTAD". Ea moneda de ovo era igual á la ('. •
declaró la libertad de vientres, prohibiendo la intro- plata con la diferencia de que al pie de la pica y bajo
ducción de nuevos esclavos; sancionó el himno nacional de las manos que la sujetaban se esculpieron trofeos mi
<li-ie era como el sello épico de la emancipación; ratificó litares consistentes en dos banderas de cada lado, dos
y amplió eí decreto sobre libertad de imprenta. \'éase, se cañones cruzados ^• un tambor al yí\(::.—Autobiografía del
doctor don Pedro José Agrelo.—Redactor del Congreso.
1 ^
El baile que acabó á cañonazos
(Tradición)
¡•';ic¡i¡uhi <Ui aiili.^iia c;i-sa coluuial, obscur.iri tüjiis ásen- último alférez real. Destinado luego á alfimiljra. al pie
la das en ílui-;is iiin(leras del Paraguay, que muy poco del estrado, cubrió el centro de esta con un paño blan-
lince cayó bajo el martillo del rematador, y casa de co para no pisar las armas de su casa.
remates en sus postrimerías, de uno de los descendi<'n- Este salón fué como su ancho comedor, de mant'.-l
tcs de su fundador tan lionoral)le y activo como el si.'- lai'go permanente, frecuentado á diario por los últimos
fior Tjlamljí. era la penúltima en la se.^'unda cuadra de la conspicuos del virreinato y los primeros prohombres
<-alle San Jíartín. nombre que conmemora cl l^atrono de la nueva época, agasajados con igual cortesía de la
•(le esta ciudad, y casa qne recuerda al general de esc alcaldesa, coadyuvada por la primogénita de su marid^^;
íiombi'e. En {>lla encontró su cara mitad el gran capi- el señor don Antonio Escalada, á quien nunca trotó
tán, aunque no allí anidó, que las águilas sólo so de- como hijastra.
tienen en las más altas cumbres. De aquí salió don Mariano Moreno para su destierro
Llamaba la atención el anclio balcón saliente snbvi' disimulado, y Jiiás tarde Rivadavia á su proscripción
amplia puerta do escalón alto, dando paso al zaguán, sin término, y del umbral del frente saltó al caballo de
á cuya derecha abría puerta de igual umbral, I'or am- guerra el que fué dejando girones de gloria en las ma-
bas penetraron ¡o más notable y granado, así en damas lezas de los campos de San Lorenzo, de Chile y de!
como caballeros, que en cien años pisaron las ealb s P e r ú : como en ese balcón asomaba odiando bendicio-
de nuestra ciudad. Esta salita ó antesala á media h u . nes á sus vecinas y cuantos pasaban, iirbis et orbi, el
recibía la suya del interior de las del gran salón si- primer arzobispo, antes de serlo en la Metropolitana
guiente, y al exterior de ventana á la calle de alta argentina. Y estadistas, militares, sacerdotes, patri
reja, todo ferretei-ía de Vizcaya, como las de grandes cías y patriotas innúmeros. Más breve enumeración se-
casas del sefjor Del Sar y el consulado, siguientes lia ría la de los que no pasaron, que de los que eu hogar
cia la Piaza Mayor. tan hospitalario, nacionales y extranjeros, estrecharon
¡Cuántas veces los niños que concurrían á la escuela sus nvmos y sus afectos en la antigua y honrada man-
de don Fíufino Sáncliez en la vieja casa de la vuelta, sión de los dos hermanos Escalada.
en cuyos sótaiios se estableció luego la Eogia Lautarn, En cuanto á bellezas de la época, parece que la due-
una de las tantas del señor de Velazco (la manzana ña de casa no admitía feas ó medias tintas, sobresa-
boy do los doscientos millones, y por entonces del rico liendo entre las flores más donosas, como los pirapollop
padre de Madama Thompson), se detenían erabobitdos de bouquct de primavera, las niñas de la casa, que
sin (jue el negro esclavo consiguiera hacerles s e g u r , ei-an tantas, que sólo con las de la familia podía for-
contemplando con la boca abierta tanto lujo! marse baile de primas y primitos.
En ese largo y angosto salón profusamente ilumina- Estrado frecuentemente concurrido i)or las señoras
do, á ventanas abiertas, y en el gran comedor que en de líiglos, Irigoyen, Igarzábal. Pueyrredón, Sáenz Va-
cuadraba el patio, bajo artístico artesouado ostentaba liente. Lasala. Ibarrola. del Pino, Castelli. Tellechea.
el esplendor de una antigua familia, profusión de ador- Sánchez, de la Quintana, bajo de él, diseminábanse en
nos de buen gusto y maciza vajilla de plata del Perú, corrillos, sotiovoce, á lo largo de la sillería, en hilera
trabajada á martillo por hábiles coyas en Potosí. arrimada al muro, las señoritas de Rubio, Ororaí, Bal-
Desde aquel improvisado mirador de escueleros, al itas tro, Barquín, De María, y Encarnación, Trinidad,
pasar divisábanse espejos venecianos sobre pequeñas >raría Nieves y Remedios Escalada: las niñas en las
mesas doradas pata de cabra; tapices de damasco de sillas más bajas; los caballeros en las de más altos
.'^[•da color do oi-o {como los cortinajes) cubrían todos i-espaldos.
tos muros; gran araña central de cri:stal pendía del alto Esta última había dicho en noches anteriores al salir
fcehí). y en repisas y rinconeras, perfumando con las los contertulianos de malilla: "No olvide decir á su
exquisitas pastillas (confección de las monjas vecin.-is), hijo que no falte el quince. Después del rosario daremos
pebeteros y sahumadores del mismo labrado metal, ele- unas v u e l t a s . " Y es por tal secretito conspirador, en
vándose el estrado dos t-rainos en el testero principa!, confidencia, á cada uno de los qiie salían, que los tiesos
y á su frente en gran cuadro la Pura y I/unpia de la señorones de todas las noches. Escaladas, Azcuénagas,
<_;oncepción. Descollaba en el escudo el guerrero que. Larrazábal. Casamayor, Luca, Aguirre, rodeados se en-
<'spada en mano, escalaba el castillo del Moro, excla- contraron de jóvenes que iban entrando. Olazábal, Rti-"
nnijulo: *' ¡ Escalada está la t o r r e ! ' ' , de cuyo grito de bio, Rezával, Kecochea, Riglos, Oronií, Barquin, pa-
triunfo tomó c\ nombre su descendencia,—primoro.-^a- si'áudose impacientes por el pntio, mientras concluía el
mente bordado en rico tapiz, enviado de Cataluña al interminable rosario, cuyas jóvenes devotas, al través
líe las rejas de la ventana del ¡iposonto, furtivas niir i-
•ias con mayor devoción - dirigían á los percundantes.
por descubrir cada una si llegaba su cada cual.
Más de una noche de infaltable malilla, en que l;i
juventud bostezaba por los rincones, mientras viejos
alegaban su tresillo, había acabado por baile improvi-
sado al volver did café de la vuelta algunos jóvenes.
pero aquella noche estab_an _en auge sala, salones y co-
medor, por más que no se trataba de un gran baile,
pues que los más entusiastas seguían la danza y con-
tradanza por Cotagaita y Suipacha.
De blanco y celeste ellas, vestidos de medio paso, y
filos pantalón corto ajustado, no en los estrechos jiros
del vals agitado, sino en ceremoniosos saludos del ri-
godón, apenas los caballeros tocaban dos dedos de la
parte contraria, al compás del clavicordio tocado por
Thompson, más hábil aficionado, mientras iban á lla-
mar al maestro Parcra á Catalanes, café ÍIG 1 i esquina.
Y pasada la primer contradanza de respeto en que
tomaban parte personas mayores, en vueltas y revuel-
tas, paseos y paradas, desgranábanse jóvenes parejas
diseminadas en alegre charla por las salas y comedov.
El rigodón no había llegado á su última figura, cuando
á un I cataplum! estrepitoso, si no cayó cada dama en
brazos de su pareja, sin duda porque el bien parecer
sobrepuso al terror, sí se estremecieron fuertemente
todos los cristales y hasta las bngías de. cera tembla-
ron en la araña por estruendo espantoso al que siguie-
ron otros cuarenta. _. -
Al segundo cayó de bruces el" negrito que entraba
ai salón con la bandeja de plata, rodando á media sala
jícai'í^o y plíitillos, que si no dejaron todos los ruedos
color chocolate, íue poique se nsaoan f^mLO.-. -rr^sfuios
para lucir zapatito liliputiense y entrelazadas cintas
sobre la media calada.
Al tercer estampido no faltó timorata que exclaman-
do " ¡ J e s ú s M a r í a ! " corrió á hincarse en oración f Í r-
TÍente al pie del gran cuadro de la Virgen de Belén,
que adornaba el dormitorio de madre señora, cuadro
que también tenía su historia.
Y como los cañonazos seguían, refugio fué esto a!
que acudieron agrupándose danzantes, arrodilladas al-
rededor de la tarima de la cuja, cuyas anchas cortinas
recogidas dejaban ver abrigos y tapados revueltos y
amontonados sobre el amplísimo lecho.
Y para no dejar en Belén á curiosa lectora, como Uis
•del baile improvisado, rezando el trisagio ante la Vir-
gen de ese nombre, referiremos su origen, cuyji tradi-
-ción ha continuado hasta nosotros, sino el cañoneo del
'oaile del susto.
Bernardo FRÍAS.
I
pueda contarnos sobre la República Argentina 1
a!lí se tiene de la América latina, tropiézase á nic- Tales fueron las cuatro preguntas que, escritas
uudo con sorpresas curiosas. En Italia, por ejem- en francés, envié á todos los países europeos. Ja-
i'lo, la gente obrera, la que no lee, la que no estu-
\ dia, cinto Benavente protestó en " E l I m p a r c i a l " , d*
es la que conoce inás profundaiiioníe á la Kejiii- Madrid, porque mi circular estaba escrita en fran-
'•iica Argén tilia. En cambio, los liombres de eneumb ru- cés, idioma que, según su propia confesión, el ilusírt-
da posición — tanto pecuniaria como intelectual — lia- dramatnrgo desconoce por completo. Decía Benavente
blan de nosotros cual nosotros hablamos de C a l c u t a . . . que el idioma en que debí formular mis preguntas era el
¿ilalo? ¿Bueno? ¡Qué se y o ! . . . Solo sé que es ver castellano, nuestra lengua patria. Confieso que no quise
liad. Pero se explica. La gente pobre está bien informa- ofender mi propio i<lÍoma. Slucho menos á lOspaña . . . Si
da porque de aquí le enseñan geografía todos esos mi- recurrí al francés fué portpie siendo lengua universal,
llones de emigrantes que han venido á enriquecer bi podía con ella hacerme entender de rusos como Máximo
Tierra y que escriben cartas todas las semanas. . . ^-^'i frorki y Sienkiewicz, de polacos como Paderewsky. de
l-'rancia son los escritores, los banqueros y las niu- inglesf>« cnnio Wells, y hasta fie los mismos sabios fran
jeres quienes saben de nosotros algo más que los inÍ.->- ceses. Si les escribo en español, ninguno de ellos hubiera
nios hombres de estado. Pongo como prueba á Clemen- c i i i p rendí do. Desgraciadamente en l^luropa el castel lan-
i-eau que nos desconoce amablemente. En cambio, con ío hablan solo algunos españoles. . . La abundancia de
• pedantería, Paul Adaní no ignora nuestra historia y respuestas francesas, italianas, suizas é ibéricas, obligó
sabe nuestra fuerza. Y así, muchos. . . iiio á reducir el número de las que debía publicar á fin
Ahora bien: ¿cómo reunir las opiniones claras y con de que aparecieran representadas en síntesis todas 1 ag-
cretas de los iirincipales hombres eurojíeos sobre la Ke- nación es del continente europeo. Así veréis figurar á
pública Argentina? Para íngrarlo contaba con un medio: Francia con personalidades multicolores como Bourget.
la " e n q u é t e " . Aunque el sistema es vulgar por ser an l'aul Adam, el ex capitán Alfredo Dreyfus, la víctima dt-
ligno no deja de ser cómodo por lo que tiene de efi- la isla del Diablo; León Bourgeois, el célebre x>!icifista
caz. Aproveché la ocasión del centenario de la indepen- de La H a y a ; Max Kordau, Jules Lemaitre, el Sar Pela
cia, é inicié la campaña. En cuatro preguntas logré dan. Paul Reelus, el vizconde Melchor de Yogue, fallecí
condensar todo mi cuestionario. Lo distribuí entre los do ¡lOcos días después de entregarme personalmente su
literatos, sabios, políticos, poetas y mi'isicos que encon- respuesta; el conde Roberto de Moutesquieu. el gene-
tré más próximos á mí. Cien fueron las respuestas reci- ral Picquart, Jorge Ohnet, E. Levasseur, del Colegio
bidas. Dada la CXIL-JIMUH utl cun,iunto, seleccioné las qiu- de Francia; Víctor Margueritte, Hanotaux, etc. De
mejor interpretaban el pensamiento de cada país, de l-^spaña, figura el ministro de instrucción pública con-
cada religión y dp cada ramo del arte. Esas son las tle de Romanones. De Portugal, el jefe del republi-
que publico. Mi deseo, ó mejor dicho, el deseo de canismo, Magalhaes Lima. De Italia, el conde An-
CARAS Y CARETAS es altamente patriótico. Quisiéramos gelo de Gubernatis, Guillermo Ferrero, etc. De In
sintetizar en estas páginas todo lo que se piensa de la glaterra, el célebre novelista Wells. De Rusia, Máximo
Argentina en las naciones europeas. Todo lo que se pien- Gorki—que es la primera vez que da una colaboración
sa, he dicho. Sí. Todo lo que se piensa, con errores y inédita para la América del Sur—además el autor de
con franquezas. Con suaves galanterías y con ásperas •'Quo Y a d i s ? " , Enrinue Sienkiowicz y el famoso mú-
críticas que por ser justas serán tal vez benéficas. sico polaco Paderewsky, etc. De
Suiza, sabios como de R e i s s .
Rossier, Perrier, etc. De Bélgi
en. el diputado y fundador de la
Casa del Pueblo, Emilio Van
dervcrle. Hay católicos también,
como un ex ministro belga que
fué la última celebridad que ob
tuvo el premio Nobel: hablo del
diputado Beermaert. Como veis.
desfilan hombres de todas las
ideas y de las tendencias cien-
tíficas más contradictorias. Nin
gúii prejuicio guió la eleción
de las respuestas. En muclias
do estas o p i n i o n e s notaréis
errores que con doble intención
he conservado. Conviene que alii
queden para realce de las otras
respuestas donde se dicen ver
dadrs amargas y mentiras du!
ees. Reunid estas hojas cual si
fueran las varillas dispersas de
un nbanico japonés y tendréis
iinte vuestros ojos nacionales uri
liaisaje lleno de sol y sombra.
Es el paisaje que los europeos
ven en la República Argentina
cuando la miran por encima del
111 nr . . .
De PAUL ADAM
Cuando los argentinos sustituyeron, el poder latino de idomaban b'K euerpf>s fusiladns <le sus cania i'ad;ts. I'.sto*
la ley al poder germánico de! i*ey feudal, desde la tierra liéroes liubiesen renunciado tiuizás á la lucha, si el ejom
do Magallanes hasta el P e r ú ; cuando el ilustre San IMar- pío de la epopeya realizada por San Martín y Bolívar
tín después de milagros de valor con sus tropas abso- contra los generales de Fernando V i l , los ^lonteverdi
lutistas y victoriosas se reunió con Bolívar y con los y los Morillo, no hubiese reconfortado los corazones.
venezolanos asegurando la niisnuí justicia filosófica dws- En París los elegantes jóvenes liberales se calabari
Ao el mar Caribe hasta el golfo de Guayaquil: cuando nn sombrero ' ' á la Bolívar*'. sombrero de copa altn
argentinos, chilenos, peruanos y colombianos, de conn'm con bordes curvados, con cu>'a ostentación miinifest;!
acuerdo, d e rrola- han sus opiniones en la calle. En contradicción. \<^f
nm á los soldados dandys realistas enarboiaban e! fieltro do bordes plan^;-
<le la Inquisición, de Morillo. En nuestro Douh-rard de Cand. nucí-tros p;i
fué entonces que sean tes se desuñaban para el ennibate que se desenea
en los campos de donaba á lo largo de las cordilleras.
.•\yacucho se con- Gracias á esta emoción bis ideas liberales sobre vi
í| u i s t a r on p ara vieron, se exaltaron on las discusiones de nuestros ca
siempre la admi- fes, de nuestros teatros, de nuestras universidades. d<-
ración y reconoci- nuestros salones. Talos ideas so encarnaron on b"is ora-
miento de IM i-'iu- dores y poetas oue predicaron on favor de los iinebb*
ropa republicana. cilios griegos, sublevados contra la opresión de los tur
Esta lucha t e - eos. San Martín y Bolívar merecieron ser cantados pnr
rrible—emprendí- Ijord Byron, yendo á morir en la tierra que sitiaban
«la en la jn-iniavc- los Pachas.
ra de 1810 y ter- El viento de lie roí sino ([uc se levantó en los A'-'-d-'S
minada en el ve- ó la voz de San Martín, avivó la fuerza de nuestro^
rano de 1824 . — Pemi-Soidcs. de nuestros liberales y de sus jefes, el
lanzó el grito de coronel Faí-uer. el general liamarqne. de Lafíitte y Í]Í-
t ri un f o (¡ue ha Thiers. E! viejo Lafayette recobró la energía que en
d a d o lilxTtad al nombre do la Enciclopedia hab'an libertado los ameri
mundo latino, ser- canos del Norte entre Washington y Rochamboau. E!
\ilizado de nuevo nmrqués—que en 1790 había presidido In fiesta de la
ñor el despotismn Paul Adam Federación, en el Campo de Marte encumlírado de de-
de Napoleón, y en legaciones provinciales—supo organizar una vez un'is la
I81Ó por los monarcas de la Santa Alianza. ínútihnen- élite constitucional en los salones' del Hotel de Vill»^
le en Ñapóles y en Madrid, los liberales de 1S20 ha- reconquistados por los' parisienses sobre la guardia rea!.
i'ían proclamado la constitución. El duque de Angule- b.TJo oí sol do julio do 1830.
ma, en 3 823 acababa de rechazar liasta el Trocadero
de Cádiz—según las ói'denes de los enmeradores rusos Es pues á los argentinos y á su ejemplo á quienes
\ austriacoK—á los contradictores de Feí-nando V I L nosotros los franceses debemos la república. La estatua
de San Martín, 'erigida en una plaza de Boulogne-sur-
Las llamas de! " A u t o de F e " , pronto iban á enro- iner. es también la de un restaurador de nuestra über
.iccer otra vez el destino de I'lspaña. La causa de la re- tad francesa y de toda la libertad latina.
volución parecía perdida. El porvenir de la Repi'iblica Argentina está fijadr»
En vano de Jeunnapes á Moscou nuestros jacobinos claramente por su presente prosperidad. Competidora
liabían corrido durante veinte años con la bayoneta ca- de los yankees por los algodones, los cereales y por la
lada, abatiendo los estandartes de la tiranía germánica exportación de carnes, no puede faltar en sus cálculos.
y eslava. En todas partes los príncipes bárbaros vol- la idea de posesionarse de los mercados de ambos m u n -
v'eron é empuñar sus cetros sobre sus tronos jadeantes dos, útiles á su opulencia si los emigrantes italianos.
un momento merced el espíritu romano de sus munici- rasos, españoles y franceses multiplican suficientemen-
iialidades, de sus villas y de sus provincias, de sus ar- te sus fuerzas de producción. El coutiíuio aumento do
ii sanos, de sus abogados y de sus patriotas. estos emigrantes Índica la probibilidad de esta esperanza.
Cari» on arios, fransm asónos, iluminados y Dcmi-Sol- Rica, activa, dotada marav'liosamente de todas las
i.'s. se dispersaban lejos de los cadalsos y bastiones. cualidades lafina^- muy pnrecida á la aristocracia indi-
'Ionde rod.-iban las cabezas de sus jefes, donde se des- vidualista y combativa del Renacimiento italiano, la
¿ l i t e ;ii-g(.'ntin;i dvht- c r e a r n i i t c s d e p u c o obi-as lili'rn- licn la h e r i d a b i e n h e c h o i - a del a r a d o , n o h a y s u e ñ o so-
i-ias y ; i r t í s t i i - a s i n s i g n e s . S u s p o e t a s y s u s e s c r i t o r e s cial (lue n o p a r e z c a r e a l i z a b l e .
ñus s e d u c e n d e s t l e y a , i n f i n i t a m e n t e . E s n e c e s a r i o q u e IJOS f r a i l e s d e S a n B e r n a i ' d o , d u r a n t e o c h o s i g l o s h a n
a r t i s t n s y l i t e r a t o s b u s q u e n dentr-i de l a s c a r a c t e r í s t i c a s llenado E u r o p a de conventos c o m u n i s t a s en regiones
<le s u t e m p e r a m e n t o n a c i o n a l , do l a s c o s t u m b r e s a m e - m e n o s f é r t i l e s q u e e s t a b a n e n m a n o s d e l o s s e ñ o r e s feu-
r i c a n a s y d e la d e c o r a c i ó n a r g e n t i n a l o s m o t i v o s d e s u d a l e s . Q u i z á s r e c a i g a s o b r e la A r g e n t i n a la g l o r i a iie
i n s p i r a c i ó n . V i n c i , D a n t e y i l a q u i n v e l o s o n iiiinortale.s i n a u g t t r a r s o b r e s u s u e l o v i r g e n la c i u d a d f u t u r a d e
p o r q u e c x p r e s n i ' o n la p o t e n c i a esiiecial d e s u ] ) a t r i a . I \ a r l M a r . \ ó la d e K r o j i o t k i n e .
S h a k e s p e a r e y ("íoetbe. p o r l a s m i s m a s ¡•a/oncs m e r e - K\ m i l a g r o d e f r a t e r n i d a d (|uc b e a g u a r d a d o d u r a n t e
c i e r o n la u n á n i n u ' d e v o c i ó n d e l a s leti-as. l-'aastn es el t o d a mi vida y q u e a u n en mi a g o n í a dcseai"é se r e a -
tipo c o m p l e t o d e ! a l e m á n p e r f e c t n , c.imo I l a m l e t es el lice, e s t o m i l a g r o se c u m p l i r á m á s f á c i l m e n t e e n e s a s
t i p o c l á s i c o del i n g l e s s u p e r i o r . tierras libres p r ó x i m a s á ciudades activas, consumido-
D e l a m i s m a m a n e r a M o n t a i g n e , Tlugo, F l a u b e r t : el ras y productivas, capaces de favorecer las p r i m e r a s
p r i m e r o c o n s u l e n g u a j e i m b u i d o d e g r i e g o y d e la- tenia t i \ a s de u n c o m u n i s m o científico, P a r é c e m e t a m -
t í n , y c o n s u s r a z ó n aitii en t o s d e d i a l é c t i c a a ten i pn se i)ién (|ue f u n d a r m a ñ a n a u n a c i u d a d s e g ú n l a s e s p e -
y r o m a n a ; el s e g u n d o , e u n s u a d m i r a b l e c o n c e p c i ó n del r a n z a s m á s ai'dientes de l a s naciones i n d u s t r i a l e s , q u e
-Meditei'ráneo, m a d r e del g e n i o h u n n i n o ; el t e r e c r n . r o n f a v o r e c e n el t r a b a j o y l o s g o c e s . — r e g l a m e n t a d o s s e g ú n
su e v o c a c i ó n d e S a n A n t o n i o , e s c é p t i c o a n t e t o d a s l a s los g r a n d e s u t o i j i s t a s c o n t e m p o r á n e o s . — s e r í a u n m e d i o
religiones y reducido á p a l a b r e a r oraciones i n s í p i d a s : d e a t r a e r á la A r g c i i t i n a ¡as m a s a s o b r e r a s tle los p a í s e s
con s u e v o c a c i ó n d e B o u v a r d et P e c u c h c t ; e s c é p t i c o a n -
t e t o d a s l a s c i e n e u i s y leiím-ido á c o p i a r i n s ! ] ) i d a s f ó i -
n I n í a s . D e la m i s m a m a n e r a e.stos I r o s autnro.s simb.jli-
. zan c l a r a m e n t e el e s i i í r i t u c r i t i c o y m e d i t e r i á n e o , s u
(•scepticismo a n d ü z . Te c u n d o en v e r d a d e s s i e m p r e m á s
n u e v a s y s i e m j i r e m á s d i v e r s a s . S h a k e s p e a r e r o n ct c o n -
<'ept(> d e m o r a l i d a d . ( í o i ' t b e can el c o n c e p t o d e m e t a f í -
s i c a y M o n t a i g n e cmi el cnnc(>pto d e i^scejiticismo. ci'ea- s a t o v.< ,€=^«1 V>-;Í r ^ «-T- •"'i'T-"'"^'^ .•,.>•-- '-'¿"^
r o n m i l a g r o s a m e n t e e s l a s t r e s 1i<i-nras ti]-)ieas d e la vie-
ja K n r o p a .
A bi A m é r i c a di-l S u i ' f á l l a l e liusca r la l.n lle/.a en
ella iiiismn. l \ d g a r l ' n e la c n i r e v i ó (piizás en '')-!nre-
l-;a''. W a l t Wbj-fmnn en ' " [ ' n a m u j e r m e e s l i e r a ' " .
¡.-Vun se p u e d e b u s c a r ! •
A e s t a é l i t e a r g i - m i n a — i n d i v i d u a l i s f • ( . e n é r g i c a , einii-
b a t í v a . o p u l e n t a y b r i l l a n t e — e s á q u i e n iierte?iiM-e for-
m a r (I e s p í r i t u c o l e c t i v o ; e s p í r i t u (•()te<-tÍvo (¡ue u n
D a n t e d e l R o s a r i o y (|iie u n Y i n e i d e ÍiiieiU)s .\ ¡res
i n s c r i b i r á n en lus s í m l i o l o s d e ' s u s p o e m a s ó ile s u s
ruhdroK,
k'l s i g l o .\x a s i s t i r á s p í r n r n m e n t e á e s t a g l o r i a .
P a r a a U ' a n / . a r i a . ci"eo q u e i s c o n v e n i e n t e q u e los a r -
, g e n t i n o s p e r m a n r / t M i i tieb s á la c n l t n i ' a b t t i n a . I'!s lici-
to s e a p a r t e n d e l a s i n t l n e n c i a s e s c a n d i n a v a s y gcvniá-
n i c a s . c o n t r a r i a s á su n a i u r a l e z a . p n e s un si r s o c i a l
d e b e p e r s e v e r a r en la í u e r z a di' s u s t r a d i c i ' u i e s ori.i:'i-
n a l e s . L a s a n t i g u a s i ricas. s<m ú n i c a m e n t e noMliti,'!-! á-
iieas. E l l a s ])]-oceden ú n i c a m e n t e del a r t e y d e ! p e n s a -
(MÍento do B i z a n c i n . a p e n a s m o d i f i c a d o s p o r l o s á i ' a b e s .
• r a n s p o r t a d o s p<ir l o s m o r o s á la casi isla i b ó i ' i c a : d e s -
iiués. a m a l g a m a d o s a l l á , p o c o á IMKM». ctm l o s s o b r e v i -
v i e n t e s d o la c i v i l i z a c i ó n r o m a n a y c l i í b e r a . Iri líonia
'íc los S é n e c a y T r a j a n o . la Oórdob-i d e A v e r r o e s , y
l í i z a n c i o : b e a q u í l a s c i t n l a d e s dondi- s e e l a b o r a r o n bi^ .;.( ¡~ •^^«•tm¿tc|(^-'
n i c a s (¡ue l o s Dítw. d e fe'oüs a g i t a r o n eji l a s r i b e r a s di 1
i í í o d e la P i a f a , y q u e un'is t a r d e bis Krcilbi y Z ú ñ i g a
u n i e r o n con l a s i m i i r e s i o n e s s u g e r i d a s á su e s p í r i i n p o r
'•! a l m a d e l o s qn i c i m a s , d e I 'S (di a r r ú a s , d e l i s a r a n -
<• l u o s y d e los g u a r e n í e s . ile a c u e r d o eftn l n s jiriiicijiMis
K • jt'<»
d e la l e y d i v i n i z a d a p o r l o s j u r i c o n s u l t o s d e R o m a y
-^i"y
e n s e ñ a d a iior l o s j e s u í t a s m i s m o s en s u s colegiíis d e
b u e n o s l a t i n i s t a s . L o s a r g e n t i n o s se r e b e l a r o n con(i-a la
p r o l i i b i c i ó n del c o j u e r c i o d i r e c t o e n t r e la .Améi'ica y l a s
o t r a s n a c i o n e s , t a l c u a l la p r o n u n c i a r o n l o s s o b e r a n o s
.,i,j¿^-'-km •Ji:-^
De MELCHOR DE VOGUE
Disíiii^niido señor:
-Muy á pesar mío, carezco de conocimientos personales sobre
la República Argentina. Los amigos míos que la han visitada
recientemente — entre ellos el historiador Guglielmo Fcrrcro
— me dicen que el prodigioso desarrollo de vuestro país du-
rante estos últimos años, lo señalan como uno de los grande.s
h.eos de traba;o y de riqueza del mundo de mañana. Foco in-
telectual, añadt-n vuestros editores cuando me hablan de las
continuas demandas de libros franceses, que aumentan diaria-
mente en la Argentina. Y es de creer que, en efecto, estos
liljros se leen con entusiasmo, pues cada correo me trae mu-
dios pedido.s de graciosas señoritas, que reclaman pensamien-
tus autógrafos.
Pueda el genio latino brillar con fulgor rejuvenecido en
el vasto mundo de la América del Sud; tal es el deseo que
como .cahido ns dirijo en el aniversario de vuestra Xndepen-
dencia.
E. M. de Voguc.
De la Academia l'^rancesa.
De JORGE OHNET
Muy señor mío y cofrade.
Considerando los resultados obtenidos por el esfuerzo na-
cional en un solo siglo, es indudable que la liepública .Vrgcn-
tina está llamada á cumplir muy hermosos destinos.
Su población.—notablemente refinada en las ciudades y qd
niirablemente laboriosa en los campos.—cultiva en ^^móricit
Vizconde Melchor de Vogue, fallecido á los po- las más bellas cualidades de la civilización europea.
cos días de enviar su respuesta Desde el punto de vista económico y financiero, su porvenir
es inmenso,
La riqueza fundada sobre la cultura de su suel , irá sin cesar en aumento. Y su gusto por las letras y laf-
^rtes, la colocará á la cabeza did movimiento intelectual *le la América del Sud
Crea, .señor y querido colega, cu mis sentimientos nu'is distinguidos.
París, Ui enero 1910. Jar Oliiu-i.
De MAX NORDAU
Kstimado cofrade: cularidad condicional de todo.s los progresos ¡ntelectua
Desgraciadamente, no habiendo ido jamás á i a Amé- les. Ella es menos esclava de la rutina y está menos
rica del Sud, no tengo de la República Argentina más paralizada dentro del formalismo tradicional que nu s
que el solo conocimiento dado pjr los libros. Pero este tra vieja Europa, abierta á todas las innovaciones.
conocimiento me basta pnra afirmar que el día que ella Ella tiene el territorio, el clima, la abundancia de lai?
nació, es una fecha memorable en la ITistoria Univer- costas, las vías navegables, es decir, todo lo necesario
sal, y que toda la humanidad al llegar su centenario. para servir de base material á una gran nación, nume-
tiene sus razones para festejarla. rosa, fuerte y próspera, llamada á muy altos destinos.
La Argentina es un ]")aís de libertad y un foco de Cuanto acabo de deciros, lo deseo de todo corazón,
alta cultura. Ella ha creado una metrópoli admirable ¡nies estoy convencido de que la Argentina tendrá siem-
ofreciendo un centro propicio á la eclosión y fomento pre la ambición do ser contada entre las colaboradoras
<le todas las Artes, Letras y Ciencias. Ella da liospita- más eficaces de la civilización universal.
Üdad á todos aquellos que le ofrecen un talento, nnn Créame, estimado cofrade, su devoto
fuerza, una virtud. . . Ella prodnce riquezas, — parti- T\Trís, enero 22 de 1910. Max Noyd,ni.
De VÍCTOR MARGUERITTE h
Passy, febrero 24 de 1910.
"Mi querido colega: Con todo
mi corazón asistiré al glorioso
aniversario de vuestra indepen-
dencia celebrado en un magní-
fico florecimiento de nación ca-
balleresca, trab aj a d o r a y he-
roica.
Vosotros habéis hecho en cien
años muchas cosas y sobre todo,
habéis realizado cosas muy be-
llas. Creo firmemente que en
mucho menos tiempo, conquista-
réis en el futuro una prosperi-
dad que asombre al mundo ente-
ro, Y lo conseguiréis por vues-
tra fe en vosotros.
Conozco á ese simpático pue-
blo y me ligan á él preciosas
amistades; conozcít lo valiente
cjne son sus hombres y lo be-
llas que son sus mujeres.
Yo saludo la ascención lenta
y segura de la República Ar-
gentina en donde nuestra Repú-
blica Francesa tiene una fiel
hermana latina.
Víctor ¡\íar;iiicriffc. Víctor Margueritte *
De PAUL EECLXJS
Soñur: que trnbiernan vuestra nación. Xo es imitando ¡i Rusia
Si V ivierii Eli son Rceins respondería á vucsti-as pve- y á Kspaña. como la República Argentina debe festejar
¿runtas exteriorizandi) todas sus espeiMnzns ea ol porvo- el Centenario glorioso de su Independencia.
nir radioso de la bella patria de los argentinos, peri así Reciba, señor, mis vespectunsas salutaciones.
ínmbión reprobaría que de allí se expulsara á todos
;ifiiiellos ciudnibinos que no piensan como los linml-n- s Paul Rcdus.
De LEÓN BOURGEOIS
Aprovecho complacido esta ocasión que se me ofrece para envinr un
rordial saludo á mis queridos colegas, señores Sáenz Peña, L. M. ])ra
Í:O y Rodríguez Larreta, que con tanto lucimiento representaron ñ In
República Argentina en la conferencia de La Haya. Sus nombres que-
darán inscritos entre los de los amigos del derecho y de la paz que
más útilmente han trabajado por preparar la "unión de las naciones".
León Bour"cois.
De HBNEI DE REGNIEE
París, febi-ero de 1010. patía por la República Argentina, cuyos escritores di-s-
Estimado seilor y colega: l>iscúli)enie uslii! si no gracindamente no pueden ser juzgadtis (^n Francia de-
respondo á las preguntas que me hace usted el honor bido á que de ellos se conocen muy escasas traduc-
de formularme, pero yo, como poeta, me siento inca- ciones.
paz de tratar de los asuntos americanos (¡ue me indica Con mis mejores sentimientos y ¡la cien do votos de
en su enquéte, pues conozco muy poco a su país. prosperidad por su pnís, quedo de usted atte. S. S.
Todo lo que yo puedo manifestarle es mi gran sim- Hcuri de Rcgnicr.
De FRANCISCO DE NION
La carta que usted, estimado cfdega, rae ha dirigido, ; Por qué ?
me es profundamente grata, por cuanto la Argentina es. La contestación á esta pregunta servirá al mismo
después do la Francia, el país del cual más á menudo tiempo de respuesta á las cuestiones planteadas en vues-
se acuerda mi corazón. Cuento allí con los amigos que ti-a circular:
más quiero; soy el corresponsal de uno de sus más VA día que la América espafnda sacudió el yuirc
grandes periódicos, y en fin, á vuestra amada patria de ia metrópoli y, proclamó su independencia, será" una
he confiado el porvenir de mis dos hijos. YA maA'or. <U' ¡as fcchíis más culminantes y bellas de la Humani-
— Antonio, — ahijado de vuestro gran compatriota dad. Todo el porvenir de las razas latinas se condensa
td general Lucio' V. Mansilla. tan pronto como cumpla til esa epopeya que pi-esto al mundo entero recursos in
su mayor edad irá á la Argentina jiara ensayar sus ener- iiniíos de aetivi(lad, de riqueza y de sangre. Unidos á
gías, contribuyendo con su labor y con sus fuerzas á Madrid por el hilo lejano,-—que no era telegráfico,—d.-
ia prosperidad y grandeza de vuestro país. Su hermano la colonización de viÜa.s como lUienos Aires, los crio-
Luis le seguirá. Si mis deseos no fueran como son de llos no habrían conquisiado jamás el ¡irogreso qu*-' ^''
un buen francés, desearía que ambos se instalai-an allá inició poco después de la fecha cuyo centenario vamos
sin esperanza de retorno, á fin de poder reunirme yo á celebrar.
con ellos (una vez concluida mi labor), y dormirme al El sorprendente y anijilio desarrfdlo obtenido por la
anochecer bajo -os últimos resplandores de vuestro her- Argentina, os encamina hacia una superioridad y una
moso so!. potencia universal que llenará de sorjiresa al mundo en-
¿Por f[ué pienso así? tero. Está próximo el día en el cual la vieja P^uropa se
No suiíondi'éis. sin duda, que (piiei'o h.-iceros una adu- doblará bajo el i)eso de. sus deudas y bajo la abundan-
iación. cia desenfrenada de sus armainenios, y quien sabe si
bajo los veinte millones de annirülus. que tan pueril- la noble lengua castellana que os legaron vuestros abue-
é imprudentemente h eraos aiuuido y disciplinado par a los, se adapta hoy de me.ior manera á las nuevas cos-
la victoria. . . tumbres, necesidades é imágenes de nuestra vida. Esta
Entonces (y aquí mis caras ideas vuelven á sonreír lengua — creo estaréis de acuerdo conmigo para de-
á mi esperanza), entonces, mientras el industrialismo ó cirlo — se aproxima dentro de sus formas y dentro de
ia barbarie—formas distintas de un mal igual—adquie- su ambiente general, á la francesa, y diríase que está
ran incremento d< 1 otro lado del Océano, en vuestro teñida de galicismo, y que participa del genio de Cer-
país, que está á la misma latitud que en el hemisferio vantes ó de espontaneidad de Voltaire.
Sud corresponde á la ciudad de Atenas, reinarán las Kn este solo hecho hay toda una indicación del por-
artes, la poesía y esa intelectualidad ideal que debe so- venir reservado al radioso país argentino.
V!revivir á todas las revoluciones y perpetuarse de mn- Cierto día hablaba yo con uno de vuestros hombres
nera inmortal por encima de todos los desastres, puesto de estado que á un profundo saber une el don precioso
que ella - es la que representa el espíritu eterno de la (le la intuición de lo futuro y le dije:—Creo no ha-
tierra. berme engañado al sintetizar mi pensamiento en est;i
líe leído fi vuestros po'jtas y prosistas y sé con qué Ti-ase un tanto familiar, pero que tiene el mérito de la
llama nyeva y ardiente mantienen entre vosotros el fue- sinceridad: ' ' L a República A]-gcntina es el último car
tro del alma siempre más vivo y puro. Sé tiunbién en tucbo de la TUunanidad civilizada.''
qué sentido evoluciona vuestro idioma, que sin Mlíerai' Fraiigois de Nion.
De J. H. EOSNY
Las revoluciones, que dieron la indi-pendencia á la La Argentina, paréceme, ocupará el primer lugar en
América Española, fueron necesidades inevitables. esta grandiosa lucha económica, y la creo además desti-
España gobernaba sus colonias de la manera más in- nada á un bello porvenir, literario, artístico y científico.
coherente y más insoportable. Sin duda, que con una Sólo tengo una idea muy vaga de la forma, ó mejor
luadre-patria más previsora, la separación era también dicho, de las formas que tomarán mis más queridas.
iiievilable. aunque seguramente más lejana. ideas. Estas ideas seguramente sufrirán profundas me
Tengo sólida confianza en el porvenir de la Repúbli- tamorfosis, como las sufrirían también en mí mismo,
ca Argentino. Es lógico suponer que en el siglo xxi si yo pudiera llegar á vivir — sin vejez — cincuenta
será uno de los países más poderosos del globo. La años más.
era industrial que comienza y que reemplazará el vapor Contestando á sus dos primeras preguntas, creo ha-
por la electricidad, es muy favorable á las repúblicas lu'r sido tan profético como puede serlo un pequeño y
bispano-americanas y al Brasil, y les permitirá soportar jiobre ser humano.
victoriosamente el choque de las repúblicas del Nnrt*\ F. H. Rosny nhié.
De E. ROSSIER De H. G. WELLS
Son necesarios muchos años y á veces muchos si- Señor:
glos para que un pueblo pueda acostumbrarse á su li- Todo lo que yo puedo decir en contestación á sus
bertad política y utilizar los bienes que ella trae consigo. amables preguntas es que los ingleses vemos cun pía
La Kepública Argentina ha triunfado de prueba tan ccr el progreso de la Reptíhlica Argentina que pone
difícil, librándose de las guerras civiles y asegurándo- sus bellezas morales, intelectuales é históricas á la al-
se una paz de las más perfectas, al mismo tiempo que tura de sus bellezas geográficas.
ofreciendo á todos los extranjeros una tierra fértil, sin Mis más cordiales saludos á la República Argentina..
que la influencia de tanto espíritu exótico le haga per- Londres, marzo de 1910. H. G- IVcUs.
der al jiaís su descollante individualidad.
Por estas circunstancias creo que la Argentina sabrá De SIENKIEWICZ
utilizar cada vez coii más ingenio, los recursos n:itu-
rnles de su- inmenso territorio. Su. prosperidad reposa Cien años de existencia libre, son en realidad una
sobre bases nmy sólidas para que las crisis económicas obra grandiosa para una nación que ha vivido casi' ocul-
'••ue no pueden dejar de acaecer de tiempo en tiemp i. ta frente al estruendo progresista de las viejas nació
la preocupen demasiado. Esas crisis serían úiiicamente ncs europeas. Hacer que Europa se preocupe de un país-
las crisis naturales de todo país en plena juventud. tan lejano, es prueba de que vale. La conmemoración
La Kepública Argentina tiene ante sí un brillante patriótica que celebráis es una enseñanza cívica que la
porvenir. Con fe en sus propias fuerzas ])uede afruiitar Kepública Argentina ofrece al mundo entero, pues n o
nn segundo,, siglo de existencia. so sabe que admirar más, si el mérito de conservar bu
/•</. Rossicr. patria cien años libre, ó el nu'rito de sostenerla cad:i.
d ¡a más v.rande.
Lausatine íSuiz;!). 10 <U. febrero de 19in. Sicnkifivicz.
Del SAR PELADAN
Querido cult-^jíi : tima y mucho más profunda que en cualquier otra par-
I Os parece increíble que un escritor francés jiueda te. Esto constituye una originalidad, á base latina, que
tener ideas bien definidas sobre lu República Argentina? más tarde dará bellos frutos estéticos.
Nosotros los latinos, estamos confinados dentro de la Si las Américas llegan á tener alguna vez un arte
zona mediterránea. Solameiile la nrqui?oli»gía nos empuja propio, ese arte nacerá en la América del Sud. No hay
más allá, y entonces nos vamos liacia el Oriente. (jue preocuparse de cómo el universo se interese en ef
Pero ningún hombre reflexivo puede sentir indiferen- liorecimiento del hispano-americano Junio al anglo-sajón.
cia y frialdad frente al progreso de la América del Sud, El hispano-americano es el que más fielmente respeta
y en particular menos aun frente al progre-
so de la Kepública Argentina, El espíritu
bárbaramonte práctico de la América del
Xorte seria nna amenaza terrible y cons-
tante para la verdadera civilización si la
América del Sud no ftiei-a un eo^itrupeso
providencial por los elementos latinos qne
la constituyen, y sobre todo por su menta-
lidad. La importancia del Uruguay y del
Paraguay, escapan á niis IcctuTas. De to-
dos modos, creo que ei descubrimiento del
estuario del Plata por Díaz de Solís, tiene
importancia del descubrimiento de un se-
gundo Pivasil, destinado en el porvenir á
c-.intrabalancear la preponderancia maligna
del yankcc.
Lejos estoy de hablar mal del espíritu
anglo-sajón, pues esta raza posee brillan-
tos cualidades prácticas y administra-
tivas. ]K-i'o yo pertenezco con todas mis
fibras á la raza latina, y no ¡juedo creei
que sea un bien para la Humanidad que
los " p o s i t i v i s t a s " dominen y triunfen so-
bre los ' "imaginativos*'. No puedo creer
tampoco que el Norte pueda llevar á cabo
obras tan iirüfuiulameiUe Innnanas conio el
Sm!.
En Occidi-nte hemos visto desaparecei-
las iH'llas arles y hemos visto que las cos-
tumbres perdieron todos sus alegrías cuan-
lio el elemento germánico levantado por
Lutero, se opuso al admirable Kenacimíen-
ío. En América del Norte asistimos íí la
más sorprendente desproporción entre el
progreso material y la medianía intelec-
tual.
Las mejores revistas norteamericanas
parece que estuvieran redactadas por jó-
venes inocentes para deleite de los niños
candidos. Por mi parte yo no me pondría
á discutir jamás sobre simples ideas ge- J. Peladan
nerales con ningún amei-icano ULI nofte, á
menos que éste no fuese profesor de filosofía. y ([uiere las tradiciones de la vieja Euro])a. Por lo tan-
La América del Sud. por el contrario, nos raucí^tra to yo creo que ningún pensador de cultura clásica de
corrientemente el tipo del hombre civilizado que com- jará de hacer votos por un país que como la República
prende con facilidad todas las sutilezas y todas las abs- .\rgentina llegará á ser una columna espiritual del cla-
tracciones. sicismo.
Existe otra razón que no carece de impoi-tancia y
que favoicee mucho á los argentinos: hablo de lu mezcla Peladan.
de la raza española con la india, que iia sido más ín- i'arís, 10 dicieinbre 1910.
De HENRI DE REGNIER
Pai-ís. febrero de lOlO. patía por la Kepública Argentina, cuyos escritores des-
Estimado señor y coieg;i : Discúlpeme iisli-d si i'.o graciadamente no pueden ser juzgados en Francia de-
bido á que de ellos se conocen muy escasas traduc-
respondo á las preguntas que me hace u.sted el honor ciones.
de formularme, pero yo, como poeta, me siento inca-
paz de tratar de los asuntos americanos íjue me indica Con mis mejores sentimientos y haciendo votos de
en su enquéte, pues conozco muy poco á su país. pi-osperJdait por su país, quedo de usted atte. S. S.
Todo lo que yo puedo manifestarle es mi gran sim- Hcari de Rcgnicr.
De FRANCISCO DE NION
La carta que usted, estimado colega, me ha dirigido, / Por qué ?
me es profundamente grata, inii- cuanto la Argentina es. La contestación á esta pregunta servirá al mismo
después de la Francia, el país del cual más á menudo tinnpo de respuesta á las euchtiones planteadas en vues-
se acuerda mi corazón. Cuento allí con los amigos que tt-a circular:
más quiero: soy el corresponsal de uno de sus más El día que la América española sacudió el \\^^{>
grandes periódicos, y en fin, á vuestra amada patria lie la metrópoli y proclamó su independencia, será* un;i
he confiado el porvenir de mis dos hijos. El nia>-or. ('e las fechas más culminantes y bellas de la Humani-
— Antonio, — ahijado de vuestro gran compatriota dad. Todo el porvenir de las razas latinas se condensa
el general Lucio' V. itansilla. tan pronto como cumpla til esa epopeya que prestó al mundo entero recursos in
su mayor edad irá á la Argentina para ensayar sus ener- finitos de actividad, de riqueza y de sangre. Unidos á
^'ías. contribuyendo con su labor y con sus fuerzas á Madrid por el hilo lejano,—que no era telegráfico,—d.-
la prosperidad y grand(-za de vuestro país. Su hermano la colonización de villas comii J.Suenos .liros, los crio-
Luis le seguirá. Si mis deseos no fueran como son de llos no habrían coníjuisiado jamás el progreso que sr
un buen francés, desearía que ambos se instalaran allá inició poco después de la fe ella cuyo centcnaj'io vamos
sin esperanza de i-etorno. á fin de poder reunirme yo á celebrar.
con ellos (una vez concluida mi labor), y dorniirme al
anochecer bajo <os úllimos resiilandorrs de vuestro her- El sorprendente y ani]í!io desarrollo obtenido por ht
moso .sol. Argentina, os encamina hacia una superioridad y uiui
potencia universal que llenará de sor|3rcsa al mundo en-
¿Por qué pienso así 1 tero. Está próximo el día en el cual la vieja Jvluropa se
No su]iondréis. sin duda. ([Ui.' i|UÍi'i-o liaeeros una adu- doblará ba.io el ¡jcso de, sus deudas y bajo la abundan-
íación. cia desenfrenada de sus armamentos, y quien sabe si
bajo los veinte millones de nrnarillos. que tan pueril- ¡a noble lengua castellana que os legaron vuestros abue-
é imprudentemente hemos arm:ido y disciplinado pnr:i los, se adapta lioy do mejor manera á las nuevas cos-
la victoria. . . iuml)res, necesidades é imágenes de nuestra vida. Esta
Entonces fy atiuí mis caras ideas vuelven á sonreír lengua — creo estaréis de acuerdo conmigo para de-
á mi esperanza), entonces, mientras el industrialismo ó cirlo — se aproxima dentro de sus formas y dentro de
la barbarie—formas distintas de un mal igual—adquie- su ambiente general, á la francesa, y diríase que está
ran incremento dt! otro lado del Océano, en vuestro teñida de galicismo, y que participa del genio de Cer-
país, que está á la misma latitud que en el hemisferio vantes ó de espontaneidad de Voltaire.
Sud corresponde á la ciudad de Atenas, reinarán las l-'n este solo hecho hay toda una indicación del por-
artes, la poesía y esa intelectualidad ideal que debe so- venir reservado al radioso país argentino.
brevivir á todas las revoluciones y perpetuarse de m:i- Cierto día hablaba yo con uno de vuestros hombres
nera inmortal por encima de todos los desastres, puesto de estado que á un profundo saber une el don precioso
r¡ue ella es la que representa el espíritu eterno de la de la intuición de lo futuro y le dije:—Creo no ha
Tierra. Iiei'me engañado al sintetizar mi pensamiento en esta
He leído á vuestros p c ' t a s y prosistas y só con qué frase un tanto familiar, pero que tiene el mérito de la
llama n^yeva y ardiente mantienen entre vosotros el fue- sinceridad: ' ' L a República Argentina es el último car
so del alma siempre nii'is vivo y puro. Sé taniliión en tiu'ho de la TTumanidad civilizada.''
qué sentido evoluciona vuestro idioma, que sin alterar Fraiiíüis de Nioit.
De J. H. BOSNY
Las revoluciones, que dieron la indt.'pendenc¡a á la La Argentina, paréceme, ocupará el primer lugar en
América Española, fueron necesidades inevitables. esta grandiosa lucha económica, y la creo aderjuis desti-
España gobernaba sus colonias de la manera más in- nada á un bello porvenii-, literario, artístico y científico.
coherente y más insoportable. Sin duda, que con una Sólo tengo una idea muy vaga de la forma, ó mejor
inadre-patria más previsora, la separación era también dicho, de las formas que tomarán mis más queridas,
inevitable, aunque seguramente más lejana. ideas. Estas ideas seguramente sufrirán profundas me
Tengo sólida confianza en el porvenir de la Repúbli- taraorfosis, como las sufrirían también en mí mismo,
I-a Argentina. Es lógico suponer que en el siglo xxi si yo pudiera llegar á vivir — sin vejez — cincuenta
será uno do los países más poderosos del globo. La años más.
era industrial que comienza y que reemplazará el vapor Contestando á sus dos primeras preguntas, creo ha-
por la electricidad, es muy favorable á las repúblicas ber sido tan profético como puede serlo un pequeño y
liispano-americanas y al Brasil, y les permitirá soportar pobre ser humano,
vi('torÍosame?ite el chnciue de las repúblicas del Norte. F. H. Rosny mnc.
De E. ROSSIER De H. G. WELLS
Son necesarios muchos años y á veces muchos si- Señor;
glos para que uii pueblo pueda acostumbrarse á su li- Todo lo que yo puedo decir en contestación á .'^us
bertad política y utilizar los bienes que ella trae consigo. amables preguntas es que los ingleses vemos con p!a
La Kepública Argentina ha triunfado de prueba tan cor el progreso de la República Argentina que pone
difícil, librándose de las guerras civiles y asegurándo- sus bellezas morales, intelectuales é históricas á !a al-
se una paz de las más perfectas, al mismo tiempo qne tura de sus bellezas geográficas.
ofreciendo á todos los extranjeros una tierra fértil, sin r^Iis más cordiales saludos á la República Argentina^
que la influencia de tanto espíritu exótico le haga per- Londres, marzo de 1910. H. G. WcUs.
(ier al país su descollante individualidad.
Por estas circunstancias creo que la Argentina sabrá De SIENKIEWICZ
utilizar cada vez con más ingenio, los recursos natu-
i"ales de su inmenso territorio. Sn prosperidad reposa Cien años de existencia libre, son en realidad una
sobre bases nuiy sólidas para que las crisis económicas obra g)'andiosa para una nación que ha vivido casi' ocul-
'aie no pueden dejar de acaecer de tiempo en tiemp i, ta frente al estruendo pi'ogresista de las viejas nació
ia preocupen demasiado. Esas crisis serían únicamente nes europeas. Hacer que Europa se preocupe de un país
las crisis naturales de todo país en plena juventud. tan lejano, es prueba de que vale. La conmemoración
La Kepública Argentina tiene ante sí un brillante patriótica que celebráis es una enseñanza cívica que la
)K)rvenír. Con fe en sus propias fuerzas puede afrontar República Argentina ofrece al mundo entero, pues no-
un segundo^ siglo de existencia. se sabe que admirar más, si el mérito de conservar l;k
P.A. Rossicr. p:itría cien años libre, ó el mérito de sostenerla cad;:^
d ía más grande.
LaUsaiM (Sui/.a), 10 de f e b r e r o de 19Ü). Sicnkicivirz.
De J U L E S LEMAITRE
l'iirís. ] marzo iniO. la República Argentina. Lamento que en Francia se co-
Señor: nozca muy poco la energía de ese pueblo de guerreros
Le confieso, querido colega, que soy incapaz de res- pacíficos.
ponder útilmente á la " e n q i i é t e " que tiene usted la iíuegí). señor, acepte mis homenajes.
bonflart de dirigirme. Solamente puedo manifestarle mis Jales Lcniaitrc.
simpatías y IOK votos de prosperidad que fonmilo por (De la Academia Francesa).
De HANOTAUX
l'iirÍK, ¡0-2-10. — Distinguido se-
ñor.—Sería necesario un volumen pa-
ra contestar á vuestro cuostionarii».
Permitidme que os maniíieste tan
sólo la satisfacción que experimenta
ia Francia, ante el magnífico des-
arrollo de la República Argentina.
La revista del comité «Francia-
América» no dejaríí de insertar todo
lo concerniente ú las fiestas del Cen-
tenario, y el mismo comité se preo-
cupa en este momento, de la desig-
nación de un delegado encargado do
rejirescntarle-en estas fiestas. [Qué
prueba de simpatía y de unión os
lifulríamos dar mejor?
Qnodo vuestro afmo., etc.
a. 7-Janntuux.
ÍT)e !a Academia l-'rnnccsa)
De H E N E I POINCAFvÉ
'J'cniro in mayor confianza en el
porvenir de la República Argentina:
!n5! ludias internas qne retardaron
.'=u desenvolvimiento y motivaron la
desconfianza de Fnropn, parecen ha-
ber cesado; y los inmensos recursos
del jiaís empiezan á ser valores co-
fiznbles.
S i en í o n o po der decir a 1 go más
original, pero, después de todo, poco
valor tendría, desde qiie no he teni-
do nún ocasión de visitar el país. Henri Foincaré, de la Academia
Hanotaux, de la Academia Francesa Poincnrr. Francesa
íT)e la Academia 1-^rancesa)
De E. DECOMBES
De Mme. GABRIELE R É V A L
Mirasol, Cap d'Ail, 17 diciembre 1900. que los Kstados Unidos representan en el Norte.
iluy señor mío: Jja iiulependejicia de !a América del ;, Si deseo í|ue mis ideas feministas tengan aplica-
Snd es uno de los fenómenos más culminantes de la ción en la Argentina ?
historia de la civilización contemporánea. \o.
Los amantes de la libertad no pueden menos tpie Elias no corresponden á las necesidades de la vida
congratularse de una revolución que emancipando á femenina do allá.
ia Argentina de la dominación española, le ha darlo con- iris novelas y mis artículos periodísticos han deTtMi-
'iencia de sí misma, de sus fuerzas y de su espléndid > dido siempre la causa de las mujeres laboriosas, yn
porvenir. sean proletarias ó intelectuales.
Nuestros padres asistieron al glorioso nacimiento dr Pero las ideas fenirnistas sólo servirían en la Argen-
esa nacionalidad. Nosotros seguimos el curso de su rá- tina para luchar con molinos de v i e n t o . . .
pida evolución y veremos su triunfo. La República Ar- Las mujeres son dichosas cuando se sienten amadas
i^entina, por su pensamiento y por sus energías, se ha y cuando las protegen sus padres ó maridos que es lo
conquistado la más rica tierra del mundo; tierra que f]ue aeoTiteco en la Argentina. A lo sumo yo quisiera
heredó el alma de los latinos y que mañanii heredará ver en vuestras mujeres, tan bellas y tan encantadoras
su genio. Mal es su reputación en P a r í s ) , yo quisiera ver, re
El vigor de la nación Argentina, su audacia juvenil, ])ito, un poco de mayor cultura literaria y artística.
su perspicaz espíritu de asimilación y de progreso, le Ya vivan en una república ó en una monarquía, ¡u^
han dado la virtud de beber en todos los manantiales, mujeres debieran aspirar siempre á conquistar una rea-
logrando que las razas todas del universo se unan s >- li'za: la aristocracia del espíritu. . . Supongamos que
bre su territorio, fundiéndose en un enorme pueblo ho- las francesas sean en este orden de ideas, las "Reinas-
mogéneo. m a d r e s ' ' . . . i Cuántas de esas caras hermosas qxie
Sus múltiples riquezas, siempre crecientes y su per- publica CARAS Y CARKTAS, pudieran sin duda, sor " P r i n
sistencia en consolidar una verdadera organización de- cesas-reales!''
nierrática, indican f|uo efite nuevo país está llamado á Cnhriclh' Rcrnl.
desempeñar en los Kstados del Sud. el mismo papel {De la Sociedad de Escritores de l'^rancia).
De POMPEYO GENEE
1." Es uíia ley histórica el que todo gran imperio todo lo (pie t iende á suprimir ó coartar ó á desviar l;t
originado por la conquista, más ó menos tarde didja des- e.spresión natural superior de la vida, y á reconocer
integrarse. <-í)mo ' ' b u e n o ' ' todo lo (¡uo tienda á superiorizarla, i'i
2.'^' Yo creo que en el orden de ideas que yo cultivo, exaltarla y á extenderla, puede tener encarnación ade-
es decir, las ideas científicas y filosóficas obtenidas por cuada en las leyes y en las costumbres eii ese país libre
el método inductivo, ó sea la observación, la experi- y fecundo en el cual pronto arraiga y florece todo li>
mentación y la serie, han de hacer grandes y provecho- grande y todo lo nuevo. Creo que no es difícil ver en
sos progresos cual en Europa. Pondré un ejemi>lo: dos la cai)ital del Plata realizarse el gobierno de una aris
vasos comunicantes, el uno lleno de un líquido y el tarqui;i del intelecto, llegando á alcanzar una República
otro vacío. Si se abre la comunicación por la parte ba- libeial magnífica cual la de Atenas durante Pericles.
ja, el líquido del lleno irá entrando en el que está va- Y. aun(jue sea esto sueño ó pi'ofecía, yo ^eo ya á
cío hasta alcanzar igual nivel. La independencia fué la tal República futura, progresando IR ciencia y las con-
abertura de comunicación para América; las leyes libe- diciones de la vida superior hujnana, adí[uirir espléndi-
rales de la República Argentina. las que han suprimi- da personalidad consciente y diferenciarse su lengua del
do en ella los obstáculos de la enti'ada; el líquido es antiguo castellano de que procedía, cual los idiomas
la coi'riente científica de la cual emergt-rá la Filosofía neolatinos se difereiiciaron del latín que los Iiabía ori-
como la rior suprema. ginado. Y al tener ya idioma propio, veo k las letras
3." Las ideas que me son caras, las que con otros adquirir, en ella, fornias sublimes de expresión adecua-
pensadores europeos yo profeso y propago con todas da del pensamiento que surja majestuoso, cual en el
mis fuerzas, las cuales vienen resumidas en !a ''ten- líen a cimiento las tuvo España é Italia. Y osa energía
dencia á la vida superior intensiva", lo mismo en lo Motante, en esa ciudad inmensa, irá creciendo, desari-o-
tísico y en lo moral que en lo intelectual, en lo indivi- Uáiidose en lo superorgánico, y pondrá grandes conjun-
dual que en lo colectivo, tendencia que en la práctica tos, abocetará artos é ideas, y después de haber pía
-se traduce por la desaparición de todas las vallas, de neado los totales, ajustará las formas cual artista ate-
niense y cincelará los detalles cual artífice florentino.
todas las trabas, de todos los moldes y de todos los Y el gi'ito de independencia de esa tierra nueva de
dogmas, como obstáculos á la evolución superhiimana, promisión habj'á sido similar al de un héroe de trage-
creo yo que esta tendencia puede alcanzar gran des- dia griega, pues habrá hecho surgir la forma bella ex
arrollo en su planteamiento en ese país en que las ra- teriorizando el intelecto justo, dando como armonía su-
ías que á él han convergido son europeas superiores, en prennr la ley de vida.
general, y además desprovistos de los prejuicios socia-
les que aun en ciertas naciones, especialmente en Es- Y la l^spaña futura se enorgullecerá al contemplarla,
paña, aun existen cohibiendo la libre expansión del pen- \ dirá al mundo ; '" ¡ Ks mi hija I ' '
samiento superior moderno. ¡Sí! Yo creo que esta ten-
dencia que inforTua todos mis actos, juzgando "malo"' Poiiif^eyo Ceui'r.
De J U L E S BOIS
Tengo la nuiyor c:onüauza en los destinos de la Amé- No deja de proclamarse continuamente !a suprenuieía
rica española y particularmente en los de la República de los anglosajones. De allí viene la decadencia de la
Argentina. raza latina, y son los mismos latinos, los apóstoles de
Conquistar su independencia es para los pueblos, co- este nuevo credo. Me parece que se calumnian.
mo para los individuos, la característica de una con- Ija Italia está en su primer desarrollo; España en
ciencia que se despierta con fiei'eza y de una voluntad parte, duerme sobre sus laureles; Francia vive en per-
vigorosa que se afirma. Servirse inmediatamente de esta Ijetua evolución sirviendo de ejemplo al mundo. Pero
independencia, para adquirir la fuerza, la riqueza y el es allá, en América, en esas tierras vírgenes tan licas
amor á las artes, es anunciar y preparar para el porve- de savia y en las que los viejos atavismos y los errores-
nir una era magnífica de evolución y de progreso. Un seculares aun no echai'on raíces, es allá donde los pue-
siglo ha bastado á los argentinos para atraer hacia sí blos latinos asistirán á un renacimiento formidable.
!a atención del mundo, pero eso es poco cuando se pien- Una lionm nueva es esperada en la América del S u d ;
sa en las numerosas dificultades que han tenido qiu' una Roma como la antigua, compuesta de elementos di-
vHueer para triunfar. vei-sos en donde predominará la raza nn'diíerránea que
sieinpi-p a.sonihró a! niinulü. Ci'i-'O KO- un b u e n ¡irofiM;) y, Me p a r e c e , p u e s , q u e d e u n a m a n e r a ó d e o t r a — q u i -
s o b r o t o d o , u n p r o f e t a s i n c e r o ni aíírinjir q u e p r n n i o zás a u n p o r m e d i o d e In g u e r r a — l a u n i d a d d e la A m é -
\ (.'remos ia s u p r o n i a c i j i l a t i n a s o b r e el r e s t o del u n i v e r - rica del S u d . en v i s t a d e su g r a n d e z a f u t u r a , es i n e v i -
s o ; s u p r e m a c i n qut- l e n d r á s u c e n t r o en la A m é r i c a del tiiijlc y p r ó x i m a . N a d a d e b e d e a h o r r a r s e p a r a l o g r a r
Sud. Yíi a l i e n t o e s t a e s p e r a n z a b i e n f u n d a d a . S i n em- t a n Itello fin. Xo h a m u c h o , h a b l a b a y o d e la e d u c a c i ó n
finrgo. y.] i-;i q u e se r e a l i c e n c o n t e e i m i e n t o t a n g l o r i o s o . l i i s t ó i i c a . I-a e d u c a c i ó n m o r a l es quizíts m á s necesai"ia
snn j i c c f s a r i n s é i i n p r e s e i n d i b i c s c i e r t a s c o n d i c i o n e s . q u e e s t a . E n t i e n d o p o r e d u c a c i ó n m o r a l el a p r e n d i z a j e
P r i m e r a m e n t e se r e i j u i e r e u n a s ó l i d a e d u c a c i ó n . Ks m e t ó d i c o del e s p í r i t u en la d i s c i p l i n a y en el d e b e r . H e
p r e c i s o i n c u l c a r al p u e b l o el patriotismo I n ti no. pei'o n o a q u í io q u e d e b i o r a n p r o c l a m a r los c o n f e r e n c i a n t e s q u e
un p a t r i o t i s m o i d ó l a t r a y c i e g o , s i n o u n p a t v i o t i s i t u ) lú- l l e v á i s d e E n r o p a . señoi-es a r g e n t i n o s . Si es v e r d a d qu<-
c i d o y s o b r e t o d o c o n s c i e n t e . Yo d e s e a r í a q u e t o d o a m e - ' l i o s os q u i e r e n , d e b i e r a n h a c e r eso, en vez d e e x c i í a i
r i c a n o del S u d c o n o c i e s e á fondo la h i s t o r i a d e l a s pe- en v o s o t r o s el e s p í r i t u d e i n d e p e n d e n c i a y d e i n d i v i
(¡ueñas r e p ú b l i c a s i t a l i a n a s , q u e f u e r o n g r a n d e s p o r su r l u a l i s m o , q u e s e g u r a m e n t e p o s e e s u s b e l l e z a s , p e r o qu^-
• n e r g í a . b r i l l a n t e z y f u e r z a do e x p a n s i ó n , d e b i l i t a d a s ya r e s u l t a e x c e s i v o en l a s r a z a s l a t i n a s con m e n g u a pa-
ra o t r a s e n e r g í a s i n d i s p e n s a b l e s á í a s l u c h a s p r e s e n -
nu'is t a r d e p o r l a s d i s c o r d i a s í n t i m a s , p o r l a s e n v i d i a s
t a s y v e n i d e r a s . Kl m á s f u e r t e y el m á s a f o i - t u n a d o —
p a l a c i e g a s y p o r el o d i o A s u s v e c i n o s . el s o b r e v i v i e n t e — s e r á en el p o r v e n i r q u i e n d o m i n e y
D e n a d a s i r v e t e n e r e s t a e x p e r i e n c i a p r e c i o s a ile ¡a a t e en un a b r a z o de a m o r á t o d o s s u s h e r m a n o s d«
b i s t o r i a . q u e c o s t ó f\ los a b u e l o s t a n t a s l á g r i m a s (!-• sangre.
s a n g r e , si i n c u r r i e n d o en i d é n t i c o s e r r o r e s no s a b e n los
nietos aprovecharla. Y o v i s l u m b r o u n a Tedei a c i ó n d t i i ' p u b l n as l a t i n a =
1JI\ a v e n t u r a v a l e la p e n a d e i n t e n t a r l a . &'e t r a t a d e diuide los g r a n d e s pi m c i i j i o s tleniocí á t n o s se t r a n s f ' o r
la t o t a l i d a d del m u n d o y no d e u n p e q u e ñ o r i n n ' i u del inen en r e a l i d a d e s f e c u n d a s 1 s t a í e d e i a c i ó n r e s p l a u d o -
u n i v e r s o . }, Q u é r a z a t r i u n f a r a ? }. C u á l es la qu'- p o d r í a e e r á s o b r e el m u n d o ]ioi su J n e i / a \ ¡icn s u b e l l e z a .
a f i a n z a r nu'.ior s u s i d e a b ' s . l l e v a n d o i r a s su b a n d e r a al
r . ' s l o de la liuniani<lad í París. 'uU s- B.^is.
De L E Ó N DIERX
.\1 e m n p l i r el c e n t e n a r i o d e s u g l o r i o s a liboj-tad, la R e p ú b l i c a A r g e n t i n a pu
(' en o riiu 11 ecevse de si r par-a ICnropa. bi p r i m e r a n a c i ó n s u d a m e r i i - a n ; i .
'rt>us m e s K o n b a i t s les jilus s y n i i i a t b i q u e a la l í é p u b l í q u e A r g e n t i n e !
Lcoa Dicrx.
De BOURGET
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^y^ e'^-^^i-c-c^i^
^>tU-l
iXuJítyi-^-'*^'-*-
El s a b i o d o c t o r Roux A u t ó g r a f o del d o c t o r R o u x
De E M I L E PEEEIER
De MÁXIMO GORKI
Capri (Italia), enero de 1010. Creo que este proci'so de absu-ción i¡ne i-jevcevá ei
con ti o ente americano, vaüéndose del capital de los lis-
FA aumento del imperialismo en los Estados Unidos tados Unidos di' América, principiará, sin duda, tan
• la América Septentrional, traerá para la América del lívonto como comience á ejecvitavse el proyecto del canal
11 r una grave invasión política y económica. La Repú- de Nicaragua.
Üca Argentina no podrá evitar de ningún m(jdo una Desde el punto de vista de los intereses del Capital,
ílisión, — tal v<>z un fuerte choque bélico, -— i-on bis ¡as naciones son los mercados libres de la tierra donde
•ridencias imperialistas de los yanquis. tiene derecho á proveerse toda la I inmanidad. Frente
á esto, la independencia de xtna nación, su cultura y
los esfuerzos que el!a des])lioguo para desarrollar sn
i'si)íi-iun carecen por c<Mnpb to de valor.
J-"stoy persuadido de (¡ne en nn porvenir nu'ts ó nien s
cercano, — tal ve/, en el siglo x x . — l o s españuU's de
la América tendrán cpu' sopoi-tar un vivo ataque, jiuni •
ble y hostil, del capital de la América del Norte.
Xo es necesario ser profida \)i\i:i emitir esta ojiinitiii.
pues ella surge de loda ui a serie de hechos reales y
«le cargos concretos. Adiuiás, está basada en la in-ccsi
dad histórica que tiende síemure á encadenar el hoin
hve con las Tuerzas ciegas y terribles del o r o . . .
; Qué nu'is podré deciros?
Agradezco, con infinito reconocimiento, á la Hieralu
va española, lo mucho que le debo. Sus maestros han
tenido una influencia muj- grande rn la vida de mi co-
razón. Especialmente y sobre todos, Miguel de Cer-
vantes, cuyo "Don Quijote" tan querido tiene un alma
tjue se aproxima mnciio á nuestra alma i-usa.
Siento gran estimación i)'>r las obras de rérex Gal-
dos, Blasco Ibáüez y Echegaray. Dosgraciadam ni",
sólo he podido leer estos autores vn traducciones rusas
y francesas. Siento sinc^ramente no conocer otros mu
ches talentos españoles y sudamericanos cuyos libms
están publicados únicimrnte en í-u lengua nataL
De todo lo que sé sobre b-i América Españída. y de !".•-
últimos aconteeimientfis ocurridos en España cou el
asunto Ferrer, saco en consecuencia que están muy
próximos los días del Renacimiento de todas las fuer-
zas que constituyen el Genio Nacional Español.
i Qne lleguen pronto tan hermosos días!
tV^-G 1
El célebre novelista Máximo Gorki
De ERNESTO LEHR
La usan ne, -Jü enero 1010. IIKIO^ los (dcnientos necesarios para nn espléiulido des-
arrollo y excepcional prosperidad.
J[uy seniu' mío Pevo en cali<!ad de viii<i jurista fi anees desde lia-
<•;• treinta años, be tenido r\ jtrivilegio de corresponder
Me es muy difícil contestar particularmente á la cir- y i'fdaciona rnie con muchos jui'iconsultos argentinos:
cular que usted me hace el honor de remitirme. Larlos Calvo. Anumcio .\lcorta, Estanislao Zeballos, Al-
Yo no poseo ni del pasado ni del presente de la Re- berto Gucsalaga, etc., (¡ue se en en en ti an. á mi manera
i'ñbüca Argentina más que pocos documentos y reseñas de ver, entre los más distinguidos de la época i)vesente.
ñ)rccisas para podei' expresar mi pensamiento sobie las ÍJÍI legislación argentina, (puí he estudiado de cerca pa-
<-ui'Stiones que usted me indica. ra mis trabajos de derecho comparado, es una de la.*
Todo lo (¡ne yo puedo decirle es que desde largo tiem- mejores de entre las legislaciones modernas.
po abrigo una viva simpatía por su país, cl cual posee
Profesor E. Lchr.
Del profesor R. A. KEISS, de Suiza
1.-'* Admiro sinceramente la independencia de la América la-
tina y admiro el adelanto económico que experimenta la Repú-
blica Argentinn. pero desconfío de su política.
^.i La Rei)ública Arííontina será con el tiempo un país com-
pletamente civilizado cuando no haya sitio en él para los de-
lincuentes.
3.^ Las ideas que cultivo podrán dar resultado en la Argen-
tina si se_ adoptan los métodos modernos de Iii policía técnica
y si el público se habitúa á ver en la policía un amigo que
eslá siempre en pie de guerra contra el ejército del crimen,
dispuesto siempre á proteger los bienes y la vida de los ha-
bitantes honestos.
4.'' A la cuarta pregunta, nada puedo contestar.
Profesor R, A. Rciss,
(Director del "Iiistiíuto do Policí.i Científica" de Suiza).
De RUBÉN DARÍO
niadj-c i)atria ; y los dos más grandes.
San Martín y Bolívar, sirven en su jn
La Independencia de la América Es- veutud en el ejército español.
pañola fué hecha por los esp6:'::'i*-s.
por los criollos, y tuvo mucha culpa la La gente lee: aunque lleguen pocos,
literatura. ejemplares de los libros, éstos pasaii
Cierto que hubiera desde fines del de mano en mano. Y luego sí. «c'est
siglo xviri sublevaciones de negros y !a faute á Voltaire,—c'est la faute á
mestizos como la de Coro, en Venezue- Rousseau», á los enciclopedistas, y á
la, en 1795, y otras. Pero esto ha pa- la eterna novelería humana. Y p ó n g a s e ,
irado siempre en todas partes en don- fuego á tanta pólvora concentrada co-
de el caballo se encabrita, la lla- mo había en los nacidos en aquel sue- -
ma se echa, ó el asno se planta. 1.a lo, de padres españoles, y que se sen-
idea revolucionaria, la que había de en- tían más papistas que el Papa, est<>-
cender la guerra separatista contra Es- es, más americanos que América. Como
paña y crea r las nuevas nacionalida- los criollos de ahora, y con un alma
des, llegó en los libros, que leían los romántica. Mestizos, mulatos, zambos-
blancos, los peninsulares trasplantados y negros engrosarán la fiesta de la
y sus descendientes. Casi todos U'S li- sangre y del heroísmo por la libertad.
ijei-tadore.^, si no son nobles, pertene- Después hay que contar también con
cen á familias con parentela en la Rubén Darío el concurso de tales ó cuales extran-
jcros limantes do hi aventura tiue encui'ntr¡ni propicio así. nos encontraríaiivis á estas liaras, con niuciiu. co
el Ínstame para giieiTcar contra el español, el «infame ino hoy se encuentra Ksiiaña. Y no digo más.
upresori), el «León Ibérico». ; El porvenir de la lieptiblica Argentina! ,Se ha repe-
Los ejemplos tle la América inglesa y de Francia resol- tido va mucho lo del crisol, lo de la li'irnalla. Lo más
vieron los gloriosos delirios. La independencia estaba reciente es lo de Anatole France; el granero del muiidu.
madura. Era íatal. No podía ser de otro modo. Tero por V la comparación con el Egipto antiguo. Todo eso está
Jiiadiira que estuviese, haljía que sacudir muclio el árliol. laiiv bien: el granero y la despensa. Pan y carne para
f.nego, una de las causas principales, la causa económica. la humanidad. Mucha gente que siembre trigo, mucba
España fué, como siempre, mala administradora. Los gente que cuide ganados, mucba gente que baga negocios.
iV después» Brotará también de allí la luz de las
!;eriíaltes de Heredia, multiplicados en nuestras Indias, naciones astrales. Se s a b r á — ; y pronto!—cómo piensa,
hicieron cosas muy épicas y muy heráldicas, pero qu" cómo siente, cómo sueña ese vasto pueblo. No hay com-
tuvieron las más deploraliles consecuencias. paración mejor que con los Estados Unidos. Como allá,
Yo me imagino una nación que hubiese, después de las razas se mezclan, la fiebre de trabajo se propaga, la
hecha la conquista de América, dominado el continente conquista de! oro se agranda, el progreso material cre-
V las islas, como Inglaterra sus colonias. Sacar tribu ce, la lucha por la vicia intensa, aumenta; y todo eso
tos, imponer virreyes; no tocar los cultos autóctonos. sirve para que bajo el imperio del guarismo, la labor
é ti suprimiendo poco á poco aquellos que chocasen de- del espíritu llegue á considerarse también en su calidad
masiado, como los sangrientos de Méjico. Y tener á 1 s de valor. Así la Argentina total entrará en la inmensa
Incas y á ilotezuma y sus gentes, como la Gran Breta- conmunidad del mundo. El trigo do líusia: sí; pero
ña ha hecho con los maradjahs y demás príncipes raros (ambién Tolstoi. Las carnes, los granos y las má<|ninas
de sus dominios. La famosa ley del progreso hubiera yanquis: sí, pero también Whitiuan.
hecho lo demás. TTI
;Oro! Perfectamente. Pero en esas rapiñas ilustres, Que la cultura sea una de las grandes miras del esta-
el viejo León, crinado de romances, no supo nunca em- do. Que, pues, se ha tenido para la formación del espí-
plear las garras como un hábil Leopardo que se respeta. lilu nacional una universal contribución, se proyecte la
Virreyes, oidores, adelantados, encomenderos y todos obra de la Nueva y Gloriosa Nación, por todas partes.
esos señores que tan admirablemente conoce el argentino Que la riqueza material valorice y sostenga y propague
.Inan Agustín García, no habían sino preparado la obra la riqueza mental. Que se haga como en los Estados
de los insurgentes. Y, cuando llegó el instante, la lite- Unidos: que se exporten dignamente los elementos inte-
ratura fué la mecha que hizo estallar la mina. Sin los lectuales propios, los buenos, los mejores, y se bagan
libros europeos no se exaltan aquellas fantasías, no se valer en los centros docentes europeos.
pronuncian aquellas arengas, no se escriben aquellas Que á la .xeiiofilia, muy natural en una nación que se
proclamas, ni se comprende bien lo que han llevado á forma con tanto conglomerado extranjero, se agregue una
cabo en 1770 los colonos norteamericanos, y en 17S9 buena dosis de chauvinismo y de jingoísmo. Ayudar con
los ciudadanos franceses. Y 1-is españoles mismos, con el puño y hombro á todo lo argentino. Con puño y hom-
espectáculo de su bravo patriotismo en 1808, contra la bro, quiere decir en yanqui, con mucho dinero. Ya se
invasión napoleónica, esto es, por la libertad y por la tiene, para comenzar, una prensa ene está entre las dos
independencia, no acaban sino de dar la viva lección á ó tres primeras del mundo. Es un buen comienzo. Pero
los hispanoamericanos deseosos de gobernarse por sí que se vea más en Europa esa prensa, y los libros, y
mismos. los cuadros, y las estatuas argentinas. (Jue no se sea
Que la independencia ha sido un bien, con todas las «yauquin sólo por Sarmiento y por Drago: que es'>s
abominaciones y terriblezas que se han sucedido en las señores millonarios bn-.-m algo de lo que hacen los mi-
repiiblicas bispanoparlantcs, es innegable. T')e no ser llonarios del Norte. Riibcn Darío.
De MAGALHAES LIMA
Uespuesta á la cnquétc hecha por la revista C,\u.\s v C,\RI;-
TAS de Buenos Aires, con ocasión de la independencia do la
República Argentina. , .
La proclamación de la independencia de la -\mérica espa-
ñola constituye un acontecimiento tan trascendenlal como el
.lescubrimiento mismo. Ha dado origen á una civilización nue-
va, cosmopolita é inagotable, y provocado una amplia expan-
sión espiritual, ardiente y fecunda, consagrando la inniortali-
<l:id del genio latino.
Así como el porvenir de Portugal está en el B^rasil, el por-
venir de España está en la América española. Es la "lucha
por la v i d a " , transformada en una verdadera " b u e n a armonía
para la v i d a " . , ,
La República Argentina, en particular, nos demuestra que
la raza del Cid no ha fenecido: lo que hace es renovarse. So
brevivieudo á las catástrofes de la madre patria, logra impo-
nerse á todos los países del universo, por su iniciativa admi-
rable, por el desenvolvimiento de sus industrias y por la soli-
daridad intelectual—de que ha dado concluyentcs pruebas—
con los grandes pensadores europeos. Efectivamente, en los
dominios del pensamiento es donde se afirma con mayor inten-
sidad el internacionalismo. T I .
Buenos Aires ha llegado á ser una gran ciudad internacio-
nal Su población va de año en año en aumento en tina pro-
porción asombrosa. Participa de todos los defectos y de todas
las virtudes que forman los rasgos característicos de semejan
tes ciudades Un gran porvenir le está reservado en ella, a mi
parecer, ft las ideas socialistas. Y, en consecuencia, esa repú-
blica será socialista ó dejará de ser tal república.
Entre la América del Norte y la República Argentina existe
una profunda diferencia: los habitantes del Norte quieren una Doctor Masalhaes Lima, jefe del repuhlicanismo
-Vmérica para ellos solos, una república para los americanos, portugués
en tanto que los habitantes del Sud quieren una republici
abierta á la blnnauidad, una .Amé
•"^ Y^iie -"quT'por qué el Centenario del 23 de Mayo de 1810, constituye nn.i
fiesta universal. En el participar todas las ideas, ya que la República Argentina
hoy. por su espíritu proselítico, el punto de conílu II de todas las raza
todas las lenguas y de todas lai civilizaciones,
Es la hnmanidad en su marcha ascendente y jirogresiva!
^íaíialh^lcs Jjnui.
iboa. abril de 1010.
CÜERD93 H!J>TOf?ICQJ)
Con la revolución ile -\Jayo se produjo la gue- libro que aun hoy subsiste. La segunda, encargada
rra de ¡a independencia, y con la deficiencia de los de efectuar el servicio de intereses y amortización
elementos de la nueva sociabilidad, la anarquía y de la misma deuda inscripta, asignando á esta rama
todos sus horrores. El año 20 setiala el principio del recursos suficientes.
caos. Un paso más y la sociabilidad argentina, pro- Podemos decir, pues, que el departamento de cré-
bablemente, luibiera desaparecido, ahogada por la dito pttblico que actualmente funciona en la calle
barbarie para caer en seguida bajo el poder extran- San Martín, es sucesor directo del fundado en 1821.
jero. Nuestro crédito público interno ha pasado por
Felizmente la naturaleza moral como la física tie- niuchisimas vicisitudes al través de la anarquía, de
ne sus bruscos cambios. A la obscura noche la luz las revoluciones y de toda clase de conmociones in-
del día, á la impetuosa borrasca la tranquila calma, ternas y externas ; pero podemos a.firinar, con justa
y á la crisis de desorganización social y política, el satisfacción, que aun en las peores épocas, los go-
gobierno memorable del año ->i. Si la divina Provi- biernos de la provincia de Buenos .Aires con los
dencia se dignara obsequiar ó favorecer á este país de la nación han cumplido sus obligaciones con toda
en ocasión del centenario que festejamos, le roga- religiosidad. No ha habido ejemplo de haberse sus-
ríamos que nos deparara en el porvenir, gobernantes pendido el sevicia de la deuda interna.
como Martín Rodríguez y estadistas corno Bernar- Presupuesto.—Hasta 1828 no se conocían presu-
dino Rivadavia y Rafael S. García. puestos en la forma de los actuales. Los gobiernos
¿ Qué no hizo este gobierno á favor del orden, de se servían de simples planillas mensuales de en-
!a civilización, del progreso de la provincia de Bue- tradas y salidas. En algunos casos ni leyes hubieron
nos Aires, y como derivado, de lo que hoy se llama (jue autorizaran los gastos y el cobro de los recurso,-
nación Argentina?. . . Larga seria la lista de todas E:r la sesión del 18 de septiembre de 1822 Rafael
sus iniciativas políticas, educacionales, administra- J. García decía : "Sí esta prerrogativa (la de votar
tivas, económicas, edilicias, etc., etc. Los estrechos anualmente el ])resupuesto) se afianza por la con-
límites de un artículo no me permite hacerlo. solidación del sistema representativo, si llega á ser
En el orden financiero baste recordar cjue lo me- entre nosotros una costumbre sagrada, entonces la-'
jor de la organización actual fué iniciado y funda- libertades y con ellas la prosperidad progresiva en
do por aquel gobierno. Conladtirla, tesorería únic.t. nuestra patria tiuedarían garantidas, y esta noche
dirección de rentas, contabilidad, régimeit rentísti- en que por primera vez se realizara tan grande acH'
co, reconocen su origen en leyes y resoluciones dic- en las regiones meridionales de la América, sería
tadas y ejecutadas desde 1821 á 1824. marcada como una época célebre entre las naciones
Siempre hemos creído fpie el señor Rafael S. Gar- que se levantan al calor de la independencia".
cía, ministro de hacienda en el gobierno de Martin En efecto, la costumbre se ha mantcn.ido sagrado
Rodríguez y de su sucesor l,as Heras, ha sido y á pesar de la vida borrascosa que lientos llevado.
sigue siendo el primer financista argentino, por su ¡Hasta Rosas tuvo su presupuesto!... Cierto es
saber, su espíritu esencialiriente práctico y por sus que muchos no han sido de verdad, pero siempre
iniciativas. Las cuatro siguientes que estudiaremos se ha respetado la forma y se ha salvado el prin-
someramente, lo demuestran. cipio del voto anttal.
Crédito público Inlcrno.—Fué fundado por ley de Primer empréstito e.víerno. — La idea encontró
1821 comprendiendo dos ramas. La primera, de ins- fuerte oposición en la legislatura.
cripción de toda deuda pública y fondos piíblicos El proyecto disponía que se levantara, dentro ó
autorizados por ley, á cuj'o efecto se abrió el gran fuera del país, un empréstito de tres ó cuatro raí-
cienda del gobierno de la provincia. R e s u m i e n d o ,
dice eí señor P e d r o Agole, resulta qne $ 5.000.00^
ó sea libras i.000.000 f r e s t a d a s p o r el comercio
inglés k la provincia de B r e n o s Aires, h a c e 57 año^.
costaron á la nación que los reconoció la cantidad
de pesos 22.j24-7^^ V el espacio de tiempo de t r e -
c u a r t o s de sií>lo p a r a pagarlos.
Así se inició el crédito público e x t e r n o a r g e n t i n o .
L a historia de este empréstito nos revela que nues-
tros- gobiernos, en m a t e r i a de crédito pViblico, siem-
pre h a n procedido h o n r a d a m e n t e , desde que har.
r e a n u d a d o el cumplí miento de sus oljligaciones en
ci mom.ento que les ha sido posible y d e s d e que al
t r a v é s de t r e s c u a r t o s de siglo los a c r e e d o r e s h a n que-
dado c o m p l e t a m e n t e chancelados. sin p e r d e r un cen
lavo ni por intereses ni por a m o r t i z a c i ó n . N o s re-
vela algo más, que todo empréstito siempre es pecu-
n i a r i a m e n t e perjudicial, á no ser que el producido
se dedique á obras s a t i s f a c t o r i a m e n t e r e p r o d u c t i v a s .
Banco de descuentos.—La idea de establecer una
¡Iones de pesos, valor real : que la negociación se hn- casa b a n c a r i a se inició por p r i m e r a vez en I 8 T I , sin
>ría ad r e f e r é n d u m y que sn producido se dedrcaría resultado alguno. Volvió á surgir en 18.-^2 por ini-
á la construcción del puerto de^ Buenos Aires, fun- ciativa del m i n i s t r o de hacienda, señor García, acom-
dación de aguas c o r r i e n t e s en esta capital y estable- pañado por un grupo de c o m e r c i a n t e s y capitalista'^.
cimientos de pueblos en la nueva f r o n t e r a y de t r e s !,a causa inmediata fué la escasez del medio circu-
ciudades sobre la costa Sud. lante h a s t a el e x t r e m o que las casas de comercio
El señor Gazcón se opuso fundándose en que el emitían vales y discos de latas con su sello particu-
•erario no estaba en condiciones p a r a c o n t r a e r se- lar y el interés c o r r i e n t e era de 6 y 7 por ciento
m e j a n t e conpromiso y que fnsarian muchas centu- mensual.
f'ics oi'.fcs fjiic liis obrns públicas indicadas llenaran En la legislatura, p r o p i a m e n t e hablando, no hubo
c} scyi'-icio del cuiprcstiio. discusión. Eí señor García fundó eí proyecto v en-
El señor Gascón debió agregar, cjue el puerto re- tre otras cosas r e c o r d ó que los peligros á señalar
cién se h a r í a y se conclniría á ñncs del siglo con jiara todo Banco eran, la influencia de los gobiernos
im costo seis y siete veces mayor que el total de! que podrían constiíiiirse en fucrlcs deudores de!
•empréstito d i s c u t i d o ; que las tales ciudades nunca cslablcciinicnto. y en la emisión e x a g e r a d a de bille-
'C f u n d a r í a n , á no ser La P l a t a ; que las aguas co- tes bancarios, d e s p r o p o r c i o n a d a á su encaje metálico.
r r i e n t e s recién los nietos de aquellas g e n e r a c i o n e s El Banco de d e s c u e n t o s se fundó á m e d i a d o s de
I'odrian b e b e r í a ; y por último, que no. siempre el 1S22 con un caiiital de un millón de pesos, dividido
:producido de los e m p r é s t i t o s se ha aplicado á los ob- en acciones de mil peso.= . con la facultad de emitir
jetos ciue la ley d e t e r m i n a . billetes pagaderos al p o r t a d o r y á la vista y con los
Después de allanadas algunas dificultades, el em- siguientes p r i v i l e g i o s : 20 años de exclusiva acción
préstito se contrajo en L o n d r e s p o r i n t e r m e d i o de h i p o t e c a r i a ó pignoraticia sobre los bienes de los
•la casa de B a r i n g en el a ñ o de 1824, por un mi- d e u d o r e s y goce de los depósitos judiciales.
llón de libras esterlinas al seis por ciento de inte- En septiembre de 1S22 inició sus operaciones con
r é s y medio por ciento "de a m o r t i z a c i ó n anual. El un capital realizado de 2.39.000 pesos y su m a r c h a
líquido p r o d u c t o recibido por el gobierno fué de d u r a n t e los dos p r i m e r o s años fué p r ó s p e r a y be-
570.000 libras ó sean, más ó menos, de 2.872.000 néfica para el comercio. Las necesidades gubernati-
pesos fuertes, r e s e r v á n d o s e la casa emisora en su vas á consecuencia de los p r e p a r a t i v o s p a r a la guerra
!Poder 130.000 libras para el servicio de i n t e r e s e s y con el Brasil, obligaron al d i r e c t o r i o á solicitar el
a m o r t i z a c i ó n d u r a n t e dos años, ó sea hasta el 12 de curso forzoso para los billetes e m i t i d o s ; y las exi-
•enero de 1827; el producido fué dedicado al des- gencias del gobierno presidencial concluyeron con
-cuento de l e t r a s de comercio, m i e n t r a s no Ge ini- la refundición de este Banco en el Nacional de las
e.aran las obras, y r a s ó en seguida, ya m e r m a d o , á P r o v i n c i a s U n i d a s del Río de la P l a t a , 1S26.
f o r m a r p a r t e del capital del Banco Nacional. T r a n s -
*'urridos dos y medio años se suspendió su servicio. Buenos Aires, m a r z o de l o i o .
E n 1S44 y 1S4S k o s a s formalizó arreglos p a r a la
e n t r e g a periódica de una suma fija, y por fin en J. A. TERRY.
''\S7 se le regularizó definitivamente por i n t e r m e d i o Dih. de llohinann.
<iel señor N o r b e r t o de la Riestra, m i n i s t r o de ha-
La enseñanza pública hasta 1810
Enseñanza primaria. — El P. J. A. tie San Alberto. — V é r t i z y la reforma de 1778. — Colegios de íMonserrat y San
Carlos. — Universidades coloniales, — L a década revolucionaria
Enti-e Ins principales quejas que los pueblos de Amé-
ricíi tenían contra el gobierno de su metrópoli jieninsxi-
iar, se ballnljíi el abandono de la enseñanza pública, en-
tendida en el sentido que corresponde á toda sociedad
i.ivi]Í7.ada, esto es, la instrucción gejiei'al de la masa.
N'ing:una historia especial se ha escrito sobre este aspec-
to de la vida de la colonia del Río de la Plata, y si alf;o
se conoce de concreto son las referencias dispersas en
¡as crónicas políticas ó eclesiásticas do diverso orij;eri.
objeto y méritos.
¿Dónde aprendían ¡í leer los niños que después con-
currían á los colegios secundarios 6 nuTximos, y a l i s uní
tersidades, que bien sabemos que en esta parte de Vm
rica, eran sólo la-í de Córdoba, de Charcas, de S m r i l i ] c
de Santiago de Chile y de San I^farcos de Lima est i MÍ
rima ya muy lejana? Lo que sabemos para contestn t>
muy poco, y acaso sea todo, y es que las enseñanzas p
marias se daban: L" en bis jiropias casas de las famili is
acomodadas, ricas ó ' ' n o b l e s ' ' como se las Ilnmiba jxn
maestros sostenidos por ellas, ó por miembros de h s
mismas: 2." por los conventos de religiosos, p n t i e u H i
ni en te los fj-an cisca nos, dotuinicos y jesuítas, quienes
desde muy antiguo obtenían permisos por reales cédulas
y órdenes, para enseñar primeras letras, y para extender-
las hasta un ciclo más elevado, con l:i condición única de
que esas letras, ]3riniiii"ias ó secundarias, habían de ser,
naturalmente, inspiradas en ia doctrina, inteiTses y ne-
cesidades de bi Iglesia Católica, y sujetas á todas las li-
rnifaciones y prohibiciones canónicas y especiales del c;!-
Ko. que las leyes de Indias se encargaban de sancionar,
confirnmr y hacer cumplir; 3." en las casas parroquial! s,
anexas á las iglesias de los pueblos, por lo general, por
clérigos ayudantes, por sacristanes ó sei-vidores de los
Hiismos templo.i. quienes hacían aprender el abecedario
precedido por la cruz ó Cristo, como se le llamaba, pues
todo alfabeto debín empezar por ahí, y encomendarse á
la memoria del escolar, que pasaba muchas veces años
enteros repitiendo, sin comprender su sentido, el más
que recitado, rezo de Cristo. A. B. C. D 4," por fin,
y en escasísimos casos, desde muy transcurrido el siglo
xvii!, en escuelas que llamaríanse fiscales, sostenidas p(n-
la renta del pueblo ó de la comuna; y decimos escasí'Si-
mns, porque apenas se hallan referencias á ellas y por-
que, siendo la enseñanza primaria un cómodo nieno])olio
lie las iglesias y conventos, las autoridades civiles píx-o
ó nada se preocupaban de fomentar esta rama de su
gobierno, del cual apenas tenían una idea.
Conocido el sistema cerrado y prohibitivo de la España
en América, desde su siglo xvi nasta fines del xviii se
explica la causa de tamaña mezquindad, en la convenien
cía de mantener á las nacientes poblaciones en la ii^no
rancia más general, primero, poi-que así aseguraba i I
monopolio de la iglesia favorita y dominadora, no so'o
en, creencias, sino en el comercio accesorio de librte^ \
útiles de religión, y el cual se hallaba garantido con los
siete S(dlos del Có„dígo de Indias: segundo, para que c-t s
gentes, pudiendo informai'se de las cosas del mundo, n<»
concibjescTi intentos subversivos contra los derechos di
vinos y luiTiimios de sus reyes, como se probó poco des
|iu''s de la rebelión desesperada de los indios encabeza
dos por Tupac Ainarú. que provocó una terrible r a c c i ' n
prídiibieionista en el líío de la Tlata, después del refiío
del glorioso virrey Yértiz, en cuya época fué especial ' ite(iuismo í utili/at ion d< 1 indio. Sin deiconm ei 1 i
mente condenada la lectura de los Coju'Snfarios del IiKa obr.i { i\ ilizadoi a (.h,pe(. ilua de las Jíisiones, en ottus SLII
r^arcilaso y la Historia Geitemi de Robert.son, li prime a tidos, en el de uu género de " e d u c a c i ó n " práctica de
porque sugeriría regresiones de raza, y la segonda por ios indígenas, un hecho final y probatorio se produjo.
el descarnado análisis (¡ne hace de la tloniiniuión LSija- que aún no tiene de parte de sus defensores una expli
ñnla en Améric;i. fación suficiente: y es que habiendo fundado, uiantenid<i
Pero no quiero apartarme de mi sencilla exposición, y y desarrollado por cerca de dos siglos los padres jesuítas-
continuando con el estudio de la enseñanza primaria, re .•:.a repLiOliCiL üeinocrática de las f i s i o n e s ; que siendo
((»rdaré que ella se reducía, como decíase en la éjioca. fxacto lo que refiere el R. P. Cappa sobre la enorme
á tres fücultailcs, es decir, leer, escribir y contar,—á bis i'xtensióu que alcanzó la cultura intelectual y artística
cuales haiiría que añadir una cuarta. la de rezar.—y cía de esas comunidades, á su disolución después de 1778.
opinión corriente que los hijos de criollos americanos nn no quedara rastro de ellas en las regiones circundantes,,
necesitaban más que esta instrucción, seeriín uno cürt > por osa inevitable difusión que todo foco de enseñanza
que cita don .Tnnn ^da rín Gutiérrez, del P. Iturri al P. y de saber realiza en su ambiente, en su región, en su:
Maciel. eu 1777. liii'u entendido que estas escuelas eran medio. La ruina de las Misiones extinguió todo en torno
¡as destinadas á la gente del pueblo, á los pobres, que suyo, hasta la menor luidla de la cultura intelectual que
iin podían costear su residencia ni obtener becas de pr¡ tanto se les encomia y que fuera la base de su a-ccióu
vilegio en colegios máxinns y consistorios de estudios sobre los pueblos indígenas.
superiores dirigidos á la carrera sacerdotal, la única de En resumen, la enseñanza primaria, como sistema de_
valer en aquella larga época, hasta cerca del final del iicbier'iio. no exi:-stía sino en )<n'ma negativa, y consistíii
sialo xvm, en que se habilitó la de leyes, que pasó poi- en dejar á los particulares, conventos y parroquias. \\l
tan curiosas alternativas y mereció tan extraños juicios cuidado exclusivo de este oficio. Esto ocurría eu toda l:v
á los sucesores del viri'ey '\'értiz. América española, sin duda alguna, pero en cuanto al
¿Acaso puede contarse como un sistema de instrucción interior del país comprendido en el Virreinato d' 1 Río
popular la que daban los padres jesiiítas de las Misiones de la Plata, su lastimosa situa'-ión nos la describe un
del Paraguay? Por más conciliador que sea nuestro crite- lirelado, un gran corazón humanitario, más vnlinso acasii
rio, no le es jiosible decidirse por la afirmativa eu esta que su fama misma, que en frente de la decadencia inri-
cuestión. Aquel también ei'a un régimen exclusivo, propio lectuai de las poblaciones de su diócesis, se consagr;u
y limitado á un fin y á una clase, una especie de ' ' h o r í u s como á impulsos de una superior inspiración, al aposte-
cf)nclusus'' de la ilusfrnción, concui'renf e al sistema de lado de la enseñanza de las clases inferiores y de toí!:./
••^^'^¡í«,-lLL.Jm^SS^SBS^m
rondiciún social. Xos referimos al obispo del Tucumán de! secundo virrey, que ya hemos ní>mbrado, cmicebía,
soñor Josoph Antonio de San Alberto, que luibía sido ar- pues, al expirar el siglo colonial, un tipo do escuela conión
zobispo do In Plata, donde dejó una brillante historia, i;ue hoy todavía constituye la preocupación de muchos
<inien. dedicado con especial empeño á atender la refor- ed.ucadores públicos. la escuela útil de la clase popubir.
ma moi-iil do .sn grey, se coloca, aun dentro de su inves- (|ue instruye lo suficiente la inteligencia como para mar-
tidura, on la línra de los más .preclaros reformadores car rumbos en la vida, y dota de las ajitiludes manuales
de la i'poca colonial. bastantes par;^ iniciarse en las industrias que le con
Como todas las cosiis mejores que mandaban los reyes quisten la fortuna personal y le hagan un factor eficiente
r^n favnv de las gentes de América, las reales cédulas so- rii el ti'abajo jirtiductivo de la comunidad. Su espirito
bre creación de escuelas en todos los pueblos de sus do- democrático y bumanitai'io resulta jnás definido aún,
niinioK. eran lelrn nniería; y así no es extraño que el se- cuando habla de ia influencia social que por su propia
íior de San Alberto encontrase en tan Insliniosn eptallo \irtud expansiva tendría la educación de la mujer, en
la iiistrufcióu en toda la diócesis del Tucumán. De la vi- cuyo favor p\iede considerarse en el Río de la Plata.
sita que liizo á ésta, adquirió la certidumbre de (¡ue, el primer apóstol, y el precursor de la gran educación
[inrn el eslablecimienlo de escuelas en los pueblos de !as igualitai'ia que—sin sentido alguno feuiinista,—constitu-
<-nmpañas. habría tres invencibles dificultades: I.-' la fnl- yó una de las fases de la civilización de nuestro siglo
Tn de preceptores ''con aquella ciencia, conducta y cali- X1N-. ' ' D e aquí es fácil infeiir, dice en su célebre pasto
<lades que son tan precisas pnra enseñnr á n i ñ o s ' ' . De ial de abril de 17S4. lo mucho que sahi'án estas niñas.
bis íToníes del mismo campo era imposible hallar quien y el gran bien que podrán hacer, cuando después de ha
ber vivido seis ú ocho años en estas casas, salgan á to-
supiese lo bastante, y aun cuando lo supieran, iiinguno mar aquel estado á (¡ue las Uaine Dios, ó les proporcione
'iuerría ahnndonar sus casas y haciendas por una ocupa- su fortuna, .r se derramen por ¡as ciudades y por los cam-
^•ión tan afanosa ó im]iroductiva. ' ' L o s extranjeros, n^re- pos. . , Podemos sin duda prometernos qnc cada una de
ca, que fagan por c! campo, ó viven avecindados en él. no ellas sea capa.-: de instruir, enseñar, y aún reformar iodo
**t.¡enen este embarazo y suelen ser nu'is hábiles; pero un partido; y cuando menos, que serán unas maestras
también es ciei'to que suelen ser menos inocentes y por bábiies de sus propios hijos, si los tuviesen, á quienes
In coiñún. de unas costumbres licenciosas y e s t r a g i d n s ' ' : enseñarán lo mismo que ellas saben, ó los enviarán ;il
y tiene saboi- de época y de oficio, admirable, este párra- colegio á aprender lo mismo que ellas aprendieron, y
fo final del virtuoso pastor: ''Poner, pues, á su vista y lie aquí en pocos años remediada la ignorancia que tan-
dirección una tropa de inocentes niños, sería lo mismo to cunde en los c a m p o s . . . "
nne poner un rebaño do tiernos corderos á la frente y
í^nidado de un lobo cubierto con piel de o v e j a ' ' ; 2." l-i Tanta fué la pasión educadora de tan ilustre persona-
falta de dineros para señalar un salario suficiente al ]>re- je, y tan íntegro el concepto que tenía de su misión de
ceptor que se hallase por ahí como un diamante entre las edticador y reformista, que no se contentó con propagar
;irenas; d.^ " e s la del lugar ó paraje donde haya de es- ' ' l a necesidad de la enseñanza" como un beneficio para
tnblecerse esta escuela con alguna pro]iorción y como- todo ei pueldo y todas las clases, que él mismo redai-ii'^
didad para que puedan concurrir diariamente los niños". (1 catecismo cívico, con arreglo'al cual se educaría á los
V.^tív era una tarea impracticable por causa de In e7ior- niños de ambos sexos en los deberes de la sociedad cí
me extensión despoblada de los curatos, de veinte y vil y ]ioiít¡ea. Descontadas, desde luego, las ideas de
treinta leguas á lo largo y ancho, de manera que ninírn- esta última categoría, y la forzosa é inevitable sujccióri
na escuela distaría menos de cinco leguas de la residi^n- íiue las de orden político se hallaban con respecto á las
<ia de los niños, y ''desde luego, se deja entender que de orden i'cligioso, el catecismo constittiía un gran pro-
t'ío hay fuerza-en la tierna contextura de un niño, pnr.i creso en los nUMlios disponibles de la época, porque sa-
"^ufrir y hacei" esta caminata todos los días, solo, con caba la enseñanza del capricho, el mecanismo y la ruti-
fríos, con soles, por montes, por ríos, por riuebriidiis y na verbal de preceptores sin escrúpulos y en su mayo
sierras''. ría ignorantes y repetidores autómatas de Asteto y Fleu-
vy. para inteicalar. aunque fuese en medio de los pre
No queda más remedio, que acudir á his que él llama ccptos i-eligiosos. con nociones de puro carácter civil ó
''escuelas p ú b l i c a s ' ' , y cuya enseñanza y misión descri- liolítico que podían caber en una constit\ición monárqui
be en este intei'tsante párrafo: ' ' d e esta niíinera. á más '•a absoluta como la cjue regía á las colonias americanas.
de instruir A todos en cuanto pertenece á la religión y Dentro de estas prevenciones, un pedagogo moderno no
piedad, si es casa de niñas, se les enseña á tejer, coser, hablaría de otia suerte que él lo hace en este liermoso
bordar y en todo género de labores de manos; y si os párrafo de su pastoral, refiriéndose al catecismo, que él
de niños, se les im])one en leer, escribir, contar y en titula. Instrucción: ''Como ella principalmente se diriíre
todos aquellos ejercicios liberales y mecánicos, propios á la enseñanza de los niños, hemos tenido que acomodar
de su sexo, todo con el objeto de que estos y aqiiellas se nos á su edad y á sit condición en muchos casos, tanto
formen y salgan del talleí". hombres y mnjei-es tales, que en. el estilo como en el mjétodo. procurando on éste y en
líuedan ser útiles á la religión y al e s t a d o ' ' . Refiere có- a(iuél toda !a dulzura, claridad, corrección y sencille?..
oío en ITSO no luibía en todo el Tucumán una sola es- que sin desdecir de la digaiiclad y gravedad de los asun-
cuela de esta clase, razón por la cual se decidió á fundar tos que se tratan, les facilite y les suavice la natural
f'n 1782 la qtie ntin subsiste en Córdoba con (d nombre repugnancia que todos tienen al estudio'', Como Sar-
y fines que él le diera: "destinada principalmente para miento, y como todos los iluminados de este género,
'i i ñas nobles huérfanas, se extiende también á los que piensa, predica y ejecuta su idea, y hallándola buena se
no lo siendo, quieren vivir y educarse en ella sin otra sacrifica por ella. En San Alb&rt-o, se descubre que el
paga que la de muy cortos alimentos". Quisiera el buen ¡íensamiento y la pasión dominantes son la educación
í'bispn ffue escuelas como esa se extendieran por fodas del pueblo, el relevamiento moral de la masa deshere-
• as ciudades del interior, y aun pudo ver la iniciación dada y excluida. Ningún otro ejemplo semejante aparece
de algunas en las principales de su vasta jurisdicción. en esta parte de América hasta Vértiz. y más allá. ha!=-
Este hombre extraordinario para su tiempo, oue puede ta la época en que. inflamado ya el ambiente por la p;i-
inmortalizarse sin reparo en bronce ó mármol, al lado
r i m d e la J u v e n r u t l á ¡ ¡ n i s a r . e s t u d i a r y e s c r i b i r cin-
áiiiíiiu de d a r al p ú b l i c o s u s e s c r i t o s d e t o d a d a s e .
E s r e a l m e n t e c u r i o s o y d e d i f í c i l e x p l i c a c i ó n el p o r -
q u é la l e g i s l a c i ó n p o l í t i c a d e K s p a ñ a . se s i n g u l a i ' i z a b . i
y e x t r e m a b a en s u s p r o h i b i c i o n e s y p e r s e c u c i o n e s r e s
p e c t o de B u e n o s A i r e s , p u e s d e s d e los p r i m e r o s a c t o s
d e s t i n a d o s á I n d i a s , s u b s i s t e la c l a u s u r a d e e s t e p u e r t o . .
a s í . p a r a e¡ c o m e r c i o c o m o iiai'a a s u n t o s d e o r d e n e s p i
r i t u a l . Ya es c o n o c i d a la m a n e r a c ó m o e s t a p r ó s p e r a ]•<•-
g i ó n se v e n g ó s i e m p r e d e t a n a b u s i v o r é g i m e n ; p u e s , .
con el c o a t i ' a b a n d o t a n t o e n m e r c a d e r í a s conio en l i b r o s :
y a s í s o l a m e n t e se c o n c i b e c ó m o á p e s a r d e t a n s e v e r a s
j i r o h i b i c i o n e s , fuese e s t a c i u d a d d e B u e n o s Aii'cs y su
c a m p a ñ a , la q u e al c o m e n z a r el s i g l o x i x se h a l l a b a
m á s a v a n z a d a en u n o c o m o en o t r o r a m o , e s t o es. con
nn volumen comercial efectivo s u p e r i o r á las o t r a s , y
Clin su e s p í r i t u p ú b l i c o t a n d e s a r r o l l a d o y d i s p u e s i o
])ara la r e v o l u c i ó n l i b e r a l , c o m o q u e en ella t u v o su ini
c i a d ó n >• p u n t o d e p a r t i d a el m o v i m i e n t o e m a n c i p a d o r .
.S<'rá s i e n i p r e en la h i s t o r i a l e g i s l a t i v a d e l a s n a d u m ' s
coloniales una p á g i n a digna de r e c o r d a c i ó n esa f a m o s a
ley -l.i', t í t i i l o '-*3, l i b r o T, d e la R c c o i ) i l a c i ó n d e I n d i a s ,
q u e d i c e : " P o r q u e d e l l e v a r s e á l a s I n d i a s l i b r o s d e r >-
m a n e e q u e t r a t e n d e materias pyofo¡\as y fabulosas y his-
ior-as iiii,^{<¡t!S: se s i g u e n m u c h o s i n c - t n v e u i e n t e s , m a n d a -
m o s á l o s virrey-es. a u d i e n c i a s y g o b e r n a d o r e s , q u e ce
les consientan imprimir^ i-enJer, tener, ni llevar á sus-
(¡isiritos, y procuren qne ningún español ni indio los h-a".
B i e n e n t e n d i d o , e n t o n c e s , q u e t o d o o t r o l i b r o q u e n o f;:e
se " ] ) r o f a n n , f a b u l o s o ó fingido", t e n í a q u e s e r del g u s t o
y a g r a d o del S a n t o OPcio y did C o n s e j o d e T n d i a s . ^
p a s a d o en f r a n c o m o n o p o l i o ]ior el t a m i z d e l a c e n s u r a ,
a n t e s d e s u e x p e d i c i ó n á A m é r i c a , ya fuese d e niateri^ts
geriorales, dogmáticas, j u r í d i c a s , h i s t ó r i c a s ó eclesiásti-
c a s , y a d e r e z o s , s o b r e l o s c u a l e s p r i v e e con g r i n d e t a l >
el m i s m o C ó d i g o d e I n d i a s . Kn 11;82 se n e c e s i t ó \ina cé
d u l a ¡-eal jiara p e r m i t i r q u e se i m p ' r i m i e s e n en I.lina c a r
t i l l a s e s c o l a r e s , y en r e a l n r d " n d e 1 0 d e a g n s t i d e 1 7 8 . 5 .
la re:icciói] a n t i l i b e i - a l d e K s p a ñ a calificó d e ' ' m u y i r r e
g u i a r ' ' el n u e en la U n i v e r s i d a d de T^ima se iiui)riniie
s(-n los t r a l ) ; ! j o s d e s u s e s t u d i a n t e s y m a e s t r o s en l a s
aulas.
ejercicios ó lecturas complementarias, actuales ó retros- y vasallos, y el hecho comprobado y actual de la ex.s
pectivas, ó del espíritu de las grandes épocas antiguas, lencia de una milicia nativa, popular y veterana, llena
viviente en las virtudes y calidades de la lengua ni:-iter¡i;i, de brío, heroísmo y glorias recientes; todas estas c r
en el alma de sus escritores, reproducida como la savia cunstancias reunidas determinaron el instante matemá-
o.ue se difunde en una vasta selva, en los que de ge- tico del grande é imperecedero suceso que hoy connic
iieracion en genei'ación vinieron perpetuándola y ri-ju- mora la América con nosotros los argentinos.
v( neciéudola. Y luego, la influencia de la disciplina obli- Y bien, alumnos directos ó indirectos de Córdoba >
gatoria y del dojíuui. incrustad,i á martillo eu las jóve- de San Carlos futr,)n los prjmotores, apóstoles, actoies,
nes conciencias, no podía sobreponerse jamás á la lil)r ' y inbunos, estadistas y guerra r.is de la Revolución di
esiJontánea y ciuigénita de las ideas, sentimientos y su- Mayo: y la pasión patriótica que los mov.ió y mantuvo
gestiones reflejas y ambientes, que nacían y se adtie- en tensióri vibraute hasta su triunfo final, tenía la do-
ri;iban de aiiuellos al contacto del calor y de la !u/ in- ble raíz en el suelo y e:i el espíritu, en el nacimiento
manentes, y de la agitación general del momento histó- y en la tradición, en la antigüedad de la raza y en la
rico; y así hemos podido explicarncíS la aparicióa repen- cultura adquirida en la cuna materna y en los informes,
tina de inteligencias emancipadas y rebeldes, de uatu- l)albncientes, pi^r.) al fin ft cu:;das enseñanzas de sus
vrilezas literarias tan sueltas y vigorosas como la d'd ge- pobres escuelas; frutos tardíos, tn verdad, pjro infali
neral Paz, qíie nada revela del tiempo y del mcd o en liles, pues el régimen de la (d>scuridad, la clausura, e!
que se formara, así c;imo hemos podido compr nder las di's;>otisuio. la inhibición y la ce-isura perpetU'i, además
rebeliones intelectuales del ¡iropio !\Iaciel. del Dvún Va- ilr ser inaplicable en absoluto, tiene si-mnre ."U desen
nes, de Itui'ri y algunos más. dentro del gremio satcr- lace violento. España comprendió tarde su viejo error
ílotal. ¿Además. conocemo.s todo el material liistórico ne- c ilouial, y sus int-n-mitenclas liberales como las d -
cesario para un juicio concluyente? Nos atrevemos á Carlos TTT. que debieron ser su política permanente,
afirmar lo cmtrario, portpie aparte de los vacíos biblio- só'o !iroduj"von ronipimicníos y desmembrncionfs i r r e p ' -
•-[•áficos. biográ icos y didácticos de las obras de histo- raldi s. cuando pudieron ser la causa de !a duración inde-
ria relativas á esos asuntos, c(nn) las de l'unes. Garro, fieifla del más grande imperio del mundo. Pero el u i-
fViistos. y dil misuT» eximia bÍl)liógrafo doct r Gut'é- \i vso m a t e r i a l como el m o r a l es t n n b i é n r n VQSI'O s i s t e ^
rrez, que no diei-nn lo que no podían dar, aparecen ca- ma lie comneusr-ciones y reproducciones infinitas; y así
da día. descubiertos entre los escombros do los viejos es cómo el sol de Carlos V, que no se pou'a en ho i ;o ' e
c 'uventos. i'i entre las ignotas arcas de las antiguas fa- algn;ui de sus dominios, para consumar su inm irtulidad.
11: i lias disiudtas, nu( vos documentos inéditos, litn-os de engendró en el continente quD sus a-itepas idos alum
textos y i'elatos de vidas, que modifican las referencias braron para la civilización y expansión del género lin-
más antorÍ7.iidas: lo one induce á i)ensnr que, por lo mano, otros soles numerosos que. como en constelación
menos, es inoportuno formular afirmaciones irrevocables gigantesca, animados de su calor originario, continúan
respecto al contcniílo i-eal y alcance verdadero de las V siíruen la ruta abandonada, del gran astro primitivo,..
f""-"fianzas .universitarias ene mantuvieron por tres dé-
«adas en Córdoba, alzado el eefro ,de la influencia y del
prestigio en tan extensa región del Virreinato. Joaauín V. GONZÁLEZ.
las l e t r a s y la v i r t u d de ¡ n d o ] ) e n d e n c i a . d e v a l o r y d e r í s t i c o s d e la g a m a p o é t i c a de J í a y o . L a oda, o r g n l l o s a .
-•irnur p a t r i o q u e p o r sí s o l a s c o n q u i s t a n á los e s c r i t o - n o b l e y h o n r a d a con c-1 h o m e n a j e p a t r i c i o , n o l i a b í a sen-
res fauía d u r a d e i ' a ' ' . t i d o s i q u i e r a .iunto á sí a q u e l c a n t a r p l e b e y o q u e . s m
Y, a p a r t e d e s u s e f e c t o s a r t í s t i c o s , es u n o J e l o s e m b a r g o , se i d e n t i f i c a b a m u c h o m á s í n t i m a m e n t e con la
Timbres d e h o n o r d e n u o s l i ' a R e v o l u c i ó n d e la I n d e p e n - i m a g i n a c i ó n , con el t e m p e r a m e n t o y con la s e n s i b i l i d a d
d e n c i a e s t a fe en la v i r t u d d e ias f u e r z a s m o r a l e s p u e s - a r g e n t i n a , y q u e , c o m o ella, t a m b i é n r e s p o n d í a con u n
i;is al s e r v i c i o d e hi a c c i ó n p a t r i ó t i c a . E s a fe, q u e e r a a r m o n í a <le g u i t a r r a á i'aila ¡la dr lii p a t r i a , á cad;i
I a i n b i é n e n t u s i a s m o y ]-es]teto, a g r u p a b a en los ' ' r e c i - v i c t o r i a d e la l i e v o h i e i r m . y cada ¡lalabra de
l ) 0 s " á l a s p a t r i c i a s , los t r i b u n o s y los g u e r r e r o s en Fernando Vil.
i()r)io del p o e t a , l i a c i e n d o i i o g a r a f e c t u o s o á la p o e s í a L a f a l t a <le t r a d i c i ó n ¡ii'opii de l e yenda histórica.
• *ii ia t e r t u l i a p o l í t i c o - s o c i a l . Ora en el s a l ó n de J o a q u i f u e n t e s d e i n s p i r a c i ó n p a r a e! •guil< n a c i o n a l , d e q n n
na I z q u i e r d o , — l a j o v e n m a t r o n a " d o t a d a d e la c u a l i d a d s(> a l i m e n t a la p o e s í a p o p u l a r . r e t a i ' d a r o n el dr'.senvol-
de l e e r el v e r s o d e u n a m a n e i ' a e s p e c i a l , d á n d o l e la vi m i e n t o d e e s t e génci'o p o é t i c o en q u e d e b í a I1(M-ec<r
f u e r z a , el s e n t i m i e n t o y el r e a l c e q u e s u s m i s m o s a u t d - (I e s p í r i t u a r g e n t i n o .
r e s n o a c e r t a b a n á d a i d e ' ' . — s a l ó n d o n d e se c e l e b r ó . L'ero, a u n d e s p u é s d e r e a l i z a d a la l e y e n d a p o r l o s
• •on p o e s í a s i e m p r e , !a v i c t o r i a de M a i p o , — o r a an- liéroes. h u b o q u e e s p e r a r . P o r q u e n o e r a el g r i t o r e v o
d a n d o el t i e m p o , en el ' " r e c i b o " do d o n E s t e b a n de l u c i o n a r i o d e M a y o lo q u e p o d í a g e n e r a r la v e r d a d e r i i
l i U c a . — e l c a n t o i ' d e v i s i o n e s d e p r o g r e s o q u e el t i e m j í o p o e s í a a r g e n t i n a , la m a n i f e s t a c i ó n g e n u i n a y cai'act>--
fia r e a l i z a d o , d o n d e e! m i s m o IVuca y D a r r a g u e l r a ro- r i s t i c a del s e n t i r y el e x p r e s a r na( !\-os e n el s e n o dn
• i í a b a n l a s o d a s do -Tuan C r u z "\'arela, y d o n d e el " l o - la n a t u r a l e z a p r o p i a .
c o " ' T a r t a z , e n s e ñ a d o p o r F r a y C a y e t a n o q u e con él se VA g r i t o d e jMayo. f u n d a m e n t a l m e n t e p o l í f i c o . d' s
d i v e r t í a en s u c e l d a f r a n c i s c a n a , r e c i t ó p o r p r i m e r ; i p e r t ó el e s p í r i t u d e l i b e r t a d , el a n h e l o d e p e j ' s n n a í i d . i d
vez el " S u e ñ o d e E u l a l i a c o n t a d o á F l o r a ' ' . Y e s t e es- p o l í t i c a . El d e la p e r s o n a l i d a d ü t e i ' a r i a t u v o q u e es]"-
i j e c t a c u l o d e c o m p l a c e n c i a é i n t e r é s y r e s p e t o p o r ias r a r , p a r a d e l i n e a r s e y d e s p l e g a r s e , a q u e l o t r o g r i t o o.
i f ' t i a s h a b í a d e p r e . s e n t a r t o d a v í a el c u a d r o d e J u a n r e v í d u c i ó n y e m a n c i p a c i ó n q u e se I b i m ó l i o m a n t i c i s m "
C r u z V á r e l a l e y e n d o su " D i d o " , — i a t r a g e d i a no y.i l'^se. l i b e r t a n d o la g e n i a l i d a d c r e a d o r a d e l m o l d e d e l-i»
más ó m e n o s p a t r i ó t i c o - p o l í t i c a , sino p u r a m e n t e 1 itera- f o r n m s i n m ó v i l e s y el c r i t e r i o ú n i c o , q u o íijnban- h to-
r í a . — e n la casa d e d o n F i e r n n r d i n o l ' í i \ ' a d a v i a . en \)vv- d a s las i n s p i r a c i o n e s u n t i p o u n i f o r m e d e s e l e c c i ó n BU-
í^'iicia d e l o s m i j i i s t r o s y d e l o s p a t r i c i o s d e 1 3 2 3 . pei-ior. g e n e r a l i z a d o á r i g o r d e d o g m a s ( c a s o do d e s p o -
t i s m o i g u a l i t a r i o q u e en b u s c a d e lo e t e r n o b o r r a b a
t o d o lo a c c i d e n t a l , es d e c i r : lo local, lo p e c u l i a r , In
c a r a c t e r í s t i c o c i r c u n d a n t e ) , a b r i ó ia v i s i ó n y el e s p a
V s i n e m b a r g o , osa s o n o r a p o e s í a d e ese\iida t a n b o n - CÍO d e t o d o s l o s h o r i z o n t e s al g e n i o i n d i v i d u a l d e eftd:t
r;ii!a p o r la p a t r i a n a c i e n t e , y á j u s t o t í t u l o , p u e s q u e r a z a y d e c a d a p u e b l o , s u s t i t u y e n d o un a r l e vivo dt-
vi\ s u s v e r s o s m a g i s t r a l e s ( ¡ u e d a r o n t o d o s los e c o s d e t o d o s al a r t e m a r m ó r e o d e los s e l e c t o s ; u n a r t e l i b r e
. sa m a r c h a á p a s o r e d o b l a d o q u e iba m a r c a n d o con vic- y a c c e s i b l e á t o d o s los p e r f u m e s d e la c o m a r c a y á to-
Uü'ias l a s e t a p a s d e u n a g i g a n t e s c a m a r c h a d e la idi';i d o s los a r d o r e s del sol n a t i v o , cu ve/, dtd a r l e o l í m p i c o
n u i ' v a en t o d a bi e x t e n s i ó n del c o n t i n e n t e , n o e r a la d e la f o r m a s o b e r a n a c u a j a d a en el e s p a c i o sin vien
I ' o e s í a a r g e n t i n a , la del s u e l o , la del c o r a z ó n g e n u i n o , l o s d e lo a b s t r a c t o u n i v e r s a l .
la dei p u e b l o <iue iba á f o r m a r la e n t i d a d n a c i o n a l in- E n t o n c e s fué c u a n d o , e n v u i d í o t o d a v í a en las r á f a -
'imfnndilile. g a s d o la t e m p e s t a d r o m á n t i c a , l l e g ó E c h e v e r r í a y se
i''-ntre a l g u n o s e n s a y o s d e i n l r o d a c c j ó n del s e n t i i n ü n - p r o d u j o esa c o n v e r g e n c i a f e c u n d a d e la libi-i; f o r m a ai'-
to d e la n a t u r a leza local ú del s e n t i m i e n t o a m e i ' i c a n o t í s t i c a — r e c l a m a d a p o r la i>rimitiva ])nesí:i de l l i d a l g "
' n l a s f o r m a s c l á s i c a s . <iue d i e r o n á la h i s t o r i a l i t e r a - y del " c i e l i t o " , — c o n <d s e n t i m i e n t o d e la n a t u r a l e z a
ria la " O d a al P a r a n á " y el " S i r i p o " d e L a b a r d é n . n a t i v a , — q u e b u s c a b a , sin e n c o n t r a r l o , L a b a r d é n . — Y esa
I iri m e r a m e n t e : m á s t a r d e " ' L o s A r a u c a n o s ' ' y ' ' T u p a c c o i n c i d e n c i a s e ñ a l ó , con ' ' L a C a u t i v a " , el e.\:tremo de
A m a r ú ' ' , t r a g e d i a s d e M o r a n t e en q u e , c o m o en- la u n a e t a p a en c u y o j i r i n c l p i o a p a r e c e , c o m o un b l a n c o
' O d a " y el " S i r i p o " , el é x i t o del i n t e n t o se r e d u c í a ' ' t e m p l o c l á s i c o e n t r e b r a v i a v e g e t a c i ó n c r i o l l a , el f a l l i d o
á ía e l e c c i ó n del a s u n t o . — u n l i u n i ü d e i-etoño de p o e s í a ; a n h e l o p a t r i o d e la " O d a al P a r a n á " .
p o p u l a r , designes d e i n s i n u a r s e en l a s t i o v a s d e Tí i da 1-',
go. h a b í a florecido m o d e s t a m e n t e e n el " c i e l i t o " . Arturo GIMÉNEZ PASTOR.
l-'^l " c i e l i t o " y la oda s o n l o s d o s t é r m i n o s c a r a c t e - Dib. de Fricdrich.
EL PUEBLO FRENTE AL CABILDO (22 DE MAYO DE 1810)
A. fines del siglo xviii y principios del siglo xix dador luego de nuestra prensa nacional; los sacer-
la cultuia publica empezaba á desarrollarse en el dotes Juan Baltasar Maciel y fray Cayetano Rodrí-
Rio de la Plata, a favor de lecturas casi furtivas. guez, cuyas hermosas biografías escribió el liberal
Es cierto que los clásicos corrían en las manos de don Juan María Gutiérrez y otros. En Montevideo
los elegidos, pero la obra moderna, especialmente la colmena literaria estaba formada por don José
'a de los filósofos del siglo xviii, estaba vedada por Prego de Oliver, administrador de aduana por el
la censura oficial Los libros sospechosos eran prohi- rey; los hermanos Araucho, don Francisco, alto
bidos V secuestrados los que por acaso llegaban, magistrado y don Manuel, poeta y escritor de com-
como sucedió con la famosa "Historia de América", bate ; Ángel Ella, fundador de una familia de gran-
de Robertson, en la ciudad de Mendoza, donde la des ramificaciones en el Plata ; el popular Bartolomé
traducían á la lengua castellana dos hombres, inte- Hidalgo, Ensebio Valdenegro, Domingo Suárez y va-
ligentes. De Madrid vinieron órdenes de allanamien- rios.
to y de envío del manuscristo !. . . La censura oficial y la falta de periódicos man-
El gusto por las bellas arles y por la literatura tenía estos ingenios en actividad níixta, es decir,
clásica había formado, sin embargo, una colonia in- pública y privada. Imprimían en la Casa de Niños
telectual distinguida en Buenos Aires y en Montevi- Expósitos de Buenos Aires las poesías inofensivas,
deo. Eran sus principales cultores en la capital del amorosas y de fin especialmente literario ; pero la sá-
virreinato los señores don José Joaquín de Araujo, tira política y social era esgrimida en reserva, impla-
fundador de la honorable familia de la Avenida cablemente los unos contra los otros, porque había
Quintana y autor de la primera guía del Río de la dos bandos. Entre las dos capitales del Plata cru-
Plata, publicada en 1803; d doctor don Domingo zaban también su fuego los ingenios ; y el grupo ar-
de Azcuénaga, de la casa solariega que ocupa hoy gentino disparaba dardos contra el de Montevideo y
el Nuevo Banco Italiano ; don Juan José Castelli, viceversa.
procer de la revolución ; don Pedro Andrés García, Prego de Oliver, Azcuénaga y Cabello se dirigie-
"iilitar que se distinguió por sus expediciones á ron con frecuencia sátiras de carácter personal y
•-•aliñas Grandes y contra los indios ; el doctor Juan político, que circulaban en la intimidad y Cjue he
Manuel de Labardén, cultor de las musas é intro- recogido y publicado en mi "Cancionero Popular".
ductor de los primeros merinos, á fines del siglo (Tomo I, edición de Peuser).
'fvui, en el Río de la Plata; el insigne ingeniero Las invasiones inglesas dieron desahogo al fervor
espaiiol, don Pedro Antonio Cervino, antecesor de de la musa menor del Plata y salieron á luz numero-
las familias de Bilbao, de Chile y de la Argentina, sas composiciones, que también he compilado en el
que se había atraído la mala voluntad real, porque se citado "Cancionero", imitando la lira andaluza y de
permitió sostener en el Cabildo de Buenos Aires la cuya métrica son modelo las boleras de la Recon-
libertad del comercio, combatida por algunos de los quista :
criollos, de quienes proceden grandes familias de
la actualidad, cuyos nombres callo; el reverendo pa- Puesto que quieres -cante
dre Juli an Perdriel; los doctores de campanillas Lei- Bolera alegre,
va y Medrano ; el coronel Juan Ramón Rojas, que Escucha la derrota de los ingleses !
tan brillante, papel hizo después de la guerra de la Vé repitiendo :
'"aependencia ; don Francisco Antonio Cabello, fun- Avancen ! Fuego ! A ellos ! que van huyendo I
El sentimiento patriótico autónomo empezaba ya reprodujo "La Lira Argentina", publicada por Nú-
á diseñarse y á pensar en distintivos populares como ñez el año 1824 : .
lo prueba esta otra bolera :
Si quieres alistarte
En mi bandera,
Pedirás al Dios Marte Snd Americanos
La escarapela. Mirad ya hicir
D E LA DULCE PATRIA
La aurora felia.
Fundóse entonces el primer periódico del Rio de
la Plata, precursor de nuestro periodismo actual. La La América toda
portada en facsímile que se acompaña puede com- Se conmueve al fin,
pararse con el diario "La Prensa", para marcar el Y á sus caros hijos
extraordinario camino que hemos recorrido en un Convoca á la lid,
siglo. Cabello fundó "El Telégrafo", que alcanzó á A la lid tremenda
2.36 subscriptores en todo el virreinato, produciendo Que va á destruir
quinientos pesos oro al mes. Es entendido que se A cuantos tiranos
fundó con licencia del rey y bajo la censura colonial. Osan la oprimir.
Los asuntos públicos fueron tratados, por consi-
suiente, sin libertad de ideas. La poesía de los gru-
pos de Montevideo y de Buenos Aires, se desbordó España fué presa
en sus páginas, interesando la chismografía social. Del Galo sutil,
.Al mismo tiempo se iniciaba en Buenos Aires, alre- Porque á los tíranos
dedor del periódico, la primera Sociedad Literaria, Rindió su cerviz:
A la lid! A la lid. . .
Salve Veinticinco
de Mayo grandioso, .
Día venturoso La canción habla en otra parte de la independen-
De la Libertad cia en estos términos :
Tu SOL fué propicia
Al americano,
Que ciñó ufano El soberbio edificio
Laurel inmortal. De nuestra redención.
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i-^^
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Señor, la dulce memoria La composición de fray Cayetano anuncia audaz-
De aquel memorable día mente que iia terminado la ;
Que fijó nuestra alegría.
Reproduce vuestra gloria :
El es una ejecutoria Dominación del hispano.
Del fiel y constante anhelo
Con que labra vuestro celo
Nuestia común libertad; y dirigiéndose al pueblo le señala la nueva forma
Señor, la dicha fijad democrática de gobierno ;
De este venturoso suelo.
Vive, vive, soberano
Y reina por años mil!
Otra poesía anónima dedicada á la junta dice :
El coro de esta composición decía:
A una voz rendiiüos revereiues
A la Junta Suprema que gobierna
Nuestros votos de amor. Salve, patria dichosa
O dulce patria salve
Y por siglos eternos
Se cuenten tus edades.
Los dominicos, que gozaban del favor popular des-
de las Invasiones Inglesas, eran también objeto de
décimas y canciones. He aquí una décima atribuida
á Araujo : Fray Cayetano que tanta influencia ejerció en la
política de su tiempo, habla sin cesar de la TATIÍIA: Compañelo di candombe
Pita pango e bebe chicha,
Ya le sijo que tienguemo
LIBRE E INDEPENDIENTE. No se puede sé cativa.
Es también digno de recuerdo, como una revela- En Montevideo, dependencia de Buenos Aires en
ción de la comunidad de las ideas y formas litera- aquellos tiempos, vibraba también el sentimiento
rias dominantes en la época, y del amor propio na- patriótico del grupo intelectual, al unísono con e]
cional naciente, que los dos "himnos coincidan en de la "Sociedad Patriótica", de Buenos Aires.
el concepto de la admiración del Mundo por 1-a Na- Emilio Valdenegro fué el primero que habló de
cionalidad Argentina vislumbrada. En la de López Patria en 1811, en una d'écima que los sitiadores de
lo dicen estos versos : Montevideo colocaron en una bandera blanca y rain
al frente de la ciudad sitiada. Por medio de esta ban-
dera pudieron introducir sus ideas en la plaza. La
y los Ubres del Mundo responden décima exhortando á los sitiados de Montevideo a
Al gran pueblo argentino ¡Salud! la libertad, decía : .
-• "I" TELEGRAFo'^EaCANTIL I
.•V-..., ^
• i!: RVRÁ.L POLÍTICO E C O N Ó M I C O , E HISTOKIOGRAFO 4-
• iy ' del Rio de la Plata. ^
t '.•»iiyása>:-¿i:
Miércoles i . de Abril de i 8 o i .
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*^^ ^ , Admiranda tibi U'v'nnn speclacuid rcriim. _ . ^
'^'''m^^^'*i^,im'ei4ah'drTWl¿nulí non gloria; íi quiín Vit^g.Lib.4.^>
*h.^. Numinj Lci'j siraint, (luditqac voCiUus ylfv'j. G-o-y, >
Spes ítlvn valid.2 soLunr compídi vhíüiim. Tibul. Lih. n.
cnirá sanan! ferro , su cdnü inur opa Elcg 6.
Al inocente asido á \A cadena,
. !n esperanza consuela , y a o a n c i í .
Suena c-1 hierro en los pies , v d.ile nena;
mas canta corií,idü en la Justici.!.
Negarle á la revolución el prestigio sacerdotal que La revolución, podemos decirlo, salió de los claus-
la acompaña sería desconocer en absoluto la filosofía tros, tuvo sus conciliábulos en las sacristías, se preparó
histórica de ese acontecimiento que ha impreso un sello lentamente con las enseñanzas que se dispensaban en
de virilidad á la América y de trascendencia incalcu- los conventos, y fué toda una alborada de mañana eman-
lable á los destinos políticos del nuevo mundo. cipadora, cuando antes de estallar, en sus clases, fray
La obra de Majo no ha sido la obra de un día, ya Cayetano, que tenía por alumno á Moreno, á Belgrano.
sea que esta consideración ó carácter se juzgue en á Eguía, á Barcena y á otros muchos, cuyas memorias
sus prolegómenos — tan misteriosos como ignorados — hánse esfumado en las brumas del tiempo, decía, para
ya sea que so intente circunscribirla á un ciclo ó á un que recogieran como un evangelio sus alumnos: " ¡ Xo
conjunto de años,, en los cuales podrían haber llegado sé qué presagios advierto de libertad, pero es necesario
á su consunción fuerzas más ó m«nos potentes en el formar h o m b r e s ! ' ' El presagio del fraile profeta, si to-
desenvolvimiento escalonado de los sucesos. mado aisladamente aparece como un suspiro personal.
Si por algo la emancipación de las Provincias Unidas surge con las vibraciones de un suspiro colectivo, y cuan
del Río de la Plata no fué un mito, sino una realidad, do se explaya la visual histórica por el coloniaje y en
es precisamente porque no era una revolución de cuar- los días más cercanos á los que forman el ocaso de .su
tel, sino de ideas, porque no se sustentaban caprichos, decadencia, se descubre á toda la juventud americana,
sino principios, y porque, en el fondo de todo eso. de recibiendo su modalidad intelectual bajo un profesorado
ese entrevero de cosas, de ceti'os que se caían y de eclesiástico, que, lo mismo en Córdoba que en Chuqui-
repúblicas que se levantaban, dejaba asomar su verbo saca, en el convento de la Observancia franciscana de
redentor y brilbmte la conciencia sacerdotal, el alma Buenos Aires ó en el de la Recoleta de Cataraarca, no
dí> esa casta privilegiada que desde Leví hasta Jesu- hacía otra cosa que cultivar esas inteligencias para
cristo y de Jesucristo hasta el más obscuro párroco de emanciparlas de la ignorancia, ya que la ignorancia es
nuestros días, tiene poder de sobra para cambiar los la causa generatriz de todas las esclavitudes.
destinos de los pueblos, transmitir empujes de libertad Esos sacerdotes, esos frailes, esos ungidos para la
á las multitudes y ¿L los muros más altos, á las fron- oblación del altar y para las fulguraciones del verbo,
teras más sindicadas para albergar á sus sombras las ante sus contemporáneos gozaban de un justiciero pres-
tiranías, barrerlas, pulverizarlas, sin exigir á la sangre tigio, que la misma posteridad se apresuró á reconocer.
el contingente de su tributo, ni á la democracia que se A decir verdad no eran tan sólo los poseedores de un
recluta en su torno abdicación alguna en. el culto de caudal teológico que si podía bastarles para el desem-
sus derechos. peño de su ministerio, difícilmente los habilitaría para
Asentado este principio, podemos preguntarnos: ¿Qué intervenir con provecho en un acontecimiento que, una
vez planteado, reclamaba para su sulución un acopio de Iriarte, de los Navarro, de los González y de los Acheg»
'(leas supei'ior en niiielio al de las inteligencias vulg'a- se dejaba oir en forma tan viril y magnífica que, á,
fes. Para adlierii'se á osa campaña, cuyo principio podía pesar de gravita]" sobre sus memorias el peso de lós-
•Señalarse, pero desconocerse en absoluto el fin al que anos, son sus oraciones, sus arengas, sus proclamas.
'OS sucesos la empujarían, el sacerdote debía ofrecer lanzadas desde tanta altura en alas de los vientos, ver-
como contingente, á parte de las virtudes que forman daderas entonaciones guerreras, verdaderos alegatos de^
la vestidura inmaculada de su carácter, un vasto domi- jurisprudencia internacional, dignas exposiciones de una^
nio de la historia, un conocimiento cabal en el dereclio causa defendida con los elementos más poderosos de hh
internacional y político de la ñpoca, base indispensable religión, del derecho, de la filosofía y de la historia.
Para hacer de la ciñan cipacíúu un pi'incipio indiscuti- ¡Cuánto de grande y de sublime se dijo entonces T
ble de docírin_a y un ijesto de noble altivez al alma de ¡cuánto se agigantó el pensamieiito para demostrar á
•lupstras viejas democracias. la faz del mundo que América sólo podía ser depen-
Regularmente, cuando se estudia la revolución de diente de sí misma! Í,Qué se exageró un tanto el yugo-
^íayo, los 0,108 de la inteligeni-ia, como fascinados por político de la metrópoli ? i Qué la verba candente de-
fil brillo de ios aceros deslumbrantes que principian á la elocuencia cayó muchas veces como tizón de luego
s^gar cabezas en Coiaenita y concluyen por derribar sobre la frente secular de la madre patria? ¡Oh! ¡ s í !
virreyes «^n Lima, sólo se detienen en su forma militar, ¿Cómo desconocerlo? Pero vaya, y vaya como causa
en sus hechos de armas, y se olvidan ó se hace de lado histórica y social de esos desbordamientos el saber
'a parte no menos meritoria que al pensamiento lia- que la hora aquella no fué para unir con un sólo in-
•^lado y escrito le corresponde en su principio y en su cendio dos astros sino para separar con sacrificio cruento-
' fin en esta jornada gloriosa. Y por fortuna, por suerte dos mundos. Pensar que la separación podría llevarse'
nuestra, la revolución tiene sus mejores filoso:os, sus á cabo sin trágicos desgarramientos en las horas crí-
•nás brillantes apologistas, sus más entusiastas tribunos. ticas del suceso sería desconocer el ai"raigo con qu*-
^íi esos sacerdotes que, con los nombres de fray Ca- España vinculaba gloriosamente á su seno todas sus con-
yetano. Castañeda, Valentín Gómez, Gorriti, Deán Fu- quistas y <'l temple cié viril entereza que por leyes de
^Gs y oti'os mxichos la caracterizan ante el concepto raza tenía que transmitir á los descendientes de los
^e los propios y la dignifican ante el criterio de los cont|uistadores en las tierras del nuevo mundo. "Una
•extraños. evolución pacífica, un cambio fundamental sin ayes
por una parte y sin protestas por otra, sólo podía con-
^0 hay — y yo no conozco — una causa histórica sumarse en otro ambiente, en otro suelo que el ambiente
más defendida, mejor prestigiada desde la cátedra ó y el suelo hispanoamericano. El que sus hijas, la5 co-
desde la tribuna sagrada que la causa de la emancipa- lonias, las que hoy son estados republicanos cada cual
ción americana (no digo sólo argentina porque nues- con su estrella polar en la marcha triunfal de sus des-
^'"os proceres, en su pensamiento emancipador, fueron tinos, haj'an luchado tanto, batallado tanto, clamado
continentales), cuando todavía el cetro peninsular pe- tanto, en cambio de amenguar la gloria hispánica, con-
saba sobre el Plata, y era un problema de complicadí- tribuye á que ésta, de^^puós de un ocaso pasajero, de
siiria solución el romper los vínculos que á estos pueblos un nubaí ron que reni;\ que ser fugaz, porque nada
'os ataban con la metrópoli. Entonces, mientras las son diez años, veinte años, en la cadena de ios siglos, se
t'xpediciones iniliíares extendían sus tiendas por el vi- acreciente indefinidamente, viva con más prestigio en
'Teinato, entonces, mientras las bayonetas de Belgrano los pueblos uiodernos, y fi.ie su progreso mayor en las
^'•í entreveraban con ;r> de Tristán, y los granaderos de ascensiones del porvenir. Si ia gloria de los hijos es
^an Martín con los bravos de Marcó, entonces mien- gloria lie los padi'es. too<< lo que es y significa América
^i'as se sangraba el patriotismo para imprimirle á la en el concepto mundial de la civilización, genesiásica-
nueva nacionalidad un rasgo de gloria que por fuerza niente. en su primer punto y en su mejor apoyo, habría
fíisma de su heioieida i 'a hacía más digna de respeto que descubrirlo en esa España generosa y altiva que
^nte el concepto de las generaciones, en los pulpitos de si en sus naves conquistadoras dejó que muchas veces
nue.'^tras catedrales, de nuestras iglesias y ermitas de ei corazón de la codicia atravesara los mares, muchas
pámpana, la elocuencia de los Funes, de los Gorriti, veces también— y :ü.^'-:n las más — impulsó á estas
"^ los Castañeda, de ios Castro Barros, de los Pacheco. playas caravanas de colonizadores ecuánimes y expedí-
""' 'os García, de los Zavaletas, de los Xeirot, de los
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Carta autógrafa del padre Fray Pedro Luis Pacheco, dando cuenta al gobierno de Buenos Aires, de sus gestiones
en Europa, para que se reconozca la independencia americana. (Original existente en el Archivo Franciscano
del convento de Buenos Aires)
y^ je¿hA? í/^^íA^ J^
puede salir de pobre y es inútil que gane más de podía mejorar su condición individual empeorando
'o que consume, porque será despojado del excedente la de su clase social, al acrecentar el número de los
por angas ó por mangas. Las testamentarias de los concurrentes en la oferta de trabajo.
desamparados quedaban íntegras en manos de los "Nada es más común, dice de Salus, citado por
curiales, y el alcalde, el subdelegado y el juez de Barros Arana en su Historia general de Chile, que
Ptiz no han sabido nunca hacer justicia al pobre ver á los mismos trabajadores que han levantado
contra el rico. una abundante cosecha de trigo mendigando en el
La consideración social era sólo para los funcio- mismo sitio un pedazo de pan, que allí mismo se
narios y los propietarios que podían beneficiarse con vende á muy bajo precio. La solución de este enig-
^1 Sudor ajeno, y la tierra era sólo concedida á los ma la encuentran los observadores superficiales en
hidalgos con padrinos. Los proletarios animosos que la indolencia ciue unos atribuyen á la abundancia y
no podían obtenerlas, ni avenirse á ser dependientes otros al clima. Pero yo mismo he visto á robustos
perpetuos de un patrón, se marchaban á poblar las labradores ofreciendo sus servicios por mercaderías
'ierras desiertas afrontando los peligros de la ve- altipreciadas ó mendigando casa por casa una ocu-
cindad con los salvajes, y una vez superados estos. pación que les era rehusada, y para no despedirlos.
les he ofrecido un real de plata á los adul-
tos y un medio á los niños por un día de
trabajo".
"El proletario, dice J. A. Garcia en La
ciudad indimia, lleva una vida miserable,
en pobrísimos ranchos edificados en terre-
nos baldíos, simple ocupante de los huecos
de la ciudad donde arma su choza. Come
los restos del matadero, la limosna de la
casa solariega. No tiene la menor idea de
un posible mejoramiento social. En su con-
cepto su situación es deñnítiva, como la de
sus compañeros de miseria, indios y negros.
El trabajo es inútil y se resigna ayudado
por su temperamento hereditario", nombre
(|ue se da al efecto producido por la edu-
cación tradicional, que enseña á oprimidos
y opresores que el numdo es así porqtie asi
lo quiere y así lo ha hecho Dios, quien se
enoja con los que se rebelan contra su vo-
luntad y les manda castigos terribles, por
añadidura á los que les impone el rey.
En esa condición y en ese estado mental
lo sorprende la revolución encabezada por
los propietarios excluidos de los honores y
de los provechos del poder, y que él no
puede explicarse como un cambio de condi-
ción política sino como un cambio de con-
dición social, porque nunca ha sentido la nece- tricio entendía mantener sus ventajas de nacimiento
sidad de gobernar y ha estado siempre urgido por y reservarse la exclusividad del poder arrancado en-
la necesidad de vivir. En esa ilusión suministra la tre ambos al despotismo secular; el propietario pa-
masa, la tropa, es decir, la fuerza con que se hace triota era ante todo patrón interesado en tener el
la guerra de la independencia, que fué para los ple- peón barato, abundante y sumiso, y el chasco del
beyos lo que habían sido para los patricios las inva- proletario, que había adciuírido en aquella la oo-n-
siones inglesas : la ocasión de actuar, de mostrarse ciencia de su valer y de su poder, nos costó treinta
y medirse en el mismo terreno con los mejores: el años de guerra civil, por añadidura.
clarear del alba en la noche medioeval.
AGUSTÍN ALVAREZ.
Se habían bañado juntos en la gloria, pero el pa- Dib, de Gimcnes
Las primeras víctimas
I,os padres de la Patria Y a 1 d e n e g r o , Elias Gal
ílocretaron la erección dv boen, Vicente Dupuy. . .
lina pirámide en la plaza Y fué entonces que la
principal de la Victoria, Junta Revolucionaria, ha-
para que en sus lienzos so biendo ya mandado á su
¿rabaran los nombres de vocal Castelli á Córdoba y
los primeros que cayeron al Alto Perú, para exten-
en holocausto de la Inde- der los principios procla-
ipend encía. mados en la Revolución
Fueron estos Manuel Ar- de Mayo, resuelve que el
tigas y Felipe Pereyra Lu otro v o c a l , don Manuri
•cena. El primero ante las Belgrano, v a y a al Para
- t r i n c h e r a s de San Jos»' guay, cuyo gobierno se di--
(Banda Oriental del Uru- rlaraba rebelde contra la
guay), el 20 de abril dr referida J u n t a . Belgrano
1811. El segundo, en el l)idió y obtuvo que pusie-
reñido combate de Jura i- ran á sus órdenes al ca-
Curagua (Alto P e r ú ) , el liitán Artigas ' ' p a r a obje-
18 de junio del mismo to del real servicio". Se
año. lleva á cabo la desgra-
Manuel Artigas, primo ciada e x p e d i c i ó n ; pero,
hermano del célebre gue- véase lo que su general es-
rrillero José Gervasio, na- cribe r e f i r i endose á la
ció en la Banda Oriental, ' 'acción'' del Riachuelo:
y, como la mayor parte de " E l bravo Artigas, lu-
los jóvenes de aquella épo- chó en el bote de cuero
ca, se dedicaba al comer- contra el remanso del vU>
cio cuando llegaron á la {|ue lo arrastraba y des-
\ñpital del virreynato del embarcó con cinco hom-
Kío de la Plata fatales no- bres, á la salida del bos-
ticias de la metrópoli. Capitán don Manuel Artigas que del Riachuelo, donde
había pisado ya Elguera con dos patricios. No estaba
Ya iniciado en los secretos de la revolución por sus aún la gente reunida y sólo se encontraban con el ma-
particulares amigos French y Beruti, no tuvo inconve- yor Macluiin unos pocos y dos ayudantes. El valien-
niente &n incorporarse á los *'chisperos" y en procla- te Artigas se empeñó en atacar á los paraguayos y
mar, conjuntamente con aquellos, á la Junta del 25 de tuvo palabras con el mayor general; al fin, llevado ile
^fayo. Manuel Artigas se hizo militar y con tal éxito su denuedo, seguido de Espinóla el menor, Elguera y
<iue al poco tiempo lo ascendieron, " p o r sus condicio- de los siete hombres que pasaron en el bote de cuero
nes y excelentes conocimientos" á capitán de la 6." y una canoita, avanzó hasta los cañones de los pai-a-
compañía del 1er. batallón del regimiento Estrella que
guayos, que, después de haberle hecho siete tiros, sin
formara y adiestrara el patriota French y en cuyo ba-
tallón figuraron valientes como Marcos Prudant, sacri- causar el más leve daño, corrieron vergonzosamente y
ficado voluntariamente en el sorteo de Maturana, Enri- abandonaron la artillería, una bandera y algunas muni-
que Martínez, el más bravo entre los bravos, Ensebio c i o n e s " . Y agrega luego Belgrano: " L o s oficiales nom-
brados son dignos fie
elogio por el solo atre-
vido paso del Paraná
en el modo como lo hi-
cieron' ',
Belgrano t o m ó t a l
predilección por Arti-
gas que en todos In^
m o m e n t o s difíciles !e
confiaba sus órdeues„
mandando la vanguar-
dia exploradora cunn
do a q u e l pensó sor-
prender al ejército p.i-
raguayo en Tibicujiiy,
En cuantos coraba-
tes tuvieron lugar esta-
ba Artigas y su nom-
bre siempre sonó ret-o
mondado.
C u a n d o volvió d'-r
Paraguay y se inici'>
el levantamiento de la
campaña Oriental d'-F
Uruguay, Manuel Arti
gas fué mandado allf
para vigorizar, organi-
zándola, la tropa revo-
lucionaria.
En seguida consiguió
atraer al bando de los
patriotas los vecinos de
Casupa y otros puntos
En carta de uno de
esos vecinos, don Da-
niel Wilson, dirigida á
don A t a n a s i o Kodrí
guez, y publicada en
«En lo más recio de la pelea cayó mortalmente herido el capitán don Manuel Artigas» " L a Gaceta", cuando
la toma de MaUlonado, Tocóle marchar cun la
Roch.L y Pando, por Pa- primera expedición dpi
blo Pérez, se lee: " E l ejército auxiliar del Al-
patriota Manuel Artigas to Perú á las órdenes del
solo bastaría para aca- vocal Castelli.
bar la LUierra en JÍOCO Al despedirse de cu
t i e m p o " . Y dice un his- padre, éste le dijo:
toriador a u t o r i z a d o : — "Marcha, hijo mío,
" D e todos los jefes de con mi bendición y soco-
milicias sublevados que í're á tus hermanos de
entonces secundaban á la causa y por ellos mue-
Tunta Gubernativa, IMa- res, si es preciso, en
nuel Artigas era el úni- el campo de la l i b e r t a d " .
co encuadrado en los 11- Y tal fué su compor-
neamientos de un mili- tamiento que pronto se
tar de esperanza y dt» vio ascendido á capitán
un patriota de miras ele- y segundo jefe de la ar-
vadas. Desgraciadamen- tillería volante. Felipe
te fué el primero de ios Pereyra Lucena dedica-
"evolucionarios de Mayo ba cada vez más su ahin-
que dio á su causa el sa- co á la organización y
crificio de su v i d a " , ca- disci])lina de su arma.
yendo moribundo en ol ' 'Por causas que no
asalto de San José, que deben recordarse — dice
él dirigía con valor es- el autor á que nos refe-
toico. rimos—el jefe de la ar-
tillería fué separado del
mando después de la ba-
El comandante don Felipe Pereyra Lucena talla de Suipaclia y en-
Nació el 26 de mayo tró á sustituirlo pi'oviso-
de 1789 Felipe Poreyra riamente Lucena. Castel-
Lucena, siendo sus padres don José de Pereyra de Lu- li no se atrevió á proponerlo como comandante efec-
cena y doña María Inés ue Pelliza. tivo; iiero la Junta Gubernativa, que lo rex^utaba tan
No contaba aún diez y siete años cuando Felipe — l)ueno como el mejor, lo confirmó en el empleo.'' En
que tenía afición decidida por la ca"rera militar—liizo junio de I S l l tenía á sus órdenes más de doscientas
sus primeras^ armas contra los ingleses en la memora- plazas y 18 piezas de distinto calibre. Cuando el ejér-
ble " D e f e n s a " de 1807, llamando la atención del mis- cito se movía en Huaqui para avanzar sobre el eneini-
mo Liniers por su arrojo al par que su admirable se- go, Pereyra Lucena comandaba la fuerza de artillería
renidad para el,combate. que entró primero en la acción del sangriento combate
Dedicóse luego á la cai'rera de su predilección, sien- de Jura ico ragua. Atacado por la fuerte columna del
do ya teniente del batallón de artillería volante cuando realista Ramírez, Pereyra Luceua la hizo retroceder
se produjo la Revolución de Mayo. con sus certeros tiros de obuses y cañones, ganando un
seno próximo de la
sien-a donde se em-
peñó la más biza-
i'i'a y sangrienta de
las acciones.
A la tienda del
general Viam on t e
llegó en t on ees la
noticia de que el
valiente comandan-
te, jefe de la arti-
llería, F e l i p e Pe-
reyra Lucena había
c a í d o gravemente
herido y se hallaba
a b a n d o n a d o . Ela
necesario sacarlo de
allí para salvar, si
p o s i b l e fuera, su
preciosa vida y un
amigo íntimo de él,
el comei'ciante don
Felipe Miquilini y
un sargento, lo Iii-
cieron, tvanspoi'tán-
dolo á brazo hasta
el pie de la sierra,
desde donde lo con-
du:e]'on á una po-
blac'ón distante del
enemigo; pero to-
dos los c u i d a d o s
fueron inútiles: Pe-
reyra Lucena expi-
ró en el viaje á
dos leguas de Ma-
chaca, el 20 de ju-
nio de 1811. Sus
amigos ^liquilini y
capitán M a r i a n
Casas, t r a n s p o r t a •
Xn el combate de Jnraycora.—"Después de inutilizarse dos culebrinas y un obús, cayó heri- ron s u cndáver
do el jefe de artillería, comandante Pereyra Lucena» una cureña hasta
La primera colocación de la pirámide de Mayo en la plaza de la Victoria. (Cuadro de Pellegrini)
Viafha y nllí le dieron —Antonio Olmos.—Miguel
piadosa sepultura. Ignacio ^Foliiia. — D o c t o r
l^a -Tunta Gobernntiva. José García Cossio.
2JX decreto de 31 de ^ulio Y en una hermosa pro-
del mismo año, orilenó que clama dice la Junta al pue-
" e l iifiTubre de aquel jefe blo, refiriéndose á las Tr\-
de los ejércitos de la Pa- -•^i il'^l'^ meras víctimas sacrifica-
tina' ' fuera inscripto en das en combate por la li-
la columna de Mayo y pa- bertad de la p a t r i a : " E t
só el siguiente oficio de último período de sus vi-
•vluelo Tvl padre de Lucena : das fué bien corto; pero
'Por la sensible impre- -sobrado para que descu-
sión con que ha sido toca- brieran los talentos, el ce-
do este gobierno en la lo y I s virtudes de unos
ilustre muerte del hijo de liéroes. Acercaos, vosotros.
usted el comandante don mmMmiiimmmmmmiMmmmMtimimimm padres y madres de fami-
T'elipe Pereyra de Lucena. lia, á sus cuerpos ensan-
t a llegado á calcular la grentados; llamad á vues-
aflicción y descoiisuelu que tros liijos y contadles la
•iebe haber cabido á sus historia del desastre; y,
padres y ú toda su familia, Placa de bronce colocada en la pirámide en 1891, por cuando se inflamen sus ojos
y r:iu embargo, cuando es- iniciativa popular y sus frentes se pongan
te suceso desgraciado no torvas y amenazantes, en-
ha hecho otra cosa que influir en el modo al común des- señadles la casa tutelar en que lian vivido, dadles armas.
tino de los hombres, tiene usted motivos muy poderosos abrazadles y que partan para que vuelvan vencedores ó
para mitigar su dolor y acaso puede decirse que debe para qae mueran como Manuel Artigas, Lucena, Vélez y
apreciarse la vida en cuanto ella pueda presentarse en Bozo en los brazos de la gloria y de la l i b e r t a d " .
sacrificio ante las aras de 1?, patria y en la terrible La Junta Gubei'nativa encomendó al Cabildo de Bue-
freeisión de morir, nada hay más digno de la atención nos Aires que hiciera grabar en la pirámide de Mayo
<le los mortales que obligar cori el último acto de Ui ' 'á la brevedad posible'', los nombres y apellidos de
^'xisteneia el reconocimiento eterno de sus semejantes. Artigas y Lucena, ' ' á fin de hacer inmortal su fama en
tjas generaciones nacientes leerán, cou respetuosa gra- el corazón de los a m e r i c a n o s " ; pero el Cabildo de
titud, el nombre de uno de Süs primeros y más intrépi- aquellos tiempos no lo hizo. En 1812, el triunvira-
*íos de sus libertadores. Una sola cosa debe enjugar las to ordenó que, "también á la brevedad p o s i b l e " ,
Hgrimas de su familia en la pérdida del mejor de sus hi- fuera colocada en uno de los lienzos de la pirámide
^os y Gs que cualquiera que haya sido la desgracia de los una lámina ' 'con ios nombres, GÍempre gratos, de
Que sienten su temprana Artigas y Pereyra í-iuce-
muerte, él ha concluido su n a " . En 1S5G volvióse á
carrera llena de giori.i con reclamar el cumplimiento
" n mérito comparable al de de esa disposición, que só-
nuchos años de relevantes lo j u d o cumplirse en 1881.
servicios. La Junta acep- por la i n i c i a 11 va de un
ta su dolor como una de- grupo ,de ciudadanos que
fiiostración expresiva de su costeó la chapa de bronce
'Uterés por la justa causa que ccntiene los dos nom
y como tal le protesta por bres de e j e m p l o " p a r a
ello su reconocimiento á combatir por la libertad
nombi-e de ia Patria. Dios c"e ia patria ó morir por
;uard-^ á usted m u c h o s ella en brazos de la glo-
anos. ?^ueiios Aires, agosto ria' '.
3 de 1811.—Cornelio Saa- ¡La única!
vedra.—Juan de Alagon.—
Juan Francisco Tarragona. Medallas conmemorativas de la colocación de la placa Luis RODRÍGUEZ.
en la pirámide
Dih, de Fortuny.
Asalto y toma de San José
(24 de abril de 1811)
p a ñ o l , con ea
líos cañones OS
y ciento se- un
senta vetei'a
nos (le las tres nial, y al re
armas, solici- ventar, u n o
tó la aynila de de sus cascos
Balta Vargas, estrozáudole
ilel distrito de un pie, hiere
Porongos. do m u e r t e al
Una vez in- brillante capi-
c o r p o r a dos tán de los ejér-
ambos capita- citos de la pa-
La plaza de San José, en su estado actual
nes, formaron tria, don Ma-
una dix'isión como áe 400 milicianos, con los cua- nuel Artigas, que cae á tierra sin sentido dorriba-
les resolvieron atacar á los realistas, que, al sen- ilo del caballo.
tirlos, habíanse parapetado en el Paso del Iie_y, Puesto así el jefe fuera de combate, su segun-
des-de cuyas barrancas encajonadas, y después de do. Bartolomé Quinteros, asume el mando, y, á
un fuerte tiroteo, fueron al fin desalojados y obli- lluras penas, conteniendo el ardor de sus so!d;ido?
gados á refugiarse en el pueblo de San José. suspendo el combate, aguardando para el atacpie
-acantonados en el Cabildo y en la Iglesia, pre- decisivo la llegada de Benavídez.
parándose á la defensa los realistas solicitaron -Vqucl no se hizo esperar. Y en las últim.Ts
ajircsuradamente auxilios del gobernador Elío,que horas de. la tarde del siguiente día, al fronte ile
en su protección, y aunque con escasas fuerzas, seiseientos voluntarios, á marchas forzadas desde
niandó á su edecán el preboste don .Tose Accvedo el Colla que acababa de rendírseles, llegaba á las
y Salazar. orillas de! pueblo, formando con su gente en el
Kl capitán Artigas, deseoso de completar la vic- camino de los Capitanes, á unas 20 cuadras do la
toria ¡qué tan cara debía costarle! á su vez lia- ])laza. Allí y después de vivarlo con entusiasmo,
oía oficiado á Benavídez para que viniera á unirse saliéndose de las filas lo abrazó Quinteros; acon-
a él con el fin de tomar al pueblo por asalto. gojado, dándole la triste nueva de la herida ile
Durante dos días se repitieron las escaramuzas su jefe; y, desde aquel momento, poniéndose con
y los combates parciales. Al aclarar el 22 de abril, s\i división bajo sus órdenes.
«lespués de fuertes guerrillas sostenidas durante Durante la noche, mientras los realistas, refor-
toda la noche, los patriotas, por el nordeste y ba- zados desde el día anterior con la gente del pre-
.10 la metralla y las descargas de la fusilería ama- !)Oste, se aprestaban á la defensa foseando sus
gando un ataque general avanzaron hacia la plaza improvisadas trincheras, en el campamento revo-
y hasta colocarse á poco más de tíos cuadras del lucionario se tomaban las disposiciones del caso
enemigo. Pero al llegar al ángulo que forman las })ara llevar el ataque al amanecer, quedando aeor-
calles de Solís y la que lleva hoy el nombre de ilado que Quinteros con su compafiero Vargas co-
-•> de Mayo, una granada disparada por los ron''" rriéndose con Benavídez ilcl camino en que acnm-
ilercedes á ]a uiiiór'
y á la fraternidad
esperando desde lue
go rendirán Vs. Ms,
inmediatamente sus
armas, en la inteli-
gencia, señores, que
si rebeldes á e s t a
intimación t e m e r a -
riamente se resisten,
sin dar lugar yo á
otro p a r l a m e n t o
a b a n z a r é con mi
ejército pasando á cuchillo in-
distintamente á todos los habi-
tantes de ese pueblo Ad-
vierto á A's. l i s . que para su
contestación tienen de p l a z o
únicamente doce minutos. —
ción pero no por eso dejó de influir su sola exis- año mil novecientos doce, la escuadra argentina
tencia sobre la actualidad política de la época. tendrá un desplazamiento de ciento veinticinn»
f-1 triunfo de Eomarate en 1811, prolongó la re- mil toneladas y la espaJioia un poco menos. Núes-
sistencia del enemigo, pero las jornadas de Martín tros dos Dreadnoughts de 28.000 toneladas en
García y 17 de mayo de 1814, en que asomaron carga, desplazarán ll.QOO toneladas más que los
ya los primeros rayos de gloria, de nuestra joven tres acorazados de quince mil en construcción pa-
warina á las órdenes de Brown, pronto dieron el ra España, quien verá sin duda alguna, con or-
golpe de muerte al dominio hispano en ¡as aguas gullo, florecer dignamente, eh nuestros mares, la
31'gentinas. herencia de su poderío naval, y desmentido el
cantar de los pilluelos de Montevido.
Es del caso considerar el camino andado en el
Manuel J. GAECÍA MANSILLA.
'^'glo transcurrido para poder apreciar cuan gran-
"6 es el progreso realizado. Nuestra primer es- Díh. lie Fvicdyich.
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NOTA BIBLIOGRÁFICA SOBRE
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había puesto de pie al pueblo, las naciones americanas, Don Pascual Ruis J-Inidobro, marino de guerra de gran
al tríivés de otras luchas no menos difíciles, se conso- cultura, que entró en la revolución con su prestigio de
lidaban y constituían: allí y aquí la obra del pueblo teniente general.
se imponía y la tierra, el amor á la tierra, familia, Y tantos otros que brillan menos ó para quienes la
bienes, duelos y esperanzas, la vida toda, reclamaba su historia no fué tan solícita, empezando por esa alma
imperio y triunfaba: el concepto político, entre mil cho- tierna, soñadora, de Blas Parera que vibra un momento
ques internos y externos, asegurábase como nación. Y en su himno para desvanecerse en las lejanías de lo des-
el concepto de patria, al fin restaurado ó por fin asegu- conocido y muere sin saber quizás de su renombre y
rado, levantaba en una y otra banda del Atlántico alta- de la seguridad de su futura gloria.
res indestructibles. ¡Contra España! j P o r qué lucharían contra España?
Pero_ en 1810 fué lo más urgente lo que se inipuso. Si por el lado de la región, buscáramos el por qué de
Y aquí lo apremiante era no esperar con los brazos su consagración á la nueva, causa, nada nos diría (ni
cruzados el resultado, que aparecía tan incierto, de la entonces ni ahora, pero desde luego no entonces), la
guerra con Napoleón. Así lo vieron los que en momen- española Cataluña y su siempre culta ciudad de Mata-
tos supremos se sintieron cerebros directores de una ró donde nacieran Matheu y L a r r e a . Parera, cata-
obscura tendencia y marcaron rumbos. Nacidos en tie- lán también, no arrancaba por cierto su inspiración de
rra americana, sentían más de cerca el peligro. Los que, la vieja canción de los ' ' S e g a d o r s ' ' , con sus notas
hijos de la Península, al lado del criollo se pusieron, re- anti-castellanas, pero que entonces era desconocida y
velan en la decisión del movimiento una tal fuerza de que no pudo conocer Parera en cuya obra riiejor halla-
sinceridad que sí, vencedores, no fuesen tenidos por ríamos reminiscencias de las dulces canciones gerun-
héroes, vencidos, hubieran merecido el respeto de la his- denses y barcelonesas del siglo xviii.
toria, la atracción seci-eta de las almas escogidas. Por- Kiüjano era Monasterio como castellano Arenales;
que no calcularon las dificultades de la empresa ni bus- oriundo de Galicia Ruiz Huidobro y madrileño Alvíircz
caron la posibilidad de una retirada. Con alma y cuerpo de Jonte. Todas las regiones están representadas en la
se lanzaron: la vida y cuanto la hace amable pusieron pléyade revolucionaria española como todas batallaba"!
en la incierta balanza. No discutieron, marcharon: no en la Península: el incendio de las almas era tar»
dudaron, se lanzaron denodados á la pelea. Es la raza. vasto que á todas aquellas alcanzó.
El mismo empaje fiero hacia adelante demuestra que Menos cabe hallar una explicación eii los antece-
acababan de romper un lazo interior de fuerte contex- dentes personales, ideológicos diríamos, de educación y
tura pero con tal ímpetu sacudido que al quebrarse pre- de ambiente, pues ricos ó simples intelectuales, hombres
• tipitolos hacia lo desconocido. de letras y de espada, marinos y comerciantes, profe-
No eran, por cierto, hombres de l)aja extracción ni sores y abogados, todos en revuelta confusión, coma
torios los argentinos y como allí todos—ó ¡uy! casi to- el cumplimiento de altos destinos en que una rnza y
<los—los españoles, con el piioljlo se juntaron porque un continente se confunden y forman la más sólida tra-
pueblo se sintieron, parte del demos, masa amorfa; la bazón de la historia que está por hacerse!
nebulosa se deshizo en mundos á condición de que " i n Y al llegar á este punto, la piedad, el orgullo y la
p r i n c i p i o ' ' toda ella fuese puros átomos. esperanza que iban Irguiéndose sucesivamente, recobran
No era contra España ciertamente que aquí se levan- su actitud hierátiea y recogida, y surge de pronto en el
taron estos pueblos al afirmar su propia personalidad, espíritu, al fin aquietado, esta rotunda afirmación:
aunque sin España y fuera de ella colocáronlos desde España es Atnérica: América es España.
luego la lógica del movimiento y la voluntad de esas Nos lo dicen una y otra á voces pero ¡qué voces!
grandes cimas históricas que se llaman Moreno, Cas- Las voces más severas y armoniosas que la humanidad
telli, San Martín. ha conocido (para hablar con Dios, decía Carlos V ha-
Cumplieron su deber de soldados y de españoles los berse creado) las de la lengua castellana, la altiva, la
(lue contra la revolución lucharon; cuantos por ella pro- noble y á la vez la tierna, la íntima; la que sirve lo
pugnaron cumplieron también el altísimo deber que á mismo á bis más hondas disquisiciones del amor de los
fií mismos se h a b í a n impuesto. amores que á las más precisas aplicaciones de la vida
Y á los cien años de distancia contemplamos lo que l)rúctica.
liicieron aquellos hombres y variados sentimientos agi- Y si la p a l a b r a e s el a l m a m i s m a d e l h o m b r e social,
tan nuestra alma. Primero el de la " p i e d a d " , por la y el i d i o m a el a l m a m i s m a d e l o s p u e b l o s , m i e n t r a s
consideración de las luchas internas que en unos y otros h a y a en E s p a ñ a y en A m é r i c a quienes h a b l e n u n a mis-
debieron preceder á sus opuestas resoluciones: unos m a l e n g u a , e s n e c i o p e n s a r q u e p u e d a n s e p a r a r l o s el
pensarían quizás en la tierra lejana, invadida, pisoteada, m a r con s u s v a s t a s soledades y los organismos políti-
en lucha, imagen de lo que á la presente amagaba; cos c o n s u s n e c e s a r i a s s o b e r a n í a s y a u n el r e c u e r d o d e
El campo de batalla y la uCancha de tSan Lorenzo», donde fondeó la escuadrilla española, vistos desde la torre
del convento
Kl progreso, que con tíiiitii i-aijidez viene trans- tierra, y es San Lorenzo uno de los pocos sitios
íorniando la faz del territorio nacional, ha hecho en que se pueden recoger impresiones del pasado,
i'u alto alrededor del lugar histórico que sirvió un siglo después del aeoiitecniíicnto quo lo in-
'le escenario para el debut del primer capitán de mortalixó.
América en la lucha por la independencia de su La misma comunidad de San Francisco que te-
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°ÍUis del combate de San Lorenzo, origmal de San Maitin con algunas anotaciones en mgles por el general
Miller
encuentra todu lo que componía el antiguo
monasterio. En primer término, la caj)¡11a
en que se rezaron las misas por los caídos
en la batalla al día siguiente de ésta y
en la que se cantó el solemne Tedeum en
acción de gracias, pocos días después de
la victoria. A la derecha está la escalera,
cuyos peldaños de toscos ladrillos carco-
midos están diciendo su vejez, que eon-
dueo al campanario y qne es por la que-
ascendió San Martín hasta la torre en la
madrugada del 3 _de febrero para obser-
var los movimientos del enemigo. A con-
tinuación de la iglesia los claustros y cel-
das del antiguo monasterio en dos alas que
. forman ángulo recto y detrás de esto una
gran huerta en cuyo fondo se destaca el
pino famoso. J u n t o á los muros del monas-
terio, del lado sud, estaba el cementerio,
hoy reemplazado por una hermosa arbo-
leda.
Este monasterio existía desde mediados
del siglo x v u i y nada había turbado su
paulfica existencia hasta el día en qne
una flotilla española armada en guerra
echaba anclas en la ' ' cancha de San Lo-
r e n z o " , á corta distancia de él. Ocurría
-esto el 30 de enero de 1813. Cien hombres
desembarcaron y por una senda que trepa-
ba aquellas altas barrancas del P a r a n á lle-
garon á la planicie superior para dirigirse
al convento, distante algo más de tres
Claustro del antiguo monastei-io que se conserva tal como estalla cuadras de la costa. Gente de paz habi-
en 1813.—La primera puerta corresponde á la habitación en
que se alojó San Martín durante su estadía en el convento taba allí y tras una exigencia de contri-
^^ senda por donde escalaron las barrancas las fuerzas Las escarpadas tarrancas del Paraná, aue limitan el cam
españolas, hoy destruida casi completamente po de batalla.—Por ellas se despeñó el teniente de
granaderos Manuel Díaz Vélez, al perseguir á los
realistas
visitaiitt^s y Iji pieza que ser- jando el mando del otro al
vía de recibimiento fué rápi- capitán Bermúdez.
damente arreglada para alo- Los enemigos habían avan-
j a r al coronel qne en ella pa- zado y se emeontraban ya á
só la noche. unos doscientos metros de la
Al amanecer del 3 de fe- plaza. Sonó el clarín de los
brero se notaron signos in- granaderos y por derecha é
equívocos de que las fuerzas izquierda del monasterio sa-
de la flotilla intentaban ui. lieron los dos escuadrones sa-
segundo desembarco, y adver- ble en mano.
tido el jefe de los granaderos, Las cargas fueron irresisti-
se preparó á que éste no fue- ¡)Ies y las cabezas de las co-
ra tan cómodo como el ante- lumnas españolas desorgani-
rior. zadas tuvieron que replegar-
Hizo f o r m a r sus fuerzas, se sobre las mitades de reta-
ocultas siempre detrás de las guardia, rompiendo en segui-
arboledas y muros del con- da un nutrido fuego contr,-. -
vento y subió en seguida á los agresores y recibiendo á
observar al enemigo desde la varios de ellos en las puntas
torre del campanario. Pudo Alférez Hipólito Eoucliard, después coronel, de sus bayonetas. San Ma»--
que arrelDató la bandera al enemigo en
ver en seguida que por la el combate de San Lorenzo tín, al llegar á la línea reci-
senda qne subía bió á quema ro-
de la playa á la pa una descarga
parte superior de de fusilería y un
la b a r r a n c a , as- cañonazo que mu
cendían t r a b a j o - tando su caballo
samente, por las le derribó en tie-
dificultades que rra, t o m á n d o l e
el terr&no o f r e - una pierna en la
c í a , las t r o p a s caída. Fué entou- .
r e a l i s t a s y que ees, en el comba-
u n a v e z en la te que se empeñó
planicie s u p e r i o r á su a l r e d e d o r
formaban dos co- que se produjo el
lumnas para diri- a c t o de abnega-
g i r s e h a c i a el ción de B a i g o -
c o n v e n t o . Era a rria y de Cabral
unos d o s c i e n t o s que costó la vida
c i n c u e n t a hom- al último, logran-
bres. do sacar á su je-
fe de a q u e l l a
Eápidam e n t e comprometida si-
d e s c e n d i ó paia tuación.
colocarse al freii
te de uno de los E s fama que al
e s c u a d r o n e s de Lalacapilla del monasterio en la que rezaron las misas por los caídos en caer el c o r o n e l
batalla y el solemne Tedeum en acción de gracias pocof días después San Martín, es-
g r a n a d e r o s , de- de la victoria
quivó á duras po-
nas un t e r r i b l e .
sablazo á la ca-
beza, a l c a n z á n -
dole sin embarg')
el ai'ma á rozar
la m e j i l l a é hi-
riéndole en for-
ma que conservó
una pequeña ci-
catriz durante el
resto de su vida.
El c a p i t á n
Bermúdez h a b í a
conseguido t a m -
bién hacer retro-
ceder la column.a
que encontró á su
frente; el alférez
Bouchard a r r a n -
caba en seguida
la bandera ene-
miga, de m a n o s
del que la lleva-
ba, y en menos
de un cuarto de •
hora las fuerzas
realistas abando-
naban el campo,
r e p l e g á n d o s e so-
bre la barranca
para ponerse a!
El histórico pino á cuya sombra Armó San Martin el parte de la victoria
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íí? .í,.,'^/^».^..*,/'^ a/^^V,r,vv ^Í.,.1A^ l^f^\ " ^ . JI^Í:^- ^M, -yy>ac^ <^ - -y /^-e
Carta dirigida por San Martín al superior del convento de San Lorenzo, desde Buenos Aires
granaderos tuvieron 15 muertos y vein-
tisiete lieridos. Los muertos fueron en-
terrados delante de la capilla que a n -
tes hemos mencionado.
A la sombra del pino que todavía
se conserva vigoroso, e.n el ángulo sud-
oeste del huerto, firmó San Martin el
parte de la victoria.
Como reliquia c o n s e r v a n hoy los
frailes franciscanos la carta de agra-
decimiento que San Martin dirigió a!
superior de la comunidad al llegar á
Final de la carta Buenos Aires y en el libro de actas
CaC(y¡.(/(-a/n-
Asientos del libro de actas de misa del convento de San Lorenzo, correspondientes á febrero de 1813, en el que
constan las misas oficiadas por el soldado Franco y dos cantadas en el entierro y honras fúnebres del capitán
Eermúdez
/ÁyO'UaA -
Asientos del mismo libro referentes á las misas en acción de gracias por la victoria
abrigo del fuego de los buques. L a escuadrilla de misas se pueden leer los asientos del mes de
inició u n incesante cañoneo para protejer la r e - febrero de 1813 en el que constan las misas ofi-
tirada de los dispersos y una de sus balas hirió ciadas por el eterno descanso del capitán Bermú-
niortalmente al capitán Bermúdez eu momentos dez en el día del entierro de este valeroso jefe,
que llevaba una carga final. y el Tedeum en acción de gracias por el triunfo
Loa vencidos lograron embarcarse dejando en que ha hecho pasar á la historia al modesto con-
el campo su bandera, dos cañones, cincuenta fu- vento de San Carlos de San Lorenzo.
siles, cuarenta muertos y catorce prisioueros. Los Convento de San Lorenzo, marzo de 1910.
Paso del rio Suipaeha, por donde se retiraron los restos del ejército español, después de la batalla
fmf^cm
De estos, varios son los que se
ilustraron de veras. La mayor
Sí^^~
parte, es cierto, ouedaron en Chile y
Perú, pues á S't llegada, 1816 y 17,
el c j t i t i l ) victorioso ya había pasado los An-
des A allí, después de la guerra, fundaron
Í10.Í1U& 1 espetados, como el capitán Beauchef,—
un nombre predestinado,—Raulet, que se había
distincuido eii Caserío del Toro, y otros. Sin embar-
go, el más célebre de todos, el coronel Brandzen.
capitán en 1820, en el combata de Nazca (Perú)—vol-
vió á la Argentina tomando parte en las luchas que si-
guieron á la guerra de la independencia, muriendo en el
campo de honor, al cargar, en Ttuzaingó, contra un cua-
dro de alemanes al servicio del Brasil (1827). Sus res-
tos descansan en el cementerio de la Recoleta, donde
dispuso el gobierno argentino que se le erigiese un mo-
numento en agradecimiento de sus grandes servicios.
Otro francés célebre de aauella época gloriosa fué el
marino Hipólito Bouchard (Buchardo), quien, en su cor-
beta la «Argentina» paseó por medio mundo la bandera
bicolor, desconocida todavía, haciéndola á menudo temi-
ble á los españoles, en sus campañas de corsario.
X,> discutiremos aquí si St-biistián Galjotu ú Ciibut, de La legión francesa del coronel Thibaut. más tarde, en
origen veneciano, naeido por easujiiidad en Inglaterra y 184n. renovó la tradición militar de Francia en el Plata,
primer poblador de lns orillas del Paraná por cuenta de coadyuvando con la legión italiana de Garibaldi, bajo el
España, era francos, como lo aseguran varios autores. . . comando del general Paz, á defender á Montevideo sitia-
franceses y como fácilmente, por lo demás, lo podría ha- do por Oribe; y nunca han dejado desde entonces de fi-
cer suponer su apellido; no necesitamos retroceder tanto gurar en las listas del ejército y de la armada argentina
en el pasado para encontrar nombres franceses en cada numerosos oficiales de apellido francés, celosos guar-
pá?ina de la historia de la República Argentina. Milita- dianes de la bandera á la par que estudiosos é ilustrados
res y marinos franceses han combatido y también han propagandistas de la ciencia militar.
muerto gloiiosamente bajo su bandera; hombres de cien-
cia la han hecho conocer en Francia bajo todos sus as-
pectos, después de recon-er y estudiar sus tierras, sus
ríos, sus montañas y sus bosques; exploradores osados se ]>e 1820 á 1852, hubo, por supuesto, en Francia, va-
atrevieron ,á ad^^Iuntarse en sus partes más desiertas, ex- rias revoluciones, derrocamientos y cambios de gobierno,
poniendo y perdiendo algunos en la empresa la vida : edu- pero si bien las luchas causaron víctimas, no hubo per-
cacionistas de primer orden ilustraron las cátedras de sus secuciones y de ahí que casi el único movimiento emi-
colegios y facultades; artistas de talento fijaron en sus gratorio francés fué entonces el de los Vascos que, en
telas preciosos recuerdos de su naciente sociedad; nume- 1826, fundaron aquí el Tandil, cara á cara con los in-
rosos ingenieros la dotaron de grandiosas y fitiles obras; dios, se puede decir.
arquitectos de renombre enriquecieron su capital con her- La miseria no era entonces mayor que hoy en los Pi-
mosos monumentos; escritores ilustrados y sinceros pro- rineos, pues el cultivo del maíz suplía las necesidades de
pagaron el conocimiento de su feí-tilidad, de su clima sa- la población y sería difícil hallar otro origen á dicho mo-
no, del espíritu de hospitalidad de sus l^ijos, de las ex- vimiento que la repulsión del vasco al servicio militar, ,
traordinarias esperanzas de riqueza que podían abrigar cierto espíritu atávico de aventuras de que siempre ha
los que quisiesen probar allí la fortuna ; industriales de sido poseído.
felices iniciativas y constante labor le enseñaron á pro- La emigración de los vascos fi-ancesos al Plata duró
ducir ella misma artículos de primera necesidad que an- hasta 1848, año en que se desvió hacia California,
tes tenía que importar; comerciantes sin mimero le tra- ati-aída por el descubrimiento de las minas de oro.
jeron sus capitales y obreros hábiles prestaron á sus ade- De iSKi á 1852, no dejaron de venir á la Argentina,
la^ntos materiales la efix'az ayuda; después de la ola de militares de que hemos hablado,
Otras naciones pueden parecer haber hecho más que sino muchos, por lo menos algunos franceses de valer y
Francia á favor de la Argentina y nos guardaremos muy que han dejado en la Argentina brillante huella.
bien de valemos, para ensalzar su mérito, del medio algo Rivadavia fué el primero que insistió, en Europa, acer-
rancio, aunnue sieniDre mnv en boga, de rebajar el qne ca de ciertas notabilidades para decidirlas á atravesar el
puedan haber tenido las demás. Pero Francia insufló Atlántico, para que conocieran y sobre todo dieran á co-
en ella el gran soplo vivificador del amor á la libertad; nocer allá á la Argentina y sus maravillosos recursos.
fué la gran maestra de su espíritu, la educadora de su El más célebre de estos intelectuales fué Amado Bon-
giisto, la directora de su alma compleja. pland, ex intendente de la emperatriz Josefina, compañe-
ro de Humboldt con quien, en 1803, había estudiado el
Menos que aquí, se podía, en Francia, prescindir del voilcán mejicano Jomllo. Llegó aquí en 1817, con dos mil
nombre de Liniors, al referir los orígenes de la revolución plantas y numerosas semillas y se estableció para cixlti-
de Mayo; y del conocimiento de sus brillantes hechos de varlas en Corrientes. En 1821, arrebatado de su institu-
guerra surgió la satisfacción de ver que á un oficial to agrícola de Santa Ana por soldados del tirano del .
francés debía aquella de haberse conocido á sí misma en Paraguay, Francia, fué internado durante nueve años en
todo su valor moral, en toda su fuerza viril. No diremos aquel país. En 1830 volvió á Corrientes donde siguió
que no se lamentó la muerte tráeica del vencedor de los sus provechosos estudios hasta su muerte en 1858. Te-
ingleses, pero de buena fe se le buscaron excusas, dema- nía entonces 85 años y había sido nombrado cuatro años •
siado fáciles de encontrar Üondc el suelo tantas veces antes director del Museo de Historia Natural de Co-
fué regado con la sangre de contrarios nolíticos, cuyo rrientes. Otro de los franceses que vinieron entontes á
crimen fué sólo, casi siempre, como el de Liniers, de ha- Buenos Aires, en ese período de 1821 á 26, fué el in-
ber servido con fidelidad al régimen vencido. geniero-arquitecto Pellegrini quien ha dejado una nume-
rosa colección de retratos de las notabilidades sociales
de entonces, la cual constituye hoy un documento de
Cada vez aue en Francia, en estos últimos cien ;iños. inapreciable valer sobre la vida porteña de antaño.
se ha producido algún cataclismo nolítico seguido de per- Citemos también á Antonio Cambaceres, químico fran-
secuciones más ó menos agudas, los fugitivos que se di- cés, traído en 1825 por un estanciero para estudiar la
rigieran á la KeDÚblica Argentina encontraron en ella la elaboración de sebos y grasas y que fundó el primer
más amplia hospitalidad. En 181 fi, se desparramaron por saladero modelo en la Argentina.
el mundo algunos ex funcionarios del imoerio y muchí-
simos oficiales de Napoleón, que habiéndole, quedado fie-
les después de la primera restauración de los Borbones,
en 1814, fueron excluidos del ejército, después de la Rivadavia también había fomentado la propagación
caída definitiva del emperador. de los lanares franceses en la república mandando aquí
cien carneros Rambouillet comprados á Termaux-Com-
p;ins. Jill resultudo fué que ya en 1842, apai'ecieron los rada por él, constituye uno de los más originales teso-
ptimeros compradores de lanas argentinas; pero tuvie- ros del museo.
1 on que desistir de su propósito, pues el gobierno de Cuando, en el mismo año de 1852, deja él de oprimir
liosas era poco favorable á los extranjeros en general y á este desgraciado pueblo y se apodera Napoleón I I I
en particular á los franceses. de! poder supremo en f'rancia, mandando á presidio ó
Asimismo Kivadavia había creado con esa iniciafv.i, desterrando á todos los hombres de opinión liberal, la
un maravilloso vínculo más entro Francia y la Argen- Argentina por fin libertada, brinda á su vez la más ge-
tina, pues la lana extranjera fué siempre para Francia, nerosa hospitalidad á los que la alentaron en medio de
desde ya remotos tiempos, un gran elemento industrial sus sufrimientos.
y lina poderosa fuente de recursos; y cuando, por esto, ¡ Qué bien caía en la Argentina convaleciente de la
on 1515, los ministros del rey Francisco I le aconse- tiranía esa semilla de noble propaganda liberal arrojada
jaban de no prohibir I;i entrada al reino de lanas sucias con terror de su tierra natal por el sable asesino y el
de otros países, no podían pensar, por cierto, que jus- hisopo triunfante!
líimente entonces, estaba fundando Garay el puerto de ¿Quién, en la Argentina, no ha oído hablar con elo-
Buenos Aires de donde, cuatro ^siglos más tarde, saldrían gios y gratitud del filósofo Amadeo Jacques, ex alumno
para Francia las tres cuartas" partes de las lanas ex- de la Escuela Normal Superior de Francia, que supo
tranjeras necesarias para alimentar sus fábricas de pa- señalar con mano firme y espíritu elevado al colegio na-
lles y bonetería, cuidadosamente elegidas, cada año, por cional sus verdaderos rumbos de enseñanza secundaria:
«ai'tistas» franceses. de Alejo Peyret, profesor, primero, de fisolofía en el
l']n 187G, tuvo lugar el primer ensayo con el vapor famoso colegio del Uruguay donde estudiaron juntos casi
«FrigorifiquG)) de Tellier, ensayo renovado y perfecciona- todos los que más tarde han ocupado los más altos pues-
do después por los sonoras Jullien Carré, con el «Para- tos de la república, y después inspector general de colo-
guay», el cual llevó al Havre 15,000 carneros congela- nia:?; del doctor Larroque profesor y jurisconsulto, de
• dos en perfecto estado do conservación, á pesar de los Lavcrgne, de Quentin, del doctor Bronques, médico y
mil contratiempos que tuvo que sufrir el vapor. Otro agricultor, iniciador de la colonización en Entre Ríos, y
francés, el señor Sansinena, estableció en seguida ea de muchos otros?
i'arís la primera carnicería de carne argentina.
Los primeros frigoríficos eu la república también fue- Augusto Bravard, naturalista y paleontólogo distingui-
lon fronceses: el de Sansinena, en Barracas, el de Ter- do, vino también en 1852, con el objeto de estudiar los
ra sson, en San Kicoh'is. yacimientos fósiles de la república, ya céJebres en Euro-
pa. En 1801, estando en Mendoza, anunció como proba-
JS
contó después, fué causa de que el ar- tica de la Confederación Ar<rentiua".
tista tuvo que huir á toda prisa basta Pocos trabajos, creemos, de este géne-
Chile. Efectivamente, el cuadro, que re- ro, serán los que hayan llenado mejor,
presenta á Rosas vestido de poncho y cu su conjunto y en sus detallos, las
con la cabeza descubierta, le pareció condiciones requeridas de proporción,
irreverente, y avisado Mouvoisin que de e-xactitud y de información sincera,
se le iba formando sobre la cabeza una imparcial y completa.
tormenta que podía sor de resultadjs por De la misma época datan los estu-
lo menos desagradables, huyó. La pre- dios hidrográficos y los mapas del Eío
ciosa tela, milagrosamente salvada en de la Pinta levantados por el almirante
1870, de la mano de los prusianos que francés Mouchez.
iban á prender fuego con ella, en la
misma casa de la familia de Monv.oisin, Muchísimos libros se han escrito_ en
filé adquirida en Francia, hace pocos ^ ^ francés, el idioma de mayor vulgariza-
años, por el s e ñ o r d o n E d u a r d o ción, sobre la República Argentina, y
Schiaffino, y cuidadosamente restau- Augusto Bravard si uo se la conoce ó, más bien dicho.
si se l a c o n o c e dent ( 1 8 8 3 ) , al
mal, es qu e au s nC oiirrier fran-
progresos han si- gais» y á nEc Frun-
do t a u r á p i d o s gais» _(19UU) que
que s i e m p r e l a se le incorporo.
realidad del d í u
p a r e c i ó dar u n La terrible cii
mentís al libro de sis de 1870-71, >
ayer. especialmente las
Lia misma per- persecuciones que
fección de la obra s i g u i e r o n á la
de M a r t í n de «Comuna», e c h a
Moussy ha contri- ron á las plajas
buido á desorien- a r g ó n t i n as otia
tar á los educa- oleada de d e st e-
cionistas y publi- rradüs. A l g u n o s
c i s t a s franceses. salieron muy bien
-Allá, efectivamen- en la empresa y
te, pareció, como á más de uno he-
lo era, tan bue a mos couocido que
que todos los tra- se habían vuelto
Francisco Boeuf tados y manuales pequeños co m er- Alfredo Cosson
escolares de geo- ciantes ó indus-
grafía tomaron de ella sus datos, y como eran datos triales y cuyos negocios prosperaban. Otros, bastantes,
exactísimos, los dejaron inconmovibles. Desde 18ü5, lus se dedicaron á dar lecciones de francés ó de cualquier
copian y vuelven á copiar sin descanso. Sin embargo, otra cosa, para ganarse el pan cuotidiano, mientras va-
«•i'ccraos que ya han empezado á rectificar a-lgunas cosi- rios fueron poco á poco cayendo en la última miseria,
r.i.-. y V vr mejor informados, no tardarán en ponerse al día. la peor, la de los haraganes y de los viciosos, llegando
Ya i/.ie hablamos de libros en francés sobre la Argen- á formar, en Buenos Aires, el principal núcleo del as-
tina, corroboraremos lo que dijimos con algunos títulos y queroso clan de los «atorrantes».
fechas para que vean que no es tan pobre esa bibliogra- En 1905, otra crisis ha sufrido Francia: crisis de
fía como lo piensan, puesto que debe de haber otras dos reacción enérgica contra la invasión exagerada del sec-
ó tros_ veces más libros que los que aquí apuntamos. tarismo clerical. La separación de la Iglesia y del Es-
Alcide D'Orbigtiy, geógrafo, publicó en 1830, más ó tado y la disolución de las congregaciones tuvieron por
menos, entre otros libros, la interesantísima relación de resultado el destierro voluntario de muchos religiosos
sus viajes en Misiones. que se desparramaron por todos los jiaíses que consintie-
De 1835, existe «viaje á Buenos Aires» de un señor ron en admitirlos; y, como siempre, la República Ar-
Arscne Isabelle, viajante de comercio, libro sincero y lle- gentina, ciegamente hospitalaria, se ha vuelto para ellos
no de detalles curiosos y verídicos sobre la vida porteña una verdadera tierra de promisión. Las ideas profesa-
durante los principios de la dictadura de Rosas. das por estos nuevos huéspedes son algo diferentes de
Kn 1850, publica el señor Alfredo dn Brossard un libro las que propagaron en las clases ilustradas de la Argen-
de «consideraciones diplomáticas» sobre las relaciones, tina sus antecesores liberales de 1852, y es probable,
algo turbias entonces, de las repúblicas del Plata con que diferentes también serán los resultados. Esperemos
Francia é Inglaterra. siquiera que no llegarán á hacer borrar el francés de
En 1858, don Alfredo M. du Graty, belga, coronel de los programas de enseñanza.
artillería al servicio de la República Argentina, escribe
«La Confederación Argentina» libro bastante completo Pero siempre, al lado de los que se vienen aquí como
para dar una idea del país, de sus recursos y de su marchitas hojas impelidas por los huracanes de la polí-
porvenir. tica, llegarán de Francia hombres empeñosos, de espíritu
En XQÍ^'V, Benjamín Poncel relata en un libro muy cu- sano y de buena voluntad; exploradores como los Tho-
rioso: «Souvenirs de l'Amérique du Sud» los terribles uar, de Brettes, Charcot, el malogrado Crevaux y tantos
sufrimientos impuestos á los «rehenes del Durazno», in- otros; hombres más modestos, pero de ciencia más pro-
glt'scs y franceses, por Oribe. Su lectura lia de haber funda, como Btieuf, el fundador del Observatorio de La
dado pocas ganas de venir á cuidar ovejas en el Uru- P l a t a ; Cosson, que fué rector del Colegió Nacional, en
guny. 1874; Ebelot, ingeniero distinguido á la par que escri-
En 1876 ve la luz una «Historia de l'Amérique du tor de primera fila, en ambos idiomas que dirigió los tra-
Sud» del señor Alfredo Deberla, muy bien hecha. bajos de la famosa zanja de Alsina contra los indios;
En 1877, y bajo el título d e : «Buenos Aires, la Pam- Sourdeaux que cavó en Barracas el primer pozo semi-
pa et la Patagonie», junta en itn tomo el doctor Emilio surgente en la república; Mme. Frébourg en cuyo cole-
Daireaux, varios artículos que ha'feían llamado la atención gio se educaron tantas generaciones de argentinas;
en la ((Revista de arabos mundos». Groussac, el erudito director de la biblioteca nacional;
En 1878, C. Hippeau, profesor de la Facultad de Pa- Ringuelet, administrador del primer ferrocarril argenti-
rís, publica, á piulido del gobierno argentino, sobre «la to ; los Lacroze, promotores de los primeros tranvías de
Enseñanza en la República Argentina» un estudio exce- Buenos Aires; Thays que hizo de la triste capital de an-
lente, cuya oportuna vulgarización hubiese dado á la taño una canasta de ñores; eil calumniado Cassafouts,
Arirentina verdadero renombre de país altamente culto. constructor de esa maravilla: el dique San Roque, ¡y
En 1879, Eugenio de Robiano dedica á los varios esta- cuántos más 1
dos de la América del Sud, datos muy superficiales de
trnnseunte. El comercio francés ha sido, durante un tiempo, muy
En 1888, sale la segunda obra del doctor £mí7ío Dai-'- importante en la Argentina. Llegó, en 1874, á sobrepa-
reaux: «La vie et les mceurs á la Plata», en dos tomos ' sar al inglés; pero las crisis financieras que costaron a)
copiosamente sentidos de interesantes datos y justas capital francés muchas pérdidas, la filoxera en Francia^
apreciaciones sobre la vida política, social, rural, co- los progresos de la producción viñatera en Mendoza y
mercial é industrial de la República Argentina y su mag- azucarera en Tucumán redujeron en grandes proporción
nífico porvenir, libro que á más de ser de amenísima nes la importación del vino y del azúcar é hicieron de-
lectura y de poder todavía consultarse con provecho, for- caer mucho las cifras.
ma, lo mismo que el de Martín de Moussy un documento
de indiscutible valor. El capital francés es muy miedoso; no por esto evita
En 1S90, Alfredo Ebelof da un tomo de trozos litera- los cataclismos, de vez en cuando, pero se retira por
vi-^'S en francés, titulado: «La Pampa», sobre costumbres mucho tiempo de donde recibiera golpes. Muchos pe-
y tipos originales de la llanura. queños rentistas franceses fueron arruinados, por lo
Hoy, la Argentina, por su producción creciente de menos en parte, por el derrumbe de las cédulas hipote-
carne y de cereales empieza á interesar de veras á los carias; y esto, hasta hoy, ha bastado para tenerlos ale--
estómagos hambrientos de las poblaciones europeas, y jados del mercado argentino.
cualquier suelto en un diario de París tiene ya más re- Ya empiezan esos capitales á buscar otra vez su co-
percusión allí que anteriormente el mejor de los libros locación en la república, en empresas de aliento.
que hemos citado, lo que no les quita, por lo demás, La población francesa actual en la Argentina, aunque
nada de su mérito. aumente poco, no deja por esto de sostener en excelen-
Además de los libros en francés publicados sobre el te situación de prosperidad su hospital, fundado en
país, á cuya lista conviene agregar «l'Argentine au 1832, su orfelinato, su asilo para la vejez y otras insti-
XXéme siécle», publicado en 190G por don Alberto B. tuciones de caridad. Numerosas sociedades, entre las
Martille:; y Mauricio Lezvandowsky, los diarios y perió- cuales figuran en primer rango el Club Francés, «Les
dicos franceses han sido bastante numerosos en la Ar- Enfants de Béranger», «La Minerve», «Patrie», etc.,
gentina, pero su resonancia en Europa fué siempre poca. ofrecen á sus numerosos socios todas las comodidades
En 1819, «.rindcpendantfí, de Charles Robert, no tuvo posibles en espaciosos locales, con bibliotecas, salones
más que seis números. aL'Echo fran-íaisí), de Juan Eas- de lectura y las mil diversiones que acostumbran pro-
serre, padre del futuro almirante y explorador argenti- porcionar esos centros de reunión.
no Augusto Lasserre, salió en 1826. Duró poco; y en El Banco Francés del Río de tía Plata prospera á la
1827, lo reemplazó aVAbeilley), seguido en 1828, del par de las demás instituciones similares, y es de espe^
<iCcncettry> y del aSpectateur)), en 1829. De 1831 á 4 1 , rnr que la línea de vapores franceses pronto recuperen
liul'O varios, de corta vida. El aCourrier de ¡a Plata», l:i superioridad que so dejaron arrebatar por los ale;
fundado por A. Bernheim en 1865, sobrevive solo, ac- manes.
tiuilmente, á «/' Union frangaise» (1880), á tí.rIndépen- Godofredo DAIREAUX.
Montevideo en 1810
Recuerdos pintorescos y reminiscencias históricas
Un " V e r d e " y
[uno del Fijo a otra
me declararon su 'Victo-
[amor; itora'',
al Fijo le di esperanzas, n sus
y al " V e r d e mi corazón. Vigo-
det, cierta noche que el
Estas y otras coplas adusto gobernador reco-
que muchas veces oí ta- rría las explanadas del
rarear á mi abuela eran r e c i n t o donde dice la
las que cantaban las ni- tradición que hizo colo-
ñas de Montevideo en el
paseo del Recinto cuan- car las famosas candile-
do hacían la rueda de jas para alumbrar el fn-
San fíeverín. E n to n c es Plano do Montevideo á principios del siglo xix Ru ñor la, noche.
El antiguo desembarcadero y la
«peña del bagre», al fondo de
la calle Treinta y Tres
Hacia el Sur, el recinto amu-
rallado y reforzado con las ba-
terías de la pólvora y del Sud,
cerraba los solares apenas po-
blados que un tiempo formaron
el ' 'barrio del peligro'', donde
el Hueco de la Cruz, la ' ' e s -
quina del á n i m a ' ' y la del " h a -
cha' ' perpetuaron t r á g i c o s y
s a n g r i e n t o s recuerdos, como
aquel de que hablaba la ins-
cripción que d u r a n t e 1 ' r g o s
años ostentó la cruz de la ca-
lle del Mercado:
Aquí mataron á un hombre
Con un acero cruel
Que el corazón le partió
Roguemos á Dios por él. La puerta de Montevideo sobre la actual plaza Independencia
Don José de Bustamante, «El Fuerte», morada de los gobernadores españoles, donde se celebraba los saraos
5." gohernador español oficiales
en Montevideo
por las calles de la ciudad sus clion-eras de espumilla,
Il-^il sus uniformes y sus hebillas de plata.
Con el gobierno civil vino el florecimiento social á
fines del sigla xviii. En 1800 la ciudad conoció sus me-
jores días de prosperidad bajo el gobierno de don José
de Bustamante y Guerra, famoso general y hombre de
mundo que dio un barniz de elegancia y buen tono á
la vida política colonial.
Fué entonces que los saraos, las fiestas y las solem-
nidades que ya habían preocupado al gobernador del
Pino, llegaron á su apogeo. Se alhajaron los salo:ies del
Fuerte, se formó en la plaza de armas del mismo el
j'irdíu que los soldados de Otorgues destrozaron más
tarde por no querer flores de ' ' g o d o s ' ' , se sustituyó
la guardia del cuerpo del Fijo, por alabarderos y las
candilejas y bujías hicieron resplandecer frente á los
bailarines de coleta y peluca empolvada, las galas de
nuestras abuelas ataviadas con las ropas abultadas dtl
directorio que preludiaban ya la época de la crinolinn
y el miriñaque.
I^a tradición doméstica ha trasmitido la crónica de
aquel legendario sarao en que el gobernador Bustaman-
te hizo pareja con doña María Josefa de Elizondo, la
noble esposa del procer Yallejo. cuyo hijo el bizarro
Un baile en el Cabildo, en la oficial don Luis bailó allí su primer i-igodón y dirigió
época de la primera patria los pasos de minuet en que fueion tan diestros el mi
u i s t r o del
dius. Es verdad que la indi- Santo Oficio
ferencia del Cabildo llegó en don Juan de
ciertas épocas á tal punto, ]^í 11 a u r i, el
que cuando se terminó el a s e s o r don
primer libro de actas, no fué Francisco de
pt)sible en algún tiempo ad- l o s Angeles
{¡uirir otro donde estampar i\í u ñ o z , el
las r e s o l u c i o n e s de aquel c o mandante
ilustre cuerpo. de los e r i o -
A pesar de sus adustas líos don Pru-
murallas erizadas de caño- d e n c i o de
nes, era risueña y pintores- Murguiondo,
ca aquella pequeña ciudad el m a e s t r e
construida sobre la penín- don Francis
sula. Sobre los rojos tejados co Juanicó,
se levantaban las líneas so- el a l f é r e z ,
brias y elegantes de la Ma- real de 1801
Don Juan Luis González triz apoyada en sus contra- d on M a t e o
Vallejo, veterano de la fuertes, frente al C a b i l d o "\M d a 1, e l
Reconquista, d i p u t a d o cuya masa a r q u i t e c t ó n i c a opulento don
por Soria en 1810 vale mucho más que el ve- Pascual P a -
tusto convento de San l'ran- rodi, el alcal-
cisco de que ya no se guarda memoria, ó la Capilla d,^ de don Anto-
la Caridad á la que tan mal lote tocó cuando el bom- nio Pereira,
bardeo británico. el brigadier
Denti"o de muros no era gi'an cosa lo que había que O r d u ñ o , el
ver después de salvar el Portón y discurrir á lo largo a dm inistra-
de la calle de San Pedro famosa por sus tiendas, co- dor don José
Prego de Olí-
ver y el lina-
j ud o minis-
tro de la Real
Hacienda
d o n Jacinto El mariscal Orduño, frente á la Cinda-
Acuña de Fi- dela de Montevideo, cuyas obras di-
gueroa rigió
Fl rapó, los panales, los bollos, la menta, el licor de
rosa y la caña de Portobello no eran cosa para hacer
perder la cabeza á los que frecuentaban el ambigú. Asi
ej'a felizmente, pues los bailarines necesitaban toda su
serenidad para conducir luego á las damas á través de
calles lóbregas y desiertas, donde á no ser por las lin-
ternas de mano los viandantes se exponían á estrellar-
se contra las rejas salientes ó caer en algún bacbe de
la calzada.
Pero no era solamente en estos grandes saraos con
que se festejaban los días del rey ó el santo del gober-
nador que lucieron su cortesanía los ' ' d a n d y s ' ' pa-
rroquianos del aristocrático café del tuerto don Adrián
más famoso por
la f a l t a de s u
ojo q u e p o r el
La tertulia en la época del delegado Barreiro c h o c o l a t e que
servía.
mercio aristocrático que no desdeñaron los proceres co-
loniales desde Chopitea hasta Carreras y desde don La tertulia de
Pulías Gil hasta Gayoso, el Regidor de los tiempos de familia incorpo-
Lecoq. rada á las cos-
Las calles eran estrechas y el descuido municipal de- tumbres colonia-
jaba amontonar frente á las viviendas los desperdicios les d e s d e los
de la población que periódicamente se arrojaban en los tiempos de Via-
solares- baldíos; los animales discurrían á la ventura na era el teatro
por la ciudad, los carreteros desuncían sus bueyes en diario de la so-
la Plaza Matriz ó en el despoblado de Sostoa, donde c i a b i 1 i d a d de
la vara del alcalde á menudo tuvo que intervenir para Montevideo. Allí
apaciguar las reyertas de la gente de bronce. los jóvenes ha-
Sin embargo, en aquella humilde aldea con visos de cían mú s i c a y
plaza fuerte se desarrollaba una sociabilidad incipien- se g a l a n t e a b a n
te pero llena de carácter. Más de 80 años habían pli- en medio de la
sado sobre la ciudad que fundó Zabala y si la cultura danza, mientras
ambiente fué en un principio i)recaria, al extremo que los viejos juga-
los cabildantes de 1730 no conocieron la camisa plan- ban á la malilla
chada, ya bajo el gobierno del benemérito don Xavier ó al solo y las Don Roque Antonio Gómez, cabil-
de Viana, los funcionarios civiles y militares pasearon matronas hacían dante de la época colonial
La Casa de Comedías eii 1812, donde después se levantó el tea- Una función en la Casa de Comedias, en la épo-
tro San Felipe ca colonial, según un dibujo de Bernardo Iri-
goyen
hidalga y allí se realizaron memorables justas
de elegancia y buen tono. F n cuanto á los pe-
chercis. asistían á la galería donde se acumula-
ba el humo de las candilejas.
Allí la sociedad colonial se deleitó durante
largos años con el antiguo repertorio en que
los aparecí d o s ,
r a p t o s , estoca-
d a s , puñales y
venenos d i e r o n
sus mejores
triunfos á Rosi-
lía Velazco. Pe-
t r o n i l a Rodrí-
guez, E s t r u m e-
ra. Cubas. Rol-
dan, fa Paca, la
Serrano y t a n -
tas otras intér-
pretes de ''doña
TnésdeCastro''.
• "La c'indesa de
Castilla". --La
huérfana de Bru-
selas' ' y tambi 'n
La plaza de la verdura en la época colonial del saínete * 'San Don Jaime Illa, c a b i l d a n t e
Tristezas" que español y jefe de artille-
tanto regocijó á ría realista en Las Pie-
aquellas buenas gentes. dras
calceta coniontando el líltiino sermón del Padre Ortt'gu l'\iera de estas diver-
ó el nuevo privilegio concedido á las liermanaH de l.i siones elegantes, la po-
Cofradía. blación dividía su tiem-
Famosos tiempos coloniales a<[uelU>s de las tertulias po eijtre las prácticas re-
de Cliopitea, Godefroid, Vidal, Maturana y Pagóla, don- ligiosas, de que fué muy
de damas y caballeros se reunían los domingos después celosa, las tareas domés-
del paseo do la tarde á lo largo del Recinto y de la vi- ticas y el trabajo de m is-
sita á los candombes de los negros benguelas. trador ó de oficina. Las
En aquellas reuniones alternaron la severa hermosura damas, después de la mi-
de Cipriana Herrera, la futura baronesa de la Laguna sa del alba en la Matriz
con el donaire de las Mentasti; Ja gracia criolla de las ó San Francisco, reco-
Magariño-s con la belleza del norte de las Obes; el tipo rrían, seguidas de la fiel
virreinal de las Reissig con liis finas siluetas de las esclava, Ins puestos de la
Maturanas y las delicadas figuras de las Pozo, Gar- Recova y la plaza de la
cía de Zúñiga, Mas de Ayala, Oribe, Bianchi y mucbas verdura, p a v a terminar
otras cuyo recuerdo mantiene la tradición doméstica y en la tienda de Pexjillo
perdura en esas frágiles miniaturas engarzadas en re- de la Plaza ó en la pul-
licarios cincelados con que se adornaron nuestras abuelas. pería de Juan Soldado. -p j ^ g ^ (._ Moiiterroso,
Los saraos del Fuerte y las tertulias de familia no Los caballeros, que revé- célebre franciscano, se-
fueron las únicas reuniones elegantes de la sociedad de cretario de Artigas
antaño.
También cu la humil-
de sala de la Casa de
Comedias se c o d e a b a
la prez del coloniaje:
en el palco del gober-
nador, Junto á Soria ó
Vigodet, se sentaba en
las noches de gala el
alcalde de primer voto
Salvañacii y sus regi-
dores, incluso don Jai-
me Illa, quien, en 1811,
abandonó su vara y la
tertulia de su tienda
para hacerse artillero y
vérselas con Artigas en
Las P i e d r a s ; también
iba allí el oidor Aceve-
do, el secretario Cavia
y algún otro magnate Fray José Benito Lamas,
del virreinato. Los pal- fraile pfatriota expulsado
o s y la platea estaban por Elío, c a p e l l á n de
destinados á la gente Casa que ocupó el Café de San Miguel, donde se reunían los Artigas y después prela-
patriotas en 1810, esquina Piedras y Misiones do de la Iglesia Oriental
reneiaron á estas da- y el Cabildo, despidieron co;i cajas destempladas al
mas, empuñaban du- doctor Passo, que vino de Buenos Aires á pedir la
rante el día la vara adhesión de Montevideo á la junta de mayo.
de medir, manejaban He acabaron los saraos del fuerte, las tertulias, los
la balanza y volcaban paseos del Recinto y las noches de la Comedia, pero en
fardos, p o r q u e esas cambio tuvimos la sorda conspiración de los patriotas
modestas tareas eran que se reunían en el convento de San Francisco y en
entonces compatibles el Café de San Miguel. En aquellos momentos la revolu-
con la peluca, el ea- ción que se incubaba en los claustros franciscanos con
sacón y el calzón ni)r- Montorroso, Lamas, Pacheco, Faramiñán, Posse v demás
to que por la Carde frailes patriotas, pudo tener su caudillo civil en el
lucían ou la reunión doctor íjucas Obes, ' ' l e a d e r " de la Junta de Mayo en
del Cíifé do la Alinn- ]nR (';i.bildos abiertos de .iimio df; 1810. poro ño fia In
vinieron á cortar de raíz El general Rivera, delega- El general Lavalleja, quien través de la campaña des-
aquella " m a l a c i z a ñ a ' ' , do de Artigas en 1816, en 1811, iba á cantar vastada en a q u e l é x o d o
como llamaban los empe- y uno do sus jefes más ccplas al pie de los mu- legendario en que todo eí
cinados á los p a t r i o t a r-. ilustres ros de Montevideo pueblo oriental siguió de-
Con el rudo y leal virrey trás de su héroe.
español vino aquel famoso Fueron cinco años de-
fray Cirilo con su ''Ga- amargura para los orien-
c e t a " , y se levantó la hor- tales los que mediaron en-
ca para los rebeldes fren- tre la i n s u r r e c c i ó n de
te á los muros de la Cin- 1811 y la entrega de la-
dadela, y se arrojó á l;is plaza al delegado de Ar-
frailes franciscanos fuera tigas en 1815, después del
de portones, y se Uenarou gobierno porteño que si-
de p a t r i o t a s las crujías guió a la capitulación rea-
del Cabildo, y nadie chis- lista del año 14.
tó durante algún tiempo
en la p e q u e ñ a c i u d a d , Guerra, batallas, derro-
puesta en-" pie do guerra tas, peligros, h a m b r e y
para s o m e t e r Él BuerniK frío, traiciones é injuri:is
Aires y resistir el asedio El padre Larrañaga, secre- Don J u a n María Pérez, re- fué el lote de aquel pue-
artÍ2;uista. tario de Artigas gidor del c a b i l d o arti- blo errante, e s t r e c h a d o -
guista entre dos fuegos, que al
Pero si la revolución fin, después de titánicos
urbana estaba conjurada, la e:r.n- esfuerzos, recobro su s o b e r a n í a , .
paña, catequizada por el clero pa- abrió las puertas de Montevíde ',
tricio, se estremecía esperando á clavó en la Cindadela la bandera
Artigas, que llegó al fin en febre- tricolor y esculpió en la clave del
ro de 1811, convocó á los orienta- arco las armas orientales.
les en la Calera de las Huérfanas, Con la patria llegaron para bv
envió á su hermano Manuel á eiudad días mejores; nuevamente
batir á los realistas en San José, aquellos buenos vecinos, que bajo
marchó sobre los españoles forti- el amparo del rey nuestro señor,
ficados en Las Piedras, obtuvo l;i don Fernando VII, habían vivido-
victoria más resonante de 1811 y felices durante la época colonial,
fué en seguida á vivaquear en (. I recobraron la perdida alegría; y si
Cerrito y á intimar á EIío la en- aun algún empecinado iba por his
trega de la plaza. tardes al Cubo del Sud á mirar
i'né una triste odisea la de aquel el horizonte y soñar con la fan-
ejército de Artigas, que á no ser tástica flota de Cádiz, no por eso
por la intriga, la deslealtad y la dejaron de reanudarse las tertu-
ingratitud, debió entrar triunfan- lias del café, las caminatas de la
te en la ciudad paterna en 1811. Alameda, las ruedas de San Se-
Tendido primero frente á los mu- vorín, los galantes paseos por la
ros de Montevideo, peleando á dia- calle de las tiendas y las famo-
rio contra las fuerzas realistas, sas veladas de la Casa de Come-
alegrando la melancolía de las no- tí i as.
ches del sitio con las trovas de
Hidalgo y los himnos guerreras c'.e Eaúl MONTERO
Araucho y Valdenegro, tuvo que El escudo oriental en tiempos de Artigas BUSTAMANTB.
marchar por fin hacia el norte á
Montevideo visto desde la actual calle 18 de Julio, Ruinas del baluarte del norte de la cindadela (actual.
después de la independencia plaza Independencia, donde solían reunirse las fami-
lias después de la independencia)
Actuación de los residentes británicos en la república
En estos días de prosperidad nacional y progreso Martín García, fué Sebastián Cabot, inglés de naci-
comercial, cuando la República Argentina extiende miento, el primero que remontó el río hasta el Pa-
tan rápidamente sus relaciones económicas con las raguay en el año 1526.
principales naciones del mundo, presenta algo más Antes de la Revolución de Mayo, los .extranjeros
que un interés pasa- no podían entrar en
jero el recordar cuan el país sino estaban
estrechamente se han munidos de una licen-
identificado los ingle- cia del gobierno es-
ses con la evolución p a ñ o l : pero en los
del país. fastos del p e r í o d o
que c o r r e d e s d e la
Es oportuno obser- Reconquista hasta el
var, en primer lugar, año 1810, se encuen-
que la p a l a b r a "in- tran los nombres de
glés" t i e n e algo de numerosos i n g l e s e s ,
sobrenombre. En los escoceses é irlande-
t i e m p o s pasados, im ses, y es presumible
inglés era un hijo de que muchos de ellos
Inglaterra ; pero hoy formaran parte de la
<lía Inglaterra ya no expedición in.glesa y
está separada. Forma que prefiriesen q u e -
parte de una podero- <"-•-^ e.:r' iX/.- JÍ.Í,
dar en el país cuando
sa nación c o n o c i d a las fuer:ías i n g l e s a s
c o n el n o m b r e de se retiraron definiti-
Reino U n i d o de la vamente del Río de la
Gran Bretaña é Ir- Plata.
landa, en la que fi-
guran ingleses, esco- Entre los años 1810
ceses, irlandeses y .ga- y 1825 la venida de
lenses, y m i e n t r a s británicos fué consi-
que todos estos con- derable, y parece que,
servan su identidad, en su mayoría, se es-
se designan colectiva- tablecieron en el país
mente como " brit.á- de un modo d e f i n i -
nicos" y el país como tivo.
Oran Bretaña, aunque En el año de 1811
á todos se da el nom- los intereses británi-
bre de "ingleses". cos tenían suficiente
importancia como pa-
Desde los primeros ra asegurar la funda-
tiempos se e n c u e n -
tran huellas de colo-
-tf¿:„../ £^T^^^-*i-^' X4,^v^- ción de la " B r i t i s h
Commercial Rooms"
nos liritánicos en el (cámara c o m e r c i a l
Río de la Plata y mu- británica) en la calle
chas de las principa- de los T r e s R e y e s
les familias de la ac- (hoy 25 de M a y o ) .
tualidad d e s c i e n d e n Esta instí t u c i ó n era
de antiguos poblado- una especie de club y
res británicos. lugar de reunión pa-
Mientras la h i s t o - ra los c o m e r c i a n t e s
ria nos dice que don ^^ presentación de los ingleses residentes en Mendoza, en la que británicos, abundante-
Juan Díaz de bous maniflestau (jue están dispuestos «á tomar las armas y á derra- mente provista de li-
descubrió la emboca- mar la última gota de su sangre en defensa de la independen- bros, diarios y revis-
d u r a del Río de la cia», y se ofrecen para formar una compañía tas, mientras que por
<IeI esíatio de perfección á que ha llegado actualmen-
.yy^± te la cría de ese ganado en este país.
Pero, sobre todo lo demás, la Argentina debe su
9J0 rápido progreso al ferrocarril. ]jor(|ue, sin esa ayuda
moderna de la civilización el pais jamás habría lle-
gado á su desarrollo actual. El primer ferrocarril
del país, desde Buenos Aires hasta los suburbios
de Flores, fué construido para el gobierno por un
inglés, y ese fué el modesto comienzo de la linc.i
conocida como Ferrocarril Oeste de Buenos Aires,
propiedad actual de accionistas ingleses. Esta línea
pronto fué seguida por otras, y puede afirmarse con
toda seguridad que la envidiable situación actual del
pais se debe al empleo del capital británico en ¡a
extensión de la red de líneas al norte, al sur y al
oesite de la capital federal. El monto de capitales
británicos invertidos en ferrocarriles en la Repúbli-
/:3 ca Argentina pasa de ciento sesenta y siete millones
de lí))ras esterlinas, lo que. por si sólo, es suficiente
i;ar;- indicar la participación (|ue ha tenido en el
progreso del pais.
Si dirigimos ahora la atención al monto del cajñ-
lal británico en otras aplicaciones argentinas coti-
zadas en la Bolsa de Londres, encontramos bajo ese
encabezamiento (¡uc alcanza á unos treinta y cuatro
millones de libras esterlinas, correspondiendo la ma-
yor cantidad invertida por una sola empresa, á la
,^^
>;^íí*» compañía de tranvías Anglo Argentino limitada,
mientras que el resto de la lista comprende unas
treinta y cuatro empresas que incluyen frigiorificos,
compañías de tierras, ingenios, corporaciones finan-
cieras, compañías de gas y luz eléctrica.
De tientpo en tiempo se oye tiii mundo de cos-as
respecto del producidlo- del dinero británico colocado
en Sud-América : pero, en lo que se refiere á la
República Argentina no puede haber vacilación para
decir (|ue los tenedores ingleses han realizado y rea-
lizan grandes beneficios, porque, en conjunto, son
más tiue satisfactorio^'.
Además del total invertido en ferrocarriles anglo-
argentinos y en conipañías diversas, á lo cjue nos
iiOs mismos presentan al general San Martín la distri- hemos referido anteriormente, se han aplicado no
bución cZe los cargos de oficiales, figurando á la cabe- menos de ochenta millones de libras esterlinas en
za, como capitán, don Juan Young
títulos nacionales y provinciales, cuya mayor parte
gana intereses de 4 y 5 por ciento al año, existiendo
medio de buenos teiescopio.s estaban á cal)o ,le todas una pequeña proporción (pie recibe 3 y .3 Vi por
las entradas y salidas de los buques ; porque en esa ciento, mientras que sólo un ocbentésimO' {r/80) de
época Buenos Aires no tenía docks que más tarde
fueron construidos por ingenieros y contratistas bri-
tánicos. Solamente los residentes británicos podían'
ser miembros de este club, que ditró hasta 1829, en
cuyo año fué sustituido por otro de proyecciones
más amplias. L !: "•••'•' • * '
El primer Banco de Buenos Aires fué fundado ..». /•,.
{•.-•.', . V . ' <«,. .„.-.-;; , - , i . ^ ' ,'/;>.'"••-/• .'•'•'
por ingleses en 182.^, jiero tvt^o que cerrar sus puer- .. • y. , . , . , , t,',.:!.,:i .-/¡.-•--•^-•i-J'-''--
tas, debiéndose el fracaso á su excesiva liberalidad
con el gobierno.
El primer empréstito, por un millón de libras es-
."••-.•I- y / ';. .•; J-j'.J,!'-
terlinas, fué negociado en Londres jjor Baring Bro-
thers en 1824. .,.y. ir-./):.::....?^y-
En 1825 se firmó el tratado con la Gran Bretaña,
y puede decirse que, desde entonces, data el infltijo ., ¿VA í- A.->.:Í
real d'e los británicos. -},,.., !•.•.•.•,•.„, .t^y.i-•i.'-
-Al siguiente año, 1826, llegaron al pais y funda-
ron una colonia en Monte Grande unos trescientos
escoceses, hombres, mujeres y niños. Constituyeron ' / ' - • • ^ • ' • " • ; ^ . - . - ^
el núcleo de la actual comunidad escocesa en el pais, í;..í,.í,>...,..^.......v—
que ha conservado siempre £>u reputación de pobla-
? , , ; . . , / • .•/ ','y^ •• •
dores ideales.
En la época de la declaración de la independencia , . , ,-.;.-. ,', . . . , • / • - . , / ,.,.•,.'.-.,••, /•.•/.•..•-.•,;/•.
de ganado lanar á los primeros ensayos de un tal Oficio del superior gobierno en el que se comunica el
Peter Shecridan, irlandés, ayudado por un inglés envío de los despachos de oficiales de la compañía
llamado Haunah, que sin duda fueron los iniciadores de voluntarios ingleses
la svmia total invertida gana un interés menor de criadores de ganado fino de la Argentina han fun-
3 per ciento. Se verá entonces cjtte. en cuanto se dado sus rebaños y tropillas con animales británicos
refiere á aplicaciones del capital británico en accio- de pura sangre y el cruzamicntu con padres británi-
nes del gobierno argentino, el producto es perfecta- cos ha tenido un éxito incalificable.
mente adecuado. Xo es por espíritu egoísta que se afirma que la
Además de lo cjue precede, debe agregarse una Argentina debe mucho á las empresas británicas,
cantidad que corresponde al capital de los bancos porí|ue también ha de recordarse riue las empr'esas
británicos y compañías de navegación que, en la ma- británicas deben mucho á la Argentina,
yoría de ios casos, no obstante llevar á cabo gran- Este país ha ofrecido oportunidades á la Gran
des operaciones en otros países, obtienen una pro- Bretaña para extender su comercio de ultramar. La
porción muy elevada de sus beneficios de las "ue Argentina se ha convertido en importante mercado
realizan en este país. para las manufacturas inglesas, y, como se ha afir- •
Los intereses británicos en esta nación han avtmen- mado anteriormente, ha abierto ancho campo al ca-
tado rápida y sólidamente desde los primeros tiem- pital británico. La Argentina ha agradecido á la Gran
pos hasta la actualidad, calculándose (¡ue la Gran Bretaña la participación que ha tomado en el des-
Bretaña ha invertido en la República .Argentina, arrollo de este país ; pero la Gran Bretaña queda igual-
incluyendo las empresas que no se cotizan en la mente grata á la Argentina por el quid pro quo. La
Eoisa de Londres algo más de trescientos millones Argentina, destinada á convertirse en el granero del
de libras esterlinas, mientras cpie algunos peritos mundo, ha provisto á la Gran Bretaña de carne, tri-
finanoieros elevan el total á trescientos cincuenta go y lana, y ha suministrado fletes a sus buques para
millones, ó sea cuatro mil millones de pesos pap,el, un tonelaje que aumenta siempre.
suma colosal que, por si sola, indica ampliamente la La Argentina es hoy un país rico, y ya ha sonado
extensión de la vinculación de los intereses de la para ella la hora de pensar con seriedad en hacerse,
Argentina con los de la Gran Bretaña. desde un punto de vista comercial, más independiente
La edición de C.AIÍ.-\S V C.MÍETAS en que aparece del capital extranjero para el desarrollo de sus in-
esta rápida reseña, es un número especial en honor dustrias. Se presentan ocasiones espléndidas para las
del glorioso centenario de la República Argentina, empresas inclustriales, bastando que sus hijos quie-
foco de grande interés por las fiestas que actualmen- ran tomar una parte más activa en el desenvolvi-
te se celebran. Como es bien sabido, la comunidad miento industrial sin conlrar tanto en el capital ex-
británica, procurando conservar .su reputación de tranjero.
gente práctica, ha regalado una magnífica torre-re- Hay abundancia de dinero en el país; pero una
loj como recuerdo británico al centenario. Esta mag- parte considerable está ociosa. Los grandes terra-
nifica construcción debe levantarse en el sitio que tenientes son una remora para el país. Si las inmen-
hoy oeitpan los talleres de la compañía Primitiva de sas propiedades que pasan de padre á hijo se divi-
Gas, frente á la estación Retiro, y, sin embargo, por dieran en tenencias pequeñas y se estimularan los
hoy, sólo representa, hablando comparativamente, una cultivos intensivos, las vastísimas extensiones de
muestra secundaria de la participación de la comuni- tierra que se encuentran positivamente despobladas
dad británica en las fiestas del centenario. se llenarían de familias que ganarían la vida con el
En la exposición internacional de ferrocarriles y sudor de su frente, aumentaría la inmigración, se
transportes terrestres, la Gran Bretaña ocupa con multiplicarían las líneas férreas y también, propor-
creces el mayor espacio y ha contribuido así con su cionalmente, las exigencias de los habitantes.
cuota al éxito de la exposición. El capital británico Habría un campo dilatado para las empresas in-
ha sido el genio que ha presidido en este país á las dustriales á las que podría aplicarse ventajosamente
empresas de ferrocarriles, y es simplemente natural el dinero que existe en el país. Está muy bien que
que lo que exhiba esté en proporción con el impor- el país se felicite del incremento anual del capital
tante papel que ha representado en el desarrollo na- extranjero que aquí se aplica, pero debe recordarse
cional. que una cantidad considerable de las ganancias obte-
En la e.xiiosición de arte internacional, el número nidas por las otras naciones pasa á los bolsillos de
de objetos que se ex- los accionistas del ex-
ponga no iSerá compa- terior y no ofrece al
rativamente tan creci- país el beneficio total
do ; pero el arte britá- que se obtendría si se
nico estará valiosamen- fundaran compañías lo-
te representado por las c a l e s , con capital ar-
mejores piezas accesi- gentino, invirtiéndose
sibles de la escuela mo- af|uí los dividendos.
derna británica. El ptieblo argent i n o
No hay duda de f]\\Q celebra hoy el primer
una de las exposicio- centenario de su inde-
nes más a t r a c t i v a s y pendencia, y se despier-
.genuinamente i n t e r e - ta como nunca el inte-
santes para la generali- rés de todo el mundo
dad del púlilico será la por el espléndido por-
e-xposición internacio- v e n i r de esta nación.
nal agrícola de Paler- Bui;pies de g u e r r a de
mo. En ella, que será todos los países, e s o s
inaugurada d e n t r o de coadyu\"antes indispen-
p o c o s d í a s , la Gran sables para la conser-
Bretaña s o b r e s a l d r á \-ación de la paz, tribu-
del resto. No es una tan su parte de home-
jactancia o c i o s a , por- naje á este glorioso 25
que la i n f l u e n c i a del de Mayo, y 'entre los
ganado fino b r i t á n i c o que ofrecen sus mejo-
es dominante en la Re- res deseos, felicitacio-
pública Argentina. nes y afectuosos senti-
¿ Qué seria la exposi- mientos ett este auspi-
ción a g r í c o l a sin las cioso día, ningunos más
clases de ovino de la cordialmente sinceros
raza Lincoln, de bovi- y francamente espontá-
no de las clases Shor- neos que los del gobier-
thorn y Hereford, y de no británico, del pue-
equino de l a s c l a s e s blo británico y de los
C l y d e s d a l e , Shire y residentes b r i t á n i c o s
Hackney? en la República Argen-
La m a y o r í a de los X:_lf^ tina.
Campo de Ayacucho
E n la llanura que se
extiende desde el pie del
Condorkanqui l i a s t a el
valle ó pampa de Aya-
ciiclio, chocaron por últi-
ma vez el jueves 9 de di-
ciembre de 1824 los dos
bandos que durante ca-
torce años de luchas he-
loioas habían ensangren-
tado los campos de Sud-
América.
Al general Suero le cu-
po el honor de dirigir al
e j é r c i t o unido que en
aquel combate debía se-
llar la independencia de
los p u e b l o s sublevados
en 1810. Se componía es-
te ejército de 4.500 co-
lombianos, 1.200 perua-
nos, cuyos cuerpos esta- General José Antonio Sucre, jefe de las fuerzas liberta-
ban mandados en p a r t e doras en el combate de Ayacucho
por jefes argentinos, y 80 argentinos, último resto del glorioso ejér-
cito de los Andes. La derecha, mandada por Córdoba, un general que
sólo contaba 25 años, se componía de cuatro batallones colombianos.
El centro, bajo las órdenes de MlUer estaba formado por los escua-
drones peruanos Húsares de Junín, los regimientos de Granaderos y
Húsares de Colombia y el escuadrón de Granaderos á caballo de Bue-
nos Aires. A la
izquierda, á l a s
ó r d e n e s de La
Mar, estaban la
legión peruana y
los batallones nú-
meros 1, 2 y 3
del Perú.
Catorce gene-
rales e s p a ñ o l e s
con el virrey La
Serna á la cabe-
za, c o m a n d a b a n
las fuerzas rea-
l i s t a s formadas
por españoles y
peruanos. Por es-
to la batalla de Coronel Isidoro Suárez CoronelJosé Olavarría
Ayacucho fue Jefes argentinos que se distinguieron en la batalla de Ayacucho
• ^ na. E l v i -
r rey m ar-
ehaba á p ¡ •
Oí^f-?^ á la cabeza
del centro.
El encueii
tro bravo y
sangrient"
no tardó en
produeirst',
^''^^O/í^-a/ rií^'^JásííK^ j5¿^>'áL<ái iáS^ ^íZi'^yi^^- favorecien-
do desde un
principio la
suerte á las
^O'^
armas repu-
blicanas con
el éxito d"
Córdoba s >
bre la dÍA
sióu del g-'-
n e r a l V a l - General José de la Serna, último virrey
,lfs del Perú y jefe superior de las fuer-
Wi zas realistas en Ayacucho
^ ^ / ^ . Otro con-
traste sufrió en seguida la división Monet y fué
entonces cuando el virrey La Serna se lanzó va-
lerosamente MI medio de sus tropas desbaratadas
con ánimo de renovar la pelea; pero derribado de
su caballo con seis heridas, fué hecho prisionero
Documento en que se hace constar el comportamiento con más de 1.000 de sus soldados.
del coronel Olavarría en el combate de Ayacucho
Valdés, que había rehecho algunas fuerzas vol-
vió á la carga amenazando destruir la división
llamada en América la batalla de los generales, peruana al mando de La Mar, pero entonces acu-
á semejanza de la de los soberanos en Europa. dieron los Húsares do Junín mandados por el
Al amanecer del día memorable de la batalla, coronel argentino Isidoro Suárez, sostenidos por
Sucre recorrió á caballo la línea del ejército, pro- los Granaderos de Buenos Aires que decidieron
clamando á los soldados en alta voz: «¡De los el último combate.
esfuerzos de este día depende la suerte do la Kva la una del día y la batalla estaba ganada
General José Canterac General Andrés García Camisa General Jerónimo Valdez
América del Suri». eu toda la línea.
A las nueve de la El general Can-
mañana los fuegos t e r a c a s u m i ó el
de las guerrillas y mando de los úl-
algvínos cañonazos timos dispersos
disparados de par- del ejército realis-
te á parte, dieron ta que habían que-
la p r i m e r a señal dado huérfanos de
del combate. A las su virrey y gene-
10, los e s p a ñ o l e s ral en jefe, y ca-
avanzaban de fren- pituló con el ven-
te en masa con sn cedor que le con-
izquierda y centro, cedió g e n e r o s a -
ocultando el movi- mente condiciones
miento de su de- honrosas.
recha, destinada á Con el triunfo
f l a n q u e a r la iz- de A y a c u c h o la
General Antonio Monet
quierda ropublica- guerra de la inde- Ger.eral José Carratalá
Kn la lumiosa
. • capitulación con-
I '
cedida á los ven-
cidos se estable-
i ^ ció que los Jefes
y o f i c i a l e s qnc 4 s,&-5 %t«,5' *;%?fv,\:'^-*i*5i
q n i s i e r a n retoi
nar á la iiiadie
/ patria lo haiían
á expensas de 1 s
•>
patriotas.
/' ^ J. X Este c o m p r o
' , ^ -- ^ -^ /?*— Z'^- miso se euni])lió
*- ' ^/ ^ al j)ie de la letia
c
Todcs los geneía
• les, cuyo g r a d o
% dio nombre á la
1
última b a t a l l a ,
optaron por em-
barcarse. 'i^'f
Llegaron á la
'- metrópoli -r- que Casa en que se firmó la capitulación
de Ayacucho
aun no había po-
- / dido sustentar la paz, tan ansiada, después de tan-
e,..< ,ví- v-Z-JJ- tos años do continuos combates y tumultos san-
s -;,.',-í3^-^.- grientos; liberales y realistas la amenazaban con
éiííi/ ,W «'¿í'iS- la guerra civil que, desgraciadamente, vino des-
pués.
Pero, el pueblo español, al tenor conocimiento
~^r de que todos aquellos encumbrados generales
buscaban " r e l i a b i l i t a r s e " en el campo menos
^ Q/,:-¿¿'Í^
••• <•-<
peligroso de la política, les llamó " a j ' a c u c l i o s " ,
/ sintetizando con el apostrofe el recuerdo despre-
Nota del general Sucre á Bolívar, acompañándole el ciativo de los vencidos en el campo de batalla.
texto de la capitulación de Ayacuclio Seis años después, el vencedor en aquella bata-
lla, el que, como .jefe del glorioso e.i'ército patrio-
pendencia de la América meridional estaba ter- ta, aseguró en el campo de Ayaeucho la indepen-
minada y su emancipación por siempre asegu- dencia sudamericana, el general Sucre, movía
rada. asesinado en un motín militar.
tíPe^..B^^
'y''^Q<a^¿Zf^,^
^^^ • ^ ' -
CVÍ?J t S ^ í t a
i--íí*e-&- ^'5fc*>isAi>
^á'.'\\mU!t...l^^l, m: m^
En vista de e s I ¡i ?
bases educativas la 3.*
Hivisión del E s t a d c
Un mapa moclenio de la República Argentina Mayor debe poseer ins
lalaciones para ejercí
f •!!• SU ¡lersonal, pan.
ihidfS ik" las dit'üi'eiilcs comarcub no ÍSÜII aún tan apre- ensayar sus métodos de cainpaña, para hacer, en una
miantes respecto de la carta; pero on las partes pobla- palabra, ejercicios, que permitan operar en el terreno
das y sobre todo en las partes donde la propiedad se con rapidez y exactitud, en relación con las exigencias
ha subdividido y se hace agricultura intensa, así como de la ciencia de observación moderna, que mide el kiló-
en los parajes en que por razones de defensa haya quo metro con la exactitud del milímetro y busca en los ole
estudiar el terreno, se impone tener una carta exacta. montos astronómicos el décimo de segundo en latitud y
T.ns trnbnjos que nos han llevado ni conocimiento ac- el centesimo rn la louEíitnd,
Lu-:s J, DELLEPIANE
El primer fusilamiento
Moreno, desde lo alto de la junta, tronaba entonces; "Ki
escarmiento debe ser la base de la estabilidad del nuevo sistr
m a . . . » (iDon Santiago Liniors es uno de los principales cui
barazos á la tranquilidad de las provincias. . . )i
La tragedia se esbozaba cu este choque de inmutables prin
ripios: de nn lado la fatalidad revolucionaria impelida P":
Moreno; del otro ía fatalidad do la ley jurada, del honor mil.
tar simbolizado en Liniers.
Era gobernador de Córdoba el brigadier don Joan Gulii''ri\'/
(le la Concha, compañero de Iñniers en la Reconquista, cuya ?•
jiM-nadas diéronic merecimientos para su actual posición," la
(¡UG desempeñaba tranquilo, compartiendo en solem
nidad con don Victorino Rodríguez, teniente letrad..
(¡el gobierno é intendencia, con don Joaquín Moreno
ministro tesorero; con el coronel de ejército y tlrl
regimiento provincial, don Santiago Alejo de AUon
de; con el ilustrísimo señor obispo, don Rodrigu (!••
Orellana, y hasta con el deán doctor don Gregon-
Funes, amén de otros dignatarios, la mansa y ruli
V naria vida de la ciudad colonial, en qne lo más ini
portante desde hacía años era la llegada é instala
Santiago Linier ción de Liniers, el ex virrey, á tiempo de interrnuí
y Brémoiit, conde unas curialescas querellas entre el grupo tl<
Buenos Aires los Funes, privados de autoridad, y el de los qui
ésta ejercían.
Un escopetazo en estrado ceremonioso, no produL^
agitación más retumbante que la noticia del 25 eii
Córdoba. Los ecos debían durar largo tiempo, y pm
lo pronto, reunidos el 30 en casa del gobernador
formuló éste su credo político en términos que fue
ron cabeza del proceso: «Mi firme resolución e-
Brigadier don Juan Gutié-derramar hasta la última gota de mi sangre por d-.-
rrez de la Concha, gober-fender, , . los derechos de la nación y autoridad
nador de Córdoba que están á mi cargo»; acentuándose su enérgic"
dissusto en la reunión del 7 de junio: «Jamás re
onoceré una autoridad tan ilegal como la del nuevo g o b i e r n o , . , » ^
jiniers por su p a r t e ; «La conducta de los de Buenos Aires para coi>
a madre p a t r i a . . . es igual á la de un hijo que viendo á su padre en
c r n i o . . . le asesina en la cama para h e r e d a r l o » . — A lo que respondí;.
el d e á n : — M e recordáis «aquel piloto que en una grande borrasca
disputa á otro el timón, y no se ocupa del peligro que amenaza á su
bajel. No son las leyes, ni los derechos los que deben salvar esta Re
uililicn. sino las fuerzas reales. . . La causa de que se t r a t a . . , debe
discutirse en un cabildo a b i e r t o . . . »
El gesto furibundo de los circunstantcí^
imbuidos de tradición absolutista, rocha
zó al demagogo é irre
V e r en t e deán , quien
El obispo don Eodrigo debió retirarse, a b r a
de Orellana zando d e s d e entoncrs^
abiertamente la cau^;.
r e v o l u c i o n a r i a , y ba
ciéndose, con su hcr
mano A m b r o s i o , jefi-
de la oposición local,
é indispensable factoi
do la junta en la pro
viueia. El 20 de junio
c o m u n i c ó á é s t a I.i
acordado en ambas rcn
niones. «La G a c e t a "
p u b l i c ó su c é l e b r í
«Parecer» el 7 de agns
to, y al saberse la de
nuncia, tachóse á Fu
nes de traidor, llegan-
do algunos á decir que
Doctor don Gregorio Don Ambrosio Funes su nombra m i e n t o de
Funes, deán de la diputado fué el precid
c a t e d r a l de Cor- de la venta. ¡ E r r o r
del) a manifiesto, ¡latente
o f u s c a c i ó n , hija di'
o t r a s pasiones poli ti
casi El deán, como conspirador y conm miembro lU
•lixiicraLle revuelta'), «obra de iniquidadj), cuyus _au partido, no pudo, ni debió hacer, sino lo que hizo, con
tures acreditan su inepcia, i^rnornucia y presunción, fundiéndose en ésta, como en otras opiniones, el carácter
pensando que los demás pueblos del virreinato y del intrigante y egoísta del personaje, su «independencia
continente seguirán sus criminales h u e l l a s . . . Montevi- del corazón», puesta cu evidencia más tarde, con el mó
deo y Córdoba se han explicado con energía en contra; vil de un acto tan justificado en sii esencia por la fata
M e n d o z a . . . ha abjurado nn error momentáneo y se ha lidad revolucionaria, L-onut la misma horrenda ejecución
'"eunido á la buena cansa; á Salía le sucede lo mismo; de Cruz Alta. . .
Tucumán y Santiago del E s t e r o . . . anuncian igual arre-
Pontimient'o; Potosí, Chuquisaca, Cochabamba y La Paz Por esos días llegó á Córdoba, como confidencial en-
íiprestan fuerzas armadas, á las que se reunirán las del viado de la junta, ])ara tentar uu arreglo, el doctor don
Cuzco, Arequipa y todo el Alto P e r ú . . . » Mariano Irigoyen, cuñado de Gutiérrez de la Concha.
Tal era la situación, y así juzgaba don Santiago Li- «El presidente Saavcdra dirigió cartas amistosas á don
"iers á la revolución de Mayo en julio de 1810: Li- Santiago Liniers explicando con franqueza y candor
lúers, el libertador, el ídolo de Buenos Aires; la vícti- los mismos sentimientos é interesando la amistad y los
ma del odio y de la intriga españolas, y, por lo mismo, títulos más sagrados, para desviarle del errado camino
^1 elegido dci pueblo para acaudillarlo en la Emancipa- en que le veía empeñado. Iguales oficios iiracticaron
ción, como lo había acaudillado en la Reconqnista y varias personas recomendables, ligadas con estrechos
fn la Defensa. vínculos á aquellos jefes. Estas cartas expresivas y
Humano era que los criollos contaran con él. Su ne- enérgicas, que por las cualidades de las personas que
gativa, entonada y sonora, brotando de su labio bonda- las escribían y por el interés de las relaciones de
^^oso, apesadumbró primero, indignó después, y tro- sangre ó amistad íntima, debían merecerles crédi-
cándose el amor antiguo en ira y en desprecio, empa- to V aceptación, f nerón desatendidas con ultraje; y
cóse para siempre la imagen del libertador, desviándo- cuando esperábamos que los esclarecimiento?, cense-
se el jnif^in de la historia. jds .' insinnaciíuies reprimiesen ó moderasen el empe
ñu (le los conspirantes, no sirvieron m;is que de irritar A fines de julio, su millar de combatientes, se había
bii obstinación». reducido á menos de ia mitad, y el ejército revolucio-
A este lenguaje de Moreno contestaba Liniei-á en nario estaba cerca. ¿Qué hacer? Es permitido imaginarsr-
términos, ya llanos como en el caso del «respetable cu- el dolor con que aquella alma grande aceptó los he-
lücrciante» («¿Quién le habrá dicho á ese pulpero que chos consumados y emprendió la fuga al Perú con snsí
iDü ha de uar á mí consejos?»), ya elocuentes como en inseparables Concha, Allende, Orellana, üodríguez y
l;i respuesta á Sarratea («¿Quiénes son los a'jtores de Moreno, seguidos de un puñado de futuros desertores,
semejante novedad? Frailes f a n á t i c o s . . . que abusan de dispuestos desde luego á sacrificar á sus jefes.
.sti ministerio para seducir los hombres sencillos; abo-
gados cuyo único estudio es el de embrollar las verda-
des más claras, y fundan su mayor gloriii, al abrigo de La petición al Cabildo del 25 de Mayo contenía al
sus sofismas, en confundir el buen derecho y hacer pre- final la cláusnla de enviar la expedición auxiliadora a
valecer la iniquidad»), ya, por último, impregnados de los pueblos del interior. El ejército debía componerse de
liumana ternura, jugosos de la divina savia que niitio 500 hombres y salir al cabo de quince días; salió á los
las raíces profundas de los grandes caracteres predes- trece (el 7 de julio) con doble número de soldados. ^
tinados para el martirio, romo en esa misma respuesta su marcha fué una marcha triunfal — la que soñar.i
á su padre político («¿Quisiera usted que en el último Liniers para los s u y o s , — e s c o l t a d a por las simpatía-
tercio de mi vida me cubriese de ignominia, quedand > de todos los pueblos, ya enardecidos con el ideal revo-
indiferente en una causa que es la de mi rey: que pnr lucionario. Mandaba las tropas el general don Francis-
esta infidencia dejase á mis hijos un nombre hasta el co Antonio Ortiz de Ocampo, hijo de La Rioja, cono
presente intachable con la nota de t r a i d o r ? . . . El señor cedor de las provincias, negado más tarde por Belgrann
que nutre á las aves, á los reptiles, á las fieras y á v por otros, pero sin duda hombre do grandes condi
los insectos, proveerá á la subsistencia de mis hijo^, IJS clones. Era su segundo don Antonio Balcarce, patriota
fiue podrán presentarse en todas partes sin avergoii/.-ir- de abolengo militar, y acompañaba á las tropas COUM
sn de deber la vida á un padre que fuese capaz p tr representante de la junta don Hipólito Vieytes, llevan
üingún título de qiiebrantar los sagrados vínculos del do de secretario á don Vicente López y Planes, el fu-
honor, de la lealtad y del patriotismo, y que "si no les turo autor del himno nacional.
i'.eja caudal, les deja á lo menos un buen nombro y Todo el objetivo de la expedición se concentraba en
buenos ejemplos que imitar» — agregando: —«Comuni- Córdoba. En las instrucciones y circulares redactada =<
por Moreno, los nombres de los «cons-
piradores» eran un leitmotif. «Remitir
con seguridad la persona del excelen-
tísimo señor don Santiago Liniers»,
decía el 16 de junio. «El gobernador
de Córdoba completado con Liniers y
el obispo de aquella ciudad, expide cir
culares. . . provocando una división
entre esta c a p i t a l . . . y las provincias.
Este hombi'e i m p r u d e n t e . . . prefiera-
una general disolución del estado j'i
toda i n n o v a c i ó n . . . » , escribía el 27.
lluego, el mismo día, hablaba á _bi^
cabildos de la «insurrección promovid;<
por el gobernador de Córdoba» y de
los arbitrios para contenerla, agregan
do: «En todo se le debe tratar come
á un enemigo público del estado». Los
cabildos de Mendoza, San Juan, San
Luis, Santa Fe, Salta, Tucumán, Ju-
jny, tenían orden de «atajar el paso»
á ios conspiradores. Imposible que es
tos escaparan á la poderosa garra de
Moreno, si por acaso eludían la perse-
cución de Ocampo. «Irremisiblemente
deben venir presos, con segura custo-
dia» (julio 13). «En orden á la p r -
sión de estos sujetos, no debe oirse la
voz de Funes, la del pueblo, ni reía
ción alguna» (julio 16).
,r.
• '^'icVion Jf Ái'' l'arA'Jtííi, ¿ k w ÍL (Wizíirt q.JÁr, ecjlllnar.
/4V-"•=•-•^'íi=::p-y-^
¿^•t
t Ay^/jx/f^fiit'S^f'^*^^ •
^ : ; ^ ^ . ^ -
al p u n t o de
que el mismo
general, á fin
de entregarse
por entero á la
t a r e a militar,
delegó el mnii-
do político en
la^persoiia di 1
coronel Lu'/.u-
riaga. Detalle del sauce que dicen centenario, y \
El c a m p a - bajo el cual es fama que se sentaban los i
mento, que es referidos personajes á la hora del mate i
hov una gran
mancha de despoblado, en el rico departamento de La Horas,-
debido á la condición salitrosa del suelo, estuvo sit\uiLlo á-"
cosa de una legua al N. E. de la ciudad de Mendoza. Con vis
tas al naciente se construyó una línea de cuarteles de tapial,
dejando á su freuto una gran plaza,—cinco ó seis manzanas en-
conjunto,—destinada á los ejercicios doctrinales. Los aloja-
mientos de jefes y oficiales estuvieron & retaguardia de esta
linea. A la derecha de la serie de galpones se acuarteló el
batallón de artillería, los números 8 y 11, tan famosos después,
ocuparon los sucesivos y quedó un espacio vacío para otro
cuerpo que debía crearse más tarde. Con frente al norte y
formando martillo, eleváronse los galpones para el cuartel ge-
Otra silla de San Martín, que conserva el señor neral y estado mayor y con frente al sur y en igual .li^posi
Villafañe en su casa del campamento eión, los de los escuadrones de granaderos á caballo.
SI paso á nivel del ferrocarril circuito Guaymallén, que Carreta de la época de San Martín, que se.guarda en la
atraviesa el campamento ñnca de la señora Quesada de Zapata
El camina en la montafia
Vadeanao el río Mendoza
Un piquete de avanzada poco antes de llegar á la cumbre
ügurante, demostrando con explicaciones claras el efecto en defensa de la invasión; engañaba á sus propios aiui
de los movimientos hasta hacerse comprender de los más gos, para conseguir armas, hombres y dineros inventan
remisos". Inspeccionaba además, día por día, el runcho, do peligros; conferenciaba con los indios de la cordi
el aseo de las cocinas, cuarteles y cuadras; visitaba el llera para que transmitieran, vendiéndose, noticias cal
• ' b a t á n " donde se preparaba el tejido para los unifor- culadas, é intervenía en tan grandes y pequeñas cosas,
mes; echaba un vistazo á la fábrica de pólvora y á la que no parecía sino que tuviera cien ojos para ver, cien
de armas, cañones y municiones; infundía por medio de brazos para obrar y cien cabezas para pensar.
correspondencia abundante un hálito de política necesa- Faltaba pues á mediados de 1816 solo tener en detn
fia á sus planes; establecía el sistema de espionaje más lie el plano de los pasos de los Patos y Uspallata, ele
vasto que se conozca, en el s e n o ' del propio enemigo; gidos entre los cuatro practicables para operar la inva
'inventaba mil ardides para engañarle, para tenerle en sión y ?, qué podía ocurrírselc á San Martín para obte
continuo sobresalto y no atinar á cual punto acudir nerlo? Enviar á su ayudante de campo el ingeniero Al-
La entrada de un desfiladero
Bajando cañones desde un peñasco al camino practicalDle
\ attíz Coiidarcu poi- tos Putos con comunicaciones al de los Andes, dar una idea pálida de lo que significó !;i
presidente Marcó, entre las que figuraba copia, nada empresa. Asombra pensar como se han podido conducir
menos, del acta de la independencia. por entre precipicios inmensos, desfiladeros luivürosos >
Tal como lo había imaginado, Alvarez Condarco ape- montañas que aplastan por su magnitud, pesadas piezas
'las lleg-ado á Santiago — con la vida en un tris — fué de artillería, centenares de miles de municiones, armas
<^lespedido por el camino más corto, Uspallata, y sin y víveres, sin que se perdiera ó so destrozara un solu
haber tomado un solo apunte, dibujó en Mendoza el elemento de guerra. Y el 12 de febrero el ejército
plano que sirvió para la marcha de ambas columnas. triunfaba en la cuesta de Chacabuco.
El 13 inicióse la marcha de los cuerpos y el 25 esta- La importancia y trascendencia del paso de los Andc^
ban ya, 5.000 y pico de hombres montados en otras ha sido reconocida unánimemente por los escritores >
tantas muías, mil y tantos caballos, y las muías de car- militares americanos y en cuanto ú los españoles, el ge
ga y bueyes necesarios para conducir á través do las neral Mitre hace constar el leal homenaje del genera'
montañas más altas, los víveres, cañones y bagajes de Camba actor cu la guerra on el ejército) dol Perú y á
níquel ejército que realizaba la más grande proeza mili- quien pertenecen estos párrafos:
inr de América. ''I^as tropas realistas componían entonces una fuerz.i
Hemos rnicridn. ;i] roconstniii' fuiográficaniente el pas.i de 7.000 hombres; i^ero el íisluin enemig" sui")n di'iiraei
Los cargueros con pertrechos de guerra y provisiones, descendiendo de la cumbre al territorio chileno
(le tal modo la atención del general Marcó del Pont, que lo hizo incidir en el gra- imparcialidad exige confesar, que la pronta organización de su ejército en Men-
vísimo error de pretender cuhrir una línea de muchas leguas de extensión, que- doza, con las dificultades que ofrece el país, la iuvasióu de Chile y su entendida
dando por consiguiente débil en todas sus partes. Obtenido este deseado resultado, ejecución, recomiendan el mérito de San M a r t í n " .
se puso San Martín en marcha con 4.200 hombres de línea y 1.200 milicianos. La Rodolfo ROMERO.
..». Vocumentos del archÍTO ile Mendoza.—Fot. de nuestro cmiado cs¡'ecial .
EL TIMBRE POSTAL ARGENTINO
ALEGORÍAS
EL TIMBRE POSTAL ARGENTINO
PROCERES DE LA INDEPENDENCIA
General D. José de G e n e r a l D. José General D. Grego- D. Vicente López Almirante Guiller- Deün D. Gregorio
San Martin. (Li- Eondeau. (Dírec- rio AráoE de La y Planes. (Autor mo B r o w n . (Ir- Funes, (Miembro
b e r t a d o r de la tor s u p r e m o de Madrid. ( D e n o del H i m n o Na- landés al serv.icio representante de
indep e n d ó n e l a las P r o v i n c i a s dado capitán de cional, presiden- de las Provincias la p r o v i n c i a de
'iidanierlcana, XTtüdas, goterna- los e j é r c i t o s li- te interino de las Unidas del Plata. C ó r d o b a en la
1812-1822) dor de! E s t a d o Ijortadores. 1813 Ps. Us. dol P. y 1814-1854) J u n t a Eevolu-
Oriental y gene- á 1 8 4 1 ) g o b e r n a d o r de cionarla é histo
ral en jefe de loa BnenoG Aires. riador argentino.
e j ércitos patrio- 1810-1852) 1810-1829)
tas 1811 1830)
E W O S ^ K l Q.E.*
El p r i m e r estado a r g e n t i n o , al llegar la glo-
riosa fecha de n u e s t r o centenario, entra á lle-
nar un ciclo i m p o r t a n t e en el p r o g r e s o general
de la república. Su poder agrícola y g a n a d e r o
va desarrollando una órbita extraordinaria de
engrandecimiento. C o n j u n t a m e n t e con esas dos
iucntcs de riqueza, créanse y se desenvuelven otras actividades in-
dustriales cuyas p r o p o r c i o n e s permiten vaticinar bellos porvenires.
La población crece p a u l a t i n a m e n t e . El cultivo de la tierra se hace
m á s intensivo dia p o r día, la producción sigue una r u t a ascendente.
E s t o , añadido á la a r m o n í a de trabajo (|ne reina en todo el vastí-
simo territorio de la provincia, concurre á impulsar su dorccín.iiento.
^^±15 ^ ,
Sueños Aires cego]3ornad.or
^ ^
El estado linaneiero
n o puede ser m á s li-
sonjero. Merced á ki
riqueza de la p r o d u c -
ción y al c o n s t a n t e
p r o g r e s o de las activi-
dades generales el go-
bierno ha podido ini-
ciar o b r a s públicas de
importancia c o n s i d e -
r a b l e , que a p o r t a r á n
níüchos beneficios.
L o s síntomas de es-
tos p r o g r e s o s se pue-
den advertir en la m a -
yor p a r t e de las ciuda-
des b o n a e r e n s e s y es-
pecialmente en la ca-
pital de la provincia.
R e c i e n t e m e n t e se
i n a u g u r a r o n las o b r a s
de s a n e a m i e n t o que
fueron c o n t r a t a d a s en
Doctor Juan Cecilio López Euoliardo, Doctor José Tomás Sojo, ministro de
ministro de hacienda el año 1906 y las cua- obras públicas
les constan de 15.946 m e -
t r o s lineales de albañile-
i'ia, 555 m e t r o s de caños
de acero colocados sobre
bridas y que se internan
en el Río de la P l a t a y
1Ó6.001 m e t r o s l i n e a l e s
de caño de material vi-
treo. A d e m á s figuran las
siguientes construcciones
para conductos de a g u a s
lluviales: 10.283 m e t r o s
lineales de albañilei-ia y
14.127 m e t r o s de caño de
material vitreo.
A esto hay f|ue a g r e -
gar 31.800 m e t r o s linea-
les que tienen las cctnalcs
laterales del c o n d u c t o
m a e s t r o de aguas pluvia-
Señor Luis M. Doyhenard, üiteiiclente les. E s t a obra i m p o r t a n - Doctor Juan A. Taquini, jefe de policía
miuiicipal de La Plata tísima, desde el p u n t o de de la provincia
Señor Manuel María Oliver, prose- Doctor Ricardo Eunge, secretario de Señor Julio A. Arias, secretario pri-
cretario de la gotiernacióu la gobernación vado
L a instrucción pública en la
provincia tiene una organización
excelente. L a s escuelas se ha-
llan diseminadas por t o d o el te-
rritorio y ellas están d o t a d a s
de un personal técnico en su ma-
Otro edificio-escuola do la provincia yor p a r t e diplomado. .,,„, , .
D u r a n t e el año inoS fun-
cionaban 1.375 e s c u e l a s
entre las primarias, com-
plementarias, de adultos,
etcétera, n ú m e r o que au-
m e n t ó á 1.609 en el año
p r ó x i m o - p a s a d o . Con ese
a u m e n t o de 244 e s c u e l ^
se ha p r o p o r c i o n a d o ense-
ñanza á más de doce mil
niños.
El personal docente de
• las escuelas se-'halla com-
puesto de cuatro mil cin-
cuenta y tres m a e s t r o s , de
los cuales 3.710 p e r t e n e c e n
á colegios primarios.
'. E n ios g r a d o s de prime-
ras letras recibieron edu-
cación d u r a n t e el año 1909
144.Í48 escolares. E s t e nú-
m e r o se divide asi; radio
u r b a n o , 79.077; radio sub-
u r b a n o , 31.823, y radio s u b -
i"'il, 33.148, y su total csta- ua nueva easa-haljitación del gobernador de la provincia
El palacio de la municipalidad
blece un a u m e n t o de 22.58S ni-
ños sobre el total de 1908.
H a c e breve t i e m p o se t e r m i n o
la construcción de o c h e n t a edih-
cios u r b a n o s y rurales que costa-
ron un millón quinientos pesos.
E s t o s datos revelan con am-
plitud el g r a d o de adelanto en
([ue se e n c u e n t r a la instrucción
pública.
L a sanidad es o t r o de los ser-
vicios que satisfacen r e g u l a r -
m e n t e las necesidades públicas.
R e c i e n t e m e n t e se ha dado fin ^
la construcción de varios pabe-
llones m o d e l o s en el hospital de
niños y se han hecho reformas
y ensanches Considerables en bi
colonia de alienados M e l c h o r
Entrada de la plaza Moreno Romero. .
Progresos ediücios
El elefante
O t r a de las g r a n d e s o b r a s que
actualmente construye el gobier-
no es el ferrocarril á Meridia-
'10 V, llamado á p r e s t a r i m p o r -
tantes utilidades.
Al g u n a s e m p r e s a s insinuaron
al í o b e r n a d o r , coronel Arias, el
Jaula ele los leones
El lago del TJOSÍIUO
El hospital do niños
Vista de los talleres del ferrocarril á Meridiano V, que aportará grandes beneficios á la provincia
^^^^^^^^K^&'
Vista general del gran establecimiento vitivinícola de Domingo Toñita, de Godoy Crnz (Mendoza), del cual son
representantes exclusivos en la repútüca los señores Luis Colomlio y Cía., sucesores de José Pifieiro y Cía.,
del Rosario de Santa Fe
La casa de los s e ñ o r e s
LuiS: Colombo y Cía., suco-
sores do José Piñoiro y Cía,
es lina de -las más impor-
tantes y prestigiosas del Ro-
sario. Sus operaciones co-
merciales no se radican en
la provincia de Santa Fe si-
no que se extienden á va-
rias provincias del norte y
aun á determinadas regio-
nes de la de Buenos Aires.
Fundada en 1875 por el
señor Manuel F . González,
en proporciones nada más
que r e g u l a r e s , lia. sufrido
evoluciones y ensanches da
mucha importancia.
Arlos después de su fun-
dación la firma cambió pa-
ra girar bajo el nombM de
Fachada exterior del estaloleciniiento, lado Oeste
fÜW
-*}Í^ misiones y consignaciones,
])ero los señores José Piñei-
ro y Cía. agregaron á su
jiegocio el ramo de almacén
por mayor y empezaron á
importar g r a n d e s partidas
de mercadoi'ias del extran-
jero.
Una buena a d m i n i s t r a -
ción y muchas iniciativas
tenidas por el señor José
Pifieiro permitieron á la ca-
sa desenvolverse con pleno
éxito hasta alcanzar la res-
La fachada del lado Sud
l)etabi]i(Ui(l y firmeza quo tiene lun'. P a r a
que nuestros lectores puedan darse cuen-
t a de la importancia de esta casa diremos
que durante el año 19ü'J ha vendido la
El depósito de bordalesas
ne en el país. A la bondad de la materia prima
se agrega la elaboración que se hace en una for-
ma admirable desde el punto de vista .científico é
higiénico, pues la bodega cuenta con un numeroso
personal técnico traído de Europa por el señor
Domingo Tomba.
Además, las numerosas maquinarias instaladas
son perfeccionadas y modernas en grado sumo. Su
propietario, hombre progresista y culto, implanta Vista parcial de los talleres de tonelería
/\ TKAVÉ5 ptMEMPOlA
^
i reSi.lS,, !!il!<X>
I PLñiSlMerRifl GENERAL
I Z O N ,#v
B" .c D
Señor Arturo ?."RV1O, jefe de po- Señor Félis C. Eriliuega, subsecreta- Doctor Leopoldo Frías, intond?n-
licía rio de obras públicas te municipal
la niadui'ación del fruto, .r nunca ha pasado de un seis
que asegura la buena cali por ciento.
liad de éste y los rendimien- Los terrenos, constituidos
tos regulares. por aluviones antiguos y mo-
L a caída de piedra se pro- dernos, son profunilos, jier-
duce en poca proporción v meables, sanos .v en su nia-
aunque bien es cierto qut vnría aereables, Tienen tam-
ella puede destruir en oca- bién mucha riqueza de cal,
siones hasta el 50 por cien- ;!:-ido fosfórico, potasa y
to de un viñedo, considera- oíros activos para la nitri-
dos BUS perjuicios en el to- licación, notándose una ve-
tal ele la superficie cultiva- Señor Juan Or.rlos Al- 3oñor V i c e n t e -•:"i, getación hebásea muy abuu.
. mandos, subseo;eta- subsecretario de ha-
da, en los años extremos. rio de gobierno cienda dante y que permite cargar
Riqueza productiva de ¡as t i e r r a s de M e n d o z a
) is plantas al máximo, Iiastn tc- ])or su situación geográfica apartada el privilegio
ncisc ¡jrocliurfiones extraordiiia- del cultivo de la vid )• del olivo, JMendoza ad-
3 11S de mil düseientos quintales quirió prácticas culturales de aquella planta que
(lo uva por hectárea; esta canti- so generalizaron en sus habitantes, dándoles cier-
(lacl, natiiralmento, es excepcio- t a predisposición técnica que les ha ])ermitido
jial. El término medio de la pro- más tai'tle entrar fácilmente en el cultivo de
ducción para la misma superfi- las vides francesas, adoptando las prácticas mo-
cie es de trescientos quintales, dernas en grado t a l que nada tienen que envidiar
cantidad mny superior á los má- á las prácticas seguidas p a r a el cultivo en los
países europeos.
Estas c o n d i c i o n a s
maravillosas de laS' tie-
rras de Mendoza, aña-
didas al espíritu t r a b a -
jador de aquel pueblo
f^É'tt^M y al valioso contingen-
•B^HLmÉKf^ i^^Éra
te aportado por el in-
migrante y el capital
extranjeros han hecho
de la provincia un cen-
tro poderoso de pro-
HH^^ '*¿^^^^^ ducción.
Los gobiernos ante-
yfl^H M^^^BB
riores de la proviilcia
l|p^/ se preocuparon de t o -
mar medidas de fomen-
to .y previsión que hoy
dan resultados inmejo-
rables.
Kxisten plantaciones
Una finca de nueve hectáreas en Godoy Cruz. — Vista de los Viñedos que producen "«délos. Cuenta la pro-
anualmente 2.250 quintales de uva, ciue importan, á O.50 el quintal, 7.875 pesos vmcia con las me.ioros
xímum que obtienen los viñedos de los países vi- variedades de cepas y produce, por lo tanto, ma-
tícolas de Europa y América. terias primas do muy buena clase.
Bueno es advertir que las' tierras de Mendoza, Los establecimientos vinícolas están montados
formadas, como hemos dicho, por aluviones, tie- en una forma cuya importancia apreciarán nues-
nen una buena reserva de minerales para ayudar tros lectores en las presentes páginas. Y hoy, que
á producir buenas cosechas por un determinado ya es un centro preponderante de la industria na-
número de años, cosa esta que agregada á ias
cional, cabe vaticinar á Mendoza un porvenir que?
aguas que se emplean para e l regadío asegura
una producción excelente. Las aguas son turbias acaso la lleve á ocupar uno de los primeros pues-
y llevan un diez y siete por mil de materias utili- tos entre las regiones vitícolas y vinícolas del
zables por los vegetales, lo cual constituye un globo.
abono, a b u n d a n t e y garantiza asimismo la fertili- El actual gobierno del señor Rufino Ortega, hijo,
dad de las tierras de la provincia. tiene la firme y patriótica tendencia de ejercer
Vecina del antiguo virreinato de Chile que obtuvo un severo control en la elaboración de vinos á fia
áe ' que éstos salgan á los mer-
cados de consumo en forma de
calidad é higiene incontroverti-
blgs, cosa que redundará no sólo
en beneficio de la provincia, si- ;_^^ r^:
no que también en el de los indus-
triales.
íJl gallinero de la finca.—La industria avícola produce Modelo de casa-babitación y jardín, usados por los pe-
rendimientos muy apreciables en el interior de Men- queños propietarios
doza
amenguándoselo-; La c l a v e d e l
latifundios, la co- p o r v e n i r puede
l o n i z a c i ó n y el e n c o n t r a r s e en
cultivo de las tie- a q u e l l a región
rras sería más in- con mayor facili-
• íensivo é inte- dad que en cual-
gral y redunda- quier otra, pues
ría lógica me'n t e es sabido que ia
en bien del en- viña produce ma-
grandeeimient yores beneficios
de ;la provincia que c u a l q u i e r
otro producto
Este propósito
agrícola.
tiene un funda-
mento autorizado En una finca
por la práctica y tle ti i e z á d o c e
la e x p e r i e n c i a . . liectáreas, una f a.
Hemos te'nido riiilia puede cul-
ocasión de visi- t i v a r excelente-
tar en diversos mente un viñeilo
puntos de Men- de buena exten-
doza varias fin- sión, nna quinta
cas d e o c h o á 31 Kindengarten, una de las escuelas construidas por el gobierno en oca- de árboles fruta-
sión del Centenario
1^
l ^ . ' • • • II
i . 1
i „
La escuela m o mi mental Federico Moreno, en construcción
estudiará, los medios
de ponerla en prác-
tica.
Kl p r o g r e s o ds
Mendoza se ha ma-
nifestado en todas
sus a c t i v i d a d e s .
J u n t o con el gran
c r e c i m i e n t o de la
producción vinícola
han adelantado las
obras de irrigación,
puentes y caminos, obras sanitarias y la.
instrucción pública sobre todo.
El señor Ortega, secundado por sus mi-
nistros doctores Puebla, Cuervo y Lemos,
de gobierno, hacienda y obras públicas,
respectivamente, tiene un vasto plan de
obras á realizarse en toda la provincia.
La ciudad es una de las más hermosas
Escuela Mitre
o:f^.\'u^^
K^^ -fe-í 1 -- * ^
Un fliosóflco habitante del jardín zoo- Casa de los leones y lago de los cisnes
lógico
El gran lago artificial del parque del Oeste, orgullo del pueblo mendocino
Merece seüalarss de una manera especial el va- El progreso de la provincia ha sido general,
lor ascendente que día por día adquieren las tie- tanto en la capital como en sus depEu-tamentos.
rras do Mendoza. Esa valorización es asaz sinto- Maipú, Lujan de Cii^yo, Godoy Gniz, Guayma-
inática y revela la benignidad y el poder produc- llén, Eivadavia, San Martín, San Rafael, etc., son
t o r que tienen los terrenos. centros industriales do mucha vastedad.
•A su valor intrínseco, ya reseñado, debe agre- En estos departamentos encuentran ocupación,
garse la bondad del clima, que los hace aptos p a r a durante la época de la cosecha, alrededor de
el cultivo intensivo de las plantas, cuyos rendi- 14.000 trabajadores.
mientos son valiosísimos para el propietario. E l Los diez y sois departamentos de la provincia
i'éginien del regadío, por otra parte, asegura con se encuentran ligados profusamente por numero-
amplitud la regularidad de los cultivos y la ex- sos trenes locales. E s t a facilidad en las vías de
celencia de las cosechas, cosas que ejercen una comunicación da impulso al intercambio y expen-
gran atracción sobre el hombre y que lo obligan dio de los productos y evitan las molestias y los
^ radicarse definitivamente. gastos que ocasiona el transporte en carros.
Por eso es fácil ver numerosos artesanos y Existen bodegas que poseen viñedos á buena
obreros que después de tres ó cuatro años de es- distancia del establecimiento y que transportan
tadía adquieren fracciones de terrenos sin ciüti- la uva en trenes de carga especiales.
•^ar de 8 á 15 hectáreas, con las cuales, á los cua- Las municipalidades de los departamentos es-
dro ó cinco años, se hicieron ricos. tán organizadas regularmente y prestan importan.
Además, no es extraño á la valorización cons- tes' servicios. Godoy Cruz, Maipú, Lujan de Cuyo
tante de la tierra el buen sistema de protección y Guaymallén son cuatro ciudades do mucho atrac-
agrícola que ha puesto y sigue poniendo en prácti- tivo. Durante la estación veraniega las familias
ca el gobierno del señor Enfino Ortega, hijo. de la capital las eligen como sitios de reposo.
fiero, para-
lelan! e n t e
á la capi-
tal.
Entre las
o b r a s qn e
se construi-
lán próxi-
ma m e n t e
en Mendo-
za, figuran
tres gran-
d e s edifi-
cios desti-
nados para
Paisaje de los alredeaoios de la ciudad e s c u e l a s Ctro paisaje
= E-n 5 [ ^ n DRPP^EL-
Síin Kat'ael es indiseutibleiueiite
vina de las zonas agrícolas más va-
liosas de la provincia. En pocióS
años aquel departamento ha pro-
gresado, de .una manera extraordi-
naria y, en la actualidad, encuén-
trase en un estado de pleno en-
íívaiidecimiento industrial. Sus tic
rras pueden calificarse, con mucha
justicia, de promisión, pues el pro-
ducto que rinden tanto en la vid,
como en los árboles frutales, huer-
tas y viveros, supera, por lo gene-
ral, al producto que dan otaras tie-
rras ubicadas en otras regiones de
la provinria.
'^n vivero de casuarinas, cipreses y pinos, en ios aire- ' F.l olivo en Mendoza. —Arljol de 6 años, de una quinta
ledo'es de Sar Eafael n^ píir'%v Tfselim
Vista general do la Graiíja-Escuela, fiuulada por el gobierno de Mondo
Ijorinitiendo á las familias a,grícülas for-
marse fincas, viñedos, huertas y quintas
de extensiones pequeñas y qne cultiván-
dolas intensivamente dan pingues be-
neficios.
Día por día la tierra adquiere mayor
valor,
Kxiste allí una granja-escuela niüdelo
que presta servicios educacionales agro-
nómicos y agrícolas á numerosos alum-
nos.
Ki goíncrn;) instalará otros estableci-
mientutí suniejanles en el presente año.
El chalet de la dirección
San Rafael cuenta hoy co conn más
mas do 25.000 habí-
tantos.
Está ligada por numerosas líneas férreas l a Cla-
dad do Mendoza y al resto de la república.
Dentro de breve tiempo la irrigación asumirá allí pro-
porciones colosales, pues el gobierno ha con tratado
obras por valor de seis millones de pesos.
Dichas obras, consistentes en varios diques fueron pro-
yectadas por el ex gobernador don Emilio Civit, y serán
ejecutadas por el gobierno actual del señor Kufino Or-
tega (hijo), de acuerdo con la ley respectiva. La sub-
división de la propiedad se efectúa en buena escala, Uno de los talleres mecánicos de la Granja-üscueia
"^ liordalesa de vino transportada desde Ñapóles, Barcelona ó Burdeos Las 352 destilerías anexas & las bode-
* Buenos Aires, paga de flete $ 2.40, y desde Mendoza al mismo punto gas elaboran por año 2.872.853 li-
paga 7.20 tros de alcohol y flegmas, que pagan
alrededor de 650.000 pesos de im-
puesto
Las grandes industrias argentinas. —El establecimiento vitivinícola
de Honorio Barraquero en Mendoza
BOPE^A
El señor Honorio Barraquero, fundador de la bodega El señor Honorio Barraquero, hijo del anterior, actual
que lleva su nombre y prestigioso ciudadano que dio propietario del establecimiento
impulso á la vitivinicultura del país en el año 1870
Por lo general, el informe que tienen el público y el quistado la industria. En este número, dedicado á I»
comercio de la importancia industrial de la provincia conmemoración del primer centenario de nuestra glorio-
de Mendoza es asaz precario y desfavorable para aquel sa independencia, hemos de reflejar mediante la pre-
Estado. '•'•' sente exposición gráfica el grado de adelanto que ha-
La persona que no haya visitado los departamentos alcanzado la industria vitivinícola en la república, in-
de la provincia y sus grandes bodegas no podrá hacerse dustria que á todas luces tiene más importancia de } ^
una' cuenta cába'l de la ostensible grandeza que ha con- que á primera vista parece y que podemos ensenarl»
Vista exterior de la 'bodega
con orgullo á los países extranjeros seguros don Honorio Barraquero, padre del actual
de lioiirarnos sobradamente. propietario. Dicho señor fué uno de los que
lucharon con mayor entusiasmo por el fo-
Iniciamos la exposición gráfica de las mento de esa industria en la región de Cuyo
grandes bodegas con una de las más anti- y uno de los que mayor penetración tuvieron
guas y acreditadas y que tienen en su histo- al presentir el porvenir que le estaba depa-
ria una envidiable tradición, la del señor rado á la elaboracióii de los vinos nacionales.
Honorio Barraquero, distinguido ciudadano Nacido en 1842, de una familia patricia de
que une á su cultura una vasta preparación viejo abolengo, nieto del general Gutiérrez
técnica de vinicultor. que ayudó al libertador San Martín á reali-
Este gran establecimiento fué fundado en zar su magnífica campaña de Los Andes, des-
el año de 1870 por el prestigioso industrial de su temprana juventud comenzó á señalar-
Contaduría de la bodega
Fachada de la destilería del señor Honorio Barraauero
a Ese incendio redujo á la nada un estableci- romo una obra que desafiaba la fatalidad
j miento modelo formado á fuerza de grandes que destruyó la obra anterior.
P sacrificios y que valía dos millones de pesos.
I ¡Y no estaba asegurado 1 En 1898, fallecido el señor Barraquero, con-
5 El señor Honorio Barraquero, xíüdi'e, lejos tinuaron al frente del establecimiento sus he-
' de abatirse para siempre, emprendió la reedi- rederos, hasta que en 1906 se hizo cargo del
; ficación de la bodega, y un año después ésta mismo su actual propietario y director don
!• se levantaba más suntuosa, más importante, Honorio Barraquero, digno sucesor de su ilus-
, Mientras visitamos I:i bodega tuvimos oca- táreas eu plantación. La bodega tiene para yu
^ sión de probar el vino marca ' ' l i a e o ' ' , que uso particular 100 carros y 500 muías que
es, por cierto, excelente é insiiperablí*. transportan los productos del establecimiento.
En tiempo de cosecha el señor Honorio Interrogados por nosotros, el señor Hono-
Barraquero ocupa en el trabajo á setecientos rio Barraquero nos dijo que la producción
hombres, número que se reduce en tiempo de sus vinos ' ' B a c o " sigue aumentando pro
normal á ochenta. gresivaniente, calculando en 00.000 bórdalo-
El señor Barraquero posee doscientas hec- sas la producción del presento año.
táreas de viñedos en plena producción en el El lector juzgará por los datos que deja-
departamento de Maipú, el mejor de la pro- mos escritos, de nna rigurosa exactitud, la
vincia para la producción y el cultivo de las importancia del establecimiento vitivinícola
viñas. Además de esto, tiene otras cíen hec- del señor Honorio Barraquero.
Bordalesas del excelente y acreditado vino marca 'Baco '*, de! señor Honorio Barraquero, listas para ser envi?-^^^
al litoral
Departamento de prensas
En ''El Trapiche".—La bodega délos señores Benegas Hnos. y Cía.
O t r o (le l o s
í-'S t a b lecimien -
- tos vitiviníoolíis
q u e se destaca
visiblemente en Mendoza,
es el d e n o m i n a d o ' 'El
Trapiche'', nombre m u y
conocido en el país por figuración x'olíti-
ser el mismo que distin- cu y social en el
gue á los vinos embote- país é industrial
llados que produce. que dedicó b u e -
La bodega de los seño- n o s a ñ o s d e su
res Benegas Hnos. y Cía., se vida al f o m e n t o
ha especializado desde hace mu- y al estudio de la viti-
chos años en la elaboración de vinicultura argentina.
vinos de mesa finos. Comparada Actualmente f o r m a n
con la generalidad de las bode- la razón social los seño-
gas mendocinas, ésta se carac- res Pedro, Alberto y Ti-
teriza y se señala porque destina sus burcio Benegas, hijos y
grandes instalaciones á la conserva- dignos sucesores del fundador.
ción de vinos añejos. La marca "'Tra- La dirección técnica del grjin
piche' ' está acreditada en toda la le- establecimiento está á cargo d( 1
pública y puede competir con largueza señor Pedro Benegas, avezado
con .otras marcas de vinos extranje- vinicultor y uno de los hom-
ros. bres de mayor preparación in-
El establecimiento que nos ocupa El señor Tiburcio Benegas, fundador del dustrial de la provincia.
fué fundado por el señor Tiburcio Be- establecimiento vitivinícola ' 'El Trapi- Las tareas comerciales y ad-
negas, ciudadano que tuvo una gran che" ministrativas están á cargo de
los señores Alberto y Tiburcio
Benegas.
epoca en que comenzaron á expender
inos blancos y tintos embotellados con la prestigiosa
LA COLINA PE ORO
W>^\ lectores t o d a la
s e r i e de esfuer-
zos y actividades
que sus propieta-
rios han realiza-
do d u r a n t e lar-
gos años para
conseguir la bri-
llante posición in-
dustrial que ocu-
p a n en el p r e -
sente.
Los señores
Giol y Garganti-
ni l l e g a r o n á
IMendoza sin más
fortuna q u e s u s
brazos, muclia fe
en el porvenir y
siis robustas in-
teligencias p a r a
las empresas co-
merciales.
En el a ñ o d e
1898, después de
5
haber luchado Una sección de las grandes piletas de
cemento
con b r a v u r a
c o n t r a todo
género de ad-
versidades, se
conocieron y ambos lie
garon á pensar en u n a
unión social como prin-
cipio de victoria. El se-
ñor Giol, activo, posee-
dor de un temperamento
propicio p a r a l a c o m -
prensión de las grandes
operaciones y de un ta-
lento práctico p r o b a d o ,
se unió al señor Gargan-
f^ini, trabajador incansa-
ble y diestro, espíritu se-
reno y batallador.
Rstalilccida la sociedad
Otro de los patios de la bodega
cu el año citado,
comenzaron s u s :
trabajos con una
bodega d e p r o -
porciones r e d u -
cidas y una pro-
ducción de v i n o
también limitada.
Año por a ñ o ,
siempre en la bre-
g'a diaria, s a c r i -
ficando instantes,
hurtando momen-
tos á las afeccio-
nes de cada uno,
t r a b a j a n d o a la
par de s u s e m -
pleados y des-
afiando todo gé-
nero de incomo-
didades y desaso-
siegos, los señores
CTÍOI y Garganti-
Departamento de fermentación
QM
t
ni fueron ensan-
Peones del estaljlecimiento de los señores Giol y Gargantini, cargando bordalesas
hm , .. .
jíf^yC extensión c o n s i -
chando con paso
N j ^ y derable en el de-
firme y paulati-
namente la órbi-
t a d e l establecimiento.
V "^ parlamento Mai-
pú, v e c i n o á la
capital de la provincia.
El vino marca TORO,
acreditado hoy v e n t a j o - Tiene amplios s a l o n e s ,
samente en toda la repú- destinados á la fermen-
blica, desde el año 1899 tación y conservación de
e n q u e f u é registrado, los vinos: Hay alrededor
siguió teniendo g r a n d e s d e u n a cincuentena d e
demandas m e r c e d á su departamentos, entre los
c l a s e excelente y á su cuales figuran ocho gran-
pureza innegable. des salones subterráneos
con g r a n d e s vasijas de
Así, de p r o g r e s o en cemento y toneles de ro-
progreso, el modesto es- ble de una capacidad de
tablecimiento fué ensan- 300 á 550 hectolitros ca-
chando sus instalaciones, da uno.
vasijas, d e p ó s i t o s , ma- Dichos s u b t e r r á n e o s ,
rjuinarias, etc. desde todo punto de vis-
"La C o l i n a d e Oro" ta constituyen un esfuer-
ocupa actualmente u n o zo y una honra para -la
de los primeros puestos industria argentina. E s -
entre los establecimien- tán construidos con a r r e -
tos vitivinícolas del país. glo á planos arquitectóni-
La bodega ocupa una Trasegando vinos en uno de los depósitos cos severísimos.
Los señores Giol y Gargantini poseen en Maipú y en Ri-
vadavia centenales de hectáreas de viñedos en plena pro-
ducción.
El progreso productivo de la bodega ha ido aumentando
rápidamente. De 10, 15, 20, 25 y 30.000 bordalesas que ela-
boraban en Jos primeros años, han dado un salto fonnidable
á las cifras de 80, 90, 100, 120 y 160.000 bordalesas que ela-
boraron y vendieron durante el año 1909.
Estos simples datos, cuya exactitud hemos podido compro-
bar debidamente, nos evitan hacer comentarios sobre la po-
tencialidad de "La Colina de Oro". En la bodega existen
todas las instalaciones mecánicas inherentes á un enorme es-
^ tablechniento. Las maquinarias, las vasijas, el taller
VV^ de tonelería, el orden que reina én todo el funcio-
'^•^ namiento de la casa, dejan advertir una direc-
^^(Tty_ _ ción sabia.
I Subterráneo de toneles
Los depártame]) • j ^ O o
tos q u e contienen ^*** cj^
los grandes toneles •"• "
d e s t i n a d o s á la
c o n s e r v a c i ó n de
los vinos parecen salas de
recibo, tal es la h i g i e n e
que se ve por todas par-
tes.
Mientras visitábamos la
bodega, nos llamó la aten-
ción una enorme montaña Vista parcial del gran salón de fermentación
de bordalesas desarmadas, en atados de diez, que se encontraban en imo de los patios laterales.
Interrogado por nosotros, el señor Gargantini nos dijo:
— Son 70.000 bordalesas que acaban de llegarnos
3^¿, de Norte-América. .. Mañana esperamos otra re-
( / < 0 mesa.—"La Colina de Oro" aumenta su producción
¿) año por año. Sus progresos no se detienen. El vino
marca TORO tiene tanto crédito en el pais, que los
El taller de tonelería
señores Giol y C.argamiiii se ven
en serios apuros para dar cum-
plimiento á los pedidos que les
h a c e n s u s representantes en el
Rosario de Santa Fe y en Buenos
Aires.
En uno de los costados de la
bodega, los señores Giol y Gar-
gantini han construido reciente-
mente dos hermosos chalets, des-
tinados para viviendas particula-
res.
Salvo una sociedad a n ó n i m a
italo-suiza de California, que ela-
bora 120.000 bordalesas anuales,
en el mundo no hay una bo-
dega que alcance la producción
de la de los señores Giol
y Gargantini.
<-)'0 Dentro de poco tiem-
Cj^A PO ''La Colina de Oro"
ite-'
&l
*.te^-«
^r.o áe los suntuosos chalets de los señores Giol y Gar- Otro chalet de los mismos
gantini, edificado junto á la bodega
P"'. Je C A R . \ S V- C A R I Í T A S .
En el establecimiento vitivinícola "Santa Ana
Quaymallén. (Mendoza)
Tachada principal de la bodega "Santa Ana", en el departamento Guaymallén, de los señores Kalless y Tirasso
Uno de los grandes departamentos destinados para la conservación de vinos
ta la fcelia, el importanto'
establecimiento de los se-
ñores Kalless y Tirasso h a
logrado i m p o n e r sus ar-
tículos debido á las cuali-
dades inmejorables que los;
distinguen.
La bodega se halla es-
tablecida sobre un^a vasta
superficie de terreno. Las-
instalaciones han sido he-
chas de acuerdo con un ex-
celente plan científico. ETÍ
una visita que t u v i m o s ^
Toneles de cemento armado.—Cada uno tiene una capacidad de 500 hectolitros (50.000 litros) y son de los más
perfectos instalados en el pais
ocasión de hacer, advertimos la adiiii-
rable organización que reina en todas
«US numerosas reparticiones.
Los señores Kalless y Tirasso, vini-
cultores de amplia preparación, etnólo-
gos distinguidos, tienen á su cargo la
dirección técnica de la bodega. Amlios
Uno de los patios del mismo Cuerpo de grandes toneles destinados pp.ra la conserva
ción de vinos
lectores se podrá advertir
la vastedad
y la ejempla
lú úo
)lar
s;dü
de lala bode;
bodega
(irganizac
)lai- (u-ganización
instalad
«lúe lian sido instaladas sus
-ym
con
^^SHrlWr
/^Vicí/v
r/Sí^^^
Juimerosas reparticiones
El establecimiento pe rt(Miei-e C//>- ^A M
«letiialmente á una sociedad a n j -
r^-ina formada en el año 1907. Ante-
rior á esa fecha era propiedad de los
<'ouocidos hombres de negocios señores
líaibino Arizú y Hnos., extensamente viu-
<'uladQS á la industria viti\-inícola argen-
tina.
Fundado el estableciniicinto en el año
1884, en proporciones reducidas, con un
•capital de cinco mil pesos, fué desarro-
llándose poco á poco liastn ali-anz:ir un
Otro de los mismos • ^
l i a U3in5,
Sección de prensas
En el establecimiento vitivinícola de los señores Tomba Hnos.
i;
'i -
Vista general del establecimiento vitivinícola de los señores Tomba Hnos.. en Lujan de Cuyo (Mendoza)
Patio de expedición y galpones destinados para el descargue de la uva
En el establecimiento vitivinícola "Las Flores' del señor
Ramón Manen
Lujan de Cuyo (Mendoza)
11^ ^^'^^l^
-^¿J^
Kl nombre de Hiíeret so
halla tan vinculado á la grau
industria del Norte, que pro-
nunciarlo importa mencionar
á hi industria misma,
Don Clodomiro Hileret, cu-
ya, reciente desaparición cons-
tituyó en Tucumán un duelo
pública, era considerado como
el industrial más competente
de la región, habiéndose des-
tacado en todo momento por
la claridad de sus vistas, en
cuanto problema azucarero se
presentaba á estudio de su
jrremio, como por sus desco-
llantes dotes para la organiza-
ción de los ingenios " S a n t a
A n a " y ' ' L u l e s ' ' , que fueron
de su pertenencia, coasociado
en el primero con otro entu-
siasta " p i o n n e r " , también de
r e m a r c a b l e s cualidades: su
iifieslo IfS
r e f i uamien-
tos de un es-
píritu supe-
i"i o r se ha
dejado sen
tir en ' 'San-
ta A n a " f^'
gusto exquisito de
sus propi e t a r i o s ,
tan vigorosos tra-
Itajadires en la la-
bor diaria y nula.
com o inteligentey
apreciadores de I*'-'
u.iejores bálagos de
i vida, denfrj del
nrte y el confort
moderno. ,
"Sant.a Ana
deja en todo el Q^^
la visita, una sov^e
de hon-^iao impre-
siones, á cual n:aB
grata.
" I m l e s " , el nfyn
ingenio f u n d a d o
rif^v "'' señor Hü*'"
rot, hállase con P"^
Salón de máquinas ele triple expansión trapiches silencia-
Vista posterior do la refinería
El ingenio Lulcs
Ingenio "Mercedes"
Señor Isaías Padilla, functacloi' del Señor Isaías Pad:illa (hijo), adminis- Señor José Padilla, otro do los
ingenio tr.ador fundadores
3íl ingenio " M e r c e d e s " , perteneciente á los so- questación maravillosa el conjunto encantador
ñores Padilla Huos., ocupa una posición bellísima, que por doquiera ofrece aquel pedazo de paraisu
frente á la famosa quebrada de Lules, — uno do terrenal transportado á la tierra tucumana.
ios sitios niá* pintorescos y atrayentes de Tucu- Encontramos en el ingenio " M e r c e d e s " franca
mán. El visitante admira alli los esplemiores do y caballerosa acogida. E s tradicional allí la gen-
lina naturaleza subtropical, exuberante de vida, tileza. La practicaron los fundadores del estable-
y los frutos sazonados del trabajo del hombre, cimiento, señores Isaías y José Padilla, desde que
también pletórieos de savia vital. se echaron los cimientos de la gran usina, y la
Al oeste, la pétrea barrerá de los corros, cor- practican hoy los continuadores de la magna
tando-el horizonte; á su pie los extensos cañave- obra, entre los cuales ocupa el primer puesto, co-
rales que han trepado las primeras lomas, inva- mo sucesor de su inolvidable señor padre, al fren-
diendo el dominio de' la selva virgen; y en la lla- te de la administración del ingenio, el señor
nura inconmensurable, •— que va á perderse hacia Isaías Padilla, hijo.
el naciente, sin que se adivino su termino lejano, Hablamos, naturalmente, del objeto de nuestra
— la mole de la fábrica, la silueta elegante del visita: la fábrica, el cañaveral, la gran industria.
Ingeniero Luis F. Nougués Doctor Juan Caries Ncugiiés Doctor Ambrosio Nougucs
p ir it u s
f r a n c a-
m e n t e
progresistas
íe h a n e n c a r -
g a d o de i m -
primirle v i g o r ,
sin r e t a r d a r s e
un i>aso e n el
camino á recorrer.
L a fábrica primiti-
v a levantó sus muros
en 3 826. S u f u n d a d o r
don J u a n Ñ o n g u e s . —
d e s p u é s (le c u b r i r s e
de g l o r i a en el r e g i m i e n -
to de ' ' G r a n a d e r o s á ca-
b a l l o " , f o r m a n d o en e!
e j é r c i t o de los A n d e s á
las ('irdenes del g e n e r a l
San M a r t í n , hasta alcan-
z a r p o r su a r r o j o y b i z a -
r r í a los g a l o n e a de t e n i e n -
Caserio de los obreros y entrada al ingenio t e , — ra(lic('ise en T u c u -
El os-
t a li 1 o i- i -
m ie nt o
a z 11 c a r e -
ro (le los
señorea
Ñ o n g u e s ir¡ios.,
es 11 n o (le l o s
m á s c011 o e i líos
en B u e n o s A i r e s ,
p o r q u e r a r o es el
viajero flistinguidí
que ha llegado á Tucu-
m á u , sin h a c e r l e u n a
visita. La hospitalidad
de los d u e ñ o s d e c a s a ,
la p r o x i m i d a d - á la c i u -
d a d y la b e l l e z a del pa-
r a j e o c u p a d o p o r la f á b r i -
ca, d a n la c l a v e de aque-
lla c i r c u n ? t a : n c i a .
E s " S a n P a b l o " u n o de
los i n g e n i o s m á s v i e j o s de
T u c u m á n ; pero todo tiene
allí a s p e c t o de j u v e n t u d ,
p o r q u e n a d a li n q u e d a d u
e s t a c i o n a r i o , c o m " " ' " ^ Í>~ et do i«í!í Kcño-Oo Kcr.^iiés
L u i s ,P.
JN'oiigués
y (lo I-to-
ros Juan (.'arlos
y Ambrosio, los
cuntin ua íl o r - s
TSh ''^ J'i obra. Las instala-
f/^ eioiies del ingenio " S a n
P a b l o " son Ja última
pa labra <le la mecáuica moderna,
y en cuanto á la importancia
de sus i)lautíos de caña-azúcar,
baste decir que casi toda la que
se muele en el establecimiento
es eosecdiada eJi los terrenos que
lo circundan,—propiedad, tam-
bién, de Ñongues linos. Y bue-
no es hacer constar qno diaria,
mente pasan por sus trapiches
más de un millón do kilos do
caña y salen do la fábrica 1.000
bolsas de azúcar, ó sea alrede-
dor de 70.000 kilos, elaborando
su destilería, en el mismo tiem-
Li sección de máquinas de triple expansión po, 6.000 litros de alcohol.
.[>i>s tucuiii;ino,s ciiy''>i n uní I j ros i-c azúcar, anuales. I va des rilen'a proUucc
eurdará .siempre (-oii i'."speto su pueblo Señor Ramón Paz Posse 400.000 litros de alcohol.
juitíil, abrieron los cimientos del in- El capital social de $ 2.500.000.
genio " S a n J u a n " , situado en el departamento de Cruz Los tres trapiches pueden moler hasta 500.000 kilos
Alta, cerca del río Salí: los señores Juaíi Fosse y Leo- de caña, diariamente, la que se carga con asombrosa
cadio Paz. facilidad, como en los demás ingenios, mediante una
Actualmente, la fábrica y SUR terrenos pertenecen á poderosa grúa.
la sociedad Paz y Posse, comandita por acciones, forma- La sociedad posee, además, dos hermosas estancias,
da por el señor Ramón Paz Posse, como socio respon- denominadas ' 'Sauce-Yacu'' y ' ' R a c o ' ' , pobladas fl<?
sable y administrador general, y por las señoras Anídela abundantes bosques de quebracho y tipaz con riquísi-
Colombres de Paz, Carmen Coloml)res dy Pusse y la mas canteras de cal hidráulica.* El señor Ramón Pa^7,
señorita María Elvira Posse. Posse es el alma del establecimiento, desde el año 1S95.
IJOS cañaverales del establecimiento ocupan una ex- en cuya fecha asumió el cargo de gerente, habiendo in-
tensión de 1.200 hectáreas. gresado á la sociedad como socio capitalista y director
La posición de la fábrica es excepción alm en te favo- general üf^ los negocios en 1904. Laborioso á carta en-
rable, pues dista apenas nna lo^ua de la plaza princi- bal, ha marchado de éxito en éxito, siendo citada su
pal de Tucumán y se halla en el centro mismn de sus fábrica, ,iusticieramonte, como un modelo do buena ad-
cultivos, todo lo cual hace que aquellas tierras estén ministración.
valuadas en más de 2.000 pesos la cuadra. Los obreros se hallan alojados en casa cómodas é hi'
La capacidad de la usina es de 3.000 toneladas de giénicas.
Ingenio an'
PERÜ Y VICTORIA
PARA LAS FIESTAS MAYAS
Y la temporada de la 0PER3 V el COliÓil acabamos de recibir
ííS-Sv-
//^ DE iliEGMIES
CRME5 para 50IRÉE, LINDISI-
MH5 SHIilDHS de TEATRO, n-
PflDOS de PAÑO y PIEL, flDElYIHS
MAGNÍFICAS eOKFEEeiONES
para CALLE v PASEO.
/ ] SOLICITE
NUESTRO
CATÁLOGO
Ge eral l u i ' i a o
Con muchos
cimbados que
remitiinos
franco (lepor-
tea eiiíilqiiier
punto (¡el in-
terior y ex-
J
ío:r.;oso tr-ijé de "drr.p nobuloiso", cntorar-ientc cutiovto con una túnica terior (lo la
de tul bOi-dr.do con perlaS'y canutillos; en el polo y las m^ingas un lin- Kepública.
do galón fantasía y ílcccs'cTo canutillo plateado
coninnoraiiilo el Olorioso Cenleiiarie de la Reuoluciiin de Ulap.
Desde, el I." de Mayo entregaremos al Comercio en general
.j
DISTRIBUeiÓrí DE PREMIOS
K lAc/^-m /Í:*^'
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"••«RíSIMO»!».!!', - - = : sí 11 i^t ^^^^¿^a^^^^^
H » i • ísm U^mB 1w ^ ^ ^ y j
'••''«í.e.
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1 Premio de ?>"", 3.000.-
í » 1.000.-
>
$ 500.- 1.000.-
> » n 100. 1.000.-
> : • / • • . • » • • . .
„ 25.- 1.250-
• • • : ^ » ' ' - „ 10.- ;; 1.750.-
2 0 0» i# o. — 1.000.-
Total í-^/^ 10.000v
La «casa del altillon, donde se encontraron San Martín y Belgrano, para asumir aciiiél el mando del ejército
del norte, después do ]as derrotas de Vilsapugio y Ayoauma
Pruebe Vd. fortuna Kacional en la CASA VACCAB,0, la más acreditada de la República. l^~
son los premios mayores vendidos por esta casa de suerte sin igual. A cíid'
pedido debe acompafiar.se $ 1 uara gastos do envío. Giros y órdenes
"• "AOflAKO, calle Florida, 26, "Buenos Aires.
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que, como hemos di-
cho a n t e s , v e n í a
acompañado de los
restos lie su ejército.
Al saber Belgrano
que era San M a r t i n
(|uien iba en su ayu-
da, siguiendo la re-
lación epistolar que
habían t r a b a d o , pues
personalmente no se
conocían, le escri-
liía: " N o sé decir
á usted cuanto me
alegro de la disposi-
ción del gobierno
para que venga de
jefe del auxilio con
que se t r a t a de re-
hacer este ejército;
¡ojalá que llaga otra
cosa más que le pi-
do, para que mi gus-
to sea m a y o r , ¡si
puede serlo! Vuele,
si es posible; la pa-
lüscripción gratada en la puerta de la «casa d»l altillo», do la época de su construcción, tria necesita de que
agosto fie 1704 se hagan esfuerzos
singulares, y no dudo de que usted los ejecute se-
Según la iiii'cripcióu gruliruln en r] iiiarco de la gún mis deseos, y yo pueila respirar con alguna
p u e r t a principal data la oonstvucción <!e la casa confianza, y salir de los graves cuidados que me
ilel año 1784, pero se maTitiene bien y posibleme'n- agitan incesantemente. "
t e resistirá mnelios años más.
El general San M a r t í n , designado p a r a reem- Ya al encontrarse más próximo de San M a r l í n .
plaííar á Belgrano en el mando del ejérelto ilel le decía en otra c a r t a : " Mi corazón toma alien-
norte, al llegar á Yatasto se instaló en la casa qni< to cada i n s t a n t e que pienso que usted se acerca.
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contar los vastos sótanos, donde están estacionados largo tiempo los principales productos,
que adquieren, por este solo medio, el grado de vejez que los liace insuperables. Tiene los me-
jores sistemas de alambiques y todos los elementos más modernos de la industria licorera.
Se halla unida á, ¡os grandes centros de la Capital federal, con los servicios más perfecciona-
dos de tranvías eléctricos, y con una línea especial de ferrocarril desde sus mismos depósitos.
Jiste establecimiento modelo, exponente de la industria francesa en el Río de la Plata, fué
fundado por los señores FRANCISCO y J U A N CLARAC, quienes con la experiencia adqui-
rida en más de 30 años de trabajo, y previendo el gran desarrollo que experimentaría nuestro
país en todas las esferas del progreso, no escatimaron sacrificio alguno hasta obtener tal
grado de perfección en sus renombrados licores, conocidos en toda la República.por "PRO-
DUCTOS CLAEAC F R E R E S " , que hoy en día éstos no admiten competencia por su inme-
jorable presentación y calidad y por el mismo motivo son siempre una gran barrera á la
expansión de los productos de nl'trumar.
(Véase "LA NACIÓN", Marzo 7 de 1910).
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a
San Martín so presentó á Bel-
grauo pidiéndole órdenes como sn
subordinado. Belgrano lo recibió
como al salvador, al maestro y de-
bió ver en él un sucesor.
Empero á aquél le repugnaba
asumir el mando en ,iefe, humi-
llando á un general ilustre en la
desgracia y sólo ante las repeti-
das órdenes del gobierno se hizo
cargo del comando del ejército.
Belgrano se puso á sus órdenes
en calidad de simple jefe de re-
gimiento, y dio el primero el ejem.
pío de ir á recibir liumildemeutc
¡as lecciones de táctica y disci-
plina que dictaba el nuevo ge~
neral.
ANERrCANO
EL FAMOSO LICOR
E5Pg:CIAUDAD
m
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DEMILAN
MPERÍT/VO
EBENLO
t/N/C05 CONC£5/0fi/9Rf05
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utí la lüüitivua principíii aei nuevío eaiauío tj.ue btj ui^nstx un a, Fray Julio Pujol, actual director de
la antigua escuela la escuela
Ecsarío.—Sitio contiguo al aue ocupaba la batería «Libertad)) (hoy plaza Brown), donde Belgrano enarboló por
primera vez la bandera azul y blanca el 27 de febrero de 1812
L a impaciencia de Belgrano por dotar á las d e l a s d e l p o d e r r e a l , se p u s o d e m a n i f i e s t o iles-
f n e i ' z a s q u e h i c l i a b a i i por la i n d e p e n d e n c i a d e es- de la iniciación de la lucha e n c u a n t a s o p o r t u n i -
te t e r r i t o r i o d e n n p a b e l l ó n q n e l a s d i s t i n g u i e r a d a d e s se p r e s e n t a r o n p r o p i c i a s a l v e n c e d o r d e
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mj^^SS^SSStSS^Sm fosos de la batería " L i b e r t a d " , y frente á él í3e
•.'.ivisa la isla en que se cnoontraba la batería
" Indepciidenííia " .
Eligió Belgrano á un .¡oven rosarino, don Cos-
nio Maciel, para que fuera éste quien tuviera el
insigne honor de ser el primero en sostener en
sus mauos el nuevo pabellón, viviendo todavía en
^ B i P ~ ^ ^ í r 5 l « j R r ..1ISDAMEMT.:-. -' "^^1
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Rosario una liija de aquel primer
abanderado, la s e ñ o r a S a l o m é
Maeiel de Freyre, simpática an-
ciana que conserva en su memo-
ria los recuerdos de un largo pe-
ríodo de nuestra historia.
£1 gobierno, como era de espe-
rarse, desaprobó la conducta de
Belgra.no, quien tuvo que recoger
y guardar la p r e c i o s a insignia,
]>ero l a ' i d e a , como tema fijo en
el cerebro, vivi(5 invencible en él,
y en 1812, estando en Jujuj', vol-
vió á tentar darla á su ejército.
Celebrándose el 25 de Mayo de
1S12 el segundo aniveisario de la
lícvolución, presentó nuevamente
á las tropas su bandera, que fué
llevada con la debida ceremonia
basta la iglesia matriz, donde fué
l)endecida por el canónigo Gorriti,
quien en seguida, ante las tropas
formadas, pronunció una de sus
niás elocuentes oraciones.
La bandera que ese día paseó
üelgrano i)or las calles, recibió el La bandera enarliolada por Eelgrano en Jujuy el 25 de Mayo de 1812,
bautismo del fuego en la batalla t¡ue se conserva en la casa de gobierno de aquella ciudad
rar ante ella, obediencia al nuevo gobierno cons-
tituido por la Asamblea General Constituyente,
en la costa del río que desde entonces tomó el
nombre de aquel inmortal juramento.
>S^Í:^ií'«^.ÍA^
El Fuerte de Buenos Aires
1 ' •—'' • ^
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' '" ^'" '
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•''>i...^,-
Plano del Fuerte.—A. y B., Contaduría y Tesorería del Virreinato, cuya entrada es D. — C , Cuarto de Caudales.
Sobre esto piso se halla la Sala de Armas, á la que se llega por la puerta s. que sale á la muralla y paso de
ronda R. E. — F., Oficina y habitaciones del armero. — F . y G., Almacenes subterráneos de Eeal Hacienda á los
que se desciende por F . G. Son inservibles, — H., Corral de servicio de la casa del virrey. — Y., Rampa que
sube al baluarte K. — V., Rampa que baja á la puerta del Socorro. — Z., Escalera que sube á la Maestranza de
Herrerías, situada en el edificio m. m., cuya puerta es a. — d. d., Oficina de los Armeros de Maestranza. — h,
Parque de Real Artillería. — f., Lugar común g e n e r a l . — S - , Rampa que sube al baluarte O. — P., Almacén de
Real Hacienda y Artillería. Se entra por p., y al piso alto por q. — J., Rampa que sube al baluarte T. — t..
Cuarto de los mozos del Almacén. — W., Oficina y vivienda del Guarda Almacén General. — e., Oficina del In-
terventor de Maestranzas. — f. f.. Maestranza de Carpintería. — r.. Lavatorio. — i., Cuartel de granaderos en
lo que fué presidio, y después Capilla de Real Audiencia. — Y., Paso de rondas por encima de la puerta princi-
pal. — 1., Cuerpo de guardia del Virrey.—2., Cuerpo de guardia del Capitán.—3., Calabozo. — 4., Iglesia antigua.
— 5 . , Sacristía.—D., Sala de Real Audiencia.—L., Sala de acuerdos. — M., Escribanía de Temporalidades. —
N. N. N., Escribanía del Gobierno. — 6., Eeal Almacén de Azogue. — 7. 7., Escribanía de Real Hacienda. — 8.,
Capilla oratorio de la Eeal Audiencia. — Q., Puerta pr incipal y puente levadizo. — 9., EeboUín que cubre la
puerta.
L a R e a l F o r t a l e z a , i-esidencia d e l o s r e p r e s e n t a n t e s d e l p o d e r r e a l , d e -
molida p a r a l e v a n t a r en el mismo sitio l a a c t u a l Casa Rosada, f u é uno d e
los m á s a l t o s s í m b o l o s d e l s i s t e m a c a í d o e l 2 5 d e M a y o .
P u e d e decirse que f u é don J u a n de G a r a y quien inició l a construcción
del F u e r t e , encerran-
do d e n t r o d e l p e r í m e -
Poderoso reconstituyente
Estimula el apetito
Facilita la digestión
Las personas que toman TEINCHIEKI todos
los días, adctuieren un Ijuen apetito y digieren
perfectamente bien.
Tomando TKINCHIEEI no se tiene dolor de
cabeza ó del estómago causado por la mala di-
gestión..
Con ima eopita diaria de TKINCHIERI, los
padres de familia mantendrán á sus hijos en cons-
tante y perfecta salud.
El aperitivo-digestivo TRINCHIEEI es el más
agradable al paladar.
Su venta colosal en esta Eepública es la mejor
prueba de su bondad.
Tomando mate por la mañanita y Trinchieri antes de las comidas no hay peligro de enfermarse.
El Trinchieri es nn poderoso reconstituyente. Estimula el apetito. Facilita la digestión.
Todas las iiistaiieias que en di-
versas épocas se dirigieron al rey
]¡i(]ieiido la constrncción de un
buen edificio, obtuvieron poco éxi-
to, resultando por consecuencia,
(¡uc on Buenos Aires no fué nnn-
'•>is£>
íe) <3!
PflRfl HWTE5 DEL DESTETE ?
Cuando un niño pequeñito sufre de desarre- época de crecimiento. Inútil es decir que de
glos iltl intestino ó de diarreas, sobre todo de igual suerte conviene su uso á las señoras
diarrea verde, que t a n peligrosa os, aconse- en estado interesante y á las nodrizas, que
jamos siempre y con pleno conoeiniiento de tanto han de influir en la salud del niño.
causa á las madres, á quienes tanto preocupa De un modo también especial está la T I S -
la salud del bebé, le hagan tomar la T I S - P H O E I N B indicada, para los convalecientes,
PHOKINE. para los anénidcos, para cuantos sufren de
Y la principal razón que nos guía al reco- sübreexceso de actividad intelectual ó físico
mendar este producto, es que la T I S P H O K I - que la vida moderna exige; para las ancia-
NE, á diferencia de otros, es un alimento nos debilitados por la edad ó las enfermeda-
completo á base de fosfatos, fáculas, cacao des, y, por último y en general, p a r a todas
y leche para cuya preparación se hace uso aquellas personas en quienes, á causa de un
de los procedimientos más perfeccionados estómago delicado, las digestiones se efec-
conforme á los últimos descubrimientos de túan difícil y penosamente.
la ciencia. Es enteramente asimilable, faei-
Léase sobre la caja la manera de usar la
lísülia de digerir y de un sabor delicioso, lo
T I S P H O R I N E . De venta en todas las bue-
cual hace que los niños, aun aquellos más nas farmacias.
desconteutadizos la tomen con verdadero
placer, y que la acepten aun los estómagos Nota.—A fin de evitar toda confusión, no
más delicados. Es, en fin, un polvo que sirve olvidarse nunca de exigir el que sobre la
para preparar sopas y papillas verdadera- banda de papel que cierra la cubierta en
mente nutritivas y saludables; por lo cual derredor de la caja, figuren las palabras si-
está s^lmameute recomendada p a r a los niños guientes: T I S P H O E I N E . Maison L : Frére,
durante la lactancia, en los períodos de la
dentición y del destete, y lo mismo en la
19, rué Jacob, Paris, impresas en tres coló
res: violeta, verde y encarnado.
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PARA LA MESA = =
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Obsérvense los síntomas de las enfermedades de los ríñones. Eeconózcase en el dolor de espalda, lo-
mos ó cintura, una señal de peligro. Examínese la orina. Ayúdese á los ríñones á desempeñar sus fun-
ciones. Curadlos cuando estén enfermos.
Otros síntomas manifiestos de que los ríñones están enfermos son: dolores reumáticos y neurálgicos
en los músculos: los síntomas de la orina, unos bien patentes y otros investisables, mediante simples
experimentos, recrecimiento de las orejas, hinchazón, palidez ó color encerado, falta de energía, visión de
olas ó puntos, etc.
Al sentir cualquiera de estos síntomas no debe usted aplazar, sino recurrir en el acto á las Pildoras
de Foster para los ríñones.
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000033
o o
Q El señor líamón S. González, de 3.5 años de edad, con domicilio en la cali'? ^Maza número 14S1, ^
Q Buenos Aires, una de las tantas personas á quienes han devuelto su salud las Pildoras de Foster S:
Q para los ríñones, nos escribe una sencilla manifestación de gratitud, de la cual extractamos los Q
Q siguientes párrafos: "Empezai-é por decirles que en los cinco años que he sufrido los crueles Q
Q padecimientos que trae consigo la enfermedad de los ríñones, dtffciue era víctima, me hice cuanto Q
Q remedio casero me insinuaron, bebí cuanta tisana se me indicó y me apliqué cuanto parche y un- Q
O tura me aconsejaron, no consiguiendo en ningún caso una mejoría permanente. Entonces me decidí Q
O á escribir á ustedes solicitando una muestra de sus Pildoras de Foster y dándoles datos sobre o
O mí enfermedad, y al recibir su contestación, junto con una muestra de sus pildoras, emprendí o
O el tratamiento, teniendo por recompensa un alivio inmediato y más tarde una completa curación, o
O encontrándome hoy gozando de perfecta salud. Quedan ustedes autorizados á hacer uso de este O
O testimonio en sus avisos y prospectos, en beneficio de los que sufran de igual dolencia, á quienes, O
O por mi parte, aconsejo tomar dicho remedio, asegurándoles desde ya completa cura. También les O
O diré que si hay algún interesado en tener más datos, puede dirigirse á mí, bien personalmente ó O
O por correspondencia. O
O O
oaooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooao
_J
la solicite. Foster-McClellan Co., Buffalo. N. Y., E. U. de A
zada por el clero .se- mar la bandera y la
cular y regular, pre- Virgen los cuerpos
s i d i é n d o l a el capi- presentaron las ar-
tán genera), a c o m - mas y batieron mar-
p a ñ a d o del gober- cha. Al subir la ima-
nador i n t e n d e n t e , gen p a r a colocarla
del Cabildo, los em- en el altar, el capi-
pleados, los más dis- tán lo puso su bas-
tinguidos c i u d a d a - tón, en la mano de-
nos, s i g u i e n d o mn- recha, y luego, to-
j e s t u o s á m e n t e la m a n d o la bandera,
m a r c h a h a s t a la se a c e r c ó al perfil
iglesia Matriz, don- de la p l a t a f o r m a ,
de en un sitial cu- donde en alta y com-
bierto con un tape- p r e u s i b l e voz pro-
te de damasco, es- n u n c i ó las siguien-
taba doblada la ban-
tes palabras:
dera en una bande-
ja de plata. En este "Soldados: E s t a
m o m e n t o entró al 1 s la primer bande-
templo una guardia ra que se ha levan-
'le honor al mando lado en A m é r i c a "
de un capitán. la batió por tres ve-
ces cuando las tro-
Así que se cantó pas y el pueblo res-
la tercia y al entrar pondían con un ¡Vi-
al altar los celebran- va la patria!, rom-
tes, el general San pieron d i a n a s las
Martín se l e v a n t ó bandas de m ú s i c a ,
de su asiento y su- de cajas, clarines y
biendo a! presbite- la a r t i l l e r í a hizo
rio acompañado de otra salva de 25 ca-
sus edecanes, tomó ñonazos."
la b a n d e j a con la Después de escol-
bandera y la pre- tar á la imagen has-
sentó al preste. Es- t a su iglesia, regre-
to liPiidiin P11 líi fnv- ^^ imagen de la Virgen del Carmen, patrona del Ejército de los só la tropa al cam-
iL ui,uuiju Lu ÍCIJ.U1 Andes, en su altar del templo de San Francisco
Todo el mundo industrial se afana en estos momentos por exteriorizar en las exposicio-
nes de Mayo, la bondad de sus artículos de venta, por medio de llamativas instalaciones,
que hablen con su lujo ó su oportunidad á la imaginación del pueblo.
El jabón Eeuter es el único que no ha pensado en tal cosa. j P o r quél
Porque el jabón Reuter no tiene necesidad de la materialidad de las suntuosas instala-
ciones, para acreditarse y popularizarse en la conciencia pública.
Cada habitante de este país que lo usa, lo conoce y lo aprecia, le alza en su imaginación
un monumento.
Todos arman un andamio, levantan una piedra, pulen una moldura ó un adorno, Siguiendo
el plano de un afanoso arquitecto que es su propio buen concepto, y ya el pintor se enca-
rama ¡sobre todo esto para estampar en letras colosales
R E XJ T E R
que quiere decir: pureza, higiene, suavidad, juventud, frescura y perfume.
d o n d e se a s i l ó ea
aquellos tristes días,,
y l u e g o al n u e v o
t e m p l o , donde auu
hoy se guardan el
b a s t ó n y el a u t o
grafo d e l g e n e r a ]
en el que consta la
donación y donde la
Virgen posee un al-
tar c o n c u r r i d o por
gran número de fe-
ligreses.
E s c u r i o s a la
aventura que llevó
por fin á manos del
gobierno de Mendo-
za, la histórica ban-
dera.
Allá por el año 7S
ó 79, bajo la gober-
nación de Villanue-
^'a, segx'in parece, se
hicieron g e s t i o n e s -
hasta o b t e n e r de
1 o s franciscanos 1»
cesión de la bande-
ra á fln de c u b r i r
Las ruinas del templo de San Francisco, destruido por el terremoto del 20 de marzo de ISGl los r e s t o s de Sait
—como nos lo ha referido don Luis Carlos Lago- Martín, en Buenos Aires, en la ceremonia de la
maggiore — un viejo conocedor de cuanto caso reimpatriación. La bandera fué llevada á Bue-
sucedido ó leyenda corre por estos pagos, un pa- nos Aires, sirvió á su objeto y desapareció sin-
dre Ventura amigo de él, gran devoto de la se- que nadie volviera á ocuparse de ella hasta el
ñora, no hubiera ido al siguiente día á revolver año 87 en que un señor Kesnel, establecido en I»
las ruinas hasta dar con la " p o b r e e i t a v i r g e n " , esquina de Cangallo y Florida, escribió una carta,
con la bandera, y con el bastón. en que decía más ó menos: " T e n g o una bandera
El devoto fraile condujo las reliquias á la casa con encargo de ponerle un marco y como nadie ha
REUMATISMO GOTOSO
Cuantos sufren de dolores ó tienen las articulaciones deformadas, ó en-
corvados los dedos poi el mal, adelgazadas sus manos y recubiertas por una
piel pálida, rugosa, hagan uso del OMAQIL.
I
Tomado, en efecto el OMAGIL (en licor ó en pildoras) en la mitad de
la comida, y á la dosis, el licor de una cuchara-
EFECTOS DEL TRATAMIENTO
da sopera, bien las pildoras, á la dosis de 2 á 2,
l)asta para calmar prontamente los dolores reu-
máticos, aún aquellos más crueles y antiguos y
por rebeldes que sean á otros remedios. Asimis-
mo calma las neuralgias más dolorosas cualquie-
a que sea su asiento, las costillas, los ríñones,
os miembros ó la cabeza y alivia los sufrimien-
íos tan penosos de los ataques de gota.
Creatlo el OMAGIL conforme á los últimos
Antes Dospiieo
c'-'cuíjrimientos de la ciencia, no contiene subs-
t a n c i a a l g u n a n o c i v a , ni su uso pre.=eiri:; el menor peligro para la salud. Es
a d e m á s el licor d e u n s a b o r a g r a d a b i l i s i m o .
G e n e r a l m e n t e el a l i v i o se p r o d u c e y a d e s d e el p r i n '" d i a del t r a t a m i e n -
to q u e sólo c u e s t a a l g u n o s c e n t a v o s c a d a v e z .
De venta en las Droguerías y Farmacias, mas para evitar todo error, téngase el cul.lido
de exigir en la etiqueta la palabra OMAGIL, así como las señas del Depósito Gene-
ral: WAISON L. F K E E E , 19, Ene Jacob. Parí*
Cuide a los nmos.
Impida qi|e eIlo$ sufran.
Tengan muy presente las madres que el polvo Vasenol para los niños es un producto
insuperable, que jamás podrá ser sustituido por polvos de talco y boratos que se venden
en el comercio.
La eficacia del Vasenol es decisiva para impedir que las criaturas sufran de escoria-
ciones de la piel, escaldaduras, picazones, pruritos, sarpullidos y todas las afecciones
de la epidermis que pudieran dañar á los niños.
LA PASTA VASEÍTOL, también para criaturas, se empleíi cuando son demasiado in-
tensas y dolorosas las escaldaduras y afecciones del cutis.
CREMA VASENOL, para señoras. Embellece y satina el cutis en muy breve espacio
de tiempo. Da á la epidermis una blancura rosácea y natural que encanta y embelesa.
Las pecas, barros y granos desaparecen prontamente con las primeras aplicaciones.
^•!«'eol.'°''» «'NOS- .t,o» JABÓN VASENOL. Perfumado y delicioso, tanto para el tocador como para el baño,
S : : - ' " ™ " » » » ! . Titeo BOR»'"^ blanquea y suaviza la piel. Con sn uso constante se lOgra conservar el culis terso y delicado.
POLVO VASENOL SANITARIO. Para adultos. Muy recomendado paVcá combatir irrita-
ciones, urticari,a y espolvorear la piel después de afeitarse y del baño:. El cutis queda
fresco, seco y suave aplicando estos polvos de'-^l'an impalpabilidad.
Pídanse estos excelentes productos en todas las peluquerías, perfumerías, tiendas,
farmacias y droguerías
tamcnte de recibida la mandó colocar en el salón
de recepciones, donde hoy se guarda.
Eeclamaron y protestaron los frailes francis-
canos al enterarse de lo acontecido, pero como no
conservaron el documento que atestiguara la do-
nación se quedaron sin la bandera y el gobierno
con ella
IAGRICUIíTORES! ií
os OFRECEMOS TRES MEDIOS SEGUROS Y ECONÓMICOS PARA OBTENER
l.° 5 2.°
La DESTRUeeiÓN
de la : : : ; La DESnCÉ Helas i l l S
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H Vltí-{4
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Que se remite
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i la iGEHCIi AGRARIi " L i ÁCTIVIDiD" • Venezuela, 1875 • Buenos lires
Perfume fino, distinguido, suave y persistente
Unas gotas en el agua dan al
cutis la frescura y el color de la Exíjase la
juventud. marca registrada ^__^
En fricciones da r e s u l t a d o s etiqueta azul y oro y rechácense
maravillosos en todos los t r a - lll imitaciones inferiores p o r s e r
tamientos de dolores. impuras y dañinas.
SUIPACHA, 88
T^^'Siímot: Warburg & Goldschmidt Buenos Aires.
"La Reunión Americana"
El general Francisco Miranda, organizador cíe «La Eeu nión Amevicana.^ en el presidio español en que terminó
sus días
Los hijos de las distintas re- paz de centralizar y dar oljjetivo
giones de la América latina que á sus ideas.
residían en E u r o p a á Por iniciativa de Mi-
principios del siglo xix randa se fundó en Lon-
y en cuyas mentes ger- dres la primera asocia-
minalja la idea revolu- ción política á cjue se
cionaria, encontraron en afiliaron los criollos re-
el general venezolano sidentes en el v i e j o
Francisco Miranda, ar- m u n d o y cuyo objeto
diente apóstol de la li- era preparar la empresa
bertad humana que ha- de la e m a n c i p a c i ó n
bía combatido por ella sudamericana.
en Norte - América y Esta asociacién fué la
i'ranci;i. eí ( ^píritu c ! que recibió el nombre
de «Reunión Americana».
Era una asociación se-
creta por su carácter, te-
rrible por sus compromi-
sos, forraidal)le por los me-
dios que podía disponer ;
como todas las sociedades
secretas un juramente gra-
vísimo unía á sus miem-
bros sobre la fidelidad de
su compromiso. Su primer
objeto y primer eslabón de
Doctor Manuel Moreno aquel juramento, era traba- General Josú Matías Zapiola
Todos los m siiíren de lielire deben leer los siguientes líneas
« T e n g o 32 años de edad, escribe el señor M a r - <( Diez días después me hallaba c o m p l e t a m e n t e
« tín, rico l a b r a d o r de I g r a n d e ( F r a n c i a ) . E n los « m e j o r a d o y desde entonces no me lie s e n t i d o
« veranos a n t e r i o r e s he padecido algunos accesos « j a m á s afectado de fiebre. Yo no puedo sino
« de fiebre que han cedido al uso del sulfato de « r e c o m e n d a r este vino á todos cuantos sufran
<i quinina. E n el mes de agosto último me volvió « de fiebre.»
« á a c o m e t e r la m i s m a fiebre i n t e r m i t e n t e , p e r o El uso del Q u i n i u m L a b a r r a q u e á la dosis de
« e s t a v e z el sulfato de q u i n i n a n o uno ó dos vasitos de los de licor
« produjo el efecto de costumbre, después de cada comida basta
c c a u s á n d o m e , en cambio, vivos p a r a d o m i n a r en poco tiempo la
" dolores de estóma^ío y, por con-' fiebre más rebelde y m á s anti-
« secuencia, una repugnancia in- gua. El alivio obtenido por el
« vencible. E s a fiebre que yo pa- vino de Q u i n i u m L a b a r r a q u e es
« decía a u m e n t ó y se me p r e s e n t ó más radical y seguro que si se
« una repugnancia e x t r e m a d a h a - emplea la quinina sola, á causa
« cia los alimentos y u n g r a n de- de los d e m á s principios activos
« b i l i d a d . Pasaba las noches de de la quina, que p r e c i s a m e n t e
« un modo espantoso y no podía van contenidos en el Q u i n i u m
« s a b o r e a r ni u n solo m o m e n t o L a b a r r a q u e y que son los que
« de reposo. completan la acción de la quini-
(( D e p e n s a r que no podía ya na, pues en la p r e p a r a c i ó n se
« s o p o r t a r el único r e m e d i o que en:plea u n e x t r a c t o completo de
« hasta entonces me había cura- quina que lleva consigo todos los
« do, llegué á sentir u n a tristeza principios útiles de la preciosa
ft profunda, y, desesperado ya, corteza disueltos en vino gene-
t< sólo esperaba la m u e r t e . Señor MARTIN roso de las m e j o r e s m a r c a s de
« Mi médico me prescribió en- E s p a ñ a . E n los países en que
« lonces vino de Q u i n i u m L a b a r r a q u e á la dosis la fiebre es endémica y el e n f e r m o se ve obli-
« de dos vasitos de licor á cada comida y las pri- gado á p e r m a n e c e r en medio de los miasmas que
« m e r a s dosis provocaron ya un vivo dolor en el le p r o d u j e r o n la e n f e r m e d a d , es p r e c i s a m e n t e
« estómago, seguido de vómitos biliosos. Al cabo de donde el vino de Q u i n i u m se manifiesta con i m a
« c u a t r o ó cinco días me desapareció la fiebre y superioridad indiscutible sobre cualquier otro re-
« logré conciliar el sueño, el apetito y la alegría. medio.
San Martín jurando ante la logia de Londres, luchar por la independencia de Sud-América
La Levadura de Frutas
i ü s géu, 1 mi
A los que están prematuramente viejos. Los que han perdido la fuerza
vital, la fogosidad de la juventud. A los que las indiscreciones tempranea
los ha robado los encantos venturosos de la vida. A todos los que por
cualesquiera causa han perdido el derecho de llamarse hombres, ofrezco
encarrilar y poner otra vez en posesión de los atributos de hombre per-
fecto. Hace ya 40 años que á diario estoy tratando continuamente casoc
como el suyo. He aquí uno;
H O R A S P E C O N S U L T A : D e 9 a. m. á 6 p. m . — D O M I N G O S : de 10 á 12 m.
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'^^M M/^^L
i,(/^,y3Í0L)/> A «/-^^
V /
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en Mendoza
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Estos polvos absolutamente pnrosyclelamejOTeaUdaíl,
lio soliuiii'uie Siuiiiii lii i'iel, feiiio quo la suavizan, no
solamente Oüiütaii las irrUiícioues ds la piel, sino que
lu?- .satian.
Los Polvos deilennenaliviauéimpiden el sarpullido,
las (lesolladuras, las-tqueinadiiras de sol y todus las
at'ncciones de la ]ñel. Los niejoies facultativos y
eüferireras los recumieiidan por ser los polvos de
*.ocii:l.»i' más i)ei'füftaineute higiénicos.
Uu lujo para después do afeitarse, deliciosos para
desjmés del baño. No coiitieneii almidón, ni polvo de
arroz wí otros materiales irritantes que se encuentran
Q- neraiuiente eu polvos de tocador.
Para lu'otección de V. los legítimos se ponen en cajas
tjuo no pueden llenarse de nuevo. Esia caja tiene en
la lapa eí retrato de jMennen.
La mujer que compre Jos Polvos de Menniía para
CtSQ ffei tocndor ó para cu Iquiev ciro uso puede
c^iar segura de que compra los polvos si áspuros
y más perf dos que los conochnieníos químicos
pueden originar y que la habilidad puede producir.
GERHARD MENNEN C H E M I C A L CO.
NEWARK, N. J., E. U. DE A.
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Una rectificación á la "Gaceta Ministerial'
úi ' ^ I •'
bó^/ít^u-c
I ' '2 I
OUíTta- iíaéíoA, <j. Max- la J: ti Aiiv ^ g/J^ /,'¿^ ¿,.^,^
Nota de Belgrano al cabildo de Jiijuy, para rectificar una noticia de la «Gaceta Ministerial» de Buenos Aires.—
(Documento existente en el archivo provincial de Jujuy)
AEDAD CRITICA
E l E l í x i r d e V i r g i n i a N y r d a l i l es s o b e r a n o c o n t r a t o d o s l o s a c c i d e n t e s d e l a m e n o p a u s i a
sea el r e t o r n o de la e d a d : h e m o r r a g i a s , congostiones, v a h í d o s , ahogos, p a l p i t a c i o n e s , g a s t r a l -
gias, desórdenes digestivos y nerviosos, estreñimiento, etc. Escribir á E l i x i r d e V i r g i -
n i e N y r d a h l , C a l l e M o r e n o , 8 2 0 , B s . A s . , p a r a el e n v í o g r a t u i t o d e l f o l l e t o e x p l i c a t i v o .
— Exí.i'ase l a firma d e g a r a n t í a N y r d a h l . - — V e n t a e n t o d a s l a s D r o g u e r í a s y r a r m a c i a s .
jXt>t)W&
LONDRES, PARÍS, SHEFFIELD, NIZA, eíc.
.'Gal
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Floreros
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Cuchillería
Juegos manícures
Fuentes
Joyería
Bandejas
Se remiten
Precios fijos
Catálogos
Páginas primera y última del original del reglamento redactado por Belgrano para las cuati'o escuelas que fundó,
con el premio que le acordó el goTíierno por la victoria de Salta
TELEFONOS:
DIRECCIÓN ADMINISTRACIÓN
Unión Telefónica, 598 (Avenida) |¡ Unión Telefónica, 2316 (Avenida.
Cooperativa Telefónica, 31U (Central] I! Cooperativa Telefónica, 3423 [Central}
Dirección Telegráfica: " CARETAS "
Precios de Subscripción
EN LA CAPITAL EN EL INTERIOR
Edición corriente Edición de lujo Edición comente Edición de lujo
Trimestre $ 2.50 $ 5.00 Trimestre $ 3.00 6.00
Semestre „ 5.00 „ JO.OO Semestre „ 6.00 „ Í2.00
Año „ 9.00 „ Í8.00 Año „ ÍJ.OO „ 22.00
Número suelto. . 2 0 cts. 4 0 cts. Número suelto. . 2 5 cts. 5 0 cts.
Número atrasado 40 „ 8 0 .. Número atrasado 5 0 ,, t.oo $
EN EL EXTERIOR
Edición coTlente Edición de lujo
Trimestre $ oro 2.00 $ oro 3.50
Semestre . „ „ 4.00 „ „ 7.00
Año . . 8.00 J4.00
0.30 9