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Repórter – Nossa história se passou na Inglaterra, em 1377, numa pequena

aldeia chamada Stromford. Lá vivia um rapaz sozinho com sua mãe. Sua
mãe o chamava apenas de filho e como o nome dela era Asta ficou
conhecido como o “filho de Asta”. Ele jamais conheceu seu pai.
Em todo reino da Inglaterra não podia haver 2 pessoas mais pobres do que
eles.
Viviam num pequeno casebre de um quarto à beira da aldeia. O chão era de
terra batida. Um telhado fino de palha os protegia quase totalmente da chuva.
Não eram escravos mas também não eram livres. O menino acreditava que
viveriam assim até o fim dos tempos mas, com a morte de sua mãe, ele
imaginou que o fim dos tempos havia chegado. (Música de fundo. Crispim e
o padre caminham no cortejo de enterro de Asta)

John Aycliffe – Filho de Asta, venha cá. (ele se aproxima cabisbaixo)


Olhe pra mim !!! Como sua mãe morreu, você está intimado a entregar seu
boi na mansão amanhã. Ele vai servir para pagar o imposto de falecimento.
Crispim – Mas senhor John Aycliffe... se eu entregá-lo... não... não vou poder
trabalhar nos campos. Sou muito pobre e isso é tudo que tenho pra conseguir
comida.
John Aycliffe – Então morra de fome. Eu não me importo com você. O que
importa é que você pague os impostos que deve (vira e sai).
Padre Quinel –Venha comigo, filho de Asta. Vamos rezar. Deus vai protegê-
lo assim como agora está protegendo sua mãe.
Crispim - A morte, então, é minha única esperança?!?
PADRE –Filho de Asta, ouça-me com atenção. Quando batizei você, dei-lhe o
nome de ...Crispim.
CRISPIM - FOI MESMO!??!
PADRE –Tudo foi feito em segredo. Sua mãe implorou que nunca contasse a
você ou a qualquer outra pessoa. Ela preferia chama-lo só de “filho”.
PADRE –Ela chegou a lhe contar alguma coisa sobre seu pai?
CRISPIM - Meu pai? Ele morreu antes de eu nascer! Durante a Peste Negra.
Mas o que isso tem a ver com meu nome? Ou com o que está acontecendo?
PADRE –Meu querido rapaz. Imploro-lhe que fuja daqui. Vá para alguma
cidade. Só assim conquistará sua liberdade.
CRISPIM - Isso é impossível. Nunca saí deste vilarejo. Não conheço nada
além de Stromford. Sou preso a esta terra. Ao meu senhor.
PADRE –Mesmo assim você precisa ir embora. Existem muitas cidades:
Cantuária, Winchester. Até Londres.
CRISPIM - Eu nem sei onde ficam estas cidades.
PADRE –Também não tenho certeza. Peça ajuda ao longo do caminho.
CRISPIM - Existe alguma coisa em relação a minha mãe que o senhor não
está querendo me dizer, não é mesmo?
PADRE –Fique escondido na floresta mais um dia, arrumarei comida para
levar na viagem. Encontre-me amanhã. Quando vier, vou contar-lhe algo
sobre seu pai.
Crispim, você sabe ler?
CRISPIM – Não. Não sei ler, assim como minha mãe.
PADRE –Mas a sua mãe sabia ler.
CRISPIM - Padre, o senhor está muito enganado. Minha mãe não sabia ler.
PADRE –Sabia sim, Crispim. E também sabia escrever.

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CRISPIM - Mas eu não entendo. Todas essas coisas... um nome, ler,
escrever, meu pai... por que minha mãe me escondeu tudo isso? (silêncio.
Padre tira do bolso uma cruz de chumbo – OU OUTRO AMULETO e entrega
a Crispim)
PADRE –Ela tinha seus motivos. Isto aqui era da sua mãe. Você sabe o que
há nela?
CRISPIM - Acho que alguma coisa escrita.
PADRE –Eu vi sua mãe escrever essas palavras. Amanhã, quando você vier,
eu explico tudo...(coloca a cruz no pescoço de Crispim) Agora vá. E fique
bem escondido.

Repórter – Vamos agora entrevistar a principal personagem desta história.


Crispim, o filho de Asta. Muito tempo se passou desde a morte de sua mãe. E
o garoto mudou muito (mudança de ator!?)
Boa noite. Crispim. Muito tempo se passou desde que sua mãe morreu e sua
vida se transformou. O Que aconteceu depois desse dia?
CRISPIM – Boa noite. Bom, muitas coisas aconteceram. Fui acusado de um
roubo que não cometi e eu fui declarado cabeça de lobo.
Repórter - Cabeça de Lobo?! O que significa isso?
CRISPIM - Significa que eu não sou considerado humano. Que qualquer um
poderia... me matar.
Repórter – Uau! Você foi condenado à morte. E como você escapou de uma
execução?
CRISPIM – É . exatamente. Fui condenado à morte sem ter cometido
nenhum crime. E Padre Quinel, que me contou parte da história e me
ajudou, foi cruelmente assassinado. Eu Fugi. Caminhei por lugares que
jamais pensei que existissem. Conheci um grande amigo que me ajudou
muito. O Urso. E consegui descobrir toda a história da minha vida.
Repórter – O que tem escrito neste amuleto!?
CRISPIM – Aqui está escrito . “Crispim, filho de Lorde Furnival”.
Repórter – E o que isso significa?
CRISPIM – Lorde Furnival, era rico e poderoso e apesar de ser casado, se
apaixonou por minha mãe e a levou para viver na sua aldeia. Quando ela
ficou grávida ele a abandonou e deixou ordens para que não pudesse sair
daquele lugar. Eu sou herdeiro de Lorde Furnival e poderia reivindicar a
fortuna e o poder que era de meu pai. Por isso queriam minha morte.
Repórter – Nossa! É uma grande história. E o que aconteceu depois que
descobriu quem você era? Como conseguiu escapar da morte? O que
aconteceu com seu amigo Urso.
CRISPIM – Aconteceu muita coisa. Foi uma aventura incrível. Uma luta pela
sobrevivência, pela verdade e justiça. Mas não posso contar o fim da história
porque afinal, estou lançando meu livro “Crispim e a Cruz de Chumbo”. E lá
conto tudo que aconteceu na minha vida com detalhes.
Repórter – “Crispim e a Cruz de Chumbo”. Muito interessante. Bom,
agradecemos muito a sua presença aqui nos nossos estúdios. E Desejamos
muita sorte pra você nessa sua nova vida.
CRISPIM – Eu agradeço a oportunidade de contar um pedaço dessa história
e de divulgar meu livro. Já nas melhores livrarias do país e do mundo.
Repórter – E assim termina mais um “Esta é a sua vida”. Nos vemos na
próxima semana com mais um convidado especial.

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