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aldeia chamada Stromford. Lá vivia um rapaz sozinho com sua mãe. Sua
mãe o chamava apenas de filho e como o nome dela era Asta ficou
conhecido como o “filho de Asta”. Ele jamais conheceu seu pai.
Em todo reino da Inglaterra não podia haver 2 pessoas mais pobres do que
eles.
Viviam num pequeno casebre de um quarto à beira da aldeia. O chão era de
terra batida. Um telhado fino de palha os protegia quase totalmente da chuva.
Não eram escravos mas também não eram livres. O menino acreditava que
viveriam assim até o fim dos tempos mas, com a morte de sua mãe, ele
imaginou que o fim dos tempos havia chegado. (Música de fundo. Crispim e
o padre caminham no cortejo de enterro de Asta)
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CRISPIM - Mas eu não entendo. Todas essas coisas... um nome, ler,
escrever, meu pai... por que minha mãe me escondeu tudo isso? (silêncio.
Padre tira do bolso uma cruz de chumbo – OU OUTRO AMULETO e entrega
a Crispim)
PADRE –Ela tinha seus motivos. Isto aqui era da sua mãe. Você sabe o que
há nela?
CRISPIM - Acho que alguma coisa escrita.
PADRE –Eu vi sua mãe escrever essas palavras. Amanhã, quando você vier,
eu explico tudo...(coloca a cruz no pescoço de Crispim) Agora vá. E fique
bem escondido.