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DE ATIVIDADES, ministrada na Faculdade Fortim de São Sebastião - DF. pela professora Lucimar Pires,
quando foi apresentada a ementa da disciplina, e alguns modelos de diário de bordo, para que
pudessemos conhecer e dar início a construção de um. E para quem não sabe do que se trata veja o
conceito a seguir : Se trata de um caderno, no qual o estudante registra as etapas que realiza no
desenvolvimento do projeto; tal registro deve ser detalhado e preciso, indicando datas e locais de todos
os fatos, passos, descobertas e indagações,investigações,entrevistas, testes resultados e respectivas
análises. Recebemos a proposta de trabalho para apresentar o contexto histórico da Literatura Infanto
Juvenil , a partir de pesquisa que contemplem os seguintes temas: Gêneros da Literatura Infantil ,
Gênero Literário, Gênero de Livro, Característica do Gênero Lírico, Gênero Narrativo, Precursor da
Literatura Infantil no Brasil e principais autores da literatura Infantil.
MITOS: O mito é uma forma de narrativa utilizada pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e
fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles.
FÁBULAS: Narrativa fantástica e sobrenatural com fundo didático que tem como objetivo transmitir uma
lição de moral (certo/errado).
CONTOS: Narração densa e breve de um episódio da vida, mais condensado do que a novela e o
romance. Em geral, não apresenta divisão em capítulos.
LENDAS: É uma narrativa baseada na tradição oral e de caráter maravilhoso, cujo argumento é tirado da
tradição de um dado lugar.
APÓLOGO: É semelhante à fabula por trazer personagens não humanos e a moral no fim. porém tem
como foco os objetos inamimados como , plantas, pedras rios, relógios agulhas...
NOVELA: Apresenta várias ações simultâneas e um desenvolvimento linear da narrativa; são muitos os
personagens, e uma maior extensão de história; ex : Série Harry Potter.
Uma das características comuns aos Mitos, Fábulas, Contos e Lendas é carregar o leitor para o seu
mundo interior, mais íntimo e reflexivo. Somente através da fusão dos valores internos, é que o
protagonista pode encontrar a melhor estratégia para ação.
Gêneros Literários
Os gêneros literários representam as categorias dos textos literários os quais são classificados
segundo a forma e o conteúdo que expõem;
classificação dos gêneros literários foi proposta, na antiguidade clássica, pelo filósofo grego Aristóteles
(384 a.C.-322 a.C.), as quais foram divididas em:
Gênero Lírico: “palavra cantada”. Gênero Épico: “palavra narrada”. Gênero Dramático: “palavra
representada”.
Gênero Lírico - apresenta textos em versos por meio de uma linguagem poética, de caráter sentimental
com predominância da subjetividade do eu-lírico (primeira pessoa) .
exemplos de textos líricos: Soneto, Poesia, Ode, Haicai, Hino, Sátira. Écloga e Idílio.
O gênero épico representa a mais antiga das manifestações literárias e abarca as narrativas histórico-
literárias de grandes acontecimentos, com presença de temas terrenos, mitológicos e lendários.
Alguns exemplos de textos épicos: Epopeia. Romance, Novela, Conto, Crônica, Fabula;
Gênero Dramático
O gênero dramático envolve a literatura teatral em prosa ou em verso, aquela para ser apresentada e
encenada. Do grego, a palavra “drama” significa “ação”.
algumas modalidades dos textos dramáticos: Tragédia, comédia, Tragicomédia, Farsa, Elegia.
A Literatura infanto juvenil foi consolidada no mundo no século xix , porém no Brasil ocorreu no final
do mesmo século, e contou com autores como : JULIA LOPES DE ALMEIDA, SILVIO ROMERO, E CÂMARA
CASCUDO, os quais traduziam clássicos infantis europeus e compilações do folclore nacional, (faltava
originalidade). A partir daí surgiam histórias como: Curupira, Saci, Lobisomem, Iara, Mula Sem Cabeça,
Vitória Régia Etc. Mas sem dúvida a literatura infanto Juvenil foi fundamental na construção da
identidade cultural Brasileira.
Urupês, 1918 - O Saci, 1921 - Narizinho Arrebitado,1921- Fábulas, 1922 - O Marquês de Rabicó, 1922 -
As Aventuras de Hans Staden, 1927 - Peter Pan,1930 - Reinações de Narizinho,1931 - Caçadas de
Pedrinho, 1933 - Emília no País da Gramática, 1934 - Geografia de Dona Benta, 1935 - Dom Quixote das
Crianças, 1936 - Histórias de Tia Nastácia, 1937 - O Poço do Visconde, 1937- O Pica-pau Amarelo, 1939.
¨A literatura infantil é aquela que faz a ponte entre a imaginação infantil e o mundo das palavras¨.
Reconhecer quando o autor apresenta uma interpretação da realidade nacional nos seus aspectos
social, político , cultural e econômico, ou de um personagem real que deixou seus exemplos e suas
contribuições para sociedade em geral; sem se importar se o interlocutor, vai concordar , discordar, ou
apresentar um ponto de vista diferente.
A linguagem espontânea dos personagens do Sitio do Picapau amarelo, em que o autor Monteiro
Lobato transfere toda uma filosofia de vida por meio de suas falas e também envolve todo contexto
político da época, nos incentiva a refletir , conhecer, e entender o porquê de incentivar as crianças a
querer ler uma história.
Afinal o primeiro passo para motivar uma criança a ler uma estória , é contando uma para ela, depois
ela vai querer ler estórias que já ouviu..
No dia 30 de maio do ano de 2019, sábado, iniciou se a segunda aula da mesma discipline e professora;
E após um café manhã coletivo, nos foi apresentada a parábola da borboleta que conta a história de
um homem que resolveu ajudar uma borboleta a sair do casulo; porém ele não sabia que a borboleta
precisava passar por tal esforço, para estar pronta no tempo certo para voar; E assim é na nossa vida,
tudo tem o tempo certo para acontecer, esforço e dificuldades fazem parte do processo de construção
de vida, do conhecimento e muitas coisas mais.
De acordo com Coelho (1991) a literatura infantil surge de fato na França, na segunda metade do séc.
XVIII, durante a monarquia absoluta de Luís XIV, que se manifesta abertamente à preocupação com a
literatura para crianças e jovens, podemos assim considerar a França como o berço da literatura infantil.
A literatura infantil surgiu com Fenélon (1651-1715), justamente com a função de educar moralmente as
crianças. Fenélon foi um orador, escritor e prelado francês de grande influência, ele foi considerado um
precursor do Iluminismo e na pedagogia propôs idéias que seriam desenvolvidas por Rousseau e
Pestalozzi.
A origem do gênero infantojuvenil começa a se delinear na passagem entre os séculos XVII e XVIII
quando a criança passa ser considerada em suas especificidades e suas diferenças em relação aos
adultos. A princípio, e durante muitos anos, a literatura se apresenta como conteúdo adulto, deixando
de notar a riqueza criativa que habita as experiências da infância.
Ao final do século XVIII, alguns escritores mudam o rumo das estórias infantis e juvenis. A realidade da
criança passa a ser retratada considerando a sua simbologia, sua afetividade, sua psicologia e o seu
desenvolvimento cognitivo. Tudo isso por meio da linguagem literária, que permite à criança e ao jovem
ver o seu universo sendo mimetizado lúdica e artisticamente.
O século XIX marca a consolidação da literatura infantojuvenil no mundo. No Brasil, o gênero desponta
no final desse mesmo século com a contribuição de autores como Júlia Lopes de Almeida, Sílvio Romero
e Câmara Cascudo. A maior parte dos textos desses autores é resultado de traduções de clássicos
infantis europeus ou compilações de histórias do folclore nacional.
No tocante à lenda e ao folclore nacional, surgem histórias como: Saci, Curupira, Lobisomen, Iara, Mula
sem Cabeça, Boto, Vitória Régia, entre outros. Essas narrativas são retomadas como exemplo de
brasilidade durante o Modernismo, assim como fez Mário de Andrade em sua obra Macunaíma,
evidenciando que a literatura infantojuvenil também é traço fundamental na construção da identidade
cultural brasileira.
Nas mãos do consagrado escritor Monteiro Lobato, a literatura infantojuvenil brasileira adquire nova
roupagem. Lobato entende que há a necessidade de renovação dos contos tradicionais em todos os
seus aspectos: a linguagem precisa ser mais espontânea, assim como as crianças e jovens são; os
cenários precisam refletir a diversão que permeia o imaginário durante a infância; os personagens são
mais fantasiosos, embora muitos deles mantenham momentos de discursos mais críticos, e os temas
devem contemplar o caráter ficcional.
A primeira obra de Monteiro Lobato que atinge grande divulgação é Narizinho Arrebitado e, além da
Narizinho, inúmeros outros personagens ainda permeiam o imaginário infantil nacional: Pedrinho, Cuca,
Emília, Dona Benta, Tia Nastácia, Visconde de Sabugosa e toda a turma do famoso Sítio do Pica-Pau
Amarelo.
Monteiro Lobato cria, entre nós, uma estética da literatura infantil, sua obra constituindo-se no grande
padrão do texto literário destinado à criança. Sua obra estimula o leitor a ver a realidade através de
conceitos próprios. Apresenta uma interpretação da realidade nacional nos seus aspectos social,
político, econômico, cultural, mas deixa, sempre, espaço para a interlocução com o destinatário. A
discordância é prevista (CADEMARTORI, 1986, p. 51).
Urupês, 1918
O Saci, 1921
Narizinho Arrebitado,1921
Fábulas, 1922
Peter Pan,1930
Reinações de Narizinho,1931
https://www.infoescola.com/literatura/literatura-infantojuvenil/
http://mitopessoal.blogspot.com/2012/07/mitos-fabulas-contos-lendas-e-suas.