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“Quem não tem amigo, mas tem um livro tem uma


estrada.” Carolina Maria de Jesus
EDIÇÃO 66 –MAIO/2019 - ANO: VIIII
AaAnaNOVEMBRO/2015
Agosto°aaaLLLLHDAgosto/2013

Palavra dos editores: No Mês de maio, vamos entre eles, criando novas substâncias, estruturas e
falar sobre as mulheres brasileiras, que são mães materiais. O contato com a ciência começou com
e marcaram a história e de alguma forma, elas o pai, Florisvaldo Barbosa, morto desde 2006,
mudaram o mundo em que viviam e fizeram isso que nunca ficava sozinho na manipulação de
mesmo tendo de cuidar de seus filhos. aparelhos como rádio e televisão. “Ele era muito
inteligente, adorava radioamadorismo e
encantava os filhos com isso”, conta Nilza dos
Santos Barbosa, 59 anos (em 2011), mãe de
Viviane e professora de português.
Texto:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Viviane_dos_Santos
_Barbosa

Viviane dos Santos Barbosa é uma


pesquisadora baiana que ficou mundialmente
famosa ao desenvolver um produto catalisador
que reduz emissão de gases poluentes. Ela cursou
química industrial por dois anos na Universidade
Federal da Bahia. Nos anos 90, Viviane foi para
a Holanda para estudar engenharia química e
bioquímica na Delft University of Technology.
Lá, ela desenvolveu uma pesquisa com
catalisadores através de uma mistura de Paladium
e Platina. Seu trabalho recebeu a premiação Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi uma

máxima, entre outros 800 trabalhos, em 2010, na compositora, pianista e maestrina brasileira, a

International Aeorol Conference, uma primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

conferência que reúne cientistas do mundo inteiro Autora da primeira marchinha de carnaval "Ô

e foi realizada em Helsinki, na Finlândia. O foco Abre Alas". Chiquinha casou-se aos 16 anos. A

de seu trabalho em engenharia química é na área independência e o amor à música foram motivos

da nanotecnologia. Trata-se de um ramo da de desentendimentos desde o início de sua

ciência que consiste na manipulação de átomos e, relação. Seu casamento durou pouco. Ainda

a partir desse controle, realizar novas ligações assim, desta união resultaram três filhos. Mais
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tarde, Chiquinha se envolveu com João Batista de Em 1912, foi encenada a peça Forrobodó. Seus
Carvalho Junior, com quem teve uma filha. Em personagens eram tipos populares, característica
1899, conheceu João Batista Fernandes Lage, inusitada na época, e caíram no gosto do público.
jovem português de apenas 16 anos. Nasceu então As músicas do espetáculo, de autoria de
um romance que durou até o fim de sua vida, Chiquinha, eram cantadas por toda a cidade. Foi
apesar da diferença de idades. Francisca foi uma seu maior sucesso teatral e um dos maiores êxitos
mulher pioneira em vários aspectos. Primeiro de toda a história do teatro de revista do Brasil.
porque não agiu de acordo com os preceitos de Chiquinha Gonzaga viveu até os 87 anos,
sua classe social ao se separar, fato incomum que compondo até os 85. Faleceu no dia 28 de
causou escândalo na época. Depois, por escolher fevereiro de 1935, no Rio de Janeiro.
uma profissão que pertencia essencialmente ao
universo masculino: tornou-se compositora para o Texto:

teatro de revista e mais tarde se transformaria http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/chi

numa grande regente. Precursora da música quinhagonzaga

popular brasileira, enfrentando preconceitos


Duas escritoras que marcaram a história em seu
machistas, compôs músicas para 77 peças teatrais
tempo.
e assinou cerca de 2 mil composições. Chiquinha
é autora de Ó, abre alas, a primeira marchinha de
carnaval do país. Mais tarde, para espanto geral,
seu maxixe Corta-Jaca foi tocado pela primeira-
dama, numa recepção no Palácio do Catete.
Defensora dos direitos autorais dos músicos foi
uma das fundadoras da Sociedade Brasileira de
Autores Teatrais, a Sbat, que existe até hoje. Ao
mesmo tempo em que era engajada em defesa de
sua profissão, tinha uma visão social mais ampla.
Lutou pelo fim da escravidão e apoiou vivamente
Clarice Lispector e Carolina Maria de Jesus
a causa republicana. Chiquinha começou sua
carreira de maestrina em 1885, com a revista A Carolina Maria de Jesus nasceu no dia 14 de
Corte na Roça. Suas duas primeiras peças não março de 1914 ,em Sacramento, Minas Gerais..
foram aceitas pelo fato dela ser mulher. Ainda Carolina, uma escritora de pouca escolaridade,
assim, Chiquinha seria celebrizada como primeira origem popular. Quando saiu de Minas, em 1930,
maestrina brasileira. Carolina fixou-se em Franca, onde foi
trabalhadora doméstica por sete anos. Só em
1937, depois da morte da mãe, Carolina muda-se
para a capital paulista. De novo foi trabalhadora
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doméstica, migrando a seguir para a coleta de Escola de Direito da Universidade do Brasil e
papelão. Em São Paulo, Carolina mantinha um começa a dedicar-se totalmente à sua grande
diário que originou seu livro mais famoso, Quarto paixão: a literatura. Fez cursos de antropologia e
de despejo: diário de uma favelada, editado por psicologia e, em 1940, publica seu primeiro
Audálio Dantas. A obra foi sucesso estrondoso. conto, intitulado “Triunfo”. Após a morte de seu
Há registros de que foram vendidos 600 pai, em 1940, Clarice começa sua carreira de
exemplares na noite de autógrafos, 10 mil jornalista. Nos anos seguintes, trabalha como
exemplares na primeira semana e 100 mil redatora e repórter na Agência Nacional, no
exemplares em um ano. Para alguns Correio da Manhã e no Diário da Noite. Em
pesquisadores renomados, o fenômeno de vendas 1943, casa-se com o Diplomata Maury Gurgel
comprova, prioritariamente, o papel decisivo da Valente, com quem teve dois filhos. Seu
mídia no sistema literário, já naquela época, ao primogênito, Pedro, foi diagnosticado com
promover certos autores e obras. Talvez, para esquizofrenia. Seu segundo filho, Paulo, foi
estes analistas tenha menos importância o afilhado do escritor Érico Veríssimo. Devido à
contexto sócio-político do Brasil de 1960, no qual profissão de seu marido, Clarice viveu em muitos
havia grande ebulição cultural e política, coroada países do mundo, desde Itália, Inglaterra, Suíça e
pela curiosidade (mórbida, em muitos casos) em Estados Unidos. O relacionamento durou até
conhecer detalhes da vida de uma favelada. 1959, e quando resolveram se separar, Clarice
Carolina foi gerada e destruída pela indústria retornou ao Rio com seus filhos. A escritora foi
cultural em curto espaço de tempo. Escreveu naturalizada brasileira e se declarava
livros de memória e poesia. Em vida publicou pernambucana. Seu nome, Clarice, foi uma das
Casa de alvenaria (1961), Pedaços da fome e formas que seu pai encontrou de esconder toda
Provérbios (1963), além de Quarto de despejo sua família quando chegaram ao Brasil.
(1960). Após seu falecimento foram publicados:
Um Brasil para os brasileiros (1982), Diário de Textos: https://www.todamateria.com.br/vida-e-

Bitita (1986), Meu estranho diário e Antologia obra-de-clarice-lispector/ e

pessoal (1996). http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/58-


carolina-maria-de-jesus
Clarice Lispector, Clarice estudou várias línguas
(português, francês, hebraico, inglês, iídiche) e Escravidão no Brasil.

teve aulas de piano. Era boa aluna na escola e


No dia 13 de maio, se comemora a libertação dos
gostava de escrever poemas. Após a morte de sua
escravos assinatura da Lei Áurea.Vamos a um
mãe em 1930, Clarice termina o terceiro ano
pouco de historia, sobre a Lei Área:
primário no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro.
Impulsionado pelos ideais de liberdade da
Mais tarde, sua família vai viver no Rio de
revoluções Francesa e Americana (ambas no
Janeiro. Em 1939, com 19 anos, ingressa na
século 18), o movimento abolicionista ganhou
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força ao redor do mundo no século 19. Ao mesmo escravidão Com o mercado sob pressão, o preço
tempo, a Revolução Industrial criou mais do escravo disparou. O Império incentivou a
mercados consumidores e modificou as relações imigração europeia, que foi lucrativa, já que
de trabalho, com movimentos operários rendia mais para os fazendeiros e empresários em
batalhando em prol da valorização do trabalhador geral explorar o trabalho assalariado mal pago do
livre. que bancar os custos de um escravo. A resistência
negra se manifestou por meio de rebeliões, mas
elas eram esparsas e, às vezes, não defendiam
abertamente o fim da escravidão Novas leis
surgiram. A do Ventre Livre (1871) dava
liberdade aos filhos de mulheres escravizadas
nascidos a partir daquela data. Já a dos
Sexagenários (1885) livrava os escravos com
mais de 60 anos. Ambas eram controversas, pois
davam margem para que os mais vulneráveis da
população negra (crianças e idosos) fossem
jogados à própria sorte. Mas a Ventre Livre tinha
Imagem: https://super.abril.com.br/mundo-
uma vantagem prática real: permitiu que escravos
estranho/qual-o-real-interesse-por-tras-da-
comprassem a própria alforria, o que era possível
libertacao-dos-escravos-no-brasil/
com trabalhos remunerados e até “vaquinhas”. Os
fazendeiros argumentavam que, com o fim da
Os ingleses queriam expandir seu mercado para o
escravidão, a economia entraria em colapso. Mas
Brasil, mas, para isso, precisavam de mais
isso não aconteceu em outros lugares do mundo.
consumidores (ou seja, de mais trabalhadores
Onde não existia mais escravidão, havia
livres com dinheiro), e não de mais escravos. Para
desenvolvimento. Sem receber indenização, os
isso, eles proibiram o tráfico de escravos em1807.
senhores de escravos retiraram o apoio político a
Em 1845, a Lei Aberdeen permitia à Marinha
um já cambaleante Império, o que levaria à
inglesa prender e punir qualquer navio negreiro
Proclamação da República, em 1889 Apesar de a
encontrado nos mares Enquanto isso, o governo
Lei Áurea ter sido uma vitória para as pessoas
brasileiro lançou leis (pouco respeitadas) que
escravizadas, elas e seus descendentes nunca
proibiam o desembarque de escravos. O
foram ressarcidos pelos horrores que sofreram,
movimento abolicionista brasileiro ganhou força
perpetuando a desigualdade no Brasil.
na segunda metade do século. Após a Guerra do
Permaneceram à margem e foram estigmatizados
Paraguai (1864-1870), em que muitos negros
pelas gerações seguintes, algo visível até hoje.
lutaram, ele ficou ainda mais forte. Igreja,
Para alguns especialistas, a Lei Áurea serviu para
Exército, intelectuais, profissionais liberais e
responder às pressões sociais e econômicas de um
universitários passaram a apoiar o fim da
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mundo novo sem, de fato, dar poder aos negros e,
assim evitar que uma revolução surgisse entre as
camadas mais baixas da população contra a elite
do país. “O abolicionismo foi o primeiro grande
movimento político de massa no Brasil”, afirma
Martha Abreu, professora de história da
Universidade Federal Fluminense.

Texto: https://super.abril.com.br/mundo-
estranho/qual-o-real-interesse-por-tras-da-
libertacao-dos-escravos-no-brasil/.

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matricula 1821, desde 1989. /
Diagramação: KATIA REGINA VARELA
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gramatical : Profª: IZABEL CUNHA,
ORIENTADORA DA SALA DE
LEITURA: PROFª ELENITA JARDIM
SILVA
Alunos Protagonistas do Ler: SARAH
KATELIN 3°B , EDUARDO JUNIOR -

DICAS DE LEITURA 9ºA, MILENA OLIVEIRA SANTOS - 6ºD


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