Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
LUTAS ANTICAPITAL
Pensando com Marx (I)
Capitalismo da miséria, organização
revolucionária, transição comunista e
emancipação
1ª edição
LUTAS ANTICAPITAL E ARAMARANI
Marília – São Paulo - 2018
Editora LUTAS ANTICAPITAL
Impressão: Renovagraf
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-53104-09-3
CDD 335.4
Ficha elaborada por André Sávio Craveiro Bueno CBR 8/8211
FFC – UNESP – Marília
Introdução.....................................................................................13
Parte I - Organização
1 – A organização necessária..........................................................23
2 – Carta aos camaradas................................................................53
3 - Uma palestra no núcleo do PSOL de Santa Cecília – São Paulo.97
4 – Nossos fundamentos...............................................................113
5 - Sobre o projeto de nossa revista e nosso inevitável movimento.123
Lucien Sève*
Introdução
4 Vide https://www.cartacapital.com.br/politica/lula-e-a-joia-da-coroa-
do-plano-atlanta.
Pensando com Marx (I) | 19
Parte I - Organização
22 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
Pensando com Marx (I) | 23
1 - A organização necessária
Um espectro ronda a emancipação dos trabalhadores
nos capitalismos da miséria da órbita ex-colonial. O
espectro da reiteração secular ininterrupta do
salvacionismo capitalista.
8 Ver Capítulo 5 deste livro e LIMA FILHO, Paulo Alves de. O PUP e o
marxismo para o século XXI: notas sobre uma práxis em processo. II
encontro brasileiro de educação e Marxismo. Curitiba: UFPR, 2006.
26 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
A questão da organização
O caso brasileiro
brasileira: notas sobre o golpe de 2016. In. Filho, Paulo Alves de Lima;
Novaes, Henrique Tahan; Macedo, Rogério Fernandes. (Orgs) Movimentos
38 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
Dilma (2011-2016). São Paulo: Cia das Letras, 2018. - Somente em 2016,
Dilma descobre estar a burguesia nativa desinteressada na soberania
econômica e política do país... em seu esperanto: “ Eu [...]nunca percebi
a história, a não ser a posteriori, das classes mais enriquecidas do Brasil
em relação aos juros. Eu não percebi, também, qual era o nível de
40 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
aversão deles a pagar qualquer parte da crise. E nunca percebi que eles
achavam correto arrebentar o Estado em relação a qualquer política de
conteúdo nacional mínima. Achei que elas tinham interesse efetivo num
projeto nacional de desenvolvimento, não no sentido nacionalista da
palavra. Por exemplo, que usar política de conteúdo nacional, recuperar
a cadeia de petróleo e gás, criar a cadeia de fármacos, colocar aqui uma
parte da estrutura da indústria automobilística através de toda aquela
política que nós fizemos de garantir que as grandes empresas viessem
para o Brasil - que se interessariam por isso. E o que eu vejo é que esse
processo é tão duro que eles não se interessam, não. Não se interessam e
a internacionalização ultrapassa as pessoas. A financeirização ultrapassa
as pessoas. Você pode ter um grupo que o seu dirigente perceba que isso
deva ser feito, mas o conjunto do grupo, não. ”, (itálico do autor, p. 61-
62, capítulo 1)
27DIRCEU, José. op.cit. - “ Abre-se um novo período, no qual devemos e
29 Ver Capítulo 8 deste livro e LIMA FILHO, Paulo Alves de. Nuvens
negras sobre a República: o paraíso em trevas: dilemas da emancipação
no Brasil. São Paulo, 2007, mimeo.
Pensando com Marx (I) | 45
Referências
Introdução
42 Idem.
43 A lei contra os socialistas, colocou o partido operário na ilegalidade e
foi promulgada pelo governo de Bismarck com o apôio da maioria do
Reichstag em 21 de outubro de 1878. A vigência da lei foi prorrogada a
cada 2-3 anos. Sob pressão do movimento de massa dos trabalhadores
essa lei de exceção foi abolida em 1 de outubro de 1890.
60 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
44 Idem.
Pensando com Marx (I) | 61
209-210.
70 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
62 Tal como queria o genro de Marx, Paul Lafargue em seu Direito ao ócio,
elogiado por aquele.
Pensando com Marx (I) | 79
Referências
Anexo 1
Anexo 2
Querido Bebel!
Respondo agora a ambas as tuas cartas - de 30 de março e 25
de abril. Li com prazer ter você festejado tão bem as suas
bodas de prata e que isso o fez desejar festejar as futuras
bodas de ouro. De todo o coração desejo aos dois viverem até
esse dia. Você nos será necessário ainda muito tempo depois
de eu – me expressando com as palavras do velho Dessausky
- haver sido levado pelos diabos.
Eu sou obrigado – espero pela última vez – a voltar à crítica
marxiana do programa. Que “propriamente contra a sua
publicação ninguém se opunha” isso eu contesto. Liebknecht,
voluntariamente, nunca concordaria com isso e faria todo o
possível para impedi-la. Desde 1875, está atravessada na sua
garganta e ele se lembra dela cada vez que a conversa chega
ao “programa”. Toda a sua intervenção em Halle gira em torno
desta crítica. Seu empolado artigo no “Vorwarts” expressa tão
somente a sua consciência pesada com relação a esta mesma
92 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
com ele por longos anos, são frases com as quais ele se
encanta. Ele nunca teve clareza sobre questões teóricas e a
agudez de nossas formulações ainda agora o horroriza. Por
sua vez, as frases grandiloquentes que podem significar tudo
e ao mesmo tempo nada, ele, como ex-membro do Partido
Popular ama até agora. Se a seu tempo os franceses, ingleses,
americanos, falavam confusamente sobre a “emancipação do
trabalho”, ao invés de emancipação da classe operária porque
não sabiam se expressar melhor e até nos documentos da
Internacional chegou-se num e noutro lugar a falar na língua
daqueles aos quais se dirigia, isso para Liebknecht era
fundamento suficiente para fazer retomar à força o partido à
terminologia envelhecida. E de modo algum é possível dizer
“contra o seu entendimento”, pois ele realmente mais não
entendeu e eu não estou seguro se ele não estaria agora na
mesma situação. De todo o modo até agora ele, vez ou outra,
usa a velha, imprecisa, terminologia, a qual, aliás, é mais fácil
utilizar com objetivos retóricos.
Assim como com relação às fundamentais exigências
democráticas, sobre as quais ele se considerava um perito, ele
indiscutivelmente conferia não menor importância do que às
posições econômicas - as quais não compreendia plenamente
-, ele indubitavelmente acreditava verdadeiramente haver feito
uma coisa extraordinária ao concordar com a aceitação dos
dogmas lassalleanos com o objetivo de incluir, em troca, os
principais objetivos democráticos.
No que concerne aos ataques a Lassalle isso é também, como
eu já disse, extremamente importante para mim. Com a
aprovação de todas as principais frases e exigências
econômicas lassalleanas, os eisenachianos se transformaram
em lassalleanos de fato, pelo menos no que concerne ao
programa. Os lassalleanos não sacrificaram nada,
decididamente nada daquilo que pudessem defender. Para
culminar a sua vitória, vocês fizeram do hino partidário um
conjunto de frases moralizantes ritmadas, no qual o senhor
Audorf exalta Lassalle. Durante os treze anos de império da
Pensando com Marx (I) | 95
66 Neruda, Pablo Canto General, libro IV, canto IX, “Educación del
cacique”, p. 96; Buenos Aires, Editorial Sudamericana, 2003.
112 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
4 - Nossos fundamentos67
Duby, Georges Ano Mil, ano 2000 na pista de nossos medos São Paulo,
68
UNESP, 1998.
Pensando com Marx (I) | 119
Referências
I–Considerações gerais
tal nos está impedido. Digamos haver sido ele nossa infância.
Impossível para ele não sucumbir à facilidade, aos cantos de
sereia, à rapidez e, por fim, à forma específica em que os
ideais revolucionários se materializaram no século XX. Isso
não é desculpa, mas simples constatação de sua forma real de
ser.
Absolutamente não nos importa, hoje, sermos poucos,
pouquíssimos, a iniciar esta marcha. A história não conhece
outra forma de começar-se. Com certeza há muitos e muitos
outros desejosos do mesmo trajeto. Não há, portanto, porque
desesperar-se. Não são tantos os intelectuais revolucionários
de relevo no século passado. Isso nem os desmerece, nem ao
vasto movimento social que lhes deu vida.
A longa travessia nos deve vestir de tranquilidade,
persistência, denodo, aceramento e compreensão, digamos até
compaixão em nosso companheirismo crítico. Se esta deve ser
a nossa fibra específica, o mesmo não receberemos em troca.
Devemos estar preparados para a inexorável provação a que
seremos submetidos. O século nos convida ao efêmero, à
acomodação, à fragmentação, ao descrédito às grandes
ambições, ao imediatismo, ao silêncio, à ataraxia. Quantos de
nossos camaradas, amigos, colegas e conhecidos não
sucumbiram ou estão em vias de sucumbir a isso?
A revista é um organizador coletivo, assim como um
auto–organizador. Dará sentido à ação individual e coletiva,
conferindo–lhes funções específicas. Os campos temáticos
passam a ter vida própria: cooperativismo, filosofia, história
econômica e outras histórias, literatura e assim por diante.
Do mesmo modo: diagramação, realização, distribuição, capa,
revisão, finanças, etc. Cada um desses campos teóricos e
práticos organiza-se como unidade específica, com seus
próprios projetos e tarefas e, portanto, coordenações
específicas.
Tudo isso, por sua vez, coordena-se desde um centro
no qual convivem dialeticamente (e não, formalmente,
“democraticamente”) as duas áreas, teórica e prática. (Um
126 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
II–Teoria e prática
1. A teoria
2. A prática
III–Formação
IV–Segurança
Referências
Síntese
a) Gorby: a bruxa veio com a maçã envenenada. A questão
dos heróis provisórios da história da revolução socialista
Referências
Síntese
Introdução
Continua Hobsbawm:
Conclusão
Referências
http://journal-neo.org/2016/01/09/russia-breaking-wall-st-
oil-price-monopoly/
FATORELLI, Maria Lucia Brasil está parado, mas os bancos
continuam lucrando ( 9 de Outubro de 2015)
http://www.correiocidadania.com.br/index.php?view=article&
catid=34%3Amanchete&id=11148%3A2015-10-09-21-28-
tmpl=component&print=1&layout=default&page=&opti
on=com_content
______________________ (entr. Gabriel Britto) O Brasil está
parado, mas os bancos continual lucrando (out 2005)
_____________________ A gestão do capitalismo no governo da
senhora Dilma
FESTORAZZI, Roberto Arturo Labriola, l‟antifascista che adorò
il Duce. Il politico napoletano, padre nobile del marxismo
italiano, sostenne la guerra d‟Etiopia in
http://www.gliscritti.it/blog/entry/1004 1/2
FINESCHI, Roberto El segundo libro de “El Capital” después
de la MEGA. Ensayo sobre los volúmenes MEGA II/11, MEGA
II/12 y MEGA II/13 (2017)
file:///C:/Users/Seven/Downloads/PreparacnElKpitl3.pdf
FILGUEIRAS, Luiz A crise geral do capitalismo: possibilidades
e limites de sua superação, Revista Critica Marxista,
30,15/04/2010.
FRIEDMAN, M. CONVERSATIONS WITH MILTON FRIEDMAN,
USA, DallasFED, 2005 in
https://www.youtube.com/watch?v=ZJfrWSYXu3A&feature=y
outu.be
GONÇALVES, Reinaldo ''Pobre Brasil! Durante muito tempo
ficaremos sem transformações estruturais''2015
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_co
ntent&view=article&id=3747&secao=356
http://www.ihu.unisinos.br/566223-lava-jato-e-carne-fraca-
atingem-a-medula-do-sistema-patrimonialista-entrevista-
especial-com-reinaldo-goncalves 2017
http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/555950-o-
aprofundamento-do-modelo-liberal-periferico-governo-temer-
Pensando com Marx (I) | 225
aproveita-caldo-de-cultura-criado-por-fhc-lula-e-dilma-
entrevista-especial-com-reinaldo-goncalves 2016
GONÇALVES, Reinaldo; Eduardo Costa Pinto, Luis Filgueiras
Governo Dilma, PT, esquerda e impeachment: Três
interpretações da conjuntura econômica e política
http://www.ie.ufrj.br/index.php/index-publicacoes/textos-
para-discussao 2015
GALBRAITH, John Kenneth Uma vida em nossos tempos
Brasília, Editora UnB, 1981 2ª edição.
_________________________ Interviews
http://www.pbs.org/wgbh/commandingheights/shared/mini
text/int_johnkennethgalbraith.html
_______________ __________INTERVIEW in Ivey Business
Journal (2003)
http://iveybusinessjournal.com/publication/an-interview-
with-john-kenneth-galbraith/
HEINRICH, Michael Crisis Theory, the Law of the Tendency of
the Profit Rate to Fall, and Marx‟s Studies in the 1870s, in
http://monthlyreview.org/2013/04/01/crisis-theory-the-law-
of-the-tendency-of-the-profit-rate-to-fall-and-marxs-studies-
in-the-1870s/
HOBSBAWM, Eric Era dos extremos. O breve século XX,
1914-1991. São Paulo, Companhia das Letras, 1995, 2ªed.
HARVEY, David “Urbanização incompleta é estratégia do
capital”
https://www.brasildefato.com.br/node/26691/
https://www.cartacapital.com.br/tags/David%20Harvey
[VÁRIOS]
https://www.cartacapital.com.br/revista/935/um-manifesto-
anticapitalista
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/david-harvey-a-
crise-capitalista-tambem-e-de-urbanizacao
https://www.cartacapital.com.br/politica/as-visoes-de-zizek-
david-harvey-e-boaventura-santos-sobre-trump
226 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/201co-capital-
esta-indo-bem-mas-as-pessoas-estao-indo-mal201d-
5940.html
JOHNSON, Chalmers “Military industrial complex: it´s much
later than you think”, 27July2008.
http://www.truthdig.com/report/item/20080727_the_militar
y_industrial_complex_its_much_later_than_you_think
KATZ, Claudio (especial para ARGENPRESS.info) El
imperialismo contemporáneo
http://www.argenpress.info/2011/05/el-imperialismo-
contemporaneo.html
____________(especial para ARGENPRESS.info) Imperialismo
versus economía de mercado?
http://www.argenpress.info/2011/08/imperialismo-versus-
economia-de-mercado.html
____________ Crisis global : un respiro en la turbulencia
www.lahaine.org/katz
KLEIN, Naomi Disaster capitalism: how to make money out of
misery Wednesday 30 August 2006 in
http://www.theguardian.com/commentisfree/2006/aug/30/
comment.hurricanekatrina
____________ About Milton Friedman and Disaster Capitalism
https://www.youtube.com/watch?v=vVUFyEY3gmo
LAROUCHE on dollar collapse: “Create a New Bretton Woods,
end post-industrial society”, November 2007.
http://www.larouchepub.com/lar/2007/3444larouche_dollar
_collapse.html
Lucas do Rio Verde Legal Paragominas: De Vilões a mocinhos
do Desmatamento: ”
http://www.tnc.org.br/tnc-no-
mundo/americas/brasil/projetos/lucas-do-rio-verde.xml
LE DEM, Gildas entretien avec Isabelle Stengers Face à la
science institutionnelle, au "progrès" et à la violence d’État
comme agents d’un ordre dépassé, la philosophe Isabelle
Stengers interroge les nouvelles formes de l’écologie politique et
Pensando com Marx (I) | 227
http://www.regards.fr/web/article/isabelle-stengers-la-
rationalite
____________________No tempo das catástrofes. Resistir à
catástrofe que se aproxima. São Paulo, Cosac & Naify, 2015
SILVA, Newton Ferreira O pensamento de Che Guevara: o
Homem novo, trabalho e consciência na revolução Cubana
(mimeo), Dissertação de mestrado, UNESP MARILIA, 2011
SOUZA, Jessé A tolice da inteligência brasileira, Rio de
Janeiro, Leya, 2015
______________________A construção do comunismo em Cuba:
uma transição inconclusa Tese de doutorado, UNESP Marília,
2015
SALAMA, Pierre Se redujo la desigualdad en América Latina?,
Revista Nueva Sociedad, nº 257, 2015 in
230 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
http://nuso.org/media/articles/downloads/4.TC_Salama_25
8.pdf
_____________ Es posible otro desarrollo entre países
emergentes? Revista Nueva Sociedad, nº 250, 2014 in
http://nuso.org/media/articles/downloads/4018_1.pdf
---------------------Perguntas e respostas sobre a crise mundial,
Revista Nueva Sociedad, Edição especial em portugues, Set.
2013, in
http://nuso.org/media/articles/downloads/3962_1.pdf
SAMPAIO JR., Plinio de Arruda „É hora de organizar o partido
das lutas reais‟, entrevista feita por Alexandre Haubrich para
ao Jornal do Sintrajufe/RS em 08/12/2015.
-----------------------------------------Jornadas de junho e
revolução brasileira
http://interessenacional.com/index.php/edicoes-
revista/jornadas-de-junho-e-revolucao-brasileira/
STIGLITZ, JOSEPH Lower life expectancy of White Americans
in http://www.project-syndicate.org/commentary/lower-life-
expectancy-white-americans-by-joseph-e--stiglitz-2015-
12?barrier=true
________________& Martin Guzman A step forward for
sovereign debt in http://www.project-
syndicate.org/commentary/sovereign-debt-restructuring-un-
principles-by-joseph-e--stiglitz-and-martin-guzman-2015-
11?barrier=true
---------------------------------How to fix inequality, Boston
Globe, 10 Dec 2015, in
https://www.bostonglobe.com/opinion/2015/12/10/joseph-
stiglitz-how-fix-
inequality/TTkPkJKNXruJc2iOviB8gN/story.html
STIGLITZ, Joseph E. Stiglitz and Linda J. Bilmes The true
cost of the Iraq war: $3 trillion and beyond Sunday,
September 5, 2010 in http://www.washingtonpost.com/wp-
dyn/content/article/2010/09/03/AR2010090302200.html
Pensando com Marx (I) | 231
Introdução
1. As revoluções burguesas
85 Martí, Jose Jose Martí- Nossa América, SP, Hucitec, 1983, p. 227.
260 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
86 Martí, Jose Jose Martí- Nossa América, SP, Hucitec, 1983, p. 222-223.
87 Idem, p.151(“Vindicação de Cuba”).
88 Ibidem, p. 84 (“Professores ambulantes”).
Pensando com Marx (I) | 261
89 Alegria, Ciro Mucha suerte con harto palo, Bogotá, Oveja negra, 1980,
p. 127.
90 Idem, p.126.
91 Ibidem, p. 124.
262 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
108 Idem, p. 85
109 Bray, J. F. in Marx, K., Teorias da Mais-Valia, T.III, cap. XXI, p.333;
Moskva, Izd. Polititcheskoi. Literaturi, 1978. O trecho completo da
citação é o seguinte: ”Os economistas-políticos e os capitalistas
escreveram e imprimiram muitos livros com o objetivo de induzirem nos
trabalhadores a errônea concepção de que “o lucro do capitalista não
constitui perda para o produtor”. Dizem-nos que o trabalho não pode dar
sequer um passo sem o capital., que o capital é semelhante à pá na mão
do cavador, que o capital é tão necessário à produção quanto o próprio
trabalho...Essa interdependência entre o capital e o trabalho não tem
nada em comum com as relações entre o capitalista e o trabalhador e
não demonstra que o primeiro deve viver às custas do último...Não é o
capitalista, mas sim o capital é quem tem significado essencial para as
operações dos produtores. Entre o capital e o capitalista existe uma tão
grande diferença quanto entre a carga do navio e sua guia, que
acompanha tal carga”. (A citação deste trecho é da edição brasileira do
Pensando com Marx (I) | 271
Capítulo VI, inédito. São Paulo, Moraes, 1985, p. 66; ela tem vários êrros
de tradução, mereceria uma revisão radical).
110 Vide declarações de Gudin e outros in Lima Filho, Paulo Alves “Crise
(...) Não viu que as categorias econômicas não são mais que
abstrações dessas relações reais, e que somente são
verdades enquanto essas últimas subsistem. Por conse-
guinte, incorre no erro dos economistas burgueses, que
veem, nessas categorias econômicas, leis eternas e não leis
históricas, válidas apenas para certo desenvolvimento histó-
rico, para um determinado desenvolvimento das forças
produtivas. Assim, portanto, em vez de considerar as
categorias político-econômicas como abstrações de relações
sociais reais, transitórias, históricas, o senhor Proudhon,
115 Marx, K O capital, vol I, T I, p. 13; São Paulo, Victor Civita, 1983.
116 Marx, K. Escritos de Juventude, Lisboa, Ed. 70, 1975, p. 72.
Pensando com Marx (I) | 275
partido que, para seu grande benefício, não pode alcançar ainda o poder.
Se alcançasse o poder, o proletariado não tomaria medidas diretamente
proletárias, mas pequeno-burguesas. O nosso partido só poderá chegar
ao poder quando as condições lhe permitirem aplicar as suas ideias. (...)
A Comuna de Paris demonstra que não é preciso estar no governo para
se fazer alguma coisa” (p. 107-108; negrito nosso).
276 | P A U L O A L V E S D E L I M A F I L H O
120 Martí, Jose Jose Martí- Nossa América. São Paulo: Hucitec, 1983, p.
201.
121 Idem, p. 200.
122 Contemporaneamente, decidi usar as categorias revolução burguesa
Referências