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MATERIAL DIDÁTICO
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 62
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
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Hoje, no Novo Código Civil Brasileiro, tal instituto é abraçado pelo artigo
1245, que reza in verbis: transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro
do título translativo no Registro de Imóveis. [...] Há de se observar que quando a lei
refere-se a “título de transferência” ou a “título translativo”, ela determina a forma em
que se processa a transação do negócio imobiliário.
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Na atualidade, usa-se a denominação “Serviço Notarial e Registral”, mas em decorrência do uso/
costume, usaremos ao longo de todo curso, o termo “cartório”.
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• assessorar como técnico as partes e com isso dar forma jurídica à vontade
das partes;
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Em suma, em todas as suas formas, o registro constitui ato jurídico (já que
decorre de atividade humana) declaratório, constitutivo e extintivo de direitos,
conferindo-se autenticidade e publicidade erga omnes ao conteúdo do referido ato,
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Sempre ouvimos falar que teoria e prática deveriam andar juntas, certo? Mas
o que é teoria, para que ela serve, quais seus propósitos? Não seremos prolixos
para responder tais questões.
Essas breves explicações tem como objetivo mostrar que toda e qualquer
ciência se baseia em teorias. Igualmente a ciência do Direito e as áreas que
estamos estudando, por isso vamos lançar mão de algumas teorias voltadas para o
Direito Notarial e Registral.
4.1 Teorias
Estas são as duas teorias que mais permeiam nosso universo de estudo.
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Para Néri (1980 apud ANTUNES, 2005) “o direito notarial pode definir-se
como o conjunto de normas positivas e genéricas que governam e disciplinam as
declarações humanas formuladas sob o signo da autenticidade pública”.
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A lei atribui aos Notários e Registradores a fé pública, mas por outro lado
impõe um regime severo de responsabilidades civis, administrativas e criminais,
apurados mediante fiscalização do Judiciário. A fé pública é inerente à função
notarial, dela sendo indissociável.
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Além dos princípios acima, conforme Néri (1980), Richter (2004) citados por
ANTUNES (2005), devemos acrescentar o princípio da independência funcional,
representado principalmente pelo exercício em caráter privado da função notarial,
isto é: gerenciamento administrativo e financeiro dos serviços notariais e de registro
sob responsabilidade exclusiva do titular, inclusive no que diz respeito às despesas
de custeio, investimento e pessoal (art. 21); inexigência de autorização para a
prática dos atos necessários à organização e execução dos serviços (art. 41);
independência no exercício de suas atribuições, com direito à percepção dos
emolumentos integrais pelos atos praticados na serventia e garantia de permanência
da delegação (art. 28). Mais adiante falaremos em detalhes de outros princípios
inerentes tanto ao direito notarial como registral e suas respectivas funções.
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São várias as correntes doutrinárias que buscam definir o que seja o objeto
do direito notarial, porém, dentre elas, podem-se extrair duas principais, sem
prejuízo das variadas nuanças que cada uma admita.
Ainda dentro das teorias instrumentalistas, porém nas que dão enfoque
especial à autenticidade do documento notarial, estas falam que a concepção de fé
pública é o conceito que se tem do direito notarial, dando também relevância ao
documento notarial, porém como mais uma dentre as formas públicas.
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Traduzindo livremente as suas palavras.
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da qual não se origina documento algum (em caso de qualificação notarial negativa,
por exemplo) ou que se manifesta em instrumentos privados (a autenticação de uma
cópia de um documento privado, verbi gratia) (BRANDELLI, 2007).
Não se está com isso a dizer que é o notário o único sujeito das normas de
direito notarial; que essas normas se refiram sempre e tão somente ao notário. Há
as que se refiram às partes, às testemunhas, ao Estado, etc., porém, seja quem for
o sujeito direto da norma, seja quem for o sujeito ao qual a norma imediatamente se
refira, há um único personagem sempre aludido, a quem a norma sempre se refere,
embora possa fazê-lo de forma indireta: o notário, no papel de executor da atividade
notarial.
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A palavra princípio, em sua raiz latina última, significa “aquilo que se toma
primeiro” (primum capere), designando início, começo, ponto de partida. Princípios
de uma ciência, segundo JOSÉ CRETELLA JÚNIOR (1989, p. 129), “são as
proposições básicas, fundamentais e típicas que condicionam todas as estruturas
subsequentes”. Correspondem, mutatis mutandis, aos axiomas, teoremas e leis em
outras determinadas ciências.
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ÉDIS MILARÉ (2004) bem nos lembra que, entre ciências afins, um princípio
pode não ser exclusivo, cabendo na fundamentação de mais de uma ciência; o que
ocorre, sabidamente, quando os princípios são mais gerais e menos específicos.
Com esta advertência, interessa destacar, aqui, não apenas os princípios
fundamentais expressamente formulados nos textos de um sistema normativo
específico, como também os decorrentes do sistema de direito positivo em vigor, a
que a doutrina apropriadamente chama de princípios jurídicos positivados.
É com base nos princípios jurídicos que são feitas as leis, a jurisprudência, a
doutrina e os tratados e convenções internacionais, já que eles traduzem os valores
mais essenciais da Ciência Jurídica.
Com efeito, pode ser que não exista lei, costumes, jurisprudência, doutrina ou
tratados e convenções internacionais, mas em qualquer situação os princípios
jurídicos poderão ser aplicados (FARIAS, 2006).
O certo é que princípio é uma ideia, mais generalizada, que inspira outras
ideias, a fim de tratar especificamente de cada instituto. É o alicerce das normas
jurídicas de certo ramo do Direito; é fundamento da construção escalonada da
ordem jurídico-positiva em certa matéria.
MIGUEL REALE (2003) trabalha essa categoria sob o ponto de vista lógico,
como enunciados admitidos como condição ou base de validade das demais
asserções que compõem dado campo do saber, “verdades fundantes” de um
sistema de conhecimento.
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a) Princípio da legalidade:
b) Princípio da impessoalidade:
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c) Princípio da moralidade:
d) Princípio da publicidade:
De acordo com o inciso, “todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas àquelas cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
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publicidade decorrente do ato. Os atos notariais não são públicos por conta da
publicidade, mas da delegação pública, do caráter público, que a lei lhes atribui.
e) Princípio da eficiência:
a) Princípio da Continuidade:
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A LRP busca observar sempre este princípio tornando mais fácil a instituição
da matrícula do imóvel, na qual os registros são lançados cronologicamente,
permitindo uma rápida visualização da situação jurídica do imóvel e a titularidade de
seu proprietário. Disso fundamentalmente decorre a segurança dos registros
imobiliários.
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Também com relação ao imóvel tal princípio encontra teto, uma vez que ao
se examinar o título apresentado e encontrar nele como objeto uma casa construída,
e na matrícula constar somente um terreno, é preciso previamente averbar-se a
construção desta. O mesmo procedimento deve ser adotado quando houver reforma
do prédio, com ou sem aumento de área, ou sua demolição.
b) Princípio da Especialidade:
Emprestado dos direitos reais de garantia, este princípio significa que toda
inscrição deve recair sobre um objeto precisamente individuado (CARVALHO, 2001).
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c) Princípio da Disponibilidade:
Essa análise, outrora, era feita somente nos aspectos quantitativos, ou seja,
mero cálculo aritmético da área total do imóvel até proceder-se seu esgotamento,
todavia, após o advento da Lei 6.015/73, passou-se à uma análise qualitativa ou
geodésica, observando-se todas as características do imóvel, tais como medidas
lineares, área total, confrontações e distância da próxima esquina (MELO, 2004).
d) Princípio da Prioridade:
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significa que, num concurso de direitos reais sobre um imóvel, estes não
ocupam o mesmo posto, mas se graduam ou classificam por uma relação
de precedência fundada na ordem cronológica do seu aparecimento.
e) Princípio da Instância:
Este princípio nos informa que o notário deve ser provocado a praticar seus
atos, seja de forma verbal ou escrita, não podendo agir de ofício, salvo em ocasiões
especiais. Assim, o notário deverá ser instado pelo usuário de forma expressa ou
tácita (ANGELIS NETO; RODRIGUES, 2008).
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A expressão “cada imóvel” contida no referido artigo 176 da Lei nº 6.015/73 significa
unidade territorial com continuidade de área, contornos definidos e individualizada
de outras glebas.
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Esses dois princípios têm cada qual seu significado próprio, mas foram
amalgamados durante certo tempo no nosso país por uma corrente da doutrina que
pretendeu dar ao primeiro, previsto na lei, a eficácia do segundo, omitido nela. Ao
passo que o primeiro reforça a eficácia da inscrição, sem a tornar, contudo,
saneadora, pois mantém o primado final do direito subjetivo, o segundo abre uma
brecha nesse primado ao admitir que a inscrição se torne saneadora relativamente
ao terceiro de boa-fé que, confiando nela, adquire o direito. A regra é a tutela do
direito subjetivo, ou a segurança jurídica, a exceção é a tutela do terceiro de boa-fé,
ou a segurança do comércio (ANGELIS NETO; RODRIGUES, 2008).
Além de prevenir malogro, a atual LRP preceitua que, requerida uma certidão, o
registrador deverá consignar de sua iniciativa a qualquer alteração posterior, de
sorte que, se for concernente a ônus de imóvel, alcançará aqueles inscritos após o
requerimento (LRP, artigo 21).
h) Princípio da Inscrição:
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O notário não pode negar-se a realizar atos de sua função, devido ao caráter
jurídico necessário, próprio desse mesmo público. Dessa forma, o notário é obrigado
a praticar todos os atos que a ele sejam requeridos. A recusa somente poderá
ocorrer, se para o exercício, tiver que ferir qualquer dos princípios de sua função e
os princípios do direito.
Ao ser requerido, o ato notarial deverá ter seu curso normal, cuja elaboração
deverá se efetivar de acordo com o mandamento legal existente, cumprindo a
exigência formal, verificando a capacidade de contratar, e se o objeto é lícito.
Esse princípio, também chamado de forma dat esse rei, proclama que, todo
o ato jurídico, para que possa ser conhecido e produzir efeitos, necessita de uma
forma, de uma exteriorização.
negócios, que a lei exige uma forma determinada e especial, ou seja, “a forma de
ser”, esta é necessária para a sua existência.
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d) Princípio da Economia:
Enfim, sabemos que nem sempre os princípios se inscrevem nas leis, mas
por servirem de base ao Direito são tidos como preceitos fundamentais para a sua
prática e proteção aos direitos (SANDER, 2005).
Vale frisar que servem para fixar normas a toda espécie de ação jurídica,
traçando, também a conduta dos profissionais em qualquer operação jurídica.
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A primeira Ata Notarial lavrada no Brasil foi a carta de Pêro Vaz de Caminha
para o Rei de Portugal, por ocasião do descobrimento. É a “certidão de nascimento”
do Brasil, pois possui natureza narrativa e foi elaborada por um escrivão da armada
portuguesa.
Somente em 1994, com a edição da Lei Federal 8.935, a Lei dos Notários e
Registradores, surgiu no direito brasileiro a permissão legal para a lavratura de atas
notariais. Essa foi a primeira lei federal que tratou do assunto especificamente, em
seu artigo 7°, inciso III.
No entanto, até essa data, os notários lavravam atas notariais, embora com
outras denominações, como, por exemplo, o ato de aprovação do testamento
cerrado e as escrituras públicas declaratórias, que têm natureza similar, mas não se
confundem com as atas.
Até então, a autorização legal para utilização da ata era genérica, dada
pelos artigos 332 e 364 do CPC. E a autorização específica para a lavratura de atas
notariais era concedida, até 1994, pelas Corregedorias de Justiça estaduais, em
alguns Estados da Federação.
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A Ata Notarial é o documento passado por tabelião, ou por outrem, que suas
vezes fizer, mediante solicitação, na qual são relatados fatos, atos, acontecimentos,
estado ou situação de coisas que ele presencia, ouve ou constata (BRANDELLI,
2007).
6.1 Lavratura
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6.2 Objeto
Sendo a ata o instrumento hábil para a narração de fatos jurídicos, cabe aqui
delimitar-se quais as espécies de fatos jurídicos passíveis de serem narrados por
meio da ata notarial. Certamente, os fatos jurídicos stricto sensu poderão ser objeto
de Ata Notarial. Nada impede que um tornado, um terremoto, uma enchente ou
mesmo um nascimento possam ser narrados por um tabelião.
No que tange aos negócios jurídicos, em que a vontade e sua qualidade são
importantes, não só para a prática do ato, mas também para a estipulação de seus
efeitos, o tabelião, por meio de ata notarial, não poderá ser o receptáculo dessas
vontades. Como tal, ele poderá lavrar uma escritura de compra e venda ou um
testamento, por exemplo. Mas ele poderá lavrar a ata de forma externa a este
negócio. Exemplificando, pode um tabelião lavrar ata de uma festa de casamento
em que a cerimônia seja realizada. E a ata poderá incluir a descrição da cerimônia.
Também poderá lavrar ata de um negócio verbal feito entre particulares.
6.3 Vedação
Então, para que a ata tenha todos estes atributos que a transformam em
poderosa ferramenta do processo, salienta-se as seguintes vedações:
• o solicitante não pode aceitar ou não a narração dos fatos, conforme a sua
conveniência; mas poderá utilizar ou não a ata solicitada;
• o tabelião não pode avaliar, emitir juízo de valor, concluir, opinar ou sugerir
em uma ata;
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As atas, como os demais atos jurídicos estrito senso, poderão ser analisadas
nos três planos: existência, validade e eficácia.
Nos países de notariado latino são utilizadas várias espécies de ata notarial;
apenas uma delas é prevista na legislação brasileira, e por isso pode ser utilizada no
Brasil. Segundo a doutrina de Néri (1980), as espécies são as seguintes:
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III - Atas de Notificação - são atas em que o notário notifica uma pessoa, por
solicitação de outrem, para que faça ou se abstenha de fazer algo, podendo o
notificado contestar. Servem para provar ter dado conhecimento a outrem de
determinada informação ou decisão. Não têm aplicabilidade no direito brasileiro, por
corresponder à atribuição conferida ao Registro de Títulos e Documentos.
VII - Atas de Referência - são atas que objetivam receber informações das
pessoas que atuam como testemunhas. No Brasil, vige o princípio da imediação: a
prova testemunhal deve ser produzida em audiência, perante o juiz (art. 410, CPC).
Por meio do acima exposto, constata-se que a maioria das espécies de ata
notarial citadas correspondem a procedimentos ou atribuições que, no Brasil, não
dizem respeito aos tabeliães de notas (GADRET, 2011).
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Toda matéria divulgada pela internet tem presunção de ser pública e notória,
e por essa razão pode causar grandes danos a uma pessoa física ou jurídica. Em
razão disso, pode ser solicitado a um tabelião que seja verificado o conteúdo de
determinado site por repetidas vezes, em datas diversas para a comprovação da
divulgação de determinada informação ao longo do tempo.
Para isso, o notário deverá transpor a imagem transmitida pela internet para
o papel, imprimindo-a em sua integralidade. Também pode ser feita a transcrição do
documento eletrônico, no entanto, esta sempre deverá estar acompanhada pela
imagem completa da tela, e não somente de seu conteúdo.
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A finalidade principal da ata notarial é pré-constituir uma prova para que ela
possa ser utilizada no futuro. A ata notarial é um poderoso meio de prova, pois a
presunção de veracidade é inerente à fé pública notarial.
• desafoga o judiciário.
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c) Atos Mistos
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Até então, o casamento civil só podia ser dissolvido pelo divórcio após prévia
separação judicial por mais de um ano ou com comprovada separação de fato por
mais de dois anos. Com a mudança, muitos casais que já estavam separados
decidiram legalizar a sua situação. Outros, que tinham dado entrada na Justiça para
realizar o divórcio, preferiram resolver tudo nos cartórios de notas.
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a) A extinção da separação
b) A manutenção da separação
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Apelação Cível 2011.052992-0, 2ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina,
julgado em 26/09/2011.
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Ademais, a Lei de Introdução ao Código Civil prescreve, em seu art. 2º, § 1º,
que a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja
com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior. Além de a Emenda Constitucional não ter revogado, expressamente, a
separação judicial, não há incompatibilidade entre sua redação e o regramento
infraconstitucional que prevê o instituto da separação.
Embora exista uma geração que veio da época em que o casamento era
indissolúvel, a manutenção da separação deve prevalecer especialmente porque
cabe ao casal e não ao Estado o direito de escolha de romper o casamento, seja
através da separação ou do divórcio. Trata-se de um direito intrinsecamente
consubstanciado num dos princípios mais importantes do direito contemporâneo, o
Princípio da Autonomia Privada, que reconhece a liberdade individual e respeita o
interesse de cada constituinte.
e) A reconciliação extrajudicial
4
Código Civil - Art. 1.580. Decorrido um ano do trânsito em julgado da sentença que houver
decretado a separação judicial, ou da decisão concessiva da medida cautelar de separação de
corpos, qualquer das partes poderá requerer sua conversão em divórcio.
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possível em razão da Lei nº 11.441/2007, e pode ser feita, ainda que a separação
tenha sido realizada no Judiciário (art. 1.577 do Código Civil)5.
(ii) por meio da lavratura de uma escritura, cujo teor deverá ser comunicado
pelas partes ou pelo tabelião, tanto ao juízo da separação quanto ao Registro Civil
do casamento. Já para os que optaram pela separação pela via administrativa, prima
facie somente por meio desta poderão requerer a reconciliação. Segundo VIVIANE
GIRALDI (2007, p. 80), é possível a reconciliação do casal, por ato celebrado em
cartório, segundo a moldura prevista para a separação, podendo-se considerar a
eventual alteração do regime de bens adotado para o casamento, com vistas à
observância, em tal caso, da orientação que norteou o espírito da Lei nº
11.441/2007.
O art. 1.574 do Código Civil, parágrafo único dispõe: “O juiz pode recusar a
homologação e não decretar a separação judicial se apurar que a convenção não
preserva suficientemente os interesses dos filhos ou de um dos cônjuges”.
Com base no texto do art. 1.574 do Código Civil, e com o advento da Lei nº
11.441/2007, surgiram dúvidas relacionadas ao poder do tabelião em não lavrar a
escritura pública de divórcio, se identificar alguma convenção que prejudique o
interesse dos cônjuges. Quando esta questão foi tratada, alguns doutrinadores se
posicionaram pela possibilidade de recusa de o tabelião não lavrar a escritura, no
caso de identificar desencontro de interesse das partes e pelo fato de o tabelião ser
servidor público e incumbido de evitar nulidades. Assim, os adeptos desta corrente
entenderam que, se os tabeliães se deparassem com acordos desta natureza,
deveriam recomendar aos cônjuges que o refizessem (VITULE, 2013).
5
Art. 1.577. Seja qual for a causa da separação judicial e o modo como esta se faça, é lícito aos
cônjuges restabelecer, a todo tempo, a sociedade conjugal, por ato regular em juízo.
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(...)
Deve o notário receber a vontade das partes, avaliando-a, certificando-se de
que está a mesma livre de vícios, livrando-a de qualquer ilicitude,
esclarecendo às partes sobre o alcance jurídico de seus atos, sobre a
possibilidade do atendimento do que fora solicitado, bem como sobre a
eficácia jurídica que terá o ato, se realizado.
Deve ainda informar as partes de outra possível forma, se houver, para
melhor atingir o resultado.
E mais, deve ele, na medida do possível, tentar minimizar as desigualdades
materiais das partes, protegendo ao eventual hipossuficiente na relação
concreta, proporcionando, assim, verdadeiramente, a exteriorização dos
desígnios de todas as partes envolvidas no negócio jurídico.
6
Lei nº 8.935 (Lei dos Cartórios) - Art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização
técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos
atos jurídicos.
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Código de Processo Civil- Art. 1.124-A, § 2°- O tabelião somente lavrará a escritura se os
contratantes estiverem assistidos por advogado comum ou advogados de cada um deles ou por
defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
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CED - Art. 18. Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes, e não estando acordes os
interessados, com a devida prudência e discernimento, optará o advogado por um dos mandatos,
renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional.
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O advogado que atuar nos acordos de divórcio deverá oferecer opções aos
impasses para evitar termos injustos que certamente causarão prejuízos irreparáveis
no futuro. Com a facilitação do procedimento do novo divórcio, existe por parte da
sociedade a impressão de que o divórcio como um todo é muito simples, o que não
é verdade. Ainda que a formalização do ato tenha sido simplificada com a Lei nº
11.441/2007 e com a Emenda Constitucional nº 66/2010, os acordos continuam
carecedores de extrema atenção.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRANDELLI, Leonardo. Teoria geral do direito notarial. 2 ed. São Paulo: Saraiva,
2007.
BRANDELLI, Leonardo. Teoria Geral do Direito Notarial. 4 ed. São Paulo: Ed.
Saraiva, 2011.
CARVALHO, Afrânio de. Tratado de Direito Privado, 4 ed., Rev. Dos Tribunais, São
Paulo, 1983, t. XI.
CENEVIVA, Walter. Lei dos Registros Públicos Comentada. 13 ed. São Paulo:
Saraiva, 1999.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 8 ed. São Paulo: LTR,
2009.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17 ed. São Paulo: Atlas,
2004.
DIAS, Maria Berenice. O Manual de Direito das Famílias. 4 ed. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 2007.
DINIZ, Maria Helena. Sistemas de Registros de Imóveis. 4 ed. São Paulo: Saraiva,
2003.
FARIAS, Talden. Princípios gerais do direito ambiental. Revista prim@ facie – ano 5,
n. 9, jul./dez. 2006, pp. 126-148.
GADRET, Sandra Maria. Ata Notarial. In: TUTIKIAN, Cláudia Fonseca (coord.).
Moderno Direito Imobiliário, Notarial e Registral. São Paulo: Quartier Latin, 2011.
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MARTINS, Cláudio. Teoria e Prática dos Atos Notariais. Rio de Janeiro: Forense,
1979.
MARTINS, Sheila Luft. A função notarial. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 80,
set. 2010. Disponível em:
<http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artig
o_id=8356
MILARÉ, Édis. Direito do ambiente. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
RÊGO, Paulo Roberto de Carvalho. Registros Públicos e Notas. Porto Alegre, RS:
Sérgio Antônio Fabris Editor, 2004.
SILVA, Justino Adriano Farias da. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ATA NOTARIAL. In:
Ata Notarial. Porto Alegre: ed. SAFE, 2004.
VENTURA, Deisy. Monografia jurídica: uma visão prática. 2 ed. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2002.
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