Sunteți pe pagina 1din 12

Relevância do tema

Conforme o questionário Nacional sobre a Violência contra as Mulheres, 28.9% de

6790 mulheres e 22.9% de 7122 homens entre as idades de 18 e 65, relataram ter

alguma experiência de violência intima entre parceiros (VIP) sendo que mulheres eram

mais prováveis de experienciar violência do que os homens (Coker et al., 2002). Uma

compreensão da etiologia da violência por parceiros íntimos é necessária para prevenir o

início e a continuidade na idade adulta utilizando métodos como o acompanhamento

psicológico (Gomez, 2011).

Para além dos ferimentos físicos, a violência doméstica (VD) inclui riscos ao longo

prazo como a incapacidade física, abuso de álcool, drogas, dor crónica, problemas

psicológicos como alterações de humor (principalmente a depressão), stress pós-

traumático, distimia e ansiedade generalizada (Heise et al., 1999; Golding, 1999; Habib

et al., 2011). Vítimas de violência doméstica acabam por terem sentimentos de

incapacidade de controlo sobre a relação o que leva a ideação suicida (Wingood et al.,

2000).

Existem também implicações nos custos de saúde. Wisner et al. (1999) refere que as

mulheres a sofrer de VD têm dobro do número de visitas médicas, um maior uso da

assistência médica na área da saúde mental e um aumento na taxa de hospitalização em

comparação com mulheres que não sofrem de tal violência.

A questão de Assimetria e Simetria

A violência doméstica não é praticada apenas contra as mulheres. Homens também

encontram-se sendo vitimas por (ex) companheiros (8.5%) e companheiros (8.5%) no


ambiente doméstico (de Waal, Dekker et al., 2017). O tipo de abuso psicológico mais

vezes referido no estudo de Alves et al. (2016) foram os insultos / humilhações e o

controlo sobre o telemóvel das vítimas. Ambos os géneros experienciam isto (e a

violência física que mais medo infere nas vítimas), de forma semelhante.

No debate sobre a simetria ou assimetria da VD, a perspetiva feminista apresenta

evidências de que a VD é um problema em que o sexo masculino agridem mais o

parceiro do que o sexo feminino (Dobash et al., 1992). Por outro lado temos a

perspetiva da violência familiar que apresenta provas de que as mulheres são ou podem

ser tão violentas como os homens (Straus, 1999). Este paradigma de simetria reconhece

a falta de equilíbrio entre os géneros na sociedade mas perceciona isso como sendo uma

das múltiplas causas da VD que tem de ser empiricamente investigada e emendada

(Capaldi et al. 2012).

Embora estes estudos influentes encontrem taxas aproximadamente iguais de violência

entre homens e mulheres, a metodologia para tirar tais conclusões pode ser

problemática. Por exemplo, usando amostras da comunidade ou das faculdades que

podem ocultar as formas mais graves de violência, em que existe diferenças de género e

que são maioritariamente observadas em amostras clínicas como Phelan et al. (2005)

observam.

É relevante também sabermos em que ponto da relação existiu a violência pois estudos

que se focam em relacionamentos atuais poderão ter dados enviesados. Ackerman

(2012) descobriu que na relação atual, os homens relataram taxas mais altas de

vitimização do que as mulheres e estas relataram uma taxa significativamente maior do

que os homens quando se tratava de relações passadas. Isto deve-se ao facto de as

mulheres tenderem a sair mais rapidamente das relações violentas do que os homens.
Alguns estudos não fazem a diferença na gravidade do ato de violência mas sabemos

que homens utilizam atos mais graves. O mais severo de todos sendo homicídio, em que

os homens são 6 vezes mais prováveis em cometer (Stöckl et al. 2013). Outros atos

como a violência sexual e o stalking/assédio muitas vezes são tratados com

acontecimentos a parte, porem estudos mostram que mulheres são 5 vezes mais

prováveis de serem assediadas e 9.4 vezes mais prováveis de serem violadas pelos

parceiros do que os homens (Black et al. 2011).

Em termos de ferimentos, infeções sexualmente transmissíveis, gravidez, perda de

trabalho, necessidade de serviços e de medo relacionado à VIP, o NISVS (The National

Intimate Partner and Sexual Violence Survey) revela que tais implicações foram quase 3

vezes maiores nas mulheres do que nos homens (Black et al., 2011).

Existe então um amplo acordo de que a violência sexual e os resultados da violência

física são assimétricos em termos de gênero. Estas formas de abuso às vezes são

combinadas com a propagação da violência física entre parceiros para manter um foco

na violência masculina e para destacar os maiores danos causados pelas ações dos

homens (Winstok, 2015).

Conforme este paradigma de assimetria, a estrutura social fornece uma vantagem aos

homens do que as mulheres e isto reflete-se nas relações intimam promovendo a

violência contra as mulheres (Stark, 2010).

Com a perspetiva assimétrica em mente é importante tentar compreender o porquê

desta ser mais predominante na sociedade.

Os possíveis antecedentes/causas da VD contra as mulheres


Ao longo da história permaneceu culturalmente a ideia da submissão da mulher

perante a figura masculina, criando uma desigualdade de géneros (Korpi, Ferrarini &

Englund, 2013) que consequentemente resultou na refutação da existência de violência

contra as mulheres. Alterando assim as atitudes das mulheres provenientes destas

crenças de papéis de género, havendo até transmissão intergeracional de crenças

sexistas de mães para filhas (Montañés et al., 2012).

Por exemplo, as mulheres das culturas asiáticas são criadas num ambiente de crenças

que prioriza mais o bem da família do que às necessidades dos próprios individuais

(Rydstrøm, 2003). Embora as mulheres dos países mais pobres estejam provavelmente

mais inclinadas a acreditar que os homens têm justificação para cometer VD, em todos

os lugares, até em países mais desenvolvidos, as mulheres que são vítimas de abuso

tendem a ter certas crenças que justificam a violência contra elas próprias (Fagan &

Browne, 1994).

As causas principais para a violência segundo Alves et al. (2016) poderá ser o

consumo abusivo do álcool, a existência de outra pessoa na vida do parceiro, os ciúmes

e o consumo de drogas (Gonzalez et al., 2014; Reingle et al., 2012).

Crianças que são expostas a VD mostram sintomas que sugerem ansiedade (60%),

humor depressivo (23%), perturbação do sono (25.4%), dificuldades na aprendizagem

(18.3%), perturbação dos comportamentos alimentares (11.9%) e perturbação disruptiva

(27.7%) demostrando desenvolver problemas de VIP na idade adulta (Alves et al., 2016;

Watt & Scrandis, 2013). A teoria da aprendizagem social afirma que a aprendizagem

ocorre observando os outros, imitando e praticando esses comportamentos e estes são

seguidamente aceitáveis quando reforçados (Mihalic & Elliott, 1997). Para prevenir é

necessário investir em ajudar os rapazes durante os anos em que ainda frequentam a


escola, assim, chegando a idade adulta haverá mais probabilidade para um melhor

funcionamento familiar (Millet et al., 2013).

Segundo autores como Cools e Kotsadam (2017), a VD pode parcialmente ser

explicada através da Teoria dos Recursos que tem uma versão de “inconsistência de

status” em que as mulheres tendem a estar em mais risco de abuso quando têm mais

recursos que os maridos (estes usando a violência para obter obediência) e uma versão

da “dependência conjugal” em que pela existência de ideologias de gênero, as mulheres

encontram-se no risco de abuso se tiverem menos bens que os parceiros, incluindo a

falta de autonomia financeira e o status socioeconómico baixo (Tokuç et al., 2010;

Atkinson et al., 2005). Estes resultados inconsistentes indicaram que a relação entre

recursos e violência não é necessariamente linear, uma vez que o aumento dos recursos

também pode levar a uma maior possibilidade de ocorrência de violência doméstica

contra as mulheres.

No mesmo estudo de Cools e Kotsadam (2017), tanto as mulheres com menos e as

mulheres com mais anos de escolaridade do que os seus parceiros estão mais inclinadas

a serem abusadas porém, existem outros a conferir que mulheres com uma menor

escolaridade são mais prováveis de sofrer de violência (Coutinho et al., 2015).

A comunicação disfuncional entre parceiros pode igualmente ser um fator que leva a

VD (Choi & Hyun, 2016). A melhoria das habilidades de comunicação pode reduzir

significativamente os conflitos e as discrepâncias, incentivando o respeito mútuo o que

por sua vez irá reduzir a possibilidade da violência (Ghimire et al., 2015).

Em alguns casos a razão pela qual a vitima não abandona o relacionamento abusivo

será pela crença de que o/a parceiro/a irá eventualmente mudar (Alves et al., 2016)

assim como pelo medo da separação, pela vergonha de falar com as autoridades ou por

pensar que falhou o relacionamento.


Porém, é importante mencionar que mesmo havendo provas empíricas para comprovar

a prevalência da violência contra as mulheres, no estudo de Spencer et al., (2016) só 3

de 60 fatores de risco na execução da VD foram significativamente diferentes para

homens e mulheres havendo mais semelhanças do que diferenças demostrando que os

fatores de risco são assuntos complexos que afeta gravemente ambos os géneros e que

vai para além da ideia que os homem cometem atos de violência para controlar as

parceiras e que as mulheres cometem atos de violência como autodefesa.

Como evitar a VD

É necessários promover as campanhas contra a violência nas relações intima entre

jovens pois a maioria dos episódios violentos começaram no período no namoro (em

média nos primeiros 5 anos).

Campanhas como Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a Associação

Mulheres Contra a Violência (AMCV) e a União de Mulheres Alternativa e Resposta

(UMAR) já encontram-se envolvidas em estratégias preventivas para alertar as vitimas

do que é a violência, quais as consequências e como obter ajuda, promovendo assim

sites informativos e lançado campanhas nacionais nas redes sociais e nos restantes

meios de comunicação. Devido a estes esforços para mudar a mentalidade, as vítimas

hoje em dia já tendem a identificar o comportamento violento como sendo anormal

(Alves et al., 2016).

Referências:
Ackerman, J. M. (2012). The Relevance of Relationship Satisfaction and Continuation

to the Gender Symmetry Debate. Journal of Interpersonal Violence, 27(18), 3579–

3600. doi: 10.1177/0886260512447579

Alves, M. J. V., Manita, C., Caldas, I. M., Fernández-Martinez, E., Gomes da Silva, A.,

& Magalhães, T. (2016). Evolution and analysis of cultural and cognitive factors related

with domestic violence against women. Journal of interpersonal violence, 34(3), 621-

641. doi: 10.1177/0886260516645570

Atkinson, M. P., Greenstein, T. N., & Lang, M. M. (2005). For women, breadwinning

can be dangerous: Gendered resource theory and wife abuse. Journal of Marriage and

Family, 67(5), 1137-1148. doi: 10.1111/j.1741-3737.2005.00206.x

Black, M., Basile, M., Breiding, J., Smith, S.,Walters, M.,Merrick, M.,& Stevens, J.

(2011). The National Intimate Partner and Sexual Violence Survey: 2010 Summary

Report. Atlanta, GA: National Center for Injury Prevention and Control, Centers for

Disease Control and Prevention.

https://www.cdc.gov/violenceprevention/pdf/nisvs_report2010-a.pdf

Capaldi, D. M., Knoble, N. B., Shortt, J. W., & Kim, H. K. (2012). A systematic review

of risk factors for intimate partner violence. Partner Abuse, 3(2), 231.

Choi, E. Y., & Hyun, H. J. (2016). A predictive model of domestic violence in

multicultural families focusing on perpetrator. Asian nursing research, 10(3), 213-220.

doi: 10.1016/j.anr.2016.04.004
Coker, A. L., Davis, K. E., Arias, I., Desai, S., Sanderson, M., Brandt, H. M., & Smith,

P. H. (2002). Physical and mental health effects of intimate partner violence for men

and women. American Journal of Preventive Medicine, 23(4), 260–268. doi:

10.1016/s0749-3797(02)00514-7

Cools, S., & Kotsadam, A. (2017). Resources and intimate partner violence in Sub-

Saharan Africa. World Development, 95, 211-230. doi: 10.1016/j.worlddev.2017.02.027

Coutinho, E., Almeida, F., Duarte, J., Chaves, C., Nelas, P., & Amaral, O. (2015).

Factors related to domestic violence in pregnant women. Procedia-Social and

Behavioral Sciences, 171, 1280-1287. doi: 10.1016/j.sbspro.2015.01.242

de Waal, M. M., Dekker, J. J., Kikkert, M. J., Kleinhesselink, M. D., & Goudriaan, A.

E. (2017). Gender differences in characteristics of physical and sexual victimization in

patients with dual diagnosis: a cross-sectional study. BMC psychiatry, 17(1), 270. doi:

10.1186/s12888-017-1413-0

Dobash, R. P., Dobash, R. E., Wilson, M., & Daly, M. (1992). The Myth of Sexual

Symmetry in Marital Violence. Social Problems, 39(1), 71–91. doi:10.2307/3096914

Fagan, J., & Browne, A. (1994). Violence between spouses and intimates: Physical

aggresion between men and women in intimate relationships. In A. Reiss & J. Roth

(Eds.), Understanding and preventing violence: Social influences. (pp. 115–292).

Washington, DC: National Academy.


Ghimire, D. J., Axinn, W. G., & Smith-Greenaway, E. (2015). Impact of the spread of

mass education on married women’s experience with domestic violence. Social science

research, 54, 319-331. doi: 10.1016/j.ssresearch.2015.08.004

Golding, J. M. (1999). Intimate partner violence as a risk factor for mental disorders: A

meta-analysis. Journal of family violence, 14(2), 99-132. doi:

10.1023/A:1022079418229

Gómez, A. M., (2011). Testing the Cycle of Violence Hypothesis: Child Abuse and

Adolescent Dating Violence as Predictors of Intimate Partner Violence in Young

Adulthood. Youth & Society, 43(1), 171–192. doi: 10.1177/0044118X09358313

Gonzalez, J. M. R., Connell, N. M., Businelle, M. S., Jennings, W. G., & Chartier, K. G.

(2014). Characteristics of adults involved in alcohol-related intimate partner violence:

results from a nationally representative sample. BMC public health, 14(1), 466. doi:

10.1186/1471-2458-14-466

Habib, S. R., Abdel Azim, E. K., Fawzy, I. A., Kamal, N. N., & El Sherbini, A. M.

(2011). Prevalence and Effects of Violence Against Women in a Rural Community in

Minia Governorate, Egypt*. Journal of Forensic Sciences, 56(6), 1521–1527. doi:

10.1111/j.1556-4029.2011.01886.x

Heise, L., Ellsberg, M., & Gottemoeller, M. (1999). Ending violence against women.

Population Reports Vol. XXVII, Number 4. Population Information program, Center for

Communication Programs, The John Hopkins University School of Public Health.


Korpi, W., Ferrarini, T., & Englund, S. (2013). Women's opportunities under different

family policy constellations: Gender, class, and inequality tradeoffs in western countries

re-examined. Social Politics: International Studies in Gender, State & Society, 20(1), 1-

40. doi: 10.1093/sp/jxs028

Manchikanti Gómez, A. (2011). Testing the Cycle of Violence Hypothesis: Child Abuse

and Adolescent Dating Violence as Predictors of Intimate Partner Violence in Young

Adulthood. Youth & Society, 43(1), 171–192. doi: 10.1177/0044118X09358313

Mihalic, S. W., & Elliott, D. (1997). A social learning theory model of marital

violence. Journal of family violence, 12(1), 21-47. doi: 10.1023/A:1021941816102

Millett, L. S., Kohl, P. L., Jonson-Reid, M., Drake, B., & Petra, M. (2013). Child

Maltreatment Victimization and Subsequent Perpetration of Young Adult Intimate

Partner Violence: An Exploration of Mediating Factors. Child Maltreatment, 18(2), 71–

84. doi: 10.1177/1077559513484821

Montañés, P., de Lemus, S., Bohner, G., Megías, J. L., Moya, M., & Garcia-Retamero,

R. (2012). Intergenerational transmission of benevolent sexism from mothers to

daughters and its relation to daughters’ academic performance and goals. Sex

Roles, 66(7-8), 468-478. doi: 10.1007/s11199-011-0116-0

Phelan, M. B., Hamberger, L. K., Guse, C. E., Edwards, S., Walczak, S., & Zosel, A.

(2005). Domestic Violence Among Male and Female Patients Seeking Emergency
Medical Services. Violence and Victims, 20(2), 187–206.doi:10.1891/0886-

6708.2005.20.2.187

Reingle, J. M., Staras, S. A. S., Jennings, W. G., Branchini, J., & Maldonado-Molina,

M. M. (2012). The Relationship Between Marijuana Use and Intimate Partner Violence

in a Nationally Representative, Longitudinal Sample. Journal of Interpersonal

Violence, 27(8), 1562–1578. doi: 10.1177/0886260511425787

Rydstrøm, H. (2003). Encountering “Hot” Anger: Domestic Violence in Contemporary

Vietnam. Violence Against Women, 9(6), 676 697. doi: 10.1177/1077801203009006004

Spencer, C., Cafferky, B., & Stith, S. M. (2016). Gender differences in risk markers for

perpetration of physical partner violence: Results from a meta-analytic review. Journal

of family violence, 31(8), 981-984. doi: 10.1007/s10896-016-9860-9

Stark, E. (2010). Do violent acts equal abuse? Resolving the gender parity/asymmetry

dilemma. Sex Roles, 62(3-4), 201-211. doi: 10.1007/s11199-009-9717-2

Stöckl, H., Devries, K., Rotstein, A., Abrahams, N., Campbell, J., Watts, C., & Moreno,

C. G. (2013). The global prevalence of intimate partner homicide: a systematic

review. The Lancet, 382(9895), 859-865.

Straus, M. (1999). The controversy over domestic violence by women: a

methodological, theoretical, and sociology of science analysis. In X. Arriaga & S.

Oskamp (Eds.), The Claremont Symposium on Applied Social Psychology: Violence in


intimate relationships (pp. 17-44). Thousand Oaks, CA: SAGE Publications, Inc. doi:

10.4135/9781452204659.n2

Tokuç, B., Ekuklu, G., & Avcioğlu, S. (2010). Domestic Violence Against Married

Women in Edirne. Journal of Interpersonal Violence, 25(5), 832–847. doi:

10.1177/0886260509336960

Watt, M. E., & Scrandis, D. A. (2013). Traumatic Childhood Exposures in the Lives of

Male Perpetrators of Female Intimate Partner Violence. Journal of Interpersonal

Violence, 28(14), 2813–2830. doi: 10.1177/0886260513488694

Wingood, G. M., DiClemente, R. J., & Raj, A. (2000). Adverse consequences of

intimate partner abuse among women in non-urban domestic violence

shelters. American journal of preventive medicine, 19(4), 270-275. doi: 10.1016/S0749-

3797(00)00228-2

Winstok, Z. (2017). Critical review of Hamby’s (2014) article titled “Intimate partner

and sexual violence research, scientific progress, scientific challenges, and

gender”. Trauma, Violence, & Abuse, 18(2), 134-144. doi: 10.1177/1524838015596962

Wisner, C. L., Gilmer, T. P., Saltzman, L. E., & Zink, T. M. (1999). Intimate partner

violence against women do victims cost health plans more? Journal of family

practice, 48(6), 439-439.

S-ar putea să vă placă și