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6790 mulheres e 22.9% de 7122 homens entre as idades de 18 e 65, relataram ter
alguma experiência de violência intima entre parceiros (VIP) sendo que mulheres eram
mais prováveis de experienciar violência do que os homens (Coker et al., 2002). Uma
Para além dos ferimentos físicos, a violência doméstica (VD) inclui riscos ao longo
prazo como a incapacidade física, abuso de álcool, drogas, dor crónica, problemas
traumático, distimia e ansiedade generalizada (Heise et al., 1999; Golding, 1999; Habib
incapacidade de controlo sobre a relação o que leva a ideação suicida (Wingood et al.,
2000).
Existem também implicações nos custos de saúde. Wisner et al. (1999) refere que as
violência física que mais medo infere nas vítimas), de forma semelhante.
parceiro do que o sexo feminino (Dobash et al., 1992). Por outro lado temos a
perspetiva da violência familiar que apresenta provas de que as mulheres são ou podem
ser tão violentas como os homens (Straus, 1999). Este paradigma de simetria reconhece
a falta de equilíbrio entre os géneros na sociedade mas perceciona isso como sendo uma
entre homens e mulheres, a metodologia para tirar tais conclusões pode ser
podem ocultar as formas mais graves de violência, em que existe diferenças de género e
que são maioritariamente observadas em amostras clínicas como Phelan et al. (2005)
observam.
É relevante também sabermos em que ponto da relação existiu a violência pois estudos
(2012) descobriu que na relação atual, os homens relataram taxas mais altas de
mulheres tenderem a sair mais rapidamente das relações violentas do que os homens.
Alguns estudos não fazem a diferença na gravidade do ato de violência mas sabemos
que homens utilizam atos mais graves. O mais severo de todos sendo homicídio, em que
os homens são 6 vezes mais prováveis em cometer (Stöckl et al. 2013). Outros atos
acontecimentos a parte, porem estudos mostram que mulheres são 5 vezes mais
prováveis de serem assediadas e 9.4 vezes mais prováveis de serem violadas pelos
Intimate Partner and Sexual Violence Survey) revela que tais implicações foram quase 3
vezes maiores nas mulheres do que nos homens (Black et al., 2011).
física são assimétricos em termos de gênero. Estas formas de abuso às vezes são
combinadas com a propagação da violência física entre parceiros para manter um foco
na violência masculina e para destacar os maiores danos causados pelas ações dos
Conforme este paradigma de assimetria, a estrutura social fornece uma vantagem aos
perante a figura masculina, criando uma desigualdade de géneros (Korpi, Ferrarini &
Por exemplo, as mulheres das culturas asiáticas são criadas num ambiente de crenças
que prioriza mais o bem da família do que às necessidades dos próprios individuais
(Rydstrøm, 2003). Embora as mulheres dos países mais pobres estejam provavelmente
mais inclinadas a acreditar que os homens têm justificação para cometer VD, em todos
os lugares, até em países mais desenvolvidos, as mulheres que são vítimas de abuso
tendem a ter certas crenças que justificam a violência contra elas próprias (Fagan &
Browne, 1994).
As causas principais para a violência segundo Alves et al. (2016) poderá ser o
Crianças que são expostas a VD mostram sintomas que sugerem ansiedade (60%),
(27.7%) demostrando desenvolver problemas de VIP na idade adulta (Alves et al., 2016;
Watt & Scrandis, 2013). A teoria da aprendizagem social afirma que a aprendizagem
seguidamente aceitáveis quando reforçados (Mihalic & Elliott, 1997). Para prevenir é
explicada através da Teoria dos Recursos que tem uma versão de “inconsistência de
status” em que as mulheres tendem a estar em mais risco de abuso quando têm mais
recursos que os maridos (estes usando a violência para obter obediência) e uma versão
Atkinson et al., 2005). Estes resultados inconsistentes indicaram que a relação entre
recursos e violência não é necessariamente linear, uma vez que o aumento dos recursos
contra as mulheres.
mulheres com mais anos de escolaridade do que os seus parceiros estão mais inclinadas
a serem abusadas porém, existem outros a conferir que mulheres com uma menor
A comunicação disfuncional entre parceiros pode igualmente ser um fator que leva a
VD (Choi & Hyun, 2016). A melhoria das habilidades de comunicação pode reduzir
por sua vez irá reduzir a possibilidade da violência (Ghimire et al., 2015).
Em alguns casos a razão pela qual a vitima não abandona o relacionamento abusivo
será pela crença de que o/a parceiro/a irá eventualmente mudar (Alves et al., 2016)
assim como pelo medo da separação, pela vergonha de falar com as autoridades ou por
fatores de risco são assuntos complexos que afeta gravemente ambos os géneros e que
vai para além da ideia que os homem cometem atos de violência para controlar as
Como evitar a VD
jovens pois a maioria dos episódios violentos começaram no período no namoro (em
sites informativos e lançado campanhas nacionais nas redes sociais e nos restantes
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