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Rogério Orlandelli Amaral


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Julio Gomes
Modalidade: Roteiro

ESTABELECENDO CONCEITOS
O ensino, através da prática. Um molde enviesado do pensamento mediante
análise curricular de um docente futuro. O ato de ensinar se conecta a prática
pedagógica, que, por conseguinte, se integra aos estágios - um norte
exponencial do projeto pedagógico do educador dentro de sua aplicação
docente. Os estágios se dão como complemento essencial, talvez não
complemento, mas, base de toda ação almejada pelo professor. É dentro dos
estágios que a compreensão de todo o processo de ensino-aprendizagem se
faz convicta e eficiente. Os estágios levarão o docente ao foco do saber-fazer –
habilidades que se permearão mediante competências. Segundo Perrenoud
(1999):
“Se aceitarmos que competência é uma capacidade de agir
eficazmente num determinado tipo de situação, apoiada em
conhecimentos, mas sem se limitar a eles, é preciso que alunos
e professores se conscientizem das suas capacidades
individuais que melhor podem servir o processo cíclico de
Aprendizagem-Ensino-Aprendizagem”. (PERRENOUD, 1999,
p. 7).
Perrenoud aborda de forma clara e condizente a temática da competência,
onde se faz explanar que o educador competente é aquele possui o
conhecimento, aquele que detém o poder de conceitos e definições dentro de
sua linha pedagógica. Nessa perspectiva, é fundamental diferenciar
competência de habilidade. Compreendendo, de forma simplificada, que a
competência orquestra um conjunto de esquemas de percepção, pensamento,
avaliação e ação, enquanto a habilidade é menos ampla e pode servir a várias
competências. (Perrenoud, 1999, p. 7) afirma que "para enfrentar uma situação
da melhor maneira possível deve-se, de regra, pôr em ação e em sinergia
vários recursos cognitivos complementares, entre os quais estão os

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Discente do curso de graduação em Educação Física modalidade EAD, licenciatura.

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Pós-doutorado pela Fundação Getúlio Vargas. Doutor em Ciências Sociais pela PUC/RJ.
Tutor EAD Universidade Cruzeiro do Sul.
conhecimentos”. As habilidades são caminhos válidos pelos professores para
que se atinja o conhecimento. Em um cenário tão contemporâneo e
tecnológico, mesclado de perfis antagônicos e extremamente diversificados, o
sucesso do saber docente estará conectado ao conhecimento e habilidades
que serão aplicadas em busca da assimilação do conhecimento. O saber fazer
do educador e o conhecimento prévio do mundo em que se pretende adentrar
serão ferramentas essenciais dentro do êxito apetecido. Em questão de
conhecimento de mundo, mais uma necessidade se faz existir dentro da prática
docente, saber o aluno, saber que o conhecimento deverá ultrapassar as
fronteiras de meros livros ou ações. O ensinamento deverá ser um conjunto de
façanhas em um viés prodígio para que o educando possa, muito além do
conteúdo apresentado, se nutrir de horizontes diversos que o moldem como ser
humano, que de fato, o é. Em meio a essas competências que o educador
deve se valer para alcançar suas habilidades Perrenoud aborda dez caminhos
para se ensinar. O educador deve conhecer e estabelecer objetivos e planos,
valer-se de uma progressão de aprendizagem medindo o desenvolver de cada
aluno, conduzir de forma sapiente a heterogeneidade, focar o trabalho em
grupo seja entre alunos, seja entre funcionários, valer-se do mundo
tecnológico, ser um mediador de problemáticas, manter-se em uma contínua e
incessante ação cíclica de renovação do conhecimento. As competências serão
agentes norteadores da busca por habilidades. Mas o educador, neste caso em
específico, do conteúdo de Educação Física deverá se moldar por diretrizes
embasadas no Projeto Político Pedagógico da escola vigente, bem como se
inteira do plano curricular acompanhando para isso, o dia a dia da escola
referida. O plano de ensino se dará como consequente dessa observação que
de forma consoante ao plano de aula buscará estabelecer ações específicas
para cada realidade.

OBSERVAÇÃO PARA CRIAÇÃO


A busca por habilidades é, sem meras dúvidas, o alavancar da aplicação do
conhecimento. Dentro desta concepção a análise de uma realidade se fez
necessária para que dúvidas e anseios fossem inicialmente sanados. Foram
analisados 124 alunos, em modo de observação, no decorrer de dias letivos,
por quinze dias consecutivos. Os alunos se dividiram em 4 séries distintas,
sendo trinta deles pertencentes ao Nível II – Educação Infantil, 28 do Primeiro
Ano do Ensino Fundamental I, 37 do Quarto Ano do Ensino Fundamental 1 e
29 do Quinto Ano do Ensino Fundamental 1. O alunos oscilam entre 4 e 10
anos de idade e a justificativa para tal escolha se deu por peculiaridades em
cada série citada. Dentro da turma de nível II uma aluna com síndrome de
Down, no primeiro ano alunos com hiperatividade e síndrome do pânico, o
quarto ano por ser uma turma heterogênea e com a presença de um aluno com
síndrome de Down e o quinto ano pela alteração hormonal e proximidade da
adolescência. A análise comportamental dos alunos, mediante observação
reforçou o que as competências citadas por Perrenoud nos mostra. Uma
complexidade grande quando se trata de estabelecer prática. É necessário que
o educador traga muito mais do que o conhecimento prévio dos conceitos, é
necessário que ele tenha habilidades impares para solver inúmeros problemas
que os livros não abordam. Uma dicotomia do agir humano que testa e molda o
professor operante. Seja por brigas, crises, choros, indiferença. O educador
precisa estar apto ao caminho a se trilhar. A prática pedagógica deve caminhar
lado a lado ao conhecimento, complementado pelas habilidades essenciais
para fazê-lo existir. E dentro de um mundo tão acelerado e friamente
estabelecido por relações “not face”, o papel da educação é ainda mais sério. É
levar o que o aluno busca receber. E como sabê-lo? Esse é grande enigma que
o educador de sucesso precisa desvendar, ser muito mais do que um mero
transmissor de elucidações.

REFERÊNCIAS
PERRENOUD, P. H. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2000.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens:


entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

BORGES, C. M. F. O professor de educação física e a construção do saber.


Campinas, SP: Papirus, 1998.

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