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OPPC III

Atividade – Fichamento textual


Mestrandos: Ivonete de Souza Gabriel, Janete Elen Saldanha Gazim, Leticia Framesche e Thiago
Silva Souza

O Fichamento Textual é um tipo de fichamento em que são inseridas as ideias principais


do texto lido, mas com as próprias palavras do leitor, embora também possam ser usadas citações.

As ideias devem estar organizadas de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
O leitor deve expressar sua opinião e, inclusive, fazer os seus próprios esquemas (quando julgar
necessário). Esse tipo de fichamento também é chamado de fichamento de leitura ou de conteúdo.

Ciente dessas informações, realizar o fichamento do artigo científico.

Título: Educação Ambiental como Política Pública

Assunto: Educação Ambiental como ferramenta estratégica do Estado para disciplinar a ordem
cívica quanto a problemática ambiental e análise das metodologias de formação de educadores
ambientais.

Referência: SORENTINO, M., et al. Educação Ambiental como Política Pública. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299, 2005.

Grasmci considera a sociedade civil como sede da superestrutura (Bobbio, 1999), ou seja, é em
seu âmbito que nasce a idéia de uma nova ordem e de novos valores que implicam uma nova
estrutura, um novo Estado. A educação ambiental trata de uma mudança de paradigma que
implica tanto uma revolução científica quanto política, em específico, ao educar para a
cidadania, pode construir a possibilidade de ação política, no sentido de contribuir para formar
uma coletividade que é responsável pelo mundo que habita.
O resgate do caráter público do Estado requer sua ampliação no âmbito da educação e do
ambiente. Um Estado cresce quando suas funções históricas passam a demandar mais ação.
Responsabilidade exige, entre outras coisas, autonomia para participação no debate de políticas
públicas como, por exemplo, a qualidade da educação, o empoderamento de pequenos
agricultores ampliando a oferta local e a diversidade de produtos de qualidade.
A palavra política origina-se do grego e significa limite. O resgate desse significado, como limite,
talvez nos ajude a entender o verdadeiro significado da política, que é a arte de definir os limites,
ou seja, o que é o bem comum. No ambientalismo colocamos a questão dos limites que as
sociedades têm na sua relação com a natureza, com suas próprias naturezas como sociedades.
Assim, resgatar a política é fundamental para que se estabeleça uma ética da sustentabilidade
resultante das lutas ambientalistas.
Considerando a ética da sustentabilidade e os pressupostos da cidadania, a política pública é
um conjunto de procedimentos formais e informais que se destina à resolução pacífica de
conflitos, à construção e ao aprimoramento do bem comum. Assim, a meta da educação
ambiental para a sustentabilidade socioambiental e ecodesenvolvimento torna-se um processo
de transformação do meio natural que, por meio de técnicas apropriadas, impede desperdícios
e realça as potencialidades deste meio, cuidando da satisfação das necessidades de todos os
membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais.
A educação ambiental entra nesse contexto orientada por uma racionalidade ambiental,
transdisciplinar, pensando o meio ambiente como uma base de interações entre o meio físico-
biológico com as sociedades e a cultura produzida pelos seus membros.
Sendo a racionalidade ambiental um conjunto de interesses e de práticas sociais que articulam
ordens materiais diversas que dão sentido e organizam processos sociais através de certas
regras, meios e fins socialmente construídos.
Nesse sentido, a concepção de educação ambiental foi parcialmente apropriada pela Política
Nacional de Educação Ambiental (PNEA), Lei nº 9795/99, que define a educação ambiental
como processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos e habilidades, atitudes e competências voltadas para conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade, como também a questão da interdisciplinaridade metodológica e
epistemológica da educação ambiental como componente essencial e permanente da educação
nacional que deve estar articulada em todos os níveis e modalidades do processo educativo,
em caráter formal e não-formal.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem se orientado com programas que vislumbrem a
possibilidade do envolvimento de 100% da população brasileira. Vinculado ao aspecto
participativo, programas, projetos, consórcios e comitês são alguns dos exemplos articuladores
em que os municípios estão utilizando para envolver a população quanto a questão ambiental.
Estão sendo utilizadas quatro processos educacionais para que os municípios se envolvam e
comprometam-se com as questões ambientais: formação de educadores ambientais,
educomunicação socioambiental, estruturas educadoras e foros e coletivos.
Questões abrangentes, bem como áreas mais específicas são trabalhadas pelo Ministério da
Educação (MEC) baseadas em ações estruturantes como, conferências, formação continuada,
inclusão digital e educação, contribuindo para um processo permanente de educação ambiental
na escola.
Em 2003, o MMA e o MEC lançaram na Conferência Nacional do Meio Ambiente uma
campanha, “Vamos cuidar do Brasil”. A conferência tornou a escola um espaço de debate à
comunidade e políticas ambientais locais.
Na educação formal, o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), por
intermédio do MEC, teve o desafio de apoiar professores a se tornarem educadores ambientais
abertos para atuar em processos de construção de conhecimentos, pesquisa e intervenção
educacional com base em valores voltados à sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.
São trabalhados linhas como: acesso à informação e conhecimento por meio de materiais
instrucionais, instâncias de debates, pesquisa e ação, e fomento da relação comunidade-escola.
“Em 2004, foi adotado um livro como tema gerador para articular as atividades nas escolas:
Consumo sustentável: um manual de educação (Idec/MMA/MEC, 2004)”. Uma base comum de
conteúdos, água, transporte, biodiversidade, energia, alimentação, baseada na construção
coletiva.
A educação ambiental, por não estar presa a uma grade curricular rígida, pode ampliar
conhecimentos em uma diversidade de dimensões, sempre com foco na sustentabilidade
ambiental, e por não se tratar de uma disciplina, permite inovações metodológicas na direção
do educere. “Com essa visão sistêmica e participativa, espera-se que esses processos
educacionais permitam incentivar educadores e educadoras ambientais a acreditarem em sua
capacidade de atuação individual e coletiva, ao se apropriarem de conceitos, readequando
métodos, incrementando técnicas e melhorando suas práticas cotidianas.”
Na metodologia de formação educadores ambientais a pedagogia da práxis, empregada pelo
Ministério do Meio Ambiente e a de projetos coletivos e transformadores, utilizada pelo Ministério
da Educação, culminam em eixos pedagógicos que fortalecem a formação de educadores
ambientais, ideias de coletivos de participação política e de aprendizagem solidária também são
aspectos compartilhados por ambas a práticas pedagógicas.
Em práticas pedagógicas dessas formações é fundamental a produção de materiais de apoio e
instrumentos comuns que viabilizem a compreensão e entendimento dos técnicos dos
Ministérios e a percepção dos processos sinérgicos desenvolvidos pelos educadores.
Em uma análise das propostas do órgão gestor da políticas públicas de educação ambiental,
MMA, se percebe que Estado assume o estímulo, o subsídio e certificado com instituições de
formação de educadores ou que possam realizar esta função, desta forma asseverando o
processo de formação continuada de educadores ambientais, atuando em intervenção indireta,
caso optasse por atuar por intervenção direta e desenvolver um programa próprio isto
demandaria a contratação e qualificação de grandes equipes a serem alocadas nos estados da
federação, além disso seria contraditório ao preceito da educação ambiental de ser desenvolvida
em consonância com saberes e realidades locais e as instituições de cada região.
Nas ações do MEC as propostas se alinham mais a uma intervenção direta, o que se tem por
esperado visto intervenção se dá pela educação pública onde já existe uma estrutura política de
interventiva, que busca inserir a educação ambiental na rede pública de ensino em todos os
seus níveis de ensino, com políticas que tem por princípio a descentralização, a flexibilidade, a
coordenação, participação cidadã, a transparência administrativa, a modernização tecnológica,
valorização dos recursos humanos e a retroação na gestão.
Com transcorrer dos tempos se espera uma ambos MEC e MMA se integrem aos coletivos
educadores que se constituirão os principais parceiros para o desenvolvimento de políticas
públicas de educação ambiental o que não implica a redução do atuação do Estado na
manutenção da estrutura político-governamental para implementação dessa política pública o
que se almeja é a organização da sociedade, instituições atuantes de forma a qualificar a
demanda desta sociedade, de forma permitir o subsídio governamental em suas práticas de
educação ambiental.
A regulação social, que emerge dos preceitos do Estado mínimo, visto nestes tipos de políticas
é mais abrangente, diversificada, e fragmentada, do que a aquela regulação racional prática
empregada pelo Estado no período anterior, perceptuando uma desregulação social resultante
dessa hetegeronicidade atores e seus interesses individuais que suplantam os coletivos.
O que se destaca na regulação da educação ambiental é que, na perspectiva do atual governo,
a atuação deve ser crítica, popular e emancipadora o que pode não ocorrer em governos futuros.
O que se espera é esta perspectiva se consolide junto a sociedade não permitindo um
retrocesso e descaso nas ações do Estado.
O que nos possibilita perceber que as políticas públicas em educação ambiental em sua
concepção se constituem de um processo democrático, participativo, dialético e partilhado entre
Estado e sociedade civil.

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