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Em 1967 surge no Reino Unido o “national front”. Enoch Power emerge com a
proposição de uma nova política de controle da imigração e de repatriação de imigrante,
dessa vez mais relacionado a cultura do que diferenças biológicas, portanto um
“racismo cultural” ou “racismo diferencialista”. Essa modalidade de racismo consiste
em um desejo de preservação da homogeneidade nacional, ao passo que diferenças de
ordem cultural implicariam na perda da identidade nacional. O racismo diferencialista é,
portanto, uma ideologia própria da modernidade, justamente por estar ligado a ondas
migratórias que ocorreram na era moderna. Sendo assim, é impossível separá-lo dos
movimentos migratórios atuais, já que faz parte da conduta entre grupos humanos frente
aquele que é diferente. Frente às motivações político-bélicas, por exemplo, como é o
caso dos refugiados Sírios na Europa e dos movimentos migratórios no continente
africano, diversos e numerosos grupos deixam seu país de origem para encontrar em seu
destino segregação, xenofobismo, violência aberta, etnocídio e genocídio.