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Questão 1)

Discriminação se realiza através de uma ação discriminatória, isto é, uma atitude


frente ao outro, ao diferente, motivada por uma ideia construída a cerca da diferença,
um preconceito. Segregação se dá quando esta ideia sobre o “diferente” é organizada e
reproduzida por meio de instituições que atuam no sentido de separar as diferenças,
atribuindo privilégios a uns em detrimento de outros. O termo “racismo” surge entre a
primeira e a segunda guerra mundial, ele já existia como fenômeno de diversas maneiras
nas sociedades gregas, romanas e hebraicas, ainda que fosse mais representativa a
discriminação pela cor: onde os escravizados negros tinham tratamento mais rígido
frente aquele dado aos brancos. Existem relatos de experiências de viajantes em que é
possível identificar atos discriminatórios “proto-racistas” – ou seja, anteriores ao que
consideramos racismo atualmente -, entre eles a naturalização da escravidão que se
justificava como uma benfeitoria aos negros escravizados: inseridos na civilização e na
cultura cristã eram retirados da sua condição “bestial”.
Nesse sentido, o preconceito é a ideia que um indivíduo tem sobre aquele
indivíduo ou aquela cultura diferente da sua, relação que pode ser dada não só pela cor,
mas pela nacionalidade, como por exemplo, é o caso dos bolivianos em alguns estados
brasileiros que fazem fronteira com a Bolívia (Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso
e Rondônia). O preconceito racial, na abordagem da psicologia social acerca do racismo
envolve atitudes, crenças e comportamento, que podem alterar a atitude desse indivíduo
preconceituoso frente ao outro, mas nunca de forma direta – o preconceituoso o é de
forma sutil – como é na discriminação. Neste caso, o indivíduo passa a tomar atitudes
frente ao diferente - que vão desde ações para inviabilizar empregos ou até violência
física. Ações veiculadas na mídia, como por exemplo, a atitude de um homem que
atirou uma pedra em uma menina de 12 anos que vestia a indumentária do candomblé –
roupa branca, turbante e guias – é uma das atitudes extremas da discriminação, que é o
próprio crime de racismo, punível com até dois anos de encarceramento.
A ação coletiva do ato discriminatório é o que podemos chamar de
“segregação”: as atitudes preconceituosas, nesse caso, são voltadas para um grupo racial
ou cultural específico, independentemente das individualidades e variantes, até mesmo
da classe social. Um exemplo claro de segregação no país na atualidade é o caso dos
haitianos que, ao migrar para o Brasil para fugir da guerra, encontram aqui uma situação
de isolamento e muitas vezes trabalhos análogos a escravidão.
Questão 2) .

O racismo institucional é um instrumento de reprodução e manutenção da ideia


de superioridade de uma raça por outra. Organizado de maneira a sempre assegurar
legitimidade aos atos discriminatórios, dos mais sutis aos mais extravagantes,
garantindo que haja na lei premissas que levem a diante o preconceito arraigado as
estruturas sociais.
Porém, ainda que diversas políticas públicas tentem dar conta do racismo no
Brasil, como a Lei de Cotas e a Lei 10.639, ainda é presente no Brasil e, por
conseguinte, nas universidades brasileiras o mito da democracia racial. No caso das
universidades, por exemplo, poucos são os cursos que trabalham com a questão étnico-
racial e indígena e projetos e pesquisas com a temática acabam caindo no ostracismo
por falta de financiamento e divulgação. Ainda que tenha avançado em relação à época
da promulgação, a Lei de Cotas ainda não equiparou os números de estudantes negros e
negra nas universidades e passa longe dos 54% referentes à população negra brasileira.
Quando se fala de segurança pública, no entanto, a população negra é destaque:
mais de 70% dos jovens mortos pela Polícia Militar são negros ou negras. Segundo
relatório de uma CPI no Senado, a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no
Brasil. Isso é reflexo de um traço característico central das forças repressivas no Brasil:
o racismo institucional gera e legitima distorções e violência na forma de agir dos
policiais frente a determinados grupos étnicos.
Questão 3)

Em 1967 surge no Reino Unido o “national front”. Enoch Power emerge com a
proposição de uma nova política de controle da imigração e de repatriação de imigrante,
dessa vez mais relacionado a cultura do que diferenças biológicas, portanto um
“racismo cultural” ou “racismo diferencialista”. Essa modalidade de racismo consiste
em um desejo de preservação da homogeneidade nacional, ao passo que diferenças de
ordem cultural implicariam na perda da identidade nacional. O racismo diferencialista é,
portanto, uma ideologia própria da modernidade, justamente por estar ligado a ondas
migratórias que ocorreram na era moderna. Sendo assim, é impossível separá-lo dos
movimentos migratórios atuais, já que faz parte da conduta entre grupos humanos frente
aquele que é diferente. Frente às motivações político-bélicas, por exemplo, como é o
caso dos refugiados Sírios na Europa e dos movimentos migratórios no continente
africano, diversos e numerosos grupos deixam seu país de origem para encontrar em seu
destino segregação, xenofobismo, violência aberta, etnocídio e genocídio.

Tiago Alves de Oliveira


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