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1 - Introdução
Natureza de Mercado
Organograma
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Conselho de Governo
Conselho de Ministros
A Camex
Competências da CAMEX
Destacam-se:
Áreas de Atuação
Defesa Comercial
Tarifa Externa Comum
Consolidação de Normas
Facilitação de Comércio E Logística
Financiamento e Garantia às Exportações
Negociações Internacionais
Estrutura da CAMEX
Imposto de importação
Facilitação de comércio
Glossário
TEC - Tarifa Externa Comum
1- Para que um bem seja considerado sem similar nacional basta que esteja
classificado em um dos capítulos e códigos NCM citados no inciso I do art. 1º da
Resolução Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012?
Resposta. Para se caracterizar a ausência de similaridade, não basta que o bem esteja
classificado nos capítulos e códigos NCM citados no inciso I do art. 1º da Resolução
Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012. Também se faz necessário que a alíquota do
imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento.
2- Para que um bem seja considerado sem similar nacional basta que a alíquota
correspondente do imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento?
Cabe ressaltar que este procedimento só será eficaz para fins de não similaridade do
ICMS se o produto estiver enquadrado em um dos capítulos citados no inciso I do art. 1º
da Resolução Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012.
4- O produto que importo classifica-se em código NCM cuja descrição não reflete a
especificidade do bem. Além disso, o código remete a uma alíquota de imposto de
importação superior a 2%. Nesse caso, como devo proceder para que o produto
importado seja considerado sem similar nacional?
Cabe ressaltar que este procedimento só será eficaz para fins de não similaridade do
ICMS se o produto estiver enquadrado em um dos capítulos citados no inciso I do art. 1º
da Resolução Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012.
6- Qual a base legal para excluir os produtos importados sem similar nacional da
alíquota interestadual de 4% referente ao ICMS?
Resposta. No caso, o Senado Federal invocou a competência atribuída pelo art. 155, §
2º, IV, da Constituição Federal para editar a sua Resolução nº 13, de 25 de abril de 2012,
que fixou a alíquota interestadual de ICMS em 4%, ressalvando os bens sem similar
nacional.
7- Porque as alíquotas zero ou dois constantes das listas de exceção à TEC (Letec e
Lebit) também foram utilizadas na elaboração dos critérios para definir bem sem
similar nacional?
Resposta. O Senado Federal, por meio da sua Resolução nº 13, de 25 de abril de 2012,
atribuiu à Camex a incumbência de definir os critérios para elaboração da lista de bens
sem similar nacional. Para cumprir a função, foram reutilizados os mesmos critérios que
nortearam a negociação da TEC no âmbito do MERCOSUL. Para manter a coerência da
norma expedida pela Camex (Resolução nº 79, de 1º de novembro de 2012) estendeu-se
o mesmo critério para a Letec e a Lebit. No processo de formação da TEC, os produtos
não produzidos na região (MERCOSUL), em geral, foram gravados com alíquotas do
Imposto de Importação de zero ou 2%. No entanto, deve se ressaltar que não basta a
alíquota zero ou dois para que o bem seja considerado sem similar nacional. Para que a
mercadoria seja assim considerada faz-se também necessário que ela esteja classificada
em NCM pertencente a um dos capítulos ou códigos citados no inciso I do art. 1º da
Resolução Camex supracitada.
Defesa Comercial
Consolidação de Normas
O GTIC tem feito uma série de reuniões plenárias, havendo realizado um levantamento
da legislação pertinente ao comércio exterior. O objetivo é a elaboração de um Projeto
de Norma que:
* consolide várias leis que disponham sobre o comércio exterior, de forma a atualizá-las
em relação à referência a órgãos que foram substituídos por outros ou extintos; a
harmonizá-las com as regras da OMC e do MERCOSUL; e a declarar a revogação
expressa de dispositivos implicitamente revogados por leis posteriores.
Logística
O Conselho de Ministros pode, se for o caso, deliberar sobre esses temas por meio de
Resolução CAMEX. Pode ainda manifestar-se com o intuito de orientar políticas de
incentivo à melhoria da infra-estrutura e dos serviços logísticos no país.
SBCE
Negociações Internacionais
3- CONCEITOS
Importância:
a) para adquirir bens e serviços que não possuem e nem tem condições de produzir;
b) para obter no exterior, a custos menores do que produzindo internamente;
c) para exportar bens que podem produzir além de sua necessidade, o que permitira o
pagamento das importações.
História
Após a Segunda Guerra Mundial, instituições mercantilistas dedicadas à
cooperação social internacional foram criadas pelos Acordos de Bretton Woods:
o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e a Organização Internacional
do Comércio.
Esta não se materializou e a saída para a regulação no comércio foi o Acordo
Geral de Tarifas e Comércio (GATT), até quando no fim do século XX, uma
organização intergovernamental foi estabelecida, a OMC.
Antecedentes
Funções
Princípios
A atuação da OMC pauta-se por alguns princípios na busca do comércio náutico
e também nas rivalidades entre os países.
Estrutura
O Conselho Geral tem os seguintes órgãos subsidiários que supervisionam
comitês em diferentes áreas:
Centro William Rappard, sede da OMC em Genebra, Suíça.
Conselho para o Comércio de Bens
Existem 11 comitês sob a jurisdição do Conselho de Bens, cada um com uma
tarefa específica. Todos os membros da OMC participam das comissões. A
Supervisão dos Têxteis é separada dos outros comitês, mas ainda sob a
jurisdição do Conselho de Comércio. O corpo tem seu próprio presidente e
apenas 10 membros, além de também ter vários grupos relacionados aos têxteis.
Rodadas
As exportações poderão ser com cobertura cambial ou sem cobertura cambial. Diz-se
que a exportação é com cobertura cambial quando implica um pagamento a ser efetuado
pelo importador estrangeiro. A exportação sem cobertura cambial quando não acarretar
pagamento da parte do importador.
É importante observar que as exportações, cujo pagamento é feito em R$ (reais)
é considerada sem cobertura cambial.
Terminais Alfandegados:
II- Estação aduaneira interior – EADI, comumente denominada porto seco (dry port)
é um terminal alfandegado de uso público; localizado em zona secundária, destinado à
prestação, por terceiros, dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de
mercadorias sob controle aduaneiro, em uma região com expressiva concentração de
carga para importação e/ou exportação de mercadorias; substituem os depósitos
alfandegados públicos.
Isso faz com que pelo menos uma parte do investimento direto não seja mais capital
estrangeiro. Por isso, o indicador deixa de ser uma medida pura da confiança das
multinacionais de outros países no Brasil.
O déficit em conta corrente ficou maior basicamente porque passou a incluir lucros de
multinacionais reinvestidos no país e o reinvestimento de juros semestrais de títulos
públicos pagos a investidores estrangeiros. A nova metodologia também afeta a
contabilização de remessas de lucros e dividendos e pagamento de juros. O BC
considera, agora, lucros reinvestidos e pagamento de cupons de títulos nas estatísticas.
Quando reinvestidos, esses recursos sensibilizam os investimentos externos no país.
Houve mudança, ainda, no cômputo da balança comercial. Os dados do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) continuam como base das
estatísticas do balanço de pagamentos, mas o BC agora soma informações relativas à
compra de energia, exportações com “saída fictícia” (quando o bem não deixa o país,
caso das plataformas de petróleo) e busca dados também com a Receita Federal e
grandes empresas.
B - SERVIÇOS
1. Transportes
2. Viagens
3. Seguros
4. Serviços financeiros
5. Serviços de propriedade intelectual
6. Telecomunicação, computação e informações.
7. Aluguel de equipamentos
8. Outros serviços de negócio
Inclui serviços de pesquisa e desenvolvimento, serviços jurídicos,
serviços de publicidade, serviços de engenharia e arquitetura, serviços
de limpeza e manutenção.
9. Serviços culturais, pessoais e recreativos.
Inclui serviços audiovisuais, serviços de educação e serviços de saúde.
10. Serviços governamentais
11. Demais serviços
Inclui serviços de manufatura, serviços de manutenção e reparo e serviços
de construção.
C – RENDA PRIMÁRIA
1. Salários e ordenados
2. Renda de investimento
3. Renda de investimento em carteira
4. Renda de outros investimentos (inclui juros)
5. Demais rendas primárias
Inclui impostos sobre a produção e sobre as importações, subsídios e
aluguel.
D - RENDA SECUNDÁRIA
1. Transferências pessoais
Transferências para pessoas físicas.
2. Outras transferências
II - CONTA CAPITAL
1. Investimento direto no exterior
Participação no capital
Operações intercompanhias
2. Investimento direto no país
Participação no capital
Operações intercompanhias
3. Investimento em carteira – ativos.
Ações e cotas em fundos
Títulos de renda fixa
4. Investimento em carteira – passivos.
Ações e cotas em fundos
Títulos de renda fixa
5. Derivativos – ativos e passivos
6. Outros investimentos – ativos
7. Outros investimentos – passivos
8. Ativos de reserva
IV - RESULTADO DO BALANÇO
DUMPING
Caracteriza-se pela prática de baixos preços de exportação, ampliando o poder
de concorrência externa.
1º Grau: produtos são colocados no exterior a preço mais baixo que os vigentes no
mercado interno, por força de isenção de impostos.
2º Grau: encontra forte reação externa; consiste na adoção de subsídios em favor das
exportações, de forma a que bens são colocados no exterior a preços inferiores ao
custo de produção.
Operações de regularização.
O Reequilíbrio.
Transações Correntes
OBS: Em 2015 o BC adotou nova metodologia estatística, que segue os novos padrões
da sexta edição do manual de balanços de pagamentos do Fundo Monetário
Internacional.
- -
- -
22º Brasil 21º Brasil
Fonte: OMC
- -
- -
25º Brasil 21º Brasil
Fonte: OMC
- -
- -
25º Brasil 28º Brasil
Fonte: OMC
Participação do Brasil
Evolução da participação das exportações brasileiras no comércio exterior
Ano Porcentagem
1950 2,19%
2000 0,84%
2001 0,92%
2002 0,96%
2003 0,99%
2004 1,08%
2005 1,16%
2006 1,17%
2007 1,18%
2008 1,26%
2009 1,25%
2010 1,36%
2011 1,44%
2012 1,30%
2013 1,30%
2014 1,20%
2015 1,00%
2016 0,98%
2017 1,20%
Fonte: OMC
Entraves à exportação
13º ADM do Brasil (RS) 491 28º Souza Cruz (SC) 334
14º Renault SA (PR) 491 29º CHS do Brasil (PR) 328
15º Bunge Alimentos 490 30º JBS SA (RS) 326
(PR)
Fonte: SECEX
Empresa TOTAL
BRF Brasil Foods Acima de 100 milhões
Cooperativa Aurora
WEG
Seara Alimentos
Tupy
Souza Cruz
WHIRLPOOL S.A
Bunge Alimentos
BMW do Brasil Ltda.
AMAGGI Exportação e Importação Ltda.
AFG BRASIL S/A
BUNGE Fertilizantes S/A
COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA 50 a 100 milhões
Seara Alimentos Ltda.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento
Empresa TOTAL
Capital Trade Imp. e Exp. Ltda. Acima de 100 milhões
Columbia Trading S/A
Sainte Marie Imp. e Exp. Ltda.
SOW Brasil Ind. Com. de Produtos Químicos Ltda.
Comexport Trading Comércio Exterior Ltda.
Ascensus Trading & Logística Ltda.
Sertrading Ltda.
Komport Comercial Importadora S/A
BMW do Brasil Ltda.
Britania Eletrônicos S/A
Cooper Trading S/A
Roche Diagnóstica Brasil Ltda.
Lojas Renner S/A
Seara Alimentos
Plasinco Imp. e Exp. Ltda.
Whirlpool S/A
Fonte: Ministério do Desenvolvimento
TAXA DE CÂMBIO
Exercícios:
1) A empresa na qual trabalho, possui uma dívida com um banco dos EUA, atualizada
em US$ 75.000,00. Qual o valor em termos de reais para liquidar esta dívida? Dado:
Taxa de câmbio de 3,0830 e 3,835
75.000,00
2) Vou aos EUA para passear. Tenho para esta viagem uma poupança de R$ 6.500,00.
Quantos dólares eu possuo. Dado: taxa de câmbio de 3,0830 e 3,835
6.500,00
Pelo fato de ser um preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela
procura de divisas.
No Brasil, as empresas que exportam suas mercadorias para os Estados Unidos,
por exemplo, recebem seus pagamentos em dólares. Entretanto, essas pessoas precisam
vender suas divisas, ou seja, trocá-las por reais, para que possam remunerar os fatores
de produção: pagar salários, juros, matérias-primas, etc.
Assim os exportadores constituem a oferta de divisas no mercado de divisas,
bem como as divisas oriundas da contratação de empréstimos externos, dos
investimentos feitos em nosso país pelas multinacionais, etc,
Por outro lado, temos os importadores, pessoas que querem comprar dólares para
importar mercadorias dos EUA. Essas pessoas compram os dólares com reais, sendo
que isso constitui a demanda por moeda estrangeira no mercado de divisas, assim como
o pagamento de empréstimos externos contraídos, etc.
Se colocarmos a oferta de divisas (exportadores) e a demanda de divisas
(importadores) num mesmo gráfico, o ponto em que a oferta é igual a demanda, será a
taxa de câmbio, que é o preço da moeda estrangeira.
D (importadores, pagamento de
empréstimos externos)
Quantidade de divisas
Esse critério é adotado para todas as moedas estrangeiras. No Brasil até 1994,
não era o mercado de divisas quem determinava a taxa de câmbio e sim o Banco Central
do Brasil, através do sistema de taxa de câmbio administrativa. Esse procedimento não
causa maiores alterações, pois o Banco Central procurava mantê-la o mais próximo
possível da taxa que seria estabelecida no mercado de divisas.
Operações de câmbio.
- remessa antecipada
- Operações comerciais - cobrança documentária
- carta de crédito comercial
- remessa sem saque
* Remessa Antecipada.
* Cobrança documentária.
Desde a criação do Plano Real, o país já teve câmbio fixo e flutuante. O Banco
Central interfere no valor do dólar sobre o real de diferentes formas.
1994
Câmbio fixo
Logo que o real foi adotado como modelo no Brasil, o governo fixou o câmbio em R$
1,00 por dólar.
De 1995 a 1999
Câmbio fixo “deslizante” ou
Regime de Banda Cambial
O Banco Central estabelecia uma banda limitando o crescimento e a queda do câmbio.
É a maneira pela qual a taxa de câmbio é formada. O regime cambial pode ser
fixo, ou seja, com um valor estipulado pelo Banco Central, ou flutuante, com o valor da
moeda subindo ou caindo de acordo com as condições de mercado.
Como era o câmbio fixo com “banda cambial” entre 1995 e 1997?
Swap cambial
Por meio dos contratos de “swap cambial”, o BC realiza uma operação que
equivale à uma venda de moeda no mercado futuro (derivativos), o que reduz a pressão
sobre a alta da moeda.
Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda
de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-
americana. No vencimento desses contratos, o investidor se compromete a pagar uma
taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.
Esses contratos servem também para dar “proteção” aos agentes que têm dívida
em moeda estrangeira – neste caso, quando o dólar sobe, eles recebem sua variação do
BC.
Os swaps trazem a tranqüilidade para que não haja desespero para sair (tirar
recursos do país). Se o sujeito está com o preço protegido, não há porque a pressa.
Venda direta
Leilões de linha
Os leilões de linha também são feitos por meio da venda da moeda norte-
americana no mercado à vista, com recursos das reservas internacionais brasileiras.
Nesse caso, entretanto, os dólares têm de ser devolvidos ao Banco Central nos
meses seguintes. Durante esse período, ficam no mercado. Como retornam as reservas
cambiais, o BC considera que essas operações não impactam as reservas cambiais.
Os leilões de linha tendem a reduzir a pressão pela alta da moeda. Isso porque,
com mais dólares no mercado, seu preço tende a ficar menor.
Os leilões de linha são utilizados em momentos de baixa liquidez (falta de
dólares) no mercado de câmbio, como por exemplo, no fim de cada ano, quando cresce
a procura por moeda norte-americana por conta das férias e viagens de fim de ano.
Quando o dólar registra uma alta maior, o BC lança mão deste instrumento e realiza
ofertas de leilões de linha para atenuar as pressões sobre o câmbio.
O governo também pode agir no câmbio fora do Banco Central. Uma dessas
medidas é a mudança na tributação, quer seja tentando conter a entrada de dólares no
país, ou a saída de divisas do país, o que até hoje não foi feito.
Em 2010, quando os Estados Unidos injetavam bilhões no mercado para
estimular a economia do país durante a crise financeira internacional, o governo
brasileiro agiu para evitar a entrada excessiva de recursos aqui – uma forte entrada de
dólares tende a derrubar a cotação da moeda, o que prejudica os exportadores
brasileiros.
Para isso subiu o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de
estrangeiros em renda fixa de 2% para 6%, e a aumento da alíquota do tributo para
margem de operações no mercado futuro de 0,38% para 6%, assim como também subiu
o tributo para empréstimos buscados no exterior.
Posteriormente, com a normalização do cenário externo e o fim da liquidez
excedente no mercado internacional de câmbio, o governo brasileiro retornou as
alíquotas mais baixas de IOF para o ingresso de recursos no Brasil.
O governo, até este momento, não optou por mexer em alíquotas de tributos, ou
tomar outras medidas, para impedir a saída de recursos da economia brasileira.
Muitas pessoas acham que isso não as afeta, pois não ganham em dólar nem
pretendem viajar para o exterior em breve. A verdade, porém, é que o dólar mais alto
deixou o brasileiro mais pobre.
O impacto da alta do dólar na vida das pessoas chega a todos, inclusive à dona
de casa.
Um dólar tão valorizado retrata uma economia que está em desequilíbrio.
A alta do dólar afeta a vida das pessoas comuns porque puxa a inflação para
cima.
Muitas matérias-primas são importadas – como trigo, gás e gasolina. Isso
provoca um aumento do pãozinho.
Além disso, alguns produtos que são produzidos aqui no Brasil também têm seu
preço atrelado ao dólar.
É o caso da soja, da carne, do café, do açúcar, do milho. Mesmo que eles sejam
produzidos no país, quando o dólar está mais caro fica mais vantajoso para o produtor
exportar. Então, se ele mantém o produto para ser vendido aqui dentro, ele vai querer
receber mais por isso.
Outra maneira pela qual a alta do dólar influencia os preços é que, com o
produto importado mais caro, os produtos nacionais acabam também sofrendo um
reajuste. Os produtores aproveitam a alta do importado para aumentar a margem de
lucro do nacional também.
Quem ganha?
Quem perde?
A taxa de câmbio é flexível. Isso significa que ela é negociada livremente por
quem compra e quem vende. O Banco Central divulga todos os dias, uma média da taxa
praticada entre os bancos (PTAX), mas ela serve apenas como referência.
Compra e venda
Tipos de dólar
Instituições
Por que a cotação que pago é diferente daquelas divulgadas pelo Banco
Central e pelos meios de comunicação?
Sim. Como o dólar é livre no país, a corretora pode cobrar uma cotação para
venda por telefone, outra pela internet e outra em loja física, por exemplo.
Data Cotação
09/09/1988 307,38
20/10/1989 4,64
24/10/1990 85,50
16/10/1991 630,00
04/11/1992 8.305,00
15/10/1993 150,00
Cotação do EURO
Reservas Internacionais
Data Valor Bruto
1970 1.187
1978 11.895
1994 38.806
1995 51.840
1996 60.110
1997 52.173
1998 44.556
1999 33.056
2000 32.990
2001 35.640
2002 35.579
15/04/2003 41.025
29/07/2003 47.985
08/11/2003 58.856
31/12/2003 49.256
29/03/2004 51.316
31/12/2004 52.937
21/02/2005 52.937
12/05/2006 63.517
31/12/2006 85.870
20/03/2007 106.610
16/10/2007 162.890
31/12/2007 180.334
29/05/2008 197.298
31/12/2008 206.806
31/05/2009 205.576
31/12/2009 239.054
29/09/2010 275.029
31/12/2010 288.575
09/02/2011 300.271
17/05/2011 330.666
10/08/2011 350.881
29/12/2012 351.332
21/03/2012 362.362
19/04/2012 371.107
28/09/2012 378.726
31/12/2012 378.600
30/04/2013 378.700
30/08/2013 372.819
31/12/2013 375.794
30/06/2014 380.517
31/10/2014 376.033
31/12/2014 374.051
31/03/2015 371.044
30/06/2015 372.200
31/12/2015 368.739
30/06/2016 376.722
31/12/2016 372.221
31/03/2017 375.311
30/06/2017 378.375
31/12/2017 381.972
Fonte: Banco Central
I – Introdução
OBS:
* Derivativos são aplicações financeiras que “derivam” de outros valores, e por isso têm
esse nome. No mercado de câmbio, por exemplo, os derivativos são aplicações que
“derivam” do valor do dólar.
Política Tarifária.
a) Balanço de Pagamentos.
* melhora na balança comercial via contenção das importações.
b) Efeito Consumo.
* a introdução de uma tarifa, ao aumentar o preço, tenderá a reduzir o consumo total.
c) Efeito Emprego.
* ao elevar o preço do produto importado, parte da demanda se deslocará para o
similar nacional, ou seja, declínio da importação com aumento da produção e renda
nacional.
Finalidades.
Cada país membro do FMI subscreve 25% de sua quota em ouro. A ajuda se
aplica às dificuldades de balaço de pagamentos.
O país solicitante de ajuda superior a 25% de sua quota, deve, portanto, discutir
com o fundo as causas das dificuldades e as medidas corretivas.
A não implementação de programas formulados de acordo com orientação do
FMI pode obstar que novos créditos sejam concedidos e até mesmo que quantias já
programadas sejam reembolsadas.
O FMI exige dos governos dos países solicitantes, que se execute programa de
estabilização, assumindo compromisso de não incorrer em:
a) déficit orçamentário;
b) de expressar a verdade cambial;
c) de conter os gastos públicos;
d) de fixar teto para empréstimos do Banco Central.
A partir de 2012, houve mudanças nas cotas do FMI. Com a mudança no número de
cotas, o Brasil saltará do 14º para o 10º e terá mais poder nas decisões do Fundo.
As economias emergentes de rápido crescimento terão maior influência no FMI.
De acordo com a decisão, mais de 6% das fatias de voto no FMI serão passadas a países
em desenvolvimento, como a China, que se tornará o terceiro maior integrante do órgão
de empréstimos, sediado em Washington e que tem 187 membros.
Razões:
a) Diversificação de mercados e de riscos.
A exportação é uma escolha estratégica para a empresa brasileira, principalmente pelos
ciclos em que a economia brasileira passou. A empresa exportadora será afetada
diferentemente de uma empresa que comercializa 100% de sua produção no mercado
interno.
b) Aprimoramento da qualidade
A qualidade exigida no mercado externo é quase sempre superior a qualidade exigida no
mercado interno, em função de diferentes níveis de economia, cultura, educação e poder
aquisitivo.
O aprimoramento da qualidade reflete na melhoria do controle de produção, máquinas
modernas, treinamento de pessoal, nova tecnologia e isso reflete no mercado interno.
d) Aprimoramento do Marketing
Orientação global envolve concepção técnica do produto até embalagem, planejamento,
design, conservação em geral. Marketing internacional dinamiza o desempenho interno.
e) Redução de Custos Fixos
Melhor utilização da capacidade instalada e dos recursos disponíveis.
j) Lucratividade
O resultado final das vantagens descritas leva a uma maior lucratividade global da
empresa.
5 - POLÍTICAS DE EXPORTAÇÃO
Deve ser uma decisão de entrar no mercado externo, permanecer nele, sem que
deixe de atender o mercado interno. Para isso é necessário responder algumas questões:
1. Estados Unidos, Europa, América Latina, África, Extremo Oriente; o Brasil exporta
praticamente para todo mundo, sendo que a Europa e EUA absorvem em média 65% de
nossas exportações;
2. Produtos básicos (açúcar, café, soja, cacau, fumo, minério);
3. Produtos industrializados ou semimanufaturados (ferro, aço, pasta de madeira, papel,
petroquímico, alumínio, material de transporte, carro, autopeças, têxteis, confecções,
calçados, sucos de frutas, óleos, etc.);
4. Não queira exportar para todo mundo logo no início;
5. Procure efetuar uma seleção acurada (com muito cuidado) de mercados ou de grupo
de mercados onde for atuar
6. Você vai precisar pesquisar aspectos como: importância do mercado, concorrência,
cultura, etc.;
7. Comece pelos mercados onde poderá adquirir experiência com menor custo, antes de
iniciar vôos mais altos;
5.3 Para Quem Exportar?
6.1 Qualidade
6.2 Produção
Com cautelas dessa natureza, uma empresa pode realizar negócios em qualquer mercado
sem o perigo de passar vexames decorrentes da falta de um real dimensionamento de
sua capacidade de produção em face do mercado consumidor.
6.3 Preço
7- CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
São meios que a empresa emprega para saída de seus produtos em vários mercados,
tanto interno, como externo. A distribuição pode ser direta e indireta.
7.2 Indireta – Se a empresa optou pela exportação indireta, os meios à sua disposição
são:
São comerciantes que operam por sua própria conta. Do ponto de vista do
exportador, a posição do negociante é comparável a de um escritório de compras,
assemelhando-se a um atacadista do mercado interno.
Em muitos casos o negociante exportador opera nos dois sentidos: na exportação
e na importação.
Sob o ponto de vista jurídico é bastante diferente a posição do negociante
exportador da do comissário exportador.
Os negociantes exportadores agem por sua própria conta, compram no mercado
internacional e vendem para exterior emitindo suas próprias faturas.
Deve ser constituída sob a forma de É livre para decidir sobre sua forma de
sociedade por ações, ou seja, S/A. constituir-se, podendo ser S/A ou Ltda.
9- A PROCURA DO MERCADO
9.3 O Mercado
9.4 Criatividade
A pesquisa poderá delinear uma projeção a curto, a médio e alongo prazo para as
exportações de determinada empresa, com base em dados passados e atuais e nas
tendências de consumo que se verificam no tempo e no espaço. A análise destas
variáveis fornecerá a informação concreta sobre o seu produto.
A pesquisa de mercado deve enfocar vários aspectos, como:
• levantamento de dados comerciais do país importador, junto aos setores
comerciais das embaixadas do Brasil no exterior, câmaras de comércio, associações de
classe e bancos.
• Necessidades do mercado; é indispensável que se saiba do que o consumidor
necessita, pois erros são cometidos quando se tenta impingir ao consumidor um produto
• Regularidade e assiduidade de linhas de transporte/localização geográfica
• Existência de linhas de crédito
• Quais são as formas tradicionais de pagamento do país importador
• População e seu respectivo grau de educação
• A qualidade do produto da concorrência e sua respectiva fatia de mercado
1- Embalagem
Na exportação pode significar aumento ou diminuição de custos, dependendo das
condições definidas no contrato de exportação.
3- Comissão de agente
O pagamento da comissão de agente, no seu todo, poderá representar aumento,
diminuição ou até mesmo nenhuma alteração nos custos gerais do produto a ser
exportado, pois normalmente as empresas já computam no seu custo as comissões de
vendedores, no mercado interno.
Na exportação a comissão do agente é calculada sobre o preço FOB faturado ao
importador.
5- Qualidade
Esse item influencia diretamente o custo das matérias-primas e dos insumos
empregados na fabricação do produto destinado à exportação.
6- Quantidade
As listas de preços elaboradas para o mercado interno geralmente apresentam variações
inversamente proporcionais às quantidades, o mesmo ocorrendo nas operações de
exportação.
7- Propaganda e Publicidade
Em comparação ao que se verifica no mercado doméstico, a empresa exportadora
poderá ter redução, ou mesmo eliminação, dos custos com propaganda e publicidade nas
vendas externas devido à pouca utilização desse mecanismo pelos exportadores.
9- Outros Custos
- despesas com despachante;
- despesas portuárias;
- vistos consulares;
- variação da margem de lucro por país.
Roteiro:
a) Tomar o preço interno do produto, incluindo o IPI;
b) Deduzir o valor relativo ao IPI pago no mercado interno e pertencente ao fisco
federal, mediante simples regra de três:
R$ %
Preço interno com IPI 100 + alíquota IPI
X (valor do IPI) alíquota do IPI;
Exemplo.
Dados:
Preço interno com IPI e ICMS R$ 1.140,00
Alíquota interna de IPI 14%
Alíquota interna de ICMS 18%
Frete interno fábrica-porto R$ 60,00
Seguro interno fábrica-porto R$ 10,00
Despesas portuárias R$ 80,00
Despesas com despachante R$ 30,00
Comissão do agente 5% s/FOB
Resolução:
Preço interno com IPI e ICMS R$ 1.140,00
( - ) Isenção do IPI (14%) R$ 140,00
( = ) Preço interno sem IPI R$ 1.000,00
( - ) Não incidência do ICMS (18%) R$ 180,00
( - ) Isenção do PIS e da COFINS R$ 26,50
( = ) Preço interno sem impostos R$ 793,50
( + ) Frete interno fábrica-porto R$ 60,00
( + ) Seguro interno fábrica-porto R$ 10,00
( + ) Despesas portuárias R$ 80,00
( + ) despesas com despachante R$ 30,00
( = ) Preço cobrindo custos, despesas e lucro R$ 973,50
( + ) Comissão do agente (5% sobre FOB) R$ 51,24
( = ) Preço FOB em R$ R$ 1.024,74
Taxa de câmbio R$ 2,03 = US$ 1,00
( = ) Preço FOB para faturamento ao exterior US$ 504,80
Roteiro:
a) Somar os itens que possuem valor definido e compõem o custo do produto a
ser exportado, tais como matéria-prima, mão de obra, custos fixos, custos
burocráticos, embalagem, despachantes aduaneiros, entre outros, obtendo-se
o total de custos, sem impostos;
b) Por meio de regra de três simples, somar ou diminuir os fatores que guardam
proporcionalidade com o preço FOB de exportação, entre os quais, margem
de lucro, custos financeiros e comissão de agente de exportação.
R$ %
Total dos custos. 100 FOB –lucro – custos financ. – comissão agente
x (Preço FOB) 100
Resolução:
( + ) Custo da matéria-prima (sem IPI/ICMS) R$ 8.500,00
( + ) Custo de pessoal R$ 1.800,00
( + ) Custos fixos R$ 700,00
( + ) Custos administrativos R$ 200,00
( + ) Frete e seguro internos R$ 150,00
( = ) Custos parciais R$ 11.350,00
( + ) Custo portuário e despachante (2% s/FOB) R$ 268,64
( - ) Ganhos financeiros com ACC (3% s/FOB) R$ 402,96
( + ) Margem de lucro (10% s/FOB) R$ 1.343,19
( + ) IR sobre lucro (3,5% s/FOB) R$ 470,12
( + ) Defasagem cambial projetada (3% s/FOB) R$ 402,96
( = ) Preço FOB em R$ R$ 13.431,95
Taxa de câmbio R$ 2,03 = US$ 1,00
( = ) Preço FOB para faturamento ao exterior R$ 6.616,72
Exercícios:
1) Com os dados abaixo, calcule o preço de exportação em reais e dólares.
Preço interno com IPI e ICMS R$ 150.000,00
Alíquota interna de IPI 12%
Alíquota interna de ICMS 17%
Frete interno fábrica-porto R$ 800,00
Seguro interno fábrica-porto R$ 600,00
Despesas portuárias R$ 1.100,00
Despesas com despachante R$ 450,00
Comissão do agente 5% s/FOB
Taxa de câmbio 2,044
Resolução:
2) Com os dados abaixo, calcule o preço de exportação em reais e dólares.
Preço interno com IPI e ICMS R$ 160.000,00
Alíquota interna de IPI 12%
Alíquota interna de ICMS 17%
Frete interno fábrica-porto R$ 3.500,00
Seguro interno fábrica-porto R$ 2.700,00
Despesas portuárias R$ 1.500,00
Despesas com despachante R$ 1.300,00
Comissão do agente 5% s/FOB
Taxa de câmbio 2,016
Resolução:
IR – IMPOSTO DE RENDA
ENCARGOS SOCIAIS
15- EXPORTAÇÃO
Funções Tarefas
1- registrar a empresa como exportadora e 1- Siscomex
controlar a validade e defesa desse
registro
2- dispensar especial atenção às 2- acompanhar comunicados e resoluções
exportações de mercadorias sujeitas a dos órgãos competentes
controles especiais
3- conhecer e coordenar a utilização dos 3- habitual – direto, se indireto observar
diversos canais de distribuição para exigências de ordem fiscal
mercadorias destinadas ao exterior
4- determinar o preço de venda das 4- serviços de custo, manter planilha,
mercadorias a exportar conferência,
5- coordenar a execução dos expedientes 5- manter arquivo: assuntos gerais e
que estabelecem contato com importador cotação de preço
no exterior
6- obter informações sobre o país e sobre 6- pesquisas sobre país e sobre o
o importador importador
7- controlar o processo de consulta sobre 7- alternativas de transportes (dimensão,
transportes de exportação volume, particularidades).
8- receber, examinar e decidir pedidos 8- conferência geral, aceite ou recusa
recebidos do exterior.
9- coordenar a abertura do processo de 9- listagens das providências a serem
exportação tomadas, cronograma.
10- controlar a preparação da mercadoria 10- entrosar-se com a produção,
a exportar estocagem e expedição
11- orientar a contratação das operações 11- taxa cambial vigente, financeiro.
de câmbio
12- contratar transporte e seguro internos 12- época para o transporte até o local de
para mercadoria embarque
13- controlar à contratação e utilização do 13- condições para contratação
seguro de crédito
14- preparar e coordenar a obtenção dos 14- providenciar documentos e sua
documentos de exportação validação
15-contratar o seguro internacional 15- Incoterms
16- contratar o transporte internacional16- Incoterms
17- coordenar o transporte, desembaraço e
17- estado geral do lote, saída e chegada,
embarque de mercadoria. documentos comprobatórios.
18- controlar o colecionamento e 18- embarques efetuados, coleção dos
conferência dos documentos documentos.
19- controlar ou efetuar a entrega dos 19- estar atento aos prazos previstos,
documentos ao banco negociador do borderô, coleção de documentos, efetuar
câmbio entrega/protocolo, arquivo.
20- controlar as operações que promovem 20- selecionar os documentos necessários
incentivos em benefício da empresa ao gozo dos incentivos
21- controlar as operações de drawback 21- controle especial, desde pedido inicial
22- controlar financiamento 22- coleção de documentos para
comprovação financiamentos
23- zelar pela guarda e conservação dos 23- colecionar todos os documentos
documentos de exportação relativos ao negócio
17 - CONTRATO DE VENDA
Cobrança
A- Cobrança à vista
B - Cobrança a prazo
Carta de crédito
Esta condição é uma forma usual de garantia que torna vital para o exportador
que procura uma condição de pagamento segura.
O exportador deve, para que possa operar sob Carta de Crédito, e para que este
documento represente certa segurança para a operação, dispor de conhecimentos que lhe
permita analisar adequadamente este instrumento de pagamento. Todas as
particularidades que devem ser do conhecimento de quem opera sob Carta de Crédito
encontram-se na Publicação nº 500, da Câmara de Comércio Internacional – CCI,
revisão 1993, em vigor desde 1994 (também denominadas de Brochura 500).
A mencionada publicação é respeitada pelos bancos de todos os países que
aderiram ao sistema, para as operações da espécie.
Esta modalidade recebe a garantia de um ou mais bancos. O importador também
recebe garantias, embora seja obrigado a mobilizar capital, uma vez que deve depositar
o valor correspondente ao valor da carta de crédito para emissão da mesma.
A carta de crédito é um instrumento de garantia de pagamento, desde que todas
as condições sejam cumpridas.
O banco emissor emite a L/C; o banco avisador entrega a L/C ao beneficiário
(exportador); o banco negociador confere os documentos de embarque, sendo o mesmo
que fecha o câmbio, e por fim o banco reembolsador paga as divisas.
II) Irrevogável – não podem ser emendadas ou canceladas pelo importador, salvo se
houver expressa concordância do banco emissor e principalmente do exportador. Na
ausência de indicação explícita de que o crédito é revogável, considera-se que a carta de
crédito é irrevogável.
20 - CONTATOS COMERCIAIS
É muito importante, a forma com que o empresário deve abordar seu potencial
comprador ou fornecedor. O sucesso de uma negociação está intimamente relacionado
com a forma de apresentação de sua proposta. Um meio usual é a “Carta Comercial”,
desde que respeitados seus principais fundamentos.
Itens a serem considerados numa correspondência:
1- Produto
Descrição do produto
2-Embalagem
Tipo de embalagem a ser utilizada no produto, seja embalagem de apresentação do
produto e/ou embalagem de transporte.
3- Volumes mínimos e máximos
Quantidades mínimas e máximas de fornecimento
4- Prazos de entrega
Indicar o prazo de entrega da mercadoria
5- Preço
Anexar tabela de preço, ou especificar em caso de um único produto.
6- Modalidades de venda/porto de embarque
Incoterms Revisão 1990, estabelecer o porto em que a mercadoria será embarcada.
7- Condições de pagamento/modalidade de pagamento
Estabelecer qual a modalidade de pagamento a ser negociada a mercadoria
8- Fontes de referência
Solicitar fontes de referência de empresas comerciais e/ou bancos
9- Prazo de validade da proposta
Indicar o prazo de validade da proposta para manter preço ofertado
10- Documentos
Informam-se os documentos normalmente fornecidos.
21- INCOTERMS
Modalidade de Venda
2- Grupo "F", dando idéia de "contrato de transporte principal não pago", isto é, pagável
no destino.
FCA - Free Carrier - Livre no transportador (local nomeado)
FAS - Free Alongside Ship - Livre ao lado do navio (porto de embarque nomeado)
FOB - Free on Board - Livre a bordo (porto de embarque nomeado)
EX - WORKS - EXW
Significa que o vendedor cumpre sua obrigação de entrega quando coloca as
mercadorias disponíveis em suas dependências (instalações, fábrica, usina, moinho,
plantação, armazém, etc.), ou outro local nomeado, conforme convencionado no
contrato, para o comprador.
O vendedor não é literalmente responsável pelo carregamento das mercadorias a bordo
do veículo transportador que, contratualmente, deve ser fornecido pelo comprador, nem
pelo desembaraço das mesmas para a exportação.
Todos os custos e riscos envolvidos em retirar as mercadorias das instalações do
vendedor, até que cheguem ao destino pactuado, são assumidos pelo comprador,
inclusive os expedientes para obtenção da licença de exportação.
Esta condição não deve ser aplicada quando o comprador não possa direta ou
indiretamente atender tais formalidades.
Neste termo pode ser utilizado qualquer modalidade de transporte.
- Grupo E
EXW - na origem (local nomeado)
- Grupo F
FCA - Livre no transportador (local nomeado)
- Grupo C
CPT - transporte pago até (local de destino nomeado)
CIP - transporte e seguro pagos até (local de destino nomeado)
- Grupo D
DAF - entregue na fronteira (local nomeado)
DDU - entregue com direitos não pagos (local de destino nomeado)
DDP - entregue com direitos pagos (local de destino nomeado)
- Grupo F
FAS - livre ao lado do navio (porto de embarque nomeado)
FOB - livre a bordo (porto de embarque nomeado)
- Grupo C
CFR - Custo e frete (porto de destino nomeado)
CIF - custo, seguro e frete (porto de destino nomeado)
- Grupo D
DES - Entregue no navio (porto de destino nomeado)
DEQ - entregue no cais (porto de destino nomeado)
Documento emitido pela companhia seguradora com base na proposta feita pelo
interessado, exportador ou importador; cobre riscos de transporte da mercadoria, que
confere ao segurado o direito de ressarcir-se, quando houver ocorrência de sinistro, de
perdas e danos da mercadoria. Quando se refere a seguro de crédito, cobre riscos
comerciais, políticos e extraordinários.
CONFERÊNCIA DE FRETE
1. Propiciar um “preço” uniforme pelo transporte das mercadorias em uma rota definida
dentro da área abrangida pela conferência;
2. Excluir ou admitir novos membros;
3. Dividir, de diferentes maneiras, o tráfego entre eles, levando em consideração,
principalmente, os interesses nacionais dos países participantes;
4. Adotar política comum em todos os assuntos e, especialmente, cumprir o nível dos
descontos e rebates para manter a lealdade dos usuários;
5. Combater a competição dos armadores não membros (out-sides);
6. Calcular e dividir a receita dos fretes entre eles (pool sharing);
7. Reforçar e cumprir os acordos e tarifas.
Particularidades
Estiva: São despesas referentes aos salários pagos aos estivadores pelos serviços de
embarque, manuseio, arrumação e remoção da mercadoria no porão ou convés do navio.
• Câmbio contratado
• Câmbio Entregue
• Câmbio Liquidado
27- TRANSPORTE
TIPOS DE MODAIS
Aquaviários
• MARÍTIMO
• Fluvial
• Lacustre
Navegação lacustre é aquela realizada em lagos e tem como característica a
ligação de cidades e países circunvizinhos. É um tipo de transporte bastante restrito em
face de serem poucos os lagos navegáveis.
• AÉREO
TRANSPORTE NA EXPORTAÇÃO
INTERNO
INTERNACIONAL
O exportador deve tomar as seguintes providências para contratação do
transporte internacional:
1. Tipo de transporte – marítimo, ferroviário, rodoviário ou aéreo;
2. Existência de linha regular para o país de destino;
3. A freqüência das viagens, isto é, semanal, quinzenal, mensal e sua
regularidade.
4. A rota habitualmente cumprida pelo transporte;
5. As escalas normais das viagens;
6. O tempo de duração das viagens e os eventuais atrasos a que possam estar
sujeitas;
7. A necessidade ou não de transbordo para se atingir o ponto de destino;
8. A disponibilidade de praça em função da reserva feita anteriormente.
CONTRATAÇÃO DO TRANSPORTE
Com esses dados a Cia poderá reservar a praça e informar o valor do frete a ser
cobrado.
28- SEGUROS
Seguro
Segurado/Beneficiário
Bem Segurado
É qualquer bem que tenha valor econômico e pelo qual o segurado tenha pago
um prêmio à seguradora para protegê-lo do risco de danos e perdas.
Risco
É algo a que o bem segurado está sujeito e que independe da vontade das partes
envolvidas.
Valor Segurado
É determinado pelo segurado e deverá sempre manter relação lógica com o seu
valor real, pois o segurador poderá exigir uma comprovação deste.
Prêmio de Seguro
É o valor pago pelo segurado à empresa seguradora, de modo a ter os seus bens
protegidos, e que cobre indenizações pagas aos segurados em caso de sinistro.
Documentos de Seguro
Apólice de Seguro
Certificado de Seguro
Averbação
31- IMPORTAÇÃO
PASSOS DA IMPORTAÇÃO
Você deve ir a um banco que opera em câmbio que tem bons relacionamentos, e
obter um limite cambial que é um crédito em US$ que o banco vai conceder baseado
nas garantias que sua empresa pode oferecer.
Com base nas informações registradas no Siscomex, o banco emite a carta de
crédito e envia ao banco do fabricante/exportador; o mesmo recebe a notificação do
Banco sobre a carta de crédito e que o valor negociado está à disposição dele e será
pago tão logo efetue o embarque da mercadoria.
Após o embarque os documentos são enviados ao seu banco aqui no Brasil e,
para que o banco entregue deverá ser pago em moeda nacional (R$), o correspondente
em dólares, mencionado na carta de crédito.
Esta operação chama-se fechamento de câmbio ou contratação do câmbio.
ATENÇÃO
Caso o fornecedor no exterior embarcar a mercadoria antes da aprovação da LI
não automática pelo Siscomex, você pagará multa de 30%, além dos impostos, quando
for liberar a mercadoria na Alfândega.
O fabricante enviou a Pro forma mencionando que a venda seria FOB, então teremos:
Valor Total FOB = R$ 12,00 x 10.000 = R$ 120.000,00
Peso Bruto total é de 12.000 kg = 12 toneladas é o volume das mercadorias (18 m3).
Com estas informações você contata um agente marítimo.
O frete informado é de R$ 2.800,00.
Você tem o valor da mercadoria R$ 120.000,00, tem o valor do frete R$ 2.800,00, então,
falta contratar o seguro internacional. Contate um corretor de seguro, que poderá ser
ligado ao banco onde está negociando o crédito.
O ICMS é o último imposto a ser calculado também sobre a somatória dos outros
impostos (R$ 162.906,48 + R$ 19.548,78 = R$ 182.455,26) é nesse resultado que
vamos calcular o ICMS.
Em Santa Catarina o ICMS é de 17%, então teremos R$ 31.017,39.
Até aqui nosso custo de importação está no seguinte: R$ 213.472,65.
Mas temos outras taxas a serem consideradas para finalizar:
Portanto o custo de importação de uma torradeira em nosso estoque (com ICMS e IPI
incluso) = R$ 21,91/unidade, ou seja, do valor de compra R$ 12,00/unidade, houve um
acréscimo de 83% como custo.
O fator da importação é 1,8258 x R$ 12,00 = R$ 21,91