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FLAVIA DE OLIVEIRA
MAFRA/SC
2019
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FLAVIA DE OLIVEIRA
MAFRA/SC
2019
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................04
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA.......................................................................... 04
1.2 PROBLEMA..................................................................................................... 05
1.3 JUSTIFICATIVA............................................................................................... 05
1.4 OBJETIVOS..................................................................................................... 05
1.4.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................... 05
1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................ 06
1.5 QUESTÕES NORTEADORAS........................................................................ 06
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................. 07
2.1 O SUICÍDIO..................................................................................................... 07
2.1.1 A Ideação Suicida......................................................................................... 08
2.1.2 O Impacto do Suicídio.................................................................................. 09
2.2 O PSICOTERAPEUTA DIANTE DO COMPORTAMENTO SUICIDA............. 10
3 METODOLOGIA................................................................................................. 13
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA.................................................................. 13
3.2 DELIMITAÇÃO DE UNIVERSO E TIPO DE AMOSTRAGEM......................... 13
3.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO NO ESTUDO... 14
3.3.1 Critérios de Inclusão..................................................................................... 14
3.3.2 Critérios de Exclusão.................................................................................... 14
3.4 TÉCNICA E INSTRUMENTO PARA APLICAÇÃO E COLETA DE DADOS... 14
3.5 PROCEDIMENTO PARA APLICAÇÃO E COLETA DE DADOS.................... 15
3.6 PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE DADOS............................................ 15
3.7 PRESSUPOSTOS ÉTICOS............................................................................. 15
3.8 RESUMO DA PESQUISA................................................................................ 15
3.9 DESENHO DO ESTUDO................................................................................. 16
4 RECURSOS........................................................................................................17
4.1 HUMANOS.......................................................................................................17
4.2 MATERIAIS......................................................................................................17
4.2.1 Materiais de Consumo.................................................................................. 17
4.2.2 Materiais Permanentes................................................................................. 17
4.2.3 Recursos Financeiros................................................................................... 17
5 CRONOGRAMA................................................................................................. 18
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REFERÊNCIAS..................................................................................................... 19
APÊNDICE A – Roteiro Semiestruturado para Entrevista..................................... 21
ANEXO A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido................................... 22
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1 INTRODUÇÃO
1.2 PROBLEMA
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O SUICÍDIO
O suicídio vem originalmente do latim “sui caedere”; sui siginifca “si mesmo” e
caedes “ação de matar”. Podendo der nomeado como uma morte voluntária, ou
intencional (FERREIRA, 2008). A tentativa e o ato suicida são considerados
ideações suicidas, ou seja, “pensamentos que levam o indivíduo a planejar a própria
morte” (CARDOSO, 2012, p. 43).
Segundo a OMS (2015), o suicídio está entre as três principais causas de
morte entre pessoas de 15 a 44 anos de idade, este é responsável por um milhão de
óbitos anualmente.
Emilé Durkheim foi um dos principais pesquisadores do tema suicídio. Através
de alguns elementos, podendo ser eles psicológicos, biológicos, raciais, genéticos,
climáticos e geográficos. Este disse, “vulgarmente, o suicídio é, antes de tudo, o ato
de desespero de um homem que não faz mais questão de viver” (DURKHEIM, 2000,
p. 11). Além disso, “chama-se suicídio todo caso de morte que resulta direta ou
indiretamente de um ato, positivo ou negativo, realizado pela própria vítima e que ela
sabia que produziria esse resultado” (DURKHEIM, 2000, p. 14).
Assumpção, Oliveira e Souza (2017) disseram que o suicídio é um ato feito
pelos indivíduos que tentam solucionar ou eliminar problemas pessoais ou sociais.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2015) os fatores que
podem levar a pratica do suicídio são: os transtornos mentais, relações familiares,
gênero sexual, faixa etária de vulnerabilidade, abuso de álcool, drogas ou fármacos
situações sociais desfavoráveis, como pobreza e desemprego.
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Haas (1999) afirma: “Existem dois tipos de terapeutas: aqueles que perderam
um paciente por suicídio e aqueles que perderão” (p. 32). Quando há um
atendimento de pacientes com ideação suicida o profissional entra em contato com
seus questionamentos, angústias e dúvidas (BERTOLOTE; MELLO-SANTOS;
BOTEGA, 2010).
As razões que levam ao suicídio podem ser tão variadas, quanto o número de
pessoas que buscam essa alternativa (CARSON, 2010 apud ZANA; KOVACS,
2011).
Não se pode ligar de forma imediata o suicido a um acontecimento especifico,
é preciso compreender os motivos que levaram o sujeito ao ato, já que cada pessoa
experiência e atribui os fatos de sua maneira particular. Tal ato pode ser resultado
de uma rede de fatores, muitos deles inconscientes (CASSORLA, 1991 apud ZANA;
KOVACS, 2011).
Cassorla (1991 apud ZANA; KOVACS, 2011) diz que é comum chegarem aos
prontos-socorros pacientes com tentativas de suicídio, porém a reação da equipe de
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saúde é de despreza, pois, este ato não afeta somente a pessoa que o comete, mas
também as pessoas próximas. Esses profissionais foram treinados para salvar vidas,
quando se deparam com os pacientes que não desejam viver, sentem sua vocação
questionada.
E mesmo com todos os cuidados, alguns pacientes ainda conseguem
cometer o suicídio enquanto estão sob cuidados médicos, assim causando impacto
tanto em outros pacientes, quanto em familiares e na equipe que dava assistência,
provocando assim sentimentos como culpa, raiva e ansiedade (BERTOLOTE;
MELLO-SANTOS; BOTEGA, 2010).
Bertolote, Mello-Santos e Botega (2010), portanto, trataram de tentar
investigar como os Psicólogos percebem os cuidados e necessidades quando há
acompanhamento de pacientes com ideação suicida. A partir deste se observou que
o desejo de morte do paciente provoca sentimento de impotência no profissional.
Os cuidados psicológicos são fundamentais quando tradado da questão do
suicídio. Bastos (2009 apud ZANA; KOVACS, 2011) sugere que que as tentativas de
suicídio não devem ser supervalorizadas nem desvalorizadas, é preciso entendê-las
e acolhê-las verdadeiramente.
O atendimento psicológico a pacientes com ideação suicida traz
questionamentos quanto os aspectos éticos e a questão do sigilo. O Psicólogo deve
garantir a ética para uma relação adequada entre profissional e cliente (LEOPOLDO;
SILVA, 1998 apud ZANA; KOVACS, 2011).
Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP, 2005), o
Psicólogo deve basear sua conduta em princípios fundamentais como, respeito,
liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser humano. Deve analisar crítica e
historicamente a realidade, e buscar contínuo aprimoramento profissional.
No Código de Ética (CFP, 2015) os artigos 6º, 9º e 10º apontam que o sigilo
profissional tem por finalidade proteger a pessoa atendida. Porém, diante de um
paciente com ideação suicida surgem muitas dúvidas de como agir, pois, somente
em casos excepcionais é considerada a possibilidade da quebra do sigilo.
Quando se há um paciente suicida em potencial, é importante não o deixar
sozinho, acompanhando-o dia-a-dia, por vezes sendo necessário acompanhantes
terapêuticos ou internações em instituições especializadas. Há também a
importância de se ampliar o sistema de apoio, procurando ajudar a família a
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compreender que a pessoa que tenta ou comete suicídio pode não desejar a morte,
apenas viver de outra maneira (FUKUMITSU, 2014).
As condutas acima citadas cabem somente quando há potencial de suicido,
porém é complexo descrever quando se há um "potencial suicídio". O terapeuta
pode não perceber os indícios que o paciente tem esse potencial suicida e por vezes
ser pego de surpresa por uma tentativa de suicídio (FUKUMITSU, 2014).
O terapeuta deve estar atento aos sinais sutis, senão ele pode ser acusado
de negligência ou má prática. Também, para evitar acusações, é importante
documentar todas as sessões, contatos telefônicos, sessões extras com o
cliente, além de incluir no contrato terapêutico que o sigilo será quebrado
em casos de risco de vida do cliente ou de outra pessoa, sempre lembrando
que o terapeuta ligará para a família somente nesses casos e com o
consentimento do cliente (FUKUMITSU, 2014, p.32).
3 METODOLOGIA
1 Entrevista será gravada com dispositivo gravador, para posterior transcrição e análise
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4 RECURSOS
4.1 HUMANOS
4.2 MATERIAIS
5 CRONOGRAMA
2019
Ago
Nov
Mar
Fev
Out
Jun
Mai
Abr
Set
Jul
Orientações semanais
Pesquisa bibliográfica
Defesa do projeto em banca de qualificação
Submissão ao Comitê de Ética
Aplicação da pesquisa
Análise dos dados
Elaboração do artigo
Entrega ao orientador para correção
Revisão final
Entrega final
Defesa do artigo
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REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Tania Modesto Veludo de. Amostragem não Probabilística. São Paulo:
FEA USP, 2001.
OSMARIN, Vanessa Maria. Suicídio: o luto dos sobreviventes. Rio Grande do Sul:
Universidade de Caxias do Sul, 2015.
VIEIRA, Fernando; ARAÚJO, Thiago. Karl Marx sobre o suicídio. Rio de Janeiro:
Entropia, 2016.