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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
1. Painel
2. Meus cursos
3. Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos
4. Módulo 3 - Fiscalização de Contrato
5. Exercício Avaliativo 3
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Texto da questão
a. Servidor Estável
b. Servidor Comissionado
c. Empregado Público
d. Empregado Terceirizado
A indicação de terceirizados para o exercício do cargo de fiscal de contrato NÃO é
permitida, em consonância com o disposto no Acórdão TCU 100/2013-Plenário.
Terceirização é a contratação de serviços por meio de empresa, intermediária
(interposta) entre o tomador de serviços e a mão-de-obra, mediante contrato de
prestação de serviços.
e. Servidor Temporário
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Para que a Administração Pública possa efetuar uma fiscalização efetiva, eficaz e
eficiente é fundamental que o fiscal do contrato tenha vínculo direto com a
Administração Pública, já que, do contrário, a pessoa designada como fiscal poderia
representar interesses estranhos aos do Estado, ou seja, que não almejassem ao
interesse público.
Conforme os diplomas legais existentes, em especial, o artigo 37 da Constituição
Federal, o inciso III do artigo 58 c/c o artigo 67, ambos da Lei n° 8.666/93, e, ainda, a
Instrução Normativa da SLTI n° 02/2008, que dispõe de regras para a contratação de
serviços continuados ou não, infere-se que o representante da Administração deverá
ter vínculo com a Administração Pública devendo, portanto, ser servidor estável,
comissionado ou empregado público. É possível também, de acordo com o
entendimento do Ministério do Planejamento, a designação de servidores temporários
(contratados pela Lei n° 8745/93).
Gabarito: Empregado Terceirizado
A indicação de terceirizados para o exercício do cargo de fiscal de contrato NÃO
é permitida, em consonância com o disposto no Acórdão TCU 100/2013-Plenário.
Terceirização é a contratação de serviços por meio de empresa, intermediária
(interposta) entre o tomador de serviços e a mão-de-obra, mediante contrato de
prestação de serviços.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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a. O procedimento está correto, pois a Lei 8.666/1993 obriga que todo contrato
administrativo deve ser acompanhado e fiscalizado, podendo inclusive ser contrato
terceiro estranho à Administração.
b. O procedimento está errado, pois a competência para fiscalizar a execução de um
contrato administrativo é da própria administração, não sendo admitida a presença de
terceiros nessa função.
c. O procedimento está errado, pois como o fiscal foi contratado pela empresa, cabe a
ela a escolha do fiscal e a definição das exigências de qualificação dele.
d. O procedimento está correto caso a Administração declare formalmente que não
possui em seus quadros pessoal especializado no objeto da contratação capaz de
fiscalizar o fiel cumprimento das obrigações por envolver conhecimento especializado.
e. O procedimento está errado, pois a designação de um fiscal para acompanhar a
execução dos contratos é obrigação da Administração, que deverá escolher dentre os
servidores do quadro o que tenha melhores condições para executar a tarefa.
Essa é a resposta correta. A obrigação da Administração de fiscalizar os contratos
firmados é irrenunciável e indelegável, podendo, quando o objeto assim o exigir,
contratar terceiros para auxiliá-la.
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O fiscal do contrato é figura importante para que a Administração seja capaz de cobrar
do contratado a correta execução da avença nos termos que foram acordados. Deste
fato decorre de a fiscalização dos contratos ser irrenunciável e indelegável, podendo,
quando o objeto assim o exigir, haver a contratação de terceiros para auxiliar a
Administração em tal função.
Em algumas ocasiões, o objeto do contrato possui tal especificidade e complexidade
que o órgão contratante poderá não ter pessoal suficiente ou qualificado para a tarefa,
razão pela qual a Lei autoriza a contratação de terceiros. A publicação "Licitações e
Contratos: orientações e jurisprudência do TCU", indica que a "contratação de
profissional ou empresa para auxiliar a fiscalização do contrato é procedimento
admitido e recomendável, especialmente em contratos complexos ou de valor
elevado". Essa mesma publicação recomenda que "deve ser mantida pela
Administração, desde o início até o final da execução do contrato, equipe de
fiscalização ou profissional habilitados, com experiência".
Ainda assim, a responsabilidade pela fiscalização continua sendo do servidor
designado, cabendo a ele a responsabilidade pela comunicação à autoridade superior
de qualquer irregularidade na execução do contrato.
Daí a importância de a Administração designar para a atividade um servidor que tenha
condições técnicas e com perfil adequado para fiscalização. No caso de não haver, ou
de o objeto da contratação ser muito específico, pode-se contratar terceiros para
auxiliá-lo na fiscalização.
Em todo caso, a responsabilidade por erros e omissões da fiscalização pode ser
atribuída ao fiscal e à autoridade que o designou. Em sendo designado para a
atividade e constatado que não tem condições técnicas para o exercício da atividade,
deve o servidor incumbido da fiscalizar informar à autoridade que o designou de suas
limitações.
Por fim, cabe diferenciar o fiscal do contrato da figura do preposto da empresa,
designado para representar a empresa na execução do contrato. A função do preposto
é servir como o contato da empresa com a Administração, nunca a de fiscalizar a
execução do contrato. Qualquer questão envolvendo a execução do contrato deverá
ser encaminhada ao preposto da empresa para as providências devidas, nunca
diretamente aos empregados terceirizados.
Gabarito: O procedimento está errado, pois a designação de um fiscal para
acompanhar a execução dos contratos é obrigação da Administração, que
deverá escolher dentre os servidores do quadro o que tenha melhores
condições para executar a tarefa.
Essa é a resposta correta. A obrigação da Administração de fiscalizar os
contratos firmados é irrenunciável e indelegável, podendo, quando o objeto
assim o exigir, contratar terceiros para auxiliá-la.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
a. O fiscal do contrato não agiu corretamente, pois essa inspeção estava fora das suas
competências.
b. O fiscal do contrato não agiu corretamente, pois essa inspeção é uma atribuição do
secretário de saúde.
c. O fiscal do contrato não agiu corretamente, pois essa inspeção é uma atribuição do
secretário de controle interno.
d. O fiscal do contrato agiu corretamente, todavia deveria ter encaminhado o seu
relatório para o secretário de controle interno.
e. O fiscal do contrato agiu corretamente, pois essa inspeção é uma técnica útil para a
fiscalização de contratos de fornecimento de medicamentos e, por isso, faz parte das
suas competências.
A alternativa está correta. A inspeção é uma das ferramentas importantes para o
sucesso da fiscalização do contrato de fornecimento de medicamentos. Além disso, de
acordo com o parágrafo 2º do artigo 67 da Lei nº 8.666/93, as decisões e providências
que ultrapassam a competência do fiscal do contrato devem ser solicitadas a seus
superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes.
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a. Termo: interdição
Descrição da fase: deter a execução do contrato por estar em desacordo com o
pactuado.
b. Termo: aplicação de penalidade
Descrição da fase: é dever da Administração quando é verificada a inadimplência do
contratado em qualquer obrigação.
c. Termo: intervenção
Descrição da fase: interceder na execução do contrato.
Nesta alternativa, o termo não coincide com a descrição da fase. Na lição de Hely
Lopes Meirelles, o verbo intervir não tem conotação de interferir ou interceder, mas
significa o ato de suceder, no sentido de ocupar o lugar de outro, assumir.
d. Termo: fiscalização
Descrição da fase: verificar o material utilizado e a forma de execução do objeto do
contrato, confirmar o cumprimento das obrigações tanto no aspecto técnico, quanto
nos prazos de realização.
e. Termo: orientação
Descrição da fase: dar e receber informações sobre a execução do contrato;
estabelecer normas e diretrizes.
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