Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
br | Jus Navigandi
O homem andando a pé pelo mundo deve ter percebido que sua liberdade estava
limitada à capacidade de suas pernas. Encontrou o cavalo e ganhou rapidez no trote
e no galope. Com seu novo parceiro equino, uma verdadeira espaçonave a percorrer
fronteiras e continentes, entrou em lutas e guerras em busca de maiores espaços e
mais liberdade.
Com trens, navios, automóveis, aviões e foguetes, o “homo racionalis” invade o séc.
XXI trazendo o seu primitivo desejo: a liberdade.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 1/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Quando esta ode, já em seu primeiro verso diz: “Reconheço-te pelo gume do teu
terrível gládio”, que em linguagem coloquial resume: “Reconheço-te pelo corte da
tua terrível espada, indica a estreita ligação entre a liberdade e a força.
Para que o Direito penal não seja avassalado ou comprometido é necessário que a
sua criação e interpretação se dêem nos estritos termos dos princípios
constitucionais do país onde deverá ser aplicado.
A Constituição é a lei superior na qual todas as demais buscam validade. Por isso, a
adequação da legislação infraconstitucional e sua interpretação em conformidade
com os ditames da Lei Fundamental é tema que deveria dispensar dúvidas.
Franz von Lizt esculpiu na final do séc. XIX, uma definição de Direito penal que tem
servido de alicerce a todas as definições que se seguiram sobre o mesmo assunto:
Direito penal é o conjunto de regras jurídicas estabelecidas pelo Estado, que associa
3
o crime com o fato e a pena, como legítima conseqüência .
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 2/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
A lei a que se refere o art. 5º é a lei ordinária federal, pois segundo o art. 22 da
mesma Constituição, compete privativamente à União legislar sobre Direito penal.
De qualquer forma, todas essas categorias legais permanecem sob a égide dos
valores constitucionais.
VALORES CONSTITUCIONAIS
Pelo mesmo nexo, no âmbito do Direito penal, que tem missão especial dentro do
sistema jurídico, todos os valores constitucionais que informam sua criação e
interpretação devem estar iluminados pelo valor fundante da dignidade da pessoa
humana.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 3/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Tem-se ainda como certo, que a noção de bem jurídico, por estar atrelada às
alterações sociais e organização do Estado, sofre justificadas variações. Verifica-se
7
também, a perda quase total da sua substância material .
8
Conforme anota JUAREZ TAVARES , o bem jurídico não se confunde nem com os
interesses juridicamente protegidos, nem com um estado social representativo de
uma sociedade eticamente ideal, nem ainda com mera relação sistêmica. Tampouco
pode ser identificado como uma função ao fim de proteção da norma.
Com esse conceito de bem jurídico Roxin afasta do âmbito penal as cominações
penais arbitrárias, o que ocorreria se fosse criada uma pena para quem deixasse de
fazer referência a uma fotografia do Presidente da República, pois o gesto não
observa a liberdade do cidadão em um Estado liberal, nem tem a função de manter
um sistema social baseado em tal princípio. Essa norma é plenamente viável em um
Estado autoritário.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 4/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Somente compreendendo o bem jurídico através das lentes dos valores essenciais de
uma democracia é possível barrar o Estado despótico e arbitrário, que tende a fazer
uso das penas criminais como respostas simbólicas e políticas contra cidadãos
desprotegidos, sem que essas penas tragam qualquer utilidade para a sociedade
cada vez mais desorientada.
Por começo, não pode haver dúvida de que a criação de tipos penais pelo legislador
encontra muralhas constitucionais intransponíveis.
O legislador não pode p. ex., criminalizar condutas que derivam dos direitos de
13
liberdade, como se dá com a liberdade de associação e reunião .
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 5/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Importante, porém, para esse restrito trabalho, é deixar claro que essa concepção
moderna de “proteção de bens jurídicos”, como meta do Direito penal, trata-se de
uma ruptura definitiva com o antigo entendimento do injusto compreendido como
14
pura lesão a um dever de obediência .
15
No dizer de FERNÁNDEZ , a compreensão do delito como lesão a bens jurídicos
sustenta o nascimento do Direito penal contemporâneo, propiciando um salto à
modernidade, emancipando-o do velho absolutismo penal.
Bem por isso, não basta a constatação da existência de um bem jurídico para que o
legislador possa criar uma norma penal para protegê-lo. Assim como também, não
basta a existência de um ataque a um bem jurídico para que ocorra a imputação da
conduta. É preciso mais. É preciso que o bem jurídico a ser protegido pela legislação
penal seja um bem relevante, como também é necessária essa relevância para que o
comportamento que atinge determinado bem jurídico possa ser penalmente
sancionado.
Mas como avaliar a relevância de um bem jurídico, para saber se ele merece
proteção penal?
As dificuldades para dar respostas a esse questionamento não são insuperáveis, mas
exigiria toda uma obra sobre o assunto.
No entanto, para que não fique aqui um vazio, socorre-se da lúcida síntese
18
apresentada por PRADO : “Tem-se, por assim dizer, a virtude de demarcar com
parâmetros mais precisos a atividade do legislador penal, funcionando como limite
relativo, à escolha dos bens jurídicos suscetíveis de tutela, a espécie e a medida da
sanção disposta para a sua proteção. O critério indicado para isso foi,
primordialmente, o da liberdade e dignidade da pessoa humana, reconhecido como
fundamento da ordem política e da paz social. O recurso à privação de liberdade
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 6/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Não está escrito no art. 155 do Código Penal brasileiro que a subtração de um pote
de margarina seja furto. Está escrito apenas que a subtração de coisa alheia móvel
pode caracterizar um crime de furto. Na prática, dependerá por isso do julgador, da
sua formação jurídica, da sua formação humanística e filosófica, entender se aquele
pote de margarina representa um valor dentro da ordenação axiológica do sistema
jurídico, e decidir se houve ou não um ataque a um bem jurídico relevante,
merecedor de uma resposta do Direito penal.
Sendo a intervenção penal a forma mais grave do Estado reagir ao delito, a atuação
do Direito penal no Estado Democrático de Direito deve ser fragmentária e
subsidiária. Aliás, sua estrutura é totalmente inapta e pesada para auxiliar com
efetividade no desenvolvimento da sociedade e proporcionar a ela a sonhada paz.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 7/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
20
Nas palavras de MIR PUIG , “se o Direito penal deve estar a serviço dos seres
humanos, há de proteger seus interesses reais, e que sejam diretamente vinculado à
sua individualidade, como a vida, a integridade física, a liberdade sexual, o
patrimônio, etc.”
Isso quer dizer que o Direito penal não deve ser utilizado para garantir bens
jurídicos de menor relevância, e que normalmente já estão sob a proteção de outras
partes do Direito. A esse princípio, acoplado ao da fragmentariedade dá-se a
denominação de princípio da subsidiariedade ou da ultima ratio.
Ademais, somente os ataques mais sérios e não tolerados pela sociedade merecem a
garantia penal, tanto na esfera legislativa como na esfera judiciária. Ataques
insignificantes a bens jurídicos são penalmente atípicos.
O Direito penal brasileiro fez opção pelo Direito penal do fato, afastando a
possibilidade de se punir alguém em razão da sua personalidade, caráter ou modo
de vida. O Direito penal não deve servir de munição ao julgamento de pessoas, mas
sim de seus atos voluntários.
Pela mesma via, deriva ainda, do mesmo princípio, que o modo ou estilo de vida de
alguém, suas ideologias ou escolhas pessoais, não pode alicerçar uma tipicidade
penal ou agravação punitiva.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 8/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
21
Ensina ROXIN que: “por Direito penal do fato se entende uma regulação legal, em
virtude da qual a punibilidade se vincula a uma ação concreta descrita tipicamente
(ou no máximo às várias ações do tipo) e a sanção representa apenas a resposta ao
fato individual, e não a toda a orientação da vida do autor ou aos perigos que se
esperam dele no futuro. Frente a isso, se tratará de um Direito penal de autor,
quando a pena se vincula à personalidade do autor, sua associabilidade e o grau da
mesma para que se decida sobre a sanção.”
22
É do mesmo autor a afirmação de que o princípio constitucional nullum crimen,
nulla poena sine lege favorece mais o desenvolvimento de um Direito penal do fato
que um Direito penal do autor; pois as descrições de ações e penas pelo fato se
acomodam mais ao princípio de precisão ou determinação do que alguns preceitos
penais que atendem a um elemento criminógeno permanente na pessoa do autor.
Cabe frisar que o Direito penal do autor é um modelo autoritário que foi defendido e
utilizado no regime nazista, com escovas pseudo-científicas na famosa Escola de
Kiel.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 9/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Certamente o legislador responsável por essa norma citada por BOTTINI, concebe o
delito como simples dever de respeito e obediência à lei, sem se importar ao menos
com uma concreta possibilidade de lesão a um bem jurídico pessoal. Relembrando
sempre que todos os princípios devem orbitar em torno do valor da dignidade
humana.
Portanto, para esse caso, a proibição de “desmontar arma de fogo” seria mais
adequada se estivesse dentro do Direito administrativo. Ao intérprete do Direito
penal cumpre rechaçá-la.
Uma ação que não cause lesão ou não tenha capacidade de lesionar concretamente o
bem jurídico, não tem também o poder de dar vida jurídica penal a ele, e portanto é
irrelevante criminalmente.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 10/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
A pedra de toque de todo o sistema penal é constituída pelo dolo e pela culpa.
O Código Penal brasileiro dispõe, no seu art. 18, inc. I que o crime será doloso
quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. Com essa
definição foi abrangido tanto o dolo direto (querer o resultado), como também o
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 11/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Já o inc. II do mesmo artigo traz a definição do crime culposo, como sendo aquele
em que o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Para esse pequeno estudo, é relevante apenas deixar anotado que, pelo princípio da
responsabilidade subjetiva, ninguém poderá sofrer uma sanção penal, senão por
atos praticados com dolo ou culpa. A simples contrariedade de uma norma ou
produção de um resultado ofensivo a um bem jurídico não é o bastante, se o agente
não atuou sem dolo ou culpa.
29
Para GOMES , o fundamento desta exigência (responsabilidade subjetiva) reside na
própria função do Direito penal: de proteger bens jurídicos por meio da ameaça do
castigo, da dissuasão. Só tem sentido castigar fatos desejados ou previsíveis.
Anote-se que a teoria de ROXIN, assim como quase toas as doutrinas penais
modernas, distinguem o princípio da responsabilidade subjetiva do princípio da
culpabilidade. Aliás a partir do finalismo de Welzel, que deslocou a culpa e dolo para
o tipo penal, não há mais como se aceitar o princípio da responsabilidade subjetiva
dentro da culpabilidade.
7. PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE
31
Na visão de CHAVES CAMARGO , “a culpabilidade demonstra uma atitude do
agente para a sua realização no contexto social em que vive, podendo surgir um
conflito entre os valores vigentes em determinado momento e os escolhidos pela
vontade deste agente, esta direcionada por interesses axiológicos. Assim, a
consciência da ilicitude demonstra o inconformismo do agente diante de
determinada escolha social e que pretende contrariar o valor protegido pela norma”.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 12/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Por sua vez, como o sistema penal brasileiro é aberto, compete ao intérprete a
verificação aprofundada da consciência da ilicitude dos normativamente imputáveis,
32
pois na lúcida advertência de CHAVES CAMARGO , são marcantes as diferenças
sociais existentes nos variados grupos que convivem no território brasileiro. Assim,
ainda que essas diferenças não impliquem em interpretação diferencial da lei penal,
a apuração dos valores sociais predominantes em cada grupo social exige que não se
utilize uma jurisprudência uniforme, sumular, como interpretação única da Lei
penal.
33
Como ensina o mesmo saudoso professor da USP , “ a reprodução da realidade
social, tendo-se em conta os fatores condicionantes de cada grupo, permitirá a
reprovação daquelas condutas contrárias aos valores vigentes, de forma necessária e
proporcional”.
8. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
34
Leciona LUIGI FERRAJOLI que: “o fato de que entre pena e delito não exista
nenhuma relação natural não exime a primeira de ser adequada ao segundo em
alguma medida. Ao contrário, precisamente o caráter convencional e legal do nexo
retributivo que liga a sanção ao ilícito penal exige que a eleição da qualidade e da
quantidade de uma seja realizada pelo legislador e pelo juiz em relação à natureza e
à gravidade do outro”.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 13/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
36
Ensina CHAVES CAMARGO sobre a aplicação da pena que “a proporcionalidade
tem uma conotação transcendental, não se referindo ao dano causado, isto porque, o
fim da pena deixa de ser compensatório pelo mal praticado, ou castigo, mas como
reafirmação dos valores vigentes, não pode superar o limite da reprovação penal,
com reflexos sociais, pela ação típica praticada”.
9. PRINCÍPIO DA HUMANIDADE
As regras estabelecidas aos dois incisos constitucionais enfocados, não são apenas
de caráter ornamental, mas sim comandos ao legislador, diretrizes ao Poder
Executivo, encarregado pelo cumprimento das penas e ordens prisionais, como
também ao Judiciário, tanto na sua função de aplicar as penas, como na sua
obrigação de fiscalizar, com o auxílio do Ministério Público, o correto cumprimento
das mesmas.
E mais, tratando-se de princípio, vale dizer, em cânone com maior valor que simples
regras, além de ser inviolável, constitui uma fonte de direito subjetivo do detento.
Torna-se quase desnecessário retomar o tema, já que ao longo de tudo o quanto foi
escrito até aqui, teve como matéria central, o princípio da dignidade humana.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 14/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
Com o destaque conquistado, o valor “dignidade”, por ser a base do Estado e dos
demais princípios, reitera-se, não poderá ser arrostado por nenhuma lei, e em
particular pela lei penal.
Partindo da premissa de que a pessoa é um valor, não se deve refutar a ideia de que
todos são iguais.
37
Em conformidade com o ensinado por FERRAJOLI , todos são exatamente iguais
nos direitos fundamentais. Aliás essa igualdade vem esculpida na Constituição
brasileira ao estabelecer no caput do art. 5º, que todos são iguais perante a lei.
Isso significa que as leis em geral não necessitam ser sempre impessoais ou não
guardem diferenças.
Taxada inicialmente por alguns, de inconstitucional, por entenderem que a nova lei
feria o princípio da igualdade de gêneros, sua constitucionalidade foi logo
compreendida diante da reflexão de que, pela natureza das coisas, homens e
mulheres não são realmente iguais.
Inclusive, é sobre essa base que vem sendo construídas as ações afirmativas, na
busca de compensar desigualdades consideradas intoleráveis.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 15/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
acusação clara, subordinada a uma defesa ampla, de forma que prevaleça a verdade
apoiada em provas. Ademais, há a necessidade de que o julgamento, através da
análise do que restou provado, seja feito por um juiz livre, com competência pré-
definida.
Mas não basta que as penas estejam previamente estabelecidas em lei para que se
tenha por cumprido o princípio da legalidade penal. É preciso se ter claro a própria
finalidade da pena em cada caso concreto. A pena não pode ser encarada como um
fim em si mesma, mas sim com objetivos analisados e desenvolvidos pelas teorias
penais, que no caso brasileiro devem estar em compatibilidade com o atual estágio
de desenvolvimento do país e com a instituição de Estado Democrático de Direito
que se fundamenta na dignidade humana.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAMARGO, Antonio Luís Chaves. Imputação objetiva e direito penal brasileiro. São
Paulo: Cultural Paulista, 2002.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 16/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2006.
___________. Direito penal libertário. Trad. Regina Greve. Belo Horizonte: Del
Rey, 2007.
PRADO, Luiz Regis. Bem jurídico-penal e constituição. São Paulo: Ed. RT, 2003.
PUIG, Santiago Mir. Introducción a las bases del derecho penal. Buenos Aires:
Editorial IB de f, 2004.
ROXIN, Claus. Derecho penal [parte geral]. Tomo I. Madrid: Editorial Civitas, 2001.
TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto penal. 3. ed.. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
NOTAS
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 17/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
3 LIZT, Franz v., Tratado de derecho penal, Tomo I, Madrid: Tecnos, p.05.
5 PUIG, Santiago Mir. Introducción a las bases del derecho penal. Buenos Aires:
editorial IB de f, p. 84.
7 TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto penal, 3ª ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2003,
p. 197.
8 Idem. P. 198.
9 Ibidem. P. 198.
10 ROXIN, Claus. Derecho penal. Parte general, Tomo I, Madrid, Ed. Civitas, 2001,
p. 55.
12 idem, p. 57.
16 PRADO, Luiz Regis. Bem jurídico-penal e constituição. São paulo: Ed. RT, 2003,
p. 25.
20 PUIG, Santiago Mir. Estado Pena y delito. Buenos Aires: Editorial I B de f., 2006,
p. 339.
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 18/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
22 Iden. p. 177.
32 Idem. p. 132-133.
33 Ibidem, p. 133.
35 Idem, p. 381.
38 Idem, p. 40.
Autor
Ruy Celso Ruy Celso Barbosa Florence
Barbosa
Florence
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 19/20
21/05/2019 Princípios constitucionais penais - Jus.com.br | Jus Navigandi
https://jus.com.br/imprimir/25158/principios-constitucionais-penais 20/20