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Dia do Índio (19 de Abril)

O Dia do Índio é celebrado anualmente em 19 de abril no Brasil.

Esta importante data serve para lembrar e reforçar a identidade do povo indígena brasileiro e americano na história e
cultura atual.

Antes da chegada dos primeiros europeus em terras americanas, todos os países que formam este continente eram
amplamente povoados por grandes nações indígenas. Infelizmente, a ganância e a crueldade humana fizeram com
que muitas tribos fossem totalmente dizimadas e grande parte da cultura indígena foi esquecida.

Na tentativa de preservar as tradições e identidade dos indígenas, o Dia do Índio surgiu para não deixar as novas
gerações esquecerem das verdadeiras raízes que formam o povo brasileiro.

A Funai - Fundação Nacional do Índio - é uma das principais instituições brasileiras que se dedica a defender a cultura
e os direitos dos povos indígenas do país.

Atualmente, ainda está em curso um violento ataque a essas nações, com tristes e constantes episódios de
assassinatos de populações e líderes indígenas.

História do Dia do Índio

O dia 19 de abril foi escolhido como data para se comemorar a cultura indígena em homenagem ao Primeiro
Congresso Indigenista Interamericano, que ocorreu em 19 de abril de 1940 em Patzcuaro, México.

O objetivo deste congresso era reunir os líderes indígenas das diferentes regiões do continente americano e zelar
pelos seus direitos.

No Brasil, esta data foi oficializada através do decreto-lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, com assinatura do então
presidente Getúlio Vargas.

A nível internacional, a Organização das Nações Unidas (ONU) também criou o Dia Internacional dos Povos Indígenas
(9 de agosto) para conscientizar os governos e população mundial sobre a importância de preservar e reconhecer os
direitos dos indígenas.
Dia de Tiradentes (21 de Abril)

O dia de Tiradentes é celebrado, sob regime de feriado nacional, em 21 de abril desde 1965 como forma de
construção da imagem heroica do Patrono da Nação.

Desde 1965, aos 21 dias do mês de abril, celebra-se no Brasil o Dia de Tiradentes e, junto à pessoa deste,
rememoram-se também os acontecimentos que configuraram a Inconfidência Mineira. Neste texto, procuraremos
explicitar os motivos pelos quais Tiradentes passou a ser considerado um herói nacional e Patrono da Nação
Brasileira.

Sabe-se que “Tiradentes” era o apelido de Joaquim José da Silva Xavier, um alferes (cargo militar da época colonial)
que também exerceu a profissão de dentista. Tiradentes participou ativamente de um dos principais movimentos de
contestação do poder que a coroa portuguesa exercia sobre o Brasil Colônia: a Inconfidência Mineira. Sabemos que
esse movimento articulou-se entre os anos de 1788 e 1789 e foi permeado por ideias provindas do Iluminismo que
se alastrou pela Europa, na segunda metade do século XVIII.

Os inconfidentes de Minas Gerais geralmente integravam, com exceção de poucos, a elite cultural e social daquela
região (como era o caso do poeta Tomás Antônio Gonzaga) ou então ocupavam postos militares ou exerciam
profissões liberais, como era o caso do referido Tiradentes. O que dava unidade ao grupo eram ideias como a de
liberdade e igualdade (ideias essas que também fomentaram a Revolução Francesa, em 1789), além do anseio pela
emancipação e independência com relação à Coroa Portuguesa, à época governada pela rainha D. Maria, “A louca”.

Os planos de insurgência contra o governo local em Minas, representado pelo Visconde de Barbacena, foram
articulados em 1788 e tiveram como estopim a política de cobrança de impostos sobre a produção aurífera e sobre
os rendimentos que ganhava cada pessoa que compunha a população de Minas Gerais. Esse último imposto era
conhecido sob o nome de “derrama”. Apesar de terem uma organização bem elaborada, os inconfidentes acabaram
por ser delatados por Silvério dos Reis, um devedor de tributos que, com a denúncia, acreditava poder sanar suas
dívidas com a coroa.

Todos os inconfidentes foram presos. Tiradentes foi apanhado no Rio de Janeiro. O processo estabelecido contra eles
e os subsequentes julgamentos e sentenças só terminaram em 1792, no dia 18 de abril. Os principais líderes
receberam a pena do banimento, isto é, foram expulsos do país. Tiradentes, ao contrário, foi enforcado no dia 21 de
abril ao som de discursos que louvavam a rainha de Portugal. Seu corpo foi esquartejado e sua cabeça exibida na
praça principal da cidade de Ouro Preto.

Evidentemente, o dia da morte de Tiradentes por muito tempo foi compreendido como o dia em que um rebelde foi
morto, como típico exemplo de retaliação absolutista. Entretanto, após a Independência do Brasil e, principalmente,
após a Proclamação da República (época em que o Brasil, já desvinculado de Portugal, procurava construir sua
identidade nacional), a imagem de Tiradentes começou a ser recuperada e louvada como um dos heróis da nação ou
como um dos que primeiramente lutaram (até a morte) pela liberdade.

Um exemplo dessa imagem foi a instalação, em 1867, do primeiro monumento a Tiradentes na cidade de Ouro Preto.
Outro exemplo, o mais notório, foi a confecção, por parte do pintor Pedro Américo, do quadro “Tiradentes
Esquartejado” (ver imagem no topo do texto) em 1893, época em que a República, recém-instituída, procurava os
mártires e os patronos da “Nação Brasileira”. O Tiradentes de Pedro Américo traduz a imagem idealizada do martírio,
que se aproxima do martírio de Cristo.

Essa visão republicana de Tiradentes permaneceu (e, de certo modo, ainda permanece) no imaginário popular dos
brasileiros. Em 1965, durante a primeira fase do regime militar no Brasil, o marechal Castelo Branco, então
presidente da República, contribuiu para o reforço dessa imagem de Tiradentes, sancionando a Lei Nº 4. 897, de 9 de
dezembro, que instituía o dia 21 de abril como feriado nacional e Tiradentes como, oficialmente, Patrono da Nação
Brasileira.

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