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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO -

IFES
CAMPUS SÃO MATEUS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

ANDRÉ RABELO MORAES


DANILO RIBEIRO CAULYT SANTOS
EDUARDO DE MATOS LACERDA
JOÃO GABRIEL FAGUEIRO
LUAN TOGNERE MARTINS

ANÁLISE DE ISOLAMENTO DE SALA DE AULA

SÃO MATEUS/ES
2016
SUMÁRIO

1. OBJETIVO .............................................................................................................. 3

1.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 3

2. METODOLOGIA ..................................................................................................... 4

2.1. MELHORIAS ................................................................................................... 10

2.1.1. Melhoria 1 – Lã de vidro ........................................................................ 10

2.1.2. Melhoria 2 - Gesso ................................... Error! Bookmark not defined.

3. RESULTADOS ...................................................................................................... 10

4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 12

5. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 13
1. OBJETIVO
1.1. OBJETIVO GERAL

O seguinte trabalho tem como função analisar o isolamento de uma sala de aula do
IFES São Mateus, assim como analisar o gasto energético e custo do ar condicionado
para manter a sala à uma certa temperatura. Além disso, são propostar duas
melhorias para diminuição do custo de arrefecimento.
2. METODOLOGIA
O estudo da transferência de calor foi realizado na sala da GamaJr com dimensões
de 2,5mx3mx2,8m. A sala possui duas janelas de vidro e uma porta, as
paredes(frontal e lateral direita) assim como a porta são feitas de Steel Frame. Duas
paredes da sala são feitas de tijolo e duas janelas são feitas de placas de Steel Frame.

Figura X: Esquerda: Esquema da sala com paredes de Steel Frame; Direita: Esquema da
sala com paredes de tijolo.

Para essa análise, as paredes do teto e do chão foram consideradas adiabáticas, ou


seja, não há troca de calor, logo não entram nos cálculos. Para os cálculos, foram
feitas algumas considerações: transferência de calor unidimensional, regime
permanente, não há geração de calor no interior das paredes e desprezamos a
transferência de calor por radiação

Na tabela 1, encontram-se as dimensões dos corpos que estão envolvidos no


isolamento da sala:

Comprimento (m ) Altura Largura Área

( m) (m ) (m² )

Janela 0,95 1,25 0,005 1,19

Porta 0,70 2,10 0,035 1,50

Steel Frame 1 0,5 0,035 0,5

Tijolo 0,19 0,19 0,09 0,361

Tabela 1: Dimensões de elementos da parede.


Na tabela 2, encontram-se os coeficientes de condutividade térmica dos materiais:

Materiais k

Vidro 0,8

Argamassa 0,72

Madeira 0,17

Tijolo 0,52

Ar 0,023

Reboco Gesso Branco e Areia 0,22

Tabela 2: Coeficientes de condutividade térmica dos materiais.

Para o caso especial de transferência de calor unidimensional sem geração interna


de energia e com propriedades constantes é possível fazer uma analogia entre as
difusões de calor e de carga elétrica, da mesma forma que uma resistência térmica
pode ser associada à condução de calor. Portanto a resistência térmica para os
mecanismos de condução e convecção são formuladas das seguintes formas:

𝐿
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 =
𝑘. 𝐴
1
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 =
ℎ. 𝐴
Onde 𝐿 é a largura da parede, 𝐴 é a área considerada, 𝑘 é o coeficiente de
condutividade térmica, e ℎ é coeficiente de transferência de calor por convecção.

Utilizando os valores apresentados nas Tabelas 1 e 2 é possível calcular as


resistências térmicas. Para as resistências de convecção 𝑅1 e 𝑅3 foram utilizados
como valores de h:

𝑊
ℎ1 = 25 º𝐶
𝑚2
𝑊
ℎ2 = 8 º𝐶
𝑚2

 Cálculo das resistências térmicas na placa de Steel Frame:

1 0,035
𝑅1 = = 0,08 𝑅2 = = 0,412
25∗0,5
0,17 ∗ 0,5
1
𝑅3 = = 0,25
8 .0,5

Figura 4: Resistências térmicas representadas por resistências elétricas.

Como as resistências 𝑅1 e 𝑅2 e 𝑅3 estão em série é necessário o cálculo de sua


resistência equivalente da seguinte forma:

𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3

Assim temos que a resistência total, somatório de todas as resistências, é igual a:


𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,742

Para o cálculo do calor transferido do meio ambiente para a sala é utilizado:

∆𝑇
𝑄=
𝑅
Considerando 𝑇1 = 30℃ e 𝑇2 = 18℃ , temos:

30 − 18
𝑄𝑆𝑡𝑒𝑒𝑙 𝐹𝑟𝑎𝑚𝑒 = = 16,17𝑊
0,742

Para o cálculo da resistência foram consideradas as dimensões de uma placa de Steel


Frame, portanto, 𝑄𝑆𝑡𝑒𝑒𝑙 𝐹𝑟𝑎𝑚𝑒 representa o calor transferido pela área de uma placa de
Steel Frame. É necessário considerar a área das duas paredes feitas de Steel Frame,
totalizando 15,4 𝑚2 , portanto:

15,4
𝑄𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝑄𝑆𝑡𝑒𝑒𝑙 𝐹𝑟𝑎𝑚𝑒 . = 498,04𝑊
𝐴𝑆𝑡𝑒𝑒𝑙 𝐹𝑟𝑎𝑚𝑒

 Cálculo das paredes feitas em tijolo

1 0,07
𝑅1 = = 1,1080 𝑅4 = = 94,225
25 .0,0361 0,023 .0,0323

1 0,07
𝑅8 = = 3,4626 𝑅5 = = 35,425
8 .0,0361 0,052 .0,0038

0,015 0,01
𝑅2 = = 0,57710 𝑅6 = = 0,532708
0,25 .0,0361 0,52 .0,0361

0,01 0,015
𝑅3 = = 0,532708 𝑅7 = = 0,57710
0,52 .0,0361 0,25 .0,0361
Como as resistências 𝑅4 e 𝑅5 estão em paralelo é necessário o cálculo de sua
resistência equivalente da seguinte forma:

1 1 1
= +
𝑅𝑒𝑞 𝑅4 𝑅5

𝑅𝑒𝑞 = 25,7605

Assim temos que a resistência total, somatório de todas as resistências, é igual a:

𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 32,550746

Para o cálculo do calor transferido do meio ambiente para a sala é utilizado:

∆𝑇
𝑄=
𝑅
Assim temos:

12
𝑄𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 = = 0,369𝑊
32,5507
Para o cálculo da resistência foram consideradas as dimensões de um tijolo, portanto,
𝑄𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 representa o calor transferido pela área de um tijolo. É necessário considerar
toda a superfície da parede composta por tijolos, com uma área de 14,21 𝑚2 , portanto:

14,21
𝑄𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝑄𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 . = 145,3 𝑊
𝐴𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜

Além do calor transferido pela parede, deve-se considerar o calor transferido pela
porta e pelas 3 janelas.

0,03 0,005
𝑅𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = = 0,12605 𝑅𝑗𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎 = = 0,008605
0,17 .0,14 0,8 .0,72

𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = 4,6966 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎 = 4,5792

4
𝑄𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = = 0,8517
4,6966

Já que na sala há três janelas é necessário multiplicar por 3 o calor transferido por 1
janela:

4 .3
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎𝑠 = = 2,6205
4,5792

O calor total transferido para sala é igual a soma dos 3 valores de calor:
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 + 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑗𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎𝑠 + 𝑄𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎

𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 328,5561 𝑊

O desempenho dos ciclos de refrigeração pode ser descrito como a razão entre a
quantia de energia recebida pelo sistema percorrendo o ciclo do corpo frio, 𝑄𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 , e o
trabalho líquido do sistema para produzir esse efeito, 𝑊𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 , Assim, o coeficiente de
desempenho, 𝛽, é:

𝑄𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎
𝛽=
𝑊𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜

Considerando o coeficiente de performance, COP, ou 𝛽 = 2,82:

𝛽 = 2,82
328,5561
𝑊= = 116,5092 W
2,82

2.1. MELHORIAS
2.1.1. Melhoria – As 4 paredes de tijolo
Para a primeira melhoria, foi feita a adição de duas camadas de 2cm de lã de vidro
para melhorar o isolamento da parede. Com a adição da resistência da lã de vidro na
resistência total, obtêm-se uma nova quantidade de calor transferido para sala:

𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙−𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟𝑖𝑎 1 = 179,1001 W

𝑊𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟𝑖𝑎 1 = 63,51068 W

3. RESULTADOS
Considerando que o ar condicionado funciona 8 horas por dia e 22 dias por mês, a
energia elétrica necessária para retirar o calor infiltrado na sala seria de 20,50 𝐾𝑊ℎ.

Considerando 0,455 centavos o preço do 𝐾𝑊ℎ , o preço do calor infiltrado pelas


paredes é igual a R$ 9,33 por mês, para o primeiro caso.

Utilizando a mesma lógica, utilizando os valores do trabalho necessário pelo ar


condicionado 𝑊 para as melhorias 1 e 2, obtêm-se:

𝑃𝑟𝑒ç𝑜/𝑚ê𝑠𝐶𝑎𝑠𝑜 𝑂𝑟𝑖𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑅$ 9,33

𝑃𝑟𝑒ç𝑜/𝑚ê𝑠𝐶𝑎𝑠𝑜 𝑀𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟𝑖𝑎 1 = 𝑅$ 5,085

𝑃𝑟𝑒ç𝑜/𝑚ê𝑠𝐶𝑎𝑠𝑜 𝑀𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟𝑖𝑎 2 = 𝑅$ 7,813

Logo, a primeira melhoria gerou uma redução no preço de 45,49%, e a segunda


melhoria gerou uma redução no preço de 16,25%, comparados ao caso original.

Custo ao longo do ano


120

100

80
Preço (R$)

60

40

20

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Meses

CUSTO CASO ORIGINAL CUSTO MELHORIA 1 CUSTO 1 MELHORIA 2

Figura 5 – Gráfico do custo ao longo do ano.


Economia durante 1 ano comparado ao caso
original
60
50
ECONOMIA (R$)

40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
NÚMERO DE MESES

ECONOMIA POR MÊS - MELHORIA 1 ECONOMIA POR MÊS- MELHORIA 2

Figura 6 – Gráfico da economia ao longo do ano.

Após 12 meses, a melhoria 1 gerará uma economia de 𝑅$ 50,94, e a melhoria 2 gerará


uma economia de 𝑅$ 18,204.

Pode-se afirmar também, analisando o gráfico e a porcentagem de economia em


relação ao caso original, que a melhoria 1 gera uma economia cerca de 2,8 vezes
maior que a melhoria 2.

4. CONCLUSÃO

Analisando os preços e resultados obtidos, pode-se concluir que a melhoria 1 teve um


resultado mais satisfatório que a melhoria 2 em relação à economia, não levando em
conta o preço dos materiais.

Foram obtidos valores baixos para o preço mensal, provavelmente porque não foram
considerados o teto e chão da sala, além de ter sido considerado uma pequena
diferença de temperatura entre o ambiente externo e o interior da sala.
5. REFERÊNCIAS

1. INCROPERA, Frank.; DEWITT, David. Fundamentos de Transferência de


Calor e Massa, 6ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2008.

2. SHAPIRO, Michael J.; MORAN, Howard N. Principios de Termodinamica


para Engenheiros, 6ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2008.

Marca: Gallant. Modelo: GPR80RCS1-BR. Material: PUR (poliuretano). Espessura: 70mm.


Espessura x largura x altura: 70 x 800 x 1800mm. Peso: 40kg. Temperatura de Trabalho ºC:
Temperatura interna câmera fria até -5ºC. Soleira: Sim. Garantia: 1 ano contra defeito de
fabricação.

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