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Concepção de projeto
Pré-dimensionamento
Dimensionamento
Detalhamento
1- Considerações iniciais
Com a escassez de informação na área, temos total ciência da importância que este conteúdo fará
na carreira de cada um, e por isso faremos o melhor possível para alcançar e quem sabe superar as
expectativas de todos que acompanharem nosso trabalho!
3- Elementos estruturais
Aqueles que têm a espessura da mesma ordem de grandeza da altura, mas ambas muito menores
que o comprimento. São as “barras” (vigas, pilares, etc.).
3.2.1- Placas - superfícies que recebem o carregamento perpendicular ao seu plano (lajes).
3.2.2- Chapas - tem o carregamento contido neste plano (viga-parede)
3.2.4- Abóboda:
Casca cilíndrica sujeita principalmente a esforços normais de compressão.
3.2.5- Cúpula:
Casca de dupla curvatura sujeita a principalmente a esforços de compressão
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São elementos planos que recebem a maior parte das ações (cargas) aplicadas numa construção. As ações,
comumente perpendiculares ao plano da laje, podem ser: distribuídas na área, distribuídas linearmente e
forças concentradas. As ações são transferidas para as vigas de apoio nos bordos da laje.
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4.2- TIPOS:
- Maciças
- Nervuradas
- Cogumelo
- Pré-moldadas
Laje nervurada execução IMAGENS DA INTERNET Laje nervurada concretagem- IMAGENS DA INTERNET
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5- Vigas
São elementos lineares em que a flexão é preponderante. São elementos de barras, normalmente
retas e horizontais. Recebem ações (cargas) das lajes, de outras vigas, de paredes de alvenaria, e
eventualmente de pilares, etc. A função é basicamente vencer vãos e transmitir as ações nelas
atuantes para os apoios, geralmente os pilares.
Detalhe de viga
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Obra de médio porte com vigas moldadas in-loco (detalhe de fôrmas) IMAGENS DA INTERNET
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6- Pilares
As ações são provenientes geralmente das vigas, bem como de lajes também.
- São os elementos estruturais de maior importância nas estruturas, pois são responsáveis por
receber e transferir as principais cargas até as fundações! (capacidade resistente dos edifícios e
segurança).
Detalhe pilar
7- Escadas
Elementos estruturais responsáveis pela
mudança de nível de uma edificação pelos
ocupantes, esses elementos tem a função de
resistir aos esforços de peso próprio e utilização
dos usuários, podem ser executadas de inúmeras
formas, desde as mais comuns, retas de apenas
um lance, até as mais complexas com vigas
curvas e degraus suspensos!
IMAGENS DA INTERNET
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As estruturas de concreto devem atender a requisitos mínimos de qualidade, durante sua construção
e serviço, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto e o
contratante.
a) Capacidade Resistente: significa que a estrutura deve ter capacidade de suportar as ações
previstas que ocorrerem na construção, com conveniente margem de segurança contra a
ruína ou a ruptura;
A qualidade da solução adotada deve atender os requisitos de qualidade estabelecidos nas normas
técnicas e considerar as condições arquitetônicas, funcionais, construtivas, de integração com os demais
projetos (elétrico, hidráulico, ar-condicionado, etc.), e exigências particulares, como resistência a
explosões, impacto, sismos, ou ainda relativas à estanqueidade e isolamento térmico e acústico.
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O produto final do projeto estrutural é constituído por desenhos, especificações e critérios de projeto.
O projeto estrutural deve proporcionar as informações necessárias para a execução da estrutura.
Projetos complementares (escoramento e fôrmas) não fazem parte do projeto estrutural.
Deve ser realizada por profissional habilitado, independente e diferente do projetista, requerida e
contratada pelo contratante e registrada em documento específico.
Entende-se por vida útil de projeto o período de tempo durante o qual se mantêm as características
das estruturas de concreto, sem intervenções significativas, desde que atendidos os requisitos de uso
e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução dos reparos
necessários decorrentes de danos acidentais.
O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida útil
diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de dilatação.
b) Expansão por sulfato: por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com
sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. Para
prevenir pode ser feito o uso de cimentos resistente a sulfatos
c) Reação álcali-agregado: expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados
reativos.
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b) despassivação por ação de cloretos: ruptura local da camada de passivação, causada pelo elevado
teor de íon-cloro.
9- Critérios de projeto
Antes de iniciarmos um projeto temos que nos ater a algumas considerações iniciais importantes,
essas considerações irão nos acompanhar até o final desta empreitada e são de extrema valia para
um bom desempenho e durabilidade da nossa edificação.
Rural
I FRACA Insignificante
Submersa
Marinha (a,b)
III FORTE Grande
Industrial (a,b)
Industrial (a,c)
IV MUITO FORTE Elevado
Respingos de maré
a - Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) para
ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos
residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
b - Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em regiões de
clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65 %, partes da estrutura protegidas de chuva
em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.
a O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na
ABNT NBR 12655.
b CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.
c CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.
A relação água/cimento deve ser atendida, pois quanto maior o volume de água presente na mistura
menor será a nossa resistência, esse parâmetro pode mudar significativamente as características
mecânicas do concreto, e caso não seja elaborada com um certo controle pode vir a causar
problemas estruturais na edificação.
Obs.: Para se obter o melhor resultado possível na edificação é essencial ter bom conhecimento das
normas, neste conteúdo iremos nos ater apenas nas informações necessárias para a elaboração da
nossa edificação, mas nas normas há inúmeras informações que devem ser lidas e quando necessária
atendidas para o excelente desempenho em serviços de nossos projetos!
De 6 a 7 (NBR 6118-2014)
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9.3- Cobrimento
O cobrimento das armaduras devem seguir alguns critérios para garantir a durabilidade do material,
evitando qualquer tipo de alteração química em sua composição por agentes externos, o cobrimento
deve garantir que a armadura se mantenha com suas características ideais, assim como definidas em
projeto.
Lajes (b) 20 25 35 45
Elementos estruturais em 30 40 50
contato com o solo (d)
Laje 25 30 40 50
Concreto protendido
Viga/Pilar 30 35 45 55
a - Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve
respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b - Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contra-piso, com revestimentos
finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela podem ser substituídas
pelas de 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15 mm.
c - Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente
agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
d - No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ≥ 45 mm.
Para garantir o cobrimento mínimo (Cmín) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal ( Cnom)
= í +∆
Nas obras correntes ∆C deve ser maior ou igual a 10mm, que pode ser reduzido para 5mm quando houver um controle
de qualidade adequado e rígido limites de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução das estruturas de
concreto.
Deformações impostas (ações indiretas) são aquelas oriundas de variações de temperatura, retração
e deformação lenta (fluência) do concreto, recalques de apoio, etc.
Peso Próprio
Massas específicas:
Cargas acidentais são as “Ações variáveis que atuam nas construções em função de seu uso (pessoas,
mobiliário, veículos, materiais diversos, etc.)”. Na BR 6120 constam os valores mínimos a serem
adotados para as cargas acidentais.
11- O projeto!
O nosso projeto neste material será baseado em um edifício real de 5 Pavimentos (sendo térreo e mais
4), Todos os pavimentos serão de apartamentos de dois quartos, banheiro, cozinha, área de serviço, sala
de jantar e sala de estar com sacada, cada pavimento com 4 apartamentos de 63,85 m², cada pavimento
terá uma área de 276,43m², a área total da edificação será de 1382,15m² de área útil!
J2 J2
VARANDA VARANDA
BANHO
Área=2.98m2
m2Área = 2.98
BANHO
Área = 2.68 m2 J3 J4 J4 J3 Área = 2.68 m2
P3 P3
P1
P1
SHAFT
HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1
J1 DORMITÓRIO P1
DORMITÓRIO J1
Área = 10.12 m2 P1 J5 J5 Área = 10.12 m2
JANTAR JANTAR P1
P1 COZINHA COZINHA
P1
Área = 16.85 m2 Área = 16.85 m2
P1 Área = 8.51 m2 Área = 8.51 m2
P2
J1 P2 ESTAR ESTAR
m2
BANH
Área = 10.40 m2
8Área=2.9
Área = 10.40 m2 P3
P3
VARANDA J3 J3
O
Para realizar a locação de cada elemento em nossa edificação, temos que analisar primeiramente
toda a planta de arquitetura, que deverá ser seguida rigorosamente. Sabemos que muitas vezes isso é
complexo, e que a possibilidade de alteração da planta de arquitetura se faz bem mais interessante
que uma solução estrutural mirabolante, porém a grande maioria desses problemas podem ser
solucionados com um pouco de criatividade e lógico, paciência!
11.1.1- Pilares:
Os primeiros elementos que devemos alocar em nossos projetos são os pilares, eles são
responsáveis pelo recebimento de todas as cargas da edificação, e para a distribuição dessas cargas
para os elementos de fundação, que por sua vez dissipam para o solo, porém esses elementos na
grande maioria dos projetos, tendem a ficar escondidos e/ou embutidos em paredes, pois a grande
maioria das pessoas não gosta de ter um pilar no meio da sala não é verdade? E as dicas que vamos
te dar são as seguintes:
-Comece a locação dos pilares pelos vértices principais, nos quatro cantos da edificação.
-Faça a locação dos pilares das áreas comuns tais como: foço de escada, hall de distribuição, foço do
elevador, etc....
-Os pilares internos, coloque-os nas paredes de divisa principais, como por exemplo na divisa entre os
apartamentos.
-Não coloque pilares muito longe e nem muito perto uns dos outros, tente colocar com distâncias
acima de 3 e abaixo de 6 metros de eixo a eixo.
-Verifique o posicionamento dos pilares, tire proveito da inércia deles para aumentar estabilidade da
edificação, posicionando os pilares com o eixo de maior inércia perpendicular ao eixo mais suscetível
as cargas dinâmicas do vento.
11.1.2- Vigas:
As vigas são responsáveis pelo recebimento das cargas das lajes e de alvenarias, elas diferente dos
pilares trabalham individualmente em cada pavimento, ou seja, elas são responsáveis pelas cargas de
apenas um pavimento, não tendo qualquer tipo de ligação com os pavimentos posteriores, com
exceção apenas das vigas de transição, que é um assunto para outro curso!
-Inicie a locação desses elementos pelas extremidades, fazendo a ligação entre os pilares externos, a
modo de fazer o contorno completo da edificação.
-Aproveite a continuidade das vigas, com a continuidade conseguiremos realizar uma distribuição
melhor entre as armaduras e manter seções menores.
-Procure coloca-las em baixo das alvenarias, para que possamos receber essas cargas diretamente.
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-Quando houver vigas externas, como no caso das sacadas evite vigas com pontas expostas, coloque
sempre uma viga de bordo para dar o arremate.
11.1.3- Lajes:
As lajes, são responsáveis por receber as chamadas cargas de utilização, são os elementos que
efetivamente receberam a grande maioria das cargas produzidas por aqueles que irão utilizar a
edificação, que são nada mais e nada menos do que, cargas das pessoas, móveis, automóveis e
também algumas cargas permanentes, como revestimentos, alvenarias, forros, etc...
P5
P6
P4
L202
V202
V203
P1
V201
L201
L203 P3
L204
V218
V229
L210
V223
6
0
1
L209 L211
V22
V22
V22
V224
V225
V222
V227
L212
P13 P18
V219
V208 P14 P1 P16 P17 V209
5
P19 P20
L213 L218
V210
P21 P24
L214 L215 L216 L217
L219 L220
V229
V217
V213 V214
P25 P26 P27 L222 P28
L221 V216
V215
P30
P29
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O pré-dimensionamento das lajes, é nada mais e nada menos do que uma consideração a ser feita
sobre a sua espessura. Essa estimativa e baseada na relação entre suas vinculações, dimensões e os
parâmetros que encontramos anteriormente.
Para analisarmos essa relação, temos que responder 3 perguntas, essas perguntas irão nos permitir
descobrir se esse painel de laje, é continuo ou não, caso seja continuo, consideraremos cada painel
com suas bordas continuas engastadas, ou seja, quando uma borda for continua o esquema estático
do painel estudado será como a figura abaixo:
LAJE
Corpo da laje
As 3 perguntas são:
Se todas as perguntas tiverem resposta positivas, a borda da laje que estamos estudando pode ser
considerada contínua, por tanto, com esquema estático de engaste na borda estudada!
P3 P4
V218
V203
L203
L205 L206
P7 V204 P8 V20
6
V221
L21
V220
V222
0
V223
P11
A laje 201 tem vizinhos na parte de baixo e na lateral esquerda, 1ª pergunta – Positiva
L209
Porém a laje 201 é uma laje de sacada, que por consequência não estará no mesmo nível das demais
V20
7
2ª pergunta – Negativa, desta forma, não podemos considerar nenhuma das bordas desta laje como
P15 L21
V21
9
contínua (engastada), tendo qualquer uma das perguntas negativas, se desconsidera a continuidade!
V208 P13 P14 2
Agora vejamos a laje 203
1ª Tem vizinhos? – Sim, do lado direito L213eabaixo P19
2ª A laje vizinha está no mesmo nível? - Sim, com exceção apenas de um trecho da laje 201, porém
V21
L214 L215 0
todas as demais estãoP21no mesmo nível!
3ª Mais de 2/3 da borda da laje vizinha é contínua e está no mesmo nível? – Sim, apesar de não termos
V211 P22
qualquer tipo de cota no desenho, constatamos nitidamente que há mais de 2/3 da borda contínua e
no mesmo nível.
Neste caso podemos considerar a laje 203 contínua, nas laterais direita e na parte de baixo assim como
L219
mostra a figuraV217 abaixo! V213
P25
V215 L221 P2
6
P2 LAJE 203
9
Engaste (Continuidade)
Nas laterais onde não se tem engaste, consideraremos uma borda simplesmente apoiada
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O primeiro cálculo que faremos neste material será o pré-dimensionamento das espessuras, para
realizar esse procedimento seguimos o roteiro de cálculo abaixo!
Sendo:
A constante de 2,5 (cm) é a soma dos valores de cobrimento e da bitola de 10 mm (Bitola máxima
geralmente utilizada nas lajes)
A espessura da laje, de acordo com norma NBR 6118-2014 tem de ser maior ou igual a 8 cm, para as
lajes piso e 10 cm para as lajes piso em balanço.
Como já estamos craques nos passos anteriores, podemos partir para os cálculos de verdade, vamos
lá?
L203
Obs.: Como a espessura calculada está abaixo da espessura mínima adotaremos a espessura mínima
(8 cm)
L205
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12.2.2- L203=L204=L219=L220
Nesta laje temos engaste na lateral direita e embaixo, portanto a espessura será:
n=2
Verificação da regra dos 2/3:
3,92
= 0,81 ≥
2
∴ L
4,85 3
L20
3
2,71 = 0,72 ≥ 2 ∴
3,75 3
=0,70 ( ) = 375
0,70 485( ) = 340
L209
(2,5−0,1.2).340
ú = = 7,82
100
Obs.: Adotaremos 10 cm, um valor um pouco abaixo do calculado, todavia desta forma podemos verificar
mais a frente se será necessário aumentar essa espessura, ou se poderemos L201mantê-la!
L
( = 6,6 + 2,5) = 9,1 ≥ 8 ∴9
L213 NUMERAÇÕES
DAS
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L201
12.2.4- L206=L207=L215=L216
Nesta laje temos engaste na lateral esquerda e embaixo, o Lx será
neste caso, o menor vão (2,22 m), portanto a espessura será:
L203
n=2
Encontrando o " "
=0,70 ( ) = 222
0,70 555( ) = 388 cm
L205 L206
(2,5−0,1.2).222
ú = = 5,11
L210 L
L20 100
2
9
( = 5,11 + 2,5) = 7,6 ≤ 8∴ 8
Obs.: Não há engaste do lado direito, pois não tem laje, por se L2 3
tratar do foço da escada! 0
L
E
C
12.2.5- L209=L211=L213=L218
Nesta laje temos engaste na lateral direita, L
L213
e embaixo, o Lx será neste caso, será o vão
maior número de engastes (2,84m), portanto a
espessura será: L21
n=3 4
L209 L21
Encontrando o " " 5
=0,70 ( ) = 284
0,70 392( ) = 274
L219
ú = (2,5−0,1.3).274 = 6,03 100
L213
12.2.6- L210
5
(única) L206
Nesta laje temos engaste na lateral esquerda e embaixo, o Lx será neste caso o menor vão (1,07 m),
portanto a espessura será:
n=2
=0,70 (
= 107
)
L210
L201
0,70 134( ) = 94
ú = (2,5−0,1.2).94 = 2,15
∴8
Obs.: Não há engaste do lado direito, pois não tem laje, por se tratar do foço do shaft!
L205 L206
L21
2 L
Esp.: 8 cm
Carga: 6 Kn/m²
n=2
Encontrando o " "
=0,70 ( ) L21
= 329
2
0,70 238( ) = 167
100 L215
4 ú = (2,5−0,1.2).167
= 3,84
L203 L204
Esp.: 10 cm Esp.: 10 cm
Esp.: 8 cm
Esp.: 8 cm Esp.: 8 cm
L212
Esp.: 8 cm
L213 L218
________________________________________
Esp.: 8 cm Esp.: 8 cm
L219 L220
Esp.: 10 cm Esp.: 10 cm
L221 L222
34
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NBR 6120/1980
1 Arquibancadas 4
residenciais 3
A ser determinada em cada caso e na falta de valores experimentais
10 Depósitos Conforme o indicado em 2.2.1.3 -
11 Edifícios Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,5
residenciais Despensa, área de serviço e lavanderia 2
12 Escadas Com acesso ao público (ver 2.2.1.7) 3
Sem acesso ao público 2,5
Anfiteatro com assentos fixos
13 Escolas Corredor e sala de aula 3
Outras salas 2
14 Escritórios Salas de uso geral e banheiro 2
Teremos 2 tipos principais de cargas na nossa edificação: Cargas permanente e Cargas de utilização,
também conhecida como sobrecarga.
Nas cargas de utilização temos: móveis, automóveis, pessoas e qualquer outra carga que ocorra
eventualmente na edificação!
Cargas
PERMANENTES:
Peso próprio das lajes: Espessura (m) x Gama do concreto armado (25 kN)
VARANDA
Área = 2.98 m2
Cargas variáveis
Área = 2.68 m2 Tabela 2 J3–Sacadas: 2 KN J4
Total geral: 5 KN/m²
P3
A.S.
ESTAR
2
13.2- Laje 203
Área = 8.51 m2 sobe
J2
Cargas permanentes
BANHO
m2
Área = 2.68 m2
8
P1 m2 COZINHAP3
Revestimento= 1 KN/m²
DORMITÓRIO Total: 4,93 KN/m² A.S.
J1 ESTAR
Área = 10.40 m2 Cargas variáveis
P1 P4
JANTAR P2
Tabela 2 – Dormitórios: 1,5 KN/m²
Área = 8.51 m2
P1
Total geral: 6,43 KN/m² sobe
J1
Área = 16.85 m2
P1
J1 DORMITÓRI JANTAR
O
Área = 10.12
m2
P1
JANTAR
JANTAR
P1
COZINHA
HA
Área = 1
P1 P4
P1
P1
Área
P1
J5
P1 J5
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J2
Área = 2.68 m2 J3 J4 J4 J3
P3
TÓRIO A.S. Cargas permanentes A.S.
0.40 m2 ESTAR P.P = 0,09 x 25 =2,25 KN/m²
P2
HALL
Área = 11.74
m2
P1 P1
VARANDA
DORMITÓRIO
P1 P1
Área= 210..6812 m2 13.4- Laje J3 J4 J5 J4 J5
J3
206
JANTAR
P3
P1 COZINHA Cargas permanentes COZINHA
Área = 16 85 m2
P1 A.S P.P = 0,08 x 25 =2,0 KN/m² A.S.
ESTAR
.
Área = 8.51 Área = 8.51 m2
m2 (2,22+2,22) 2,8 1,8
P2 (5,55 2,22)
ESTAR
Área=2.98m2
m2
VARANDA
m2
a = 10.40 m2 sobe
P3 Total: 4,82 KN/m²
J3 Cargas variáveis J3
m2
Tabela 2 – Cozinha/A.S: 2,0 KN/m² COZINHA
J2
COZINH Total geral: 6,82 KN/m²
A
SHAFT
P1 P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1
VARANDA
Área = 2.68 m
P3
ESTAR
Área = 16.8
JANTAR
VA
Área
JANTAR
Área = 16.85
E
ESTAR
P3
VARAN
Ár
Área = 2.6
J
DORMITÓRIO BAO P3
CanalÁrea A.S.
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=
J1 Área = 10.40 m2 ESTAR 39
P2
Total: 3,0JANTARK/m² P1
P4
A.S.
Cargas variáveis
Área = 10.12 m2
J2
J1 DORMITÓRI
m O
2 Área = 10.12
m2
sobe
13.6- Laje P1
A 210
P2
J1
DORMITÓRIO
BANHO
Área=2.98m2
Área = 10.40 m2
P4
Revestimento= 1 KN/m²
P1
SHAF Total: 3,0 KN/m² A.S.
T
Área = 16.85 m2
P3 Cargas variáveis
P1
Cargas permanentes J3
Tabela 2 – Corredores: 3,0 KN/m2
PLANTA BAIXA
-
TIPO
P1
PAV.P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1
J5 J5 P1
Área = 16.85 m
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ZINH COZINHA 40
A SHAFT JANTAR
13 P4 P1
. 7- Laje
212
Cargas permanentes
P1 P1Revestimento= 1 KN/m²
HALL Total: 3,0 KN/m²
J5 J5 P1 JANTAR
ZINHA
COZINHA
J3
J3 VARANDA
Área = 2.68
TIPO
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41
1° Passo!
Encontrar a relação Ly/Lx, essa é informação de entrada para a utilização da tabela, a tabela tem uma
variação de 0,50 até 2, para 6 diferentes tipos de lajes, de diferentes tipos de engastamento, quando
o valor dessa relação for superior a 2, a laje será armada em apenas uma direção, descartando a
utilização da tabela, ou seja, poderemos fazer a análise por estática simples!
Relação Ly/Lx
4,85
L201
3,75 = 1,29
L203
L205 L20
6
L209
L213
L214
L215
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42
Nossa laje é do tipo “3” na tabela de Marcus, ou seja, duas bordas livre e duas engastadas ou
contínuas!
O resultado da nossa relação ly/lx = 1,29, como indica a figura acima, podemos encontrar
todos os demais fatores para a composição das equações de momentos positivos e
negativos, esses fatores são:
Kx – Esse fator é o grau de solidariedade entre as duas dimensões que compõe o elemento,
quanto maior for a relação entre ly e lx, maior será esse fator!
mx- Esse fator será responsável pela parcela do momento positivo na direção “x” do nosso
painel de laje.
nx- Esse fator será responsável pela parcela do momento negativo na direção “x” do painel
de laje, esse fator só será necessário para painéis com uma ou mais bordas engastadas!
my- Esse fator será responsável pela parcela do momento positivo na direção “y” do nosso
painel de laje
ny- Esse fator será responsável pela parcela do momento negativo na direção “y” do painel de
laje, esse fator só será necessário para painéis com uma ou mais bordas engastadas!
Encontrando todos esses valores podemos partir para composição das equações de
momento positivo, negativo e reações de apoio!
Carga: 5 kN/m²
J2
B
VARANDA
BANHO m2
Área = 2.68 J3 J4
= 2.98
m2
A
P3
ʎ=ly/lx - ʎ=3,0/1,05= 2,85 (Laje armada em uma direção!)
A.S.
Obs.: Como o valor é superior a dois faremos a resolução por estática simples!
q.lx²
ESTAR 5 . 1,05²
P2
=
8
, =
8
= 0,70 . /
q.lx
, 5 . 1,05
= = = 2,63 /
2 2
8.51 m2
= . 0,3; = 5 . 0,3 = 1,5 /
Área
=
sobe
P1 Área = 16.85
m2
COZINHA
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43
Laje: 203=204=219=220
Carga: 6,5 kN/m²
J2
A
BANHOÁrea=2.98m
VARANDA
2
Área = 2.68 m2 J4
J3
P3
J1 DORMITÓRIO
A.S.
Área = 10.40 m2 ESTAR
P2
P1
Área = 8.51
m2 sob
B
P1 Área = 16.85
m2
A B COZINHA
J1 DORMITÓRIO JANTAR
P4
Área = 10.12 m2 P1
L
ʎ=ly/lx - ʎ=4,85/3,75= 1,29 (Laje armada em duas direções!)
P1
mx
24,40 P1
Área = 8.51 m2
−q.lx² −6,5 . 3,75²
=
, = = −8,39 . /
nx 10,89
ESTAR
J1 P2
DORMITÓRIO
m2
A.S
BANHO
.
Cálculos da reação de apoio em “x”
2.98
P3
Área = 10.40 m2
= . , = 0,735 . 6,5 = 4,78 / ,
Área=
J3
Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando VARANDAasolidariedade entre as duas
armaduras do painel. Área = 2.68 m2
Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
L
. =0
=
2
3. . . ² 2. .4
=
A B
8
= =
14,22 384 . .
L 5. . . ²
= =
8
8
. . ² .4
= = =
A B
2 24 384 . .
L . . ²
= =
2
12
,
5 .Px .lx
= =
8
= = = −5,04 . /
ny
, 18,12
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45
,
5 .Py .ly 5 . 1,72 . 4,85
= = = 5,21 / ,
8 8
Lajes: 205=208=214=217
J2
Carga: 5 kN/m²
VARANDA
m2
VARANDA
Área = 2.68 m2 J3 J4 J4
BANHO
J3 Área = 2.68 m2
= 2.98
P3 P3
P1
SHAFT P1 JANTAR
JANTAR P1 P4
MITÓRIO
= 10.12 m2 P1
P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1
P1
JANTAR P1 J5 J5
MITÓRIO
= 10.12 m2
P1 JANTAR
P1
COZINHA
Laje com três bordas engastadas, tabela 5 (Marcus) Área = 16.85
Área = 16.85 m2 m2
Valores dos coeficientes para (1,85): Área = 8.51 m2
P1 Área = 8.51 m2
Área=2.98m2
P2
Kx=0,96; mx=27,09; my=109,63; nx=12,50; ny=57,67 ESTAR
ESTAR
0 m2
BANHO
A.S. A.S.
P3 P3
J2
VARANDA J3
J3 VARANDA
Área = 2.68 m2
Área = 2.68
m2
A BAIXA - PAV. TIPO
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46
Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
= − , = 5 − 4,8 = 0,2 / ,
Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
Px . lx 4,8 . 3,0
= , = = 7,2 / ,
2 2
Lajes: 206=207=215=216
Carga: 6,9 kN/m²
ANDA VARAN
2.68 Área =
m2 J3 J4 J4 J3 2.6
3 P
A.S. A.S
AR . ESTAR
COZINHA COZINHA
SHAFT
TAR P1 P4 P1 JANT
P1 P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1
, =
6,9 . 2,22²
= 2,39 . /
14,22 14,22
STAR
= q.lx² , ,
COZINHA8 8
= 5 .6.9 .2,22 = 9.57 /
= 5.q.lx8, 8
COZ
8
= 0.3 . 6.9 = 2.07 /
8
= 03 .
16.85 INH
m2 A
Área =
8.51 m2
Área = 16
EST
A.S. A.S.
Área BAN=
P3
2
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J1 DORMITÓRIO A.S. 48
Área = 10.40 m2 ESTAR
P2
P1 Área = 16.85
m2 COZINHA
P1 P4
J1 DORMITÓRIO JANTAR
P1
Área = 10.12 m2
Áre
P1
J1 DORMITÓRIO P1 J5
Área = 10.12 m2
ʎ=ly/lx - ʎ=3,92/2,84= 1,38 (Laje armada em duas direções!) JANTAR
Laje com três bordas engastadas, tabela 5 (Marcus)
COZINHA
P1
Valores dos coeficientes para (1,38):
Área = 16.85
m2 Área = 8.51 m2
Kx=0,879; mx=31,02; my=69,10; nx=13,65; ny=34,67
P1
m2
mx 31,02
2.98
Área = 10.40 m2 P3
−q.lx² −4,5 . 2,84²
,
VARANDA J3
= = = −2,65 . /
nx 13,65
Área = 2.68 m2
Cálculos da reação de apoio em “x”
= . , = 0,879 . 4,5 = 3,95 / , J2
PLANTASendoPx:ParcelaequivalenteBAIXAdacargatotalconsiderando-
PAV.asolidariedadeentreTIPOasduas armaduras do painel.
= − , = 4,5 − 3,95 = 0,55 / ,
Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
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49
Px . lx 3,95 . 2,84
= , 2
= 2
= 5,61 / ,
= = = −1,05 . /
ny
, 34,67
J4 J4 J3
Cálculos da reação de apoio em “y”
,
,
8
A.S.
5 .Py .ly 5 . 0,55 . 3,92
= = = 1,35 / ,
8 8
51 Área = 8.51
m2 sobe m2
Laje 210
Carga: 6 kN/m²
HA COZINHA
SHAFT
P4
P1
P1
P1 ʎ=ly/lx - ʎ=1,35/1,07= 1,26 (Laje armada em duas direções!)
HALL
Área = 11.74 m2
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50
Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
= − , = 6 − 4,3 = 1,7 / ,
Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas armaduras do
painel.
,
3 .Px .lx 3 . 4,3 . 1,07
= = = 1,72 / ,
8 8
,
5 .Px .lx 5 . 4,3 . 1,07
= = = 2,87 / ,
8 8
,
5 .Py .ly 5 . 1,7 . 1,07
= = = 1,43 / ,
8 8
L206 L20
7
L20
Laje 212
8
Carga: 6kN/m²
L210
L212
L222
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52
Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
= − , = 6 − 3,44 = 2,56 / ,
Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
Px . lx 3,44 . 3,29
= , = = 5,66 / ,
2 2
0 My=2,25 kN.m Xy=-5,04 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-4,25 kN.m 0 0 Xx=-4,25 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xy=-5,04 kN.m My=2,25 kN.m 0
Ray=3,13 kN Rey=5,21 kN Rex=7,2 kN Rex=7,2 kN Rex=9,57 kN Rax=5,74 kN Rax=5,74 kN Rex=9,57 kN Rex=7,2 Rex=7,2 kN Rey=5,21 kN Ray=3,13 kN
kN
y y y y
Xx=-0,61 kN.m
Rex=2,87 kN
y y
0 My=0,52 kN.m Xy=-1,05 kN.m Xx=-3,6 kN.m Ray=3,05 kN Xx=-3,6 kN.m Xy=-1,05 kN.m My=0,52 kN.m 0
Ray=0,81 kN Rey=1,35 kN Rex=7,2 kN 0 Rex=7,2 kN Rey=1,35 kN Ray=0,81 kN
y
0
Rex=5,61 kN Xy=-0,78 kN.m 0 Xy=-0,78 kN.m Rex=5,61 kN
Rex=5,61 kN Rex=5,61 kN
0
Xy=-0,78 kN.m Rex=5,66 kN Mx=1,07 kN.m Rex=5,66 kN 0 Xy=-0,78 kN.m
Xx=-3,102 kN.m Xx=-3,102 kN.m
Ray=0,81 kN Rey=1,35 kN Rex=7,2 kN Ray=3,05 kN Rex=7,2 kN Rey=1,35 kN Ray=0,81 kN
0
0 My=0,52 kN.m Xy=-1,05 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xy=-1,05 kN.m My=0,52 kN.m 0
y y
Mx=1,17 kN.m Mx=1,17 kN.m
x x
Rex=11,20 kN Rex=11,20 kN
y y y y
Ray=3,13 kN Rey=5,21 kN Rex=7,2 kN Rex=7,2 kN Rex=9,57 kN Rax=5,74 kN Rax=5,74 kN Rex=9,57 kN Rex=7,2 Rex=7,2 kN Rey=5,21 kN Ray=3,13 kN
kN
0 My=2,25 kN.m Xy=-5,04 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-4,25 kN.m 0 0 Xx=-4,25 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xy=-5,04 kN.m My=2,25 kN.m 0
y y
Mx=3,74 kN.m Ray=0,42 kN Rey=2,07 kN Rey=2,07 kN Ray=0,42 kN Mx=3,74 kN.m
0
0 0 0
x x
________________________________________
kN.m
My=0 y y My=0
Ray=1,5 kN.m Mx=0,7 kN.m Ray=1,5 kN.m Ray=1,5 kN.m Mx=0,7 Ray=1,5 kN.m
Rax=6,72 kN.m kN.m Rax=6,72 kN.m
0 Rax=2,63 0
xRax=2,63 kN.m
kN.mx
53
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54
Xy1
Xy2
My1
Xy12
Mx1
My1
Mx1
2,25 2,39
Média: = 4,32 . *
80% do maior: (5,04 0,8) = 4,032 .
Média: = 3,92 . *
80% do maior: (4,25 0,8) = 3,40 .
-4,32 -3,925
0 1,66 0
2,61 2,55
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56
2,39
Média: = 2,325 .
Média: = 3,92 . *
80% do maior: (4,25 0,8) = 3,40 .
-2,88 -3,925
0 0,52 2,02 -3,6
2,55
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57
-8,39 -8,39
-2,65 -2,65 -2,65 -2,65
0 1,17 1,17 0
3,74 3,74
Média: = 5,52 .
-6,71 -6,71
-2,65
0 1,17 1,17 0
4,58 4,58
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58
-0,78
0 0,70 1,66 1,66 0,70 0
0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
Retangular
Os valores de ρmin estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50, d/h=0,8 e γc=1,4 e γs=1,15. Caso esses
fatores sejam diferentes, ρmin deve ser reticulado
Armadura secundária
20%
2
{ 0,9 / 0,5
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59
2 . 2
= . ² / = /
Domínio
βx=x/d
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 CA-25 CA-50 CA-60
0,02 51,9 41,5 34,6 29,6 25,9 23,1 20,8 0,046 0,023 0,019
0,04 26,2 20,9 17,4 14,9 13,1 11,6 10,5 0,047 0,023 0,019
0,06 17,6 14,1 11,7 10 8,8 7,8 7 0,047 0,024 0,019
0,08 13,3 10,6 8,9 7,6 6,6 5,9 5,3 0,048 0,024 0,020
0,1 10,7 8,6 7,1 6,1 5,4 4,8 4,3 0,048 0,024 0,020
0,12 9 7,2 6 5,1 4,5 4 3,6 0,048 0,024 0,020
0,14 7,8 6,2 5,2 4,5 3,9 3,5 3,1 0,049 0,024 0,020 2
0,16 6,9 5,5 4,6 3,9 3,4 3,1 2,7 0,049 0,025 0,020
0,18 6,2 4,9 4,1 3,5 3,1 2,7 2,5 0,05 0,025 0,021
0,2 5,6 4,5 3,7 3,2 2,8 2,5 2,2 0,05 0,025 0,021
0,22 5,1 4,1 3,4 2,9 2,6 2,3 2,1 0,051 0,025 0,021
0,4 4,7 3,8 3,2 2,7 2,4 2,1 1,9 0,051 0,025 0,021
0,259 4,4 3,6 3 2,5 2,2 2 1,8 0,051 0,026 0,021
0,28 4,1 3,3 2,8 2,4 2,1 1,8 1,7 0,052 0,026 0,022
0,3 3,9 3,1 2,6 2,2 1,9 1,7 1,6 0,052 0,026 0,022
0,32 3,7 3 2,5 2,1 1,8 1,6 1,5 0,053 0,026 0,022
0,34 3,5 2,8 2,3 2 1,8 1,6 1,4 0,053 0,027 0,022
0,36 3,3 2,7 2,2 1,9 1,7 1,5 1,3 0,054 0,027 0,022
0,38 3,2 2,6 2,1 1,8 1,6 1,4 1,3 0,054 0,027 0,023
0,4 3,1 2,5 2 1,8 1,5 1,4 1,2 0,055 0,028 0,023
0,42 2,9 2,4 2 1,7 1,5 1,3 1,2 0,055 0,028 0,023
0,44 2,8 2,3 1,9 1,6 1,4 1,3 1,1 0,056 0,028 0,023 3
0,46 2,7 2,2 1,8 1,6 1,4 1,2 1,1 0,056 0,028 0,023
0,48 2,7 2,1 1,8 1,5 1,3 1,2 1,1 0,057 0,028 0,024
0,5 2,6 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1 0,058 0,029 0,024
2,5 2 1,7 1,4 1,2 1,1 1 0,058 0,029 0,024
0,52
0,54 2,4 2 1,6 1,4 1,2 1,1 1 0,059 0,029 0,024
0,56 2,4 1,9 1,6 1,4 1,2 1,1 1 0,059 0,030 0,025
0,585 2,3 1,8 1,5 1,3 1,2 1 0,9 0,06 0,030 0,025
2,3 1,8 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,061 0,030
0,6
2,2 1,8 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,062 0,031
0,628
2,2 1,7 1,4 1,2 1,1 1 0,9 0,062
0,64
2,1 1,7 1,4 1,2 1,1 0,9 0,8 0,063
0,66
2,1 1,7 1,4 1,2 1,1 0,9 0,8 0,063
0,68
0,7
2 1,6 1,4 1,2 1 0,9 0,8 0,064 4
2 1,6 1,3 1,2 1 0,9 0,8 0,065
0,72
2 1,6 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,065
0,74
2 1,6 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,066
0,76
1,9 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,067
0,772
1,4 x
255
As = 0,024 x 1,4 x 255 = 1,42 cm² 6
Verificação As min > 0,15% da seção 1,42 cm² / (8x100)= 0,0017 > 0,0015
0
ok! usar 1,42 cm²
Espaçamento dos estribos
n= 1,4 = 7,1
2 100 =14 cm
0,20 7,1
Kc = 100 x 8² =17,51 Ks =
0,023 1,4 x 261
As = 0,023 x 1,4 x 261 = 1,05
cm² 8
1 ,4 x
432
As = 0,024 x 1,4 x 432 = 2,07
cm² 7
Kc = 100 x 7² =21,08 Ks =
0,023 1,4 x 166
As = 0,023 x 1,4 x 166 = 0,77
cm² 7
1,4 x
393
As = 0,024 x 1,4 x 393 = 2,2
cm² 6
2,25
L203 espes: 10 cm
2,61
478
Ø6,3 c/ 15 cm
comp: 200 cm
121
Ø5 c/ 13 cm
comp: 4,78 cm
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
61
- -3,6 -4,25
1
,
0
5
-
3
,
6
0
0,52 -3,6
1,66
2,39
L209 espes: 8 cm -2,88 -3,925
L205 espes: 9 cm L206 espes: 8
cm
1,4 x 288
As = 0,023 x 1,4 x 288 = 100 7 75 56
5
1,61 cm²
7
Verificação As min > 0,15% da seção
1,32 cm² / (9x100)= 0,0014 < 0,0015
Kc = 100 x 8² =9,98 Ks =
0,024
1,4 x
458
As = 0,024 x 1,4 x 458
1,92 cm²
=
8
3,74
-6,71
4,58
375
Ø6,3 c/ 8 cm
comp: 190 cm
115 71
Ø6,3 c/ 16 cm
comp: 375cm
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63
-0,78
M: 70 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa 0 0,70 0,70 0
0,41 0,41
Kc = 100 x 6² =36,7 Ks = 0,023
1,4 x 70
As = 0,023 x 1,4 x = 105 555 555 105
70 0,37 cm²
1,4 x
41
As = 0,023 x 1,4 x =
140 140
41 0,19 cm²
7
Verificação As min > 0,15% da seção
0,20 6,75
1,4 x 78
As = 0,023 x 1,4 x = comp: 670 cm
78 0,41 cm²
Ø5 c/ 15 cm
6
Verificação As min > 0,15% da seção comp: 670 cm
0,37 cm² / (08x100)= 0,0005 < 0,0015
Não ok! usar (0,0015 x (08 x 100)) = 1,2 cm²
-Deslocamento vertical – Também conhecido como flecha, essa verificação é necessária para
o atendimento da NBR 6118-14 que estabelece limites a esse deslocamento para que não
haja um desconforto visual ou até mesmo problemas na estrutura em sí.
• Para deslocamentos visíveis em elementos estruturais limite: 2 x f ≤ ≤ 2,5 cm
-Vibrações – Nesses casos recomenda-se a utilização somente dos valores devido às cargas
acidentais “q”.
Como efeito da deformação lenta (Fluência), podemos tomar das mesmas prerrogativas
anteriores, ou seja, podemos dobrar os valores dos deslocamentos calculados de maneira que:
• Vibrações sentidas no piso: 2 x f ≤
-Efeito em elementos não estruturais - Os deslocamentos das lajes também devem ser
limitados a fim de se evitar danos nos elementos não estruturais de uma obra, tais como as
alvenarias, divisórias, etc. Assim, quando houver a existência de paredes construídas sobre as
lajes, os deslocamentos deverão ter limites específicos e serão calculados para a atuação da
carga permanente [g] proveniente do peso próprio [gp] e do peso das paredes [ga], pois nas
construções em geral, as paredes são executadas antes de se executarem os revestimentos.
Nesses casos pode-se desprezar no cálculo dos deslocamentos a deformação lenta ou
fluência, em vista de que as cargas ocorrerão quase que de forma imediata à construção,
enquanto que os efeitos da fluência atuam ao longo do tempo. Assim temos:
-Abertura de fissura – A importância dessa verificação tem relação direta com as armaduras,
pois quando há um número excessivo de fissuras, ou fissuras com uma abertura muito
grande, isso pode prejudicar a vida útil da edificação por conta da oxidação das armaduras
que serão atacadas por meio dessas aberturas.
As ações frequentes mais desfavoráveis nos levam à condição de adotarmos para o momento
fletor positivo (equilibrado): Mx = Mx[g] + 0,7 Mx[q], sendo que essa verificação poderá ser
efetuada para cada laje. O índice x não se refere ao eixo utilizado para cálculo dos esforços
nas lajes e sim uma indicação genérica.
O valor característico da abertura de fissuras, wk, deve ser o menor entre os obtidos pelas expressões a seguir:
∅ 3
= ≤ 0,3
12,5 1
∅ 4
= ( + 45) ≤ 0,3
12,5 1
Onde:
1 é o coeficiente de conformidade superficial da armadura (1,0 para barras lisas, 1,4 para barras entalhadas e 2,25 para barras nervuradas)
=
0,25 . . ℎ
. 2
= e = , onde =
(− ).
−1 + √ . .
Obs.: Mxk = (100% [g] + 70% [q]), g (carga permanente), q (carga acdental)
= { Es= 21000 kN/cm² e Ec=Eci= 560 √ ( 2)
Onde:
= . , = ( çã ) á
1= (1,2 + 40 1) + 0,15
Com,
= 0,25 , onde = , / ,
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66
2/3 1
, = 0,7 , = 0,3 1= , ã |0,02|
= (= 0 )
Onde ainda:
K é um coeficiente que tem os seguintes valores:
- Para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio: K=|1|
-Para os demais casos: K=|1,6-d|, não menor que |1|, com d em metros
L 2 . . 4 = 384 . .
=
.4
384 . .
A B
A B
Sendo P a parcela da carga na faixa unitária de “X” multiplicada por Kx (Tabela de Marcus)
caso a laje seja armada em duas direções, do contrário parcela da carga pura.
= ; = 0,85 . ; = 560. √ * Obs: fck neste projeto (30Mpa)
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67
201 = 3 = 0,007
100 . 8
384 .(0,85 .3067) .( )
12
203 = 3 = 0,23
100 . 10
384 .(0,85 .3067) .( )
12
205 = 3 = 0,064
100 . 9
384 .(0,85 .3067) .( )
12
206 = 3 = 0,078
100 . 8
384 .(0,85 .3067) .( )
12
209 = 3 = 0,06
100 . 8
384 .(0,85 .3067) .( )
12
1,97
= = 0,008
0,25 100 10
1,97
= = 0,002
100 6
21000
=
1,92
560 √ 30
−1 +
2
=1,33 cm
100 √ 21000
.0,002
560 √30
Carga permanente= 5 kN
Carga acidental= 1,5 kN – 0,7 x 1,5 = 1,05
Mxk:
6,5 ---------------------- 4,58
6,05--------------------- x
X=4,26 kN.m/m ≈ 426 kN.cm/m
426
= = 28,6 /
1,15 2
(8− ) 1,97
3
2/3
= 0,3 , = 0,3 302/3 = 2,896 0,29 / ²
= = 0,009 ≤ 0,3 !
0,63 28,4 4
= ( + 45) = 0,017 ≤ 0,3 !
12,5 2,25 21000 0,008
,
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69
2,02
= 1,4 , = 1,4 = 1,44 0,144 / ² = 0,25 0,144 = 0,036 / ²
K=|1,6 – 0,08|=1,52
1 = 1001,97 8 = 0,0025
Lx/5
0. ou15 1 viga3
h-cnom
Com todas essas verificações, podemos encerrar as nossas análises em relação as lajes!
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70
Nas edificações verticais, sejam de grandes alturas ou não, estão sujeitas a diferentes tipos
de cargas; cargas essas que devem ser analisadas caso a caso para uma maior precisão nos
cálculos de dimensionamento. Uma das principais cargas nas edificações verticais são, as
cargas dinâmicas, ou para ser mais objetivo cargas devido ao vento, tende ser analisadas
com muito cuidado, pois temos de coletar inúmeros dados para que possamos iniciar as
composições de cálculo, essas composições se devem exclusivamente devido as cargas de
vento, pois como todos nós sabemos, o vento não age sempre de uma mesma forma, está
em constante mudança de intensidade e direção!
S1 – Fator Topográfico
O fator topográfico considera as variações topográficas da região e as implicações que essas
formações podem causar na edificação, por exemplo: formações montanhosas e/ou colinas
causam um aumento na velocidade, ou seja, uma aceleração do vento, mudanças de
comportamento que devem ser consideradas no dimensionamento dessas estruturas, desta
forma podemos dividir essas diferentes formações topográficas em 3 casos que tem o seu
devido peso numérico para considerarmos nos cálculos mais à frente!
Tabela – Fator S1
Caso Topografia S1
a) Terreno Plano ou fracamente acidentado 1,0
Taludes e morros: taludes e morros alongados, nos quais pode ser admitido um
fluxo de ar bidimensional sorando no sentido indicado na figuras a abaixo No
b) ponto A (morros) e nos pontos A e C (taludes) 1,0
c) Vales Profundos, protegidos de ventos de qualquer direção 0,9
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72
S2 – Fator de Rugosidade
Este fator leva em consideração os obstáculos da vizinhança, tais como: prédios, vegetações
ou qualquer obstáculo com dimensão suficiente para mudar o fluxo do vento na região.
Podemos dividir em cinco diferentes categorias, são elas:
Categoria III – terrenos planos ou ondulados com obstáculos com sebes e muros, poucos
quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Exemplos: Granjas e casas de
campo, com exceção das partes com vegetação; fazendas com sebes ou muros; subúrbios a
considerável distância do centro, com baixas e esparsas.
Classe B – Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão horizontal ou
vertical esteja entre 20 e 50 metros.
Classe C – Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal
ou vertical que exceda 50 metros.
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73
S3 – Fator estatístico
Fator que prevê o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação, tendo por base um
período de 50 anos para a determinação de V0 e a probabilidade de 63% que a velocidade do
vento exceda, ou seja, igual nesse período.
Com a nova velocidade calculada podemos encontrar a pressão exercida na superfície da nossa edificação,
utilizando da seguinte fórmula:
= ² ∴ = 39,60² = 98,01 /²
16 16
1−
1 ,
Onde:
Obs: Nós neste trabalho faremos a combinação de todas as cargas (100%) do vento
característico mais as cargas horizontais, que vamos considerar como 10 kN/m² por
conveniência devido ao fato de não termos as informações exatas de peso próprio dos pilares
e vigas. Tendo essas informações em mente, podemos prosseguir com os cálculos do
coeficiente gama z.
Fh- Á →
, . , . , = ,
γz 1,03
1
= 47,59 = 1,0325 < 1,1 ∴ ó
1−
1512
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78
Fh- Á → , . , . , = ,
γz 1,01
1
= = 1,007 < 1,1 ∴ ó
19,63
1−
2738,9
Com essas analises, vimos que não será necessário considerar os efeitos de 2ª ordem globais
na nossa edificação, pois em ambas as direções considerando as cargas máximas do vento
majoradas em 1,4 ainda assim ficamos abaixo de γz 1,1, por conta das nossas decisões
quanto a bom posicionamento dos pilares!
Apesar disso temos de analisar os efeitos de 2ª ordem locais, porem deixemos isso para o
tema pilares!
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79
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80
Sendo:
: peso específico do concreto armado (apróx.: 25 kN/m³)
bw: largura da seção da viga
h: altura da seção da viga
Carga linearmente distribuída na viga proveniente das reações de apoio das lajes
anteriormente calculadas
• Alvenarias (Alv)
Sendo:
galv.: Carga da alvenaria por metro quadrado (Tabelado)
h: altura da alvenaria
• Apoios indiretos: vigas que se apoiam em vigas e pilares, que nascem em vigas.
Cargas pontuais provenientes das reações de apoio de vigas que se apoiam em vigas
ou pilares, que nascem em vigas
L201 L202
L204
L210
L211
L212
L218
L220
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81
Para este trabalho, todas as vigas que serão estudadas, terão seus resultados de esforços
solicitantes derivados desse método!
23.2- Definição das seções da viga (Retangular ou T)
A definição das vigas deve partir primariamente da arquitetura, que poderá limitar sua
largura e altura devido sua configuração, cabe a nós adaptar essas seções de forma a
absorver todos os esforços nela presentes, contudo podemos utilizar de algumas técnicas
para o enrijecimento dessas seções através da definição de seções com mesa colaborante ou
também conhecida, seção “T”
L201
bf
L20
3
L
b1e b1d
b2e b2d
L205 L2
0
= 1+ + 1
L209
1 ≤ 0,10
1 ≤ 0,5 2 , o menor entre as duas condicionais
L213
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82
Sendo:
a= Distância entre pontos de momento nulo, pois a mesa colaborante só nos é interessante para
vigas que sofrem compressão na face superior e tração na face inferior, sendo dispensada para
trechos de momento negativo por exemplo, o valor de “a” pode ser estimado conforme
a seguir:
b2=Distância entre a face da viga da seção considerada e a face da viga paralela no lado
considerado de b1.
Obs: Necessário verificar caso a caso no desenho de forma do pavimento!
= , =
Para seção com mesa colaborante calcula-se o valor de Kc utilizando bw=bf. Com o auxílio da
tabela tipo K, obtemos o valor de para o cálculo de x (profundidade da linha neutra).
Verificando as condições da linha neutra temos:
• Se < ℎ : seção T – 1° Caso (Prossegue-se com o dimensionamento como seção T com auxilio da tabela tipo K)
• Se Se > ℎ : Seção T – 2° caso, neste caso o dimensionamento deve ser feito conforme a considerações a seguir:
Calcula-se:
Mdf: Momento equilibrado na zona de compressão pelas áreas laterais da mesa, como largura bf-bw:
ℎ
= 0,85ℎ ( − ) ( −
), =
2 ℎ
( − )
2
= −→ = →→ =
A's
1
bw =
d'
2 2
2=
hd
= + − ′
′ 2
′ =
− ′
As As1 As2
²
1= 2= − 1
,
Obs.: Para garantir boas condições de ductilidade (Conforme NBR 6118) devemos limitar a
posição da linha neutra utilizando Kc,lim para ralação x/d=0,45
Taxas mínimas de armadura ( ) segundo a NBR 6118
= ,=ℎ
ℎ
0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
Retangular
Os valores de ρmin estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50, d/h=0,8 e γc=1,4 e γs=1,15. Caso esses
fatores sejam diferentes, ρmin deve ser reticulado
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85
dn
(19mm em geral)
LN
Espaçamento vertical:
centróide
2
0
≥{
y
0,5 á
0
ev
eh
24.3.1- Erros aceitáveis método do centroide
Quando as armaduras forem colocadas em mais de uma camada, o dimensionamento não
está rigorosamente correto.
O erro cometido é aceitável?
Se, 0 ≤ 0,10 h - pode-se considerar toda a
LN
h
dd
barras
centróide
y0
ev
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86
VRd2 é a força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína da biela; no modelo I (item
17.4.2.2 da NBR 6118, 2003):
Cálculo de Vc
- Para o Modelo de Cálculo I, na flexão simples item 17.4.2.2.b da ABNT NBR 6118:
= 0
- Para o Modelo de Cálculo II, na flexão simples item 17.4.2.3.b da ABNT NBR 6118:
= 1
Sendo:
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87
1=0, = 2
1= 0, ≤ 0
Todavia, para simplificar o processo de dimensionamento, podemos calcular o valor de Vsd,min, que corresponde ao máximo valor de Vsd
para Asw,min/S, e comparamos com o Vsd, se Vsd > Vsd,min, calculamos Asw/S correspondente, se Vsd < Vsd,min Utilizamos Asw,min/s.
, = 0,0137 √ ,
0,2 ,
,=
≤ 0,67 2: á = 0,6 ≤ 30
7 ≤ ≤
{
> 0,67 2: á = 0,3 ≤ 20
ρsw, mín
CONCRETO
AÇO C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
CA-25 0,1768 0,2052 0,2317 0,2568 0,2807 0,3036 0,3257
CA-50 0,0884 0,1026 0,1159 0,1284 0,1404 0,1580 0,1629
CA-60 0,0737 0,0855 0,0965 0,1070 0,1170 0,1265 0,1357
Tabela de cálculo armadura mínima Asw,min= ρsw,min x bw
Valores de Asw/s para estribos de 2 ramos
4.
102
1: ç
1 = 1,0
1 = 1,4 ℎ
1 = 2,25
2: çã ê
2 = 1,0 ê ( çã )
2 = 0,7 á ê ( çã )
3: á
3 = 1,0 é 32
132 −
3= 32
100
Sendo:
:
: ã ç (43,5 2)
: 1 2 3
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103
28- Detalhamento das armaduras
28.1 – Detalhamento da armadura viga 201
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104
28.2 – Detalhamento da armadura viga 203
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105
O dimensionamento dos pilares é feito em função dos esforços externos solicitantes de cálculo, que
compreendem as forças normais (Nd), os momentos fletores (Mdx e Mdy) e as forças cortantes (Vdx e
Vdy) no caso de ação horizontal.
A NBR 6118, na versão de 2003, fez modificações em algumas das metodologias de cálculo das
estruturas de Concreto Armado, como também em alguns parâmetros aplicados no
dimensionamento e verificação das estruturas. Especial atenção é dada à questão da durabilidade das
peças de concreto. Particularmente no caso dos pilares, a norma introduziu várias modificações,
como no valor da excentricidade acidental, um maior cobrimento de concreto, uma nova
metodologia para o cálculo da esbeltez limite relativa à consideração ou não dos momentos fletores
de 2a ordem e, principalmente, com a consideração de um momento fletor mínimo, que pode
substituir o momento fletor devido à excentricidade acidental. A versão de 2014 mantém essas
prescrições, e introduziu que a verificação do momento fletor mínimo pode ser feita comparando
uma envoltória resistente, que englobe a envoltória mínima com 2ª ordem.
No item 17.2.5 (“Processo aproximado para o dimensionamento à flexão composta oblíqua”) a NBR
6118 apresenta um método simplificado para o projeto de pilares sob flexão composta normal e
oblíqua, que não será apresentado neste texto.
Os três itens seguintes (2,3 e 4) foram inseridos no texto porque são muito importantes no projeto de
estruturas de concreto, especialmente o cobrimento da armadura pelo concreto.
- Flexão Composta Normal (ou Reta): existe a força normal e um momento fletor em uma direção,
tal que Mdx = e1x . Nd (Figura “a”);
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107
- Flexão Composta Oblíqua: existe a força normal e dois momentos fletores, relativos às duas
direções principais do pilar, tal que M1d,x = e1x . Nd e M1d,y = e1y . Nd (Figura “b”).
a) Normal b) Oblíqua
30.3- Flambagem
Flambagem pode ser definida como o “deslocamento lateral na direção de maior esbeltez, com força
menor do que a de ruptura do material” ou como a “instabilidade de peças esbeltas comprimidas”. A
ruína por efeito de flambagem é repentina e violenta, mesmo que não ocorram acréscimos bruscos
nas ações aplicadas.
Uma barra comprimida feita por alguns tipos de materiais pode resistir a cargas substancialmente
superior à carga crítica (Ncrít), o que significa que a flambagem não corresponde a um estado-limite
último. No entanto, para uma barra comprimida de Concreto Armado, a flambagem caracteriza um
estado-limite último.
onde:
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108
= comprimento de flambagem;
= raio de giração da seção geométrica da peça (seção transversal de concreto, não considerando a
presença de armadura);
= momento de inércia;
= área da seção;
ℎ = dimensão do pilar na direção considerada.
O comprimento de flambagem de uma barra isolada depende das vinculações na base e no topo,
conforme os esquemas mostrados na figura abaixo:
Em edifícios, a linha deformada dos pilares contraventados apresenta-se como ilustrada na Figura “a”.
Uma simplificação pode ser feita como indicada a figura “b”.
“Nas estruturas de nós fixos, o cálculo pode ser realizado considerando cada elemento comprimido
isoladamente, como barra vinculada nas extremidades aos demais elementos estruturais que ali
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109
concorrem, onde se aplicam os esforços obtidos pela análise da estrutura efetuada segundo a teoria
de 1a ordem.” (NBR 6118, 15.6).
Assim, o comprimento equivalente ( e), de flambagem, “do elemento comprimido (pilar), suposto
vinculado em ambas as extremidades, deve ser o menor dos seguintes valores:
+ℎ
≤{
com:
= distância entre as faces internas dos
elementos estruturais, supostos horizontais, que
vinculam o pilar (xxx);
ℎ = altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura em estudo;
Obs.: Os pilares curtos e médios representam a grande maioria dos pilares das edificações. Os pilares
medianamente esbeltos e esbeltos são bem menos frequentes.
contraventados”, que são aqueles que não fazem parte do sistema de contraventamento. A NBR 6118
(item 15.4.3) diz que, “Por conveniência de análise, é possível identificar, dentro da estrutura,
subestruturas que, devido à sua grande rigidez a ações horizontais, resistem à maior parte dos
esforços decorrentes dessas ações. Essas subestruturas são chamadas subestruturas de
contraventamento. Os elementos que não participam da subestrutura de contraventamento são
chamados elementos contraventados.”
As lajes dos diversos pavimentos do edifício também podem participar da estabilidade horizontal, ao
atuarem como elementos de rigidez infinita no próprio plano (o que se chama diafragma rígido),
fazendo a ligação entre elementos de contraventamento formados por pórticos, por exemplo.
São aquelas “quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os
efeitos globais de 2a ordem são desprezíveis (inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1 a ordem),
Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais e localizados de 2 a ordem.”
No item 15.4.1 a NBR 6118 apresenta definições de efeitos globais, locais e localizados de 2 a ordem: “Sob
a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se horizontalmente. Os esforços de
2a ordem decorrentes desses deslocamentos são chamados efeitos globais de 2 a ordem. Nas barras da
estrutura, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se mantêm retilíneos, surgindo
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111
Em pilares-parede (simples ou compostos) pode-se ter uma região que apresenta não retilinidade
maior do que a do eixo do pilar como um todo. Nessas regiões surgem efeitos de 2 a ordem maiores,
chamados de efeitos de 2a ordem localizados (ver Figura 15.3). O efeito de 2 a ordem localizado, além
de aumentar nessa região a flexão longitudinal, aumenta também a flexão transversal, havendo a
necessidade de aumentar a armadura transversal nessas regiões.” (ver Figura 31.1).
As subestruturas de contraventamento podem ser de nós fixos ou de nós móveis, de acordo com as
definições acima .
Para verificar se a estrutura está sujeita ou não a esforços globais de 2 a ordem, ou seja, se a estrutura
pode ser considerada como de nós fixos, lança-se mão do cálculo do parâmetro de instabilidade α
(NBR 6118, item 15.5.2) ou do coeficiente γz (item 15.5.3). Esses coeficientes serão estudados na
disciplina Estruturas de Concreto IV.
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112
Para mais informações sobre a estabilidade global dos edifícios devem ser consultados FUSCO (2000)
e SÜSSEKIND (1984).
b) elementos contraventados;
d) elementos das subestruturas de contraventamento de nós móveis, desde que, aos esforços nas
extremidades, obtidos em uma análise de 1 a ordem, sejam acrescentados os determinados por
análise global de 2a ordem.”
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113
32- EXCENTRICIDADES
Neste item são apresentadas outras excentricidades além da excentricidade de 2 a ordem, que podem
ocorrer no dimensionamento dos pilares: excentricidade de 1 a ordem, excentricidade acidental e
excentricidade devida à fluência.
com:
O valor-limite λ1 é:
1
25 + 12,5
ℎ
1=
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115
com: 35 ≤ λ1 ≤ 90,
onde: e1 = excentricidade de 1a ordem (não inclui a excentricidade acidental e a);
e / h 1 = excentricidade relativa de 1a ordem.
No item 15.8.1 da NBR 6118 encontra-se que o pilar deve ser do tipo isolado, e de seção e armadura
constantes ao longo do eixo longitudinal, submetidos à flexo-compressão. “Os pilares devem ter índice de
esbeltez menor ou igual a 200 (λ ≤ 200). Apenas no caso de elementos pouco comprimidos com força
normal menor que 0,10fcd Ac , o índice de esbeltez pode ser maior que 200. Para pilares com índice
de esbeltez superior a 140, na análise dos efeitos locais de 2a ordem, devem-se multiplicar os
esforços solicitantes finais de cálculo por um coeficiente adicional γn1 = 1 + [0,01(λ – 140)/1,4].” O
valor de αb deve ser obtido conforme estabelecido a seguir (NBR 6118, 15.8.2):
d) para pilares bi-apoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo
estabelecido em 11.3.3.4.3:
αb =1
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116
O fator αb consta do ACI 318 (1995) com a notação C m (item 10.12.3.1). Porém, ao contrário da NBR
6118, que também considera a excentricidade relativa e 1/h, tanto o ACI como o Eurocode 2 (1992) e o
MC-90 (1990) do CEB, calculam a esbeltez limite em função da razão entre os momentos fletores ou
entre as excentricidades nas extremidades do pilar.
−
=( + ) . (2,718 − 1)
= 10
²
A equação senoidal para a linha elástica foi definida na Eq. 16, que define os valores para a
deformação de 2a ordem (e2) ao longo da altura do pilar. A não linearidade física com a curvatura
aproximada foi apresentada na Eq. 11 e na Eq. 19.
O momento fletor total máximo no pilar deve ser calculado com a expressão:
²1
, = 1, + 10 ≥ 1,
onde:
1 0,005 0,005
= ≤
ℎ( + 0,5) ℎ
Sendo:
=
Com:
1 , = valor de cálculo de 1a ordem do momento MA , como definido no item 7.3; 1 , í = momento fletor mínimo como definido a seguir;
A NBR 6118 ainda informa que ao se considerar o momento fletor mínimo pode-se desconsiderar
a excentricidade acidental ou o efeito das imperfeições locais, e que ao momento mínimo devem ser
acrescidos os momentos de 2a ordem.
A rigor, o momento fletor total máximo deve ser calculado para cada direção principal do pilar.
Ele leva em conta que, numa seção intermediária onde ocorre a excentricidade máxima de 2a ordem,
o momento fletor máximo de 1a ordem seja corrigido pelo fator αb. Isto é semelhante ao que se
encontra no item 7.5.4 de FUSCO (1981), com a diferença de que novos parâmetros foram
estabelecidos para αb . Se o momento fletor de 1a ordem for nulo ou menor que o mínimo, então o
momento fletor mínimo, constante na altura do pilar, deve ser somado ao momento fletor de 2a
ordem. Ainda no item 11.3.3.4.3 da NBR 6118: “Para pilares de seção retangular, pode-se definir uma
envoltória mínima de 1ª ordem, tomada a favor da segurança,” conforme mostrado na Figura 19.
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118
1, , 2 1, , 2
( )+( ) =1
1, ,
1, ,
1, , = (0,015 + 0,03ℎ)
1, , = (0,015 + 0,03 )
Sendo:
1, ,e 1, , = Componentes em flexão composta normal; 1 , ,e 1, , = Componentes em flexão composta oblíqua;
“Neste caso, a verificação do momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no
dimensionamento adotado, obtém-se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima de
1ª ordem. Quando houver a necessidade de calcular os efeitos locais de 2ª ordem em alguma das
direções do pilar, a verificação do momento mínimo deve considerar ainda a envoltória mínima com
2ª ordem, conforme 15.3.2.”
No item 15.3.2 a norma reapresenta o diagrama da Figura 19, mas com a envoltória mínima acrescida dos
efeitos da 2a ordem, e mostrando também a envoltória resistente (Figura 20). “Para pilares de seção
retangular, quando houver a necessidade de calcular os efeitos locais de 2ª ordem, a verificação do
momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no dimensionamento adotado, obtém-
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119
se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima com 2ª ordem, cujos momentos totais
são calculados a partir dos momentos mínimos de 1ª ordem e de acordo com item 15.8.3. A
consideração desta envoltória mínima pode ser realizada através de duas análises à flexão composta
normal, calculadas de forma isolada e com momentos fletores mínimos de 1ª ordem atuantes nos
extremos do pilar, nas suas direções principais.”
,
= 32 (1 + 5 ).
ℎ.
Convergindo a equações anteriores obtém-se uma equação do 2 o grau útil para calcular diretamente
o valor de MSd,tot , sem a necessidade de se fazer iterações:
2
, + , + =0
= 5ℎ
= ℎ^2. − ( . ^2)/320 − 5ℎ. . 1 ,
= − . ℎ^2. . 1 ,
, = − ± √ 2 −4 2
O cálculo do momento fletor total pode ser feito aplicando as três equações acima ,ou também com
a equação do segundo grau (com Md,tot ao invés de MSd):
2
19200 , + (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0
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120
O pilar de extremidade não ocorre necessariamente na borda da edificação, ou seja, pode ocorrer na
zona interior de uma edificação, desde que uma viga não apresente continuidade no pilar.
1, = 1, =
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121
Os momentos fletores MA e MB são devidos aos carregamentos verticais sobre as vigas, e obtidos
calculando-se os pilares em conjunto com as vigas, formando pórticos planos, ou, de uma maneira
mais simples e que pode ser feita manualmente, com a aplicação das equações já apresentadas em
BASTOS (2015).
h≤ 5 b → pilar
h > 5 b → pilar-parede
A NBR 6118 (item 13.2.3) impõe que “A seção transversal de pilares e pilares-parede maciços,
qualquer que seja a sua forma, não pode apresentar dimensão menor que 19 cm . Em casos especiais,
permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 14 cm, desde que se multipliquem os esforços
solicitantes de cálculo a serem considerados no dimensionamento por um coeficiente adicional γn , de
acordo com o indicado na Tabela 13.1 e na Seção 11. Em qualquer caso, não se permite pilar com
seção transversal de área inferior a 360 cm2.”, o que representa a seção mínima de 14 x 25,7 cm. A
Tabela 4 apresenta o coeficiente adicional. É importante salientar que o texto indica que todos os
esforços solicitantes atuantes no pilar devem ser majorados por γ n , ou seja, a força normal e os
momentos fletores que existirem.
b ≥19 18 17 16 15 14
γn 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25
Nota: O coeficiente γn deve majorar os esforços solicitantes finais de
cálculo quando de seu dimensionamento.
γn = 1,95 – 0,05 b
b = menor dimensão da seção transversal (cm).
hy
le
Nd x
hx
le=2,88 m
hy=19 cm
hx=40 cm
Resolução
b) Índice de Esbeltez
= 3,46 = 3,46 . 288 = 24,9
ℎ 40
Direção x:
1, , = 1177,9(1,5 + 0,03 . 40) = 3180,3 . ;
1, , =
3180,3
1177,9 = 2,7 (Desconsiderar por ser pilar intermediário)
Direção y:
1, , = 1177,9(1,5 + 0,03 . 19) = 2438,2 . ;
1, , =
2438,2
1177,9 = 2,07 (Desconsiderar por ser pilar intermediário)
Deste modo:
= 24,90 < 1 → Não se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção x
= 52,44 > 1 → Se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção y
d) Momentos de 2ª ordem
O momento de 2ª ordem será avaliado pelos métodos de pilar-padrão com curvatura aproximada.
²1 1,
, = 1, +
10
≥{
1,
1177,9
= = = 0,72
760 .
1,4
1
Usaremos = 2,15 . 10−4 −1
² 1 288² −4
2 = 10 . = 10 . 2,15 . 10 = 1,78
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125
288² −4
, = 1,0 . 2438,2 + 1177,9 10 . 2,15 . 10 = 4540 . > 2438,2 . ∴ !
2, á, = , − 1 , í =4540 – 2438,2 =2102 kN.cm
2102 kN.cm
1,78
3,85
2,07
2,70
, 3180,3
= = = 0,05
ℎ. . 3,0
40.760.
1,4
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126
Escolha do ábaco:
′ 4,0
= = 0,10 → Ábaco A-25 → ω=0,05
ℎ 40
= , = 4540 = 0,146
ℎ. . 3,0
19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,35
= = = 14,9 ²
50
1,15
Equação:
19200 , 2
+ (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0
Substituindo: 2
19200 ,
+ (3840 19 1177,9 – 52,442 . 19 . 1177,9– 19200 1,0 .2438) , – 3840 1,0 . 19 . 1177,9 . 2438 = 0
, = 3939 .
, 3939
= = = 0,13
ℎ. . 3,0
19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,30
3,0
ω. Ac. fcd 0,23.760.
1,4
= = = 11,2 ²
50
1,15
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127
Como consideramos os pilares de extremidade como um apoio fixo para as vigas, ou seja, não
gerou momento nas extremidades das vigas a serem absorvidas pelos pilares, todavia, podemos utilizar o
momento gerado pelar armaduras do porta estribos, que padronizamos como sendo 2Φ8mm (1 cm²) e
que já foi ancorada nos pilares conforme a NBR 6118 estabelece, esse procedimento é viável para esse
tipo de edificação de pilares com menor inércia gerando uma economia significativa de armaduras, mas
mantendo as características estruturais de ambos os elementos!
Para a realização deste procedimento, temos que encontrar o momento que a armadura de
2Φ 8mm (1cm²) é capaz de absorver nos dois tipos de seções presentes no projeto (19x40) e (14x40),
para isso seguiremos o processo de cálculo abaixo:
X=1,6 cm (domínio 2)
0,68 . 14 . .3/1,4 = 50/1,15.1
X=2,13 cm (domínio 2)
M1d,A,x
y
hy
le
Nd
x
hx
M1d,A,x
Nk=779,35 kN
Mk=1129 kN.cm
le=2,88 m
hy=19 cm
hx=40 cm
Resolução
b) Índice de Esbeltez
= 3,46 = 3,46 . 288 = 24,9
ℎ 40
Direção x:
1 , , = 1091(1,5 + 0,03 . 40) = 2945,9 . ;
2945,9
1, , = 1091 = 2,7 (Desconsiderar por ser pilar intermediário)
Direção y:
1, , = 1091(1,5 + 0,03 . 19) = 2258,55 . ;
2258,55
1, , = 1091 = 2,07
Obs.: Como o momento inicial se mostra menor que o momento mínimo utilizaremos o nosso
fator αb=1
Desse modo:
= 24,90 < 1 → Não se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção x
= 52,44 > 1 → Se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção y
e) Momentos de 2ª ordem
O momento de 2ª ordem será avaliado pelos métodos do pilar-padrão com curvatura aproximada.
²1 1,
, = 1, +
10
≥{
1,
1091
= = = 0,67
760 .
1,4
2035 kN.cm
2,07
1,45 2,7
, 2945,9
= = = 0,045
ℎ. . 3,0
40.760.
1,4
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131
Escolha do ábaco:
′ 4,0
= = 0,10 → Ábaco A-25 → ω=0,05
ℎ 40
= , = 4294,13 = 0,14
ℎ. . 3,0
19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,25
= = = 9,4 ²
50
1,15
Equação:
19200 , 2
+ (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0
, = 3649 .
, 3649
= = = 0,12
ℎ. . 3,0
19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,18
3,0
ω. Ac. fcd 0,18.760.
1,4
= = = 6,75 ²
50
1,15
M1d,A,x M1d,A,y
le
hy
Nd
x
hx
M1d,B,x
M1d,B,y
Nk=250 kN
Mkx=1129
Mky=1129
le=2,88 m
hy=19 cm
hx=40 cm
Resolução
b) Índice de Esbeltez
= 3,46 = 3,46 . 288 = 24,9
ℎ 40
Direção x:
1, , = 350(1,5 + 0,03 . 40) = 945 . ;
945
1, , = 350 = 2,7
Direção y:
1, , = 350(1,5 + 0,03 . 19) = 724,5 . ;
724,5
1, , = 350 = 2,07
Obs.: Como o momento inicial se mostra maior que o momento mínimo utilizaremos o nosso
fator αb como sendo:
(−1580,6)
= 0,6 + 0,4. 0,6 + 0,4. = 0,2 ≥ 0,4 ∴= 0,4
1580,6
Desse modo:
Esbeltez limite
1
25+12,5.
ℎ
1=
4,51
25+12,5.
19
1= = 69,9
0,4
Obs: Em teoria, não precisaríamos considerar os efeitos de segunda ordem devido ao fato da
esbeltez limite ser elevada pelo momento inicial, porém ainda assim consideraremos os
efeitos de segunda ordem para esse pilar de modo a avaliar os efeitos dessa consideração!
e) Momentos de 2ª ordem
O momento de 2ª ordem será avaliado pelos métodos de pilar-padrão com curvatura aproximada.
²1 1,
, = 1, +
10
≥{
1,
350
= = = 0,215
3
760 .
1,4
1 0,005 0,005 −4 −1
0,005 −4
= = = 3,7 . 10 ≤ = 2,63 . 10
Usaremos 1
= 2,63 . 10−4 −1
1 −4 −1
Usaremos = 1,81 . 10
² 1 288² −4
2 = 10 . = 10 . 2,63 . 10 = 2,18
² 1 288² −4
2 = 10 . = 10 . 1,8 . 10 = 1,50
288 2 −4
, = 1,0 . 724,5 + 350. 10 . 2,63 . 10 = 1488 . < 1580 .
2, á, = , − 1 , í =1580 – 724,5 =855,5 kN.cm
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135
2,07
4,51 2,70
, 1580
= = = 0,024
ℎ. . 3,0
40.760.
1,4
, 1580
= = = 0,05
ℎ. . 3,0
19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,05
= = = 1,87 ²
50
1,15
Equação:
19200 , 2
+ (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0
, = 1170,4 .
, 1170,4
= = = 0,037
ℎ. . 3,0
19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,05
3,0
= = = 1,87 ²
50
1,15
“A armadura transversal de pilares, constituída por estribos e, quando for o caso, por grampos
suplementares, deve ser colocada em toda a altura do pilar, sendo obrigatória sua colocação na
região de cruzamento com vigas e lajes.” (NBR 6118, 18.4.3). O diâmetro dos estribos em pilares deve
obedecer a:
5
≥ { /4
“O espaçamento longitudinal entre estribos, medido na direção do eixo do pilar, para garantir o
posicionamento, impedir a flambagem das barras longitudinais e garantir a costura das emendas de
barras longitudinais nos pilares usuais, deve ser”:
20
á ≤{
12 ( 50)
No item 18.2.4 da NBR 6118 encontra-se: “Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da
armadura, situadas junto à superfície do elemento estrutural, devem ser tomadas precauções para evitá-
la. Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as barras longitudinais situadas em seus cantos e
as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância 20 t do canto, se nesse trecho de comprimento 20 t
não houver mais de duas barras, não contando a de canto. Quando houver mais de duas barras nesse
trecho ou barra fora dele, deve haver estribos suplementares.
Se o estribo suplementar for constituído por uma barra reta, terminada em ganchos (90° a 180°), ele
deve atravessar a seção do elemento estrutural, e os seus ganchos devem envolver a barra
longitudinal.”
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138
Estribos:
≥ {16/4 = 4
5 ∴5
Espaçamento mínimo
á ≤{ 12
20
19
1,6 = 19,2
∴ 19
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
139
6Ø 16mm
4.00
901.
301.
Estribos:
≥{
5 ∴5
12,5/4 = 3,125
Espaçamento mínimo
á ≤{ 12
20
19
1,25 = 15
∴ 15
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140
6Ø 12,5mm
.40
.19
.34
.13
≥ {10/4 = 2,5 ∴ 5
Espaçamento mínimo
20
á ≤{ 19 ∴ 12
12 10 = 12
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
141
6Ø 10mm
.40
.19
.34
.13
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142
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P3=P6=P25=P28)
DADOS DO PILAR
Nk 778,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²
hy
le
Nd x
γn 1 -
hx
γf 1,4 -
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
v 0,669
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000225093 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000225093
e2x 0 cm
e2y 1,867010609 cm
Md,tot,x 2942,163 kN.cm
Md,tot,y 4290,12109 kN.cm
μx 0,045164783 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,138646573 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,3
Asx 1,87 cm²
Asy 11,23714286 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k
a 1 a 1
b 4366,461057 b -1080,933022
c -25648364,8 c -9340279,513
121659441,3 38529534,25
Msd,tot,x 3331,7 Msd,tot,y 3644,1
μx 0,05 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,12 d'x/hy 0,211 ωy 0,2
Asx 1,87 cm²
Asy 7,49 cm²
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143
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P8=P9=P22=P23)
DADOS DO PILAR
Nk 236,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²
hy
le
Nd x
γn 1 -
hx
γf 1,4 -
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
v 0,203
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000374241 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 893,403 kN.cm
Md,tot,y 1407,188094 kN.cm
μx 0,01371452 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,045476993 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k
a 1 a 1
b 1325,898466 b -328,2308983
c -2364944,949 c -861234,1191
11217786,54 3552671,999
Msd,tot,x 1011,7 Msd,tot,y 1106,5
μx 0,02 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,04 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
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144
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P14=P17)
DADOS DO PILAR
Nk 579,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm
le
hx 40 cm
hy
Ac 760 cm² Nd x
γn 1 -
hx
γf 1,4 -
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
Nd 811,09 kN
b) Índice de esbeltez
v 0,498
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000263675 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 2189,943 kN.cm
Md,tot,y 3449,352325 kN.cm
μx 0,033617546 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,111474914 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k
a 1 a 1
b 3250,092135 b -804,57191
c -14209926,94 c -5174781,728
67402806,66 21346462,87
Msd,tot,x 2479,9 Msd,tot,y 2712,4
μx 0,04 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,09 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
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145
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P11)
DADOS DO PILAR
Nk 812,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm
le
hx 40 cm
hy
Ac 760 cm² Nd x
γn 1 -
γf 1,4 - hx
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
Nd 1137,29 kN
b) Índice de esbeltez
v 0,698
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000219603 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000219603
e2x 0 cm
e2y 1,821473198 cm
Md,tot,x 3070,683 kN.cm
Md,tot,y 4425,733553 kN.cm
μx 0,047137678 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,143029247 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,35
Asx 1,87 cm²
Asy 13,11 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k
a 1 a 1
b 4557,197456 b -1128,150498
c -27938056,55 c -10174108,93
132520274,9 41969159,26
Msd,tot,x 3477,3 Msd,tot,y 3803,3
μx 0,05 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,12 d'x/hy 0,211 ωy 0,2
Asx 1,87 cm²
Asy 7,49 cm²
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P19=P20) 146
DADOS DO PILAR
Nk 461,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm
le
hx 40 cm
hy
Ac 760 cm² Nd x
γn 1 -
γf 1,4 - hx
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
Nd 645,89 kN
b) Índice de esbeltez
v 0,397
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000293507 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 1743,903 kN.cm
Md,tot,y 2746,800199 kN.cm
μx 0,026770441 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,08877009 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k
a 1 a 1
b 2588,124634 b -640,699492
c -9010956,069 c -3281489,835
42742213,4 13536455,18
Msd,tot,x 1974,8 Msd,tot,y 2159,9
μx 0,03 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,07 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
ROTEIRO DE CALCULO PILAR EXTREMIDADE (P13=P18) 147
DADOS DO PILAR
Nk 298,35 kN
Mk,A,x 1129
Mk,B,x -1129
M1d,A,x 1580,6 kN.cm
M1d,B,x -1580,6 kN.cm
le 288 cm M1d,A,x
y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²
hy
el
Nd x
γn 1 -
γf 1,4 - hx
fck 3 kN/cm²
M1d,A,x
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA
Nd 417,69 kN
b) Índice de esbeltez
a 1 a 1
b 1673,711899 b -414,3333552
c -3768442,62 c -1372341,187
17875082 5661036,879
Msd,tot,x 1277,1 Msd,tot,y 1396,8
μx 0,02 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,05 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
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ROTEIRO DE CALCULO PILAR EXTREMIDADE (P26=P27) 148
DADOS DO PILAR
Nk 411,85 kN
Mk,A,x 1129
Mk,B,x -1129
M1d,A,x 1580,6 kN.cm
M1d,B,x -1580,6 kN.cm
M1d,A,x
le 288 cm
y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²
hy
le
Nd x
γn 1 -
γf 1,4 - hx
fck 3 kN/cm²
M1d,A,x
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA
Nd 576,59 kN
b) Índice de esbeltez
a 1 a 1
b 2310,434877 b -571,9564014
c -7181050,207 c -2615099,117
34062310,15 10787530,59
Msd,tot,x 1762,9 Msd,tot,y 1928,2
μx 0,03 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,06 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
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149
Ligação viga/pilar
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150
As escadas do nosso edifício seguem uma distribuição de 4 lances para cada pavimento vencido,
sendo dois lances que se apoião diretamente em vigas e dois lances que se apoio em patamares.
O lance 1 se apoiado na viga 206 e na viga inclinada conforme indica o desenho, já o lance 2 se apoia
nos patamares do lance 1 e lance 3 que podem ser considerados gêmeos, desta forma podemos
desenvolver o esquema estático para ambos os lances (lances 1 e 3) e (lances 2 e 4).
= (ℎ + ). ∴= (0,12 + ) . 25 = 5,25 /
2 2
Sendo:
Carga de utilização = 3,0 kN/m (escada com acesso público NBR 6120)
9,44 kN/m
9,44 kN/m
5,06
5,06
9,44 kN/m
5,06
5,06
9,44 kN/m
Diagrama de momento fletor lance 2
Dimensionamento:
. ² 120 . 12²
= ∴ = = 24,39
1,4 . 506
12
= 2,16 = 0,43 ²
5 5
Armadura de distribuição: =
2,16
= 1,08 ²
2 2
{
2
0,9
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152
.20
Ø5mm c/ 15
Ø6,3 mm c/ 14
9,25 kN/m
22,3
22,3
22,3
29,3 kN/m
Dimensionamento:
. ² 120 . 12²
= ∴ = = 5,5
1,4 . 2330
12
= 6,52 = 1,304 ²
5
5
Armadura de distribuição: =
2,16
= 1,08 ²
2 2
{
2
0,9
50 x Ø
Ø5mm c/ 15
Ø10mm c/ 14
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154
Obs.: O detalhamento deve evitar o fenômeno conhecido como empuxo no vazio, onde as barras dos
vértices da mudança de direção entre o lance e o patamar com angulação negativa, devemos fazer a
disposição com duas barras separadas a modo de evitar a tendência de reticulação quando submetidas
aos esforços solicitantes, deste modo realizamos o procedimento de armação como o detalhe abaixo:
50 x Ø
30 kN/m 30 kN/m
1,9 kN/m
23,5
37,6 kN/m 23,5
24,0
37,6
1,6
1,2
-1,2
-1,6
37,6
Dimensionamento:
. ² 19 . 37²
= ∴ = = 7,74
1,4 . 2400
37
Ø5mm c/ 15
2Ø10 mm
2Ø12,5 mm
BASTOS, P.S.S. Dimensionamento de vigas de concreto armado à força cortante. Disciplina 2123 – Estruturas
de Concreto II. Bauru/SP, Departamento Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual
Paulista (UNESP), abr/2015, 74p. Disponível em (30/07/2015):
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_concreto2.htm
BASTOS, P.S.S. Ancoragem e emenda de armaduras. Disciplina 2123 – Estruturas de Concreto II. Bauru/SP,
Departamento Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual Paulista (UNESP),
maio/2015, 40p. Disponível em (30/07/2015):
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_concreto2.htm
FUSCO, P.B. Estruturas de concreto - Solicitações normais. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1981, 464p.
PINHEIRO, L.M. ; BARALDI, L.T. ; POREM, M.E. Concreto Armado: Ábacos para flexão oblíqua. São
Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos – USP, 1994.
PINHEIRO, L.M. Instabilidade. Notas de Aula. São Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola
de Engenharia de São Carlos – USP, 1994.
SÜSSEKIND, J.C. Curso de concreto, v. 2, 4a ed., Porto Alegre, Ed. Globo, 1984, 280p.
VENTURINI, W.S. Dimensionamento de peças retangulares de concreto armado solicitadas à flexão reta. São
Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos – USP, 1987.