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Dimensionamento de Edifício em concreto armado

Concepção de projeto
Pré-dimensionamento
Dimensionamento
Detalhamento

Eng. Felipe G. Rodrigues


Sumário

1- Considerações iniciais ..................................................................................................................... 1


2- Sequência de elaboração e procedimentos de cálculos ................................................................. 1
2.1- Critérios de projeto: ..................................................................................................................... 1
2.2- Concepção estrutural: .................................................................................................................. 1
2.3- Dimensionamento das lajes: ........................................................................................................ 1
2.4- Dimensionamento das vigas: ....................................................................................................... 1
2.5- Dimensionamento de Pilares: ...................................................................................................... 1
3- Elementos estruturais ..................................................................................................................... 2
3.1- Elementos lineares: ...................................................................................................................... 2
3.2- Elementos bidimensionais: .......................................................................................................... 2
3.2.1- Placas..................................................................................................................................... 3
3.2.2- Chapas ................................................................................................................................... 3
3.2.3- Cascas (abóbodas ou cúpulas) .............................................................................................. 3
3.2.4- Abóboda: ............................................................................................................................... 3
3.2.5- Cúpula: .................................................................................................................................. 3
3.3- Elementos tridimensionais: ...................................................................................................... 4
4- Principais elementos estruturais em uma edificação em concreto armado. ................................. 4
4.1- Lajes ............................................................................................................................................. 4
4.2- TIPOS: ........................................................................................................................................... 5
4.3- PROCESSO DE PRODUÇÃO: .......................................................................................................... 5
4.3.1- Lajes maciças ......................................................................................................................... 5
4.3.2- Lajes nervuradas: .................................................................................................................. 6
4.3.3- Lajes cogumelo: ..................................................................................................................... 7
4.3.4- Lajes pré-fabricadas .............................................................................................................. 8
4.3.5- Painéis alveolares ................................................................................................................ 10
5- Vigas .............................................................................................................................................. 11
6- Pilares ............................................................................................................................................ 14
7- Escadas .......................................................................................................................................... 16
8- Conceitos de projeto das estruturas de concreto ......................................................................... 17
8.1- Requisitos gerais de qualidade .................................................................................................. 17
8.2- Requisitos de qualidade do projeto ........................................................................................... 17
8.3- Condições impostas ao projeto.................................................................................................. 18
8.4- Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto .......................................................... 18
8.5- Deterioração do concreto .......................................................................................................... 18
8.6- Deterioração da armadura ......................................................................................................... 19
9- Critérios de projeto ....................................................................................................................... 20
9.1- Classe de agressividade .............................................................................................................. 20
9.2- Qualidade do concreto ............................................................................................................... 21
9.3- Cobrimento ................................................................................................................................ 22
10- Ações nas estruturas de concreto armado ............................................................................... 23
10.1- Ações Permanentes Diretas ..................................................................................................... 23
10.2- Ações Permanentes Indiretas .................................................................................................. 23
10.3- Ações variáveis diretas ............................................................................................................. 23
10.4- Ações variáveis indiretas .......................................................................................................... 23
10.5- Ações excepcionais .................................................................................................................. 23
10.6- Coeficiente de ponderação ...................................................................................................... 24
11- O projeto! .................................................................................................................................. 24
11.1- Como fazer a distribuição dos elementos estruturais em nossa edificação! .......................... 25
11.1.1- Pilares: ............................................................................................................................... 25
11.1.2- Vigas: ................................................................................................................................. 25
11.1.3- Lajes: ................................................................................................................................. 26
11.2- Numeração dos elementos ...................................................................................................... 26
12- Pré-dimensionamento das lajes maciças: ................................................................................. 28
12.1- Pré-dimensionamento das espessuras (Equações).................................................................. 30
12.2- Pré-dimensionamento das espessuras – Mãos à obra! ........................................................... 30
12.2.1- L201=L202=L221=L222 (Laje da sacada) ........................................................................... 30
12.2.2- L203=L204=L219=L220 ...................................................................................................... 31
12.2.3- L205=L208=L214=L217 ...................................................................................................... 31
12.2.4- L206=L207=L215=L216 ...................................................................................................... 32
12.2.5- L209=L211=L213=L218 ...................................................................................................... 32
12.2.6- L210 (única) ....................................................................................................................... 33
12.2.7- L212 (única) ....................................................................................................................... 33
13- Carga nas lajes ........................................................................................................................... 36
13.1- Laje 201 .................................................................................................................................... 37
13.2- Laje 203 .................................................................................................................................... 37
13.3- Laje 205 .................................................................................................................................... 38
13.4- Laje 206 .................................................................................................................................... 38
13.5- Laje 209 .................................................................................................................................... 39
13.6- Laje 210 .................................................................................................................................... 39
13.7- Laje 212 ................................................................................................................................... 40
14- Reações nas lajes ....................................................................................................................... 41
14.1- Planta de reações nas lajes ...................................................................................................... 52
15- Equilíbrio de momentos (Método simplificado de forma empírica) ......................................... 54
15.1- Momento negativo .................................................................................................................. 54
15.2- Momento positivo .................................................................................................................... 54
15.3- Equilíbrio das lajes 203/205/206 ............................................................................................. 55
15.4- Equilíbrio das lajes 209/205/206 ............................................................................................. 56
15.5- Equilíbrio das lajes 219/213/209/203 ...................................................................................... 57
15.6- Equilíbrio das lajes 221/214/205/201 ...................................................................................... 58

15.7- Taxas mínimas de armadura ( ) segundo a NBR 6118 ....................................................


58
16- Dimensionamento das armaduras ............................................................................................ 59
16.1- Roteiro de cálculo lajes 203/205/206 ...................................................................................... 60
16.2- Roteiro de cálculo lajes 209/205/206 ...................................................................................... 61
16.3- Roteiro de cálculo Lajes 219/213/209/203 .............................................................................. 62
16.4- Roteiro de cálculo Lajes 221/214/205/203 .............................................................................. 63
17- Verificações do estado limite de serviço (ELS) .......................................................................... 64
17.1- Deslocamento vertical ............................................................................................................. 66
17.1.1- Deslocamento vertical da laje 201 .................................................................................... 67
17.1.2- Deslocamento vertical da laje 203 .................................................................................... 67
17.1.3- Deslocamento vertical da laje 205 .................................................................................... 67
17.1.4- Deslocamento vertical da laje 206 .................................................................................... 67
17.1.5- Deslocamento vertical da laje 209 .................................................................................... 67
17.2- Abertura de fissuras: Laje 219 ................................................................................................. 68
17.3- Verificação da cortante: L219 .................................................................................................. 69
17.4- Armadura perimetral ............................................................................................................... 69
18- Cargas dinâmicas ....................................................................................................................... 70
19- Cargas devido ao vento ............................................................................................................. 71
20- Valor característico do vento para nossa edificação................................................................. 74
21- Coeficiente Gama Z ................................................................................................................... 75
21.1- Estruturas de nós Fixos: ........................................................................................................... 75
21.2- Estrutura de nós flexíveis: ........................................................................................................ 75
22- Cálculos das cargas atuantes nos pórticos planos .................................................................... 76
23- Vigas de concreto armado ........................................................................................................ 80
23.1- Esquema estático ..................................................................................................................... 81
23.2- Definição das seções da viga (Retangular ou T) ....................................................................... 81
24- Dimensionamento das armadura de flexão (positivas e negativas) ......................................... 82
24.1- O processo e roteiro de cálculo: .............................................................................................. 83
24.2-Dimensionamento de armaduras duplas .................................................................................. 84
24.3- Armadura de flexão em várias camadas .................................................................................. 85
24.3.1- Erros aceitáveis método do centroide .............................................................................. 85
25- Dimensionamento ao cisalhamento ......................................................................................... 86
25.1- Armadura mínima (cisalhamento) segundo NBR 6118: ........................................................... 87
25.2- Espaçamento longitudinal máximo: ......................................................................................... 87
26- Roteiro de cálculo das vigas ............................................................................................................ 89
26.1- Viga 201 .................................................................................................................................... 89
26.2- Viga 203 .................................................................................................................................... 90
26.3- Viga 204 .................................................................................................................................... 91
26.4- Viga 206 .................................................................................................................................... 92
26.5- Viga 207 .................................................................................................................................... 93
26.6- Viga 208 .................................................................................................................................... 94
26.7- Viga 210 .................................................................................................................................... 95
26.8- Viga 213 .................................................................................................................................... 96
26.9- Viga 218 .................................................................................................................................... 97
26.10- Viga 219 .................................................................................................................................. 98
26.11- Viga 220 .................................................................................................................................. 99
26.12- Viga 221 ................................................................................................................................ 100
............................................................................................................................................................. 101
26.13- Viga 222 ................................................................................................................................ 101
27- Comprimento de ancoragem e decalagem dos diagramas .......................................................... 102
27.1- Cálculo do comprimento de ancoragem ................................................................................ 102
28- Detalhamento das armaduras ...................................................................................................... 103
28.1 – Detalhamento da armadura viga 201 .................................................................................. 103
28.2 – Detalhamento da armadura viga 203 .................................................................................. 104
29- Pilares de concreto armado .................................................................................................... 105
30- Esforços nos pilares ................................................................................................................. 105
30.1- Compressão Simples .............................................................................................................. 106
30.2- Flexão Composta .................................................................................................................... 106
30.3- Flambagem ............................................................................................................................. 107
30.3.1- Índice de esbeltez ........................................................................................................... 107
31- NOÇÕES DE CONTRAVENTAMENTO DE ESTRUTURAS ............................................................ 109
31.1- Estruturas de Nós Fixos e Móveis .......................................................................................... 110
31.2- Estruturas de nós móveis ....................................................................................................... 111
31.3- Elementos Isolados ................................................................................................................ 112
32- EXCENTRICIDADES ................................................................................................................... 113
32.1- Excentricidade de 1a Ordem .................................................................................................. 113
32.2- Excentricidade Acidental ........................................................................................................ 113
32.3- Excentricidade de 2a Ordem .................................................................................................. 114
32.4- Excentricidade Devida à Fluência ........................................................................................... 116
33- Método do Pilar-Padrão com Curvatura Aproximada............................................................. 116
34- Método do Pilar-Padrão com Rigidez k Aproximada .............................................................. 119
35- SITUAÇÕES BÁSICAS DE PROJETO ........................................................................................... 120
35.1- Pilar Intermediário ................................................................................................................. 120
35.2- Pilar de Extremidade .............................................................................................................. 120
35.3- Pilar de Canto ......................................................................................................................... 121
35.4- RELAÇÃO ENTRE A DIMENSÃO MÍNIMA E O COEFICIENTE DE PONDERAÇÃO ...................... 121
36- Cargas nos pilares .................................................................................................................... 122
37- Cálculo dos pilares ................................................................................................................... 123
37.1- Cálculo do Pilar P15 ................................................................................................................ 123
37.2 - Cálculo Pilar 4 – Pilar de extremidade .................................................................................. 128
37.3- Cálculo Pilar 1 ......................................................................................................................... 132
38- Armadura transversal .............................................................................................................. 137
38.1 -Proteção contra flambagem .................................................................................................. 137
39- Detalhamento das armaduras ................................................................................................. 138
39.1- Detalhamento Pilar 15 (1º Lance) .......................................................................................... 138
39.2- Detalhamento Pilar 4 (1º Lance) ............................................................................................ 139
39.3- Detalhamento Pilar 1 (1º Lance) ............................................................................................ 140
40- Dimensionamento das escadas ............................................................................................... 150
40.1- Dimensionamento lance 2 ..................................................................................................... 151
40.2- Dimensionamento lance 1 ..................................................................................................... 152
41- Dimensionamento da viga inclinada: ...................................................................................... 154
42- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 157
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1- Considerações iniciais

Com objetivo de esclarecer e nortear os engenheiros e projetistas na área de cálculo estrutural,


neste conteúdo abordaremos os principais métodos de dimensionamento de estruturas (Concreto
armado), métodos esses baseados nas principais normativas em curso no país. Neste curso
abordaremos a concepção do projeto, onde através de um estudo sobre uma planta de arquitetura,
iremos realizar a distribuição dos elementos estruturais que irão integrar o edifício, todos os passos
deste curso seguirá a sequência mais lógica no tratar o dimensionamento, facilitando o entendimento
e refinando os procedimentos de cálculos para os trabalhos futuros de nossos leitores.

Com a escassez de informação na área, temos total ciência da importância que este conteúdo fará
na carreira de cada um, e por isso faremos o melhor possível para alcançar e quem sabe superar as
expectativas de todos que acompanharem nosso trabalho!

2- Sequência de elaboração e procedimentos de


cálculos
Neste trabalho seguiremos esta sequência de elaboração:

2.1- Critérios de projeto:


-Classe de agressividade do ambiente
-Resistencia dos materiais que serão utilizados na edificação
-Características desses materiais

2.2- Concepção estrutural:


-Distribuição dos elementos estruturais que irão compor o edifício, tais como pilares, vigas e lajes

2.3- Dimensionamento das lajes:


-Pré-dimensionamento das espessuras
-Cargas nas lajes
-Esforços solicitantes
-Dimensionamento no estado limite último (ELU)
-Verificações no estado limite de serviço (ELS)

2.4- Dimensionamento das vigas:


-Levantamento das cargas
-Esquema estático
-Inércia da seção
-Dimensionamento das armaduras longitudinais
-Dimensionamento das armaduras transversais
2.5- Dimensionamento de Pilares:
-Cargas nos pilares
-Dimensionamento pilares de carga centrada
-Dimensionamento de pilares de canto
-Dimensionamento de pilares de extremidade
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3- Elementos estruturais

3.1- Elementos lineares:

Aqueles que têm a espessura da mesma ordem de grandeza da altura, mas ambas muito menores
que o comprimento. São as “barras” (vigas, pilares, etc.).

3.2- Elementos bidimensionais:


Aqueles onde duas dimensões, o comprimento e a largura, são da mesma ordem de grandeza e muito
maiores que a terceira dimensão (espessura). São os elementos de superfície (lajes, as paredes de
reservatórios, etc.)
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3.2.1- Placas - superfícies que recebem o carregamento perpendicular ao seu plano (lajes).
3.2.2- Chapas - tem o carregamento contido neste plano (viga-parede)

3.2.3- Cascas (abóbodas ou cúpulas)


Quando a superfície é curva

3.2.4- Abóboda:
Casca cilíndrica sujeita principalmente a esforços normais de compressão.

3.2.5- Cúpula:
Casca de dupla curvatura sujeita a principalmente a esforços de compressão
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3.3- Elementos tridimensionais:


Aqueles onde as três dimensões têm a mesma ordem de grandeza. São os elementos de volume
(blocos, sapatas de fundação, consolos e etc.).

4- Principais elementos estruturais em uma edificação


em concreto armado.
4.1- Lajes

São elementos planos que recebem a maior parte das ações (cargas) aplicadas numa construção. As ações,
comumente perpendiculares ao plano da laje, podem ser: distribuídas na área, distribuídas linearmente e
forças concentradas. As ações são transferidas para as vigas de apoio nos bordos da laje.
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4.2- TIPOS:
- Maciças

- Nervuradas

- Cogumelo

4.3- PROCESSO DE PRODUÇÃO:


- Moldada in loco

- Pré-moldadas

4.3.1- Lajes maciças


As lajes maciças têm espessuras de 7 cm a 15 cm. São comuns em edifícios e construções de grande
porte (escolas, indústrias, hospitais, pontes, etc.). Geralmente não são aplicadas em construções de
pequeno porte (casas, sobrados, galpões, etc.).

Lajes maciças – Execução – IMAGENS DA INTERNET


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4.3.2- Lajes nervuradas:


“Lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração
para momentos positivos está localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material
inerte”

Laje nervurada- IMAGENS DA INTERNET

Laje nervurada execução IMAGENS DA INTERNET Laje nervurada concretagem- IMAGENS DA INTERNET
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4.3.3- Lajes cogumelo:


Lajes cogumelo são lajes apoiadas diretamente em pilares com capitéis.

Lajes lisas são as apoiadas nos pilares sem capitéis.

Lajes lisa e cogumelo - também chamadas lajes sem vigas.

Esquema laje lisa e laje cogumelo

Esquemática laje cogumelo e tipos de capiteis mais usuais

Laje cogumelo mista com nervurada IMAGENS DA INTERNET


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4.3.4- Lajes pré-fabricadas


Apresentam bom custo e bom comportamento estrutural e facilidade de execução. São comumente
aplicadas em construções residenciais de pequeno porte e edifícios de baixa altura.

Laje pré-fabricada – execução IMAGENS DA INTERNET

Vigota treliçada IMAGENS DA INTERNET


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Vigota “T” simplesmente armada IMAGENS DA INTERNET

Vigota “T” protendida IMAGENS DA INTERNET


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4.3.5- Painéis alveolares


Painéis alveolares - largamente utilizadas nas construções de concreto pré-moldado. Em geral são
protendidas.

Painel alveolar IMAGENS DA INTERNET

Painel alveolar – Montagem IMAGENS DA INTERNET


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5- Vigas
São elementos lineares em que a flexão é preponderante. São elementos de barras, normalmente
retas e horizontais. Recebem ações (cargas) das lajes, de outras vigas, de paredes de alvenaria, e
eventualmente de pilares, etc. A função é basicamente vencer vãos e transmitir as ações nelas
atuantes para os apoios, geralmente os pilares.

As ações (concentradas ou distribuídas) são geralmente perpendiculares ao seu eixo longitudinal.


Mas podem receber forças normais de compressão ou de tração, na direção do eixo longitudinal. As
vigas também fazem parte da estrutura de contraventamento, responsável por proporcionar a
estabilidade global dos edifícios às ações verticais e horizontais.

Detalhe de viga
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Obra de médio porte com viga moldada in-loco IMAGENS DA INTERNET

Obra de médio porte com vigas moldadas in-loco (detalhe de fôrmas) IMAGENS DA INTERNET
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Detalhe de fôrma viga baldrame IMAGENS DA INTERNET

Viga invertida com laje maciça IMAGENS DA INTERNET


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6- Pilares
As ações são provenientes geralmente das vigas, bem como de lajes também.

- São os elementos estruturais de maior importância nas estruturas, pois são responsáveis por
receber e transferir as principais cargas até as fundações! (capacidade resistente dos edifícios e
segurança).

- Comumente fazem parte do sistema de contraventamento responsável por garantir a estabilidade


global dos edifícios às ações verticais e horizontais.

Detalhe pilar

Principais disposições de pilares presentes nas edificações


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Detalhe de fôrma pilar IMAGENS DA INTERNET

Fôrma pilar de papelão IMAGENS DA INTERNET


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7- Escadas
Elementos estruturais responsáveis pela
mudança de nível de uma edificação pelos
ocupantes, esses elementos tem a função de
resistir aos esforços de peso próprio e utilização
dos usuários, podem ser executadas de inúmeras
formas, desde as mais comuns, retas de apenas
um lance, até as mais complexas com vigas
curvas e degraus suspensos!

IMAGENS DA INTERNET
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8- Conceitos de projeto das estruturas de concreto

Principais normas brasileiras para concreto:


ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 9062 – Projeto de estruturas de concreto pré-moldado

ABNT NBR 6120 – Cargas para cálculo de estruturas de edificação – Procedimentos


ABNT NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimentos

ABNT NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e


aceitação - Procedimento

8.1- Requisitos gerais de qualidade


1- Requisitos de qualidade da estrutura

As estruturas de concreto devem atender a requisitos mínimos de qualidade, durante sua construção
e serviço, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto e o
contratante.

As estruturas de concreto devem obrigatoriamente apresentar:

a) Capacidade Resistente: significa que a estrutura deve ter capacidade de suportar as ações
previstas que ocorrerem na construção, com conveniente margem de segurança contra a
ruína ou a ruptura;

b) Desempenho em Serviço: consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições


plenas de utilização durante sua vida útil, não devendo apresentar danos que comprometam
em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada.

c) Durabilidade: consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais previstas


e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo contratante, no início dos
trabalhos de elaboração do projeto.

8.2- Requisitos de qualidade do projeto


- Qualidade da solução adotada

A qualidade da solução adotada deve atender os requisitos de qualidade estabelecidos nas normas
técnicas e considerar as condições arquitetônicas, funcionais, construtivas, de integração com os demais
projetos (elétrico, hidráulico, ar-condicionado, etc.), e exigências particulares, como resistência a
explosões, impacto, sismos, ou ainda relativas à estanqueidade e isolamento térmico e acústico.
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8.3- Condições impostas ao projeto


Restrições de normas, durabilidade e desempenho

- Documentação da solução adotada

O produto final do projeto estrutural é constituído por desenhos, especificações e critérios de projeto.
O projeto estrutural deve proporcionar as informações necessárias para a execução da estrutura.
Projetos complementares (escoramento e fôrmas) não fazem parte do projeto estrutural.

- Avaliação de conformidade do projeto

Deve ser realizada por profissional habilitado, independente e diferente do projetista, requerida e
contratada pelo contratante e registrada em documento específico.

A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes da fase de construção e, de


preferência, simultaneamente com a fase de projeto.

8.4- Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto


As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, sob as condições
ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto,
conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço, durante o prazo correspondente à sua
vida útil.

Entende-se por vida útil de projeto o período de tempo durante o qual se mantêm as características
das estruturas de concreto, sem intervenções significativas, desde que atendidos os requisitos de uso
e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução dos reparos
necessários decorrentes de danos acidentais.

O conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes. Dessa forma,
determinadas partes das estruturas podem merecer consideração especial com valor de vida útil
diferente do todo, como, por exemplo, aparelhos de apoio e juntas de dilatação.

8.5- Deterioração do concreto


a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os
compostos hidratados da pasta de cimento. Para prevenir sua ocorrência, recomenda-se restringir a
fissuração

b) Expansão por sulfato: por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com
sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. Para
prevenir pode ser feito o uso de cimentos resistente a sulfatos

c) Reação álcali-agregado: expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados
reativos.
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8.6- Deterioração da armadura


a) despassivação por carbonatação: por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura

b) despassivação por ação de cloretos: ruptura local da camada de passivação, causada pelo elevado
teor de íon-cloro.

A carbonatação no concreto é um dos principais agentes iniciadores da corrosão, provoca alteração


na condição de equilíbrio da alta alcalinidade, havendo assim, redução generalizada do pH para
valores menores que 10.5, ocasionando a susceptibilidade das armaduras (quebra da instabilidade
química do filme de óxidos passivantes) no que tange a corrosão das armaduras.

“As armaduras se encontram passivas em decorrência da elevada alcalinidade do concreto (pH da


ordem de 12 a 13), que favorece a formação de um filme de óxidos submicroscópico passivante,
compacto, resistente e aderente sobre a superfície da armadura, que inviabiliza o desenvolvimento
da corrosão das armaduras no concreto armado”.

A profundidade ou espessura de carbonatação avança progressivamente para o interior do concreto,


formando uma “frente de carbonatação”, que separa duas zonas de pH muito distintas (13 e 8).
Danos causados pela corrosão das armaduras por carbonatação causam expansão, fissuração,
destacamentos do cobrimento, perda da aderência e redução significativa de seção da armadura,
subtraindo o comportamento da vida em serviço da estrutura para qual foi projetada, elevando assim
os custos de manutenção e reparo.

O cobrimento da armadura é uma ação isolante, ou de


barreira, sendo exercida pelo concreto interpondo-se entre o
meio corrosivo e a armadura, principalmente em se tratando Cnom
de um concreto bem dosado, pouco permeável, compacto e
apresentando uma espessura adequada de cobrimento. Estribo
Cnom Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
20

9- Critérios de projeto
Antes de iniciarmos um projeto temos que nos ater a algumas considerações iniciais importantes,
essas considerações irão nos acompanhar até o final desta empreitada e são de extrema valia para
um bom desempenho e durabilidade da nossa edificação.

9.1- Classe de agressividade


A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam nas
estruturas, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica,
da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. Nos
projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o
apresentado na Tabela 1 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de exposição
da estrutura ou de suas partes.

De acordo com a NBR 6118-2014 temos de analisar a CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL


(CAA)

Classe de agressividade Ambiental

Classe de agressividade Agressividade Classificação geral do tipo de Risco de deterioração da


ambiente para efeito de projeto estrutura
Ambiental

Rural
I FRACA Insignificante
Submersa

II MODERADA Urbana (a,b) Pequeno

Marinha (a,b)
III FORTE Grande
Industrial (a,b)

Industrial (a,c)
IV MUITO FORTE Elevado
Respingos de maré

a - Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) para
ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos
residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).

b - Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em regiões de
clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65 %, partes da estrutura protegidas de chuva
em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.

c - Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de


celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.

Tabela 1 – Classe de agressividade ambiental


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9.2- Qualidade do concreto

Com a definição da classe de agressividade ambiental podemos decidir o tipo de concreto


empregado em nossa edificação, a modo de resistir aos esforços mecânicos e cumprir com requisitos
de durabilidade estipulados pela norma vigente no país.

Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto

Classe de agressividade (Tabela 1)


Concreto Tipo (b,c)
I II III IV

Relação água/cimento CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45


em massa
CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45

Classe de concreto CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40

(ABNT NBR 8953) CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40

a O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na
ABNT NBR 12655.
b CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.
c CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.

Tabela 2 – Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto

Na tabela acima podemos observar a relação entre a qualidade do concreto a agressividade do


ambiente, com esses parâmetros é possível decidir a relação Água/cimento da mistura de
amassamento, que estará ligada diretamente com a resistência do concreto escolhido para a nossa
edificação.

A relação água/cimento deve ser atendida, pois quanto maior o volume de água presente na mistura
menor será a nossa resistência, esse parâmetro pode mudar significativamente as características
mecânicas do concreto, e caso não seja elaborada com um certo controle pode vir a causar
problemas estruturais na edificação.

Obs.: Para se obter o melhor resultado possível na edificação é essencial ter bom conhecimento das
normas, neste conteúdo iremos nos ater apenas nas informações necessárias para a elaboração da
nossa edificação, mas nas normas há inúmeras informações que devem ser lidas e quando necessária
atendidas para o excelente desempenho em serviços de nossos projetos!

Itens da norma que devem ser checados neste ponto do projeto:

De 6 a 7 (NBR 6118-2014)
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9.3- Cobrimento

O cobrimento das armaduras devem seguir alguns critérios para garantir a durabilidade do material,
evitando qualquer tipo de alteração química em sua composição por agentes externos, o cobrimento
deve garantir que a armadura se mantenha com suas características ideais, assim como definidas em
projeto.

Para a definição desses cobrimentos seguimos a tabela abaixo:

Cobrimento das Armaduras

COMPONETE OU ELEMENTO CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

TIPO DE ESTRUTURA I II III IV

COBRIMENTO NOMINAL EM (mm)

Lajes (b) 20 25 35 45

Concreto Armado Vigas/Pilar 25 30 40 50

Elementos estruturais em 30 40 50
contato com o solo (d)

Laje 25 30 40 50
Concreto protendido
Viga/Pilar 30 35 45 55

a - Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve
respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b - Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contra-piso, com revestimentos
finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela podem ser substituídas
pelas de 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15 mm.
c - Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e
esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente
agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
d - No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ≥ 45 mm.

Para garantir o cobrimento mínimo (Cmín) o projeto e a execução devem considerar o cobrimento nominal ( Cnom)
= í +∆

Nas obras correntes ∆C deve ser maior ou igual a 10mm, que pode ser reduzido para 5mm quando houver um controle
de qualidade adequado e rígido limites de tolerância da variabilidade das medidas durante a execução das estruturas de
concreto.

Tabela 3 – Cobrimento das armaduras


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10- Ações nas estruturas de concreto armado


NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimentos

Ações: “causas que provocam o aparecimento de esforços ou deformações nas


estruturas.”
Forças (ações diretas).

Deformações impostas (ações indiretas) são aquelas oriundas de variações de temperatura, retração
e deformação lenta (fluência) do concreto, recalques de apoio, etc.

Classificação: permanentes, variáveis e excepcionais.

10.1- Ações Permanentes Diretas


São constituídas pelo peso próprio e pelos pesos dos elementos construtivos fixos e das instalações
permanentes.

Peso Próprio

Massas específicas:

- concreto simples: 24 kN/m³ (2,4 tf/m3)

- concreto armado: 25 kN/m³ (2,5 tf/m3)

10.2- Ações Permanentes Indiretas


São constituídas pelas deformações impostas por retração e deformação lenta (fluência) do
concreto, deslocamentos de apoio, imperfeições geométricas e protensão.

10.3- Ações variáveis diretas


São constituídas pelas cargas acidentais, pela ação do vento e da águas.

Cargas acidentais são as “Ações variáveis que atuam nas construções em função de seu uso (pessoas,
mobiliário, veículos, materiais diversos, etc.)”. Na BR 6120 constam os valores mínimos a serem
adotados para as cargas acidentais.

10.4- Ações variáveis indiretas


Variação de temperatura

10.5- Ações excepcionais


“As que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida
da construção, mas que devem ser consideradas nos projetos de determinadas estruturas.
Consideram-se como excepcionais as ações decorrentes de causas tais como explosões, choques de
veículos, incêndios, enchentes ou sismos excepcionais.”
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10.6- Coeficiente de ponderação


As ações devem ser majoradas pelo coeficiente de segurança γf . Em construções residenciais
normalmente o cálculo fica muitas vezes simplificado como:
Fd = γg Fgk + γq Fqk

11- O projeto!

O nosso projeto neste material será baseado em um edifício real de 5 Pavimentos (sendo térreo e mais
4), Todos os pavimentos serão de apartamentos de dois quartos, banheiro, cozinha, área de serviço, sala
de jantar e sala de estar com sacada, cada pavimento com 4 apartamentos de 63,85 m², cada pavimento
terá uma área de 276,43m², a área total da edificação será de 1382,15m² de área útil!

O local da obra será uma área urbana em desenvolvimento, em zona residencial

J2 J2

VARANDA VARANDA
BANHO

Área=2.98m2

m2Área = 2.98
BANHO
Área = 2.68 m2 J3 J4 J4 J3 Área = 2.68 m2
P3 P3

J1 DORMITÓRIO ESTAR A.S. A.S. ESTAR


DORMITÓRIO J1
Área = 10.40 m2 Área = 10.40 m2
P2 P2
Área = 8.51 m2 sobe Área = 8.51 m2 P1

P1

P1 Área = 16.85 m2 COZINHA COZINHA Área = 16.85 m2 DORMITÓRIO J1

P1

SHAFT

J1 DORMITÓRIO JANTAR P1 P4 P1 JANTAR


Área = 10.12 m2 Área = 10.12 m2
P1 P1

HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1

J1 DORMITÓRIO P1

DORMITÓRIO J1
Área = 10.12 m2 P1 J5 J5 Área = 10.12 m2
JANTAR JANTAR P1
P1 COZINHA COZINHA
P1
Área = 16.85 m2 Área = 16.85 m2
P1 Área = 8.51 m2 Área = 8.51 m2
P2
J1 P2 ESTAR ESTAR
m2

DORMITÓRIO A.S. A.S. VARANDA DORMITÓRIO J1


BANHO
Área=2.98m2

BANH

Área = 10.40 m2
8Área=2.9

Área = 10.40 m2 P3
P3
VARANDA J3 J3
O

Área = 2.68 m2 Área = 2.68 m2


J2
J2

PLANTA BAIXA - PAV. TIPO

Planta do pavimento tipo


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25

11.1- Como fazer a distribuição dos elementos estruturais em


nossa edificação!

Para realizar a locação de cada elemento em nossa edificação, temos que analisar primeiramente
toda a planta de arquitetura, que deverá ser seguida rigorosamente. Sabemos que muitas vezes isso é
complexo, e que a possibilidade de alteração da planta de arquitetura se faz bem mais interessante
que uma solução estrutural mirabolante, porém a grande maioria desses problemas podem ser
solucionados com um pouco de criatividade e lógico, paciência!

11.1.1- Pilares:
Os primeiros elementos que devemos alocar em nossos projetos são os pilares, eles são
responsáveis pelo recebimento de todas as cargas da edificação, e para a distribuição dessas cargas
para os elementos de fundação, que por sua vez dissipam para o solo, porém esses elementos na
grande maioria dos projetos, tendem a ficar escondidos e/ou embutidos em paredes, pois a grande
maioria das pessoas não gosta de ter um pilar no meio da sala não é verdade? E as dicas que vamos
te dar são as seguintes:

-Comece a locação dos pilares pelos vértices principais, nos quatro cantos da edificação.

-Faça a locação dos pilares das áreas comuns tais como: foço de escada, hall de distribuição, foço do
elevador, etc....

-Os pilares internos, coloque-os nas paredes de divisa principais, como por exemplo na divisa entre os
apartamentos.

-Não coloque pilares muito longe e nem muito perto uns dos outros, tente colocar com distâncias
acima de 3 e abaixo de 6 metros de eixo a eixo.

-Verifique o posicionamento dos pilares, tire proveito da inércia deles para aumentar estabilidade da
edificação, posicionando os pilares com o eixo de maior inércia perpendicular ao eixo mais suscetível
as cargas dinâmicas do vento.

11.1.2- Vigas:
As vigas são responsáveis pelo recebimento das cargas das lajes e de alvenarias, elas diferente dos
pilares trabalham individualmente em cada pavimento, ou seja, elas são responsáveis pelas cargas de
apenas um pavimento, não tendo qualquer tipo de ligação com os pavimentos posteriores, com
exceção apenas das vigas de transição, que é um assunto para outro curso!

Para a distribuição desses elementos as dicas que daremos são as seguintes:

-Inicie a locação desses elementos pelas extremidades, fazendo a ligação entre os pilares externos, a
modo de fazer o contorno completo da edificação.

-Evite vigas muito extensas, respeitando a mesma regra dos 6 metros.

-Aproveite a continuidade das vigas, com a continuidade conseguiremos realizar uma distribuição
melhor entre as armaduras e manter seções menores.

-Respeite a largura das paredes

-Procure coloca-las em baixo das alvenarias, para que possamos receber essas cargas diretamente.
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26

-Quando houver vigas externas, como no caso das sacadas evite vigas com pontas expostas, coloque
sempre uma viga de bordo para dar o arremate.

11.1.3- Lajes:
As lajes, são responsáveis por receber as chamadas cargas de utilização, são os elementos que
efetivamente receberam a grande maioria das cargas produzidas por aqueles que irão utilizar a
edificação, que são nada mais e nada menos do que, cargas das pessoas, móveis, automóveis e
também algumas cargas permanentes, como revestimentos, alvenarias, forros, etc...

Para a distribuição desses elementos as dicas são:

-Colocá-las sempre em um perímetro de vigas

-Evitar balanços muito grandes

-Evitar vãos muito grandes

-Evitar a colocação de muita alvenaria sobre as lajes

11.2- Numeração dos elementos


A numeração dos elementos tem extrema importância para o bom desenvolvimento do projeto,
sendo assim existem alguns procedimentos para a numeração desses elementos para que fiquem o
mais organizado possível, facilitando o entendimento de todos os envolvidos no período de projeto!

A numeração deve começar de CIMA PARA BAIXO e da ESQUERDA PARA A DIREITA!


P2

P5
P6

P4
L202
V202

V203
P1

V201
L201
L203 P3

L204

V218
V229

Locação dos elementos


L205 L206 L207 L208
P7 V204 P8 V206 P9 V205 P10

L210

V223
6

0
1
L209 L211
V22

P11 V207 P12

V22
V22
V224
V225

V222
V227

L212
P13 P18

V219
V208 P14 P1 P16 P17 V209
5
P19 P20
L213 L218
V210

P21 P24
L214 L215 L216 L217

V211 P22 P23 V212

L219 L220
V229

V217
V213 V214
P25 P26 P27 L222 P28
L221 V216
V215
P30

P29
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27
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28

12- Pré-dimensionamento das lajes maciças:

O pré-dimensionamento das lajes, é nada mais e nada menos do que uma consideração a ser feita
sobre a sua espessura. Essa estimativa e baseada na relação entre suas vinculações, dimensões e os
parâmetros que encontramos anteriormente.

Para analisarmos essa relação, temos que responder 3 perguntas, essas perguntas irão nos permitir
descobrir se esse painel de laje, é continuo ou não, caso seja continuo, consideraremos cada painel
com suas bordas continuas engastadas, ou seja, quando uma borda for continua o esquema estático
do painel estudado será como a figura abaixo:

LAJE

Engaste (borda contínua)

Corpo da laje

As 3 perguntas são:

1ª – Há Laje vizinha ao lado da borda estudada?

2ª – A laje vizinha está no mesmo nível?

3ª – Mais de 2/3 da borda da laje vizinha é contínua e está no mesmo nível?


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29

Se todas as perguntas tiverem resposta positivas, a borda da laje que estamos estudando pode ser
considerada contínua, por tanto, com esquema estático de engaste na borda estudada!

Vamos pegar um exemplo:


L201
P1
V201 L201

P3 P4
V218

V203
L203

L205 L206
P7 V204 P8 V20
6

V221
L21
V220

V222
0

V223
P11

A laje 201 tem vizinhos na parte de baixo e na lateral esquerda, 1ª pergunta – Positiva

L209
Porém a laje 201 é uma laje de sacada, que por consequência não estará no mesmo nível das demais
V20
7
2ª pergunta – Negativa, desta forma, não podemos considerar nenhuma das bordas desta laje como
P15 L21
V21
9

contínua (engastada), tendo qualquer uma das perguntas negativas, se desconsidera a continuidade!
V208 P13 P14 2
Agora vejamos a laje 203
1ª Tem vizinhos? – Sim, do lado direito L213eabaixo P19

2ª A laje vizinha está no mesmo nível? - Sim, com exceção apenas de um trecho da laje 201, porém
V21
L214 L215 0
todas as demais estãoP21no mesmo nível!
3ª Mais de 2/3 da borda da laje vizinha é contínua e está no mesmo nível? – Sim, apesar de não termos
V211 P22
qualquer tipo de cota no desenho, constatamos nitidamente que há mais de 2/3 da borda contínua e
no mesmo nível.
Neste caso podemos considerar a laje 203 contínua, nas laterais direita e na parte de baixo assim como
L219
mostra a figuraV217 abaixo! V213
P25
V215 L221 P2
6

P2 LAJE 203
9

Engaste (Continuidade)
Nas laterais onde não se tem engaste, consideraremos uma borda simplesmente apoiada
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30

12.1- Pré-dimensionamento das espessuras (Equações)


Tendo entendido todos os passos anteriores podemos partir para os cálculos!

O primeiro cálculo que faremos neste material será o pré-dimensionamento das espessuras, para
realizar esse procedimento seguimos o roteiro de cálculo abaixo!

Calculo da altura útil:


ú = (2,5−0,1. ). 100

Sendo:

n= Número de bordas engastadas


= É o menor valor entre o Lx e 0,7.Ly (Lx é o menor vão ou o vão que tiver o maior número de
engastes)

A constante de 2,5 (cm) é a soma dos valores de cobrimento e da bitola de 10 mm (Bitola máxima
geralmente utilizada nas lajes)

A espessura será então finalizada com a equação abaixo:


( = ú + 2,5) ≥ 8

A espessura da laje, de acordo com norma NBR 6118-2014 tem de ser maior ou igual a 8 cm, para as
lajes piso e 10 cm para as lajes piso em balanço.

12.2- Pré-dimensionamento das espessuras – Mãos à obra!

Como já estamos craques nos passos anteriores, podemos partir para os cálculos de verdade, vamos
lá?

12.2.1- L201=L202=L221=L222 (Laje da


sacada)
Nesta laje não temos engaste, portanto, a espessura
será:
L201
n=0
ú = (2,5−0,1.0).105 = 2,625
100
( = 2,625 + 2,5) = 5,13 ≤ 8 ∴8

L203
Obs.: Como a espessura calculada está abaixo da espessura mínima adotaremos a espessura mínima
(8 cm)

L205
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12.2.2- L203=L204=L219=L220
Nesta laje temos engaste na lateral direita e embaixo, portanto a espessura será:

n=2
Verificação da regra dos 2/3:

3,92
= 0,81 ≥
2
∴ L
4,85 3

L20
3
2,71 = 0,72 ≥ 2 ∴
3,75 3

Encontrando o " "

=0,70 ( ) = 375
0,70 485( ) = 340
L209
(2,5−0,1.2).340
ú = = 7,82

100

( = 7,82 + 2,5) = 10,3 ≥ 8 ∴ 10

Obs.: Adotaremos 10 cm, um valor um pouco abaixo do calculado, todavia desta forma podemos verificar
mais a frente se será necessário aumentar essa espessura, ou se poderemos L201mantê-la!

12.2.3- L205=L208=L214=L217 L21


3
Nesta laje temos engaste na lateral direita, L203 esquerda e
embaixo, o Lx será neste caso, o vão com maior número de
engastes (3,00 m), portanto a espessura será:
n=3

Encontrando o " "


L20
5
=0,70 ( ) = 300
0,70 555( ) = 388 cm
L209 L21
9

ú = (2,5−0,1.3).300 = 6,60 100


L206

L
( = 6,6 + 2,5) = 9,1 ≥ 8 ∴9

L213 NUMERAÇÕES
DAS
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32

L201
12.2.4- L206=L207=L215=L216
Nesta laje temos engaste na lateral esquerda e embaixo, o Lx será
neste caso, o menor vão (2,22 m), portanto a espessura será:
L203
n=2
Encontrando o " "

=0,70 ( ) = 222
0,70 555( ) = 388 cm

L205 L206

(2,5−0,1.2).222
ú = = 5,11
L210 L
L20 100
2
9
( = 5,11 + 2,5) = 7,6 ≤ 8∴ 8

Obs.: Não há engaste do lado direito, pois não tem laje, por se L2 3
tratar do foço da escada! 0
L
E
C

12.2.5- L209=L211=L213=L218
Nesta laje temos engaste na lateral direita, L
L213
e embaixo, o Lx será neste caso, será o vão
maior número de engastes (2,84m), portanto a
espessura será: L21
n=3 4
L209 L21
Encontrando o " " 5
=0,70 ( ) = 284
0,70 392( ) = 274

L219
ú = (2,5−0,1.3).274 = 6,03 100

( = 6,03 + 2,5) = 8,53 ≥ 8 ∴9


L221

L213

NUMERAÇÕES DAS LAJES E


ESPESSU L219
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33

12.2.6- L210

5
(única) L206
Nesta laje temos engaste na lateral esquerda e embaixo, o Lx será neste caso o menor vão (1,07 m),
portanto a espessura será:
n=2

Encontrando o " "

=0,70 (

= 107
)

L210
L201
0,70 134( ) = 94

ú = (2,5−0,1.2).94 = 2,15

( = 2,15 + 2,5) = 4,65 ≤ 8


100

∴8

Obs.: Não há engaste do lado direito, pois não tem laje, por se tratar do foço do shaft!
L205 L206

L21
2 L
Esp.: 8 cm
Carga: 6 Kn/m²

12.2.7- L212 (única)


Nesta laje temos engaste na lateral esquerda e direita, o Lx L210seráneste caso, será o vão com
maior número de engastes (3,29m), portanto a espessura será:

n=2
Encontrando o " "

=0,70 ( ) L21
= 329
2
0,70 238( ) = 167

100 L215
4 ú = (2,5−0,1.2).167
= 3,84

( = 3,84 + 2,5) = 6,35 ≤ 8∴ 8


Obs.: Não há engaste em cima, o trecho que há laje é inferior a 2/3 do vão!
L214
L201 L202
Esp.: 8cm Esp.: 8cm

L203 L204

Esp.: 10 cm Esp.: 10 cm

L205 L206 L207 L208


Esp.: 9 cm Esp.: 8 cm Esp.: 8 cm Esp.: 9 cm

L209 L210 L211

Esp.: 8 cm

Esp.: 8 cm Esp.: 8 cm

L212

Esp.: 8 cm

L213 L218

________________________________________
Esp.: 8 cm Esp.: 8 cm

L214 L215 L216 L217

Esp.: 9 cm Esp.: 8 cm Esp.: 8 cm Esp.: 9 cm

L219 L220
Esp.: 10 cm Esp.: 10 cm

L221 L222

Esp.: 8cm Esp.: 8cm

NUMERAÇÕES DAS LAJES E ESPESSURAS

34
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia
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35

NBR 6120/1980

Tabela 2 - Valores mínimos das cargas verticais


2
Unid.: kN/m
Local Carga

1 Arquibancadas 4

2 Balcões Mesma carga da peça com a qual se comunicam e as -


Previstas em 2.2.1.5
3 Bancos Escritórios e banheiros 2
Salas de diretoria e de gerência 1,5
Sala de leitura 2,5
Sala para depósito de livros 4
4 Bibliotecas Sala com estantes de livros a ser determinada em cada caso ou 2,5 kN/m
por metro de altura observado, porém o valor mínimo de 6
5 Casas de (incluindo o peso das máquinas) a ser determinada
máquinas em cada caso, porém com o valor mínimo de 7,5
Plateia com assentos fixos 3
6 Cinemas Estúdio e plateia com assentos móveis 4
Banheiro 2
Sala de refeições e de assembleia com assentos fixos 3
7 Clubes Sala de assembleia com assentos móveis 4
Salão de danças e salão de esportes 5
Sala de bilhar e banheiro 2
Com acesso ao público 3
8 Corredores Sem acesso ao público 2
9 Cozinhas não A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo de

residenciais 3
A ser determinada em cada caso e na falta de valores experimentais
10 Depósitos Conforme o indicado em 2.2.1.3 -
11 Edifícios Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,5
residenciais Despensa, área de serviço e lavanderia 2
12 Escadas Com acesso ao público (ver 2.2.1.7) 3
Sem acesso ao público 2,5
Anfiteatro com assentos fixos
13 Escolas Corredor e sala de aula 3
Outras salas 2
14 Escritórios Salas de uso geral e banheiro 2

15 Forros Sem acesso a pessoas 0,5

16 Galerias de A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo


3
17 Galerias de A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3
lojas
18 Garagens e Para veículos de passageiros ou semelhantes com carga máxima de
estacionamentos 25 kN por veículo. Valores de indicados em 2.2.1.6 3
19 Ginásios de
esportes 5
/continua – Consultar norma
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36

13- Carga nas lajes


Para as cargas de utilização nas lajes, devemos seguir a tabela acima (Tabela 2 – NBR 6120 – Cargas
para cálculo das estruturas de edificações).

Teremos 2 tipos principais de cargas na nossa edificação: Cargas permanente e Cargas de utilização,
também conhecida como sobrecarga.

Entre as cargas permanentes temos: Peso próprio do elemento, revestimento e alvenarias

Nas cargas de utilização temos: móveis, automóveis, pessoas e qualquer outra carga que ocorra
eventualmente na edificação!

Cargas

PERMANENTES:

Peso próprio das lajes: Espessura (m) x Gama do concreto armado (25 kN)

Cargas de alvenaria sobre laje:


( ) . = " " /m² (Á )

Revestimento: 1 Kn/m² (Valor fixo para todo o projeto)

CARGAS VARIÁVEIS (Sobrecarga)

De acordo com a utilização do ambiente (Tabela 2)


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37

13.1- Laje 201


Cargas permanentes

P.P = 0,08 x 25 =2 KN/m²


J2
Revestimento= 1 KN/m²
Total: 3,0 KN/m²

VARANDA
Área = 2.98 m2

Cargas variáveis
Área = 2.68 m2 Tabela 2 J3–Sacadas: 2 KN J4
Total geral: 5 KN/m²
P3
A.S.

ESTAR

2
13.2- Laje 203
Área = 8.51 m2 sobe
J2
Cargas permanentes
BANHO
m2

P.P = 0,10 x 25 =2,5 KN/m²


VARANDA
Área=2.9

Área = 2.68 m2
8

Área = 16.85 Alvenaria= J3 J4


(3,75+1,45) 2,8 1,8

(3,75 4,85) = 1,43 /m²

P1 m2 COZINHAP3

Revestimento= 1 KN/m²
DORMITÓRIO Total: 4,93 KN/m² A.S.
J1 ESTAR
Área = 10.40 m2 Cargas variáveis
P1 P4
JANTAR P2
Tabela 2 – Dormitórios: 1,5 KN/m²
Área = 8.51 m2
P1
Total geral: 6,43 KN/m² sobe

J1
Área = 16.85 m2
P1

J1 DORMITÓRI JANTAR
O
Área = 10.12
m2

P1
JANTAR
JANTAR
P1
COZINHA

HA
Área = 1

P1 P4
P1
P1
Área

P1

J5
P1 J5
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38

J2

13.3 Laje 205


- JANTA
VARANDA
Área=2.98m2
BANHO

Área = 2.68 m2 J3 J4 J4 J3

P3
TÓRIO A.S. Cargas permanentes A.S.
0.40 m2 ESTAR P.P = 0,09 x 25 =2,25 KN/m²
P2

Revestimento= 1 KN/m² Área = 8.51 m2


Área = 8.51 m2 sobe
P1
Total: 3,25 KN/m²
P1 Área = 16.85 m2 COZINHA Cargas variáveis COZINHA

DORMITÓRIO JANTAR Tabela 2 – Sala de estar: 1,5 KN/m²SHAFT


P1 P4 P1
Área = 10.12 m2 Total geral: 4,75 KN/m² P1
P1

HALL
Área = 11.74
m2
P1 P1

VARANDA
DORMITÓRIO

P1 P1
Área= 210..6812 m2 13.4- Laje J3 J4 J5 J4 J5
J3
206
JANTAR

P3
P1 COZINHA Cargas permanentes COZINHA
Área = 16 85 m2
P1 A.S P.P = 0,08 x 25 =2,0 KN/m² A.S.
ESTAR
.
Área = 8.51 Área = 8.51 m2
m2 (2,22+2,22) 2,8 1,8

Alvenaria= = 1,82 /m²

P2 (5,55 2,22)

ESTAR
Área=2.98m2

TÓRIO Área = 8.51 Revestimento= 1 KN/m² Área =A .8S.51


A.S.
BANHO

m2
VARANDA
m2
a = 10.40 m2 sobe
P3 Total: 4,82 KN/m²
J3 Cargas variáveis J3

Área = 16.85 Área = 2.68 m2

m2
Tabela 2 – Cozinha/A.S: 2,0 KN/m² COZINHA
J2
COZINH Total geral: 6,82 KN/m²

A
SHAFT

JANTARBAIXA - PAV. TIPOP4


P1
P1

P1 P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1
VARANDA
Área = 2.68 m

P3

ESTAR

Área = 16.8

JANTAR

VA
Área
JANTAR

Área = 16.85

E
ESTAR

P3

VARAN
Ár
Área = 2.6

J
DORMITÓRIO BAO P3
CanalÁrea A.S.
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=
J1 Área = 10.40 m2 ESTAR 39
P2

13.5- Laje Área = 8.51 m2


Cargas permanentes sobe
209
P1
J4Área J3
J4 P1
= 16.85 m2
P.P = 0,08 x 25 =2,0 KN/m²
COZINHA
J1 DORMITÓRIO Revestimento= 1 KN/m²

Total: 3,0JANTARK/m² P1
P4

A.S.
Cargas variáveis
Área = 10.12 m2

Tabela 2 – Dormitório: 1,5 KN/m²


P1

Total geral: 4,50 KN/m² HAL


Área = 11
P1

J2

J1 DORMITÓRI
m O
2 Área = 10.12
m2

sobe

13.6- Laje P1
A 210
P2
J1

DORMITÓRIO
BANHO
Área=2.98m2

Área = 10.40 m2

P4
Revestimento= 1 KN/m²
P1
SHAF Total: 3,0 KN/m² A.S.
T
Área = 16.85 m2
P3 Cargas variáveis
P1
Cargas permanentes J3
Tabela 2 – Corredores: 3,0 KN/m2

P.P = 0,08 x 25 =2,0 KN/m² VARANDA


Área = 2.68 m2
ESTAR Total geral: 6,0 KN/m²

PLANTA BAIXA
-
TIPO
P1
PAV.P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1

J5 J5 P1
Área = 16.85 m
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ZINH COZINHA 40
A SHAFT JANTAR
13 P4 P1
. 7- Laje
212
Cargas permanentes

P.P = 0,08 x 25 =2,0 KN/m²

P1 P1Revestimento= 1 KN/m²
HALL Total: 3,0 KN/m²

Área = 11.74 m2 Cargas variáveis


P1 P1Tabela 2 – Hall c/ acesso: 3,0 KN/m²
Total geral: 6,0 KN/m²

J5 J5 P1 JANTAR

ZINHA
COZINHA

CARGAS ATUANTES NAS LAJES


CARGA Área = 16.85
LAJE ESPESSURA (cm) AMBIENTE (kN/m²)
m2
L201=L202=L221=L222 8 SACADA 5
= 8.51 L203=L204=L219=L220 10 DORMITÓRIOÁrea= m26,43
m2 8.51
L205=L208=L214=L217 9 SALA DE ESTAR 4,75
L206=L207=L215=L216 8 COZINHA/A.S 6,82
L209=L211=L213=L218
L210
8
8
DORMITÓRIO
CORREDOR C/ ACESSO
4,5
6
ESTAR
L212 8 HALL C/ ACESSO 6
A.S. Tabela 3 - cargas nas lajes A.S.
P3

J3
J3 VARANDA

Área = 2.68
TIPO
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41

14- Reações nas lajes


Para o cálculo das reações nas lajes iremos utilizar a tabela de Marcus, com ela poderemos nos casos
das lajes armadas em duas direções, trabalhar com a consideração de solidariedade entre as
armaduras, ou seja, as armaduras trabalhando em conjunto para resistir aos esforços solicitantes.

Como utilizar a tabela:

1° Passo!

Encontrar a relação Ly/Lx, essa é informação de entrada para a utilização da tabela, a tabela tem uma
variação de 0,50 até 2, para 6 diferentes tipos de lajes, de diferentes tipos de engastamento, quando
o valor dessa relação for superior a 2, a laje será armada em apenas uma direção, descartando a
utilização da tabela, ou seja, poderemos fazer a análise por estática simples!

Seguiremos o exemplo da laje 203

Relação Ly/Lx

4,85
L201
3,75 = 1,29

L203

L205 L20
6

L209

L213

L214

L215
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42

Nossa laje é do tipo “3” na tabela de Marcus, ou seja, duas bordas livre e duas engastadas ou
contínuas!

O resultado da nossa relação ly/lx = 1,29, como indica a figura acima, podemos encontrar
todos os demais fatores para a composição das equações de momentos positivos e
negativos, esses fatores são:

Kx – Esse fator é o grau de solidariedade entre as duas dimensões que compõe o elemento,
quanto maior for a relação entre ly e lx, maior será esse fator!

mx- Esse fator será responsável pela parcela do momento positivo na direção “x” do nosso
painel de laje.

nx- Esse fator será responsável pela parcela do momento negativo na direção “x” do painel
de laje, esse fator só será necessário para painéis com uma ou mais bordas engastadas!

my- Esse fator será responsável pela parcela do momento positivo na direção “y” do nosso
painel de laje

ny- Esse fator será responsável pela parcela do momento negativo na direção “y” do painel de
laje, esse fator só será necessário para painéis com uma ou mais bordas engastadas!

Encontrando todos esses valores podemos partir para composição das equações de
momento positivo, negativo e reações de apoio!

A primeira laje que vamos analisar é a 201=202=221=222

Carga: 5 kN/m²
J2
B

VARANDA
BANHO m2

Área = 2.68 J3 J4
= 2.98

m2
A

P3
ʎ=ly/lx - ʎ=3,0/1,05= 2,85 (Laje armada em uma direção!)
A.S.
Obs.: Como o valor é superior a dois faremos a resolução por estática simples!
q.lx²
ESTAR 5 . 1,05²

P2
=
8
, =
8
= 0,70 . /

q.lx
, 5 . 1,05
= = = 2,63 /
2 2
8.51 m2
= . 0,3; = 5 . 0,3 = 1,5 /
Área
=
sobe
P1 Área = 16.85
m2
COZINHA
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43

Laje: 203=204=219=220
Carga: 6,5 kN/m²
J2

A
BANHOÁrea=2.98m

VARANDA
2

Área = 2.68 m2 J4
J3
P3

J1 DORMITÓRIO
A.S.
Área = 10.40 m2 ESTAR
P2
P1
Área = 8.51
m2 sob

B
P1 Área = 16.85
m2
A B COZINHA
J1 DORMITÓRIO JANTAR
P4
Área = 10.12 m2 P1
L
ʎ=ly/lx - ʎ=4,85/3,75= 1,29 (Laje armada em duas direções!)
P1

Laje com duas bordas engastadas, tabela 3 (Marcus)


P1
Valores dos coeficientes para (1,29):
J1 DORMITÓRIO
Kx=0,735; ny=18,12 J5
JANTAR P1
mx=24,40;Áreamy=40,61;=10.12nx=10,89;m2

Cálculos de momentos fletores positivos eP1negativos no eixo “x”! COZINHA


, Área = 16.85 m2
q.lx² 6,5 . 3,75²
= = = 3,74 . /

mx
24,40 P1
Área = 8.51 m2
−q.lx² −6,5 . 3,75²

=
, = = −8,39 . /
nx 10,89
ESTAR
J1 P2

DORMITÓRIO
m2

A.S
BANHO

.
Cálculos da reação de apoio em “x”
2.98

P3
Área = 10.40 m2
= . , = 0,735 . 6,5 = 4,78 / ,
Área=

J3
Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando VARANDAasolidariedade entre as duas
armaduras do painel. Área = 2.68 m2

= − ,= 6,5 − 4,78 = 1,72 J2 /,


PLANTA BAIXA - PAV. TIPO
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44

Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.

DESLOCAMENTO (FLECHAS) NAS LAJES


Tipo Deslocamento (Flecha)
A B . . ² 5. .4
= = =
2 8 384 . .

L
. =0

=
2

3. . . ² 2. .4
=
A B
8
= =
14,22 384 . .

L 5. . . ²

= =
8
8

. . ² .4
= = =
A B
2 24 384 . .

L . . ²

= =
2
12

= 3 .Px .lx , = = 6,72 / ,


3 . 4,78 . 3,75
8 = 11,20 / ,
5 . 4,78 . 3,75
8

,
5 .Px .lx
= =
8

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “y” !


,
q.lx² 6,5 . 3,75²
= = = 2,25 . /
my 40,61

−q.lx² −6,5 . 3,75²

= = = −5,04 . /
ny
, 18,12
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45

Cálculos da reação de apoio em “Y”


,

3 .Py .ly 3 . 1,72 . 4,85


= = = 3,13 / ,
8 8

,
5 .Py .ly 5 . 1,72 . 4,85
= = = 5,21 / ,
8 8

Lajes: 205=208=214=217
J2
Carga: 5 kN/m²
VARANDA
m2

VARANDA
Área = 2.68 m2 J3 J4 J4
BANHO

J3 Área = 2.68 m2
= 2.98

P3 P3

ESTAR A.S. A.S. ESTAR

Área = 8.51 m2 sobe Área = 8.51


P2 m2

COZINHA Área = 16.85


P1
Área = 16.85 m2 COZINHA m2

P1
SHAFT P1 JANTAR
JANTAR P1 P4
MITÓRIO
= 10.12 m2 P1

P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1
P1
JANTAR P1 J5 J5

MITÓRIO
= 10.12 m2
P1 JANTAR

ʎ=ly/lx - ʎ=5,55/3,00= 1,85 (Laje armada em duas direções!) COZINHA

P1
COZINHA
Laje com três bordas engastadas, tabela 5 (Marcus) Área = 16.85
Área = 16.85 m2 m2
Valores dos coeficientes para (1,85): Área = 8.51 m2
P1 Área = 8.51 m2
Área=2.98m2

P2
Kx=0,96; mx=27,09; my=109,63; nx=12,50; ny=57,67 ESTAR
ESTAR
0 m2
BANHO

A.S. A.S.
P3 P3
J2
VARANDA J3
J3 VARANDA

Área = 2.68 m2
Área = 2.68
m2
A BAIXA - PAV. TIPO
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46

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “x”!


= q.lx²mx , = 527,09.3,0² = 1,66 . /
= −q.lx², = −5 . 3,0² = −3,60 . /
nx 12,50

Cálculos da reação de apoio em “x”


= . , = 0,96 . 5 = 4,8 / ,

Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
= − , = 5 − 4,8 = 0,2 / ,

Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
Px . lx 4,8 . 3,0
= , = = 7,2 / ,
2 2

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “y”!


= q.lx²my , = 5109,63.3,0² = 0,41 . /
= −q.lx², = −5 . 3,0² = −0,78 . /
nx 57,67

Cálculos da reação de apoio em “y”


,

3 .Py .ly 3 . 0,20 . 5,55


= = = 0,693 / ,
8 8
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47
,

5 .Py .ly 5 . 0,20 . 5,55


= = = 0,416 / ,
8 8

Lajes: 206=207=215=216
Carga: 6,9 kN/m²

ANDA VARAN
2.68 Área =
m2 J3 J4 J4 J3 2.6

3 P
A.S. A.S
AR . ESTAR

Área = 8.51 m2 Área = 8.51


m2
sobe
16.85 Área =
m2 1

COZINHA COZINHA
SHAFT
TAR P1 P4 P1 JANT

P1 P1
HALL
Área = 11.74 m2
P1 P1

ʎ=ly/lx - ʎ=5,55/2,22= 2,5 (Laje armada em uma direção!)


TAR Obs.: Como o valor é superior a (2) faremos a resolução por estática simples! JANT
P1 J5 J5 P1
=
q.lx²

, =
6,9 . 2,22²

= 2,39 . /

14,22 14,22

= 6,9 . 2,22² = 4,25 . / ,

STAR
= q.lx² , ,
COZINHA8 8
= 5 .6.9 .2,22 = 9.57 /
= 5.q.lx8, 8

Área=3.q.lx=8.51, m2 = 3 .6.9 .2,22 = 5.74 /

COZ
8
= 0.3 . 6.9 = 2.07 /
8

= 03 .

16.85 INH
m2 A

Área =
8.51 m2
Área = 16
EST

A.S. A.S.
Área BAN=
P3

2
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J1 DORMITÓRIO A.S. 48
Área = 10.40 m2 ESTAR
P2

Laje: 209=211=213=218 Área = 8.51


m2
Carga: 4,5 kN/m² P1 sobe

P1 Área = 16.85
m2 COZINHA
P1 P4
J1 DORMITÓRIO JANTAR

P1
Área = 10.12 m2

Áre

P1

J1 DORMITÓRIO P1 J5
Área = 10.12 m2
ʎ=ly/lx - ʎ=3,92/2,84= 1,38 (Laje armada em duas direções!) JANTAR
Laje com três bordas engastadas, tabela 5 (Marcus)
COZINHA
P1
Valores dos coeficientes para (1,38):
Área = 16.85
m2 Área = 8.51 m2
Kx=0,879; mx=31,02; my=69,10; nx=13,65; ny=34,67
P1

Cálculos de momentos fletoresP2 positivos e negativos no eixo “x”!


J1 ESTAR
q.lx²
, 4,5 . 2,84²
= = = 1,17 . /
DORMITÓRIO A.S.
BANHO Área=

m2

mx 31,02
2.98

Área = 10.40 m2 P3
−q.lx² −4,5 . 2,84²

,
VARANDA J3
= = = −2,65 . /
nx 13,65

Área = 2.68 m2
Cálculos da reação de apoio em “x”
= . , = 0,879 . 4,5 = 3,95 / , J2

PLANTASendoPx:ParcelaequivalenteBAIXAdacargatotalconsiderando-
PAV.asolidariedadeentreTIPOasduas armaduras do painel.
= − , = 4,5 − 3,95 = 0,55 / ,

Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
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49
Px . lx 3,95 . 2,84
= , 2
= 2
= 5,61 / ,

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “y” !


, q.lx² 4,5 . 2,84²
= = = 0,52 . /
my 69,10

−q.lx² −4,5 . 2,84²

= = = −1,05 . /
ny
, 34,67

J4 J4 J3
Cálculos da reação de apoio em “y”
,

3 .Py .ly 3 . 0,55 . 3,92


= = = 0,81 / ,
. 8

,
8

A.S.
5 .Py .ly 5 . 0,55 . 3,92
= = = 1,35 / ,
8 8

51 Área = 8.51
m2 sobe m2
Laje 210
Carga: 6 kN/m²

HA COZINHA
SHAFT
P4
P1

P1
P1 ʎ=ly/lx - ʎ=1,35/1,07= 1,26 (Laje armada em duas direções!)
HALL
Área = 11.74 m2
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50

Laje com duas bordas engastadas, tabela 3 (Marcus)


Valores dos coeficientes para (1,26):
Kx=0,716; mx=25,18; my=39,98; nx=11,17; ny=17,74

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “x”!


= q.lx²mx , = 6 25,58.1,07² = 0,27 . /
= −q.lx², = −6 . 1,07² = −0,61 . /
nx 11,17

Cálculos da reação de apoio em “x”


= . , = 0,716 . 6 = 4,3 / ,

Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
= − , = 6 − 4,3 = 1,7 / ,

Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas armaduras do
painel.
,
3 .Px .lx 3 . 4,3 . 1,07
= = = 1,72 / ,
8 8

,
5 .Px .lx 5 . 4,3 . 1,07
= = = 2,87 / ,
8 8

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “y”!


= q.lx²my , = 6 39,98.1,07² = 0,17 . /
= −q.lx², = −6 . 1,07² = −0,39 . /
nx 17,74
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5
L202
1
Esp.: 8cm
Cálculos da reação de apoio em “y” Carga: 5 Kn/m²

3 .Py .ly 3 . 1,7 . 1,07


= = = 0,86 / ,
8 8

,
5 .Py .ly 5 . 1,7 . 1,07
= = = 1,43 / ,
8 8

L206 L20
7
L20
Laje 212
8
Carga: 6kN/m²
L210

L212

ʎ=ly/lx - ʎ=2,38/3,29= 0,72 (Laje armada em duas direções!)


L215 L216
Laje com duas bordas paralelas engastadas, tabela 4 (Marcus)
Valores dos coeficientes para (0,72):
L21
Kx=0,573; mx=60,42; my=44,34; nx=20,93
7

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “x”!


= q.lx²mx , = 6 60,42.3,29² = 1,07 . /
= −q.lx², nx
= −6 . 3,29² = −3,102 . /
20,93

L222
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52

Cálculos da reação de apoio em “x”


= . , = 0,573 . 6 = 3,44 / ,

Sendo Px: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
= − , = 6 − 3,44 = 2,56 / ,

Sendo Py: Parcela equivalente da carga total considerando a solidariedade entre as duas
armaduras do painel.
Px . lx 3,44 . 3,29
= , = = 5,66 / ,
2 2

Cálculos de momentos fletores positivos e negativos no eixo “y”!


= q.lx²my , = 6 44,34.3,29² = 1,46 . /

Cálculos da reação de apoio em “y”


Py .ly 2,56 . 2,38
= , = = 3,05 / ,
2 2

14.1- Planta de reações nas lajes


0 xRax=2,63 kN.m Rax=2,63 0
kN.mx
Rax=6,72 kN.m Mx=0,7 kN.m Mx=0,7 Rax=6,72 kN.m
Ray=1,5 kN.m Ray=1,5 kN.m Ray=1,5 kN.m kN.m Ray=1,5 kN.m
My=0 y y My=0

Rax=2,63 kN.m Rax=2,63


kN.m
x x
0 0 0 0

Mx=3,74 kN.m Ray=0,42 kN Rey=2,07 kN Rey=2,07 kN Ray=0,42 kN Mx=3,74 kN.m


y y

0 My=2,25 kN.m Xy=-5,04 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-4,25 kN.m 0 0 Xx=-4,25 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xy=-5,04 kN.m My=2,25 kN.m 0
Ray=3,13 kN Rey=5,21 kN Rex=7,2 kN Rex=7,2 kN Rex=9,57 kN Rax=5,74 kN Rax=5,74 kN Rex=9,57 kN Rex=7,2 Rex=7,2 kN Rey=5,21 kN Ray=3,13 kN
kN
y y y y

Rex=11,20 kN My=0,41 My=0 My=0 My=0,41 kN.m Rex=11,20 kN


kN.m
Xx=-8,39 kN.m Xx=-8,39 kN.m
Rex=5,61 kN Rex=5,61 kN

Xx=-2,65 kN.m x x x x Xx=-2,65 kN.m

Mx=1,66 Mx=2,39 kN.m Mx=2,39 kN.m Mx=1,66 kN.m


kN.m
x
x 0
x
Rax=1,72 kN

Mx=1,17 kN.m Xy=-0,39 kN.m


Mx=0,27 Mx=1,17 kN.m
Rey=1,43 kN
0
Ray=0,86 kN
My=0,17 y

Xx=-0,61 kN.m

Rex=2,87 kN

y y
0 My=0,52 kN.m Xy=-1,05 kN.m Xx=-3,6 kN.m Ray=3,05 kN Xx=-3,6 kN.m Xy=-1,05 kN.m My=0,52 kN.m 0
Ray=0,81 kN Rey=1,35 kN Rex=7,2 kN 0 Rex=7,2 kN Rey=1,35 kN Ray=0,81 kN
y

0
Rex=5,61 kN Xy=-0,78 kN.m 0 Xy=-0,78 kN.m Rex=5,61 kN

Rey=0,7 kN Rey=2,07 kN My=1,46 kN.m Rey=2,07 kN Rey=0,7 kN


Xx=-2,65 kN.m Xx=-2,65 kN.m
Xx=-2,65 kN.m Rey=0,7 kN Rey=2,07 kN x Rey=2,07 kN Rey=0,7 kN Xx=-2,65 kN.m

Rex=5,61 kN Rex=5,61 kN
0
Xy=-0,78 kN.m Rex=5,66 kN Mx=1,07 kN.m Rex=5,66 kN 0 Xy=-0,78 kN.m
Xx=-3,102 kN.m Xx=-3,102 kN.m
Ray=0,81 kN Rey=1,35 kN Rex=7,2 kN Ray=3,05 kN Rex=7,2 kN Rey=1,35 kN Ray=0,81 kN

0
0 My=0,52 kN.m Xy=-1,05 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xy=-1,05 kN.m My=0,52 kN.m 0
y y
Mx=1,17 kN.m Mx=1,17 kN.m

x x

Mx=1,66 Mx=2,39 kN.m Mx=2,39 kN.m Mx=1,66 kN.m


kN.m
Xx=-2,65 kN.m x x x x Xx=-2,65 kN.m
Rex=5,61 kN Rex=5,61 kN
Xx=-8,39 kN.m My=0,41 My=0 My=0 My=0,41 kN.m Xx=-8,39 kN.m
kN.m

Rex=11,20 kN Rex=11,20 kN
y y y y

Ray=3,13 kN Rey=5,21 kN Rex=7,2 kN Rex=7,2 kN Rex=9,57 kN Rax=5,74 kN Rax=5,74 kN Rex=9,57 kN Rex=7,2 Rex=7,2 kN Rey=5,21 kN Ray=3,13 kN
kN

0 My=2,25 kN.m Xy=-5,04 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-4,25 kN.m 0 0 Xx=-4,25 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xx=-3,6 kN.m Xy=-5,04 kN.m My=2,25 kN.m 0
y y
Mx=3,74 kN.m Ray=0,42 kN Rey=2,07 kN Rey=2,07 kN Ray=0,42 kN Mx=3,74 kN.m

0
0 0 0
x x

Rax=2,63 kN.m Rax=2,63

________________________________________
kN.m
My=0 y y My=0

Ray=1,5 kN.m Mx=0,7 kN.m Ray=1,5 kN.m Ray=1,5 kN.m Mx=0,7 Ray=1,5 kN.m
Rax=6,72 kN.m kN.m Rax=6,72 kN.m
0 Rax=2,63 0
xRax=2,63 kN.m
kN.mx

REAÇÕES E MOMENTOS NAS LAJES

53
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54

15- Equilíbrio de momentos (Método simplificado de


forma empírica)
15.1- Momento negativo
O momento negativo comum entre as lajes adjacentes deve ser tomado como sendo o maior
valor entre a média dos dois valores ou 80% do maior momento.
15.2- Momento positivo
Na direção do momento negativo considerado, somente o lado do momento negativo maior
entre as duas lajes adjacentes deverá ter seu momento equilibrado, mantendo-se o outro
momento positivo com o mesmo valor encontrado para o painel de laje isolado. Ou seja, o
momento positivo só poderá ser modificado para um valor superior ao original, nunca para
um inferior!

Xy1

Xy2

My1

Xy12
Mx1

My1

Mx1

Xy12 será o maior valor entre:


(xy1 + xy2)/2
80% do maior valor entre xy1 e xy2
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55

15.3- Equilíbrio das lajes 203/205/206


Diagrama de momentos não equilibrados

-5,04 -3,6 -3,6 -4,25


0 1,66 0

2,25 2,39

Momentos negativos (-5,04 e -3,6)


|5,04+3,6|

Média: = 4,32 . *
80% do maior: (5,04 0,8) = 4,032 .

Momentos negativos (-3,6 e -4,25)


|3,6+4,25|

Média: = 3,92 . *
80% do maior: (4,25 0,8) = 3,40 .

Momento positivo (2,25)


2,25 + |5,04−4,32| = 2,61 .
2
*

Momento positivo (2,39)


2,39 + |4,25−3,925| = 2,55 .
2
*

Diagrama com momentos equilibrados

-4,32 -3,925
0 1,66 0

2,61 2,55
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56

15.4- Equilíbrio das lajes 209/205/206


Diagrama de momentos não equilibrados

-1,05 -3,6 -3,6 -4,25


0 0,52 1,66 -3,6

2,39

Momentos negativos (-5,04 e -3,6)


|1,05+3,6|

Média: = 2,325 .

80% do maior: (3,8 0,8) = 2,88 . *

Momentos negativos (-3,6 e -4,25)


|3,6+4,25|

Média: = 3,92 . *
80% do maior: (4,25 0,8) = 3,40 .

Momento positivo (0,52)


0,52 / *

Momento positivo (1,66)


1,66 + |3,6−2,88| = 2,02 .
2
*

Momento positivo (2,39)


2,39 + |4,25−3,925| = 2,55 .
2
*

Diagrama com momentos equilibrados

-2,88 -3,925
0 0,52 2,02 -3,6

2,55
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57

15.5- Equilíbrio das lajes 219/213/209/203


Diagrama de momentos não equilibrados

-8,39 -8,39
-2,65 -2,65 -2,65 -2,65

0 1,17 1,17 0

3,74 3,74

Momentos negativos (-8,39 e -2,65)


|8,39+2,65|

Média: = 5,52 .

80% do maior: (8,39 0,8) = 6,71 . ∗

Momentos negativos (-2,65)


2,65 . *

Momento positivo (3,74)


3,74 + |8,39−6,71| = 4,58 .
2
*

Diagrama com momentos equilibrados

-6,71 -6,71
-2,65
0 1,17 1,17 0

4,58 4,58
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58

15.6- Equilíbrio das lajes 221/214/205/201


Diagrama de momentos não equilibrados (não necessita equilíbrio)

-0,78
0 0,70 1,66 1,66 0,70 0

15.7- Taxas mínimas de armadura ( ) segundo a NBR


6118
= ℎ , = ℎ

Forma da Valores de ρmin (As,min/Ac) %


seção 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90

0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
Retangular
Os valores de ρmin estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50, d/h=0,8 e γc=1,4 e γs=1,15. Caso esses
fatores sejam diferentes, ρmin deve ser reticulado

Armadura secundária
20%
2
{ 0,9 / 0,5
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59

16- Dimensionamento das armaduras


Para o dimensionamento das armaduras utilizaremos a tabela do tipo K.
TABELA DO TIPO K
Dimensionamento de seções retangulares submetidas a flexão simples armadura simples

2 . 2
= . ² / = /
Domínio
βx=x/d
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 CA-25 CA-50 CA-60
0,02 51,9 41,5 34,6 29,6 25,9 23,1 20,8 0,046 0,023 0,019
0,04 26,2 20,9 17,4 14,9 13,1 11,6 10,5 0,047 0,023 0,019
0,06 17,6 14,1 11,7 10 8,8 7,8 7 0,047 0,024 0,019
0,08 13,3 10,6 8,9 7,6 6,6 5,9 5,3 0,048 0,024 0,020
0,1 10,7 8,6 7,1 6,1 5,4 4,8 4,3 0,048 0,024 0,020
0,12 9 7,2 6 5,1 4,5 4 3,6 0,048 0,024 0,020
0,14 7,8 6,2 5,2 4,5 3,9 3,5 3,1 0,049 0,024 0,020 2
0,16 6,9 5,5 4,6 3,9 3,4 3,1 2,7 0,049 0,025 0,020
0,18 6,2 4,9 4,1 3,5 3,1 2,7 2,5 0,05 0,025 0,021
0,2 5,6 4,5 3,7 3,2 2,8 2,5 2,2 0,05 0,025 0,021
0,22 5,1 4,1 3,4 2,9 2,6 2,3 2,1 0,051 0,025 0,021
0,4 4,7 3,8 3,2 2,7 2,4 2,1 1,9 0,051 0,025 0,021
0,259 4,4 3,6 3 2,5 2,2 2 1,8 0,051 0,026 0,021
0,28 4,1 3,3 2,8 2,4 2,1 1,8 1,7 0,052 0,026 0,022
0,3 3,9 3,1 2,6 2,2 1,9 1,7 1,6 0,052 0,026 0,022
0,32 3,7 3 2,5 2,1 1,8 1,6 1,5 0,053 0,026 0,022
0,34 3,5 2,8 2,3 2 1,8 1,6 1,4 0,053 0,027 0,022
0,36 3,3 2,7 2,2 1,9 1,7 1,5 1,3 0,054 0,027 0,022
0,38 3,2 2,6 2,1 1,8 1,6 1,4 1,3 0,054 0,027 0,023
0,4 3,1 2,5 2 1,8 1,5 1,4 1,2 0,055 0,028 0,023
0,42 2,9 2,4 2 1,7 1,5 1,3 1,2 0,055 0,028 0,023
0,44 2,8 2,3 1,9 1,6 1,4 1,3 1,1 0,056 0,028 0,023 3
0,46 2,7 2,2 1,8 1,6 1,4 1,2 1,1 0,056 0,028 0,023
0,48 2,7 2,1 1,8 1,5 1,3 1,2 1,1 0,057 0,028 0,024
0,5 2,6 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1 0,058 0,029 0,024
2,5 2 1,7 1,4 1,2 1,1 1 0,058 0,029 0,024
0,52
0,54 2,4 2 1,6 1,4 1,2 1,1 1 0,059 0,029 0,024
0,56 2,4 1,9 1,6 1,4 1,2 1,1 1 0,059 0,030 0,025
0,585 2,3 1,8 1,5 1,3 1,2 1 0,9 0,06 0,030 0,025
2,3 1,8 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,061 0,030
0,6
2,2 1,8 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,062 0,031
0,628
2,2 1,7 1,4 1,2 1,1 1 0,9 0,062
0,64
2,1 1,7 1,4 1,2 1,1 0,9 0,8 0,063
0,66
2,1 1,7 1,4 1,2 1,1 0,9 0,8 0,063
0,68
0,7
2 1,6 1,4 1,2 1 0,9 0,8 0,064 4
2 1,6 1,3 1,2 1 0,9 0,8 0,065
0,72
2 1,6 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,065
0,74
2 1,6 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,066
0,76
1,9 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,067
0,772

Valores de Kc e Ks para os aços CA-25, CA-50 e CA-60 (para concretos do Grupo I de


resistência – fck ≤ 50 MPa, γc = 1,4, γs = 1,15)
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60

16.1- Roteiro de cálculo lajes 203/205/206


M: 2,55 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa
Kc = 100 x 6² =10,1 Ks = 0,024

1,4 x
255
As = 0,024 x 1,4 x 255 = 1,42 cm² 6

Verificação As min > 0,15% da seção 1,42 cm² / (8x100)= 0,0017 > 0,0015
0
ok! usar 1,42 cm²
Espaçamento dos estribos
n= 1,4 = 7,1
2 100 =14 cm
0,20 7,1

M: 2,61 / Espes.: 10cm / Conc: 30 Mpa 0

Kc = 100 x 8² =17,51 Ks =
0,023 1,4 x 261
As = 0,023 x 1,4 x 261 = 1,05
cm² 8

Verificação As min > 0,15% da


seção 1,05 cm² / (10x100)=
0,00105 < 0,0015
Não ok! usar (0,0015 x (10 x 100)) = 1,50 cm²
Espaçamento dos estribos
n= 1,50 = 7,55 100 =13,2 cm
0,20 7,55

M: -4,32 / Espes.: 09cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 7² =8,10 Ks = 0,024

1 ,4 x
432
As = 0,024 x 1,4 x 432 = 2,07
cm² 7

Verificação As min >


0,15% da seção 2,07
cm² / (09x100)= 0,0023
> 0,0015
ok! 2,07 cm²
usar
Espaçamento dos estribos
n= 2,07 = 6,57
100 =15,2 cm
0,315 6,57

M: 1,66 / Espes.: 09cm / Conc: 30 Mpa

Kc = 100 x 7² =21,08 Ks =
0,023 1,4 x 166
As = 0,023 x 1,4 x 166 = 0,77
cm² 7

Verificação As min > 0,15% da seção


0,77 cm² / (09x100)= 0,0009 <
0,0015
Não ok! usar (0,0015 x (09 x 100)) = 1,35 cm²
Espaçamento dos estribos
n= 1,35 = 100 =15 cm
6,75
0,20 6,75

M: 3,925 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 6² =6,55 Ks = 0,024

1,4 x
393
As = 0,024 x 1,4 x 393 = 2,2
cm² 6

Verificação As min >


0,15% da seção 2,2 cm²
/ (08x100)= 0,0028 >
0,0015
ok! 2,2 cm²
usar
Espaçamento dos estribos
n= 2,2 = 7
100 =14 cm
0,315 7
-5,04

2,25

L203 espes: 10 cm

2,61
478

Ø6,3 c/ 15 cm

comp: 200 cm

121

Ø5 c/ 13 cm

comp: 4,78 cm
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61

16.2- Roteiro de cálculo lajes 209/205/206

- -3,6 -4,25
1
,
0
5

-
3
,
6
0

0,52 -3,6
1,66
2,39
L209 espes: 8 cm -2,88 -3,925
L205 espes: 9 cm L206 espes: 8
cm

M: 52 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa 0


0,52 -3,6
2,02
Kc = 100 x 6² =49,45 Ks = 2,55
0,023
1,4 x 52
As = 0,023 x 1,4 x 52 =
0,28 cm²
6
Verificação As min > 0,15% da seção
0,28 cm² / (08x100)= 0,0003 < 0,0015
390 300 222
Não ok! usar (0,0015 x (08 x 100)) =
1,2 cm²

n= Espaçamento dos estribos


1,20 = 6
100 =16 cm
0,20 6 Ø5 c/ 12 cm Ø6,3 c/ 14 cm

M: 2,88 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 6² =8,9 Ks = 0,024 comp: 177 cm comp: 135 cm

1,4 x 288
As = 0,023 x 1,4 x 288 = 100 7 75 56
5
1,61 cm²

7
Verificação As min > 0,15% da seção
1,32 cm² / (9x100)= 0,0014 < 0,0015

Não ok! usar (0,0015 x (09 x 100)) = 1,35 cm²


n= Espaçamento dos estribos
1,61 = 100
8,06 =12 cm
0,20 8,06

M: 2,02 / Espes.: 09cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 7² Ks = 0,023
=17,32
1 ,4 x
202
As = 0,023 x 1,4 x 202 =
0,93 Ø5 c/ 16 cm Ø5 c/ 14 cm
cm²
7 Ø5 c/ 15 cm
Verificação As min > 0,15% da seção comp: 390 cm comp: 222 cm
0,93 cm² / (9x100)= 0,0010 < 0,0015 comp: 300 cm

Não ok! usar (0,0015 x (09 x 100))


1,35 cm²
=
n= Espaçamento dos estribos
1,3 = 6,75
5 100 =15 cm
0,20 6,75

M: 3,925 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 6² Ks = 0,024
=6,55
1,4 x 393
As = 0,024 x 1,4 x 393 =
2,2 cm²
6
Verificação As min > 0,15% da seção

2,2 cm² / (08x100)= 0,0028 > 0,0015


ok! usar 2,2 cm²

Espaçamento dos estribos


n= 2,2 = 7
100 =14
cm
0,315 7

M: 2,55 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 6² Ks = 0,024
=10,1
1
,4 x 255
As = 0,024 x 1,4 x 255 =
1,42 cm²
6
Verificação As min > 0,15% da seção
1,42 cm² / (8x100)= 0,0017 > 0,0015
ok! usar 1,42
cm²
Espaçamento dos estribos

n 1,42 = 7,1 100 =14 cm


=
0,20 7,1
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62

16.3- Roteiro de cálculo Lajes 219/213/209/203


ok! usar 1,48 cm²
Espaçamento dos estribos
n= 1,4 = 7,4
8 100 =13 cm
0,20 7,4

M: -4,58 / Espes.: 09cm / Conc: 30 Mpa 0

Kc = 100 x 8² =9,98 Ks =
0,024
1,4 x
458
As = 0,024 x 1,4 x 458
1,92 cm²
=
8

Verificação As min >


0,15% da seção 1,92
cm² / (10x100)=
0,0019 > 0,0015
ok! usar 1,92 cm²
Espaçamento dos estribos
n= 1,92 = 6,1
100 =16 cm
0,315 6,1

M: -6,71 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 6² Ks = 0,025
=8,10
1,4 x 671
As = 0,025 x 1,4 x 671 = 3,91
cm² 6

Verificação As min >


0,15% da seção 3,91
cm² / (08x100)=
0,0048 > 0,0015
ok! usar 3,91 cm²
Espaçamento dos estribos
n= 3,91 = 100 =
12,41 8 cm
0,315 12,41

M: 1,17 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa


Kc = 100 x 6² Ks = 0,023
=21,9
1,4 x
117

As = 0,023 x 1,4 x 117 = 0,63


cm² 6

Verificação As min > 0,15% da


seção 0,63 cm² / (8x100)= 0,0008
< 0,0015
Não ok! usar (0,0015 x (08 x 100)) = 1,20
cm²
n= Espaçamento dos estribos
1,20 = 6 100 =16 cm
0,20 6

M: -2,65 / Espes.: 08cm / Conc: 30


Mpa
Kc = 100 x 6² Ks = 0,024
=9,70
1,4 x
265
As = 0,024 x 1,4 x 265 = 1,48
cm² 6

Verificação As min >


0,15% da seção 1,48
cm² / (8x100)= 0,0018
< 0,0015
-8,39
-2,65

3,74
-6,71

L219 espes: 10 L213 espes: 8 cm


cm

4,58

375

Ø6,3 c/ 8 cm

comp: 190 cm

115 71

Ø6,3 c/ 16 cm

comp: 375cm
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63

16.4- Roteiro de cálculo Lajes 221/214/205/203

-0,78
M: 70 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa 0 0,70 0,70 0

0,41 0,41
Kc = 100 x 6² =36,7 Ks = 0,023
1,4 x 70
As = 0,023 x 1,4 x = 105 555 555 105
70 0,37 cm²

Verificação As min > 0,15% da seção

0,37 cm² / (08x100)= 0,0005 < 0,0015


Não ok! usar (0,0015 x (08 x 100)) = 1,2 cm²

Espaçamento dos estribos


n= 1,20 =6 100 =16 cm
0,20 6 Ø5 c/ 16 cm

M: 1,66 / Espes.: 09cm / Conc: 30 Mpa comp: 284 cm


Kc = 100 x 7² =85,4 Ks = 0,023

1,4 x
41
As = 0,023 x 1,4 x =
140 140
41 0,19 cm²
7
Verificação As min > 0,15% da seção

0,77 cm² / (09x100)= 0,0009 < 0,0015


Não ok! usar (0,0015 x (09 x 100)) = 1,35
cm²
Espaçamento dos estribos
n=
1,35 = 6,75 100
=15 cm

0,20 6,75

M: 78 / Espes.: 08cm / Conc: 30 Mpa

Kc = 100 x 6² =32,7 Ks = 0,023 Ø5 c/ 15 cm

1,4 x 78
As = 0,023 x 1,4 x = comp: 670 cm
78 0,41 cm²
Ø5 c/ 15 cm
6
Verificação As min > 0,15% da seção comp: 670 cm
0,37 cm² / (08x100)= 0,0005 < 0,0015
Não ok! usar (0,0015 x (08 x 100)) = 1,2 cm²

Espaçamento dos estribos


n= 1,20 =6 100 =16 cm
0,20 6
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64

17- Verificações do estado limite de serviço (ELS)


No estado limite de serviço, faremos as verificações de:

-Deslocamento vertical – Também conhecido como flecha, essa verificação é necessária para
o atendimento da NBR 6118-14 que estabelece limites a esse deslocamento para que não
haja um desconforto visual ou até mesmo problemas na estrutura em sí.
• Para deslocamentos visíveis em elementos estruturais limite: 2 x f ≤ ≤ 2,5 cm

-Vibrações – Nesses casos recomenda-se a utilização somente dos valores devido às cargas
acidentais “q”.

Como efeito da deformação lenta (Fluência), podemos tomar das mesmas prerrogativas
anteriores, ou seja, podemos dobrar os valores dos deslocamentos calculados de maneira que:
• Vibrações sentidas no piso: 2 x f ≤

-Efeito em elementos não estruturais - Os deslocamentos das lajes também devem ser
limitados a fim de se evitar danos nos elementos não estruturais de uma obra, tais como as
alvenarias, divisórias, etc. Assim, quando houver a existência de paredes construídas sobre as
lajes, os deslocamentos deverão ter limites específicos e serão calculados para a atuação da
carga permanente [g] proveniente do peso próprio [gp] e do peso das paredes [ga], pois nas
construções em geral, as paredes são executadas antes de se executarem os revestimentos.
Nesses casos pode-se desprezar no cálculo dos deslocamentos a deformação lenta ou
fluência, em vista de que as cargas ocorrerão quase que de forma imediata à construção,
enquanto que os efeitos da fluência atuam ao longo do tempo. Assim temos:

• Elementos não estruturais: f ≤

-Abertura de fissura – A importância dessa verificação tem relação direta com as armaduras,
pois quando há um número excessivo de fissuras, ou fissuras com uma abertura muito
grande, isso pode prejudicar a vida útil da edificação por conta da oxidação das armaduras
que serão atacadas por meio dessas aberturas.

De acordo com o estabelecido pela NBR 6118, “a fissuração de elementos estruturais de


concreto armado é inevitável, devido à grande variabilidade e à baixa resistência do concreto
à tração” (...) Visando obter bom desempenho relacionado à proteção das armaduras quanto
à corrosão e à aceitabilidade sensorial dos usuários, busca-se controlar a abertura dessas
fissuras.

Tendo em vista um dos principais objetivos da NBR 6118, conforme já vimos, é o de


proporcionar uma durabilidade considerável às estruturas de concreto, a abertura máxima
característica wk das fissuras, não deverá exceder o valor de
0,3 mm (para Classe de Agressividade Ambiental II e III), sob a ação das condições frequentes.
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65

As ações frequentes mais desfavoráveis nos levam à condição de adotarmos para o momento
fletor positivo (equilibrado): Mx = Mx[g] + 0,7 Mx[q], sendo que essa verificação poderá ser
efetuada para cada laje. O índice x não se refere ao eixo utilizado para cálculo dos esforços
nas lajes e sim uma indicação genérica.

O valor característico da abertura de fissuras, wk, deve ser o menor entre os obtidos pelas expressões a seguir:
∅ 3

= ≤ 0,3
12,5 1

∅ 4

= ( + 45) ≤ 0,3

12,5 1

Onde:

1 é o coeficiente de conformidade superficial da armadura (1,0 para barras lisas, 1,4 para barras entalhadas e 2,25 para barras nervuradas)

=
0,25 . . ℎ

. 2

= e = , onde =

(− ).
−1 + √ . .

Obs.: Mxk = (100% [g] + 70% [q]), g (carga permanente), q (carga acdental)
= { Es= 21000 kN/cm² e Ec=Eci= 560 √ ( 2)

-Verificação a cortante – Nesta verificação analisamos qual o comportamento do painel de


laje em relação aos esforços cortantes, verificando se a seção do elemento estrutural
juntamente com as armaduras de tração conseguem resistir sem que haja a necessidade de
uma armadura complementar, para isso:
≤ 1

Onde:
= . , = ( çã ) á
1= (1,2 + 40 1) + 0,15
Com,
= 0,25 , onde = , / ,
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66

2/3 1
, = 0,7 , = 0,3 1= , ã |0,02|
= (= 0 )

Onde ainda:
K é um coeficiente que tem os seguintes valores:

- Para elementos onde 50% da armadura inferior não chega até o apoio: K=|1|

-Para os demais casos: K=|1,6-d|, não menor que |1|, com d em metros

17.1- Deslocamento vertical


Para o desenvolvimento do deslocamento vertical, que a partir de agora chamaremos de
flecha, é realizada considerando que o concreto armado se comporta como um elemento
elástico, esses resultados apesar de seguirem um modelo irreal, seus resultados são
satisfatórios para os métodos manuais, para que tenhamos valores mais preciso
precisaríamos de auxilio de ferramentas computacionais com a utilização do método dos
elementos finitos, por exemplo, o que não é o caso deste curso!
Equação da flecha para elementos lineares de seção retangular de concreto armado

DESLOCAMENTO (FLECHAS) NAS LAJES


Tipo Deslocamento (Flecha)
A B 5 . . 4 = 384 . .

L 2 . . 4 = 384 . .
=
.4
384 . .

A B

A B

Sendo P a parcela da carga na faixa unitária de “X” multiplicada por Kx (Tabela de Marcus)
caso a laje seja armada em duas direções, do contrário parcela da carga pura.
= ; = 0,85 . ; = 560. √ * Obs: fck neste projeto (30Mpa)
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67

17.1.1- Deslocamento vertical da laje 201 5 .0,05 .105


4

201 = 3 = 0,007
100 . 8
384 .(0,85 .3067) .( )

12

Limite da flecha: 2 x f < L/250


2 x 0,007 = 0,014 cm < 105/250 = 0,42 cm Portanto, Ok!

17.1.2- Deslocamento vertical da laje 203 2 .0,064 .0,735 .375


4

203 = 3 = 0,23
100 . 10
384 .(0,85 .3067) .( )

12

Limite da flecha: 2 x f < L/250


2 x 0,24 = 0,48 cm < 375/250 = 1,5 cm Portanto, Ok!

17.1.3- Deslocamento vertical da laje 205 0,05 .0,96 .300


4

205 = 3 = 0,064
100 . 9
384 .(0,85 .3067) .( )

12

Limite da flecha: 2 x f < L/250


2 x 0,070 = 0,14 cm < 300/250 = 1,2 cm Portanto, Ok!

17.1.4- Deslocamento vertical da laje 206 2 . 0,069 . 222


4

206 = 3 = 0,078
100 . 8
384 .(0,85 .3067) .( )

12

Limite da flecha: 2 x f < L/250


2 x 0,043 = 0,083 cm < 222/250 = 0,888 cm Portanto, Ok!

17.1.5- Deslocamento vertical da laje 209 0,045 .0,879 . 284


4

209 = 3 = 0,06
100 . 8
384 .(0,85 .3067) .( )

12

Limite da flecha: 2 x f < L/250


2 x 0,23 = 0,46 cm < 392/250 = 1,56 cm Portanto, Ok!
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68

17.2- Abertura de fissuras: Laje 219


As = ∅ 6,3 c/ 16 cm = 1,97 cm²

1,97
= = 0,008
0,25 100 10

1,97
= = 0,002
100 6

21000

=
1,92
560 √ 30

−1 +
2

=1,33 cm
100 √ 21000

.0,002

560 √30

Mxk= (100% [g] + 70%[q])

Carga permanente= 5 kN
Carga acidental= 1,5 kN – 0,7 x 1,5 = 1,05

Mxk:
6,5 ---------------------- 4,58
6,05--------------------- x
X=4,26 kN.m/m ≈ 426 kN.cm/m

426
= = 28,6 /
1,15 2

(8− ) 1,97
3

2/3
= 0,3 , = 0,3 302/3 = 2,896 0,29 / ²

0,63 28,4 3 28,4

= = 0,009 ≤ 0,3 !

12,5 2,25 21000 0,29

0,63 28,4 4
= ( + 45) = 0,017 ≤ 0,3 !
12,5 2,25 21000 0,008

,
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69

17.3- Verificação da cortante: L219


2/3
= 0,3 , = 0,3 302/3 = 2,896
= 0,7 , = 0,7 2,896 = 2,02

2,02
= 1,4 , = 1,4 = 1,44 0,144 / ² = 0,25 0,144 = 0,036 / ²

K=|1,6 – 0,08|=1,52
1 = 1001,97 8 = 0,0025

1 = 0,036 1,52 (1,2 + 40 0,0025) 100 8 = 56,91 / = 1,4 . 11,20 = 15,68 / ∴ !

17.4- Armadura perimetral


As armadura perimetrais, são armaduras construtivas encontradas de maneira indireta para o
combate de fissuras entre a interface, laje/viga, para o dimensionamento dessas armadura devemos
seguir os critérios abaixo!

Lx/5
0. ou15 1 viga3

h-cnom

Com todas essas verificações, podemos encerrar as nossas análises em relação as lajes!
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70

18- Cargas dinâmicas

Nas edificações verticais, sejam de grandes alturas ou não, estão sujeitas a diferentes tipos
de cargas; cargas essas que devem ser analisadas caso a caso para uma maior precisão nos
cálculos de dimensionamento. Uma das principais cargas nas edificações verticais são, as
cargas dinâmicas, ou para ser mais objetivo cargas devido ao vento, tende ser analisadas
com muito cuidado, pois temos de coletar inúmeros dados para que possamos iniciar as
composições de cálculo, essas composições se devem exclusivamente devido as cargas de
vento, pois como todos nós sabemos, o vento não age sempre de uma mesma forma, está
em constante mudança de intensidade e direção!

Para analisarmos a estrutura, devemos fazer o levantamento dos dados sobre as


características da região onde será instalada a nossa edificação, informações como
topografia, rugosidade, densidade de vegetações e edificações vizinhas, o tipo de uso da
edificação e logicamente a velocidade do vento dessa região, para isso podemos contar com
dados estatísticos já disponíveis para nós engenheiros nas NBRs, no gráfico abaixo, podemos
observar a velocidade média do vento para diferentes regiões no território nacional.
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71

19- Cargas devido ao vento


Para o levantamento das cargas dinâmicas devemos nos atentar a três fatores característicos,
que são:

S1 – Fator Topográfico
O fator topográfico considera as variações topográficas da região e as implicações que essas
formações podem causar na edificação, por exemplo: formações montanhosas e/ou colinas
causam um aumento na velocidade, ou seja, uma aceleração do vento, mudanças de
comportamento que devem ser consideradas no dimensionamento dessas estruturas, desta
forma podemos dividir essas diferentes formações topográficas em 3 casos que tem o seu
devido peso numérico para considerarmos nos cálculos mais à frente!

Tabela – Fator S1
Caso Topografia S1
a) Terreno Plano ou fracamente acidentado 1,0
Taludes e morros: taludes e morros alongados, nos quais pode ser admitido um
fluxo de ar bidimensional sorando no sentido indicado na figuras a abaixo No
b) ponto A (morros) e nos pontos A e C (taludes) 1,0
c) Vales Profundos, protegidos de ventos de qualquer direção 0,9
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72

S2 – Fator de Rugosidade
Este fator leva em consideração os obstáculos da vizinhança, tais como: prédios, vegetações
ou qualquer obstáculo com dimensão suficiente para mudar o fluxo do vento na região.
Podemos dividir em cinco diferentes categorias, são elas:

Categoria I – Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km de extensão, medidas na


direção e no sentido do vento. Exemplo: mar calmo; lagos e rios; pântanos sem vegetação.

Categoria II – Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos


obstáculos isolados, como árvores e edificações baixas. Exemplo: zonas costeiras planas;
pântanos com vegetação rala; campos de aviação; pradarias; fazendas sebes ou muros

Categoria III – terrenos planos ou ondulados com obstáculos com sebes e muros, poucos
quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Exemplos: Granjas e casas de
campo, com exceção das partes com vegetação; fazendas com sebes ou muros; subúrbios a
considerável distância do centro, com baixas e esparsas.

Categoria IV – Terrenos coberto de obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona


florestal, industrial ou urbana. Exemplos: Zonas de parques e bosques com muitas árvores;
cidades pequenas e seus arredores; subúrbios densamente construídos de grandes cidades;
áreas industriais plena ou parcialmente desenvolvidas.
A cota média dos obstáculos é considerada igual a 10 m.

Categoria V – Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes e pouco espaçados.


Exemplo: Florestas com árvores altas de copas isoladas; centros de grandes cidades;
complexos industriais bem desenvolvidos.

Dentro dessas categorias devemos relacionar as dimensões e características da nossa


edificação, identificando e/ou classificando em três diferentes classes:

Classe A – Todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais da


estrutura sem vedação. Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical não
exceda 20 metros.

Classe B – Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão horizontal ou
vertical esteja entre 20 e 50 metros.

Classe C – Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal
ou vertical que exceda 50 metros.
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73

Tabela 2.1 Fator S2 – relação entre rugosidade do terreno e caracteristicas da edfificação

S3 – Fator estatístico
Fator que prevê o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação, tendo por base um
período de 50 anos para a determinação de V0 e a probabilidade de 63% que a velocidade do
vento exceda, ou seja, igual nesse período.

Tabela 3 fator S3 – Fator estatístico


Grupo Descrição S3
1 Edificação cuja ruina total ou parcial pode afetar a segurança ou
possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva
(Hospitais; quarteis de bombeiros e de forças de segurança, centrais de
comunicação) 1,1
2 Edificações para hotéis e residências. Edificações para comercio e indústria
com alto fator de ocupação. 1
3 Edificações e instalações industriais com baixo fator de ocupação
(depósitos, silos, construções rurais) 0,95
4
Edificações temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante a construção. 0,88
5 0,83
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74

20- Valor característico do vento para nossa edificação


Dados e características da edificação

Para a região de Sorocaba/SP, vamos utilizar a velocidade do vento em 45 m/s, seguindo o


mapa do vento da pag. 70
Fator topográfico S1:
Vamos considerar: Terreno plano ou fracamente acidentado (S1 = 1,0)
Fator de rugosidade S2:
Categoria IV (Zona industrial e/ou urbana)
Classe B (Edificação de 20 a 50 metros) (S2 = 0,88)
Fator estatístico S3
Grupo 2 (instalação residenciais) (S3 = 1)

Cálculo da pressão dinâmica do vento


Para o cálculo da pressão dinâmica podemos utilizar da seguinte expressão:
= 1 2 3

Desta forma substituindo os valores de V0, S1, S2 e S3 temos:


= 45 1,0 0,88 1,0
= 39,60 /

Com a nova velocidade calculada podemos encontrar a pressão exercida na superfície da nossa edificação,
utilizando da seguinte fórmula:

= ² ∴ = 39,60² = 98,01 /²
16 16

Ou Conforme a norma NBR6123

= 0,613. ² ∴ 0,613 .39,60 ² = 980,1 / ² 980,1 / ² = 98,01 / ²


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75

21- Coeficiente Gama Z


O coeficiente de instabilidade Gama z, visa enxergar as deformações causadas devido aos
carregamentos presentes na estrutura, junta interface de cargas estáticas e dinâmicas, de
modo a categorizar essas deformações em duas instancias:
21.1- Estruturas de nós Fixos:
Quando a estruturas tem uma rigidez suficiente para absorver os esforços devido aos carregamentos verticais (Peso
próprio e sobrecargas) e as cargas horizontais (vento), apesar da estrutura sofrer sim, uma deformação, ela é tão
pequena que podemos simplesmente ignora-la e considerar nossa estrutura como indeformável, Coeficiente γz ≤ 1,1

21.2- Estrutura de nós flexíveis:


Quando a edificação não tem uma inercia suficiente para absorver os esforços, sem sofrer
“grandes deslocamentos/deformações”, excedendo um certo limite estabelecido em norma
γz > 1,1 ,quando esse efeito ocorre temos de considerar nossa estrutura como flexível,
considerando assim os efeitos de 2° ordem globais, os efeitos de segunda ordem globais, nada mais são que
uma consideração das cargas verticais em relação ao deslocamento que a estrutura sofrerá durante sua vida
útil, as cargas verticais juntamente com o deslocamento causaram uma excentricidade que por sua vez gerará
uma momento a mais nos elementos estruturais da nossa edificação, por isso a importância de uma boa
concepção estrutural, considerando nossos elementos (pilares) de maior inércia posicionados de forma
perpendicular aos eixos/faces mais desfavoráveis as cargas de vento!
1
=
,

1−
1 ,

Onde:

M1,tot,d: Soma dos momentos de todas as forças horizontais, da combinação considerada,


com seus valores de cálculo, em relação à base da estrutura (momento de tombamento).

ΔMtot,d: Soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura, na


combinação considerada, com seus valores de cálculo, pelos deslocamentos horizontais de
seus respectivos pontos de aplicação, obtidos da análise de 1ª ordem com todas as
componentes de força horizontal de cálculo agindo.

Obs: Nós neste trabalho faremos a combinação de todas as cargas (100%) do vento
característico mais as cargas horizontais, que vamos considerar como 10 kN/m² por
conveniência devido ao fato de não termos as informações exatas de peso próprio dos pilares
e vigas. Tendo essas informações em mente, podemos prosseguir com os cálculos do
coeficiente gama z.

Para a facilitação do nosso trabalho utilizaremos o software Ftool para encontrar o


deslocamento relativos aos pórticos no núcleo resistente do nosso edifício, dessa forma
otimizaremos o nosso tempo.
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22- Cálculos das cargas atuantes nos pórticos planos

Pórticos a (0° graus):


Fv –
Á
→ , .
= ,
°

Fh- Á →
, . , . , = ,

Cargas pórtico plano a 0°


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Deslocamento “a” devido as cargas do pórtico plano

Instabilidade GAMA Z - Eixo 0°


Andar Cota piso(m) Fh (kN) M1,tot,d Fv (kN) d(m) Δmtot,d
5° 14,4 21 302,4 1282,8 0,014 17,9592
4° 11,52 42 483,84 1282,8 0,0106 13,59768
3° 8,64 42 362,88 1282,8 0,0074 9,49272
2° 5,76 42 241,92 1282,8 0,0041 5,25948
1° 2,88 42 120,96 1282,8 0,001 1,2828
Terreo 0 0 0 0 0 0
1512 47,59188

γz 1,03
1
= 47,59 = 1,0325 < 1,1 ∴ ó
1−
1512
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Pórticos a (90° graus):


Fv –
Á
→ , .
= ,
°

Fh- Á → , . , . , = ,

Instabilidade GAMA Z - Eixo 90°


Andar Cota piso(m) Fh (kN) M1,tot,d Fv(kN) d(m) Δmtot,d
5° 14,4 38 547,2 1282,8 0,005 6,414
4° 11,52 76,1 876,672 1282,8 0,0043 5,51604
3° 8,64 76,1 657,504 1282,8 0,0033 4,23324
2° 5,76 76,1 438,336 1282,8 0,002 2,5656
1° 2,88 76,1 219,168 1282,8 0,0007 0,89796
Terreo 0 0 0 0 0 0
2738,88 19,62684

γz 1,01

1
= = 1,007 < 1,1 ∴ ó
19,63

1−
2738,9

Com essas analises, vimos que não será necessário considerar os efeitos de 2ª ordem globais
na nossa edificação, pois em ambas as direções considerando as cargas máximas do vento
majoradas em 1,4 ainda assim ficamos abaixo de γz 1,1, por conta das nossas decisões
quanto a bom posicionamento dos pilares!

Apesar disso temos de analisar os efeitos de 2ª ordem locais, porem deixemos isso para o
tema pilares!
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79
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80

23- Vigas de concreto armado


Para iniciarmos nossos estudos em relação as vigas temos que observar algumas
características importantes em relação ao desenvolvimento de todos os passos para um bom
dimensionamento desses elementos!
Cargas – As cargas que atuam nesses elementos são provenientes, em geral, de:

• Peso próprio (pp) = ℎ

Sendo:
: peso específico do concreto armado (apróx.: 25 kN/m³)
bw: largura da seção da viga
h: altura da seção da viga

• Cargas das lajes (Rlaje)

Carga linearmente distribuída na viga proveniente das reações de apoio das lajes
anteriormente calculadas

• Alvenarias (Alv)

Carga linear distribuída uniformemente = ℎ

Sendo:
galv.: Carga da alvenaria por metro quadrado (Tabelado)
h: altura da alvenaria

• Apoios indiretos: vigas que se apoiam em vigas e pilares, que nascem em vigas.

Cargas pontuais provenientes das reações de apoio de vigas que se apoiam em vigas
ou pilares, que nascem em vigas

L201 L202

L204

L205 L206 L207 L208

L210
L211

L212

L218

L214 L215 L216 L217

L220
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81

23.1- Esquema estático


O cálculo dos esforços solicitantes do elemento é indispensável, para o desenvolvimento
podemos utilizar de métodos mais tradicionais como o método de Cross por exemplo, para
calcular reações, esforços cortantes e momentos, que se mostra bem preciso nos resultados
ao mesmo tempo fácil de desenvolver!

Para este trabalho, todas as vigas que serão estudadas, terão seus resultados de esforços
solicitantes derivados desse método!
23.2- Definição das seções da viga (Retangular ou T)
A definição das vigas deve partir primariamente da arquitetura, que poderá limitar sua
largura e altura devido sua configuração, cabe a nós adaptar essas seções de forma a
absorver todos os esforços nela presentes, contudo podemos utilizar de algumas técnicas
para o enrijecimento dessas seções através da definição de seções com mesa colaborante ou
também conhecida, seção “T”

L201

bf

L20
3
L

b1e b1d

b2e b2d

L205 L2
0
= 1+ + 1
L209
1 ≤ 0,10
1 ≤ 0,5 2 , o menor entre as duas condicionais

L213
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82

Sendo:

a= Distância entre pontos de momento nulo, pois a mesa colaborante só nos é interessante para
vigas que sofrem compressão na face superior e tração na face inferior, sendo dispensada para
trechos de momento negativo por exemplo, o valor de “a” pode ser estimado conforme
a seguir:

• Vigas simplesmente apoiada: a= 1,0 x L


• Tramo com momento em uma só extremidade: a=0,75 x L
• Tramo com momento em duas extremidade: a=0,60 x L
• Tramo em balanço: a= 2,0 x L

b2=Distância entre a face da viga da seção considerada e a face da viga paralela no lado
considerado de b1.
Obs: Necessário verificar caso a caso no desenho de forma do pavimento!

24- Dimensionamento das armadura de flexão


(positivas e negativas)
Com essas considerações podemos partir para as teorias em relação ao dimensionamento
desses elementos, tendo como primeiro passo o dimensionamento das armadura de flexão.
Para o cálculo da área de aço utilizaremos novamente a tabela do tipo K, para um ganho
significativo de produtividade uma vez que nos devolve como resultado, valores precisos!
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83

24.1- O processo e roteiro de cálculo:


1) Calcula-se o valor de Kc pela expressão:
, sendo “d”= Altura útil da seção e Md= Mk x γf
²
=

2) Com o auxílio da tabela do tipo K (pág: xx), obtemos o valor de Ks (A partir do


concreto e do aço utilizados)

3) Determina-se então a área de aço necessária para resistir a esses esforços!

= , =

Para seção com mesa colaborante calcula-se o valor de Kc utilizando bw=bf. Com o auxílio da
tabela tipo K, obtemos o valor de para o cálculo de x (profundidade da linha neutra).
Verificando as condições da linha neutra temos:
• Se < ℎ : seção T – 1° Caso (Prossegue-se com o dimensionamento como seção T com auxilio da tabela tipo K)

• Se Se > ℎ : Seção T – 2° caso, neste caso o dimensionamento deve ser feito conforme a considerações a seguir:

Calcula-se:

Mdf: Momento equilibrado na zona de compressão pelas áreas laterais da mesa, como largura bf-bw:

= 0,85ℎ ( − ) ( −
), =
2 ℎ

( − )
2

= −→ = →→ =

A armadura total longitudinal será : = +

Obs: Armadura de pele NBR 6118/2014


“A mínima armadura lateral deve ser 0,10 % Ac,alma em cada face da alma da viga e
composta por barras de CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20 cm e
devidamente ancorada nos apoios, respeitado o disposto em 17.3.3.2, não sendo necessária
uma armadura superior a 5 cm2/m por face.
Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, pode ser dispensada a utilização da armadura
de pele.
As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no cálculo
da armadura de pele.”
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84

24.2-Dimensionamento de armaduras duplas

A's
1
bw =

d'

2 2
2=
hd

= + − ′

′ 2
′ =
− ′

As As1 As2

²
1= 2= − 1
,

Obs.: Para garantir boas condições de ductilidade (Conforme NBR 6118) devemos limitar a
posição da linha neutra utilizando Kc,lim para ralação x/d=0,45
Taxas mínimas de armadura ( ) segundo a NBR 6118

= ,=ℎ

Forma da Valores de ρmin (As,min/Ac) %


seção 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90

0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
Retangular
Os valores de ρmin estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50, d/h=0,8 e γc=1,4 e γs=1,15. Caso esses
fatores sejam diferentes, ρmin deve ser reticulado
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85

24.3- Armadura de flexão em várias camadas


Para garantir que todas as barras da armadura longitudinal sejam envolvidas pelo concreto,
evitando-se falhas de concretagem, devem ser respeitados os espaçamentos indicados:
Espaçamento horizontal:
2
ℎ≥{
1,2 á

dmáx=Diâmetro máximo do agregado

dn
(19mm em geral)
LN
Espaçamento vertical:

centróide
2

0
≥{

y
0,5 á

0
ev

eh
24.3.1- Erros aceitáveis método do centroide
Quando as armaduras forem colocadas em mais de uma camada, o dimensionamento não
está rigorosamente correto.
O erro cometido é aceitável?
Se, 0 ≤ 0,10 h - pode-se considerar toda a

armadura concentrada no centroide dn= d - yo


Se, 0 ≥ 0,10 h - o erro cometido poderá ser

grande e deve-se verificar a capacidade

LN
h
dd

resistente da seção com a real disposição das


n

barras

centróide
y0
ev
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86

25- Dimensionamento ao cisalhamento


A ABNT NBR 6118 admite dois modelos de cálculo, que pressupõem analogia em treliça, de
banzos paralelos, associado a mecanismos resistentes complementares desenvolvidos no
interior do elemento estrutural e traduzidos por uma componente Vc:

Modelo de cálculo 1 – Considera (item 17.4.2.2 da ABNT NBR 6118):


-Bielas com inclinação de θ=45°
-Vc constante, independente de Vsd (Vsd é a força cortante de cálculo na seção)
Modelo de cálculo 2 – Considera (item 17.4.2.3 da ABNT NBR 6118):
-Bielas com inclinação θ entre 30° e 45°
-Vc diminui com o aumento de Vsd

Em ambos os modelos devemos considerar as seguintes etapas de cálculo:

a) Dimensionamento a compressão, verificação da biela de compressão:


≤ 2
2 = 0,27 . 2 . . .
2 = (1 – / 250)

VRd2 é a força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína da biela; no modelo I (item
17.4.2.2 da NBR 6118, 2003):

b) Dimensionamento a tração, cálculo da armadura transversal


≤ 3= +

Cálculo de Vc
- Para o Modelo de Cálculo I, na flexão simples item 17.4.2.2.b da ABNT NBR 6118:
= 0

- Para o Modelo de Cálculo II, na flexão simples item 17.4.2.3.b da ABNT NBR 6118:
= 1

Sendo:
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87
1=0, = 2
1= 0, ≤ 0

Interpolar linearmente para valores de Vsd


entre Vc0 e VRd2.
25.1- Armadura mínima (cisalhamento)
segundo NBR 6118:
= ≥ 0,20

Todavia, para simplificar o processo de dimensionamento, podemos calcular o valor de Vsd,min, que corresponde ao máximo valor de Vsd
para Asw,min/S, e comparamos com o Vsd, se Vsd > Vsd,min, calculamos Asw/S correspondente, se Vsd < Vsd,min Utilizamos Asw,min/s.

Assim considerando o modelo 1, α=90° e aço CA50, temos: 3 2

, = 0,0137 √ ,

0,2 ,
,=

25.2- Espaçamento longitudinal máximo:

≤ 0,67 2: á = 0,6 ≤ 30
7 ≤ ≤
{
> 0,67 2: á = 0,3 ≤ 20

Tabela com valores de calculo (Vco)


fck (Mpa) fctm (Mpa) fctk,inf (Mpa) fctd (Mpa) fctm (kN/m²) fctk,inf (kN/m²) fctd (kN/m²) fctm (kN/cm²) fctk,inf (kN/cm²) fctd (kN/cm²)
20 2,210 1,547 1,105 2210 1547 1105 0,221 0,155 0,111
25 2,565 1,795 1,282 2565 1795 1282 0,256 0,180 0,128
30 2,896 2,028 1,448 2896 2028 1448 0,290 0,203 0,145
35 3,210 2,247 1,605 3210 2247 1605 0,321 0,225 0,160
40 3,509 2,456 1,754 3509 2456 1754 0,351 0,246 0,175
45 3,795 2,657 1,898 3795 2657 1898 0,380 0,266 0,190
50 4,072 2,850 2,036 4072 2850 2036 0,407 0,285 0,204
55 4,339 3,037 2,169 4339 3037 2169 0,434 0,304 0,217
60 4,598 3,218 2,299 4598 3218 2299 0,460 0,322 0,230
70 5,095 3,567 2,548 5095 3567 2548 0,510 0,357 0,255
80 5,570 3,899 2,785 5570 3899 2785 0,557 0,390 0,278
90 6,025 4,217 3,012 6025 4217 3012 0,602 0,422 0,301
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Tabela de calculo VRd2


fck (Mpa) αv2 fcd (Mpa) 0,27xαv2xfcd VRd2= 0,27 x αv2 x fcd x bw x d
(Kpa)
20 0,92 14286 3549 VRd2= 3549 x bw x d
25 0,90 17857 4339 VRd2= 4339 x bw x d
30 0,88 21429 5091 VRd2= 5091 x bw x d
35 0,86 25000 5805 VRd2= 5805 x bw x d
40 0,84 28571 6480 VRd2= 6480 x bw x d
45 0,82 32143 7116 VRd2= 7116 x bw x d
50 0,80 35714 7714 VRd2= 7714 x bw x d
55 0,78 39286 8274 VRd2= 8274 x bw x d
60 0,76 42857 8794 VRd2= 8794 x bw x d
70 0,72 50000 9720 VRd2= 9720 x bw x d
80 0,68 57143 10491 VRd2= 1049 x bw x d
90 0,64 64286 11109 VRd2= 1111 x bw x d
bw e b (em metros), VRd2 em kN

ρsw, mín
CONCRETO
AÇO C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
CA-25 0,1768 0,2052 0,2317 0,2568 0,2807 0,3036 0,3257
CA-50 0,0884 0,1026 0,1159 0,1284 0,1404 0,1580 0,1629
CA-60 0,0737 0,0855 0,0965 0,1070 0,1170 0,1265 0,1357
Tabela de cálculo armadura mínima Asw,min= ρsw,min x bw
Valores de Asw/s para estribos de 2 ramos

Φ6,3 mm Φ8 mm Φ5 mm Φ6,3 mm Φ8 mm Φ10 mm


Espaçamento Φ5 mm Φ10 mm Espaçamento
(s) cm (s) cm
5 8,00 19 2,11 3,32 5,26 8,42
6 6,67 10,50 16,67 26,67 20 2,00 3,15 5,00 8,00
7 5,71 9,00 14,29 22,86 21 1,90 3,00 4,76 7,62
8 5,00 7,88 12,50 20,00 22 1,82 2,86 4,55 7,27
9 4,44 7,00 11,11 17,78 23 1,74 2,74 4,35 6,96
10 4,00 6,30 10,00 16,00 24 1,67 2,63 4,17 6,67
11 3,64 5,73 9,09 14,55 25 1,60 2,52 4,00 6,40
12 3,33 5,25 8,33 13,33 26 1,54 2,42 3,85 6,15
13 3,08 4,85 7,69 12,31 27 1,48 2,33 3,70 5,93
14 2,86 4,50 7,14 11,43 28 1,43 2,25 3,57 5,71
15 2,67 4,20 6,67 10,67 29 1,38 2,17 3,45 5,52
16 2,50 3,94 6,25 10,00 30 1,33 2,10 3,33 5,33
18 2,22 3,50 5,56 8,89
tabela de área dos estribos
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26- Roteiro de cálculo das vigas


26.1- Viga 201
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90
26.2- Viga 203
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26.3- Viga 204
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92
26.4- Viga 206
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93
26.5- Viga 207
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94
26.6- Viga 208
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95
26.7- Viga 210
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96
26.8- Viga 213
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97
26.9- Viga 218
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98
26.10- Viga 219
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99
26.11- Viga 220
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100
26.12- Viga 221
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101
26.13- Viga 222
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4.

102

27- Comprimento de ancoragem e decalagem dos


diagramas
Durante o detalhamento das vigas devemos levar em consideração o comprimento de ancoragem das
armaduras com a interface de concreto, de modo a garantir uma boa ligação entre os dois componentes. Para
isso devemos analisar dois parâmetros em relação ao aço e o concreto, que são: Rugosidade da barra de aço e
condição de aderência da região onde se encontra essa barra dentro da seção de concreto, em determinante a
rugosidade podemos utilizar alguns índices que indicam a condição de rugosidade da barra, esses índices são:

1: ç

1 = 1,0

1 = 1,4 ℎ

1 = 2,25

2: çã ê

2 = 1,0 ê ( çã )

2 = 0,7 á ê ( çã )

3: á

3 = 1,0 é 32

132 −
3= 32
100

27.1- Cálculo do comprimento de ancoragem


= .

Sendo:
:
: ã ç (43,5 2)
: 1 2 3
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103
28- Detalhamento das armaduras
28.1 – Detalhamento da armadura viga 201
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104
28.2 – Detalhamento da armadura viga 203
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105

29- Pilares de concreto armado


Pilares são “Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças
normais de compressão são preponderantes.” (NBR 6118/20141, item 14.4.1.2).

Pilares-parede são “Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente dispostos na


vertical e submetidos preponderantemente à compressão. Podem ser compostos por uma ou mais
superfícies associadas. Para que se tenha um pilar-parede, em alguma dessas superfícies a menor
dimensão deve ser menor que 1/5 da maior, ambas consideradas na seção transversal do elemento
estrutural.” (item 14.4.2.4).

O dimensionamento dos pilares é feito em função dos esforços externos solicitantes de cálculo, que
compreendem as forças normais (Nd), os momentos fletores (Mdx e Mdy) e as forças cortantes (Vdx e
Vdy) no caso de ação horizontal.

A NBR 6118, na versão de 2003, fez modificações em algumas das metodologias de cálculo das
estruturas de Concreto Armado, como também em alguns parâmetros aplicados no
dimensionamento e verificação das estruturas. Especial atenção é dada à questão da durabilidade das
peças de concreto. Particularmente no caso dos pilares, a norma introduziu várias modificações,
como no valor da excentricidade acidental, um maior cobrimento de concreto, uma nova
metodologia para o cálculo da esbeltez limite relativa à consideração ou não dos momentos fletores
de 2a ordem e, principalmente, com a consideração de um momento fletor mínimo, que pode
substituir o momento fletor devido à excentricidade acidental. A versão de 2014 mantém essas
prescrições, e introduziu que a verificação do momento fletor mínimo pode ser feita comparando
uma envoltória resistente, que englobe a envoltória mínima com 2ª ordem.

No item 17.2.5 (“Processo aproximado para o dimensionamento à flexão composta oblíqua”) a NBR
6118 apresenta um método simplificado para o projeto de pilares sob flexão composta normal e
oblíqua, que não será apresentado neste texto.

Os três itens seguintes (2,3 e 4) foram inseridos no texto porque são muito importantes no projeto de
estruturas de concreto, especialmente o cobrimento da armadura pelo concreto.

30- Esforços nos pilares


Solicitações normais, Os pilares podem estar submetidos a forças normais e momentos fletores,
gerando os seguintes casos de solicitação:
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106

30.1- Compressão Simples


A compressão simples também é chamada compressão centrada ou compressão uniforme. A
aplicação da força normal Nd é no centro geométrico (CG) da seção transversal do pilar, cujas tensões
na seção transversal são uniformes:

Figura x.x - Solicitação de compressão simples ou uniforme.

30.2- Flexão Composta


Na flexão composta ocorre a atuação conjunta de força normal e momento fletor sobre o pilar. Há
dois casos:

- Flexão Composta Normal (ou Reta): existe a força normal e um momento fletor em uma direção,
tal que Mdx = e1x . Nd (Figura “a”);
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107

- Flexão Composta Oblíqua: existe a força normal e dois momentos fletores, relativos às duas
direções principais do pilar, tal que M1d,x = e1x . Nd e M1d,y = e1y . Nd (Figura “b”).

a) Normal b) Oblíqua

30.3- Flambagem

Flambagem pode ser definida como o “deslocamento lateral na direção de maior esbeltez, com força
menor do que a de ruptura do material” ou como a “instabilidade de peças esbeltas comprimidas”. A
ruína por efeito de flambagem é repentina e violenta, mesmo que não ocorram acréscimos bruscos
nas ações aplicadas.
Uma barra comprimida feita por alguns tipos de materiais pode resistir a cargas substancialmente
superior à carga crítica (Ncrít), o que significa que a flambagem não corresponde a um estado-limite
último. No entanto, para uma barra comprimida de Concreto Armado, a flambagem caracteriza um
estado-limite último.

30.3.1- Índice de esbeltez


O índice de esbeltez é a razão entre o comprimento de flambagem e o raio de giração, nas direções a
serem consideradas (NBR 6118, 15.8.2):
=

Com raio de giração (i): =√

Para seção retangular podemos simplificar para:


= 3,46 .

onde:
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108

= comprimento de flambagem;
= raio de giração da seção geométrica da peça (seção transversal de concreto, não considerando a
presença de armadura);
= momento de inércia;
= área da seção;
ℎ = dimensão do pilar na direção considerada.

O comprimento de flambagem de uma barra isolada depende das vinculações na base e no topo,
conforme os esquemas mostrados na figura abaixo:

Figura 30.1 – Comprimento de flambagem.

Em edifícios, a linha deformada dos pilares contraventados apresenta-se como ilustrada na Figura “a”.
Uma simplificação pode ser feita como indicada a figura “b”.

a) Situação real b) Situação simplificada

“Nas estruturas de nós fixos, o cálculo pode ser realizado considerando cada elemento comprimido
isoladamente, como barra vinculada nas extremidades aos demais elementos estruturais que ali
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109

concorrem, onde se aplicam os esforços obtidos pela análise da estrutura efetuada segundo a teoria
de 1a ordem.” (NBR 6118, 15.6).

Assim, o comprimento equivalente ( e), de flambagem, “do elemento comprimido (pilar), suposto
vinculado em ambas as extremidades, deve ser o menor dos seguintes valores:
+ℎ
≤{

com:
= distância entre as faces internas dos
elementos estruturais, supostos horizontais, que
vinculam o pilar (xxx);
ℎ = altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura em estudo;

= distância entre os eixos dos elementos


estruturais aos quais o pilar está vinculado.”

Em função do índice de esbeltez, os pilares


podem ser classificados como:

a) Pilar curto se λ ≤ 35;


b) Pilar médio se 35 < λ ≤ 90;
c) Pilar medianamente esbelto se 90 < λ ≤ 140;
d) Pilar esbelto se 140 < λ ≤ 200.

Obs.: Os pilares curtos e médios representam a grande maioria dos pilares das edificações. Os pilares
medianamente esbeltos e esbeltos são bem menos frequentes.

31- NOÇÕES DE CONTRAVENTAMENTO DE ESTRUTURAS


Os edifícios devem ser projetados de modo a apresentarem a necessária estabilidade às ações verticais e
horizontais, ou seja, devem apresentar a chamada “estabilidade global”. Os pilares são os elementos
destinados à estabilidade vertical, porém, é necessário projetar outros elementos mais rígidos que, além
de também transmitirem as ações verticais, deverão garantir a estabilidade horizontal do edifício
à ação do vento e de sismos (quando existirem). Ao mesmo tempo, são esses elementos mais rígidos
que garantirão a indeslocabilidade dos nós dos pilares menos rígidos.

Com essas premissas classificam-se os elementos verticais dos edifícios em elementos de


contraventamento e elementos (pilares) contraventados.

Define-se o sistema de contraventamento como “o conjunto de elementos que proporcionarão a


estabilidade horizontal do edifício e a indeslocabilidade ou quase-indeslocabilidade dos pilares
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110

contraventados”, que são aqueles que não fazem parte do sistema de contraventamento. A NBR 6118
(item 15.4.3) diz que, “Por conveniência de análise, é possível identificar, dentro da estrutura,
subestruturas que, devido à sua grande rigidez a ações horizontais, resistem à maior parte dos
esforços decorrentes dessas ações. Essas subestruturas são chamadas subestruturas de
contraventamento. Os elementos que não participam da subestrutura de contraventamento são
chamados elementos contraventados.”

Os elementos de contraventamento são constituídos por pilares de grandes dimensões (pilares-


parede ou simplesmente paredes estruturais), por treliças ou pórticos de grande rigidez, núcleos de
rigidez, etc., como mostrados na Figura

Pilares contraventados e elementos de contraventamento (FUSCO, 1981).

As lajes dos diversos pavimentos do edifício também podem participar da estabilidade horizontal, ao
atuarem como elementos de rigidez infinita no próprio plano (o que se chama diafragma rígido),
fazendo a ligação entre elementos de contraventamento formados por pórticos, por exemplo.

Segundo SÜSSEKIND (1984, p. 175), “Toda estrutura, independentemente do número de andares e


das dimensões em planta, deve ter seu sistema de contraventamento estudado e adequadamente
dimensionado.”

31.1- Estruturas de Nós Fixos e Móveis


No item 15.4.2 a NBR 6118 define o que são, para efeito de cálculo, estruturas de nós fixos e de nós
móveis. A Figura 31.3 e a Figura 31.4 ilustram os tipos.

a) Estruturas de nós fixos

São aquelas “quando os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os
efeitos globais de 2a ordem são desprezíveis (inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1 a ordem),
Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais e localizados de 2 a ordem.”

No item 15.4.1 a NBR 6118 apresenta definições de efeitos globais, locais e localizados de 2 a ordem: “Sob
a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se horizontalmente. Os esforços de
2a ordem decorrentes desses deslocamentos são chamados efeitos globais de 2 a ordem. Nas barras da
estrutura, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se mantêm retilíneos, surgindo
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111

aí efeitos locais de 2a ordem que, em princípio, afetam principalmente os esforços solicitantes ao


longo delas.

Em pilares-parede (simples ou compostos) pode-se ter uma região que apresenta não retilinidade
maior do que a do eixo do pilar como um todo. Nessas regiões surgem efeitos de 2 a ordem maiores,
chamados de efeitos de 2a ordem localizados (ver Figura 15.3). O efeito de 2 a ordem localizado, além
de aumentar nessa região a flexão longitudinal, aumenta também a flexão transversal, havendo a
necessidade de aumentar a armadura transversal nessas regiões.” (ver Figura 31.1).

31.1 Efeitos de 2a ordem localizados (NBR 6118).

31.2- Estruturas de nós móveis


São “aquelas onde os deslocamentos horizontais não são pequenos e, em decorrência, os efeitos globais
de 2a ordem são importantes (superiores a 10 % dos respectivos esforços de 1 a ordem). Nessas estruturas
devem ser considerados tanto os esforços de 2a ordem globais como os locais e localizados.”

As subestruturas de contraventamento podem ser de nós fixos ou de nós móveis, de acordo com as
definições acima .

Para verificar se a estrutura está sujeita ou não a esforços globais de 2 a ordem, ou seja, se a estrutura
pode ser considerada como de nós fixos, lança-se mão do cálculo do parâmetro de instabilidade α
(NBR 6118, item 15.5.2) ou do coeficiente γz (item 15.5.3). Esses coeficientes serão estudados na
disciplina Estruturas de Concreto IV.
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112

Para mais informações sobre a estabilidade global dos edifícios devem ser consultados FUSCO (2000)
e SÜSSEKIND (1984).

31.2 Pilares contraventados e elementos de contraventamento (FUSCO, 1981).

31.3 -Estrutura deslocável 31.4 -Estrutura indeslocável

31.3- Elementos Isolados


A NBR 6118 (item 15.4.4) define que são “considerados elementos isolados os seguintes:

a) elementos estruturais isostáticos;

b) elementos contraventados;

c) elementos que fazem parte de estruturas de contraventamento de nós fixos;

d) elementos das subestruturas de contraventamento de nós móveis, desde que, aos esforços nas
extremidades, obtidos em uma análise de 1 a ordem, sejam acrescentados os determinados por
análise global de 2a ordem.”
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113

Nesta apostila são apresentados somente os chamados elementos (pilares) contraventados.

32- EXCENTRICIDADES
Neste item são apresentadas outras excentricidades além da excentricidade de 2 a ordem, que podem
ocorrer no dimensionamento dos pilares: excentricidade de 1 a ordem, excentricidade acidental e
excentricidade devida à fluência.

32.1- Excentricidade de 1a Ordem


A excentricidade de 1a ordem (e1) é devida à possibilidade de ocorrência de momentos fletores
externos solicitantes, que podem ocorrer ao longo do comprimento do pilar, ou devido ao ponto
teórico de aplicação da força normal não estar localizado no centro de gravidade da seção
transversal, ou seja, existência da excentricidade inicial a, como indicada na Figura 14.

Considerando a força normal N e o momento fletor M (independente de N), a Figura 14 mostra os


casos possíveis de excentricidade de 1a ordem.

N suposta N suposta aplicada á N suposta N suposta aplicada á


centrada e M= 0 distancia “a” do CG centrada distancia “a” do CG
e1=0 M= 0, e1=a
e1= e1= a +

32.2- Excentricidade Acidental


“No caso do dimensionamento ou verificação de um lance de pilar, dever ser considerado o efeito do
desaprumo ou da falta de retilinidade do eixo do pilar [...]. Admite-se que, nos casos usuais de
estruturas reticuladas, a consideração apenas da falta de retilinidade ao longo do lance de pilar seja
suficiente.” (NBR 6118, 11.3.3.4.2). A imperfeição geométrica pode ser avaliada pelo ângulo θ1 :
= 1
100√

com:

H = altura do lance, em metro, conforme mostrado na Figura;

1mín = 1/300 para estruturas reticuladas e imperfeições locais;

1max = 1/200 máx


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114

a) Elementos de b) Falta de retilinidade. c) Desaprumo do pilar


travamento (tracionado ou
comprimido) no pilar

A excentricidade acidental para um lance do pilar resulta do ângulo θ1 :


= θ1 2

32.3- Excentricidade de 2a Ordem


“A análise global de 2a ordem fornece apenas os esforços nas extremidades das barras, devendo ser
realizada uma análise dos efeitos locais de 2 a ordem ao longo dos eixos das barras comprimidas, de
acordo com o prescrito em 15.8. Os elementos isolados, para fins de verificação local, devem ser
formados pelas barras comprimidas retiradas da estrutura, com comprimento , de acordo com o
estabelecido em 15.6, porém aplicando-se às suas extremidades os esforços obtidos através da
análise global de 2a ordem.” (NBR 6118, item 15.7.4).
Conforme a NBR 6118 (15.8.2), “Os esforços locais de 2a ordem em elementos isolados podem ser
desprezados quando o índice de esbeltez for menor que o valor-limite λ1 [...]. O valor de λ1 depende de
diversos fatores, mas os preponderantes são:
- a excentricidade relativa de 1a ordem e1 /h na extremidade do pilar onde ocorre o momento de 1 a
ordem de maior valor absoluto;
- a vinculação dos extremos da coluna isolada;
- a forma do diagrama de momentos de 1a ordem.”

O valor-limite λ1 é:

1
25 + 12,5

1=
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115

com: 35 ≤ λ1 ≤ 90,
onde: e1 = excentricidade de 1a ordem (não inclui a excentricidade acidental e a);
e / h 1 = excentricidade relativa de 1a ordem.

No item 15.8.1 da NBR 6118 encontra-se que o pilar deve ser do tipo isolado, e de seção e armadura
constantes ao longo do eixo longitudinal, submetidos à flexo-compressão. “Os pilares devem ter índice de
esbeltez menor ou igual a 200 (λ ≤ 200). Apenas no caso de elementos pouco comprimidos com força
normal menor que 0,10fcd Ac , o índice de esbeltez pode ser maior que 200. Para pilares com índice

de esbeltez superior a 140, na análise dos efeitos locais de 2a ordem, devem-se multiplicar os
esforços solicitantes finais de cálculo por um coeficiente adicional γn1 = 1 + [0,01(λ – 140)/1,4].” O
valor de αb deve ser obtido conforme estabelecido a seguir (NBR 6118, 15.8.2):

“a) para pilares bi-apoiados sem cargas transversais:


= 0,6 + 0,4 ≥ 0,4

sendo: 0,4 ≤ αb ≤ 1,0


MA e MB são os momentos de 1a ordem nos extremos do pilar, obtidos na análise de 1a ordem no
caso de estruturas de nós fixos e os momentos totais (1a ordem + 2a ordem global) no caso de
estruturas de nós móveis. Deve ser adotado para MA o maior valor absoluto ao longo do pilar bi-
apoiado e para MB o sinal positivo, se tracionar a mesma face que MA, e negativo, em caso
contrário.

b) para pilares bi-apoiados com cargas transversais significativas ao longo da altura:


αb =1

c) para pilares em balanço:


= 0,8 + 0,2 ≥ 0,85

sendo: 0,85 ≤ αb ≤ 1,0,


MA = momento de 1a ordem no engaste;
MC = momento de 1a ordem no meio do pilar em balanço.

d) para pilares bi-apoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo
estabelecido em 11.3.3.4.3:

αb =1
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116

O fator αb consta do ACI 318 (1995) com a notação C m (item 10.12.3.1). Porém, ao contrário da NBR
6118, que também considera a excentricidade relativa e 1/h, tanto o ACI como o Eurocode 2 (1992) e o
MC-90 (1990) do CEB, calculam a esbeltez limite em função da razão entre os momentos fletores ou
entre as excentricidades nas extremidades do pilar.

32.4- Excentricidade Devida à Fluência

“A consideração da fluência deve obrigatoriamente ser realizada em pilares com índice de


esbeltez ʎ > 90 e pode ser efetuada de maneira aproximada, considerando a excentricidade adicional
ecc dada a seguir:” (NBR 6118, 15.8.4)


=( + ) . (2,718 − 1)

= 10
²

onde: = excentricidade devida a imperfeições locais;

Msg e Nsg = esforços solicitantes devidos à combinação quase permanente;


ϕ = coeficiente de fluência;
= módulo de elasticidade tangente;
= momento de inércia;
= comprimento de flambagem.

DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS LOCAIS DE 2a ORDEM


De acordo com a NBR 6118 (15.8.3), o cálculo dos efeitos locais de 2 a ordem pode ser feito pelo Método
Geral ou por métodos aproximados. O Método Geral é obrigatório para elementos com λ > 140.
A norma apresenta diferentes métodos aproximados, sendo eles: método do pilar-padrão com
curvatura aproximada (item 15.8.3.3.2), método do pilar-padrão com rigidez k aproximada
(15.8.3.3.3), método do pilar-padrão acoplado a diagramas M, N, 1/r (15.8.3.3.4) e método do pilar-
padrão para pilares de seção retangular submetidos à flexão composta oblíqua (15.8.3.3.5). Serão
agora apresentados os métodos do pilar-padrão com curvatura aproximada, que são simples de
serem aplicados no dimensionamento.

33- Método do Pilar-Padrão com Curvatura


Aproximada
Conforme a NBR 6118 (15.8.3.3.2), o método pode ser “empregado apenas no cálculo de pilares com
λ ≤ 90, com seção constante e armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo. A não
linearidade geométrica é considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformação da barra
seja senoidal. A não linearidade física é considerada através de uma expressão aproximada da
curvatura na seção crítica.”
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117

A equação senoidal para a linha elástica foi definida na Eq. 16, que define os valores para a
deformação de 2a ordem (e2) ao longo da altura do pilar. A não linearidade física com a curvatura
aproximada foi apresentada na Eq. 11 e na Eq. 19.

O momento fletor total máximo no pilar deve ser calculado com a expressão:
²1
, = 1, + 10 ≥ 1,

onde:

αb = parâmetro definido no item 7.3;


Nd = força normal solicitante de cálculo;
le = comprimento de flambagem.
1/r = curvatura na seção crítica, avaliada pela expressão aproximada (Eq. 19):

1 0,005 0,005
= ≤
ℎ( + 0,5) ℎ

Sendo:
=

Com:

1 , = valor de cálculo de 1a ordem do momento MA , como definido no item 7.3; 1 , í = momento fletor mínimo como definido a seguir;

Ac = área da seção transversal do pilar;


= resistência de cálculo à compressão do concreto (fcd = fck /γc);
ℎ = dimensão da seção transversal na direção considerada.
1, = (0,015 + 0,03ℎ)
Sendo ℎ a altura total da seção transversal na direção considerada, em metro (m)

A NBR 6118 ainda informa que ao se considerar o momento fletor mínimo pode-se desconsiderar
a excentricidade acidental ou o efeito das imperfeições locais, e que ao momento mínimo devem ser
acrescidos os momentos de 2a ordem.
A rigor, o momento fletor total máximo deve ser calculado para cada direção principal do pilar.
Ele leva em conta que, numa seção intermediária onde ocorre a excentricidade máxima de 2a ordem,
o momento fletor máximo de 1a ordem seja corrigido pelo fator αb. Isto é semelhante ao que se
encontra no item 7.5.4 de FUSCO (1981), com a diferença de que novos parâmetros foram
estabelecidos para αb . Se o momento fletor de 1a ordem for nulo ou menor que o mínimo, então o
momento fletor mínimo, constante na altura do pilar, deve ser somado ao momento fletor de 2a
ordem. Ainda no item 11.3.3.4.3 da NBR 6118: “Para pilares de seção retangular, pode-se definir uma
envoltória mínima de 1ª ordem, tomada a favor da segurança,” conforme mostrado na Figura 19.
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118
1, , 2 1, , 2

( )+( ) =1

1, ,
1, ,

1, , = (0,015 + 0,03ℎ)
1, , = (0,015 + 0,03 )

Sendo:
1, ,e 1, , = Componentes em flexão composta normal; 1 , ,e 1, , = Componentes em flexão composta oblíqua;

“Neste caso, a verificação do momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no
dimensionamento adotado, obtém-se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima de
1ª ordem. Quando houver a necessidade de calcular os efeitos locais de 2ª ordem em alguma das
direções do pilar, a verificação do momento mínimo deve considerar ainda a envoltória mínima com
2ª ordem, conforme 15.3.2.”

No item 15.3.2 a norma reapresenta o diagrama da Figura 19, mas com a envoltória mínima acrescida dos
efeitos da 2a ordem, e mostrando também a envoltória resistente (Figura 20). “Para pilares de seção
retangular, quando houver a necessidade de calcular os efeitos locais de 2ª ordem, a verificação do
momento mínimo pode ser considerada atendida quando, no dimensionamento adotado, obtém-
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119

se uma envoltória resistente que englobe a envoltória mínima com 2ª ordem, cujos momentos totais
são calculados a partir dos momentos mínimos de 1ª ordem e de acordo com item 15.8.3. A
consideração desta envoltória mínima pode ser realizada através de duas análises à flexão composta
normal, calculadas de forma isolada e com momentos fletores mínimos de 1ª ordem atuantes nos
extremos do pilar, nas suas direções principais.”

34- Método do Pilar-Padrão com Rigidez k Aproximada


Conforme a NBR 6118 (15.8.3.3.3), o método pode ser “empregado apenas no cálculo de pilares com
λ ≤ 90, com seção retangular constante e armadura simétrica e constante ao longo de seu eixo. A não
linearidade geométrica deve ser considerada de forma aproximada, supondo-se que a deformação da
barra seja senoidal. A não linearidade física deve ser considerada através de uma expressão
aproximada da rigidez.
O momento total máximo no pilar deve ser calculado a partir da majoração do momento de 1 a ordem
pela expressão: ” . 1,
, = ≥ 1,
1−
120 . /

Sendo o valor da rigidez adimensional k dado aproximadamente pela expressão:

,
= 32 (1 + 5 ).
ℎ.

“Em um processo de dimensionamento, toma-se M Rd,tot = MSd,tot . Em um processo de verificação, onde


a armadura é conhecida, M Rd,tot é o momento resistente calculado com essa armadura e com N d = NSd
= NRd .

Convergindo a equações anteriores obtém-se uma equação do 2 o grau útil para calcular diretamente
o valor de MSd,tot , sem a necessidade de se fazer iterações:
2
, + , + =0
= 5ℎ
= ℎ^2. − ( . ^2)/320 − 5ℎ. . 1 ,
= − . ℎ^2. . 1 ,

, = − ± √ 2 −4 2

O cálculo do momento fletor total pode ser feito aplicando as três equações acima ,ou também com
a equação do segundo grau (com Md,tot ao invés de MSd):
2
19200 , + (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0
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120

35- SITUAÇÕES BÁSICAS DE PROJETO


Para efeito de projeto, os pilares dos edifícios podem ser classificados nos seguintes tipos: pilares
intermediários, pilares de extremidade e pilares de canto. A cada um desses tipos básicos
corresponde uma situação de projeto diferente.

35.1- Pilar Intermediário


Nos pilares intermediários (Figura 21) considera-se a compressão centrada na situação de projeto,
pois como as lajes e vigas são contínuas sobre o pilar, pode-se admitir que os momentos fletores
transmitidos ao pilar sejam pequenos e desprezíveis. Não existem, portanto, os momentos fletores
MA e MB de 1a ordem nas extremidades do pilar, como descritos no item 7.3.

35.2- Pilar de Extremidade


Os pilares de extremidade, de modo geral, encontram-se posicionados nas bordas das edificações,
sendo também chamados pilares laterais ou de borda. O termo “pilar de extremidade” advém do fato
do pilar ser extremo para uma viga, aquela que não tem continuidade sobre o pilar, como mostrado
na Figura 22. Na situação de projeto ocorre a flexão composta normal, decorrente da não
continuidade da viga.

Existem, portanto, os momentos fletores MA e MB de 1a ordem em uma direção do pilar, como


descritos no item 7.3.

O pilar de extremidade não ocorre necessariamente na borda da edificação, ou seja, pode ocorrer na
zona interior de uma edificação, desde que uma viga não apresente continuidade no pilar.

Nas seções de topo e base ocorrem excentricidades e1 de 1a ordem, na direção principal x ou y do


e

1, = 1, =
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121

Os momentos fletores MA e MB são devidos aos carregamentos verticais sobre as vigas, e obtidos
calculando-se os pilares em conjunto com as vigas, formando pórticos planos, ou, de uma maneira
mais simples e que pode ser feita manualmente, com a aplicação das equações já apresentadas em
BASTOS (2015).

35.3- Pilar de Canto


De modo geral, os pilares de canto encontram-se posicionados nos cantos dos edifícios, vindo daí o
nome, como mostrado na Figura 24. Na situação de projeto ocorre a flexão composta oblíqua,
decorrente da não continuidade das vigas apoiadas no pilar. Existem, portanto, os momentos fletores
MA e MB de 1a ordem, nas suas duas direções do pilar, ou seja, e 1x e e1y . Esses momentos podem ser
calculados da mesma forma como apresentado nos pilares de extremidade.

35.4- RELAÇÃO ENTRE A DIMENSÃO MÍNIMA E O COEFICIENTE DE


PONDERAÇÃO
Os pilares com seção transversal retangular são diferenciados dos pilares-parede em função da
relação entre os lados, conforme a regra (Figura 33):
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122

h≤ 5 b → pilar

h > 5 b → pilar-parede

A NBR 6118 (item 13.2.3) impõe que “A seção transversal de pilares e pilares-parede maciços,
qualquer que seja a sua forma, não pode apresentar dimensão menor que 19 cm . Em casos especiais,
permite-se a consideração de dimensões entre 19 cm e 14 cm, desde que se multipliquem os esforços
solicitantes de cálculo a serem considerados no dimensionamento por um coeficiente adicional γn , de
acordo com o indicado na Tabela 13.1 e na Seção 11. Em qualquer caso, não se permite pilar com
seção transversal de área inferior a 360 cm2.”, o que representa a seção mínima de 14 x 25,7 cm. A
Tabela 4 apresenta o coeficiente adicional. É importante salientar que o texto indica que todos os
esforços solicitantes atuantes no pilar devem ser majorados por γ n , ou seja, a força normal e os
momentos fletores que existirem.

b ≥19 18 17 16 15 14
γn 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25
Nota: O coeficiente γn deve majorar os esforços solicitantes finais de
cálculo quando de seu dimensionamento.
γn = 1,95 – 0,05 b
b = menor dimensão da seção transversal (cm).

36- Cargas nos pilares


P1=P2=P29 P3=P6=P2 P7=P10= P8=P9=P
PILARES\NÍVEIS =P30 5=P28 P4=P5 P21=P24 22=P23 P11 P12 P13=P18 P14=P17 P15=P16 P19=P20 P26=P27
COBERTURA\RESERVATÓRIO - - 0 - - 0 0 - - - 0 -
BARRILETE - - 100 - - 100 100 - - - 100 -
COBERTURA 49,87 155,67 135,87 92,91 47,27 142,47 139,57 59,67 115,87 168,27 72,27 82,37
4º PAVIMENTO 49,87 155,67 135,87 92,91 47,27 142,47 139,57 59,67 115,87 168,27 72,27 82,37
3º PAVIMENTO 49,87 155,67 135,87 92,91 47,27 142,47 139,57 59,67 115,87 168,27 72,27 82,37
2º PAVIMENTO 49,87 155,67 135,87 92,91 47,27 142,47 139,57 59,67 115,87 168,27 72,27 82,37
1º PAVIMENTO 49,87 155,67 135,87 92,91 47,27 142,47 139,57 59,67 115,87 168,27 72,27 82,37
TÉRREO 44,4 150,2 130,4 78 41,8 137 134,1 54,2 110,4 162,8 66,8 76,9

Tabela de carga nos pilares


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123

37- Cálculo dos pilares


37.1- Cálculo do Pilar P15
Após toda a teoria vamos pôr em prática! Iniciaremos pelo dimensionamento do pilar P15 devido a
sua configuração, é um pilar intermediário de carga Nk=841,35 kN

hy

le
Nd x

hx

le=2,88 m

hy=19 cm

hx=40 cm

Resolução

a) Esforços solicitantes majorada e relacionada a seção adotada


= . . = 1,0 . 1,4 . 841,35 = 1177,9

com γn determinado na Tabela 4, em função da largura da seção transversal do pilar. Tratando-se de


um pilar intermediário, não existem momentos fletores e excentricidades de 1 a ordem em ambas as
direções do pilar.

b) Índice de Esbeltez
= 3,46 = 3,46 . 288 = 24,9
ℎ 40

= 3,46 = 3,46 . 288 = 52,44


ℎ 19
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124

c) Momento fletor mínimo


1 ,= (1,5 + 0,03ℎ)

Direção x:
1, , = 1177,9(1,5 + 0,03 . 40) = 3180,3 . ;
1, , =
3180,3
1177,9 = 2,7 (Desconsiderar por ser pilar intermediário)

Direção y:
1, , = 1177,9(1,5 + 0,03 . 19) = 2438,2 . ;

1, , =
2438,2
1177,9 = 2,07 (Desconsiderar por ser pilar intermediário)

Obs.: Nos pilares intermediários não ocorrem momentos fletores e excentricidade de 1ª


Ordem, desde modo sendo e1=0 e αb=1,0

Deste modo:
= 24,90 < 1 → Não se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção x
= 52,44 > 1 → Se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção y

Em pilares retangulares correntes, geralmente há a necessidade de considerar a


excentricidade de 2a ordem na direção da largura do pilar.

d) Momentos de 2ª ordem
O momento de 2ª ordem será avaliado pelos métodos de pilar-padrão com curvatura aproximada.

²1 1,

, = 1, +

10
≥{
1,

Força normal adimensional

1177,9

= = = 0,72

760 .
1,4

1 0,005 0,005 −4 −1 0,005 −4


= = = 2,15 . 10 ≤ = 2,63 . 10

ℎ( + 0,50) 19 . (0,72 + 0,50) 19

1
Usaremos = 2,15 . 10−4 −1
² 1 288² −4
2 = 10 . = 10 . 2,15 . 10 = 1,78
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125
288² −4
, = 1,0 . 2438,2 + 1177,9 10 . 2,15 . 10 = 4540 . > 2438,2 . ∴ !
2, á, = , − 1 , í =4540 – 2438,2 =2102 kN.cm

2102 kN.cm

3180 kN.cm 2438 kN.cm

1,78
3,85
2,07

2,70

Cálculo de (Fator ábaco de VENTURINI)

Neste exemplo iremos calcular para ambos os momentos, em relação a “x” e á “y ”

, 3180,3
= = = 0,05
ℎ. . 3,0

40.760.
1,4
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126
Escolha do ábaco:

′ 4,0
= = 0,10 → Ábaco A-25 → ω=0,05
ℎ 40

= , = 4540 = 0,146

ℎ. . 3,0

19.760.
1,4

′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,35

Calcularemos a área de aço baseado no maior valor de ω (ω =0,35)

ω. Ac. fcd 0,35.760. 3,0


1,4

= = = 14,9 ²
50

1,15

Cálculo pelo método de pilar-padrão com rigidez K aproximada:

Equação:
19200 , 2
+ (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0

Substituindo: 2
19200 ,
+ (3840 19 1177,9 – 52,442 . 19 . 1177,9– 19200 1,0 .2438) , – 3840 1,0 . 19 . 1177,9 . 2438 = 0

, = 3939 .
, 3939
= = = 0,13
ℎ. . 3,0

19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,30

3,0
ω. Ac. fcd 0,23.760.
1,4

= = = 11,2 ²
50

1,15
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127

Momentos nos pilares de extremidade

Como consideramos os pilares de extremidade como um apoio fixo para as vigas, ou seja, não
gerou momento nas extremidades das vigas a serem absorvidas pelos pilares, todavia, podemos utilizar o
momento gerado pelar armaduras do porta estribos, que padronizamos como sendo 2Φ8mm (1 cm²) e
que já foi ancorada nos pilares conforme a NBR 6118 estabelece, esse procedimento é viável para esse
tipo de edificação de pilares com menor inércia gerando uma economia significativa de armaduras, mas
mantendo as características estruturais de ambos os elementos!

Para a realização deste procedimento, temos que encontrar o momento que a armadura de
2Φ 8mm (1cm²) é capaz de absorver nos dois tipos de seções presentes no projeto (19x40) e (14x40),
para isso seguiremos o processo de cálculo abaixo:

Cálculo da altura da linha neutra da seção:


0,68 . . . = .

X= Altura da linha neutra em cm


0,68 . 19 . .3/1,4 = 50/1,15.1

X=1,6 cm (domínio 2)
0,68 . 14 . .3/1,4 = 50/1,15.1

X=2,13 cm (domínio 2)

Limites dos domínios do concreto (seção de 40cm e d=37 cm):

x2lim = 0,26d = 0,26 . 37 = 9,62 cm

x3lim = 0,63d = 0,63 . 46 = 23,3 cm

Cálculo do momento (Mk)


50
1,4. = . 1,15 . ( − 0,4. )

Mk= Momento de projeto em kN.cm


50
1,4. = 1 . 1,15 . (37 − 0,4.1,6)

Mk= 1129 kN.cm


50
1,4. = 1 . 1,15 . (37 − 0,4.2,13)

Mk= 1122,6 kN.cm


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128

37.2 - Cálculo Pilar 4 – Pilar de extremidade

M1d,A,x
y

hy
le
Nd
x
hx

M1d,A,x

Nk=779,35 kN

Mk=1129 kN.cm

le=2,88 m

hy=19 cm

hx=40 cm

Resolução

a) Esforços solicitantes majorada e relacionada a seção adotada


= . . = 1,0 . 1,4 . 751 = 1091
= . . = 1,0 . 1,4 . 1129 = 1580,6 .

com γn determinado na Tabela 4, em função da largura da seção transversal do pilar. Tratando-se de


um pilar intermediário, não existem momentos fletores e excentricidades de 1 a ordem em ambas as
direções do pilar.

b) Índice de Esbeltez
= 3,46 = 3,46 . 288 = 24,9
ℎ 40

= 3,46 = 3,46 . 288 = 52,44


ℎ 19
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129

c) Excentricidade inicial devido ao momento já existente no pilar


1580,6
1 = 1091 = 1,45

d) Momento fletor mínimo


1 ,= (1,5 + 0,03ℎ)

Direção x:
1 , , = 1091(1,5 + 0,03 . 40) = 2945,9 . ;
2945,9
1, , = 1091 = 2,7 (Desconsiderar por ser pilar intermediário)

Direção y:
1, , = 1091(1,5 + 0,03 . 19) = 2258,55 . ;
2258,55
1, , = 1091 = 2,07

Obs.: Como o momento inicial se mostra menor que o momento mínimo utilizaremos o nosso
fator αb=1

Desse modo:
= 24,90 < 1 → Não se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção x
= 52,44 > 1 → Se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção y

Em pilares retangulares correntes, geralmente há a necessidade de considerar a


excentricidade de 2a ordem na direção da largura do pilar.

e) Momentos de 2ª ordem
O momento de 2ª ordem será avaliado pelos métodos do pilar-padrão com curvatura aproximada.

²1 1,

, = 1, +

10
≥{
1,

Força normal adimensional

1091

= = = 0,67

760 .
1,4

1 0,005 0,005 −4 −1 0,005 −4


= = = 2,25 . 10 ≤ = 2,63 . 10

ℎ( + 0,50) 19 . (0,67 + 0,50) 19


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130
1 −4 −1
Usaremos = 2,25 . 10
² 1 288² −4
2 = 10 . = 10 . 2,25 . 10 = 1,86
288² −4
, = 1,0 . 2258,55 + 1091 10 . 2,25 . 10 = 4294,13 . >2258,5 . ∴ !
2, á, = , − 1 , í =4294,13 – 2258,5 =2035,6 kN.cm

2035 kN.cm

2945 kN.cm 1129 kN.cm 2258 kN.cm

2,07

1,45 2,7

Calculo de (Fator ábaco de VENTURINI)

Neste exemplo iremos calcular para ambos os momentos, em relação a “x” e á “y ”

, 2945,9
= = = 0,045
ℎ. . 3,0

40.760.
1,4
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131
Escolha do ábaco:

′ 4,0
= = 0,10 → Ábaco A-25 → ω=0,05
ℎ 40

= , = 4294,13 = 0,14

ℎ. . 3,0

19.760.
1,4

′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,25

Calcularemos a área de aço baseado no maior valor de ω (ω =0,25)

ω. Ac. fcd 0,25.760. 3,0


1,4

= = = 9,4 ²
50

1,15

Cálculo pelo método de pilar-padrão com rigidez K aproximada:

Equação:
19200 , 2
+ (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0
, = 3649 .
, 3649
= = = 0,12
ℎ. . 3,0

19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,18

3,0
ω. Ac. fcd 0,18.760.
1,4

= = = 6,75 ²
50

1,15

, = 0,004 . = 0,004 . 760 = 3,04 ²


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132

37.3- Cálculo Pilar 1

M1d,A,x M1d,A,y

le

hy
Nd
x
hx

M1d,B,x
M1d,B,y

Nk=250 kN

Mkx=1129

Mky=1129

le=2,88 m

hy=19 cm

hx=40 cm

Resolução

a) Esforços solicitantes majorada e relacionada a seção adotada


= . . = 1,0 . 1,4 . 250 = 350
1, = . . = 1,0 . 1,4 . 1129 = 1580
1, = . . = 1,0 . 1,4 . 1129 = 1580

com γn determinado na Tabela 4, em função da largura da seção transversal do pilar. Tratando-se de


um pilar intermediário, não existem momentos fletores e excentricidades de 1 a ordem em ambas as
direções do pilar.
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133

b) Índice de Esbeltez
= 3,46 = 3,46 . 288 = 24,9
ℎ 40

= 3,46 = 3,46 . 288 = 52,44


ℎ 19

c) Excentricidade inicial devido ao momento já existente no pilar


1580
1 = 350 = 4,51

d) Momento fletor mínimo


1 ,= (1,5 + 0,03ℎ)

Direção x:
1, , = 350(1,5 + 0,03 . 40) = 945 . ;
945
1, , = 350 = 2,7

Direção y:
1, , = 350(1,5 + 0,03 . 19) = 724,5 . ;
724,5
1, , = 350 = 2,07

Obs.: Como o momento inicial se mostra maior que o momento mínimo utilizaremos o nosso
fator αb como sendo:

(−1580,6)
= 0,6 + 0,4. 0,6 + 0,4. = 0,2 ≥ 0,4 ∴= 0,4
1580,6

Desse modo:

= 24,90 < 1 → Não se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção x


= 52,44 > 1 → Se considera os efeitos locais de 2ª ordem na direção y

Em pilares retangulares correntes, geralmente há necessidade de considerar a excentricidade


de 2a ordem na direção da largura do pilar.
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134

Esbeltez limite

1
25+12,5.

1=

4,51
25+12,5.
19

1= = 69,9

0,4

Obs: Em teoria, não precisaríamos considerar os efeitos de segunda ordem devido ao fato da
esbeltez limite ser elevada pelo momento inicial, porém ainda assim consideraremos os
efeitos de segunda ordem para esse pilar de modo a avaliar os efeitos dessa consideração!

e) Momentos de 2ª ordem
O momento de 2ª ordem será avaliado pelos métodos de pilar-padrão com curvatura aproximada.

²1 1,

, = 1, +

10
≥{
1,

Força normal adimensional

350
= = = 0,215
3

760 .
1,4

1 0,005 0,005 −4 −1
0,005 −4
= = = 3,7 . 10 ≤ = 2,63 . 10

ℎ( + 0,50) 19 . (0,215 + 0,50) 19

Usaremos 1
= 2,63 . 10−4 −1

1 0,005 0,005 0,005


= = = 1,8. 10
−4 −1
≤ = 2,63 . 10
−4

ℎ( + 0,50) 40 . (0,215 + 0,50) 19

1 −4 −1
Usaremos = 1,81 . 10
² 1 288² −4
2 = 10 . = 10 . 2,63 . 10 = 2,18
² 1 288² −4
2 = 10 . = 10 . 1,8 . 10 = 1,50
288 2 −4
, = 1,0 . 724,5 + 350. 10 . 2,63 . 10 = 1488 . < 1580 .
2, á, = , − 1 , í =1580 – 724,5 =855,5 kN.cm
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135

2,07

4,51 2,70

Cálculo de (Fator ábaco de VENTURINI)

Neste exemplo iremos calcular para ambos os momentos, em relação a “x” e á “y ”

, 1580
= = = 0,024
ℎ. . 3,0

40.760.
1,4

Escolha do ábaco: ′ 4,0


= = 0,10 → Ábaco A-25 → ω=0,05
ℎ 40
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136

, 1580
= = = 0,05
ℎ. . 3,0

19.760.
1,4

′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,05

Calcularemos a área de aço baseado no maior valor de ω (ω =0,05)

ω. Ac. fcd 0,05.760. 3,0


1,4

= = = 1,87 ²
50

1,15

, = 0,004 . = 0,004 . 760 = 3,04 ²

Cálculo pelo método de pilar-padrão com rigidez K aproximada:

Equação:
19200 , 2
+ (3840 ℎ – 2ℎ – 19200 1, ) , – 3840 ℎ 1, =0
, = 1170,4 .
, 1170,4
= = = 0,037
ℎ. . 3,0

19.760.
1,4
′ 4,0
Escolha do ábaco: ℎ = 19 = 0,21 → Ábaco A-4 → ω=0,05

3,0

ω. Ac. fcd 0,05.760.


1,4

= = = 1,87 ²
50

1,15

, = 0,004 . = 0,004 . 760 = 3,04 ²


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137

38- Armadura transversal


A principal função dos estribos e a contenção da flambagem das barras que compõe o elemento
estrutural ao receber a carga axial, além de facilitar o procedimento de montagem e distribuição das
barras longitudinais durante a execução da edificação.

Para o dimensionamento dos estribos, precisamos simplesmente obedecer alguns parâmetros


relativos as armaduras longitudinais já calculadas que são:

“A armadura transversal de pilares, constituída por estribos e, quando for o caso, por grampos
suplementares, deve ser colocada em toda a altura do pilar, sendo obrigatória sua colocação na
região de cruzamento com vigas e lajes.” (NBR 6118, 18.4.3). O diâmetro dos estribos em pilares deve
obedecer a:
5
≥ { /4

“O espaçamento longitudinal entre estribos, medido na direção do eixo do pilar, para garantir o
posicionamento, impedir a flambagem das barras longitudinais e garantir a costura das emendas de
barras longitudinais nos pilares usuais, deve ser”:
20
á ≤{
12 ( 50)

38.1 -Proteção contra flambagem

No item 18.2.4 da NBR 6118 encontra-se: “Sempre que houver possibilidade de flambagem das barras da
armadura, situadas junto à superfície do elemento estrutural, devem ser tomadas precauções para evitá-
la. Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as barras longitudinais situadas em seus cantos e
as por eles abrangidas, situadas no máximo à distância 20 t do canto, se nesse trecho de comprimento 20 t
não houver mais de duas barras, não contando a de canto. Quando houver mais de duas barras nesse
trecho ou barra fora dele, deve haver estribos suplementares.
Se o estribo suplementar for constituído por uma barra reta, terminada em ganchos (90° a 180°), ele
deve atravessar a seção do elemento estrutural, e os seus ganchos devem envolver a barra
longitudinal.”
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138

39- Detalhamento das armaduras


Com a elaboração do cálculo dos três principais tipos de pilares, podemos realizar agora o
detalhamento desses elementos, fazendo a distribuição das barras longitudinais e transversais
escolhendo a bitola e espaçamento dessas armaduras.

39.1- Detalhamento Pilar 15 (1º Lance)


Área de aço calculada: 11,2 cm² → 6Φ 16mm (12 cm²)

Estribos:
≥ {16/4 = 4
5 ∴5

Espaçamento mínimo
á ≤{ 12
20
19
1,6 = 19,2
∴ 19
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139

6Ø 16mm

4.00

901.

est Ø5mm 3.40


grampo Ø5mm

301.

39.2- Detalhamento Pilar 4 (1º Lance)

Área de aço calculada: 7,11 cm² → 6Φ 12,5mm (7,50 cm²)

Estribos:
≥{
5 ∴5

12,5/4 = 3,125

Espaçamento mínimo
á ≤{ 12
20
19
1,25 = 15
∴ 15
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140

6Ø 12,5mm

.40
.19

est Ø5mm grampo Ø5mm

.34
.13

39.3- Detalhamento Pilar 1 (1º Lance)

Área de aço calculada: 3,04 cm² → 6Φ 10mm (4,8 cm²)


Estribos:
5

≥ {10/4 = 2,5 ∴ 5

Espaçamento mínimo

20

á ≤{ 19 ∴ 12

12 10 = 12
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141

6Ø 10mm

.40
.19

est Ø5mm grampo Ø5mm

.34

.13
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142
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P3=P6=P25=P28)
DADOS DO PILAR
Nk 778,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²

hy
le
Nd x

γn 1 -
hx
γf 1,4 -
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -

a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA


Nd 1089,69 kN b) Índice de esbeltez

ʎx 24,912 NÃO APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM


ʎy 52,44631579 APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM
c) Momento minimo para x e y
M1d,min,x 2942,163 kN.cm
M1d,min,y 2255,6583 kN.cm
e1x,min,x 2,7 cm
e1x,min,y 2,07 cm
d) Momento de 2ª ordem

v 0,669
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000225093 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000225093
e2x 0 cm
e2y 1,867010609 cm
Md,tot,x 2942,163 kN.cm
Md,tot,y 4290,12109 kN.cm
μx 0,045164783 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,138646573 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,3
Asx 1,87 cm²
Asy 11,23714286 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k

a 1 a 1
b 4366,461057 b -1080,933022
c -25648364,8 c -9340279,513
121659441,3 38529534,25
Msd,tot,x 3331,7 Msd,tot,y 3644,1
μx 0,05 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,12 d'x/hy 0,211 ωy 0,2
Asx 1,87 cm²
Asy 7,49 cm²
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
143
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P8=P9=P22=P23)
DADOS DO PILAR
Nk 236,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²

hy
le
Nd x

γn 1 -
hx
γf 1,4 -
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -

a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA


Nd 330,89 kN
b) Índice de esbeltez

ʎx 24,912 NÃO APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM


ʎy 52,44631579 APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM
c) Momento minimo para x e y
M1d,min,x 893,403 kN.cm
M1d,min,y 684,9423 kN.cm
e1x,min,x 2,7 cm
e1x,min,y 2,07 cm
d) Momento de 2ª ordem

v 0,203
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000374241 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 893,403 kN.cm
Md,tot,y 1407,188094 kN.cm
μx 0,01371452 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,045476993 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k

a 1 a 1
b 1325,898466 b -328,2308983
c -2364944,949 c -861234,1191
11217786,54 3552671,999
Msd,tot,x 1011,7 Msd,tot,y 1106,5
μx 0,02 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,04 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
144
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P14=P17)
DADOS DO PILAR
Nk 579,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm

le
hx 40 cm

hy
Ac 760 cm² Nd x

γn 1 -
hx
γf 1,4 -
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -

a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA

Nd 811,09 kN
b) Índice de esbeltez

ʎx 24,912 NÃO APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM


ʎy 52,44631579 APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM
c) Momento minimo para x e y
M1d,min,x 2189,943 kN.cm
M1d,min,y 1678,9563 kN.cm
e1x,min,x 2,7 cm
e1x,min,y 2,07 cm
d) Momento de 2ª ordem

v 0,498
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000263675 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 2189,943 kN.cm
Md,tot,y 3449,352325 kN.cm
μx 0,033617546 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,111474914 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k

a 1 a 1
b 3250,092135 b -804,57191
c -14209926,94 c -5174781,728
67402806,66 21346462,87
Msd,tot,x 2479,9 Msd,tot,y 2712,4
μx 0,04 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,09 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
145
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P11)
DADOS DO PILAR
Nk 812,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm

le
hx 40 cm

hy
Ac 760 cm² Nd x
γn 1 -
γf 1,4 - hx
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -

a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA

Nd 1137,29 kN
b) Índice de esbeltez

ʎx 24,912 NÃO APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM


ʎy 52,44631579 APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM
c) Momento minimo para x e y
M1d,min,x 3070,683 kN.cm
M1d,min,y 2354,1903 kN.cm
e1x,min,x 2,7 cm
e1x,min,y 2,07 cm
d) Momento de 2ª ordem

v 0,698
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000219603 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000219603
e2x 0 cm
e2y 1,821473198 cm
Md,tot,x 3070,683 kN.cm
Md,tot,y 4425,733553 kN.cm
μx 0,047137678 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,143029247 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,35
Asx 1,87 cm²
Asy 13,11 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k

a 1 a 1
b 4557,197456 b -1128,150498
c -27938056,55 c -10174108,93
132520274,9 41969159,26
Msd,tot,x 3477,3 Msd,tot,y 3803,3
μx 0,05 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,12 d'x/hy 0,211 ωy 0,2
Asx 1,87 cm²
Asy 7,49 cm²
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
ROTEIRO DE CALCULO PILAR INTERMEDIÁRIO (P19=P20) 146
DADOS DO PILAR
Nk 461,35 kN
le 288 cm y
hy 19 cm

le
hx 40 cm

hy
Ac 760 cm² Nd x

γn 1 -
γf 1,4 - hx
fck 3 kN/cm²
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -

a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA

Nd 645,89 kN
b) Índice de esbeltez

ʎx 24,912 NÃO APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM


ʎy 52,44631579 APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM
c) Momento minimo para x e y
M1d,min,x 1743,903 kN.cm
M1d,min,y 1336,9923 kN.cm
e1x,min,x 2,7 cm
e1x,min,y 2,07 cm
d) Momento de 2ª ordem

v 0,397
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000293507 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 1743,903 kN.cm
Md,tot,y 2746,800199 kN.cm
μx 0,026770441 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,08877009 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k

a 1 a 1
b 2588,124634 b -640,699492
c -9010956,069 c -3281489,835
42742213,4 13536455,18
Msd,tot,x 1974,8 Msd,tot,y 2159,9
μx 0,03 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,07 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
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ROTEIRO DE CALCULO PILAR EXTREMIDADE (P13=P18) 147
DADOS DO PILAR

Nk 298,35 kN
Mk,A,x 1129
Mk,B,x -1129
M1d,A,x 1580,6 kN.cm
M1d,B,x -1580,6 kN.cm
le 288 cm M1d,A,x
y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²

hy
el
Nd x
γn 1 -
γf 1,4 - hx

fck 3 kN/cm²
M1d,A,x
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA

Nd 417,69 kN
b) Índice de esbeltez

ʎx 24,912 NÃO APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM


ʎy 52,44631579 APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM
c) Momento minimo para x e y
M1d,min,x 1127,763 kN.cm M1d,A,x 1580,6 kN.cm
M1d,min,y 864,6183 kN.cm M1d,B,x -1580,6 kN.cm
e1x,min,x 2,7 cm e1x,A,x 3,784146137 cm
e1x,min,y 2,07 cm e1x,B,x -3,784146137 cm
d) Momento de 2ª ordem
v 0,256
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000347873 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm e1c 1,51 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 1580,6 kN.cm
Md,tot,y 1776,325652 kN.cm
μx 0,024263596 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,057406646 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k

a 1 a 1
b 1673,711899 b -414,3333552
c -3768442,62 c -1372341,187
17875082 5661036,879
Msd,tot,x 1277,1 Msd,tot,y 1396,8
μx 0,02 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,05 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
ROTEIRO DE CALCULO PILAR EXTREMIDADE (P26=P27) 148
DADOS DO PILAR

Nk 411,85 kN
Mk,A,x 1129
Mk,B,x -1129
M1d,A,x 1580,6 kN.cm
M1d,B,x -1580,6 kN.cm
M1d,A,x
le 288 cm
y
hy 19 cm
hx 40 cm
Ac 760 cm²

hy
le
Nd x
γn 1 -
γf 1,4 - hx

fck 3 kN/cm²
M1d,A,x
fcd 2,142857143 kN/cm²
fyk 50 kN/cm²
d'x 4 cm
αb 1 -
a) ESFORÇOS SOLICITANTES MAJORADA E RELACIONADA A SEÇÃO ADOTADA

Nd 576,59 kN
b) Índice de esbeltez

ʎx 24,912 NÃO APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM


ʎy 52,44631579 APLICAR EFEITOS DE 2ª ORDEM
c) Momento minimo para x e y
M1d,min,x 1556,793 kN.cm M1d,A,x 1580,6 kN.cm
M1d,min,y 1193,5413 kN.cm M1d,B,x -1580,6 kN.cm
e1x,min,x 2,7 cm e1x,A,x 2,741289304 cm
e1x,min,y 2,07 cm e1x,B,x -2,741289304 cm
d) Momento de 2ª ordem
v 0,354
1/Rx 0 ≤ 0
1/Ry 0,000308131 ≤ 0,000263
1/rx 0
1/ry 0,000263158
e2x 0 cm e1c 1,10 cm
e2y 2,182736842 cm
Md,tot,x 1580,6 kN.cm
Md,tot,y 2452,085536 kN.cm
μx 0,024263596 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,079245608 d'x/hy 0,210526316 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,872857143 cm²
As min 3,04 cm²
Metódo da rigidez aproximada k

a 1 a 1
b 2310,434877 b -571,9564014
c -7181050,207 c -2615099,117
34062310,15 10787530,59
Msd,tot,x 1762,9 Msd,tot,y 1928,2
μx 0,03 d'x/hx 0,1 ωx 0,05
μy 0,06 d'x/hy 0,211 ωy 0,05
Asx 1,87 cm²
Asy 1,87 cm²
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149

Ligação viga/pilar
Curso Edifício completo – O Canal da engenharia________________________________________
150

40- Dimensionamento das escadas

As escadas do nosso edifício seguem uma distribuição de 4 lances para cada pavimento vencido,
sendo dois lances que se apoião diretamente em vigas e dois lances que se apoio em patamares.

O lance 1 se apoiado na viga 206 e na viga inclinada conforme indica o desenho, já o lance 2 se apoia
nos patamares do lance 1 e lance 3 que podem ser considerados gêmeos, desta forma podemos
desenvolver o esquema estático para ambos os lances (lances 1 e 3) e (lances 2 e 4).

As cargas presentes no dimensionamento do elemento escadas são:


Peso próprio do elemento:
0,18

= (ℎ + ). ∴= (0,12 + ) . 25 = 5,25 /

2 2

Sendo:

h: Altura da laje estrutural da escada


e: O espelho do degrau

Revestimento = 1,0 kN/m

Carga de utilização = 3,0 kN/m (escada com acesso público NBR 6120)

Total: 9,25 kN/m²


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151

40.1- Dimensionamento lance 2


9,25 kN/m

9,44 kN/m

9,44 kN/m

Carregamento do esquema estático lance 2

5,06
5,06
9,44 kN/m

5,06

5,06
9,44 kN/m
Diagrama de momento fletor lance 2

Dimensionamento:
. ² 120 . 12²

= ∴ = = 24,39

1,4 . 506

= . ∴ = 0,023 . 1,4 . 506 = 1,35 2


/

12

= min. ∴ = 0,0015 . 12 . 120 = 2,16 ²

Espaçamento da armadura principal:

° : 2,16 = 6,8 = 1.20 = 0,17


0,315 6,8

= 2,16 = 0,43 ²
5 5

Armadura de distribuição: =
2,16

= 1,08 ²
2 2

{
2
0,9
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152

.20

Ø5mm c/ 15

Ø6,3 mm c/ 14

Detalhamento da armadura lance 2

40.2- Dimensionamento lance 1

9,44 kN/m 9,44 kN/m

9,25 kN/m

Carregamento do esquema estático lance 1


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153

22,3

29,3 kN/m 22,3


23,3

22,3

22,3
29,3 kN/m

Carregamento do esquema estático lance 1

Dimensionamento:

. ² 120 . 12²

= ∴ = = 5,5

1,4 . 2330

= . ∴ = 0,024 . 1,4 . 2330 = 6,52


2
/

12

= min.∴ = 0,0015 . 12 . 120 = 2,16 ²

Espaçamento da armadura principal:

° : 6,52 = 8,15 = 1.20 = 0,147


0,8 8.15

= 6,52 = 1,304 ²
5
5

Armadura de distribuição: =
2,16

= 1,08 ²
2 2

{
2
0,9

Detalhamento da armadura lance 1

50 x Ø

Ø5mm c/ 15

Ø10mm c/ 14
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154

Obs.: O detalhamento deve evitar o fenômeno conhecido como empuxo no vazio, onde as barras dos
vértices da mudança de direção entre o lance e o patamar com angulação negativa, devemos fazer a
disposição com duas barras separadas a modo de evitar a tendência de reticulação quando submetidas
aos esforços solicitantes, deste modo realizamos o procedimento de armação como o detalhe abaixo:

50 x Ø

41- Dimensionamento da viga inclinada:

30 kN/m 30 kN/m
1,9 kN/m

Carregamento viga inclinada


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155

23,5
37,6 kN/m 23,5

24,0

23,5 37,6 kN/m


23,5

Diagrama momento fletor viga inclinada

37,6

1,6
1,2

-1,2
-1,6

37,6

Diagrama de cortante viga inclinada

Dimensionamento armadura de flexão:

Dimensionamento:
. ² 19 . 37²
= ∴ = = 7,74
1,4 . 2400

= . ∴ = 0,024. 1,4 . 2400 = 2,2


2
/

37

= min. ∴ = 0,0015 . 19 . 40 = 1,4 ²


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156

Ø5mm c/ 15

2Ø10 mm

2Ø12,5 mm

Armadura viga inclinada


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157

42- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de concreto – Procedimento,


NBR 6118. Rio de Janeiro, ABNT, 2014, 238p.

BASTOS, P.S.S. Dimensionamento de vigas de concreto armado à força cortante. Disciplina 2123 – Estruturas
de Concreto II. Bauru/SP, Departamento Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual
Paulista (UNESP), abr/2015, 74p. Disponível em (30/07/2015):
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_concreto2.htm

BASTOS, P.S.S. Ancoragem e emenda de armaduras. Disciplina 2123 – Estruturas de Concreto II. Bauru/SP,
Departamento Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual Paulista (UNESP),
maio/2015, 40p. Disponível em (30/07/2015):
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_concreto2.htm

FUSCO, P.B. Estruturas de concreto - Solicitações normais. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1981, 464p.

PINHEIRO, L.M. ; BARALDI, L.T. ; POREM, M.E. Concreto Armado: Ábacos para flexão oblíqua. São
Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos – USP, 1994.

PINHEIRO, L.M. Instabilidade. Notas de Aula. São Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola
de Engenharia de São Carlos – USP, 1994.

SÜSSEKIND, J.C. Curso de concreto, v. 2, 4a ed., Porto Alegre, Ed. Globo, 1984, 280p.
VENTURINI, W.S. Dimensionamento de peças retangulares de concreto armado solicitadas à flexão reta. São
Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, Escola de Engenharia de São Carlos – USP, 1987.

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