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LETRAS DE CANDEIAS.
TEOTÔNIO VILELA – AL
2018
ANA PAULA DELFINO DA SILVA
ANDRINE DA SILVA
ATAISE EMANUELLE SOUZA COSTA
DORGIVAN TAYNO DOS SANTOS RAMOS
MARIA GILCELDA ROBERTO DA SILVA
NIKACIA TAVARES GOMES
TEOTÔNIO VILELA – AL
2018
AGRADECIMENTOS
A Deus, por nos ter dado força e coragem para termos chegado até aqui,
em meia tantas lutas e dificuldades ELE nunca nos abandonou.
Aos funcionários, que nos acolheram de forma carinhosa mesmo que por
pouco tempo.
EPÍGRAFE
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................6
2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO...................................................8
4. DIAGNÓSTICO...........................................................................................10
5. PROJETO DE AÇÃO...................................................................................11
5.1 JUSTIFICATIVA...........................................................................................11
5.2 OBJETIVOS.................................................................................................12
5.3 PROBLEMATIZAÇÃO................................................................................12
5.4 METODOLOGIA.........................................................................................12
5.6 AVALIAÇÃO................................................................................................14
5.7 CONCLUSÃO...............................................................................................14
5.8 CULMINÂNCIA...........................................................................................15
6. AVALIAÇÃO CLÍNICA.................................................................................15
7. DESCRIÇÕES DE ATENDIMENTO.............................................................17
8. RELATÓRIO FINAL......................................................................................23
9. CONCLUSÃO.................................................................................................24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................25
ANEXOS
1. INTRODUÇÃO
Em tempos remotos o conhecimento era algo que poucos poderiam ter acesso, com
o passar dos tempos à humanidade vem evoluindo e adquirindo mais sabedoria, cujo saber é
proveniente das facilidades que o novo século promove. Segundo Vygotsky “O conhecimento
é o produto da interação entre pessoas e o meio, mas o meio entendido como algo social e
cultura e não apenas físico”.
A Escola também conta com uma boa estrutura física, dando suporte satisfatório
tanto aos visitantes quanto aos alunos e os seus pais ou responsáveis. Conta também com um
bom material didático pedagógico, dando suporte aos professores para utilizarem conforme o
planejamento e as necessidades em que for solicitada. Todo esse material pode ser encontrado
na biblioteca sendo: telão, projetor, notebook, uma caixa de som amplificada, livros, jogos e
etc.
As formas avaliativas para obtenção de notas dos alunos estão caracterizadas em:
apresentações; provas avaliativas escritas e não escritas e o desempenho de suas capacidades
durante o ano letivo. Assiduidade dos alunos nesta escola é bem notória, pois ela conta um
sistema inovador de ponto eletrônico, o qual monitora as frequências facilitando assim
verificação de quem esta ou não presente.
3. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
Fomos analisar uma turma para ter um analise melhor, pois a mesma segundo
alguns professores reclamam do comportamento dos alunos. O professor titular por sua vez
ainda consegue colocar um pouco de ordem na sala de aula, o mesmo relatou suas
dificuldades em relação à indisciplina dos alunos.
4. DIAGNÓSTICO
5.1 Justificativa
5.2 Objetivos
Respeito ao outro;
5.3 Problematização
5.4 Metodologia
Este projeto será utilizado para auxiliar e estimular a equipe escolar e os pais de
alunos, fazendo uso assim de palestras direcionada ao comportamento para incentivar o
comprometimento de ambos, mostrando a realidade vivida dentro e fora da escola,
direcionando-os para uma melhor convivência. Serão utilizados jogos, brincadeiras e
momentos lúdicos para interagir entre ambos.
Avião;
O mestre mandou;
Cabo de guerra;
Estátua;
Pega e salva;
Escuta o mestre;
Quente ou frio;
5.6 Avaliação
Neste período foram notados comportamentos tanto dos alunos quanto do regente
de sala, pois a indisciplina gerada tem que ter um ponto de partida seja do aluno, do
professor ou até mesmo o ambiente em que ele esta.
Notoriamente uns dos fatores tem como base a localização em que Escola situa,
devido à forma precária e a falta de serviços básicos. Há também alunos de pais separados
e alunos criados por avós.
5.7 Conclusão
Concluímos que a turma do 5º ano “A” tem um desenvolvimento bem proveitoso,
no entanto sua forma comportamental deixava a desejar. Foram usados algumas táticas das
quais foram bem positivas, chamada de o auto reconhecimento, aonde os próprios alunos
iam até um cartaz colocar uma estrela, mostrando assim seu grau de indisciplina, desta
forma os mesmo começaram notar o quanto eles cometiam erros, dos quais acabavam
interrompendo as aulas. O primeiro dia foi bastante inovador, onde eles foram consultados
de forma democrática mostrando seus direitos e deveres, ao mesmo tempo em que iam se
conscientizando dizendo que para ter os direitos primeiro deveriam cumprir com seus
deveres. Foram aplicadas brincadeiras das quais mostrava regras e pra que servem elas, o
lúdico para trabalhar a coordenação motora e também as regras, o respeito entre os colegas,
com os professores e os demais funcionários.
5.8 Culminância
6. AVALIAÇÃO CLÍNICA
7. DESCRIÇÕES DE ATENDIMENTO
1ª SESSÃO 30/07/2018
O paciente J.P.S.C em sua primeira sessão ficou um pouco apreensivo, mas logo
começou a interagir naturalmente. Deixamos o mesmo falar do que gosta e se sentir bem e
confortável para podermos dá inicio. Ao entra na sala de aula aonde preparamos um novo
ambiente, pudemos observar o quanto chamou sua atenção, pedimos pra ele chamar alguns
colegas e as perguntas começaram aparecer, pra quê? Por quê? Em seguida explicamos que
gostaríamos de compartilhar aquele momento com seus colegas e juntos iríamos aprender
mais, ele deu um sorriso e logo chamou dois colegas. Notou-se que neste momento o
mesmo já se sentia a vontade. Foram usados jogos os quais trazia aproximação e não
disputa, fazendo com que ele percebesse que a união é uma ferramenta para poder
conseguir alcançar seus objetivos, estimulando a perceber como o trabalho em grupo é
divertido. Colocando em pratica pedimos que eles fizessem uma casa com papelão e
palitos de picolé, para que ambos juntos pudessem fazer uma construção, eles mesmo
fizeram junto como J.P.S.C, cada um uma parte e o resultado Foi ótimo.
2ª SESSÃO 31/07/2018
J.P.S.C em seu segundo dia foi bem diferente, pedimos que ficasse bem a vontade
na sala, colocamos alguns objetos tipo: damas, dominó, bola de futebol, livros, papeis e
caneta tudo aleatoriamente, pra pode ver o que chamaria mais sua atenção, de imediato
quando falamos isso ele pareceu meio que desconfiado, mas entrou na sala normalmente e
começou a olhar as coisas como se ele não estivesse lá, depois sentou e ficou quieto,
perguntamos se tinha acontecido algum problema e ele respondeu que não. Após esse
momento pedimos que ele pudesse ficar a vontade, querendo falar poderia, pois, estávamos
ali pra ajudar, logo ele se levantou e pegou a bola e perguntou posso brincar com ela?
Respondemos que sim, em seguida perguntamos você gosta de futebol? Ele, sim, quero ser
um jogador e fazer bastantes gols para meu pai, minha mãe e meu irmão para poder ajuda-
los. Naquele momento os olhos do J.P.S.C brilhava enquanto ele falava, também notou que
ele neste momento ficou meio despeço, algo que os pais e o professor da turma já tinha
retratado enquanto estávamos em sua companhia.
3ª SESSÃO 01/08/2018
Neste momento foi preparada a sala de leitura para poder trabalhar a escrita e o
gosto da leitura, desenvolvendo no aluno o interesse e a atenção, pelas as atividades
propostos e realizadas dentro da sala. O aluno J.P.S.C quando chegou ficou intrigado, e
perguntou o que iremos fazer hoje, essa pergunta tornou-se uma porta de acesso para
vermos o quanto de interesse ele tinha por historias. Perguntamos quais historias já tinha
ouvido em casa e na escola, ele falou: João e Maria, chapeuzinho vermelho, os três
porquinhos, gato de botas, entre outros, em seguida pedimos que ele escolhe-se uma que
gostasse para recontar. J.P.S.C. sentou-se e pediu pra conta novamente a historia de João e
Maria, após contamos ele riu, perguntamos o porquê dos risos e ele disse que era engraçada
a forma de contarmos, foi em direção à mesa sentou e percebemos que ele passou um bom
tempo imaginado, perguntamos se ele estava com alguma duvida ou dificuldade, o mesmo
disse que não, só estava imaginando quem seria a Maria da historia e começou a rir, logo
começou a escrever, pudemos notar sua imaginação e a preocupação de como iria fazer a
historia. Pois seus pais já tinham nos falado sobre esse comportamento dele se preocupar,
pois pudemos observa que, ele estava buscando características em suas imaginações para
poder formar seus personagens, pois esse é o ponto o qual ele fica sempre alienado em
sala, umas das queixas a qual seus pais e o professor retrataram, mesmo sendo um bom
garoto. Desta forma ele acaba muitas das vezes viajando em suas imaginações e com isso
atrasando o termino de algumas atividades para ele e não para os demais.
4ª SESSÃO 02/08/2018
No quarto dia quando chegarmos à sala perceberam que o menor J.P.S.C. estava
um pouco triste, perguntamos o que tinha acontecido, ele afirmou que não tinha acontecido
nada, começamos a conversar perguntando se ele gostava de jogos, como de vídeo game,
dominó , dama, quebra-cabeça e jogo da memória. Nisso começamos a brincar
perguntando a ele, você tem uma boa memória e ele disse que sim, começamos perguntar
algumas coisas e ele respondendo e no final perguntamos qual foi à primeira pergunta?
Respondeu ele, quantos anos eu tenho, rindo falamos, não perguntamos se você tinha uma
boa memória, ele caiu no riso dizendo: “ah, assim não vale”.
Após o termino das atividades, pudemos notar que ele tem um tempo de resposta
um pouco demorado em relação ao tempo de resposta comum, algo que seu pai Marcelo já
tinha citado quando juntos conversamos, que muita das vezes o pai pedia pra ele fazer algo
e ele ficava tentando lembrar, ou seja, o tempo de processamento de certas informações se
tornava um pouco demorada, isso após a doença que ele teve que foi o Linfoma, o
professor também retrata isso, pois o mesmo muita das vezes atrasa algumas atividades por
causa da desatenção e também por causa de sua visão, no entanto este momento foi muito
proveito e como sempre ao se despedir e ele perguntou se iríamos nos ver novamente? E
novamente respondemos sim.
5ª SESSÃO 07/07/2018
Nesta sessão usamos o intervalo para podermos interagir junto com os demais
alunos, o menor J.P.S.C ao nos ver correu e abraçou, pedimos que ele na hora do intervalo
chamasse seus colegas para podemos fazer algo diferente, em seguida fomos pra sala e
perguntamos como tinha sido seu final de semana e o que tinha feito, ele falou que tinha
passeado com seus pais e que estava ansioso pra nos ver novamente, pois estava achando
muito bom esses momentos, pedimos que ele fizesse alguns desenhos de como foi o seu
dias em família e depois que terminasse poderia ir chamar seus colegas.
É hora do intervalo, pedimos que chame seus colegas, pedimos que todos segurem
o pano, de imediato todos pergunta, e imediato respondemos, vamos trabalhar o equilíbrio
e vermos o quanto vocês podem trabalhar juntos, pois vocês não podem deixar essa bola
cai no chão, de imediato falaram isso é fácil, então falamos, mas tem um porém tem que
ficar mexendo no pano fazendo ela pular e não pode deixar a bola cair, todos pegaram o
pano, começamos e vimos o quanto eles não estavam harmoniosos, pois abola caiu varias
vezes, isso foi muito bom, pois o J.P.S.C viu que quando não compartilhamos acabamos
perdendo, ao termino da brincadeira perguntamos a todos o que acharam, uns falaram
divertido, outros diferente, e o que vocês aprenderam hoje perguntamos, e todos
responderam que devemos compartilha.
Ao fim dessa sessão pudemos ver que o menor J.P.S.C entende, compreende, mas
por causa do problema de saúde que ele teve, o seu com o processamento de informação se
torna um pouco lento nada que o atrapalha de ter uma vida normal, principalmente quando
se trada da escrita, e o outro fator que é sua visão, mas sua percepção e atenção tem
melhorado, e como sempre na despedida ele nos abraça e pergunta se ainda iremos esta
com ele, e respondemos que sim.
6ª SESSÃO 08/07/2018
A ultima sessão chegou e estamos aguardando J.P.S.C na sala, ele chega dando
boa tarde e como sempre abraçando todos, perguntamos o que ele gostaria de fazer hoje, de
imediato, jogar bola, tudo bem falamos e o que mais, ele disse brincar como vocês fizeram
daquela vez, quais brincadeira? Neste momento começamos fazer com que J.P.S.C.
lembra-se, ele falou de anão e gigante, o mestre mandou, mas antes gostaríamos de saber
de você, como você esta se sentindo? Ele bem, e nestes dias que estamos juntos, você
gostou? Sim, ele não deixou nem terminar, por quê? Ele, foi diferente, fiz coisas que eu
gosto e aprendi coisas novas.
Após esses momentos conversamos com J.P.S.C explicando que aquele seria
nosso ultimo encontro, mas quando precisa-se poderia chamar, ele nos olhou com um olhar
entristecido, mas repetimos as mesma fala que, quando ele precisa-se poderia chamar, pois
estávamos ali pra ajuda-lo, nos despedimos dele, notamos que seu abraço fora mais
apertado e mais demorado do que o de costume, pois seu sentimento de gratidão esta
explicito, justamente como seus pais tinham nos contado sofre sua afetividade, por ser um
garoto muito amoroso, levamos o paciente J.P.S.C até a sala e entregamos ao professor,
pedimos que ele adiantasse um pouco mais o acento, pois iria ajudar muito no processo de
aprendizagem o aluno tem um pouco de dificuldade visual, um dos motivos os quais
muitas das vezes ele não conseguia terminar o que esta escrito no quadro. O professor
agradeceu por ter ajudado a entender um pouco mais sobre J.P.S.C. Após esse momento
nos despedimos de todos da turma e ele veio correndo abraçar agradecendo por ter
ajudado.
8. RELATÓRIO FINAL
No período em que a sessões estava sendo feitas, pudemos fazer diversas
observações, das quais cada momento trabalhávamos um aspecto dele, no primeiro
momento trabalhamos o afetivo, interação entre as crianças fazendo com que ele não
ficasse introspectivo conosco. No segundo, deixamos que ele fica-se a vontade,
proporcionando um momento em que ele pudesse produzir algo livre, desenhos, ler
escrever e isto fez com que ele desperta-se, pois cada sessão foi de fundamenta
importância, onde aprendemos muito com o J.P.S.C, pois ele é um guerreiro. No terceiro e
no quarto trabalhamos a memorização, contos e reconto de historias, fazendo com que ele
mesmo pudesse ter autonomia e usa a sua imaginação neste momento para poder criar sua
própria historia. O quinto e o sexto, trabalhamos a concentração, o equilíbrio e também o
trabalho em equipe, mostrando que para conseguir alcançar um objetivo quando se trabalha
em equipe se torna mais fácil.
Neste também se pode observar melhor a desatenção, a qual os sintomas dentro da
sala eram bem notórios. Junto com as informações obtidas dos pais e a queixa do professor
que retratou que ele fica meio ausente, pudemos obter um ponto de partida da causa do
aparecimento desta ausência, que foi a partir do surgimento do CA Linfoma quando ele
tina 7 anos que tudo começou. Desde então ele algumas vezes fica disperso dentro da sala
tendo em suas imaginações, porém havia outro detalhe sua visão, pois o mesmo não
conseguia enxergar bem onde estava, outro fato que os pais dele também relataram que já
estava providenciando óculos para J.P.S.C.
Dadas às condições, repassamos para o professor que reposiciona-se a locação da
carteira de estudo onde J.P.S.C senta, deixando-o mais próximo do quadro, repassamos
também para equipe pedagógica a necessidade de um acompanhamento psicológico junto
com os pais, por causa do que ocorrido referente ao Linfoma e os pais estarem muitos
apreensivos com o que ele passou, também reportamos a necessidade do menor ter
dificuldade visual sendo necessário o uso de lentes corretoras. Os pais por sua vez
agradeceram e falaram que nunca tiveram tanta atenção quanto nesse período que,
estávamos fazendo este estudo com seu filho.
9. CONCLUSÃO.
Ao chegamos a esse ponto podemos dizer que árduo foi o nosso caminho, não foi
nada fácil, mas contamos com profissionais dedicados, pessoas que honraram dando o seu
melhor para podemos chegar aqui. notoriamente com conteúdos de altíssima qualidade,
didáticas de fácil aprendizado, dando-nos condições de termos acesso ao novo mercado o qual
não apenas seremos profissionais, mas sim auxiliadores para o fortalecimento de uma
educação melhor. Aprendemos aqui neste curso, não ser apenas um Psicopedagogo Clinica e
Institucional, aprendemos dar mais valor apenas coisas que estão em nossa frente e que muita
das vezes passa despercebidas, passamos a olhar com um olhar mais investigativo o qual é
capaz de detectar aonde precisa de ajuda. Segundo Vygotsky (1998, p.65) O desenvolvimento
do indivíduo é resultado de um processo sócio-histórico, pois devemos buscar conhecimentos,
para poder galgar os degraus do sucesso, o qual deve ter em sua essência o amor pelo
próximo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
GARCIA, Joe. Indisciplina e violência nas escolas: algumas questões a considerar. Revista
Diálogo Educacional, Curitiba, n. 28, vol. 9, p. 511-523, Set/Dez 2009.
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