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Pr. José Faustino de A.

Filho

TEOLOGIA

DA

FAMÍLIA

Numa Perspectiva Bíblica

São Paulo - 1998

FAÇA SEU PEDIDO: TEL: (011) 6179-5855 - S.P.

Agradecimentos

Agradecemos a Deus, o doador do dom inefável da vida. A Ele a nossa eterna gratidão.

Agradecemos a Solange e ao Roberto pela digitação e editoração deste livro. Pela


paciência e o carinho que nos têm dispensado.

Agradeço a todos os alunos com quem podemos trabalhar e aplicar os pontos discutidos
neste livro.

Agradecemos ao Rev. Mário Saquetto, Presidente Fundador da MUEB, pela paciência e


colaboração, o que tornou possível a produção deste livro.

Agradeço a Missão Jesus é a Luz do Mundo, pela compreensão, oração e carinho.

Agradeço a Eurídea Lino de Albuquerque, minha digna Esposa Companheira de todas


às horas.

© 1997 by JOSÉ FAUSTINO DE ALBUQUERQUE FILHO l.ed. 1998

Capa:
Editoração Eletrônica: Ed. Mensagem Para Todos

(011) 7843 6636 Gráfica: Imprensa da Fé

DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial deste livro por


qualquer forma ou qualquer meio. A Lei nS 5.988/73 regulamenta os direitos autorais e
o Código Penal Brasileiro estabelece no artigo 184 Penalidades para quem infringir a
lei.

Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n^ 1.825, de 20 de dezembro


de 1907.

Impresso no Brasil/Printedin Brazi!

ÍNDICE

CAPÍTULO 7

TER EM MENTE QUE A CORREÇÃO VERBAL VISA BENEFICIAR

INTRODUÇÃO

10

PREFÁCIO

4/ stamos vivendo numa sociedade pluralista e materialista em que os valores


tradicionais da família vêm sendo questionados pela massificação de princípios
nocivos e revolucionários, levando a um desiquilibrio da célula master da humanidade:
A Família.

Em boa hora chega aos nossos lares este livro de Teologia da Família, no qual o autor
aborda os principais temas conflitantes à luz da Palavra de Deus.

Sabemos que este material servirá para todos as famílias, trazendo respostas objetivas
às perguntas que na maioria das vezes nunca saíram do coração das pessoas.
Com toda certeza muitos dirão: Ah! se eu soubesse disso antes!... Porém, outros serão
alcançados em cheio e aliviados dirão: Ainda bem que eu lí este livro antes!...

Tudo isso se encaixa muito bem no que a Bíblia diz: "Antes, crescei na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” II: Pedro 3.18

Pr. Paulo S/las Reis

DEDICATÓRIA AS CRIANÇAS

Em plena Primavera:

♦ Crianças, flores que desabrocham na aurora prateada do amanhecer infantil...

♦ Crianças, jardins coloridos que enfeitam a existência, tornando-a suportável com a


pureza do seu sorriso e que nos preenche de felicidade...

♦ Crianças, raios divinos que tornam dourados os nossos horizontes e iluminam as


nossas noites de solidão...

♦ Crianças, amigas no verão, no inverno, na plenitude da primavera e companheiras


do nosso futuro...

♦ Crianças, tão frágeis, tão inocentes, tão pequeninas, mas que tendes forças de
comoverdes os brutos, amenizardes a tristeza e a dor dos adultos...

♦ Crianças, todas crianças, quão belas, que olhais a janela do alvorecer; Crianças tão
lindas, meninos e meninas sois rosas, sois flores, quão lindas sois vós...

♦ Crianças crescidas, crianças maiores, beleza da vida em flores. Sois rosas, sois
pétalas, sementes maduras, ainda na vida um tanto imatura, sois jovens, sois lindos e
belos de afável doçura...

♦ Crianças, crianças de todas as raças, de todas as cores, de todas as idades, de todos


os países; tendes em comum o traço maior, o traço divino de serdes simplesmente
crianças...

♦ Crianças restos de guerras, sobras da fome, resquícios das epidemias e partes da


brutalidade e insensatez dos adultos...

♦ Crianças saudáveis? Crianças doentes I


♦ Crianças robustas ? Crianças raquíticas I

♦ Crianças esqueléticas, subnutridas, maltrapilhas, mal cheirosas; lindas, puras e até


perfumadas.

♦ Que neste dia, bilhões de olhos amigos inclinem-se para vós, que bilhões de mãos
amigas estendam-se para vos socorrer. Que os pais, os educadores, as autoridades e
enfim todos os adultos contribuam para que tenhais a liberdade de serdes crianças
e, assim vivais livres para a vida na sua plenitude.

♦ Parabéns a todas as crianças, que neste dia tenhais a benção e a proteção de Deus,
para que continueis ser à alegria que elimina a nossa tristeza, o bálsamo que torna
menos aguda a nossa dor e que enchem de harmonia e de risos o nosso lar.

♦ Um milhão de beijos no vosso coração puro e repleto de esperançai.

INTRODUÇÃO

14

0 Casamento e a Instituição

INTRODUÇÃO

família é o grupo, o corpo de pessoal, cujas ações se destinam a satisfazer as metas da


Instituição:

♦ Instituição Divina

♦ Instituição Social

O casamento estabelece a família-natal-conjugal, um grupo que consiste nos esposos


unidos e sua prole. O casamento define o conjunto de status e funções relacionadas a
eles e expectativas a respeito das relações do grupo-natal-conjugal como esposos, pais,
proles e irmãos. Define os status e funções deles em relação com grupos mais amplos
de parentes e com o mundo mais amplo ainda dos não-parentes. O casamento é
a instituição; a família é o grupo, o corpo de pessoal, cujas ações se destinam a
satisfazer as metas da instituição.

♦ FUNÇÕES DA FAMÍLIA:

M.J. Lévy, Júnior e L.A. Fallers sugeriram que as funções da família podem ser
agrupadas em quatro categorias: (1) sexual, (2) reprodutiva, (3) econômica e (4)
educacional. Mas explicitamente, as funções da família podem ser descritas como
segue: (1) A institucionalização da coabitação e o meio de dar vazão aos impulsos
sexuais, estabelecendo assim um pai legal para os filhos de um homem; cada um
adquire o “monopólio” da sexualidade com outro. (2) A criação e a enculturação básica
das crianças numa atmosfera de intimidade, preparando-a para aceitar os status que ela
encontrará como herdeira legal de seus pais e parentes estabelecidos. (3) A
organização de uma divisão complementar de trabalhos entre os esposos, atribuindo-se
a cada um certos direitos no trabalho do outro e, nos bens e propriedades que podem
adquirir através de seus esforços individuais ou conjuntos. (4) O vínculo de cada
esposo e da prole dentro do contexto mais amplo da parentela; o estabelecimento das
relações de descendência e afinidade. Estas funções são universalmente desempenhadas
pela família como unidade social. Outros arranjos sociais podem também existir onde
estas funções são desempenhadas, como no grupo matrilateral, no qual o irmão da mãe
ou desloca o pai ou assume algumas funções normalmente desempenhadas pelo pai
na família-natal-conjugal. Os grupos matrilaterais são, contudo, relativamente raros.

A família, de uma forma ou de outra é a unidade primária da cultura humana e da


sociedade. Nas palavras de Marion Levy, Junior:

♦ Não existe nenhum caso conhecido de uma sociedade que não tenha famílias como
subsistemas da mesma.

♦ Não existe nenhuma sociedade conhecida na qual a colocação inicial dos


indivíduos deixe de ser em termos de família e, quase certamente de
maneira preponderante, senão exclusiva, em termos de família.

♦ Não existe nenhuma sociedade conhecida na qual não somente o conhecimento


básico inicial, mas uma parte substancial dela, isto é, o conhecimento que,
institucionalmente, se espera seja partilhado por todos, ou virtualmente por todos os
membros de uma determinada sociedade, não seja adquirido num contexto de família
para a grande maioria dos membros da sociedade.

Em muitas sociedades, o impulso sexual pode ser legitimamente satisfeito antes do


casamento; em tais casos, não haveria nenhuma razão para que o indivíduo assumisse a
responsabilidade do casamento, se a satisfação sexual fosse a única função da família.

o Cuidado das crianças e dos filhos é assunto de suma importância. O interesse um


tanto casual das sociedades primitivas na questão da paternidade real biológica já foi
suficientemente enfatizado. Mas é universalmente reconhecido como da maior
importância que algum homem ou grupo de homem devem arcar com a responsabilidade
de desempenhar as atividades de um adulto, necessárias para a sobrevivência das
crianças, seu crescimento e sua instrução. Deve haver paternidade legal para
regularizar a transferência de status de uma geração para a próxima. Para satisfazer a
estas exigências do cuidado da criança e do seu desenvolvimento, as diferenças de sexo
prestam-se a uma divisão cooperativa de trabalho, a qual resulta em maior eficiência e
habilidade na tarefa a ser realizada. Dar à luz a uma criança é função exclusivamente
das mulheres, não obstante a probabilidade da reprodução assexual de células do corpo
(clone) nos laboratórios. O cuidado com as crianças retém as mulheres enquanto os
homens têm maior liberdade de movimento. A habilidade combinada com maior
força inevitavelmente permite que os homens se tornem caçadores mais eficientes.
Muitas habilidades podem ser realizadas igualmente bem por ambos os sexos,
mas, visto que a prática traz a perfeição, cada sexo mais provavelmente desenvolve
maiores habilidades, concentrando-se em certas tarefas e dependendo do sexo oposto
para fazer o mesmo, a respeito de outras. Assim os esposos e os filhos tiram todos,
maiores benefícios de tal disposição.

As funções básicas da família podem ser desempenhadas com diferentes graus de


eficiência, de cultura a cultura e, os detalhes das maneiras como as famílias, dentro de
diferentes sistemas culturais, desempenham estas funções, produzem as personalidades
individuais notavelmente diferentes de crianças e adultos, como ficou indicado no
capítulo quarto. Neste ponto, o fato mais relevante é que nenhum substituto
evidentemente pode servir às funções do desenvolvimento da criança tão bem como um
grupo de parentesco íntimo, a família ou outro. Aqueles antropólogos que deram uma
atenção especial às relações da cultura com a formação da personalidade, por meio de
observação direta das sociedades primitivas, concordam em que os dados
antropológicos dão significação universal às conclusões tiradas dos estudos recentes
das crianças em Instituições.

As mães substitutas, ou sub-rogadas podem, se o relacionamento é pessoal e dentro do


ambiente íntimo do círculo familiar, dar aquela resposta emocional direta que a criança
deve receber. Cuidar de uma criança implica muito mais do que dar-lhe o leite materno.
As pessoas sub-rogadas podem em muitos casos ser substitutas diretas da mãe ou do
pai biológicos, como na operação do soronato e levirato e, podem ser sub-rogados
colaterais que desempenham as funções de pais em nível menos intenso. As crianças
navalhos podem sentir-se cuidadas e nutridas por numerosas irmãs do clã de sua mãe,
que eles aprendem a chamar de “mãe”, de acordo com o sistema navalho da
terminologia de parentesco e que, por sua parte, chamam-nos, desde o começo “filho”
ou “filha”. A família não é necessariamenfe a pequena família nuclear, isolada na sua
unidade de habitação separada; pode ser isto, mas também pode existir como uma
característica celular regular de uma estrutura familiar mais ampla.

Assim, embora a família natal-conjugal independe de que a forma euro-americana


ocorra em fodas as sociedades, é a única forma de unidade familiar em
aproximadamente a metade delas. Na outra metade das sociedades do mundo, a família
nuclear está encaixada dentro de uma espécie de família extensa, múltipla, um grupo de
parentesco mais vasto que inclui mais do que um único casal de esposo e seus filhos.

A FAMÍLIA NATAL-CONJUGAL

Todos os indivíduos que nascem legitimamente e imediatamente ficam órfãos e que,


finalmente se casam, são membros de uma família-natal primária e de uma família-natal
secundária; a de seus pais na qual nasceram e a que eles fundam com os esposos
casados legitimamente. Na primeira, eles são filhos; na segunda, são os pais. Vistas de
fora, as duas famílias são semelhantes em termos de forma e função. Os sfafus
de determinado indivíduo dentro das duas famílias são muito diferentes e as
experiências e funções em cada uma são completamente diversas.

Monogamia e estrutura da família

A família natal-conjugal independente, só é possível quando o casamento é monógamo,


mas a monogamia só é a única forma marital permitida numa minoria das sociedades
humanas.

O estado normal dos acontecimentos é permitir a poligamia, especialmente entre os


homens em posição de poder e liderança social. É importante também considerar que o
que é permitido numa cultura e o que prevalece de fato podem ser duas coisas
diferentes. Assim, é comum referirmo-nos a sociedades cujas culturas permitem
múltiplos casamentos, como políga-mas; todavia, é improvável que mais do que
alguns casamentos em qualquer sociedade sejam realmente polígamos, uma vez que
numerosos fatores limitam os casamentos múltiplos.

Casamento o que e ?
Família
Adolescência
BIBLIOGRAFIA
CASAMENTO O QUE E ?

ANÁLISE

CAPÍTULO 1

ser humano é composto de três elementos: corpo, mente e espírito. A atual filosofia
humanista que o limita a corpo e mente é a nosso ver, uma das maiores causas da
desarmonia conjugal que há no mundo de hoje.

Cremos que a parte espiritual do homem, que em muitos casos é a dimensão ausente, é a
mais importante das três. Para esclarecer bem sua influência sobre as demais,
examinaremos cada uma delas individualmente.

♦ FÍSICA: todos nós estamos bem conscientes do aspecto físico da nossa natureza. São
nossas funções orgânicas, que tem uma importância vital na arte do amor conjugal.

♦ EMOCIONAL: O “motor” do homem é o seu coração, de onde procedem “as fontes


da vida "(Pv 4:23). Ele é a sede de todas as emoções tanto as boas, como as más - amor
e ódio, alegria e amargura. Quando as nossas emoções operam adequadamente, não
temos nenhum problema no funcionamento físico.

♦ MENTAL: A mente é o mais complexo mecanismo que o homem conhece, alguns


dominam o mais complicado computador do mundo. O banco de memória da nossa
mente conserva todas as impressões recebidas durante a vida inteira e, que
irão produzir nossos preconceitos, gostos e desgostos e, indiretamente nossos
sentimentos. Por exemplo, a pessoa que demonstra uma contínua repulsa pelo sexo,
inibe suas emoções e impede uma expressão física normal. A incompatibilidade, por
exemplo, quase nunca tem origem no corpo; invariavelmente origina-se na mente. Por
isso, quando as idéias erradas são substituídas por boas imagens mentais, geralmente
isso libera o fluxo das emoções positivas e capacita o indivíduo ou casal a ter as
reações físicas corretas.

O casamento como uma complementação do homem e da mulher. Amor, Eros, Stonge,


Fileu, Ágape. A felicidade que procuras e que te falfa, é igual aquela que és incapaz de
oferecer.
CASAMENTO E SEXO

1/ a fase de união dos noivos, “unir- se-á", diz Gn 2:24. É o menor elo da sociedade
huma-

na; quando ele se quebra, a sociedade sofre. Pv 11:29 - “O que perturba a sua casa
herdara o vento". O casamento no panorama profético dos últimos tempos; Lc 17:26-30.

O CONCEITO GERAL DE CASAMENTO

CASAMENTO É:

Individualmente Uma escolha

Socialmente Um contrato

Psicologicamente Uma mudança de vida (Ef.5:31)

Espiritualmente Uma aliança feita na presença de Deus (ML 2:14)

A base de sustentação do casamento: é o governo da família (Et 5:23). Governar com


amor (Et 5:25, 28, 30). Portanto, a seiva, a energia, o elo que mantém o casamento é o
amor mútuo.

AJUSTAMENTO CONJUGAL

O' cuidado de Deus pelo novo casal e seu ajus-_ tamento: Dt 24:5. O ajuste conjugal do
casal é a área mais difícil do casamento, porque ELE É SEMPRE SUBESTIMADO
PELOS CASAIS. Não existe esposo, nem esposa "feito sob encomenda”,
"acabado”, "pronto para entrega”. Eles são “feito” através do ajustamento conjugal.
O QUE É AJUSTAMENTO CONJUGAL

a adaptação de um ao outro, por amor, na nova forma de vida que é o casamento.

O EU PASSA A SER NÓS

OS MEUS AMIGOS PASSAM A SER NOSSOS AMIGOS

O MEU DINHEIRO PASSA A SER NOSSO DINHEIRO

O MEU COSTUME PASSA A SER O NOSSOS COSTUMES, ETC.

A COMPREENSÃO UM DO OUTRO

jTr/

È ompreensão e o conhecimento um do outro, de falhas, defeitos, virtudes, história


pregressa, enquanto cada um procura melhorar, por amor, para fazer o outro mais feliz.

ÁREAS DE AJUSTAMENTO CONJUGAL

♦ AMOROSA - Os dois desenvolverem a capacidade de se amarem mais.

♦ PSICOLÓGICA - Mais conhecimento de psicologia feminina (ele) e mais


psicologia, masculina (ela).
♦ MATURIDADE . Resolverem suas divergências, diferenças, queixas, reclamações:
sem ofensas, sem agressões, sem briga, sem amuos, sem ressentimentos.

♦ ESPIRITUAL - Equilíbrio, excessos, fanatismo na vida religiosa, falsas profecias,


falsas revelações, frieza espiritual, idiossincrasias.

♦ FÍSICA - Relacionamento sexual sadio, normal, recíproco.

Os cônjuges precisam conhecer as diferenças afetivas sexuais homem/mulher, para um


perfeito ajustamento sexual. Como se portam o homem e a mulher no desempenho
sexual. 1 Cor 7:3-5 e 1 Ts 4:3-7.

LIMITES DE INTIMIDADE DO CASAL

m 1:26,27 e Cl 3:5 e I.Ts 4:3-5

O CASAMENTO PRECOCE

eralmente é de difícil ajustamento conjugal, além de outros problemas afins.

SÍNDROME DO NINHO VAZIO

sso pode ocorrer, principalmente no caso da mulher: após sua aposentadoria, após o
casamento dos filhos, após a mudança de emprego, após a redução dos afazeres
domésticos devido a redução da família, o sentimento de ser menos útil.

AGENTES ALTAMENTE PREJUDICIAIS AO BOM RELACIONAMENTO


AFETIVO SEXUAL DO CASAL:

rrabalho excessivo dele/dela, falta de tempo _, para os dois, orientação marital errada
sobre a vida conjugal, ignorância, falta de informação, pressa constante e em tudo (que
pode vir da falta de paz interior, Pv 19:2, 21:5), tensão interior (ver Davi, em seu
palácio, na cidade querendo refugiar-se no deserto SI 55:7). Ausências constantes e
prolongadas, defasagem excessiva de idade, falta de respeito entre os dois, por
exemplo: xingam-se.

A SANTIDADE DO SEXO

ato conjugal é essa bela relação íntima do qual partilham marido e mulher, na
reclusão de seu amor - e ela é sagrada. Na verdade, Deus determinou para eles esse
relacionamento.

Prova disso é o fato de que Deus tenha apresentado esta experiência sagrada em seu
primeiro mandamento para o homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra’’
(Gn 1:28). Esse encargo foi dado ao homem anfes de o pecado entrar no mundo,
portanto, o sexo e a reprodução foram ordenados por Deus, e o homem experimentou-o
ainda quando se achava em seu estado original de inocência. Isso inclui o forte e belo
impulso sexual, que marido e mulher sentem um pelo outro. Sem dúvida, Adão e Eva o
sentiram no jardim do Édem, como fora intenção de Deus, embora não haja um registro
ou prova escrita de que tal, tenha acontecido, mas é razoável supormos que Adão e
Eva tenham tido relações sexuais antes do pecado entrar no jardim. (Gn 2:25).

O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE SEXO

/rr/

È . omo a Bíblia, clara e reinteradamente, condena o abuso sexual, tachando-o de


adultério e forni-cação, muitas pessoas, por ignorância ou como um meio de justificar
seus atos de imoralidade - interpretam erradamente estes conceitos, e dizem que Deus
condenou toda e qualquer manifestação sexual. Mas a verdade é exatamente o contrário.
A Bíblia sempre fala dessa relação aprovativamente - desde que seja limitada a casais
casados. A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré conjugais.
A Bíblia é inquestionavelmente clara a esse respeito, condenando esse tipo de conduta.
Foi Deus quem criou o sexo. Ele formou os instintos humanos, não com o fim de torturar
homens e mulheres, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização
pessoal. Conservemos sempre em mente como foi que isto se deu. O homem sentia-se
irrealizado no jardim do Édem. Embora vivesse no mais belo ambiente do mundo,
cercado de animais mansos de toda sorte, ele não tinha uma companhia que fosse de
sua espécie. Então, Deus retirou de Adão um pedaço de seu corpo, e realizou outro
milagre da criação - a mulher semelhante ao homem sob todos os aspectos, com
exceção do aparelho reprodutor.

Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutualmente. Que Deus iria ter o
trabalho de preparar suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada
atividade, para depois proibi-los de reali-za-la? Certamente, não seria o Deus de amor
tão claramente descrito na Bíblia. O verso de Romanos: “Aquele que não poupou a seu
próprio filho, antes, o entregou, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas
as cousas ?"

Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado o homem,
pelo menos em parte, para satisfação conjugal. Para termos outras evidências de que
Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica
sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado “à imagem de
Deus " (Gn 1:27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as

criaturas da terra. O verso seguinte explica: “E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede
fecundos, multiplicai-vos”(Gn 1:28). A seguir, Ele faz um comentário pessoal acerca de
sua criação. “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. (Gn 1:31)

O capítulo 2 de Gênesis apresenta uma descrição mais detalhada da criação de Adão e


Eva, incluindo a informação de que o próprio Deus conduziu Eva até ' Adão (v.22), e,
evidentemente, apresentou-os um ao outro, e deu-lhes ordem para serem fecundos. Em
seguida o texto descreve a inocência deles com as seguintes palavras: "Ora, um e outro,
o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam”, (v.25) Adão e Eva não
sentiram nenhum constrangimento, nem ficaram envergonhados nessa ocasião, por
três razões: haviam sido apresentados um ao outro por Deus santo e reto, que lhes
ordenara que se amassem, sua mente não estava preconcebida quanto à culpa, pois
ainda não havia sido feita nenhuma proibição relativa ao ato sexual e, não haviam
outras pessoas por ali, para observassem suas relações íntimas.

ADAO "COABITOU" COM SUA ESPOSA


utra prova de benção de Deus para com esta experiência sagrada, nos é dada na
expressão que descreve o ato sexual praticado por Adão e Eva, em Gênesis 4:1,
“coabitou o homem com Eva. Esta concebeu”. (Algumas versões dizem: “conheceu “)
Que melhor maneira existe de se descrever este sublime e intimo entrelaçamento de
mentes, corações, corpos e emoções, até um clímax apaixonado que lança os
participantes numa onda de

inocente calma, e que expressa plenamente o seu amor? a experiência é um


“conhecimento mútuo um conhecimento sagrado, pessoal e intimo. Tais encontros são
determinados por Deus para benção e satisfação mútua.

Algumas pessoas abrigam a estranha noção de que tudo que for aceitável diante de
Deus, nunca pode ser fonte de prazer para nós.

UM AMOR ARREBATADO

livro de provérbios faz advertência contra a "mulher adultera’’ (prostituta), mas em


contraste, diz ao marido: "alegra-te com a mulher da tua mocidade “. Como? Deixando
que "saciem-te os seus seios em todo tempo, abriga-te sempre com as suas carícias.”

Está claro que este arrebatamento no amor deve fazer o homem alegrar-se, dando-lhe
um prazer que chega ao êxtase. O contexto expressa claramente a idéia de que a
experiência é para o prazer mútuo. Esta passagem indica também que o ato sexual não
foi estabelecido apenas para o objetivo único da propagação da raça, mas para o prazer
total dos dois. Se entendemos corretamente - e cremos que entendemos -não deve ser
um ato a ser praticado apressadamente, e nem deve ser suportado por um dos cônjuges
e desfrutado pelo outro. Os especialistas modernos ensinam que a estimulação mútua,
precedendo ao ato propriamente dito, é necessária para que ambos gozem de uma
experiência satisfatória. Não vemos erro nisso, mas queremos mencionar que Salomão
fez a mesma sugestão há três mil anos.

Todas as passagens bíblicas devem ser estudadas à luz de seu objetivo, a fim de se
evitar a deturpação ou distorção do significado. O conceito apresentado no parágrafo
anterior já é bastante forte em si, mas torna-se ainda mais poderoso se compreendermos
seu contexto. As inspiradas palavras dos capítulos 1 a 9 de provérbios contém
instruções de Salomão, o homem mais sábio do mundo, a seu filho, ensinando-o a
controlar o tremendo instinto sexual que operava em seu corpo, a fim de evitar ser
tentado a satisfaze-lo de maneira imprópria. Salomão queria que seu filho tivesse toda
uma vida de uso correto daquele instinto, limitando-o ao ato conjugal. E com toda esta
passagem aborda a questão da sabedoria, está claro que um amor matrimonial
deleitável é conseqüência de sabedoria. O amor extra conjugal é apresentado como
o caminho do insensato, oferecendo prazeres a curto prazo, e trazendo "destruição”,
mágoas, culpas e tristezas no fim.

Seríamos remorsos se deixássemos de mencionar Provérbios 5:21 “Porque os caminhos


do homem estão perante os olhos do Senhor, a Ele considera todas as suas veredas ".
Isto diz respeito também ao ato sexual. Deus vê a intimidade que é praticada pelos
casais, e a aprova. Seu castigo é reservado apenas à aqueles que praticam o sexo
extraconjugal.

AS "CARÍCIAS" NO ANTIGO TESTAMENTO

ja

'm— ode ser dificii para nos pensarmos nos grandes

SL santos do velho testamentos como grandes parceiros no amor, mas eles o foram.
Aliás é possível até que nunca escutemos um sermão sobre o relacionamento de Isaque
e sua esposa Rebeca, registrado em Gênesis 26:6-11. Mas na verdade é que esse
homem, que foi incluído no “Quem é quem" da fé, em Hebreus 11, foi visfo pelo Rei
Abimeleque “acariciando" sua esposa. Não sabemos afé que pon-fo foram essas
caricias, mas sabemos que o rei viu o suficiente para deduzir que ela era esposa dele, e
não sua irmã, como ele havia declarado a princípio. Isaque errou, não por afagar sua
esposa, mas em não limitar-se á intimidade do seu quarto. Mas o fato de que foi visto
fazendo isfo, sugere que era comum e permifido, naquela época, marido e mulher se
acariciarem. Deus deferminou que as coisas fossem desfe modo. Outras informações
quanto à aprovação Divina do ato sexual aparecem nos mandamentos e ordenações que
Deus deu a Moisés, para os filhos de Israel.

Ali, Ele dispôs que, no primeiro ano do matrimônio, o jovem marido era desobrigado
do serviço militar e de todas as responsabilidades de negócios (Dt 24:5), para que os
dois pudessem conhecer-se um ao outro, numa época de suas vidas em que o instinto
sexual se achava no ponto mais elevado, sob circunstâncias que lhes dariam amplas
oportunidades de fazerem experiências e desfrufarem delas. Reconhecemos fambém
que este dispositivo da lei tinha o objetivo de possibilitar ao jovem “propagar a raça”
antes de enfrentar sérios riscos de vida nos campos de batalha. Naquela época, não
usavam anticoncepcionais e, como o casal podia ficar junto durante tanto tempo, é
compreensível que tivessem filhos logo nos primeiros anos do casamento.

Há outro verso que ensina que Deus entendia claramente o instinto sexual que, Ele
próprio colocou no homem: “É melhor casar do que viver abrasado”. (I Cor. 7:9 ) Por
quê? Porque existe uma forma lícita, ordenada por Deus, de se liberar a pressão natural
que Ele colocou nos seres humanos - o ato conjugal. Esse é o método básico de Deus
para a satisfação do instinto sexual. É seu propósito que marido e mulher dependam
totalmente um do outro para obterem satisfação sexual.

$ O ENSINO NEOTESTAMENTÁRIO

Bíblia é o melhor manual que existe sobre o comportamento humano. Ela aborda
todos os tipos de relacionamento pessoal, inclusive o amor sexual. Já apresentamos
vários exemplos disso. Mas agora citaremos plenamente. Usaremos uma tradução
moderna: Geralmente, porém, é melhor ser casado, todo homem tendo sua própria
esposa e, cada mulher tendo o seu próprio marido, porque de outra forma vocês
poderíam cair em pecado.

Os quatros princípios ensinados nesta passagem com referência ao sexo:

♦ Tanto o marido como a esposa possuem carências de ordem sexual, que devem ser
satisfeitas no matrimônio.

♦ Quando uma pessoa se casa, ela perde, para o cônjuge, o direito ao domínio sobre o
corpo.

♦ Ambos são proibidos de se recusarem a satisfazer as necessidades sexuais do


cônjuge.

♦ O ato sexual é aprovado por Deus. Os maiores Best-sellers, os principais filmes,


revistas, praticamente estão deteriorados, cheios de práticas e insinuações sexuais e,
ninguém negará que o sexo é, sem dúvida, o mais popular esporte internacional. Essa
febre de “contar-se a realidade nua e crua”, simplesmente trouxe à tona algo que
sempre esteve na mente das pessoas desde os tempos de Adão e Eva.

Temos que reconhecer que Deus nunca planejou este sexo pervertido, barateado,
exibido publicamente como o é, nos dias de hoje. Isso é conseqüência da depravação
da natureza humana, que destruiu as coisas boas que Deus comunicou ao homem. Era
intenção de Deus que o sexo fosse a mais sublime experiência de que duas pessoas
poderíam desfrutar, juntas, nesta vida. .•

RESUMO

eus nunca prometeu um prêmio para a ignorância, e isso inclui a ignorância no que diz
respeito à nossa vida sexual. A declaração que ele faz: “O meu povo está sendo
destruído porque lhe falta o conhecimento”, aplica-se tanto nesta área como no plano
espiritual. Milhões de casais se acomodam a uma vivência de qualidade inferior, por
não conhecerem plenamente a estrutura dos órgãos reprodutores e suas funções, e nem
desejarem conhecê-las.

As escolas públicas tornaram-se incompetentes no campo da educação sexual, ao


fazerem duas suposições errôneas:

Insistem em apresentar a educação sexual se.rrL.gs salvaguardas morais, desculpando


essa omissão com a explicação de que a separação entre igreja e estado exige que se
exclua do ensino orientações de cunho morai, isso não é apenas absurdo, mas também
perigoso^ Dar noções de educação sexual sem apresentar os princípios morais é como
derramar combustível na fogueira,_ Pesquisas revelam que os homens atingem o ápice
da pujança sexual exatamente entre os dezesseis e os vinte e um anos. A última coisa de
que ele precisa nessa fase é expor-se a informação que o incendiariam sexualmente, e
as quais ele não colocará em prática senão depois de alguns anos. Além disso, ele
precisa de uma base racional e moral para controlar estes impulsos até que esteja
suficientemente maduro para arcar com as responsabilidades decorrentes da prática
dele.

Esses especialistas supõem, erroneamente, que a edu_-cação sexual resultará,


naturalmente, em felicidade sexuaLTal suposição emana do conceito humanístico de que
o homem é um animal e deve viver como taj. Essa ideologia promove a promiscuidade
antes e depois do casamento, o que, por seu turno, resulta em doenças venéreas que
constituem atualmente um dos maiores problemas de saúde pública em menores,
q acarretaram o aumento de neurose de culpa, após c. casamento. Estamos sentindo que
a próxima geração sofrerá terríveis angústias e mágoas por causa desta desregrada
destruição mental de nossa juventude.. Contudo, o desconhecimento total dos fatos
relativos ao sexo não é a alternativa certa. Os jovens precisam^ ser informados de que
o sexo é sagrado e que é uma experiência que Deus reservou para o
casamento. Certamente, precisam aprender acerca do alto preço da promiscuidade e
dos perigos das doenças venére-as e, quando namoram devem estar sempre cientes de
que o corpo de ambos é o templo do Espírito Santo.

A maioria das igrejas que pregam a Bíblia, naturalmente, ensinam estes conceitos
claramente em acampamentos de jovens e em muitas das reuniões de mocidade.

APRENDENDO PELA PRÁTICA

A melhor ocasião de se efetuar um estudo profundo sobre sexo é pouco antes do


casamento. A verdade é que o assunto não é tão complicado assim. Deus não deu a
Adão e Eva um manual acerca da vida sexual; eles aprenderam na prática. Estamos
convencidos de que os modernos Adãos e Evas podem fazer o mesmo, desde que não
sejam egoístas e possam pensar mais na satisfação do cônjuge do que na sua própria.
Um estudo cuidadoso de alguns livros bons acerca disso, feito duas ou três semanas
antes do casamento, uma conversa franca com o médico da família e uma boa sessão de
aconselhamento pastoral geralmente constituem uma preparação adequada.

Capítulo 2
FAMÍLIA

ANÁLISE

principal objetivo deste capítulo é mostrar alguns aspectos importantes da vida


familiar.

Será um breve resumo, dado que o assunto é muito extenso. Quero abordar aqui
dificuldades encontradas em um lar e principalmente mostrar que Deus não quer que o
homem viva uma vida de infelicidade. “A família que anda nos caminhos do senhor será
honrada e abençoada por Ele”

Deus não criou coisa alguma ao acaso. Tudo Ele criou com um propósito previamente
estabelecido. Na verdade o que falta nos dias atuais é uma conscientização da parte dos
homens, no sentido de que suas vidas devem estar nas mãos do criador. O propósito
divino inclui uma vida de felicidade e de prazer. Mesmo com trabalho (Gn 2:15),
porém sem distúrbios, preocupações, medo ou ansiedade.

Abordarei também a importância da igreja dentro das famílias, o aconselhamento e a


atuação do Espírito Santo na vida do homem.

ORIGEM DA FAMÍLIA

m wJe acordo com as Escrituras Sagradas podemos afirmar que a família é uma
instituição de origem divina (Gn 5:1,2). O Deus maravilhoso, que criou todas as coisas,
instituiu a família, criando o primeiro homem, Adão e a primeira mulher, Eva.

Após ter criado o homem, Deus fez uma avaliação de toda a sua obra e “Viu Deus tudo
quanto tinha feito, e eis que era muito bom”. (Gn 1:31).

OS PROPÓSITOS DIVINOS
eus criou tudo com um propósito estabeleci

do.

♦ A criação do homem = O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn


1:26) para que tivesse domínio sobre toda terra.

♦ A criação da mulher = Tudo aquilo que Adão necessitava para sua subsistência
havia ali naquela jardim, contudo, faltava algo. Deus notou a sua solidão e então
providenciou-lhe uma companheira. Deus reconheceu a necessidade de Adão e
disse: “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que esteja como
diante dEle". (Gn 2:18).

♦ Teorias errôneas = Muitos homens ilustres e estudiosos criaram teorias acerca da


origem do homem. Porém, sabemos que tudo o que for escrito a esse respeito que
exceda ou se contraponha à palavra de Deus, é falso e especulativo.

FAMÍLIAS COMO SISTEMAS SOCIAIS

m família é um organismo ou sistema social. Na-tham Ackerman observa:

“O termo família sugere o cerne biológico da família, seu caráter de processo vivo e de
unidade funcional, a sua história natural de vida. - um período de germinação, um
nascimento, um crescimento e desenvolvimento, a capacidade de adaptar-se à mudança
e à crise, um lento declínio e finalmente a velha família diluindo-se na nova".

Tudo que afeta parte deste organismo da família, afeta todas as partes.

CRISES FAMILIARES

e o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam, se o Senhor não
guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

(SI 127:1).

Como já foi dito, a família é um organismo e quando parte deste organismo é atingido,
todo organismo é afetado, ou seja, quando um membro da família é atingido, a família
toda sofre.

Muitas crises familiares têm ocorrido no mundo, e até mesmo famílias cristãs: São
famílias que buscam auxílio de um Pastor ou outro indivíduo, envolvendo
relações Pai/Mãe, Pai/Mãe -Filho, Pai/Mãe -adolescente, Criança -Pai/Mãe -Avós,
relações com sogro/sogra e entre irmãos/irmãs.

Homem e mulher se atraem, porque cada um espera que o relacionamento satisfará


várias necessidades suas. E quando essas necessidades não são atendidas, o casamento
se torna infeliz. E quando essas carências, não são correspondidas, diminuirá a auto-
estima dos envolvidos, desembocando assim em rejeição, raiva e muitas vezes
agressão.

Conflito conjugal é fundamentalmente o conflito de dois sistemas de necessidades: as


necessidades de uma pessoa colidindo com as necessidades da outra. Muitos casais
com relacionamentos que funcionam razoavelmente, podem perder o equilíbrio por
causa de alguma crise profunda: doença grave, perda de emprego, morte trágica de um
membro da família, frustração extrema de uma necessidade levando a ataques verbais,
comunicação diminuída, contra ataque, ressentimento e distanciamento cada vez
maiores.

Muitos outros motivos influenciam na vida familiar, causando um desequilíbrio em


todas as suas partes, incluindo as separações. Sem contar famílias que não têm a Cristo,
onde Satanás trabalha com mais vigor.

Para sanar estas crises é necessário ter-se um método específico de aconselhamento,


que cabe aos pastores, capelães, ou professores de seminário.

Muitos casais com problemas graves de relacionamento são extremamente difíceis de


se ajudar, mesmo quando se tem habilidades de aconselhamento. Mas estas famílias
devem ser acompanhadas, para se evitar coisas piores, ou seja, a destruição completa
do lar.

O ACONSELHAMENTO

s abordagens e os métodos fundamentais do enriquecimento e aconselhamento


conjunto de casais, são igualmente inúteis para aconselhamento e enriquecimento de
famílias inteiras.

Em todo aconselhamento, nós, na realidade estamos lidando com redes concatenadas de


pessoas, não importa se nos damos conta ou não deste fato.

No aconselhamento individual, tem-se acesso direto apenas a uma parte enquanto que
em casais e famílias intervém diretamente em sistemas familiares globais, permitindo
que se dê ajuda a todas as pessoas envolvidas. A começar pelo matrimônio, o
aconselhamento têm a finalidade de ajudar os casais, à aprender como fazer, com que
seu relacionamento proporcione maior satisfação mútua de necessidades e por isso
crescimento em todos os aspectos.

Um casamento equilibrado proporcionará bem-estar para todos os membros da família.

A IGREJA E A FAMÍLIA

(Th
ul^K' uando gerados segundo a carne, nascemos em um lar e passamos, naturalmenfe, a
integrar uma família. Nossos pais, por dever e por amor, tudo fazem para nos
proporcionar uma existência feliz.

Enquanto deles dependemos, fornecem-nos alimento, vestuário, instrução, educação e,


etc. E têm interesse em colocar-nos sob o mesmo teto. Quando julgam necessário,
submetem-nos a disciplinas e provas. Em conseqüência, por direito, somos seus
herdeiros, não somente dos bens materiais, mas mui especialmente, de sua natureza.

A igreja é comparada a uma família (Ef. 2:19).

No contexto do cristianismo, a família é tão importante, que o Senhor Jesus comparou a


igreja ao matrimônio. Por conseguinte, uma das principais obrigações da igreja é
justamente preservar a pureza e a integridade da família. Não pode haver igreja forte
com famílias fracas e desajustadas.

A relação igreja e família, enquadra-se no plano de Deus e tem por objetivo a formação
espiritual, moral de uma sociedade próspera, feliz e abençoada.

Uma igreja, sendo família de famílias (de muitos tipos), acham-se numa posição
estratégica e ímpar para tornar-se um centro de bem-estar.

Para tanto é necessário que esta se desempenhe da melhor maneira possível para ser
este centro. Uma vez que famílias funcionam como organismos ou sisfemas sociais, o
lógico é incrementar famílias sadias e tratar famílias não sadias como unidades.
Pastores que captam as profundas implicações de se encarar a família como um
sistema, constatam que isto faz enorme diferença em todas as dimensões do seu trabalho
com matrimônios e famílias.

A IGREJA E O ACONSELHAMENTO
ma igreja deve proporcionar programas para matrimônios e famílias. Um casamento
mal feito, implicará em grandes distúrbios na vida conjunta.

Para se evitar isso, é necessário que haja um preparo a longo prazo para o casamento.
Cabe a igreja programar retiros, encontros, aulas e grupos de crescimento como
preparo para um bom casamento. A igreja deve empenhar-se também em preparar
sessões pós-nupciais, para jovens, pais, para pais/mães de jovens, estudos bíblicos
para famílias, incremento da sexualidade, e muitas outras.

Cada igreja deve dedicar uma liderança de peso ao desenvolvimento dessas sessões
para suprir as necessidades de sua congregação e comunidade.

ENRIQUECIMENTO FAMILIAR

f<

igreja deve desenvolver uma rede de assistência, visita aos doentes, aos atingidos pelo

pesar e aos que não podem sair de casa. A igreja deve finalmente concentrar-se no
enriquecimento e aconselhamento familiar.

O pastor deve estar ciente daqueles que carecem de maior ajuda de aconselhamento e
se dedicar a eles. Sempre verificando se está tendo resultado ou não. A partir do
momento que uma igreja se dispõem a oferecer recursos para as famílias, novos
horizontes vão surgindo e muitas famílias caídas são levantadas.

O ESPÍRITO SANTO - QUAL O SEU PAPEL NO PLANO FAMILIAR?

amor de Deus compartilhado pelo Espírito Santo, no coração do homem, deve ter efeito
sobre o cristão.

O cristão que anda segundo o Espírito viverá uma vida de oração. Ele buscará a
direção do Senhor sobre todas as coisas da sua vida, como exemplo: orientação a
respeito do trabalho, dos assuntos familiares no geral.

Todas às vezes que o homem mudar a ordem das coisas determinadas por Deus, ele
sofrerá conseqüências desastrosas. Deus não quer que o homem sofra e muito mais que
uma família seja destruída. Mas, o que está faltando em muitos cristãos é
conscientização de que não se pode viver sem a direção do Espírito Santo e também
deve haver uma conscientização no sentido da sua posição na família. Se todos
meditassem e praticassem os versículos de Et. 5:22-30, muitas coisas seriam mudadas
para melhor.

Sendo assim, muitos problemas podem ser evitados, se o homem buscar a direção do
Espírito Santo. O ódio, desavenças, ciúmes, ira, desunião e muitas outras coisas se
tornariam em amor, concordância, união e paz. Teríamos uma família em completa
harmonia.

RESUMO

rimos neste breve capítulo, que as famílias são atingidas por vários problemas e que há
neces-‘ sidade destas, terem uma orientação especial para que não entrem em crise.

Entendemos que não basta receber aconselhamento. É necessário que estes grupos se
voltem à oração, para busca da solução em Cristo Jesus.

Viver para Deus é o segredo da felicidade. Ninguém pode sentir-se totalmente realizado
se de fato não tem o coração mudado pelo amor de Jesus.

É bom, que os cônjuges estejam conscientes de que só pode haver felicidade, quando
somos capazes de completar a felicidade do outro!

A família por ser considerada um organismo vivo e como tal deve haver um notado
crescimento por parte de todos os seus membros.

Muitos problemas podem ser resolvidos e até mesmo evitados, se cada membro da
família se propuser a servir ao Senhor de todo o coração, entregando-se totalmente a
Ele. Deixando de fato que Ele os oriente. Essa entrega total deve começar cedo, isto é,
desde a escolha do cônjuge, e continuar pela vida afora em todas as situações.
Fazer da Bíblia o manual de estudos da família, ter cuidado em cultivar o culto, saber
utilizar o tempo, reservando-se para Deus.

ORIENTAÇÃO SOBRE PROBLÉ-

MAS FAMILIARES

ANÁLISE

Capitulo 3

ste Capítulo, é um estudo de psicologia dividido em duas partes. Na primeira


chamado “Problemas em família", visa o aprendizado e o conhecimento de problemas
que uma família desagregada poderá trazer aos seus componentes, principalmente aos
filhos.

Um pastor na sua função de conselheiro, além da base cristã, deve conhecer muito bem
os problemas de formação da Personalidade.

Na segunda, “Aconselhamento aos jovens", demonstra já um pastor orientando, com a


psicologia aplicada e sua função como ministro de Deus, jovens que se encontram
imaturos e inseguros em relação ao futuro.

PROBLEMAS EM FAMÍLIA

ma família em desagregação prejudica mais a sociedade do que a si mesma, pois gera


delinqüentes juvenis, criminosos e doentes mentais, que por sua vez, dão origem a
outras famílias incapazes de se integrar à comunidade.

A sociedade delega suas funções mais cruciais à família. Considerando-se que a forma
de organização da família e os papéis de um dos seus membros podem variar, as tarefas
que esta realiza são uniformes e consistem em: produzir e distribuir alimentos, proteger
os seus membros e influenciá-los para que vivam em conformidade com as leis e
finalmente socializar os jovens.

É óbvio que muito do equilíbrio social se baseia na saúde dessa instituição. Se existe
um elo fraco na corrente, é uma família perturbada, os seus membros e também a
sociedade acabarão sofrendo as conseqüên-cias.

Em Sparta, onde predominava a ideologia militarista, o conhecimento desse fato levou


a medidas drásticas. A fertilidade das mulheres era tida como muito importante, pois o
nascimento de crianças saudáveis representava o surgimento de futuros cidadãos fortes
e aptos para a guerra. Praticava-se a eugênia e as crianças defeituosas eram
sacrificadas.

No anseio de aumentar o número de crianças fisicamente superiores, os maridos cediam


suas esposas a homens que fossem mais saudáveis do que eles. A fim de preservar a
hegemonia absoluta do estado sobre os cidadãos, procurava-se eliminar todo o
sentimento de maternidade. As mães deviam alegrar-se quando seus filhos morriam nas
batalhas. Hoje, esse ponto rígido sobre a família e seu destino está bem atenuado. Nas
últimas décadas, a família tem sofrido mudanças radicais. O processo de
industrialização transformou a estrutura e as funções da família, que diminuiu de
tamanho em decorrência da grande mobilidade geográfica e social, característica da
sociedade moderna. A família não só se tornou menor, como também perdeu muitas das
suas funções.

Por outro lado o sistema patriarcal deu lugar a entendimentos mais democráticos, dos
quais participam também as mulheres e as crianças como membros mais responsáveis.
Contudo, essa liberdade crescente acarretou o surgimento de inúmeros problemas,
especialmente entre os jovens, que se tornaram exigentes, inconformistas e, muitas
vezes alienados. Alguns diriam que ainda não há suficiente liberdade de escolha
nos processos de socialização e educação, agora que outras funções desapareceram. De
fato, a evolução da família significou a transformação de um organismo biológico numa
criatura social, um ser ‘‘verdadeiramente humano". E nada poderia ser
mais fundamental do que isso para a vida da sociedade.

O processo de transformação do ser humano tem início com o seu nascimento. Uma
criança é protegida e treinada pela família. Esse treinamento inclui não só habilidades
físicas ( como por exemplo, andar e alimentar-se ) mas também culturais. Os exemplos
de cooperação e conflito que uma criança presencia no seio da família lhe ensinam
como relacionar-se com outros grupos sociais.

Uma das habilidades culturais mais importantes que uma criança adquire é a linguagem,
um instrumento fundamental para todo o processo de aprendizagem mais amplo. A
linguagem, capacita o indivíduo a desenvolver e a transmitir valores, normas e
julgamentos morais.

Desde os seus primeiros anos em família, a criança vai aprendendo a distinguir aquilo
que é certo, louvável e aceitável, e aquilo que é errado, ridículo e passível de punição.

A família, portanfo é o primeiro transmissor de habilidade e valores. Ao realizar essa


função, age como mediadora entre o indivíduo e a sociedade. Por esta razão, a família
tem sofrido inúmeras críticas quanto à maneira de realizar essas funções. Os que se
opõem ao sistema vigente social e político criticam o que consideram o papel
repressivo da família.

Para esses críticos, a família, como determinadas instituições e até mesmo profissões,
funcionaria como um agente de “controle social”. A imposição de normas, afirmam
eles, limita a área de escolha e a liberdade dos indivíduos. Além dessas críticas, de
cunho político, tem havidp outras que expressam uma preocupação com as distorções
do desenvolvimento psicológico decorrentes de todas as tensões existentes nos
sufocantes núcleos familiares.

A criança muitas vezes tem que enfrentar problemas de adaptação, e muito graves,
especialmente se um dos pais estiver mentalmente enfermo. Quando um lar é desfeito,
os efeitos da ruptura nem sempre se manifestam imediatamente na criança. Pode ocorrer
algo como o chamado “efeito adormecido” no qual a con-seqüência adversa ( como
exemplo de comportamento criminoso ou esgotamento psicótico ) surge apenas na idade
adulta. Portanto, os valores transmitidos pela família à criança nem sempre são os que a
sociedade costuma aceitar uma família de marginais certamente transmitirá valores
radicalmente opostos aos padrões sociais. Isso ocorreu, por exemplo, com uma
família problema na qual havia nove crianças. A família era bem conhecida pelos
assistentes sociais da cidade, que procuravam ajudar as crianças. Os pais
pareciam incapazes de dirigir o lar, pois os filhos viviam num caos permanente. O pai
era ladrão e passava a maior parte do tempo na cadeia. Mostrava pouco interesse
pelos filhos e quase não aparecia em casa.

Um dos meninos, André, de treze anos, já tinha estado aos cuidados das autoridades em
três ocasiões, para aliviar a carga de sua mãe, que acabara morrendo quando ele tinha
cinco anos. O pai contratou uma mulher para cuidar da casa e se casou com ela
pouco tempo depois. Mas ela não gostava das crianças e estas viviam sem quaisquer
cuidados físicos. Além disso, a família estava sempre às voltas com
problemas financeiros crônicos. Os professores freqüentemente se preocuparam com
André, que tinha aparência doentia e infeliz. Pensavam que ele era injustamente
castigado por sua madrasta e mantido em casa para cuidar dos filhos do segundo
casamento. Depois do pai ter violado uma das filhas, André fugiu de casa. Nessa época
ele já tinha ficha policial, por roubo em lojas e vadiagem.

A delinqüência é um pouco mais freqüente entre jovens que perderam um dos pais por
morte do que entre aqueles que vivem em lares intactos. Ela é menos associada com a
morte dos pais (apesar de o resultado ser a separação) do que com o desquite, no
qual os vínculos são geralmente mantidos. Verificou-se ainda que os filhos de pais
infelizes que permanecem juntos podem ter reações piores do que aqueles cujos pais
estão separados.

Ao que tudo indica, é o constante atrito no relacionamento, mais do que a ruptura em.si,
que acarreta piores conseqüências. Falta de afeição, hostilidade e desacordo estão
associados ao desenvolvimento do comportamento anti-social e da delinqüência. Na
família moderna essa unidade tão independente e, em certa medida, isolada os efeitos
da desorganização e do insucesso costumam ter um longo alcance. Quase todas as
famílias, em alguma época, enfrentam problemas por razões as mais diversas. Mas há
famílias com problemas de tal magnitude que necessitam da cooperação de assistentes
sociais. Além disso, existem famílias que se desintegram sob tensões que
outras conseguem suportar sem grandes transtornos.

As famílias problemas, em geral, caracterizam-se por uma direção familiar muito


pobre. Os pais de tais famílias têm estrutura de seu ego tão mal formada e imatura, em
razão de sua própria experiência de privação, que se deixam guiar por impulsos em
suas decisões. Procuram realizar seus anseios imediatamente e isso os torna incapazes
de trabalhar visando a um objetivo a longo prazo. Privados de afeto, os membros
da família encaram todos os relacionamentos em termos do que eles podem conseguir
para si mesmos e são incapazes de dar algo em troca.

Uma criança necessita de amor para crescer de uma maneira adequada, física e
mentalmente, e a família é a fonte fundamental das experiências emocionais contínuas e
necessárias. O pai que rejeita a criança ou a trata com negligência, na verdade lhe está
negando um ingrediente essencial da vida e contribuindo para perpetuar o que tem sido
chamado de “ciclo de privação”.

A família problema é constantemente criticada pela sociedade em decorrência de seus


padrões muito baixos. O professor Noel Timms, numa comparação entre famílias
normais e problemas observou que elas diferiam bastante quanto aos seus objetivos e
planos para o futuro. Somente famílias normais tinham esperanças e expectativas quanto
ao futuro enquanto que as famílias problemas haviam desistido de atingir
quaisquer objetivos.
A capacidade ou incapacidade apresentada pelo pai em relação ao trabalho, constitui
um dos mais importantes a serem observados nas origens da família problema. Isso
também se relaciona com a delin-qüência em família. A recusa do pai em
trabalhar, além de gerar tensão econômica, provoca nas famílias problemas a tendência
a regressar a um padrão de adaptação mais satisfatório, mas emocionalmente imaturo,
que é considerado pela sociedade como uma atitude irresponsável. .

♦ Psicólogos e psiquiatras consideram o meio ambiente estável e coerente, que


proporcione à criança oportunidade de testar a realidade numa variedade de papéis
durante seu desenvolvimento, um pré requisito para a formação de uma
personalidade saudável. A algumas famílias, entretanto, faltam atributos. Segundo os
pesquisadores Wynne e Singer, a combinação de instabilidade e ambigüidade
nos relacionamentos familiares impede que a idenfida-de da criança se desenvolva de
modo estável.

Os resultados de vários estudos parecem demonstrar os efeitos destrutivos produzidos


por pais de crianças esquizofrênicas, em áreas cruciais de seu desenvolvimento
psicológico. Os pais dessas crianças tendem a negar-lhes o apoio de comunicação. As
interações verbais entre pais e filhos costumam ser estereotipadas, quase sem
oportunidade para expressão espontânea. Em geral, eles não respondem às
comunicações da criança ou às suas demandas para o reconhecimento de seu próprio
ponto de vista. Suas declarações tendem a tomar a forma de intervenções e não de
respostas ao filho. Na maioria das vezes dão respostas seletivas, que dizem respeito a
expressões ensinadas por eles à criança e não emitidas por ela mesma. As
manifestações expontâneas da criança são restringidas, como se lhe estivesse sendo
negado o direito de uma opinião independente.

Alguns teóricos argumentam que as complexidades e da lógica são tais, que a desordem
do pensamento esquizofrênico pode ocorrer de fato da criança ter recebido uma base
falha dos significados consensuais (lingüisticos) da sociedade. Para os defensores
dessa idéia, essa deficiência limita a capacidade de adaptação do esquizofrênico e lhe
permite escapar de contradições insolúveis, abandonando o SISTEMA DE
SIGNIFICADOS de sua cultura. Ele se refugia na irracionalidade e no comportamento
alienado.

Os antecedentes das comunicações supostamente patológicas infligidas a crianças


esquizofrênicas contém uma variedade de relacionamentos familiares extremamente
perturbados e perturbadores. O Dr. Theo-dore Lidz afirma que a união entre os pais é
necessária não somente para proporcionar às crianças uma unidade de direção como
também para dar a cada um dos pais o apoio emocional necessário ao cumprimento de
suas funções principais.

Num tipo de situação familiar considerado frequentemente como base para a alienação
esquizofrênica, os membros são divididos por um conflito cismático entre marido e
mulher, de modo a dividir a família em duas facções hostis. Os filhos ficam envolvidos
num conflito emocional, essa situação destrutiva - uma completa negação de união entre
pais - pode ir cada vez mais longe. Apesar de que a separação talvez acabasse com a
infelicidade de todos, ela não ocorre, embora haja sempre no ar um permanente estado
de separação emocional, uma situação corrosiva entremeada por brigas continuas,
recriminações mútuas e ódio venenoso. Se o filho demonstra afeição por um dos
pais isto é considerado como traição pelo outro. A criança está imersa numa atmosfera
familiar irracional, negativa ao desenvolvimento de um ego saudável. Nesse caso, ela
deve ser removida o quanto antes -desse ambiente conturbado.

O Dr. Michael Rutter, psiquiatra infantil, descreve as qualidades maternas necessárias


ao desenvolvimento normal da criança como capacidade de um relacionamento
amoroso, o qual leva a uma ligação que não se destrói, que prove estimulo adequado.
Os cuidados maternos são dispensados, .de preferencia por uma única pessoa, na
própria família da criança.

Ao elaborar, explicar essa afirmação, ele concluiu que é necessário um relacionamento


amoroso com outras pessoas além da mãe as ligações são formadas de maneira similar
com um determinado número de pessoas, de acordo com suas respostas às
necessidades da criança. Além disso, ele cita apatia e falta de resposta como os mais
poderosos inibidores de ligação.

Breves separações dos pais são bastante comuns para todas as crianças e parecem ter
pouco efeito adverso.

Uma criança mais velha talvez possa manter a ligação na ausência dos pais. O estimulo
necessário para o desenvolvimento depende da soma da interação adulto criança. Os
cuidados maternos podem também ser providos por mais de uma pessoa, desde
que sejam as mesmas e que não ultrapassem o numero de cinco. Esses cuidados tem um
resultado melhor quando ocorrem no próprio lar da criança, embora isso não seja
obrigatório. Como diz o Dr. Rutter, "... a qualidade e a soma de cuidados maternos
provenientes de uma instituição media são muito inferiores aos dispensados por uma
família média".

ACONSELHAMENTO PASTORAL AOS JOVENS


'Jjji1 juvenfude é um fempo de desafio. E provável mi que se dê conta de que a estrada
da vida, hoje, é bastante acidentada. Requer coragem para vencer as dificuldades. Mas
se aprender logo cedo como vencê-las, o restante da estrada apresentara muito menos
problemas para você. Cada vez que vencer um problema, sua confiança aumentara.

Quanto melhor é enfrentar o desafio, da juventude, do que deixar que as dificuldades, as


pressões e os problemas o desviem. Naturalmente, seria fácil apenas sonhar ou enganar
a você mesmo de que a vida é diferente de como realmente é. Mais cedo ou mais tarde
os que fazem isso certamente terão de encarar a dura realidade. Poderá ser, então, muito
difícil restabelecer-se e ir à frente. Assim se perderia tempo valioso, porque, conforme
diz o ditado, agente é jovem só uma vez.

Jovem, sua juventude deve ser um tempo maravilhoso da vida. É o tempo de nova
vitalidade. Seu corpo fica cada vez mais forte e também, sua mente se desenvolve.
Abrem-se muitas oportunidades para aprender a fazer coisas. A juventude tem muitos
motivos pelos quais deve ser um tempo feliz e precioso além do mais emocionante com
grandes recordações ao passarem-se os anos.

Mas muitas coisas podem ajudar a impedir a felicidade na juventude. No caso de


muitas dessas coisas, não se poderá fazer nada. Mas no caso de outras, porém, se
poderá evitar uma serie de problemas tornando-se a juventude um tempo positivamente
inesquecível.

AJUDAS PARA TRAÇAR O SEU RUMO

ue proveito pode você tirar por aprender daquilo que outros fizeram?

Às vezes pode parecer que sua vida é muito restrita, cheia de coisas que deve ou não
deve fazer. Mas, encarando isso de outro modo, quando você é jovem, tem uma espécie
de liberdade que não terá mais adiante. Em vez de estar sobrecarregando sua vida
com todas as responsabilidades que os mais velhos tem está livre para gastar muito
tempo em obter conhecimento e desenvolver suas habilidades e aptidões. Tem
muito mais para aprender o que os outros fizeram ou estão fazendo e meditar nisso.
Pode inteirar-se de seus sucessos e de seus fracassos, e pode ver em que casos fizeram
escolhas sábias ou enganos folos. Isto pode ajudar você a saber que direção quer tomar
na estrada da vida.
Pode você mesmo decidir sozinho, sem ajuda, qual a direção que deve tomar? Seria
sensato tentar isso? Veja alguns exemplos: Digamos que queira construir um motor de
automóvel. Começaria tudo sozinho, sem primeiro se informar do que mecânicos e
peritos lhe possam dizer? Se fizesse isso, como ficaria o motor? Você tentaria fazer
pecas ou inventar alguma que já esta inventada? Seria impraticável e estaria além
do mais, perdendo seu tempo inutilmente, o qual poderia ser melhor aproveitado,
devemos sempre nos orientarmos com alguém mais experiente em qualquer atividade de
nossa vida.

MANTENHA ABERTA SUAS LINHAS DE COMUNICAÇÃO

uai é o motivo de que muitos jovens não querem aprender nada dos mais velhos? O que
pensa você sobre isso?

E um simples fato da vida que cada um de nós. Mas, não se pode fazer isso sem
comunicação. Sem comunicação, sem falar, sem ler, sem observar os outros com o
objetivo de aprender, não se pode aproveitar o conhecimento e a experiência dos
outros.

Para usufruir sua juventude do melhor modo possível, precisa tirar proveito do que os
outros aprenderam e já fizeram antes de você. Isso inclui coisas assim como conseguir
e manter amigos realmente bons, orientações úteis sobre o namoro, respostas e questões
sobre o casamento, sobre o sexo, sobre o uso de bebidas alcóolicas ou de drogas e
muitas outras situações que se apresentam no transcorrer normal da vida.

Mas talvez, você pense naquilo que vê hoje em volta de si e no mundo. Há muito
egoísmo. Muitos estão sendo tratados com injustiça. Há também muita fraude, poluição,
crime, guerra, mentira, hipocrisia. Portanto, o que posso aprender dos mais velhos,
visto que criaram toda esta confusão? talvez seja sua pergunta.

É verdade que muitos dos mais velhos, hoje, são culpados por estas condições.
Participam nos males feitos ou então pelo menos acompanham e sustentam o sistema
que produziram tais condições.

Por outro lado, não há muita gente mais velho que, do mesmo modo como você, fica
indignada com as coisas que esfão acontecendo? Afinal, esses problemas não surgiram
apenas denfro de uma geração. Quando os seus pais tinham a mesma idade que você
tem agora, também acharam desanimador o cenário do mundo. De fato, durante o ultimo
meio século, especialmente a partir da primeira guerra mundial, as pessoas parecem ir
de uma crise para outra, cada uma delas mais difícil de resolver.

É evidenfe que apenas ter mais idade ou mais experiência não traz consigo todas as
respostas aos problemas da vida. Senão, as coisas sempre melhorariam, em toda parte.
Mas não estão melhorando. Portanto, será que, além da experiência dos outros, há outra
fonte ainda melhor de informação e ajuda a que se possa recorrer? Sim, há. Vamos
considera-la agora.

POR QUE PODE ENCARAR O FUTURO COM CONFIANÇA

♦ Não se deve ter medo. Quem tem medo de enfrentar a água jamais aprendera a
nadar.

♦ Você deve confiar no futuro, no que está à sua frente, criar um objetivo.

confiança tem muito a ver com a felicidade de sua juventude. Poderiamos gastar muito
tempo em falar sobre os motivos para não termos confiança. Nosso planeta terra
está ficando cada vez mais poluído, sua vida natural está sendo exterminada e há
escassez de alimentos e outros problemas sérios. Essas coisas fazem com que
se pergunte se pode esperar alguma coisa de bom no futuro. Alguns jovens acham que,
do jeito como as coisas na terra estão sendo arruinadas, eles não tem lá um grande
futuro diante de si. E talvez pareça mesmo assim, contudo, há uma porção das coisas
sobre as quais não se fala muito, mas que nos fornecem um motivo para encararmos o
futuro com confiança. Veja algumas delas.

SEU LAR PLANETÁRIO

conhecimento sobre o criador da terra a base para a confiança quanto ao futuro. É fácil
encararmos a ferra como algo que simplesmente tinha de existir. Contudo, este planeta
em que nascemos e vivemos é deveras uma obra espan-
tosa. Semelhante a uma bola que gira, a terra percorre milhões de quilômetros de
espaços ao girar em torno do sol, se estivesse em posição diferente ou em
outra distancia do sol, poderia ser um planeta gelado ou quente como um forno com
impossibilidade total de qualquer tipo de vida semelhante a nossa.

E isso não é tudo. Por que se dá que, pelo menos em grande parte da terra, podemos
usufruir o frescor e as flores da primavera, os dias quentes e ensolarados de verão, o ar
revigoraste e as cores do outono, e a beleza da neve no inverno? Essas estações
resultam do angulo em que a terra está inclinada com relação ao curso que percorre em
volta do sol. As estações transformam a maior parte da superfície deste planeta
num lugar muito agradável para se viver. E tornam possível que grande parte da terra
produza alimentos para o homem e os animais.

Há centenas de outros fatores que cooperam para tornar possível a vida neste planeta.
Mas o que nos diz tudo isso? Pergunte-se : Como veio à existência esta existência esta
combinação espantosa de coisas? Certamente temos de admitir que nosso planeta
terra foi projetado por alguém. Sim, os muitos sistemas que tornam a vida possível na
terra são muitíssimo mais complexos do que qualquer nave espacial, projetada e
construídas por cientistas humanos, Todas as idéias e todo o trabalho representados nos
sistemas complexos da terra nos dizem mais outra coisa. É bem claro que nos dizem
que aquele que fez a terra está interessado em tornar a vida agradável e feliz para os
que vivem nele. E isto inclui também você.

É verdade que muita gente, hoje, está danificando seriamenfe a terra com a poluição e o
mau uso dela.

mas isso pode ser mudado e o dano pode ser invertido.

Por exemplo, pense no que aconteceu com a ilha de Cracatoa, no pacífico. Ela foi
destruída numa grande explosão vulcânica. Se tivesse feito uma visita lá, logo depois
disso, teria visto que a ilha inteira era apenas cinzas. Nada restou com vida a li nem
pessoas, nem animais, nem plantas. Mas o que aconteceu então? Sem a ajuda de
ninguém, a ilha começou a restabelecer-se. Dentro de três anos, cerca de vinte e seis
espécies de plantas começaram a florescer ali novamente. Em pouco tempo, coqueiros,
cana-de-açúcar e orquídeas passaram a crescer. E vinte e cinco anos depois da
explosão, havia em Cracatoa, 263 espécies de animais. Os danos causados pelo vulcão
desapareceram. As condições ajardinadas da ilha voltaram.

A maneira espantosa em que a ilha de Cracatoa se restabeleceu pode ser repetida em


toda a terra. E conforme veremos mais adiante, há bom motivo para se crer que isto
aconteça.
Da próxima vez que se sentar para comer, pense um pouco no seguinte: Não importa se
comer arroz branco ou batatas, trigo, feijão de qualquer tipo, milho, frutas de qualquer
espécie ou cor, todos provém de plantas de folhas verdes. Por que? Por causa do
espantoso processo chamado fotossíntese. No salmo 104 louvamos o Deus criador. Do
alto de tua morada regas os montes: a terra farta-se do fruto de tuas obras.
Fazes crescer a relva para os animais e as plantas para o serviço do homem.

Essas plantas todas tem nas suas folhas uma substancia verde chamada clorofila.
Quando a luz do sol atinge as folhas, a clorofila passa a trabalhar, produzindo mudanças
químicas, complexas. Nas células das plantas, a água e o bióxido de carbono (que a
planta obtém do ar) combinam-se para formar um açúcar simples, a base de todos os
alimentos. Com este açúcar, as plantas verdes produzem também coisas mais
complexas, tais como carboidratos, gorduras, proteínas e vitaminas.

Os cientistas sabem o que acontece, mas ainda não podem entender como funciona a
fotossíntese. Com todos os seus laboratórios químicos o homem nunca conseguiu
duplicar a fotossíntese realmente considerado um processo espantoso.

Quase que igualmente notável é a enorme variedade de alimentos que a terra produz.
Talvez goste especialmente de certo alimento, porque ele tem um determinado gosto que
lhe agrade. Na grande variedade de alimentos produzidos pela fabrica de alimentos
da terra há diversos sabores para agradar seu paladar.

O que nos diz tudo isso? É bem evidente que aquele que originou esta estupenda fabrica
de alimentos quer que a vida nesta terra seja mui agradável. Ele se preocupa com um
futuro feliz para nós. Aquele mesmo que fez todo o planeta terra quer ele, seja um lar
tão ideal provido de todo o necessário para haver um suntuoso banquete para todos os
que vivem nele. Mais adiante, você saberá como Ele pretende tornar tal
banquete disponível a todos os que querem participar nele.

OLHE PARA SI MESMO

ense um pouco em si mesmo. Para pensar, naturalmente, precisa usar o cérebro, portan-

to, por que não começar com ele? Naturalmente não pode ver seu próprio cérebro, mas
com acha que ele é? Plenamente desenvolvido, o cérebro humano tem a aparência de
uma gigantesca noz de cor cinzenta -avermelhada e pesa cerca de 1.300 gramas. Que
capacidade enorme dentro de um espaço tão pequeno! Num relatório cientifico
publicado no times um cientista declarou: “A constituição do cérebro é tão complexa,
que faz os gigantescos computadores eletrônicos parecer meros brinquedos de criança",
em comparação.
Sim o cérebro que você possui e pode usar foi descrito como sendo, "o pedaço de
mateira mais complexo do universo". Ora, se alguém lhe desse um excelente relógio ou
uma maquina fotográfica muito cara, ou uma valiosa calculadora eletrônica, certamente
exercería muito cuidado e faria o melhor uso de tal coisa, não é verdade? Devia ter
apreço muito maior pelo seu cérebro.

Pense também na maravilha que é todo o seu corpo. É bem verdade que o leão é mais
forte do que você, que o elefante certamente é muito maior, que o golfinho pode nadar
mais depressa, que o macaco pode subir melhor em arvores, que a águia pode voar
a grandes alturas, com suas próprias asas, e você não pode fazer isso. Mas, nenhuma
dessas criaturas combina em si mesma todas as habilidades que o homem possui. Os
leões e os elefantes não podem voar, os golfinhos não podem subir em arvores ou em
montanhas, nem podem as águias nadar. Mas um homem pode fazer tudo isso, sem
qualquer ajuda ou então com suas invenções. Sim, acima de tudo, os homens são
exclusivos na sua capacidade de fazer as coisas, em variedade infindável.

Uma razão disso são as suas mãos. Nenhuma das ferramentas jamais inventada pode
fazer todas as coisas que você pode fazer com as suas mãos. Na realidade suas mãos
são apenas uma das coisas que tornam seu corpo maravilhoso. O corpo é a última
palavra em perfeição tecnológica.

É bem provável e evidente que o projetista Mestre queria que os homens fossem muito
superiores aos animais e tivessem a capacidade de usufruir a terra da melhor maneira
possível. Isto nos fornece motivo para ter confiança em que Ele se interessa em nosso
usufruto dum futuro satisfatório. Não podemos duvidar da existência de um criador.
Todas as coisas estão ai e alguém as criou. Em Hebreus 3:4, claramente entendemos
essa mensagem. Pois toda a casa é estabelecida, por alguém, mas aquele que
estabeleceu todas as coisas foi Deus. Por que é razoável crer que a terra Alguém que a
projetou fez? Romanos 1:20, nos responde: Porque os atributos invisíveis de Deus,
assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se
reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebido por meio das coisas que
foram criadas.

Suponhamos que você fosse a um grande deserto e encontrasse ali uma casa, mas não
visse mingúem por perto. Não pensaria que a casa se fez sozinha, ou pensaria? Do
mesmo modo a terra e tudo que há no universo obviamente teve Alguém que a projetou
e fez. Este grande Projetista, logicamente é poderoso e sábio. E é do mesmo modo
evidente que visa de coração os melhores interesses de todos nós inclusive você. Se
você puder aprender muitíssimo mais Dele sobre o melhor modo de usufruir a sua
juventude.
A Bíblia nos fala sobre os propósitos do Criador para com a terra e toda a humanidade.
Fornece-nos as respostas dele a muitas perguntas que os homens tem. Mostra como
surgiram os problemas deles e como serão solucionados. A Bíblia não dirige sua
esperança para os atuais sistemas fracassados, que encheram a terra com tantas
dificuldades e perigos. Ela indica novos sistemas, que oferecem algo muito melhor.

Quem já tenha lido a Bíblia até certo ponto, talvez se pergunte se aquilo que ela diz
pode realmente solucionar seus problemas e responder às perguntas. Nunca saberá a
resposta a menos que examine com cuidado. No livro que você ler, seja qual for, você
por si mesmo encontrara resposta para suas dúvidas porque você estará lendo a Palavra
de Deus, mas não se esqueça que Deus fez você inteligente para usar o seu raciocínio.
A Bíblia poderá ajuda-lo a enfrentar o desafio que tem diante de si, e então prossigo
com confiança em direção a um futuro feliz e valioso.

Jovem, faça da Bíblia o seu guia em todos os momentos. Leia e estude-a


constantemente.

O QUE É, QUE SE QUER DA VIDA ?

a juventude se têm a maior parte da vida ainda diante de si. Provavelmente


parece estender-se muito à frente, como uma estrada cujo fim está além do horizonte.
Aonde o levará?

Não há dúvida de que a estrada da vida terá algumas surpresas para o jovem, junto com
desapontamentos. Mas há muitas coisas que o jovem pode fazer para certificar-se de
como usufruir a vida do melhor modo possível. A questão é: O jovem está disposto a
fazer o esforço que isso exige? muitos jovens pensam na atividade a que se entregarão
depois de terminar a escola. É possível que se pense nisso. Mas, não importa
que espécie de trabalho escolha, se não o fizer bem, não lhe dará muita satisfação. No
entanto, há algo muito mais importante do que isso.

Suponhamos que o jovem se torne um excelente arquiteto ou artista, mecânico, músico,


fazendeiro, professor ou qualquer outra coisa. Garante isso por si só que sua vida será
feliz? Na realidade, não. Muito mais importante é: Que espécie de pessoa será? Muitos
tiveram uma carreira profissional brilhante mas foram um fracasso miserável na sua
vida pessoal, acabaram por se tornar pessoas infelizes. Este é o motivo da Bíblia ser
tão importante. Ela inteira é algo semelhante a uma coleção de cartas de nosso Criador.

Nela encontramos a orientação que o nosso Deus tem para nossa vida e nossos
momentos de dificuldades e até para os momentos que não temos problema nenhum
causando distúrbios ou angústias. E não é verdade que tudo isso tem sentido? Na
realidade, sem esta orientação da parte Dele, como saberiamos com certeza o que fazer
ou que seria melhor?

Isto traz à mente aquilo que o apóstolo Paulo escreveu à Timóteo que era mais jovem.
Paulo o exortou a persistir nas coisas que havia aprendido desde a infância a respeito
dos ensinos da Bíblia, e disse: "toda a Escritura é inspirada por Deus e é proveitosa
para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a
fim de que o homem de Deus seja plenámente compefenfe, completamente
equipado para toda boa obra." (| | Timóteo 3:14-17).

Tudo que realmente vale a pena na vida, não importa que espécie de atividade envolva,
você estará melhor preparado para faze-lo bem, se deixando orientar pela Palavra de
Deus. Ela poderá torna-lo um filho ou uma filha melhor, marido ou esposa melhor,
amigo melhor, pai ou mãe melhor, trabalhador melhor e servo melhor de seu Criador.

ASSUMIR RESPONSABILIDADES

ais cedo ou mais tarde o jovem terá de fazer algumas decisões sérias. Virá o tempo em
que terá de assumir responsabilidades. No momento, em que o jovem é um
pouco parecido com um filhote de águia. As águias constróem seus ninhos em lugares
muito altos a beira de grandes penhascos. Quando os filhotes começam a bater as asas e
estão prontos para voar, seus pais os empurram para o canto do ninho e depois os
atiram lá fora no ar depois voam por baixo dos filhofes e os aparam com as asas e
repetem essa operação várias vezes até que o filhote se sinta seguro e passe a
voar normalmente e sozinho.

Mesmo que os pais tenham provido um lar planejado, organizado, o jovem um dia não
poderá contar com eles para fazer as coisas ou tomar decisões em seu lugar.

Assim como a águia um dia, o jovem terá de assumir suas responsabilidades de homem
ou moça crescida, terá de voar sozinho, terá que ser ele mesmo em qualquer lugar que
estiver. Não importa quão bom ou deficiente foi o processo de sua vida em relação
ao que seus pais lhe ofereceram. Ele sempre terá que reconhecer a necessidade da
orientação de Deus e recorrer a Ele em busca de força para seguir as suas indicações.
♦ Jovem, você quer ter uma vida feliz? E ao passar do tempo, uma lembrança feliz?

♦ Lembra-te do teu Criador nos dias de tua mocidade!

♦ Viva hoje, como gostaria de ter vivido ontem...

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Capitulo 4

ÉDUCAÇAO PATERNA

ANÁLISE

È[ erta vez perguntaram a Napoleão Bonaparte sobre qual a idade correta para
iniciarmos a educação da criança, ao que Napoleão respondeu vinte anos antes de
nascer.

O termo: instrui a criança, de provérbios, tem sido mal interpretado com grandes
prejuízos para as crianças filhos de crentes cristãos, visto que entendíamos que instruir
era trazer a igreja a qualquer custo, informar, avisar e noticiar.

Quando na verdade o texto em discussão significa muito mais que isso. No original
hebraico o termo instruir significa desenvolver nas crianças as faculdades, físicas,
racionais, emocionais e espirituais. Não é de causar admiração que a criança, que tenha
as suas faculdades bem desenvolvidas venha a se desviar delas, uma vez que fazem
parte do seu caráter, da sua personalidade e do seu ser; é então simplesmente
impossível ao homem desviar-se de si mesmo.

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS

II wj/ este capítulo veremos, qual é o papel dos W/ pais, Deus deu aos pais a grande
responsabilidade de amar, proteger, treinar e disciplinar seus filhos.

O salmò 127; 3-4 nos diz que “herança do Senhor são os filhos e, o fruto do ventre é o
seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos da mocidade". A
flecha precisa ser corretamente apontada ou dirigida para atingir o alvo. Ou seja , a
flecha exige um arco que lhe de força e poder. Sendo importante este recurso visual
bíblico para ilustrar a necessidade dos pais a educar seus filhos em sujeição de
maneira apropriada, e de os apontarem e dirigirem cuidadosamente em direção ao alvo
Entendemos que Deus, deu a cada ser humano que nasce o livre arbítrio para escolher
entre o bem e o mal, e a criança que não é treinada para escolher o bem, irá
indubitavelmente, escolher o mal. A inclinação da criança para o mal pode estar
relacionada as fraquezas de seu temperamento, como também sua inclinação para o bem
pode ser vista nos pontos fortes do seu temperamento.

Portanto os pais precisam ser conscienciosos ao estabelecerem alvos próprios nestas


áreas de desenvolvimento da criança, porque a vida dela é como uma plantinha que, se
não for alimentada e regada, secara e morrera. Assim sendo os pais não podem deixar
este trabalho para depois. Seu treinamento deve ser feito enquanto são crianças, tenros
e ainda capazes de ser

treinados, pois os filhos não irão esperar que o horário dos pais melhore.

A URGENTE NECESSIDADE DE CONHECER SEU FILHO

coração e o segredo do relacionamento pai e filho está em conhecer e compreender


cada filho. A criança de três a dez anos precisa ser conhecida como indivíduo e requer
a mesma atenção que é oferecida ao mais novo nenen. Ainda que as crianças sejam de
sexo oposto e tenham temperamentos completamente diferentes, suas necessidades de
serem conhecidas serão semelhantes, pois, sem sombra de dúvida cada criança terá um
temperamento diferente dos seus irmãos e irmãs.

Em uma pesquisa feita na igreja uma das mães nos respondeu: “É verdade, são
diferentes, ainda assim, foram igualmente amados por nós. Todavia como eram
diferentes, cada um contribui com seus talentos e valores individuais para formar a
unidade familiar de que agora desfrutamos. As mudanças de alegria e tristeza que eles
manifestavam nos ajudaram a aprender como lidar com cada criança de acordo com
seu próprio temperamento”.

Isto nos ensina que não se pode lidar da mesma maneira com uma criança sensível e
outra criança obstinada. Tampouco pode a criança medrosa ser tratada em pé de
igualdade com a criança decidida e agressiva.

Para auxiliar no desenvolvimento e treinamento apropriados dos filhos, é muito


importante que durante os
primeiros anos de vida os pais descubram as características de seu temperamento.

A CRIANÇA E OS TRAÇOS INFANTIS DE TEMPERAMENTO

m entrevista com várias mães, uma observação final a que todas chegaram, foi que a
criança, o atingir os dois anos de idade já começa a se encaixar numa das categorias de
temperamento.

B.Lahaye em seu livro: Como desenvolver o temperamento de seus filhos, faz uma
apresentação detalhada dos quatro temperamentos ou melhor dizendo dos traços infantis
dos quatro temperamentos básicos: san-güíneo, colérico, melancólico e fleumático.

O PEQUENO SANGUÍNEO

s sangüíneos parecem sempre ansiosos em agradar os outros. Ninguém lhe é


estranho, todo mundo é seu melhor amigo. Ele é o amigão de todos. O mundo é seu
palco ele se exibira ou servirá de palhaço para conseguir ser o centro das atenções.
Ele gosta de ser obediente e agradável. Mesmo quando punido com severidade, muda
rapidamente seu estado de espírito em alguns minutos depois já se acha cantando e
assobiando e, ele se esquece facilmente dos castigos passados. Por causa da sua rápida
mudança de gênio, o sangüíneo pode se ajustar facil-

mente aos desapontamentos e tirar o melhor partido de situações desagradáveis.

O sangüíneo precisa ser amado e aceito por outras pessoas. Particularmente por sua
família, precisa ser criado em um lar onde reine a paz e o amor. Por isso quando ele
ouve que Deus o ama o seu coração responde prontamente as coisas espirituais.

O PEQUENO COLÉRICO
4/ ste temperamento se pode apreciar mais cedo na criança. Aos dois anos de idade
ele já desenvolve seu espírito de independência e tentará fazer sozinho coisas que
outras crianças só virão a tentar bem mais tarde. A criança colérica é bastante auto-
suficiente, insistindo em comer sozinha e amarrar os próprios sapatos.

O pequeno colérico é facilmente reconhecido por sua vontade forte e seu espírito
determinado a ser um líder. Quando duas crianças coléricas brincam juntas haverá
conflito, porque ela quer ser o líder do grupo e normalmente só há lugar para um líder.

Por ser autoconfiante, nem sempre preocupado em agradar os outros, o colérico diz
sempre o que pensa, mesmo que seja mordaz ou ofensivo. Tal vontade forte não precisa
ser um impedimento ao crescimento espiritual da criança, porque ele tem em si o
potencial de se tornar um líder de grande influência. No entanto, se os pais não a
educarem convenientemente na primeira infância; ela será apenas um guiador de
pessoas. A criança colérica deve ser levada a Cristo até no máximo doze anos, ou as
probabilidade de uma decisão posterior com Deus, tornar-se-ão pequenas.

O PEQUENO MELANCÓLICO

ste temperamento pode conter num mesmo ^ invólucro os maiores dons e as


depressões mais profundas. Deus dotou o melancólico de uma mente brilhante e de
capacidade de ser um pensador profundo e criafivo. Sua nafureza sensível e artística
é frequentemente afetada por suas atitudes para com as outras pessoas para com ele.

É bem fácil para o melancólico se sentir magoado ou interiorizado, bem como crer que
outras pessoas não gostam dele,, embora possa possuir maiores talentos de todos os
tipos de temperamento, ele sofre sob a ilusão de um complexo de inferioridade. Os pais
de crianças de temperamento melancólico devem dar atenção especial a este problema.
Devido à sua nafureza sensível e tendência ao perfeccionismo, o melancólico não
consegue suportar as críticas e tende a afundar ainda mais em seu sentimento de
inferioridade. A criança melancólica tem um grande potencial, mas precisa de ajuda e
compreensão. Quando deixada a si mesma, a criança melancólica acabará
se transformando num indivíduo sorumbático, pessimista, numa vítima da
autocomiseração. Felizmente Deus deu a tais crianças pais que podem ensina-las e
experimentar alegria e gratidão em vez de frustração, uma atitude sadia e positiva, ao
invés de autocomiseração. Disto podemos dizer que o melancólico raramente é uma
criança comum, porque ele tem as maiores virtudes e as mais devastadoras fraquezas.
Porém os pais podem ajudar o melancólico enquanto ainda bem jovem a perceber o que
Deus lhe concede de talentos e capacidades, e também a agradecer a Deus por eles.
Porque ele coloca alvos muito altos para si mesmo, e quando estes não são alcançados
fica muito deprimido.

O PEQUENO FLEUMÁTICO

criança que dá mais prazer em criar é a de temperamento fleumático, porque ela é


naturalmente quieta e complacente. O bebê deste temperamento está sempre alegre e se
contenta em deitar no berço de costas e mirar o teto. Por não exigir muito tempo e
atenção de sua mãe, ela pode ser culpada de tirar partido da calma da criança e não lhe
dar o tempo de carinho e brincadeira de que a mesma tanto precisa. O fleumático pode
ser vagaroso no aprender a falar, não porque lhe falte inteligência, mas porque ele não é
de fato muito expressivo, sendo mais um espectador da vida. Ele também
é normalmente muito vagaroso para comer, e o seu maior problema é a falta de
motivação as suas fraquezas são a avareza ou o egoísmo e tem dificuldades em
compartilhar seus pertences com os outros. Uma das maiores alegrias que um
fleumático pode ter é ser bem sucedido em ser implicante e provocador. Isto por ser
uma diversão agradável ou pode ser a maneira de se vingar de quem o incomode. A
estratégia do fleumático é provocar por bastante tempo, até que a pessoa que o
incomoda acabe por estourar por rir e perder a autoridade. Os fleumáticos também
provocam só pelo prazer de provocar.

NECESSIDADES FUNDAMENTAIS NA VIDA DA CRIANÇA

ara criar seus filhos de acordo com seus temperamentos individuais, os pais devem dar
as crianças; segurança, significado, aceitação, amor, disciplina e ensinamento
espiritual.

A CRIANÇA DESEJA SEGURANÇA


criança têm uma necessidade íntima de certeza, de sentir-se segura. Ela fica com
quando não está perto da família. Como símbolo dessa segurança, Ela pode agarrar-se a
um cobertor, arrastar um ursinho ou boneca de pano para onde quer que vá. Os
estudiosos a este respeito dizem que esta necessidade básica que a criança tem de
segurança não for satisfeita, ela começará a roubar coisas no supermercado quando
chegar aos oito anos de idade. Para sentir segurança e bem-estar, a criança precisa de
certas regras de vida. As crianças mais inseguras são aquelas provenientes de lares
onde não existem regras de comportamento estabelecidas. Alguns adolescentes
reclamam que os pais não se importam suficientemente com eles para marcar tais
limites.

♦ SEGURANÇA ENTRE O PAI E A MAE - Poucas coisas são mais ameaçadoras para
uma criança do que aqueles que conhece melhor, de quem sua vida depende, como
inimigos brigando continuamente. Isto não significa que os pais jamais devam
discutir na frente dos filhos. Ter diferenças agudas e resolve-

Ias em amor pode ajudar a criança a enfrentar a vida realisticamente. O amor que o pai
e a mãe tem um pelo outro é o mais importante desses fatores. As discussões constantes
entre os pais divide a criança e tira o chão firme de seus pés. Por trás das ocasionais
diferenças de opinião, a criança deve poder sentir o amor, a confiança e a lealdade
reciproca entre os pais.

♦ UNIÃO DA FAMÍLIA - A criança tem uma sensação de estabilidade e segurança


quando percebe um bom relacionamento da família. Horas certas para fazer as coisas
na família, promovem a segurança. Isto não significa regras férreas, que não podem
ser mudadas. O que significa é que um horário habitual para as refeições, tarefas
domesticas, e ir para cama é bom e constrói relacionamentos sadios.

♦ SENTIMENTO DE PERTENCER - A necessidade de pertencer é uma segurança


psicológica profunda da criança. Com certeza que o fato de sentir as mãos e os braços
dos pais fica impresso na mente da criança, carregar a criança, colocar a mão em seu
ombro quando estiver andando, tudo isso ajuda a criar proximidade e um
relacionamento solido.

Também deve ser lembrado que a segurança emocional e espiritual é muito mais
importante do que a segurança econômica e física. Até mesmo uma criança pode
suportar a pobreza, a fome, o sofrimento e o perigo de maneira admirável, mais não lhe
pode faltar a segurança emocional e espiritual.

A CRIANÇA PRECISA DE UM SENTIDO DE SIGNIFICADO

a criança um sentimento sadio de valor pessoal é básico. É praticamente impossível


viver bem com nós mesmos; se sentirmos que não temos valor ou se não gostamos de
nós mesmos. A criança que julga ser ninguém irá contribuir pouco para a vida. Os filhos
necessitam ser notados, apreciados e amados de acordo com o seu temperamento.

♦ CONSTRUIR UM SENTIDO DE SIGNIFICADO - Sua atitude como pai em relação a


você mesmo é básica e irá afetar a auto estima de seu filho. Se você, como pai, tem um
sentido de dignidade e valor, irá transmitir isso a seu filho.

♦ DEIXE QUE O FILHO AJUDE EM CASA - Crescer é ser necessário. A fentação é


afastar a criança e fazer você mesmo. Mas a criança gosta de ajudar e precisa de
experiências significativas, para aprender a ser responsável. Elogiar a criança desde
cedo, quando ela faz pequenos serviços, lhe dá uma sensação de significado.

♦ APRESENTE SEU FILHO A OUTROS - O nome é muito importante para a criança


assim como para o adulto. Quando os pais ou outras pessoas consideram a criança
digna de ser apresentada pelo nome, isso contribui para que ela desenvolva um senso
de dignidade. Dorothy briggs, depois de 26 anos de clínica pastoral, diz; “Qual o maior
presente que você pode dar a seu filho? Ajuda-lo a gostar de si mesmo1'.

A CRIANÇA PRECISA DE ACEITAÇÃO

maneira como a criança é aceita nos primeiros anos determina em grande parte a estima
que tem de si mesma e de outros quando chega à idade adulta. O pai se torna um
espelho em que o pequenino se vê, influenciando sua percepção de si mesmo e do tipo
de pessoa que é. Ele observa o clima emocional do lar, sentindo desde cedo se está
cercado de cuidados e de amor ou de egoísmo e tensão.

♦ AJUDE A CRIANÇA A DESCOBRIR SATISFAÇÃO EM SEUS


EMPREENDIMENTOS - Críticas constantes à criança criam sentimentos de fracasso,
rejeição, frustração e desajuste. Aceitação significa: respeitar os sentimentos e
personalidades da criança, embora mostrando-lhe que o comportamento negativo
é inaceitável. Aceitação significa que os pais gostam da criança, sem levar em conta
seus atos, ideais e temperamento.

♦ OUÇA O QUE SEU FILHO DIZ - Ouvir é realmente uma das melhores maneiras de
dizer: “eu te aceito filho”. A verdadeira comunicação depende da aceitação. Todos nós
expressamos nossas idéias até o ponto em que sentimos que continuaremos a ser
aceitos e amados. No momento em que ouvimos alguém espantar-se com o que falamos,
imediatamente ficamos silenciosos. Mas quando alguém ouve, profundamente
interessado, nossos atos bons e maus, nossas alegrias e tristezas e, nossos sucessos e
fracassos, sabemos que essa pessoa nos aceita. A criança sente-se aceita quando os
pais tomam tempo para ouvir.

A CRIANÇA PRECISA AMAR E SER

AMADA

4KUKÍÍ “suprema felicidade na vida está na convicção de que somos amados”. Uma
das características do ser humano, é o fortíssimo impulso intimo de amar e ser amado.

Os pais devem dar a seu filho um amor generoso e contínuo e, através de cuidados
cheios de amor, a criança adquire seu primeiro sentido de segurança num mundo novo e
estranho. A criança para sentir-se amada ela precisa ser carregada, abraçada e
ouvir palavras de afeto. O amor ajuda a criança a enfrentar o que vier.

♦ A CRIANÇA PRECISA SER AMADA PELOS PAIS - Deixe que a criança saiba
que você a ama, a deseja e realmente a aprecia. Uma criança é um dom de Deus, uma
herança do Senhor. Uma das coisas mais devastadoras para uma criança é sentir que
seu nascimento foi um acidente, o resultado de uma união ilícita, ou que ela está
impedindo a felicidade dos pais. A criança sente rapidamente a natureza dos
sentimentos dos pais a seu respeito, quando eles tiram tempo para estar com ela, para
ajuda-la em seus projetos e quando se aproveitam de toda oportunidade para
demonstrar-lhe amor. A medida que a criança recebe amor, ela corresponde a esse amor
e aprende a dar amor em troca.

♦ O AMOR ENTRE OS PAIS AFETA A CAPACIDADE DE AMAR DA CRIANÇA -


A criança precisa ver o amor genuíno modelado pelos pais. Ao perceber que os pais se
amam sente-se segura, estável e percebe haver na vida um elemento sagrado. A criança
que sabe que seus pais se amam e ouve expressões de amor um peio outro, não precisa
de explicações quanto ao grande amor de Deus.

A CRIANÇA PRECISA DE DISCIPLINA disciplina é muito mais que simples castigo.


JT Disciplina é algo que você faz por seu filho, não a seu filho. Se os pais conduzirem a
educação corretamente, terão de bater ou corrigir muito menos. Disciplina é parte do
caráter que você inculca em seu filho e que lhe dará um caminho de vida (Provérbio
6:20-30). Disciplina significa construir, edifi-car, orientar e treinar com felicidade e
constância. Ao disciplinar seu filho, você na verdade o está preparando para ser um
discípulo. O pai que não assume a responsabilidade de disciplinar seu filho, o está
tratando como se fosse um filho ilegítimo (Heb. 12:8). A disciplina e o amor andam
juntos. Na Bíblia estão bem definidas as seguintes características da disciplina, para
aplicá-la de maneira realmente eficaz:

♦ A DISCIPLINA É CONSTRUTIVA - A disciplina deve resultar em ajuda para a


criança, ao invés de frustração. Prov. 23:19 diz: Ouve, filho meu e se sábio;
guia retamente no caminho o teu coração.

♦ A DISCIPLINA CRIA ALTERNATIVAS E ESCOLHAS INTELIGENTES - A


disciplina orienta e educa a criança a tomar decisões próprias e inteligentes. Prov.
19:20 diz: Ouve o conselho e recebe a instrução, para que sejas sábio nos teus dias por
vir.

♦ A DISCIPLINA DEVE SER CONSTANTE - A verdadeira disciplina implica em ser


fiel e constante na reação à desobediência. A disciplina executada uma vez
e negligenciada a seguir não é eficaz. Prov. 29:17 diz: Corrige a teu filho e ele te dará
descanso, dará delicias à tua alma.

♦ A DISCIPLINA COMUNICA AMOR - A disciplina deve brotar de um coração


cheio de amor pela criança. É também um meio de assegurar à criança que pertence à
família e faz parte dela. Lembre-se de que o Senhor corrige a quem ama, hebreus 12:6.

♦ A DISCIPLINA DEVE SER CONFIDENCIAL - A criança precisa saber que a


disciplina é algo intimo entre ela e seus pais, e que não se vai tornar assunto
de conversa com os vizinhos. Jeremias 31:34 diz: ...pois perdoarei as suas iniquidade e
dos seus pecados jamais me lembrarei. O caráter confidencial da disciplina inculca na
criança a confiança de que você a perdoou e já está tudo esquecido.

A CRIANÇA PRECISA DE DEUS


ma das primeiras orientações para os pais a encontramos em Deuteronômio 6:6-8:
"Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcaras a teus filhos,
e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao
levantar-te. Também as ataras como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os
teus olhos. E as escreveras nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas".

♦ OS PRÓPRIOS PAIS DEVEM TER COMUNHÃO COM DEUS - Deus disse a


respeito de Abraão: “Sei que ordenaras a seus filhos ...para que o sigam". Os pais não
devem apenas conhecer o caminho e mostrá-lo. Eles precisam igualmente seguir este
caminho.

♦ A BÍBLIA COLOCA A RESPONSABILIDADE PELO TREINAMENTO


RELIGIOSO DOS FILHOS SOBRE OS PAIS -O Senhor Deus ordenou que o lar fosse a
instituição onde as crianças são treinadas no caminho que devem seguir. Deus não
esperou que a igreja, o pregador, a escola ou qualquer outra instituição fizesse isso. Os
pais não podem culpar a qualquer dessas agências caso os filhos se desviem. Pois a
passagem em Deuferonômio, citada acima diz que os pais devem ensinar com diligência
a seus filhos. Ainda que a igreja cuide da criança nesse sentido, o desenvolvimento
espiritual deve começar em casa.

♦ A INSTRUÇÃO DOS PAIS DEVE SER CONSTANTE E CONTINUA - A instrução


religiosa deve continuar pela palavra e exemplo todo o tempo. Não se trata de uma
atividade ocasional, mas ela deve estar presente no lar de manhã, ao meio-dia e à
noite. Deus dá à criança uma sensibilidade especial quanto à sua presença e Sua obra
na criação. E a criança cresce espiritualmente quando seus pais associam Deus em seu
dia a dia, no viver e nas coisas da vida que os rodeia, a Bíblia diz: "Ensina a criança
no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele".
(Provérbios 22:6).

RESUMO

om este Capítulo concluímos que há duas necessidades urgentes na vida familiar:

* O ENRIQUECIMENTO E ACONSELHAMENTO DA FAMÍLIA.

* A NECESSIDADE DOS PAIS EM CONHECER SEUS FILHOS.


Muitos pais hoje não estão certos se os problemas de seus filhos são resultado do que
herdaram ou aprenderam de seus pais, ou das pressões e padrões produzidos pela
sociedade.

Também muitos pais sentem-se desanimados e ficam se perguntando o que ou quem é


responsável pelo comportamento do filho. Criar filhos nunca foi tarefa fácil e hoje tudo
piorou. O mundo parece estar girando cada vez mais rapidamente.

E os filhos estão crescendo em circunstâncias muito diferentes daquelas experimentadas


pelos pais. Assim sendo, torna-se tarefa importante, métodos de aconselhamento
familiar, que ajudem pais, crianças e jovens a readquirir habilidades de solução de
problemas e um certo sentido de equilíbrio em vida conjunta. Tradição e valores
religiosos não devem ser descartados, mas reavaliados e atualizados para analisar os
problemas da família e ver todo o quadro familiar no mundo que desponta nas últimas
décadas deste século. Isto significa que bons pais são mais necessários do que nunca.

Porque moldar vidas exige tempo, tolerância, paciência, fé, abnegação, amor e
trabalho. Significa responsabilidade dos pais de conhecer seus filhos, para satisfazer
melhor as necessidades básicas das crianças. A educação dos pais é a única garantia de
se dar uma boa formação à criança, pois ninguém pode dar o que não têm.

ADOLESCÊNCIA

88
ADOLESCÊNCIA

ANÁLISE

Capitulo 5

homem é um constante aprendiz, pois, desde seu nascimento até à morte, vê-se obrigado
a modificar constantemente suas reações para adaptar-se às modificações impostas pela
mudança natural do seu ambiente.

Na vida as situações nunca se repetem, e as que parecem coincidir, nos acharão em


diferentes condições de reações, nos impondo uma modificação. A verdade é que
estamos constantemente em processos de modificações, ajuste ou adequação; entre
nossas necessidades, nossos recursos de ação e as exigências e disponibilidade do
ambiente. Essa complexa tarefa de conclusão nos obriga a uma estratégia e uma série
de táticas, conjunto que se resume em termo de “saber viver". Sabe viver melhor quem
sabe aproveitar melhor as circunstâncias - sejam quais forem - a fim de conciliar mais
suave e eficientemente seus deveres, suas aspirações e realizações.

O DESPERTAR PARA A VIDA -Ir1 DOLESCENCIA : CRESCIMENTO COM CRISE

A palavra adolescência vem de adolescer, significa crescer. É um período de


crescimento, físico, intelectual, da personalidade e de todo ser. Adolescência é um
período entre a infância e a idade adulta que fica entre os 14 e 20 anos nos rapazes e
dos 12 aos 18 para as moças aproximadamente.

OS FATORES BIOPSICOSSOCIAIS

ntes de chegar a ser adulto, há a procura de caminhos novos, o que traz tremenda
insegurança por causa da falta de bases sólidas para se apoiar, num vir-à-ser constante
e perigoso. Adolescência é uma fase de preparação para a vida adulta, para uma
realização feliz. É o momento em que surge os idealismos transformadores da
sociedade.

Essa fase é também o momento da aquisição de uma filosofia de vida própria, a da


tomada de posição em relação ao futuro, aos objetivo que deseja atingir e às atitudes a
tomar. A falta de informação e a diversificação de profissões acarretam insegurança,
deixando-o temeroso, muitas vezes fica na dependência dos pais.

O espírito adolescente, repleto de energia, faz grande bem à sociedade quando agita,
tirando-a do seu

marasmo, pois ela necessita de seu impulso para que ocorram as grandes mudanças. O
entusiasmo do adolescente, com sua crença num mundo melhor, é de grande importância
para a evolução social.

A ADOLESCÊNCIA FATORES: BIOLÓGICOS r PSICOLÓGICOS, ESPIRITUAIS,


SOCIAIS E INTELECTUAIS.

DESENVOLVIMENTO FÍSICO:

Puberdade. É o período do desenvolvimento humano em que as características sexuais


secundarias aparecem gradativamente, até alcançarem os traços definidos próprios de
cada sexo, isso se deve ao amadurecimento dos testículos e dos ovários, que passam a
produzir células germinativas - os espermatozóides e os óvulos, e no desenvolvimento
dos órgãos genitais externos com características sexuais definidas.

O desenvolvimento rápido e desarmônico, se inicia com os membros - pés e mãos que


crescem de maneira desproporcional. As feições do seu rosto se modificam, ficando
primeiramente mais grosseiras, para se afinarem depois, na vida adulta, surge a acne,
pontinhos pretos. Isso é conseqüência da excessiva secreção das glândulas sebáceas.

Essas alterações que ocorrem dependem: da glândula do hormônio somatropina, que


estimula os órgãos sexuais e diminui sua ação assim que se atinge um desenvolvimento
pleno.

♦ HIPÓFISE - Pequena glândula localizada na base do cérebro, que comanda a vida,


dos centros nervosos do encéfalo, que são responsáveis pelos hormônios.

Nas meninas aparece (primeira menstruação), no inicio nem sempre regular. As vezes
decorrem seis meses ou até um ano antes de uma nova menstruação ou de um ciclo
menstruai regular, que implica uma ovulação a cada mês. Seu organismo está se
preparando para que se torne mulher e mãe. É o período em que a menina, como uma
flor começa a desabrochar.

SEXUALIDADE

>

È m ev'd° ° desenvolvimento biológico e do amadurecimento sexual na puberdade


o indivíduo começa a sentir mais intensamente seu corpo fazendo-se necessário a
descarga dessa energia contida.

A primeira possibilidade de satisfação dos desejos sexuais é alcançada através da


masturbação, quando o indivíduo observa o próprio corpo. Não queremos dizer que a
masturbação seja boa e necessária.

Para o adolescente, o sexo é também uma maneira de se auto descobrir através da


curiosidade que ele tem a respeito do outro.

Ao perceber as diferenças entre si e o parceiro, vai tomando maior consciência do


próprio corpo, ao descobrir as zonas erogeneas do outro passa a conhecer melhor a sua.

O instinto sexual é mais forte no homem do que na mulher. Essa diferença induz a moça
a provocar a sensibilidade do rapaz, levando-o a perder o controle.

A prática indiscriminada do sexo está generalizada em filmes, teatro, televisão, revistas


etc. “Tudo leva ao sexo, que é considerado normal e quase é imposto ao adolescente,
que necessita mostrar a si mesmo e aos outros sua afirmação pessoal”.

ESPORTES

evido ao bom desenvolvimento do corpo. Surge a necessidade de cuidados


especiais, como a cultura física que deve ser feita diariamente. Além do esporte
proporcionar um crescimento mais harmônico, o esporte estimula o espírito competitivo
e é uma fonte de lazer.

Durante a adolescência há um grande acúmulo de tensões, que precisam ser


descarregada de maneira adequada, o esporte é a melhor maneira para isso. Pois além
da prática pura e simples do cultivo físico, dará ao adolescente oportunidade de
conhecer novas pessoas, ampliando assim seu círculo de amizades.

ALIMENTAÇÃO

urante a adolescência os alimentos têm um papel muito importante, e são


imprescindíveis para que se processe a rápida elaboração da matéria viva. Nisso
consiste, essencialmente o

crescimento do corpo. Por causa do desequilíbrio do crescimento, o adolescente


poderá tornar-se magro ou então obeso. Isso, porém, é passageiro, quando
seu desenvolvimento estiver completo, seu corpo voltará à normalidade.

O desenvolvimento físico e mental, a resistência às in-feções e doenças, toda a saúde,


enfim, estão sempre relacionadas à alimentação, surge sua importância. Com uma
alimentação balanceada, completa, com todos os nutrientes necessários, o adolescente
se sentirá forte e com boa disposição geral.

A CRISE DA ADOLESCÊNCIA

np-

Ê odo crescimento, todo amadurecimento e M( precedido de uma crise. É uma lei


verdadeira e peculiar, que age não apenas no aspecto biológico, mas também no
psicológico, espiritual e social. O homem progride por meio de sucessivas crises.

“Crises” vem do grego crino, que quer dizer separar, distinguir, dividir. Significa
também ponto de separação, de divisão, de mudança de direção.

O momento de separação de valores ou pessoas a que se está preso é difícil e doloroso,


mas é extremamente necessário para que o adolescente, encontre sua própria
individualidade, o seu eu. É o momento de cortar o cordão umbilical e encontrar sua
própria direção.

A crise é a apresentação de alguma coisa nova, de uma ocasião de progresso, de


amadurecimento que não reconhecemos ou não queremos constatar de imediato. Não há
crescimento sem crise anterior. Esta faz parte de todo amadurecimento e aparece em
diferentes momentos da vida, devendo sempre ser enfrentada e superada. Duros
espinhos ressaltam a maciez das pétalas e, altas montanhas sucedem as grandes
planícies.

A sociedade também vive crises constantes, pois está em freqüente transformação e


gerando, desta forma, progresso. Alguns têm uma adolescência mais longa e turbulenta,
outros a atravessam com maior rapidez e suavidade.

PERSONALIDADE - PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DE CONDUTA

s principais distúrbios de conduta são: desobediência, mentira, inveja, agressividade,


egocentrismo, devaneio, inatividade e insegurança.

A transformação da criança em adulto não consiste somente em crescimento do corpo e


no desenvolvimento sexual, mas também em grandes modificações psicológicas, o que
leva a um amadurecimento e define a própria personalidade.

Como uma semente, começa a germinar e brota uma força interior muito forte, que
necessita sair de dentro dele para a formação do, seu Eu individual.

As manifestações afetiva mudam, ele adquire maior capacidade de especulação, aguça-


se o espírito crítico, a sexualidade evolui, surge os problemas existentes e a revolta
contra os valores preestabelecido pelos educadores.

Isto tudo é natural, pois existe dentro dele a importância da criação de uma filosofia de
vida sua, particular, que esteja de acordo com o que ele é.

A confiança e o apoio nos pais desaparece repentinamente, pois ele sente necessidade
de se diferenciar deles. Ao tentar adquirir segurança em si mesmo, tudo parece
embaralhar-se. Ele, que deixou de ser criança mas não é ainda adulto, começou uma
longa caminhada para o amadurecimento, que vem lento e gradual.
DESOBEDIENCIA

adolescente não aceita ordens, nem aceita ser mandado. O adolescente quando
desobedece, é diferente de quando era criança, pois agora não precisa esconder mais
nada. Pelo contrario reage a tudo ostensivamente. É a necessidade de afirmação do seu
Eu, de seu espaço que faz aparecer essa reação. Ao agir de maneira positiva, seus pais
perceberão e passarão a ter confiança nele.

MENTIRA

adolescente usa a mentira como tapeação para atingir algo que quer fazer, ou para
obter satisfação naquilo em que não pode existir de maneira isolada. Ela leva quase
sempre a um estado de tensão, por que necessita evitar que a verdade escape.

Todo mentiroso vive tenso, ansioso, desgastado intelectualmente e sem paz de espírito.
Há também quem adote uma atitude oposta, defendendo a sinceridade mesmo que cause
efeifos desastrosos, por acreditar que a mentira não compensa, o que vale é ser
autentico, “doa a quem doer". Neste caso, ao surpreender o adulto em alguma falha,
ataca o profundamente sem saber colocar-se, ainda que o silencio valha ouro.
A sinceridade exagerada é destrutiva e desrespeitosa, e para resolver os problemas
harmoniosamente é preciso construir com o outro e respeita-lo. Assim sendo, o
radicalismo pode por a pique todas as oportunidades de reconciliação.

INVEJA

vida familiar e social cria no adolescente ocasiões para fazer comparações. E


assim surge a inveja em diferentes regras.
A inveja, que corrói sua alma, implica admiração, atração, identificação, luta com
sentimento de hostilidade, inferioridade, repulsa e ciúmes, numa ambivalência
complexa que faz surgir as frustrações. Com o amadurecimento este sentimento de
inveja irá se esvaindo, pois cada vez mais ele passará a acreditar em si e a descobrir
suas qualidades.

AGRESSIVIDADE

s manifestações de agressividade, tão características na adolescência, são


desencadeadas por motivos insignificantes, ou por pequenos contratempos.

Para evitar ser dominado pela agressividade, deve experimentar, após a explosão,
perceber o ridículo e o irracional desse comportamento. Aos poucos, ele irá
se controlando.

EGOCENTRISMO

ente-se altamente frustrado quando passa desapercebido, coloca-se no centro do


universo e acha que tudo deve estar a seu dispor. O egocentrismo exagerado o leva a
procurar somente o seu bem estar, trazendo-lhe satisfação de maneira egoísta, sem
considerar o outro. O egocentrismo é natural e positivo, desde que procure dentro de si
um conhecimento maior a fim de construir seus novos valores.

DEVANEIO

adolescente parece ter o seu próprio mundo de sonhos e fantasias. O sonho e a fantasia
são um encontro na Disneylândia, porém apenas por alguns momentos. Durante a
adolescência têm-se a responsabilidade de construir a vida o mais rápido possível. A
fantasia apenas compensa uma realidade ainda não defendida e difícil de ser
enfrentada. Deve ser usada como válvula de escape das tensões. No momento em que as
tensões diminuírem, o adolescente precisa abandonar a fantasia e voltar para enfrentá-
la e, dessa forma, poder crescer. Caso contrário, há uma alienação total podendo
desligar-se do mundo real.

Nesse período repleto de sonhos que surge os grandes ideais humanitários, o interesse
pelo universo e pela tecnologia em geral. Tudo isso é de grande importância para o
progresso social.

Muitas vezes, a vida apresenta-se muito mais rica e bela do que a própria fantasia. Isso
depende da vontade que se tem de mergulhar no concreto e descobrir suas maravilhas.

INATIVIDADE

OI comodismo é caracterizado da fase da _ adolescência. Durante este período o


adolescente se sente muito cansado, apesar de não fazer nada. Este estado de fadiga
crônica se deve

a uma insuficiência glandular, respiratória, metabólica ou circulatória perfeitamente


normal na adolescência.

A inatividade se deve, em parte, ao medo de arcar com as responsabilidades, que


passam a ser delegadas a ele, já que não é mais criança. O adolescente se amedronta,
foge e se isola de tudo e de todos.

As responsabilidade deixa-o angustiado, pois sente faltar segurança e experiências


suficientes para agir sozinho, com pautas de condutas novas. Ao defrontar com
situações que até então tinham sido resolvidas por seus pais. Assim não arca com nada,
mas também não aproveita nada na vida, ficando trancado em seu quarto privando-se de
prazer.

CRISE MORAL E RELIGIOSA

Ê RISE MORAL - Na adolescência, o adolescente começa a adquirir consciência


própria. O estudo e os contatos com o meio externo desvendam, por fim problemas cuja
existência não era até então cogitada.

A medida que o caminho for se afirmando, o adolescente forma seu próprio senso ético
com suas crenças, baseado na natureza humana, É preciso tomar consciência, no sentido
verdadeiro, daquilo que representa mais profundamente a Ética do amor e da justiça,
exigindo dedicação e esforço em direção àquilo que é melhor para todos.

Todos possuem, em seu interior, regras morais concor-dante com o consenso geral dos
povos e de todo o universo, assim como valores propostos pelo ambiente familiar e
social. Se o adolescente tomar cuidado de olhar para dentro de si, verá que é, bem mais
fácil resolver a situação.

CRISE RELIGIOSA - Durante a fase adolescenfe, há uma destruição dos valores


religiosos, que precisam ser substituídos. Isto significa um renascimenfo de Deus
de uma forma diferenfe em todos os níveis da sociedade.

A crença em Deus é incentivo e caminho para uma vida melhor. Traz satisfação,
consolo, esperança e fé, dando um senfido à existência.

CRISE SOCIAL E DROGAS

ÍT*

ml . rise social - O ambiente familiar, a posição so-ciai da família, o desenvolvimento


físico e intelectual, o tipo de escola, as amizades, a vida, os divertimentos, as leituras
e, de modo especial, os dotes pessoais do temperamento e caráter que lhe são
peculiares são variáveis que podem influir na crise social.

A distinção dos seres humanos e seu amadurecimento são estabelecidos pela


espiritualidade, liberdade e independência. A nossa dificuldade de fazer amizade é do
tamanho da incapacidade de sermos amigos.

Gostar de si é normal, desejável e característico das pessoas bem ajustadas. Este


sentimento deve vir acompanhado de conseqüência e autocrítica, sem a preocupação de
ser igual às outras pessoas, reconhecendo as deficiências e procurando melhorá-las.
Nunca devemos exigir dos outros aquilo, que não quisermos dar em troca.

DROGAS - Se utiliza todos os meios possíveis para eva-dir-se das dificuldades.


Dentre esses métodos, um dos mais perigosos é a droga. Ao fazer uso dela, se
obtém prazer e se esquece dos problemas. E passa a satisfazer-se na fantasia, como se
esta trouxesse respostas às dificuldades.

Tudo, no entanto não passa de um grande embuste. O uso de drogas pode ter
conseqüências graves, como demência precoce, morte por debilidade orgânica
ou suicídio. A droga já tolheu milhares de vidas humanas que nem terminaram seu
desabrochar e já foram ceifadas.

ACONSELHAMENTO

PASTORAL

AJUDANDO A CADA TEMPERAMENTO

ANÁLISE

zrr/

m ada pessoa tem um temperamento, e cada temperamento tem suas qualidades e seus
defeitos, ou forças e fraquezas. Em uma luta quando estamos perdendo, nada melhor do
que uma ajuda de alguém, que venha nos dar força, para conseguir o elo desejado. Cada
pessoa tem o seu ponto forte, que não precisa, de ajuda para conseguir o desejado, tais
como vencer na vida ou conseguir um curso superior. Dessas pessoas podemos estar,
despreocupados, porque lutaram até vencer. Mas outras tem o seu ponto fraco e
precisamos ajuda-las a superar as suas negatividades, conhecendo o seu temperamento

podemos, ajudar uma pessoa a conquistar pontos que é impossível, para a vista da
própria pessoa. Podemos também indicar a sua área de trabalho ou estudo, que essa
pessoa irá desenvolver melhor, muitas pessoas não têm um bom êxito na vida, devido
não estar na área de acordo com suas habilidades e vocações, e termina entrando em
crise, se entregando ao desânimo. Nesse capítulo procuramos mostrar a sua fraqueza e
seu ponto de partida para ser forte e vencedor.

SANGUÍNEO

sangüíneo é descontrolado, não pensa para falar, não tem paciência é muito nervoso
e perde o controle de si.
Ele quer mudar tudo e não gosta de responsabilidades. É preciso sabermos como
aconselhar o sangüíneo, para que fique consciente do temperamento que tem e, possa
controlar os seus impulsos negativos. Ele precisa ter controle de si mesmo para que não
entre em situações desesperadas, como a situação financeira. Uma pessoa sangüíneo
não tem controle do seu salário, gasta tudo e não pensa no dia de amanhã. Quando
recebe o salário, não faz conta do dinheiro que precisa ter para suas despesas até o
próximo pagamento, sente-se dono de si mesmo e começa a comprar tudo que vê e
quando acaba o dinheiro entra em tremenda depressão. Sendo que tudo isso podería ter
sido evitado com o controle de si mesmo, controlando a situação financeira, fazendo
economia, vendo os dias futuros e estando pronto para enfrenta-los, sem desajuste
familiar, ou de si mesmo. Não devemos mostrar que, ele deva ter anseios pelo dia que

vira, mas que planeje sua vida, num planejamento lógico e verdadeiro, para que tenha
sucesso em sua vida material e espiritual.

Segundo Tim Lahaye; “Quando cuidadosamente estudada, a atividade ilimitada do


temperamento sangüí-neo, demonstra não ser nada mais do que um movimento
turbulento. Sua natureza emocional pode torna-lo instantaneamente agitado e, antes de
realmente analisar o quadro completo, fará com que ele saia a correr
semibelicosamente em direção errada. Raramente ele é um bom estudante, devido a
esse espírito inquieto". Isto pesa em sua vida espiritual, onde encontra dificuldades em
concentrar-se na leitura da palavra de Deus. O seu vitalício de atividade incessante,
usualmente, no computo geral, prova ser de pouca produtividade. A pessoa sangüínea
raramente corresponde à sua potencialidade. Freqüentemente a sua vida é gasta a correr
de uma linha de conduta para outra.

O sangüíneo, usualmente, impressiona pelo poder de sua personalidade dinâmica, seu


maior problema básico é ser pusilânime e indisciplinado. Se auto disciplinasse, não
haveria limite algum para sua possibilidade de vida.

Ele é dado a começar as coisas e jamais terminá-las. Se abordado para freqüentar uma
escola dominical ou ter um cargo na Igreja, sua resposta imediata é “sim". Não faz parte
da sua constituição analisar o assunto, à luz de seu tempo disponível, habilidade, e
outras responsabilidades. Ele adora agradar. Não conhece suas limitações, e embora
funcione bem como figura de proa em um grupo, sem o estímulo deste, julga difícil
fazer, metodicamente, o trabalho preparatório necessário.

Segmentações de fazê-lo, facilmente se esquece de suas resoluções, compromissos e


obrigações. Não se pode confiar nele observar um horário ou cumprir seu expediente
até a hora marcada. Talvez o resultado mais perigoso de sua pusilanimidade seja
perceptível no fato de que ele se sente inclinado a alterar, seus princípios morais de
acordo com seu meio ambiente e com seus contemporâneos. Não é homem resoluto
ou leal.

A instabilidade emocional do sangüíneo pode ser averiguada na declaração do Dr.


Hallesby: “Jamais está longe das lagrimas". Isto é verdade, a despeito do fato de ter ele
o temperamento alegre. Desanima facilmente e pode deixar-se levar a uma norma de
desculpar suas fraquezas ou sentir pena de si mesmo. Sua natureza ardente pode
originar uma ira espontânea, e uma explosão, repentina de perder o controle. Entretanto,
após ter explodido esquecera tudo. É o tipo da pessoa à qual o chavão tão
freqüentemente ouvido; Nunca tem úlcera, mas a causa em todas as outras pessoas, se
adapta perfeitamente.

TRANSFORMADO POR DEUS

temperamento transformado por Deus supera fraquezas, em lugar delas, possui nove
forças inteiramente abrangentes. É o homem como Deus entende que deva ser.

Não importa qual seja o temperamento inato do indivíduo, qualquer homem pleno do
Espírito Santo, quer seja colérico, sangüíneo, melancólico ou fleumático,

há de manifestar essas nove características espirituais. Ele terá suas próprias forças, a
matar-lhe a individualidade, mas não será dominado por suas fraquezas. As nove
características do Espírito Santo as transformarão. Gaiatas 5:22.

Todas essas características se encontram exemplificadas na vida de Jesus Cristo, Ele é


o exemplo máximo do homem controlado pelo Espírito Santo. A primeira característica
no catalogo Divino das peculiaridades do tratamento pleno do Espírito é o amor. É
revelado tanto como amor a Deus quanto ao próximo. O Senhor Jesus Cristo disse:
“Amarás ao Senhor teu Deus com todo coração, toda a tua alma todo raciocínio
e, amarás ao próximo como a ti mesmo’’.

COLÉRICO
colérico é intransigente pelo temperamento ardente, vivaz, ativo prático e voluntarioso.
Muitas vezes é auto-suficiente e, muito independente. Sua tendência é ser decidido e
teimoso, tendo facilidade em tomar decisões para si mesmo, assim como para outras
pessoas. O colérico floresce na atividade. Na realidade, para ele, “a vida é
atividade’’. Não precisa ser estimulado pelo meio em que vive, ao contrário é ele quem
estimula seu ambiente com idéias, planos e ambições infindáveis. A sua atividade não é
sem objetivo, já que possui um cérebro perspicaz e prático, capaz de tomar decisões
instantâneas mas perfeitas ou estruturar projetos lucrativo de grande alcance. Não
vacila sob pressão do que os outros possam pensar. Toma uma atitude definida diante
dos problemas e muitas vezes encontramo-lo em campa-

nhas contra injustiças sociais e ou situações prejudiciais à moral.

O personagem bíblico que melhor ilustra o temperamento colérico é o apóstolo Paulo.


Ele é também, a melhor ilustração do temperamento colérico transformado. Paulo é de
fato excelente exemplo da maneira como o Espírito Santo modifica uma pessoa de
vontade férrea, após sua conversão. Poucas das atividades de Paulo anteriores à sua
conversão são reveladas nas escrituras, e mais de 95% das experiências de que temos
conhecimento ocorrem depois que ele recebeu a plenitude do Espírito Santo. No
entanto, ele caminha pelas páginas do livro de atos com os passos pesados do colérico.
Um colérico transformado em um colérico controlado pelo Espírito. Sim, mas, a cada
passo, sempre um colérico.

MELANCÓLICO

Melancólico, em geral, possui mente privilegiada e uma tremenda capacidade de


experimentar toda gama de emoções. O maior perigo está em se entregar a
pensamentos negativos que exagerem suas tendências pessimistas. Alguns dos maiores
gênios do mundo foram melancólicos superdotados, que desperdiçaram os seus
talentos em crises de angústias profundas tornando-se apáticos e pouco produtivo. Isto
jamais deveria ocorrer com o melancólico cristão, porque ele tem dentro de si
uma fonte de poder que transforma seus processos negafi-vos de pensamenfo em
padrões posifivos, mofivando-o a aproveitar ao máximo os seus talentos. O segredo da
motivação encontra-se em nosso processo de pen-

sarnentos, e a chave para o padrão adequado de pensamentos é uma vida cheia do


Espírito Santo.

A ação do Espírito Santo é a fonte de todas as mudanças genuínas de personalidade,


mudanças essas que envolvem a satisfação do crente, tão certamente como é certo que
só Ele é quem traz vida ao pecador espiritualmente morto. É tempo de refletirem os
ministros e outros conselheiros cristãos a pergunta apostólica: “quem vos fascinou a
vos outros”.

Ordinariamente o Espírito Santo realiza sua obra carac-terológica na vida dos crentes
através dos meios de graça. Ele emprega o ministério da palavra, as ordenanças, a
oração e a comunhão do povo de Deus como os principais vínculos pelos quais efetua
essas mudanças. Como é que o aconselhamento isolado dos meios da graça pode
esperar produzir as mudanças de efeito duradouro que só podem dar-se
pelo crescimento na graça.

O MELANCÓLICO LÍDER DE ISRAEL

lustra claramente a diferença que o poder de Deus faz na vida do homem. Depois de
educado aprimoradamente durante quarenta anos na sede da cultura Egípcia, este
brilhante melancólico passou quarenta anos cuidando de animais num deserto distante.
Com oitenta anos ouviu o chamado de Deus da sarça ardente, e durante os quarenta anos
seguintes ele foi um dos lideres da história do mundo. A mudança nesse melancólico
servo de Deus foi gradativa, por vezes interrompida, algumas ocasiões foi
eletrizante, em outras, nota-se até alguma regressão. Tudo isso,

porém, confirma o quanto ele era humano e, nas ocasiões em que ele estava entregue ao
Espírito Santo, nos dá uma ilustração do temperamento melancólico dirigido, pelo
Espírito Santo, enquanto que noutras ocasiões, nos dá bem a idéia do que seja esse
temperamento, ao natural. Como qualquer cristão dos dias de hoje, Moisés foi
produtivo para Deus, quando controlado pelo Espírito Santo.

TALENTOS

Os dotes de Moisés, o grande melancólico, são evidentes em toda a narrativa bíblica.


Em atos capítulo sete, Estevão, o primeiro mártir do cristianismo, nos informa que
Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras
(At 7-22). O Egito era aparentemente o centro da civilização nos dias de Moisés, e ele
observou todo o conhecimento dos egípcios, sem deixar-se dominar por tudo aquilo. Os
conceitos egípcios estavam bastante impregnados de superstições, não há porém
qualquer traço delas nos escritos de Moisés. Este tão somente é apenas um testemunho
de sua capacidade, como também uma confirmação de que o poder de sua
capacidade, como o poder do Espírifo Sanfo operou nele, ao escrever.

FLEUMÁTICO

fraqueza predominante do fleumático é possuir a tendência a ser moroso e indolente.


Freqüentemente parece estar arrastando os pés, porque se ressente de ter sido forçado
à ação, contra a sua vontade, caminha, pois, o mais vagarosamente possível. Sua falta
de motivação ten-

de a transformá-lo em um espectador da vida e incentiva sua inclinação de fazer o


mínimo necessário. Essa característica o impede de iniciar muitos projetos sobre os
quais está pensando e os quais é muito capaz de - levar a cabo mas para ele, apenas
parecem ser trabalho excessivo.

O fleumático, muitas vezes, se torna mais indeciso com o passar dos anos, basicamente
devido à sua reserva em ficar implicado. Seu discernimento prático, sua calma e sua
capacidade analítica podem, normalmente, encontrar um método melhor para a
execução de algum projeto, mas quando ele resolve tomar uma decisão, um dos
indivíduos diligentes já tem o grupo atuando no citado projeto. Portanto, nele toma
parte irresolutamente, na proporção em que percebe o que se exige dele, porque no
íntimo de seu coração sente que o seu plano é melhor. Torna-o indeciso o fato de poder
avaliar, um emprego e chegar a um método prático para conquistá-lo, muitas vezes,
entretanto, pesará o lado contrário da situação, se deseja ou não ficar tão envolvido.

E dessa maneira sente-se inclinado a vacilar entre o desejo de fazer alguma coisa e a
má vontade de pagar pelo preço. Esta prática indecisa logo transforma-se num hábito
profundamente enraizado que venha sobrepujar o aspecto utilitário de seu raciocínio.

A hesitação, indecisão e o medo, naturais do fleumático são visto em Abraão na


primeira vez em que aparece na Bíblia. Ele morava na cidade de Ur dos Cal-deus,
pouco depois dos dias de Ninrode e da destruição da torre de Babel. As pesquisas
arqueológicas indicam que Ur era uma cidade altamente desenvolvida, comparável à
Babilônia, como poderia Abraão ter deixado-a para ir atender o pedido de Deus. Mas
o fleumático se torna dinamicamente útil nas mãos do Senhor, somente quando aprende
a confiar apenas em Deus. O seu protetor geralmente acaba gerando problemas
desnecessários em sua vida, como Ló com Abraão.

A Bíblia nos ensina que Deus aumenta a nossa fé através das provações. Tiago afirma:
"Meus irmãos, tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações,
sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora,
a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros em nada
deficientes”. (Tg 1:2-4). Este princípio divino operou na vida de Abraão, e nos ensina
a esperar que nossa fé seja testada, quando isso acontece, em vez de murmurar ou
buscar uma solução humana, devemos agradecer a Deus pela provação e confiarmos
nEle para resolve-la. Esta atitude produz sempre resultados positivos.

Ordinariamente o Espírito Santo realiza sua obra carac-terológicas na vida dos crentes
através dos meios de graça. Ele emprega o ministério da palavra, as ordenanças, a
oração e a comunhão do povo de Deus como os principais veículos pelos quais efetua
essas mudanças. Como é que o aconselhamento isolado dos meios de graças, pode
esperar produzir as mudanças de efeito duradouro que só podem dar-se
pelo crescimento na graça.

Capitulo 7

SUPERANDO O MEDO

ANÁLISE

MT MOR E TEMOR

Segundo o dicionário da língua portuguesa;

O AMOR SIGNIFICA:

♦ Sentimento que impele as pessoas para o que lhe afigura beleza, digno ou
grandioso.

♦ Afeição, grande amizade

♦ Benevolência
♦ Caridade

♦ Objeto amado

♦ Coisas ou pessoas bonitas

♦ Filos, tendência da alma para se apegar aos objetos, etc.

Prov. 10: 12

O ódio excita contenda, mas o amor cobre todas as transgressões.

João 15: 13

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

Aos Romanos 12:9

O amor seja não fingido, aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.

Ao Romanos 5:5

A esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Ao Romanos 13: 10

O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.

Quem ama está sempre procurando oportunidade para praticar atos de amor a favor do
outro. O amor não pensa mal.

O amor trabalha na consciência das tarefas do presente, mantendo-se tão ocupado que
não tem tempo para ocupar-se sobre o futuro. E posto que se concentra no futuro, o
temor não assume as responsabilidades do presente. O amor leva a um maior amor. O
cumprimento das próprias obrigações. Traz alegria, paz, satisfação e maior amor e
devoção para o trabalho.

Já vimos pessoas excluídas pelos mais variados pecados, entrementes nunca vimos e
talvez nem ouvimos que alguém fosse excluído pelo pecado do medo. Aliás nem
sabíamos que o medo fosse pecado. Existem três situações na Bíblia que chamam a
nossa atenção sobre os males que o pecado causou a algumas pessoas:
♦ Adão quando fugiu da face de Deus...

♦ Israel quando temia e tremia diante de Golias...

♦ Saul que temia pela demora de Samuel...

Apocalipse 21:8

Nos mostra que o medo enquanto fobia é pecado e anula a fé, impedindo o medroso de
entrar no Reino de Deus.

O temor ao Senhor é um temor em termos de respeito, reverência, obediência e


submissão e, não um medo que gera desespero e fobias.

O TEMOR SIGNIFICA:

♦ Medo

♦ Susto

♦ Sentimento de reverência ou respeito

♦ Pessoa ou coisa que causa medo

♦ Pontualidade

♦ Zelo

♦ Escrúpulo.

Salmo 19:19

O temor do Senhor é limpo e, permanece eternamente, os juízos do Senhor são


verdadeiros e justos juntamente.

Salmo 34:4

Busquei ao Senhor, Ele me respondeu, livrou de todos os meus temores.

Salmo 90:11

Quem conhece o poder da tua ira? e a tua cólera, segundo o temor que te é devido.
Provérbios 19:23

O temor do Senhor encaminha para vida, aquele que o tem ficará satisfeito e, não o
visitara mal nenhum.

Eclesiastes 3:14

Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente, nada se lhe deve acrescentar, nada
se lhe deve tirar e, isto faz Deus para que haja femor diante Dele.

O Temor, por sua vez ocasiona maior temor, porquanto o fracasso em assumir as
responsabilidade provoca um femor adicional das conseqüências por fer agido
de maneira irresponsável. Em I João 4:17-18, o próprio Jesus confronfa o femor e o
amor como mufuamente exclusivo. Apesar de que João se inferessava especifi-camenfe
sobre o femor do julgamenfo vindouro desejando demonsfrar quão cerfamente o amor
proveniente de Deus e por Deus, elimina todo o temor. Aqui o apóstolo João aplica um
princípio geral: o perfeito amor lança fora o medo. Há um caso específico “o femor do
juízo final”. Isso é potente, ele analisa a natureza do temor e seus efeitos, em geral o
medo, ( não o temor do julgamento, em particular) produz tormenta.

‘‘O temor de Deus é o único temor que remove a todos os outros”.

O ADVERSÁRIO DO O AMOR

TEMOR É

maneira de nos despojarmos do temor é nos revestirmos de amor. O amor da de si


mesmo, o temor é auto protetor.

O amor se movimenta na direção de outras pessoas, o temor procura evitá-las. O amor


é mais forte, visto como é capaz de lançar fora o medo. No trato com o temor, nenhuma
coisa possui poder tão explosivo.

Em harmonia com I João 4:19, aquilo que capacita um crente a amar, é o amor anterior
que Deus lhe votou. Mediante esse companheirismo amoroso com Deus, esse amor
corresponde, amadurece e é “aperfeiçoado”. Se alguém ainda teme, é porque o seu
amor é imperfeito.

O desenvolvimento do amor produz a ousadia, “confiança”. Que permite aproximarmo-


nos do Pai. Quanto mais uma pessoa anda com Deus, menor é o seu temor e, maior será
a sua confiança de aproximar-se dele, tento no juízo final como agora ( I Jo 5:14
). Quanto maior for o temor, menor será o amor, quanto maior for o amor, menor será o
temor. Eles tendem por gangorrear um ao outro. Porém o fato é que o amor é mais
pesado.

É interessante notar nas Escrituras que nunca se lê que Jesus, sentiu medo. A razão é
que o Seu amor era e é perfeito.

TEMOR E PUNIÇÃO

apóstolo João destacou o fato que o temor "produz tormenta". Tormenta significa
desgraça, aflição, dor, etc. O temor da punição, talvez possa ser visto com maior
clareza no caso do temor, da morte. Trata-se do orgulho, existente na morte ( I Com,
15:55-57 ). Em consequência com Hebreus 2:14-15, os homens perdidos estão sujeitos
a escravidão ( o elemento de punição é claro ), pelo temor, por toda a sua existência
terrena.

Somente Jesus Cristo, mediante o Seu amor, pode libertar o seu povo dessa escravidão
(Rom. 8:15). Em Cristo, o amor sobrepuja ao temor.

O amor amadurecido, portanto capacita o crente a esperar com confiança a morte física
ou a volta de Cristo, com alegria e expectação ( Fps.l:20, II. Tim. 4:7-8, II. Tes.l: 10-12
e I Ped.4:13 ). O homem que consegue esse feito, está bem adiantado no caminho da
eliminação de todas as demais formas de temor. Mediante esta fé, os crentes têm
enfrentado destemidamente a leões, a fogueiras e a toda espécie de dificuldades
e privações. Heb.l 1.

O crente não recebeu o "espírito de escravidão, para viver outra vez atemorizado”,
Rom.8:15. Não mais precisa sentir-se atemorizado, ante a idéia de defrontar-se com
Deus ( Heb.10:31 ). Por conseqüência, por três vezes, Cristo ordena aos crentes: Não
temas...

Mat. 10:26,28,31), tal temor é pecado.

ELIMINANDO O TEMOR MEDIANTE O

AMOR
amor para com Deus significa como o homem pode esforçar-se para confiar em Deus,
adorá-lo e servi-lo. E o amor ao próximo por igual modo, gira em forno de como entrar
numa relação dadivosa para com Ele.

Se o temor de quem aconselhamos for fundamentado no temor ao homem, então é


preciso encorajá-lo a ocupar-se de um serviço amoroso ao próximo, mediante o que ele
possa dar de si mesmo a seus semelhantes.

Em última análise o temor se evapora somente quando o indivíduo tiver aprendido a


viver para seus semelhantes, com um interesse amoroso por eles.

Seu temor ao homem irá diminuindo à medida em que seu serviço amoroso a eles se for
intensificando. Mas, bem aventurado é dar do que receber. As bênçãos pessoais nos
sobrevêm, não quando buscamos bênçãos e, sim quando nos tornamos em bênçãos para
os outros.

TEMOR DAS CONSEQÜÊNCIAS

Jff* ogem os perversos, sem que ninguém os per-j/ siga. Prov.28:l - Lev.26:36. Essa
declaração é a base de grande número de problemas relacionados ao temor. Está claro
que uma conse-qüência culposa pode provocar grande aflição emocional e, até mesmo
um comportamento excêntrico. Não se deve deixar ser rotulado por títulos ilusórios
de “esquizofrenia”. Se apavoram tão somente por motivo do temor originado da
consciência culpada.

Esse temor de consciência da culpa pode colorir a forma de pensar e de viver. Com o
tempo, chega até mesmo a desenvolver um mundo fantasioso que, em vários sentidos e
que difere inteiramente da realidade.

Se a exemplo: Ricardo em alguma época, estivesse realmente envolvido na venda e no


uso de entorpecentes. O mundo de suspeita no qual ele viveu durante aqueles dias em
que levava sua vida dupla, sempre temendo a detenção e as suas conseqüências,
prosseguiu mesmo depois que já abandonara tais práticas. Para ele a cansativa vida de
temor se tornara em uma maneira de viver. Os motivos reais de temor no passado, os
quais o levaram a um maneira de viver de interpretar a realidade, chegara a moldá-lo
de forma tal que ele passou a interpretar a sua nova situação em termos das antigas
categorias.

Uma nova vida alicerçada sobre o perdão, condizente ao amor e a um serviço amoroso
no qual ele começou a experimentar as reações opostas de quem com ele entrasse em
contato. Foi a resposta básica para o Ricardo. Os temores não deveriam ser
apressadamente considerados irreais.

AS FOBIAS

obias são ocasionadas por elos associativos imperfeitos. Ex. Samuel ficou com medo
de

atravessar pontes em resultado de uma experiência aterradora quando cruzava uma


ponte, causada por significativa perda de sono. A perda de dois ou mais dias de sono
do tipo M.R.O. (Movimento Rápido dos Olhos ) pode produzir qualquer dos efeitos do
L.S.D., por causa de seus efeitos sobre a química orgânica.

Enquanto atravessava uma ponte, ele fez uma “viagem", ocasionada pela perda do sono.
Desconhecendo qualquer coisa sobre essa dinâmica do corpo, ele associou
"erroneamente” a experiência assustadora à ponte que por puro acaso estava
atravessando. Depois daquela ocasião, sempre que se avizinhava de alguma ponte,
sentia-se agitado e inconso-lavelmente temeroso. Essa última reação não resultava da
perda de sono, mas antes, gerava-se de temor daquela experiência anterior. Ele
associava a tal experiência com pontes e em sua ansiedade, sobre a possibilidade do
fato repetir-se, quando estivesse atravessando alguma ponte. Emocionalmente falando
entrara num espiral descendente até cair no pânico. Dessa forma sua experiência
derivada da anterior foi acrescentada ao problema da travessia de pontes, o que ele
passou a temer e associar ainda mais ao cruzamento de pontes.

De certo ponto em diante, até o pensamento de atravessar uma ponte, já era assaltado
pelo receio de cru-za-la.

Seu temor era errado e pecaminoso. Sua maneira errada de manusear a vida causara
injustificada auto preocupação, diminuira sua liberdade de movimentos’ e sua utilidade
e, em muitos outros sentidos servia de empecilho a uma vida cristã piedosa e
responsável. Era urgente que tal temor fosse anulado. Seu temor não era temor de
pontes, mas era temor que fora associado a ponte. Essa distância é vital e o
reconhecimento desse fato com frequência ajuda a pessoa aconselhada a resolver
muitos temores semelhantes.

O que ele temia eram as experiências que tivera em pontes. As pontes não produzem
tais experiências. Samuel as produzia pessoalmente. Ele as produzia literalmente,
passara ele mesmo por elas. Isso significa que podia parar de passar por elas, deixar de
produzi-las. Não haviam quaisquer forças estranhas externas que sobre ele estivessem
exercendo controle.

O que ele temia agora era o temor. O que ele temia eram alguns sentimentos físicos
normais de antecipação ao atravessar pontes, (em associação a experiência passada
espantosa). Esses eram temidos, ao invés de serem compreendidos e usados em sua
justa finalidade. O poder de prepara-lo para a ação corajosa, em face de algum perigo
possível. O temor dessas sensações anteciparias, só pode gerar mais temor. O que por
sua vez produz sentimentos físicos ainda mais intensos.

TENSÃO E TEMOR (NERVOSISMO ANTE AUDIÊNCIA)

um teste.

tensão é uma reação antecipatória, normal diante de uma viagem há muito esperada, de
um evento esportivo ou, de

Ex.: Quatro mil aviadores combatentes, durante a segunda guerra mundial, foram
interrogados acerca de seus sentimentos, antes de um vão. Os resultados desse estudo
mostraram sintomas que são notavelmente parecidos com aqueles de que se tem
notícias, quando da manifestação do temor de audiências. Na ordem decrescente de sua
freqüência. Eles são os seis principais sintomas:

♦ Palpitação do coração

♦ Tensão muscular

♦ Irritação, ira ou sensibilidade fáceis

♦ Boca ressequida
♦ Transpiração

♦ Sensações no esfômago

O femor é o esfado físico normal de antecipação, desperta sentimentos no corpo, que


podem ser mal entendido e, assim podem causar medo, deixando o corpo cada vez mais
tenso.

Nas situações de tensão, o corpo mediante um impulso psicológico se prepara para às


emergências. A tensão com freqüência ajuda as idéias a amadurecerem diante de
determinada situação. Em uma situação, emocionalmente tensa de antecipação, a mente,
ao refletir sobre a tarefa à frenfe, telegrafa as diversas porções do corpo a fim de
preparar ao máximo as suas potencialidades e, o organismo mobiliza os seus recursos.

Nas situações de relaxamento, funciona o sistema simpático. A sua função é erigir e


conservar os suprimentos corporais. Quando o sistema para simpático é chamado a
atividade, então o ritmo de batidas cardíacas, a circulação sangüínea e outras funções
fisiológicas reagem adequadamenfe. As glândulas adernais, situadas na parte superior
dos rins, segregam adrenalina, que é um hormônio no sangue. Esse hormônio passa a
circular no tecido sangüíneo e afeta a muitos órgãos. As pessoas nesse estado tenso,
tem verificado serem capazes de realizar coisas, que normalmente não seriam capazes.
A adrenalina é uma espécie de super reforço que convoca o corpo para a ação. Quando
a adrenalina chega ao fígado, ajuda a liberar açúcar no sangue, conferindo maior
energia para o cérebro e os músculos.

A tensão não podendo ser evitada, não é preciso temê-la, mas precisa compreendê-la.

A tensão é uma preparação do organismo e, foi assim que Deus nos criou, afim de
capacitar-nos para enfrentarmos emergências e situações ameaçadoras. A tensão torna
nos alertas.

O temor pode ser evitado ao se compreender a função benéfica da tensão e, assim


sujeitar seu conteúdo ao controle.

TENSÃO UMA QUESTÃO DE GRAU

primeiro passo para quem quiser aprender a usar a tensão como uma serva, consiste
em entender seu propósito e função. O ajustamento normal da tensão é bom porque
ajuda, mas tudo que impede é anormal e precisa ser eliminado. A compreensão é o
primeiro dentre diversos fatores que pode ser colocado em funcionamento. Quando a
origem do problema é a falta de compreensão, o temor do desconhecido e a tensão
indisciplinada daí resultante, logo podem desaparecer.

A ansiedade normal é boa e precisa ser compreendida e usada ao invés de ser temida
ou removida. Isso foi provido por Deus para capacitar os homens a viverem com
responsabilidade. Somente a espiral do medo e em sua extremidade, o pânico
debilitador é errado e precisa ser vencido.

É através dessa preparação da ansiedade normal que Deus nos proporciona coragem
para arrastar e vencer os problemas. Os temores com freqüência começam quando a
pessoa se acha em condições físicas deficientes. Em períodos de enfermidade, tristeza,
depressão, perda de sono, etc.,, esses padrões tendem a desenvolver-se. Os cristãos por
causa do amor de Deus e, em obediência confiante à sua palavra, podem dominar esses
problemas através de:

♦ Oração e arrependimento

♦ Separação entre temor da experiência e o temor do objeto

♦ Compreensão da espiral descendente

♦ Adquirir a ousadia cristã no manuseio do problema

A fé e o conhecimento precisam levar à ação. A fórmula para resolver a fobia é confiar


e obedecer. O amor a Deus, mediante a fé responde “sim", às Escrituras, quando elas
dizem: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”.

Mateus 6:30

Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo,
não vestira muito mais a vós homens de pouca fé.

Mateus 14:31

E logo Jesus entendendo a mão segurou e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que
duvidaste?

Mateus 17:20
Por causa da vossa pouca fé, porque em verdade vos digo que se tiverdes fé como um
grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para lá e há de passar. Nada vos
será impossível.

DISTINGUINDO OBJETOS QUE INFUNDEM TEMOR

temor origina-se de um objeto verdadeiramente temível que é biblicamente legítimo de


se ter temor (exemplo um tigre), ou tal temor foi gerado no íntimo, na presença de um
objeto que não é de legitimado temor, segunda a Bíblia ( por exemplo, uma
congregação, temida pelo pregador, porque ele não está adequadamente preparado
a pregar). Vamos considerar esse exemplo: Ana teme a Rita. Por quê? Por motivo de
culpa sentida. Ana não deseja vê-la, nem conversar e nem estar na sua presença. Pois
Rita havia enganado-a. Por ser legitimo temer um tigre, escondendo-se e correndo
diante das circunstâncias apontadas. Haviam boas razões para Ana temer a Rita, mas
não para correr dela ou ocultar-se, pois tal atitude não é cristã. A ação
apropriada, nesse caso é a confissão de pecados e a reconciliação. O esquivar-se
somente multiplica e amplia o pecado.

A perda do sono pode originar-se do temor (Sal.3:5-6) ou, então conforme já podemos
perceber, o temor pode ser oriundo da perda de sono. Como no caso de outros hábitos,
uma vez que um habito errado tenha sido aprendido, o temor não mais será
disparado conscientemente. Ele simplesmente se manifesta. Certos temores podem
parecer estranhos, infundados ou generalizados. Isso se da porque o laço associativo
se tornou obscuro.

A fim de quebrar tal padrão é útil distinguir e descobrir aquilo que o indivíduo teme.
Tal temor será ocasionado por um desses fatores:

♦ Um objeto legitimamente temível

♦ A experiência do temor erroneamente associado ao que deveria ser um objeto


inócuo quanto ao temor

♦ A presença de certos indivíduos, pessoas ou coisas que relembrem à pessoa


aconselhada possíveis conseqüências de pecado
♦ Uma maneira de viver desenvolvida sob condições verdadeiramente temíveis na
qual o indivíduo persiste, embora tais condições já tenham desaparecido

♦ Uma maneira de reagir, que originalmente, era um ato manipulativo, mas agora se
tornou uma realidade.

DEVEMOS NOS ARMAR DA PALAVRA DE

DEUS

zequiel 16:8

=Éb E passando eu por ti, vi-te e, eis que o teu tempo era o tempo de amores e, estendi
sobre ti a auréola do meu manto e, cobri a tua nudez e, dei-te juramento e entrei em
concerto contigo, diz o Senhor Jeová e tu ficaste sendo minha.

João 15:13

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

Romanos 5:5

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado.

RESUMO

fÊr criança quando instruída dentro da palavra de Deus, passa a temer a Deus e ter
confiança em seu Criador, pois só Ele é fiel.

Provérbios 26:6

Instrui ao menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se
desviara dele.

Daniel 1:4
Mancebos em quem não houvesse deleito algum, formosos de parecer e instruídos em
toda a sabedoria, sábios em ciência e entendidos no conhecimento e que tivessem
habilidade para viverem no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e
na língua dos Caldeus.

Salmo 27:11

Ensina-me Senhor, o teu caminho e, guia-me pela vereda direita, por causa dos que me
andam espiando.

Salmo 34:11

Vinde meninos, ouve-me, eu vos ensinarei o temor do Senhor.

Salmo 71:17

Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade e, até aqui tenho anunciado as tuas
verdades.

Salmo 94:12

Bem aventurado é o homem a quem tu repreendes, ó Senhor e, a quem ensinas a tua lei.

Eclesiastes 11:10- Vaidade

Afasta, pois, a ira do teu coração e, remove da tua carne o mal, porque a adolescência e
juventude são vaidade.

Jó 23:12 - Alimento

Do precioso de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei, mais do
que o alimento.

Aos Romanos 5:19 - Desobediência Porque, como pela desobediência de um só


homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos
justos.

Jo 13:5 - Mentira

Porventura por Deus falareis perversidade e Por Ele anunciareis mentiras?

Provérbios 13:5
O justo aborrece a palavra de mentira, mas o ímpio é abominável e se confunde.

Provérbios 19:9

A falsa festemunha não ficara inocente e o que profere menfiras, não escapara.

Efésios 4:26

Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo, porque somos
membros uns dos outros.

I Timóteo 4:2

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência.

Salmo 37:1 - Inveja

Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenha inveja dos que obram a
iniquidade.

Provérbios 3:31

Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.

Capitulo 8 0 PASTOR e 0$ PROBLEMAS PSÍQUICOS

O ACONSELHAMENTO PASTORAL DENTRO DA PSIQUIATRIA

ANÁLISE

PESSOA desiludida com o mundo exterior tende a fechar-se em si mesma, forjando


um mundo ilusório de elementos alheios à realidade, produto do mais fundo
inconsciente. Cabe ao conselheiro conhecer os princípios psiquiátricos e
usar discernimento espiritual além de maturidade e profundidade nas Sagradas
Escrituras para atuar na área onde se acumula os conflitos do indivíduo: seu
subconsciente. É uma tarefa muito ardosa, mas que sendo devidamente aplicada pode
trazer bons resultados.

ORIGENS DOS DESARRANJOS MENTAIS

m mj e que modo se originam as psicoses endó-ML^/ genas: a esquizofrenia e a


ciclotimia? É um problema muito discutido desde o século passado e que não encontrou
até hoje uma resposta científica válida. Todas as investigações acerca do papel das
perturbações metabólicas ou de outras orgânicas na gênese desses dois complexos
patológicos não oferecem até agora nenhum resultado positivo. E tanto se trabalhou
nesse campo.

A única coisa que parece estar cientificamente é o papel correspondente a um fator


hereditário, ao que parece recessivo, mediante a exploração da árvore genealógica e
investigações em mestiços: em certas famílias detectam-se, em várias gerações, muitos
casos de psicose do que os correspondentes as regras gerais.

A explicação psicanalitica da origem das psicoses baseia-se nos fundamentos


sistemáticos estabelecidos sucessivamente por Freud, Jung e Adler, mas que somente na
Europa encontraram uma relativa aceitação.

FATORES INDIVIDUAIS

7 certo que causas da esquizofrenia e da ciclo-^ timia se compõe de diferentes fatores


individuais: desarmonia no desenvolvimento físico, influências endócrinas,
perturbações metabólicas que

ainda não conhecemos a fundo, perturbações do meio infantil, frustrações na primeira


infância, por exemplo: por falta de carinho ou de segurança, golpes do destino,
desajustamentos de caráter social, conflitos eróticos, começo de climatérico e muitos
outros exemplos.

Mas porque será que, dentro das mesmas circunstâncias uma pessoa se torna psicótica e
outra não? É possível que se atribua nesse contexto o papel decisivo aos fatores
hereditários, quando se conhecerem melhor do que hoje as causas fisiológicas e
psíquicas das psicoses, a chave estaria numa ameaça congênita de psicose, vinculada
ao displasia. Além das psicoses en-dógenas, exisfem outras doenças psíquicas
devidas quase exclusivamente às causas fisiológicas bem conhecidas. Entre elas se
coloca por exemplo: o alcoolismo crônico que pode desembocar em último extremo
num delirium tremens.

A paralisia progressiva é também uma afecção cerebral que se apresenta


ocasionalmente em conse-qüência de uma sífilis não curada que chegou ao último grau
da sua própria evolução sem ter sido objeto de um tratamento adequado e se deve a
uma lesão acentuada dos cordões nervosos motores.

RECURSOS USADOS NA PSIQUIATRIA SECULAR MODERNA

a psiquiatria moderna estimula-se com fre-qüência aos doentes à criação plástica para
ajudar a reagir contra as suas próprias angústias psíquicas. Essas obras resultam quase
sempre muito

impressionantes e revelam rasgos “geniais". Em contrapartida, poucas vezes denotam


algum valor artístico. Mesmo assim, a pintura e o desenho podem apoiar eficazmente o
tratamento psíquico. Dentro desse recurso, um arquiteto, por exemplo, muito dotado,
afetado agora de esquizofrenia, consfruíra estranhos aparelhos para vida submarina.
Também o movimento perpétuo é um tema predileto dos inventores esquizofrênicos.

DENTRO DA PSIQUIATRIA MODERNA A MEDICAÇÃO E A PSICOTERAPIA


SE COMPLETAM

1/ m 1938, uma estudante esquizofrênica escre-

_^ via à sua família de um desses centros

(manicômio): “classificaram-me como louca e isso livra toda a gente de problemas


comigo, ninguém tem já de se incomodar comigo. Estou alienada e, portanto, estou
afastada do mundo de vocês. A instituição que os deixou livres de mim está cheia de
pessoas como eu. Fazemos todos os dias o mais que podemos para nos tornarmos mais
doidos. Há aqui alguns médicos que anotam as nossas características em grossos
formulários e nos intoxicam um pouco quando tentamos ir além de certos limites. Não
sei de quem devo ter mais pena: se desses médicos que não tem remédios ou de nós que
somos loucos e não temos cura”.

As coisas mudaram muito desde o manicômio daquele tempo até as clínicas atuais. A
pessoa que hoje adoece de psicose pode esperar auxilio muito mais eficaz. Novos
métodos terapêuticos contribuíram para dissipar a sombra de desespero que escurecia o
panorama das afecções psíquicas. Em primeiro lugar, como já dissemos, há
medicamentos para o tratamento, os chamados psicótarmos cujo emprego data de
há poucos anos.

Os neurolépticos, sobre tudo a fenotiacina, atacam os sintomas da esquizofrenia. Às


vezes que o doente os utiliza, perde a sua autoritária agressividade. O paciente aprende
a dar-se conta de que não são reais as alucinações e estas esvaem-se e sobretudo, cede
a angústia com que o atormentavam antes os incontro-láveis poderes da alienação. Os
estados depressivos cíclicos tornam-se mais toleráveis, poderes através
dos estimulantes, a excitação maníaca pode apaziguar-se, e o doente consegue assim
afastar-se das disserções que tanto o afetavam.

Através desses medicamentos o doente chega finalmente, ao tão necessário encontro


psicoterapêutico.

A conversação com o médico, a sós ou em grupo, a psicanálise, a terapia


comportamental, o psicordama e o treinamento autogeno são coisas que apenas ganham
força em enfermos, que começam a fer uma infuição da sua doença e que foram
recuperados para poderem colaborar na sua própria cura.

Desse modo, completam-se entre si os medicamentos e a psicoterapia dentro da


psiquiatria moderna, com que se eliminariam quase totalmente muitos
métodos violentos, como o choque insulínico e o elétrico.

Elevado número de doentes que, até há pouco, tinham que permanecer em segurança por
muito tempo (ou por toda vida), num sanatório podem regressar já à sua casa em poucas
semanas e depois continuar um tratamento voluntário.

Deixou há muito de ser exata a afirmação tradicional de que “a loucura não tem
remédio".

O CONSELHEIRO DENTRO DA PSIQUIATRIA

4/ m primeiro lugar é importante que o conselheiro não use como recurso as falsas
esperanças já conhecidas e usadas no cristianismo dos nossos dias.
Em segundo lugar é necessário que o conselheiro use bastante cautela e inteligência
para se aproximar do desajustado e poder transmitir-lhe a confiança e a compreensão.
Depois de ganhar a confiança necessária por parte do aconselhando o conselheiro
deve tomar cuidado para não ficar dirigindo-se diretamente às perturbações que tanto
afligem ao aconselhando e, sim levar esse paciente a um exame interior no qual seja
encontrado a verdadeira raiz do problema.

É um trabalho prolongado que exigira do conselheiro um bom preparo espiritual e


psicológico, para que possa sempre demonstrar e transmitir com naturalidade a paz e o
desejo de ajudar ao seu desesperado paciente que já se submeteu a várias sessões
psiquiátricas e que talvez agora possa estar procurando um conselheiro cristão como
uma última esperança diante da loucura que para ele é um pesadelo que pode estar
prestes a se tornar realidade, sabendo disso o conselheiro sentira sobre os seus ombros
como é grande a sua responsabilidade.

DEPOIS DE IDENTIFICAR O PROBLEMA CAUSADOR DO DESARRANJO


MENTAL

m M eP°'s de definir o problema, é necessário JÊL^ que o conselheiro mostre o


companheirismo necessário, pois agora chegou um momento muito importante dentro do
aconselhamento pois é necessário que o problema detectado seja verdadeiramente
superado, pois só assim o aconselhando poderá sair do caos em que se encontra, apesar
de que se o problema causador do desajuste mental do paciente já foi detectado, a essa
altura já será grande o seu alívio e maior a possibilidade de voltar a levar uma vida
normal.

O conselheiro pode orar com seu paciente, ler para ele trechos da Bíblia que sirvam
como incentivo e consolo, conversar atenciosamente com ele sem criticá-lo, com
certeza ele terá coragem de encarar seu problema e não simplesmente fingir que ele não
existe.

RESUMO

muito grande a importância do conselheiro dentro desses problemas psíquicos, por


isso cabe ao conselheiro conhecer os princípios psíquicos e estar bem estruturado para
atender a casos diversos, dentro dos quais ele deverá fazer uso de sua maturidade
espiritual para que o Espírito Santo possa agir juntamente com ele e, que ele ao
estar bem capacitado possa transmitir conhecimentos e incentivar a outros para o
ajudarem dentro do acon-

selhamento, porque muitas vezes será necessário que o trabalho de aconselhamento seja
feito por mais de uma pessoa para que assim haja um revezamento, evitando assim
alguns problemas de transferência de personalidade onde o paciente poderá modificar
seus sentimentos em relação ao conselheiro, o que certamente atrapalhara o
desenvolvimento desse trabalho. Outra coisa que vale a pena ressaltar é que a
clínica pastoral seja um ambiente agradável que possa propiciar um desenvolvimento
satisfatório.

Capitulo 9 0 PASTOR COMO CONSELHEIRO NOUTETICO

O QUE É ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO?

ANÁLISE

rodo aconselhamento genuinamente cristão deve ter Jesus como ponto central. Quando '
o aconselhamento coloca Jesus fora da posição central, o aconselhamento deixa de ser
cristão.

Através da Bíblia Sagrada podemos obter o conhecimento da pessoa de Cristo e de sua


vontade. Para um aconselhamento eficaz é necessário que tenhamos as Escrituras como
“manual" na arte de aconselhar, para que tenhamos, através dela, as orientações que
Jesus, o Rei e cabeça da igreja, nos deu, quanto ao aconselhamento dos que têm
problemas pessoais.

Nouthesia e noutheteo são as formas nominal e verbal que se encontram no novo


testamento das quais se origina o termo “NOUTÉTICO”. No grego clássico
ocorre nouthétesis. Torna-se difícil a tradução desta palavra para o português, porque
este vocábulo é rico de significação, sem equivalente exato em português que lhe dê o
verdadeiro significado. Algumas traduções empregam as palavras: admoestar, exortar e
ensinar. Basicamente a confrontação noutética consiste de três elementos.

ENSINAR
nsino este que tem como finalidade, a necessidade que se verifique mudança na pessoa
que é aconselhada. Sendo fundamental, que se conheça o problema, a dificuldade, o que
há de errado com a pessoa que está sendo aconselhada para que haja um tratamento
na pessoa que possa lhe proporcionar mudança de conduta e de personalidade.

SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE FORMA VERBAL

u seja, mediante a palavra de encorajamento, quando isso basta, mas também pela
palavra de admoestação, de reprovação de censura, quando estas se fazem necessárias,
em contraste com o treinamento por meio de atos de disciplina, que “paideia”. No
sentido bíblico, a confrontação

noutética visa pôr em ordem o indivíduo, mediante a mudança do seu sistema de


conduta, de modo que este se enquadre nos padrões bíblicos.

TER EM MENTE QUE A CORREÇÃO VERBAL VISA BENEFICIAR O


INTERESSADO.

V m 1 Corinthios 4:14, há um exemplo:

^ “Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos
amados”.

Com relação a pessoa que está sendo aconselhada, a confrontação noutética implica em
mudar aquilo, que em sua vida, fere o consultante. Enfrentando diretamente os
obstáculos e vencendo-os. Verbalmente deve ser a finalidade, não com o fim de puni-lo
mas ajudá-lo. A idéia de castigo não é contemplada no conceito de confrontação
noutética, mesmo com caráter disciplinar. A confrontação noutética é motivada pelo
amor e profundo interesse, sendo que os consultantes são aconselhados e corrigidos por
meios verbais, para seu bem. Com objetivo último que Deus seja glorificado.

O QUE E UM PASTOR?

usquemos na Bíblia a resposta. O salmo 23 apresenta a relação que existe entre o pastor
e sua ovelha. “O Senhor é meu pastor e nada me fal-

tara". Este versículo nos mostra o cuidado do pastor pelas suas ovelhas. O verdadeiro
pastor conhece as necessidades de suas ovelhas e no seu cuidado pastoral, providencia
que nada de necessário às suas ovelhas, venha faltar.

Há a necessidade de se distinguir entre "desejo" e "necessidade”. Todas as


necessidades devem ser satisfeitas, mas nem sempre os desejos. Então torna-se dever
do conselheiro pastoral ajudar o consultante a aprender controlar seus desejos ou
impulsos.

Não poucas vezes sua verdadeira necessidade não está na satisfação do impulso, mas,
antes, consiste na necessidade de aprender a ter domínio próprio ou paciência.
Exemplo disto se acha em Pr. 16:32.

No segundo e terceiro versículo do salmo 23, as ovelhas são levadas a repousarem em


pastos verdejantes e são conduzidas junto a águas de descanso. Vemos aí, o pastor
revigorando suas ovelhas. O pastor guia as ovelhas nas veredas da justiça por amor ao
nome do Senhor, mesmo que as ovelhas andem por caminhos tenebrosos não temem mal
algum pois o pastor está com elas.

Ele tem nas mãos uma vara e um cajado. Com o cajado impede que caiam da borda de
algum precipício, com a vara (talvez tendo uma extremidade com uma bola cheia de
pontas, como o ouriço de nozes, lembrando certo tipo de maçã), ele golpeava os
animais bravios que atacavam por acaso o rebanho. A vara e o cajado consolam as
ovelhas, mesmo nos vales sombrios, onde as feras se ocultavam, prontas para atacar.

O quadro abrange a idéia do pastor cuidando de ovelhas cansadas, entregues, exaustas.


Pode ocorrer também que elas fiquem desanimadas. Grande parte da obra pastoral
consiste em reanimar as ovelhas. E preciso que os pastores saibam conduzir as
ovelhas fatigadas e dominadas pelo desalento às águas de descanso e aos pastos
verdejantes. Também é seu dever proteger do perigo suas ovelhas.

O bom pastor, o Senhor Jesus Cristo, demonstrou o que é ser pastor de fato, no mais
completo sentido da palavra. Ele não é como o mercenário, que foge à aproximação do
lobo. Em vez disso, dá sua vida, se necessário, por suas ovelhas. Ama suas ovelhas,
conhece-as tão bem que pode chama-las pelo seu nome, elas conhecem sua voz e não
seguirão a outro (João 10). O quadro bíblico da intimidade e amor existentes entre
o pastor e as ovelhas nos é estranho. O pastor oriental vivia com suas ovelhas. Dormia
perto delas à noite, nas encostas das colinas, como certamente fazia Davi. Saía em
busca da centésima ovelha, não satisfeito com noventa e nove seguras no aprisco. Isso
tudo retrata a responsabilidade que pesa sobre o pastor para com os que lhe foram
confiados.

O refrigério da alma, o repouso, a paz de coração e mente, continuam sendo


necessidades básicas das ovelhas de Deus e, os ministros do evangelho, como sub
pastores, não podem esquivar-se de sua responsabilidade de suprir a essas
necessidades. Não podem delegar essa responsabilidade a um psiquiatra. Portanto, um
ministro tem de considerar a confrontação nou-tética como parte indispensável da sua
responsabilidade pastoral. Por definição, um pastor cuida das ovelhas cansadas,
aborrecidas e desanimadas. Ele providencia para que elas achem descanso. Visto está,
pois, que o pastor tem que exercer seu ministério em favor dos homens engolfados pela
miséria humana.

EVANGELIZAÇAO E ACONSELHAMENTO

té aqui nossa discussão limitou-se ao aconselhamento de cristãos professos. Mas, que


se pode dizer do aconselhamento dirigido a descrentes?

Qualquer aconselhamento que pretenda qualificar-se de cristão, terá certamente que ser
evangelístico. O aconselhamento deve seguir e refletir a ordem de Deus na redenção:
graça e então fé, evangelho e en-fão santificação. O aconselhamento tem que ser
redentor. O modo como Paulo procedeu no livro de Romanos, por exemplo, propicia-
nos clara orientação. Ele demonstrou a todos (gentios e judeus) que eles tinham caído
em pecado. Depois refutou as idéias falsas de redenção pelo esforço em guardar a lei e
estabeleceu a verdade da justificação somente pela fé, finalmente fez exortações à
santidade pessoal.

O que Paulo fez, é o que os conselheiros devem fazer. A confrontação noutética exige o
mais profundo envolvimento, profundo o bastante para levar a sério as pessoas quando
mencionam seu pecado, mesmo que não identifiquem como pecado.
Não devemos apequenar o pecado, nem acoberta-lo com falso lustro. Deus levou o
pecado a sério, a tal ponto que enviou Seu Filho para morrer pelos pecadores. Na
morte de Jesus Cristo está patente o grande envolvimento de Deus com seu povo.

Questões tais como lei e amor, responsabilidade, relação e alienação, culpa e perdão,
céu e inferno, compõem o conteúdo do aconselhamento. É preciso que os conselheiros
tenham cuidado de não representar Cristo como membro de uma equipe de pronto-
socorro a oferecer bandagens curativas aos pacientes. O aconselhamento remidor é
cirurgia radical. Dado o problema radical da natureza humana, exigem-se medidas
radicais. A diagnose que leva ao prognóstico da cirurgia deve ser aberta, franca,
honesta e cordeira - o homem pecou e necessita do salvador. Nada menos que a morte
para o passado e a ressurreição para um modo de vida novo em folha, pode realmente
resolver o problema humano (vide Romanos 6). Conseqüentemente, em um correto
conceito de aconselhamento deve estar profundamente embutida a premissa de que o
homem não pode receber ajuda em qualquer sentido fundamental a não ser do evangelho
do Senhor Jesus Cristo.

Falando em termos concretos, o aconselhamento só é verdadeiramente noutético,


quando o consultante é cristão. Doutro modo, é sempre alguma coisa menor que o
aconselhamento noutético. Quando o Espírito Santo efetua a regeneração numa alma,
aquela pessoa torna-se uma nova criatura: as cousas antigas já passaram, eis que se
fizeram novas, todas as cousas (2 Corintios 5:10). O Espírito Santo estabelece a Sua
resistência na vida, começa a mudar essa vida e capacita a pessoa a viver de acordo
com as promessas e ordenanças da Escritura. Os conselheiros inconfessos não são
capazes nem de compreender a vontade de Deus revelada (vide 1 Corintios 2), nem de
cumpri-la (Romanos 8:7,8).

O Espírito Santo é o único que deve motivar conselheiro e consultante. A motivação


não gerada pelo Espírito Santo é humanista e não pode honrar a Deus (vide Romanos
8), ignorar essa mudança transformadora no aconselhamento, tentar efetuar mudanças
à parte do poder de Deus é, um colossal engano.

Sem embargo, muito aconselhamento evita a questão da evangelização e ainda se arroga


o titulo de cristão. Alguns se opõem à evangelização no aconselhamento, dizendo que
os conselheiros não devem impor a outrem os seus padrões e valores. Mas o certo é
que é precisamente isso que nos interessa à evangelização. Evangelizar é confrontar os
homens com o evangelho e ordenar-lhes que se arrependam e creiam. Arrependimento é
mudança mental que leva a um novo modo de ver no qual a fé em Cristo produz
mudança de propósito e mudança de direção. A réplica a objeção a que se trata de
evangelização é simplesmente que o conselheiro não impõe seus próprios padrões
ao consultante, mas sim, procura impor-lhe os padrões de Deus. Naturalmente ele
precisa tomar cuidado para não confundir ambos. Nenhum ser humano fem a liberdade
de menosprezar os padrões de Deus. E ninguém tem o direito de escolher que não
servirá a Deus, porquanto Deus fez o homem para servi-lo e ordenou “que todos se
arrependam’’ (Atos 17:30). Ele os chama para se voltarem dos ídolos para Ele, que é o
Deus vivo e verdadeiro, para servi-lo e aguardar do céu a vinda do Seu filho.

Contudo, nem todos obedecem à ordem divina. O pecado tem dimensões cósmicas. O
Universo inteiro entrou num estado de desgraça. Toda a criação geme como uma mulher
em trabalho de parto. O homem está incluído como parte dessa criação que geme e, sua
grande infelicidade, que se deve à existência do pecado, faz parte do problema no
aconselhamento. É preciso que os conselheiros ponham atenção nessa fundamental
dimensão da culpa, pois o homem nasce culpado diante de Deus. Ele pecou em Adão.
Pelo pecado de Adão, todo homem alienou-se de Deus e do próximo. O senso de
alienação está sempre presente neste nível. O homem não é culpado só no sentido de
que pecou em Adão como seu cabeça representativo ou federal, mas também tem
natureza corrupta por sua relação com Adão. Acresce que a corrupção do ser humano
leva cada indivíduo à transgressão atual de fato. Essas transgressões atuais trazem
maior infelicidade à sua alma. Portanto, há um duplo alicerce de miséria moral e culpa
nos homens, antes de receberem perdão em Cristo.

Mas o homem cujos pecados foram perdoados é feliz (Salmo 32:1,2). Para ser fiel à
comissão divina, e assim oferecer adequada solução à necessidade humana,
é absolutamente indispensável que o aconselhamento inclua evangelização. Os
conselheiros devem evitar conscientemente toda tentativa de antecipar-se à toda obra
do Espírito Santo. Devem reconhecer que a salvação da alma é tarefa de Deus, não
deles. A eles compete confrontar os não salvos com a oferta universal do evangelho.
Esse oferecimento é feito genuinamente a toda criatura, mas só Deus pode dar vida
às almas mortas, e capacitá-las a crer. Ele faz quando, onde e como lhe apraz por seu
Espírito, que regenera ou da vida conducente à fé.

Mas os conselheiros, na qualidade de Cristãos, são obrigados a apresentar aos


pecadores as reivindicações de Cristo. Devem apregoar as boas novas de que Cristo
Jesus morreu na cruz no lugar dos seus, que assumiu a culpa e pagou por seus pecados.
Ele morreu para que todo aquele que o Pai lhe deu, venha a Ele e tenha a vida eterna.

Como Cristão reformado, este escritor crê que os conselheiros não tem a obrigação de
dizer a qualquer consultante não crente que Cristo morreu por ele, pois não o sabem.
Ninguém, exceto Cristo, sabe quem são os Seus eleitos pelos quais Ele morreu. Mas a
tarefa do conselheiro consiste em explicar o evangelho e dizer com muita clareza que
Deus ordena que todos os homens se arrependam dos seus pecados e creiam em Jesus
Cristo.

EVANGELIZAÇÃO NOUTÉTICA

omo se pode realizar a evangelização no aconselhamento?

Pode ser que existam muitas maneiras legítimas de responder a essa pergunta. Porém,
um ponto de partida é o ministério evangelizante de Jesus Cristo.

Como conselheiro noutético que confrontava diariamente os homens, Ele nos mostra
como é que a cura do corpo é a solução de dificuldades e problemas humanos podem
combinar-se com a evangelização: “Levanta-te, toma o teu leito e anda", e “teus
pecados são-te perdoados" são dois conceitos que marcham lado a lado no registro dos
evangelhos noutéti-cos empenham-se em reeditar isso no aconselhamento que
ministram. Os conselheiros apresentam as respostas bíblicas às necessidades físicas,
sociais, intelectuais e psicológicas do homem. Mas ao mesmo tempo afirmam que só as
pessoas redimidas podem viver de maneira agradável a Deus.

É verdade, por certo, que a primeira afirmação feita por um conselheiro a um incrédulo
não será comu-mente esta: “Creia no evangelho". Muitos consultantes descrente, não
estão imediatamente prontos para ouvir o Evangelho. Quando uma pessoa está
correndo, primeiro é preciso que pare, antes de poderem falar-lhe. Os homens estão
correndo de Deus, além disso, a Adão o evangelho não foi pregado primeiramente em
termos de perdão. Deus salientou primeiro o pecado da quebra de Sua lei. Ressaltou o
problema e a necessidade de Adão. Sua necessidade de um salvador ficou em clara
evidência quando Deus o confrontou, expôs seu pecado e lhe revelou a penalidade por
pecado. Somente depois de haver proclamado as más novas da quebra da lei como sua
pena e com suas sanções é que Deus lhe fez a gloriosa promessa de redenção em Cristo.
É próprio que os conselheiros nouté-ticos também falem das necessidades humanas.
Eles falam do pecado e suas conseqüências. Explicam a alienação resultante da conduta
pecaminosa. Mostram como o erro de não seguir a Escritura, o desrespeito à Deus e os
modos pecaminosos de viver trouxeram desgraça ao homem. Depois, nesse
contexto, apresentam o Evangelho.

Embora se possam tomar várias sessões até chegar ao ponto adequado para a
apresentação do Evangelho, todo o aconselhamento devera desenrolar-se dentro da
atmosfera cristã. Já no início o consultante deve ficar sabendo que a orientação que se
segue é bíblica. Deus é mencionado com freqüência. Procura-se fazer com que a
totalidade da vida é religiosa (isto é, relacionada com Deus). Elevam-se orações em
conjunturas apropriadas. E as Escrituras são manuseadas como o padrão autorizado, de
capa a capa. Normalmente os conselheiros não ficam tecendo argumento em favor da
autoridade das Escrituras. Simplesmente dizem aos seus clientes que a Bíblia é a
base sobre a qual se desenvolve o aconselhamento. As soluções são obtidas num
contexto Cristão. Desta maneira, os conselheiros envolvem tudo, desde o começo, na fé
cristã, mas deixam que a própria confrontação do evangelho se desenvolva num ponto
adequado.

No capítulo XVI, seção VII, diz a confissão de fé de Wesminster: “As obras feitas pelos
não regenerados, embora sejam quanto à matéria, cousas que Deus ordena e, úteis tanto
a si mesmos como aos outros, contudo, porque procedem de corações não
purificados pela fé, não são feitas devidamente segundo a palavra, nem para um fim
justo - a glória de Deus; são pecaminosos e não podem agradar a Deus, nem preparar o
homem para receber a graça de Deus; não obstante, o negligenciá-las é ainda mais
pecaminoso e ofensivo a Deus”.

O trecho transcrito é uma declaração bem equilibrada, oriunda das Escrituras. Ajuda a
explicar o ponto de vista do conselheiro. Primeiramente, diz com clareza que as obras
feitas pelos não regenerados, mesmo que atos ordenados por seus, de nada valem
quanto a torna-los dignos de receberem a graça de Deus, nem possuem mérito algum
perante Deus. A confissão afirma que essas obras procedem de coração não purificadas
pela fé, não são praticadas do modo certo nem para o fim certo (a glória de Deus).
Portanto, essas obras são pecaminosas. Qualquer idéia de salvação por mérito ou de
preparação para graça é excluída.

Contudo, a confissão afirma que fais são “úteis tanto a si mesmo como aos outros” e
que “o negligenciá-las é ainda mais pecaminoso e ofensivo a Deus”. A impressão que
se tem então é que de acordo com a confissão, esfá certo ajudar os homens a se
emoldurarem ( mesmo que não vá além de uma conformidade exterior) aos padrões
escriturísticos. Uma vez que o não regenerado faz boas obras por motivos errados,
ele não pode agradar a Deus (Romanos 8:8).

Não obstante, a confissão retamente observa que negligenciar o incrédulo, a prática da


coisa certa é ainda mais ofensivo a Deus.

Concluímos assim, que ao conseguirmos fazer com que os descrentes resolvam seus
problemas, mudem de hábitos maus, para hábitos bons e atender ao que a palavra de
Deus diz a respeito de suas vidas é um ato honroso a Deus e também é, praticar o que é
útil tanto para incrédulo como para os demais.

SANTIFICAÇAO E ACONSELHAMENTO

meta do aconselhamento é restaurar o homem caído. Para que haja uma verdadeira
restauração é necessário a presença do Espírito Santo na pessoa. Essa é atingida
quando a pessoa aconselhada deixa seu proceder pecaminoso procurando crescer rumo
à estatura de Cristo. (Ef. 4:13)

SANTIFICAÇÃO SIGNIFICA MUDANÇA

antificação não é apenas conhecer o que a Bíblia ensina mas sim praticar o que ela diz
que devemos praticar. MT. 7:21-27 / Tg. 1:22-27 Hb. 5:9. O aconselhamento envolve
ajuda às pessoas para que se dispam dos velhos atos que proveram e se desenvolveram
da rebelião contra Deus, ajudando-as também a adotarem as novas práticas que provém
e se desenvolvem da obediência à Deus. Eis o desafio, a oportunidade e o dever do
pastor.
BIBLIOGRAFIA

CUNEBELL, HOWARD J. - ACONSELHAMENTO PASTORAL

- TRAD. DE WALTER O. SCHLUPP E LUÍS MARCOS SANDER

- EDIÇÕES PAULINAS - 1987- EDITORA SINODAL - PG. 274 A 300.

LAHAYE, TIM - TEMPERAMENTO CONTROLADO PELO ESPÍRITO - EDIÇÕES


LOYOLA, SÃO PAULO, 1991.

REVISTAS DOMINICAIS.

ARMANDO, S.C. - Manual de Los Padres de Família -Coleccion “Família- Ediciones


Paulinas

L. BEVERLY, - Como Desenvolver o temperamento de seus filhos - Editora Mundo


Cristão

M. D, JOHN - Necessidades Básicas da Criança - Editora Mundo Cristão

PLESSNER, MARCUS - O HOMEM: SEU CORPO E SEU ESPÍRITO - DE DENTRO


PARA FORA

LARRY, CRABB - CONHECIMENTOS PRÓPRIOS

ADANS, TAY - CONSELHEIRO CAPAZ - ED. FIEL COLEÇÃO EGO - VOLUME V -


ABRIL CULTURAL - 1974

Watchtower Bible and Tract Society of New York -SUA JUVENTUDE O MELHOR
MODO DE USUFRUÍ-LA Publicado em 1976 em Inglês e Português.

Teologia da

FAMIUA
Estamos vivendo numa sociedade pluralista e materialista em que os valores :
tradicionais da família vêm sendo questionados pela. massificação de princípios
nocivos fe revolucionários,

1 levanuo a um desequilíbrio da célula mastér da humanidade: A Família.


Em boa hora chega aps nossos lares este livro de Teologia da Família, no qual o autor
aborcta os principais temas

conflitantes à.luz dá Palavra de Deus.

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Sabemos que este material servirá para ■todas as famílias, trazendo


respostas objetivas, às perguntas'que ná maioria das vezes nunça saíram do coração das
pessoas.

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Com toda certeza muitos dirão: Ah! Se eu soubesse disso antes!...(Porém, outros
serão alcançados eni cheio e aliviados dirão: Ainda bem que eu lí este livro antes!...

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Tudo isso se encaixa muito bem no que a 3íblia diZ: “

“Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...”

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