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Filho
TEOLOGIA
DA
FAMÍLIA
Agradecimentos
Agradecemos a Deus, o doador do dom inefável da vida. A Ele a nossa eterna gratidão.
Agradeço a todos os alunos com quem podemos trabalhar e aplicar os pontos discutidos
neste livro.
Capa:
Editoração Eletrônica: Ed. Mensagem Para Todos
ÍNDICE
CAPÍTULO 7
INTRODUÇÃO
10
PREFÁCIO
Em boa hora chega aos nossos lares este livro de Teologia da Família, no qual o autor
aborda os principais temas conflitantes à luz da Palavra de Deus.
Sabemos que este material servirá para todos as famílias, trazendo respostas objetivas
às perguntas que na maioria das vezes nunca saíram do coração das pessoas.
Com toda certeza muitos dirão: Ah! se eu soubesse disso antes!... Porém, outros serão
alcançados em cheio e aliviados dirão: Ainda bem que eu lí este livro antes!...
Tudo isso se encaixa muito bem no que a Bíblia diz: "Antes, crescei na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...” II: Pedro 3.18
DEDICATÓRIA AS CRIANÇAS
Em plena Primavera:
♦ Crianças, tão frágeis, tão inocentes, tão pequeninas, mas que tendes forças de
comoverdes os brutos, amenizardes a tristeza e a dor dos adultos...
♦ Crianças, todas crianças, quão belas, que olhais a janela do alvorecer; Crianças tão
lindas, meninos e meninas sois rosas, sois flores, quão lindas sois vós...
♦ Crianças crescidas, crianças maiores, beleza da vida em flores. Sois rosas, sois
pétalas, sementes maduras, ainda na vida um tanto imatura, sois jovens, sois lindos e
belos de afável doçura...
♦ Que neste dia, bilhões de olhos amigos inclinem-se para vós, que bilhões de mãos
amigas estendam-se para vos socorrer. Que os pais, os educadores, as autoridades e
enfim todos os adultos contribuam para que tenhais a liberdade de serdes crianças
e, assim vivais livres para a vida na sua plenitude.
♦ Parabéns a todas as crianças, que neste dia tenhais a benção e a proteção de Deus,
para que continueis ser à alegria que elimina a nossa tristeza, o bálsamo que torna
menos aguda a nossa dor e que enchem de harmonia e de risos o nosso lar.
INTRODUÇÃO
14
0 Casamento e a Instituição
INTRODUÇÃO
♦ Instituição Divina
♦ Instituição Social
♦ FUNÇÕES DA FAMÍLIA:
M.J. Lévy, Júnior e L.A. Fallers sugeriram que as funções da família podem ser
agrupadas em quatro categorias: (1) sexual, (2) reprodutiva, (3) econômica e (4)
educacional. Mas explicitamente, as funções da família podem ser descritas como
segue: (1) A institucionalização da coabitação e o meio de dar vazão aos impulsos
sexuais, estabelecendo assim um pai legal para os filhos de um homem; cada um
adquire o “monopólio” da sexualidade com outro. (2) A criação e a enculturação básica
das crianças numa atmosfera de intimidade, preparando-a para aceitar os status que ela
encontrará como herdeira legal de seus pais e parentes estabelecidos. (3) A
organização de uma divisão complementar de trabalhos entre os esposos, atribuindo-se
a cada um certos direitos no trabalho do outro e, nos bens e propriedades que podem
adquirir através de seus esforços individuais ou conjuntos. (4) O vínculo de cada
esposo e da prole dentro do contexto mais amplo da parentela; o estabelecimento das
relações de descendência e afinidade. Estas funções são universalmente desempenhadas
pela família como unidade social. Outros arranjos sociais podem também existir onde
estas funções são desempenhadas, como no grupo matrilateral, no qual o irmão da mãe
ou desloca o pai ou assume algumas funções normalmente desempenhadas pelo pai
na família-natal-conjugal. Os grupos matrilaterais são, contudo, relativamente raros.
♦ Não existe nenhum caso conhecido de uma sociedade que não tenha famílias como
subsistemas da mesma.
A FAMÍLIA NATAL-CONJUGAL
Casamento o que e ?
Família
Adolescência
BIBLIOGRAFIA
CASAMENTO O QUE E ?
ANÁLISE
CAPÍTULO 1
ser humano é composto de três elementos: corpo, mente e espírito. A atual filosofia
humanista que o limita a corpo e mente é a nosso ver, uma das maiores causas da
desarmonia conjugal que há no mundo de hoje.
Cremos que a parte espiritual do homem, que em muitos casos é a dimensão ausente, é a
mais importante das três. Para esclarecer bem sua influência sobre as demais,
examinaremos cada uma delas individualmente.
♦ FÍSICA: todos nós estamos bem conscientes do aspecto físico da nossa natureza. São
nossas funções orgânicas, que tem uma importância vital na arte do amor conjugal.
1/ a fase de união dos noivos, “unir- se-á", diz Gn 2:24. É o menor elo da sociedade
huma-
na; quando ele se quebra, a sociedade sofre. Pv 11:29 - “O que perturba a sua casa
herdara o vento". O casamento no panorama profético dos últimos tempos; Lc 17:26-30.
CASAMENTO É:
Socialmente Um contrato
AJUSTAMENTO CONJUGAL
O' cuidado de Deus pelo novo casal e seu ajus-_ tamento: Dt 24:5. O ajuste conjugal do
casal é a área mais difícil do casamento, porque ELE É SEMPRE SUBESTIMADO
PELOS CASAIS. Não existe esposo, nem esposa "feito sob encomenda”,
"acabado”, "pronto para entrega”. Eles são “feito” através do ajustamento conjugal.
O QUE É AJUSTAMENTO CONJUGAL
A COMPREENSÃO UM DO OUTRO
jTr/
O CASAMENTO PRECOCE
sso pode ocorrer, principalmente no caso da mulher: após sua aposentadoria, após o
casamento dos filhos, após a mudança de emprego, após a redução dos afazeres
domésticos devido a redução da família, o sentimento de ser menos útil.
rrabalho excessivo dele/dela, falta de tempo _, para os dois, orientação marital errada
sobre a vida conjugal, ignorância, falta de informação, pressa constante e em tudo (que
pode vir da falta de paz interior, Pv 19:2, 21:5), tensão interior (ver Davi, em seu
palácio, na cidade querendo refugiar-se no deserto SI 55:7). Ausências constantes e
prolongadas, defasagem excessiva de idade, falta de respeito entre os dois, por
exemplo: xingam-se.
A SANTIDADE DO SEXO
ato conjugal é essa bela relação íntima do qual partilham marido e mulher, na
reclusão de seu amor - e ela é sagrada. Na verdade, Deus determinou para eles esse
relacionamento.
Prova disso é o fato de que Deus tenha apresentado esta experiência sagrada em seu
primeiro mandamento para o homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra’’
(Gn 1:28). Esse encargo foi dado ao homem anfes de o pecado entrar no mundo,
portanto, o sexo e a reprodução foram ordenados por Deus, e o homem experimentou-o
ainda quando se achava em seu estado original de inocência. Isso inclui o forte e belo
impulso sexual, que marido e mulher sentem um pelo outro. Sem dúvida, Adão e Eva o
sentiram no jardim do Édem, como fora intenção de Deus, embora não haja um registro
ou prova escrita de que tal, tenha acontecido, mas é razoável supormos que Adão e
Eva tenham tido relações sexuais antes do pecado entrar no jardim. (Gn 2:25).
/rr/
Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutualmente. Que Deus iria ter o
trabalho de preparar suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada
atividade, para depois proibi-los de reali-za-la? Certamente, não seria o Deus de amor
tão claramente descrito na Bíblia. O verso de Romanos: “Aquele que não poupou a seu
próprio filho, antes, o entregou, porventura não nos dará graciosamente com Ele todas
as cousas ?"
Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado o homem,
pelo menos em parte, para satisfação conjugal. Para termos outras evidências de que
Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica
sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado “à imagem de
Deus " (Gn 1:27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as
criaturas da terra. O verso seguinte explica: “E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede
fecundos, multiplicai-vos”(Gn 1:28). A seguir, Ele faz um comentário pessoal acerca de
sua criação. “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. (Gn 1:31)
Algumas pessoas abrigam a estranha noção de que tudo que for aceitável diante de
Deus, nunca pode ser fonte de prazer para nós.
UM AMOR ARREBATADO
Está claro que este arrebatamento no amor deve fazer o homem alegrar-se, dando-lhe
um prazer que chega ao êxtase. O contexto expressa claramente a idéia de que a
experiência é para o prazer mútuo. Esta passagem indica também que o ato sexual não
foi estabelecido apenas para o objetivo único da propagação da raça, mas para o prazer
total dos dois. Se entendemos corretamente - e cremos que entendemos -não deve ser
um ato a ser praticado apressadamente, e nem deve ser suportado por um dos cônjuges
e desfrutado pelo outro. Os especialistas modernos ensinam que a estimulação mútua,
precedendo ao ato propriamente dito, é necessária para que ambos gozem de uma
experiência satisfatória. Não vemos erro nisso, mas queremos mencionar que Salomão
fez a mesma sugestão há três mil anos.
Todas as passagens bíblicas devem ser estudadas à luz de seu objetivo, a fim de se
evitar a deturpação ou distorção do significado. O conceito apresentado no parágrafo
anterior já é bastante forte em si, mas torna-se ainda mais poderoso se compreendermos
seu contexto. As inspiradas palavras dos capítulos 1 a 9 de provérbios contém
instruções de Salomão, o homem mais sábio do mundo, a seu filho, ensinando-o a
controlar o tremendo instinto sexual que operava em seu corpo, a fim de evitar ser
tentado a satisfaze-lo de maneira imprópria. Salomão queria que seu filho tivesse toda
uma vida de uso correto daquele instinto, limitando-o ao ato conjugal. E com toda esta
passagem aborda a questão da sabedoria, está claro que um amor matrimonial
deleitável é conseqüência de sabedoria. O amor extra conjugal é apresentado como
o caminho do insensato, oferecendo prazeres a curto prazo, e trazendo "destruição”,
mágoas, culpas e tristezas no fim.
ja
SL santos do velho testamentos como grandes parceiros no amor, mas eles o foram.
Aliás é possível até que nunca escutemos um sermão sobre o relacionamento de Isaque
e sua esposa Rebeca, registrado em Gênesis 26:6-11. Mas na verdade é que esse
homem, que foi incluído no “Quem é quem" da fé, em Hebreus 11, foi visfo pelo Rei
Abimeleque “acariciando" sua esposa. Não sabemos afé que pon-fo foram essas
caricias, mas sabemos que o rei viu o suficiente para deduzir que ela era esposa dele, e
não sua irmã, como ele havia declarado a princípio. Isaque errou, não por afagar sua
esposa, mas em não limitar-se á intimidade do seu quarto. Mas o fato de que foi visto
fazendo isfo, sugere que era comum e permifido, naquela época, marido e mulher se
acariciarem. Deus deferminou que as coisas fossem desfe modo. Outras informações
quanto à aprovação Divina do ato sexual aparecem nos mandamentos e ordenações que
Deus deu a Moisés, para os filhos de Israel.
Ali, Ele dispôs que, no primeiro ano do matrimônio, o jovem marido era desobrigado
do serviço militar e de todas as responsabilidades de negócios (Dt 24:5), para que os
dois pudessem conhecer-se um ao outro, numa época de suas vidas em que o instinto
sexual se achava no ponto mais elevado, sob circunstâncias que lhes dariam amplas
oportunidades de fazerem experiências e desfrufarem delas. Reconhecemos fambém
que este dispositivo da lei tinha o objetivo de possibilitar ao jovem “propagar a raça”
antes de enfrentar sérios riscos de vida nos campos de batalha. Naquela época, não
usavam anticoncepcionais e, como o casal podia ficar junto durante tanto tempo, é
compreensível que tivessem filhos logo nos primeiros anos do casamento.
Há outro verso que ensina que Deus entendia claramente o instinto sexual que, Ele
próprio colocou no homem: “É melhor casar do que viver abrasado”. (I Cor. 7:9 ) Por
quê? Porque existe uma forma lícita, ordenada por Deus, de se liberar a pressão natural
que Ele colocou nos seres humanos - o ato conjugal. Esse é o método básico de Deus
para a satisfação do instinto sexual. É seu propósito que marido e mulher dependam
totalmente um do outro para obterem satisfação sexual.
$ O ENSINO NEOTESTAMENTÁRIO
Bíblia é o melhor manual que existe sobre o comportamento humano. Ela aborda
todos os tipos de relacionamento pessoal, inclusive o amor sexual. Já apresentamos
vários exemplos disso. Mas agora citaremos plenamente. Usaremos uma tradução
moderna: Geralmente, porém, é melhor ser casado, todo homem tendo sua própria
esposa e, cada mulher tendo o seu próprio marido, porque de outra forma vocês
poderíam cair em pecado.
♦ Tanto o marido como a esposa possuem carências de ordem sexual, que devem ser
satisfeitas no matrimônio.
♦ Quando uma pessoa se casa, ela perde, para o cônjuge, o direito ao domínio sobre o
corpo.
Temos que reconhecer que Deus nunca planejou este sexo pervertido, barateado,
exibido publicamente como o é, nos dias de hoje. Isso é conseqüência da depravação
da natureza humana, que destruiu as coisas boas que Deus comunicou ao homem. Era
intenção de Deus que o sexo fosse a mais sublime experiência de que duas pessoas
poderíam desfrutar, juntas, nesta vida. .•
RESUMO
eus nunca prometeu um prêmio para a ignorância, e isso inclui a ignorância no que diz
respeito à nossa vida sexual. A declaração que ele faz: “O meu povo está sendo
destruído porque lhe falta o conhecimento”, aplica-se tanto nesta área como no plano
espiritual. Milhões de casais se acomodam a uma vivência de qualidade inferior, por
não conhecerem plenamente a estrutura dos órgãos reprodutores e suas funções, e nem
desejarem conhecê-las.
A maioria das igrejas que pregam a Bíblia, naturalmente, ensinam estes conceitos
claramente em acampamentos de jovens e em muitas das reuniões de mocidade.
Capítulo 2
FAMÍLIA
ANÁLISE
Será um breve resumo, dado que o assunto é muito extenso. Quero abordar aqui
dificuldades encontradas em um lar e principalmente mostrar que Deus não quer que o
homem viva uma vida de infelicidade. “A família que anda nos caminhos do senhor será
honrada e abençoada por Ele”
Deus não criou coisa alguma ao acaso. Tudo Ele criou com um propósito previamente
estabelecido. Na verdade o que falta nos dias atuais é uma conscientização da parte dos
homens, no sentido de que suas vidas devem estar nas mãos do criador. O propósito
divino inclui uma vida de felicidade e de prazer. Mesmo com trabalho (Gn 2:15),
porém sem distúrbios, preocupações, medo ou ansiedade.
ORIGEM DA FAMÍLIA
m wJe acordo com as Escrituras Sagradas podemos afirmar que a família é uma
instituição de origem divina (Gn 5:1,2). O Deus maravilhoso, que criou todas as coisas,
instituiu a família, criando o primeiro homem, Adão e a primeira mulher, Eva.
Após ter criado o homem, Deus fez uma avaliação de toda a sua obra e “Viu Deus tudo
quanto tinha feito, e eis que era muito bom”. (Gn 1:31).
OS PROPÓSITOS DIVINOS
eus criou tudo com um propósito estabeleci
do.
♦ A criação da mulher = Tudo aquilo que Adão necessitava para sua subsistência
havia ali naquela jardim, contudo, faltava algo. Deus notou a sua solidão e então
providenciou-lhe uma companheira. Deus reconheceu a necessidade de Adão e
disse: “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que esteja como
diante dEle". (Gn 2:18).
“O termo família sugere o cerne biológico da família, seu caráter de processo vivo e de
unidade funcional, a sua história natural de vida. - um período de germinação, um
nascimento, um crescimento e desenvolvimento, a capacidade de adaptar-se à mudança
e à crise, um lento declínio e finalmente a velha família diluindo-se na nova".
Tudo que afeta parte deste organismo da família, afeta todas as partes.
CRISES FAMILIARES
e o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam, se o Senhor não
guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
(SI 127:1).
Como já foi dito, a família é um organismo e quando parte deste organismo é atingido,
todo organismo é afetado, ou seja, quando um membro da família é atingido, a família
toda sofre.
Muitas crises familiares têm ocorrido no mundo, e até mesmo famílias cristãs: São
famílias que buscam auxílio de um Pastor ou outro indivíduo, envolvendo
relações Pai/Mãe, Pai/Mãe -Filho, Pai/Mãe -adolescente, Criança -Pai/Mãe -Avós,
relações com sogro/sogra e entre irmãos/irmãs.
O ACONSELHAMENTO
No aconselhamento individual, tem-se acesso direto apenas a uma parte enquanto que
em casais e famílias intervém diretamente em sistemas familiares globais, permitindo
que se dê ajuda a todas as pessoas envolvidas. A começar pelo matrimônio, o
aconselhamento têm a finalidade de ajudar os casais, à aprender como fazer, com que
seu relacionamento proporcione maior satisfação mútua de necessidades e por isso
crescimento em todos os aspectos.
A IGREJA E A FAMÍLIA
(Th
ul^K' uando gerados segundo a carne, nascemos em um lar e passamos, naturalmenfe, a
integrar uma família. Nossos pais, por dever e por amor, tudo fazem para nos
proporcionar uma existência feliz.
A relação igreja e família, enquadra-se no plano de Deus e tem por objetivo a formação
espiritual, moral de uma sociedade próspera, feliz e abençoada.
Uma igreja, sendo família de famílias (de muitos tipos), acham-se numa posição
estratégica e ímpar para tornar-se um centro de bem-estar.
Para tanto é necessário que esta se desempenhe da melhor maneira possível para ser
este centro. Uma vez que famílias funcionam como organismos ou sisfemas sociais, o
lógico é incrementar famílias sadias e tratar famílias não sadias como unidades.
Pastores que captam as profundas implicações de se encarar a família como um
sistema, constatam que isto faz enorme diferença em todas as dimensões do seu trabalho
com matrimônios e famílias.
A IGREJA E O ACONSELHAMENTO
ma igreja deve proporcionar programas para matrimônios e famílias. Um casamento
mal feito, implicará em grandes distúrbios na vida conjunta.
Para se evitar isso, é necessário que haja um preparo a longo prazo para o casamento.
Cabe a igreja programar retiros, encontros, aulas e grupos de crescimento como
preparo para um bom casamento. A igreja deve empenhar-se também em preparar
sessões pós-nupciais, para jovens, pais, para pais/mães de jovens, estudos bíblicos
para famílias, incremento da sexualidade, e muitas outras.
Cada igreja deve dedicar uma liderança de peso ao desenvolvimento dessas sessões
para suprir as necessidades de sua congregação e comunidade.
ENRIQUECIMENTO FAMILIAR
f<
igreja deve desenvolver uma rede de assistência, visita aos doentes, aos atingidos pelo
pesar e aos que não podem sair de casa. A igreja deve finalmente concentrar-se no
enriquecimento e aconselhamento familiar.
O pastor deve estar ciente daqueles que carecem de maior ajuda de aconselhamento e
se dedicar a eles. Sempre verificando se está tendo resultado ou não. A partir do
momento que uma igreja se dispõem a oferecer recursos para as famílias, novos
horizontes vão surgindo e muitas famílias caídas são levantadas.
amor de Deus compartilhado pelo Espírito Santo, no coração do homem, deve ter efeito
sobre o cristão.
O cristão que anda segundo o Espírito viverá uma vida de oração. Ele buscará a
direção do Senhor sobre todas as coisas da sua vida, como exemplo: orientação a
respeito do trabalho, dos assuntos familiares no geral.
Todas às vezes que o homem mudar a ordem das coisas determinadas por Deus, ele
sofrerá conseqüências desastrosas. Deus não quer que o homem sofra e muito mais que
uma família seja destruída. Mas, o que está faltando em muitos cristãos é
conscientização de que não se pode viver sem a direção do Espírito Santo e também
deve haver uma conscientização no sentido da sua posição na família. Se todos
meditassem e praticassem os versículos de Et. 5:22-30, muitas coisas seriam mudadas
para melhor.
Sendo assim, muitos problemas podem ser evitados, se o homem buscar a direção do
Espírito Santo. O ódio, desavenças, ciúmes, ira, desunião e muitas outras coisas se
tornariam em amor, concordância, união e paz. Teríamos uma família em completa
harmonia.
RESUMO
rimos neste breve capítulo, que as famílias são atingidas por vários problemas e que há
neces-‘ sidade destas, terem uma orientação especial para que não entrem em crise.
Entendemos que não basta receber aconselhamento. É necessário que estes grupos se
voltem à oração, para busca da solução em Cristo Jesus.
Viver para Deus é o segredo da felicidade. Ninguém pode sentir-se totalmente realizado
se de fato não tem o coração mudado pelo amor de Jesus.
É bom, que os cônjuges estejam conscientes de que só pode haver felicidade, quando
somos capazes de completar a felicidade do outro!
A família por ser considerada um organismo vivo e como tal deve haver um notado
crescimento por parte de todos os seus membros.
Muitos problemas podem ser resolvidos e até mesmo evitados, se cada membro da
família se propuser a servir ao Senhor de todo o coração, entregando-se totalmente a
Ele. Deixando de fato que Ele os oriente. Essa entrega total deve começar cedo, isto é,
desde a escolha do cônjuge, e continuar pela vida afora em todas as situações.
Fazer da Bíblia o manual de estudos da família, ter cuidado em cultivar o culto, saber
utilizar o tempo, reservando-se para Deus.
MAS FAMILIARES
ANÁLISE
Capitulo 3
Um pastor na sua função de conselheiro, além da base cristã, deve conhecer muito bem
os problemas de formação da Personalidade.
PROBLEMAS EM FAMÍLIA
A sociedade delega suas funções mais cruciais à família. Considerando-se que a forma
de organização da família e os papéis de um dos seus membros podem variar, as tarefas
que esta realiza são uniformes e consistem em: produzir e distribuir alimentos, proteger
os seus membros e influenciá-los para que vivam em conformidade com as leis e
finalmente socializar os jovens.
É óbvio que muito do equilíbrio social se baseia na saúde dessa instituição. Se existe
um elo fraco na corrente, é uma família perturbada, os seus membros e também a
sociedade acabarão sofrendo as conseqüên-cias.
Por outro lado o sistema patriarcal deu lugar a entendimentos mais democráticos, dos
quais participam também as mulheres e as crianças como membros mais responsáveis.
Contudo, essa liberdade crescente acarretou o surgimento de inúmeros problemas,
especialmente entre os jovens, que se tornaram exigentes, inconformistas e, muitas
vezes alienados. Alguns diriam que ainda não há suficiente liberdade de escolha
nos processos de socialização e educação, agora que outras funções desapareceram. De
fato, a evolução da família significou a transformação de um organismo biológico numa
criatura social, um ser ‘‘verdadeiramente humano". E nada poderia ser
mais fundamental do que isso para a vida da sociedade.
O processo de transformação do ser humano tem início com o seu nascimento. Uma
criança é protegida e treinada pela família. Esse treinamento inclui não só habilidades
físicas ( como por exemplo, andar e alimentar-se ) mas também culturais. Os exemplos
de cooperação e conflito que uma criança presencia no seio da família lhe ensinam
como relacionar-se com outros grupos sociais.
Uma das habilidades culturais mais importantes que uma criança adquire é a linguagem,
um instrumento fundamental para todo o processo de aprendizagem mais amplo. A
linguagem, capacita o indivíduo a desenvolver e a transmitir valores, normas e
julgamentos morais.
Desde os seus primeiros anos em família, a criança vai aprendendo a distinguir aquilo
que é certo, louvável e aceitável, e aquilo que é errado, ridículo e passível de punição.
Para esses críticos, a família, como determinadas instituições e até mesmo profissões,
funcionaria como um agente de “controle social”. A imposição de normas, afirmam
eles, limita a área de escolha e a liberdade dos indivíduos. Além dessas críticas, de
cunho político, tem havidp outras que expressam uma preocupação com as distorções
do desenvolvimento psicológico decorrentes de todas as tensões existentes nos
sufocantes núcleos familiares.
A criança muitas vezes tem que enfrentar problemas de adaptação, e muito graves,
especialmente se um dos pais estiver mentalmente enfermo. Quando um lar é desfeito,
os efeitos da ruptura nem sempre se manifestam imediatamente na criança. Pode ocorrer
algo como o chamado “efeito adormecido” no qual a con-seqüência adversa ( como
exemplo de comportamento criminoso ou esgotamento psicótico ) surge apenas na idade
adulta. Portanto, os valores transmitidos pela família à criança nem sempre são os que a
sociedade costuma aceitar uma família de marginais certamente transmitirá valores
radicalmente opostos aos padrões sociais. Isso ocorreu, por exemplo, com uma
família problema na qual havia nove crianças. A família era bem conhecida pelos
assistentes sociais da cidade, que procuravam ajudar as crianças. Os pais
pareciam incapazes de dirigir o lar, pois os filhos viviam num caos permanente. O pai
era ladrão e passava a maior parte do tempo na cadeia. Mostrava pouco interesse
pelos filhos e quase não aparecia em casa.
Um dos meninos, André, de treze anos, já tinha estado aos cuidados das autoridades em
três ocasiões, para aliviar a carga de sua mãe, que acabara morrendo quando ele tinha
cinco anos. O pai contratou uma mulher para cuidar da casa e se casou com ela
pouco tempo depois. Mas ela não gostava das crianças e estas viviam sem quaisquer
cuidados físicos. Além disso, a família estava sempre às voltas com
problemas financeiros crônicos. Os professores freqüentemente se preocuparam com
André, que tinha aparência doentia e infeliz. Pensavam que ele era injustamente
castigado por sua madrasta e mantido em casa para cuidar dos filhos do segundo
casamento. Depois do pai ter violado uma das filhas, André fugiu de casa. Nessa época
ele já tinha ficha policial, por roubo em lojas e vadiagem.
A delinqüência é um pouco mais freqüente entre jovens que perderam um dos pais por
morte do que entre aqueles que vivem em lares intactos. Ela é menos associada com a
morte dos pais (apesar de o resultado ser a separação) do que com o desquite, no
qual os vínculos são geralmente mantidos. Verificou-se ainda que os filhos de pais
infelizes que permanecem juntos podem ter reações piores do que aqueles cujos pais
estão separados.
Ao que tudo indica, é o constante atrito no relacionamento, mais do que a ruptura em.si,
que acarreta piores conseqüências. Falta de afeição, hostilidade e desacordo estão
associados ao desenvolvimento do comportamento anti-social e da delinqüência. Na
família moderna essa unidade tão independente e, em certa medida, isolada os efeitos
da desorganização e do insucesso costumam ter um longo alcance. Quase todas as
famílias, em alguma época, enfrentam problemas por razões as mais diversas. Mas há
famílias com problemas de tal magnitude que necessitam da cooperação de assistentes
sociais. Além disso, existem famílias que se desintegram sob tensões que
outras conseguem suportar sem grandes transtornos.
Uma criança necessita de amor para crescer de uma maneira adequada, física e
mentalmente, e a família é a fonte fundamental das experiências emocionais contínuas e
necessárias. O pai que rejeita a criança ou a trata com negligência, na verdade lhe está
negando um ingrediente essencial da vida e contribuindo para perpetuar o que tem sido
chamado de “ciclo de privação”.
Alguns teóricos argumentam que as complexidades e da lógica são tais, que a desordem
do pensamento esquizofrênico pode ocorrer de fato da criança ter recebido uma base
falha dos significados consensuais (lingüisticos) da sociedade. Para os defensores
dessa idéia, essa deficiência limita a capacidade de adaptação do esquizofrênico e lhe
permite escapar de contradições insolúveis, abandonando o SISTEMA DE
SIGNIFICADOS de sua cultura. Ele se refugia na irracionalidade e no comportamento
alienado.
Num tipo de situação familiar considerado frequentemente como base para a alienação
esquizofrênica, os membros são divididos por um conflito cismático entre marido e
mulher, de modo a dividir a família em duas facções hostis. Os filhos ficam envolvidos
num conflito emocional, essa situação destrutiva - uma completa negação de união entre
pais - pode ir cada vez mais longe. Apesar de que a separação talvez acabasse com a
infelicidade de todos, ela não ocorre, embora haja sempre no ar um permanente estado
de separação emocional, uma situação corrosiva entremeada por brigas continuas,
recriminações mútuas e ódio venenoso. Se o filho demonstra afeição por um dos
pais isto é considerado como traição pelo outro. A criança está imersa numa atmosfera
familiar irracional, negativa ao desenvolvimento de um ego saudável. Nesse caso, ela
deve ser removida o quanto antes -desse ambiente conturbado.
Breves separações dos pais são bastante comuns para todas as crianças e parecem ter
pouco efeito adverso.
Uma criança mais velha talvez possa manter a ligação na ausência dos pais. O estimulo
necessário para o desenvolvimento depende da soma da interação adulto criança. Os
cuidados maternos podem também ser providos por mais de uma pessoa, desde
que sejam as mesmas e que não ultrapassem o numero de cinco. Esses cuidados tem um
resultado melhor quando ocorrem no próprio lar da criança, embora isso não seja
obrigatório. Como diz o Dr. Rutter, "... a qualidade e a soma de cuidados maternos
provenientes de uma instituição media são muito inferiores aos dispensados por uma
família média".
Jovem, sua juventude deve ser um tempo maravilhoso da vida. É o tempo de nova
vitalidade. Seu corpo fica cada vez mais forte e também, sua mente se desenvolve.
Abrem-se muitas oportunidades para aprender a fazer coisas. A juventude tem muitos
motivos pelos quais deve ser um tempo feliz e precioso além do mais emocionante com
grandes recordações ao passarem-se os anos.
ue proveito pode você tirar por aprender daquilo que outros fizeram?
Às vezes pode parecer que sua vida é muito restrita, cheia de coisas que deve ou não
deve fazer. Mas, encarando isso de outro modo, quando você é jovem, tem uma espécie
de liberdade que não terá mais adiante. Em vez de estar sobrecarregando sua vida
com todas as responsabilidades que os mais velhos tem está livre para gastar muito
tempo em obter conhecimento e desenvolver suas habilidades e aptidões. Tem
muito mais para aprender o que os outros fizeram ou estão fazendo e meditar nisso.
Pode inteirar-se de seus sucessos e de seus fracassos, e pode ver em que casos fizeram
escolhas sábias ou enganos folos. Isto pode ajudar você a saber que direção quer tomar
na estrada da vida.
Pode você mesmo decidir sozinho, sem ajuda, qual a direção que deve tomar? Seria
sensato tentar isso? Veja alguns exemplos: Digamos que queira construir um motor de
automóvel. Começaria tudo sozinho, sem primeiro se informar do que mecânicos e
peritos lhe possam dizer? Se fizesse isso, como ficaria o motor? Você tentaria fazer
pecas ou inventar alguma que já esta inventada? Seria impraticável e estaria além
do mais, perdendo seu tempo inutilmente, o qual poderia ser melhor aproveitado,
devemos sempre nos orientarmos com alguém mais experiente em qualquer atividade de
nossa vida.
uai é o motivo de que muitos jovens não querem aprender nada dos mais velhos? O que
pensa você sobre isso?
E um simples fato da vida que cada um de nós. Mas, não se pode fazer isso sem
comunicação. Sem comunicação, sem falar, sem ler, sem observar os outros com o
objetivo de aprender, não se pode aproveitar o conhecimento e a experiência dos
outros.
Para usufruir sua juventude do melhor modo possível, precisa tirar proveito do que os
outros aprenderam e já fizeram antes de você. Isso inclui coisas assim como conseguir
e manter amigos realmente bons, orientações úteis sobre o namoro, respostas e questões
sobre o casamento, sobre o sexo, sobre o uso de bebidas alcóolicas ou de drogas e
muitas outras situações que se apresentam no transcorrer normal da vida.
Mas talvez, você pense naquilo que vê hoje em volta de si e no mundo. Há muito
egoísmo. Muitos estão sendo tratados com injustiça. Há também muita fraude, poluição,
crime, guerra, mentira, hipocrisia. Portanto, o que posso aprender dos mais velhos,
visto que criaram toda esta confusão? talvez seja sua pergunta.
É verdade que muitos dos mais velhos, hoje, são culpados por estas condições.
Participam nos males feitos ou então pelo menos acompanham e sustentam o sistema
que produziram tais condições.
Por outro lado, não há muita gente mais velho que, do mesmo modo como você, fica
indignada com as coisas que esfão acontecendo? Afinal, esses problemas não surgiram
apenas denfro de uma geração. Quando os seus pais tinham a mesma idade que você
tem agora, também acharam desanimador o cenário do mundo. De fato, durante o ultimo
meio século, especialmente a partir da primeira guerra mundial, as pessoas parecem ir
de uma crise para outra, cada uma delas mais difícil de resolver.
É evidenfe que apenas ter mais idade ou mais experiência não traz consigo todas as
respostas aos problemas da vida. Senão, as coisas sempre melhorariam, em toda parte.
Mas não estão melhorando. Portanto, será que, além da experiência dos outros, há outra
fonte ainda melhor de informação e ajuda a que se possa recorrer? Sim, há. Vamos
considera-la agora.
♦ Não se deve ter medo. Quem tem medo de enfrentar a água jamais aprendera a
nadar.
♦ Você deve confiar no futuro, no que está à sua frente, criar um objetivo.
confiança tem muito a ver com a felicidade de sua juventude. Poderiamos gastar muito
tempo em falar sobre os motivos para não termos confiança. Nosso planeta terra
está ficando cada vez mais poluído, sua vida natural está sendo exterminada e há
escassez de alimentos e outros problemas sérios. Essas coisas fazem com que
se pergunte se pode esperar alguma coisa de bom no futuro. Alguns jovens acham que,
do jeito como as coisas na terra estão sendo arruinadas, eles não tem lá um grande
futuro diante de si. E talvez pareça mesmo assim, contudo, há uma porção das coisas
sobre as quais não se fala muito, mas que nos fornecem um motivo para encararmos o
futuro com confiança. Veja algumas delas.
conhecimento sobre o criador da terra a base para a confiança quanto ao futuro. É fácil
encararmos a ferra como algo que simplesmente tinha de existir. Contudo, este planeta
em que nascemos e vivemos é deveras uma obra espan-
tosa. Semelhante a uma bola que gira, a terra percorre milhões de quilômetros de
espaços ao girar em torno do sol, se estivesse em posição diferente ou em
outra distancia do sol, poderia ser um planeta gelado ou quente como um forno com
impossibilidade total de qualquer tipo de vida semelhante a nossa.
E isso não é tudo. Por que se dá que, pelo menos em grande parte da terra, podemos
usufruir o frescor e as flores da primavera, os dias quentes e ensolarados de verão, o ar
revigoraste e as cores do outono, e a beleza da neve no inverno? Essas estações
resultam do angulo em que a terra está inclinada com relação ao curso que percorre em
volta do sol. As estações transformam a maior parte da superfície deste planeta
num lugar muito agradável para se viver. E tornam possível que grande parte da terra
produza alimentos para o homem e os animais.
Há centenas de outros fatores que cooperam para tornar possível a vida neste planeta.
Mas o que nos diz tudo isso? Pergunte-se : Como veio à existência esta existência esta
combinação espantosa de coisas? Certamente temos de admitir que nosso planeta
terra foi projetado por alguém. Sim, os muitos sistemas que tornam a vida possível na
terra são muitíssimo mais complexos do que qualquer nave espacial, projetada e
construídas por cientistas humanos, Todas as idéias e todo o trabalho representados nos
sistemas complexos da terra nos dizem mais outra coisa. É bem claro que nos dizem
que aquele que fez a terra está interessado em tornar a vida agradável e feliz para os
que vivem nele. E isto inclui também você.
É verdade que muita gente, hoje, está danificando seriamenfe a terra com a poluição e o
mau uso dela.
Por exemplo, pense no que aconteceu com a ilha de Cracatoa, no pacífico. Ela foi
destruída numa grande explosão vulcânica. Se tivesse feito uma visita lá, logo depois
disso, teria visto que a ilha inteira era apenas cinzas. Nada restou com vida a li nem
pessoas, nem animais, nem plantas. Mas o que aconteceu então? Sem a ajuda de
ninguém, a ilha começou a restabelecer-se. Dentro de três anos, cerca de vinte e seis
espécies de plantas começaram a florescer ali novamente. Em pouco tempo, coqueiros,
cana-de-açúcar e orquídeas passaram a crescer. E vinte e cinco anos depois da
explosão, havia em Cracatoa, 263 espécies de animais. Os danos causados pelo vulcão
desapareceram. As condições ajardinadas da ilha voltaram.
Essas plantas todas tem nas suas folhas uma substancia verde chamada clorofila.
Quando a luz do sol atinge as folhas, a clorofila passa a trabalhar, produzindo mudanças
químicas, complexas. Nas células das plantas, a água e o bióxido de carbono (que a
planta obtém do ar) combinam-se para formar um açúcar simples, a base de todos os
alimentos. Com este açúcar, as plantas verdes produzem também coisas mais
complexas, tais como carboidratos, gorduras, proteínas e vitaminas.
Os cientistas sabem o que acontece, mas ainda não podem entender como funciona a
fotossíntese. Com todos os seus laboratórios químicos o homem nunca conseguiu
duplicar a fotossíntese realmente considerado um processo espantoso.
Quase que igualmente notável é a enorme variedade de alimentos que a terra produz.
Talvez goste especialmente de certo alimento, porque ele tem um determinado gosto que
lhe agrade. Na grande variedade de alimentos produzidos pela fabrica de alimentos
da terra há diversos sabores para agradar seu paladar.
O que nos diz tudo isso? É bem evidente que aquele que originou esta estupenda fabrica
de alimentos quer que a vida nesta terra seja mui agradável. Ele se preocupa com um
futuro feliz para nós. Aquele mesmo que fez todo o planeta terra quer ele, seja um lar
tão ideal provido de todo o necessário para haver um suntuoso banquete para todos os
que vivem nele. Mais adiante, você saberá como Ele pretende tornar tal
banquete disponível a todos os que querem participar nele.
ense um pouco em si mesmo. Para pensar, naturalmente, precisa usar o cérebro, portan-
to, por que não começar com ele? Naturalmente não pode ver seu próprio cérebro, mas
com acha que ele é? Plenamente desenvolvido, o cérebro humano tem a aparência de
uma gigantesca noz de cor cinzenta -avermelhada e pesa cerca de 1.300 gramas. Que
capacidade enorme dentro de um espaço tão pequeno! Num relatório cientifico
publicado no times um cientista declarou: “A constituição do cérebro é tão complexa,
que faz os gigantescos computadores eletrônicos parecer meros brinquedos de criança",
em comparação.
Sim o cérebro que você possui e pode usar foi descrito como sendo, "o pedaço de
mateira mais complexo do universo". Ora, se alguém lhe desse um excelente relógio ou
uma maquina fotográfica muito cara, ou uma valiosa calculadora eletrônica, certamente
exercería muito cuidado e faria o melhor uso de tal coisa, não é verdade? Devia ter
apreço muito maior pelo seu cérebro.
Pense também na maravilha que é todo o seu corpo. É bem verdade que o leão é mais
forte do que você, que o elefante certamente é muito maior, que o golfinho pode nadar
mais depressa, que o macaco pode subir melhor em arvores, que a águia pode voar
a grandes alturas, com suas próprias asas, e você não pode fazer isso. Mas, nenhuma
dessas criaturas combina em si mesma todas as habilidades que o homem possui. Os
leões e os elefantes não podem voar, os golfinhos não podem subir em arvores ou em
montanhas, nem podem as águias nadar. Mas um homem pode fazer tudo isso, sem
qualquer ajuda ou então com suas invenções. Sim, acima de tudo, os homens são
exclusivos na sua capacidade de fazer as coisas, em variedade infindável.
Uma razão disso são as suas mãos. Nenhuma das ferramentas jamais inventada pode
fazer todas as coisas que você pode fazer com as suas mãos. Na realidade suas mãos
são apenas uma das coisas que tornam seu corpo maravilhoso. O corpo é a última
palavra em perfeição tecnológica.
É bem provável e evidente que o projetista Mestre queria que os homens fossem muito
superiores aos animais e tivessem a capacidade de usufruir a terra da melhor maneira
possível. Isto nos fornece motivo para ter confiança em que Ele se interessa em nosso
usufruto dum futuro satisfatório. Não podemos duvidar da existência de um criador.
Todas as coisas estão ai e alguém as criou. Em Hebreus 3:4, claramente entendemos
essa mensagem. Pois toda a casa é estabelecida, por alguém, mas aquele que
estabeleceu todas as coisas foi Deus. Por que é razoável crer que a terra Alguém que a
projetou fez? Romanos 1:20, nos responde: Porque os atributos invisíveis de Deus,
assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se
reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebido por meio das coisas que
foram criadas.
Suponhamos que você fosse a um grande deserto e encontrasse ali uma casa, mas não
visse mingúem por perto. Não pensaria que a casa se fez sozinha, ou pensaria? Do
mesmo modo a terra e tudo que há no universo obviamente teve Alguém que a projetou
e fez. Este grande Projetista, logicamente é poderoso e sábio. E é do mesmo modo
evidente que visa de coração os melhores interesses de todos nós inclusive você. Se
você puder aprender muitíssimo mais Dele sobre o melhor modo de usufruir a sua
juventude.
A Bíblia nos fala sobre os propósitos do Criador para com a terra e toda a humanidade.
Fornece-nos as respostas dele a muitas perguntas que os homens tem. Mostra como
surgiram os problemas deles e como serão solucionados. A Bíblia não dirige sua
esperança para os atuais sistemas fracassados, que encheram a terra com tantas
dificuldades e perigos. Ela indica novos sistemas, que oferecem algo muito melhor.
Quem já tenha lido a Bíblia até certo ponto, talvez se pergunte se aquilo que ela diz
pode realmente solucionar seus problemas e responder às perguntas. Nunca saberá a
resposta a menos que examine com cuidado. No livro que você ler, seja qual for, você
por si mesmo encontrara resposta para suas dúvidas porque você estará lendo a Palavra
de Deus, mas não se esqueça que Deus fez você inteligente para usar o seu raciocínio.
A Bíblia poderá ajuda-lo a enfrentar o desafio que tem diante de si, e então prossigo
com confiança em direção a um futuro feliz e valioso.
Não há dúvida de que a estrada da vida terá algumas surpresas para o jovem, junto com
desapontamentos. Mas há muitas coisas que o jovem pode fazer para certificar-se de
como usufruir a vida do melhor modo possível. A questão é: O jovem está disposto a
fazer o esforço que isso exige? muitos jovens pensam na atividade a que se entregarão
depois de terminar a escola. É possível que se pense nisso. Mas, não importa
que espécie de trabalho escolha, se não o fizer bem, não lhe dará muita satisfação. No
entanto, há algo muito mais importante do que isso.
Nela encontramos a orientação que o nosso Deus tem para nossa vida e nossos
momentos de dificuldades e até para os momentos que não temos problema nenhum
causando distúrbios ou angústias. E não é verdade que tudo isso tem sentido? Na
realidade, sem esta orientação da parte Dele, como saberiamos com certeza o que fazer
ou que seria melhor?
Isto traz à mente aquilo que o apóstolo Paulo escreveu à Timóteo que era mais jovem.
Paulo o exortou a persistir nas coisas que havia aprendido desde a infância a respeito
dos ensinos da Bíblia, e disse: "toda a Escritura é inspirada por Deus e é proveitosa
para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a
fim de que o homem de Deus seja plenámente compefenfe, completamente
equipado para toda boa obra." (| | Timóteo 3:14-17).
Tudo que realmente vale a pena na vida, não importa que espécie de atividade envolva,
você estará melhor preparado para faze-lo bem, se deixando orientar pela Palavra de
Deus. Ela poderá torna-lo um filho ou uma filha melhor, marido ou esposa melhor,
amigo melhor, pai ou mãe melhor, trabalhador melhor e servo melhor de seu Criador.
ASSUMIR RESPONSABILIDADES
ais cedo ou mais tarde o jovem terá de fazer algumas decisões sérias. Virá o tempo em
que terá de assumir responsabilidades. No momento, em que o jovem é um
pouco parecido com um filhote de águia. As águias constróem seus ninhos em lugares
muito altos a beira de grandes penhascos. Quando os filhotes começam a bater as asas e
estão prontos para voar, seus pais os empurram para o canto do ninho e depois os
atiram lá fora no ar depois voam por baixo dos filhofes e os aparam com as asas e
repetem essa operação várias vezes até que o filhote se sinta seguro e passe a
voar normalmente e sozinho.
Mesmo que os pais tenham provido um lar planejado, organizado, o jovem um dia não
poderá contar com eles para fazer as coisas ou tomar decisões em seu lugar.
Assim como a águia um dia, o jovem terá de assumir suas responsabilidades de homem
ou moça crescida, terá de voar sozinho, terá que ser ele mesmo em qualquer lugar que
estiver. Não importa quão bom ou deficiente foi o processo de sua vida em relação
ao que seus pais lhe ofereceram. Ele sempre terá que reconhecer a necessidade da
orientação de Deus e recorrer a Ele em busca de força para seguir as suas indicações.
♦ Jovem, você quer ter uma vida feliz? E ao passar do tempo, uma lembrança feliz?
70
Capitulo 4
ÉDUCAÇAO PATERNA
ANÁLISE
È[ erta vez perguntaram a Napoleão Bonaparte sobre qual a idade correta para
iniciarmos a educação da criança, ao que Napoleão respondeu vinte anos antes de
nascer.
O termo: instrui a criança, de provérbios, tem sido mal interpretado com grandes
prejuízos para as crianças filhos de crentes cristãos, visto que entendíamos que instruir
era trazer a igreja a qualquer custo, informar, avisar e noticiar.
Quando na verdade o texto em discussão significa muito mais que isso. No original
hebraico o termo instruir significa desenvolver nas crianças as faculdades, físicas,
racionais, emocionais e espirituais. Não é de causar admiração que a criança, que tenha
as suas faculdades bem desenvolvidas venha a se desviar delas, uma vez que fazem
parte do seu caráter, da sua personalidade e do seu ser; é então simplesmente
impossível ao homem desviar-se de si mesmo.
II wj/ este capítulo veremos, qual é o papel dos W/ pais, Deus deu aos pais a grande
responsabilidade de amar, proteger, treinar e disciplinar seus filhos.
O salmò 127; 3-4 nos diz que “herança do Senhor são os filhos e, o fruto do ventre é o
seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos da mocidade". A
flecha precisa ser corretamente apontada ou dirigida para atingir o alvo. Ou seja , a
flecha exige um arco que lhe de força e poder. Sendo importante este recurso visual
bíblico para ilustrar a necessidade dos pais a educar seus filhos em sujeição de
maneira apropriada, e de os apontarem e dirigirem cuidadosamente em direção ao alvo
Entendemos que Deus, deu a cada ser humano que nasce o livre arbítrio para escolher
entre o bem e o mal, e a criança que não é treinada para escolher o bem, irá
indubitavelmente, escolher o mal. A inclinação da criança para o mal pode estar
relacionada as fraquezas de seu temperamento, como também sua inclinação para o bem
pode ser vista nos pontos fortes do seu temperamento.
treinados, pois os filhos não irão esperar que o horário dos pais melhore.
Em uma pesquisa feita na igreja uma das mães nos respondeu: “É verdade, são
diferentes, ainda assim, foram igualmente amados por nós. Todavia como eram
diferentes, cada um contribui com seus talentos e valores individuais para formar a
unidade familiar de que agora desfrutamos. As mudanças de alegria e tristeza que eles
manifestavam nos ajudaram a aprender como lidar com cada criança de acordo com
seu próprio temperamento”.
Isto nos ensina que não se pode lidar da mesma maneira com uma criança sensível e
outra criança obstinada. Tampouco pode a criança medrosa ser tratada em pé de
igualdade com a criança decidida e agressiva.
m entrevista com várias mães, uma observação final a que todas chegaram, foi que a
criança, o atingir os dois anos de idade já começa a se encaixar numa das categorias de
temperamento.
B.Lahaye em seu livro: Como desenvolver o temperamento de seus filhos, faz uma
apresentação detalhada dos quatro temperamentos ou melhor dizendo dos traços infantis
dos quatro temperamentos básicos: san-güíneo, colérico, melancólico e fleumático.
O PEQUENO SANGUÍNEO
O sangüíneo precisa ser amado e aceito por outras pessoas. Particularmente por sua
família, precisa ser criado em um lar onde reine a paz e o amor. Por isso quando ele
ouve que Deus o ama o seu coração responde prontamente as coisas espirituais.
O PEQUENO COLÉRICO
4/ ste temperamento se pode apreciar mais cedo na criança. Aos dois anos de idade
ele já desenvolve seu espírito de independência e tentará fazer sozinho coisas que
outras crianças só virão a tentar bem mais tarde. A criança colérica é bastante auto-
suficiente, insistindo em comer sozinha e amarrar os próprios sapatos.
O pequeno colérico é facilmente reconhecido por sua vontade forte e seu espírito
determinado a ser um líder. Quando duas crianças coléricas brincam juntas haverá
conflito, porque ela quer ser o líder do grupo e normalmente só há lugar para um líder.
Por ser autoconfiante, nem sempre preocupado em agradar os outros, o colérico diz
sempre o que pensa, mesmo que seja mordaz ou ofensivo. Tal vontade forte não precisa
ser um impedimento ao crescimento espiritual da criança, porque ele tem em si o
potencial de se tornar um líder de grande influência. No entanto, se os pais não a
educarem convenientemente na primeira infância; ela será apenas um guiador de
pessoas. A criança colérica deve ser levada a Cristo até no máximo doze anos, ou as
probabilidade de uma decisão posterior com Deus, tornar-se-ão pequenas.
O PEQUENO MELANCÓLICO
É bem fácil para o melancólico se sentir magoado ou interiorizado, bem como crer que
outras pessoas não gostam dele,, embora possa possuir maiores talentos de todos os
tipos de temperamento, ele sofre sob a ilusão de um complexo de inferioridade. Os pais
de crianças de temperamento melancólico devem dar atenção especial a este problema.
Devido à sua nafureza sensível e tendência ao perfeccionismo, o melancólico não
consegue suportar as críticas e tende a afundar ainda mais em seu sentimento de
inferioridade. A criança melancólica tem um grande potencial, mas precisa de ajuda e
compreensão. Quando deixada a si mesma, a criança melancólica acabará
se transformando num indivíduo sorumbático, pessimista, numa vítima da
autocomiseração. Felizmente Deus deu a tais crianças pais que podem ensina-las e
experimentar alegria e gratidão em vez de frustração, uma atitude sadia e positiva, ao
invés de autocomiseração. Disto podemos dizer que o melancólico raramente é uma
criança comum, porque ele tem as maiores virtudes e as mais devastadoras fraquezas.
Porém os pais podem ajudar o melancólico enquanto ainda bem jovem a perceber o que
Deus lhe concede de talentos e capacidades, e também a agradecer a Deus por eles.
Porque ele coloca alvos muito altos para si mesmo, e quando estes não são alcançados
fica muito deprimido.
O PEQUENO FLEUMÁTICO
ara criar seus filhos de acordo com seus temperamentos individuais, os pais devem dar
as crianças; segurança, significado, aceitação, amor, disciplina e ensinamento
espiritual.
♦ SEGURANÇA ENTRE O PAI E A MAE - Poucas coisas são mais ameaçadoras para
uma criança do que aqueles que conhece melhor, de quem sua vida depende, como
inimigos brigando continuamente. Isto não significa que os pais jamais devam
discutir na frente dos filhos. Ter diferenças agudas e resolve-
Ias em amor pode ajudar a criança a enfrentar a vida realisticamente. O amor que o pai
e a mãe tem um pelo outro é o mais importante desses fatores. As discussões constantes
entre os pais divide a criança e tira o chão firme de seus pés. Por trás das ocasionais
diferenças de opinião, a criança deve poder sentir o amor, a confiança e a lealdade
reciproca entre os pais.
Também deve ser lembrado que a segurança emocional e espiritual é muito mais
importante do que a segurança econômica e física. Até mesmo uma criança pode
suportar a pobreza, a fome, o sofrimento e o perigo de maneira admirável, mais não lhe
pode faltar a segurança emocional e espiritual.
maneira como a criança é aceita nos primeiros anos determina em grande parte a estima
que tem de si mesma e de outros quando chega à idade adulta. O pai se torna um
espelho em que o pequenino se vê, influenciando sua percepção de si mesmo e do tipo
de pessoa que é. Ele observa o clima emocional do lar, sentindo desde cedo se está
cercado de cuidados e de amor ou de egoísmo e tensão.
♦ OUÇA O QUE SEU FILHO DIZ - Ouvir é realmente uma das melhores maneiras de
dizer: “eu te aceito filho”. A verdadeira comunicação depende da aceitação. Todos nós
expressamos nossas idéias até o ponto em que sentimos que continuaremos a ser
aceitos e amados. No momento em que ouvimos alguém espantar-se com o que falamos,
imediatamente ficamos silenciosos. Mas quando alguém ouve, profundamente
interessado, nossos atos bons e maus, nossas alegrias e tristezas e, nossos sucessos e
fracassos, sabemos que essa pessoa nos aceita. A criança sente-se aceita quando os
pais tomam tempo para ouvir.
AMADA
4KUKÍÍ “suprema felicidade na vida está na convicção de que somos amados”. Uma
das características do ser humano, é o fortíssimo impulso intimo de amar e ser amado.
Os pais devem dar a seu filho um amor generoso e contínuo e, através de cuidados
cheios de amor, a criança adquire seu primeiro sentido de segurança num mundo novo e
estranho. A criança para sentir-se amada ela precisa ser carregada, abraçada e
ouvir palavras de afeto. O amor ajuda a criança a enfrentar o que vier.
♦ A CRIANÇA PRECISA SER AMADA PELOS PAIS - Deixe que a criança saiba
que você a ama, a deseja e realmente a aprecia. Uma criança é um dom de Deus, uma
herança do Senhor. Uma das coisas mais devastadoras para uma criança é sentir que
seu nascimento foi um acidente, o resultado de uma união ilícita, ou que ela está
impedindo a felicidade dos pais. A criança sente rapidamente a natureza dos
sentimentos dos pais a seu respeito, quando eles tiram tempo para estar com ela, para
ajuda-la em seus projetos e quando se aproveitam de toda oportunidade para
demonstrar-lhe amor. A medida que a criança recebe amor, ela corresponde a esse amor
e aprende a dar amor em troca.
RESUMO
Porque moldar vidas exige tempo, tolerância, paciência, fé, abnegação, amor e
trabalho. Significa responsabilidade dos pais de conhecer seus filhos, para satisfazer
melhor as necessidades básicas das crianças. A educação dos pais é a única garantia de
se dar uma boa formação à criança, pois ninguém pode dar o que não têm.
ADOLESCÊNCIA
88
ADOLESCÊNCIA
ANÁLISE
Capitulo 5
homem é um constante aprendiz, pois, desde seu nascimento até à morte, vê-se obrigado
a modificar constantemente suas reações para adaptar-se às modificações impostas pela
mudança natural do seu ambiente.
OS FATORES BIOPSICOSSOCIAIS
ntes de chegar a ser adulto, há a procura de caminhos novos, o que traz tremenda
insegurança por causa da falta de bases sólidas para se apoiar, num vir-à-ser constante
e perigoso. Adolescência é uma fase de preparação para a vida adulta, para uma
realização feliz. É o momento em que surge os idealismos transformadores da
sociedade.
O espírito adolescente, repleto de energia, faz grande bem à sociedade quando agita,
tirando-a do seu
marasmo, pois ela necessita de seu impulso para que ocorram as grandes mudanças. O
entusiasmo do adolescente, com sua crença num mundo melhor, é de grande importância
para a evolução social.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO:
Nas meninas aparece (primeira menstruação), no inicio nem sempre regular. As vezes
decorrem seis meses ou até um ano antes de uma nova menstruação ou de um ciclo
menstruai regular, que implica uma ovulação a cada mês. Seu organismo está se
preparando para que se torne mulher e mãe. É o período em que a menina, como uma
flor começa a desabrochar.
SEXUALIDADE
>
O instinto sexual é mais forte no homem do que na mulher. Essa diferença induz a moça
a provocar a sensibilidade do rapaz, levando-o a perder o controle.
ESPORTES
ALIMENTAÇÃO
A CRISE DA ADOLESCÊNCIA
np-
“Crises” vem do grego crino, que quer dizer separar, distinguir, dividir. Significa
também ponto de separação, de divisão, de mudança de direção.
Como uma semente, começa a germinar e brota uma força interior muito forte, que
necessita sair de dentro dele para a formação do, seu Eu individual.
Isto tudo é natural, pois existe dentro dele a importância da criação de uma filosofia de
vida sua, particular, que esteja de acordo com o que ele é.
A confiança e o apoio nos pais desaparece repentinamente, pois ele sente necessidade
de se diferenciar deles. Ao tentar adquirir segurança em si mesmo, tudo parece
embaralhar-se. Ele, que deixou de ser criança mas não é ainda adulto, começou uma
longa caminhada para o amadurecimento, que vem lento e gradual.
DESOBEDIENCIA
adolescente não aceita ordens, nem aceita ser mandado. O adolescente quando
desobedece, é diferente de quando era criança, pois agora não precisa esconder mais
nada. Pelo contrario reage a tudo ostensivamente. É a necessidade de afirmação do seu
Eu, de seu espaço que faz aparecer essa reação. Ao agir de maneira positiva, seus pais
perceberão e passarão a ter confiança nele.
MENTIRA
adolescente usa a mentira como tapeação para atingir algo que quer fazer, ou para
obter satisfação naquilo em que não pode existir de maneira isolada. Ela leva quase
sempre a um estado de tensão, por que necessita evitar que a verdade escape.
Todo mentiroso vive tenso, ansioso, desgastado intelectualmente e sem paz de espírito.
Há também quem adote uma atitude oposta, defendendo a sinceridade mesmo que cause
efeifos desastrosos, por acreditar que a mentira não compensa, o que vale é ser
autentico, “doa a quem doer". Neste caso, ao surpreender o adulto em alguma falha,
ataca o profundamente sem saber colocar-se, ainda que o silencio valha ouro.
A sinceridade exagerada é destrutiva e desrespeitosa, e para resolver os problemas
harmoniosamente é preciso construir com o outro e respeita-lo. Assim sendo, o
radicalismo pode por a pique todas as oportunidades de reconciliação.
INVEJA
AGRESSIVIDADE
Para evitar ser dominado pela agressividade, deve experimentar, após a explosão,
perceber o ridículo e o irracional desse comportamento. Aos poucos, ele irá
se controlando.
EGOCENTRISMO
DEVANEIO
adolescente parece ter o seu próprio mundo de sonhos e fantasias. O sonho e a fantasia
são um encontro na Disneylândia, porém apenas por alguns momentos. Durante a
adolescência têm-se a responsabilidade de construir a vida o mais rápido possível. A
fantasia apenas compensa uma realidade ainda não defendida e difícil de ser
enfrentada. Deve ser usada como válvula de escape das tensões. No momento em que as
tensões diminuírem, o adolescente precisa abandonar a fantasia e voltar para enfrentá-
la e, dessa forma, poder crescer. Caso contrário, há uma alienação total podendo
desligar-se do mundo real.
Nesse período repleto de sonhos que surge os grandes ideais humanitários, o interesse
pelo universo e pela tecnologia em geral. Tudo isso é de grande importância para o
progresso social.
Muitas vezes, a vida apresenta-se muito mais rica e bela do que a própria fantasia. Isso
depende da vontade que se tem de mergulhar no concreto e descobrir suas maravilhas.
INATIVIDADE
A medida que o caminho for se afirmando, o adolescente forma seu próprio senso ético
com suas crenças, baseado na natureza humana, É preciso tomar consciência, no sentido
verdadeiro, daquilo que representa mais profundamente a Ética do amor e da justiça,
exigindo dedicação e esforço em direção àquilo que é melhor para todos.
Todos possuem, em seu interior, regras morais concor-dante com o consenso geral dos
povos e de todo o universo, assim como valores propostos pelo ambiente familiar e
social. Se o adolescente tomar cuidado de olhar para dentro de si, verá que é, bem mais
fácil resolver a situação.
A crença em Deus é incentivo e caminho para uma vida melhor. Traz satisfação,
consolo, esperança e fé, dando um senfido à existência.
ÍT*
Tudo, no entanto não passa de um grande embuste. O uso de drogas pode ter
conseqüências graves, como demência precoce, morte por debilidade orgânica
ou suicídio. A droga já tolheu milhares de vidas humanas que nem terminaram seu
desabrochar e já foram ceifadas.
ACONSELHAMENTO
PASTORAL
ANÁLISE
zrr/
m ada pessoa tem um temperamento, e cada temperamento tem suas qualidades e seus
defeitos, ou forças e fraquezas. Em uma luta quando estamos perdendo, nada melhor do
que uma ajuda de alguém, que venha nos dar força, para conseguir o elo desejado. Cada
pessoa tem o seu ponto forte, que não precisa, de ajuda para conseguir o desejado, tais
como vencer na vida ou conseguir um curso superior. Dessas pessoas podemos estar,
despreocupados, porque lutaram até vencer. Mas outras tem o seu ponto fraco e
precisamos ajuda-las a superar as suas negatividades, conhecendo o seu temperamento
podemos, ajudar uma pessoa a conquistar pontos que é impossível, para a vista da
própria pessoa. Podemos também indicar a sua área de trabalho ou estudo, que essa
pessoa irá desenvolver melhor, muitas pessoas não têm um bom êxito na vida, devido
não estar na área de acordo com suas habilidades e vocações, e termina entrando em
crise, se entregando ao desânimo. Nesse capítulo procuramos mostrar a sua fraqueza e
seu ponto de partida para ser forte e vencedor.
SANGUÍNEO
sangüíneo é descontrolado, não pensa para falar, não tem paciência é muito nervoso
e perde o controle de si.
Ele quer mudar tudo e não gosta de responsabilidades. É preciso sabermos como
aconselhar o sangüíneo, para que fique consciente do temperamento que tem e, possa
controlar os seus impulsos negativos. Ele precisa ter controle de si mesmo para que não
entre em situações desesperadas, como a situação financeira. Uma pessoa sangüíneo
não tem controle do seu salário, gasta tudo e não pensa no dia de amanhã. Quando
recebe o salário, não faz conta do dinheiro que precisa ter para suas despesas até o
próximo pagamento, sente-se dono de si mesmo e começa a comprar tudo que vê e
quando acaba o dinheiro entra em tremenda depressão. Sendo que tudo isso podería ter
sido evitado com o controle de si mesmo, controlando a situação financeira, fazendo
economia, vendo os dias futuros e estando pronto para enfrenta-los, sem desajuste
familiar, ou de si mesmo. Não devemos mostrar que, ele deva ter anseios pelo dia que
vira, mas que planeje sua vida, num planejamento lógico e verdadeiro, para que tenha
sucesso em sua vida material e espiritual.
Ele é dado a começar as coisas e jamais terminá-las. Se abordado para freqüentar uma
escola dominical ou ter um cargo na Igreja, sua resposta imediata é “sim". Não faz parte
da sua constituição analisar o assunto, à luz de seu tempo disponível, habilidade, e
outras responsabilidades. Ele adora agradar. Não conhece suas limitações, e embora
funcione bem como figura de proa em um grupo, sem o estímulo deste, julga difícil
fazer, metodicamente, o trabalho preparatório necessário.
temperamento transformado por Deus supera fraquezas, em lugar delas, possui nove
forças inteiramente abrangentes. É o homem como Deus entende que deva ser.
Não importa qual seja o temperamento inato do indivíduo, qualquer homem pleno do
Espírito Santo, quer seja colérico, sangüíneo, melancólico ou fleumático,
há de manifestar essas nove características espirituais. Ele terá suas próprias forças, a
matar-lhe a individualidade, mas não será dominado por suas fraquezas. As nove
características do Espírito Santo as transformarão. Gaiatas 5:22.
COLÉRICO
colérico é intransigente pelo temperamento ardente, vivaz, ativo prático e voluntarioso.
Muitas vezes é auto-suficiente e, muito independente. Sua tendência é ser decidido e
teimoso, tendo facilidade em tomar decisões para si mesmo, assim como para outras
pessoas. O colérico floresce na atividade. Na realidade, para ele, “a vida é
atividade’’. Não precisa ser estimulado pelo meio em que vive, ao contrário é ele quem
estimula seu ambiente com idéias, planos e ambições infindáveis. A sua atividade não é
sem objetivo, já que possui um cérebro perspicaz e prático, capaz de tomar decisões
instantâneas mas perfeitas ou estruturar projetos lucrativo de grande alcance. Não
vacila sob pressão do que os outros possam pensar. Toma uma atitude definida diante
dos problemas e muitas vezes encontramo-lo em campa-
MELANCÓLICO
Ordinariamente o Espírito Santo realiza sua obra carac-terológica na vida dos crentes
através dos meios de graça. Ele emprega o ministério da palavra, as ordenanças, a
oração e a comunhão do povo de Deus como os principais vínculos pelos quais efetua
essas mudanças. Como é que o aconselhamento isolado dos meios da graça pode
esperar produzir as mudanças de efeito duradouro que só podem dar-se
pelo crescimento na graça.
lustra claramente a diferença que o poder de Deus faz na vida do homem. Depois de
educado aprimoradamente durante quarenta anos na sede da cultura Egípcia, este
brilhante melancólico passou quarenta anos cuidando de animais num deserto distante.
Com oitenta anos ouviu o chamado de Deus da sarça ardente, e durante os quarenta anos
seguintes ele foi um dos lideres da história do mundo. A mudança nesse melancólico
servo de Deus foi gradativa, por vezes interrompida, algumas ocasiões foi
eletrizante, em outras, nota-se até alguma regressão. Tudo isso,
porém, confirma o quanto ele era humano e, nas ocasiões em que ele estava entregue ao
Espírito Santo, nos dá uma ilustração do temperamento melancólico dirigido, pelo
Espírito Santo, enquanto que noutras ocasiões, nos dá bem a idéia do que seja esse
temperamento, ao natural. Como qualquer cristão dos dias de hoje, Moisés foi
produtivo para Deus, quando controlado pelo Espírito Santo.
TALENTOS
FLEUMÁTICO
O fleumático, muitas vezes, se torna mais indeciso com o passar dos anos, basicamente
devido à sua reserva em ficar implicado. Seu discernimento prático, sua calma e sua
capacidade analítica podem, normalmente, encontrar um método melhor para a
execução de algum projeto, mas quando ele resolve tomar uma decisão, um dos
indivíduos diligentes já tem o grupo atuando no citado projeto. Portanto, nele toma
parte irresolutamente, na proporção em que percebe o que se exige dele, porque no
íntimo de seu coração sente que o seu plano é melhor. Torna-o indeciso o fato de poder
avaliar, um emprego e chegar a um método prático para conquistá-lo, muitas vezes,
entretanto, pesará o lado contrário da situação, se deseja ou não ficar tão envolvido.
E dessa maneira sente-se inclinado a vacilar entre o desejo de fazer alguma coisa e a
má vontade de pagar pelo preço. Esta prática indecisa logo transforma-se num hábito
profundamente enraizado que venha sobrepujar o aspecto utilitário de seu raciocínio.
A Bíblia nos ensina que Deus aumenta a nossa fé através das provações. Tiago afirma:
"Meus irmãos, tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações,
sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora,
a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros em nada
deficientes”. (Tg 1:2-4). Este princípio divino operou na vida de Abraão, e nos ensina
a esperar que nossa fé seja testada, quando isso acontece, em vez de murmurar ou
buscar uma solução humana, devemos agradecer a Deus pela provação e confiarmos
nEle para resolve-la. Esta atitude produz sempre resultados positivos.
Ordinariamente o Espírito Santo realiza sua obra carac-terológicas na vida dos crentes
através dos meios de graça. Ele emprega o ministério da palavra, as ordenanças, a
oração e a comunhão do povo de Deus como os principais veículos pelos quais efetua
essas mudanças. Como é que o aconselhamento isolado dos meios de graças, pode
esperar produzir as mudanças de efeito duradouro que só podem dar-se
pelo crescimento na graça.
Capitulo 7
SUPERANDO O MEDO
ANÁLISE
MT MOR E TEMOR
O AMOR SIGNIFICA:
♦ Sentimento que impele as pessoas para o que lhe afigura beleza, digno ou
grandioso.
♦ Benevolência
♦ Caridade
♦ Objeto amado
Prov. 10: 12
João 15: 13
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Ao Romanos 5:5
A esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Ao Romanos 13: 10
O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.
Quem ama está sempre procurando oportunidade para praticar atos de amor a favor do
outro. O amor não pensa mal.
O amor trabalha na consciência das tarefas do presente, mantendo-se tão ocupado que
não tem tempo para ocupar-se sobre o futuro. E posto que se concentra no futuro, o
temor não assume as responsabilidades do presente. O amor leva a um maior amor. O
cumprimento das próprias obrigações. Traz alegria, paz, satisfação e maior amor e
devoção para o trabalho.
Já vimos pessoas excluídas pelos mais variados pecados, entrementes nunca vimos e
talvez nem ouvimos que alguém fosse excluído pelo pecado do medo. Aliás nem
sabíamos que o medo fosse pecado. Existem três situações na Bíblia que chamam a
nossa atenção sobre os males que o pecado causou a algumas pessoas:
♦ Adão quando fugiu da face de Deus...
Apocalipse 21:8
Nos mostra que o medo enquanto fobia é pecado e anula a fé, impedindo o medroso de
entrar no Reino de Deus.
O TEMOR SIGNIFICA:
♦ Medo
♦ Susto
♦ Pontualidade
♦ Zelo
♦ Escrúpulo.
Salmo 19:19
Salmo 34:4
Salmo 90:11
Quem conhece o poder da tua ira? e a tua cólera, segundo o temor que te é devido.
Provérbios 19:23
O temor do Senhor encaminha para vida, aquele que o tem ficará satisfeito e, não o
visitara mal nenhum.
Eclesiastes 3:14
Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente, nada se lhe deve acrescentar, nada
se lhe deve tirar e, isto faz Deus para que haja femor diante Dele.
O Temor, por sua vez ocasiona maior temor, porquanto o fracasso em assumir as
responsabilidade provoca um femor adicional das conseqüências por fer agido
de maneira irresponsável. Em I João 4:17-18, o próprio Jesus confronfa o femor e o
amor como mufuamente exclusivo. Apesar de que João se inferessava especifi-camenfe
sobre o femor do julgamenfo vindouro desejando demonsfrar quão cerfamente o amor
proveniente de Deus e por Deus, elimina todo o temor. Aqui o apóstolo João aplica um
princípio geral: o perfeito amor lança fora o medo. Há um caso específico “o femor do
juízo final”. Isso é potente, ele analisa a natureza do temor e seus efeitos, em geral o
medo, ( não o temor do julgamento, em particular) produz tormenta.
O ADVERSÁRIO DO O AMOR
TEMOR É
Em harmonia com I João 4:19, aquilo que capacita um crente a amar, é o amor anterior
que Deus lhe votou. Mediante esse companheirismo amoroso com Deus, esse amor
corresponde, amadurece e é “aperfeiçoado”. Se alguém ainda teme, é porque o seu
amor é imperfeito.
É interessante notar nas Escrituras que nunca se lê que Jesus, sentiu medo. A razão é
que o Seu amor era e é perfeito.
TEMOR E PUNIÇÃO
apóstolo João destacou o fato que o temor "produz tormenta". Tormenta significa
desgraça, aflição, dor, etc. O temor da punição, talvez possa ser visto com maior
clareza no caso do temor, da morte. Trata-se do orgulho, existente na morte ( I Com,
15:55-57 ). Em consequência com Hebreus 2:14-15, os homens perdidos estão sujeitos
a escravidão ( o elemento de punição é claro ), pelo temor, por toda a sua existência
terrena.
Somente Jesus Cristo, mediante o Seu amor, pode libertar o seu povo dessa escravidão
(Rom. 8:15). Em Cristo, o amor sobrepuja ao temor.
O amor amadurecido, portanto capacita o crente a esperar com confiança a morte física
ou a volta de Cristo, com alegria e expectação ( Fps.l:20, II. Tim. 4:7-8, II. Tes.l: 10-12
e I Ped.4:13 ). O homem que consegue esse feito, está bem adiantado no caminho da
eliminação de todas as demais formas de temor. Mediante esta fé, os crentes têm
enfrentado destemidamente a leões, a fogueiras e a toda espécie de dificuldades
e privações. Heb.l 1.
O crente não recebeu o "espírito de escravidão, para viver outra vez atemorizado”,
Rom.8:15. Não mais precisa sentir-se atemorizado, ante a idéia de defrontar-se com
Deus ( Heb.10:31 ). Por conseqüência, por três vezes, Cristo ordena aos crentes: Não
temas...
AMOR
amor para com Deus significa como o homem pode esforçar-se para confiar em Deus,
adorá-lo e servi-lo. E o amor ao próximo por igual modo, gira em forno de como entrar
numa relação dadivosa para com Ele.
Seu temor ao homem irá diminuindo à medida em que seu serviço amoroso a eles se for
intensificando. Mas, bem aventurado é dar do que receber. As bênçãos pessoais nos
sobrevêm, não quando buscamos bênçãos e, sim quando nos tornamos em bênçãos para
os outros.
Jff* ogem os perversos, sem que ninguém os per-j/ siga. Prov.28:l - Lev.26:36. Essa
declaração é a base de grande número de problemas relacionados ao temor. Está claro
que uma conse-qüência culposa pode provocar grande aflição emocional e, até mesmo
um comportamento excêntrico. Não se deve deixar ser rotulado por títulos ilusórios
de “esquizofrenia”. Se apavoram tão somente por motivo do temor originado da
consciência culpada.
Esse temor de consciência da culpa pode colorir a forma de pensar e de viver. Com o
tempo, chega até mesmo a desenvolver um mundo fantasioso que, em vários sentidos e
que difere inteiramente da realidade.
Uma nova vida alicerçada sobre o perdão, condizente ao amor e a um serviço amoroso
no qual ele começou a experimentar as reações opostas de quem com ele entrasse em
contato. Foi a resposta básica para o Ricardo. Os temores não deveriam ser
apressadamente considerados irreais.
AS FOBIAS
obias são ocasionadas por elos associativos imperfeitos. Ex. Samuel ficou com medo
de
Enquanto atravessava uma ponte, ele fez uma “viagem", ocasionada pela perda do sono.
Desconhecendo qualquer coisa sobre essa dinâmica do corpo, ele associou
"erroneamente” a experiência assustadora à ponte que por puro acaso estava
atravessando. Depois daquela ocasião, sempre que se avizinhava de alguma ponte,
sentia-se agitado e inconso-lavelmente temeroso. Essa última reação não resultava da
perda de sono, mas antes, gerava-se de temor daquela experiência anterior. Ele
associava a tal experiência com pontes e em sua ansiedade, sobre a possibilidade do
fato repetir-se, quando estivesse atravessando alguma ponte. Emocionalmente falando
entrara num espiral descendente até cair no pânico. Dessa forma sua experiência
derivada da anterior foi acrescentada ao problema da travessia de pontes, o que ele
passou a temer e associar ainda mais ao cruzamento de pontes.
De certo ponto em diante, até o pensamento de atravessar uma ponte, já era assaltado
pelo receio de cru-za-la.
Seu temor era errado e pecaminoso. Sua maneira errada de manusear a vida causara
injustificada auto preocupação, diminuira sua liberdade de movimentos’ e sua utilidade
e, em muitos outros sentidos servia de empecilho a uma vida cristã piedosa e
responsável. Era urgente que tal temor fosse anulado. Seu temor não era temor de
pontes, mas era temor que fora associado a ponte. Essa distância é vital e o
reconhecimento desse fato com frequência ajuda a pessoa aconselhada a resolver
muitos temores semelhantes.
O que ele temia eram as experiências que tivera em pontes. As pontes não produzem
tais experiências. Samuel as produzia pessoalmente. Ele as produzia literalmente,
passara ele mesmo por elas. Isso significa que podia parar de passar por elas, deixar de
produzi-las. Não haviam quaisquer forças estranhas externas que sobre ele estivessem
exercendo controle.
O que ele temia agora era o temor. O que ele temia eram alguns sentimentos físicos
normais de antecipação ao atravessar pontes, (em associação a experiência passada
espantosa). Esses eram temidos, ao invés de serem compreendidos e usados em sua
justa finalidade. O poder de prepara-lo para a ação corajosa, em face de algum perigo
possível. O temor dessas sensações anteciparias, só pode gerar mais temor. O que por
sua vez produz sentimentos físicos ainda mais intensos.
um teste.
tensão é uma reação antecipatória, normal diante de uma viagem há muito esperada, de
um evento esportivo ou, de
Ex.: Quatro mil aviadores combatentes, durante a segunda guerra mundial, foram
interrogados acerca de seus sentimentos, antes de um vão. Os resultados desse estudo
mostraram sintomas que são notavelmente parecidos com aqueles de que se tem
notícias, quando da manifestação do temor de audiências. Na ordem decrescente de sua
freqüência. Eles são os seis principais sintomas:
♦ Palpitação do coração
♦ Tensão muscular
♦ Boca ressequida
♦ Transpiração
♦ Sensações no esfômago
A tensão não podendo ser evitada, não é preciso temê-la, mas precisa compreendê-la.
A tensão é uma preparação do organismo e, foi assim que Deus nos criou, afim de
capacitar-nos para enfrentarmos emergências e situações ameaçadoras. A tensão torna
nos alertas.
primeiro passo para quem quiser aprender a usar a tensão como uma serva, consiste
em entender seu propósito e função. O ajustamento normal da tensão é bom porque
ajuda, mas tudo que impede é anormal e precisa ser eliminado. A compreensão é o
primeiro dentre diversos fatores que pode ser colocado em funcionamento. Quando a
origem do problema é a falta de compreensão, o temor do desconhecido e a tensão
indisciplinada daí resultante, logo podem desaparecer.
A ansiedade normal é boa e precisa ser compreendida e usada ao invés de ser temida
ou removida. Isso foi provido por Deus para capacitar os homens a viverem com
responsabilidade. Somente a espiral do medo e em sua extremidade, o pânico
debilitador é errado e precisa ser vencido.
É através dessa preparação da ansiedade normal que Deus nos proporciona coragem
para arrastar e vencer os problemas. Os temores com freqüência começam quando a
pessoa se acha em condições físicas deficientes. Em períodos de enfermidade, tristeza,
depressão, perda de sono, etc.,, esses padrões tendem a desenvolver-se. Os cristãos por
causa do amor de Deus e, em obediência confiante à sua palavra, podem dominar esses
problemas através de:
♦ Oração e arrependimento
Mateus 6:30
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo,
não vestira muito mais a vós homens de pouca fé.
Mateus 14:31
E logo Jesus entendendo a mão segurou e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que
duvidaste?
Mateus 17:20
Por causa da vossa pouca fé, porque em verdade vos digo que se tiverdes fé como um
grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para lá e há de passar. Nada vos
será impossível.
A perda do sono pode originar-se do temor (Sal.3:5-6) ou, então conforme já podemos
perceber, o temor pode ser oriundo da perda de sono. Como no caso de outros hábitos,
uma vez que um habito errado tenha sido aprendido, o temor não mais será
disparado conscientemente. Ele simplesmente se manifesta. Certos temores podem
parecer estranhos, infundados ou generalizados. Isso se da porque o laço associativo
se tornou obscuro.
A fim de quebrar tal padrão é útil distinguir e descobrir aquilo que o indivíduo teme.
Tal temor será ocasionado por um desses fatores:
♦ Uma maneira de reagir, que originalmente, era um ato manipulativo, mas agora se
tornou uma realidade.
DEUS
zequiel 16:8
=Éb E passando eu por ti, vi-te e, eis que o teu tempo era o tempo de amores e, estendi
sobre ti a auréola do meu manto e, cobri a tua nudez e, dei-te juramento e entrei em
concerto contigo, diz o Senhor Jeová e tu ficaste sendo minha.
João 15:13
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Romanos 5:5
E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado.
RESUMO
fÊr criança quando instruída dentro da palavra de Deus, passa a temer a Deus e ter
confiança em seu Criador, pois só Ele é fiel.
Provérbios 26:6
Instrui ao menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se
desviara dele.
Daniel 1:4
Mancebos em quem não houvesse deleito algum, formosos de parecer e instruídos em
toda a sabedoria, sábios em ciência e entendidos no conhecimento e que tivessem
habilidade para viverem no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e
na língua dos Caldeus.
Salmo 27:11
Ensina-me Senhor, o teu caminho e, guia-me pela vereda direita, por causa dos que me
andam espiando.
Salmo 34:11
Salmo 71:17
Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade e, até aqui tenho anunciado as tuas
verdades.
Salmo 94:12
Bem aventurado é o homem a quem tu repreendes, ó Senhor e, a quem ensinas a tua lei.
Afasta, pois, a ira do teu coração e, remove da tua carne o mal, porque a adolescência e
juventude são vaidade.
Jó 23:12 - Alimento
Do precioso de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei, mais do
que o alimento.
Jo 13:5 - Mentira
Provérbios 13:5
O justo aborrece a palavra de mentira, mas o ímpio é abominável e se confunde.
Provérbios 19:9
A falsa festemunha não ficara inocente e o que profere menfiras, não escapara.
Efésios 4:26
Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo, porque somos
membros uns dos outros.
I Timóteo 4:2
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência.
Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenha inveja dos que obram a
iniquidade.
Provérbios 3:31
Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.
ANÁLISE
FATORES INDIVIDUAIS
Mas porque será que, dentro das mesmas circunstâncias uma pessoa se torna psicótica e
outra não? É possível que se atribua nesse contexto o papel decisivo aos fatores
hereditários, quando se conhecerem melhor do que hoje as causas fisiológicas e
psíquicas das psicoses, a chave estaria numa ameaça congênita de psicose, vinculada
ao displasia. Além das psicoses en-dógenas, exisfem outras doenças psíquicas
devidas quase exclusivamente às causas fisiológicas bem conhecidas. Entre elas se
coloca por exemplo: o alcoolismo crônico que pode desembocar em último extremo
num delirium tremens.
a psiquiatria moderna estimula-se com fre-qüência aos doentes à criação plástica para
ajudar a reagir contra as suas próprias angústias psíquicas. Essas obras resultam quase
sempre muito
As coisas mudaram muito desde o manicômio daquele tempo até as clínicas atuais. A
pessoa que hoje adoece de psicose pode esperar auxilio muito mais eficaz. Novos
métodos terapêuticos contribuíram para dissipar a sombra de desespero que escurecia o
panorama das afecções psíquicas. Em primeiro lugar, como já dissemos, há
medicamentos para o tratamento, os chamados psicótarmos cujo emprego data de
há poucos anos.
Elevado número de doentes que, até há pouco, tinham que permanecer em segurança por
muito tempo (ou por toda vida), num sanatório podem regressar já à sua casa em poucas
semanas e depois continuar um tratamento voluntário.
Deixou há muito de ser exata a afirmação tradicional de que “a loucura não tem
remédio".
4/ m primeiro lugar é importante que o conselheiro não use como recurso as falsas
esperanças já conhecidas e usadas no cristianismo dos nossos dias.
Em segundo lugar é necessário que o conselheiro use bastante cautela e inteligência
para se aproximar do desajustado e poder transmitir-lhe a confiança e a compreensão.
Depois de ganhar a confiança necessária por parte do aconselhando o conselheiro
deve tomar cuidado para não ficar dirigindo-se diretamente às perturbações que tanto
afligem ao aconselhando e, sim levar esse paciente a um exame interior no qual seja
encontrado a verdadeira raiz do problema.
O conselheiro pode orar com seu paciente, ler para ele trechos da Bíblia que sirvam
como incentivo e consolo, conversar atenciosamente com ele sem criticá-lo, com
certeza ele terá coragem de encarar seu problema e não simplesmente fingir que ele não
existe.
RESUMO
selhamento, porque muitas vezes será necessário que o trabalho de aconselhamento seja
feito por mais de uma pessoa para que assim haja um revezamento, evitando assim
alguns problemas de transferência de personalidade onde o paciente poderá modificar
seus sentimentos em relação ao conselheiro, o que certamente atrapalhara o
desenvolvimento desse trabalho. Outra coisa que vale a pena ressaltar é que a
clínica pastoral seja um ambiente agradável que possa propiciar um desenvolvimento
satisfatório.
ANÁLISE
rodo aconselhamento genuinamente cristão deve ter Jesus como ponto central. Quando '
o aconselhamento coloca Jesus fora da posição central, o aconselhamento deixa de ser
cristão.
ENSINAR
nsino este que tem como finalidade, a necessidade que se verifique mudança na pessoa
que é aconselhada. Sendo fundamental, que se conheça o problema, a dificuldade, o que
há de errado com a pessoa que está sendo aconselhada para que haja um tratamento
na pessoa que possa lhe proporcionar mudança de conduta e de personalidade.
u seja, mediante a palavra de encorajamento, quando isso basta, mas também pela
palavra de admoestação, de reprovação de censura, quando estas se fazem necessárias,
em contraste com o treinamento por meio de atos de disciplina, que “paideia”. No
sentido bíblico, a confrontação
^ “Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos
amados”.
Com relação a pessoa que está sendo aconselhada, a confrontação noutética implica em
mudar aquilo, que em sua vida, fere o consultante. Enfrentando diretamente os
obstáculos e vencendo-os. Verbalmente deve ser a finalidade, não com o fim de puni-lo
mas ajudá-lo. A idéia de castigo não é contemplada no conceito de confrontação
noutética, mesmo com caráter disciplinar. A confrontação noutética é motivada pelo
amor e profundo interesse, sendo que os consultantes são aconselhados e corrigidos por
meios verbais, para seu bem. Com objetivo último que Deus seja glorificado.
O QUE E UM PASTOR?
usquemos na Bíblia a resposta. O salmo 23 apresenta a relação que existe entre o pastor
e sua ovelha. “O Senhor é meu pastor e nada me fal-
tara". Este versículo nos mostra o cuidado do pastor pelas suas ovelhas. O verdadeiro
pastor conhece as necessidades de suas ovelhas e no seu cuidado pastoral, providencia
que nada de necessário às suas ovelhas, venha faltar.
Não poucas vezes sua verdadeira necessidade não está na satisfação do impulso, mas,
antes, consiste na necessidade de aprender a ter domínio próprio ou paciência.
Exemplo disto se acha em Pr. 16:32.
Ele tem nas mãos uma vara e um cajado. Com o cajado impede que caiam da borda de
algum precipício, com a vara (talvez tendo uma extremidade com uma bola cheia de
pontas, como o ouriço de nozes, lembrando certo tipo de maçã), ele golpeava os
animais bravios que atacavam por acaso o rebanho. A vara e o cajado consolam as
ovelhas, mesmo nos vales sombrios, onde as feras se ocultavam, prontas para atacar.
O bom pastor, o Senhor Jesus Cristo, demonstrou o que é ser pastor de fato, no mais
completo sentido da palavra. Ele não é como o mercenário, que foge à aproximação do
lobo. Em vez disso, dá sua vida, se necessário, por suas ovelhas. Ama suas ovelhas,
conhece-as tão bem que pode chama-las pelo seu nome, elas conhecem sua voz e não
seguirão a outro (João 10). O quadro bíblico da intimidade e amor existentes entre
o pastor e as ovelhas nos é estranho. O pastor oriental vivia com suas ovelhas. Dormia
perto delas à noite, nas encostas das colinas, como certamente fazia Davi. Saía em
busca da centésima ovelha, não satisfeito com noventa e nove seguras no aprisco. Isso
tudo retrata a responsabilidade que pesa sobre o pastor para com os que lhe foram
confiados.
EVANGELIZAÇAO E ACONSELHAMENTO
Qualquer aconselhamento que pretenda qualificar-se de cristão, terá certamente que ser
evangelístico. O aconselhamento deve seguir e refletir a ordem de Deus na redenção:
graça e então fé, evangelho e en-fão santificação. O aconselhamento tem que ser
redentor. O modo como Paulo procedeu no livro de Romanos, por exemplo, propicia-
nos clara orientação. Ele demonstrou a todos (gentios e judeus) que eles tinham caído
em pecado. Depois refutou as idéias falsas de redenção pelo esforço em guardar a lei e
estabeleceu a verdade da justificação somente pela fé, finalmente fez exortações à
santidade pessoal.
O que Paulo fez, é o que os conselheiros devem fazer. A confrontação noutética exige o
mais profundo envolvimento, profundo o bastante para levar a sério as pessoas quando
mencionam seu pecado, mesmo que não identifiquem como pecado.
Não devemos apequenar o pecado, nem acoberta-lo com falso lustro. Deus levou o
pecado a sério, a tal ponto que enviou Seu Filho para morrer pelos pecadores. Na
morte de Jesus Cristo está patente o grande envolvimento de Deus com seu povo.
Questões tais como lei e amor, responsabilidade, relação e alienação, culpa e perdão,
céu e inferno, compõem o conteúdo do aconselhamento. É preciso que os conselheiros
tenham cuidado de não representar Cristo como membro de uma equipe de pronto-
socorro a oferecer bandagens curativas aos pacientes. O aconselhamento remidor é
cirurgia radical. Dado o problema radical da natureza humana, exigem-se medidas
radicais. A diagnose que leva ao prognóstico da cirurgia deve ser aberta, franca,
honesta e cordeira - o homem pecou e necessita do salvador. Nada menos que a morte
para o passado e a ressurreição para um modo de vida novo em folha, pode realmente
resolver o problema humano (vide Romanos 6). Conseqüentemente, em um correto
conceito de aconselhamento deve estar profundamente embutida a premissa de que o
homem não pode receber ajuda em qualquer sentido fundamental a não ser do evangelho
do Senhor Jesus Cristo.
Contudo, nem todos obedecem à ordem divina. O pecado tem dimensões cósmicas. O
Universo inteiro entrou num estado de desgraça. Toda a criação geme como uma mulher
em trabalho de parto. O homem está incluído como parte dessa criação que geme e, sua
grande infelicidade, que se deve à existência do pecado, faz parte do problema no
aconselhamento. É preciso que os conselheiros ponham atenção nessa fundamental
dimensão da culpa, pois o homem nasce culpado diante de Deus. Ele pecou em Adão.
Pelo pecado de Adão, todo homem alienou-se de Deus e do próximo. O senso de
alienação está sempre presente neste nível. O homem não é culpado só no sentido de
que pecou em Adão como seu cabeça representativo ou federal, mas também tem
natureza corrupta por sua relação com Adão. Acresce que a corrupção do ser humano
leva cada indivíduo à transgressão atual de fato. Essas transgressões atuais trazem
maior infelicidade à sua alma. Portanto, há um duplo alicerce de miséria moral e culpa
nos homens, antes de receberem perdão em Cristo.
Mas o homem cujos pecados foram perdoados é feliz (Salmo 32:1,2). Para ser fiel à
comissão divina, e assim oferecer adequada solução à necessidade humana,
é absolutamente indispensável que o aconselhamento inclua evangelização. Os
conselheiros devem evitar conscientemente toda tentativa de antecipar-se à toda obra
do Espírito Santo. Devem reconhecer que a salvação da alma é tarefa de Deus, não
deles. A eles compete confrontar os não salvos com a oferta universal do evangelho.
Esse oferecimento é feito genuinamente a toda criatura, mas só Deus pode dar vida
às almas mortas, e capacitá-las a crer. Ele faz quando, onde e como lhe apraz por seu
Espírito, que regenera ou da vida conducente à fé.
Como Cristão reformado, este escritor crê que os conselheiros não tem a obrigação de
dizer a qualquer consultante não crente que Cristo morreu por ele, pois não o sabem.
Ninguém, exceto Cristo, sabe quem são os Seus eleitos pelos quais Ele morreu. Mas a
tarefa do conselheiro consiste em explicar o evangelho e dizer com muita clareza que
Deus ordena que todos os homens se arrependam dos seus pecados e creiam em Jesus
Cristo.
EVANGELIZAÇÃO NOUTÉTICA
Pode ser que existam muitas maneiras legítimas de responder a essa pergunta. Porém,
um ponto de partida é o ministério evangelizante de Jesus Cristo.
Como conselheiro noutético que confrontava diariamente os homens, Ele nos mostra
como é que a cura do corpo é a solução de dificuldades e problemas humanos podem
combinar-se com a evangelização: “Levanta-te, toma o teu leito e anda", e “teus
pecados são-te perdoados" são dois conceitos que marcham lado a lado no registro dos
evangelhos noutéti-cos empenham-se em reeditar isso no aconselhamento que
ministram. Os conselheiros apresentam as respostas bíblicas às necessidades físicas,
sociais, intelectuais e psicológicas do homem. Mas ao mesmo tempo afirmam que só as
pessoas redimidas podem viver de maneira agradável a Deus.
É verdade, por certo, que a primeira afirmação feita por um conselheiro a um incrédulo
não será comu-mente esta: “Creia no evangelho". Muitos consultantes descrente, não
estão imediatamente prontos para ouvir o Evangelho. Quando uma pessoa está
correndo, primeiro é preciso que pare, antes de poderem falar-lhe. Os homens estão
correndo de Deus, além disso, a Adão o evangelho não foi pregado primeiramente em
termos de perdão. Deus salientou primeiro o pecado da quebra de Sua lei. Ressaltou o
problema e a necessidade de Adão. Sua necessidade de um salvador ficou em clara
evidência quando Deus o confrontou, expôs seu pecado e lhe revelou a penalidade por
pecado. Somente depois de haver proclamado as más novas da quebra da lei como sua
pena e com suas sanções é que Deus lhe fez a gloriosa promessa de redenção em Cristo.
É próprio que os conselheiros nouté-ticos também falem das necessidades humanas.
Eles falam do pecado e suas conseqüências. Explicam a alienação resultante da conduta
pecaminosa. Mostram como o erro de não seguir a Escritura, o desrespeito à Deus e os
modos pecaminosos de viver trouxeram desgraça ao homem. Depois, nesse
contexto, apresentam o Evangelho.
Embora se possam tomar várias sessões até chegar ao ponto adequado para a
apresentação do Evangelho, todo o aconselhamento devera desenrolar-se dentro da
atmosfera cristã. Já no início o consultante deve ficar sabendo que a orientação que se
segue é bíblica. Deus é mencionado com freqüência. Procura-se fazer com que a
totalidade da vida é religiosa (isto é, relacionada com Deus). Elevam-se orações em
conjunturas apropriadas. E as Escrituras são manuseadas como o padrão autorizado, de
capa a capa. Normalmente os conselheiros não ficam tecendo argumento em favor da
autoridade das Escrituras. Simplesmente dizem aos seus clientes que a Bíblia é a
base sobre a qual se desenvolve o aconselhamento. As soluções são obtidas num
contexto Cristão. Desta maneira, os conselheiros envolvem tudo, desde o começo, na fé
cristã, mas deixam que a própria confrontação do evangelho se desenvolva num ponto
adequado.
No capítulo XVI, seção VII, diz a confissão de fé de Wesminster: “As obras feitas pelos
não regenerados, embora sejam quanto à matéria, cousas que Deus ordena e, úteis tanto
a si mesmos como aos outros, contudo, porque procedem de corações não
purificados pela fé, não são feitas devidamente segundo a palavra, nem para um fim
justo - a glória de Deus; são pecaminosos e não podem agradar a Deus, nem preparar o
homem para receber a graça de Deus; não obstante, o negligenciá-las é ainda mais
pecaminoso e ofensivo a Deus”.
O trecho transcrito é uma declaração bem equilibrada, oriunda das Escrituras. Ajuda a
explicar o ponto de vista do conselheiro. Primeiramente, diz com clareza que as obras
feitas pelos não regenerados, mesmo que atos ordenados por seus, de nada valem
quanto a torna-los dignos de receberem a graça de Deus, nem possuem mérito algum
perante Deus. A confissão afirma que essas obras procedem de coração não purificadas
pela fé, não são praticadas do modo certo nem para o fim certo (a glória de Deus).
Portanto, essas obras são pecaminosas. Qualquer idéia de salvação por mérito ou de
preparação para graça é excluída.
Contudo, a confissão afirma que fais são “úteis tanto a si mesmo como aos outros” e
que “o negligenciá-las é ainda mais pecaminoso e ofensivo a Deus”. A impressão que
se tem então é que de acordo com a confissão, esfá certo ajudar os homens a se
emoldurarem ( mesmo que não vá além de uma conformidade exterior) aos padrões
escriturísticos. Uma vez que o não regenerado faz boas obras por motivos errados,
ele não pode agradar a Deus (Romanos 8:8).
Concluímos assim, que ao conseguirmos fazer com que os descrentes resolvam seus
problemas, mudem de hábitos maus, para hábitos bons e atender ao que a palavra de
Deus diz a respeito de suas vidas é um ato honroso a Deus e também é, praticar o que é
útil tanto para incrédulo como para os demais.
SANTIFICAÇAO E ACONSELHAMENTO
meta do aconselhamento é restaurar o homem caído. Para que haja uma verdadeira
restauração é necessário a presença do Espírito Santo na pessoa. Essa é atingida
quando a pessoa aconselhada deixa seu proceder pecaminoso procurando crescer rumo
à estatura de Cristo. (Ef. 4:13)
antificação não é apenas conhecer o que a Bíblia ensina mas sim praticar o que ela diz
que devemos praticar. MT. 7:21-27 / Tg. 1:22-27 Hb. 5:9. O aconselhamento envolve
ajuda às pessoas para que se dispam dos velhos atos que proveram e se desenvolveram
da rebelião contra Deus, ajudando-as também a adotarem as novas práticas que provém
e se desenvolvem da obediência à Deus. Eis o desafio, a oportunidade e o dever do
pastor.
BIBLIOGRAFIA
REVISTAS DOMINICAIS.
Watchtower Bible and Tract Society of New York -SUA JUVENTUDE O MELHOR
MODO DE USUFRUÍ-LA Publicado em 1976 em Inglês e Português.
Teologia da
FAMIUA
Estamos vivendo numa sociedade pluralista e materialista em que os valores :
tradicionais da família vêm sendo questionados pela. massificação de princípios
nocivos fe revolucionários,
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Com toda certeza muitos dirão: Ah! Se eu soubesse disso antes!...(Porém, outros
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