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Os objetivos educacionais e a taxonomia de

Bloom
A taxonomia dos objetivos educacionais, também popularizada como taxonomia de Bloom, é uma
estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais. Foi resultado do trabalho de uma
comissão multidisplinar de especialistas de várias universidades dos EUA, liderada por Benjamin S.
Bloom, na década de 1950.

Apesar de já haver revisões da proposta original (questionando, entre outras coisas, a questão
hierárquica) a taxonomia de Bloom serve para guiar a elaboração e a classificação do objetivos
educacionais orientando, entre outras ações, o desenho instrucional dos treinamentos.

A classificação proposta por Bloom dividiu as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios:

 Cognitivo, abrangendo o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades intelectuais;


 Afetivo, abrangendo a forma como se lida com os problemas emocionalmente, como:
sentimentos, valores, entusiasmo, motivação e atitudes.
 Psicomotor, abrangendo as habilidades motoras em termos de velocidade, precisão, distância,
procedimentos ou técnicas de execução.
Cada um destes domínios tem diversos níveis de profundidade de aprendizado. Por isso a classificação
de Bloom é denominada hierarquia: cada nível é mais complexo e mais específico que o anterior. O
terceiro domínio não foi terminado, e apenas o primeiro foi implementado em sua totalidade.

Assim, nesse artigo, vamos analisar mais detidamente o Domínio Cognitivo, que é o mais
frequentemente usado nas avaliações.

O Domínio Cognitivo subdivide-se em seis categorias. Cada categoria segue uma linha hierárquica que,
geralmente, exige que o indivíduo domine a anterior antes de atingir a próxima desejada. Portanto,
tratam-se de processos intelectuais cumulativos, no quais uma categoria em um nível inferior oferece o
suporte a uma próxima categoria de nível superior.

De acordo com Rodrigues Júnior (1997, apud SANTANA JUNIOR; PEREIRA; LOPES, 2008), cada
categoria pode ser, assim, definida:

1. Conhecimento: Nessa categoria, agrupam-se os processos que requerem que o indivíduo reproduza
com exatidão uma informação que lhe tenha sido dada, seja ela uma data, um relato, um procedimento,
uma fórmula, ou uma teoria.
Amostra de verbos:

 Escreva
 Liste
 Rotule
 Nomeie
 Diga
 Defina
2. Compreensão: Essa categoria é a primeira que requer elaboração (modificação) de um dado ou
informação original. A elaboração ainda não será de complexidade elevada; o indivíduo deverá ser capaz
de usar uma informação original e ampliá-la, reduzí-la, representá-la de outra forma ou prever
conseqüências resultantes da informação original.
Amostra de verbos:

 Explique
 Resuma
 Parafraseie
 Descreva
 Ilustre
3. Aplicação: É a categoria que reúne processos nos quais o indivíduo transporta uma informação
genérica para uma situação nova e específica.
Amostra de verbos:

 Use
 Compute
 Resolva
 Demonstre
 Aplique
 Construa
4. Análise: Processos dessa categoria caracterizam-se por separar uma informação em elementos
componentes e estabelecer relações entre eles. Entre outras coisas, o processo de Análise pressupõe
identificar aspectos centrais de uma proposição, verificar a sua validade, dos mesmos, constatar
possíveis incongruências lógicas.
Amostra de verbos:

 Analise
 Categorize
 Compare
 Contraste
 Separe
5. Síntese: É a categoria que representa processos nos quais o indivíduo reúne elementos de
informação para compor algo novo que terá, necessariamente, traços individuais distintos.
Amostra de verbos:

 Crie
 Planeje
 Elabore hipótese(s)
 Invente
 Desenvolva
6. Avaliação: Representa os processos cognitivos mais complexos. Basicamente, o processo de avaliar
consiste na confrontação de um dado, de uma informação, de uma teoria, de um produto etc., com um
critério ou conjunto de critérios, que podem ser internos ao próprio objeto da avaliação ou externos a ele.
Amostra de verbos:

 Julgue
 Recomende
 Critique
 Justifique
A hierarquização entre os dois últimos níveis das categorias do domínio cognitivo da taxonomia de
objetivos educacionais não são consenso, ensejando uma discussão sobre a importância maior entre o
ser criativo e o ser crítico, porém são considerados os dois mais altos níveis de desenvolvimento
intelectual.
A exigência dos níveis 5 e 6 da Taxonomia de Bloom é essencial para quem deseja desenvolver
habilidades intelectuais, que levem a uma resolução criativa de problemas diversos e complexos, os
quais em muitas situações ainda não se apresentam de forma familiar ao indivíduo, que deve ser capaz
de identificá-los e, se possível, antecipar-se aos fatos, encontrando as soluções mais adequadas
(DAVIDSON; BALDWIN, 2005 apud SANTANA JUNIOR; PEREIRA; LOPES, 2008).

É importante que os objetivos educacionais reflitam o nível de conhecimento desejado para os alunos
dos cursos. Assim, o planejamento e o desenho instrucional poderá ser elaborado e executado
adequadamente de forma a atingir tais objetivos. A taxonomia de Bloom tem sido um modelo hierárquico
seguro, com algumas ressalvas, para determinarmos em qual nível se encaixam as metas almejadas de
modo que podemos estabelecer um protocolo comum aos envolvidos nas atividades educacionais.

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