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ACÚSTICA

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ACÚSTICA

A Base Física do Som

SISTEMAS ACÚSTICOS Som é a sensação causada por um meio vibrante agindo sobre o
aparelho auditivo. O termo, entretanto, é amplamente aplicado para
designar a própria vibração que causa esta sensação. Acústica (vem
do grego: akoustikos) é a ciência do som, de vibrações mecânicas de
pequena amplitude.

Um sistema acústico simples consiste de:


a) uma fonte,
b) um meio de transmissão,
c) um receptor.

A fonte é normalmente um corpo vibrante, que converte alguma


outra forma de energia em vibração. Isto pode ser resultado de um
impacto mecânico em um corpo sólido, da pressão de ar liberada que
coloca uma coluna de ar em vibração, ou da energia elétrica agindo
eletromagneticamente em uma membrana de aço (fonte
eletromecânica, como um fone de ouvido) ou num cristal (fonte
piezo-elétrica). A palavra transdutor é, comumente, usada como um
termo genérico para dispositivos conversores de alguma forma de
energia em som (como alto-falantes) ou vice-versa (como um
microfone).
O Meio de Transmissão pode ser qualquer substância. Se é um gás
ou um líquido, a vibração é transmitida como uma onda de
movimento longitudinal, isto é, alternando compressão e rarefação de
moléculas, num sentido radial a partir da fonte. A Figura 1 indica que
a curva senoidal representando esta onda de movimento é somente
uma representação gráfica destas ondas de pressão. Se o meio é um
corpo sólido, o mecanismo de transmissão é mais complexo e um
movimento lateral ondulatório, isto é, uma curva senoidal de flexão,
pode também estar envolvida. Para a experiência humana o meio de
transmissão mais comum é o ar; então podemos falar em sons
transportados pelo ar. Corpos sólidos como transmissores de som
tem um papel significativo em edificações, onde o fenômeno é
referido como som transmitido pela estrutura.

Figura 1. Propagação do som

O receptor no qual estamos mais interessados é o ouvido humano,


mas um sistema acústico pode existir independentemente dele. O
receptor pode ser um microfone usado para gravação ou um
dispositivo de medição.

PROPAGAÇÃO DO SOM O movimento ondulatório ilustrado na Fig. 1 pode ser descrito em


termos das seguintes três grandezas:

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λ - comprimento de onda (m);


f - freqüência (Hz - Hertz, número de vibrações por segundo)
v - velocidade (m/s)

Para um dado meio de transmissão (num dado estado) o valor v é


constante. Para o ar, é tomada, normalmente, como 340 m/s. Desta
forma, se uma das quantidades é conhecida, as outras duas podem
ser encontradas:

λ= 340 / f e f = 340 / λ

Entretanto, como a densidade dos gases muda com a pressão ou com


a temperatura, a velocidade do som, também, pode mudar. Os 340
m/s são válidos, somente para o ar a 14°C e pressão atmosférica
normal (101.3 kPa ou kN/m2). Em outras temperaturas (se a mesma
pressão) varia como segue:

- 20°C : 319.3 m/s 20°C : 343.8 m/s


- 10°C : 325.6 m/s 25°C : 346.7 m/s
0°C : 331.8 m/s 30°C : 349.6 m/s
10°C : 337.8 m/s 35°C : 352.5 m/s
15°C : 340.8 m/s 40°C : 353.3 m/s

água doce a 15°C: v = 1437 m/s,


água do mar próximo à superfície: v = 1440 m/s,
água do mar a 100 m de profundidade: v = 1541 m/s.

A velocidade em corpos sólidos depende não somente das


propriedades físicas do material, mas também das dimensões do
corpo. De qualquer maneira, é invariavelmente, maior do que em
gases ou líquidos. Como exemplo, num corpo de dimensões infinitas
as seguintes velocidades podem ocorrer:

Material Vibrações Vibrações laterais


longitudinais (m/s)
(m/s)
Aço 6100 5050
Madeiramento (pinus) 5260 -
Pedra (basalto) 5930 3140
Alvenaria 3650 -

QUANTIDADES SONORAS A emissão de uma fonte é medida em termos de fluxo de energia


emitida (ou potência, P) em watts (W). A média das potências de
algumas fontes são as seguintes:

• avião a jato: 10 kW (104 W)


• prensa pneumática, aceleração de motocicleta: 1 W
• ventilador de fluxo axial 50 kW: 0.1 W (10-1 W)
• grande orquestra: 0.01 W (10-2 W)
• liqüidificador, triturador de café: 0.001 W (10-3 W)
• conversa: 0.000 01 W (10-5 W)

No meio de transmissão um som pode ser quantificado por sua


intensidade ou por sua pressão.

Intensidade de som (I) é a densidade da variação do fluxo de

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energia, medido em unidades de W/m2.

Pressão sonora (p) é a força atuando na unidade de área, e é


medida em Pascal (Pa - N/ m2).

Como os limites de um ciclo completo de pressão sonora varia de


zero a um máximo positivo e então do zero a um máximo negativo,
as pressões instantâneas são calculadas pelo método “raiz quadrada
da média dos quadrados”. Então, o termo “pressão sonora” é
usualmente entendido como pressão média RMS de um ciclo
completo.
Se numa onda senoidal completa as pressões senoidais são medidas
em um número n de pontos, cada um elevado ao quadrado, estes
quadrados são somados e a soma é dividida por n, a média dos
quadrados é obtida:

2 2 2 2 2
(p1 + p2 + p3 +........+ pn ) / n = p )
RMS = p2
numa variação senoidal a pressão RMS é ( 1 / 2 ) pm, onde pm é
a pressão máxima.

A medição da intensidade requer equipamentos especiais. A maioria


dos instrumentos mede pressão sonora: como esta afeta um
microfone. A partir disto a intensidade pode ser calculada. A relação
entre pressão e intensidade é quadrática:

2
I=p /ρxv e p= Ixρx v

onde
ρ = densidade do meio (kg/m3)
v = velocidade do som neste meio (m/s)

O produto (ρ x v) é chamado impedância (z) ou dureza acústica e


pode ser tomado como constante para um dado meio. Para o ar

3
ρ = 1,18 kg/m e v = 340 m/s:
2
z = ρ x v = 400 kg/m s;
p= 400xI = 20 I

Por exemplo:
2
para I = 1 W/m , p = 20
1 = 20 Pa.
-12 2 -5
para I = 10 W/m , p = 20 10 -12 = 2 x 10 Pa = 20 µ Pa.

2 2
Dimensionalmente, I (w/m ) = p / (ρ x v)

kg x m2 / s3 (kg / m x s 2 ) 2 kg 2 / m 2 s 4
= = =kg / s3.
m2 kg / m 3 x m / s m 2 kg / m 2 s

Intensidade e pressão são medidas objetivas da quantidade


do som, em oposição a medidas subjetivas, que dependem das
propriedades do ouvido humano.

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CAMPO LIVRE Um campo de um som é o volume do espaço onde vibrações sonoras


emitidas por uma fonte são detectáveis. Um campo livre é o
espaço onde o efeito de suas fronteiras são desconsideráveis,
isto é, onde não são detectadas reflexões.
Quando uma fonte pontual uniforme emite energia vibracional
num campo livre, ondas esféricas são criadas e um dado fluxo de
energia espalha-se pela superfície da esfera. Como a superfície da
2
esfera de raio r é 4π r , a intensidade (isto é, a densidade do fluxo de
energia) em qualquer ponto será:
2
I = P / 4π r
onde:
P = potência da fonte (W),
r = distância da fonte (m).

Em outras palavras, a intensidade reduz-se proporcionalmente com o


quadrado da distância. Isto é conhecido como a “lei do inverso do
quadrado”.

A intensidade é proporcional ao quadrado da pressão sonora;


entretanto, a pressão sonora reduz-se proporcionalmente com a
distância (e não com o quadrado da distância). Para cada dobro da
distância, a intensidade se reduz a um quarto, mas a pressão se
reduz a um meio. Por exemplo, se P = 10 W:
2
a 2 m: I = 0.2 W/m , p = 8.92 Pa;
2
a 4 m: I = 0.05 W/m , p = 4.46 Pa;
2
a 8 m: I = 0.0125 W/m , p = 2.23 Pa;

Em adição a esta redução geométrica da energia do som com a


distância, existe também o efeito da absorção molecular causado
pelo meio transmissor. No ar, onde isto é perceptível somente com
altas freqüências, é causado pela inércia das moléculas do ar.
Com uma vibração de alta freqüência uma molécula de ar será
acelerada para a frente, então desacelera, para, acelera na direção
contrária, então desacelera e assim por diante, um grande número de
vezes em um segundo. O efeito é dificilmente perceptível até 1000

Hz, mas ele alcança 10-4 W/m2 para uma frequência de 8000 Hz (para
uma distância de 300 m).

Quando uma onda encontra um obstáculo (exemplo, uma parede ou


um anteparo), a onda continua da mesma forma que continuaria a
luz, formando atrás do anteparo uma sombra acústica (Fig. 2). Sons
de alta freqüência atuam similarmente à luz, criando uma sombra
bem definida. Com sons de baixa freqüência a vibração das moléculas
da extremidade do anteparo atuam como fontes secundárias gerando
um campo sonoro onde deveria ser a sombra. Assim, existe somente
uma pequena redução na intensidade atrás do anteparo.

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Figura 2. Sombras acústicas

Se duas ou mais fontes contribuem para o campo sonoro, suas


intensidades podem ser simplesmente somadas para se obter a
intensidade total: I = I1 + I2.

Devido a relação quadrática, a pressão total pode ser obtida pela


soma dos quadrados das pressões componentes e tirando a raiz
quadrada da soma:
2
p = (p1 + p2 2 ).

Por exemplo, se I = 0.05 + 0.0125 = 0.0625 W/m2, pela conversão,


se obtêm:
p = 20 0,0625 = 5 Pa
ou pela adição:

2 2
p = (4.46 + 2.23 ) . = 5 Pa

CAMPO FECHADO Quando uma onda sonora incide sobre uma superfície de um painel
sólido (exemplo, uma parede) parte da energia é refletida e a
energia remanescente causa uma vibração no corpo sólido. Uma
parte desta energia pode criar vibrações no ar do outro lado do
painel, isto é, a energia pode ser transmitida, enquanto que outra
parte da energia pode ser absorvida pelo sólido e converter-se em
calor, pela resistência do sólido para deformar-se por compressão ou
flexão. A magnitude de cada uma desta divisões pode ser expressa
em termos de:

ρ= refletância, τ = transmitância, α= absorbância,

onde ρ + τ + α = 1. Estas frações são aplicadas para a intensidade


de som incidente na superfície.

Em um espaço completa ou parcialmente enclausurado por elementos

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sólidos, o som refletido destas superfícies sólidas também contribuirá


para o campo sonoro. Em qualquer sala ocorrerá um modelo
complexo de intereflexões. Assim, o som recebido em qualquer
ponto de um campo fechado consistirá de duas partes:

1) Componente direta, chegando da fonte ao longo de uma


linha reta, idêntico como num campo livre;

2) Componente reverberante, que é a soma total do som


refletido e interefletido.

SONS PUROS Um som que pode ser descrito por uma simples e regular senóide, o
qual possui uma freqüência particular, é chamado de um “som de
tom puro”. Pode ser perfeitamente definido por sua freqüência, e
também sua intensidade e sua pressão (como indicado pela
amplitude da senóide).

Tons puros somente podem ser gerados eletronicamente. Uma nota


musical simples de um instrumento, também contém, adicionada à
sua freqüência fundamental, um determinado número de harmônicas
e sobretons, isto é, múltiplos de sua freqüência fundamental, o que
fornece as características ou o timbre do instrumento. A onda sonora
mais pura é a produzida pela flauta, que também contém alguns
harmônicos. O som do piano é descrito como rico, já que contém
muitos harmônicos de relativamente alta intensidade.

A freqüência fundamental constitui o primeiro harmônico. O


segundo harmônico tem duas vezes a freqüência do primeiro, o
terceiro três vezes o primeiro, etc. Por exemplo, dó3 tem uma
frequência de 264 Hz. Os seus harmônicos são:

• segundo: 528 Hz,


• terceiro: 792 Hz,
• quarto: 1056 Hz.

Alguns sons podem persistir em um nível constante (oscilação


estável). Por exemplo, um órgão produz um som de freqüência e
intensidade constantes (por tanto tempo quanto a pressão do ar for
mantida). Por outro lado, o piano não pode nunca produzir um som
estável. Uma corda é percutida gerando um som de máxima
intensidade que decai rapidamente. Todos os instrumentos de
percussão respondem de uma maneira similar. Cordas geram sons
que decaem quando a ação para. Estes são sons transitórios (breves)
e sua descrição em termos de freqüência valem apenas para um
determinado momento. Para uma descrição completa, sua mudança
no tempo deveria também ser descrita.

SONS COMPLEXOS Muitos sons criados contêm uma grande faixa de diferentes
freqüências e são descritos como complexos. Estes sons podem ser
descritos corretamente (com precisão) somente pela determinação de
sua composição espectral.

Uma medição separada deve ser feita em cada faixa de oitava e os


resultados lançados em um gráfico determinando o espectro do som.
Uma faixa de oitava é a gama de freqüências entre f e 2f (1000-2000
Hz ou 1250-2500 Hz). Faixas de oitava são normalmente designadas
por suas freqüências centrais. Os limites de uma faixa de oitava (f1 e

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f2) são definidas como:

f 1 = f c x (1 / 2) e f2 = f c 2,

onde: f c = freqüência central.

As bandas de oitava padronizadas internacionalmente são:

Freqüências Limites
Centrais (Hz)
(Hz)
22
31.5 - ,.
44
63 - .
88
125 - .
177
250 - .
354
500 - .
707
1000 - .
1414
2000 - .
2828
4000 - .
5656
8000 - .
11312

A Figura 3 mostra o espectro de alguns sons complexos típicos.

BIBLIOGRAFIA Szokolay, S.V. Environmental Science Handbook. The Construcion


Press. Lancaster, 1980.

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