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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
PROF.ª DR. ª CLÁUDIA ENGLER CURY
ALUNO: VICTOR BRAGA GURGEL

Excerto: GUIMARÃES. Manoel Luiz Salgado. Livro de Fontes de Historiografia


Brasileira. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010. Ler Documento 8: Programa de História do
Brasil de João Capistrano de Abreu.

O autor, João Capistrano Honório de Abreu (1853-1927), foi um historiador


brasileiro. Mesmo não tendo concluído os estudos, seus escritos foram muito bem
aceitos na época em que foram escritos. Algumas de suas mais famosas contribuições à
historiografia são suas críticas feitas à obra de Varnhagen e do frei Vicente do Salvador.

O texto em análise se intitula O impulso para Oeste Sul. Logo de início, o autor
se preocupa com a questão das fontes, para que sejam cuidadosamente indicadas para
facilitar as verificações (p. 196).

Em um primeiro momento, Capistrano faz uma análise da influência da posição


geográfica das civilizações europeias, e em como elas acabaram (ou não) interferindo
nas expedições marítimas feitas por elas para outras terras.

De início, abordou-se as civilizações nórdicas, e suas expedições para outras


localidades. O autor fala acerca de um certo impulso que leva o homem á locomoção
(sic) (p. 196), que acabou por levar os povos a buscar outras paragens que não as suas
próprias.

Logo em seguida, boa parte do texto dedica-se às migrações dos povos nórdicos
durante o medievo, inclusive chegando em algumas regiões da América do Norte.

Em determinado momento do texto, Capistrano defende a ideia de que as


constantes expedições de um povo para outros lugares acaba por tornar diluir o seu
número, levando o povo à decadência. É aí que o Brasil entra: as expedições dos
bandeirantes Brasil adentro para capturar índios, em seguida encontrando ouro no atual
território de Minas Gerais, fixando-se aí. Desta forma, São Paulo ficou paupérrima.

O texto todo se concentra nessas migrações realizadas durante o período


medieval europeu. Só nas últimas duas páginas é que se faz alguma referência aos
povos ibéricos e às suas expedições marítimas. O não estabelecimento de colônias na
América do Norte pelos povos nórdicos é explicado por Capistrano por seu estado de
civilização, que, segundo ele, não era avançado o suficiente para tanto.
Ele conclui o texto atestando que o povo português teve participação essencial
no processo das grandes navegações por questões geográficas e de desenvolvimento
civilizacional, sendo um povo na época com as condições ideais para realizar tal
empresa.

Por fim, o texto de Capistrano, diferentemente de seus antecessores, é recheado


de citações de outros autores de diferentes áreas (majoritariamente da geografia), bem
como de historiografia anterior. Isto o diferencia de seus pares de épocas anteriores, e
confere um caráter mais crítico à sua escrita.

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