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PROJETO DE ADEQUAÇÃO DE DESVIO

FERROVIARIO

TEAG TERMINAL EXPORTADOR DE AÇÚCAR DO


GUARUJÁ

TRECHO - RETRO PÁTIO CONCEIÇÃOZINHA – RUMO


LOGISTICA

MARGEM ESQUERDA DO PORTO DE SANTOS

DIMENSIONAMENTO DE SUPERESTRUTURA – R1

MUNICÍPIO DE GUARUJÁ-SP
DEZEMBRO / 2018

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................4
2. SEÇÃO DE SUPERESTRUTURA............................................................................5
3. DIMENSIONAMENTO..............................................................................................6
4. CONCLUSÃO.........................................................................................................10
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................11

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ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 01 - Seção Tipo I de Superestrutura TEAG..................................................5
FIGURA 02 - Seção Tipo II de Superestrutura TEAG.................................................5
FIGURA 03 - Faixa de socaria.......................................................................................7
FIGURA 04 - Seção Tipo...............................................................................................10

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1. APRESENTAÇÃO

Os componentes da superestrutura das vias projetadas para o terminal são os


já utilizados e padronizados pelas concessionárias que lá operam, em suas linhas de
bitola mista. A geometria e as características das seções transversais, tipo de
superestrutura, são aquelas empregadas nas linhas existentes e que podem ser
visualizadas nos projetos geométricos e de terraplenagem. As principais estruturas
são as seguintes:

 Bitola Mista (1,00m e 1,60m);


 Trilho TR-57 em barras servíveis de 12 m;
 Fixação direta (placa de apoio Standard e tirefond) para TR57;
 Fixação da placa de apoio no dormente – tirefond 21x188mm galvanizado, 4
unidades por placa;
 Juntas em solda aluminotérmica com tala de junção TJ-57, de 6 furos, fixadas
com 2 conjuntos de parafuso, arruela e porca;
 Lastro de pedra nº3 com altura mínima de 30cm medido abaixo da face
inferior do dormente e ombro de 35 cm de largura;
 Reforço de Subleito com base de rachão travado com bica corrida, com
espessura de 50cm até 100 cm medido abaixo da face inferior do lastro;
 AMV’s tipo 1:08 Bitola Mista TR57
 Dormentes de madeira comum com tratamento L:2,80m para Bitola Mista;
 Dormentes de AMV – jogos de vigota de madeira;
 Entrevia de 4,55m.

Todo o material utilizado é novo, somente as barras de trilho serão servíveis.

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2. SEÇÃO DE SUPERESTRUTURA

FIGURA 01 - Seção Tipo I de Superestrutura TEAG

Fonte: Próprio Autor, 2018

FIGURA 02 - Seção Tipo II de Superestrutura TEAG

Fonte: Próprio Autor, 2018

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3. DIMENSIONAMENTO

O grau de compactação deverá ser no mínimo igual a 100%, em relação ao


obtido pelo método DNER-ME-48-64. O teor de umidade deverá ser a umidade
ótima, de ensaio acima especificado, como variação de ± 2%. A declividade
transversal da camada de sublastro concluída deverá ter a superfície lisa, sem sulco
ou depressão.

O lastro será em pedra britada, com altura de no mínimo 0,30m e ombros de 0,35m
de acordo com as seguintes características técnicas:

 Los Angeles menor que 40%;


 Granulometria entre 1” e 2 ½”;
 Limites máximos permitidos de:
 5% - granules frágeis e friáveis;
 1% - material pulverulento e
 0,5% - torrões de argila.

Os AMV’s – Aparelhos de Mudança de Via, serão do tipo 1:08, bitola mista


TR-57. Para o lançamento, nivelamento e alinhamento de linha e AMV’s serão
utilizados trilhos TR-57 em aço carbono, com barras servíveis de 12,00 m, soldadas
no estaleiro.

Os dormentes serão novos em madeira comum de reflorestamento com


tratamento, aplicados a uma taxa de 1.850 unid./km ou espaçamento de 54 cm.
Estes terão 2,80 metros de comprimento, 0,24 metros de largura e 0,17 metros de
altura, adquiridos de fornecedores credenciados e mediante a apresentação da DOF
– Documento de Origem Florestal, conforme legislação vigente.

Quanto aos materiais de superestrutura ferroviária, brita para lastro, trilhos,


dormentes e componentes que os acompanham, este serão adquiridos de indústrias
e fornecedores, devidamente legalizados, credenciados e constantes do cadastro de
fornecedores da contratante.

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3.1 Resistência da via

Referente a resistência da via em relação aos esforços de tração e


compressão submetidos, visando justificar a argumentação, segue abaixo a
memória de cálculo que embasa o dimensionamento:

F
P0 
bc

P0 = Pressão na face inferior do dormente


F = carga sobre o dormente
b = largura do dormente
c = distância de apoio no sentido longitudinal do dormente/faixa de socaria

FIGURA 03 - Faixa de socaria

Fonte: Próprio Autor, 2018

O valor de F, não deverá ser o peso descarregado pela roda devido ao fato de
que em virtude dos trilhos e deformação elástica da linha, há distribuição de carga
para os dormentes vizinhos.

Pr
F  Cd
n

d
n
a

1000
a
nD

Pr = peso da roda mais pesada


Cd = coeficiente dinâmico
n = relação da distância entre eixos do veículo sobre a distância entre eixos dos
dormentes
d = distância entre eixos do veículo
a = distância entre centros dos dormentes
nD = Número de dormentes por km

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As tensões admissíveis na plataforma são determinadas pela seguinte fórmula:

0,006  Ed
 adm 
1  0,7 log N

E d  100  CBR

Ed = módulo de elasticidade do solo obtido em condições dinâmicas


N = números de ciclos

Classe A – N = 2,2 x 106


Classe B – N = 1,6 x 106
Classe C – N = 1,0 x 106
Classe D – N = 0,6 x 106

O valor de h representa a soma das alturas de lastro e sublastro.

0,8
 53,87  P0 
h   
 adm 

P0 = Pressão na face inferior do dormente


adm = Tensão Admissível

Como a distribuição de pressão é diferente ao longo das diferentes camadas,


de diversas granulometrias, tem-se que admitir um coeficiente de distribuição (CD)
para cada camada, tomando por base o do lastro. O coeficiente de distribuição de
cada uma das camadas, em relação ao lastro, será:
Lastro – CD: 1
Sublastro – CD: 0,87

O cálculo foi feito considerando a situação do terminal TEAG.

Critérios:
 Peso por eixo: 36 toneladas (TB36)
 Dimensões do dormente: 2,80 x 0,24 x 0,17
 Coeficiente de impacto - Cd: 1,4 (coeficiente dinâmico)
 Faixa de socaria - c: 90 cm
 Distância entre eixos da locomotiva - d: 2,80m
 Número de dormentes por km: 1850
 Classe A – N = 2,2 x 106
 Reforço de subleito - CBR: 25%

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1 º passo:
1000 1000
a   0,540m
nD 1850
2 º passo:
d 2,00
n   3,697
a 0,540

3º passo: Cálculo da carga sobre o dormente - F


Pr 18.000
F   Cd   1,4  6.816,34kg
n 3,697

Onde:
Pr = Peso por eixo / Número de rodas = 36.000 kg / 2 = 18.000 kg
Cd = como a fórmula resulta em valores muito baixos para o coeficiente de impacto e
considerando as possibilidades de defeito na via férrea, vê-se necessário considerar
o valor de 1,4.

4º passo: Cálculo da pressão na face inferior do dormente – P0

Fx 6.816,34
P0    3,156kg / cm 2
bc 24  80

5º passo: Cálculo da Tensão Admissível - adm


E d  100  CBR  100 x 25  2500

0,006  Ed 0,006  2500


 adm    2,758kg / cm 2
1  0,7 log N 1  0,7 log 2,2 x106

6º passo: Cálculo da Altura abaixo do dormente - h


0 ,8 0 ,8
 53,87  P0   53,87  3,156 
h        27,04cm
  adm   2,758 

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7º Passo: Aplicação do Coeficiente de Distribuição - CD
hs < altura do lastro (h1)
Sabe-se que h1 = 30 cm
Logo
27,04 < 30
Com isso não será necessária a aplicação do CD, uma vez que não será utilizado
sublastro.
FIGURA 04 - Seção Tipo

Fonte: Próprio Autor, 2018

4. CONCLUSÃO

Para o projeto de superestrutura da remodelação, com altura de lastro de 30


cm, foi previsto o reforço de subleito com 50 cm e com 100 cm de rachão travado
com bica corrida, conforme trechos apresentados no projeto de terraplenagem,
atingindo assim o CBR mínimo de projeto de 25%, concluindo-se que a
superestrutura projetada resiste aos esforços solicitantes para a remodelação do
terminal TEAG.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7189:


Cargas móveis para projeto estrutural de obras ferroviárias. Rio de
Janeiro: Abnt, 1985. 02 p e
2 “Superestrutura de Ferrovias – CIV 259”, notas de aula de Prof. Dr.
Gilberto Fernandes – Universidade Federal de Ouro Preto.

Campinas/SP, 05 de Dezembro de 2018.

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