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ESCOLA POLITÉCNICA
Salvador, Bahia
2010
FABIANO FERREIRA DE MEDEIROS
Engenharia Química.
Salvador, Bahia
2010
MEDEIROS, F. F. ii
M488 Medeiros, Fabiano Ferreira
Catalisadores de Pd e Pt suportados em Al2O3 modificado
com terra rara na hidrogenação da tetralina em presença de
tiofeno / Fabiano Ferreira de Medeiros. – Salvador, 2010.
93 f. : il. color.
UFBA EPUFBA
Comissão Examinadora:
MEDEIROS, F. F. iv
AGRADECIMENTOS
Aos membros da comissão examinadora, Luiz Pontes e Soraia Brandão por agregar
MEDEIROS, F. F. v
Aos meus amigos de trabalho, Iramália, Fernando, Fernandinho, Mario César,
Aos meus Pais, Diana e Eduardo, irmãos Dante e Érica, avós Arlindo e Hermínia e
tios Janett e Aderson pela dedicação e ensinamentos prestados durante toda minha
compreender os dias que levaram a concluir este trabalho, por estar ao meu lado,
pelo amor, carinho e forte incentivo nesta importante fase da minha vida, agradeço
A todos os meus colegas e amigos que de alguma forma contribuíram para o meu
engrandecimento profissional.
Muito Obrigado!!!
MEDEIROS, F. F. vi
“A menor produção de uma experiência
Franz Cizek
MEDEIROS, F. F. vii
RESUMO
MEDEIROS, F. F. viii
ABSTRACT
MEDEIROS, F. F. ix
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 11: Difratogramas de Raios – X das amostras -Al2O3 (a), Al2O3 – 1% Pr (b),
1%Pt / Al2O3 – 1% Pr (c) e 1%Pd – 1%Pt / Al2O3 – 1% Pr (d); em que ( Pr 2O3), (
Pr), ( Pt) e ( Pd) ................................................................................................ 52
Figura 12: Espectro de reflectância difusa na região do UV-Vis das amostras -Al2O3
(a), 1%Pt / Al2O3 (b) e 1%Pd – 1%Pt / Al2O3 (c) ...................................................... 53
Figura 13: Espectro de reflectância difusa UV-Vis das amostras -Al2O3 (a), Al2O3 –
1%Pr (b), Al2O3 – 4%Pr (c), 1%Pt / Al 2O3– 1%Pr (d), 1%Pt / Al 2O3 – 4%Pr (e), 1%Pd
- 1%Pt / Al2O3– 1%Pr (f) ........................................................................................... 54
MEDEIROS, F. F. x
Figura 14. Espectro de energia de ligação dos orbitais Pr3d 5/2, no catalisador 1% Pt /
Al2O3 – 1%Pr, com a proposta de deconvolução dos picos, (1) Prº, (2) Pr 2O3 e (3)
PrO2 .......................................................................................................................... 56
Figura 15: Cromatograma do TPD de amina das amostras, (a) Al 2O3 – 1%Pr, (b)
Al2O3, (c) 1% Pt / Al2O3, (d) 1%Pd – 1%Pt / Al2O3, (e) 1% Pt / Al 2O3 – 1% Pr, (f)
1%Pd – 1%Pt / Al2O3 – 1% Pr .................................................................................. 58
MEDEIROS, F. F. xi
Figura 23: Comparação do catalisador 1%Pt – 1%Pd / Al2O3 – 1%Pr, em relação a
um catalisador comercial com o aumento da concentração de tiofeno na
hidrogenação da tetralina na pressão de 30 psi, à 240ºC, sob fluxo de H 2 puro .... 71
MEDEIROS, F. F. xii
ÍNDICE DE TABELAS
MEDEIROS, F. F. xiii
LISTA DE SIGLAS
MEDEIROS, F. F. xv
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO...................................................................................................... 1
2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................. 5
3 – EXPERIMENTAL................................................................................................ 39
MEDEIROS, F. F. xvi
3.2.5 Dessorção termoprogramada de Aminas................................................ 44
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................... 50
5 – CONCLUSÃO..................................................................................................... 73
Perspectivas Futuras........................................................................................ 76
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 77
APÊNDICES....................................................................................................... 91
MEDEIROS, F. F. xvii
1. Introdução
1.1 - Um breve histórico sobre fontes de energias fósseis,
4% 6% 4% 10%
8%
9% 7% GLP
11% 10%
25% 12% Nafta
31% 19%
17%
20% Gasolina 19%
7% 6%
6%
6% 5% 4% Querosene
19%
32%
24%
34% 39%
35% Óleo Diesel
39%
30% 28%
17%
18% Óleo combust. 8%
5% 4% 3% 5% 7% Outros 8%
MEDEIROS, F. F. 2
Com a crescente demanda do diesel, usado no Brasil como principal fonte de
Atualmente, o Brasil consome certa de 45 bilhões de litros de diesel por ano, destes,
32 bilhões são de uso rodoviário, e o restante (13 bilhões) é para outros fins sejam
Até o início de 2009 o teor de enxofre no diesel era de 1800 mg/Kg nas áreas
para 500 mg/Kg, e nas metrópoles e grandes cidades para 50 mg/Kg, estabelecendo
MEDEIROS, F. F. 3
tecnologias, para enquadrar em seus processos produtivos, que venham a atender a
MEDEIROS, F. F. 4
2. Revisão Bibliográfica
2.1 - O Diesel como Combustível: Características, Aplicações e
Emissões:
433 a 683 K, porém contendo ainda outros compostos que porventura destilam na
das bacias petrolíferas brasileiras apresenta óleo com um alto teor de compostos de
enxofre, fazendo com que o diesel refinado destas bacias seja considerado de baixa
2008).
de enxofre, tem sido apontada como a principal causa da poluição gerada pelo óleo
MEDEIROS, F. F. 6
pelo processo de combustão nos motores do ciclo diesel, formando materiais
particulados (Figura 2) com posterior emissão para a atmosfera, enquanto que o alto
portanto, para o aumento da massa do material particulado, bem como seu efeito
nocivo (BRAUN, APPEL e SCHMAL, 2003; KIM, GAUTAM e GERA, 2002; ROSS et
al., 1982).
MEDEIROS, F. F. 7
nos alvéolos pulmonares, causando fibrose (pneumoconiose) e efeitos mutagênicos
nos tecidos (DE MENEZES e CATALUÑA, 2008, TORRES E MARTINS, 2005). Uma
das principais causas de mutação nos tecidos esta associada à presença dos
SCHMAL, 2003).
Figura 3: Escala Ringelmann para controle de emissão de particulados por veículos pesados.
uma escala para o controle desses materiais particulados emitidos por veículos
MEDEIROS, F. F. 8
Trânsito (Contran). Atualmente, através do Decreto nº 54.487 publicado no Diário
Tabela 2: Estratégias adotadas para redução e controle das emissões do material particulado.
Distribuição do combustível
Mudanças no projeto das
Modificações na câmera de combustão
Tecnologia Fim de máquinas
Melhora do sistema de injeção de ar
Tubo
Filtração e regeneração ativa
(Remedia os impactos
ambientais decorrente Filtração e regeneração passiva
dos processos Tratamento dos
Filtros e aditivos do diesel
produtivos) compostos de exaustão
Catalisadores de oxidação
pouparem uma série de etapas que podem gerar impactos ambientais e econômicos
MEDEIROS, F. F. 9
modificando e reduzindo alguns componentes presentes em sua composição com
al., 2009)
com níveis cada vez menores de contaminantes, sobretudo os que causam maior
MEDEIROS, F. F. 10
As unidades de hidroprocessamento de forma geral apresentam
qualidade dos produtos gerados pelos petróleos mais pesados (PASSOS, 2002).
MEDEIROS, F. F. 11
baixa temperatura onde o gás de reciclo é recuperado e separado dos produtos mais
leves que são lavados com água e também recuperados. Em cargas mais leves o
corrente líquida mais tarde é enviada a outro vaso para que seja separada a água
dos produtos. Por fim o produto é enviado a uma torre estabilizadora para remoção
MEDEIROS, F. F. 12
A tecnologia convencional de hidrotratamento (HDT), que utiliza como fases
ativas sulfetos mistos de metais dos grupos VI-B e VIII (Co-Mo, Ni-Mo e Ni-W) da
(AUGUSTO, 2000).
catalisador a base de metais nobres, a ser utilizado no estágio seguinte, o qual seria
MEDEIROS, F. F. 13
SIDHPURIA, et al., 2009). Dessa forma, o desenvolvimento de sistemas catalíticos
nobres, os quais apresentam uma alta atividade para essas reações. O grande
platina e paládio são os mais empregados nos processos de HDA. Estes estudos
também indicam que a adição de um segundo metal, com formação de uma liga
Sulfurados:
MEDEIROS, F. F. 14
principalmente em catalisadores contendo Ni, Pd e Pt, monometálicos ou bimetálicos
formando particulados na emissão para a atmosfera. Foi mostrado que uma das
problemas diversos nos catalisadores comerciais utilizados. Além disso, ele verificou
eletrônicas, em geral por uma ou mais das medidas a seguir: (i) criação de defeitos;
(ii) variação do tamanho das partículas metálicas; (iii) formação de ligas metálicas ou
metálicos ativos (BARBIER et al., 1990). Os metais mais utilizados são Pd, Pt e Ni
MEDEIROS, F. F. 15
RAUTANEN, AITTAMAA e KRAUSE, 2001). Estes podem formar catalisadores
(BARRIO et al., 2003; JONGPATIWUT et al., 2008; KIM, LEE e MOON, 2003;
de enxofre para dois sítios metálicos acessíveis. Esta relação varia para diferentes
tipos de coordenação do metal: para sítios (111), esta relação é mais baixa que 1:2
igual á 0,71 para o níquel e 0,81 para a platina. Assim foi mostrada alguma
enxofre pode ser deslocado pela seguinte reação: S ads + H2(g) H2S(g).
MEDEIROS, F. F. 16
2.4 - Origem da Tiotolerância e da Tioresistência em Catalisadores
Hidrogenação de Aromáticos):
variação (no caso das zeólitas) do tipo de cátion de compensação ou da razão Si/Al
MEDEIROS, F. F. 17
A sílica alumina e as zeólitas (aluminossilicatos) representam os catalisadores
suporte geram deficiência de íons oxigênio que são responsáveis pela caracterizada
MEDEIROS, F. F. 18
se deve a presença de cátions de metais expostos, nesse caso o alumínio, na
superfície do sólido.
não está tão clara a natureza da eletrodeficiência das partículas metálicas, nem o
(ALBERTAZZI et al., 2003; HU et al., 2001; SIMON et al., 2002; SUN et al., 2003;
importância dos sítios ácidos de Brönsted do suporte à formação das cargas parciais
mostrado na equação: M + Sz M-Sz+ + e-. Ele atribuiu esta carga parcial, formada
MEDEIROS, F. F. 19
sulfurados na hidrogenação do iso-propilbenzeno na presença de CS2 com metais
Brönsted bem maior que a do catalisador SA, o que explica a maior formação de
nos sítios metálicos, o que resulta numa perda da superfície metálica disponível para
rotas: tanto pela hidrogenação na superfície do metal quanto pelos sítios ácidos nas
MEDEIROS, F. F. 20
proximidades das partículas de Rh com hidrogênio dissociado. Com isso os autores
disso, foi observada uma baixa queda de atividade nos catalisadores Pt/B xAl2O3
metal, cujo aumento da dispersão melhorou a resistência aos venenos. A alta acidez
Segundo os autores isto explica a alta resistência dos catalisadores Pt/B xAl2O3.
modificava sua acidez. Observaram que quando a razão SiO 2/Al2O3 atingia a faixa
eletrodeficiência que resultava numa menor acidez de Lewis. Além disso, houve a
MEDEIROS, F. F. 21
hexadecano, entretanto ocorreu uma conversão de 100% do dibenziotiofeno
ácidos, mas isso não alterou a seletividade entre os isômeros cis/trans decalina na
reator de leito fixo a altas pressões (4.0 MPa) e fluxo contínuo. A tiotolerância foi
MEDEIROS, F. F. 22
envenenava mais profundamente o catalisador que o 4,6-DMDBT. As demais
razão Al/Si. Após a modificação, o suporte ainda apresentava uma alta acidez com
uma ampla área de distribuição de força ácida. O limite de difusão dos poros para os
catalisador. Entre outros produtos gerados além das decalinas foram identificados
MEDEIROS, F. F. 23
Pt - S. Entretanto, a acidez do suporte não pode sozinha explicar os resultados
obtidos para tiotolerância dos catalisadores, já que, Al-MCM-41, MAS e ASA têm
assim como na tiotolerância. Além disso, o suporte MCM-41 não possui sítios de
ordem Pt-Pd/USY > Pt-Pd/SiO2-Al2O3 > Pt-Pd/-Al2O3 onde a mais alta atividade é
atribuída a alta acidez do suporte além de ser mais resistente a enxofre. Para o
MEDEIROS, F. F. 24
a enxofre. Observaram que o catalisador que apresentou melhor desempenho
possui razão mássica de Pd/Pt 2:1 (Razão atômica Pd/Pt 3.7:1). Verificaram também
que para cargas de até 300mg S/kg e 200mg N/kg no diesel, o catalisador Pt-
Pd/Zeólita USY se mostrou favorável na HDA, HDS, HDN profunda do diesel. Nos
reforma do óleo diesel com hidrogênio. Para a reação modelo foi adicionado à carga
tetralina em cis e trans decalina alcançou perto dos 100% em um tempo total de 50
para reforma do hidrotratamento do óleo diesel; na HDS foi verificada uma redução
de 263ppm para menos de 20ppm de enxofre, e na HDA uma queda de 26% para
da zeolita USY com Yb por troca iônica causa um aumento na força dos sítios ácidos
e uma diminuição na dispersão das fases Pt-Pd, enquanto que a modificação feita
por impregnação, ocorre um aumento na dispersão das fases Pt-Pd e uma seletiva
redução na força dos sítios ácidos do catalisador sem alterar o número total dos
MEDEIROS, F. F. 25
mesmos, contribuindo possivelmente para estabilidade e aumento da tolerância à
utilizada a técnica x-ray absorption near edge structure (XANES) in situ para estudar
Segundo os autores, o aumento da adsorção de enxofre pode ser explicado por dois
elétrons do metal pelo enxofre e (ii) pelo aumento da energia do orbital eletrônico do
rotas para a hidrogenação do benzeno: (i) na superfície do metal e (ii) nos sitios
MEDEIROS, F. F. 26
diesel comercial. Os resultados demonstraram que em um teste de 100h o
reações de HDA e HDS. O total de aromáticos presentes foi reduzido de 19,9% para
4% e o teor de enxofre de 432 ppm para menos que 33 ppm. Esta alta atividade foi
atribuída a uma maior dispersão dos metais Pt-Pd na superfície do suporte causada
impregnação úmida sobre suportes mistos de zeólita USY e SiO 2/Al2O3 amorfa com
MEDEIROS, F. F. 27
dos catalisadores CAT-1 e CAT-2 foram caracterizados por DRX, FRX, IV-Piridina, e
de cetano (25 para 39), um rendimento do diesel de 97,6% em massa com uma
acidez de Lewis e baixa acidez total combinada com a correta estrutura porosa
atribuído à acidez do suporte. Essa eletrodeficiência ocasionou uma TOF muito mais
MEDEIROS, F. F. 28
com suportes ácidos, na presença de compostos contendo enxofre, é muito mais
(34%vol) em LCO/SRLGO ("Óleo leve" e " Nafta de Gás óleo Leve") contendo até
uma maior atividade do catalisador Pt/SiO 2-Al2O3 em relação ao Pt/Al 2O3, devido ao
suporte sílica-alumina apresentar maior acidez que a alumina. Além disso, o uso de
Este fato não foi observado nos catalisadores contendo apenas Pd. A razão ótima
semelhantes à industrial.
MEDEIROS, F. F. 29
naftaleno, e o inverso em termos de TOF ("turnover frequency", ou quantas
moléculas do reagente são convertidas por sítio catalítico, por unidade de tempo),
porém não houve uma correlação com os dados de dispersão determinados por
MEDEIROS, F. F. 30
tiotolerância quando reduzido à 773 K, ou seja, catalisador de menor dispersão. Este
fato foi explicado pela menor eletrodeficiência das partículas metálicas com a
com 1000 ppm de H2S - 2% H2/N2 a 573 K, por 0,5 h. Análises de EXAFS
partículas bimetálicas são suportadas em zeólitas USY com alta acidez. O melhor
(HYD) aumenta bastante com essa modificação no suporte concluindo que estes
MEDEIROS, F. F. 31
quando comparado com os catalisadores sem V 2O5. A reatividade do DBT sobre
maior quantidade de sítios ácidos quando impregnados com V2O5 e pela mistura de
estruturais, o qual poderiam facilitar reações de HDS difíceis, tal como na presença
do 4,6DMDBT. Segundo autores esta descoberta poderá ser útil para projetar novos
alta pressão (70 bar) em um reator de batelada (250 cm3). Ambos os venenos
composto sulfurado foi mais pronunciado. Tanto a quinolina quanto o DBT causaram
também o efeito da adição do potássio ao suporte, mas este teve pouca influência
reação) calculados para a carga pura com o sistema em tipo batelada em fase
MEDEIROS, F. F. 32
líquida (1 a 4 s-1) foram cerca de 2 a 4 vezes maiores que os obtidos em fase
veneno, como em fase gasosa, usando tiofeno como veneno, os catalisadores que
a temperatura variou entre 250 e 270ºC. O ambiente supercrítico foi obtido com
decalina.
MEDEIROS, F. F. 33
Navarro e colaboradores (2001) estudaram a tioresistência de catalisadores
naftaleno. Os testes foram realizados entre 468 e 523 K, com pressão de 5,0 MPa,
WHSV = 4,5 h-1 e 113 – 1200 ppm de dibenzotiofeno (DBT). O catalisador Pt-Pd
por FTIR e XPS) indicaram uma forte interação Pt-Pd nas partículas bimetálicas
MEDEIROS, F. F. 34
atividades, a seletividade do produto, e a tolerância a enxofre. Os resultados de TPD
redução de espécies oxi ou hidroxi-clorados, que têm uma forte interação com a
MPa) e a tiotolerância foi avaliada utilizando dibenzotiofeno (DBT) como veneno com
peso de Níquel (Ni - 20) foi muito ativo a 623 K com a conversão de 85% (40% de
molibdênio a estes catalisadores (5% e 10%), formando NiMo - 20:5 e NiMo - 20:10,
novos sítios ácidos, associados com espécies de Mo. A reação com o NiMo - 20:10
e 300 ppm de DBT apresentou uma conversão 95%, similar a reação sem veneno; e
com 1000 ppm de DBT a conversão ainda continuou alta (65%). Quando Mo é
MEDEIROS, F. F. 35
destes catalisadores justifica a presença simultânea de Ni 0 e íons Ni2+ na superfície.
A existência desses íons é importante porque eles interagem mais facilmente com o
Sulfurados:
MEDEIROS, F. F. 36
Ar
H2
S
Me
enxofre, o qual permanece adsorvido, formando uma ligação com o metal. Através
vários metais do Grupo VIII (Ni, Rh e Pd), sob uma atmosfera de H 2, foi observado
que butano e enxofre eram os únicos produtos da adsorção dissociativa, o que pode
Como conseqüência, para um dado metal, a cobertura por enxofre e seu efeito sobre
MEDEIROS, F. F. 37
pela natureza do hidrocarboneto. Esta interação não é somente uma quimissorção
suportados em alumina modificada com óxido de terras raras (Pr) para avaliar a
MEDEIROS, F. F. 38
3. Experimental
3.1 - Preparação dos Catalisadores:
seguintes características: área superficial 62 m2/g, fase , volume poroso total 0,6
cm3/g e ponto de carga nula (ZPC) 5,9 que caracteriza o valor de pH do meio para o
balão -Al2O3 com uma solução aquosa do sal precursor Pr(NO3)3.5H2O (Acros
seguida o material foi secado em estufa a 110ºC por 24h e depois calcinado à 300ºC
por 3h, com uma rampa de aquecimento de 10ºC/min, sob fluxo de ar sintético
40
MEDEIROS, F. F.
modificados, por impregnação difusional com uma solução de H 2PtCl6.6H2O (Sigma
Aldrich), e mantidas sob agitação por 24h. Após este período, água foi aos poucos
300 ºC, com uma taxa de aquecimento de 10ºC/min e patamar de 3h sob fluxo
(50 mL/min) a 300 ºC com uma taxa de aquecimento de 10 ºC/min e patamar de 3h.
1%Pr (em massa) foram preparados a partir dos catalisadores monometálicos, por
foi o mesmo para a impregnação da fase ativa Pt, seguindo as mesmas condições
catalisadores:
Esta técnica não destrutiva utiliza uma fonte de radiação com o qual promove
pela incidência de uma fonte de radiação X na rede cristalina, interagindo com seus
42
MEDEIROS, F. F.
A partir dos difratogramas obtidos foi possível identificar as fases cristalinas
foram analisadas na região de 200 a 800 nm, com uma taxa de varredura de 500
fotoelétrico) tendo sua origem nas ultimas camadas da superfície. Por meio do XPS
43
MEDEIROS, F. F.
será possível determinar o estado químico e quantificar a presença da maioria dos
espectros em alta resolução com “pass energy” de 50 eV. A raia do C1s a 284,8 eV
com hélio por 15min fazendo passar por um reator de quartzo contendo a amostra.
1h e 30 min para remoção da n-propilamina residual. Após esta etapa o reator foi
um cromatógrafo a gás (Marca Varian, Modelo CP 3800), com coluna capilar CP SIL
5CB e detector FID. A quantidade de sítios ácidos foi determinada pela formação de
44
MEDEIROS, F. F.
determinação de sítios de Brönsted e sítios ácidos de Lewis determinada pela
al., 2002).
45
MEDEIROS, F. F.
hidrotratamento), e por corresponder à etapa controladora desta reação, a
Esta reação fornece como produtos cis– e trans– decalina, sendo que o produto
(a) (b)
solvente.
Figura 9 (b)).
gás (Varian - modelo CP 3800), com uma coluna capilar CP SIL 5CB FOR SULFUR
46
MEDEIROS, F. F.
e detector FID. O catalisador em pó é colocado em um reator de quartzo, entre lãs
de vidro, na entrada do injetor e os reagentes injetados com uma micro seringa. Este
cromatógrafo, com ou sem divisão de amostra; (2) o tubo interno usado como reator
pode ser removido facilmente; (3) o controle da temperatura da reação pode ser feito
gás de arraste, (6) a concentração dos reagentes pode ser variada através da
de tetralina (Acros Organics), num volume total de 1000µL. Uma delas foi reservada
e denominada “amostra zero”, enquanto que nas demais foram adicionado tiofeno
detector 250 ºC, gás de arraste H2, fluxo coluna/reator 21 mL/min, vazão de divisão
expressão acima.
48
MEDEIROS, F. F.
4. Resultados e Discussão
4.1 - Caracterização dos Catalisadores:
perdas.
50
MEDEIROS, F. F.
4.1.2 - Difratometria de Raios X:
que existe ainda uma pequena quantidade de óxido de platina (PtO) no catalisador
150
Intensidade (u.a.)
100
(b)
(a)
50
10 20 30 40 50 60 70 80
2 (graus)
Figura 10: Difratogramas de Raios – X do suporte -Al2O3 (a), e do catalisador 1%Pt / Al2O3
reduzido (b); em que ( PtO) e ( Pt).
apresentados na Figura 11. Foi identificada a presença da fase Pr 2O3 (2θ = 30,4°)
dispersão da mesma. Pode-se notar que nesse catalisador há uma clara alteração
alterados ou desapareceram.
300
250
200
Intensidade (u.a.)
(d)
150
(c)
100
(b)
50 (a)
0
10 20 30 40 50 60 70 80
2 (graus)
Figura 11: Difratogramas de Raios – X das amostras -Al2O3 (a), Al2O3 – 1% Pr (b), 1%Pt / Al2O3
– 1% Pr (c) e 1%Pd – 1%Pt / Al2O3 – 1% Pr (d); em que ( Pr2O3), ( Pr), ( Pt) e ( Pd).
deslocamentos artificiais), fato esperado, uma vez que a amostra impregnada com
52
MEDEIROS, F. F.
Pt, após redução torna-se de coloração cinza, característica da fase metálica (Pt°)
direção do UV, a partir de 500 nm, o que sugere a presença de uma fase óxido de
platina dispersa na superfície, pois PtO é uma semi condutor do tipo n, e esta
1,0
0,8 (c)
Absorbância (u.a.)
0,6
(b)
0,4
0,2
(a)
0,0
200 300 400 500 600 700 800
Comprimento de onda (nm)
Figura 12: Espectro de reflectância difusa na região do UV-Vis das amostras -Al2O3 (a), 1%Pt /
Al2O3 (b) e 1%Pd – 1%Pt / Al2O3 (c).
De fato, a presença desta fase também foi considerada como provável, pela
análise de Raios X, sugerindo que a redução da platina não foi total. Com a
53
MEDEIROS, F. F.
Para os suportes modificados com 1 e 4% de praseodímio (Figura 13 b - c)
foram observadas bandas em 263 nm, 429 nm, 455 nm, 468 nm e 579 nm, todas
espectros completamente diferentes dos suportes: as transições f-f não são mais
óxido semicondutor.
1,2
1,0
(f)
Absorbância (u.a.)
0,8 (e)
(d)
0,6
(c)
0,4 (b)
0,2 (a)
0,0
200 300 400 500 600 700 800
Comprimento de onda (nm)
Figura 13: Espectro de reflectância difusa UV-Vis das amostras -Al2O3 (a), Al2O3 – 1%Pr (b),
Al2O3 – 4%Pr (c), 1%Pt / Al2O3– 1%Pr (d), 1%Pt / Al2O3 – 4%Pr (e), 1%Pd - 1%Pt / Al2O3– 1%Pr (f).
54
MEDEIROS, F. F.
4.1.4 - Espectroscopia Fotoeletrônica de Raios X:
raia Pt 4d5/2 uma vez que o duble principal da platina (Pt 4f 7/2, 71eV e Pt 4f5/2, 74eV)
Tabela 3: Energias de ligação pelo método de XPS e razão atômica em catalisadores de Pt-Pd.
Pd 3d5/2 Pd 3d5/2
Pt 4d5/2 (eV) (eV)
Amostra (Pd/Pt)s (Pd/Pt)b
(eV)
(metal) (óxido)
metálicas detectada por DRX, e algumas fases óxidos, como é o caso da espécie
55
MEDEIROS, F. F.
Ainda na Tabela 3 nota-se que o paládio migrou preferencialmente para
superficial de Pd/Pt é 3,3 vezes maior que a razão nominal na massa como um todo
(bulk), e isso pode comprometer a ação catalítica dos átomos de platina que são os
calculada já que não foi possível detectar a presença de platina nesta amostra, por
causa de interferências.
Figura 14. Espectro de energia de ligação dos orbitais Pr3d5/2, no catalisador 1% Pt / Al2O3 –
1%Pr, com a proposta de deconvolução dos picos, (1) Prº, (2) Pr2O3 e (3) PrO2.
existência das três espécies na superfície catalítica, Prº (1) e PrO 2 (3) também
detectadas por DRX e outra espécie com energia de valência 933,1 eV (Tabela 4)
56
MEDEIROS, F. F.
que sugere-se ser atribuída a presença da fase Pr2O3 (2) ou a formação de
Concentração
Pr 3d5/2 Espécie
Amostra da espécie
(eV) identificada
(%)
930,2 26,25 Prº
1%Pt / Al2O3– 1%Pr 933,1 36,25 Pr2O3
935,0 37,50 PrO2
930,2 23,91 Prº
1%Pd - 1%Pt / Al2O3– 1%Pr 933,0 34,78 Pr2O3
934,8 41,30 PrO2
Ainda na Tabela 4 foi observado uma maior proporção das fases PrO 2 e Pr2O3
estudado. Os tempos de 1,54 min e 2,10 min referem-se aos picos do propeno
na Tabela 5.
57
MEDEIROS, F. F.
A molécula sonda (n-propilamina) utilizada no teste de acidez possui uma
50
37,5
Intensidade (u.a.)
25 (A)
12,5
(B)
(C )
(D)
(E)
(F)
0 2 4 6 8 10
Figura 15: Cromatograma do TPD de amina das amostras, (a) Al2O3 – 1%Pr, (b) Al2O3, (c) 1% Pt
/ Al2O3, (d) 1%Pd – 1%Pt / Al2O3, (e) 1% Pt / Al2O3 – 1% Pr, (f) 1%Pd – 1%Pt / Al2O3 – 1% Pr.
1% Pt/Al2O3-1% Pr * 372,8
não havia passado pelo tratamento térmico de calcinação (500º à 600ºC) a fim de
5), nota-se uma maior acidez de Brönsted para o suporte sílica/alumina em relação à
sítios ácidos de Brönsted com conseqüente aumento da sua força ácida (COMA,
1995; GORTE, 1999; GONÇALVEZ, 2006). Por outro lado a acidez de Lewis é mais
59
MEDEIROS, F. F.
processos catalíticos em que se utilizam suportes que apresentem este tipo de
tipo terra rara podem alterar o comportamento dos sítios ácidos influenciando na
ácidos. A força dos sítios ácidos presentes em cada suporte/catalisador não foi
avaliada.
acidez de Lewis não são adequados, visto que podem diminuir a seletividade dos
2009).
60
MEDEIROS, F. F.
tetralina. Comportamento análogo pode ser esperado para compostos que
contenham enxofre.
catalíticos.
(1)
(2)
61
MEDEIROS, F. F.
sistema (no presente estudo, H2 puro), e a variação do número de mols em uma
reação:
tetralina foi deduzida a partir da estequiometria mostrada na reação (3), onde para
tem-se:
(3)
Equilíbrio: 1– 3(1– )
(4)
62
MEDEIROS, F. F.
(5)
pressões.
0,9
0,8
1 atm
3 atm
0,7
Conversão de Equilíbrio
20 atm
0,6
30 atm
(220; 0,8567)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 200 400 600 800 1000 1200
Temperatura (ºC)
70
1%Pt/Al2O3
Decaimento da conversão da Tetralina (%)
60
1%Pd-1%Pt/Al2O3
1%Pt/Al2O3-1%Pr
50 1%Pd-1%Pt/Al2O3-1%Pr
1%Pt/Al2O3-4%Pr
40
30
20
10
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Concentração de tiofeno (ppm)
veneno, gerando uma perda catalítica em torno de 12% menor que o catalisador
diversos trabalhos na literatura (BARRIO et al., 2003; CASTAÑO, et al., 2009; KIM,
ligação dativa fraca, já que o enxofre é uma base de Lewis fraca, contudo, a maior
(orbitais 3 d vazios), onde ocorre uma ligação retrodoativa entre o enxofre e o metal.
GALVÃO, 2006).
65
MEDEIROS, F. F.
A modificação do suporte alumina com 1% de praseodímio para o catalisador
conversão em torno de 25% até 2000 ppm de tiofeno. Este fato é explicado também
de praseodímio (4% Pr) não houve melhora para concentrações abaixo de 1000
que permite concluir que existe uma concentração ótima do modificador no suporte.
70
60
1%Pd-1%Pt/Al2O3 - 1%Pr
1%Pd-1%Pt/Al2O3
50
Conversão (%)
40
30
20
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Número de Injeções
Figura 18: Efeito do número de injeções na estabilidade dos catalisadores 1%Pd – 1%Pt / Al2O3
– 1%Pr e 1%Pd – 1%Pt / Al2O3 para reação de hidrogenação da tetralina nas condições de
220°C, pressão de 30psi, sob fluxo de H2 puro.
66
MEDEIROS, F. F.
Para se ter informação sobre a estabilidade dos catalisadores foi realizado um
teste de maior duração, onde foram realizadas injeções do veneno tiofeno até 2500
se uma maior estabilidade deste último, com uma queda de 15% na conversão após
(a)
Intensidade (u.a.)
(b)
(c)
Trans-decalina
Cicloexano
Cis-decalina
Cicloexano
Butano
Tetralina
(d)
Figura 19: Cromatograma dos produtos da hidrogenação da tetralina com o catalisador 1%Pd –
1%Pt / Al2O3 – 1%Pr, (a) sem tiofeno, (b) 500ppm, (c) 1500ppm e (d) 2500ppm de tiofeno, para
uma temperatura de 220°C, pressão de 30psi sob fluxo de H2 puro.
67
MEDEIROS, F. F.
A Figura 19 mostra o cromatograma dos produtos de hidrogenação da
sua conversão com a formação das cis e trans decalinas, a medida que era
A Figura 19 (a), representa os produtos sem que haja veneno na carga, onde
é observada grande formação de cis (~1,925 min) e trans (~1,659 min) decalinas e
(~2,198 min) é convertida, com conseqüente redução dos produtos, causada pela
reacional, que foi identificado como sendo butano (~0,385 min). O hidrocarboneto
68
MEDEIROS, F. F.
formado pela hidrogenação do tiofeno (Figura 20), gerando butano e enxofre
25
R² = 0,9888
20
Tiofeno
Número de mols (gmol) x 10-10
Butano
15
10
-5E-10
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
ppm de tiofeno
Figura 21: Relação teórica e experimental entre a concentração injetada de tiofeno e número
de mols gerado de butano para o catalisador 1%Pd – 1%Pt / Al2O3 – 1%Pr em um teste a 220ºC
e pressão de 30psi.
69
MEDEIROS, F. F.
As duas curvas se aproximam bastante indicando que praticamente todo
tiofeno é convertido a butano. Mesmo não sendo possível identificar o enxofre sabe-
se que ele constitui parte dos produtos podendo se apresentar na forma gasosa
hidrogênio. Assim o envenenamento por enxofre pode ser controlado pelo seguinte
equilíbrio: Sads + H2(g) H2S(g) (BARBIER et al., 1990). Esta importante observação
45
T = 180ºC
40
T = 220ºC
Decaimento da conversão de tetralina (%)
35
T = 240ºC
30
25
20
15
10
0
0 500 1000 1500 2000 2500
70
MEDEIROS, F. F.
Para aprofundar este estudo de mecanismo, será importante identificar e
dos compostos de enxofre nos sítios metálicos com o suporte modificado ou não,
40
30 Catalisador Comercial
25
20
15
10
0
0 500 1000 1500 2000 2500
-5
Concentração de Tiofeno (ppm)
comercial nas condições acima descritas indicaram uma conversão total de 68% de
71
MEDEIROS, F. F.
ordem de 53% de conversão com 50 mg de catalisador. De fato o catalisador
cis e trans decalinas alcança os 35% em 2200 ppm de tiofeno enquanto que o
2500 ppm.
72
MEDEIROS, F. F.
5. Conclusão
O catalisador 1% Pt / Al2O3 - 1%Pr se mostrou ativo na hidrogenação da
promove reações redox e além das fases óxidos do praseodímio com estados de
oxidação III e IV foi identificada uma fase metálica (Prº) do mesmo. As fases
detectadas por XPS incluem uma nova fase semicondutora identificada como sendo
pois se mostrou praticamente insensível ao veneno tiofeno, até 2500 ppm, a 240ºC,
74
MEDEIROS, F. F.
Em um teste de longa duração com cargas de até 2500ppm de tiofeno o
1%Pt/Al2O3.
da reação.
refinarias vê-se que este último, apesar de ser mais ativo na hidrogenação de
catalisador bimetálico modificado tolera maiores cargas de veneno com menor perda
de conversão.
75
MEDEIROS, F. F.
Perspectivas Futuras
suportes com grau de acidez maior que alumina como zeólitas e sílica-alumina,
aliados ao modificador (Pr) apresentem além de uma maior atividade, uma alta
76
MEDEIROS, F. F.
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MEDEIROS, F. F.
Apêndices
91
MEDEIROS, F. F.
12000
10000
y = 1E+13x + 13,44
R² = 0,994
8000
Área (counts)
6000
4000
2000
0
0 1E-10 2E-10 3E-10 4E-10 5E-10 6E-10 7E-10 8E-10 9E-10 1E-09
Nº de mols (gmol)
50000
45000
40000
35000
Área (counts)
30000
25000
20000
y = 1E+13x - 19931
R² = 0,9814
15000
10000
5000
0
2E-09 2,5E-09 3E-09 3,5E-09 4E-09 4,5E-09 5E-09 5,5E-09 6E-09
Nº de mols (gmol)
92
MEDEIROS, F. F.
60000
50000
y = 2E+13x + 921,8
R² = 0,9961
40000
Área (counts)
30000
20000
10000
0
0,00E+00 5,00E-10 1,00E-09 1,50E-09 2,00E-09 2,50E-09 3,00E-09 3,50E-09
Nº de mols (gmol)
93
MEDEIROS, F. F.