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Em face de
2. DO DIREITO.
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Preleciona o art. 186 do Código Civil que “aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Já o artigo 927 do referido diploma prescreve que “aquele
que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Inegável que a Promovida, diante de seu comportamento,
o qual foi detalhadamente acima narrado e comprovado pelos documentos que
acompanham a presente inicial, cometeu ato ilícito.
Dessa forma, resta evidenciada a inexistência da dívida,
bem como caracterizado o ato ilícito cometido pela Promovida, ante a farta
documentação, ora apresentada, o qual deve ser repelido pela Justiça.
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SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 19ª edição. Malheiros Editores. São Paulo,
2001.
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fica reduzida a uma condição animal de pequena
significação. Daí porque o respeito à integridade
moral do indivíduo assume feição de direito
fundamental”.
Destaquei.
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Internacionalmente, angariando incontáveis clientes que efetuam prestações
mensais.
Com relação a condição social do Promovente,
conforme acima noticiado, este é motorista em Primavera do Leste/MT, tendo como
meio de sustentar sua família, seu nome e a sua boa fama, os quais foram
duramente abalados pela conduta ilícita perpetrada pela Promovida, pois antes do
ilícito cometido pela mesma, possuía credito na cidade, o que não ocorre mais.
Dessa forma, levando-se em consideração os dados
acima, deve a empresa promovida ser condenada em reparar o dano moral
experimentado pelo Promovente, em valor a ser prudentemente arbitrado por Vossa
Excelência.
Assim sendo, a fim de fortificar as razões do Promovente,
importante citar os entendimentos jurisprudenciais, os quais são uníssonos em
reconhecer a responsabilidade civil, em casos semelhantes ao versado nos autos e,
por conseguinte, condenar a reparação do dano moral, in verbis:
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Com efeito, preleciona o art. 273 do Código de Processo
Civil:
Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte,
antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela
pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova
inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação
e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil
reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei
nº 8.952, de 13.12.1994)
5. DOS PEDIDOS.
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4) Seja declarada a inversão do ônus probandi, no
momento considerado oportuno por esse Juízo, nos moldes do art. 6º, inciso VIII do
Código de Defesa do Consumidor;
5) Seja declarada a inexistência do débito ora discutido;
6) Seja reconhecida a conduta ilícita praticada pela
promovida e, por conseguinte, seja condenada a reparar os danos morais
experimentados pelo Promovente, em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência;
7) Ao final, seja confirmada os efeitos da tutela
antecipada, determinando definitivamente ao SPC a exclusão do nome do
Promovente de seu cadastro, referente a dívida acima mencionada, bem como a não
inclusão do nome do Promovente nos registros dos demais órgãos de proteção ao
crédito, conforme razões acima descritas.
Protesta pela produção de todas as provas em direito
admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do representante da Promovida,
sob pena de confissão, juntada de novos documentos e oitiva de testemunhas, cujo
rol será oportunamente depositado.
Dá-se à causa o valor de R$ 230,00 (duzentos e trinta
reais).
Nesses termos, Pede Deferimento,
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