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Curso com Planos Próprios de Aplicações de

Tecnologias e Segurança Alimentar Biologia e Geologia


10º ano

Métodos de estudo do interior da Terra; Vulcanologia; Sismologia

Métodos para o estudo do interior da geosfera


Métodos diretos:
• Estudo dos materiais que afloram;
• Perfurações na crosta;
• Materiais emitidos durante a atividade vulcânica;
• Exploração de jazigos minerais através de minas e escavações.

• Estudo da superfície visível:


Permite o conhecimento mais ou menos completo das rochas e de outros materiais que afloram
ou que é possível ver diretamente em cortes de estradas, de túneis, etc.

• Exploração de jazigos minerais efetuada em minas e escavações:


Fornece dados diretos até profundidades que oscilam entre os 3 e os 4 km.

• Sondagens:
Perfurações envolvendo equipamento apropriado que permitem retirar colunas de rochas
(carotes) correspondentes a milhões de anos de história, e que permitem deduzir muitos
acontecimentos do passado da Terra.

• Magmas e xenólitos:
Os vulcões lançam para o exterior materiais oriundos de profundidades que podem atingir 100
km a 200 km, ou mesmo mais são como “janelas” para o interior da Terra, por onde os cientistas
podem investigar esse interior.
Xenólitos ou encraves – fragmentos de rocha do manto e da crosta, arrastados pelo magma que
ficam incluídos na rocha magmática após a solidificação. Podem ser provenientes de profundidades
de cerca de 200km ou mais.

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Métodos indiretos:
• Planetologia e Astrogeologia:
Como se admite a origem comum dos astros do sistema solar ao estudar outros astros
podemos encontrar indicações do que se passa no interior da Terra.
O estudo dos meteoritos, por exemplo, tem permitido reconstituir os primeiros estádios
de formação da Terra e confrontar a natureza e a composição desses meteoritos com as
diferentes zonas que se admite constituírem o interior do globo terrestre.

• Métodos geofísicos:
• Gravimetria
Qualquer corpo situado à superfície da Terra experimenta uma força (F) de atração
universal de Newton é dada pela expressão matemática:
mM
F=G 2
R
M= massa da Terra; m= massa do corpo; R= raio terrestre

G= constante de gravidade determinada em laboratório

Gravímetros - aparelhos que permitem determinar a força da gravidade.


A gravimetria estuda a força da gravidade e a sua variação ao longo do planeta. Permite
determinar o campo gravítico terrestre e a variação da densidade.
A força gravítica, após introduzidas as correções relativas, deveria ser igual em todo o lado,
quando isso não acontece, as variações são designadas por anomalias gravimétricas e tem de
haver outras causas para essas anomalias. Por convenção, considera-se que o valor normal da
força gravítica, ao nível médio das águas do mar, é zero. As anomalias gravimétricas acima e
abaixo de zero são positivas e negativas.
As rochas salinas, como têm baixa densidade e são mais deformáveis do que as rochas
encaixantes, quando sujeitas a forças tectónicas, ascendem, formando estruturas geológicas,
os domas salinos. Como são estruturas menos densas, a força gravítica começa a diminuir e
temos uma anomalia negativa.
Na presença de um jazigo mineral mais denso (por exemplo intrusões magmáticas) do
que as rochas encaixantes temos uma anomalia positiva.

Figura 1 – Anomalias gravimétricas


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Ao nível das cadeias montanhosas existem profundas raízes dessas montanhas formadas
por rochas pouco densas, fazendo com que o manto, mais denso fique mais profundo,
formando assim uma anomalia negativa.

Figura 2 – Raízes das montanhas

• Densidade=massa volúmica
A densidade global da Terra pode ser determinada indiretamente.
A razão entre a massa e o volume dá a massa volúmica (é de cerca de 5,5g/cm3).
As rochas da superfície terrestre são muito menos densas, apresentando uma massa
volúmica média de 2,8g/cm3.
Uma conclusão a tirar desta constatação é que devem existir materiais de densidade muito
superior no interior do planeta.
As rochas da superfície são pouco densas e vão aumentando a densidade com a
profundidade. (crosta menos densa que o manto); (crosta continental menos densa que a
crosta oceânica). As superfícies densas afundam.
O basalto é mais denso que o granito.

• Geomagnetismo
(Estudo dos campos magnéticos revelados pela Terra)
Magnómetro - permite determinar a intensidade e a direção dos campos magnéticos, ou
seja, permite determinar a localização do polo Norte magnético terrestre na altura da
formação da rocha.
A Terra tem um campo magnético natural. Certas rochas, como o basalto, são ricas em
minerais ferromagnéticos, como, por exemplo, a magnetite. Quando consolidam ficam com
uma polaridade idêntica à do campo magnético terrestre na altura da sua formação. Mesmo
que o campo magnético terrestre mude, posteriormente, os cristais ferromagnéticos incluídos
na rocha conservam a sua polaridade.

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O estudo das propriedades magnéticas de lavas solidificadas, nomeadamente de amostras
de basalto retiradas dos fundos oceânicos, mostra que o campo magnético tem mudado
periodicamente a sua polaridade, o polo magnético que está atualmente próximo do Polo
Norte geográfico (polaridade normal) já esteve, no passado, próximo do Polo Sul geográfico
(polaridade inversa). A mudança de uma polaridade normal para uma polaridade inversa
designa-se por inversão do campo magnético terrestre.
A disposição simétrica das inversões de polaridade magnética registadas de ambos os lados
do rifte apoiam a expansão do fundo dos oceanos a partir do rifte.
Paleomagnetismo- estudo dos campos paleomagnéticos.
Anomalia positiva - quando a intensidade do campo magnético em determinadas zonas é
superior à intensidade média atual.
Anomalia negativa - quando a intensidade do campo magnético em determinadas zonas é
inferior à intensidade média atual.

• Geotermismo
O Calor interno da Terra é devido, em parte, ao calor inicial relacionado com a formação
do planeta, mas, principalmente, à desintegração de elementos radioativos.
Os principais elementos radioativos que se encontram nas rochas terrestres são: o urânio,
o tório e o potássio.
A temperatura terrestre aumenta com a profundidade.
Gradiente geotérmico - quantificação da variação da temperatura com a profundidade, ou
seja, o aumento da temperatura por quilómetros de profundidade. Mede-se em graus.
O gradiente geotérmico não se verifica de um modo uniforme. Pois diminui com a
profundidade, isto é o aumento da temperatura faz-se de um modo mais lento.
Grau geotérmico - número de metros que é necessário aprofundar para que a temperatura
aumente 1C.
Fluxo térmico - quantidade de calor libertado pela Terra por unidade de superfície e por
unidade de tempo. É mais elevado nos riftes e mais baixo nas fossas oceânicas.
O calor interno é o motor da atividade do nosso planeta e vai-se libertando continuamente
através da sua superfície.

• Sismologia
Permite deduzir em profundidade a existência de camadas diferentes em densidade, constituição
e estado físico.

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Vulcanologia

Podem considerar-se dois tipos fundamentais de vulcanismo primário:

• Vulcanismo do tipo fissural- As erupções fissurais estão carateristicamente


associadas a magmas basálticos. As lavas são básicas. Estão geralmente associados
ao nível das dorsais/riftes e consequentemente à formação dos fundos oceânicos.
Quando ocorrem nos continentes, a lava espalha-se formando mantos basálticos.

• Vulcanismo do tipo central

Figura 3 – Aparelho vulcânico

A ascensão do magma ocorre fundamentalmente devido às seguintes características presentes


no reservatório magmático:
• elevada temperatura em relação às rochas encaixantes e consequente diminuição de
densidade;
• elevada pressão resultante quer de movimentos tectónicos quer da chegada de novo
magma;
• presença de gases (substâncias voláteis).
Se o magma for fluido ascende com facilidade originando jatos ou escorrência de lava.
Se o magma for viscoso não consegue ascender e os gases, à medida que se expandem,
fraturam as rochas do cone vulcânico, originando grandes explosões e saída de piroclastos (lava
sólida).

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Formação de uma caldeira de subsidência ou colapso

Figura 4 – Formação de uma caldeira preenchida por uma lagoa

Forma-se devido à rápida libertação de magma, geralmente devido a erupções explosivas,


provocando:

• esvaziamento parcial da câmara magmática;


• colapso de toda a estrutura acima da câmara.

As águas das chuvas ou dos degelos podem ficar retidas na caldeira, formando uma lagoa.

Fatores que condicionam a atividade vulcânica:

• Grau de viscosidade do magma varia com a quantidade de sílica


• Teor em água, a capacidade explosiva de um magma é tanto maior quanto maior a sua
quantidade de água.

Quanto à composição em sílica o magma pode ser:


• Básico (basáltico), com sílica inferior a 50%
• Intermédio (andesítico), com sílica entre 50% e 70%
• Ácido (riolítico ou dacítico), com sílica superior a 70%
Quanto maior a riqueza da lava em sílica, mais baixa é a temperatura necessária para a manter
no estado líquido e maior é a sua viscosidade.
Lavas básicas: Têm composição semelhante à do basalto, possuem baixa viscosidade e
temperaturas que oscilam entre 1100C e 1200C. Representam cerca de 80% das lavas expelidas
pelos vulcões, movendo-se rapidamente e percorrendo grandes distâncias. A fração volátil é
reduzida e liberta-se facilmente. As erupções correspondentes a este tipo de lava são efusivas.

Lavas ácidas: Apresentam temperaturas entre 800C e 1000C, são muito viscosas e solidificam
dentro da própria cratera ou muito próximo dela. Os gases têm dificuldade em libertar-se o que
provoca erupções explosivas. A violência dessas explosões pode originar a destruição parcial ou
total do aparelho vulcânico e pulverizar a lava, solidificada ou ainda pastosa, formando materiais
sólidos, os piroclastos.

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Materiais expelidos pelos vulcões
• Sólidos
Classificação dos piroclastos, em
função das suas características
morfo-texturais.

• Pedra-pomes: Proveniente
da solidificação de magma
ácido, de cor clara, granular,
muito porosa que flutua na água
porosa.

• Escória: Proveniente da
solidificação de magma
intermédio ou básico, de cor
escura, com densidade e formas
variadas.

• Líquidos/Plásticos

O magma, ao ascender à superfície, liberta grande parte dos produtos gasosos que contém e passa
a designar-se lava.
Deste modo, a lava é a matéria
rochosa fundida que resulta do
magma empobrecido em gases.

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• Gasosos
Entre os materiais gasosos libertados por um vulcão encontram-se o vapor de água, o
dióxido de carbono e o dióxido de enxofre.

Tipos de atividade vulcânica

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Vulcanismo atenuado, residual ou secundário
Após um período de tempo mais ou menos extenso de manifestações explosivas ou efusivas, os
vulcões entram em fase mais tranquila, limitando-se à emissão de gases e águas quentes.
Tipos de vulcanismo secundário:

Vulcões e tectónica de placas

Figura 5 – Vulcanismo em rifte

Figura 6 – Vulcanismo em zona de subducção Figura 7 – Hot spot

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Vulcanismo em limites

Benefícios de viver junto a um vulcão

• Solos férteis devido à deposição das cinzas vulcânicas


• A possibilidade de usar a energia geotérmica
• Turismo
• Materiais com interesse económico, por exemplo, enxofre

Minimizar os riscos de viver junto a um vulcão

• Monitorizar os gases expelidos pelo vulcão


• Monitorizar os abalos sísmicos

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Sismologia

• Abalos sísmicos ou sismos: correspondem a rápidas e bruscas vibrações do solo.


• Microssismos: são impercetíveis para o Homem, só sendo registados pelos sismógrafos.
• Macrossismos ou terramotos: quando causam uma grande destruição.
• Foco sísmico ou hipocentro: é o local no interior da Terra onde ocorre a libertação de
energia.
• Epicentro: é o local à superfície da Terra, situado na vertical do hipocentro, onde o sismo é
sentido com mais intensidade.
• Frente da onda: é a superfície de separação entre as partículas que já entraram em vibração
e as que ainda não entraram.
• Maremoto: sismo com epicentro no mar.
• Tsunami: onda gigante formada devido a um maremoto.
• Sismógrafo: aparelho para registar os sismos.
• Sismograma: papel onde fica registado o sismo.
• Abalos premonitórios: abalos prévios a um sismo de intensidade fraca.
• Réplicas: abalos posteriores a um sismo de menor intensidade.

Atendendo à profundidade do hipocentro, o sismo pode ser considerado superficial (< 70 Km),
intermédio (entre 70 e 300 Km) ou profundo (>300 km).
ORIGEM DOS SISMOS

TEORIA DO RESSALTO ELÁSTICO

• As forças tectónicas criam estados de tensão que vão deformando lentamente as rochas.
• À medida que os movimentos das placas tectónicas decorrem as tensões continuam a ser
acumuladas e a deformação acentua-se até as rochas atingirem o limite máximo de
acumulação de energia, ocorrendo uma falha, ou seja uma rotura acompanhada por um
movimento relativo entre dois blocos.
• O deslocamento repentino dos dois blocos da falha origina vibrações no solo que se
propagam segundo ondas sísmicas. O deslocamento dos blocos rochosos ao longo do plano
de falha permite que a rocha deformada recupere parte da sua forma original (réplicas).

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Figura 8 – Teoria do ressalto elástico

ONDAS SÍSMICAS
1. Ondas de volume ou ondas internas:
➢ Ondas longitudinais ou ondas P (primárias):
• As partículas constituintes do material rochoso vibram na mesma direção de propagação
da onda.
• As ondas longitudinais possuem velocidade elevada e, como tal, são as primeiras a
chegar a qualquer ponto da superfície do Globo. A sua velocidade média é de 6,5 Km/s
e formam-se no hipocentro.
• Têm a menor amplitude e propagam-se em todos os meios.

➢ Ondas transversais ou ondas S (secundárias):


• As partículas do meio rochoso vibram perpendicularmente à direção de propagação da
onda.
• Estas ondas apresentam uma velocidade inferior à das ondas P, pelo que surgem em
segundo lugar. A sua velocidade média é de 3,2 Km/s e formam-se no hipocentro.
• Menor velocidade que as P, mas maior amplitude, têm maior poder destrutivo.
• Não se propagam em meios líquidos, nem gasosos.

2. Ondas superficiais ou ondas longas ou ondas de grande amplitude:


Quando as ondas de volume interagem com a superfície terrestre forma-se um segundo tipo de
ondas. Estas possuem velocidades inferiores e constantes às ondas de volume e como se propagam
na superfície são responsáveis pela destruição e têm uma grande amplitude.
➢ Ondas Love:
• o deslocamento das partículas é perpendicular à direção de propagação e paralelo à
superfície.
• Formam-se no epicentro.
➢ Ondas de Rayleigh:
• A trajetória da partícula tem uma forma elíptica e move-se em sentido contrário aos
dos ponteiros do relógio.
• Formam-se no epicentro.

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Figura 9 – Tipos de ondas sísmicas

Nota: Rigidez ( R ) - Propriedade que confere à matéria uma forma definida. Densidade ( D ) -
concentração de matéria num dado volume. Incompressibilidade (K) – avalia a resistência de um
corpo sólido à variação de volume em função da pressão

Figura 10 – Sismograma de 3 estações (tempo vs distância epicentral)

• Quanto maior é a distância epicentral, maior é o atraso S-P.


• O registo da chegada das ondas P é tanto maior quanto maior é a distância epicentral.
• A velocidade das ondas P e das ondas S aumenta com o incremento da distância ao epicentro.
• A velocidade das ondas L mantêm-se constante, independentemente da distância epicentral.

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Determinação do epicentro de um sismo (regra empírica)
Existe uma regra empírica válida apenas para distâncias epicentrais superiores a 100 Km.
À diferença de tempo de chegada entre as ondas “P” e “S” subtrai-se uma unidade e obtém-se
a Distância Epicentral (D.E.) em milhares de quilómetros.
D. E. (em quilómetros) = [(S-P)-1] x 1000
Por exemplo, se a diferença de tempo (S-P) for 6 minutos, então a distância epicentral será
5000 quilómetros:
D.E. = (6-1) x 1000 = 5x1000 = 5000 Km
Sabendo a distância epicentral das 3 estações, utilizando um compasso cujo o centro está no
local da estação e o raio é a distância epicentral (em km), determina-se o epicentro do sismo.

Figura 11 – Determinação do epicentro do sismo

Determinação da magnitude de um sismo


• A partir da diferença de tempo entre as ondas P e as
ondas S, é possível determinar a magnitude do sismo.
• Calcular o intervalo de tempo que decorreu entre a
chegada das ondas P e S (S-P).
• Assinalar esse valor na escala A.
• Observar o valor da amplitude máxima registada no
sismograma.
• Assinalar esse valor na escala C.
• Traçar uma linha que una os dois pontos assinalados
nas escalas A e C, de modo a intercetar a escala B.

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ESCALAS PARA AVALIAR OS SISMOS
➢ Intensidade sísmica
• Baseia-se na destruição causada pelo sismo.
• É subjetiva.
• Valor depende da distância ao epicentro.
• Exprime-se na escala de Mercalli ou escala Microssísmica Europeia (EMS-98).

As isossistas são linhas que unem diferentes pontos com igual grau de intensidade sísmica

➢ Magnitude
• Baseia-se na quantidade de energia libertada no foco sísmico.
• É objetiva.
• Existe um único valor de magnitude para um sismo, que reflete a quantidade de
energia libertada.
• Exprime-se na escala de Richter

SISMOS E PLACAS TECTÓNICAS

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A maioria dos sismos localiza-se no limite das placas tectónicas, ao nível cintura circumpacífica,
cintura mediterrânico-asiática e zonas de dorsais oceânicas.

Cerca de 95% da sismicidade ocorre em falhas localizadas junto aos bordos das placas tectónicas
– sismicidade interplaca.
Devido à presença de falhas ativas existe sismicidade intraplaca.
Os limites das placas são sempre zonas sísmicas, mas nem sempre são zonas vulcânicas (limites
conservativos e convergentes sem subducção-formação de montanhas).
As regiões com subducção são as mais sísmicas da Terra e com os sismos mais profundos, que
atingem 700 Km de profundidade. Aqui, a distribuição dos focos sísmicos confirma o afundamento
e inclinação da crusta oceânica no manto.

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