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Programa de Conjuntura Latino-Americana:

-“A ordem latino-americana, para ser alterada, precisa de mudanças estruturais”;


os eua precisam garantir cada vez mais garantir influência geopolítica na A América
Latina, para manutenção do processo de acumulação de capital;
- Uma relação estrutural precisa ser garantida pela América Latina; Investida
entusiasmada dos Eua sobre a América Latina; O papel do Brasil, como fiel da
balança, é fundamental; No brasil, há uma subserviência estrutural aos Estados
Unidos; haverá um general brasileiro no comando das tropas estadunidenses no
hemisfério sul;
- Sobre a “ajuda humanitária”, e a ideologia promoivida pelos Estados unidos a
respeito: a estratégia imperialista dos Eua precisa da fabricaão da opinião pública
que favoreça a interferência imperialista dos Eua; a justificativa de “ajuda
humanitária” é usada de forma recorrente pelos estados unidos; Há dois ou três
aspectos diferenciais no movimento atual: primeiramente, o Trump vive uma
relação de amor e ódio com a mídia nativa, que nesse aspecto, fecha com ele na ideia
de que a Venezuela está na beira do colapso; mas, há um desgaste dos próprio Eua
como país humanitário e um desgaste na própria figura do Trump (ao contrário do
que ocorria com o Obama); Desde 2015, há bloqueios às contas comerciais
estrangeiras da Venezuela, e também bloqueios comerciais, desde Obama; Já foram
bloqueados trinta bilhões da movimentação financeira da Venezuela, e
propagandeiam uma ajuda humanitária de 20 bilhões, agora, os Eua;
- Nildo Ouriques:
É preciso uma avaliação da conjuntura latino-americana cada vez mais apurada; no
Brasil ela se faz quase inexistente; No Brasil, sindicatos, organizações populares,
movimentos sociais não promovem uma análise continental;
- A grande “onda” dos governos progressistas da América do Sul liquidou a ilusão
de que esses governos progressistas resolveriam problemas estruturais; O caso da
Argentina e do Brasil (naufrágio dos Kirchner e no caso do Brasil, naufrágio do
petismo, estrutural e histórico), mostra que as receitas progressistas para resolver
os problemas do subdesenvolvimento e da falta de soberania, miséria, exploração,
catástrofe urbana, discriminação são absolutamente impotentes, por isso foram
superados pela direita, tanto no caso brasileiro como argentino.
- A nova onda de “direitização” do mundo demonstra que esta se inicia pelo fracasso
dos governos progressistas e pela “social-democratização” destes;
- A importância da definição de “Imperialismo”; A ideia de “Relações
internacionais”, um conceito acadêmico, surge no interior dos partidos, como um
modo de expulsar uma teoria do imperialismo, rigorosamente construída a partir
de experiências históricas;
- A ação imperialista dos EUA é evidente; A ideia de “Brasil grande”, da imagem
positiva do Brasil no exterior, foi fomentada para extirpar o conceito de
“Imperialismo”; O Brasil, na América Latina é o país que possui menor consciência
sobre a abrangência da ofensiva imperialista;
- Os Bolsonaristas seguem a linha do Mourão, alinhado ao bloco estadunidense, de
que o Brasil deve adotar o conceito de “segurança hemisférica”; O general brasileiro
estará sob comando dos Estados Unidos;
- A Venezuela aparece no Brasil como um instrumento de propaganda
anticomunista; Como não há mais a URSS, nem a influência cubana pesa como no
contexto da Guerra Fria, foi criado um inimigo ficcional importante, o
“Bolivarianismo”.
- A vassalagem aos EUA existente agora com o governo Bolsonaro já havia ocorrido
nos governos petistas com a “ajuda humanitária”, “intervencionismo humanitário”
ao Haiti, a intervenção brasileira que durou anos no país. O “intervencionismo
humanitário”, feito no Haiti, se repete na Venezuela agora. Tal prática se inicia na
era Clinton, segundo Noam Chomsky.

- O conflito atual na Venezuela evidencia a polarização política: não apoiar o


Bolivarianismo é estar alinhado à “Doutrina Monroe” (América para os
americanos); É necessário, então, fazer da Venezuela, uma caricatura, como se esta
estivesse efetivamente submetida a uma ditadura, à catástrofe alimentar, econômica
et; uma contribuição notável do Governo Bolsonaro é que suas práticas nos obrigam
a estudar essa conjuntura;

- Há, por parte dos Estados Unidos, no que diz respeito à Venezuela, a combinação
entre a “Doutrina Monroe” e o estímulo a um neomacarthismo (no sentido do
fomento a um anticomunismo delirante); Acerca dessa questão, tanto Trump quanto
Bolsonaro põe na ordem do dia um debate sobre o socialismo, coisa que os governos
progressistas nunca realizaram (ao menos no caso petista);

-Os Estados Unidos põem na ordem do dia a opção militar; por outro lado, a
Venezuela se estrutura para esse enfrentamento;

- Uma possível guerra contra a Venezuela promoverá mudanças estruturais não


apenas para os povos, mas também para as burguesias latino-americanas; portanto,
esse “pacto” com as burguesias deve ser muito bem costurado pelos EUA e por estas;

- Há parte do orgulho burguês neodesenvolvimentista petista que acredita que fez


algo diferente dos EUA ao colaborar com a “intervenção humanitária” no Haiti; a
adoção dessa ideologia suaviza o caráter imperialista de tal intervenção;

- A Tese fundamental atual dos Estados Unidos é que há dualidade de poderes: há


Maduro, o ilegítimo, ditatorial, que empurra a Venezuela para um caminho
sanguinário; após a unificação das oposições venezuelanas ( a de Leopoldo López e
a de Henrique Caprilles) há a tentativa, por parte dos EUA, de fomentar
politicamente o Guaidó, e mobilizar a população para a fronteira, para receber a
ajuda do “intervencionismo humanitário”; Esse movimento ocorrerá nos próximos
dias, e é uma tentativa de mobilizar a população e criar uma situação de conflito
entre ela, de modo que se consolidem duas autoridades no País; mas, acontece que
os poderes constituídos na Venezuela, a Suprema Corte e a presidência da
República, já declararam que esta tentativa não logrou em termos de adesão da
população. Por duas razões: o discurso de Trump em relação aos militares não
ganhou adesão militar; o grosso da população também é contra, há uma noção, uma
defesa em torno da soberania muito bem construída entre a população; O
Boliviarianismo, inclusive, está se unificando (há setores do Bolivarianismo que são
críticos a Maduro); a ofensiva contra a pátria e a soberania da Venezuela solda uma
aliança em torno do Maduro;

- A hipótese é que seja armado um conflito fronteiriço a partir da ajuda humanitária


e de Juan Guaidó; a tentativa é de se criar um conflito interno entre a popuçação
venezuelana;

- O governo Trump paralisou o governo porque não conseguiu aprovação no


congresso para a aprovação do muro; há o perigo de adoção de medida semelhante
no Brasil caso algumas medidas do Governo Bolsonaro não sejam aprovadas pelo
Congresso; Paulo Guedes já aventou essa possibilidade;

- Debate sobre a conjuntura atual brasileira:

- Num momento de ultraliberalismo nacional, grandes indústrias, como a


montadora da Ford, deixam o país;

- Com a proposta de Paulo Guedes, no momento atual, é impossível governo dar


alguma resposta à população no que diz respeito a emprego e renda; não há
possibilidade de “fim” de corrupção; os vícios da república não desaperecem, são
inerentes ao sistema; À medida que o Bozo perde aprovação popular, o Congresso
passa a ter maiores poderes do que o supostamente presidente “antissistema”; Não
há solução por dentro do sistema para os três pilares que elegeram Bolsonaro:
Corrupção (que atravessa o PSL e a família Bolsonaro), a violência (que disparou
no mês de Janeiro) e o Ultraliberalismo que salvaria a economia (as multinacionais
que estão deixando o país, a exemplo da Ford);

- O centro do debate, então, é o seguinte: a esquerda compreender que não há


fascismo (debate que foi dominante na esquerda na eleição); e que não é uma
aventura esse governo, ele está atuando de forma muito precisa nas questões sociais
e econômicas;

- Qual esquerda teremos? A que se utiliza das misérias de Bolsonaro para dignificar
o passado recente ou aquela que entende que o sistema está podre e que caminhamos
para uma lógica de situação extrema; o processo de aceleração histórica no Brasil é
intenso, e deve exigir uma esquerda que realize o que não fez nas últimas duas
décadas: produzir uma nova práxis política, e novas referências de massa da
esquerda, referências críticas; se preguntarmos quem é o líder sindical mais
importante do Brasil no momento de enfrentamento da reforma da previdência a
resposta é que não temos; temos uma oportunidade histórica para reinvenção da
esquerda, mantendo a importância da reflexão em torno de que não resolve uma
situação grave como a atual com medidas paliativas (ou mais do mesmo) ou o “bom-
mocismo” na política;

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