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CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Lista de exercícios - Capitulo 5


Aluno: Fernanda Gomes de Azevedo

1. Elementos de liga influem pouco no módulo de elasticidade. Entretanto, as


resistências mecânicas são significativamente afetadas. Porquê?
Adicionando outra substancia ocorre a formação de barreiras na passagem
das discordâncias afetando assim a resistência mecânica.
O módulo de elasticidade é resultado da energia de ligação entre os
elétrons e não influem muito a colocação de alguns elementos na rede.
Liga dificultam a deformação do material, pois travado os caminhos de
deslizamento das discordâncias, eles aumentam a resistência mecânica e afetam
muito pouco a parte elástica, ou seja, o módulo de elasticidade.

2. Porque as ligas de metais têm maior resistência mecânica do que os


metais puros?
Ligas criam defeitos que dificultam a movimentação das discordâncias,
impedindo de deformar.

3. Qual a dificuldade de se empregar deformação plástica para obter-se um


aumento de resistência mecânica para metais como chumbo, zinco e
estanho?
Ambos possuírem temperaturas de recristalização muito baixas, assim,
quando é realizado trabalho a frio o material é deformado plasticamente, mas
mesmo a temperatura ambiente o material volta a sua condição original.

4. Qual o efeito da temperatura sobre o módulo de elasticidade e sobre a


resistência mecânica de um metal?
O módulo de elasticidade de todos os materiais decresce com o aumento
da temperatura.
A resistência mecânica diminui com o aumento da temperatura porque isso
facilita o movimento das discordâncias deixando o material mais macio e dúctil.

5. Qual a diferença entre tensão de cisalhamento crítica e tensão de


cisalhamento efetiva?
Tensão de cisalhamento efetiva: é uma função da tensão axial e também
depende do ângulo entre o plano de escorregamento e a direção da força e entre
a direção de escorregamento e a direção da força.
Tensão de cisalhamento crítica: tensão de cisalhamento necessária para
produzir escorregamento em um determinado plano cristalino.

6. Porque metais com tamanho de grão pequeno possuem a temperatura


ambiente maior resistência mecânica do que se possuíssem grãos maiores?
Tamanho de grão pequeno apresenta maior área de contorno de grão do
que os com grãos maiores e volume de material Aumentando o número de “áreas
de barreiras” para a passagem das discordâncias pelo material. Porque na
temperatura ambiente os contornos de grão servem como barreiras para o
movimento das discordâncias. Então quanto menor o tamanho de grão, mais
barreiras teremos, e mais difícil fica para deformar o material.

7. Porque metais com tamanho de grão grande possuem a elevadas


temperaturas maior resistência mecânica do que se possuíssem grãos
pequenos?
Porque em alta temperatura a estrutura como um todo está vibrando e isso
permite que as discordâncias, quando chegam a um contorno de grão “saltem”
para o próximo grão. Então para grãos maiores, como as discordâncias têm que
atravessar todo o grão, elas podem encontrar alguma barreira dentro do grão.

8. Os grãos aumentam seu tamanho médio a altas temperaturas? Porque não


diminuem a baixas temperaturas?
Em altas temperaturas os grãos aumentam de tamanho devido à vibração
térmica dos átomos, que facilita a transferência de átomos através da interface
dos grãos pequenos para os maiores. Buscam uma estruturação da rede cristalina
mais organizada possível procurando o ponto de menor energia, a altas
temperaturas eles estão vibrando mais e conseguem saltar contornos de grão
para formar um grão maior.
Diminuindo a temperatura pode-se diminuir ou interromper o processo, mas
nunca reverter. Eles vibram menos e não tem tanta facilidade em mudar de lugar
assim eles ficam mais ou menos como estão. O único jeito de diminuir o tamanho
de grão é através de deformação a frio, deformando os grãos já existentes e
começando novos.

9. Explique como um átomo de um elemento liga bloqueia uma discordância


em movimento.
Um átomo de um elemento liga serve como barreira para o movimento de
discordâncias e quanto maior for a diferença de tamanho entre o elemento de liga
e o original, mais difícil se torna a passagem das discordâncias. Porque esse
átomo serve como barreira para o movimento de discordâncias, ou seja, ele é um
empecilho no meio do caminho. Quanto maior for a diferença de tamanho entre o
elemento de liga e o original, mais “travadas” ficam as discordâncias. Essa
diferença pode ser tanto para maior como para menor que o original.

10. Explique os diferentes estágios de fluência.


Pode-se dividir a fluência em três estágios:
1) Primário ou Transiente: há uma rápida deformação plástica.
2) Secundário: quando a taxa de deformação é praticamente constante.
3) Terciário: há uma aceleração da taxa de deformação, levando a eventual
ruptura do corpo de prova.
11. O que é recuperação, recristalização e crescimento de grão? Descreva
esses fenômenos.
- Recuperação: Os efeitos nocivos da irradiação podem ser anulados através de
um recozimento apropriado em temperaturas elevadas. O mecanismo de
recuperação é análogo ao de recristalização. Entretanto, a temperatura necessária
é usualmente mais baixa do que seria de esperar, aparentemente porque a
distorção da estrutura é maior que no material trabalhado a frio. Ocorre quando,
depois de submeter um material a uma deformação, se dá certa temperatura, ½ a
1/3 da temperatura de fusão e se deixa um certo tempo para que o grão volte a
seu tamanho original.
- Recristalização: Quando se tem cristal deformado plasticamente, tem mais
energia que os cristais não deformados, pois estão cheios de discordâncias e
outras imperfeições. Havendo oportunidade, os átomos desses cristais se
reacomodarão de forma a se ter um arranjo perfeito e não deformado. Tal
oportunidade ocorre quando os cristais são submetidos a temperaturas elevadas,
através de um processo denominado recozimento. A recristalização é parecido
com a recuperação ,mas o tempo e recuperação leva em conta o objetivo para o
qual o material vai ser utilizado. Deixando mais ou menos tempo do que na
descrição anterior. Os novos grãos são mais perfeitos; ocorre uns rearranjos
atômicos apenas locais. Por exemplo: no caso do metal, quanto de resistência
mecânica e o quanto de ductilidade é desejada.
- Crescimento de Grão: O tamanho médio dos grãos de um metal monofásico
aumenta com o tempo, se a temperatura for tal que produza movimentos atômicos
significativos. Um aumento na temperatura aumenta a vibração térmica dos
átomos, o que, por sua vez facilita a transferência de átomos através da interface
dos grãos pequenos para os maiores. Um abaixamento subseqüente da
temperatura diminui, ou interrompe este processo, mas não o reverte.
Crescimento de grão ocorre depois de uma recuperação. Se o material é deixado
um tempo maior a temperatura antes sitada ocorre uma migração de átomos que
se movem através do contorno de grão aumentando uns grãos pela “absorção” de
outros.

12. Qual a distinção entre trabalho a frio e trabalho a quente para um metal.
Para o tungstênio, por exemplo, qual seria a temperatura limite entre um e
outro?
Trabalho a frio: deformação realizada abaixo da temperatura de
recristalização.
Trabalho a quente: deformação realizada acima da temperatura de
recristalização.
Para o tungstênio a temperatura limite é aproximadamente 1150 oC.

13. Descreva a fratura dúctil e a fratura frágil.


Fratura Dúctil: a deformação plástica continua até uma redução de área tal
em que não há mais resistência, rompendo o material. Na fratura dúctil se
consome energia na formação de discordâncias e outras imperfeições no interior
dos cristais.
Fratura Frágil: as partes adjacentes do metal são separadas por tensões
normais à superfície da fratura. A fratura frágil não produz deformação plástica, ela
requer menos energia que uma fratura dúctil.

14. Qual a importância da temperatura de transição. Que estruturas estão


mais susceptíveis à transformação dúctil-frágil?
A importância da temperatura de transição está na capacidade que o
material tem de se deformar, ou suportar a energia imposta a ele sem romper. A
baixas temperaturas uma trinca pode se propagar mais velozmente que os
mecanismos de deformação plástica, logo, pouca energia é absorvida, já em
temperaturas mais altas, a fratura é precedida de uma deformação plástica, que
consome energia (logo, avisa que irá romper).
Quando os metais CCC são submetidos a cargas de impacto em
temperaturas relativamente baixas, verifica-se uma transição da fratura dúctil para
a fratura frágil. Como a transição ocorre numa faixa de temperatura,
freqüentemente adota-se como temperatura de transição a que corresponde a
uma certa energia de impacto.
Esta transição pode-se tornar muito importante para o engenheiro que esta
projetando uma estrutura a ser submetida a tensões de impacto (ex.: indústria
naval).
A transição dúctil para frágil é uma propriedade dos metais CCC, mas não
dos CFC. Metais como cobre e alumínio não apresentam variação abrupta da
tenacidade com a temperatura.

15. Explique porquê um metal monocristalino é mais macio e dúctil que um


metal policristalino?
Um metal monocristalino é mais macio e dúctil que um metal policristalino
porque não apresenta contorno de grão, logo, a frio, não existe uma barreira na
circulação dos átomos. E, em cada grão é necessário os sistemas de
deslizamento para que ocorra a deformação. Num metal policristalino os contornos
de grão funcionam como barreiras para o movimento de discordâncias, tornando
assim o metal menos dúctil. Já nos monocristais as discordâncias têm maior
facilidade de movimentação. Isso é válido para baixas temperaturas.

16. Qual a possível relação entre resistência mecânica à tração de um metal


e o resultado de dureza Brinell? Porquê?
Quanto maior a resistência à tração maior será a dureza Brinell do material.
Isso ocorre porque a dureza Brinell é medida pela área de penetração de uma
esfera, ou seja, quanto maior o limite de resistência do material mais difícil será
para a esfera penetrar no material.
17. Qual a possível relação entre resistência mecânica e limite à fadiga de
um metal? Porquê?
Quando um metal possui uma resistência mecânica muito alta, a sua
resistência à fadiga tende a ser baixa. Porque um metal assim possui baixa
ductilidade e sob aplicação cíclica de carga, produz-se pequeníssimas
deformações que não são totalmente reversíveis. Portanto, a ruptura por fadiga
esta relacionada com o fato de ao invés de se ter um comportamento elástico,
ideal e reversível do material ter-se deformação plástica não uniforme. O limite à
fadiga pode ser expresso como a metade da tensão máxima suportada pelo
material num ensaio estático.
18. Em que etapas pode-se dividir o processo de fadiga de um material
metálico?
Divide-se em três etapas:
Inicialmente o tensionamento cíclico causa deformações a frio e
escorregamentos localizados.
Depois a gradual redução de ductilidade nas regiões encruadas resulta na
formação de fissuras submiscroscópicas.
O efeito de entalhe das fissuras concentra tensões até que ocorra a ruptura
completa.

19. A presença de discordância contribui positivamente ou negativamente


para a deformação plástica de um metal?
As discordâncias contribuem positivamente para a deformação plástica de
um metal, já que o movimento de escorregamento se dá pelo movimento de
discordâncias. Mas já num número elevado de discordância acaba sendo um
empecilho pois elas vão trancar o movimento mútuo delas.

20. Explique a Figura 1 abaixo.


A figura 1 mostra que quanto mais trabalho a frio é feito no material, o limite
de escoamento aumenta e a ductilidade diminui. O movimento de discordâncias
ao longo dos planos de escorregamento e a distorção dos planos resultantes das
deformações dos grãos adjacentes tornam desordenada a estrutura cristalina
regular que inicialmente estava presente. Portanto, torna-se mais difícil o
escorregamento anterior e a dureza do metal é aumentada. Pode-se também
notar que o módulo de elasticidade permanece o mesmo desde o início.

21. Relacione a estrutura e as propriedades mecânicas apresentadas na


Figura 2.

FIGURA 1 FIGURA 2

Quando o material sofre um trabalho a frio ocorre uma deformação plástica,


que ocasiona uma diminuição na ductilidade e aumento na tensão de escoamento.
Quando é feito um recozimento a temperatura vai aumentando e com isso os
grãos antes deformados começam rearranjar e a gerar novos grãos. Quando se
atinge a recristalização temos uma microestrutura igual a original, ou seja, com
muitos grãos e de pequeno tamanho. Nessa fase a ductilidade já é alta e a tensão
de escoamento diminui, com o aumento contínuo da temperatura os grãos
começam a crescer e o material se estabiliza com uma dutilidade alta e uma
tensão de escoamento baixa.

22. O cloreto de sódio é isolante no estado sólido. Entretanto no estado


líquido, ele é um bom condutor. Justifique.
A condutividade elétrica depende do número de condutores ou
transportadores de carga, da carga e da mobilidade dos mesmos. Como o número
de condutores e a carga independem do estado (líquido ou sólido), conclui-se que
a mobilidade dos condutores que no estado líquido é bem maior é que justifica
este fenômeno.

23. As condutividades elétricas da maioria dos metais decrescem


gradualmente com a temperatura, mas a condutividade intrínseca dos
semicondutores sempre cresce rapidamente com a temperatura. Justifique a
diferença.
Nos metais, os elétrons responsáveis pelo transporte de cargas ao serem
aquecidos se agitam mais fortemente e esta maior agitação acaba interferindo no
movimento dos transportadores de carga, de forma prejudicial. Já nos
semicondutores, os elétrons precisam da energia térmica para conseguir vencer a
banda proibida, passando para a banda condutora.

24. Por que o efeito da temperatura na condutividade elétrica é, em geral,


mais acentuado em um semicondutor do que em um isolante?
Porque comparativamente, a banda proibida nos isolantes é muito maior
que nos semicondutores, necessitando de muito mais energia para vencer esta
barreira.

25. A adição de pequenas quantidades (menos de um ppm) de arsênio no


germânio aumenta drasticamente sua condutividade elétrica (semicondutor
do tipo n), enquanto que a adição de pequenas quantidades (menos de um
ppm) de gálio no germânio também aumenta drasticamente sua
condutividade elétrica (semicondutor do tipo p). Explique estes dois
comportamentos.
O As possui 5 elétrons de valência. Quando é adicionado ao Ge que possui
4 elétrons, permite que este elétron a mais atue como transportador de carga para
o eletrodo positivo. O Ga possui 3 elétrons de valência, que ao ser adicionado ao
Ge, provoca um buraco eletrônico, fazendo com que a carga positiva se mova na
direção do eletrodo negativo.

26. Por que a deformação plástica de um metal ou liga aumenta sua


resistividade elétrica e o posterior recozimento a diminui?
A deformação plástica de um metal ou liga aumenta sua resistividade
elétrica pois dificulta o passo dos elétrons devido ao aumento de discordâncias ou
impurezas no metal, dependendo diretamente desta deformação do material; e o
recozimento minimiza os efeitos da deformação plástica e a resistividade volta a
cair, pois estando o metal mais ordenado facilita o passo dos elétrons.

27. Por que pequenas adições de soluto aumentam a condutividade elétrica


do germânio e diminuem a do cobre?
A resistividade elétrica de um metal aumenta com a adição de átomos de
soluto (1=Ac1(1-c1)), isto vale para o Cu. O Ge segue a questão 25.

28. Pode um condutor metálico apresentar os fenômenos de


ferroeletrecidade e/ou piezoeletrecidade?
Não, um condutor elétrico possui suas cargas positivas e negativas quase
sempre alinhadas não criando dipolos e não possibilitando os fenômenos citados.

29. Qual a diferença entre condução eletrônica e condução iônica?


A condução eletrônica se dá em materiais metálicos e a eletricidade é
transportada por elétrons, resulta do grande número de elétrons livres, que são os
transportadores de carga.
A condução iônica ocorre num material com ligações iônicas e o transporte
se faz através de íons, normalmente necessitando maior temperatura para que
haja movimentação destas cargas; ocorrem em semicondutores.

30. Em termos de bandas de energia eletrônica, discuta a razão para a


diferença na condutividade elétrica entre metais, semicondutores e
isolantes.
Os metais são geralmente bons condutores pois possuem a sua banda
condutora parcialmente ocupada.
Os isolantes possuem uma banda proibida muito larga o que necessitaria
de muita energia para ser vencida.
Os semicondutores, possuem esta banda mais estreita, possibilitando que
com um pouco de energia térmica, por exemplo, esta barreira seja vencida e o
material se torne condutor.

31. Quais são as principais diferenças e similaridades entre um material (a)


diamagnético e paramagnético e (b) ferromagnético e ferrimagnético?

Diamagnéticos Paramagnéticos
Forma muito fraca de magnetismo Forma muito fraca de magnetismo
Ausência de campo externo = momento Ausência de campo externo = momento
magnético nulo magnético nulo
Na ausência de campo externo os Na ausência de campo externo os átomos
átomos não formam dipolos formam dipolos alinhados ao acaso

Ferromagnético Ferrimagnético
Magnetismo permanente Magnetismo permanente
Magnetismo diminui com a temperatura Magnetismo diminui com a temperatura
32. O que é material magnético mole?
Material magnético mole, é aquele material que é facilmente magnetizado e
desmagnetizado.

33. O que é magnético duro?


Material magnético duro, é aquele que permanece magnetizado ou é um magneto
permanente.

34. Desenhe um ciclo de histerese para um material magnético mole (por


exemplo, ferro) recozido. Como a deformação plástica a frio altera o ciclo de
histerese deste material?
Para um material mole há a desmagnetização imediatamente após a
remoção do campo magnético. Após a deformação plástica a frio, o material é
tensionado e após a indução por um campo magnético as propriedades
magnéticas são mantidas.

35. Explique porquê materiais ferromagnético podem ser permanentemente


magnetizados, enquanto materiais paramagnéticos não podem.
Porque os materiais ferromagnéticos possuem momentos atômicos
alinhados, enquanto os materiais paramagnéticos possuem momentos distribuídos
ao acaso, que só se alinham na presença de um campo magnético externo, ao ser
removido este campo os momentos se distribuem ao acaso novamente.

36. Qual é a diferença entre a estrutura cristalina espinélio e espinélio


inverso?
A estrutura cristalina de espinélio existe nos compostos cúbicos A mBnXp nos quais
A é divalente e B é trivalente.
A estrutura cristalina de espinélio inverso existe nos compostos cúbicos A mBnXp
nos quais A é trivalente e B é bivalente.
37. Explique brevemente porquê a magnitude de saturação de magnetização
diminui com o aumento da temperatura para um material ferromagnético e
porque o comportamento ferromagnético cessa acima da temperatura de
Curie.
Os átomos dos materiais ferromagnéticos formam dipolos alinhados e com
o aumento da temperatura se agitam tanto que mudam de direção anulando uns
aos outros.

38. Em um dia frio, as partes metálicas de um carro causam maior sensação


de frio que as partes de plástico, mesmo estando na mesma temperatura.
Justifique.
Isto ocorre devido ao fato de os metais serem melhores condutores
térmicos que os polímeros, então mesmo estando à mesma temperatura o metal
transmite uma sensação de temperatura menor.

39. Justifique as afirmativas a seguir (a) a condutividade térmica de um


policristal é ligeiramente menor que a de um monocristal (do mesmo
material). (b) uma cerâmica cristalina é geralmente melhor condutora térmica
que uma cerâmica amorfa.
Em ambos os casos, pelo fato de termos materiais com ligações mais
covalentes do que iônicas, quanto mais “organizado” melhor o material para a
condução da energia pelos elétrons. Os elétrons ficam orientados dentro do
material de forma a favorecer melhor escoamento de energia.

40. Defina nível de Fermi.


O nível de Fermi corresponde ao mais alto nível de energia ocupado por
elétrons na temperatura de 0K.

41. A condutividade elétrica do alumínio é cerca de 20 ordens de grandeza


maior que a da alumina. Por outro lado, a condutividade térmica do alumínio
é apenas 8 vezes maior que a da alumina. Justifique.
Esta aparente anomalia é justificada pela cristalinidade que a alumina
possui de forma a possuir uma baixa condutividade elétrica devido a suas
propriedades cerâmicas (ligações covalentes, sem elétrons livres, etc) mas uma
boa condutividade térmica devido a seu bom grau de cristalinidade e organização
de suas moléculas o que favorece o fluxo de energia térmica pelo material.

42. A condutividade térmica da alumina é maior que a condutividade térmica


de um aço inoxidável austenítico do tipo 316 (Fe-19%Cr-11%Ni-2,5%Mo).
Como você justifica o fato de um material cerâmico ser melhor condutor de
calor que um material metálico?
Dentre os materiais cerâmicos, a alumina possui uma condutividade térmica
relativamente alta o que é incomum. Agora considerando um aço liga, este possui
uma condutividade térmica menor que o ferro ou até um aço comum devido ao
efeito de seus componentes da liga diminuírem o número de discordâncias entre
planos de escorregamento.

43. Explique brevemente a expansão térmica usando a curva do potencial de


energia versus a distância interatômica.
Quando os átomos estão em seu estado de mais baixa energia eles
possuem uma distância interatômica dita normal, onde se manterão estáveis até
que algo aconteça com a molécula. Quando algo acontece como o aumento de
energia pela adição de calor, a energia potencial aumenta, aumentando a
distância interatômica, ocorrendo a expansão térmica do material.

44. Compare o efeito da temperatura sobre a condutividade térmica e elétrica


para materiais cerâmicos e metálioco.
Quando aumenta a temperatura, diminui a condutividade térmica e elétrica
dos metais. Já para os materiais cerâmicos, geralmente, ocorre o contrário:
aumentando a temperatura, aumenta a condutividade térmica e elétrica.
45. Para cada um dos pares de material apresentado decida qual deles tem a
maior condutividade térmica. Justifique sua resposta. (a) prata pura; prata
esterlina (92,5 Ag e 7,5 Cu % em peso); (b) sílica fundida; sílica policristalina.

(a) Prata pura possui maior condução térmica, pois mantém suas
discordâncias entre planos de escorregamento e vacâncias o que favorece
o surgimento de elétrons livres para a condução.
(b) Sílica fundida possui maior condução térmica, pois possui uma maior
organização de seus cristais, o que favorece a transmissão de calor por
fônons melhor que a sílica policristalina.

46. A pele humana é relativamente insensível à luz visível, mas a radiação


ultravioleta pode ser-lhe bastante destrutiva. Isto tem alguma relação com a
energia do fóton? Justifique.
A energia de um fóton na radiação ultravioleta possui energia o suficiente
para romper ligações C-H , ligações estas largamente presentes na pele humana.
Por isso a nocividade.

47. Quais as principais diferenças e similaridades entre um fóton e um


fônon?
Um fóton é um quanta de energia cinética. Um fônon é um quanta de
energia elástica ou vibracional.
48. Quando um corpo é aquecido a uma temperatura muito alta ele se torna
luminoso. A medida que a temperatura aumenta, a sua cor aparente muda de
vermelho para amarelo e finalmente para azul. Explique.
À medida que a temperatura aumenta, a energia emitida aumenta também,
de forma que isso se torna visível pelo comprimento de onda da energia emitida.
Assim, a energia pode ser avaliada pela freqüência e comprimento de onda onde
temos do vermelho ao azul uma relação de maior para menor comprimento de
onda e conseqüentemente menor para maior quantidade de energia.
49. O silício não é transparente à luz visível mas é transparente à radiação
infravermelha. Justifique
O silício é transparente a radiação infravermelha devido ao seu tamanho de
grão. O tamanho de grão é a estrutura no material que provoca os efeitos e
influencia diretamente nas propriedades óticas (refração, difração, etc). No caso
do silício, para termos a transparência a radiação infravermelha, um tamanho
maior que o comprimento de onda da radiação infravermelha é o suficiente para
transparência.

50. Um cristal de KCl é irradiado com raios g e adquire a cor púrpura. O


cristal é colocado em um dessecador na temperatura ambiente. Com o
passar do tempo, o cristal vai perdendo a cor. Justifique este
comportamento.
Porque a cor dos materiais transparentes são uma combinação dos
comprimentos de onda que são absorvidos, logo composições diferentes originam
cores diferentes.
Porque o Zinco e o Cobre absorvem comprimentos de onda diferentes e ao
serem misturados, a combinação dos comprimentos de onda resultante é diferente
da original.

51. Por que alguns materiais transparentes são incolores e outros são
coloridos? Por que a adição de zinco muda a cor do cobre?
O cobre muda de cor com a adição de zinco porque ocorre um alteração na
forma em que o cobre com zinco absorve e emite a radiação incidente, quando
comparado com cobre puro.

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