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Questões para o teste

1. Santos é um típico pós-moderno. Diz ele: “semelhantemente, segundo o novo


paradigma, a ciência é um conhecimento discursivo, cúmplice de outros conhecimentos
discursivos, literários nomeadamente (SANTOS, 1995, p. 332).

2. 4.“Esgotamento de uma cultura hedonista e vanguardista ou emergência de uma nova


potência inovadora? Decadência de uma época sem tradição ou revitalização do
presente através de uma reabilitação do passado? Continuidade de uma nova espécie na
trama modernista ou descontinuidade? Peripécia na história da arte ou destino global
das sociedades democráticas?”(LIPOVETSKY; 1983:75)
Modernismo e pós-modernismo Surgida ao longo da última década na cena artística
e intelectual e não escapando inteiramente a um efeito de moda, a noção sem dúvida
equívoca de pós-modernismo apresenta, no entanto, como principal ponto de interesse,
o de convidar, por oposição às sempre estrondosas proclamações da enésima novidade
decisiva, a um regresso prudente às nossas origens, a uma perspectivação histórica do
nosso tempo, a uma interpretação em profundidade da era de que parcialmente estamos
a sair, mas que, sob muitos aspectos, continua a sua obra, por muito que isso desagrade
aos arautos ingénuos do corte absoluto. Se uma nova época da arte, do saber e da cultura
se anuncia, impõe-se a tarefa de determinar o que foi o ciclo anterior, a novidade requer
aqui a memória, a ordenação cronológica, a genealogia. Pós-moderno: no mínimo, dir-
se-á que, não se trata de uma noção clara, remetendo antes para níveis e esferas de
análise que é por vezes difícil fazer coincidir. Esgotamento de uma cultura hedonista e
vanguardista ou emergência de uma nova potência inovadora? Decadência de uma
época sem tradição ou revitalização do presente através de uma reabilitação do passado?
Continuidade de uma nova espécie na trama modernista ou descontinuidade? Peripécia
na história da arte ou destino global das sociedades democráticas? Recusámo-nos aqui a
circunscrever o pós-modernismo a um quadro regional, estético, epistemológico ou
cultural: se surge uma pós-modernidade. 76 esta deve designar uma vaga profunda e
geral à escala do todo social, pois que é certo que vivemos num tempo em que s
oposições rígidas se esbatem e as preponderâncias se tornam frouxas, em que a
inteligência do momento exige que se sublinhem correlações e homólogas. Elevar o
pós-modernismo à categoria de uma hipótese global, dando nome à passagem lenta e
complexa para um novo tipo de sociedade, de cultura e de indivíduo, que nasce do
interior e no prolongamento da era moderna; estabelecer o teor do modernismo, as suas
linhas genealógicas e as suas funções históricas principais; apreender a inversão de
lógica que, pouco a pouco, se operou ao longo do século XX, em proveito de um
predomínio cada vez mais acentuado dos sistemas flexíveis e abertos, tal foi o objectivo,
que aqui visámos, tomando por fio de Ariana as análises de Daniel BelI, cuja mais
recente obra traduzida para o francês oferece o mérito incomparável de fornecer uma
teoria geral do funcionamento do capitalismo justamente à luz do modernismo e do seu
«pós». Este livro, ao contrário do anterior 2, não teve em França um eco po sitivo: sem
dúvida que as suas posições neoconservadoras e puritanas não são estranhas a este
acolhimento reservado. Mas mais ainda, o livro ressen te-se da falta de construção, da
rapidez da argumentação, do aspecto por vezes caótico das análises, factores que
incontestavelmente prejudicam a maior parte das suas ideias estimulantes e sob muitos
aspectos incontorná veis. Sejam quais forem os seus defeitos, esta obra traz ar fresco,
interroga o papel da cultura relativamente à economia e à democracia, arranca a inter
pretação da cultura aos compartimentos estanques da erudição microscópi ca, 43 aplica-
se à elaboração de uma teoria que articula a arte e o modo de vi da no que se refere às
sociedades capitalistas avançadas; perante a fragmen tação extrema do saber sociológico
e ao retraimento constante das nossas perspectivas acerca do mundo actual, torna-se
necessário examinarmos de perto as teses de Daniel Beil, dando-lhes todo o
desenvolvimento que mere cem, embora, é certo, para assinalar insistentemente tudo o
que dele nos se para.

3. A ecologia dos saberes. Não se trata de “descredibilizar” as ciências nem de um


fundamentalismo essencialista “anticiência”; como cientistas sociais, não podemos fazer
isso. O que vamos tentar fazer é um uso contrahegemônico da ciência hegemônica. Ou
seja, a possibilidade de que a ciência entre não como monocultura mas como parte de
uma ecologia mais ampla de saberes, em que o saber científico possa dialogar com o
saber laico, com o saber popular, com o saber dos indígenas, com o saber das
populações urbanas marginais, com o saber camponês. Isso não significa que tudo vale
o mesmo. Discutiremos isso com o tempo. Somos contra as hierarquias abstratas de
conhecimento, das monoculturas que dizem, por princípio, “a ciência é a única, não há
outros saberes” (SANTOS, 2007, p. 32).
De acordo com Boaventura de S. Santos (2007, p. 53), todo conhecimento percorre uma
trajetória, que vai do ponto A, chamado “ignorância”, até o ponto B, chamado “saber”.
O conhecimento se distingue pelo tipo de trajetória. A matriz de pensamento da
modernidade ocidental possui dois modelos de conhecimento: o conhecimento de
regulação (CR) e o conhecimento de emancipação (CE). No CR, a ignorância (ponto A)
é o caos, enquanto que o saber (ponto B) é a ordem. Logo, o CR vai do caos à ordem.
Saber é colocar ordem nas coisas, na realidade, na sociedade. Mas existe o CE,
conhecimento de emancipação, este mais importante para o contexto latino-americano,
cujo ponto A é chamado colonialismo, ou seja, a incapacidade de reconhecer o outro
como igual, objetivando este outro (transformando o outro em objeto) e o ponto B,
chamado de autonomia solidária. Então, o CE vai do colonialismo a autonomia
solidária. Não é surpresa constatar que o CR passou a dominar por completo a
racionalidade, recodificando o CE. Assim, Boaventura chega à conclusão de que o que
era “ignorância” no CE (colonialismo) passa a ser “saber” no CR, ou seja: o
colonialismo passou a ser uma forma de ordem, de saber. Desta maneira, o autor
justifica a necessidade de reinventar o conhecimento-emancipação, através da ecologia
de sabers………… Por isso, a ecologia de saberes descolonializa o conhecimento capaz
de emancipar e libertar sujeitos, pois torna autônomas e solidárias a pluralidade de
sentidos, a complementariedade da cosmologia indígena, o perspectivismo ameríndio
anti-dicotômico, os paradigmas ecocêntrico e biocêntrico e todas as cosmologias que
auxiliam na preservação de identidades dos povos originários, camponeses e indígenas.

Aecologia dos saberes.Não se trata de "descredibili-zar" as ciências nem de um


fundamentalismo essencia-lista "anticiência"; como cientistas sociais, não podemosfazer
isso. O que vamos tentar fazer é um uso contra-hegemônico da ciência hegemônica. Ou
seja, a possibili-dade de que a ciência entre não como monocultura mascomo parte de
uma ecologia mais ampla de saberes, em que o saber científico possa dialogar com o
saber laico,com o saber popular, com o saber dos indígenas, com osaber das populações
urbanas marginais, com o sabercamponês. Isso não significa que tudo vale o
mesmo.Discutiremos isso com o tempo. Somos contra as hierar-quias abstratas de
conhecimento, das monoculturas quedizem, por princípio, "a ciência é a única, não há
outrossaberes". Vamos iniciar, nesta ecologia, afirmando que oimportante não é ver
como o conhecimento representao real, mas conhecer o que determinado conhecimen-to
produz na realidade; a intervenção no real. Estamostentando uma concepção pragmática
do saber. Por quê?Porque é importante saber qual é o tipo de intervençãoque o saber
produz. Não há dúvida de que para levar ohomem ou a mulher à Lua não há
conhecimento melhordo que o científico; o problema é que hoje também sabe-mos que,
para preservar a biodiversidade, de nada servea ciência moderna. Ao contrário, ela a
destrói. Porque oque vem conservando e mantendo a biodiversidade sãoos
conhecimentos indígenas e camponeses. Seria apenascoincidência que 80% da
biodiversidade se encontre emterritórios indígenas? Não. É porque a natureza neles é
aPachamama', não é um recurso natural: "É parte de nossasociabilidade, é parte de nossa
vida"; é um pensamentoantidicotômico. Então o que tenho de avaliar é se se vaià Lua,
mas também se se preserva a biodiversidade. Sequeremos as duas coisas, temos de
entender que necessi-tamos de dois tipos de conhecimento e não simplesmen-te de dm
deles. É realmente um saber ecológico o queestou propondo.

A força libertadora da modernidade enfraquece à medida em que ela mesma triunfa. O


apelo à luz é perturbador quando o mundo está mergulhado nas trevas e na ignorância,
no isolamento e na servidão. (TOURAINE, p. 99). Para ele, a saída consiste no
renascimento do Sujeito que, integrando a subjetivação e a racionalização, possa
construir uma modernidade mais plena. A necessidade de redescobrir o Sujeito se deve
ao sentimento de vazio produzido pela racionalização. É preciso, portanto, para não
desaparecer nas areias movediças da sociedade de massa, que agora o homem moderno
volte a si, inventor não apenas do movimento, mas da distância de si mesmo, não
somente do progresso como também da liberdade.

4. Assim expressa Lyotard: Nessa perspectiva, o direito de decidir sobre o que é


verdadeiro não é independente do direito de decidir sobre o que é justo, mesmo se os
enunciados submetidos respectivamente a esta e àquela autoridade forem de natureza
diferente. É que existe um entrosamento entre o gênero de linguagem que se chama
ciência e o que se denomina ética e política: um e outro procedem de uma mesma
perspectiva ou, se se preferir, de uma mesma ‘opção’, e esta chama-se Ocidente.
(LYOTARD, p. 13)
5. Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal
modo que nossas identificações estão sendo continuamente deslocadas. Se sentimos que
temos uma identidade unificada desde o nascimento até a morte é apenas porque
construímos uma cômoda estória sobre nós mesmos ou uma confortadora “narrativa do
eu”. A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia.
(HALL, 2006, p.13)

6. (...) o bilhete de entrada para a nova elite global é a „confiança de viver na desordem‟ e
a capacidade de „florescer em meio ao deslocamento‟; o cartão de sócio é a capacidade
de „se posicionar numa rede de possibilidades, mais do que ficar paralisado num
emprego em particular‟; e o cartão de visitas é „a vontade de destruir o que se
construiu‟, „de abandonar ou dar‟. (BAUMAN, 2008, p.54)

7. Segundo Lipovetsky, as trocas comerciais não são meramente econômicas, mas


representam uma busca por um ideal, por uma forma de identificação no mundo.

8. Destarte, o paradigma das representações e das realidades da modernidade alavanca a


necessidade do indivíduo de se perceber e perceber seu entorno, manifestando sua
identificação ou negação com as coisas do mundo através se suas expressões verbais e
orais, estas “partes combinadas carregam consigo o significado da colocação de algo
diante de nós, do posicionamento do suposto objeto de tal forma que ele se reorganize
ao redor do fato a ser percebido” (JAMESON, 2005, p.59-60).

9. O fato importante para compreender o consumidor pós-moderno é a busca constante e


em diversas direções simultâneas dos indivíduos, representando diversos papéis em
curto espaço de tempo, ou ainda, ao mesmo tempo (BAUDRILLARD, 2008)

10. O consumo pós-moderno está intimamente relacionado a uma multiplicidade de


representações cotidianas nas quais os signos e significados incorporados aos produtos
concedem o seu valor simbólico ao seu consumidor

11. Se o objeto me ama (e ele me ama através da publicidade), estou salvo. Assim a
publicidade (como o conjunto de public relations) dissipa a fragilidade psicológica com
imensa solicitude, à qual respondemos interiorizando o apelo que nos solicita a imensa
firma produtora não apenas de bens, mas de calor comunicativo que vem a ser a
sociedade global do consumo (BAUDRILLARD, 2008, p. 180).

12. A publicidade tornou-se um mecanismo necessário e um meio para justificar o


consumo. Como proposto por Baudrillard (2008), seria mais crítico para o consumidor
existir com a necessidade de inventar, para si própria motivação para agir, amar,
comprar.
14. Bauman: “A sociedade pós-moderna envolve seus membros primariamente em sua
condição de consumidores”.

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