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Significado Geral

Estimular desenvolvimento de um certo grupo humano, ajudando a comercializar de forma


mais eficiente.
Fomentar: estimular o desenvolvimento, induzir. Criar condições para que alguém possa
mudar de patamar socioeconômico ou econômico-financeiro.
Noção
Atividade pela qual o Estado intervém na Economia para estimular, por mecanismos
diversos, avanços no padrão de qualidade de vida dos cidadãos e da sociedade.
Fomento como atividade da iniciativa privada – Ex. Abrinc publica o Mapa da Infância
no Brasil, mostrando as mazelas da sociedade. Fomento à informação socioeconômica
qualificada, para balizar processos de tomadas de decisão por gestores, tanto no setor
público ou privado.
Fomento como atividade (estatal ou público) – aspecto objetivo ou funcional do conceito
da administração Pública, para estimular o crescimento e desenvolvimento social e
econômico.
Objetivos:
Crescimento: fazer com que a riqueza se amplie, aumento do PIB.
Desenvolvimento: a partir da expansão da riqueza, disseminá-la com concessão de
benefícios de educação, saneamento, saúde, telecomunicações etc, aperfeiçoando a
qualidade de vida da população.
Pode ser feito através de intervenção do estado na economia.
Exemplos
A administração fomenta através de mecanismos diversos:
Subvenção socioeconômica é um mecanismo de fomento através do qual se
disponibiliza recursos, um aporte direto de capital público, para uma atividade específica,
sem gerar dívidas ao destinatário.
Ex.: Aportar recursos à uma colônia de pescadores para a compra de balcões frigoríficos.
Os pescadores não deverão pagar, apenas comprovar que o dinheiro foi utilizado
corretamente.
Crédito Público: destina-se dinheiro para fomento atribuindo-se ao destinatário do recurso
uma dívida. Após determinado decurso de tempo, o indivíduo paga. Ex. BNDES,
DESENBAHIA
Desoneração tributária: Provando sua condição de colônia de pescadores, pode adquirir
o balcão frigorífero com desconto, em razão da não-incidência de tributo que normalmente
recairia sobre essa venda. Facilita o acesso a determinado bem, reduzindo a
incidência de tributos que oneram aquela operação.
Etc. – Existem outras formas de fomento, essas são apenas as mais utilizadas.

Não basta apenas ter muitos recursos, deve-se saber utilizá-los da forma correta.
OBJETIVO GERAL
Gerar círculos virtuosos de estímulo a mudanças de patamar de qualidade de vida. Ruptura
dos círculos viciosos de pobreza, de concentração de renda, de ineficiência.
a) Facilitação do acesso à bens de serviços;
b) Aumento da produção e do consumo de bens e serviços;
c) Aumento de empregos diretos e indiretos
d) Aumento dos retornos sobre os capitas de empreendedores e investidores,
mantendo-os motivados a seguir operando;
e) Aumento dos portes de tributação de que devem servir-se os entes federados para
lidar com despesas de custeio e investimento.

SUBVENÇÃO SOCIOECONOMICA
Aporte direto de capital público vinculado à consecução de interesse socioeconômico
considerado relevante, atribuído por um ente federado a destinatário público ou privado, a
título de transferência voluntária, para utilização compatível com a motivação geradora do
desembolso, sujeito a prestação de contas obrigatória, sob pena de converter-se em
dívida do tomador.
OBRIGAÇÕES FUNDAMENTAIS DE QUEM RECEBE: DESTINAR PARA O FIM CORRETO
E PRESTAR CONTAS
Ex. Colônia de pescadores recebeu para comprar balcão frigorífico. Deverá prestar contas.
Subvenção por si só não gera dívida, gera o dever de destinar corretamente o recurso e prestar
contas.
Quando a subvenção se torna dívida? Acontece que os recursos da subvenção podem ser
destinados para outras coisas. Surge então uma dívida, o dever de devolver o recurso
aplicado de forma incorreta. A falta de prestação de contas também induz ao dever de
devolver o que foi recebido.
Exemplos de subvenção: aportada a colônia de pescadores para a aquisição de balcões
frigoríficos; produção de obra cinematográfica; contratação e manutenção de uma creche etc.
Quem recebe subvenção deverá ter uma conta bancária específica para isso, para que os
gastos sejam facilmente fiscalizados.
Prestação: observa-se o que foi gasto e se sobrou saldo. Se sobrar, repassa para o Estado.
A entidade que não utilizar de forma adequada será cadastrada como inadimplente, e não
poderá receber novas subvenções naquele CNPJ.
Natureza jurídica: transferência voluntária de recursos públicos. O poder público não é
obrigado a fazer, mas o faz motivado a atingir os objetivos da república na CF.
Obrigações decorrentes:
a) Atribuir ao repasse destinação compatível com sua motivação do desembolso;
b) Prestar contas dos recursos recebidos e destinados;
c) Solicitar cancelamento / devolução do aporte em caso de inadimplemento à sua execução:
Se a destinação não foi cumprida deve-se devolver os valores através do distrato.

Efeitos do descumprimento injustificável de quaisquer das obrigações:


a) Conversão da subvenção em dívida;
b) Exigência do pagamento da dívida acrescida de correção monetária, juros moratórios,
e penalidade pecuniária;
c) Não quitada a dívida, inscrição em Dívida Ativa, emissão da Certidão da Dívida Ativa
(CDA), para cobrança judicial mediante execução fiscal – título executivo extrajudicial
d) Positivação do CNPJ do tomador e do CPF do seu responsável legal, em sistema de
gerencial do ente repassador, inviabilizando repasses futuros.

Contrato e convênio: se diferenciam quanto aos objetivos

Contrato (mútuo): regula interesses divergentes. O contrato pode ter mais de duas
partes.

Convênio: regula interesses comuns ou convergentes. Pode ser bilateral: o que vai
aportar a subvenção e quem vai receber.

CRÉDITO PÚBLICO

Pelo crédito público o estado desempenha políticas de fomento através de instituições


públicas de crédito como BNDES, Desenbahia, Caixa Econômica, Banco do Nordeste
atribuindo ao destinatário do recurso determinado valor que irá constituir uma dívida a
ser paga ao seu tempo e ao seu modo.

Apenas instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central (autarquia federal)


podem operar crédito no Brasil.
Qualquer órgão pode oferecer subvenção socioeconômica. Porém, o crédito
público apenas por instituições autorizadas.
Quem aporta crédito sem autorização, pratica ilícito denominado agiotagem.

O aporte da subvenção não deve gerar dívida. O aporte de crédito é exatamente o


contrário: ele recebe o crédito gerando uma dívida.
Noção: Aporte de capital público vinculado à consecução de interesse socioeconômico
considerado relevante, atribuído por uma instituição financeira a destinatário público ou
privado, física ou jurídica, a título de operação de crédito e, portanto, necessariamente
geradora de dívida para o tomador.

Exemplo: crédito atribuído a uma pessoa física para compra de casa própria. Crédito
atribuído a pessoa jurídica para aquisição de equipamento industrial; crédito atribuído a m
estudante para viabilizar acesso ao curso superior (FIES).

Natureza jurídica: negócio jurídico bilateral, oneroso, contratual (não é convênio),


sintagmático (gera obrigações recíprocas para ambas as partes).

Espécies
Crédito do tipo empréstimo: Não tem finalidade específica e voltado ao estímulo do
crescimento do nível geral de atividade econômica. A pessoa pode utilizar o crédito púbico
para o fim que bem desejar, pode fazer qualquer coisa lícita.
Como então o crédito fomenta? Aumenta o consumo das famílias e das firmas!
Aumentando a demanda o atacado e varejo.
Porém, deve se ter cuidado para que o aumento exagerado do consumo não gere
endividamento.

Financiamento: aporte de crédito público que deverá ser destinado a uma finalidade
específica. Ex. se o crédito foi tomado para o plantio de mandioca, não poderá ser usado
para construir casa; não se pode usar o dinheiro do fies para outra finalidade.

Valores aportados através de crédito público deve ser objeto de prestação de contas?
Depende. Se for empréstimo não. Se for financiamento sim.

Obrigações daqueles que obtém financiamento:


i) Observar as normas estabelecidas pelo banco central, que são aplicadas em
todos os bancos;
ii) Ministrar as garantias exigíveis: as garantias visam minimizar os riscos do
inadimplemento.
Garantias Reais (“res” – coisa”) A garantia pode ser dada mediante a entrega
de alguma coisa, por exemplo, um imóvel. Caso a pessoa não pague o valor do
financiamento, o banco poderá reter o imóvel.
Quando se entrega coisa móvel  Penhor
Quando se entrega coisa imóvel  Hipoteca
Garantias Fidejussórias: Se formaliza mediante a disponibilização de todo o
patrimônio livre. É baseada na confiança.
Através de contrato  Fiança
Através de título de crédito  Aval (nota promissória, cheque, letra de câmbio)
iii) Pagar a dívida na forma e no prazo contratado: Pagar o valor principal, os juros e
demais consectários cabíveis.
Quando o banco deixa de cobrar os juros, significa que ela está operando sem
remunerar o que faz. Corre o risco de quebrar, pois precisa pagar seus custos e
suas despesas. O Banco Central irá exigir incansavelmente uma explicação pelo
não cobrança dos juros.
Existem casos em que não são cobrados os juros, como no PRONAF, pois o
programa é da União Federal que irá pagar no lugar do indivíduo.

Consequências quanto à não atribuição das garantias exigíveis: a operação não deve ser
contratada. Como regra, uma instituição financeira não deve contratar sem garantia. A garantia
visa proteger a instituição da inadimplência.
Caso a instituição contrate sem garantia, poderá sofrer penalidades impostas pelo Banco
Central.
Alguns empréstimos não precisam de garantia, como o PRONAF, pois risco desta operação é da
União Federal.

Consequências do descumprimento de quaisquer obrigações decorrentes do


empréstimo: inadimplência.
I. Providencias de caráter administrativo: cobrança administrativa + positivação
em cadastros de devedores inadimplentes, restringindo o crédito do devedor
no mercado de crédito.
II. Consequências judiciais: execução judicial da dívida, com correção monetária,
juros, penhoras, arrestos, sequestros etc. Antes de acionar o poder judiciário,
pode-se buscar soluções alternativas como a mediação.
Quando o banco perceber que será muito caro exigir a dívida judicialmente,
poderá vender a dívida para uma empresa de cobrança. Porém dívidas de alto
valor devem ser cobradas no judiciário.
Efeitos do descumprimento de quaisquer das obrigações decorrentes do
financiamento:
b) consequências quanto às obrigações específicas do financiamento: o indivíduo
adquiriu financiamento para investir na empresa e comprou um carro. A lei brasileira
determina o vencimento antecipado de toda a dívida. Constatado o inadimplemento de
uma parcela, todo o resto da dívida será vencida.
 A operação de crédito público se pactua através do contrato de mútuo feneratício (para
crédito e financiamento): negócio jurídico bilateral, sintagmático, pelo qual uma instituição
financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central atribui a destinatário público ou
privado aporte de capital público vinculado à consecução de interesse, a título de operação
de crédito, e portanto, geradora de dívida para o tomador.
A gestão e execução do contrato de mútuo opera-se da forma pactuada.
Prestação de contas do mútuo (tipo financiamento): obrigada a cada etapa.
Mútuo do tipo empréstimo: não precisa prestar contas.
Risto político-partidário: uso da máquina de crédito público para galgar cargos políticos.
Promessas.
Risco moral: dinheiro do crédito público para financiar campanha política. Ex. JBS para
financiamento de campanha. Dinheiro de crédito público jamais será utilizado desta forma.
Torna o crédito muito caro.
Risco de governança: risco de gestão. A política de credito deve monitorar e fiscalizar os
aportes a título de financiamento. Observar os critérios técnicos. As outorgas devem estar
sujeitos à controle e a mecanismos de transparência.

DESONERAÇÕES TRIBUTÁRIAS – BENEFÍCIO FISCAL


Meio pelo qual se afasta, no todo ou em parte, o impacto de tributos sobre o preço de bens
ou serviços para torná-los mais acessíveis, fomentando o acesso a estes bens para quem
deles necessita.
Deve-se seguir uma lógica: quando o bem faz mal a saúde, usa-se a estrutura tributária
para desestimular o consumo, aumentando a tributação. Ex. cigarro, bebidas.
Atende uma lógica constitucional seletividade em função da essencialidade: quanto
mais essencial o bem da vida, menor deve ser a tributação sobre ele incidente. Quanto
menos essencial, maior a tributação. Porém, esta lógica nem sempre é seguida: a energia
elétrica, altamente essencial, tem intensas tributações. Isso dificulta a entrada de
investidores estrangeiros no país.
Noção: mecanismos pelos quais entes federados são legalmente autorizados a renunciar,
total ou parcialmente,
i. aos créditos tributários normalmente incidentes sobre bens ou serviços, a fim de torna-
los mais baratos, para estimular a produção, o consumo, tornando-os mais acessíveis aos
seus destinatários respectivos, por razões consideradas de interesse público relevante.
e/ou
ii. a créditos tributários incidentes sobre pessoas físicas ou jurídicas, para estimular
situações socioeconômicas consideradas relevantes. Ex. portador de doença grave tem
desoneração no IR (Imposto de Renda)..
Desoneração de imposto bens culturais para favorecer a informação do cidadão: livros, os
jornais, periódicos.
Desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre bens
produzidos na Zona Franca de Manaus para fomentar a industrialização da região norte;
desoneração de multas sobre débitos de contribuintes inadimplentes para estimular a
regularidade fiscal (desoneração de multas, reduzir juros) para dar um fôlego financeiro ao
endividado.
Natureza jurídica: renúncias fiscais. O poder público deixa de receber o que arrecadaria
normalmente se a desoneração não existe. A desoneração deve ser feita de forma limitada,
para que não seja diminuída a arrecadação para os demais seguimentos.

Espécies:
a) Não Incidência: Torna o bem irrelevante para determinado tributo, colocando ele fora
do campo de incidência dos impostos. Ex. Embarcações a vela são desoneradas de IPVA.
b) Imunidade: Desonerações contidas no texto da Constituição Federal. Ex. Imunidade de
impostos sobre livros, jornais, revistas, nem sobre o papel utilizado para produzir.
c) Isenção: Desoneração que um ente federado pratica com tributos da sua própria competência.
Estados desoneram coisas e pessoas dos tributos estaduais. Ex. Em Salvador, proprietários de
imóveis de pequeno valor não devem pagar IPTU. Isenção de IR sobre verbas percebidas por
pessoa portadora de doença grave (Isenção concedida pela União Federal sobre tributos de sua
competência).
d) Anistia (lembrar multa): tem objeto específico: desoneração em relação a penalidades. Ex.
Ente federado desonera seus contribuintes de multas tributárias para fomentar a regularidade de
contribuintes em débito. Com certidão positiva o indivíduo não pode obter empréstimo bancário
para pagar a dívida.

e) Remissão: perdão de dívida de crédito tributário, como forma de fomento para estimular a
regularidade fiscal dos contribuintes. Progamas de recuperação de contribuintes em débito
(REFIS). Receberá certidão de regularidade tributária, que é essencial para adquirir crédito e
participar de licitações.
f) outros: diferimentos, créditos presumidos, restituição de tributos pagos, regimes especiais etc.

Requisitos:
Dado que a desoneração importa numa renúncia, o Estado deve fazer isso com muito cuidado,
caso contrário ficará sem recursos para pagar demais despesas fixas.
 Para a instituição regular:
a) Em regra geral, a desoneração deverá ser precedida de lei específica; não se faz
desoneração por decreto, por portaria... No caso da imunidade, será estabelecida por
norma constitucional.

Deve ser veiculada mediante lei em sentido estrito, de conteúdo específico e de competência do ente
federado interessado na implementação da medida fomentadora.

b) Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal: O Estado deverá indicar qual o impacto


que a renúncia irá exercer no primeiro ano que começa a vigorar e nos dois
subsequentes.
c) Indicação das medidas compensatórias: de que forma a renúncia será reposta. Por
exemplo, I. pode-se aumentar a arrecadação dos demais tributos; II. reduzir despesas;
III. Aumentar a arrecadação dos demais tributos e reduzir despesas; IV.
Endividamento; V. emissão de moeda através de Casa da Moeda (oferta monetária
excessiva poderá causar inflação);

 Para fruição:
a) Formula requerimento pedindo enquadramento como contribuinte, provando que está
apto a receber a desoneração tributária, atendendo aos requisitos. Será apresentado
para a entidade competente.
b) A entidade irá editar o ato de enquadramento, de natureza declaratória e vinculada.
c) Manutenção das condições de enquadramento ao longo de todo o seu período de
duração.

Efeitos da inobservância dos requisitos - fraude:


O benefício é cancelado e todo tributo devido retroativo a 5 anos vai ser cobrado, com correção
monetária, juros e penalidade graduada pelo máximo tendo em vista o dólar.
Inobservância aos requisitos para a Instituição Regular: Inconstitucionalidade.
Inobservância aos requisitos para fruição: Se for no momento do requerimento, este será
indeferido. Se acontecer posteriormente, no curso da fruição, será anulado a contribuição
concedida, responsabilizando o beneficiado administrativamente, civilmente e penalmente.

Riscos a serem mitigados:


Muitas vezes as desonerações são concedidas para ocultar deficiências de saúde, educação,
infraestrutura etc. Em alguns lugares, a desoneração é concedida porque não há estradas. No
final das contas, pode não ser compensatório. .

*BANCO CENTRAL: tem atividade de polícia administrativa como um dos pilares de sua
atuação, não constituindo exagero algum afirmar que, em certo sentido, o Banco Central
exerce polícia administrativa sobre o sistema financeiro nacional.

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