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Não basta apenas ter muitos recursos, deve-se saber utilizá-los da forma correta.
OBJETIVO GERAL
Gerar círculos virtuosos de estímulo a mudanças de patamar de qualidade de vida. Ruptura
dos círculos viciosos de pobreza, de concentração de renda, de ineficiência.
a) Facilitação do acesso à bens de serviços;
b) Aumento da produção e do consumo de bens e serviços;
c) Aumento de empregos diretos e indiretos
d) Aumento dos retornos sobre os capitas de empreendedores e investidores,
mantendo-os motivados a seguir operando;
e) Aumento dos portes de tributação de que devem servir-se os entes federados para
lidar com despesas de custeio e investimento.
SUBVENÇÃO SOCIOECONOMICA
Aporte direto de capital público vinculado à consecução de interesse socioeconômico
considerado relevante, atribuído por um ente federado a destinatário público ou privado, a
título de transferência voluntária, para utilização compatível com a motivação geradora do
desembolso, sujeito a prestação de contas obrigatória, sob pena de converter-se em
dívida do tomador.
OBRIGAÇÕES FUNDAMENTAIS DE QUEM RECEBE: DESTINAR PARA O FIM CORRETO
E PRESTAR CONTAS
Ex. Colônia de pescadores recebeu para comprar balcão frigorífico. Deverá prestar contas.
Subvenção por si só não gera dívida, gera o dever de destinar corretamente o recurso e prestar
contas.
Quando a subvenção se torna dívida? Acontece que os recursos da subvenção podem ser
destinados para outras coisas. Surge então uma dívida, o dever de devolver o recurso
aplicado de forma incorreta. A falta de prestação de contas também induz ao dever de
devolver o que foi recebido.
Exemplos de subvenção: aportada a colônia de pescadores para a aquisição de balcões
frigoríficos; produção de obra cinematográfica; contratação e manutenção de uma creche etc.
Quem recebe subvenção deverá ter uma conta bancária específica para isso, para que os
gastos sejam facilmente fiscalizados.
Prestação: observa-se o que foi gasto e se sobrou saldo. Se sobrar, repassa para o Estado.
A entidade que não utilizar de forma adequada será cadastrada como inadimplente, e não
poderá receber novas subvenções naquele CNPJ.
Natureza jurídica: transferência voluntária de recursos públicos. O poder público não é
obrigado a fazer, mas o faz motivado a atingir os objetivos da república na CF.
Obrigações decorrentes:
a) Atribuir ao repasse destinação compatível com sua motivação do desembolso;
b) Prestar contas dos recursos recebidos e destinados;
c) Solicitar cancelamento / devolução do aporte em caso de inadimplemento à sua execução:
Se a destinação não foi cumprida deve-se devolver os valores através do distrato.
Contrato (mútuo): regula interesses divergentes. O contrato pode ter mais de duas
partes.
Convênio: regula interesses comuns ou convergentes. Pode ser bilateral: o que vai
aportar a subvenção e quem vai receber.
CRÉDITO PÚBLICO
Exemplo: crédito atribuído a uma pessoa física para compra de casa própria. Crédito
atribuído a pessoa jurídica para aquisição de equipamento industrial; crédito atribuído a m
estudante para viabilizar acesso ao curso superior (FIES).
Espécies
Crédito do tipo empréstimo: Não tem finalidade específica e voltado ao estímulo do
crescimento do nível geral de atividade econômica. A pessoa pode utilizar o crédito púbico
para o fim que bem desejar, pode fazer qualquer coisa lícita.
Como então o crédito fomenta? Aumenta o consumo das famílias e das firmas!
Aumentando a demanda o atacado e varejo.
Porém, deve se ter cuidado para que o aumento exagerado do consumo não gere
endividamento.
Financiamento: aporte de crédito público que deverá ser destinado a uma finalidade
específica. Ex. se o crédito foi tomado para o plantio de mandioca, não poderá ser usado
para construir casa; não se pode usar o dinheiro do fies para outra finalidade.
Valores aportados através de crédito público deve ser objeto de prestação de contas?
Depende. Se for empréstimo não. Se for financiamento sim.
Consequências quanto à não atribuição das garantias exigíveis: a operação não deve ser
contratada. Como regra, uma instituição financeira não deve contratar sem garantia. A garantia
visa proteger a instituição da inadimplência.
Caso a instituição contrate sem garantia, poderá sofrer penalidades impostas pelo Banco
Central.
Alguns empréstimos não precisam de garantia, como o PRONAF, pois risco desta operação é da
União Federal.
Espécies:
a) Não Incidência: Torna o bem irrelevante para determinado tributo, colocando ele fora
do campo de incidência dos impostos. Ex. Embarcações a vela são desoneradas de IPVA.
b) Imunidade: Desonerações contidas no texto da Constituição Federal. Ex. Imunidade de
impostos sobre livros, jornais, revistas, nem sobre o papel utilizado para produzir.
c) Isenção: Desoneração que um ente federado pratica com tributos da sua própria competência.
Estados desoneram coisas e pessoas dos tributos estaduais. Ex. Em Salvador, proprietários de
imóveis de pequeno valor não devem pagar IPTU. Isenção de IR sobre verbas percebidas por
pessoa portadora de doença grave (Isenção concedida pela União Federal sobre tributos de sua
competência).
d) Anistia (lembrar multa): tem objeto específico: desoneração em relação a penalidades. Ex.
Ente federado desonera seus contribuintes de multas tributárias para fomentar a regularidade de
contribuintes em débito. Com certidão positiva o indivíduo não pode obter empréstimo bancário
para pagar a dívida.
e) Remissão: perdão de dívida de crédito tributário, como forma de fomento para estimular a
regularidade fiscal dos contribuintes. Progamas de recuperação de contribuintes em débito
(REFIS). Receberá certidão de regularidade tributária, que é essencial para adquirir crédito e
participar de licitações.
f) outros: diferimentos, créditos presumidos, restituição de tributos pagos, regimes especiais etc.
Requisitos:
Dado que a desoneração importa numa renúncia, o Estado deve fazer isso com muito cuidado,
caso contrário ficará sem recursos para pagar demais despesas fixas.
Para a instituição regular:
a) Em regra geral, a desoneração deverá ser precedida de lei específica; não se faz
desoneração por decreto, por portaria... No caso da imunidade, será estabelecida por
norma constitucional.
Deve ser veiculada mediante lei em sentido estrito, de conteúdo específico e de competência do ente
federado interessado na implementação da medida fomentadora.
Para fruição:
a) Formula requerimento pedindo enquadramento como contribuinte, provando que está
apto a receber a desoneração tributária, atendendo aos requisitos. Será apresentado
para a entidade competente.
b) A entidade irá editar o ato de enquadramento, de natureza declaratória e vinculada.
c) Manutenção das condições de enquadramento ao longo de todo o seu período de
duração.
*BANCO CENTRAL: tem atividade de polícia administrativa como um dos pilares de sua
atuação, não constituindo exagero algum afirmar que, em certo sentido, o Banco Central
exerce polícia administrativa sobre o sistema financeiro nacional.