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CURSO INICIAL DE UMBANDA

ASPÉCTOS DA MEDIUNIDADE

AUMBHANDAN

N.I.L.A – Núcleo Iniciático Luzes de Aruanda 1


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O que é um médium?

MÉDIUM - É todo ser humano que possui um dom sensitivo mais afinizado e
sintonizado com o mundo exterior e espiritual. Capaz de se sensibilizar ao
contato com qualquer resonância magnética em desalinho com as energias
cósmicas e universais. Essa afinidade independe de suas qualidades físicas e
morais, é uma faculdade inerente ao espírito, adquirida nas suas inúmeras
reencarnações por onde adquire inúmeras experiência, trazendo consigo,
ferramentas aprimoradas para a evolução moral e consciencial.

O que é um médium em desenvolvimento?


MÉDIUM EM DESENVOLVIMENTO - É aquele que se submete a uma crença
ou doutrina renovadora baseada e alicersada nos fundamentos das leis divinas,
as Leis de Deus, reformulando seu intimo (Psique) e personalidade (Persona),
submetendo-se voluntariamente a uma doutrina reformadora capaz de
modificar seu carater, sua personalidade, seus pensamentos e atitudes perante
as pessoas de seu convívio, e perante a sociedade num todo. Seguindo e
aceitando todos os princípios que lhes são assistidos, com humildade, respeito,
perseverança, resignação e altruísmo.

Como evolui a o processo da mediunidade?


O ser humano desenvolve a sua sensibilidade no terreno moral, que se
completa durante a evolução, com a conquista da sabedoria.
Através das vidas sucessivas, o espírito vai adiquirindo virtudes no campo
moral, no campo do sentimento e aumentando o seu rol de conhecimentos
sobre a vida, a criação, as forças e as leis que as regem.
Para as experiencias do terreno material, bastam a inteligência e os
sentidos, mas para as do campo espiritual, o homem necessita de outras
FACULDADES mais elevadas, colocadas acima da razão. São as do
campo mediúnico.
Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da
natureza material, Deus deu ao homem a vista do corpo. No entanto para
penetrar no mundo invisível deu-lhe a mediunidade. Sua missão é Santa,
pois sua finalidade é rasgar os horizontes da vida eterna.
Essa faculdade permite coisas que os outros não vêem, ouvir o que
normalmente não pode ser ouvido e produzir fenômenos considerados
absurdos em face das leis gerais existentes.
Num grau acima, o sensitivo penetrará nos mundos além da matéria,
sentindo a beleza e a grandiosidade do Universo.

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A mediunidade evolui através do aperfeiçoamento das faculdades. A


reforma íntima é o principal mecanismo desse desenvolvimento.
A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos. É
comparado o nosso mundo mental a um espelho. Refletimos as imágens
do que somos e do que pensamos e de tudo o que nos cercam e
arremessamos na direção dos outros as imágens que criamos. Portanto,
somente retratamos a claridade e a beleza se as instalamos no espelho de
nossa vida íntima.
Para iniciar o processo de desenvolvimento, é preciso a necessidade de
estudo constante e devotamento ao bem e somente ao bem para o
indispensável enriquecimento em ciência e virtude, expurgando a vaidade,
prepotência, arrogância, soberba, ignorância, narcisismo e todas as
imperfeições que carregamos no nosso íntimo.
O aperfeiçoamento do médium depende da edificação interior, da
ascenção espiritual, evangelização e de todos os processos iniciáticos que
se deve submeter; também depende da aquisição de conhecimentos
gerais, artes, leituras e ciências e ainda, de conhecimento e prática da
mediunidade, leitura aprendizagem, cursos, trabalho e principalmente o
controle de suas emotividades e vicicitudes.

Através de estudos e de muita disciplina o médium se prepara para o


serviço ao próximo. O Evangelho é poderoso auxiliar no desenvolvimento
mediunico. A reforma íntima é fundamental. É na humildade, na oração e
na abnegação que o médium alcançará maiores bênçãos. Quando mais
evoluído moralmente o médium, maior será seu alcançe e potencial
vibratório.
O médium espíritualista é um ser humano como outro qualquer. O que o
diferencia dos demais é unicamente o seu conhecimento acerca da
verdade espiritual e sua inquebrável moral. Suas obrigações como
cidadão não podem ser relaxadas. Seriedade, respeito acima de tudo,
dignidade, benevolência, humildade e caridade, são os processos de
evolução da mediunidade, sem qualquer uma dessas qualidades, o
médium decai e arrasta-se para o processo de perda e bloqueio de suas
faculdades mediúnicas , acarretando irritações, desânimos, inveja, intrigas,
fadigas, depressões, inconstâncias, medo, insegurança, pretenções,
críticas, raiva, ira e ódio.

Desenvolvimento da mediunidade:
O desenvolvimento não deve ser forçado. O simples fato de haver
necessidade de desenvolvimento mediúnico demonstra que deve haver
também uma época natural apropriada para o seu início. Tudo na natureza

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tem sua hora certa para nascer, para crescer, para declinar, para extinguir-
se. Nunca poderá ser forçada ou excitada, demore o tempo que deva
demorar.
Enquanto aguarda esse momento propício, o interessado deve instruir-se
na doutrina teoricamente, procurando praticar as virtudes aprendidas, na
distribuição do bem, porque somente assim as portas do ministério serão
abertas e se fará luz para o médium.
Em todos os casos, os médium deverão procurar manter comunhão com
os bons espíritos, não exigindo que eles desçam a seu nível, mas
esforçando-se para subirem até eles, purificando-se e vivendo com
retidão.
O desenvolvimento pode chegar ao ponto de transcender o real e penetrar
no íntimo das pessoas e refletir o seu reflexo interior e com isso expor as
verdadeiras soluções para as causas alheias. Independentemente daquilo
que se queira expor ou que se queira pra sí, a verdade é uma só, muda
seu interior e o mundo conspira a teu favor.

O aparecimento da mediunidade:
Como amadurecimento mediúnico, devemos entender a época em que a
medsiunidade, qual se fora uma flor, começa a dar os primeiros sinais de
desabrochamento. É necessário que se diga que quando reencarnamos,
já trazemos conosco as tarefas que devemos desempenhar em benefício
da nossa evolução. Nessa bagagem, a mediunidade ocupa largo espaço.
Assim, cada um de nós encarna em um meio propício ao desempenho
dessas tarefas, a cada um é dado conforme sua evolução. O desvio do
compromisso prometido, traz conseqüências ao médium relapso,
preguiçoso, desatencioso, desleixado, como perturbações nervosas e
psíquicas, que são oportunas advertências e chamamentos à ordem.
Chegada a hora em que devemos iniciar nosso trabalho mediúnico, de
nosso corpo começa a desprender-se uma irradiação fluídica nervosa, que
possui um certo brilho, de maneira que ficamos envolvidos por uma
espécie de luz espiritual.
Os sinais mais comuns do aparecimento da mediunidade são: cérebro
perturbado, sensação de peso na cabeça e nos ombros, nervosismo,
irritação, insônia, arrepios, cansaço geral, calor excessivo repentino, falta
de ânimo para o trabalho, profunda tristeza ou excessiva alegria sem
motivo aparente e a saúde pode se alterar.

O remédio capaz de produzir um estado apreciável é o desenvolvimento


da mediunidade. Quando desenvolvida, as causas das perturbações
desaparecem e a tranqüilidade voltará a reinar em nosso íntimo e será
revigorada a saúde do nosso corpo, quando tratada em tempo hábil.

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Se tivermos o hábito de viver uma vida regrada e dentro de um círculo
moral elevado, seremos auxiliados por espíritos bondosos, que aliviarão
as perturbações causadas por espíritos sofredores. Porém, isso não basta.
Se não tratarmos logo do nosso desenvolvimento, a nossa faculdade
mediúnica se transformará em verdadeiro tormento.
Para sermos bem sucedidos, cultivemos as seguintes virtudes, Respeito,
Devoção, Paciência, Perseverança, Boa vontade, Humildade e
Sinceridade. Lembrando-se sempre de que o pilar sagrado da religião de
umbanda consiste em aprender com os mais evoluídos, ensinando aos
mais atrasados e a nenhum renegar. Sem uma só dessas máximas, não
será objetivado ascensão ao seu progresso e com isso também não será
chamado de Mbanda.
Se nos perguntarmos qual a razão de ser da mediunidade devemos saber
que existem somente dois aspectos a serem levados em consideração ou
é faculdade própria do espírito conquista sua quando já adquiriu
possibilidades maiores, quando atingiu graus mais elevados na escala
evolutiva, ou é capacidade transitória de emergência, obtida por graça
com auxílio da qual o Espírito pode apressar sua marcha e redimir-se.
No primeiro caso, o espírito já vem evoluído, é dotado de uma
sensibilidade apurada, que lhe permite vibrar normalmente em planos
superiores sendo a faculdade puramente espiritual.
No segundo caso, foi fornecida ao médium uma condição psicossomática
especial, não hereditária, que lhe permite servir de instrumento aos
espíritos desencarnados para suas manifestações, bem como demonstrar
outras modalidades da vida espiritual.
A imensa maioria dos médiuns pertence a essa segunda categoria, razão
pela qual, nosso estudo a ela se dedicará.
Lembrem, é difícil para um espírito iluminado pregar o amor ao próximo
por meio de um médium rancoroso, relapso, orgulhoso, prepotente,
soberbo invejoso, enciumado e vingativo.
Cuidado ! Nesses casos, quase sempre está um obsessor de forte
influência psíquica.

O iluminado Espírito EMMANUEL disse:


“Os Médiuns, em sua generalidade, não são missionários, na acepção comum
do termo: são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram
sobremaneira o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos
compromissos a ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O
seu pretérito, muitas vezes se encontra enodoado de graves deslizes e de erros
clamorosos. Quase sempre são Espíritos que tombaram dos cumes sociais pelo
abuso do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência e que regressam ao
orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que

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desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas
arrependidas, que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam
reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de
criminosas arbitrariedades e de condenável insãnia. “

A Mediunidade na Lei de Umbanda:


O Umbandista - ou melhor, todo aquele cujo evolutivo é tendente à Lei de
Umbanda, é um experimentado, ou seja um “espírito velho”, com incontáveis
encarnações, que por experiência natural, vivente em seu próprio “Ego”,
desconfia ou mostra reserva, nas comunicações espíritas dependentes do
critério de subconscientes, estejam seus donos sentados, de colarinho duro e
gravata, ou perambulando, de pés descalços.
Assim é que preferem sempre os aparelhos que incorporam, porque fazem uma
aferição “in loco” quando ao Ser ou Não Ser do caboclo ou preto-velho.
É essa a modalidade de comunicação dos espíritos que se firma com mais
intensidade na Umbanda , pela confiança que impõe e que qualificamos de
“mecânica de incorporação”.
Esta mecânica entrosa duas fazes:

1º FASE INCOSCIENTE - Em que o corpo astral do médium cede “in totum” a


direção da máquina física a uma Entidade afim.

Façamos, então, uma imagem comparativa: esta fase é representada pelo


chofer que cede seu lugar a outro, confiando-lhe a direção do carro e em
absoluto seu subconsciente interfere na ação deste, desde o início até o fim (na
mediunidade: manifestação e transmissão), em atitude estritamente passiva e
de confiança integral no chofer, ficando completamente “dirigido”.

2º FASE SEMI-INCONSCIENTE - Em que o corpo astral do médium cede


PARCIALMENTE a direção de sua máquina física a uma Entidade afim.

Na mesma imagem comparativa: é a situação em que o chofer cede seu lugar,


mas, como que para impedir, em tempo útil, qualquer falha, mas obedecendo
aos movimentos que o outro executa no volante. Fica “semidirigido”.

Apenas o subconsciente sabe, mais ou menos, o que se passa, mas não tem
força direta para interferir na transmissão da Entidade, e em geral, depois do
transe, ou conserva uma lembrança confusa do ocorrido ou nem ao menos isso.
Estes fatos acontecem quando uma pessoa tem REALMENTE o Dom, na
mecânica de incorporação.

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Mas não devemos confundir essas duas variantes de uma qualidade, com a de
IRRADIAÇÃO INTUITIVA, que transformaram, por ignorância ou conveniência
em puro animismo, quando alimentam criaturas inexperientes nessas lides com
o ilusório título de “médiuns conscientes”.

Vejamos então, para melhor compreender nossa dissertação, por onde atua um
Orixá, Guia ou Protetor, num aparelho de incorporação.

1º NA PARTE PSÍQUICA, quando transforma os caracteres mentais


próprios do médium, pela conversação, inteligência, conceitos e pelo
alcance incomum de casos e coisas.

2º NA PARTE SENSORIAL, quando, por intermédio do corpo astral, atua


diretamente no cérebro para coordenar o psiquismo.

3º NA PARTE MOTORA, quando domina o corpo pelos braços, pernas e


demais movimentos de quaisquer órgãos dos quais quer servir-se.
Estas características imperam no chamado, erroneamente, médium consciente
ou, mais acerta mente, no médium de irradiação intuitiva.

Neste caso, as partes psíquicas e motoras ficam incólumes: apenas a sensorial,


pelo cérebro como órgão interior, imanta do corpo astral certa sensação que põe
o mental em receptividade às instruções.

O aparelho, desta qualidade, nem é dirigido nem semi-dirigido. Fica apenas


irradiando pelas vibrações afins de uma Entidade que achando seu mental em
harmonia, flui nele sua inteligência, e ele, aparelho, livre e desembaraçado,
sem a menor alteração em sua parte motora, com um radiotelegrafista.

Diz Edgard Armond “No que respeita, porém, á mediunidade ser um fenômeno
orgânico, desde já divergimos, em parte, para dizer que a mediunidade normal,
natural, é uma circunstância toda pessoal que decorre do grau de evolução de
cada um de nós. Evoluindo, conquista o indivíduo crescente percepção espiritual
que lhe vai permitindo cada vez maiores contatos com a criação divina,
conquanto possa também, em certos casos, obter tais percepções como
dádivas, como graça, conforme veremos mais tarde.

Mas quanto a faculdade em si mesma, julgamo-la toda espiritual, não orgânica e


todos nós a possuímos e estamos exercendo, nos limites de nossas
possibilidades próprias.”

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É claro, analisamos nós agora, que a mediunidade em si mesma, como Dom,
faculdade, vem como condição do espiritual, e, de qualquer maneira, é uma
injunção Karmânica, toda pessoal quando se torna atuante.

Mas, esta injunção do karma condicionado a um estado espiritual, seja pela


mediunidade Natural ou pela de Prova (é assim que Edgard Armond classifica a
mediunidade), TEM QUE SE MANIFESTAR OU EXTERIORIZAR POR UM
CORPO FÍSICO, e este, sendo matéria, organismo, tem que ter “aptidões
especiais” para receber-imantar-exteriorizar a mediunidade, através de seus
vários fenômenos.

Para isto, esta faculdade, quando em ATIVIDADE, ou somente quando atuante,


é que faz um indivíduo ser MÉDIUM propriamente dito, pois que, sabemos, são
bem poucos os portadores ativos deste Dom e incontáveis ou que não
apresentam condições mediúnicas imediatas, ou melhor, encarnam e
desencarnam sem jamais terem manifestado qualquer sintoma de
MEDIUNIDADE ATIVA.

Portanto, vamos convir que a mediunidade pode ser dividida em:


parte espiritual – karmânica
parte animal – orgânica.

Uma é o complemento da outra e, sem essa união, jamais poderia exteriorizar-


se no médium.

Reforma Íntima:
VIRTUDE - É a resistência voluntária às más condutas e aos valores interiores.

Os vícios, por sua vez, são fraquezas a que se entrega o espírito, com a
finalidade de satisfazer seus interesses pessoais, sem se preocupar com os
prejuízos causados a si e aos outros.

Como é incompatível com a evangelização e os ensinamentos das leis divinas e


a realização do trabalho mediúnico a posse dos chamados vícios de conduta e
dos defeitos, mesmo os convencionais, nós, aprendizes, devemos desde logo
organizar um quadro que indique o que deve ser eliminado e o que deve ser
conquistado.

É uma forma de aprendizado constante e consecutivo, que demonstra dia a dia


as vitórias e os fracassos e nos leva aos objetivos traçados.

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É nesse trabalho não deve haver idéia de diminuição pessoal, uma vez que
todos os homens são imperfeitos, porque essa é a condição natural dos
espíritos que encarnam em mundos inferiores como o nosso. Pelo contrário, há
um grande mérito em descobrirmos honestamente nossas falhas e maior mérito
em lutarmos pela libertação desses erros.

Devemos começar pelas anotações das imperfeições mais simples, que


julgarmos mais fáceis de eliminação ou, pelo menos, redução. Aos vícios,
devemos combater decididamente, pois são apenas hábitos adquiridos e podem
ser afastados, ao passo que os defeitos morais nos acompanham há muito
tempo e exigem, ás vezes, existências inteiras para sua eliminação, sem
garantias de êxito definitivo.

Ordens dos Espíritos:


A ordem a que pertence cada Espírito varia de acordo com o grau de perfeição
que tenha alcançado. As graduações são de número ilimitado, mas
considerando-se as características gerais dos Espíritos, podemos classificá-los
da seguinte forma:
1ª Ordem – Pertencem a esta ordem os Espíritos puros, os que atingiram
a máxima perfeição. Superioridade intelectual e moral absoluta. Nenhuma
influência da matéria. Só fazem a vontade de Deus (Olorum) e dos Orixás.
2ª Ordem – Forma nesta ordem os bons Espíritos, os que estão no meio
da escala evolutiva, nos quais predomina o desejo do bem e da verdade.
Predominância do espírito sobre a matéria.
3ª Ordem – Incluem-se nesta ordem, os Espíritos imperfeitos, os que se
acham na parte inferior da escala, os quais se caracterizam pela
ignorância, o desejo do mal e por todas as paixões que lhes retardam o
progresso. Há a predominância da matéria sobre o Espírito.
Todos os que estão na marcha evolutiva, têm que passar por provas dentro da
3ª Ordem. Existem os que não fazem nem o bem e nem o mal, aqueles que
sentem prazer em praticar o mal, os levianos, os perturbadores e uma gama de
Espíritos que se satisfazem em provocar contrariedades.

Olorum criou todos os Espíritos (eguns) simples e ignorantes e a cada um deu


as responsabilidades de progredir , dentro de suas determinadas missões, a fim
de que todos possam, por seu próprio esforço e merecimento, subir na escala
evolutiva (Ori-Bara).

Esse processo demora mais ou menos tempo, de acordo com a vontade e as


ações da ceda um. Os Espíritos jamais perdem o conhecimento e as conquistas
já alcançadas. Porém, por desvios e violações a Lei de Deus, poderão ficar

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estacionados, por tempo indeterminado, perdendo as chances de utilizar tudo
que já foi conquistado.

Através da expiação e do resgate de suas faltas, poderão recuperar as


faculdades perdidas e continuar o caminho da evolução. O livre-arbítrio se
desenvolve à medida que o Espírito adquire consciência de si mesmo, e poderá
usá-lo para chegar até a perfeição, sendo responsável por suas opções e suas
obras.

Olorum não desampara ninguém e sempre permite o recomeço da caminhada


para aquele que se perdeu.

Os seres chamados anjos, arcanjos, serafins, tronos, não formam uma outra
categoria de Espíritos. São os espíritos puros, que se acham no mais alto grau
da escala evolutiva e reúnem em si todas as perfeições.

Se quisermos relacionar a prática do mal a algumas entidades, devemos


considerá-las como sendo os Espíritos (eguns e quiumbas) pertencente à 3ª
Ordem, impuros. Mas seu estado é sempre transitório, pois mais cedo ou mais
tarde poderão evoluir. Aí estão a bondade e a justiça de Deus.

Ao Médium:
“Médium de umbanda! Amai-vos, este é o primeiro ensinamento; instruí-vos,
este é o segundo ” .

O Médium deve cultivar sempre a idéia de que é um simples intermediário do


supremo poder; não sendo licito, portanto atribuir a si mesmo qualquer mérito
no trabalho.
Qualquer expressão de vaidade, além de construir insensatez, significará
começo de queda.
Além da humildade, deve o médium cultivar as seguintes qualidades:

Boa vontade e fé.


Prece e mente pura a todo instante.
Elevação de sentimentos e amor
Respeito acima de tudo para com as entidades manifestadas.

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Escala Espírita:

Divisões e tipos de Mediunidades.


NA UMBANDA - São várias as divisões da mediunidade que os autores de
obras acerca da Doutrina espiritualista utilizam para facilitar o estudo dos
médiuns, pois ela pode ser encarada sob diversos pontos de vista.
As principais utilizadas nos trabalhos de Umbanda são:

MÉDIUNS COM MEDIUNIDADE SENSITIVA


MÉDIUNS COM MEDIUNIDADE DE CLARIAUDIENCIA
MÉDIUNS COM MEDIUNIDADE DE NÍVEL FALANTES
MÉDIUNS DE INCORPORAÇÃO
MÉDIUNS ESCREVENTES

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Mediunidade Sensitiva:
São assim designadas as pessoas capazes de sentir a presença dos Espíritos
por uma vaga impressão, uma espécie de arrepio geral que elas mesmas não
sabem o que seja. Essa variedade não apresenta caráter bem definido. Todos
os médiuns são necessariamente sensitivos.

Essa faculdade se desenvolve com o hábito e pode atingir uma tal sutileza que a
pessoa dotada reconhece, pela sensação recebida, não só a natureza boa ou
má do Espírito tanto encarnado como desencarnado que se aproximou, mas
também a sua individualidade, como o cego reconhece a aproximação dessa ou
daquela pessoa, como também suas energias e desalinhos vibracionais; suas
verdadeiras fontes causadoras da maioria dos problemas que nem sempre são
aparentes e as reais fontes dos desequilíbrios individuais.

Mediunidade de Clariaudiência:
São aqueles que ouvem a voz dos Espíritos. Essa faculdade é chamada de
clariaudiência. O Médium ouve pela mente. Toda percepção é mental, sem o
concurso ativo dos ouvidos corporais. É como ouvisse uma voz interna que se
faz ouvir no foro íntimo, porém há outros que ouvem a voz real dos espíritos
da forma clara e distinta, externa, como se estivesse ouvindo a voz de uma
pessoa viva.

No primeiro caso, o perispírito do médium recebe o pensamento dos


espíritos e o sente como se fosse uma voz interior.
No segundo caso, as impressões sonoras são ouvidas como se o
espírito emissor dos sons ou vozes aja diretamente sobre a atmosfera
ambiente, materializando-os, opu melhor, condensando-os mais ou menos
intencionalmente, a ponto de poderem ser sentido pelo tímpano do
médium.
O mais comum é o primeiro caso.

Mediunidade com nível falante:


São aqueles por meio dos quais os espíritos falam. O espírito que quer se
manifestar liga-se ao perispírito do médium e, atuando-lhe no aparelho vocal,
faz com que o médium lhe transmita as palavras.
Há dois tipos: Conscientes e semi-conscientes.
Os conscientes sabem o que o espírito manifestantes está falando, á
medida que as palavras estão sendo ditadas.

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Os semi-consciente não sabem bem ao certo o que o espírito manifestante
diz. Durante a comunicação ficam num estado relapso mental, sem haver
um registro das informações faladas, não conseguindo registrar em sua
mente todos os acontecimentos transmitidos pelo espírito, quando esta
encerra a comunicação. Quando a passividade do médium falante não é
completa, ele tem a intuição do que está dizendo, no momento em que
pronuncia as palavras. O médium intuitivo age como um interprete. Para
transmitir o pensamento ele precisa compreendê-lo, de certa maneira
assimilá-lo, a fim de produzi-lo fielmente.
A MAIORIA DOS MÉDIUNS de umbanda quando bem desenvolvidos, tem
essa faculdade plenamente ativada em conjunto com a clariaudiência.

Médiuns de Incorporação:
Ressaltamos desde já, que talvez a denominação “Incorporação” não seja a
mais adequada, para todos os tipos de trabalho, pois como veremos adiante,
somente nos casos de semi-inconsciência e inconsciência do médium, ou de
casos especiais de médiuns muito bem preparados, é que ocorre realmente a
incorporação, ou seja o afastamento ou semi afastamento temporário do espírito
do médium de seu próprio corpo físico.

O espírito comunicante entra em contato com o perispírito do médium e, por


intermédio desse, atua então sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais do
médium e outros que se fizer necessário, sob controle do Espírito comunicante
estando o médium numa condição de passividade de suas vontades e
pensamentos.

O espírito do médium é semi afastado de seu corpo físico, deixando o mesmo


numa condição de leve submissão às vontades, movimentos, gestos, sons e
palavras transmitidas pelo espírito comunicante.

Médium escrevente ou psicográfico:


São aqueles por cujas mãos os espíritos escrevem. Para isso influenciam o
braço e a mão do médium. O espírito comunicante utiliza-se do braço e mãos do
médium, previamente postos em condição de abandono e após um treinamento
mais ou menos trabalhoso.

Normalmente o médium permanece no estado consciente ou semi-consciente e


é através dessa modalidade preciosa que nos têm vindo as mais puras gemas
da Grafia Sagrada dos Orixás.

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Seu melhor aspecto é quando o Espírito comunicante consegue a completa
insensibilidade do braço do médium, porque assim essa não oferece resistência
alguma de caráter reflexo e a comunicação pode durar longo tempo, sem que
haja cansaço para o médium.

O médium sente a mão impulsionada, sem que seja pela sua vontade, mas ao
mesmo tempo, tem consciência do que escreve ou desenha, à medida que as
palavras ou desenhos se formam.

O Passe:
O passe é a transfusão de energias físico-psíquicas, operação de boa vontade,
dentro do qual o companheiro do bem cede de si mesmo em benefício do
próximo.

Esta técnica socorrista por excelência, consolida-se por uma das mais antigas
formas de arte de cura, aliada ao estudo teórico, dota o passista de maior
conhecimento a respeito da magnetização e seus efeitos.

Quando duas mentes se sintonizam, uma passivamente e outra ativamente,


estabelece-se entre ambas uma corrente mental cujjo efeito é o plasma,
condições pelas quais o “ativo” exerce influência sobre o “passivo”.
A esse fenômeno denominamos magnetização.

Assim o magnetismo é o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu


perispírito, age sobre outro ser, bem como sobre todos os corpos animados ou
inanimados.

Temos portanto, que o passe é uma transfusão fisio-psíquica que resulta na


troca de elementos vivos e atuantes, recurso fundamental para rearmonização
do perispírito.

Podemos dizer que o passe atua diretamente sobre o perispírito agindo de três
formas diferentes.

Como revitalizador, compondo as energias


Dispersador de fluídos negativos
Auxílio na cura das enfermidades a partir do reequilíbrio do perispírito.

O Objetivo do Passe:
O objetivo do passe é caracterizado em dois campos apenas:

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Material
Espiritual a se refletir no paciente,no passista e na casa espiritualista.

Em relação ao Paciente:
O passe objetiva tão somente ao reequilíbrio orgânico (físico), psíquico,
perispitual e espiritual do paciente. Chega-se fácil a está conclusão pelas
observações:

Quando o paciente procura o passe, ele busca, com certeza, melhora para
seu comportamento orgânico, psíquico ou espiritual.
Quando o médium após as seções de passe deixa claros indícios de que
houve transferências fluídicas em benefício do paciente, devido a sua
fadiga as vezes.
Na comprovação das melhoras ou curas dos pacientes.
Não se deve, porém confundir o objetivo do passe com alcance ou
sucesso ou obtenção da resolução de problemas diversos.

Erroneamente é comum se deduzir do fato de alguém não ter sido curado ou ter
seu problema resolvido num determinado tratamento fluidoterápico, este deixa
de ter sua objetividade definida. Tal raciocínio equivaleria a ser condenar a
Medicina tomando como base os casos que não tiveram solução possível, ou se
acusar um médico pelo fato de um paciente não responder a certos
medicamentos.

Os passes como os medicamentos, tem seus objetivos bem definidos, nem


sempre sejam alcançados satisfatoriamente. Isso entretanto, não os
descaracterizam. Os passes para maior efeito, deve-se levar em conta a
receptividade do paciente, a reforma íntima e a vontade de querer modificar-se.

Fica definido, desta forma que o primeiro objetivo do passe é, para a pessoa ou
para o espírito que carece e procura esse notável agente de cura, e socorro que
lhe proporciona o reequilíbrio orgânico, psíquico, perispiritual e espiritual.

Em relação ao Passista:
Os passistas jamais devem entender que a ação de doar um passe, seja uma
meia aventura no campo da matéria e dos fluídos buscando soluções fantásticas
e meticulosas, pois é preciso aplicar e usar o passe com sabedoria e como
quem lida com uma “coisa santa”, tratando-o e recebendo-o de maneira

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“religiosa e sagrada”, afim de que venha a surtir seus reais objetivos de cura
material e sobretudo, psíco-espiritual, serem atingidos em sua plenitude.

Pelo fato de ser simples, não se deve doar o passe a esmo, nem tampouco a
fim de dar aparências graves aos mesmos, alimentar idéias errôneas que
induzam ao misticismo ou que venham a criar mistérios a seu respeito e utilizá-
lo como sendo sempre necessário. Quando duma sequência de passes
administrados, há e se deve haver um interrompimento para que haja a
necessidade de absorção do paciente dos fluídos e para que haja a
necessidade de uma total estruturação, para que se possa haver as conclusões
almejadas. Devem-se dar intervalos de pelo menos 07 dias entre um tratamento
e outro.

Nunca se deve haver tratamentos passistas subseqüentes, salvo se houver


verdadeiramente uma forte influência espiritual agindo incessantemente sobre o
paciente.

O passe tanto magnético como o espiritual, tão somente tem como função
primordial, o realinho e a reestruturação psico-somática do paciente,
realinhando chacras e energias orgânicas e espirituais, como também a
libertação de miasmas e larvas astrais e desligamentos fluídicos com correntes
deletérias e formas pensamentos diversas.

GRAUS DE EVOLUÇÃO DO MÉDIUM NA CORRENTE FRATERNAL

São sete os graus de evolução que determinam através da diferença entre a


razão-material e fé-espiritual. Para uma melhor compreensão segue-se os
exemplos:

Grau n° 01 – espiritual 7% e material 93%. Nesse estágio o médium é


totalmente consciente, podendo alterar seguindo seus conceitos e pré-requisitos
a comunicação recebida do espírito melhorando-a ou piorando-a.

Grau n° 02 – espiritual 30% e material 93%. Nesse estágio o médium está


consciente porem já possui pleno conhecimento de suas responsabilidades e
discerne pelo correto quando em dúvida, se omite no receio de cometer um erro.

Grau n° 03 – espiritual 50% e material 50%. Nesse estágio o médium perde a


consciência e a memória durante alguns trabalhos.
A partir daqui as entidades escolhem em qual desses graus irá trabalhar com
o médium, se consciente ou não, respeitando o tipo de mediunidade e
desenvolvimento do aparelho.

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CURSO INICIAL DE UMBANDA

Grau n° 04 – espiritual 75% e material 25%. Nesse estágio o médium fica em


estado de semi-inconsciência, vê tudo, sem interferir em nada e depois esquece
tudo.

Grau n° 05 – espiritual 90% e material 10%. Nesse estágio o médium fica em


estado de semi-inconsciência em que a entidade apaga tudo, não permite
nenhuma interferência do médium nem mesmo motora os flashs de consciência
são menores que no grau n° 04.

Grau n° 06 – espiritual 93% e material 7%. Nesse estágio o médium possui


inconsciência total durante os trabalhos só sendo permitido ouvir ao
aprendizado do médium.

Grau n° 07 – Só galgado após o desenlace com mérito.

AS ENTIDADES QUE ATUAM NO APARELHO DE INCORPORAÇÃO

1 – Na parte psíquica: quando transforma os caracteres mentais próprios do


médium pela conversação, inteligência, conceito e pelo alcance incomum de
casos e coisas.

2– Na parte sensorial: quando por intermédio do corpo astral, atua diretamente


no cérebro, para coordenar o psiquismo.

3 – Na parte motora: quando domina o corpo físico pelos braços, pernas e


demais movimentos de quaisquer órgãos dos quais quer servi-se.

No caso dos médiuns de irradiação intuitiva (conscientes) apenas o sensorial


pelo cérebro imanta o corpo astral certa sensação que põe o mental em
receptividade as instruções. Neste caso o aparelho não fica dirigido ou semi-
dirigido fica apenas irradiado pelas vibrações da entidade que encontrando o
mental do aparelho equilibrado e harmonioso flui nele sua sabedoria e o
aparelho transmite na forma de mensagem.

O médium tem que se cuidar e policiar-se no cumprimento das setes questões


voluntárias já mencionadas evitando cair em 3 pontos principais que levam-no a
queda:

1 – Vaidade Excessiva: enobrecer-se com os resultados alcançados pelos


trabalhos realizados, sentir-se melhor que os outros por acumular mais
conhecimentos espirituais.

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CURSO INICIAL DE UMBANDA

2 – Predisposição sensual desenfreada: valer-se dons para seduzir, encantar


pessoas e agregá-las para si conforme interesses pessoais.

3 – Fascínio pelos títulos de: médium-chefe, babá, chefe de terreiro, pai, mãe,
babalorixá.

Cedendo a esses três pontos principais o médium cai na pendência, lembrando


que junto a esses pontos há a questão do dinheiro fácil, o médium pode receber
agrados de gratidão das pessoas desde que propostos como presente e
carinho, mas não deve jamais viver do espiritismo quanto ao material, pois
espiritismo não é profissão é missão, não devem ser cobrados dons e trabalhos
espirituais, os nossos problemas nos cobram energia e não impostos tributários.

Quando esses pontos tomam conta do médium, ele perde seus mentores
espirituais mais elevados, seus mentores se afastam procurando outro aparelho,
o médium e o centro tombam ficando a mercê da influencia de espíritos menos
evoluídos e até mesmo zombeteiros.

A missão do médium de Umbanda é propiciar dentro dos inúmeros templos


através de seus congas energias de paz, de elevação e não de dinheiro, deve
possuir a função de valorizar as vibrações puras da natureza, afim de revitalizar
e equilibras os corpos mentais, atrais e físicos do médiuns e consulentes por
isso se propõe a pratica do uso de ervas, pedras, cristais e outros elementos da
natureza bem como a realização de trabalhos, pedidos nos chamados “Sítios
Vibracionais”, ou seja os lugares da natureza: praias, matas, cachoeiras e etc.;
que são consagrados à corrente astral da Umbanda desde a época remotas
pelo astral-superior.

A pratica de um trabalho espiritual com elementos da natureza e em sítios


vibracionais reúne e concentra energias em prol da necessidade em questão.

A partir desse conceito se explica rituais da Umbanda tais como banhos de


essências, oferendas de frutas, defumação de ervas e etc.

As Ervas consagradas a pratica da defumação: Alecrim, incenso, benjoin e


mirra.

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