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Clínica Terapêutica

Amar Vidas
Restaurando e resgatando valores.

PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS QUE REGEM A CLÍNICA SÃO:

 O amor;
 A disciplina
 Espiritualidade, Responsabilidade, Liberdade e Trabalho.

MISSÃO...

Salvar Vidas!
Promover o bem-estar das pessoas com deficiência e em tratamento por dependência química, por
meio de acompanhamento clínico e social de qualidade.

VISÃO...

Consolidar- se como uma instituição de referência em reabilitação. Oferecendo o melhor


atendimento e excelência na prestação de serviços.

VALORES...

 Resgate da dignidade humana;


 Ética e qualidade;
 Seriedade e respeito;
 Valorização de vida e saúde;
 Respeito ao paciente através de um acompanhamento individualizado e humanizado;
 Respeito pelo próprio trabalho e respeito mútuo na interação com outros;
 Respeito à diversidade;
 Sensibilidade.

OBJETIVO...

Fazer com que um dependente químico possa reencontrar seus verdadeiros objetivos na vida.
ESPECIFICAÇÕES

 TRATAMENTO

A recuperação se dá pelo próprio contexto de vivência, as atividades, as pessoas, os


ensinamentos são organizados para produzir mudanças terapêuticas e educacionais nos
participantes individuais. E todos os participantes são mediadores dessas mudanças.
O objetivo geral é a recuperação integral do paciente.

Através desta modalidade proporcionamos:

- Um processo de recuperação com mudanças progressivas;


- Promover ambiente e estratégias de contexto de abstinência e prevenção a recaídas;
- Recuperação familiar;
- Desenvolvimento da identidade pessoal (personalidade e sentimento de "pertença");
- Elaboração do projeto de vida.

PROGRAMA TERAPÊUTICO

1° Estágio:
Orientação, Conscientização, Adaptação e Aceitação.

2° Estágio:
Desenvolvimento Pessoal, Responsabilidade, Responsabilização Senso de Utilidade.

3° Estágio:
Treinamento, Liderança, Multiplicador e Cidadania.

Atividades
Área psicológica;
Área terapêutica-ocupacional;
Área espiritual;
Área sócio educacional;
Área de socialização;
Área operacional ou laboral.

Evolução
Objetivos:
- Apurar aspectos negativos e positivos;
- Verificar o grau de aproveitamento;
- Possibilitar a sua recuperação integral;
- Elaborar novas estratégias no plano terapêutico.

Método de Avaliação

Diária - observação do desempenho e postura na rotina de atividades, feita por todos os


colaboradores e pelo grupo de pares.

Semanal - reunião de equipe e reuniões de passagem.

Mensal - parecer técnico e/ou formulário de avaliação mensal.


ADMISSÃO

Entrevista de Triagem.
Avaliação.

A admissão é feita por um profissional qualificado que busca colher informações que
evidenciarão como era seu andamento anteriormente, como hábitos de vida, por exemplo, para
tratarmos de sua saúde mental e física, trabalhando o contexto familiar e social. Após o
preenchimento dos dados colhidos, informamos como é nosso tratamento, ideias e metas a serem
cumpridas. Trabalhamos como uma equipe altamente qualificada em lidar com dependentes de
drogas licitas e ilícitas. São profissionais com experiência que nortearão o PTI.
Possuímos médico, enfermeira, psicóloga, terapeutas, coordenadores, monitores entre outros.

 Preenchimento da folha de admissão, por Enfermeiro ou Técnico de Enfermagem. (Segue


em consultório de enfermagem)

 Consulta com Psicóloga, no momento da admissão ou no dia seguinte se houver


necessidade, se não houver necessidade o paciente terá o atendimento psicológico no decorrer da
semana de acordo com o cronograma da clínica.

 Consulta Médica, no momento da admissão ou no dia seguinte se houver necessidade, se não


houver necessidade o paciente terá o atendimento médico no decorrer da semana de acordo
com o cronograma da clínica.

 Esclarecimento Familiar. Disponibilizamos paciente/família.

 Cronograma. Disponibilizamos paciente/família.

 Regimento interno. Disponibilizamos paciente/família.

 Ficha de internação. Disponibilizamos paciente/família.

 Contrato de internação. Disponibilizamos paciente/família. Listas de matérias fornecidas pela


família no momento da internação.

Público-Alvo

Adolescentes e Adultos, sexo masculino.

Duração: Proposto inicialmente é de (06) seis meses.

METODOLOGIA

Temos como objetivo a conscientização da doença na elaboração emocional que estuda as


literaturas dos Doze Passos.

Os doze passos é uma filosofia de vida que objetivam a manutenção da abstinência com propostas
de mudança de comportamento. Utiliza técnicas terapêuticas em grupo.

Há também os grupos de Estudo de Prevenção de Recaída e Orientação Espiritual.


Acompanhamento individual e em grupo por uma Equipe Multidisciplinar.
O trabalho com a família?

Os familiares recebem atendimento. O atendimento é em grupo e se necessário individual. Os


encontros têm como objetivo informar a família em relação a doença da co-dependência, como
proceder em momentos de crise, implementar mudanças na dinâmica familiar e proporcionar
informações sobre a evolução do trabalho de recuperação do residente.

RECUPERAÇÃO

O Conceito essencial da doença, é caracterizado pela desagregação do Bio-Psico-Social e


Espiritual, isto é, o cidadão perde o controle sobre a sua vida nesses quatro aspectos.

Assim entendemos que a doença não é de fácil diagnóstico, para não dizer que ainda com todas
as técnicas não se tem um diagnóstico conclusivo. Por isso, existem diversas abordagens na
tentativa de responder à questão tão complexa da dependência química, que impreterivelmente
leva muitas vidas à morte.

Procuramos nestas áreas do trabalho de recuperação orientar a pessoa, para que ele dê conta
dessas atividades que são internas e externas à comunidade. Eu creio que é nesse aspecto que a
nossa abordagem se diferencia do conceito convencional de tratamento, as pessoas estão
acostumadas ao tratamento em clínicas onde o indivíduo passa por um período de trinta a sessenta
dias e intensivamente vive o processo de conscientização e socialização conceitual, em alguns
casos orientado por algumas dinâmicas, e logo em seguida são entregues aos seus lares, aqueles
que tem um lar, e outros retornam às ruas, onde é exigida a socialização.

O que ocorre na Clínica Terapêutica Amar Vidas é que no período de (seis meses)
desenvolve-se um trabalho no exercício destes conceitos de socialização. A partir desta fase o
residente desenvolve a sua recuperação interagindo com a Instituição de forma participativa e
produtiva, visando a reestruturação dos níveis de responsabilidade e responsabilização e senso
de utilidade, isto é, o residente é pela estruturação do programa levado a participar da Instituição
de modo responsivo e responsável como um cidadão digno de todos os direitos e deveres que lhe
são impostos em qualquer sociedade. Assim lhes são conferidas responsabilidades de ordem
funcional na Instituição, exigências e desempenho de funções básicas e significativas, as quais
vão se consolidando na vida do residente a partir da sua responsabilidade ao programa de
recuperação. (As atividades propostas da Clínica Terapêutica).
O que nós tentamos como instituição familiar, no processo de socialização é orientar e trabalhar
na elaboração da subjetividade do sujeito, não podemos agir pelo residente, mas procuramos
formar uma consciência crítica pessoal que realmente leve o residente a uma mudança, que
proporcione um comportamento aceitável. Tornando-o um cidadão produtivo e de valor, com um
novo conceito do que realmente é responsabilidade social.

A Clínica Terapêutica Amar Vidas procura cooperar (fazer a nossa parte) na redução de danos,
propõe uma forma de abordagem dentre tantas outras, que perseguem a mesma finalidade, isto
é, A RESTAURAÇÃO DA VIDA INTEGRAL, INSERÇÃO SOCIAL E CAPACIDADE DE
EXERCER A CIDADANIA DE FORMA PRODUTIVA. Assim, propomos um programa
dividido em áreas interligadas, conforme discriminado a seguir:

1. Área Favorável
1.1 * Grupo Terapêutico;
1.2 * Serviço de Atendimento Emergencial;
1.3 * Fundo de Poço;
1.4 * Inventário Diário.
2. Área Terapêutica-Ocupacional
2.1 * Oficinas de Terapia Ocupacional.

3. Serviço de Orientação Espiritual


3.1 * Sistema Minnessota;
3.2 * Espiritualidade Ecumênica;
3.3 * Encarando a Realidade.

4. Área Operacional/ Laboral


* Setor de Limpeza e Manutenção:
Banheiros, Alojamentos; Casa;
Desinfecção de Camas e Colchões; Lavar Louças; Refeitório.
* Setor de Almoxarifado;
* Setor de Armazém;
* Setor de Cozinha;
* Setor de Educação, Esportes e Recreação;
* Setor de Horta;
* Setor de Verduraria;
* Setor de Jardinagem;
* Setor de Lavanderia;
* Setor de Transporte.

5. Área Sócio educacional;


5.1 *Grupos de Acolhimento;
5.2 *Grupo de Prevenção a Recaídas;
5.3 *Atividades Complementares.

Área de Socialização
Palestras;
Saídas Especiais.

1. Área Favorável;

O Programa Terapêutico da Clínica Amar Vidas tem como objetivo promover a possibilidade
do desenvolvimento integral do sujeito, a partir da realização de atividades de caráter
psicoterapêutico.

São atividades do setor Terapêutico:

1.1) Grupo Terapêutico: Utiliza métodos como discussões de grupo, realização de Feedback,
aplicação de dinâmicas de grupo, palestras informativas, orientações de leitura, realização de
atividades projetivas com materiais artísticos, realização de atividades psico-sócio-educacionais
e sessões de filmes relacionados à dependência química. Nestas modalidades de intervenção e
com estas ferramentas, procura-se possibilitar ao participante um ambiente seguro para que este
consiga expressar-se livremente e refletir sobre seus sentimentos e emoções, comportamentos e
atitudes, hábitos e estilos de vida e, não obstante, sobre como estas instâncias influenciam no seu
envolvimento com as SPAs. Neste sentido, cabe o profissional auxiliar o participante a perceber
as variáveis envolvidas na procura e permanência de uso de drogas, possibilitando uma
compreensão mais completa e contextualizada de sua adição. A partir desta auto percepção e
conscientização o participante terá mais condições de encarar suas dificuldades e desenvolver
suas potencialidades, aprendendo novas formas de relacionar consigo, com o outro e com o
mundo e, consequentemente, desenvolver um novo estilo de vida que corrobore para a
manutenção da abstinente. É neste contexto que é possível que cada um tenha sua história e suas
questões testemunhadas e validadas por um coletivo, podendo, com isso, compartilhar e
encontrar no outro/grupo um sentido para si e uma identidade própria.
1.2) Serviço de Atendimento Emergencial: É realizado por um profissional, para os
participantes do programa e seus familiares em horários pré-determinados. Tem como objetivo
auxiliá-los em momentos específicos de muita angústia, ansiedade e desequilíbrio emocional.
Nestes casos, é possibilitado ao participante e sua família, um espaço de escuta e orientação
individual.

1.3) Fundo de Poço: O residente revive o fundo do poço e os sofrimentos advindo de suas
escolhas anteriores. Atividade que promove a vivência, reflexão e a lembrança constante das
perdas antes do tratamento (relações familiares, bens materiais, bem estar social, sucesso,
trabalho, autoestima, etc...). Através do confronto com familiares, através de relatos pessoais de
experiências vividas e Feedback de situações reais experimentadas pelos residentes. Com o
objetivo de refletir sobre o que fez para sair do fundo do poço e se apropriar das estratégias que
utilizou.

1.4) Inventário Diário: O próprio residente tem um diário para registrar e acompanhar a sua
própria evolução ao longo do tratamento. Através deste instrumento ele pode ter sua própria
opinião do antes e depois da admissão, os resgates dos vínculos familiares, a sua situação
financeira, o amadurecimento das relações emocionais, relacionamento com Deus.

2. Área Terapêutica;

A Terapia Ocupacional faz uso da atividade como recurso técnico. Na maioria das vezes as
atividades são realizadas em grupos, sendo que cada indivíduo vivencia a experiência
individualmente, a partir de seus próprios conteúdo. As atividades visam à socialização, a
cooperação, o lazer, a criatividade, o lúdico, a expressão, a recreação e a educação.

Tem como objetivo possibilitar a expressão, elaboração de emoções, desenvolver habilidades,


conhecer seus limites, construir uma rotina etc. Estas ações estimulam a disciplina, desenvolvem
a responsabilidade por suas escolhas e atitudes, promovendo situações de crescimento,
autoconfiança e autoestima. Possibilitam que o indivíduo crie um contexto de abstinência,
substituindo o uso de SPAs por um estilo de vida mais saudável. Para tal, utiliza-se de técnicas e
instrumentos que estimulam os desenvolvimentos físicos, mentais, emocionais e espirituais.
Estas vivências auxiliam o indivíduo a se organizar, adaptar-se no espaço de tratamento, manter
um bom convívio com os demais, respeitando normas e regras estabelecidas. Estes aprendizados
colaboram para a reintegração social, familiar e laboral dos participantes.

2.1) Oficinas de Terapia Ocupacional: Os temas desenvolvidos em cada oficina têm um


objetivo específico de acordo com as etapas do programa de recuperação, como o
desenvolvimento da criatividade, a expressão de sentimentos, o aprendizado de habilidades
manuais e artísticas, desenvolvimento da capacidade de trabalho em equipe, o planejamento e
criação de estratégias para atingirem objetivos, entre outros. Para tanto são usados técnicas e
materiais variados como sucata, bijuteria, colagem, dobradura, pintura e etc. O manuseio desta
diversidade de materiais permite que o participante, de acordo com suas características pessoais,
tenha condições de expressar-se e experimentar sua criatividade e potencialidades.

3. Área Espiritual;

O Serviço de Orientação Espiritual é composto por três níveis voltados para o desenvolvimento
espiritual do participante. São eles:

3.1 12 Passos: É baseado no modelo dos 12 Passos - e tem como objetivo a conscientização, a
responsabilização e o desenvolvimento da cidadania, por meio da mudança de comportamento e
da formação de um novo estilo de vida. De acordo com a nova proposta, os estudos ficam
divididos da seguinte forma:
Estágio I - passos 1, 2 e 3
Estágio II - passos 4, 5, 6, 7 e 8
Estágio III - passos 9, 10, 11 e 12

3.2 Espiritualidade Ecumênica: Estudo de noções básicas sobre FÉ, promovendo a


familiarização com os temas e materiais espirituais, com o objetivo de estimular o
relacionamento com PODER SUPERIOR, permitindo substituir o medo e a indiferença pela fé e
pela confiança: Módulo = Vir Acreditar.

3.3 Encarando a Realidade: Busca dar oportunidade ao participante de pensar sobre a própria
vida, a partir da abordagem de temas diversos como: mentira, obediência, vida positiva, família,
culpa, vergonha, ciúme, solidão, felicidade, etc. É um momento de questionamento e reflexão,
que permite ao participante o planejamento do seu dia, de suas ações e a avaliar os resultados de
seu processo de recuperação.

4. Área Operacional/Laboral

Considerando que na maioria dos casos de dependência crônica instala-se a falta de produtividade
e a danificação quase que total do senso de organização produtiva é essencial para um processo
de recuperação a reestruturação do senso de utilidade e produtividade no indivíduo com
transtornos. Além destes indicadores, segundo a nossa ótica não podemos tratar o indivíduo como
paciente, pois todo o programa está voltado para responsabilizá-lo por suas ações e escolhas e
não o tratar como aquele que espera. A expectativa de que a droga fosse resolver todos os seus
problemas já é um indicador de que há problemas extraordinários na sua vida caracterizando-o
como co-dependente - aquele que espera. Nasce então a necessidade de promover atividades em
que o residente realmente sinta-se exercendo algo que lhe devolva o senso de organização
produtiva e consequente realização e satisfação pessoal por estar fazendo com responsabilidade
e de aceitação social. Sendo assim, são criadas na CLÍNICA AMAR VIDAS, diversos cargos e
funções - interna e externa a comunidade para dinamizar o processo de recuperação do indivíduo.
Tais atividades propiciam um envolvimento colaborativo com o crescimento pessoal e com a
Instituição, contribuindo para o autogerenciamento de sua própria vida, a construção de
autonomia, responsabilidade e responsabilização.
Em conformidade com a proposta metodológica, todas as funções dos residentes foram
elaboradas para estimular a sua recuperação pessoal. De modo que à medida que o residente
evolui nos estágios do programa, assume novas tarefas e funções com nível de responsabilidade
e desempenho maiores. Percebemos essa ação como motivadora uma vez que o residente pode
ascender no status e papel social na comunidade, sendo preparado para os desafios de trabalho
que terá na nossa sociedade após conclusão do período do internamento.
De acordo com a disponibilidade da Equipe Técnica e dos voluntários.

5. Área Sócio educacional

Nesta área são propostas atividades de caráter informativo, social, educacional e lúdico
coordenadas por membros da Equipe Técnica, estagiários e voluntários. Os subprogramas desta
área são:

5.1) Grupos de Acolhimento: Tem o objetivo de integrar os novos participantes ao grupo e de


acolher as demandas e questões pessoais relacionadas à escolha de tratamento dos mesmos. Neste
grupo também tem o objetivo dos demais residentes compartilharem sua nova experiência de
vida a partir do convívio na Instituição e experiências de socialização fora dela. Um dos
residentes do último estágio é responsável pela realização de dinâmicas e coordenação do grupo,
sob supervisão de um dos técnicos.

5.2) Grupos de Prevenção à Recaída: Tem como objetivo a conscientização do participante de


que apenas abster-se da substância psicoativa não consolida a sua recuperação. A questão central
do processo está em manter-se abstinente, através de encontros semanais em grupo, procura
desenvolver a conscientização do participante quanto aos fatores envolvidos nas situações de
lapso e recaída. Nesse sentido, promovem-se informações quanto aos principais contextos de
risco e os principais sintomas que antecedem as recaídas, assim como se possibilita reflexões de
como se criar contextos de abstinência, hábitos e comportamentos saudáveis, que favorecerão,
em curto e em longo prazo, a manutenção da abstinência.

5.3) Espaços de Aprimoramento:


Objetivo é exercitar as habilidades individuais e em grupo onde o residente expõe e compartilha
aos demais integrantes da comunidade suas potencialidades, visando a capacitação coletiva, e
habilidades sociais, através de atividades como minicursos. São momentos em que são realizadas
atividades variadas, cuja responsabilidade recai sobre os residentes - supervisionados pelo
monitor. A cada semana o grupo indica um representante que ficará responsável pela escolha e
coordenação da atividade da semana seguinte. Fica a cargo do monitor auxiliar e orientar o
residente na elaboração da proposta de trabalho, disponibilizar os materiais necessários,
acompanhar a atividade e registrar a programação e participação no livro.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

A Dependência Química é uma doença e considerada como um transtorno mental. Os


dependentes químicos são vistos em geral como pessoas fracas, de pouca força de vontade, sem
bom senso e sem sabedoria. Porem quando consideramos como uma doença, podemos olhar sob
outra perspectiva: de que se trata de um transtorno, em que o portador desse distúrbio perde o
controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual e física vão se
deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda
competente e adequada.

– É uma doença química: Pelo fato de que a dependência é provocada por uma reação química
no metabolismo do corpo. O álcool e o tabaco, por exemplo, embora a maioria das pessoas separe
das drogas ilegais, são drogas tão ou mais poderosas em causar dependência em pessoas
predispostas, quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.
– É uma doença interna e não externa: A causa básica e única é o uso do produto, mas existem
fatores internos próprios do organismo, que atuam ao mesmo tempo direta e indiretamente e que
contribuem para a instalação da doença, provocando uma predisposição física e emocional para
a dependência. As expressões externas da dependência, como uma série de problemas sociais
(pressão de grupo, moda, fome e miséria), familiares (falta de diálogo com os pais), sexuais,
profissionais, emocionais (ansiedade, culpa), não são as geradoras da dependência química e sim
consequências de um determinado estilo de vida.

– É uma doença progressiva: A lógica da interrupção desse processo destrutivo é não usar mais
a droga, caso contrário, a tendência é piorar com o passar do tempo.

– É uma doença crônica incurável: Uma vez dependente químico, sempre dependente,
indiferente de estar ou não em recuperação, usando ou não usando algum tipo de droga. Não há
cura para a dependência; existe sim tratamento com êxito – contínuo e permanente.

– É uma doença controlável: Mesmo que não se possa usar o álcool ou outras drogas de maneira
“social” ou “recreativa”, o dependente, se aceitar e realmente se empenhar no tratamento, poderá
viver muito bem sem a droga e sem as consequências negativas do seu uso frequente.

– É uma doença que atinge toda família: Qualquer tipo de comportamento toxicomaníaco tem
uma incidência sobre aqueles que rodeiam a pessoa em questão e, sobretudo, sobre a sua família,
tornando-a co-dependente do problema. O convívio com o dependente faz com que os familiares
adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo,
receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos
em relação ao mesmo.

– É uma doença física:


Se manifesta pelo aparecimento de profundas modificações físicas, alterando o metabolismo
orgânico quando se interrompe o uso da droga. Essas alterações físicas obrigam o usuário a
continuar consumindo tóxicos; caso contrário ocorre uma “crise ou síndrome de abstinência”.
Essas alterações presentes na “Síndrome de Abstinência” se manifestam por sinais e sintomas de
natureza física e variam conforme a droga.

– É uma doença psicológica: É a sensação de satisfação e um impulso psíquico provocado pelo


uso da droga, que faz com que o indivíduo a utilize continuamente para permanecer satisfeito e
evitar o mal-estar. A falta do tóxico deixa o usuário abatido, em lastimável estado psicológico.
Quando privados os dependentes sofrem modificações de comportamento, mal-estar, e uma
vontade irreprimível de usar a droga. Os tóxicos que criam dependência psíquica, dizemos que
provocam um hábito.

Segundos os CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico


de Transtornos Mentais), a dependência de substância se apresenta sob os seguintes sintomas

1. Tolerância:

a – necessidade progressiva de maiores quantidades da substância pra atingir o efeito desejado;

b – significativa diminuição do efeito após o uso continuado da mesma quantidade da substância.

2. Abstinência:

a – presença de sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia e sinais fisiológicos (tremor)


desconfortáveis após a interrupção do uso da substância ou diminuição da quantidade consumida
usualmente;

b – consumo da mesma substância ou outra similar a fim de aliviar ou evitar os sintomas de


abstinência.

3. Ingestão excessiva:

Ingestão da substância em quantidades maiores ou por um período maior do que o inicialmente


desejado.

4. Desejo de diminuir – O indivíduo expressa o desejo de reduzir ou controlar o consumo e a


quantidade da substância ou apresenta tentativas nesse sentido, porém malsucedidas.

5. Perda de Tempo – Boa parte do tempo do indivíduo é gasto na busca e obtenção da substância,
na sua utilização ou na recuperação de seus efeitos.

6. Negligência em relação às atividades – O repertório de comportamentos do indivíduo, como


atividades sociais, ocupacionais ou de lazer do indivíduo encontra-se extremamente limitado em
virtude do uso da substância.

7. Persistência no uso - Embora o indivíduo se mostre consciente dos problemas ocasionados,


mantidos e/ou acentuados pela substância, sejam físicos ou psicológicos, seu consumo não é
interrompido.

A dependência química é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes da atualidade.


ALCOOLISMO

É doença.

Dez por cento da população brasileira sofre com o alcoolismo. Os homens estão à frente nessa
estatística com 70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%. "O alcoolismo é a
doença mental mais comum no mundo", afirma OMS (Organização Mundial da Saúde).
Apesar de comum e dos altos índices de alcoolismo, ainda existe muita dúvida e preconceito em
torno da doença, o que dificulta o tratamento. "Encarar o problema de frente é um desafio para o
doente e para sua família. "Ainda existem pessoas que enxergam o alcoolismo como fraqueza,
falta de caráter, e não como uma doença", avalia o médico.

Esse pensamento tem a ver com a história. Apenas nos últimos trinta anos a dependência passou
a ser vista como uma doença, com sintomas e sinais bem definidos. "Ela é uma condição
patológica que tira a liberdade do indivíduo de optar pelo consumo ou não de bebida alcoólica".
Encarar o problema de frente é um desafio para o doente e para sua família.
Histórico familiar de alcoolismo é um fator importante. Nesse caso a pessoa herda geneticamente
a predisposição à dependência e pode apresentar maiores chances de aderir ao vício de bebidas
alcoólicas.

Entretanto, outros fatores devem ser observados: ansiedade, angústia e insegurança também
deixam as pessoas mais vulneráveis à bebida. Além disso, condições culturais, fácil acesso ao
álcool e os valores que cercam seu consumo também influenciam na dependência.

Quando é dependência A medicina trabalha com critérios claros e bem definidos para
diagnosticar casos de dependência de qualquer tipo de droga. Essa inovação no diagnóstico
ocorreu na década de 80 e pode ser aplicada em qualquer indivíduo. Alguns desses critérios são:
Perda de controle: desejo incontrolável de consumo.

· Tolerância: necessidade de consumir doses maiores para obter o mesmo efeito de quando
se bebia menos.

· Síndrome de abstinência: surgimento de sintomas físicos e psíquicos quando o consumo é


reduzido ou interrompido.

· Tentativa de evitar a síndrome de abstinência: busca pela droga para não sentir os sintomas
da abstinência.

Saliência do consumo: a droga é mais importante do que tudo o que o indivíduo valorizava.

É preciso tratar

Toda mudança de comportamento apresenta dificuldade

Os primeiros passos rumo à recuperação são reconhecer-se doente e querer mudar de vida. A
partir daí o dependente deve procurar um profissional da saúde mental que vai avaliar o quadro,
examiná-lo e conversar com a família.

"Toda mudança de comportamento apresenta dificuldade. Por isso, o melhor tratamento é aquele
que é decidido em conjunto com o paciente, o profissional e a família, pois o dependente precisa
de apoio de todas as pessoas que estão à sua volta".
Internar por quanto tempo é outras etapas que devem ser avaliadas sempre com a ajuda de
um profissional.

O medo dos sintomas da abstinência é muito comum entre pacientes. "O que poucas pessoas
sabem é que hoje existem medicamentos que ajudam a diminuir esses sintomas. Além disso,
utilizamos estratégias psicológicas que deixam o paciente em estado de alerta e preparado para
enfrentar as situações difíceis".

Apenas nos últimos trinta anos a dependência passou a ser vista como uma doença, com sintomas
e sinais bem definidos.

Consumo de baixo risco

Beber é sempre um risco. Afinal, apenas uma dose de álcool no sangue já é suficiente para
diminuir o estado de atenção. Por isso, fala-se em consumo de baixo risco, ou seja, ingestão de
quantidades de álcool que não causam dependência.

Para os homens essa quantidade significa 14 doses por semana e não mais que quatro doses por
ocasião. Já para as mulheres, 12 doses por semana e apenas duas por evento. Uma dose
corresponde a 10 gramas de álcool, o equivalente a uma latinha de cerveja ou uma taça de vinho
bem servida.

Vale dizer que o alcoolismo é apenas uma das doenças causadas pelo álcool. Uma pessoa pode
não desenvolver dependência e ter uma série de outros problemas de saúde, como a cirrose.

CO-DEPENDÊNCIA

Intrigante e até misteriosa, é a aparente perseverança com que alguns familiares, normalmente
cônjuges e companheiros (as), se dedicam aos parentes com problemas de dependência,
alcoolismo, jogo patológico ou outro transtorno grave da personalidade. Difícil entender como e
porque essas pessoas suportam heroicamente todo tipo de comportamento problemático, ou até
atitudes sociopáticas dos companheiros (as), como se assumissem uma espécie de desígnio ou
“carma”, para o qual fossem condenados para todo o sempre.

Não se consegue compreender porque essas pessoas abrem mão da possibilidade de ser feliz ou
de diminuir o sofrimento, permanecendo atreladas à pessoa problemática, suportando toda a
tirania de sua anormalidade, como se esse fosse o único papel reservado pelo destino.
Os profissionais com prática no exercício da clínica terapêutica sabem das dificuldades
existenciais dessas pessoas codependentes, ou seja, “dependentes” dos companheiros (as)
problemáticos, quando estes deixam o vício. Parece que os codependentes ficaram órfãos, de
uma hora para outra, perdidos e sem propósito de vida. Não é raro que passem elas, as pessoas
codependentes, a apresentar problemas semelhantes àqueles dos antigos dependentes que
cuidavam.

Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e


80, relacionada aos familiares dos dependentes químicos, e atualmente estendido também aos
casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade.

Codependentes são esses familiares, normalmente cônjuge ou companheira (o), que vivem em
função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se
úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. São pessoas
que têm baixa autoestima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da
pessoa dependente.
O que parece ficar claro é que os codependentes vivem tentando ajudar a outra pessoa,
esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, auto anulando sua própria
pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. Essa atitude patológica
costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas (os) de alcoolistas,
dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc.

O Codependente é Atado na pessoa problema

Uma expressão que representa bem a maneira como o codependente adere à pessoa problemática
é atadura emocional. Dizemos que existe atadura emocional quando uma pessoa se encontra
atrelada emocionalmente a coisas negativas ou patológicas de alguém que o rodeia; seja esposo,
filho, parente, companheiro de trabalho, etc. Devida a essas amarras emocionais o codependente
passa a ser quase um outro dependente (da pessoa
problemática).

A Co-dependência se manifesta de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas


da pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que
diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si as responsabilidades do outra pessoa.
Evidentemente, ambas atitudes propiciam um comportamento mais irresponsável ainda por parte
da pessoa problemática.
Percebe-se na codependência um conjunto de padrões de conduta e pensamentos (patológicos)
que, além compulsivos, produzem sofrimento. O codependente almeja ser, realmente,
o salvador, protetor ou consertador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja
comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro.

Como se nota, o problema do codependente é muito mais dele próprio do que da pessoa
problemática e, normalmente, a nobre função do codependente depende da capacidade de ajudar
ou salvar a outra pessoa, que sempre é transformada em vítima e não responsável pelos próprios
problemas.
Por causa do envolvimento de toda a família nos problemas do dependente ou alcoolista,
considera-se que o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas é uma doença que afeta não apenas o
dependente, mas também a família.

Sintomas da Codependência

A Codependência é uma condição específica que se caracteriza por uma preocupação e uma
dependência excessivas (emocional, social e a vezes física), de uma pessoa em relação à outra,
reconhecidamente problemática. Depender tanto assim de outra pessoa se converte em uma
condição patológica que caracteriza o codependente, comprometendo suas relações com as
demais pessoas. Em pouco tempo o codependente começa a achar que ninguém apoia a pessoa
problema (como ele), que ambos são incompreendidos, ele e a pessoa problemática, ambos não
recebem o apoio merecido, etc.

O Codependente tem seu próprio estilo de vida e seu modo de se relacionar consigo próprio, com
os demais e com a pessoa problemática. Devido sua baixa autoestima, ele sempre se preocupa
mais com os outros do que consigo mesmo (pelo menos aparentemente).

A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a
sério, parecendo haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas,
humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque
no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática,
procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade
(quer que os outros também entendam o que está fazendo).

A Codependência se caracteriza por uma série de sintomas e atitudes mais ou menos teatrais, e
cheias de Mecanismos de Defesa, tais como:
1. - Dificuldade para estabelecer e manter relações íntimas sadias e normais, sem que grude
muito ou dependa muito do outro

2. - Congelamento emocional. Mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática
o codependente mantém-se com a serenidade própria dos mártires.

3. - Perfeccionismo. Da boca para fora, ou seja, ele professa um perfeccionismo que, na


realidade ele queria que a pessoa problemática tivesse.

4. - Necessidade obsessiva de controlar a conduta de outros. Palpites, recomendações,


preocupações, gentilezas quase exageradas fazem com que o codependente esteja sempre super
solícito com quase todos (assim ele justificaria que sua solicitude não é apenas com a pessoa
problemática).

5. - Condutas pseudo-compulsivas. Se o codependente paga as dívidas da pessoa problemática


ele “nunca sabe bem porque fez isso”, diz que não consegue se controlar.

6. – Sentir-se responsável pelas condutas de outros. Na realidade ele se sente mesmo responsável
pela conduta da pessoa problemática, mas para que isso não motive críticas, ele aparenta ser
responsável também pela conduta dos outros.

7. - Profundos sentimentos de incapacidade. Nunca tudo aquilo que fez ou está fazendo pela
pessoa problemática parece ser satisfatório.

8. – Constante sentimento de vergonha, como se a conduta extremamente inadequada da pessoa


problemática fosse, de fato, sua.

9. – Baixa autoestima.

10. - Dependência da aprovação externa, até por uma questão da própria autoestima.

11. - Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como somatização da ansiedade.

12. - Gastrite e diarreia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito.

13. - Depressão. Resultado final

Parece um nobre empenho ajudar a outras pessoas que se estão se autodestruindo, como no caso
dos alcoolistas ou dependentes químicos, do jogo ou do sexo compulsivos. Entretanto, se quem
ajuda se esquece de si mesmo, se entrega à vida da outra pessoa problemática, então estamos
diante da Codependência. A dor na Codependência é maior que o amor que se recebe e se uma
relação humana resulta prejudicial para a saúde física, moral ou espiritual, ela deve ser
desencorajada.

Na realidade a codependência é uma espécie de falso-amor, uma vez que parece ser destrutivo,
tendo em vista que pode agravar o problema em questão, seja a dependência química, alcoolismo,
transtornos de personalidade, etc. Todo amor que não produz paz, mas sim angústia ou culpa,
está contaminado de codependência, é um amor patológico, obsessivo é bastante destrutivo. Ao
não produzir paz interior nem crescimento espiritual, a codependência cria amargura, angustia e
culpa, obviamente, ela não leva à felicidade. Então, vendo desse jeito, a codependência aparenta
ser amor, mas é egoísmo, medo da perda de controle, da perda da relação em si.
Disfunção Familiar

Na família da pessoa problemática as relações familiares e a comunicação interpessoal vão se


tornando cada vez mais complicadas. A comunicação se faz mais confusa e indireta, de modo
que é mais fácil encobrir e justificar a conduta do dependente do que discuti-la. Esta dificuldade
(disfunção) vai se convertendo em estilo de vida familiar e produzindo, em muitos casos, o
isolamento da família dos contatos sociais cotidianos. As regras familiares se tornam confusas,
rígidas e injustas para seus membros, de forma que os deveres passam a ser distorcidos, com
algum prejuízo das pessoas que não têm problemas e privilégios da pessoa problemática.

Como se vê, a conduta codependente é uma resposta doentia ao comportamento da pessoa


problemática, e se converte em um fator chave na evolução da dependência, isto é, a
codependência promove o agravamento da situação da pessoa problemática, processo chamado
de facilitação. Mas, os codependentes não se dão conta de que estão facilitando o agravamento
do problema, em parte pela negação e em parte porque estão convencidos de que sua conduta
esta justificada, uma vez que estão “ajudando” o dependente a não se deteriorar ainda mais e que
a família não se desintegre.
Costuma ser mais frequente do que se pensa, as pessoas codependentes buscarem ajuda médica,
porém, sem que tenham crítica de tratar-se de codependência. Antes disso, essas pessoas se
queixam de depressão ou simplesmente de estresse.

Os profissionais de saúde que trabalham na área de dependências, correm sempre o risco de


desenvolver codependência como resultado da exposição crônica à dependência dos pacientes
As manifestações dessa codependência profissional são muito variadas, podendo dizer respeito
à assumir franca e pesada responsabilidade pelo dependente, protege-lo das consequências de
suas decisões, e dar-lhe sermões repetitivos, enfim, assumir atitudes que ultrapassam as funções
do profissional.
Quando acontece a codependência em profissionais da área (médicos, psicólogos, assistentes
sociais, terapeutas ocupacionais, pessoal da enfermagem), normalmente não há uma crítica
imediata da situação, senão a sensação de que todas as atitudes objetivam genuinamente ajudar
o paciente. Entretanto, a codependência está longe de ajudar, sendo mais provável um
agravamento da dependência ou uma facilitação.

O impacto que a família sofre com o uso de drogas por um de seus membros é correspondente
as reações que vão ocorrendo com o sujeito que a utiliza. Este impacto pode ser descrito através
de quatro estágios pelos quais a família progressivamente passa sob a influência das drogas e
álcool:
1. Na primeira etapa, é preponderantemente o Mecanismo de Negação. Ocorre tensão e
desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e sentem.
2. Em um segundo momento, a família demonstra muita preocupação com essa questão, tentando
controlar o uso da droga, bem como as suas consequências físicas, emocionais, no campo do
trabalho e no convívio social. Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo de álcool e
drogas instauram um clima de segredo familiar. A regra é não falar do assunto, mantendo a
ilusão de que as drogas e álcool não estão causando problemas na família.

3. Na terceira fase, a desorganização da família é enorme. Seus membros assumem papéis


rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem responsabilidades de atos
que não são seus, e assim o dependente químico perde a oportunidade de perceber as
consequências do abuso de álcool e drogas? Comum ocorrer uma inversão de papéis e funções,
como por exemplo, a esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em
decorrência o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos em
consequência do uso de drogas da mãe.

4. O quarto estágio é caracterizado pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios
de comportamento e de saúde em todos os membros. A situação fica insustentável, levando ao
afastamento entre os membros gerando desestruturação familiar.

Recuperação da Codependência

A Codependência também pode ser agravante e desencadeante de depressão, suicídio, doenças


psicossomáticas, e outros transtornos. Os grupos de ajuda para familiares de dependentes
(químicos e alcoólicos) visam, principalmente, reverter este quadro, orientando os familiares a
adotarem comportamentos mais saudáveis. Os profissionais acham que o primeiro passo em
direção a esta mudança é tomar consciência e aceitar o problema.
O tratamento da Codependência pode consistir de psicoterapia, grupos de autoajuda, terapia
familiar e em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos. Os grupos de autoajuda para familiares
de dependentes, tais como, Alanom e Codependentes Anônimos são de grande utilidade no
processo de recuperação familiar da codependência.

Codependentes Anônimos

Nos mesmos moldes dos Alcoólicos Anônimos, Codependentes Anônimos são grupos de ajuda
com metodologia de relato em grupo e do estímulo para observância de algumas recomendações
disciplinares e de alguns passos importantes. As chamadas Doze Tradições dos Codependentes
Anônimos foram adaptados das 12 Tradições de Alcoólicos Anônimos conforme abaixo:

1- Nosso bem-estar comum deve estar sempre em primeiro lugar; a recuperação pessoal depende
da unidade de Codependentes Anônimos.

2- Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum – um Poder
Superior amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são
apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.

3- O único requisito para ser membro da unidade de Codependentes Anônimos é ter um sincero
desejo para relacionamentos saudáveis e amorosos.
4- Cada Grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que afetam outros Grupos, ou
Codependentes Anônimos como um todo.

5- Cada Grupo tem um único propósito primordial – levar sua mensagem ao Codependente que
ainda sofre.

6- Um Grupo de Codependentes Anônimos nunca deverá jamais endossar, financiar ou


emprestar o nome de Codependentes Anônimos a qualquer sociedade parecida ou
empreendimento alheio à irmandade, para que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio
não nos desviem de nosso propósito espiritual.

7- Cada Grupo deverá ser totalmente autossustentável, recusando assim contribuições de fora.

8- Codependentes Anônimos deverá permanecer sempre não profissional, embora nossos


centros de serviços possam empregar trabalhadores especializados.

9- Codependentes Anônimos, jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas
ou comitês de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviços.

10- Codependentes Anônimos não opinam sobre questões alheia à Irmandade, portanto, o nome
de Codependentes Anônimos, jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.

11- Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre
preservar o anonimato pessoal em nível de imprensa, rádio e filmes.
12- O anonimato é a base espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre da
necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.

Vejamos agora os Doze Passos de Codependentes Anônimos, também adaptados dos 12


Passos de Alcoólicos Anônimos

1- Admitimos que éramos impotentes perante os outros - que nossas vidas haviam se tornado
incontroláveis.

2- Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós, poderia nos devolver a sanidade.

3- Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidado de Deus como nós O
concebíamos.

4- Fizemos um destemido e minucioso inventário moral de nós mesmos.

5- Admitimos perante a Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata
de nossas falhas.

6- Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

7- Humildemente rogamos a Deus para que nos livrasse de nossas imperfeições.

8- Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a
reparar os danos a elas causados.

9- Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, exceto
quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

10- Continuamos fazendo o inventário pessoal, e quando nós estávamos errados, nós o
admitíamos prontamente.

11- Procuramos através da prece e da meditação melhorar nosso contato consciente com Deus
como nós O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e
força para realizar essa vontade.

12- Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos levar esta
mensagem para outros codependentes e praticar estes princípios em todos as nossas atividades.

A American Society of Addiction Medicine propõe três fases para o tratamento de famílias de
dependentes químicos, sendo que o nível de intervenção varia de acordo com a meta de
tratamento estabelecida, bem como as necessidades da família. A tabela abaixo sumariza os
níveis de intervenção familiar de acordo com as fases:
Fase I:

- 1. Trabalhar a negação;

- 2. Interromper o consumo de substâncias

Fase II:

- 1. Prevenir recaídas;
2. Estabilizar a família, melhorando seu funcionamento.

Fase III:

- 1. Aumentar a intimidade do casal, no plano emocional e sexual.

A Fase I objetiva que o dependente a atinja a abstinência. Para tal é importante auxiliar as
pessoas a assumir a responsabilidade sobre seus comportamentos e sentimentos. Por vezes,
alguns membros podem ser atendidos conjuntamente, enfatizando a diminuição da reatividade
do impacto de um familiar nos outros. Ao pensar no modelo de doença, nesta fase é trabalhado
o conceito de Codependência.

No referencial sistêmico, o foco centra-se na esposa definir uma posição de modo a quebrar o
círculo repetitivo do funcionamento familiar e desta forma, auxiliar o dependente em sua
recuperação. O referencial comportamental trabalha com a perspectiva de visualizar
comportamentos do cônjuge que reforcem o comportamento aditivo, almejando a substituição
por comportamentos que reforcem a sobriedade.

Na Fase II, ainda o foco é identificar padrões disfuncionais na família como um todo, tanto na
família de origem, quanto da família de procriação. Nesta fase é importante retomar rituais
familiares e conforme o grau de dificuldade, o encaminhamento para uma psicoterapia familiar
especializada pode ser realizado.

A Fase III é definida como uma nova fronteira no tratamento da dependência química, sendo
uma das áreas menos exploradas e talvez uma das mais controversas. Muito tempo após a
cessação do consumo de substâncias, alguns relacionamentos continuam desgastados. Nesta fase
o tratamento tem como meta aumentar a intimidade do casal e a participação de ambos no
processo é fundamental.

Em termos de modalidades de tratamentos discorre sobre 4 tipos:

Grupos de Pares, onde os membros da família são distribuídos em diferentes grupos dependentes
químicos, pais, mães, irmãos, cônjuges, etc. A interação entre pares é facilitadora de mudanças,
uma vez que escutar de um par não é o mesmo que escutar de um profissional, porque o par
passa por situação semelhante e não é alvo de fantasias e idealizações como o terapeuta.

Grupos de Multifamiliares. Através de um encontro de famílias que compartilham da mesma


problemática, cria-se um novo espaço terapêutico que permite um rico intercâmbio a partir da
solidariedade e ajuda mútua, onde as famílias se convocam para ajudar a solucionar o problema
de uma e de todas, gerando um efeito em rede. Todas as famílias são participantes e destinatárias
de ajuda.

Psicoterapia de Casal, onde os casais podem ser atendidos individualmente ou também em


grupos, uma vez que o profissional tenha habilidades para conduzir as sessões sem expor
particularidades que não sejam adequadas ao tema focado.

Psicoterapia Familiar. Aqui a é a abordagem mais especializada segundo um referencial teórico


de escolha do profissional para a compreensão do padrão familiar e intervenção. Nesta
modalidade se reúne a família e o dependente químico.

A VIDA MENTAL - TRANSTORNO MENTAL

Transtornos mentais são alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho


da pessoa na vida familiar, na vida social, na vida pessoal, no trabalho, nos estudos,
na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na tolerância aos problemas e
na possibilidade de ter prazer na vida em geral.

Transtornos Mentais como a ansiedade, depressão, distúrbios alimentares, dependência química,


demência e esquizofrenia, podem afetar qualquer pessoa em qualquer época da sua vida. Na
realidade, elas podem causar mais sofrimento e incapacidade que qualquer outro tipo de
problema de saúde.

Os transtornos mentais, em geral resultam da soma de muitos fatores como:

• Alterações no funcionamento do cérebro;

• Fatores genéticos;

• Fatores da própria personalidade do indivíduo;

• Ação de um grande número de estresses;


• Agressões de ordem física e psicológica;

• Perdas, decepções, frustrações e sofrimentos físicos e psíquicos que perturbam o equilíbrio


emocional;

Podemos então afirmar que os transtornos mentais não têm uma causa específica, mas que são
formados por fatores biológicos, psicológicos e socioculturais.

Os Transtornos Mentais são tratáveis e respondem favoravelmente ao tratamento médico e


outros tratamentos, como tantas outras doenças somáticas. O problema da doença mental é que
o preconceito pode dificultar a busca de ajuda pela pessoa que sofre e também atrapalhar para
que outros a auxiliem.
Os transtornos mentais são tratados, de uma maneira geral, com uma associação de meios
psicológicos e medicamentos (psicofármacos). Algumas condições não requerem o uso de
medicamentos e são tratados apenas por meios psicológicos. Caberá ao profissional que faz o
diagnóstico ao ter o primeiro contato com o paciente, fazer a indicação de que recursos serão
necessários para a recuperação de sua saúde mental.
ENXOVAL PARA INTERNAÇÃO

 ROUPAS

7- Camisetas
4- Bermudas
2- Calças
4- Camisas
1-Par de chinelos
1-Par de tênis
3-Pares de meia
12-Cuecas
2- Sunga de banho

CAMA E BANHO

2-Lençóis de solteiro com elástico


2-Fronhas
1-Travesseiro
2-Toalhas de banho
1-Toalha de rosto
1-Cobertor ou lençol

HIGIENE PESSOAL

5- Sabonete
2-Escova dental
4- Creme dental
1-Shampoo/ Condicionador
4- Desodorante rollon
6- Prestobarba

OBSERVAÇÃO
Cigarros (se fumar).
NORMAS E REGULAMENTO INTERNO DA
CLÍNICA TERAPÊUTICA AMAR VIDAS
MANUAL DE NORMAS E REGRAS

1 – Proibido qualquer tipo de violência VERBAL ou principalmente


FISICA.
2 – Proibido papo de ATIVA.
3 – Não é permitido qualquer tipo de negócio dentro da CT.
4 – Não é permitido colocar apelidos.
5 – Respeitar a equipe de trabalho bem, como todos os pacientes e
visitantes.
6 – Não é permitido pedir cigarro a outro paciente.
7 - É expressamente proibido menores de 18 anos fumar.
8 – As luzes serão apagadas após 22:00.
9 – O tratamento é individualizado e sendo assim cada caso é avaliado
separadamente. Durante toda a sua estadia neste estabelecimento você será
avaliado terapeuticamente. Procure reconquistar seu espaço, seu lugar, sua
autonomia...

DORMITÓRIOS

 Não é permitida a permanência em outros quartos.


 Não é permitido fumar dentro da casa.
 Não é permitido bate-papo após as 22:00 nos quartos.
 Cada paciente ao se levantar arrumar sua cama dobrar os cobertores
e esticar o lençol.
 Manter sempre arrumado o Guarda-Roupa.
 Os sapatos, tênis etc... Deverão ser colocados dentro de sacolas e
serão guardados no maleiro.
SALA DE TV

 A TV só pode ser ligada com a autorização da equipe.


 A programação tem que ser avaliada com o coordenador.

COZINHA

 É expressamente proibido entrada de paciente sem autorização da


coordenação.
 Todos os alimentos serão servidos com igualdade pelo cozinheiro.

REFEITÓRIO

 Manter educação e organização.


 Não é permitido conversas paralelas.
 Não é permitido fumar nas dependências do refeitório, nem dentro
dos alojamentos inclusive nas reuniões.
LIGAÇÃO

 Por motivos terapêuticos o primeiro contato com a família fica


previsto para 30 dias após o início da internação. O contato com a
família depende da avaliação terapêutica.
 Após a primeira visita a ligação ocorrera de 15 em 15 dias conforme
a avaliação terapêutica.
 As ligações sempre serão acompanhadas pelo coordenador
responsável ou terapeuta com tempo determinado por eles.

VISITA

 A primeira visita poderá ocorrer após 30 dias da data de chegada do


paciente com a duração de 2 horas; as demais serão de 30 em 30 dias
sendo uma por mês e serão sempre acompanhadas terapeuticamente.
OBS: Os residentes serão avaliados pelo responsável para ver se
estão hábitos para receber sua visita, sendo assim poderão ter sua
visita adiada ou até mesmo suspensa conforme avaliação terapêutica.
REGIMENTO INTERNO

 Os residentes internados na CT AMAR VIDAS deverão seguir a


rotina da casa com os demais internos.

 Os residentes deverão zelar pelo patrimônio da instituição, no caso


de danos depredações ou mal-uso do patrimônio da instituição, a
família tem que ressarci.

 O horário de atendimento a família será das 08:00 as 20:00

 Antes das visitas os membros da família deverão participar de uma


reunião interativa com os membros da equipe multiprofissional.

 O interno deverá contribuir para o bom andamento dos trabalhos


desenvolvidos no decorrer da internação.

 Rádios musicais serão permitidos com fone de ouvido ou sem o fone


desde que não incomode seu companheiro ou outros aparelhos e não
será permitido músicas de apologia ao crime e músicas que falam de
álcool e drogas.

 Não é sugerida a discriminação sobre qualquer tipo de residente


independente da etnia, credo religioso, ideologia, nacionalidade,
orientação sexual, antecedentes criminais ou situação financeira (RDC
29/2011 – Art. 19 – I).

 Não é sugerido entre residentes, qualquer tipo de agressão física,


mental ou espiritual.

 Não é sugerida a entrada de residentes na cozinha, na enfermaria e no


consultório médico.

 Não é sugerido qualquer tipo de relacionamento sexual entre os


residentes e não será permitido dentro da Comunidade Terapêutica,
discursões, gritos, palavras de baixo escalão bem como falar sobre
drogas e álcool, ou seja, falar de sua a adicção ativa a não ser em
horários de reuniões partilha com terapeutas, com psicólogo, com o
médico ou coordenadores.

 Não é sugerido guardar alimentos dentro do guarda roupa, tendo o


residente a responsabilidade de arrumar sua cama, seu guarda roupa.

 As tarefas terapêuticas bem como trabalhos, questionários e resumos,


terão que ser entregues nos respectivos dias (dia marcado pelo
terapeuta). Tendo a obrigatoriedade na participação de todas as
reuniões e atividades de laborterapia.

 A participação do paciente dentro do cronograma da casa é


expressamente obrigatória para todos. Sendo que cada caso, será
avaliado pelo médico responsável, pelo psicólogo, pela equipe de
enfermagem pelo terapeuta e pelo coordenador. Só não participará das
responsabilidades do cronograma, se tiver a autorização dos
profissionais acima mencionados.

 A família terá acesso ao prontuário médico, o prontuário de


enfermagem, a evolução psicológica e a disciplina implantada sendo
que a qualquer momento os familiares podem saber notícias dos seus
entes queridos, estará disponível o telefone da Comunidade
Terapêutica 24 horas.

 O tempo de tratamento será conforme o combinado da família com a


instituição. Sendo que a instituição estipula de 6 meses a 1 ano de
tratamento, para uma avaliação médica, psicológica e terapêutica,
sendo implantados dentro da Comunidade Terapêutica, três tipos de
critérios:
1. Alta terapêutica – aquela que se dá com seis meses de
tratamento.
2. Desligamento em caso de mandato judicial
3. Evasão (Fuga) – a Comunidade Terapêutica fará um boletim de
ocorrência e comunicará a família imediatamente para
localização e condução do residente a instituição.

 Em qualquer tipo de altas ditas acima, a família tem a responsabilidade


de buscar o residente assim que comunicados pelo responsável técnico
e coordenador desta comunidade, tendo também a família à autonomia
de buscar o residente no momento que quiser.

 O processo de ressocialização será feito após os seis meses de


tratamento interno ou sobre nossa responsabilidade levando-os para
grupos de apoio, NA, AA, igrejas, etc.

 A medicação prescrita pelo médico responsável, é separada pela


enfermeira, e entregue aos residentes pelo o responsável da Ct AMAR
VIDAS.

 Lembrando sempre que a CLÍNICA TERAPÊUTICA AMAR


VIDAS situada em BOM JESUS DA LAPA- BAHIA vem através
deste Manual de Normas e Regras, cumprir a lei vigente, RDC
29/2011 em benefício dos nossos residentes e familiares. Estaremos
à disposição para maiores esclarecimentos.

 Este manual não pretende esgotar toda possibilidade de normas e


regras, mas abordar aqueles que se faz necessárias serem lembradas
para uma boa convivência em grupo.

 Qualquer comportamento e atitude que causar mal-estar no grupo,


atrapalhar o bom andamento da casa, atrapalhar a terapêutica
oferecida e que não estiver neste manual de normas, será também
passível de advertência e de sócio educativa se for decisão dos
terapeutas.

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