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A farsa da Terra Santa

E a Adão ele disse: “Visto que você escutou a voz da sua


esposa e comeu da árvore a respeito da qual lhe dei a
ordem: Não coma dela’, maldito é o solo por sua causa. Em
dor você comerá dos produtos dele todos os dias da sua
vida. Gênesis 3:17
Deu a ele o nome de Noé, dizendo: “Este nos trará consolo,
aliviando-nos do nosso trabalho e do esforço doloroso das
nossas mãos, causados pelo solo que Jeová amaldiçoou.”
Gênesis 5:19

“E agora você é maldito e será banido do solo que abriu a


boca para receber da sua mão o sangue do seu irmão.
Quando você cultivar o solo, ele não lhe dará os seus
produtos. Você se tornará errante e fugitivo na terra.”
Gênesis 4:12

Os textos acima indicam que Deus havia amaldiçoado o


solo a ponto de não mais este produzir alimentos sem que
se exigisse, agora, um maior esforço do homem. Pelos
textos bíblicos, essa maldição alcançou toda a terra, sem
exceção. E mais, essa maldição perduraria pelo tempo que o
homem estivesse na condição de pecador. Foi por causa do
pecado de Adão que a terra foi amaldiçoada, Eva teve suas
dores de parto aumentada, a serpente passaria a rastejar e
comer pó. E todas essas maldições, segundo o contexto
bíblico, ainda não se cessaram.
Certa vez, vi na internet um crente afirmando que a
maldição da terra teria sido eliminada, com o passar do
tempo, por Deus. Os crentes, coitados, inventam, a todo
instante, maneiras ou formas de manter vivas as mentiras e
ilusões da bíblia, pois se elas sucumbirem, o que será deles!
Eles precisam da bíblia, é ela que lhes dar razão para viver.
Salvo, engano, respondi-lhe que isso não era verdade, pelos
motivos acima já explicados. Além do mais, vejam o que
Paulo diz: “Porque a criação foi sujeita à futilidade, não de
sua própria vontade, mas pela vontade daquele que a
sujeitou, à base da esperança de que a própria criação
também será libertada da escravidão à decadência e terá a
liberdade gloriosa dos filhos de Deus. Pois sabemos que
toda a criação junta continua a gemer e a sentir dores até
agora. “ Romanos 8:20-22
Não tem como se argumentar contra essa declaração, não é
mesmo!
A decadência, escravidão e futilidade que fazem com que
toda a criação(inclusive a terra) se encontre até agora em
gemidos advêm, segundo a bíblia, do pecado de Adão.
Portanto, não é verdade e nem há textos bíblicos que
demonstre o contrário, para se dizer que a terra não está
mais amaldiçoada. E mais temos ainda as passagens que
querem dar a entender que a terra será substituída por uma
“nova terra”, justamente porque a anterior se encontra em
devastada devido ao pecado. Sei que alguns entendem que
a nova terra, não seria uma terra literal, mas isso não
importa aqui, o importante mesmo é que não se sustenta
essa falácia de maldição temporária da terra.
Se admitirmos que a terra não é mais maldita, teremos que
admitir que o pecado do homem que foi o causador da
maldição da terra, também não mais existe, que a cobra não
está rastejando e nem comendo pó e todas as demais
maldições. Não estou dizendo que acredito em todas esses
contos da bíblia, apenas refuto as argumentações que
aparecem fazendo uso da própria.

Mas, como já mostrei em outros artigos, o escritor do


Gênesis é muito ruim. Ele vai e vem em seu enredo. Algo
que é afirmado por ele antes, mais tarde será negado.

Vejam, o primeiro caso, o de Caim, o deus bíblico o


amaldiçoou ou o tonou maldito, por causa da morte de
Abel, seu irmão e disse que aquele quando cultivasse o
solo, este não lhe daria de volta seus produtos. Notaram a
incoerência?
Sim, há incoerência nessa fala do deus, Jeová, porque o solo
já havia sido amaldiçoado desde o pecado de Adão, não era
por causa da morte de Abel agora, que a terra deixaria de
dar seus produtos a Caim, não. O escritor, dessa forma,
amaldiçoou a terra, pela segunda vez. Quer dizer, o escritor
trapalhão, tem mente curta, ou ele presume que suas
estórias serão contadas para um monte de analfabetos que
não sabem deduzir nada.
Agora, vejam, o de Noé: “E Jeová começou a sentir um
aroma agradável. Então, Jeová disse no seu coração:
“Nunca mais amaldiçoarei o solo por causa do homem,
pois a inclinação do coração do homem é má desde a sua
juventude; e nunca mais destruirei todos os seres vivos
assim como fiz. Por todos os dias que a terra durar, ela
nunca deixará de ter semeadura e colheita, frio e calor,
verão e inverno, dia e noite.”” Gênesis 6:22-23
Viram, o escritor trapalhão, a pronta novamente das dele.
Fala que Jeová não mais amaldiçoaria a terra, o solo por
causa da maldade do homem. Só que ele esqueceu
novamente da questão de Adão, independentemente de o
homem praticar a maldade qualquer que fosse esse nível, a
terra já estaria amaldiçoada, foi o pecado de Adão que
gerou essa condição. Não tinha mais volta.
Mas, esses errinhos do escritor é fichinha quando
comparado com o que vem a seguir. A mais notável
contradição bíblica mostra-se, quando o Deus bíblico,
tempos depois da perdição adâmica, pede que Abrão, mais
tarde chamado de Abraão, com certeza, anterior adorador
de ídolos, fosse para uma terra que seria dada a ele e a seus
descendentes que seriam iguais às estrelas e a areia do mar.
“A terra que mana leite e mel” que outrora havia sido
amaldiçoada, seria dos hebreus. Mas, não foi toda a terra
amaldiçoada? Como agora havia uma parte dela que era tão
boa que produziria tanta abundância a ponto de ser
chamada de terra que mana leite e mel? E o pior, era de
propriedade de outros povos e não do “povo santo”.

“Por esse motivo desci a fim de livrá-los das mãos dos


egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde
mana leite e mel: a terra dos cananeus, dos hititas, dos
amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. Êxodo
3:8
“Quando Jeová vos fizer adentrar a terra dos cananeus, dos
hititas, dos amorreus, dos heveus e dos jebuseus –
território que jurou a vossos antepassados que vos daria,
terra onde manam leite e mel ...” Êxodo 13:5
“Da mesma forma vos tenho dito: Tomareis posse de toda a
terra que pertenceu a eles um dia, mas que Eu mesmo, de
agora em diante, vos dou por possessão, uma terra que
mana leite e mel. Eu Jeová, o Eterno, vosso Deus, vos
separei desses povos maus.” Levítico 20:24
A terra de tanta abundância não era dos hebreus, mas dos
assim chamados adoradores de ídolos. Pela lógica, essas
terras deveriam ser de propriedade dos hebreus, já que
eram eles o povo santo e escolhido de Deus.
Os fatos indicam assim que as bênçãos dos deuses falsos
eram bem mais evidentes que as que o Deus judeus
dispensava aos seus servos.
O povo maldito e praticante de toda sorte de coisas
detestáveis e horríveis seria expulso de suas terras para que
estas fossem ocupadas pelos hebreus, sob o pretexto de que
eles eram maus. Há justiça nisso?
A bíblia justifica a ocupação dessas terras pelos hebreus por
que os povos que as ocupavam faziam coisas horríveis
como praticar feitiçaria e incestos, oferecer sacrifícios aos
falsos deuses e praticarem a bestialidade.
Mas, como alguém saberá que pratica algo errado se não
houver lei em sentido contrário a sua prática? Quem foi
dizer aos outros povos que aquilo que faziam era errado?
As leis do pentateuco não foram dadas apenas aos hebreus
por Moisés?
As leis humanas parecem ser mais justas que as do deus
hebreu. “ Não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal”. Isso está no art. 5º, da
CF, do Brasil. Como condenar alguém que sequer ouviu
falar de um deus que se proclamava como o Deus
Verdadeiro? Quem foi dizer-lhes que tudo que praticavam
era crime ou pecado? Os únicos conhecedores dessas leis
eram os hebreus.
Poderiam dizer, mas deus é o dono do mundo e da terra,
então ele a dar a quem ele bem quiser.
Ocorre que Jeová confessa claramente que as terras
pertencentes aos cananeus.
Só que as mesmas coisas pelas quais os outros povos foram
condenados, amaldiçoados por jeová, foram também
praticadas pelo povo santo de Deus. Portanto, essa
justificativa furada e sem qualquer nexo, é uma farsa das
mais ridículas.

Adão e seus descendentes e Ló praticaram o incesto. E isso


não foi classificado como pecado. Alguns dizem que antes
da instituição da lei judaica, essas uniões carnais entre
parentes não poderiam ser chamadas de pecaminosas. Quer
dizer, não havia crime ou pecado porque não havia lei que
dissesse que o fosse.
Paulo diz em uma de suas epístolas que não saberia o que
era pecado se a lei não dissesse. Ele também diz que mesmo
aquele sem lei deveria praticar o que era certo, pois sua
consciência condenava suas práticas.
Quer dizer, segundo Paulo, os outros povos, tendo ou não
lei, deveriam praticar a lei. Uma injustiça total. Os hebreus
só seriam condenados se não observassem a lei, enquanto,
para os outros povos o encargo era muito mais pesado. Não
tinha moleza para esses. Eram vistos como escravos, não
tinham vontade, com ou sem lei, tinham de fazer a vontade
de Deus.
Algumas das trapalhadas do escritor bíblico são
propositais, ele muda de entendimento segundo às
circunstâncias. Por exemplo, a trapalhada de a terra ora é
maldita, ora há parte dela que mana leite e mel, no primeiro
caso, isso se dar porque ele quer mostrar o motivo de o
homem trabalhar tanto para se buscar seu sustento, já no
segundo caso, se dá para justificar os malfeitos dos judeus e
sua posse ilegal das terras dos povos de Canaã.
Não tem nada de terra santa e nem terra que mana leite e
mel, a questão era que os hebreus cresceram os olhos nas
terras que não lhes pertenciam e que eram melhores que as
deles. Assim, os escribas, como esse escritor trapalhão,
inventaram essa farsa.
Como é que as terras onde se praticava de tudo que não
prestava, conforme a concepção dos hebreus, poderiam ser
santa.

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